Autismo - 2012-2013-D-SEA
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OLHAR O AUTISMOA IMPORTÂNCIA DA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR
3/12/2012 BIBLIOTECA MUNICIPAL DE CUBA
DEPARTAMENTO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIOAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA
AIA - ASSOCIAÇÃO PARA A INCLUSÃO E APOIO AO AUTISTA
www.aia.org.pt www.autismoembrega.blogspot.comwww.facebook.com/Aia.Braga
A teu lado...
AIA@2012
Eduardo Ribeiro – [email protected]
É uma associação privada sem fins lucrativos criada a 12 de Janeiro de 2010,e reconhecida de utilidade pública através da obtenção do estatuto deInstituição Particular de Solidariedade Social (Registo nº 55/10).
A sede social situa-se na freguesia de Palmeira , Concelho de Braga, nasantigas instalações de uma escola do 1º Ciclo, cedida pela Autarquia deBraga em 2007.
AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista
Tem como âmbito territorial de actuação o Distrito de Braga podendo criarNúcleos.
A teu lado...AIA@2012
MISSÃO
Apoiar pessoas com perturbações do desenvolvimento e autismo (Perturbações do Espectro do Autimo - PEA) de todos os grupos etários.
VISÃO
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VISÃO
Associação de excelência que acompanha os clientes nos seus projectos de vida de modo a que eles possam desenvolver ao máximo as suas potencialidades.
A teu lado...AIA@2012
VALORES E PRINCÍPIOSSolidariedade ;Respeito pela pessoa com Deficiência IntelectualRespeito pela FamíliaRespeito pela Organização
VALORES E PRINCÍPIOSSolidariedade ;Respeito pela pessoa com Deficiência IntelectualRespeito pela FamíliaRespeito pela Organização
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O NOSSO COMPROMISSO
A teu lado...AIA@2012
Para atingir os seus fins de solidariedade social a Associação deverá criar e manter
estruturas, equipamentos e serviços adequados para pessoas com PDA.
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TERAPIAS e SERVIÇOS
A AIA fornece os seguintes serviços
terapêuticos:
- Psicologia;
- Terapia da Fala;
CARACTERIZAÇÃO
São apoiadas pela AIA 41 crianças /jovens
11 sexo feminino30 sexo masculino
Até 7 anos de idade – 187 – 16 anos de idade - 21
A teu lado...AIA@2012
- Terapia da Fala;
- Terapia Ocupacional;
- Psicomotricidade;
- Terapias em Contexto Familiar
- Terapias em contexto de vida diária
- Psicomotricidade em meio aquático.
-Actividades durante as pausas lectivas
7 – 16 anos de idade - 21Acima de 16 anos - 02
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OUTRAS ACTIVIDADES / SERVIÇOS
A AIA promove:
Reuniões mensais de partilhas para pais de autistas;
Convívios para as famílias e associados
Formação para famílias e técnicos;
A teu lado...AIA@2012
Acções de sensibilização e informação à comunidade;
Acesso gratuito à Internet no espaço sede;
Ioga para os associados
Informação actualizada sobre eventos e notícias relacionadas com as PEA através de email, blog , facebook e página internet;
Uma newsletter mensal aos seus associados.
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PROJECTOS FUTUROS
CURTO PRAZO
Requalificação da sede
A teu lado...AIA@2012
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PROJECTOS FUTUROS
MÉDIO e LONGO PRAZO
Construir de raiz um espaço para Centro de Actividades Ocupacionais e Lar Residência
A teu lado...AIA@2012
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AUTISMO
AIA@2012 A teu lado...
AUTISMO
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IMAGINACOMO
AIA@2012 A teu lado...
COMOSERIA...
IMAGINA ...
Que vives num ambiente em que
ninguém fala para ti, mas todos falam
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ninguém fala para ti, mas todos falam
de ti na tua presença.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Que na rua as crianças fazem pouco de
ti e os adultos olham-te fixamente e
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ti e os adultos olham-te fixamente e
sussurram nas tuas costas.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Que as pessoas te pegam pelo braço,
tiram-te de casa, enfiam-te num carro, e
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tiram-te de casa, enfiam-te num carro, e
nunca te dizem para onde vais nem o
que vais fazer.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Que vives e vais à escola sempre
controlado por pessoas que nunca te
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controlado por pessoas que nunca te
deixam ir sozinho a lugar algum.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Que estás na escola e os professores
perguntam-te, ano após ano, idiotices
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perguntam-te, ano após ano, idiotices
como: “Que cor é esta?” Ou, “aponta o
teu nariz!” ... Mesmo que já tenhas 18
anos. AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Que as pessoas interrompem todas as
tuas tentativas para fazer algo, e fazem
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tuas tentativas para fazer algo, e fazem
tudo por ti.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Situações em que tentas explicar que
estás doente e ninguém te entende.
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estás doente e ninguém te entende.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Que estás em tua casa, abres o
frigorífico, olhas para o interior, e, de
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frigorífico, olhas para o interior, e, de
repente, alguém vem a correr para se
assegurar que não tiras comida.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Que vives num local em que as pessoas
constantemente mandam bocas e se
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constantemente mandam bocas e se
queixam de ti contigo presente.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA-TE...
Escutando permanentemente as
pessoas a dizer o que deves e o que não
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pessoas a dizer o que deves e o que não
deves fazer...
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA-TE...
Como uma pessoa que existe, mas, aos
olhos dos outros, existe apenas como
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olhos dos outros, existe apenas como
tema de conversa.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA-TE...
Escutando os profissionais a descrever
as tuas limitações, na tua presença,
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as tuas limitações, na tua presença,
como se os não entendesses.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA-TE...
Um adulto aprendendo a fazer um
trabalho produtivo e os teus
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trabalho produtivo e os teus
orientadores tratam-te como uma
criança.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Que não eras capaz de decidir que
preferes ver um programa de televisão
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preferes ver um programa de televisão
diferente do que os outros estão a ver.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Que estás numa situação em que todos
te dão ordens, mas ninguém fala
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te dão ordens, mas ninguém fala
contigo.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Que as pessoas que te rodeiam
somente têm expectativas sobre os teus
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somente têm expectativas sobre os teus
comportamentos inapropriados.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
IMAGINA ...
Situações em que ninguém te pergunta
o que preferirias fazer, inclusive o que
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o que preferirias fazer, inclusive o que
comer.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
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Bem Vindo(a) ao Mundo das Pessoas
com AUTISMO.
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
Se estivesses nas situações imaginadas,
como te comportarias? Que farias? Que
pensarias de ti mesmo? Conseguias estar
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pensarias de ti mesmo? Conseguias estar
sentado, em silêncio, até que outros
decidam e te digam o que fazer?
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
Sorririas para as pessoas que te rodeiam?
Tentarias convencer os outros que és um
humano útil? Reagirias furiosamente ou
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humano útil? Reagirias furiosamente ou
mesmo agressivamente? Ficavas tão
frustrado que começarias a destruir
materiais e a agredir a ti próprio?AIA @ ABRIL 2011
A teu lado...
Parabéns!!!! Acabas de aprender a ter
condutas socialmente inapropriadas
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condutas socialmente inapropriadas
para controlar o que parece ser um
ambiente incontrolável..
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
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Judith LeBlanc, 1994, S. Tiago do Chile
AIA @ ABRIL 2011A teu lado...
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PERTURBAÇÕESDO
ESPECTRO
AIA@2012A teu lado...
ESPECTRODO
AUTISMO
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Quando falamos de “autismo”, referimo-nos a um conjunto de sintomasobserváveis numa pessoa e que em conjunto perturbam o seu normaldesenvolvimento, podendo reflectir-se:
Aquisição de aptidões sociais (interacção social);
AUTISMO ?
AIA@2012A teu lado...
Comunicação;
Padrão de interesses, comportamentos e actividades, repetitivase esteriotipadas.
Neste momento não existe marcador biológico para detectar oautismo
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Quando falamos em “Perturbações do espectro”, significa que o “autismo” afecta cada pessoa de forma diferente, o que pode variar entre o ligeiro e o severo.
Ou seja....
PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO?
AIA@2012A teu lado...
As pessoas com PEA partilham sintomas similares, tais como problemas na interacção social. Mas existem diferenças na forma como os sintomas apareçem, a sua severidade e a exacta natureza dos sintomas.
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A idade média de suspeita situa-se nos 22 meses de idade; A primeira consulta é realizada quase quatro meses depois (26 meses); Obtêm-se um primeiro diagnóstico específico aos 52 meses de idade: Muitas vezes demora mais de um ano a obter o primeiro diagnóstico e obtém-se um diagnóstico final um ano e meio após o início das consultas.
SUSPEITA E DIAGNÓSTICO (Espanha 2005)
AIA@2012A teu lado...
Nos Asperger - A idade média de suspeita familiar é aos 36 meses; A primeira consulta é realizada oito meses depois (44 meses); Obtém-se um diagnóstico, em média, pelos nove anos e meio.
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Uma criança com PEA PODE:•Não ter reacção quando chamada pelo seu nome pelos 12 meses;
•Não apontar para objectos mostrando interesse (apontar para um avião a voar) pelos 14 meses
•Não brincar a jogos do “faz de conta” (fazer de conta que alimenta uma boneca) pelos 18 meses
•Evitar o contacto ocular (desvia o olhar) e quer estar sózinha;
•Ter dificuldades em entender os sentimentos das outras pessoas ou falar acerca dos seus próprios
sentimentos;
SINAIS DE ALERTA
AIA@2012A teu lado...
sentimentos;
•Ter atrasos na linguagem e competências da fala
•Estar sempre a repetir palavras e frases (ecolália)
•Dar respostas desconexas às perguntas;
•Fica aborrecido com coisas insignificantes;
•Ter interesses obsessivos;
•Abanar (sacudir) as mãos, balançar o corpo, ou rodar em círculos;
•Ter reacções inesperadas a sons, cheiros, sabores, visual (cor/luminosidade) e tacto de coisas.
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1. Défice qualitativo na interacção social, importante e persistente:(2 ITENS de 4)
A) acentuado défice no uso de comportamentos não verbais, reguladores da interacção social; registo visual (evitamento do olhar, fixação sobre um ponto, olhar periférico)
B) incapacidade para desenvolver relações com os companheiros, adequadas ao nível de desenvolvimento (nos mais novos, desinteresse em estabelecer amizades; nos
DSM IV – INTERACÇÃO SOCIAL
AIA@2012A teu lado...
de desenvolvimento (nos mais novos, desinteresse em estabelecer amizades; nos mais velhos, falta de compreensão das convenções sociais);
C) ausência da tendência espontânea para partilhar com os outros prazeres, interesses ou objectivos (por ex., não mostrar, trazer ou indicar objectos de interesse);
D) falta de reciprocidade social ou emocional – preferência por actividades solitárias, envolvimento dos outros como instrumentos ou ajudas mecânicas, a consciência do outro é deficitária.
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Exemplos de problemas de socialização relacionados com as PEA:
•Não responde ao chamar pelo nome aos 12 meses de idade;
•Evita olhar para os olhos de outrem;
•Prefere brincar sozinho;
•Não partilha interesses com os outros;
INTERACÇÃO SOCIAL
AIA@2012A teu lado...
•Não partilha interesses com os outros;
•Só interage para obter um determinado objectivo desejado;
•É inexpressivo ou tem expressões faciais não condizentes com a situação;
•Não compreende os limites do seu espaço pessoal;
•Evita ou resiste ao contacto físico;
•Não é confortado por outros em situações de aflição;
•Tem dificuldade em entender os sentimentos das outras pessoas ou de falar acerca
dos seus.
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2. Défices qualitativos na comunicação (aptidões verbais e não verbais):(1 ítem de 3)
A) Atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral (não acompanhado de tentativas para compensar através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímica): gritos monocórdicos, monótonos sem intenção social aparente;
B) Se a linguagem aparece é habitualmente depois dos 2 anos e não tem , numa primeira análise, valor comunicativo: uso estereotipado ou repetitivo
DSM IV - COMUNICAÇÃO
AIA@2012A teu lado...
numa primeira análise, valor comunicativo: uso estereotipado ou repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática, ecolália simples ou diferida, incapacidade para usar pronomes pessoais; a voz é muito particular (voz “off”)
C) Ausência de jogo realista espontâneo, variado, ou de jogo social imitativo adequado ao nível de desenvolvimento (não se envolvem em jogos simples de imitação ou se o fazem é de forma mecânica ou fora do contexto).
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Exemplos de problemas da comunicação relacionados com as PEA:
•Atraso na fala e compreensão.
•Repetição corrente de palavras e frases (ecolália)
•Troca nos pronomes (ex. Diz “o” em vez de “Eu”)
•Dá respostas sem nexo às perguntas;
COMUNICAÇÃO
AIA@2012A teu lado...
•Dá respostas sem nexo às perguntas;
•Não aponta ou responde apontando;
•Usa poucos ou nenhuns gestos (ex., não gesticula o “adeus”);
•Fala de forma monocórdica, robotizada, ou cantada;
•Não sabe “fingir” (faz de conta) nos jogos (ex., não consegue fingir “alimentar” uma
boneca);
•Não entende piadas, sarcasmo, ou provocações.
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3. Padrões de comportamento, interesses e actividades restritos, repetitivos e estereotipados:
(1 ítem de 4)A) preocupação absorvente por um ou mais padrões estereotipados e restritivos de
interesses que resultam anormais, quer na intensidade quer no seu objectivo (por ex.,recopiar informações meteorológicas ou estatísticas de futebol, alinhar sempre damesma forma um exacto nº de peças de um jogo, imitar sempre os mesmos reclamesde televisão);
B) adesão, aparentemente inflexível, a rotinas ou rituais específicos, não funcionais(insistência na identidade e uniformidade das coisas, resistência a mudanças triviais,
DSM IV - COMPORTAMENTO
AIA@2012A teu lado...
(insistência na identidade e uniformidade das coisas, resistência a mudanças triviais,verificações diversas, procuram os mesmos locais e /ou objectos); as mudançasdesencadeiam reacções de angústia major;
C) maneirismos motores estereotipados e repetitivos (por ex., sacudir ou rodar as mãos oudedos ou movimentos complexos de todo o corpo); anomalias posturais, como andarnas pontas dos pés, balanceios; são realizados de forma mecanizada;
D) preocupação persistente com partes de objectos ( por ex., botões, partes do corpo,textura, cheiro, cor); repetição de experiências sensoriais e motoras (movimentosgiratórios rápidos, abrir e fechar de uma porta, fascínio por determinados tipos de luz esons), podem ficar intensamente ligados a um objecto inanimado; os objectos sãoexplorados de forma pouco habitual, preferência por objectos duros.
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Exemplos de comportamentos e interesses inusuais relacionados com as PEA
•Alinhar brinquedos e outros objectos
•Brincar com brinquedos sempre da mesma forma
•Gosta de partes dos objectos (p. ex. rodas)
•É muito organizado
COMPORTAMENTOS E INTERESSES
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•É muito organizado
•Fica chateado com pequenas alterações
•Tem interesses obsessivos
•Tem de seguir certas rotinas
•Sacode as mãos, balança o corpo ou roda em círculos.
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- Passa de 3 critérios para 2 (Comunicação e Interacção Socia + Comportamentos e interesses)
- “Junta” Autismo e Défice da Atenção e Hiperactividade
-- “Junta “Asperger e Perturbações Pervasivas do Desenvolvimento - Não Especificado
DSM 5
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Apoio ao Diagnóstico
-CARS – Escala de Avaliação de Autismo Infantil
-M-CHAT – Checklist para Autismo em Crianças
-ADI-R - Entrevista Diagnóstica Revista de Autismo
ESCALAS/TESTES
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- ADOS – Escala de Observação de Diagnóstico de Autismo
Outras
PEP – R – Perfil Psicoeducacional Revisto
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Seguindo a tabela - uma pessoa pode ter inteligência mediana, pouco interesse em socializar com outros, ter limitações na linguagem verbal, experienciar comportamentos auto
PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO
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comportamentos auto estimulatórios intensos, hiposensibilidade à dor e hipersensibilidade ao som, ter boas habilidades em motricidade grossa e fracas em motricidade fina.
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PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO
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Expressão afectiva “flat”, excessiva ou inapropriada à situação; humor lábil; cóleras, raiva, comportamentos auto-agressivos: desencadeados ou não por situações de frustração, particularmente difíceis de tolerar pelo ambiente
Problemas alimentares diversos: (selecção cuidadosa de alimentos) e dificuldades de mastigação; anorexia nervosa; polidipsia
Problemas de sono: particularmente antes dos 8 anos, gritam ou permanecem acordadas, por longos períodos, durante a noite
SINTOMAS ASSOCIADOS
AIA@2012A teu lado...
Problemas de sono: particularmente antes dos 8 anos, gritam ou permanecem acordadas, por longos períodos, durante a noite
Funcionamento intelectual/cognitivo: alto funcionamento (QI»70, em 20-30%) e baixo funcionamento (QI«50, em 40-60%); provas de avaliação das capacidades visuoespaciais e/ou memória; provas que exigem reflexão; performances altas em certas situações circunscritas, por ex. puzzles, construções, música, matemática
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Atraso mental – a prevalência de autismo nas crianças com atraso mental é de 8,9 a 11,7% (Gillberg, 1996)
Epilepsia – 4 - 42% de autistas (Giovanardi, 2000); muitas vezes a epilepsia manifesta-se só na adolescênencia; podem ocorrer todos os tipos de epilepsia sendo mais frequentes as crises parciais complexas ou generalizadas tonico-clónicas;a população feminina com autismo parece ser mais afectada por epilepsia do que a masculina
PATOLOGIAS ASSOCIADAS
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generalizadas tonico-clónicas;a população feminina com autismo parece ser mais afectada por epilepsia do que a masculina
Défices auditivos - são relativamente comuns défices superiores a 25 dB ( à volta de 20% dos casos de autismo)
Alterações visuais - são também comuns, mas difíceis de diagnosticar; 50% das crianças com autismo com capacidade compreensiva para colaborarem no exame oftalmológico têm erros de refracção e/ou estrabismo.
Alterações motoras major: alterações da postura, movimentos atáxicos e, em geral, todos os movimentos são grosseiros, desajeitados, verificando-se um agravamento com a idade.
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Défice de atenção/ concentração (64%)
Hiperactividade(36 – 48%)
Fenómenos obsessivos (37%), compulsões e rituais (16 – 86%)
Ansiedade e medos (17 – 74%)
Humor depressivo, agitação, irritabilidade (9 - 44%)
PATOLOGIAS PSIQ. ASSOCIADAS
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Humor depressivo, agitação, irritabilidade (9 - 44%)
Tiques (9%)
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Síndroma do X frágil e outras alterações cromossómicas, como por ex. esclerose
tuberosa (20 – 25%), neurofibromatose, hipomelanose de Ito, síndroma de Moebius,
síndrome de Down(7%), síndrome de Angelman; Steffenburg, 1991, num estudo
realizado numa população de crianças autistas encontrou uma condição deste tipo
em 37% das crianças; só as doenças neurocutâneas participavam com 10 a 15%,
PATOLOGIAS MÉDICAS ENCONTRADAS
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sindr CHARGE
Metabolopatias: PKU, acidose láctica, alterações do metabolismo das purinas
Infecções víricas: rubéola congénita, encefalite herpética, infecção por CMV
Retinopatias
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As causas que provocam as perturbações do espectro autista permanecem desconhecidas. No entanto sabe-se que existem certamente causas diferentes para os diversos tipos de PEA. Podem ser muitos factores a contribuir para as PEA, incluindo os factores ambientais, biológicos e genéticos.
Muitos cientistas acreditam que os genes são um factor de risco que podem levar ao desenvolvimento de PEA.
CAUSAS E FACTORES DE RISCO
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Crianças com um irmão ou parente com PEA têm um risco maior de também ter PEA.
“... sabemos que há pelo menos 20genes, ou mais ,que parecem estar associados ao autismo.O interessante, porém, é que qualquer gene em particular que você pode achar que está relacionado com o autismo, está apenas relacionada com cerca de 1 a 2 por cento dos casos de autismo. Então eu penso que o que fica agora claro é que não vai haver um gene único do autismo. Mas há muitos, muitos.” (David Amaral)
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Algumas medicações tomadas durante a gravidez estão ligadas a uma maior risco de PEA, tal como a talidomida e o ácido valpróico.
Algumas crenças, como a que a falta de atenção dos pais ou de afecto das mães causa PEA, não são verdadeiras
Não existem evidências de que o período crítico para o desenvolvimento de PEA ocorra antes do nascimento. Contudo, preocupações acerca das vacinas e infecções
CAUSAS E FACTORES DE RISCO
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ocorra antes do nascimento. Contudo, preocupações acerca das vacinas e infecções levaram os investigadores a considerar que existem factores de risco antes e depois do nascimento.
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PREVALÊNCIA
1 em 150 (0,66%) é a prevalência dos casos de perturbações do espectro do autismo estimada e aceite pelo Autismo Europa
Nos EUA 1 em 88
75 a 80% são do sexo masculino.
AIA@2012A teu lado...
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A investigação mostra que uma intervenção eficaz, o mais cedo possível, pode contribuir para melhorar bastante o desenvolvimento da criança. A intervenção precoce deve ser feita o mais cedo possível. As terapias de intervenção precoce têm por finalidade ajudar a criança nos aspectos de comunicação, motores e de socialização.
A medicação que existe serve para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos autistas tanto no tratamento de problemas psiquiátricos como comportamentais
TRATAMENTO E MEDICAÇÃO
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autistas tanto no tratamento de problemas psiquiátricos como comportamentais (auto e hetero agressividade, impulsividade, ansiedade e agitação) de modo a que possam acompanhar aulas e terapias.
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MODELOS DE INTERVENÇÃO
Actualmente existem dois grupos de intervenção nas perturbações do espectro
autista:
1 - Intervenções Biomédicas
Medicações
Medicina complementar e alternativa
2 - Intervenções psicoeducativas
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2 - Intervenções psicoeducativas
Intervenções comportamentais:
Programa Loovas
Programa ABA
Intervenções Evolutivas
Floor Time (DIR)Responsive TeachingRelationship developmente Intervention
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Intervenções baseadas em terapias
Intervenções baseadas na comunicação
Estratégias visuais, instruções com pistas visuais.
Linguagem dos sinais
Sistema de comunicação por troca de sinais/símbolos (PECS)
MODELOS DE INTERVENÇÃO
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Histórias Sociais
Dispositivos geradores de linguagem
Comunicação facilitada
Treino em comunicação funcional
Intervenções sensório-motoras
Treino em integração auditiva
Integração sensorial
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PREVALÊNCIA
Intervenções baseadas na famíliaPrograma PBS (Family centred Positive Behaviour Support
Programs)
Programa Hanen (More than Words)
Intervenções combinadas
Modelo SCERTS
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Modelo SCERTS
Modelo TEACHH
Modelo Denver
Modelo LEAP
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ABA
Se
Feita precocemente (2, 3 ou 4 anos)
Intensiva ( 40h semana x 52 semanas)
Perdurar por 2 a 3 anosEntão
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Então
47% das crianças adquirem um funcionamento “normal”, ou seja, ficam em
condições de frequentar a escola regular com a mesma idade e com os
mesmos progressos dos seus pares.
40% denotam melhoras, mas continuam a necessitar de cuidados especiais
10% obtém ganhos mínimos e necessitam de continuar com a intervenção
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ESDM – MODELO DE DENVER
Combina métodos do ensino de Análise Comportamental Aplicada (ABA) com abordagens do desenvolvimento de “base realacional” através de jogos.
Foi aplicado a crianças com menos de 2,5 anos (24 meses).
2 sessões de 2 horas por dia x 5 dias, fornecidas por especialistas da Univ. de Washington
5 horas semana de intervenção dos pais.
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5 horas semana de intervenção dos pais.
Resultados: Melhoria do QI; Melhoria da linguagem receptiva (escuta e compreensão) ; 7 crianças melhoraram bastante em habilidades gerais e o diagnóstico passou para “perturbação invasiva do desenvolvimento” (PPD-NOS)
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PERCEPÇÃO SENSORIAL (Olga Bogdashina)
“Aprender como funcionam os sentidos em cada pessoa com autismo é uma chave essencial para entender essa pessoa” (O’Neill)
“Para mim, o mundo exterior é uma massa confusa de impressões visuais e sons. É totalmente desconcertante e incompreensível” (Ros Blackburn)
“Creio que as anomalias sensoriais podem ser a raiz de muitos ou todos os comportamentos inadequados e bizarros” (McKean)
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comportamentos inadequados e bizarros”
“Quando as pessoas começaram a explicar a forma como experienciam o meu comportamento, eu comecei a entender que todos os comportamentos têm duas definições: A deles e a minha. Estas pessoas “solícitas” tentam ajudar-me a “ultrapassar a minha ignorância” embora nunca tenham tentado compreender o modo como eu vejo o mundo.” (Donna Williams)
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“Existe alguma coisa de errado comigo. Não consigo fazer as coisas bem. Todos estão zangados comigo. Por muito que me esforce, alguma coisa está mal. As outras pessoas fazem coisas que eu não consigo. Deve ser culpa minha o ter tantos problemas” (Spicer)
“Apercebo-me de que não vejo o mundo como os outros. Muitas pessoas dão como certas as rotinas da vida e as ligações do dia a dia. É “normal” o facto de verem, cheirarem, tocarem e relacionarem-se uns com os outros. Para mim,
PERCEPÇÃO SENSORIAL
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verem, cheirarem, tocarem e relacionarem-se uns com os outros. Para mim, essas coisas são esmagadoramente dolorosas, inexistentes ou simplesmente confusas.” (Wendy Lawson)
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Problemas sensoriais de atenção e excitação; orientam-se menos para a informação visual; frequentemente colocam objectos na boca; necessidade de mais pistas antes de olhar quando alguém os chama pelo nome; afastam-se do contacto (toque) social (Baranek, 1999);
Falta de resposta a certos sons; hipersensibilidade a certos alimentos; insensibilidade à dor (Hoshino et al. 1982);
Interesse atípico pelos estímulos visuais, sobreexcitação quando fazem cócegas, brincadeira limitada a objectos sólidos (Gillberg et al. 1990)
PRIMEIROS SINTOMAS – SENSORIAL?
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brincadeira limitada a objectos sólidos (Gillberg et al. 1990)
Reacções inusuais a exercícios vestibulares (Gepner et al. 1995; Kohen-Raz et al. 1992);
Maneirismos com mãos e dedos, e com o corpo, interesses sensoriais inusuais raros (Le Couteur et al. 1989; Lord et al. 1994)
Observar o abanar de mãos e dedos, e braços (Volkmar et al. 1986);
Comportamentos estereotipados, pouco ou demasiada reacção a estímulos auditivos, posturas incomuns e instável atenção visual.
EVOLUÇÃO AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista
Depende de dois tipos factores:
• Relacionados com o indivíduo: intensidade dos sintomas, potencialidades, handicaps associados
• Relacionados com o ambiente: características psicológicas e sociais dos familiares e recursos comunitários
Factores de bom prognóstico:
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Factores de bom prognóstico:
•Precocidade do diagnóstico e intervenção
•Ausência de patologias associadas
•Melhor performance nas competências cognitivas e verbais (linguagem antes dos 5 anos, QI inicial, menor intensidade dos sintomas na ADI)
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ELIMINARBARREIRASPARA CRIARUMA SOCIEDADE
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UMA SOCIEDADEACESSÍVEL EINCLUSIVAPARA TODOS
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BARREIRAS
• Barreira # - Falta de Política de Informação
• Pais – Dificuldades para detectar sintomas das alterações comunicativas e sociais numa fase precoce do desenvolvimento,
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comunicativas e sociais numa fase precoce do desenvolvimento, especialmente se se trata do primeiro filho.
• Profissionais de saúde de primeira linha – Em virtude da baixa incidência do autismo na população, tendem a desvalorizar os sintomas, objecto de queixa dos pais, julgando tratar-se de problemas leves e transitórios do desenvolvimento.
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• Diagnóstico – Deve ser visto como orientador da afectação dos melhores recursos para tratamento.
• Pais / Família– Barreira # – Estigma; Negação do diagnóstico.– Barreira # - Ignorância dos recursos existentes
BARREIRAS
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– Barreira # - Ignorância dos recursos existentes– Barreira # – Medo da rejeição social/familiar– Barreira # – Impotência - Falta de informação - percepção de que
é caso único. • Profissionais
– Barreira # - Protelar - Medo de errar no diagnóstico.– Barreira # - Fornecem pouca informação sobre a problemática
que afecta a criança e falta de orientações à família.
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• Meio familiar• Barreira # – Culpabilização.• Barreira # - Falta de solidariedade familiar• Barreira # - Superprotecção - Confundir deficiência com
incapacidade, o que se traduz num abrandamento do
BARREIRAS
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incapacidade, o que se traduz num abrandamento do desenvolvimento pela substituição dos pais às actividades diárias dos filhos, o que pode gerar uma redução da autonomia
• Barreira # - Deixa de ter vida social (restaurantes, eventos, parques, cinemas, etc.). Muito por causa de episódios comportamentais. Diminuição de oportunidades de interacção social da criança.
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• Intervenção Precoce (DL 281/2009)– Barreira # - Ignora a necessidade de intervenção terapêutica
intensiva
BARREIRAS
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• Intervenções terapêuticas– Barreira # - Falta por vezes o conceito multidisciplinar, que
também engloba a família– Barreira # - Falta importantíssima da percepção do papel de co-
terapeuta(s) por parte dos pais e familiares
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• No percurso escolar:– Barreira # - Estereótipo – Construir generalizações, positivas ou
negativas, sobre o autista.– Barreira # - Preconceito – Focar-se no estereótipo, nas
incapacidades (ouviu dizer/comentar); Associar imediatamente a
BARREIRAS
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incapacidades (ouviu dizer/comentar); Associar imediatamente a não vocalização com deficiência mental.
– Barreira # - Ignorância e percepçao de menos valia - desconhecer as capacidades (potencialidades) da pessoas com autismo
– Barreira # - Medo – ter receio de lidar com a diferença, de fazer ou dizer algo errado.
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• No percurso escolar:– Barreira # - Estereótipo – Construir generalizações, positivas ou
negativas, sobre o autista.– Barreira # - Preconceito – Focar-se no estereótipo, nas
incapacidades (ouviu dizer/comentar); levantar problemas com a
BARREIRAS
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incapacidades (ouviu dizer/comentar); levantar problemas com a matrícula; Associar imediatamente a não vocalização com deficiência mental.
– Barreira # - Ignorância e percepçao de menos valia - desconhecer as capacidades (potencialidades) da pessoas com autismo
– Barreira # - Medo – ter receio de lidar com a diferença, de fazer ou dizer algo errado.
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• No percurso escolar– Barreira # - Impessoalização – Falar da e acerca da criança/jovem
como se ele não estivesse presente– Barreira # - Adjectivação – Classificar a criança/jovem como
“lenta”, “agressiva”, “dócil”, “preguiçosa”, “problemática”,
BARREIRAS
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“lenta”, “agressiva”, “dócil”, “preguiçosa”, “problemática”, “deficiente mental”... A adjectivação deteora a auto imagem.
– Barreira # - Segregação – Acreditar que eles só estão bem com outros como “eles”. Pouco contacto com os pares, pouca frequência da sala de aula, etc...
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BARREIRAS
•A maioria dos programas educacionais para crianças autistas tem por objectivo suprimir os comportamentos autistas, para que as crianças sigam uma trajetória típica de desenvolvimento. Nenhum se baseia na maneira única dos autistas aprenderem.
A maioria desta população enfrenta as conseqüências duras de viver num mundo que não foi construído em torno de suas prioridades e interesses.
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não foi construído em torno de suas prioridades e interesses.
Nos casos em que as manifestações autistas são prejudiciais - quando as crianças batem com a cabeça nas paredes por horas, por exemplo - é, sem dúvida, apropriado intervir. Mas, muitas vezes, comportamentos autistas, embora atípicos, ainda são adaptativos.
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Deve-se dar especial atenção aos pais (co-terapeutas e educadores)
O autismo é definido por um conjunto de características negativas. Muitas vantagens do autismo não fazem parte dos critérios diagnósticos. Como:
Honestidade e integridade, Uma forte ética de trabalho; Competências de análíse;
Conhecimentos de informática; Trabalho em equipa;
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Trabalho em equipa; Gestão de tempo e competências organizacionais;
Competências de comunicação (oral e escrita);Flexibilidade;
Competências interpessoais; Motivação / iniciativa.
Pode-se fazer muito em casa... Envolver a,criança, sempre que possível, nas tarefas de casa, p.ex. amassando a farinha para um bolo, tirando o esparguete com uma pinça, colocando os pratos na mesa, etc.
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Alterar a forma de pensar/perceber/actuar com o autista:
Antes do autismo é uma pessoa;
A criança aprende por imitação e necessita de estar em contacto com outras crianças..
Tem prioridades e interesses;
Necessita de ajuda para se definir quais as suas competências necessárias para a vida e trabalhá-las
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para a vida e trabalhá-las
O que nos pediria um Autista?
Adaptação do texto de Angel Rivière, - Assessor Técnico da
APNA - Madrid, 1996.
. . . A teu lado...AIA@2012
1 – Ajuda-me a compreender.
Organiza o meu mundo.
Ordem e estrutura, antecipando o que vai
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acontecer.
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2 – Se ficas angustiado eu também fico.
Respeita o meu ritmo.
Poderás sempre relacionar-te comigo se
compreenderes as minhas necessidades e o meu
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compreenderes as minhas necessidades e o meu
modo especial de compreender a realidade.
Fica bem pois o normal é que eu me desenvolva
cada vez mais.
A teu lado...AIA@2012
3 – Fala-me pouco e devagar.
As palavras são “ar”, leve para ti mas que podem ser
uma carga muito pesada para mim.
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A teu lado...AIA@2012
4 – Como todas as pessoas necessito de partilhar o
prazer e o gosto de fazer as coisas bem feitas.
Diz-me, de algum modo, quando consigo executar
tarefas bem feitas, mesmo que nem sempre eu
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tarefas bem feitas, mesmo que nem sempre eu
consiga.
Quando faço muitos erros acontece-me o mesmo
que a ti: irrito-me a acabo por me negar a fazê-las.
A teu lado...AIA@2012
5 - Necessito de mais ordem, do que tu necessitas,
mais previsibilidade no nosso convívio.
Teremos que negociar os meus rituais para
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Teremos que negociar os meus rituais para
convivermos.
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6 – Evita que me acomode e permaneça inactivo,
mesmo sendo difícil compreender o sentido de muitas
das coisas que me pedes para fazer.
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Elas têm que ter um sentido concreto.
Ajuda-me a entendê-las.
A teu lado...AIA@2012
7 - Respeita as distâncias que necessito, porém sem me
deixar só.
As pessoas são, às vezes, demasiado imprevisíveis,
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ruidosas ou estimulantes.
A teu lado...AIA@2012
8 - Quando eu me zango ou me golpeio, se destruo
algo ou me movimento em excesso, quando me é
difícil atender ou fazer o que me pedes, não estou
querendo te prejudicar.
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querendo te prejudicar.
O que faço não é contra ti.
Já tenho um problema de intenções.
Não me atribuas más intenções!
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9 – O meu desenvolvimento não é absurdo, embora
seja difícil de entender.
Muitos dos comportamentos a que chamais de
“alterados” são formas de enfrentar o mundo na minha
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“alterados” são formas de enfrentar o mundo na minha
especial forma de ser e perceber.
Faz um esforço para me perceber.
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10- As outras pessoas são demasiado complicadas.
O meu mundo é simples, aberto, transparente, sem
dissimulações e mentiras, tão ingenuamente
exposto aos demais, que é difícil penetrar nele.
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exposto aos demais, que é difícil penetrar nele.
Sou muito menos complicado do que as pessoas
que consideras normais.
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11- Pede-me coisas diferentes, rotinas diferentes.
Não tens que te fazeres autista para me ajudar.
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O autista sou eu…
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12- Para além de autista, sou uma criança, um
adolescente, ou um adulto.
Compartilho muitas coisas normais das crianças,
adolescentes ou adultos.
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adolescentes ou adultos.
Gosto de brincar e de me divertir, gosto das pessoas
com quem convivo, sinto-me satisfeito quando faço
bem as coisas.
É aquilo que compartilhamos que nos une.A teu lado...
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13- Vale a pena viver comigo.
Posso dar-te tanta satisfação como as outras
pessoas, mesmo que sejam as mesmas.
Pode chegar um momento na tua vida em que eu,
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Pode chegar um momento na tua vida em que eu,
que sou autista, seja a tua maior e melhor
companhia.
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14- Evita agredir-me com químicos.
Medicamentos só em último recurso.
Se te disserem que tenho de tomar
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medicamentos procura que seja revisto
periodicamente por um especialista.
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15- Ninguém tem culpa de minhas relações e
condutas difíceis de compreender.
A ideia de "culpa" só produz sofrimentos.
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16 - Ajuda-me a ter mais autonomia, mas pede só o
que eu possa fazer.
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17- Necessito estabilidade e bem estar emocional
ao meu redor para estar melhor. É mau para todos,
inclusive para mim, que estejas mal e deprimido.
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18- Ajuda-me com naturalidade, sem obsessão.
Aproxima-te de mim, porém, dá-me(te) momentos
de repouso.
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19- Aceita-me como sou. A minha situação
normalmente melhora, ainda que, no momento,
não tenha cura.
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20- As subtilezas sociais são incompreensíveis para
mim, porém tão pouco participo das duplas intenções
ou dos sentimentos perigosos tão frequentes na vida
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social. A minha vida pode ser satisfatória, se é simples,
ordenada e tranquila. Ser autista é um modo de ser,
ainda que não seja o normal. Nessa vida, podemos
encontrar-nos e compartilhar muitas experiências.
.. . . . .
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GRATO PELA
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PELA VOSSA
ATENÇÃO
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