AURICULOTERAPIA NO CONTROLE DO TABAGISMO – REVISÃO DE ... · melhor Qualidade de Vida –...

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CIEPH- CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO HOMEM VALMARA REBELATTO AURICULOTERAPIA NO CONTROLE DO TABAGISMO REVISÃO DE LITERATURA Florianópolis, agosto de 2010.

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CIEPH- CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO HOMEM

VALMARA REBELATTO

AURICULOTERAPIA NO CONTROLE DO TABAGISMO – REVISÃO DE

LITERATURA

Florianópolis, agosto de 2010.

VALMARA REBELATTO

AURICULOTERAPIA NO CONTROLE DO TABAGISMO – REVISÃO DE

LITERATURA

Monografia apresentada ao Centro

Integrado de Estudos e Pesquisas do

Homem como requisito parcial para

obtenção do grau de Especialista em

Acupuntura.

ORIENTADORA: MARIANA CABRAL SCHVEITER.

Florianópolis, agosto de 2010.

VALMARA REBELATT0

AURICULOTERAPIA NO CONTROLE DO TABAGISMO – REVISÃO DE

LITERATURA

Elaborada por VALMARA REBELATTO

BANCA EXAMINADORA:

_____________________________________________________

Prof.Mariana Cabral Schveitzer. Orientadora/ Presidente de Banca

_____________________________________________________

Prof.Marcelo Fabián Oliva. Membro de Banca

___________________________________________________

Msc. Luisa Regina Perícolo Erwig.

Membro da Banca

Florianópolis, agosto de 2010.

SUMÁRIO

RESUMO ______________________________________________________________04

1 INTRODUÇÃO _______________________________________________________ 05

2 REFERENCIAL TEÓRICO ______________________________________________ 07

2.1 Acupuntura _____________________________________________ 07

2.2 Medicina Tradicional Chinesa _______________________________ 09

2.3 Auriculoterapia ___________________________________________12

3 METODOLOGIA ______________________________________________________16

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO __________________________________________ 17

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________ 23

6 REFERENCIAS ________________________________________________________24

RESUMO

Título: Emprego da Acupuntura no Tratamento de Patologias de Idosos para melhor Qualidade de Vida – Revisão Bibliográfica Autor: REBELATTO, Valmara. Orientador: Mariana Cabral

Introdução: Sendo o tabagismo um problema mundial de saúde, este trabalho foi elaborado com o objetivo de analisar e discutir o uso da auriculoterapia para o controle do tabagismo. Metodologia: A partir dos indicadores auriculoterapia e tabagismo foi realizada uma pesquisa nas bases de dados LILACS, PUBMED, Google Acadêmico, MEDLINE e também em livros de referência sobre o tema, entre o período de dezembro de 2009 a fevereiro de 2010. Os documentos selecionados foram aqueles que descreviam os pontos de auriculoterapia utilizados no tratamento do tabagismo. Resultados: Dessa forma, foram selecionados três artigos e um livro como objeto do estudo. Após a análise de todos os pontos referidos nos documentos, pode-se constatar que a auriculoterapia pode sim auxiliar no controle do tabagismo. Visto sua capacidade para reequilibrar energeticamente o organismo, quebrando o ciclo vicioso de excesso de yang do fígado e deficiência de yin do pulmão, característico do fumante e estimulante para permanência do vicío.

Palavras - chave: Auriculoterapia – Tabagismo.

1 INTRODUÇÃO

O tabagismo é uma toxicomania caracterizada pela dependência física e

psicológica do consumo de nicotina, substância presente no tabaco. O presente

trabalho expõe um dos métodos para tratamento do tabagismo, a auriculoterapia.

Está técnica é uma das vertentes da Medicina Tradicional Chinesa que visa o

equilíbrio energético do ser humano. O uso de drogas de abuso ganha cada vez

mais o cotidiano das pessoas. Dentre elas, destaca-se o cigarro, que possui como

principal elemento psicoativo a nicotina. Esta droga é uma das mais consumidas

por jovens e adultos estes muitas vezes desconhecem o mal que causam para

suas vidas. Escolhi este tema por existir cada vez mais usuários, e me pergunto

se a auriculoterapia pode auxiliar no controle do tabagismo.

O tabagismo representa um grave problema de saúde pública,

configurando uma epidemia que compromete não só a saúde da população, como

a economia do país e o meio ambiente (BOEIRA, 2002). A nicotina contida no

cigarro é um fármaco que não possui lugar na terapia, mas mesmo assim é

consumido, e esta situação assume qualidade compulsiva devido à dependência

que ela causa (RANG, et al, 2003).

Pois, quando os usuários tendem a abandonar a droga são acometidos por

uma severa síndrome de abstinência com a recorrência de uma série de sintomas

indesejáveis (KOOB, et al, 2004; SELF, et al, 2004), tais como bradicardia,

desconforto gastrintestinal, aumento do apetite, ganho de peso, dificuldade de

concentração, ansiedade, disforia, depressão e insônia (PLANTEA e CRUZ,

2005). Esta necessidade compulsiva em consumir a nicotina é ainda maior, em

muitas ocasiões, pelo fato do usuário freqüentar o mesmo ambiente, ou estar

exposto às mesmas situações, nas quais costumava fazer o uso da droga

(TURNER, et al, 2004).

Neste sentido, durante a graduação em fisioterapia desenvolvi um estudo

sobre a dependência da nicotina (Papel do óxido nítrico na expressão da

sensibilização comportamental induzida por nicotina em um modelo de

dependência), e durante a especialização em acupuntura me perguntei se a

auriculoterapia poderia auxiliar no controle do tabagismo. Dessa forma, foi definido

como objetivo deste trabalho analisar e discutir o uso da auriculoterapia para o

controle do tabagismo.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 ACUPUNTURA

O tabagismo é o ato de fazer uso do

fumo. É um vício, pois causa dependência química e psicológica. Sendo que o

fumante passivo, aquele que convive com o fumante e inala a sua fumaça,

também corre os mesmos riscos de saúde que o fumante ativo. Segundo o

Ministério da Saúde brasileiro, o cigarro contém cerca de 4.720 substâncias

tóxicas, sendo uma delas, a nicotina, responsável pela dependência.

A fumaça do tabaco considerada tóxica é constituída por duas fases

fundamentais, a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta,

entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído,

acetoaldeído, acroleína, dentre outros. A fase particulada é composta por alcatrão

e nicotina (INCA, 2010).

O cigarro é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo e que

segundo a Associação da Defesa do Fumante (ADEF) mata mais do que a AIDS,

malária e a varíola juntas (SAÚDE E LAZER, 2008).

O consumo abusivo de cigarro é uma das causas evitáveis de doenças

como o câncer de pulmão. O fumo é responsável por 30% das mortes por câncer

em geral e 90% por câncer de pulmão. Os outros tipos de câncer relacionados

com o uso do cigarro são: câncer de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas,

rim, bexiga e colo de útero (SAÚDE E LAZER, 2008).

Estima-se que 10 milhões de mortes por ano no mundo tenham como

causa o fumo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil

está na quinta colocação no ranking do tabagismo. Estatísticas apontam o fumo

como responsável por 25% das mortes por doenças cérebro-vasculares entre elas

derrame cerebral. Fumantes têm 50% a mais de chances de terem infarto e 5

vezes mais chances de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar do que

os não fumantes (SAÚDE E LAZER, 2008).

De acordo com José (2004), após um período de abstinência da droga

(como por exemplo, durante a noite), a concentração de nicotina diminui no

cérebro permitindo a recuperação de parte dos receptores, então o fumante tem

uma sensação desagradável, o que induz que ele volte a fumar novamente.

Com o passar do tempo a nicotina aumenta a estimulação dos receptores

nicotínicos, e quando a estimulação é excessivamente crônica há uma redução no

número de receptores. Esta diminuição de receptores ativos desencadeia a

redução dos efeitos psicotrópicos da nicotina, fazendo com que cada vez mais o

fumante necessite de mais cigarros para manter o efeito psicotrópico (JOSÉ,

2004).

Diz-se que o primeiro cigarro do dia é aquele que causa maior aumento dos

batimentos cardíacos e fortes efeitos psicológicos proporcionando maior prazer,

pois neste momento a sensibilidade dos receptores é máxima, depois

gradualmente estes receptores são novamente sensibilizados e o prazer diminui, o

que ocasiona um novo ciclo vicioso, tal ciclo desencadeia o fenômeno conhecido

como tolerância, ou seja, é necessário de mais droga para produzir o efeito inicial.

A tolerância se desenvolve quando o organismo se torna mais eficiente na

eliminação da droga (tolerância metabólica). Fumantes de muitos anos

metabolizam a nicotina do seu organismo mais eficazmente que os não fumantes.

Esta também pode ocorrer quando as células nervosas passam a responder

menos às doses de nicotina (BOEIRA, 2002; JOSÉ, 2004; RANG, et al., 2003).

Como afirmado anteriormente, a nicotina é o principal constituinte

psicoativo no cigarro e o maior responsável pelo seu efeito aditivo. Neste sentido,

diferentes tratamentos tem sido estudados para controlar a dependência do fumo

e das síndromes de abstinência às diversas substâncias contidas no cigarro, entre

estes a Acupuntura e Auriculoterapia tem se destacado.

A Acupuntura é uma arte e técnica milenar utilizada na racionalidade da

Medicina Tradicional Chinesa, que emprega agulhas especiais e outros

instrumentos estimulando pontos no corpo, com efeitos neurológicos, tratando e

prevenindo alterações físicas, mentais e emocionais.

Na visão Ocidental, a Acupuntura estimula as fibras sensitivas do Sistema

Nervoso Periférico (SNP) fazendo com que ocorra uma transmissão elétrica via

neurônios para produzir alterações no Sistema Nervoso Central (SNC), o qual

libera substâncias (ex.: cortisol, endorfinas, dopamina, noradrenalina, serotonina)

as quais promovem bem-estar, prevenção e tratamento de doenças, sejam elas

psicológicas, biológicas e/ou comportamentais (ALLEN, et AL 1998).

O uso da tomografia computadorizada, da tomografia por emissão de

pósitrons, da ressonância magnética e da imagem de ressonância magnética

funcional apontam que a Acupuntura é eficaz (CHO et al, 2005).

A “Organização Mundial de Saúde” (OMS, 2002) divulgou resultados

científicos da Acupuntura em comparação com o tratamento convencional para

147 doenças, ficando evidente que ela é eficaz, dentre elas podemos citar as

drogas de abuso como o Álcool (diminui a necessidade de ingestão), o tabaco

(diminuição da vontade de fumar em 13% dos casos. Redução no hábito de fumar

em 20% dos casos. Redução no prazer de fumar em 70% dos casos).

2.2 MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

A Medicina Tradicional Chinesa

(acupuntura) é considerada por Luz (1988) como uma racionalidade médica, visto

que possui sua própria fisiologia, anatomia, sintomatologia e tratamentos

específicos.

A teoria da Medicina Tradicional

Chinesa divide-se em quatro teorias, são elas: a teoria yin-yang, zang-fu, teoria

dos cinco elementos e teoria dos meridianos. Este conhecimento é fundamental

para que o profissional possa compreender o caso clínico do paciente e poder

elaborar o melhor tratamento.

A teoria yin-yang aborda os princípios

fundamentais, opostos e complementares, que interagem entre si auxiliando na

compreensão de todas as contradições. Este é um termo relativo para que

possamos expressar que a polaridades das coisas e seres não é estática, mas

dinâmica, em constante mutação. Ou seja, não existe apenas frio ou calor, mas

calor transformando-se em frio e o frio se transformando em calor, assim como

claro escuro, dia e a noite sendo inseparáveis, apenas em constante

transformação.

A teoria dos Zang-Fu, explica os

órgãos, tecidos e estruturas do organismo, pois são consideradas unidades

energéticas e como tal desempenham diferentes funções.

Os Zang são considerados órgãos,

local onde a energia é recepcionada, armazenada e metabolizada. Estes órgãos

são: fígado, coração, mestre do coração, baço pâncreas, pulmão e rins.

Os Fu são as vísceras, local onde a

energia é criada com as energias externas. Elas têm a função de manter o órgão

do elemento correspondente protegido e manter a homeostase do meio. As

vísceras são: vesícula biliar, intestino delgado e grosso, triplo aquecedor,

estômago e bexiga.

Cada um destes órgãos ou vísceras

possui ao longo do corpo um trajeto específico, são chamados assim de canais e

os colaterais, estes levam o nome do órgão ou víscera.

Já a concepção dos Cinco elementos é

baseada na evolução dos fenômenos naturais, ou seja, em como vários aspectos

que compõe a natureza geram e dominam uns aos outros (YAMAMURA, 2008).

Desta forma, como todos os fenômenos naturais possuem características

próprias, estes podem originar outros fenômenos e ao mesmo tempo sofrer

influências (YAMAMURA, 2008).

Os cinco elementos possuem relação

de inter-relação, permitindo que obedeçam ao critério de geração. O movimento

Água gera o movimento Madeira, o movimento Madeira gera o movimento Fogo, o

movimento Fogo gera o movimento Terra, este gera o movimento Metal e por sua

vez, este gera o movimento Água (YAMAMURA, 2008).

No dinamismo, estes elementos se

relacionam entre si obedecendo estes critérios, em condições de normalidade,

traduzindo a saúde ou em condições de anormalidade, quando há desarmonia, o

que caracteriza a doença na visão oriental (YAMAMURA, 2008).

Durante a prática da acupuntura, foi

percebido que existiam mais de 378 pontos espalhados ao longo do corpo, estes

podem ser usados tanto para o diagnóstico como para o tratamento, dando-se o

nome de teoria dos meridianos.

Estes pontos formam cadeias ao longo

do corpo, sendo denominados de meridianos ou canais de energia por onde

circula o Qi para a Medicina Tradicional Chinesa. Se ele flui livremente podemos

dizer que a pessoa está saudável. Porém quando ocorre um bloqueio ou exagero

desta passagem a pessoa é acometida por algum tipo de desconforto ou doença.

Os meridianos totalizam-se em doze,

são bilaterais, um para cada unidade energética, dividindo-se em meridianos yin e

yang (seis para cada lado).

Os meridianos yin, os órgãos são: Meridiano do coração; Meridiano do baço-

pâncreas; Meridiano do pulmão; Meridiano do rim; Meridiano do fígado e

Meridiano do pericárdio.

Três dos meridianos yin, meridiano do coração, do pericárdio e do pulmão,

pertencem aos membros superiores (partem do tórax, dirigem-se para cima, na

parte interna do braço, até a ponta dos dedos; do dedo mínimo para o polegar).

E os outros três meridianos yin, o rim, o fígado e o baço-pâncreas,

pertencem aos membros inferiores. Estes partem dos dedos dos pés, sobem pelo

lado interno das pernas, passam pelo abdômen, terminando na frente do tórax,

perto da origem de yin superior.

Os Meridianos Yang ou vísceras são: Meridiano do intestino delgado;

Meridiano do estômago; Meridiano do intestino grosso; Meridiano da bexiga;

Meridiano da vesícula biliar; Meridiano do triplo aquecedor

Da mesma forma que os meridianos yin se dividem os meridianos yang

também. Os meridianos yang dos membros superiores, meridianos do intestino

delgado, do triplo aquecedor e do intestino grosso, partem das pontas dos dedos,

seguem pela parte externa do braço, até o rosto; do dedo mínimo para o polegar.

Já os meridianos yang dos membros inferiores partem da cabeça, descem

ao longo do corpo, pela parte frontal, lateral e posterior da perna até os pés; da

parte frontal para a parte posterior. São eles os meridianos do estômago, da

vesícula biliar e da bexiga.

A Medicina Tradicional Chinesa propõe diferentes técnicas de tratamento a

partir do diagnóstico realizado, entre elas a acupuntura , a massagem ou Tui-ná,

os exercícios respiratórios , e como foco deste trabalho, a auriculopuntura.

2.3 AURICULOTERAPIA

De acordo com Santos (2003), a Auriculoterapia é uma técnica terapêutica

que utiliza a orelha na avaliação e tratamento de disfunções orgânicas,

emocionais, dentre outras.

Cada orelha possui pontos reflexos que correspondem a todos os órgãos e

funções do corpo. Ao ser estimulado, o cérebro recebe um impulso que

desencadeia uma série de fenômenos físicos, relacionados com a área corporal

afetada, levando a cura (SOUZA, 2000).

Segundo Fernandes (2008) e Souza

(1991) ao observarmos a orelha devemos visualizar a figura de um feto invertido,

ou seja, a cabeça seria o lóbulo, as extremidades superiores seriam a cavidade

escafóide, o tronco e extremidades inferiores estariam representados na ante-

hélice, e os órgãos internos na concha cimba e cava.

Durante a observação do pavilhão auditivo percebemos alterações como

dor a pressão, alteração na condutividade elétrica, mudanças de cor,

escamações, manchas nódulos, alterações vasculares, isto diz respeito a

alterações nas condições patológicas dos órgãos internos (FERNANDES,2008).

Tais alterações indicam onde há desequilíbrio do sistema, e através de uma

analise clínica e das diferentes formas de diagnóstico podemos desenvolver a

melhor escolha dos pontos para o tratamento.

E, combinando o uso de auriculoterapia com outra técnica observa-se a

potencialização do seu efeito benéfico (SOUZA, 2000). De acordo com Garcia

(1999) os métodos de avaliação auricular são quatro: 1) observação (mudanças

de coloração, morfológicas, descamações, pápulas, aranhas vasculares, entre os

sinais representativos. Essas características ajudam a determinar se a

enfermidade possui caráter agudo ou crônico e sua localização); 2) diagnóstico

através dos pontos dolorosos à pressão; 3) diagnóstico através da palpação; 4)

diagnóstico através da exploração elétrica (enfermidades agudas, crônicas,

tumores e enfermidades dolorosas).

Segundo Souza (2000) os sinais indicativos de processos patológicos

apresentam-se de diversas formas, dentre as mais comuns podemos citar a

modificação de pigmentação, modificações da sensibilidade e modificações

morfológicas.

Dentre os métodos terapêuticos para a prevenção e o tratamento de

enfermidades podem ser usados métodos terapêuticos como as agulhas

permanentes, agulhas filiformes, estímulos elétricos, sangrias, massagem,

moxabustão, colocação de sementes dentre outros (GARCIA, 1999).

A auriculoterapia pode ser realizada com pacientes de qualquer idade ou

estado físico, ou seja, não apresenta restrições, as sessões podem variar de 30 a

60 minutos (SOUZA, 2000).

Segundo Garcia (1999), o uso de agulhas filiformes em pontos do pavilhão

auricular, é recomendado na China desde a antiguidade. As agulhas utilizadas

para o tratamento têm cumprimento de 5 fen e um diâmetro que pode variar nos

calibres. As mesmas são providas de ponta, corpo e cabo, como todas as agulhas

filiformes que se usam, normalmente.

De acordo com Souza (2000) o estímulo auricular por agulhas tem a

finalidade de tonificar ou sedar os órgãos e regiões do corpo. A tonificação é

usada quando há manifestação de deficiência, fraqueza, falta de energia, e a

sedação diminui a atividade, reduz a função, seda dores e febres. A estimulação

deve durar de 1 a 3 minutos, repetindo-se a manipulação após pequeno intervalo.

A tonificação ou sedação do ponto é obtida através da profundidade da aplicação

da agulha. Quando é aplicada com profundidade obtém-se uma ação sedativa,

quando se aplica superficialmente, obtém-se ação tonificante.

Esse procedimento é baseado na disposição dos vasos sanguíneos e da

malha de filamentos nervosos. Contudo, a aplicação profunda estimula a malha de

filamentos nervosos e este reflexo é levado ao cérebro onde, então, provocará

sedação. E uma aplicação superficial estimula mais a área circulatória, e esse

estímulo intensifica o reflexo de tonificação. A ação sedativa ou tonificante das

agulhas auriculares pode ser intensificada através da utilização de aparelhos

eletrônicos ou elétricos que estimulam as agulhas ou por vibração manual no

sentido vertical.

Ainda o método de tratamento por

agulha intradérmica ou agulha permanente, é um dos mais usados dentro da

auriculoterapia, principalmete, no tratamento de enfermidades dolorosas e

crônicas ou em pacientes nos quais não se pode realizar o tratamento

diariamente, pois essas agulhas são desenhadas para esta técnica e permanecem

em seu local, durante um tempo prolongado, garantindo o estímulo ao ponto. O

tratamento desta forma faz com que os sintomas sejam reduzidos até o seu

desaparecimento (GARCIA, 1999).

O tratamento com eletroauriculopuntura consiste em combinar o uso de

agulhas filiformes com estímulo elétrico para tratar determinadas enfermidades,

como espasmos, dor dos órgãos internos, asma, enfermidades do sistema

nervoso, entre outros (GARCIA, 1999).

A técnica com utilização de miniesferas de 1mm de diâmetro são colocadas

nos acupontos e fixados com fita adesiva. Estas miniesferas podem ser de metais

prateadas ou douradas, dependendo de sua finalidade, sendo que as prateadas

têm função sedativa e as douradas possuem função tonificante. As miniesferas

devem ser removidas após 5 dias, pois sua permanência por muito tempo no

mesmo lugar fere a pele sobre o acuponto (INADA, 2007).

De acordo com Garcia (1999) e Inada

(2007) o tratamento com colocação de sementes é um método simples,

amplamente utilizado na auriculoterapia com grandes vantagens, o que faz com

que seu uso venha aumentando nos últimos tempos. Deve ser feito a seleção de

materiais esféricos, de superfície lisa, que realizem pressão sobre os pontos

auriculares. Entre as vantagens deste método, podemos destacar a de ser muito

mais simples e mais barato, além de que com ele pode-se tratar um grande

número de enfermidades, facilitando o tratamento a pessoas da terceira idade, de

constituição física débil e crianças.

Inada (2007) refere-se ao uso da moxabustão auricula. A moxa é um

material aveludado, conhecido também como “moxa lã”, preparado com folhas

secas de uma planta cosmopolita denominada Artemisia vulgaris. A Artemisia sp.

é uma planta que se alastra e domina a área onde nenhuma outra planta

consegue competir, por isso foi considerada uma planta poderosa. A moxabustão

é a técnica de queimar diversos tamanhos de cones, preparados com moxa e

colocados sobre os acupontos. Ela pode aquecer os meridianos, ativar o Qi

(energia vital) e a circulação do sangue, aliviar a dor e regular a função dos órgãos

Zang-fu, pelo fato da orelha estar intimamente relacionada com os meridianos e

órgãos Zang-fu.

A magnetoterapia auricular é um

método que se fundamenta no uso de imãs para tratar as enfermidades (GARCIA,

1999).

E, também as sangrias no pavilhão auricular, pode ser utilizada em certas

enfermidades, com finalidade de drenar o calor do corpo, ativar o sangue, e

remover a estagnação de Qi e sangue, desbloqueando canais e aliviando dores. O

método consiste em perfurar superficialmente a pele com lanceta descartável para

provocar pequena sangria (INADA, 2007).

Segundo Inada (2007), pode-se realizar a digitopressão nos acupontos, uma

técnica simples que consiste em pressionar ou massagear os acupontos com os

dedos das mãos, sendo ideal para tratar pessoas que têm medo de agulhas.

Dessa forma, a auriculoterapia é compatível para ser utilizada com todas as

demais formas de tratamento, não apresentando efeitos colaterais quando se tem

um diagnóstico correto.

3 METODOLOGIA

Para elaboração do trabalho foram elegidos os descritores auriculoterapia e

tabagismo para pesquisa nas seguintes bases de dados: LILACS, PUBMED,

Google Acadêmico e MedLine.

Foram selecionados os artigos que abordavam o tema auriculoterapia e

tabagismo em português, disponível online no período de dezembro de 2009 a

fevereiro de 2010 e que apresentavam os pontos de auriculoterapia utilizados no

tratamento para o tabagismo, com a finalidade de comparar os resultados.

Ademais, foram elegidos os seguintes livros referentes à acupuntura e à

auriculoterapia em português: Auriculoterapia de Ernesto Garcia, 1999; Técnicas

simples que complementam a acupuntura e a moxabustão de Inada, 2007;

Acupuntura Tradicional: A Arte de Inserir de Yamamura, 2001; Auriculoterapia e

cinco elementos de Santos, 2003; e também Tratado de auriculoterapia de Souza,

2000.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Existem inúmeros pontos de auriculoterapia, todos com a mesma finalidade

de reorganizar o sistema energético a fim de beneficiar o corpo como um todo.

Nas bases de dados pesquisado em dezembro de 2009 a fevereiro de 2010 foram

encontrados no LILACS apenas 11 trabalhos de auriculoterapia e nenhum

trabalho referente a auriculoterapia e tabagismo; nenhum artigo no PUBMED

sobre auriculoterapia e nenhum sobre auriculoterapia e tabagismo; 513 artigos no

Google Acadêmico sobre auriculoterapia e 84 sobre auriculoterapia e tabagismo;

no MEDLINE nenhum artigo referente a auriculoterapia e auriculoterapia e

tabagismo; também foram usados livros referentes a acupuntura e auriculoterapia

em português.

Selecionamos apenas artigos dos quais apresentavam os pontos utilizados

no tratamento, no total três artigos e um livro, com a finalidade de poder fazer a

comparação entre os resultados.

Nos trabalhos selecionados, o Quadro 1 destaca os resultados

encontrados, sendo que estes são os únicos que expõe os pontos utilizados:

Autor Pontos de auriculoterapia

SOUZA (2000) Simpático, Rim, Estômago, Coração,

Pulmão, Tensão, Nariz externo,

Vícios.

SOUZA (2007) Pontos anteriores + Shenmen,D

Traquéia e Brônquios.

WU (2004) Pontos anteriores + Shenmen,

Traquéia e Brônquios.

Quadro 1: Pontos de Auriculoterapia para o controle do tabagismo.

CHAO (1976) afirma que o uso de três pontos específicos (rim, shenmen e

sinpático) potencializa o efeito do tratamento como um todo, e estes são

chamados de triângulo cibernético.

No Quadro 2 podemos observar a descrição e a localização dos pontos de

auriculoterapia para tratamento do tabagismo.

Pontos Localização e Descrição

Shenmen

situado na fossa triangular, no vértice do ângulo formando

pela raiz inferior e superior da anti-hélix (GARCIA, 1999).

Possui função analgésica, sedativa e antiinflamatória. De

acordo com Chao (1976) este é o ponto base para qualquer

tratamento.

Rim

localizado na cavidade que se forma por baixo da cruz

inferior do anti-hélix. Ponto muito importante para a

manutenção e conservação do estado de saúde, já que é o

representante da base energética, pois armazena a

essência vital (GARCIA, 1999).

Simpático

localizado sobre o terço interno da cruz inferior do anti-hélix

onde a mesma se insere no lado interno do hélix. Provoca o

relaxamento dos espasmos da musculatura lisa, pode

acalmar dores dos órgãos internos. Também possui função

vasodilatadora e regula as secreções internas (GARCIA,

1999).

Estômago

localiza-se onde termina a raiz do hélix. O estômago é a

base da energia do céu posterior (mar dos líquidos e os

cereais. O baço é o órgão acoplado e através deste ponto

harmonizamos a atividade funcional de ambos, tonifica a

energia do Jiao Médio, facilitando a drenagem do fígado e

regula a energia (GARCIA, 1999).

Coração

localizado dentro da concha cava. Responsável pelo

fortalecimento da atividade funcional do coração, regulador

da pressão arterial, pacificar o coração e com isto acalmar o

espírito (GARCIA, 1999).

Pulmão

encontra-se em ambos os lados do coração, o ramo inferior

do pulmão é o que coincide com o pulmão do lado da orelha

tratada e o ramo que se localiza por cima do ponto do

coração corresponde ao pulmão do lado contrário.

Responsável pelo controle da energia comanda a

respiração, determina a descendência e a dispersão, elimina

a dispnéia, transforma a fleuma e acalma a tosse, regula a

via dos líquidos (YAMAMURA, 2001 e GARCIA, 1999). O

pulmão tem como órgão acoplado o intestino grosso. Esta

relação de interior com exterior nos permite seu emprego

para dispensar o excesso de calor no intestino, drena a

umidade e elimina a estagnação do mesmo (YAMAMURA,

2001 e GARCIA, 1999).

Tensão

situado na protuberância auricular no final da hélix. Reduz a

tensão, a ansiedae, o estresse, cansaço mental (SOUZA,

2000).

Nariz externo

encontra-se sobre a face externa do trago , formando um

triângulo com o ponto da supra renal e ápice do trago.

Utilizado nas infecções nasais, inflamações da coana nasal

(GARCIA, 1999).

Vícios

situado a 2 mm abaixo do ponto do nariz externo. Utilizado

no combate dos vícios como o tabagismo, alcoolismo,

tensões, síndromes de abstinências de tóxicos (SOUZA,

2000).

Traquéia

encontra-se localizado no bordo externo imediato do

conduto auditivo externo, na metade da distância entre este

ponto e o coração. Possui função de acalmar a tosse,

eliminar a fleuma e drenar a garganta (GARCIA, 1999).

Brônquios

encontra-se na metade da distância de uma linha traçada

entre a traquéia e o pulmão. Utilizado para acalmar a tosse,

a dispnéia, eliminar a fleuma (SOUZA, 2000 e GARCIA,

1999).

Fígado

localizado na borda póstero inferior da concha cimba.

Favorece a atividade funcional do fígado e a drenagem da

vesícula biliar, fortalecendo as funções do baço e estômago.

Controla a região intercostal, a drenagem e a dispersão do

fígado e regula a energia, desobstrui os canais e reduz a dor

(GARCIA, 1999).

Quadro 2: Descrição dos pontos de auriculoterapia utilizados para o controle do

tabagismo.

Segue abaixo mapa auricular para visualização dos pontos descritos no Quadro 2:

Fonte: GARCIA, 1999.

O pulmão é o primeiro órgão que entra em contato com o tabaco e os

demais compostos, seja na respiração ou através das mucosas e pele. O mesmo

é o responsável pela regência do Qi, pelo controle da respiração, da garganta, da

voz, da articulação da palavra (PERES, 2002).

Com o contato excessivo do tabaco, gradualmente as suas funções

energéticas são enfraquecidas, e a energia do fígado é fortalecida (pois no ciclo

de dominância e contra dominância o pulmão é quem controla o fígado – madeira

controla metal) (PERES, 2002).

Isso não acontece apenas com estes dois elementos, mas sim com todos.

Para que a harmonia volte ao sistema o fumante sente mais vontade de fumar

criando o ciclo vicioso para as funções alteradas (PERES, 2002).

Neste ciclo, os sinais de estagnação de Qi do Fígado, referentes ao

consumo do tabaco, podem se apresentar como estagnação de Qi do Fígado,

apresentando sinais como melancolia, depressão, estado mental instável, estado

temperamental, tristeza e sensação de agitação, referentes ao consumo de

tabaco.

As alterações emocionais estão relacionadas com garganta seca, insônia,

irritabilidade, ou seja, com ascendência de yang do fígado, o que geralmente já é

um padrão natural do indivíduo, mesmo antes de ser fumante.

Este padrão natural do indivíduo ajuda a compreender a dificuldade

encontrada para cortar o vício, visto que o cigarro, por sedar o yang do fígado,

ajuda o indivíduo a se acalmar, e a ficar mais tranqüilo.

No pulmão podemos observar a deficiência do Qi, devido ao ataque do

vento calor, este apresenta tosse, sensação de falta de ar, cansaço. Quando esta

deficiência se prolonga ocorre a secura do pulmão, podendo caracterizar como

deficiência yin do pulmão, ou seja, presença de tosse (com ou sem muco),

insônia, boca e garganta seca, rouquidão e pigarro (PERES, 2002).

Para o tratamento deste ciclo na visão ocidental, o fígado deve ser sedado

e o pulmão deve ser tonificado, para que a hiperatividade do fígado diminua e a

vitalidade do pulmão volte ao normal. Dessa forma, resultados de pesquisas de

Balbani e Mantovani (2005), demonstraram que a auriculoterapia auxilia no

tratamento contra o tabagismo. Pois ela reduz o paladar para o tabaco e

conseqüentemente diminui a vontade de fumar ao reequilibrar o organismo.

A auriculoterapia também evita o aparecimento das reações da síndrome

de abstinência, caracterizada por ansiedade, insônia e nervosismo. É interessante

notar que de acordo com o Instituto Marat de controle ao tabagismo, quanto maior

é o grau de dependência da nicotina, melhor é a probabilidade de êxito

(INSTITUTO MARAT, 2010).

O Centro de Cultura Oriente Ocidente (2010), também cita a eficácia da

acupuntura no tratamento do tabagismo, reduzindo a crise de abstinência e

ansiedade.

O uso da moxabustão também auxilia na tonificação de pulmão, fazendo

com que a necessidade de maior consumo do cigarro diminua.

Dessa forma é fundamental o reequilíbrio do organismo promovido pela

auriculoterapia para o controle desse vício, que causa desequilíbrio em todos os

cinco elementos. Pois o excesso de fígado acaba estancando o pulmão e o rim,

órgãos extremamente importantes na produção e armazenamento de energia;

também gera vazio em baço pâncreas e coração (o pulmão impulsiona o sangue

do coração para nutrir os tecidos, se esta função encontra-se reduzida ocorre

bradicardia, palpitações, cianose labial e distal) e vazio em vesícula biliar

(PERES, 2002).

Neste sentido o efeito da auriculoterapia permite reequilibrar o organismo

diminuindo a necessidade do cigarro pois quando realizado corretamente permite

tonificar o pulmão e sedar o fígado. Vale destacar que outras formas de

tratamento também podem auxiliar esse processo, como a atividade física, os

exercícios respiratórios e de relaxamento, uma dieta equilibrada, etc. No entanto,

vale ressaltar o baixo risco e custo no uso da auriculoterapia como coadjuvante

para o controle do tabagismo.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo possibilitou a reflexão sobre o uso da auriculoterapia para o

controle do tabagismo, mostrando como é importante que em todas as

racionalidades da área da saúde se mantenha sempre vivo o instinto investigador,

já que através deste, muitas respostas podem ser encontradas para as perguntas

que tanto afligem profissionais e pacientes.

É muito importante destacar que antes de sugerir o melhor tratamento,

conheça-se o processo fisiopatológico, bioquímico e energético da patologia,

lembrando-se sempre, é claro, da individualidade do paciente e também as

variáveis ambientais, promovendo a autonomia desse sujeito sobre o seu

processo de saúde-doença.

Também se pode perceber a escassez de material sobre o tema

auriculoterapia e tabagismo, no entanto o estudo apresentado pode amalisar e

discutir o papel significativo da auriculoterapia no tratamento da dependência do

vício do cigarro.

Sugere-se que pesquisas experimentais sejam feitas com a finalidade de

validar ainda mais as vantagens do uso da auriculoterapia para o tratamento do

tabagismo e para a promoção de saúde no ocidente.

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