Modelo Sistêmico para Compreender o Processo de Eutrofização ...
Autodepuração e Eutrofização AULA 11 2014
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BIOLOGIA AMBIENTAL
Tecnologia em Saneamento Ambiental
Prof. Mestranda Alexandra Zampieri & Prof. Mestranda Graziele Ruas
2 Sem 2014
Autodepurao e Eutrofizao
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TPICOS
Autodepurao
Estratificao trmica
Eutrofizao e classes de trofia
Nutrientes e limites de crescimento
Ensaios Ecotoxicolgicos
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Autodepurao e Eutrofizao
Vamos tratar 2 tpicos de grande importncia:
- Poluio por matria orgnica (consumo do OD)
- Poluio de lagos e represas (eutrofizao causada por N e P)
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Autodepurao e Eutrofizao
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Autodepurao e Eutrofizao
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Autodepurao
Em termos mais amplos, o fenmeno da autodepurao est vinculado ao restabelecimento do equilbrio no meio aqutico, aps as alteraes induzidas pelos despejos afluentes. (von Sperling, 2005)
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Compostos orgnicos
Compostos orgnicos estveis
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Autodepurao
Dentro de um enfoque prtico, deve-se considerar que uma gua esteja depurada quando as suas caractersticas no mais forem conflitantes com a sua utilizao em cada
Sperling, 2005)
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No existe depurao absoluta: o ecossistema atinge novamente em equilbrio em condies diferentes de quando recebeu o incremento de
certos produtos e subprodutos da decomposio
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Autodepurao
Por que importante?
- Utilizar a capacidade de assimilao dos rios: capacidade do corpo receptor de assimilar despejos, sem apresentar problemas no ponto de vista ambiental (justificativa da utilizao de
processos do tratamento de esgoto, desde que com critrios tcnicos seguros e bem definidos)
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Autodepurao
Por que importante?
- Impedir o lanamento de despejos acima do a
capacidade de assimilao pode ser utilizada at um ponto aceitvel e no prejudicial, no sendo admitido o lanamento de cargas poluidoras acima deste limite.
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Autodepurao
A autodepurao representativa de um fenmeno de sucesso ecolgica. H sequncia sistemtica de substituies de uma comunidade por outra, at que uma comunidade se estabelea em equilbrio com as condies locais.
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Autodepurao
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Reduo da diversidade
Poluio seletiva
Somente as espcies bem adaptadas s novas condies sobrevivem e
proliferam (espcies).
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Autodepurao
As 4 Zonas de Autodepurao:
- Zona de degradao
- Zona de decomposio ativa
- Zona de recuperao
- Zona de guas limpas
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Autodepurao
Zona de Degradao:
- Tem incio aps o lanamento do efluente;
- H alta concentrao de matria orgnica;
- gua turva, sedimentao de slidos (formando bancos de lodo);
- Predominncia de bactrias aerbias;
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Autodepurao
Zona de Decomposio Ativa:
- Princpio de reorganizao aps perturbao;
- Decomposio ativa de MO;
- QA em seu estado mais deteriorado;
- Acentuada colorao e lodo escuro no fundo;
- [OD] mnima, podendo chegar a zero
- Predominncia de organismos anaerbios;
- Princpio de reduo de bactrias, pois
- N se encontra em maior parte como NH3 (no fim da zona se j houver presena de OD, surge o NO2).
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Bacterifagos
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Autodepurao
Zona de Recuperao:
- gua mais clara, depsito de de lodo com aspecto granular, sem desprendimento de gases ou mau cheiro;
- Grande parte da MO j estabilizada;
- (origem atmosfrica - reaerao);
- No h mais a anaerobiose;
- Converso de NH3 em NO2 e NO3;
- Reduo das bactrias e protozorios, diversificao da cadeia alimentar
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Fertilizao do meio por nitratos e fosfatos
Surgimento de algas (1 cianofceas)
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Autodepurao
Zona de guas Limpas:
- guas novamente limpas, atingindo condio de equilbrio;
- Transparncia similar anterior poluio;
- [OD] prxima concentrao de saturao;
- MO estabilizada;
- , em relao s condies primrias;
- Maior concentrao de algas e cadeia alimentar normal. Biologia Ambiental 2014 16
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Autodepurao
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Estratificao Trmica
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Estratificao Trmica
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Eutrofizao
A eutrofizao o crescimento excessivo das plantas aquticas, tanto planctnicas quanto aderidas, em nveis tais que sejam considerados como causadores de interferncias com os usos desejveis do corpo. (Thomann e Mueller, 1987)
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O principal fator de estmulo o nvel elevado de N e P
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Clculo da Concentrao de Fsforo
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Clculo da Concentrao de Clorofila a
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O IET composto pelos ndices de Estado Trfico para transparncia IET (S), para o fsforo IET (P), e para a clorofila a IET(CL).
O clculo do ndice de Estado Trfico modificado por Lamparelli (2004) apresenta as seguintes equaes para rios:
IET (CL) = 10x(6-((-0,7-0,6x(ln CL))/ln 2))-20 IET (PT) = 10x(6-((0,42-0,36x(ln PT))/ln 2))-20
Para reservatrios:
IET (CL) = 10x(6-((0,92-0,34x(ln CL))/ln 2)) IET (PT) = 10x(6-(1,77-0,42x(ln PT)/ln 2))
Onde: PT = concentrao de fsforo total medida superfcie da gua, expressa em ug.L-1 CL = concentrao de clorofila a medida superfcie da gua, expressa em ug.L-1 ln = logaritmo natural
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ndice de Estado Trfico
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Critrio Estado Trfico Fsforo Total
(mg.L-1)
Clorofila a
(g.L-1)
IET 24 Ultraoligotrfico
24 < IET 44 Oligotrfico 0,007 0,026 0,51 3,81
44 < IET 54 Mesotrfico 0,027 0,052 3,82 10,34
54 < IET 74 Eutrfico 0,053 0,211 10,35 76,06
IET > 74 Hipereutrfico > 0,211 > 76,06
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ndice de Estado Trfico
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Eutrofizao
Consequncias do crescimento exagerado de auttrofos:
- Cor;
- Sabor;
- Odor;
- Anaerobiose durante a noite;
- Toxicidade;
- Reduo da navegao
- Entupimento de filtros e turbinas
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Eutrofizao
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Cianofceas
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Eutrofizao
Por que elas se proliferam facilmente?
- Requerem baixa quantidade de luz p/ fotossntese; - Flutuam;
- Armazenam P;
- Capacidade de fotossntese anxica;
- Capacidade de heterotrofia;
- Preferncia por amnia;
- Baixa relao N:P
- Poucos ou nenhum predador;
- Toxicidade.
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Ensaios Ecotoxicolgicos
Os Ensaios ecotoxicolgicos surgiram na dcada de 50 quando pesquisadores utilizaram peixes para avaliar a toxidade de efluentes, surgindo assim as primeiras padronizaes.
No Brasil a primeira iniciativa metodolgica na rea de Ecotoxicologia se deu em 1975, em um programa internacional de padronizao de testes de toxicidade aguda com peixes.
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Ensaios Ecotoxicolgicos
Os bioensaios so classificados pela Resoluo CONAMA 357/05 como sendo ensaios realizados para determinar o efeito deletrio de agentes fsicos ou qumicos a diversos organismos aquticos.
A ecotoxicologia aqutica definida como resultado qualitativo e quantitativo dos efeitos adversos (toxicidade) de elementos qumicos e outros materiais antropognicos danosos vida aqutica.
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Ensaios Ecotoxicolgicos
Segundo RAND & PETROCELLI (1985) a ecotoxicologia revela, atravs de ensaios com matria viva, efeitos agudos e crnicos, produzidos por substncias qumicas.
O teste de toxicidade consiste em expor organismos aquticos representativos do ambiente a vrias concentraes de uma ou mais substncias durante certo tempo.
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Ensaios Ecotoxicolgicos
O teste de toxicidade aguda se baseia na ocorrncia de uma resposta severa e rpida dos organismos aquticos a um estmulo, a qual se manifesta em geral num intervalo de 0 a 48 horas. Normalmente, o efeito a letalidade.
A grandeza utilizada para essa avaliao a com a qual se verifica imobilidade ou mortalidade de concentrao efetiva mdia (CE50), ou seja, de 50% dos indivduos expostos com letalidade ou imobilidade.
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Ensaios Ecotoxicolgicos
o Os ensaios ecotoxicolgicos tambm chamados de bioensaios so realizados com organismos vivos padronizados por normas da ABNT, sendo eles:
-Microcrustaceos: Daphnias spp e Ceriodaphnias spp
-Bactrias e fotobactrias: Pseudomonas putida, Vibrio ficheri
-Algas: Scenedesmus subspicatus e Pseudokirchneriella subcapitata (anteriormente denominada Selenastrum capricornutum)
-Peixes: Danio renio, Pimephales promelas , Leuciscus idus,entre outros.
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Ensaios Ecotoxicolgicos
Organismos Teste
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Ensaios Ecotoxicolgicos
A adoo de ensaios ecotoxicolgicos permite fazer predies sobre riscos de extino, constituindo-se em uma ferramenta para compreenso da extenso dos impactos, pois os organismos vivos utilizados nos testes de toxidade funcionam como verdadeiros biosensores
contaminantes.
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Ensaios Ecotoxicolgicos
O teste de toxicidade agudo padronizado pela Norma Brasileira NBR-12173 de 2004.
Diversas espcies so consideradas organismos-teste entre elas,
a Daphnia similis (Crustceo-
Cladcero), amplamente
utilizada na avaliao da
toxicidade aguda:
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Ensaios Ecotoxicolgicos
Assim, os ensaios ecotoxicolgicos so indispensveis para uma anlise mais abrangente sobre as fontes de poluio, pois os efeitos causados nos organismos vivos evidenciam a presena de substncias txicas. O ensaio ecotoxicolgico importante para avaliar se a gua est exercendo influncia na reproduo ou mortalidade dos organismos aquticos (WEINSTEIN & BIRK (1989) apud MELETTI, 2003) foi elaborado um diagrama que indica os caminhos das perturbaes fsicas e qumicas que podem levar a alteraes no ecossistema.
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Ensaios Ecotoxicolgicos
Os ensaios fsicos e qumicos no podem medir a toxidade podem apenas prediz-las, pois no tem a capacidade de detectar uma possvel interao entre algumas substncias contidas na amostra, e essa interao que muitas vezes podem ser txicas aos organismos vivos, por isso a dificuldade de se detectar . As anlises qumicas identificam e quantificam as substncias que compem o efluente industrial, enquanto que os testes de toxicidade avaliam o efeito do efluente sobre sistemas biolgicos, que reagem a uma situao global, isto , ao efluente como um todo.
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Corpos Teste
O organismo Daphnia similis pertence ao Filo Arthropoda Subfilo Crustcea Classe Branchiopoda Ordem Cladocera. , este microcrustceo planctnico atua como consumidor primrio na cadeia alimentar aqutica
Comum em regies tropicais, e considerado uma espcie alctone (encontrado em diversos ecossistemas), porm no comum em guas brasileiras
As espcies de Daphnia tm de 0,5 a 5,0 mm de comprimento e uma carapaa bivalve. Os cladceros so organismos filtradores; suas pernas torxicas, compostas por cerdas, agem como peneiras, que retm algas, bactrias e pequenas partculas de matrias orgnicas.
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O alimento transferido para boca, onde modo pelas mandbulas e direcionado para o trato digestivo
Como todos os artrpodes, o crescimento ocorre imediatamente aps a muda (ecdise). Os dafindeos se tornam reprodutivamente maduros na 3 ou 4 reproduo, e produzem de 4 a 65 jovens imediatamente antes de cada ecdise
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Corpos Teste
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A reproduo partenogentica, dando origem a populaes geneticamente idnticas e constitudas inteiramente por fmeas
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Corpos Teste
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Cultivo de Daphnia similis
Depende essencialmente da gua de cultivo e do alimento gua de cultivo deve conter as seguintes caractersticas: Dureza total 40 a 48 CaCO2 pH 7,0 a 7,6 Concentrao de oxignio acima de 80% de saturao. Essa gua tem que propiciar aos organismos sua sobrevivncia e reproduo, podendo ser ela reconstituda ou natural. A escolha da gua de cultivo vai variar com as condies de cada laboratrio e com a adaptao, sobrevivncia e reproduo dos animais, e importante que a gua contenha sais essenciais e vitaminas.
Cultivo
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A cultura iniciada apenas com fmeas as chamadas matrizes As condies ideais para cultivo desses organismos de um fotoperodo de 16 horas de luz e uma temperatura de 18c a 22c. Cada matriz se reproduz a cada 2 dias, originando em mdia 12 neonatos cada uma, a idade ideal de reproduo para Daphnia similis de 7 a 28 dias. Para garantir a disponibilidade contnua de organismo-teste para o ensaio devem ser mantidos lotes de diferentes faixas etrias. Recomenda-se iniciar novos lotes de cultivo uma vez por semana
Cultivo
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Os organismos so mantidos em bquers de 2 litros com aproximadamente 130 matrizes em cada bquer e 600 ml de gua de cultivo. Esses bquers so limpos e a gua trocada 3 vezes por semana, cuja temperatura da gua no pode diferir de 3C da gua que estavam antes.. Os organismos so alimentados todos os dias exceto nos finais de semana, onde a comida colocada em dobro. O sucesso no cultivo das Daphnias spp tambm depende na forma como os organismos so manipulados, j que o manuseio se da principalmente durante a troca de gua e recipiente desses animais,
Cultivo
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Alimentao das Daphnias similis
A alimentao feita diariamente com suspenso de alga clorofcea Pseudokirchneriella subcapitata , em fase exponencial de crescimento na concentrao de 5,0 x 106 clulas/ml por organismo por dia aproximadamente. As algas cultivadas em meio de cultivo Chu. Depois de inoculada no meio, a alga permanecia sob iluminao e aerao constante at atingir a fase exponencial, em seguida armazenada em geladeira para que houvesse decantao e ento separao do sobrenadante, que era descartado, das clulas algceas que foram ressuspensas em gua deionizada, j que o meio Chu txico para o organismo Daphnia similis.
A contagem da concentrao das clulas algceas realizada em cmera de Neubauer sob microscpio ptico
Alimentao
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Cultivo de Daphnia similis Alimentao
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Os organismos utilizados no teste so ndividuos jovens com idade entre 6 h e 24 h.
O ensaio de toxicidade agudo consiste na exposio de organismos jovens a vrias diluies da amostra por um perodo de 48h, realizado em uma cmara incubadora.
O teste tem que ser realizado em duplicata ou triplicata, e recomenda se um nmero de 10 animais por diluio.
Preparo dos Testes
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Tipo de ensaio Esttico: 48h
Idade do organismo Teste 6h a 24h
gua de diluio gua reconstituda
Volume da soluo teste por organismo 5 mL
Nmero de diluies 6, mais o controle
Nmero de organismo por diluio 20
Alimentao Nenhuma
Temperatura 20C a 24C
Fotoperodo 16h luz/ 8h escuro
Efeito observado Imobilidade e/ou letalidade
Condies para os Ensaios Ecotoxicolgicos Agudos
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Volumes das amostras.
Soluo
teste %
Volume da
amostra
(mL)
Volume da
gua de
diluio
(mL)
Volume final
(mL)
100 50 - 50
100 - 50 50
50 25 25 50
25 12,5 37,5 50
12,5 6,2 43,7 50
6,2 3,1 46.8 50
3,1 1,5 48.4 50
Ensaios Ecotoxicolgicos Agudos
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Preparo dos testes com Daphnia similis
Ensaios Ecotoxicolgicos Agudos
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Leitura dos testes de toxicidade aguda
Aps 48 h de exposio, os animais so retirados da cmara incubadora e feita a contagem dos animais que apresentam imobilidade ou letalidade. Os resultados podem ser expressados em:
1) Fator de toxidade para Daphnias que determinado
atravs da observao direta da mobilidade e letalidade na srie de diluies-teste, no sendo necessrio clculo estatstico
2) Concentrao Efetiva Mediana (CE 50 ): a concentrao real da amostra que causa efeito agudo a 50% dos organismos no tempo de exposio, nas condies do ensaio, e determinada atravs de mtodos estatsticos.
Leitura dos Ensaios Ecotoxicolgicos Agudos
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Anlises Estatsticas
O clculo da CE50:48 realizado atravs do programa estatstico Trimmed Spearman-Karber (USEPA, 2002a), que possui um nvel de
Aps calcular a CE50:48 os resultados obtidos podem ser convertidos a Unidade de Toxicidade aguda (UTa), atravs da seguinte equao:
Anlises Estatsticas
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Quais as zonas da autodepurao? Explique cada uma delas.
O que a zona euftica e como a eutrofizao pode interferir nisso?
Qual a importncia do ensaios ecotoxicolgicos?
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PERGUNTAS