Avaliação bioquimica

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Avaliação Bioquímica

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Nutrição

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Exames Bioquímicos

São exames auxiliares. Contribuem para a determinação de

problemas nutricionais. Isto porque, quando o consumo alimentar de

determinados nutrientes se encontra baixo, a concentração desses

nutrientes também se reduzirá nos tecidos e líquidos corporais.

Importância:

- confirmar um diagnóstico

- avaliar o estado nutricional

- deflagrar uma carência específica

- serve como apoio para outros métodos

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Limitações: ordem econômica : equipamentos, pessoal especializado, alto

custo e demorado;

ordem científica: recolhimento, transporte e armazenamento e

análise de material que pela sua própria natureza é de deterioração

rapidíssima.

Em tecidos as provas bioquímicas são mais comumente praticadas em

estudos nutricionais realizados em hospitais ou outras instituições mais

restritas do que uma comunidade.

Em comunidades as dosagens bioquímicas em amostras sanguíneas são

utilizadas na avaliação de programas que visem diminuir a proporção de

indivíduos com carências específicas como anemia ferropriva e hipovitaminose

A.

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Os testes de avaliação laboratorial proveem grande parte de

dados objetivos, sendo importante na identificação de alterações

nutricionais.

Alguns fatores podem interferir e limitar a interpretação dos

dados obtidos:

Interpretação de testes únicos, isolados, sem considerar outros

parâmetros de avaliação nutricional.

Idade, sexo, estado fisiológico e condições ambientais.

Fatores não nutricionais, tais como drogas, estresse e injúria.

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Exames indicadores do estado nutricional :

• Índice de creatinina-altura

• 3 – metilhistidina urinária

• Albumina

• Transferrina

• Pré-albumina

• Proteína transportadora de retinol

• Hemograma (anemias)

•Contagem Total de Linfócitos

•Balanço Nitrogenado

• Dosagens de vitaminas/minerais (def. nutricionais)

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Investigar deficiências nutricionais: comuns em níveis

subclínicos!

Indicadores do estado nutricional

IMPORTANTE NA SOLICITAÇÃO DE EXAMES

Complementares

(presença de múltiplas patologias que

necessitam de acompanhamento)

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O catabolismo do músculo esquelético gera aminoácidos

Aumento das perdas urinárias de nitrogênio

Principais indicadores de proteína somática (indicam

proteína muscular)

Índice

creatinina-altura 3-Metil

histidina urinária

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Índice Creatinina-altura

A perda de massa muscular é uma característica importante da

desnutrição proteico energética.

A dosagem da creatinina urinária de 24 horas correlaciona-se com o

músculo esquelético, sendo utilizada para identificas as condições da

massa muscular.

ICA (%) = creatinina urinária do indivíduo nas 24 horas (mg) x 100

creatinina urinária ideal (mg)

ICA de 60 a 80% - depleção moderada da massa muscular

ICA < 60% - depleção grave da massa muscular

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3 Metil-Histidina Urinária

3 Metil-hisdina é um metabólito derivado do catabolismo

proteico muscular. Seus valores aumentam no hipercatabolismo e

diminuem no idoso e no desnutrido.

Constitui parâmetro de seguimento nutricional,

recuperação nutricional e catabolismo muscular.

Este produto é eliminado pela urina.

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na [ ] sérica dessas proteínas pode indicar desnutrição

Proteínas plasmáticas sintetizadas nos hepatócitos:

Falta de substrato energético e proteico para síntese

Principais indicadores de proteína visceral

Albumina Proteína

transport.

de retinol

Transferrina Pré-

albumina

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Albumina

Vida-média: 18-20 dias

Índice prognóstico nutricional

Mais utilizada

Manter a função osmótica do plasma e transporte de várias substâncias

Pode ser alterada por fatores não nutricionais

Condição das proteínas viscerais

Normal: > 3,5 g/dl

Depleção leve: 3 – 3,5 g/dl

Depleção moderada: 2,4 – 2,9 g/dl

Depleção grave: < 2,4 g/dl Bottoni e cols.,

2000

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Pré Albumina

Vida-média: 2-3 dias

Pouco habitual

Transporte dos hormônios tireoidianos

Pode ser alterada por fatores não nutricionais

Condição das proteínas viscerais

Normal: 20 mg/dL

Depleção leve: 10 - 15 mg/dL

Depleção moderada: 5 – 10 mg/dL

Depleção grave: < 5 mg/dL Bottoni e cols.,

2000

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Transferrina

Vida-média: 7-8dias

Transporte de ferro para as células ósseas

Condição das proteínas viscerais

Depleção leve: 150 - 200 mg/dL

Depleção moderada: 100 - 150 mg/dL

Depleção grave: < 100 mg/dL Bottoni e cols.,

2000

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Proteína Transportadora de Retinol

Vida-média: 10 a 12 horas

Transporte de Vitamina A no plasma

Muito sensível mas pouco específica para avaliar estado nutricional

Condição das proteínas viscerais

Normal: 3 - 5 mg/dL

Bottoni e cols.,

2000

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Hemoglobina

É uma proteína intracelular – sofre transformação metabólica

lenta.

Sua diminuição ocorre tardiamente.

Função de transporte de O2.

o Hematócrito

Reflete a massa total de células na unidade de volume de

sangue.

Estados de depleção proteica podem levar a alterações nos

níveis de ambas, constituindo índice sensível de avaliação

da desnutrição, embora pouco especifico.

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Contagem Total de Linfócitos (CTL)

Desnutrição:

Depressão das respostas imunes do paciente

Diminuição de substrato para produção de imunoglobulinas e

células de defesa

Pode ser alterada por fatores não nutricionais

CTL = % linfócitos x leucócitos / 100

Depleção leve: 1200 – 2000 / mm3

Depleção moderada: 800 – 1199 / mm3

Depleção grave: < 800 / mm3 Bottoni e

cols., 2000

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Balanço Nitrogenado

Estima o metabolismo proteico a partir da diferença entre

nitrogênio ingerido e o excretado.

BN(g) = ingestão proteica de 24 hs(g)+ N ureico de 24 hs + 4 g

6,25

* 4g estimativa de perdas fecais e tegumentares

BN positivo: ingestão de N > perda de N

BN zero : ingestão de N = perda de N

BN negativo: ingestão de N < perda de N

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Hemoglobina e Hematócrito

EXAME SEXO NORMAL MODERADAMENTE

REDUZIDO

GRAVEMENTE

REDUZIDO

HEMOGLOBINA

(g/100 mL)

MASC

14,0

12,0 – 13,9

< 12,0

FEM

12,0

10,0 – 11,9

< 10,0

HEMATOCRITO (%)

MASC

44

37 – 43

< 37

Fem

38

31 - 37

< 31