AUTARqUIA dE PAREdEs dE cOURA ANUNcIA EXEcUçãO …

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1€ QUINZENárIo | 08 DE janEiro DE 2016 | Nº 1606 | ANo XLIII | DIrEctorA: ELsA GUErrEIro cEpA | www.jornalc.pt | prEço ANUAL: 30€ 1971 - 2016 EMPREENDE 2016 TROUXE A NEVE ATÉ AO ALTO MINHO PIscINA dE VILA NOVA dE cERVEIRA ATINgE Os dOIs MIL UTILIzAdOREs EM dOIs MEsEs “UM bOM INVEsTIMENTO” AdMITE fERNANdO NOgUEIRA POPULAçãO EscOLHEU PROPOsTA 4 “O NOssO MERcAdO” cHUVA INTENsA PROVOcA cHEIAs EM VILAR dE MOUROs VOLUNTáRIOs dE cAMINHA cANdIdATAM-sE A fUNdOs EUROPEUs PARA AqUIsIçãO dE NOVAs VIATURAs WINdHANd E sPELLJAMMER NO sONIcbLAsT MOLEdO 2016 cOMUNIdAdE PIscATóRIA dE VILA PRAIA dE ÂNcORA HOMENAgEIA O sR. dOs AfLITOs JARdIM dE INfÂNcIA dE cAMINHA TEM sALA NOVA gONdAR qUER cRIAR cENTRO dE dIA E APOIO dOMIcILIáRIO EM 2016 AUTARqUIA dE PAREdEs dE cOURA ANUNcIA EXEcUçãO ORçAMENTAL sUPERIOR A 90% O Município de Paredes de coura anunciou que fechou o ano de 2015 com uma execução orçamental superior a noventa por cento. A bONEcAdA dA RI_MA As baixas temperaturas proporcionaram nos últimos dias um cenário de extrema beleza com a queda de neve em algumas regiões do Alto Minho. Um manto com alguns centímetros de neve cobriu algumas freguesias de Melgaço, Arcos de Valdevez e ponte da Barca, em área do parque Nacional da peneda-Gerês, após o primeiro nevão deste inverno.

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1€QUINZENárIo | 08 DE janEiro DE 2016 | Nº 1606 | ANo XLIII | DIrEctorA: ELsA GUErrEIro cEpA | www.jornalc.pt | prEço ANUAL: 30€1971 - 2016

EMPREENDE

2016 TROUXE A NEVE ATÉ AO ALTO MINHO

PIscINA dE VILA NOVA dE cERVEIRA

ATINgE Os dOIs MIL UTILIzAdOREs EM dOIs MEsEs

“UM bOM INVEsTIMENTO” AdMITE fERNANdO NOgUEIRA

POPULAçãO EscOLHEU PROPOsTA 4 “O NOssO MERcAdO”

cHUVA INTENsA PROVOcA cHEIAs EM VILAR dE MOUROs

VOLUNTáRIOs dE cAMINHA cANdIdATAM-sE A fUNdOs EUROPEUs PARA AqUIsIçãO dE NOVAs VIATURAs

WINdHANd E sPELLJAMMER NO sONIcbLAsT MOLEdO 2016

cOMUNIdAdE PIscATóRIA dE VILA PRAIA dE ÂNcORA

HOMENAgEIA O sR. dOs AfLITOs

JARdIM dE INfÂNcIA dE cAMINHA TEM sALA NOVA

gONdAR qUER cRIAR cENTRO dE dIA E APOIO

dOMIcILIáRIO EM 2016

AUTARqUIA dE PAREdEs dE cOURA

ANUNcIA EXEcUçãO ORçAMENTAL

sUPERIOR A 90% O Município de Paredes de coura

anunciou que fechou o ano de 2015 com uma execução orçamental

superior a noventa por cento.

A bONEcAdA dA RI_MA

As baixas temperaturas proporcionaram nos últimos dias um cenário de extrema beleza com a queda de neve em algumas regiões do Alto Minho. Um manto com alguns centímetros de neve cobriu algumas freguesias de Melgaço, Arcos de Valdevez e ponte da Barca, em área do parque Nacional da peneda-Gerês, após o primeiro nevão deste inverno.

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DISTRITOCERVEIRA

cRIANçAs cOMEçAM A fREqUENTAR A PIscINA Já NA PRóXIMA sEMANA

cerca de 700 crianças do pré-escolar e do 1º ciclo de Vila Nova de cer-veira vão começar a frequentar a piscina já na próxima semana.o regresso das férias escolares de Natal marca o início das aulas de na-

tação para as crianças de Vila Nova de cerveira. recentemente a autarquia distribuiu pelos alunos um “Kit” de natação

composto por touca, toalha e óculos, para que todos os alunos que frequen-tam a rede do pré-escolar e do 1º ciclo do concelho possam dar o seu “pri-meiro mergulho” na requalificada piscina Municipal, no âmbito das Ati-vidades Extra curriculares (AEc’s).A concretização desta medida torna-se possível, não só pela intervenção

de fundo que foi feita no edifício, “mas sobretudo pela vontade e parceria do Município com o Agrupamento de Escolas, que se mostrou recetivo na flexibilização de horários”, destaca o presidente da câmara. “Além de facilitar o acesso a um equipamento municipal e que está ao

serviço de todos, as aulas de natação nesta idade contribuem para a adap-tação ao meio aquático e o desenvolvimento físico e motor dos nossos me-ninos. Mas esta é também uma forma de lhes proporcionar algum momen-to de descontração e brincadeira”, sublinha o autarca Fernando Nogueira.para além de garantir a frequência gratuita dos alunos na piscina, a câ-

mara assegura também o transporte dos alunos.Em média cada criança que frequenta o 1º ciclo vai poder ir à piscina duas

vezes por mês e as do ensino pré-escolar uma vez por mês.

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DISTRITOCERVEIRA

Depois de ter estado um ano encerrada para obras de beneficiação, a piscina de Vila Nova de cerveira rea-briu há cerca de dois meses completamente renovada. o equipamento reabriu em finais de outubro com mais qualidade, maior eficiência energética e melhores aces-sibilidades.As intervenções foram profundas quer ao nível do in-

terior quer do exterior, num investimento que rondou os dois milhões de euros. segundo a autarquia, “tratou-se da maior beneficiação realizada num equipamento público de Vila Nova de cerveira nas últimas décadas, com vista a oferecer um serviço de maior qualidade aos seus utilizadores. construída na década de 90, a pisci-na Municipal dava, há vários anos, sinais de degrada-ção com interferência direta na segurança/bem-estar das pessoas, e que agora foram colmatados e melhorados com esta empreitada.para o autarca local “cerveira ficou com a mais bela

piscina do Alto Minho e uma das mais eficazes, eficien-tes e funcionais”. Investindo numa política de eficiência energética foi im-

plementado um renovado sistema de ventilação e desu-midificação. para o aquecimento dos balneários foi insta-lada uma bateria de painéis solares, bem como a piscina passou a ser abastecida por gás natural. A intervenção de fundo passou pela decapagem e pintura da estrutu-ra metálica, que é a base do edifício, a remodelação to-tal dos balneários e sanitários, a substituição de toda a caixilharia que passou a dispor de vidros duplos e uma nova sala de máquinas com o respetivo equipamento.o tanque da piscina também foi alvo de uma interven-

ção, que resultou no nivelamento ao longo dos 25 metros, numa profundidade de 1,40m. trata-se de uma decisão que permite aumentar o número de utentes a frequentar em simultâneo aquele espaço, reforçando igualmente o conceito de equipamento transfronteiriço. com estas al-terações, há uma redução considerável na fatura ener-gética, com ganhos contabilizados em cerca de 30%.No âmbito do conceito de acessibilidade para todos,

este complexo municipal apresenta várias novidades, entre as quais a construção de rampas de acesso ao edi-fício, a instalação de um elevador no seu interior e ain-da uma rampa no próprio tanque da piscina, de forma a proporcionar igualdade nas condições de acesso a pesso-

dois milhões de euros gastos da remodelação da piscina

“UM bOM INVEsTIMENTO” AdMITE fERNANdO NOgUEIRA

bastaram dois meses para que a renovada Piscina Municipal de Vila Nova de cerveira atingisse o objetivo a que se propôs aquando da sua reabertura em outubro, e que era chegar aos dois mil utilizadores “a médio prazo”. O objetivo foi alcançado no final de 2015, “muito mais rápido do que o que se previa”, como admite a autarquia.

Fernando Nogueira, presidente da câmara de cerveira, mos-trou-se satisfeito com o resultado e diz que ele prova que a pis-cina é um equipamento “estratégico e fundamental” não só para o concelho de cerveira mas para toda a região.“Nós consideramos que a piscina é um equipamento que ultra-

passa as fronteiras do município e até as fronteiras nacionais por-que, como é sabido, temos imensos utilizadores galegos. para nós é uma satisfação enorme podermos anunciar que atingimos no final do ano os dois mil utilizadores”.Embora sem números exatos a câmara não tem dúvidas que

neste momento existem mais frequentadores galegos do que por-tugueses na piscina.“Neste momento não posso contabilizar o número exato mas

posso garantir que a percentagem de utilizadores espanhóis é su-perior à de portugueses”.Mas esta superioridade está prestes a ser contrariada quando os

cerca de 700 alunos do 1º ciclo e do pré-escolar começarem a frequentar a piscina, ao abrigo de um protocolo estabelecido en-tre a câmara e o Agrupamento de Escolas, como revelou ao Jor-nal c o autarca de cerveira.“Felizmente vamos desequilibrar a balança a nosso favor por-

que nós, neste dois mil utilizadores, não estamos a contabilizar os nossos meninos do ensino pré-primário e do ensino básico que, a partir da próxima semana, tal como era compromisso nosso, vão começar a utilizar gratuitamente a piscina municipal”.Mas a superioridade de utilizadores galegos adultos não inco-

moda o presidente da câmara, pelo contrário, o autarca português considera que isso até é positivo e lembra que a economia de Vila Nova de cerveira “é uma economia muito transfronteiriça que vive muito com a alavancagem que nos dão os galegos dos con-celhos limítrofes que aqui vêm diariamente. A verdade é que ao frequentarem a piscina as pessoas ganham o hábito de vir a cer-veira e isso é muito importante para a nossa economia”, sublinha.Depois de ter estado encerrada praticamente um ano para obras

de remodelação, a piscina reabriu em finais de outubro totalmen-te remodelada, com horários alargados e mais flexíveis. Esse era de resto um dos compromissos para conseguir atingir o objeti-vo dos dois mil utilizadores como explica Fernando Nogueira.“Um dos objetivos para podermos atingir o objetivo de chegar

aos dois mil utilizadores era precisamente alargar quer o núme-ro de turnos, quer de horários. Neste momento a piscina começa a funcionar às oito da manhã e termina às 21 horas isto durante a semana. Ao sábado a piscina começa a funcionar às 9 da ma-nhã e termina às 19 horas. também reduzimos em cerca de meia hora o período de almoço para podermos aumentar substancial-mente o período de utilização real. Isto possibilitou um aumen-to do número de turmas e de alunos por turma sem prejudicar a qualidade das aulas. tudo isto conjugado fez com que realmen-te conseguíssemos atingir o objetivo mais rapidamente”, reforça.De referir que antes do encerramento para obras, a piscina de

Vila Nova de cerveira contava com 1600 utilizadores. Desde a sua reabertura há dois meses, a piscina de ceveira já contabili-zou 10 mil banhos, um número que o presidente da câmara faz questão de salientar.

PIscINA dE VILA NOVA dE cERVEIRA ATINgE dOIs MIL UTILIzAdOREs EM dOIs MEsEs

as com mobilidade reduzida. Ao nível da monitorização dos acessos internos, há também a realçar a introdução de um novo sistema de controlo através de torniquetes.os arranjos exteriores incidiram num ordenamento e

aumento dos lugares de estacionamento, bem como a renovação dos espaços verdes.Fruto de uma candidatura ao “oN – o Novo Norte”,

a requalificação global da piscina Municipal foi um in-vestimento de cerca de dois milhões de euros para bene-ficiação interior, arranjos exteriores e complementares, com comparticipação de fundos comunitários a rondar os 1,2 milhões de euros para a obra da piscina.Fernando Nogueira salienta que os dois milhões de eu-

ros que foram gastos na remodelação da piscina dariam para construir um novo equipamento, mas essa não foi a opção do município e o presidente explica porquê: “como sabe a nossa piscina é e sempre foi um ícone em termos urbanísticos de Vila Nova de cerveira e isso, apesar das obras profundas a que foi submetida, manteve-se. Aliás, um dos grandes desafios de manter o edifício foi preci-samente pelo facto de considerarmos que arquitetoni-camente ele era muito interessante. se fizermos contas ao que gastamos a remodelar a piscina, rapidamente ve-rificamos que daria para fazermos um equipamento de raiz, mas se essa tivesse sido a opção perderíamos este ícone que, como já disse, é uma referencia arquitetóni-ca de Vila Nova de cerveira”.Uma piscina inclusivaA pensar nos utilizadores com mobilidade reduzida, as

obras de remodelação da piscina de Vila Nova de cer-veira acabaram com algumas barreiras arquitetónicas que existiam no passado. Desta forma a piscina tornou-se num equipamento mais inclusivo com rampas de acesso quer ao edifício, quer ao próprio tanque e um elevador “que permite que pessoas com mobilidade reduzida possam utilizar o equi-pamento sem qualquer constrangimento”, sublinha o autarca.Mais cómoda, mais atrativa e mais eficiente do pon-

to de vista energético, os dois milhões de euros gastos na piscina de Vila Nova de cerveira representam “um bom investimento”, considera Fernando Nogueira. com capacidade para aumentar o número de utilizadores em cerca de 10 por cento, o autarca local admite que com o atual modelo de funcionamento o número de utiliza-dores possa chegar aos 2.200.

VILA NOVA DE CERVEIRA

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Mais de 3 centenas de pessoas vota-ram e escolheram o projeto que querem ver implementado no Mercado Mu-nicipal de caminha. o “Nosso Mer-cado”, correspondente à proposta 4, foi o vencedor de uma disputa renhi-da, levando a melhor sobre a proposta 2 por apenas dois votos de diferença.todos os alunos da escola superior

Gallaecia que participaram neste de-safio vão agora trabalhar no projeto de execução, sob orientação dos pro-fessores e do diretor da escola, o que ocupará os primeiros seis meses de 2016, prevendo-se o lançamento da

POPULAçãO EscOLHEU PROPOsTA 4 “O NOssO MERcAdO”

obra para o segundo semestre do ano.A equipa que elaborou o projeto ven-

cedor é mista, sendo composta por uma portuguesa e três espanhóis. são eles Joana Daniela Azevedo rolo, Benito Mirón Malvar, Juan Antonio Valver-de Iglesias e Miguel Meijido Beiro, todos alunos de Mestrado da Escola superior Gallaecia.Joana rolo mostrou-se muito satis-

feita com o resultado.“Estou muito satisfeita por ter par-

ticipado neste concurso. Foi compli-cado e difícil conseguirmos ter tudo pronto a tempo, mas no final foi mui-to bom verificarmos a satisfação das pessoas que trabalham no mercado pelo facto de ao fim de 40 anos terem um projeto para a requalificação da-quele espaço”.Escolhido o projeto, segue-se agora

uma nova fase do processo.“segue-se agora o projeto de execu-

ção que vai levar algum tempo mas que nos vai trazer novos ensinamentos para todos e novas capacidades de equipa”.

os alunos finalistas não escondem o “grande orgulho” por verem o seu projeto selecionado, uma satisfação que se estende aos restantes alunos e professores daquele estabelecimen-to de ensino.“É uma grande satisfação até porque

ainda não somos totalmente arquite-tos”, acrescenta Joana rolo.Miguel Afonso, com a proposta 2, fi-

cou a apenas dois votos do vencedor, tendo recebido uma menção honro-sa, cuja atribuição não estava previs-ta. No entanto, estas duas propostas destacaram-se das restantes na pre-ferência dos votantes, tendo recebi-do 90 por cento dos votos.para rui correia, diretor da Gallae-

cia, esta parceria com a câmara Muni-cipal de caminha, foi uma excelente oportunidade para os alunos fazerem algo de concreto.segundo aquele professor, depois

do convite feito pela câmara de ca-minha, outros municípios já mostra-ram interesse em desenvolver proje-tos semelhantes.Na opinião do autarca de caminha,

Miguel Alves, este é o início de um novo ciclo para o Mercado Munici-pal de caminha.“Em primeiro lugar para quem gere

o espaço público e para quem está ha-bituado a percorrer a marginal, este é um momento muito importante, por-que é o início de um novo ciclo para o Mercado municipal. Depois de 40 anos em que tivemos um mercado provisó-rio e em contínua degradação, eu jul-go que agora iniciamos um ciclo com-pletamente diferente que vai levar à recuperação daquela infraestrutura”.o presidente da Junta de Freguesia

de caminha e Vilarelho, Miguel Gon-çalves, sublinhou o exercício de de-mocracia e cidadania inerente a todo o processo, que vai conduzir final-mente a uma requalificação espera-da há 40 anos.“para nós freguesia, hoje é uma data

muito importante. É uma data em que a cidadania está a ser valorizada e em que um passado está a ser cortado”.

para o autarca de freguesia a valo-rização e modernização do mercado,

constitui um objetivo fundamental da ação do executivo.Aos alunos que participaram no con-

curso foi-lhes entregue um certifica-do de participação e ao segundo clas-sificado (proposta nº 2) uma menção honrosa.Mais de três centenas e meia de pes-

soas votaram e escolheram o “Nosso Mercado”, numa votação que decor-reu entre os dias 9 e 19 de dezem-bro de 2015.De referir que foram os naturais de

caminha quem mais acorreu à vota-ção (61%), sendo ainda mais relevan-te a análise por critério de residência, já que 51% das pessoas que votaram residem em caminha e Vilarelho e 36% por cento residem noutras fre-guesias, mas também no concelho de caminha, destacando-se Moledo, Ve-nade, seixas e Vila praia de Âncora. só 14% dos votantes são residentes noutros concelhos. A análise permitiu ainda concluir que

foi maioritariamente através da co-municação do Município de cami-nha (mais de 60%), quer através de folhetos e cartazes quer do site e pá-gina de Facebook, que os votantes ti-veram conhecimento desta iniciativa e tomaram contacto com as propostas.relevante foi também o site criado

pela EsG, http://www.esg.pt/rmmc/ procurado por um elevado número de pessoas em todo o mundo. A maioria do tráfego foi feita a partir de portu-gal, mas este projeto pioneiro que jun-tou o Município de caminha e a EsG é do conhecimento também, segun-do o registo deste tráfego, de pesso-as de Espanha, reino Unido, Itália, EUA, França, china, rússia e Emi-rados árabes Unidos.

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A forte precipitação que se fez sen-tir nos primeiros dias do ano levou a que o rio coura voltasse uma vez mais a galgar o seu leito e a invadir os terrenos circundantes.Esta é uma situação recorente a que

os vilarmourenses já se habituaram e que acontece sempre que a chuva cai com maior intensidade. Não há ano que não se registe uma cheia em Vilar de Mouros e por isso a popula-ção já não estranha.como se percebe pelas fotografias

a água voltou a invadir o Largo do casal onde tem lugar o mítico Fes-tival de Música, bem como outros

cHUVA INTENsA PROVOcA cHEIAs EM VILAR dE MOUROs

A criação de um centro de Apoio Domiciliário que preste apoio à po-pulação do interior do Vale do Ânco-ra, incluindo algumas freguesias do distrito de Viana do castelo, é um dos projetos que a União de Fregue-sias de Gondar e orbacém quer ver avançar já em 2016. Em declarações ao Jornal c o autar-

ca local, José cunha, mostrou-se bas-tante confiante que este projeto, um

gONdAR qUER cRIAR cENTRO dE dIA E APOIO dOMIcILIáRIO EM 2016dos 14 selecionados no âmbito do orça-mento participativo, possa passar à fase final, seja contemplado.para o presidente trata-se de um projeto

extremamente importante não só para as freguesias de Gondar e orbacém como para o restante território, bastante desertificado e com uma população muito envelhecida.“Estamos a falar de um projeto que iria

beneficiar a população de Gondar e orba-cém mas também de Dem e de Amonde,

esta já no concelho de Viana do castelo”.As ótimas instalações do centro social

e cultural da freguesia, que se encontra de certa forma desaproveitadas, justificam a instalaçãoo deste projeto sem que isso inter-fira nas restantes atividades da instituição.“o facto de nós ali pretendermos insta-

lar um centro de Dia e Apoio Domicili-ário não vai colidir com as restantes ati-vidades culturais e recreativas do centro. Existe espaço suficiente para todos”, ga-

rantiu o autarca.para além deste projeto, em 2016 a União

de Freguesias de Gondar e orbacém pre-tende fazer algumas obras de requalifica-ção no centro cultural de Gondar, nomea-damente ao nível da cobertura e alguns arranjos interiores no edifício.Ainda na freguesia de orbacém a Jun-

ta pretende arranjar o caminho do pinto, entre outros.para executar este e outros projetos, o

executivo da União de Freguesias de Gondar e orbacém aprovou um orça-mento no valor de 263 mil euros para o ano de 2016.relativamente ao ano 2015, o autar-

ca fez o balanço das obras realizadas, destacando as obras de remodelação da sede da Junta de Freguesia de or-bacém, a repavimentação do caminho de Barrosas, a estrada do caminho de santiago e a travessa das cancelas.

lugares da freguesia. o trânsito es-teve cortado durante o domingo ten-do sido restabelecido na segunda-fei-ra de manhã.carlos Alves, presidente da Junta de

Freguesia local, diz que as cheias são um cenário habitual e aponta várias causas para que isto aconteça, desde logo o assoreamento do rio, o abando-no dos terrenos adjacentes por parte dos agricultores, a falta de limpeza do leito do rio coura, entre outros.“ Existem vários fatores que fazem

com que anualmente se registem cheias aqui em Vilar de Mouros e o principal é que ao longo das ultimas décadas,

as várzeas de ambas as margens fo-ram sucessivamente assoreando de-vido às terras que vêm com as en-chentes. Nós calculámos que em 100 anos as margens subiram, em alguns sítios mais de dois metros”.segundo carlos Alves, essas várze-

as que criavam um grande depósito de águas impedindo que elas subis-sem até cima e transbordassem o lei-to, pura e simplesmente desaparece-ram em determinados locais.Mas existem outras razões, como

é o caso dos terrenos agrícolas que foram sendo deixados de monte e que segundo carlos Alves criaram salgueirais enormes que fazem uma barreira muito grande à água. “o que acontece e que a água chega ali e faz um efeito barragem”, explica.os montes desarborizados que fa-

zem com que as correntes de água cheguem em catadupa ao rio e o as-soreamento do próprio rio, são outras causas apontadas pelo autarca. “o assoreamento do rio é outro proble-ma. Eu conheci este rio com um ca-lado completamente diferente, cheio de poços ou fundões que hoje não existem precisamente porque o rio assoreou. Nos últimos anos, este fe-nómeno tem-se vindo a acentuar por um lado devido aos incêndios, e por outro porque a portucel tem andado a lavrar as terras, fazendo com que fiquem muito soltas, o que faz com que parte delas venha ter ao rio fa-zendo com que cada vez fique mais assoreado”, explica.A falta de limpeza do leito do rio é

outra das razões apontadas por carlos Alves para o problema das cheias. “Há imensas árvores atravessadas no rio, ra-magens e tudo isso tem implicações”.

para tentar evitar que o rio galgue a margem sempre que chove com mais intensidade, o presidente da junta de Freguesia de Vilar de Mouros diz que será necessário, em primeiro lugar, cortar os salgueirais e manter as ter-ras cultiváveis. para isso o autarca defende uma política diferente por parte do próprio Estado.“penso que deveriam existir incen-

tivos por parte do próprio Estado. como é sabido tanto a agricultura

como as florestas foram atividades praticamente abandonadas nas últi-mas décadas e embora haja uma ten-dência para reverter esta situação, a verdade é que muita coisa se perdeu e se estragou”.Apesar da cheia do último fim-de-

semana ter sido bastante grande, é mais uma a juntar-se a muitas outras que já aconteceram no passado. se-gundo o autarca local não há qual-quer dano a registar.

CAMINHAFOTO : manuel rodrigues

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Um carro de combate a incêndios urbanos e desencarceramento e uma ambulância de socorro, foram duas das necessidades apontadas pelos bombeiros Voluntários de caminha na última assembleia de sócios. Na reunião, a direção chamou ainda a atenção para a diminuição de voluntariados que se tem vindo a verificar, uma situação que começa a preocupar os corpos dirigentes.casimiro Lages, presidente da direção dos bombeiros Voluntários de caminha, diz que é urgente reverter esta tendência e chamar os jovens para a corporação.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de caminha aprovou, recen-temente, o plano de Ativida-des e orçamento para 2016, no valor de 620 mil euros.segundo o presidente da di-

reção da corporação, casi-miro Lages, trata-se de um valor “um pouco inflaciona-do”, uma vez que os Bom-beiros de caminha vão apre-sentar uma candidatura ao programa operacional 2020, no valor de 335 mil euros, para aquisição de duas no-vas viaturas.“Nós temos um orçamento

para 2016 no valor de 620 mil euros que está um pou-co inflacionado, isto porque temos como objetivo apre-sentar uma candidatura ao programa operacional 2020 que poderá vir a contemplar duas viaturas, uma de com-bate a incêndios urbanos e carro de desencarceramento, e uma outra de ambulância de socorro. Estamos a falar de um investimento de cer-ca de 335 mil euros que faz disparar o orçamento”.Apesar da candidatura ser

uma realidade, casimiro Lages diz que não existem garantias que a mesma seja aprovada pelo programa operacional.

com data marcada para 12 e 13 de Agosto de 2016, o festival sonicBlast Moledo anunciou no passado dia 28 de dezembro, as suas primeiras confirmações para a sexta edição do festival: os norte americanos WIN-DHAND e os suecos spELLJAMMEr. os Windhand, quinteto norte-americano dono de do-

ses imensas de volume e intensidade, confirmam a sua presença na sexta edição do sonicBlast Moledo. De-tentores de um Doom Metal eloquente e desenvolvi-do, admirado por todos os seguidores do género, os Windhand já contam com uma série de registos lan-çados, incluindo um álbum ao vivo no mítico festival roadburn. o seu mais recente disco “Grief’s Infernal Flower”, conduz a banda ao seu auge, entregando aos ouvintes toda a supremacia da sua harmonia possante, mostrando uma fusão musical única, aguardada ago-ra para ser contemplada em Moledo. confirma-se também a presença dos spelljammer,

trio formado durante um concerto de Fu Manchu em 2007, que não poderia passar despercebido por terras lusitanas. com riffs monolíticos que respiram o pres-tígio de bandas como Acid King, sleep, soundgarden ou Melvins, este trio encarrega-se de revelar toda a den-sidade do Doom Metal, através dos seus instrumentos pausados e arrastados pelas fragâncias corpulentas do stoner Metal. carregam consigo o seu último lança-mento “Ancient of Days”, encarado como um autênti-co renascimento intrínseco do grupo, que se evidencia ainda mais pelas sonoridades intensamente abismáti-cas e sombrias, sempre enriquecidas por momentos de união com o seu distinto psicadelismo. os bilhetes para o sonicBlast Moledo já se encon-

tram à venda em toda a rede BoL (Bilheteira online, Lojas FNAc, Worten, ctt...):

passe 2 dias: Até 29 de Fevereiro - 33€.

De 1 de Março até 31 de Julho - 38€A partir de 1 de Agosto - 45€. Bilhete Diário: 25

o próximo passo, explica, será a avaliação das candida-turas por parte da Autoridade Nacional de proteção civil.“A prioridade para determi-

nado tipo de viaturas, é deter-minada pelo comando Dis-trital. Não fazia sentido ter uma viatura igual aqui e outra, por exemplo, em Vila praia de Âncora ou em Vila Nova de cerveira. É por isso que a candidatura terá que ter o vis-to prévio da Autoridade Na-cional, via comando Distri-tal, explica o dirigente.Neste momento o carro de

desencarceramento que exis-te nos Bombeiros de cami-nha é antigo e já não satis-faz as necessidades.

bOMbEIROs PREcIsAM dE MAIs VOLUNTáRIOs

Mas as necessidades dos Bombeiros de caminha não se ficam apenas pelas viatu-ras, a falta de voluntários que integrem a corporação é ou-tra das preocupações do pre-sidente da direção.“Uma das nossas grandes ne-

cessidades neste momento são os voluntários. Nós precisa-mos de formar mais jovens

VOLUNTáRIOs dE cAMINHA cANdIdATAM-sE A fUNdOs EUROPEUs PARA AqUIsIçãO dE NOVAs VIATURAs

do concelho que gostem de fazer voluntariado e que quei-ram abraçar a causa dos Bom-beiros. Julgo que é neste as-peto que temos que fazer um esforço porque essa é neste momento a maior prioridade dos Bombeiros de caminha”.para casimiro Lages este

afastamento por parte das pessoas tem vindo a ser pro-gressivo. “o que nós consta-tamos é que ao contrário do que acontecia há umas décadas atrás, as pessoas estão cada vez mais a afastar-se das as-sociações e instituições. pre-ferem o conforto do sofá em vez de estarem a fazer servi-ço de voluntariado. Isto não é um problema exclusivo dos bombeiros, é transversal a ou-tras instituições e isso preo-cupa-me”.outra das propostas apresen-

tadas pela direção foi o aumen-to das quotas que passam de 9 para 10 euros. Houve ain-da quem propusesse um au-mento para os doze euros, o que não foi aceite pelos só-cios presentes.Finalmente a direção infor-

mou que vai adquirir, ao longo de 2016, fardas de gala para os Bombeiros. para isso a di-reção conta com o apoio da câmara de caminha.

WINdHANd E sPELLJAMMER NO sONIcbLAsT MOLEdO 2016

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DISTRITOCAMINHA

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cumprindo uma tradição for-temente ligada à comunidade piscatória, Vila praia de Ânco-ra começou o ano com a cele-bração de mais uma festa em honra do senhor do Aflitos.A festa teve início a 31 de de-

zembro junto à capela do sr. dos Aflitos, situada no porti-nho. o tradicional meio dia de fogo e a procissão que tem lu-gar sempre no primeiro dia do ano, foram os momentos altos desta festividade.À semelhança da senhora da

Bonança, cuja festa tem lugar no mês de setembro, também o senhor dos Aflitos tem um sig-nificado muito especial para a comunidade piscatória.segundo celestino ribeiro,

o senhor dos Aflitos terá sido mesmo a primeira evocação de fé religiosa coletiva dos pescadores de Vila praia de Âncora “assinalado num bura-co produzido na parede duma casa junto ao farol de mon-tante onde ardia uma lampa-rina de noite, que identifica-va na escuridão o varadouro.Hoje dispõe de uma capela, a

capela do senhor dos Aflitos situada no portinho da vila.Explica celestino ribeiro que

a realização da grande festa dos pescadores “era e conti-nua a ser a festa da senho-ra da Bonança. porém, pela sua localização no calendá-rio, em setembro, não tinha regularmente a participação dos pescadores bacalhoeiros. A maioria só regressava dos bancos entre outubro e De-zembro. Então, sentiram a ne-cessidade de confraternizar e dar graças por chegarem a porto e salvamento daquela

cOMUNIdAdE PIscATóRIA dE VILA PRAIA dE ÂNcORA HOMENAgEIA O sR. dOs AfLITOs

arriscada vida sobre um mar frio e traiçoeiro com jorna-das de trabalho intensas nas condições mais inconfortáveis e duras de que há memória.No início, o tio rico, o tio

Nelaço e o tio Lafaca foram os pioneiros da comissão de festas, mas foi o tio Nelaço que mais vezes a realizou nos anos seguintes, sempre com aquele entusiasmo que lhe era peculiar. outros le-varam a efeito esta tradição

também, mas o tio Nelaço fi-cará para sempre lembrado como grande impulsionador desta festa, não esquecendo os seus inúmeros contribu-tos pessoais também na rea-lização das festas da senho-ra da Bonança. Era um pescador que traba-

lhou na pesca artesanal e na pesca do bacalhau, sempre de-voto do senhor dos Aflitos e da senhora da Bonança. Agra-decendo a todas as pessoas que

contribuíram com os seus do-nativos e apoio para a realiza-ção desta festa do senhor dos Aflitos, e à significativa par-ticipação que encoraja a pros-seguir esta celebração festiva de início de ano, o Apostola-do do Mar regista o donati-vo do barco “Estrela de Ân-cora” que entregou o peteiro tal como era tradicional nes-

ta comunidade piscatória por ocasião dos festejos: o petei-ro dos santos como se dizia e que consistia no valor que era retirado por ocasião do “ dia das contas”. Era com pie-dosa devoção que o faziam.Que o brio e o bairrismo vol-

te à nossa terra, fazendo re-viver as nossas tradições ge-nuínas e o seu significado, como elemento característi-co e identitário da nossa co-munidade”.

FOTOS : anTÓnio garrido

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DISTRITOCAMINHA

o jardim de infância de cami-nha conta com mais uma sala totalmente equipada, com mo-biliário infantil adequado às necessidades das crianças. A câmara de caminha apetre-chou a respetiva sala, num in-vestimento que rondou os 4 mil euros.As 21 crianças que frequen-

tam a sala dos 3/4 anos do JI de caminha usufruem agora de um espaço moderno e fun-cional, com mobiliário novo capaz de incentivar qualquer brincadeira. A sala fica assim equipada com mesas, cadeiras e armários novos, bem como com móveis para as áreas de faz de conta, do espaço de bi-blioteca e de jogos. segundo a câmara, “o inves-

JARdIM dE INfÂNcIA dE cAMINHA TEM sALA NOVA

timento na educação e no bem estar das crianças e dos alu-nos que frequentam os estabe-lecimentos de ensino do con-celho é uma prioridade para o executivo”.recorde-se que a câmara as-

segura as refeições escolares aos alunos do pré-escolar e 1º ciclo; garante gratuitamente o transporte escolar a todos os alunos do concelho, isto é, aos alunos que frequentam o pré-escolar, 1º, 2º e 3º ci-clos, secundário e vocacional; promove os AtL nas pausas letivas, incluindo no mês de agosto de forma a dar respos-ta a muitos pais que não têm com quem deixar os filhos por motivos profissionais; ofere-ceu os manuais escolares aos

alunos do 1 º ciclo com esca-lões A e B; acaba de oferecer cerca de 900 bilhetes para a pista de gelo que se encon-tra a Vila praia de Âncora, às crianças do 1º ciclo do ensi-no básico e às crianças do 2º ciclo, do agrupamento de es-colas sidónio pais, bem como não aumentou o valor das re-feições escolares e do prolon-gamento de horário.

cÂMARA INVEsTE 18 MIL EUROs PARA gARANTIR REfEIçÕEs dE qUALIdAdE AOs ALUNOs dO 1º cIcLO E PRÉ-EscOLAR

A câmara Municipal de ca-minha acaba de substituir os equipamentos que transpor-tam as refeições para os alu-nos do 1º ciclo e pré-escolar do Agrupamento de Escolas sidónio pais. No total foram adquiridos 14 equipamentos (“container’s”) e investidos mais de 18 mil euros.

Garantir uma refeição de qua-lidade aos alunos do 1ºciclo e pré-escolar que frequentam os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas sidó-nio pais é uma prioridade do executivo. por isso, a câmara Municipal procedeu à substi-

tuição dos equipamentos que todos os dias fazem chegar às escolas as refeições das crian-ças do concelho. o investimento numa refei-

ção de qualidade que contri-bua para o sucesso escolar dos alunos vai muito mais além.

recorda-se que, no âmbito do programa de “Generalização de refeições Escolares aos Alu-nos do pré-escolar”, a câmara Municipal investe anualmente mais de 200 mil euros através de contratos interadministrati-vos e atribuição de subsídios.

FOTOS : luis Valadares

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DISTRITOP:COURA

segundo o executivo trata-se de um resultado que traduz “o enorme esforço e rigor” com que a autarquia desenvolve a sua atividade, tendo como prin-cipais linhas de força a cap-tação de investimento e cria-ção de emprego, sem nunca descurar a educação e a cul-tura, sempre com vista à me-lhoria das condições de vida e o bem-estar dos courenses.“No que diz respeito à exe-

cução orçamental, o ano de 2015 foi um ano de transição de quadro comunitário, facto que dificultou bastante a ta-refa. Aliás, a percentagem de execução orçamental não foi mais alta porque, ao não te-rem sido atribuídos os fundos comunitários não foi possível fazer o encaixe financeiro e, consequentemente, realizar a despesa”, explicou o presi-dente da câmara, Vitor paulo pereira, que também não es-conde a satisfação pelo facto do Município de paredes de coura ainda ter conseguido reduzir 2,4 milhões de euros à divida, pagando a 7 dias e cotando-se como a autarquia melhor pagadora entre todos os municípios do Minho e Alto Minho, segundo dados da Direção-Geral das Autar-quias Locais.o ano de 2015 foi caracteri-

zado pela execução de obras em importantes equipamentos

2016 TROUXE A NEVE ATÉ AO ALTO MINHO

As baixas temperaturas proporcionaram nos úl-timos dias um cenário de extrema beleza com a queda de neve em algumas regiões do Alto Minho. Um manto com alguns centímetros de neve co-

briu algumas freguesias de Melgaço, Arcos de Val-devez e ponte da Barca, em área do parque Na-cional da peneda-Gerês, após o primeiro nevão deste inverno.o Mezio e a zona mais alta da serra da Gaviei-

ra, no concelho de Arcos de Valdevez, cobriram-se de um manto branco.Em Melgaço a neve também caiu. Em castro

Laboreiro a queda de neve foi bastante regular, obrigando mesmo a alguns cuidados por parte dos automobilistas.

AUTARqUIA dE PAREdEs dE cOURA ANUNcIA EXEcUçãO ORçAMENTAL sUPERIOR A 90% O Município de Paredes de coura anunciou que fechou o ano de 2015 com uma execução orçamental superior a noventa por cento.

municipais bem como na rede viária das freguesias, não só proporcionando maior bem-es-tar aos courenses mas também tornando a vila mais atrativa para quem a visita. Aliás, o in-vestimento na rede viária das freguesias será ainda mais vi-sível nos próximos dois anos, uma vez que o município prevê investir 1,4 milhões de euros nesse período, dos quais 700 mil euros já em 2016.Além de uma parte significa-

tiva da rede viária das fregue-sias, em 2015 foram requali-ficados o Museu Municipal, bem como as piscinas, o pa-vilhão Municipal e a Escola secundária. No último ano, também houve obras de rege-neração e requalificação urba-na do espaço central da vila, para além de terem sido con-cluídos equipamentos como a Loja do turismo Interativa, caixa de Brinquedos e a cai-xa de Música – estas últimas ainda por inaugurar.prémio Município do ano

UM-cidades e primeiro mu-nicípio com plano de paisagemNo plano dos projetos ima-

teriais, o Município de pare-des de coura foi distinguido em 2015 com o prémio “Mu-nicípio do ano UM-cidades”, instituído pela Universidade do Minho, mas também se dis-tinguiu por ser o primeiro mu-nicípio do país a apresentar um projeto piloto de plano de paisagem, o que mereceu os maiores elogios no “Fórum In-ternacional sobre a paisagem do sudoeste Europeu”.comentando a generalida-

de dos trabalhos realizados e os números de 2015, refe-riu o presidente, Vitor paulo pereira, que “os números não nos deslumbram nem nos dis-

traem. Apesar de considerar-mos que eles refletem o rigor e o intenso trabalho de toda a estrutura da autarquia no ano de 2015, a verdade é que nes-te momento estamos focados apenas em tudo o que quere-mos fazer no futuro para que paredes de coura continue a melhorar e, sobretudo, para que melhoremos a vida dos courenses com modelos de de-senvolvimento alternativos.”com a criação de emprego

no topo das prioridades, o mu-nicípio procura agora alargar e dotar as suas zonas indus-trias de infraestruturas que tornem o concelho mais atra-tivo ao investimento. Neste plano, na senda do ano ante-rior, em 2015 garantiram-se duas novas unidades indus-triais – já em construção – que criarão mais de 200 pos-tos de trabalho.para 2016, as prioridades es-

tão definidas. “Nunca sere-mos um território da moda, dos colóquios ou dos semi-nários empresariais, nem um território do famoso empreen-dedorismo que se esgota no glamour das palavras”, de-fende Vitor paulo pereira, ca-racterizando paredes de cou-ra como “um município que compreende o tempo e as ne-cessidades dos empresários. A nossa única promessa é a de que vamos continuar a tra-balhar muito e a defender os interesses de paredes de cou-ra até às últimas consequên-cias”, sublinhou, não escon-dendo o orgulho pela autarquia que dirige ter conseguido, de acordo com os números pro-visórios apurados a 30 de de-zembro de 2015, o nível de execução orçamental que ul-trapassa os noventa por cento.

PAREDES DE COURA

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EMPREENDE+

Macacos, gatos, sardinhas, patos e galos, bonecas, pinóquios entre outros, são alguns dos personagens que fazem parte da bonecada criada pela Ri_Ma, um projeto de artesanato urbano que nasceu em 2012 pelas mãos da Rita e da Manuela costa, duas irmãs naturais do concelho de caminha.

o gosto pela costura herdaram-no da mãe, que durante muitos anos tra-balhou no ramo da alfaitaria, profis-são que teve que abandonar para se dedicar às filhas.Mas a costura foi sempre uma pre-

sença constante em casa das duas ir-mãs que, de tanto verem a mãe fazer e porque eram curiosas, acabaram por aprender, como explica rita costa.“Desde crianças que temos uma gran-

de ligação à costura. a minha mãe tra-balhou em alfaiatarias e depois de ter as filhas continuou a costurar em casa. nós víamos a minha mãe fazer e tam-bém fazíamos a roupa para as bonecas”.Em Fevereiro de 2012 as duas irmãs

decidem, “por brincadeira”, partici-par numa pequena feira de artesana-to em Vila praia de Âncora, organi-zada pela escola ancorensis, e cujo tema era o Dia dos namorados.“Foi a partir daí que o gosto pelo ar-

tesanato surgiu, um gosto que foi cres-cendo e que se mantem até aos dias de hoje. Foi a nossa primeira expe-riência”, explica.Depois da primeira participação ou-

A bONEcAdA dA RI_MA

tras se seguiram, nomeadamente a Feira Medieval de 2014, durante a qual a ri_Ma bateu o record de venda de maca-cos. São bonecos feitos a partir de meias que fizeram as delicias dos muitos turis-tas que nesse ano visitaram o certame.“lembro-me de ver as pessoas a pas-

sear na Feira com os nossos macacos na mão. agora não consigo precisar quantos vendemos mas foram muitos”, recorda.os gatos, também feitos a partir de

meias, são outro dos personagens favo-ritos da ri_Ma.além das meias, os materiais utilizados

para a confecção dos bonecos são os te-cidos em algodão e por vezes o feltro. o enchimento é feito com um material anti alérgico uma vez que a maioria dos pro-dutos se destinam a crianças.os bonecos da ri_Ma podem ser ad-

quiridos em feiras de artesanato, na ta-bacaria Gomes em caminha, ou on line, através da página do facebook ou do blog rimartesanato.blogspot.pt.Mas a rita e a Manuela privilegiam o

contato direto com os clientes. “nós gos-tamos que os clientes, antes de compra-rem uma peça das nossas, a vejam primei-ro e por isso é que eu dizemos às pessoas para nos visitarem nas feiras, mais que não seja para ficarem a conhecer os pro-dutos, é diferente”.para além dos macacos e dos gatos, a

ri_Ma apresenta muitos outros persona-gens dos quais se destaca uma sardinha de um metro e meio, um dos símbolos do artesanato português a que se junta também o famoso galo, peças mais de-

corativas já não tão viradas para o pú-blico infantil.“para os mais pequenos temos as bonecas,

os pinóquios, os patinhos, os gatos, enfim uma bicharada que nunca mais acaba”.Mas a ri_Ma está sempre a inovar e to-

dos os meses apresenta, na Feira de arte-sãos que se realiza no concelho de caminha, um novo personagem ou um novo produto.“temos a preocupação de levar sempre

algo diferente para cada feira que faze-mos. É importante que quem nos visita não seja sempre confrontado com a mes-ma coisa”, explica rita costa.para além dos bonecos de pano, a ri_

Ma comercializa outros, produtos como por exemplo os ganchos, as bandoletes para cabelo, pequenas peças de roupa e carteiras.para melhor conhecer os personagens

confecionados pela ri_Ma, convida-se o leitor a visitao o blog ou a página do fa-cebook.Brevemente os produtos da ri_Ma vão

conhecer um novo ponto de venda, a loja de turismo de caminha.“É sempre uma mais valia porque pela

loja de turismo passam muitos turistas que podem ver e interessar-se pelo nos-so tipo de produto”.confeccionados de forma artesanal e ma-

nual, os bonecos da rita e da Manue-la tem tempos diferentes de confecção. “Um macaco pode, por exemplo, demo-rar à volta de 40 minutos a fazer. nor-malmente é uma tarefa que divido com a minha irmã. Ela faz a cabeça e o corpo

de depois eu faço os membros”.o tempo que dedicam à ri_Ma são os

tempos livres que vão tendo no dia a dia. “normalmente saio por volta das 18 ho-ras do trabalho e quando chego a casa dedico sempre um bocadinho de tempo aos meus bonecos. isso acontece pratica-mente todos os dias, tenho sempre que fa-zer alguma coisa”.Quanto a projetos para o futuro, rita

explica que passam, por enquanto, por continuar no mesmo registo. “isto é um hobbie, uma coisa que nós fazemos por gosto e não é uma forma de ganhar a vida porque não era possível. Vamos continu-ar a fazer as nossas feirinhas e a apresen-tar a nossa bonecada porque é isso que gostamos de fazer”, remata.

EMPREENDE

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DISTRITOCAMINHA

O jovem caminhense samuel Porto vai lançar, no próximo dia 15 de janeiro em Lisboa, o seu primeiro livro de poesia, intitulado “Mundo (de) Mente”.A apresentação, marcada para as 16 horas, vai ter lugar na galeria comercial Tivoli, situada na Avenida da Liberdade.

com 23 anos, samuel porto começou a escrever poesia aos 15 e o seu grande sonho era lançar um livro onde pudes-se dar a conhecer a sua escri-ta. E o sonho está agora pres-tes a concretizar-se.“Eu desde os 15 anos que es-

crevo e sempre disse à minha família e aos meus amigos que gostava de publicar um livro. Decidi arriscar e no fundo acho que tive sorte porque a edi-tora chiado gostou da minha escrita”.o livro reúne uma série de poe-

sias que traduzem sentimentos e situações vividas pelo pró-prio autor.“o livro traduz vários senti-

mentos e acontecimentos que eu tenho vivido ao longo da mi-nha vida. É também uma criti-ca àquilo que eu acho que está mal na sociedade e que deve-ria mudar.“Mundo (De) Mente” é o pri-

meiro livro de samuel porto, mas o jovem caminhense diz que não quer ficar por aqui e, a posta noutros géneros literá-rios, não está fora de questão. “Depois deste livro quero

continuar a escrever e a lan-çar mais livros. Gostava mui-to de um dia ser um escritor reconhecido mas sei que ain-da tenho um longo caminho a percorrer mas vou fazer por isso”, garante.A prosa é um dos estilos que tam-

bém o atrai. “Estou a pensar ar-riscar na prosa até para ver qual o estilo que mais me atrai”, revela.Fernando pessoa e stephen King

são a grande fonte de inspiração de samuel porto.“Gosto muito de ler e de mo-

mento estou a aprofundar bastan-te Fernando pessoa. sinto que é um autor que influencia bastante o meu tipo de escrita. relativa-mente a stephen King já li algu-mas obras dele e gostei bastante”.Depois da Lisboa samuel pro-

mete apresentar o livro em ca-minha, embora ainda não tenha uma data para o fazer.os 500 exemplares de “Mun-

do (De) Mente” vão estar dis-poníveis em diversas livrarias do país.o livro reúne vários poemas

mas o preferido de samuel por-to é “sentimentos Devoradores I – Loucura”.“É uma visão um pouco caóti-

ca e trágica do quotidiano mas é assim que eu sinto o que escre-vo. Nós temos momentos bons

e momentos maus e para mim a escrita é uma forma de liber-tar os meus sentimentos, de me exprimir”.A poucos dias de dar a conhe-

cer o seu primeiro livro, a expe-tativa de samuel porto é gran-de. “sei que não escrevi nenhum best seller mas a minha expeta-tiva é que “Mundo (De) Men-te” agrade aos leitores”.o apoio da família, principal-

mente dos pais, é algo que o jo-vem caminhense faz questão de salientar. “Apesar de reconhe-cerem que era um grande risco, a verdade é que tantos os meus pais, como o resto da minha fa-mília e os meus amigos, sem-pre me apoiaram neste projeto. o apoio dos meus pais foi enor-me e para mim foi muito impor-tante”, sublinha.Apesar de já se encontrar a tra-

balhar, o samuel quer regres-sar à escola para tirar um curso na área da literatura. Em prin-cípio no próximo ano isso vai ser uma realidade.“Estou a pensar retomar os es-

tudos este ano na área da lite-ratura para me ajudar a evo-luir na minha escrita”.samuel porto aproveitou a

oportunidade para convidar to-dos os caminhenses que quei-ram e possam, a estarem pre-sentes na apresentação do seu primeiro livro de poesia. A ce-rimónia vai contar com um ora-dor convidado, ricardo Dantas, amigo de samuel e seguidor da sua escrita.

JOVEM EscRITOR cAMINHENsE LANçA LIVRO dE POEsIA

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23 de janeiro (sábado)16h00 - Apresentação, pela Dr.ª Aurora rego, da publicação “san-ta casa da Misericórdia de caminha–500 Anos”; edição da santa casa da Misericórdia de caminha e autoria de sara costa pinto- Momento musicalLocal: salão do consistório (junto à Igreja da Misericórdia)

29 de janeiro (sexta)21h30 - Apresentação, pela Dr.ª Lília Amorim, da 3ª edição do livro “A Geometria do Amor - na luta contra o cancro”; autoria de Luís Quintino- Momento musical, com Mariana Antunes (violoncelo)Local: salão do consistório (junto à Igreja da Misericórdia)

26 de fevereiro (sexta)9h30 – 16.30H - III Jornadas do Envelhecimento: “Envelhecimento e Qua-lidade de Vida”Local: Auditório da Instituição

19 de março (sábado)14h30 a 15h30- confissões QuaresmaisLocal: Igreja Matriz

20 de março (domingo)11h00- Bênção e procissão de ramosLocal: Igreja da Misericórdia11h30- Missa do Domingo de ramosLocal: Igreja Matriz

24 de março (quinta-feira santa)18h00 – cerimónia “Lava-pés”Local: Igreja Matriz21h30- procissão do senhor “Ecce Homo” e pregaçãoLocal: Igreja da Misericórdia

25 de março (sexta-feira santa)15h00- Adoração da cruzLocal: Igreja Matriz21h30

JANEIRO 2016 A DEzEMBRO 2016

1516-2016

500 ANOSSANTA CASA DA MISERICóRDIA

DE CAMINHA

- procissão do “Enterro do senhor” e pregaçãoLocal: Igreja da Misericórdia

26 de março (sábado santo)22h00- Vigília pascalLocal: Igreja Matriz

24 de abril (domingo)9h00 às 15h00- Maratona da DançaLocal: pavilhão Municipal, em caminha

27 de abril (quarta)9h00 às 17h00- open Day (abertura da Instituição à comunidade)Local: centro Infantil e Lar de santa rita

29 de abril (sexta)21h30- participação no espetáculo do Dia Mundial da DançaLocal: pavilhão Municipal, em Vila praia de Âncora

8 de maio (domingo)8h00- caminhada solidária: pelos caminhos de santiago, entre caminha e Valença- peregrinação a pé a santiago de compostelaLocal: Albergue de peregrinos de caminha

22 de maio (domingo)18h00- I concerto de órgão de tubos Local: Igreja da Misericórdia

29 de maio (domingo)- realização de tapete floral- participação da solene procissão do corpo de Deus

18 e 19 de junho (sábado e domingo)10h00 às 23h00- Feira QuinhentistaLocal: Av. padre pinheiro

02 de Julho (sábado)10h00 - Missa solene Local: Igreja da Misericórdia11.30h

- cerimónia de entrega de medalhas aos irmãos com 25 e 50 anos de irmandadeLocal: salão do consistório (junto à Igreja da Misericórdia)13h00- Almoço de confraternização

10 a 14 de agosto- Festas em honra de santa rita de cássiaLocal: Igreja da Misericórdia- trail solidário

setembro - participação na caminhada jubilar e encontro com o san-to padre, em roma, com organização da União das Mise-ricórdias portuguesas, no âmbito do Ano santo do Jubi-leu Extraordinário da Misericórdia

17 de setembro22h00- sarau cultural, com recital de poesia e canto à capella, com participação da Associação de cantadeiras do Vale do NeivaLocal: claustros da Igreja da Misericórdia

2 de outubro (domingo)18h00- II concerto de órgão de tubosLocal: Igreja da Misericórdia

22 de outubro (sábado)21h00- Encontro de grupos coraisLocal: Igreja da Misericórdia

20 de novembro (domingo)21h00- Apresentação da peça de teatro : “As 14 obras de Mise-ricórdia”, marcando o encerramento do Ano santo do Ju-bileu Extraordinário da MisericórdiaLocal: caminha

8 de dezembro (quinta)21h00- III concerto de órgão de tubosLocal: Igreja da Misericórdia

9 de dezembro (sexta)20h00- cerimónia de homenagem aos colaboradores da InstituiçãoLocal: Auditório da Instituição

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CAMINHA PAREDES DE COURA PONTE DA BARCA PONTE DE LIMAARCOS DE VALDEVEz

Dois grandes nomes da direção da Fundação Bienal de cervei-ra acabam de cessar funções: na qualidade de vice-presidente e diretor artístico, o professor Henrique silva evocou razões pessoais, e correia da silva, en-quanto Vogal, apresentou a im-posição do Banco de portugal.As pessoas que vão assumir

o conselho Diretivo até ao fi-nal do presente mandato autár-quico já são conhecedoras dos

fUNdAçãO bIENAL dE cERVEIRA TEM NOVO cONsELHO dIRETIVOJá foi nomeada a nova equipa de direção da fundação bienal de cerveira, após a câmara Municipal ter aceitado o pedido de termo de representação apresentado pelo Pintor Henrique silva e por correia da silva. com a recente aprovação de novos estatutos, o organismo passa a ter dois diretores: Nuno correia indicado pela autarquia e camilo Ramos nomeado pelo conselho de fundadores.

o Arquivo Municipal de Vila Nova de cerveira vai receber um conjunto de coleções de dois jornais do concelho, um ainda em atividade e um outro já ex-tinto. A doação de Aurora cal-das acaba de ser aceite pela au-tarquia cerveirense, na reunião de câmara desta segunda-feira.

cOLEçãO JORNALísTIcA ENRIqUEcE ARqUIVO MUNIcIPAL

o espólio em causa consiste em 35 coleções do Jornal “cerveira Nova” publicadas entre 1970 e 2015, e de nove exemplares do Jornal “cerveira Livre” respei-tantes ao ano de 1975. De acordo com o edil cervei-

rense, Fernando Nogueira, esta doação apresenta-se como um

repositório histórico preponde-rante para o Município e que interessa preservar, bem como uma fonte de informação im-portante para investigadores locais e não só.Nos últimos anos, vários os

particulares e instituições/en-tidades do concelho têm con-

tactado a câmara para deposi-tarem, no Arquivo Municipal, espólio de valor incalculável que têm em sua posse. A au-tarquia agradece esta sensibi-lidade para a preservação de documentos históricos e iden-titários de Vila Nova de cer-veira, colocando-os num espa-ço único e apropriado, com a vantagem de serem consulta-dos e divulgados, ao invés de ficarem fechados numa gaveta.

‘cantos à casa’, quer por ante-riores funções, quer por liga-ções às artes, à Bienal e a cer-veira. Desta forma, o presidente da autarquia, Fernando Noguei-ra, continuará a assumir o car-go de presidente do conselho Diretivo, Nuno correia será o vice-presidente e, por nomea-ção do conselho de Fundado-res, camilo ramos irá ocupar o cargo de Vogal da direção. como anteriormente praticado,

os cargos do conselho Direti-vo da Fundação Bienal de cer-veira não serão remunerados.o edil cerveirense e presidente

da Fundação Bienal de cervei-ra sublinha o fecho de um ciclo de enorme qualidade e a abertu-ra de uma nova etapa que acar-reta inúmeros desafios. “Deixo um voto de louvor ao trabalho desempenhado por esta equi-pa que integrava o professor Henrique silva ao longo des-

tes dois anos, culminando numa XVIII Bienal de Arte que correu o mundo pela sua grandiosida-de. Enalteço um grande vulto das artes, um grande homem e um grande amigo que deu tudo de si para alcançar o brilhantis-mo presenciado e contribuindo para um vasto legado artístico”, assegura Fernando Nogueira. recentemente, a câmara Mu-

nicipal procedeu a uma revisão dos estatutos daquele organis-

mo, nomeadamente no artigo 11º em que, se até aqui havia um diretor executivo, agora pas-sará a existir dois coordenado-res, um com competências na área artística/produção e um outro na área administrativo-financeira, que serão nomea-dos pelo novo conselho Dire-tivo após a entrada em funções em janeiro. o objetivo para esta alteração prende-se com a ne-cessidade de uma maior agili-

zação do relacionamento Mu-nicípio/Fundação. promover a arte contemporâ-

nea no plano nacional e interna-cional, através da programação anual multidisciplinar, da orga-nização das bienais de arte, da gestão e conservação do espó-lio da Fundação, da criação do Museu da Bienal de cerveira e do apoio ao empreendedorismo criativo, é a missão da Funda-ção Bienal de cerveira.

DISTRITOCERVEIRA

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DISTRITOCERVEIRA

VIANA DO CASTELOVALENÇAMELGAÇO VILA NOVA DE CERVEIRAMONÇÃO

de forma a preservar e reavivar a tradição, o município de Vila Nova de cerveira promove, a 17 de janeiro, a VII edição do ‘cantar as Janeiras’, desafiando toda a comunidade a participar. As inscrições devem ser apresentadas nos serviços culturais da autarquia.

Perante evidências de degradação no edifício do centro de cultura de campos, o Município de Vila Nova de cerveira deliberou por unanimidade, em reunião de câmara, dar um apoio financeiro de 5 mil euros à associação para avançar com aquela intervenção urgente. cERVEIRA

APREsENTA VII EdIçãO dO cANTAR dAs JANEIRAs

A propagação da mensa-gem de Boas Festas e de Fe-liz Ano Novo, através das mais belas melodias popu-lares, volta a subir ao pal-co do cineteatro de cervei-ra. Associações culturais, recreativas e desportivas, escolas, Ipss’s e todos os grupos de cantares do con-celho vão espalhar animação e boa disposição às cente-nas de pessoas que assis-tem ao evento.

MUNIcíPIO APOIA ObRAs NO EdIfícIOdO cENTRO dE cULTURA dE cAMPOs

As instalações apresentam de-fi ciências ao nível de infi ltração de águas e que causam transtor-nos na concretização do programa de atividades regulares apresenta-do à comunidade, nomeadamente com aulas de música para o públi-co infantojuvenil e aulas de ginás-tica intergeracionais. A verba concedida pela autar-

quia procura apoiar, numa primei-ra fase, as obras de impermeabili-zação necessárias para perpetuar o edifício, e oferecer melhores con-dições aos utilizadores daquele es-paço cultural.o centro de cultura de campos é

uma associação constituída legal-mente a 7 de julho de 1986, cujos fi ns estão diretamente ligados à pro-moção cultural designadamente à realização de conferências, organi-zação de cursos de formação, de-senvolvimento de projetos com ca-ráter pedagógico e recreativo para a comunidade, apresentação ao pú-blico de espetáculos de teatro, mú-sica, dança, entre outros.

Ano após ano, o ‘cantar as Janeiras’ de Vila Nova de cerveira tem verifica-do um aumento gradual de inscritos, sendo revelador da responsabilidade social sentida em prol da defesa e divulgação do patrimó-nio imaterial e etnográfi-co do concelho.cada grupo vai apresen-

tar a criação da sua pró-pria canção, que deverá ter como mote o Natal, os reis, as Janeiras e cerveira. com o intuito de se identificarem e enriquecerem o mais possí-vel esta tradição, os elemen-tos participantes vestem-se a rigor, com um traje tradicional.A VII edição do ‘cantar as

Janeiras’ terá lugar no cine-teatro de cerveira, no dia 17 de janeiro, às 15h00. As inscrições devem ser apr-

sentadas nos serviços cama-rários estando toda a infor-mação disponível no portal do Município e nos servi-ços culturais da autarquia.

o projeto pedagógico das comédias do Minho apresenta, este sábado, em Vila Nova de cervei-ra, ‘Viagens na ponta dos Dedos’. organizada em pequenas vitrinas portáteis, esta visita-ofi cina dá a conhecer alguns volumes reveladores da História destes curiosos objetos. sessão decorre na Biblio-teca Municipal, às 11h00.com encenação e direção de João Lizardo e orien-

tação da rede de colaboradores locais dos cinco con-celhos, esta atividade é dirigida a alunos do 1º ciclo com idades entre os 6 e 10 anos e ao público familiar.os Livros Miniatura formam a mais excêntrica

categoria do universo das Letras e são tão antigos como a própria escrita. Da humilde edição de cordel à mais delicada coleção de luxo, os Livros Miniatu-ra - que não excedem 10 centímetros em nenhuma das dimensões — despertam um fascínio especial.Esta exposição ‘Viagens na ponta dos Dedos’ re-

úne diversos volumes representativos da história destes curiosos objetos, incluindo um livro come-morativo da primeira viagem espacial, minúsculos dicionários que acompanharam turistas por todo o mundo e histórias infantis ilustradas oriundas de muitos países.As comédias do Minho explicam: “Há livros tão

pequenos que tiveram de ser cosidos com fi os de cabelo! para evitar a trepidação quotidiana, alguns impressores trabalhavam só durante a noite; e tipó-grafos houve que quase cegaram tentando talhar e fundir o mais pequeno dos tipos. Não há maior de-safi o à perícia de um livreiro que a produção de um Livro Miniatura! o astronauta que pela primeira vez foi à Lua levava consigo um Livro Miniatura; havia noutros tempos caixas de bombons adornadas por minúsculas histórias infantis; Napoleão Bonapar-te não se separava da sua Bibliothèque portative… e alguns mini alfabetos eram feitos de biscoito!”As ‘Viagens na ponta dos Dedos’ estão agendadas

para este sábado, pelas 11h00, na Biblioteca Muni-cipal de Vila Nova de cerveira.

cRIANçAs dE cERVEIRA VIAJAM PELAs HIsTóRIAs dOs

LIVROs MINIATURAs

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JORNAL

Monção é um dos concelhos do país com o Imposto Munici-pal sobre Imóveis (IMI) mais barato. À taxa mínima legal de 0,30%, acrescentou o IMI familiar com redução daquela taxa mediante o número de filhos, isto é, menos 10% para um filho, 15% para dois filhos e 20% para três ou mais filhos. No distrito de Viana do castelo, apenas Valença tem valores semelhantes.Esta informação, disponibilizada no portal da Associação

portuguesa de Famílias Numerosas, revela que 32 autarquias optaram pela taxa máxima de IMI (0,50%) e 137 pela taxa mí-nima (0,30%), tendo as restantes escolhido um valor variável entre a taxa máxima e mínima. 218 autarquias optaram pelo IMI familiar, também com percentagens variáveis.A taxa praticada em Monção foi aprovada em reunião do Exe-

cutivo Municipal no dia 21 de setembro, sendo ratificada, em sessão da Assembleia Municipal, no dia 25 de setembro. os valores mínimos implicam menor receita mas garantem uma resposta efetiva às adversidades financeiras de muitos agre-gados familiares monçanenses.segundo o autarca local, Augusto de oliveira Domingues,

a taxa aprovada exprime preocupação e sensibilidade social do Município face à atual conjuntura económica. Acrescen-tou: “Apesar da queda na receita do município, esta decisão teve em consideração as grandes dificuldades que atravessam muitas famílias monçanenses, diminuindo os seus encargos financeiros com a habitação”. A título de exemplo, para uma habitação avaliada em 100

mil euros, o valor a pagar em Monção é 300,00 €, descen-do para 270,00 € com um filho, 255,00 € com dois filhos e 240,00 € com três ou mais filhos. Num município com taxa máxima e sem adesão ao IMI Familiar, paga-se 500,00 €, in-dependentemente do número de filhos.Esta deliberação surge no seguimento de outras medidas que

fazem de Monção um concelho bom para viver e investir. A derrama, imposto municipal sobre o lucro tributável das em-presas, continua fora das opções fiscais do município, prote-gendo as empresas instaladas, incentivando a empregabilida-de, criando maior dinamismo empresarial e captando novos investidores. No apoio às famílias, a autarquia tem taxas, tarifas e licen-

ças em valores reduzidos, apresenta tarifários especiais para famílias numerosas na cobrança de água ao domicílio, com-participa a compra de medicamentos a idosos carenciados, oferece serviços de arqueologia nos centros históricos, isen-ta de taxas a reconstrução de imóveis degradados e devolve aos munícipes 0,5 % da participação do município no Irs.

MONçãO É UM dOs cONcELHOs dO PAís cOM IMI MAIs bARATO

Foi aprovado em reunião de câmara, o regulamento mu-nicipal de apoio ao arrenda-mento/crédito Habitação, no âmbito das anunciadas medi-das do plano de Desenvolvi-mento sustentável e solidá-rio (pDss) e à qual acresce como novidades, para 2016, o apoio às famílias no domí-nio da saúde e o pacote Fis-cal, Minorantes do Imposto. o executivo municipal deli-berou aprovar a proposta de regulamento municipal para o apoio económico de ca-rácter pontual, a agregados familiares carenciados, nas modalidades de apoio ao ar-rendamento e apoio para pa-gamento de prestação de cré-dito à habitação. os critérios de atribuição

ficaram definidos. requisi-to obrigatório é ser residen-te no concelho. Devem ain-da reunir cumulativamente as seguintes condições: residir e estar recenseados

MELgAçO APROVA APOIO AO ARRENdAMENTOE cRÉdITO à HAbITAçãO

em Melgaço há pelo menos dois anos;o agregado familiar não dis-

por de um rendimento mensal per capita superior a metade do valor do salário mínimo nacional;todos os membros do agre-

gado familiar em idade de es-colaridade obrigatória frequen-tarem o ensino;sendo o candidato, ou qual-

quer elemento do agregado fa-miliar, beneficiário do rendi-mento social de Inserção (rsI) esteja verificado o cumprimen-to integral das obrigações do respectivo contrato de inserção.os apoios serão atribuídos

durante todo o ano, por deli-beração do executivo e serão pagos em três prestações, me-diante transferência bancária. para a câmara Municipal de

Melgaço, a melhoria da quali-dade de vida dos melgacenses foi sempre o objectivo dos in-vestimentos realizados nas in-fraestruturas e diversos equipa-

mentos, realçando-se pela sua importância áreas como o am-biente, as acessibilidades, os equipamentos educativos, cul-turais e desportivos.«Estamos claramente a atin-

gir um patamar satisfatório em termos de qualidade de vida, continuando a apostar no de-senvolvimento sustentável e solidário, tendo em atenção a conjuntura económica inter-nacional com as consequên-cias na vida das populações, consideramos ser altura para levar mais longe um conjun-to de políticas sociais abran-gente e coerente que interve-nha desde a natalidade até à terceira idade, passando ca-sais jovens, criando incenti-vos e isenções que permita aprofundar a política de fixa-ção de população, rejuvenes-cimento e solidariedade com os que mais dela necessitam», sublinha o presidente da câ-mara Municipal de Melgaço, Manoel Batista.

A câmara Municipal de Melgaço promove até 1 de fevereiro, a exposição de esculturas de madeira “O santeiro de Melgaço”, na casa da cultura. Natural de Penso, Melgaço, carlos Alves de Lima, mais conhecido por ‘Ti carlos’ é o escultor que cria reproduções em madeira de santos, cristos, ferramentas, canastros, carros de bois, charretes com cavalos e todo um imaginário popular.

Nascido em 1939, aprendendo a arte de trabalhar a madeira aos 12 anos, o autor vê assim o seu vasto portefólio de peças de arte celebrado numa exposição. Entre portugal e França, sempre traba-lhou como carpinteiro, construindo mais tarde, no regresso definitivo a portugal, uma oficina própria no quintal da sua casa, em Alvaredo.os seus desenhos naïf, feitos de

memória, contemplam o pormenor de um indivíduo que apreendeu so-zinho as regras da tridimensiona-lidade. sem compromisso, escul-pe, lavra, entalha, cinzela, grava e pinta a madeira para materializar a vontade de querer fazer bem. A exposição tem entrada livre e

pode ser visitada durante o horário da casa da cultura de Melgaço - das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00 (segunda a sexta-feira), e aos sábados das 13h00 às 18h00.

EXPOsIçãO “O sANTEIRO dE MELgAçO”sANTOs EscULPIdOs EM MAdEIRA

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CAMINHA PAREDES DE COURA PONTE DA BARCA PONTE DE LIMAARCOS DE VALDEVEz

DISTRITOMONÇÃO

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JORNAL DISTRITOP:LIMA

VIANA DO CASTELOVALENÇAMELGAÇO VILA NOVA DE CERVEIRAMONÇÃO

O Município de Ponte de Lima celebrou com o Instituto de conservação da Natureza e florestas - IcNf e com as juntas de freguesia de Poiares, Rebordões santa Maria, facha e o conselho diretivo

dos baldios do fojo Lobal, um protocolo de cooperação.

MUNIcíPIO dE PONTE dE LIMA

cELEbRA PROTOcOLO dE cOOPERAçãO

cOM O INsTITUTO dE cONsERVAçãO dA NATUREzA E

fLOREsTAs - IcNf

A câmara Municipal de pon-te de Lima aprovou um conjun-to de apoios financeiros como forma de comparticipar inves-timentos nas freguesias de Bei-ral do Lima, s. pedro D´Arcos, Gondufe, s. Martinho da Gan-dra e refoios do Lima.A verba num valor total de

63.563,43€ destina-se essen-cialmente a obras de melhora-mento da rede viária e de outras

cÂMARA MUNIcIPAL dE PONTE dE LIMA APROVA APOIOs PARA JUNTAs dE fREgUEsIA

No âmbito do projeto ponte Amiga, que tem como missão melhorar as condições de habi-tabilidade de famílias carencia-das do concelho, a câmara Mu-nicipal de ponte de Lima aprovou apoiar a remodelação de três ca-sas, situadas nas freguesias de re-foios do Lima; Navió e Vitorino

AUTARqUIA APOIA REMOdELAçãO dE 3 HAbITAçÕEsdos piães e rebordões de souto.A verba no valor total de

11.416,87€, destina-se à reali-zação de obras de reparação, be-neficiação e adaptação de habi-tações, de agregados familiares, residentes no concelho, com es-pecial prioridade para famílias com crianças.

Assim, foi aprovado o processo relativo a uma residência, situada na rua da Vacariça, na freguesia de refoios do Lima, tendo como entidade intermediária a “casa da caridade de Nossa senhora da conceição”. Em Navió e Vi-torino dos piães, será recuperada ao abrigo deste projeto, uma ha-

bitação na rua das carreiras, ten-do como entidade intermediária a “casa do povo de Vitorino dos piães”. Na freguesia de rebor-dões de souto, será remodelada uma habitação na rua da tinho-sa, tendo como entidade inter-mediária o “Grupo das Espade-ladeiras de rebordões souto”.

Esta parceria surge na sequência de uma candidatura sub-metida pelo Município de ponte de Lima ao proDEr – pro-grama Desenvolvimento rural, com vista à instalação das redes primária (218,60ha) e secundária (77,84ha) de Faixas de Gestão de combustível e para a beneficiação da rede vi-ária florestal (6,76km) de acesso a estas faixas. As faixas de gestão do combustível da rede primária visam o estabeleci-mento, em locais estratégicos, de condições favoráveis ao combate a grandes incêndios florestais, e tem uma largura mínima de 125 metros. Estão localizadas sobretudo nas li-nhas de cumeada e foram definidas tendo em conta o his-tórico dos grandes incêndios, a ocupação do solo e a topo-grafia do terreno.No que respeita à rede secundária prevista nesta candida-

tura, desenvolve-se apenas na rede viária de acesso às par-celas da rede primária, e consiste na criação de faixas de 10 metros para cada lado dos caminhos. As ações a realizar nestas faixas constam de limpeza da ve-

getação sub-arbustiva e correção de densidades excessivas no caso em que existam povoamentos florestais.com um investimento total de cerca de 305,266,26€, a in-

tervenção refere-se ao perímetro florestal entre o Lima e o Neiva, sendo este um “investimento significativo”, disse o presidente da câmara de ponte de Lima, Eng. Victor Men-des. o autarca adiantou que se “pretende investir cada vez mais na prevenção, no sentido de reduzirmos os custos com o combate aos incêndios florestais”.

infraestruturas.Assim, a junta de freguesia de

Beiral do Lima solicitou uma comparticipação financeira des-tinada à obra de “pavimentação da rua do souto”. A câmara Mu-nicipal deliberou por unanimida-de atribuir a comparticipação fi-nanceira de 70% até ao montante máximo de 6.232,80 euros (seis mil duzentos e trinta e dois eu-ros e oitenta cêntimos), a liqui-

dar após a conclusão das obras. À freguesia de s. pedro D´Arcos,

a câmara aprovou a “Beneficia-ção das ruas da senras e da Igre-ja”, através de uma compartici-pação financeira de 70% até ao montante máximo de 22.445,50 euros (vinte e dois mil quatro-centos e quarenta e cinco euros e cinquenta cêntimos) a liquidar após a conclusão da obra. A freguesia de Gondufe so-

licitou ajuda financeira para a obra do “Muro de suporte do re-cinto do parque desportivo”. A autarquia deliberou por maioria atribuir uma comparticipação de 70% até ao montante máximo de 16.249,80 euros (dezasseis mil duzentos e quarenta e nove eu-ros e oitenta cêntimos), a liqui-dar após a conclusão da obra.

para a freguesia de s. Marti-nho da Gandra, a câmara deli-berou apoiar as obras de “pavi-mentação das ruas do Hospital e de Quinta de castro”, atribuin-do-lhe uma comparticipação fi-nanceira de 70% até ao montan-te máximo de 13.675,06 euros (treze mil seiscentos e setenta e cinco euros e seis cêntimos) a li-quidar após a conclusão da obra. Em refoios do Lima a obra

de “Muros de suporte nas ruas de calves e do Bárrio”, conta também com o apoio da autar-quia, através de uma compartici-pação financeira de 70% até ao montante máximo de 4.960,27 euros (quatro mil novecentos e sessenta euros e vinte e sete cên-timos) a liquidar após a conclu-são da obra.

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DESPORTOCAMINHA

Não podia ter decorrido da melhor forma o III torneio Mini Hóquei que se realizou em Vila praia de Ancora no passado dia 19 de dezembro, depois de ponte de Lima e Braga.Alegria, convívio, jogadas

espetaculares e bonitos golos foram os ingredientes que as equipas de Benjamins e Bam-bis proporcionaram a todos os presentes.o resultado dos jogos pas-

sa para segundo plano, refe-re a organização que conside-ra que o mais importante foi mesmo a forma como os mais pequenos se divertiram, mos-trando aos mais graúdos que vale a pena serem eles sempre os principais intervenientes.Estiveram presentes equi-

pas do: ADJ Vila praia; riba d’Ave; Valença; cartaipense;-oc Barcelos; Escola Despor-

tiva de Viana e AD Limianos.”o torneio de Mini hóquei en-

volveu crianças dos 5 e 6 anos (Bambis) e dos 7 e 8 (benja-mins).Este evento de renome, que

de torneio para torneio vai au-mentando com a presença de novos atletas da modalidade, vem demonstrar que esta mo-dalidade está a crescer e a ter mais impacto no quotidiano da vila, do concelho e mes-mo do país.

III TORNEIO dE MINI HóqUEI EM V.P.A. REUNIU ATLETAs

dE VáRIOs cLUbEs

segundo adianta o site da Fpp, «a coordenação Nacional do Desporto Escolar alterou recentemente o nome da mo-dalidade até aqui referida como “perícias e corridas de pa-tins” para “patinagem”.A nova denominação abarca todas as disciplinas da pati-

nagem e transmite, de uma forma mais clara e apelativa, o objetivo e âmbito ao aluno.Matéria alternativa da disciplina de Educação Física, a pa-

tinagem tem no Desporto Escolar o seu grande pólo de de-senvolvimento em várias disciplinas, quer sejam de carác-ter competitivo ou de demonstração.para a integração no Desporto Escolar, a patinagem teve

a necessidade de se reger por parâmetros uniformes e que fossem ao encontro da diversidade de matérias em causa. A competição escolar obrigou a um suporte de regras que abrangesse todas as provas e que as mesmas pudessem ser implementadas a nível local, regional e nacional.o presente regulamento prevê as provas de perícias, corrida

de patins (em séries), Estafetas de perseguição por equipas, Mini-Hóquei em patins e patinagem Artística. Fica assim, através das diversas disciplinas, vincada a vertente indivi-dual, coletiva e artística.o regulamento da patinagem no Desporto Escolar tem uma

base sustentada no conhecimento dos técnicos da Federação de patinagem de portugal (Fpp) nas diversas áreas e em do-cumentos da própria Fpp, reforçando e estreitando cada vez mais a relação existente entre o Desporto Federado e Esco-lar. Um protocolo existente entre as duas entidades (Despor-to Escolar e Fpp) concede maior validade ao documento, onde podemos encontrar toda a especificidade das discipli-nas, provas e competição.todas as iniciativas promovidas no âmbito do Desporto

Escolar têm como objetivo contribuir para a formação inte-gral e realização pessoal do aluno. o Desporto Escolar colo-ca à disposição do aluno um conjunto de 37 modalidades.»

A PATINAgEM NO dEsPORTO

EscOLAR

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CULTURA

Miguel Ventura terra, filho de João Bento terra e Maria Vitória Lindo, nasceu em 14 de Julho de 1866, na fregue-sia de seixas, concelho de ca-minha. Estudou na Academia de Belas-Artes do porto e con-cluiu o curso de Arquitetura, com distinção, em 1886. De-pois frequentou a “EcoLE NAtIoNALE Et spEcIA-LE DE BEAUX-Arts”, de paris, França como pensionista (bolseiro) do Estado, na classe de Arquitetura civil, onde ob-teve o diploma de Arquiteto de 1ª classe, e trabalhou tempo-rariamente. regressou a por-tugal, em 1896, com o nome carregado de prestígio pelo su-cesso dos projetos de arquite-tura que realizou naquela cida-de francesa e fixou residência em Lisboa, onde faleceu a 30 de Abril de 1919.Entretanto, casou em paris

com Louise ANDIGÉ, de na-cionalidade suíça. Esta senho-ra faleceu em Lisboa, em 30 de maio de 1913.Ventura terra era dotado de

grande capacidade de traba-lho e muito poder criador de beleza arquitetónica e ideali-zava e desenhava projetos de arquitetura com espantosa fa-cilidade. trabalhou em portu-gal, onde fez projetos de arqui-tetura para este país, França e Brasil, apenas durante os úl-timos 23 anos de vida, e cus-ta a crer que tenta feito tanto e tão belo trabalho, em tão pou-co tempo.Agora, importa falar (aqui)

dos projetos de arquitetura que fez para as terras do Norte de portugal, porque das obras mo-numentais que projetou para os distritos de Lisboa, santa-rém e setúbal, já muita gente falou e não faltará quem fale. Graças a Deus!

ObRAs PROJETAdAs PELO ARqUITETO VENTURA TERRA, NO NORTE dE PORTUgAL

Moradia, Av. de Montevideu, 348, porto, projeto de 1896, para Manuel Francisco pereira. o mestre de obras Manuel Fer-reira construiu esta casa. Nes-te tempo, encontra-se arruina-da e abandonada.Moradia, rua do sobral, fre-

guesia de seixas, concelho de caminha. projeto, de1898, para o autor Miguel Ventura terra. Agora, pertence à câmara de

O ARqUITETO VENTURA TERRA, NO NORTE dE PORTUgAL

Municipal de caminha e en-contra-se em estado de degra-dação acentuado.santuário de santa Luzia,

Monte de santa Luzia, Viana do castelo. projeto de 1899, para a confraria de santa Lu-zia, fundada em 1893, e repre-sentada pelo conselheiro An-tónio Alberto da rocha páris. Atualmente, pertence à dioce-se de Viana do castelo.Moradia, rua do sobral, fre-

guesia de seixas (caminha). projeto de 1899, para Domin-gos Luís terra. Esta casa foi parcialmente destruída por um incêndio e vendida a João da silva oliveira natural da fre-guesia de Mujães, concelho de Viana do castelo, que a recu-perou.Grande Hotel de santa Luzia,

Monte de santa Luzia, Viana do castelo. projeto, de 1900, para Domingos José de Mo-

rais, comerciante, natural de Viana do castelo e residente em Lisboa. Agora, pertence à empresa pousadas de portugal.pedestal do Monumento a so-

ares dos reis, Jardim soares dos reis, Vila Nova de Gaia. projeto de 1901, para a câma-ra Municipal de Vila Nova de Gaia A estátua de António soa-res dos reis é da autoria de An-tónio teixeira Lopes, escultor e professor da Escola de Be-las-Artes do porto.Moradia, Av. Mouzinho de Al-

buquerque, 28, póvoa de Var-zim. projeto, de 1901, para D. teresa de Jesus Amorim. Hoje, esta casa está ocupada pela sede de uma empresa organizadora de curso de formação profissio-nal, atividades de tempos livres e jogos de Quiz.palácio da Brejoeira, Estrada

Nacional, 101, ao Km 22, fre-guesia de pinheiros, concelho

de Monção. projeto de acaba-mento (construção da capela e do Jardim de Inverno) e restauro do palácio, sem data conhecida, para o conselheiro pedro Maria da Fonseca Araújo, industrial e presidente da Associação co-mercial do porto. Atualmente é propriedade de D. Maria Her-mínia de oliveira pais.Jazigo da Família J.J. Noguei-

ra, cemitério paroquial de sei-xas, caminha. projeto, de 1902, para José Joaquim Nogueira. Não foi possível averiguar a quem pertence este jazigo, no tempo presente.Mercado Municipal (feira), pra-

ça Marques de pombal, póvoa de Varzim. projeto, de 1903, para a câmara Municipal da mesma cidade, representada pelo presi-dente David Alves. Inicialmente formado por um amplo terrei-ro quadrangular, a céu aberto, dentro de muros e com quatro

torreões nos cantos. Em 1982, a câmara Municipal transfe-riu o mercado para outro lo-cal e do velho edifício restam apenas dois torreões e a en-trada sul.Moradia, Av. da república,

610 Vila Nova de gaia. proje-to, de 1904, para Bernardo pin-to Abrunhosa. No tempo atu-al, está ocupada pela “casa da cultura” da câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.Escola primária, Estrada Na-

cional, 13, ao Km 94,800, sei-xas, caminha. projeto, cuja data não é conhecida, para ofere-cer à Junta paroquial de sei-xas. Foi demolida pela Junta de Freguesia, sendo presiden-te Gonçalo Joaquim Martins, para construção, no mesmo lo-cal, de um edifício destinado a sede do mesmo corpo adminis-trativo, comércio e habitação.Moradia (“Villa cruz”) rua da

cruzinha, freguesia de Venade, concelho de caminha. projeto, de 1905, ara António Joaquim Alves da cruz. Hoje pertence aos herdeiros do Engº Mário Baptista pires serro.Moradia, rua 1º de Dezem-

bro, Esposende, projeto de 1908, para Valentim ribeiro da Fonseca. Agora, pertence à empresa proprietária do “Ho-tel Nélia” e é conhecida pela designação popular de “pala-cete Nélia”.teatro club, Largo Fonseca

Lima, Esposende, projeto, de 1908, para uma associação cul-tural esposendense, sendo presi-dente Valentim ribeiro da Fon-seca. Foi casa de espetáculos: teatro e cinema. oportunamen-te, a câmara Municipal de Es-posende adquiriu o teatro club para instalações do Museu Mu-nicipal.Hospital Valentim ribeiro, Av.

Dr. Henrique Barros Lima, Es-posende. projeto, de 1910, para a santa casa da Misericórdia de Esposende. Edifício cons-

truído por José Gonçalves do rego Viana, empreiteiro, sendo provedor da Irmandade Valen-tim ribeiro da Fonseca.Banco de portugal, praça da

Liberdade, 92, porto. projeto de 1918, elaborado em colabora-ção com o arquiteto José tei-xeira Lopes. No tempo presente é agência do Banco de portu-gal e loja da Junta do crédi-to público.palace Hotel de Vidago, fre-

guesia de Vidago, concelho de chaves. projeto, cuja data se ig-nora, para a empresa proprietá-ria das águas do Vidago. obra acabada depois da morte do Ar-quiteto Ventura terra. E não mu-dou de dono.

OUTROs PROJETOs NãO cONsTRUídOs

Monumento ao Infante D. Hen-rique, praça Infante D. Henri-que, porto. projeto, de 1893, para a câmara Municipal do porto, presidida pelo conselheiro An-tónio ribeiro da costa Almei-da. Ventura terra encontrava-se a trabalhar em paris (França) quando fez este projeto.Grande Hotel do Monte, fre-

guesia de Vidago, concelho de chaves. projeto, de 1907, para a empresa proprietária das ter-mas do Vidago.Governo civil de Viana do cas-

telo. projeto de 1910. o estado adquiriu o palácio dos “cunha sotto Mayor”, rua da bandeira, 249, em 16 de Junho de 1916, onde instalara o Governo ci-vil, em casa arrendada, des-de 1911.Hospital cidade do porto, rua

costa cabral, porto. projeto, de 1919, para a comissão Ad-ministrativa do Hospital cida-de do porto, presidida pelo Dr. Eduardo Ferreira dos santos silva, médico.

torcato augusto correia

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3 – iGrEja DE Vilar DE MoUroS

Vilar de Mouros ganhou fama em todos os quadrantes do país até do estrangeiro pelos seus festivais ruidosos e, artistica-mente , discutíveis.Mas a fama desta terra, mi-

moso vale regado pelas águas rumorejantes do coura e de-fendido dos ventos malignos por uma corda de montes, as-cende, na escala do tempo, a eras muito recuadas.com um pouco de paciência

e alguma pertinácia, será fácil ao investigador encontrar vestí-gios do homem paleolítico que, na sua passagem por estas ter-ras altominhotas, não deve ter esquecido as margens idílicas do coura tão férteis em caça e pescaria.Da idade dos metais, foi, em

1883, descoberto um autêntico arsenal de machados de bron-ze por um grupo de pedreiros que, no monte do crasto, cor-tavam pedra para a ponte inter-

dO góTIcO AO MANUELINO NO ALTO MINHOII – MONUMENTOs RELIgIOsOs

nacional de Valença. Julgan-do serem da mesma natureza de uma pequena barra de ouro que apareceu no meio deles, foram imediatamente fundi-dos, escapando por um mila-gre. supõe-se que, devido ao local onde se encontravam e ao número elevado de exem-plares, se ratava de um escon-derijo de metais.o Monte do crasto, uma con-

tinuação do monte de Goios, já na vizinha freguesia de Lanhe-las, onde, há anos, Abel Via-na descobriu insculturas ru-pestres do período neolítico, é fértil em vestígios pré-histó-ricos. primeiro, são restos de casas redondas e de cerâmi-ca romana que L. Figueiredo da Guerra ainda viu nos finais do século passado; depois, são inscrições romanas que, natu-ralmente, não devem ser efei-to de erosão, em penedos adja-centes à capelinha da senhora do crasto, também uma sur-presa para os estudiosos, quer pela sua antiguidade, quer pe-

las lendas e superstições que o povo engendrou à sua volta. pelo que nos contou uma ve-lhinha, existe, junto ao cunhal do lado sul da porta de entra-da, uma loca onde a água da chuva nunca seca e que pos-sui a virtude de curar todas as feridas… de quem nela se la-var, ou dela beber.Quanto à inscrição romana,

dizem os naturais que a con-figuração dos traços (IX) indi-ca a rendição da nona guarda romana, Atendendo aos topô-nimos – faial, gurito, fogaça, batalha, etc. – existentes nas imediações, parece-nos de ad-mitir uma certa reserva na sua interpretação. No entanto in-clinámo-nos mais para a con-siderar efeito de erosão.No que respeita à pia mila-

grosa, cavada na rocha junto à capela, disseram-nos que, há anos, um pároco quis desfazê-la para acabar com a supersti-ção. o povo opôs-se, alegando que era mais fácil sair o páro-co da freguesia do que a pia

do sítio onde estava. Efetiva-mente, assim foi…Dando um salto para os tem-

pos modernos, verificamos que Vilar de Mouros não perdeu nenhuma das suas qualidades que sempre a tornaram apete-cida: a beleza da paisagem a frescura dos seus recantos, a fertilidade do seu solo (o vi-nho de Marinhas é considera-do o mais sério rival do alva-rinho de Monção), a dinâmica da sua gente.com a duração máxima de

meio século (foi fundada em 1855 e acabou em 1905) a fá-brica de louça de Vilar de Mou-ros deixou rasto no campo da cerâmica artesanal.L. Figueiredo da Guerra lo-

caliza-a no lugar de Além da ponte e fixa a sua criação, si-multaneamente com a extin-ção da Fábrica de Viana, que lhe forneceu alguns dos seus melhores operários: João Al-ves de Almeida coutinho e to-maz de sousa.Luís de oliveira, historiando

mais detalhadamente a criação e a vida da fábrica, refere que se deve ao dinamismo dos ir-mãos José Maria e Bento José Alvarinhas, últimos operários da Fábrica de Viana, de par-ceria com Domingos Domin-gues Luís de chêlo.“o barro utilizado na labora-

ção era uma mistura do das te-lheiras locais com o vindo de Lisboa por mar e entrando na barra do Minho, como suce-dia nas fábricas de caminha” (catálogo do Museu de Viana).Em 1899, segundo refere

José Queirós, era a única fá-brica do distrito que produzia louça azul e branca, no bom estilo de Viana.A produção destinava-se à ven-

da nas localidades vizinhas e à exportação para a Galiza.“Na louça, além dos produ-

tos comuns de uso doméstico (pratos, terrinas, bacias, reci-pientes de bebida, paliteiros, etc.) aparecem peças de certo interesse formal e decorativo, moldadas e relevadas, com pin-tura estampilhada e manual, tendo poucas afinidades com produtos de Viana e caminha e inegável influência hispâni-ca, como seria natural, dado ter a Galiza como principal con-sumidor” (catálogo do Museu de Viana).podemos dizer que Vilar de

Mouros entrou na história, no séc. XI, mais propriamente em 1071, quando o rei Garcia, da Galiza, doou à sé de tui o couto de Vilar de Mouros, da comar-ca de Valença, em sufrágio das

almas do rei D. Fernando, da rainha D. sancha e seus pais.prudêncio de sandoval diz-

nos que esta doação foi confir-mada pelo rei de leão e caste-la, D. Afonso VI e, mais tarde, pela filha deste D. teresa. re-fere ainda o cronista da diocese tudense que esta confirmação está na sequência da doação fei-ta, no séc. VI, à é de tui pelo rei dos suevos, teodomiro, de todas as terras situadas entre os rios Lima e Minho.As Inquirições de D. Afonso

III incluem Vilar de Mouros, juntamente com as paróquias de seixas e Lanhelas, no jul-gado ou concelho de cerveira e referem, muito sumariamen-te, que é um couto limitado por padrões ou marcos, que vão “in anuduva” (isto é, contribuem para o trabalho de construção ou de reparação dos castelos e ainda dos paços ou casas dos alcaides, nas quais o rei per-manecia quando passava pelas localidades) e que os habitan-tes que moravam fora do cou-to pagavam coima (satisfação, multa ou pena que se pagava por ofensa cometida), sendo metade para o senhor do outo e metade para o rei”.Importante, ainda na Idade

Média, foi uma torre, demo-lida em 1838, segundo afirma L. Figueiredo da Guerra, para aproveitar a pedra dos pilares e pegões da ponte de caminha sobre o rio coura. Erguia-se a uns 150 metros da ponte ro-mânica, sobre uma lage, ten-do as paredes “1,50 metros de espessura e, pelas proporções indicadas no local, deveria me-dir 11 metros de face sobre 8 de largo, com 12 a 15 metros de altura”.seguindo ainda a opinião de

Figueiredo da guerra, este cubo granítico com seteiras e fres-tas várias e uma porta virada a nascente, albergava o senhor da terra, D. sApo, suja tradi-ção lhe outorgava certos di-reitos que o tornavam odioso perante o povo da terra, à se-melhança doutros senhores he-diondos que, desde os tempos medievais, habitavam as tor-res de cardielos, Geraz, etc.Mas o mais importante no his-

torial de Vilar de Mouros é, sem dúvida, a sua igreja, si-tuada um pouco fora da po-voação, num cômoro, escon-dida aos olhos dos que passam no caminho que leva ao mon-te do crasto.parece que a antiga igreja esta-

va situada um pouco mais abai-xo do atual. No séc. XVI, o ve-lho monumento foi fundado e

ampliado segundo o gosto da época. Na parede da cabeceira pode ler-se esta inscrição que marca, naturalmente, a data da transferência: EstA oBrA-FEZ FrANcIsco LoUrEN-ço ErA DE 1555.Entretanto, no séc. XVII, in-

troduziram-lhe um corpo do lado norte, adjacente à ousia, no qual tiveram o cuidado de colocar a data (1653) numa car-tela situada na parede viarada a norte, entre dois medalhões com os bustos de Adão e Eva, vestidos segundo os cânones do sés. XVI. Na parede deste cirpo virada a nascente, tam-bém se pode ler a data de 1678.A fachada do templo é do séc.

XVIII, como se depreende, não só da própria arquitetura, como também de uma data colocada sobre a verga da porta – 1768.porém, o que mais impres-

siona na parte exterior é uma porta manuelina, do lado norte, comprimida entre os dois cor-pos que introduziram na igre-ja, no séc. XVII, mutilando-lhe alguns adornos e escondendo-a aos olhares curiosos de quem a visita.Embora muito simples nos

contornos e muito fruste na decoraçãoo, esta porta revela todo o encanto da arte manue-lina tratada por mãos ingénu-as dos canteiros das margens do coura.Interiormente, a igreja apresen-

ta planta retangular, com uma só nave e uma ousia, separadas por um arco redondo, apoia-do em pés direitos e com de-coração plateresca variada. Nas cantoneiras, vêem-se, dois me-dalhões com figuras de santos.o teto da capela-mor ostenta

caixotões de madeira, com pin-turas alusivas à paixão e res-sureição de cristo, nos espe-lhos. As molduras acusam um período de transição do barro-co para o neoclássico.A talha do retábulo do altar-

mor é do ciclo da renascença portuguesa, bem como a dos altares de topo, junto ao arco cruzeiro.o ambiente que rodeia a igre-

ja é sossegado. A sul, está o ce-mitério, cuja entrada constitui uma obra de cantaria apreci-ável; a norte, alguns talhões de cultivo; a poente, além de um cruzeiro bifronte que reali-za admiravelmente a transição entre a igreja e o meio, esten-de-se uma pequena mata que, nas tardes de canícula, ameni-za o adro, conferindo-lhe um ar de frescura e de bem estar

lourenço alves

HISTóRIA

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As infeções agudas das vias aéreas são a causa mais frequente de con-sulta nos serviços de atendimento médico pediátrico, sendo uma causa de morbilidade importante em todo o mundo, acarretando custos eleva-dos, pelo absentismo que implicam e com muito maior frequência no pe-ríodo de outono e Inverno.A sua etiologia é, em mais de 80%

dos casos, viral.Existem vários vírus responsáveis

(rinovírus, coronavírus, vírus sinci-cial respiratório, coxsackie, influenza, parainfluenza, adenovírus e outros), sendo a criança tanto mais vulne-rável quanto mais jovem, pela sua imaturidade imunológica.As manifestações clinicas são vá-

rias: coriza, obstrução nasal, espir-ros, rinorreia, dor de garganta, ce-faleias, febre, tosse seca, mialgias, calafrios, podendo provocar choro, irritabilidade, recusa alimentar e vó-mitos nos lactentes.o seu diagnóstico é essencialmen-

Já estão abertas as candidatu-ras ao prémio Grünenthal Dor 2015, um prémio anual que des-tina-se a galardoar trabalhos em língua portuguesa ou inglesa, da autoria de médicos ou outros profissionais de saúde, sobre temas de investigação básica ou clínica, relacionados com a dor, realizados em portugal.os prémios Grünenthal Dor

contemplam um valor pecuni-ário total de €15.000, igual-mente distribuídos pelo pré-mio de Investigação Básica e pelo prémio de Investiga-ção clínica. criado pela Fun-dação Grünenthal, em 1999, constituem o prémio de mais alto valor anualmente distribu-ído em portugal, no âmbito da investigação em Dor.As candidaturas ao pré-

mio Grünenthal Dor 2015 deverão ser enviadas, até 15 de dezembro de 2015, por cor-reio eletrónico ou correio pos-tal registado, dirigidas ao presi-dente da Fundação Grünenthal.o júri é constituído por sete

elementos, um representante da Fundação Grünenthal e seis personalidades, pertencentes à Associação portuguesa para o Estudo da Dor, Associação por-tuguesa de Medicina Geral e Familiar, sociedade portugue-sa de Anestesiologia, socieda-de portuguesa de Medicina In-terna, sociedade portuguesa de Medicina Física e de reabili-tação e sociedade portuguesa de reumatologia. A Fundação Grünenthal é

uma entidade sem fins lucra-tivos que tem por fim primor-dial a investigação e a cultura científica na área das ciências médicas, com particular dedi-cação ao âmbito da dor e res-petivo tratamento.para mais informações con-

sulte o regulamento do prémio Grünenthal Dor 2015 em www.fundacaogrunenthal.pt.

INfEçÕEs REsPIRATóRIAs

15 MIL EUROs PARA Os MELHOREs TRAbALHOs sObRE INVEsTIgAçãO EM dOR

te clinico e a identificação do vírus é desnecessária, salvo nalgumas si-tuações mais graves ou por razões de importância epidémica.o tratamento é totalmente sintomá-

tico, estando contraindicado o uso de antibióticos, que deverão ser re-servados para as complicações bac-terianas que eventualmente possam ocorrer.Medidas gerais como repouso no

período febril, hidratação com in-gestão de líquidos e dieta confor-me aceitação, a desobstrução nasal com soro fisiológico e humidifica-ção do ambiente, devem ser tomadas.podem utilizar-se medicamentos

antipiréticos e analgésicos, anti-inflamatórios, descongestionantes nasais, com moderação e por perí-odos curtos, antitússicos e anti-his-tamínicos, estes últimos apenas por indicação médica.o prognóstico é bom, dado serem

doenças autolimitadas, em crianças sem problemas imunológicos.

As complicações mais frequentes são as infeções bacterianas, onde se devem utilizar os antibióticos, sem-pre por prescrição médica, e nunca como prevenção dessas complica-ções, pela sua inutilidade e poderem causar efeitos adversos e aumento da resistência aos antibióticos.recentemente surgiu no mercado

nacional uma alternativa, um medi-camento à base de plantas, que de-monstrou em vários ensaios clínicos e meta-análises, ter um efeito anti-viral e citoprotector, propriedades antibacterianas e secretomotoras, o que permite encurtar o período de doença com recuperação mais rápi-da, diminuir a intensidade dos sinto-mas e prevenir as infeções bacteria-nas, sendo seguro, dado não estarem descritos efeitos adversos graves.Medidas preventivas devem ser to-

madas procurando limitar a propa-gação destas infeções, como a la-vagem de mãos frequente, evitar o contacto com pessoas infetadas, es-

pirrar ou tossir colocando o antebra-ço em frente do nariz e boca, não apertar a mão ao cumprimentar, não dar beijos, evitar espaços fechados e mal arejados, que facilitam a pro-pagação destas infeções.os doentes alérgicos, com rinite

e/ou asma, devem dobrar de cuida-dos, dado estas infeções poderem desencadear exacerbações da doen-ça e estarem mais dispostos às suas complicações. Em conclusão, as infeções respira-

tórias agudas são muito frequentes e o principal motivo de consulta no período do Inverno, o seu diagnós-tico é essencialmente clinico, de-vendo evitar-se exames auxiliares de diagnóstico dispensáveis e me-didas terapêuticas desnecessárias e sem benefício, procurando uma pre-venção eficaz. Libério ribeiro, pediatra e presi-

dente da sociedade portuguesa de Alergologia pediátrica

SAÚDE

segundo diplomas dos ministérios da saúde e das Finanças publicados em Dr, a Direção-geral da saúde (DGs) deve repartir os dois milhões de euros de apoio financeiro a instituições sem fins lucrativos por três anos: 1,33 mi-lhões este ano, 612 mil euros em 2017 e 56 mil euros no ano seguinte.

A DGs abriu no último dia de dezem-bro 15 concursos para financiamento às instituições que trabalham com doentes com VIH/sida e que corriam o risco de ficar sem apoio social a partir de janeiro.

segundo um aviso publicado o site da DGs, as candidaturas aos 15 concursos devem ser submetidas através de uma plataforma eletrónica até às 24:00 de dia 15 deste mês.

Estes concursos pretendem garantir financiamento de projetos no âmbito do programa Nacional para a Infeção VIH/sIDA para entidades coletivas pri-vadas sem fins lucrativos.

No final de novembro passado foi co-nhecida a difícil situação das instituições que trabalham com perto de 1.500 do-entes com VIH em situação de elevada dependência, que precisam, nomeada-mente, de apoio domiciliário ou que es-tão acamadas em unidades residenciais.

Na altura, o presidente da associação Abraço explicava que oito instituições, com dez projetos, ficavam sem finan-ciamento no final de 2015, já que o pro-grama de financiamento contemplava quatro anos que terminavam este mês.

A situação acabou por ser resolvida após uma reunião com a nova equipa governamental do Ministério da saúde.

os dois milhões de euros de apoio fi-xados pelo Governo são distribuídos pe-los vários concursos, com verbas vari-áveis imputadas a cada um deles, que vão desde os cerca de 50 mil euros até aos 280 mil.

dOIs MILHÕEs dE EUROs

PARA PROgRAMAs dE APOIO A

dOENTEs cOM VIH/sIdA

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INFoHOsPITAIs | cENTROs dE sAÚdE ENfERMAgEMcentro Hospitalar do Alto MinhoViana do Castelo | T. 258802100centro de saúde de caminhaRua Eng.º Agostinho Perreira de Castro | T. 258719300centro de saúde de Vila Praia de ÂncoraAv. Pontault Combault | T. 258 911318

bOMbEIROscaminhaRua das Flores | T. 258719500(1)Vila Praia de ÂncoraRua 5 de Outubro | T. 258 911125

gNRcaminhaR. da Trincheira | T. 258719030Vila Praia de ÂncoraRua Miguel Bombarda | T. 258959260

cAPITANIA dO PORTO dE cAMINHAT. geral: 258719070T. piquete da PM: 258719079

fARMácIAsfarmácia TorresPraça Conselheiro Silva Torres, Caminha | T. 258922104farmácia beirão RendeiroRua da Corredoura, Caminha | T. 258722181

cÂMARA MUNIcIPAL dE cAMINHAT. 258710300

bIbLIOTEcA cAMINHARua Direitasegunda a sexta: 10h00 às 18h30sábado: 10h00 às 13h00

MUsEU cAMINHAterça a sexta: 10h00 às 19h30 / 14h30 às 18h00sábado e domingo: 11h00 às 13h00 / 14h00 às 17h30

POsTOs dE TURIsMOcaminhaRua Direita | T. 258921952MoledoAv. da Praia (em época balnear)Vila Praia de ÂncoraAv. Ramos Pereira | T. 258911384

cENTRO cULTURAL VILA PRAIA dE ÂNcORAsegunda a sexta: 10h00 às 12h30 /13h30 às 18h30sábado: 11h00 às 13h00

REsIdÊNcIA PAROqUIALLargo. Dr. B. Coelho RochaT. 258921413

fEIRAs E MERcAdOscaminhaLargo Pontault Combaultsemanal 4ª feiraVila Praia de ÂncoraLargo do Mercadosemanal 5ª feira

TAXIscaminhaLargo do Terreiro | T. 258921401Vila Praia de ÂncoraPraça da República | T. 258911295Venade TM. 965643481

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A criação “Viva o casamen-to!”, de Fernando Gomes, re-gressa ao teatro Municipal sá de Miranda, em Viana do cas-telo, de 15 de janeiro a 13 de fevereiro de 2016, de quarta a

PEçA ‘’VIVA O cAsAMENTO!’’ EsTá dE REgREssO AO TEATRO sá dE MIRANdA

ARTES/ESPETÁCULOS

sexta-feira, às 21h30 e aos sá-bados, às 16h00 e às 21h30. «Alfredo pato estava conven-

cido que tudo corria bem en-tre ele e a sua jovem esposa. Mas um dia surpreende-a nos

braços do seu melhor amigo e sócio e lá fica o casamen-to em risco! A este triângulo amoroso juntam-se um pai se-vero, uma criada para todo o serviço e uma datilógrafa en-calhada. E tudo isto se corta e cose no escritório das Modas e confeções!» com acompanhamento e di-

reção musical do pianista José paulo ribeira e interpretação de Adriel Filipe, Ana perfei-to, Fernando Gomes, Helena ávila, sofia Bernardo e tia-go Fernandes.

o Município de ponte de Lima apresenta na Biblioteca Muni-cipal de ponte de Lima uma ex-posição de pintura e escultura, da autoria de Fernando Hilário.A mostra vai estar patente na

varanda interior da Bibliote-ca Municipal até 23 de janei-ro de 2016.A não perder, visite a expo-

sição: 2.ª feira das 14h00 às 18h00 | 3.ª feira a 6.ª feira das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00 | sábados das 9h30 às

fERNANdO HILáRIO EXPÕE NA bIbLIOTEcA dE PONTE dE LIMA

12h30.sobre o autor:Fernando Hilário Mendes Fer-

reira é um pintor contempo-râneo, natural do porto, onde nasceu em 1953, residente há vários anos em Vilar do Mon-te, ponte de Lima. É Licenciado em Línguas e

Literaturas Modernas, varian-te Estudos portugueses e Fran-ceses (1980), pela Universida-de do porto, e é doutorado em teoria da Literatura e Litera-

tura comparada (2000), pela Universidade de santiago de compostela, grau reconheci-do pela Universidade do porto. É membro Academia de pintu-

ra da cidade de roma e da As-sociação de Escritores de Gaia. tem desenvolvido estudos nas

áreas do Modernismo, da Lite-ratura Africana de Expressão portuguesa e da poesia con-creta e tem participado com comunicações em diversos en-contros científicos.É autor de uma vasta biblio-

grafia, da qual destacamos as seguintes obras:2008. orpheu - percursos e

Ecos de um Escândalo, porto: Edições Universidade Fernan-do pessoa.2008. A Aldeia de Vilar do

Monte, bela no alto da serra, Aveiro: Adverte - Agência de publicidade.2006. Uma leitura de Quem

me dera ser onda, de Manuel rui, porto: Edições Fernan-do pessoa.Autor de uma imensa pro-

dução artística, expõe pintu-ra desde 1980.

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