Autenticidade, quem a quer
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Autenticidade, quem a quer
Autenticidade será a palavra-chave do século XXI, é esta a palavra que já começa a dominar o meio
empresarial e os negócios e porquê? Porque é isto que os consumidores querem, querem a Verdade.
Atenção, o que o consumidor perceciona como Verdade, mas o que acontece hoje em dia é que a
definição de produto/serviço para o consumidor é feita entre Falso ou Verdadeiro, ou seja,
Autêntico.
Várias são as razões que explicam esta nova necessidade, a falsidade de atitudes que se pede nas
empresas, a venda de produtos/serviços que não fazem o que se diz que fazem, a descrença na classe
politica por todos os casos que aparecem constantemente, o desrespeito com que se tem tratado a
educação e por conseguinte as instituições de ensino em que o esforço e mérito tem vindo a ser
reduzido nos últimos anos, os patrocínios às organizações não-governamentais que escondem
sempre a retribuição de um favor futuro, o mundo deixou de ser transparente, as instituições
desviaram-se dos seus caminhos iniciais e a perceção social é que tudo é muito Falso.
Outra das razões, é a geração X (18-30 anos) e os Baby Boomers (nascidos pós 2º guerra mundial),
estes últimos, nos últimos 20 anos os grandes responsáveis pelo consumo, em números, despesa e
na determinação do que comprar. Estes querem comprar o que alimenta a sua verdadeira
identidade, o “eu autentico”.
Estes querem comprar o que alimenta a sua verdadeira identidade, o “eu autentico”. O mesmo
se passa com a geração X, ávidos de autenticidade, estão fartos de artifícios, como diz o
presidente da Youth Intelligence, empresa de estudos de mercado de Nova York. Daí termos
assistido nos últimos temos ao boom da Economia da Experiência, com várias empresas a
oferecer experiências únicas, os consumidores querem experimentar por eles, querem ser
ativos, mas muitas empresas há, que usam o termo Experiência mas mantém-se com práticas de
gestão do modelo anterior, dizem que oferecem “experiências” mas não disponibilizam
“experiências”. Contribuindo para aumentar a perceção do consumidor de falso e a procurar
cada vez experiências que as pessoas considerem autênticas. Agora, mais do que nunca, o
verdadeiro é aquilo que os clientes realmente querem.
Começámos com a Economia Agrária depois a Industrial, depois a de Serviços e estamos a atingir
a maioridade da Economia de Experiências a próxima é a Economia do Real.
É esta a nova sensibilidade dos consumidores nos próximos tempos, um desafio para as
empresas, vai enfrentá-lo?