AUMENTO DA PRODUTIVIDADE E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PAULO ROBERTO ERNANI, Ph.D. Professor da UDESC...
-
Upload
herman-azevedo-domingos -
Category
Documents
-
view
215 -
download
0
Transcript of AUMENTO DA PRODUTIVIDADE E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PAULO ROBERTO ERNANI, Ph.D. Professor da UDESC...
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE EEXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES
PAULO ROBERTO ERNANI, Ph.D.
Professor da UDESCBolsista do CNPq
TÓPICOSFatores que afetam: a produtividade vegetal o potencial produtivo dos solos a disponibilidade de nutrientes
Relação entre produtividade e nutrientes
Exportação e consumo de nutrientes
Reserva mundial de nutrientes
AFETAM A PRODUTIVIDADE
VEGETALGenética
Clima
SoloPropriedades físicas
Fatores biológicos
Propriedades químicas
POTENCIAL QUÍMICO DO SOLO
Cargas elétricas
Argila, MO e óxidos
pH e elementos tóxicos
Disponibilidade de nutrientes
PT
Potencial químico permanece inalterado se ....
Sistema PERDAS t/ha
PD
PC
1,5
11
EROSÃO em 1999 (RS)
Fonte: EMATER
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0 0,0 33 36 39 42 45 48
*
*
*
SPD
SPC
CO (kg m -3 )
Prof
undi
dade
(cm
)
MO X PREPARO DO SOLO
Fonte: Bayer et al., 02
PLANTIO DIRETO - ARGENTINA
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 130
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
C o
rgân
ico
(t/ha
)
Anos
C original C aveia+milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 130
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
C o
rgân
ico
(t/ha
)
Anos
C original C aveia+vica/milho+caupi
C original C original
Aveia + vica + caupi+ milho
Aveia + milho
Carbono e uso do solo
Fonte: Bayer, 2004
AFETAM A DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES
Minerais
Matéria orgânica
Sítios de ligação
Adição via fertilizantes
Estrutural
Concentração solução
Velo
cida
de
abso
rção
ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
Influxo de potássio em plantas de milho aos 20 dias de idade
K na solução, umol l-10 25 50 75 100 125 150 175
Influ
xo d
e K
, um
ol g
-1 h
-1
0
10
20
30
40
50
TraktorP32R21Planalto
SOLUÇÃODO
SOLO
Lixiviação
AbsorçãoEstrutural M.O.
CTCAdsorção química
PrecipitadosComplexos orgânicos
QUEM ABASTECE A SOLUÇÃO ?
Rendimento relativo e P no solo
Muitobaixo Baixo Médio
MuitoaltoAlto
Manutenção
Objetivo do sistema
P no solo – mg/L
Ren
dim
ento
rela
tivo
– %
Classes de argila
* Mehlich-1
CorreçãoCorreção
Muito baixo Baixo Médio
Rep
osiç
ãoR
epos
ição
Muito altoAlto
Manutenção
Objetivo do sistema
Cultura N P2O5 K2O TOTAL
ArrozTrigoMilhoSojaMédia
1422166017
510
81410
366
20 10
Nutriente exportado – kg/ton
Fonte: Comissão, 2004
2238309437
Micronutrientes solo – mg/kg
Solo Cu Zn B Mn
< 0,2
> 0,4
< 0,2
> 0,5
< 0,1
> 0,3
Baixo
Alto
Fonte: Comissão, 2004
< 2,5
> 5,0
Consumo Nutrientes – 2004- milhões ton
Nutri Mundo Brasil Argentina
1,7
1,9
2,2Fonte: IFA
85
35
25145
N
P2O5
K2O
0,42
0,32
0,035,8 0,78
PRODUÇÃO MUNDIAL DE GRÃOS
Exportação Nutrientes – milhões ton
Grãos : 2,2 bilhões toneladas
40%Concentração (NPK): 3,7 %
Necessidade : 81 milhões toneladas
Uso atual : 145 milhões toneladas
Excesso : solos pobres e exagero
Consumo Fertilizantes -2005Brasil - Argentina
País milhões ton Importação
Fonte: IFA
Argentina 2,6 78%
Brasil 22,0 58%
Fertilizantes no Mundo - 2004
Consumo Produção
China
26%
USA
14%
India
12%
Brasil
4%
USA
China
Canadá
India
CONSUMO MUNDIAL FERTILIZANTES
RESERVAS MUNDIAIS DE P2O5
15 bilhões de toneladas
Duração : 360 anos
OndeMarrocos (40%)
China (26%)
USA (16%)
RESERVAS MUNDIAIS DE K2O
18 bilhões de toneladas
Duração : 650 anos
OndeCanadá (60%)
Rússia (20%)
Alemanha (5%)
PRODUÇAO DE N
2 NH3 + 3 H2 = 2 NH3
ArrozMilhoTrigosojaTotal
15114721691605
0,172,35,7
14,322,9
2004 – Área Cultivada -Milhões ha
Cultura MUNDO BR ARG
Fonte: FAO
3,712,4
2,821,544,4
Cultura BRA ARG MU BRA ARG MUArrozMilhoTrigosojaTotal
1342
650
111
1,115143262
3,63,42,12,32,9
6,36,42,52,24,4
PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE - 2004 Milhões t (t/ha)
Fonte: FAO
4,04,92,92,23,5
606721627204
2158
CONCLUSÕES1- Não havendo degradação do solo (erosão, perda MO), a produtividade é proporcional à disponibilidade de nutrientes;
2- A quantidade exportada é proporcional às colheitas;
3- O mundo tem reservas de PK por vários séculos, porém é importante reciclá-los e aumentar eficiência de utilização;4-O aumento da eficiência de utilização envolve o uso de leguminosas, plantio direto, consorciação de espécies num programa de produção a longo prazo, e conhecimento das reações ao redor dos grânulos.