Automacao industrial no OPEX e-Paper
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AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL NO OPEX Como obter Vantagem Competitiva Investindo em Automação Industrial na
Operação e Manutenção
1 MÁRCIO VENTURELLI
e-Paper
Márcio Venturelli
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL NO OPEX
Como obter Vantagem Competitiva Investindo em
Automação Industrial na Operação e Manutenção
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL NO OPEX Como obter Vantagem Competitiva Investindo em Automação Industrial na
Operação e Manutenção
2 MÁRCIO VENTURELLI
INTRODUÇÃO
Em época onde a indústria é pressionada a produzir cada vez
mais, com o menor custo e mantendo-se em níveis aceitáveis
de segurança, os desafios tecnológicos nas plantas parecem
estar limitados nos grandes investimentos, isto é, no ciclo de
CAPEX (Capital Expenditure), onde encontramos caminhos no
início do investimento para poder atender estas demandas.
Mas e quando já operamos a planta e temos como metas estes
mesmos termos, num ambiente de manutenção e operação
limitados ao OPEX (Operational Expenditure), que não dispõem
de grande capital e deve entregar resultados de melhoria, além
da própria manutenção da planta.
Neste cenário a Automação Industrial passa a ter um papel
destaque nos investimentos de manutenção, podendo-se obter
Vantagem Competitiva, na produção, no custo e na segurança.
Vamos ver como podemos utilizar três tecnologias, que uma
vez implantadas, elevam o nível de competitividade da planta
produtiva.
CONTROLE AVANÇADO
Primeiro se automatiza, depois se otimiza, essa é uma
premissa utilizada na área de automação industrial, uma vez
que o investimento inicial se dá para a implantação da
plataforma de controle operacional, visando a produção
planejada da indústria.
Otimização de processos é a colocação de instrumentos,
equipamentos, limites operacionais e de capacidade em um
ponto ótimo de operação, normalmente acima das regiões de
conforto operacional, entregando aumento de produção com a
mesma plataforma existente, no mesmo nível de segurança.
A utilização de uma plataforma de otimização de processos,
como foco no aumento da produção é o primeiro degrau de
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investimento dentro da área de O&M (Operação e Manutenção),
para que se justifique dentro da área de automação industrial,
chamamos de Controle Avançado de Processo.
Os primeiros centros de operação de processos tinham o foco
na operação e no controle de malhas, normalmente limitados
aos controles PID convencionais, formando conjuntos de
malhas, comandadas individualmente. Na evolução os centros
de operação hoje além desta função de comando e controle
dispõem de tecnologia de Controle Avançado, operando com
multivariáveis correlacionadas, com algoritmos que aperfeiçoam
o controle do processo, utilizando-se de tecnologias de IA
(Inteligência Artificial), levando os processos a limites ótimos de
operação.
A Variabilidade de Processos é um dos maiores desafios nas
operações de plantas, ele se dá por diversos motivos, que
ocasionam a dificuldade de colocar o processo num ponto
ótimo de operação, provocando perdas e elevação de custos
produtivos.
A utilização de malhas de controle com PID convencionais
coloca o processo em limites que não deixam subir o nível de
operação, dentre os motivos é que as malhas não são
interligadas para análise do comportamento do processo em
conjunto, com isso, ruídos, variabilidade e sintonia passam a
ser dificultadores nestes tipos de malhas.
Mas o que é Controle Avançado?
Na prática podemos definir Controle Avançado como:
• Uma técnica preditiva, isto é, um sistema capaz de
prever por antecipação a variabilidade do processo, através da
utilização de modelos;
• Ser multivariável, o controle passa a ter leitura de duas
ou mais variáveis para obter comportamento e promover uma
saída de controle;
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• Atuar no nível acima do regulatório, este é um modelo
que atua de forma complementar ao Controle Avançado em um
nível acima desta camada.
Com estas definições, o Controle Avançado deve pelo menos
atender dois destes itens.
Há diversas tecnologias para Controle Avançado, vamos
entender como elas atuam no processo, o APC - Advanced
Process Control, que é o Controle Avançado de Processo é
uma técnica que tem como foco a diminuição da Variabilidade
do Processo, comentado anteriormente como um grande
desafio na produção.
O RTO - Real Time Optimization, Otimização em Tempo Real,
ele atua juntamente com o APC, porém seu objetivo principal é
elevar o ponto de operação, com isso se ganha diretamente na
produção.
Com o MPC - Model Predictive Control, Controle Preditivo com
Modelo, tem-se o Controle, a Predição e a Otimização, onde
através do conjunto Operação e Engenharia, consegue-se obter
o máximo do ponto ótimo de operação, utilizando-se as
técnicas comentadas.
O funcionamento de um sistema de Controle Avançado, por
exemplo, do tipo MPC, possui modelos matemático pré-
definidos, conhecidos do processo e seu comportamento, para
tomada de ações de controle.
Os Controles Avançados atuam de forma inferencial, isto é
utilizam-se modelos de conhecimento de processo de cada
malha, interessante observar que em sua atuação ele elimina o
que não está no modelo, integrando o processo.
Com este modelo o processo é levado a limites antes não
explorados, onde o operador não colocar mais o SP (Set Point)
e sim os limites de operação, mudando a forma operacional.
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Os benefícios na utilização dos controles avançados podem
destacar:
• Aumento da Produção / Rendimento
• Melhoria na Qualidade dos Produtos
• Redução dos Custos de Produção
• Aumento da Eficiência Energética
Para implantar um sistema de Controle Avançado na planta,
podemos ter uma visão geral de como deve ser seguido:
• Planejamento – foco em Rentabilidade, o que quero
ganhar?
• Projeto – foco no que se tem, entender como são as
malhas atuais;
• Implantação – infraestrutura de comunicação, analisar o
que se tem e o que se deve ter para colocar em funcionamento;
• Comissionamento – pré-operação e treinamento, iniciar
as operações com cada malha testando os modelos e
treinando os operadores para este novo tipo de operação;
• Partida – liberação no modo Avançado e manutenção,
colocar as malhas em operação em modo avançado e iniciar o
ciclo de melhorias, que é constante e é a manutenção do
sistema, pois não é estático.
Como esta tecnologia é baseada em carga computacional, isto
é, necessita de hardware robusto para processamento
matemático, houve uma evolução na aplicação das mesmas,
visto temos um grande crescimento na potência de
processamento nos últimos anos.
Os próprios DCS e PLC são uma tendência em ter os cartões
de Controle Avançado já incorporados, visando já uma
implantação direta no controlador.
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Com estas facilidades e benefícios há uma tendência de cada
vez mais as especificações técnicas (ET) de automação ter a
premissa da colocação de Controles Avançados já previstos em
plantas.
A utilização de Controle Avançado é benefício direto e imediato
na produtividade industrial, representando a fronteira da
diminuição do custo relacionado com o aumento da produção,
utilizando-se a mesma estrutura física de malhas de planta
com modelos convencionais.
GESTÃO DE ATIVOS
A manutenção industrial cada vez tem que ser mais eficaz na
gestão do ciclo de vida dos equipamentos industriais, para isso
a automação industrial passa a ter papel de destaque cada vez
mais importante no âmbito industrial.
Com o grande avanço tecnológico da TI (Tecnologia da
Informação) e da TA (Tecnologia da Automação), hoje temos
equipamentos de instrumentação e controle cada vez mais
inteligentes, não só desempenhando suas funções primárias,
mas também entregando inteligência ao processo, resultando
em tomadas de decisões na manutenção mais pontuais,
otimizando recursos, na ponta, reduzindo custos dos ativos.
Ao longo dos anos a gestão da manutenção passou por
diversas fases tecnológicas, no final da década de 70 e 80
tínhamos as fichas dos equipamentos, muitas vez colocada em
arquivos de papel, para o controle dos técnicos de
manutenção.
Com o avanço da TI, os computadores foram colocados a
disposição da gestão industrial, colocando estas fichas de
papel em formato digital, porém ainda tínhamos que dar
entrada manual de dados, das informações do ativo, tempo de
uso, troca de peças e situação encontrada ou reparada.
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Com a instrumentação inteligente, isto é, o uso de redes
industriais de campo, os instrumentos passaram a ser ativos,
usando o recurso da eletrônica e a rede, podem estar
conectados a sistemas de gestão de ativos, onde os dados são
coletados automaticamente e analisados através de modelos,
dando aos técnicos todas as informações e conhecimento do
ativo necessário à efetivação ou não de reparos e antecipando
quebras previstas.
No nosso caso o ativo é todo e qualquer equipamento
responsável pela medição e controle dos processos industriais,
tanto o hardware quanto o software, passando por toda a
infraestrutura de da planta.
Os desafios da manutenção são diversos, para nosso
entendimento quanto aos ativos, podemos descrever:
• Reduzir custos de manutenção
• Reduzir paradas não programadas
• Diagnosticar problemas de forma pró-ativa
• Disparar O.S. pelo sistema de TI integrado
• Diminuir o tempo de retomada de processo
Os benefícios na planta com a implantação de um sistema de
gerenciamento de ativos inteligente, podemos descrever abaixo:
• Redução de paradas não programadas
• Redução de custos de inventário
• Redução nas paradas de produção
• Redução de defeitos em equipamentos
• Aumento de disponibilidade de planta
• Aumento da eficiência da manutenção
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• Aumento da produtividade dos equipamentos
A tecnologia hoje empregada para gerenciamento de ativos em
planta é o uso de redes industriais, utilizando-se de protocolos
industriais, tais como, Profibus, Profinet, Foundation, entre
outros, conectados a uma infraestrutura que permita se
comunica com um sistema que gerencia este ativo e se
conecta a área de manutenção industrial.
O sistema de gerenciamento de ativos funciona de forma
automática, numa infraestrutura preparada o sistema aquisita
dados em tempo real, de forma acíclica na rede, podendo, por
exemplo, fazer testes de assinatura de válvulas, saber a
quantidade de partidas de uma Soft starter, sobrecargas, mau
posicionamento de posicionadores, entre outros, entregando já
pontos crítico para manutenção.
Há diversas funções que um gerenciamento de ativos pode
desempenhar, desde uma análise on-line na rede, no local ou
via WEB, até otimizar processos conhecendo as variáveis
analisadas, passando por gerenciamento de mudanças e
recuperação de desastres.
A implantação de um sistema de gerenciamento de ativos
passa por algumas etapas, podemos descrever abaixo de
forma simplificada os principais passos:
• Definição dos objetivos do gerenciamento de ativos
• Priorização de ativos – central de despesas
• Modelagem de gestão de cada ativo (criticidade)
• Indicadores de desempenho para análise
• Projeto de infraestrutura e implantação
• Medição, coleta, gravação e análise
• Plano de ação – procedimento padrão
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As tendências em gerenciamento de ativos na automação
passam por uma evolução nas aplicações dos sistemas de
segurança (SIS) e nas redes sem fio Wireless para automação
industrial.
Na competitividade industrial o gerenciamento de ativos é
sensível à gestão dos custos, tanto produtivos quanto de
manutenção, podendo diferenciar as melhores margens de
operações produtivas no setor industrial, entregando vantagem
competitiva.
GESTÃO DE ALARMES
O controle operacional com foco no operador é cada vez mais
direcionador nos projetos de automação industrial, entendendo
isso como um fator importante, desde a segurança
operacional, até a gestão eficiente do ativo, os alarmes de
processos ganham destaque e exigem a aplicação de
ferramentas para sua administração, esse é o tema de nosso
e-Paper, a gestão de alarmes.
Um dos cenários que mais ocorrem hoje em termos
operacionais, é um operador sentado em frente a uma estação
de operação onde dentro de uma normalidade, não indica
nenhuma tendência anormal, o foco é manter o patamar de
controle, porém uma vez ocorrendo algum evento, é disparada
uma série de alarmes em sequencia, criando o que chamamos
de avalanche de alarmes, que na prática não demonstra ao
operador a origem e muito menos a causa de um problema
operacional.
Outra situação que ocorre muito são os alarmes não relevantes,
eles sempre aparecem para o operador, porém ele reconhece o
mesmo o dia todo, não dando importância, pois esse alarme
não era necessário ou esta descalibrado para o processo,
como resultado disto tudo, um acidente pode ocorrer, pois há
excesso físico para um operador, além de baixa qualidade de
indicação de um provável e iminente sinistro.
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Interessante observar que as avalanches de alarmes são um
legado negativo da evolução da tecnologia, pois no passado ter
um alarme era caro, tinham que ser elaborados, projetados e
implantados um a um, num sistema muitas vezes
eletromecânico, hoje os PLC/DCS (SCADA), proporcionaram
uma facilidade sem igual na implantação de qualquer tipo de
alarme para um operador, ocasionando na ponta uma
sobrecarga para operação, simplesmente não se consegue
gerenciar a informação de um alarme na tela de operação.
Vamos entender o que é um alarme, segundo a ISA 18.2, é um
sinal audível e/ou visível indicativo do mau funcionamento de
um equipamento ou processo ou condição anormal que requer
uma resposta, logo então, gerenciar alarmes é o processo de
projetar, implantar, monitorar e aprimorar os alarmes, a fim de
garantir operações seguras e confiáveis.
As plantas de processo hoje demandam desafios operacionais
que podemos destacar alguns orientados aos alarmes, entre
eles:
• Os alarmes devem ajudar operadores a corrigir
problemas no processo
• O operador ao receber um alarme deve (entender,
reconhecer e tomar uma ação) no máximo 6 alarmes/hora
(EEMUA)
• Os alarmes devem evitar paradas não programadas de
planta
• Os alarmes devem contribuir diretamente para a
confiabilidade operacional da planta
A implantação de um processo de gerenciamento de alarmes
entrega benefícios ao controle operacional, podemos listar
alguns dos principais:
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• Aumento da estabilidade operacional (diminuição da
variabilidade na interferência da operação)
• Aumento da valorização do alarme atuado na tela
operacional (menos distração)
• Respostas mais rápida aos eventos
• Identificação de tendências de problemas de
equipamentos ou processo (gargalos)
A tecnologia utilizada hoje na implantação de um sistema de
gerenciamento de alarmes segue um conceito de sistema, isto
é, através da aquisição dos dados de alarmes num sistema de
automação existente, um servidor coleta todas as ações de
alarmes e através de um sistema de gestão (software) com
ferramentas apropriadas para atender as premissas já
descritas, consegue-se ir adequando, melhorando e alterando
a estrutura de alarmes, podendo atender todos os requisitos de
segurança segundo a norma.
O funcionamento do sistema passa o comando dos alarmes do
Scada/DCS para um servidor de alarmes, isto é, um modelo
gerenciável entrega na tela de operação as informações
relevantes de alarme, não mais vindo (configurados)
diretamente do Scada/DCS, mas sim de uma modelagem que
permite dar consistência ao alarme, na prática é transparente
ao operador.
A implantação de um sistema de gestão de alarmes passa por
uma sistemática, onde podemos destacar as principais em
sequencia:
• Benchmarking e Avaliação – uma avaliação geral no topo
da gestão, levando dados de cenários e até mesmo de outros
sistemas paralelos instalados a título de comparações;
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• Filosofia de Alarmes – Deve-se escrever um manual de
como os alarmes devem funcionar, tudo é planejado, as regras
e ações do todo, isso passa a ser a diretriz de implantação;
• Racionalização dos Alarmes – Extinção das piores
atuações, revisão completa dos alarmes na configuração, seria
como se fosse uma “limpeza” inicial;
• Implementação e Execução – Configuração do sistema
de gestão de alarmes junto ao de controle;
• Manutenção – um sistema de gestão de alarmes exige
manutenção constante, pois o processo é dinâmico, onde
monitora-se desempenho, para aprimoramento das piores
atuações;
• Melhoria Contínua – a gestão de alarmes deve se
entendida como ciclo, tudo pode ser melhorado, o
gerenciamento do fluxo e alterações para permitir melhoria
constante.
Os sistemas de gestão de alarmes já são uma realidade e
como toda tecnologia evolui constantemente, há algumas
tendências que já despontam neste tipo de ferramenta,
podemos comentar as principais, que são:
• Gerenciamento de alarmes compulsório – algumas
plantas de alta criticidade caminham para que o sistema seja
compulsório, isto é, seja obrigatório dentro de um tópico em
legislação (parecido ao NR-10);
• Gerenciamento de alarmes mobile – com os aparelhos
portáveis (smartphones) são uma realidade, estes
equipamentos passam a potencializar as ações operacionais
vindas de um sistema de gerenciamento de alarmes, não só no
site, como remotamente;
• Ferramenta integrada na manutenção – os sistemas de
gestão de alarmes podem integrar-se aos sistemas de gestão
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da manutenção, permitindo, por exemplo, a gestão dos ativos,
uma vez que se podem obter informações de todo e qualquer
equipamento por alarmes configurações em diversos níveis de
informação.
A segurança operacional é tema de extrema importância nas
relações de governança das indústrias, o gerenciamento de
alarmes é uma ferramenta que adiciona conforto operacional
aos operadores com ganho de eficiência, além do aumento da
confiabilidade na operação da planta produtiva.
Vimos neste pequeno artigo como as ferramentas podem
melhorar a produção através da otimização de malhas de
controle de processo, diminuir os custos de operação utilizando
de gerenciamento de ativos com tomada de decisões
antecipadas e melhorar o nível de segurança operacional,
colocando inteligência nos eventos de planta.
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SOBRE O AUTOR
• Márcio Venturelli trabalha no
mercado de automação industrial há
20 anos, tendo passado por diversos
departamentos, tais como, assistência
técnica, treinamentos,
comissionamento, projetos,
engenharia, marketing e negócios.
• Trabalhou em diversos projetos de
implantação de sistemas de automação
de plantas de bioenergia,
transformação e manufatura, no Brasil
e no exterior.
• Atualmente trabalha em
desenvolvimento de mercados com
foco em engenharia conceitual na área
de automação industrial, tendo como
base viabilidades técnicas e financeiras,
otimização e gestão industrial
produtiva.
• É professor universitário de pós-
graduação de automação industrial e
gerenciamento de projetos.
• Membro Sênior da ISA (Sociedade
Internacional da Automação) e
Presidente da Seção ISA Sertãozinho-
SP, Membro do PMI-SP (Instituto de
Gerenciamento de Projetos) e
Coordenador do Comitê de Automação
Industrial do CEISE Br.
• Graduado em Ciência da Computação,
Pós-Graduado em Gestão Industrial e
Petróleo e Gás. MBA em Estratégia de
Negócios. Técnico em Automação
Industrial e Eletrotécnica.
• E-mail: [email protected]
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