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- ADAL VEN I ZA S lMAO DA COSTA AVAL1ACAO DO ESTADO NUTRICIONAl DE CRIANCAS DE .I I .I 1 A 4 ANOS DE IDADE NO MUNICIPIO DE CARAPIOHBA Dissertação de Mestrado apr:ese!!. tada à Faculdade de Saúde PÜbl i cada Universidade de SioPaulo, Departamento de Nutrição, para obtenção do tftulo de 11 Mestre em Saúde Pública". Orientador: Prof. Dr. Donald Wilson SÃO PAULO 1980 BIBLIOTECA FACULDADE DE SALIDE PI'JRIICA

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-ADAL VEN I ZA S lMAO DA COSTA

AVAL1ACAO DO ESTADO NUTRICIONAl DE CRIANCAS DE .I I .I

1 A 4 ANOS DE IDADE NO MUNICIPIO DE CARAPIOHBA

Dissertação de Mestrado apr:ese!!.

tada à Faculdade de Saúde PÜbl i

cada Universidade de SioPaulo,

Departamento de Nutrição, para

obtenção do tftulo de 11Mestre

em Saúde Pública".

Orientador: Prof. Dr. Donald Wilson

SÃO PAULO 1980

BIBLIOTECA FACULDADE DE SALIDE PI'JRIICA

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VE'VICA'flJRIA

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Ao meu pai, NELSON SIMÃO VA COSTA e minha~ a6iiha­

da~, CRISTIANY e IGNES FREITAS.

Em mem54la.da mlnha mae,

ANA FiiTCZO VA COSTA.

Ao~ Me~~4e~ da Faculdad~.de Sa~de P~bllca da Uni­

ve4~ldade de São Paulo.

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Ao meu. OJÚe.YLto.doJt:

PROFESSOR AVJUNTO VOUTOR VONALV WILSON, do Ve.pa~

~ame.n~o de. Nu.~Jt~ção da Faculdade. de..Saúde. Públ~ea

da Un~ve.Jt~~dade. de. São Paulo; ~e. de. alguma óoJtma

e~~e ~Jtabalho o6e.Jte.ee.Jt qu.alqu.e.Jt eon~~bu.~ção paJta

que. alguma a~ividade. po~~a ~e.Jt me.lhoJt Jte.alizada -

e.~~e. méJti~o é ~eu., pelo ~nee.n~~vo, apoio, de.d~ea­

ção, pelo J..n.igu.alá.ve.l e..ópl.Jt.t.to de. lu.~a ao~ pJtobl~

ma~.de. Saúde. Públ~ea qu.e. 4e.mpne. di~g-i..Jtam o ~e.u.

J..n~e.Jte.~~e. e a~e.nção.

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AGRAVECTMENTOS

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- Ã PROFESSORA DOUTORA MARIA JOSt RONCAVA do Ve.pa~tame.nto de. Nu.tii.i..ç.ã.o da. Fa.c.r.l.f.da.de. de Sa.ú.de Pública. da. Urz.il)e.it.6ida.de. de

São Pa.ulo, pela a.po..io,-e..6:ti.mulo, Jt.e.vi-hã.o da. iLeda.ç.~c e. -huge.~

-tõ e.-h da. da-h ,

- AO PROFESSOR DOUTOR _ YARO RIBEIRO GANVRA, Chene do Vepa.Jt.ta. -me.r1.-to dz. Nu.:t.tti..ç.ão. da. Fa.cu.lda.de de Sa.Ú.de. Púb.t.i..c.a. - USP, que. .rã.o bem ~ou..be. no.6 :tJta.n-hmLt.i..Jt a.:tJt.a.vé..~ do~ ~euõ er~.l.i.na.mento.6,

.su.a..6 e.xpe./:-....(ê.nc.ia.~ e .6a.be.Jt.

- Ã NUTRICIONISTA ALVONIA CEKAUNASKAS KAL1L, pelo ~~ce.n:tivo e

opo~:tunida.de. de. Jt.e.a.liza.n a. plt.e..6ente. monogna6ia..

- ÀS NUTRICIONISTAS BARBARA REGINA LERNER, DORIS LUC1A MART1N1 LEI, REG1NA GLORIA RAMOS, SANDRA CHAVES GARC1A E ZtLIA VE FA RIAS, pelo exemplo de. tita.ba.lho p~,6~.6.6ic~a.t, q~e. ~~a.n.6mi-t~­

r..a.m a..t.!ta.vé..õ da. ua..Li.o.6a.. c.o.ta.bo.tz.a.ç.ã.o.

- AO PRE FEl TO SENHOR ANTONIO FAUS íl NO VOS SANTOS e. fiwtc~onâ­

Jt.i..o.õ da. Pne.6e.i.tulta. de. Ca.Jta.picu.iba., Lu.iz Caitla.õ Atve..~ Ne.;;e,~ ~

Ma.Jtia. O.t.t.Li.a. Ja.Jt.dim,- pe.ta. va.l..i..oAa. c.ola.boít.aç.âa na. 6xóe. da .6elt

v..i..ç.o de ca.mpo.

Ao Sa.n..i...ta.Jt.i.6.ta..Ja.6é. A. Alt:t~via. Mo~a.le..6, pela. ajuda. ~~ p~lme.f Jt.a. 6a..6e. da. pe..6qu.i.6a..

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- Ao-6 Sa.n...i..ta.lt..L6.ta.l:i. C.todoa..tdo ,da..-Si..tve...i.lt.a. Co.t>.ta.. e H..t . .tá.!t..i.o Lou.!t.en

ç.a FJt.e.<..:ta.-6 Jú.n.<.o!t.. peta. eóic...i.ênc...i.a. em. di.J.>c.ut...i.lt. à a.p!t.ef.>en.ta.ç.ã.o da. /:i .ta. b e .e. a.-6 •

- Ao Amigo And!t.ew W...i..tl:ion, peta. p!t.epa.!t.a.ç.a.o da.-6 ta.be.ta.-6 e a.u.xl.tio

no ma..te/t....i.a..e. b...i.b.t...i.og!t.á.6...i.co.

A Ná.d..ta. Clt...il:itina. Cha.i.n e a. "6a.mlUa. ma.lt.a.v.i..thol:ia.", pe.to ca.u-nho e a..tenç.ã.o dil:ipenJ.>a.do-6, du.!t.a.n.te .todo o no.6.6o cu.lt..6o.

- Ao-6 Vocen.te-6, Amigol:i e Pe-6/:ioa..e. Têcnico-Adm.i.nil:i.tlt.a..tivo da. Uni-

velt.~:i.i.da.de Fede~t.a..e. do Cea.lt.á., cu.jo a.po...i.o e .i.ncen.t...i.vo 6oJt.a.m óu.~

da.men.:ta....i..-6 a.o del:ienvo.tvimen.to da. no.6.6a. a..t...i.v...i.da.de cien.tló.i.ca..

- Um a.g!t.a.decLmen.to e.6pec...ta..e. ~ mã.~, p!t.ê-e.6co.f.a.lt.e.6 e pe.6.6oa..e. v~

.tu.n.tá.lt...io do.6 po.6to/:i de dLI:i.tlt..i.bu...iç.ã.o da. l:iu.p.temen.taç.ã.o a..t.i.men-

.ta.Jt, qu.e no-6 deJta.m a. opo!t..tu.n.i.da.de de lt.ea..e....tza.Jt o no-6/:io .tlt.a.ba.-

.tho.

- Ã Bib.t..io.tecá.lt.ia. Leda. Co!t.lt.ea. Polt..to de Ca.mpo-6 Ca.ma.Jtgo, peta. lt.e­vil:iâo 6...i.na..e. da.-6 AeóeAênc...i.a.-6 bib.tiogJtá.6ica.l:i.

Ao And!t.a.de, pe.e.o l:ielt.viç.o de da.ti.tog!t.a.6ia..

- Fina..e.men.te, a. .:todo-6 a.qu.e.f.e-6 qu.e co.ta.boJta.lt.a.m di~t.e.to ou. ..indi!t.e­

ta.men.te 6a.ze~do com qu.e el:i.te .tlt.a.ba..tho .6e .toJtna.-6.6e lt.ea..tida.de.

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1 N D I C E

I - INTRODUÇÃO 01

II..- OBJETIVOS 08

III - CARACTER!STICA DA POPULAÇÃO ESTUDADA 10

IV -.MATERIAL E M.ETODOS 14

V- RESULTADOS:.APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO 21

VI.- CONCLUSOES 39

VIL- REFERnNCIAS .BIBL!OGRÁFICAS 42

ANEXO

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R E S U M O

A autora estudou-a.situação nutricional .de crianças de 1 a 4

anos de idade, residentes no município de Carapicuiba - São Paulo, no início

da atividade de suplementação alimentar. Estudou-também a relação existente

entre o estado.nutricional do referido grupo.etârio.com.a suplementação all

mentar, nivel sõcio~econômico e escolaridade-das mães,.Avaliou num período

de 5 meses, ãs variãveis em estudo, principalmente as referentes ao nível

sõcio-econômico~ educação alimentar e estado nutricional, bem como as suas

modificações e interrelações.

Encontrou que a frequência de crianças de l a 4 anos de ida

de, com algum.grau.de.desnutrição segundo.a.classificação de GOMEZ, foi de

37,1% na primeira fase do estudo, na segunda fase constatou-se uma diminui­

ção nas proporções. correspondentes ãs crianças desnutridas,. desaparecendo

desnutridas do grau dois (02 ) e permanecendo.os dois casos de desnutridos do

grau três ( 03).

Encontrou.também.que 90,4% das mães de 217.prê-escolares es­

tudados,.nao tinham escolaridade ou apresentavam.primeiro grau incompleto e

que neste nível se encontravam 47,2% de crianças desnutridas, A proporçao

de crianças desnutridas cujas mães tinham segundo grau incompleto foi de

35,4%. No entanto apõs cinco meses de atividade da suplementação alimentar

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quando- foi. rea l.i zada .. par.a.le 1 amente .o. programa. de .. educação nutri c i o na 1 , a

redução de crianças desnutridas par~ o grupo-de mães sem escolaridade foi

acentua.da e altamente significante.

Quanto.a renda constatou.que.53,8% d~~opulação estudada

tinha renda per-capita Inferior a-dois salãrios mlnimos.

A autora relacionando estado nutricional com renda per­

caplta, observou.que.quaoto.menor a renda.maior a proporção de desnutrido,

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S U M M A R Y

Nutr~t1onal status of children 1 to 4 years of age resident

1n the rown of ~3rap1cuiba, São Paulo, Brazil was stud1ed at the begining

of supp!ementatHm activ1t"les and 5 months ·latet· .. Data were related to age,

~o 'o-economlc level and scholastic status of mothers.

Results ~how that 37,1% children were ma1nur1shed at the

begJning 0f ~he study and that there was a reduction of the rate f1ve mon­

t-,t'\-; ·later. There was a reductiün of II degree malnutntion .. Howeve't 11!

degree mdlnurished chi'ldren d1d not .show any ímprovemenL

Consider1ng scholastic status of mothers, 1t was found that

90.4~ were e,ther 11literate or had not completed primary school; 42,2% of

the ch11dren were malnurished whereas those whose mothers had completed

high school.and.had.started college, presented a-rate.of 35.4% of malnutri­

ti on ,.

Five months later a higly significant differlnte of rates

was observed in the group whose mothers were illiterate.

Regarding socio-economic status,. the. 11 per capita 11 income of

53.8% of families was below two 11 minimum salaries 11 (salãrio mTn,imo).

Results showed that the 1 ower the 11 per capita .. i ncome the

higher the malnutrition rates,

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I - INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

O~ problemas nutricionais nos países em desenvolvi

mento tem sido estudados extensivamente. A saúde, de maneira g!

ral, e o estado de nutrição de modo particular, são produtos de um

quadro ecológico em que interagem os vãrios fatores do ambien­

te. Em outras palavras 3 os fatores próprios do hospedeiro, do

ambiente e do agente causal interferem conjuntamente na enferm1

dàde clTnica,- Os fatores ambientais inf'Juem tanto sobre o

agente como sobre o hospedeiro e desta maneíra podem determinar

a natureza e as consequ~ncias de ação reciproca entre um e ou­

tro" Citamos, como exemplo, o caso particular de uma doença in­

fecciosa- - a tuberculose, Como ela consiste em uma infecção

provocada pelo bacilo de Koch, a enfermidade clínica poderã ter

uma alta preval~ncia; no entanto, um número elevado de pessoas

poderã estar infectado por este agente e somente pequena propo!

ção apresentarã a doença tuberculose. O desenvolvimento da doen

ça depende (entre outras causas) do contacto com o agente cau­

sal, do estado imunitãrio do individuo, e, em especial, do seu

e s ta do nu t r i c i o na 1 . - Os de s nu t r i dos tem ma ·i o r p r o b a b i 1 i da de de

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3

contrair a doença, inclusive de forma mais grave, e ati mesmo

Vlí" a morrer.

O mesmo pode se aplicar auma doença carencíal, em

que outros fatores são necessirios alim da carinc1a de um nutri

ente pata e~plicar a presença da deficiincia em pauta r o caso

d3 anemia ferropr~~a, que pode não ser devido apenas a uma ca-

~ncia de fe~ro na dieta. A doença pode se apresentar ou em pe!

~oa~ com tngest~o de ferro ins~ficiente, ou com defeitos de ab­

sorção, ou com perdas anormais de ferro, tendo como causas, en­

~re o~tras, a anc~lostomose, esquistosomose, metrorrag1a, ulce­

···::.s, etc.

Os fatores amb1entais, bem como o hospeden·o, pe­

jem fdzer com que determ~nada 1ngestão de nutr~ente especffico

~eJa adequada ou def1c1ente.

Como vtmos, os problemas nutric"onais tem uma gen!

se multifactor1al, envolvendo variiveis, que nem sempre se en­

'ontram no campo ope~acional da saGde, interfer1ndo, entre ou­

tros elementos, os componentes s5cio-econ6micos.

-Com relação ã desnutrição prote'co-energitica,

vemos que nos estudos hoje clássicos da Pan Amer,can ~ealth Or-

9dfl!Zation (PAHO) sobre mortal1dade 1nfant~1:~. J'3, em 13 reg1oes

de 6 países 1atino-americanos, de um total de 27.508 5bitos em

menores de um ano, 7.70! (26,4%), t1nham a subnutrição como cau

sa bâsica ou associada, chegando a 35,5% na c'dade de Recife e

36,6% em El Salvador; constatou-se a1nda que das mortes per1 e

neonatais, grande parte foi devida a imaturidade, dada pr1nci-

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4

palmente a subnutrição materna_ Em vista disto a Organização Mun

diai de Saude (OMS) 35, propoe como solução, a int~gração inters~

torial nas políticas nacionais da saude, com infase em alimenta­

ção e nutr1ção, como parte fundamental dos-planos nacionais de

desenvolvimento sõcio-econôm1co, Acreditamos que para haver esta

1ntegração i 1mportante existir a participaçio da comunidade com

os seguintes objetivos: a) obter um melhor conhecimento dela pa­

ra facilitar a articulação dos sistemas institucionais e trad1-

c1ona1s comunitãrios de saude; b) conhecer os conceitos que as

populações rurais e urbanas de baixo nível sócio-econômico tem

sobre saude; c) obter um melhor conhecimento do interesse da po­

pu1açio por part1c:par ativamente nos programas de saúde, assim

como dos motivos pelos quais participaria 28'

26'

Enquanto nao se logra modificar os diversos fatores

sÕclo-econômicos que determ1nam a desnutr!ção, uma das estraté­

gias propostas e a suplementação al,mentar ou a d1stribuíção de

alimentos para a proteção nutricional dos grupos vulneriveis 1 3 '

19'

20• Esta suplementação alimentar deve ser fornecida ao grupo

carente, porem de forma imediata, a fim de que possa combater a

desnutrição na sua forma aguda, sendo portanto, um plano emerge~

c1alL 0 ' ~ 4 , No planejamento de um programa de suplementação ali­

mentar deve-se, na medida do possivel, prever a util1zação de

alimentos de produção local ou íeg1onal, com a participação at\­

va da-comunidade, ji que muitas vezes não se pode contar com a

intervenção de programas internacionais de suplementação alimen-

Quando falamos que uma das estratégias propostas pa­

ra modificar os diversos fatores sócio-econômicos que determinam

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5

a desnutrição é a suplementaçã~.alimentar~ queremos dizer que,

entre outros, este é um dos meios pelos quais podemos diminuir

os elevados coeficientes de mortalidade-e morbidade em crian­

ças me!\~"· ;:os de 5 anos, - No Nordeste brasileiro foi evidencia

do um nei:nero elevado de Óbitos pelas.d.oenças" carencíais, ou se

ja, 46,2% somente em Recife 39, ou-a..l.nda porque anal1sando a in

terrelaçio entre deficiincia nutricionaJ_e prematuridade, sen­

timos que estas são condições que intervem no crescimento e de

senvolvi~ento da criança, ji que a prematuridade está associa­

da ao baixo peso ao nascer, ind~cando este-Gltimo o crescimen­

to e desen~olvímento intra-uterino -deficientes e ainda um esta

do c a r e n c 1 a 1 g r a 'J e da mãe 1 0 ' 1 : ' ~ 2 '! 4 ' " 3 ' z ~~ 2 ~ ' '• d

No modelo ecológico da desnutrição relata-se que

o fator bás!co é a ba1:.<a. renda per-caplta da população, Tem si­

do destac1do de re1evi~cia a escolaridade da mãe como fato~

condicionante do estado nutricional do pré-escolar, principal­

mente no que diz respe1to aos hibitos alimentares e conhec1men

t05 t.radidona~1S'Z.' ~'~h 2.;., n, 1~5

Ao reconhecer que os fatores condic~onantes da

desnutr~çâo atuam s1multaneamente em virias setores, é absolu­

tamente necessário ~ealiza~ programas coordenados que assegu­

rem a dispon•b~1Jdade e ~on;umo adequado de alimentos e que

por sua vez logrem a prevenção, controle e tratamento daquelas

doenças princ,pa1mente as transm1ssiveis agudas, que afetam a

adequada utilização biológica dos nutrientes, Por outro lado,

a particípação do setor sa~de nos programas mu1tisetor1aís de

alimentação e nutrição, implica sua responsabilidade em: diag­

nõstico e vigilincia do estado nutri~ional e alimentar da pop!

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6

lação; formula.ção. de recomenda.ç.iies. .. sob.r.e. n.ecessidades de nutrien

tes e consumo alimentar: realização de programa·s· especificas de

prevenção, controle e recu.p.e.ração-.de doenças ca·r-enciais e infec­

ciosas; e necessária promoção. e orientação dos planos para a pr~

dução, distribuição e consumo de.alimentos6'

7'

13t1

6'

22'25

'32

'46

'47

Os fatores determinantes do estado nutricional, po­

deriam ser citados como: 1) a disponibilidade de alimentos para

atender as necessidades da população; 2) o consumo suficiente e

equilibrado de alimentos e 3) a utilização adequada dos alim~tos

por parte do organismcr 2'46

Devido a todos esses fatores, os governos federal e

estaduais, através de diversos õrgãos procuram implantar progra­

mas de suplementação alimentar, atendendo prioritariamente aos

grupos vulneráveis.

como:

Em São Paulo, existem alguns desses programas, tais

Merenda escolar, que visa o atendimento ao esco­

lar ( 7 14 anos ), executado pela Secretaria da

Educação.

Programa de Nutrição ao Pré-Escolar (PRO-NUTRI),

na rede da Secretaria de Promoção Social.

Atividade de suplementação alimentar ãs gestan-

tes, nutrizes e lactentes, nos Centros de Saúde,

orgaos executores da Secretaria de Saúde de São

Paulo.

A população alvo da nossa pesquisa e beneficiada por

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7

uma atividade de suplementaçio-.alimentar, provinda do Instituto

Nacional de Alimentação e Nutrição- ( INAN ), em convinio com a

Secretaria de Saúde do Estado de Sio Paulo, que destinou um su­

plemento ãs.prefeituras que pudessem executar o programa de sau

de, onde o estfmulo fosse- o suplemento, distribuido is crianças

de l.a 6 anos de idade.

O suplemento distribuido i le1te desnatado, com um

per-capitamensal de um quilo e meio, cobrindo aproximadamente

76% das necessidades proteicas e 13% das necessidades calóricas

do pri-escolar atendido.

A prefeitura de Carapicuiba se propos a melhorar o

incremento calõrico, oferecendo, junto ao leite desnatado, um

quilo de fubã per-capita, ficando assim o pri-escolar com a co­

bertura de 87% em proteínas e 22% em calorias,

Tomando conhecimento desta atividade desenvolvida

atravis da prefeitura de Carapicuiba, planejamos e executamos um

estudo no sentido de conhecer a relação existente entre o esta­

do nutricional de crianças de 1 a 4 anos de idade com suplemen­

tação alimentar, nfvel sõcio-econõmico e escolaridade da mae.

Ainda, pensamos estudar a interferinc1a do nível sõcio-econômí­

co da família e escolaridade da mie, no estado nutric1onal de

crianças de 1 a 4 anos de idade, beneficiária da atividade su­

plementação alimentar.

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II - OBJETIVOS

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9

OBJETIVOS

1 - Estabelecer o diagnõstico da situação nutrici~

nal ao inicio da atividade de suplementação alimentar (linha de

base).

2 - Caracterizar a população demandante quanto ao

nível sõcio-econômico, bem como as suas relações com o

nutricional dos pré-escolares pesquisados.

estado

3 - Baseado nos objetivos 1 e 2 , planejar e exec~

tar atividades paralelas de educação nutricional e alimentar,

utilizando o pessoal da Seção de Nutrição do Instituto de Saúde

da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

4 -Avaliar num período de 5 meses, as variãveis

em estudo, principalmente as que dizem respeito ao nível sõcio­

econômico, educação alimentar e estado nutricional, bem como as

suas modificações e interrelações.

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III - CARACTER!STJCA DA POPULAÇÃO ESTUDADA

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11

CARACTER!STICA DA POPULAÇÃO ESTUDADA

A população estudada foi em numero de 240 pre-esc~

lares previamente amestrados.

Na Tabela 1, verificamos que os pais dos pre-esc~

lares estudados procederam do interior de São Paulo e outros es

tados (pai 81,9% e mãe 67 ,0%); de São Paulo-Capí tal a procedên­

cia dos pais era de 47,8% e somente 3,1% da região de Carapicul

ba.

Pelas características do município e os dados en­

contrados, supomos que a migração dos pais das crianças estuda­

das é recente, lamentando não termos levantado o tempo de resi

dência no referido município. Consideramos este fato fundamen-

tal principalmente no que diz respeito a estabilidade dé resi­

dência, hábitos e tabus alimentares.

A maioria dos pais das crianças estudadas possuem

escolaridade primária e abaixo desta, enquanto que a parcelares BIBLIOTECA

FACULDADE DE SAúDE PÚBLICA

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TABELA 1 - LUGAR DE PRDCEDtNCIA DOS PAIS DAS CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS DE IDADE, ESTUDADAS EM CARAPI­

CUIBA. sAo PAULO. 1979.

PROCEOtNCIA CARAPICUIBA SJS.O PAULO

PAIS N9 E % N9 % N9 %

Pai 2 1,4 23 16,7

Mãe 4 1,7 73 31,1

TOTAL 6 1,6 96 25,7

INTERIOR - SP

N9 %

15 10,9

24 10,2

39 10,5

OUTROS ESTADOS

N9 %.

98 71,0

134 57,0

232 62,2

TOTAL

N9 %

138 100,0

235 100,0

373 100,0

1-' N

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13

tante . (minoria)., . se encontra .. dj.s . .t.r-i.b..u.ida ... pe .. los ou.t.ros níveis de

escolarida.de.d.e-. mane ·ira desigual.

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IV - MATERIAL E METODOS

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15

MATBRIAL B .MSTODOS

1- População (Universo)

Compreendeu os 6.528 pré-escolares de 1 a 6 anos

de idade que frequent~vam os postos de distribuição do leite de!

natado - INAN. no município de Carapicuiba em fevereiro de 1979.

Deste total 1.227 pré-escolares tinham idade co~

preend1da entre 1 a 4 anos. ·sendo 613 do sexo masculino e 614 do

sexo fem1n1no.

Os postos de distribuição do leite eram em nüme-

ro de 13.

.2- Amostragem

Do total de postos de distribuição. foram amos­

trados . 4. atendendo a uma homogeneidade geográfica e sõcio-econõ

mica.

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16

A a mos. t r a g.e.m.. da. p.o p.u.la.ç.ã o .. foi. si s temã ti c a e ale a

tõria, compreendendo 240 crianças assim distribuidas segundo a

idade:

1 a 2 anos

2 a 3 anos

3 a 4 anos

97 crianças

107 crianças

36 crianças

Quanto ao sexo 133 crianças eram do sexo masculi

no e 107 do sexo feminino.

Estas crianças eram distribuídas nos postos da

seguinte maneira: São Lucas - 80 crianças; Jardim Jussara 80

crianças; Vila Crete - 40 crianças e Vila Santa Teresinha 40

crianças.

3- Questionário

Compreende 3 partes: levantamento-sõcio-econômi­

co, consumo alimentar e clinico nutricional (ANEXO 1).

Do total de informações reunidas através dos que~

tionãrios, consideramos apenas: renda familiar, escolaridade da

mãe, migração dos pais e antropometria - variãveis objeto da

nossa-monografia.

3.1 Renda - foram estabelecidos sete niveis de

renda a exemplo do trabalho de SINGER~ 5 , utilizan­

do como·referência o salãrio mínimo (SM) da épo­

ca (Cr$ 1.560,00), dividido pela "família padrão"

(5 pessoas por familía):

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NfVEL

1

2

3

4

5

6

7

17

SAL~RlO MINIMO Cr$

< 1 < 312,00

a 2 312,00 1- 624,00

2 a 3 624,00 1- 936 ,00

3 a 4 936,00 1- 1.248,00

4 a 5 1.248,00 t--- 1 . 560 ,00

5 .. _a 6 1.560,00 1- 1.872,00

>de 6 > 1.872,00 -

Para a população em estudo a renda foi ob­

tida pelo cômputo dos ingressos mensais da fa

milia menos as despesas fixas com o pagamento

da casa alugada ou prestação da casa própria;

definindo esta como renda per-c:nnita e classifi

cada de acordo com os níveis referidos acima.

3.2 Escolaridade da mae - foram estabelecidos

sete níveis:

1 -Sem escolaridade - Não sabe ler ou apenas assina o nome, mas nunca esteve na escola.

2 lQ Grau

3 lQ Grau

4 2Q Grau

5 2Q Grau

6 Superior

7 Superior

Incompleto - da 1 a . a 7a. Série.

Completo - da 1 a , a 8a. Série.

Incompleto - da 1 a; a 2a. Série.

Completo - da 1 a . a 3a. Série.

Incompleto.

Completo.

3.3 Migração - as. famílias foram classificadas

segundo a procedência do pais, em quatro gru-

pos:

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18

1. Carapicuiba

2. São Paulo - Capital

3. Interior de São Paulo

4. Outros estados.

3.4 Antropometria - foram coletadas em duas et~

pas, informaçõe~-sobre: piso, estatura, perime­

tro cefálico e perímetro braquial. Tais medidas

foram realizadas. de acordo com a metodologia

aconselhada por JELLIFE 23• Para o peso utili­

zou-se balança de alavanca, com sensibilidade

de 100 gramas. A altura foi obtida em decúbito

dorsal, usando antropometro horizontal. Para os

perímetros cefãl i cos e braqui a 1, foi uti 1 i zada

fita mitrica flexível e inelãstica de meio cen­

timetro de largura.

4- Cri.té.ri os. de Av a 1 i a.ção .. do-E-stado. Nutri c i o na 1

No nosso estudo em particular ~omo.critério de

avaliação do estado nutricional, optamos pela classificação de

GOMEZ-para os resultados finais, apresentação e discussão.

Esta opçao foi feita em virtude de sabermos que

a classificação de GOMEZ é satisfator1o auando feita pela comp~

ração dos valores ponderais encon~raaos com as tabelas de refe

rincias aceitas como normas para determinada idade e determina

do.sexo 171 Obtem-se assim, o nivel de adequação e~tre o caso

examinado e o padrão escolhido, classificando-~e os ~esultados

em 11 norma i s 11 . ou 11 eu t r õ f i c os 11 e de s n u t r i dos de I , I I e I I I graus .

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19

De.mo.do .. g.enár.ico.,. segu.rtdo. BATISTA FQ 5 , na prev_!

lência da desnutrição aferida pelo critério de GOMEZ, acham in­

cluídos os casos atuais de crianças desnutridas ao lado dos ca­

sos que. tiveram-no seu passado~ algum. comprometimento irreversí

vel no seu processo de crescimento, por razões nutricionais ou

não. Este comprometimento reflete-se como efeito antropométri­

co, no atraso de crescimento estatural, atingindo assim, dimen

sao predominante nas medidas corporais. ta situação habitualme~

te condicionada pelos processos crônicos de desnutrição, sobre

tudo.quando atingindo crianças nos dois primeiros anos de vida.

4.1 Classificação de GOMEZ 17

- Adequação peso/idade

Normal > 90

Desnutrido-do lQ grau ( D l) 90 r- 75 %

Desnutrido do 2Q grau ( D 2 ) 75 r-- 60 %

Desnutrido do 3Q grau ( D 3 ) < 60 %

5- Exame Clinico Nutricional

Foram pesqui sados si na i s cl íni c.os de desnutrição,

segundo o es~uema recomendado por JELLIFFE 23 , OMS 35 e McLAREN 30 •

Pelas características do estado nutricional de nossa população,_

optamos pela detecção de presença ou ausência de edema

bi a 1 .

Procedeu-se também no exame clínico ã

pré-t.!_

procura

de patologias aguda ou crpnica infecciosa, assim como quaisquer

outras.que interferissem no crescimento do pré-escolar.

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20

6~ Método.. Estatístico

A análise dos dados. e O-- i nte.resse. da. pesquisa, e.!!.

volveu-frequentemente a comparação entre .duas proporções. Estas

diferenças foram testadas ao-nível de 5%-ou menos com o objetivo

de.evidenciarmos os resultados··mais significativos.

7- Educação Alimentar-

Através do questionário, procurou-se verificar o /

conhecimento das mães dos pré-~escolares, sobre o valor nutritivo

dos alimentos.

Durante 5 meses foram ministradas aulas de Educa.

çao Alimentar, onde os temas enfocados foram:

- Importância dos alimentos

- Funções dos alimentos

- Grupos de alimentos

- Preservação do valor nutritivo dos alimentos

- Grupos vulneráveis ã desnutrição

- Alimentação do pré-escolar

Horta·domict1iar e criação de animais de pequ!

no porte.

Este programa foi ministrado por nutricionistas

da.seção de nutrição-da Secretaria de Saúde do Estado de São Pa~

lo, já que haviam planejado desenvolver um trabalho junto a este

mesmo grupo etário.

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V - RESULTADOS: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO

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22

RESULTADOS: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO

1- Estado Nutricional - Sexo e Idade

GOMEZ et al 18 e JELLIFFE 23 tem demonstrado a al

ta p r e v a 1 ê n c i a. _de de s n u t r i ç ã o· n e s ta f a i x a e t ã r i a p o r n õ s e s t u da

da.

Esta justificativa junto ao fato de maior cres­

cimento e desenvolvimento de prê-escolar de 1 a 4 anos de idade

nos levou.a concentrar nosso estudo nesta faixa etãria, prende~

do-nos ao fato de uma segunda avaliação cinco meses apõs, que

nos permi~iria avaliar com maior sensibilidade mudanças no esta

do nutri c i o na 1 .

Foram examinadas 240 crianças de 1 a 4 anos de

idade - 40,4 de 1 a 2 anos - 44,5 de 2 a 3 anos e 15,1% de

3 a 4 anos. (Tabela 2).

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TABELA 2 - DISTRIBUIÇAO. DO NOMERO DE CRIANÇAS DE l A 4 ANOS DE IDADE, SE~UNOO O GRUPO ETARIO E ES­

TADO NUTRICIONAL (CLASSIFICAÇAO DE GOMEZ) - CARAPICUIBA, SAD PAULO, FEVEREIRO DE 1979.

ESTADO TOTAL NUTRICIONAL ~'-·~ TOTAL EUTROFICO 01 02 03 DESNUTRIDO -GRUPO ETARIO w• % N"' % N"' % N9 % .. N"' % N"' %

1r 2 97 100,0 64 66,0 28 29,0 4 4,1 1 1,0 33 34,1

2r 3 107 100,0 65 60,8 32 2 9 1 9 9 8,4 1 0,9 42 39,2

3H 4 36 100,0 22 61, 1 14 38,9 - - - - 14 38,9

TOTAL 240 100,0 151 62,9 74 30,8 13 5. 5_ 2 0,8 89 37,1

N VI

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24

Encontrou-se que .37,1% desta população tinha al

gum grau de desnutrição, segundo a classificação de GOMEZ 17; sen

do.q.ue. 30,8% correspondiam ao primeiro grau de desnutrição, 5,5%

ao segundo grau e 0,8% ao terceiro.grau. Estes dados concordam

com os resultados de outros autores~ Segundo.ARIZA MACIAS 1, BA-

TISTA FQ 5 e YUNES 53, a desnutrição ocorre mais frequentemente

com menos.de 3.anos, e IUNES et al 21, ocorre em crianças de

ate 60 meses. Como nossa população e constituída por crianças

ate.4 at~os. de idade, 84,9% das quais ate 3 anos; acreditamos que

os resultados-por nõs encontrados-estão de acordo com os dos au

tores citados.

Distribuindo-se os resultados, segundo idade,

verificamos que as proporçoes de desnutridos nos três grupos e~

rios se equivalem~ entretanto no grupo de 3 a 4 anos nao encon­

tramos-desnutrição graus dois e três (0 2 ,0 3 ), e nos demais gr~

pos .pequena. proporção de ambos os graus.

Na Ta b e fa 3 , q u e s e r e f e r e a 1 2 O das c r i a n ç as da

Tabela 2 examinadas 5 meses depois, distribuidas também segundo

idade, verificamos que a proporção de crianças eutrõficas aume~

tou nos três grupos, porem, as diferenças não foram estatiscooren

te significantes. Cumpra ainda notar que nos grupos etãrios de

1 a.2 e 2 a 3 anos, havia ainda uma criança com desnutrição grau

três. (0 3 ) em cada grupo; mas,. não.encot'ltramos crianças com des­

nutrição grau dois (D2).

A Tabela 4 mostra as crianças examinadas na pri

meira fase distribuídas segundo o sexo. Nota-se que as propor­

ções referentes ãs crianças eutrõfica tom desnutrição um (D1)

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TABELA 3 - DISTRIBUIÇAD DO NdMERD DE CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS DE IDADE. SEGUNDO O GRUPO ETÁRIO E ES­

TADO NUTRICIONAL (CLASSIFICAÇAD DE GOMEZ) - CARAPICUIBA, SAO PAULO. JULHO DE 1979.

ESTADO TOTAL NUTRICIONAL TOTAL EUTRtJFICO Dl D2 03 DESNUTRIDO

GRUPO ETÁRIO N9 % N9 % N'~~ % N'i. % N'~~ % N'i %

1 f- 2 49 -100,0 36 73,5 12 24,5 - - 1 2,0 13 26,5

2 l- 3 50 100,0 36 72,0 13 26,0 - - 1 2,0 14 28,0

3 H 4 21 100,0 17 80,9 4 19,1 - - - - 4 19,1

TOTAL 120 foo,o- 89- 74,2 29 24,2 2 1.7 31 25.8

N U1

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TABELA 4 - DISTRIBUIÇAD DO NGMERO DE CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS DE IDADE, SEGUNDO O SEXO E ESTADO NU­

TRICIONAL (CLASSIFICAÇAO DE GDMEZ) - CARAPICUIBA, SAO PAULO, FEVEREIRO DE 1979.

ESTADO TOTAL NUTRICIONAL TOTAL EUTRClFICD o D:z Da DESNUTRIDO

SEXO N~ % N9 % N9 % N9 % N9 % N9 %

Masculino 133 100,0 83 62,4 39 29,3 10 7, 5 1 0,8 50 37,5

Feminino 107 100,0 68 63,6 35 32, 7 3 2. 8 1 o, 9 39 36,4

TOTAL 240 100,0 151 62,9 74 30,8 13 5,4 2 0,8 89 37,1

N O'

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27

e de s nu t r i cão três ( D 3 ) s e . e q_uj_v a l em ~ por. em ~ nas do s e x o ma s c u­

lino, vamos encontrar uma.proporção-bem .. mais elevada do que a

das do sexo feminino. Entretanto .. esta.diferença.nãofoi estatis

ticamente significante.

Destas 240 crianças, 120 foram re-examinadas cin

co meses mais tarde {Tabela 5).

Na Tabela 5, veri fi camas que houve um aumento nas

proporçoes correspondentes ãs crianças eutrõficas e uma diminui

ção naquelas correspondente a desnutrição um (D1). Não encon­

tramos crianças com desnutrição dois (0 2 ), mas, as duas cria~a~

uma do sexo masculino e outra do. sexo feminino. que apresentaram

desnutrição três (D3) na primeira etapa, continuaram apresentan

do. o mesmo-grau-de desnutrição.

As diferenças encontradas-nas duas.etapas nao

foram.s-i gni fi cantes esta ti sti camente,

2- Escolaridade da Mãe.e Estado Nutricional

Sabemos que principalmente em nutrição, a educ!

çao.e O-processo.essencial., .para.transmitir o conhecimento cien

tifico.que-hi de aplicar o individuo .. Não obstante,.a facilida­

de.com.q.ue-este .. possa educar-se.depende em grande medida do grau

de alfabetização.·o analfabetismo-e a baixa escolaridade não sã

representa uma barreira para os meios contemporâneos de comuni­

caçao1.mas tambêm, ajuda a perpetuar conhecimentos tradicio­

nais, muitos-dos· quais prejudicam ao individuo e a comunidade.

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TABELA 5 - DISTRIBUIÇAO DO NOMERO DE CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS DE IDADE. SEGUNDO_ O SEXO E ESTADO NU­

TRICIONAL (CLASSIFICAÇAD DE GOMEZ) - CARAPICUIBA, SAD PAULO, JULHO DE 1979.

ESTADO TOTAL NUTRICIONAL TOTAL EUTRClFICO o 1 . Dz Os DESNUTRIDO

SEXO N9 % N9 % N9 % N~ % Nl? % N9 %

Masculino 65 100,0 48 73,9 16 24,6 - - l 1.5 17 26,1

Feminino 55 100,0 41 74,6 13 23,6 - - , ... 1.8 14 25,4

TOTAL 120 100,0 89 74,2 29 24,2 2 1. 7 31 25,8

N 00

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29

Esta caracterfstica.não s5.i importante para a

operacionalidade de qualquer atividade educativa nesta popula­

ção, mas tambim como variãvel condicionante do estado nutricio

nal do prê-escolaro

Na população.estudada, verificamos.que de um

total-de.240 crian~as haviam-53 cujas maes.não. tinham escolari

dade e 164 cujas mães tinham primeiro grau incompleto; ve-se

portanto que as mães de 217 crianças tinham no.mãximo, primei­

ro g,rç.,~" incompleto o que. corresp;>nde a 90,4%.

Pela inspecção na Tabela 6, podemos ver que

47,2% das crianças, cujas maes não tinham escolaridade eram des

nutridas (a. maior parte - 35,8% - desnutridas do. primeiro grau

(D1); .a frequincia da desnutrição do terceiro grau (03) foi

nula}.,. Com relação- ãs crianças cujas mães-tinham primeiro grau

incompleto,. 35,4%-eram desnutridas (a .maioria- 30,5%- do pr.:!_

meiro grau (0~:), aparecendo neste grupo 1,2% de crianças com

desnutrição do terceiro grau (0 3 ) )o Estes dados estão de acor

do com.a nossa expectativa ao iniciarmos o trabalho.

Nos demais .grupos veri fi camas que 25% das

crianças cujas maes tinham O-primeiro grau.completo e 28,5% da

quelas .cujas mães tinham o sagundo gra~-incompleto eram desnu

tr-idaso

Embora a-diferença seJa pequena era de se esp~

rar. uma .. proporçao-menor no ijltimo grupo.(mãe com-segundo grau

·incompleto). Entretanto devemos ter em mente que os numeras dos

ultimas dois grupos sao pouco consistentes (16 e 7 respectiva­

mente).

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TABELA 6 - DISTRIBUIÇAO DO NÚMERO DE CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS DE IDADE. SEGUNDO ESCOLARIDADE DA MAE

E ESTADO NUTRICIONAL (CLASSIFICAÇAO DE GOMEZ) - CARAPICUIBA. SAO PAULO, FEVEREIRO DE

1979.

ESTADO TOTAL NUTRICIONAL TOTAL EUTRLiFICO 01 02 Og DESNUTRIDO

ESCOLARIDADE N"' % N"' % N"' % N"' % N<;> % N"' % DA MAE

Sem Escolaridade 53 100,0. 28 52,8 19 35,8 6 11,3 - - 25 47,2

19 Grau Incompleto 164 100,0 106 64,6 50 30,5 6 3,7 2 1,2 58 35,4

1"' Grau Completo 16 100,0 12 75,0 3 l B, B l 6,3 - - 4 25,0

29 Grau Incompleto 7 100,0 5 71,5 2 14,3 - - - - 2 28,5

TOTAL 240 100,0 151 62,9 74 30,8 13 5,4 2 0,8 89 37,1

VI o

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31

Na 2a~ fas.e..-for.am .examinadas apen.as 120 cri an-

ças~ das quais 89,2% tinham mies sem escolaridade e primeiro

grau incompleto.

Examinando a Tabela 7,. verificamos que haviam

apenas 22,2% de crianças desnutridas (todas do primeiro grau).

No grupo. primeiro grau incompleto encontramos.27,4% de crianças

desnutridas. {15. das quais - 24,2% do primeiro grau (Di) e 2 do

segundo.grau (0 2 ) ). Nos demais grupos e.ncontramos 33,3% para

primeiro grau incompleto e 25,0% segundo.grau incompleto de

crianças desnutridas. Entretanto, os nGmeros para. estes dois

grupos-são-mais uma vez, pouco consistentes.

A.reduçio para o grupo sem escolaridade foi

acentuado. (25,0%), e.altamente significante (p= 0,0094). Para o

grupo.primeiro grau incompleto a redução foi apenas de 8,0% que

não se mostrou significante ao nível de 5%. Estes resultados

nos-causaram surpresa, pois "a educação e.o processo essencial

para se transmitir conhecimentos", e, as mies menos privilegi!

das foram as.que mostraram melhor aproveitamento do processo

educativo.a que foram submetidas.

3- Renda e Estado Nutricional

t aceito que o fator condicionante do estado

nutricional .. ê a distribuição de rendar .. Segundo os dad'os do Ins

tituto de Pesquisa Econômica da Universidade.de São Paulo SIN

GER 45 ,.a-renda crítica estã entre 0,5 a l salãrio mínimo per.­

capita •. Este parâmetro definiria o ponto crítico abaixo do qual

aumenta a prevalência dos problemas nutricionais. Igualmente

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TABELA 7 - DISTRIBUIÇAO 00 NGMERO DE CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS DE IDADE, SEGUNDO ESCOLARIDADE DA MAE

E ESTADO NUTRICIONAL (CLASSIFICAÇAO DE GOMEZ) - CARAPICUIBA, SAO PAULO, JULHO DE 1979.

ESTADO TOTAL NUTRICIONAL TOTAL EUTROFICO 01 02 Og DESNUTRIDO

ESCOLARIDADE N9 % N9 % N9 % N9 % N9 % N9 % DA MAE

Sem Escolaridade 45 100,0 35 77,8 10 22,2 - - - - 10 22,2

19 Grau Incompleto 62 100,0 45 72,6· 15 24,2 - - 2 3,2 17 27,4

19 Grau Completo 9 100,0 6 66,7 3 33,3 - - - - 3 33,3

29 Grau Incompleto 4 100,0 3 75,0 1 25,0 - - - - 1 25,0

TOTAL 120 100~0 89 74,2 29 24,2 2 1, 7 31 25,8

VI N

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33

ZACCI 54, constatou.esta.cifra.em-1 salãrio mínimo na Fundação de

Assistência a Infância de Santo André (FAlSA), São Paulo.

IUNES 21 comprovou a as.s.ociação entre renda e des

nutrição em crianças de seis meses_ a. cinco--anos de. 1 da de no muni

cípio de São Paulo, encontrando uma alta prevalênc1a de desnutri

dos abaixo de um e meio (1 1/ 2 ) salãrios mínimos.

Em nosso estudo encontramos 40 crianças (16,7%)

cuja renda per-capita era inferior a 1 salãrio mínimo. 89 (37,1%)

de 1 a 2 salários m1nímos que corresponde a 129 crianças (53,8%),

com uma renda per-capita inferior a 2 salãrios mínimos, dados que

se aproximam aos publicados por SINGER 45•

Com relação ao estado. nutricional relacionado a

renda per-capita podemos ver pela Tabela_8..que: quanto menor a

renda maior a proporção de desnutridos.

Como os numeres nas categorias de renda de 3 a

mais salãrios mínimos, são poucos-consistentes reunimo-los em um

único grupo.

Comparando as proporçoes do grupo de menos de 1

salário mínimo, de 1 a 2 salãrios mínimos e de 2 a 3, verifica­

mos que as diferenças ·não são significantes. Entretanto, compa­

randq e,stes grupos menos· de 1 salãrio mínimo versus 3 e mais

< 1 S.M. X 3 e +), verificamos que a diferença é altamente si_g

nificante (P= 0,004). O mesmo acontecendo quando comparamos os

grupos 1 a 2 salãrios mínimos versus 3 e mais (1 a 2 S.M. X 3 e+),

p = O , 00 2 e os g r u p os 2 a 3 s a 1 ã r i os m in i mo s v e r s u s 3 e ma i s ( 2 a

3 S. M. X 3 e +), p= O ,008. BIBLIOTECA

FACULDADE DE SAúDE PÚBLICA

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34

Na segunda- .fase .. do nosso estudo, examina mos tam

b~m 120 crianças e encontramos 221crianças~(18,3%) .no grupo de ~

menos de 1 salirio minima1 46 (38,3%), no grupo de 1 a 2 sali­

rios minimos, perfazendo um total de 68 crianças (56,6%) com

renda per~capita inferior a.2 salirios minimo~ (Tabela 9).

Reunimos os grupos. de 3 salirios minimos e mais

em um Ünico grupo pelas mesmas razões pelas quais o fizemos na

primeir.a fase.

A inspecção das.Tabelas-8.e.9, permite ver que

hi uma redução· das proporçoes de desnutridos dos .dois primeiros

grupos, um aumento nos grupos de 2 a 3 salirios minimos e nos

grupos_ de.3.e mais :sa1ir}os minimos, as.proporçoes-permaneceram

constantes.

Q_grupo.-de-.l .. a-2-.s.a-lãri.os minimos- foL o que apre

sentou a.maior redução (de 40,5% para 23,9%) ... Esta foi a Ünica

redução significante a um·nivel de 5%. Estes fatos .sugerem que

apenas.este grupo auferiu beneficios do programa educativo im-

plementado.

Os dados das Tabelas 8 e 9, podem ser melhores

apreciados no Grifico a.

4- Clinico Nutricional

Devido a dificuldade operacional de sinais cli­

nicas de carência nutricional, .segundo.c.lassificação de JELLIFFE 23,

n5s optamos por concentrar nossa atençã6 na procura de edema

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TABELA 8 - DISTRIBUIÇÃO DO NdMERO DE CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS -DE IDADE. SEGUNDO O ESTADO NUTRICIONAL • (CLASSIFICAÇÃO DE GOMEZ) E RENDA PER-CAPITA. CARAPICUIBA. SÃO PAULO, FEVEREIRODE 1979.

ESTADO TOTAL NUTRICIONAL TOTAL EUTRdFICO Dl D2 D3 DESNUTRIDO

RENDA N'~' % N"' % N"' % N'i' - . %. N"' % N'~' % PER-CAPITA

< 1 S.M. 40 100,0 23 57,5 14 35,4 3 7. 5 - - 17 42,5

1 !-- 2 S.M. 89 100,0 53 59,5 31 34,8 4 4,5 1 1.2 36 40,5

2 I- 3 S.M. 59 100,0 37 62,7 18 30,5 3 5. 1 1 2.7 22 37,3

3 e + S.M. 52 100.0 41 78.8 9 17,3 2 3,8 - - 11 21,2

TOTAL 240 100,0 154 64,1 7 2 3_0. o 12 5,1 2 o.8 86 35,9

VI U1

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TABELA 9 - DISTRIBUIÇAO DO NdMERO DE CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS DE IDADE. SEGUNDO O ESTADO NUTRICIONAL

(CLASSIFICAÇAO DE GOMEZ) E RENDA PER-CAPITA, CARAPICUIBA, SAO PAULO. JULHO DE 1979.

ESTADO TOTAL NUTRICIONAL TOTAL EUTRÚFICO 01 02 03 DESNUTRIDO

RENDA N9 % PER-CAPITA

N9 % N9 % N9 % N9 % N9 %

< 1 S. M. 22 100,0. 15 68,2 7 31.8 - - - - 7 31,8

1 ~ 2 S.M. 46 100,0 35 76,1 10 21.7 - - 1 2,2 11 23,9

2 1-- 3 S.M. 31 100, o 21 67,7 9 29,0 - - 1 3,3 10 32,3

3 e + S. M. 21 100,0 18 85,7 3 .14.3 - - - - 3 14,3

TOTAL 120 100,0 89 74,2 29 24,2 2 1. 6 31 25,8

(.N

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GRAFICO a - OI:nrnBUIÇAO l;J NtJMERO OE tiUI\NÇAS DE l 1\ 4 Al'w~~ DL IDADE. SEGUNDO O ES.Ii,QO NUTRICIO­

NAL (Cl/\SSifiCAÇAO DE GOMEZ) E RENDI\ PER-C/\Pll/\, CAR/\PICliii:il\, SAO PAULO. 1979.

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38

prê-tibia.l, que caracterizaria.o.terceiro grau .de desnutrição

de GOMEZ. Dois casos.apresentaram desnutrição proteico-energ~

tica de terceiro grau misto {marasmitico com edema), sendo

.que pela adequação peso/idade corre~pondiam a eutrõfico e des

nutrição do segundo grau (D2}.

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VI - CONCLUSOES

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40

CONCLUSOES

1- A frequência de crianças de l a 4 anos de idade,

com algum gra.u de desnutrição, segundo.a.classificação de GOMEZ,

f o i de 37, l% na prime i r a fase e de 25 ,8% na segunda .

2- Verificamos que na.segunda fase houve uma dimi­

nuição .. nas-proporções correspondentes is. crianças desnutridas do

.primeiro grau (01).

3- Na segunda fase-não encontramos crianças com des

nutrição.grau dois (02), por~m as duas.crianças, uma.do sexo mas

culino.e-outra do sexo feminino que apresentaram desnutrição (0 3 )

na.primeira fase, continuaram apresentando-o mesmo.grau de desnu

trição. na segunda.

4- Verificamos que 90,4% das maes de 217 pr~-escol~

res,.nao tinham escolaridade ou apresentavam primeiro grau incom

pleto .. na. primeira fase e 89,2% na segunda.

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41

5- Na segunda fasa a red~çio. da crianças desnutri­

das para o grupo de mães sem escolaridade foi acentuada e alta­

mente significante.

6- Notamos que as maes menos privilegiadas (sem e~

colaridade e primeiro grau incompleto), foram as que aparenteme~

te mostraram melhor aproveitamento do processo educativo a que

foram submetidas.

7- 53,8% da população estudada tinha renda per-capi­

ta inferior a dois salários mínimos na primeira fase e 56,6% na

segunda.

8- As proporçoes de crianças desnutridas, corres­

pondentes aos grupos de renda "per-capita" inferior a dois sal!

rios mínimos (2 S.M.) foram as que apresentaram maior redução,

principalmente o grupo menor de um salãrio mínimo ( ~ 1 S.M.).

9- Do ponto de vista da operacionalidade da ativi­

dade da suplementação alimentar. e da educação nutricional, o

presente trabalho contribuiu ao diagnóstico inicial do estado

nutricional dos pré-escolares objetos do estudo.

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VII - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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of.protein energy malnutrition in children. Lane~t.

~ (7819): 87-89, 1973,

53. YUNES, J. & MARCONDES, E. - Classificação da desnutri­

ç i o . • . R ~ v • H o .6 p • C ti..n . , lQ_ ( 6 ) : 4 8 4 - 4 8 9 , 1 9 7 5 .

54. ZACCHI, M.A. - Comunicação pessoal, 1978.

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A N E X O

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~ E N INfluencia exercida por um Programa de duca9ao Alimentar so-, bre o estado nutricional de crianças pre-escolares que recebem SUplementação Alimentar no Munic!pio de Carapicuiba

Posto FORMULÍRIO N~ ~.:.....----

- Abordagem

1- Nome do entrevistado----------------2 - Caracterização da famÍlia e rend.q,

COND. NO Natur.§l Ingre·ss(

Famili- Ida- (cr$) NO Nome 1lli s da . INA~ lida de Trab

.l ~

2 --" ]' -y

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3 - Tipo de morada

Uvenaria (01)

Barrraco (02)

Madeira (03)

Mista (04)

Outro _____ (05')

4 - A casa em que mora: , Propria (01) $

lüugada (02). $

Cedida (03)

Outras _______ (04)

5 , . ,

-Onde oàtem ;;gua para sua casa? ,

Rede ,

publica (01)

·Poço (02)

Torneira (03)

Outro (olr)

, 6 : O que a sra. faz com a agua que usa.. para ... bebe~

Filtra ( )

Ferve ( )

Clora ( )

Não faz nada ( )

Outros ( · )

7 - Para onde vai o esgoto 'de sua casa?

Fossa ( . ( ) \ I

Esgoto da rua ( )

Campo aberto ( )

Outros ( )

não sabe ( )

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8 - Escolaridade do pai ou ~espons~vel e da mte Pa:1 ou,

Escolaridade responsavel a e -~

1. Sem escolaridade ~·

2. lO grA.U inaompleto

3. lO frau completo

4. 20 grau incompleto

5. 20 grau completo

6. SU:erior incompletj

z. SU erior com32leto

9 - Ocupaç~o do pai ou responsável

10 - Gostaria que a sra.informasse, destes alimentos quais a sra •. costüma comprar ? (Checar e definir quantidade e freqútn, -· c ia)

,.,,.

quantidade 'W''

ALimento Checagem semanal O~SOftatW --·-'\W

ovos "'~'~)

leite aueijo carne vaca carne porco , miudos -peixe -- ·- ... --:....

frango , açucar -- ~··~--·- 1-------·-- --, oleo _, . banha = :: ' '~·

margarinR: -· feijão

---arroz ---"""" farinha da trigo ...

12ao massas

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4

--~-..-- ... -.,__., "'-"- -'' _, - -- ' < ~~....._4....-. -; .... < '-· -::. . .--.- ' ..... .,. ....,..,._.,.._ -

Quantidade Alimento Checagem

s~panal Observações

-batata fub~ hortaliças

-~

I -~-------· ! -----· --

le~umes

frutas

. =

-~----

1

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11 - QUantas pessoas comam em sua easa.'l

café da. manhã --------------------almoço ----------------------------merenda ---------------------------jantar --------~------------------

L2 - A. sra. tem quintal em sua casa?

sim ( )

13 - 1. Tem horta.?

2'f Pomar

Não (. ) (pass~ p/a perg. 18)

(

(

)

)

5. 2' e 3 ~ )

6~1,2 e 3 ( )

3. Criação ( ) 7. não utiliza o quintal (' )

lf.. 1 e 2 { )

14- erdura

Na g~inha qt:tant. NQ

Na patos QUant. NQ

NO coelhos O!iant • • Na

Nll porcos Qliant. NQ

NO ou~,ros QUant. NO

1:5 ..D--que a sra. faz com os produtos? Horta i Pomar Cr.iat;~o

vende

consomE -ambo~

16 -·Dessas verduras quais a sua famflia mais come?

17 - Dessªs frutas quais suas famflias mais come?

5

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18 - A. sra.

sim

, ~

ja recebeu algum~ neçao sobre Alímentação ?

( ) não C )

19 - De· quem ? , medico (Oü.)

mutricionista (02)

atendente do Posto (03)

ou do Hospital voluntaria (04) outros (05)

- pa:sse para perg, 20

20 - Por que a: sra. acha . , para. 1:1-::mtar a snude

que nos alimentamos? (01)

para viver para não sentir fome para ficar forte outros

(02)

(o3) (04) (05)

21 - O que a sra. acha do ovo na alimentação ,

23 - • QUal ou quais as partes do ovo que a sra. acha que e me-, lhor para a saude de seu filho? gema ( ) clara ( ) ambas ( )

2lr- - Por que ? , e mas forte (01) tem mais vitaminas (02) , e tudo igual (03)

não sabe (04) outros (05)

2.5" - O qlil.e a sra. acha da carne na alimen taçã.o ?

26 -Por que ?

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7 , , 'Zl- Carne de que animais f! sra.. a.oha que e a: melhor para a sau -de de seu filho?

carne de boi (01)

carne de aves (02)

carne de porco (03)

carne de peixes· (04)

todas as carnes (05')

outras (06)

28 -A sra. acha que existe diferenqa· entre a carne de ~.,e de ~ para: a saÚde de seu filho ?

sim ( ) não ( ) - passe para a perg. 30

29 - qual ? carne de 1-ª ( 01)

a ) carne de ~ (02

30 -Por que ?

31 - O que sra. acha das frutas na alimentação ?

32' - Por que ?

33 -O que a sra. acha das verduras e legumes na alimentação?

34 - Por que ?

--------·~- .. -------------------

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8

35 - Em qua.:ts alimentos a; sra. acha que encontramos mais vita­minas ?

carnes ovos leite

(01) (02')

(03)

verduras legumes frutas outros

{04) (05)

(06) (07)

, 3.6..----Que tipo de lette a,-sra.--..a.s.~.e.ceb9ndo-'"S:Q.ui ?

~~--<=<.Ll.l...._ 'O'o--<le-SmaN·ado (O 1) , leite em po integral (02)

leite em pÓ (03)

não sabe (04) outros (05)

·37 - h sra. sabe para que serve este leite que a sra. reeebe para seu filho ?

para alimentar. (01) , f'az bem para a saude (02)

para fortifl car (03)

para o crescimento e desenvolvimento da criança (o4) não sabe outros

(05)

(06)

38 - À srao recebeu algum folheto sobre o leite que a sra. re. cebe aqui ?

sim ( ) não ( )

39 - A srao recebeu alguma orientação sobré o preparo dest~ le! te ?

sim ( ) não ( ) _ passe para perg. 42·

40 ~ quem orientou ? - voluntária (01) - outros (02)

41 - QUal fo"i a orientação dada: ?

~~.r ..

Ingr§i~~n~-·e_s~------- ouantidade "' Observa_góes

tei~-----j---­Água Margarina , AGUCar Farinha

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9 42 - A sra. costuma dar leite com trutas para seu filho ~

sim ( ) não ( ) (passar para a perg. ~

lt3"c - quais são as frutas que a sra. costuma misturar com leite?.

~ - QUais são as frutas que a sra. não mistura com leite ?

Frutas ·Por que ? l I .,anotar o motivo mais iinnortante,

..

l

~5- A sra. acha que comer putros alimentos misturados ·faz mal , para a saude de seü filho ?

sim ( ) não ( ) (passe para perg ~7)

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10

46-- QUa:ts s3.o 0.:> a.ljne.ntos -:p.e nisturados :fazem mal para a s , saude de seu. f iJ.ho ?

~-- 'l"W~~-"---~_,. .... I .Alimentos I. Porq_uo

~--~-- --fi'lnotar o motivo mais importante'

r-----~~-~_,J.... ____ . !

l ~-~--- --·~--~'"'- ~~a--:·-"'r.-..,. . .---.... _,_..,_i-4_ .

i

----------r--~------·

j I

... _ .. _ .. ____ -

~----------------~------~r------------------------------------1

--~--~-~----~-··--.--~-~------------------1 I

I

·------~~--~---------------------------------~ j I

!±2 .. .QUando seu: :filho est~ com diarr~ia que alimentos a sea. ""'* " .P nao a.:t ?

..---~---- --- ·-----~-:~-r~-~----------------......-. Alinentos y_ue n~~o d3 Por que 7

'I ~----------------------~anotar o notivo oais importante

.,_ ___________________ +--~-------------------+ 1-----------~~------.;---

~-------------------------~--------------------------------~

~--....------.-...-;-·--+------~-----------.... . · ·---~--. .,..,~-=----·---~-..,---~----L ___ .. ~----~-- ----~1~----~--------..

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11

48 - Cono a s!'a~ p~epn.t.>a o leite qUe a sr~. reeebe ~qui ?

~..:se .. • ~1!'".:::,~~..,.;_1~ -~~~:.,.,-~-.... -.-..-.._..-~ 111Z..t,.ELcD.. ?llt'~.:?.....~f~~ .,_uu·-~ .. - <tu,.. ;;,;oan ___ t .. i .. d .. a .. d .... e ___ ~~O..,.b_s_e.-.r .... va.-•...,~~õ ... asõlio-..

~ .... 9._--=-~...,...,.t,.,""""""~-=--·

J:g_uª---~·~-'"---+~ - . - -----------it---------~.ê:.~?LtlJ.-ª-.-4-~--·---~ t..çi~L-----·--+-----~-~-Farhllla l - 1 Outros I j

4?~ - Para quantas pess· . .)2.3 dá esta quantidade de. leite .p.repar,ã

do ?

50 - QUantas vezes por dia a sra. prepara esta quantidade ?

l vez po:c di<3

2 vezes por dia

(01) (!2t\) "' .... -·

3 vezes ov.. mais pm? dia ( 03)

!Jl - Na sua casa, quem toma este leite ?

rlanto Nome - toma

~-.--,,

~ ~-··-.-·-····-----.-..

2

3

5

6 ····-&-•

'7 .......... ,_~-_,_-.

6 ,.,.._. __ .... 9

~

.LO ~~--.,. .. ---.. ~- ~-

Fraauencia observaeão

,-2 - Quanto -::.·2-::;;.po c11 j.l":-:1~

s;ra., recebe aqui 'i

, em media, a quantidade de leite ·"!'le a

, ate 7 dias

de 8 a 14 dias

de 15 a 2l dias

de 22 a 30 dias mais de 30 d.ias

(01)} (02))

(03) (04)

(05)

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53 - Se a sr~. ptlldesse comprar qttaJ.quer tipó de alimento, o

que ara. crompraria ?

:De.t..a......,_ ________ -:_ Ent~r --------

12

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FORMULÁRIO CLINICO NG ----LOCAL ---------------------

NOME ----------------------------------

00 Data de nascim. ___/ ___ / ___

01 Idade -----02 Sexo (1) (Z)

A~~ECEDENTES PERINATAIS 03 o seu filho nasceu em:

Hospital (1)

Casa (2)

04 Ordem de nascimento (1) (2·) (3) (4) (5)

05 Peso ao nascer . . g.

06 Estat~ra ao nascer

-----em. DESENVO LVIHE:rTO 07 Sentou __ meses 08 Andou meses

ALEITAMENTO ·09 O seu f'1lho foi D.Illamenta:do ?

sic (1) (p~se para perg. 10 a llA)• não (2) (passa para pergmnta 11 B)

" 10 Ata que idade ? meses 11 Parou ou não amamentou por:

Não sab~ Nova gestação (

A B (2) (2)

QUantidade insuficiente (2) <a> (3) (3)

Leite fraco Trabalhava fora Recomendação m~dica O filho não aceitou Outro ( )

l2 A que idade o inicio

(4) (4) ~;) (5)

(6). (6)

(7) (7)

da ablactaçãof __ meses.

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INTEROORRE~JCI !S

, l3 Aparelho respiratorio

(A= atualmente, R=reeente, R1=reeurrante' ...__...._ __ ) tl, &

14 Diarr~:La. ----~----------------------

EXAME FISICO

16 Antropometria: p~~ (Kg) ___________ _

Estatura (em)

Per!metro cefálico Cem) Per!metro braquial (em)

17 Sinais Clfnicos:

(l) (2~

( ) ( .>

R! (3)

h~ { 5

, Cabelo ----------- Tireoide ---------

Pele ---------- A'bdemem ----------

Olhos ___ _ , ____ SUbcutano ___ --------·-••

Boca -------- Osteomuscular ___ _... ___ ,.. • ...,., ... _.

Obser~ações:

Data /_/_