Autoconceito e auto-estima Crianças institucionalizadas.

21
Autoconceito e auto-estima Crianças institucionaliza das

Transcript of Autoconceito e auto-estima Crianças institucionalizadas.

Autoconceito e auto-estima

Crianças institucionalizadas

Nós atribuímos valores positivos e negativos aos

próprios atributos...... Avaliações...

= “auto-estima”

Até que ponto o sujeito se considera capaz, significativo, bem sucedido e valioso?“A partir de vivências de que se é adequado para a vida e suas exigências, auto-eficiente e merecedor de felicidade” p. 50

auto-estima:

Fatores negativos pesam mais que os positivos;

Desejo de evitar a dor ao desejo de vivenciar o prazer;

Pouca exigência consigo e com os outros.

Auto-estima elevada:

Propenso a tratar outros com respeito, boa vontade e justiça porque o auto-respeito é o alicerce do respeito pelos outros.

Pesquisa de Susan Hanter Avaliação do

grau de discrepância entre aquilo que gostaria

de ser e o que acha que é

Avaliação sobre o sentimento global de apoio que as crianças sentem de pessoas próximas.. (gostam de mim como sou?)

“Numa considerável extensão, nossa opinião sobre nós mesmos depende da opinião que os outros tem de nós”. P.52

:. É importante para a criança a experiência de visibilidade psicológica...A criança tem um desejo natural de ser vista, ouvida e entendida de modo adequado...

Se a criança ouve e é tratada constantemente como se ela não fosse o bastante, como se fosse indesejável e má, como se não tivesse valor nem digna de credibilidade, ou quando não é atendida em suas necessidades básicas passa a ter um profundo sofrimento que a faz acreditar que há algo de errado com ela...

...já que seus próprios pais, em função de tantos defeitos que ela tem, não conseguiram cuidar...

Crianças institucionalizadas são privadas de uma vinculação e relação familiar sadia e necessária...

Instituição Total Segundo Goffman:1. Local de residência;2. Separação da sociedade;3. Vida fechada e formalmente

administrada.

Orfanatos e abrigos como Instituições Totais

Mortificação do Eu: História de vida, valores,

crenças e preferências substituídos por novas regras e valores da instituição.

ECA X Realidade Brasileira

Proteção Negligência eAbandono

Crianças em AbrigosADESTRAMENTO

AbandonoRuptura de um laço afetivo =>

Perdas profundas (Relações não são dignas de confiança)

Ausência não somente por morte ou desaparecimento, mas também por “mães” vivas, mas fisicamente ausentes.

NegligênciaMaus-Tratos por omissão.Três tipos: física (ausência de

cuidados médicos, de alimentação, de vestuário, de monitoria que aumentam os riscos de acidentes);

emocional (privação de afeto e suporte emocional) e educativa (privação de escolaridade básica, absenteísmo escolar e ausência de acompanhamento das atividades acadêmicas).

Privação das relações sociaisA criança é privada de

observar os outros de consequentemente de se auto-observar.

Rotulada e marginalizada.

Autoconceito da Criança Institucionalizada

Autoconceito desenvolvido erroneamente.A criança institucionalizada será guiada, em suas condutas, pelas qualidades, valores e atitudes que foi capaz de perceber no meio em que vive, através de suas relações.

Auto-estima da Criança Institucionalizada

Crença de que se é inadequada e não merecedora de felicidade.Acredita que o sofrimento, a insatisfação e a privação de afeto são merecedores e normais.Auto-estima de uma criança institucionalizada tenderá a ser baixa

ConclusãoPode-se afirmar que o

ambiente monótono e empobrecido da instituição, onde a ausência de individualidade é a regra, torna-se favorável para o desenvolvimento de uma criança apática ou revoltada, favorecendo a marginalização do indivíduo.