Avaliação da aprendizagem_2

59
 A A valiação da Aprendi zagem

Transcript of Avaliação da aprendizagem_2

Page 1: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 1/59

 

A Avaliação da Aprendizagem

Page 2: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 2/59

 

Objectivos do Módulo Distinguir diferentes níveis de avaliação dos resultados de

formação;

Construir e aplicar instrumentos de avaliação em função dos

objectivos previamente definidos, que permitam verificar econtrolar os resultados da aprendizagem e a eficácia eeficiência da aprendizagem;

Identificar causas de subjectividade na avaliação;

Compreender o impacto da avaliação como instrumento degestão do desenvolvimento pessoal;

Identificar as principais estratégias para a comunicação dosresultados das aprendizagens.

Page 3: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 3/59

 

Avaliar Existência de uma diversidade de definições;

Múltiplos sinónimos: verificar, medir, estimar, situar,representar, determinar«

Avaliação como processo gerador de aprendizagens e nãoapenas uma medida de saber;

Três culturas de avaliação diferentes:

- Uma em que o propósito da avaliação é o de melhorar asaprendizagens, de ajudar a superar as dificuldades;

- Outra em que propósito da avaliação é o de classificar, decertificar;

- Uma terceira que consiste numa articulação entre as duasculturas anteriores.

Page 4: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 4/59

 

AvaliarA avaliação explora:

a correspondência entre o que existe e aquilo que era

esperado, entre um dado comportamento e um

comportamento-alvo, entre o que é a realidade e ummodelo ideal;

a concordância e/ou afastamento entre os objectivos da

formação (comportamentos desejados) e os

comportamentos manifestos, ou seja, a avaliação deve ir ao

encontro dos objectivos da formação.

Page 5: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 5/59

 

Avaliação - conceitoEntende-se por avaliação da aprendizagem o processo

sistemático, contínuo, integral e regulador da formação,

pelo qual é aferido em que medida os objectivos

pedagógicos foram alcançados.

A avaliação pode ser vista como a recolha sistemática de

informação, que deve ir além dos resultados dos testes, e

sobre a qual se possa formular um juízo de valor que facilite

a tomada de decisões que regulem o ensino e asaprendizagens.

Page 6: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 6/59

 

Avaliação - funções Seleccionar os candidatos para uma formação;

Estimar as potencialidades e necessidades dos formandos em relação

aos vários domínios do saber;

Apreciar as práticas pedagógicas;

Sugerir a introdução de métodos, técnicas pedagógicas e recursos

didácticos alternativos;

Estimar o desempenho dos formandos e facilitar a sua orientação;

Page 7: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 7/59

Avaliação - funções Fornecer feedback aos formandos, motivando-os para alcançar os

objectivos definidos;

Apreciar a congruência entre as competências actualizadas pelos

formandos e os objectivos da formação;

Orientar os formandos, durante a formação, na definição de um

itinerário pessoal de aprendizagem;

Pensar e, eventualmente, repensar os objectivos da formação

(identificação de pontos fracos e potencialidades a desenvolver).

 

Page 8: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 8/59

Avaliação - objectos O programa ² os objectivos e o conteúdo da formação; A metodologia ² modos e estratégias de acção para alcançar os

objectivos;

O sistema de avaliação ² adequação da avaliação (tipos, instrumentos)

aos objectivos da formação;

Os formadores ² a forma como usam os métodos, técnicas, instrumentos

e equipamentos;

Os formandos ² explorar o seu desempenho em relação aos objectivos,

situá-los e orientá-los na aprendizagem;

A instituição ² qual a sua resposta face às dificuldades que

eventualmente possam surgir;

Os resultados ² previstos e imprevistos.

 

Page 9: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 9/59

Avaliação vs Classificação

É possível avaliar sem classificar?

E classificar sem avaliar?

 

Page 10: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 10/59

Avaliação vs ClassificaçãoAvaliação:

análise cuidada das aprendizagens realizadas face àquelas previstas,

que se traduz numa descrição que informa formadores e formandos

acerca dos objectivos atingidos e daqueles onde se evidenciam

algumas dificuldades;

pode ser quantitativa, mas também qualitativa;

Classificação:

tem uma intenção selectiva, permitindo a seriação dos formandos, namedida em que lhe atribuiu uma posição numa escala de valores;

resulta sempre de uma comparação.

 

Page 11: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 11/59

Avaliação vs ClassificaçãoClassificação:

Comparação de resultados de determinado formando com o grupo a

que pertence (critério endógeno);

Comparação dos resultados de um formando com um padrão de

aprendizagem (perfil de saída), constituindo neste caso um critério

externo/exógeno;

Q uer seja qualitativo (e.g. Aprovado/Re provado; Satisfaz /Não

satisfaz ), quer seja quantitativo (e.g. nota 4 numa escala gr aduad a

de 1 a 5), os formandos serão seriados de forma unívoca sem que sejaexplicitamente indicada a razão ou razões dessa seriação.

 

Page 12: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 12/59

Classificação

Vantagens Desvantagens

Sistema rápido e prático de

registo;

Meio de informação fácil de

interpretar;

Facilita decisões;

Permite comparação de

resultados.

Reduzir informação;

Pode tornar-se um fim em si

mesma;

Competição pouco saudável;

Efeitos laterais negativos

(ansiedade, «).

 

Page 13: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 13/59

Avaliação ² caracterização1. Q UANTO À REGULARIDADE:

Contínua, a que acontece de uma forma regular, continuamente;

Pontual, efectua-se apenas num determinado momento,

normalmente no fim do processo de aprendizagem.

2. Q UANTO AO AVALIADOR:

Interna, quando é o próprio formador a aplicar a avaliação;

Externa, quando o processo de aprendizagem é avaliado por alguém

de fora do mesmo processo.

 

Page 14: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 14/59

Avaliação ² caracterização

Actividade 1

 

Page 15: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 15/59

Avaliação3.

Q UANT

OAO MOME

NTO:

Antes da formação:

usada no início de novas aprendizagens;

aprecia, essencialmente, os conhecimentos, competências,

expectativas e necessidades pré-existentes;

permite verificar pré-requisitos e proceder à selecção de conteúdos,

orientação de métodos e técnicas e definição do ponto de partida

da formação;

a qualidade e o sucesso da intervenção encontram-se intimamenterelacionados com esta fase.

Avaliação Inicial ou Diagnóstica

 

Page 16: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 16/59

Avaliação3. Q UANTO AO MOMENTO:

Durante a formação:

determinação da posição do formando, averiguando se a

aprendizagem está a decorrer de acordo com o plano inicialmente

traçado ou se a mesma deve ser alvo de ajuste;

versa o grau de domínio dos objectivos, bem como as causas de um

possível insucesso;

permite, caso necessário, melhorar a organização do programa,

alterar a sequência de aprendizagem ou propor alternativas de

aprendizagem;

a possibilidade de remediação faz deste princípio avaliativo, a chave

para o sucesso da formação.

Avaliação Formativa ou Contínua

 

Page 17: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 17/59

Avaliação3. Q UANTO AO MOMENTO: Depois da formação:

pretende estimar o grau de aprendizagem que foi atingido,

permitindo concluir se os objectivos da formação foram alcançados;

permite ainda classificar e certificar os formandos;

não tem que estar ligada ao término da acção de formação, mas está

centrada em unidades temáticas completas;

a avaliação final de determinado formando deve basear-se no

feedback recolhido pelos vários tipos de avaliação, não pode basear-se exclusivamente num teste sumativo.

Avaliação Sumativa ou Final

 

Page 18: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 18/59

AvaliaçãoEm síntese:

Antes da Formação Durante a Formação Depois da Formação

Diagnóstica

Prognóstica

Formativa

Contínua

Sumativa

Final

Função: seleccionar,

orientar adaptar

Função: regular, facilitar,

motivar, reorientar

Função: verificar,

certificar

Centrada no formando e

suas características

Centrada nos Processos e

actividades de produção

Centrada nos Produtos,

resultado final

 

Page 19: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 19/59

Avaliação

4. Q UANTO AO PROCESSO: Normativa: quando compara o rendimento de um determinado

formando com o rendimento alcançado pelos demais colegas do grupo;

a classificação varia em função das classificações atribuídas aos outros

formandos;

Criterial: procura situar cada formando em relação ao objectivo a ser

alcançado, informando sobre o que o formando sabe ou não sabe, pode

ou não fazer; tem como objectivo apreciar um formando para situá-lo

em relação a critérios alvo. A classificação aqui atribuí da reflecte o

atingir ou não dos objectivos, por parte do formando.

 

Page 20: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 20/59

Avaliação Normativa e Criterial

Mais do que dois tipos de avaliação, trata-se de duas interpretações

que têm como base ref erentes distintos;

Estas perspectivas não são mutuamente exclusivas, pelo contrário

interpenetram-se; são abordagens alternativas, por vezes,

complementares;

As vantagens e desvantagens de cada uma delas dependem das

finalidades que se têm em vista.

 

Page 21: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 21/59

Avaliação Normativa Avaliação Criterial

Normas. O desempenho de cada formando é

comparado com o desempenho médio do grupo de

que faz parte.

Critérios. O desempenho do formando é analisadopor ref erência a objectivos de aprendizagem.

Referências

Classificar, comparando os alunos entre si. Avaliar as aprendizagens de cada formando, tornando-o consciente do que se lhe pede.

Finalidades

Atribuir ní veis, notas numa classificação ordenada, tendo em vista seleccionar.

Reorganizar a formação e a aprendizagem num

processo interactivo. Permitir a atribuição a cada 

formando de ní veis que traduzam o domínio dos

objectivos.

Utilização da Informação (Decisões)

Identificar quem necessita de medidas de apoio para 

atingir o sucesso.Identificar os pontos fortes e fracos de cada 

formando, potencializando-os na concepção das

medidas de apoio.

Implicações para os Formandos

Competição entre os formandos. Progressão possí vel de todos os formandos. Competição do formando consigo próprio.

 

Page 22: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 22/59

Avaliação como Processo e SistemaQ uando falamos de avaliação não estamos a falar de um facto pontual,mas de um con junto de passos que se condicionam mutuamente.Este con junto de fases ordenam-se sequencialmente (são um processo)e actuam integradamente (são um sistema).

Toda a avaliação contém:

Propósito: cada avaliação responde a várias intenções (para sabercomo vão os formandos, para organizar um novo curso, para subirnotas, para analisar o clima relacional, etc.);

Técnica: em f unção do propósito selecciona-se a técnica;

Q uestões colocadas: escolhido o tipo de técnica, seleccionam-se as

questões, problemas ou aspectos que vão estar incluí dos na prova;

Aplicação: preparado o protocolo aplica-se, recolhe-se a informação;

 

Page 23: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 23/59

Avaliação como Processo e Sistema

Resposta ou conduta dos formandos: estes dão as suas respostas ou

realizam a conduta solicitada;

Correcção: o formador ou o avaliador mede os resultados;

Classificação: o formador ou o avaliador valoriza os resultados;

Consequências derivadas da avaliação: podem ser de tipo pessoal,

administrativo (aprovar - promover, suspender, repetir), familiar

(prémios - castigos em casa), didáctico (f eedback sobre o processo de

ensino, etc.).

 

Page 24: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 24/59

Princípios Orientadores

Coerência: com os conteúdos, estratégias e metodologias;

Positividade: deve dirigir-se ,pref erencialmente, ao que os

formandos sabem;

Diversidade: na utilização de diversas formas e t écnicas de avaliação;

Informalidade: deve realizar-se em simultâneo com o processo de

ensino  aprendizagem;

Globalidade: deve considerar-se o formando como um todo, evitando

comparações.

 

Page 25: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 25/59

Critérios de AvaliaçãoO que contribui para a credibilidade da avaliação, quantitativa ou

qualitativa, é a existência de critérios que f uncionam com um

verdadeirocódigo de conduta e de postura ética:

A avaliação deve ser útil;

A avaliação deve ser exequí vel e viável;

A avaliação deve ser ética;

A avaliação deve ser exacta e rigorosa. 

(José Augusto Pacheco

in Avaliação das aprendizagens ± das concepções às práticas)

 

Page 26: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 26/59

Critérios de AvaliaçãoA. Utilidade:

Proporcionar informação sobre as características das aprendizagens, destinada ao seu aperf eiçoamento;

B. Viabilidade:

     Instrumental;

     Financeira.

C. Ética:

Explicitar condições de realização;Informações claras e completas;

Respeitar princí pios.

 

Page 27: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 27/59

Critérios de AvaliaçãoD. Exactidão:

Identificação precisa das intenções;

Selecção de procedimentos em f unção do contexto;

Diversas formas e técnicas;

Conclusões e decisões de acordo com informações obtidas.

Domínio do Saber Dados

Af ectivo Interesse, zelo, participação, motivação, capacidade

crítica, etc..

Cognitivo Conhecimento, compreensão, aplicação, capacidade de

análise, de síntese, de avaliação, etc..

Psicomotor Capacidade motora, habilidade manual, resistência àfadiga, etc..

 

Page 28: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 28/59

Escalas de Classificação A avaliação normalmente é expressa através de escalas de vários tipos;

Os parâmetros de cada escala podem variar de acordo com o avaliadore dos conteúdos considerados;

As escalas são, de forma geral, subdivididas em ní  veis, que, quase

sempre, não são superiores a 5;

Apresentam-se aqueles utilizados nas escalas numéricas, literais e

descritivas.

 

Escala Numérica 

5

17-20

90 a 100%

4

13-16

75 a 89%

3

9-12

50 a 74%

2

5-8

20 a 49%

1

0-4

0 a 19%

Escala Literal A B C D E

Escala Descritiva Muito Bom Bom Suficiente

Medíocre

Insuficiente

Mau

Insuficiente

 

Page 29: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 29/59

Técnicas de Avaliação O formador pode utilizar, simultaneamente ou em separado, uma série

de técnicas de avaliação com vista à recolha de dados que permitam

medir ou verificar, eficazmente, a progressão da aprendizagem dos

formandos;

É necessário, para cada técnica, construir instrumentos adequados em

f unção de cada situação de aprendizagem, de modo a escolher os que

têm mais vantagens e menos inconvenientes;

Pode-se, ainda, seleccionar e combinar dif erentes técnicas e

instrumentos com vista a uma avaliação mais eficaz.

 

Page 30: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 30/59

A Observação

é uma das técnicas mais simples e indicada para os domínios

psicomotor e af ectivo, sendo uma das mais utilizadas pelos

formadores;

consiste na observação e registo de dados, permitindo obter

informações sobre todos os domínios do saber.

 

Page 31: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 31/59

A Observação

Instrumentos Utilizados para Observação:

Fichas de Observação: instrumentos no qual se registam os factos que

vão acontecendo e que têm interesse para a avaliação durante a

sessão da formação;

Lista de Ocorrências: listagem dos comportamentos que o formador

espera que os formandos venham a desenvolver, tornando, deste

modo, o seu registo mais f ácil, rápido e objectivo;

Escala de Classificação: para além de registar, permite atribuir um

determinado grau numa escala crescente.

 

Page 32: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 32/59

Ficha de ObservaçãoFicha de Observação

Tarefa: Data:

Factos Observados Comentários

Itens: pontualidade, apresentação, atenção, pertinência das

questões, comportamento em grupo, etc..

 

Page 33: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 33/59

Lista de OcorrênciasComportamento/

FormandoEsteveatento

Participou Compreendeu Aplicou Executou atarefa

A X X X X X

B X X X

C X X

D X X X X

 

Page 34: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 34/59

Escala de Classificação

Comportamento do Formando em Sala 5 4 3 2 1

Atenção X

Participação X

Cooperação X

Exemplo de Escala de ClassificaçãoNumérica

Exemplo de Escala de ClassificaçãoGráfica

O formando demonstrou

 

Nenhuma participação  Pouca  Irregular  Boa  Muito Boa 

 

Page 35: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 35/59

A Formulação de Perguntas

Avaliação Oral: é eficaz quando se avalia um formando de cada vez, odiscurso directo com o formando possibilita a avaliação dos seus

conhecimentos com clareza;

Permite no caso de dúvidas, o seu esclarecimento imediato.

Instrumentos: Listas de Perguntas. Regras:

Elaborar, previamente, da lista de perguntas objectivas e

representativas dos conteúdos a serem avaliados;

Procurar abranger todos os conhecimentos dos formandos, nãocentrando demasiada atenção nas suas falhas;

Fazer perguntas claras e curtas e adaptar a linguagem;

Não dar pistas nem contributos para as respostas.

 

Page 36: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 36/59

A Formulação de Perguntas

Avaliação Escrita: trata-se de apresentar ao formando questões

escritas, que deverão ser igualmente respondidas por escrito;

A avaliação escrita é ef ectuada, normalmente, através de inquéritos e

testes.

Os inquéritos operacionalizam-se através dos seguintes instrumentos:

Q uestionário (lista de interrogações sobre um determinado assunto);

Inventário (lista de afirmações, devendo o formando assinalar aquelas com que

concorda);

Escala de Atitudes (questionários dirigidos a explorar as atitudes dos su jeitos);

Sociograma (análise das relações intragrupais que se expressam por uma série de

índices e esquemas gráficos).

 

Page 37: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 37/59

A Formulação de PerguntasOs testes destinam-se, sobretudo, a avaliar dados do domínio cognitivo e

podem ser:

Testes de produção ou resposta aberta (produção curta e produção

longa);

Testes de selecção ou resposta f echada (verdadeiro-falso; questões de

completar; emparelhamento / associação; escolha múltipla).

Tipos de Testes:

Diagnósticos;

Formativos;

Sumativos

 

Page 38: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 38/59

TestesDiagnósticos:

As questões giram e m torno de um tema limitado da matéria;

Pretende-se averiguar a presença ou ausência dos pré-requisitos necessários

para o prosseguimento dos conteúdos;

Não faz sentido atribuir uma classificação a este tipo de estes.

Formativos:

A sua estrutura pode ser semelhante à do teste de diagnóstico;

Tem por finalidade a certificação, por parte do formador, de que os conteúdos

estão a ser apreendidos;

Cingem-se a pequenos segmentos dos saberes/conteúdos.

Sumativos:

Estrutura diversa dos tipos de testes anteriores;

Trata-se de avaliar as aprendizagens ef ectuadas ao ní vel global dos conteúdos

desenvolvidos.

 

Page 39: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 39/59

A Medição

É utilizada, principalmente, para recolher elementos do domínio

psicomotor, como por exemplo, o tempo de execução, a quantidade e

a qualidade de trabalho produzido;

Os elementos de medição podem ser recolhidos através de

instrumentos de medida como o relógio, o cronómetro, entre outros;

A avaliação das tarefas práticas exige, quase sempre, o recurso

também a outras técnicas como a observação e a formulação de

perguntas. Instrumentos: fichas de Avaliação de Trabalhos Práticos

 

Page 40: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 40/59

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  VANTAGENS  DESVANTAGENS 

OBSERVAÇÃO  Permite captar  importantes

elementos no momento em

que acontecem,  de uma  forma 

real e credí vel. 

 É uma  actividade extremamente exigente

e cansativa  para  o  formador, 

principalmente se o número  deformandos for elevado e a  duração 

temporal da acção longa; 

 Requer uma  atenção e cuidado 

constantes. 

F ORMULAÇÃO

DE PERGUNTAS 

ORAL  Facilita  o  diálogo  directo 

formador formando; 

 Permite o treino  da expressão 

oral. 

 A avaliação  oral  individual é um processo 

moroso;  Dificuldade em criar  condições de

igualdade e uniformidade na avaliação; 

 Dá vantagem aos formandos com maior 

capacidade de expressão  oral,  bem como 

aos mais desinibidos. 

ESCRITO  Há uma maior economia  de

tempo; 

 Facilidade na sua  aplicação  à 

generalidade dos formandos,  a 

par da hipótese de estudar mais

pormenorizadamente as

respostas. 

 Tempo dispendido na sua concepção; 

 Vantagem que conf ere aos formandos

dotados de maiores facilidades em termos

de interpretação e expressão escrita 

 

Page 41: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 41/59

Avaliação

Actividade 2

Estruturar um instrumento deavaliação, fundamentando as

escolhas para estrutura do

mesmo

 

Page 42: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 42/59

Fases de Elaboração de Instrumentos de Avaliação

1. Identificar o tipo de avaliação pretendida (matriz discriminada dos

objectivos, domínios de conteúdo e número de itens necessários para avaliar);

2. Criar questões;

3. Criar a correcção;

4. Criar tabelas de cotação ou notação;

5. Prever a decisão (limite mínimo de conhecimentos);

6. Prever a remediação (alternativas).

 

Page 43: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 43/59

Fases de Elaboração de Instrumentos de Avaliação

Aspectos a ter em conta: Considerar as características dos formandos e a sua familiaridade com

os instrumentos a utilizar;

Identificar o tipo de avaliação pretendida e adequar os instrumentos,

tendo em conta as finalidades da formação;

Criar questões de forma a haver equivalência entre: objectivos;

critérios e condições de desempenho; instrumentos de avaliação;

Criar a corrigenda com as resposta-tipo;

 

Page 44: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 44/59

Fases de Elaboração de Instrumentos de Avaliação

Criar tabelas de notação ou cotação, onde se prevê: a cotação a

atribuir a cada resposta certa e, eventualmente, o desconto a ef ectuar

por cada questão ou parte dela;

Prever o limite mínimo de conhecimentos admitidos em f unção da

importância dos conteúdos programáticos;

Na avaliação formativa, quando o formado não domina, deve prever-

se a remediação (aconselhar o formand o a rever a p a rte dos

conteúdos que não domina; of erecer alternativas de aprendizagem).

 

Page 45: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 45/59

Testes de Produção ou Resposta Aberta

Podem ser de produção curta ou longa;

Os testes de produção curta consistem em apresentar as questões ao

formando, pedindo-lhe que forneça as respostas adequadas de forma

sucinta (numa palavra, em poucas, em poucas linhas, etc.);

Regras:

Texto claro e curto;

Indicar o n.º de dados (ex. 3) para a resposta ou a extensão da

mesma (uma frase, n´.º de linhas, etc.);

As respostas solicitadas devem ser, tanto quanto possí vel,

homogéneas e semelhantes em expansão.

 

Page 46: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 46/59

Testes de Produção Curta

Vantagens:

Concepção e resposta f áceis e rápidas;

Objectividade na resposta dos formandos e na avaliação do formador;

Permitem testar a capacidade de síntese.

Desvantagens:

Limitação à criatividade e capacidade de expressão.

Exemplos:

Q ual a capital de Espanha?

Refira três das principais vantagens do método activo.

 

Page 47: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 47/59

Testes de Produção Longa

Apresenta-se as questões ao formando, permitindo que ele responda

livremente, usando a sua imaginação e criatividade;

Podem ser de carácter totalmente livre ou orientadas (quando o

formando deve satisfazer um con junto de tópicos ou grelha de

resposta)

Regras:

Texto claro e curto, se possí vel subdividido em alíneas;

Limitar o âmbito d a resposta, indicando, claramente, o que se

pretende (forma, n.º, qualidade e prof undidade).

 

Page 48: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 48/59

Testes de Produção LongaVantagens:

Apelo à criatividade pelo facto da resposta ser livre, testando as

capacidades de análise e de emissão de opiniões;

Possibilitam o treino da expressão escrita;

Podem aplicar-se a todos os conteúdos;

Permitem avaliar todas as capacidades cognitivas, mesmo os

processos mentais superiores(raciocínio hipotético-dedutivo,

criatividade e análise crítica);

Concepção f ácil e rápida.

Desvantagens:

Tempo dispendido na correcção e cotação;

Maior probabilidade de subjectividade na avaliação

 

Page 49: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 49/59

Testes de Selecção ou Resposta Fechada

Q uestões de Completar;

Verdadeiro-Falso;

Associação ou Combinação;

Escolha Múltipla;

 

Page 50: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 50/59

A Comunicação de Resultados

Informa sobre competências adquiridas, fornecendo informação edescrição ao formando, tendo em vista o sucesso da aprendizagem;

Deverá ser clara, de acordo com os objectivos definidos no

início da formação;

Deverá ocorrer o mais próxima possível do momento de

avaliação, podendo ser a nível individual ou em grupo;

O formador deverá adoptar a melhor estratégia de

comunicação dos resultados de aprendizagem ao/aosformando/s.

 

Page 51: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 51/59

A Subjectividade na Avaliação

A avaliação é realizada de forma dif erente em f unção de quem avalia.

Cada avaliador tem a sua maneira muito própria de avaliar, baseada

em muitos factores, alguns dos quais escapam à consciência do

próprio avaliador;

Q uando se coloca a mesma prova ou teste a vários avaliadores,

poderá constatar-se a obtenção de classificações muito dif erentes;

A avaliação está dependente de factores pessoais como o estado de

saúde f ísico e mental do avaliador; este pode ter variações de

comportamento e de humor durante o processo de avaliação, por

exemplo provocadas pelo cansaço, que podem interf erir no grau deexigência e objectividade do processo de avaliação.

 

Page 52: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 52/59

A Subjectividade na Avaliação - causas

Ausência de critérios;

Estereótipos;

Ef eito de Halo;

Ef eito de Informação Prévia (Efeito Pigmaleão);

Ef eito de Ordem de Correcção;

Infidelidade do mesmo Avaliador.

 

Page 53: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 53/59

Ausência de Critérios

É uma das principais causas de subjectividade na avaliação;

Resulta, em grande medida, do facto de não serem formulados

objectivos de formação nem de avaliação especí ficos, claros e

rigorosos;

A avaliação não incide, assim, sobre os mesmos critérios, nem sobre

itens especí ficos de verificação dos mesmos critérios, tornando-se

inválida e infrutí f era;

Cada avaliador utiliza o seu critério pessoal com maior ou menor grau

de exigência.

 

Page 54: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 54/59

Estereótipos

Face a um preconceito criado acerca de um formando, o avaliador é

levado a desenvolver uma tendência a avaliá-lo sempre da mesma

forma, independentemente de uma possí vel evolução ou retrocesso

do próprio formando.

 

Page 55: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 55/59

Efeito de Halo

Este ef eito leva o avaliador a tomar o todo pela parte e vice-versa, ou

se ja, é mais um preconceito formado relativo aos formandos,

motivado pela impressão geral que este causa ao avaliador, podendo

esta ser positiva ou negativa, e podendo influenciar da mesma forma

a avaliação;

Por exemplo:

Os bons têm tendência a serem avaliados sempre bem. O

formador é mais tolerante em relação às faltas;

Os maus têm tendência a serem avaliados sempre mal. O

formador está sempre vigilante nas correcções.

 

Page 56: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 56/59

Efeito de Informação Prévia (E  f eito Pigmaleão)

O facto de o avaliador possuir informações sobre determinado

formando, antes do momento de avaliação, pode influenciar essa

mesma avaliação, ou se ja, essas informações vão condicionar o

desenvolvimento e resultado da avaliação;

Essas informações podem incidir sobre as capacidades intelectuais,

capacidades de trabalho, dedicação, comportamento em contexto

formativo, as suas crenças religiosas, políticas ou outras, origem

social, etc., podendo desenvolver preconceitos ou estereótipos queinfluenciarão a avaliação.

 

Page 57: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 57/59

Efeito de Ordem de Correcção

É também conhecido pelo ef eito de contraste, a ordem pela qual se

avalia;

Um exemplo muito corrente desta situação é o que acontece quando,

após a avaliação de um formando brilhante se segue uma avaliação

de um formando normal, tendo este último alguma dificuldade em

criar uma b o a imagem, tendo em conta a comparação que

inconscientemente o avaliador ef ectua;

O mesmo não acontece quando o inverso se verifica, isto é, quando aseguir a um formando mau se segue um formando razoável;

 

Page 58: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 58/59

Infidelidade do Mesmo Avaliador

A avaliação depende de inúmeros factores pessoais que fazem com

que o mesmo avaliador nem sempre avalie da mesma maneira;

De entre estes factores, destacam-se, por exemplo:

o estado de saúde f ísico e mental;o bom ou mau humor;

alterações de comportamento;

cansaço, etc..

 

Page 59: Avaliação da aprendizagem_2

5/12/2018 Avaliação da aprendizagem_2 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/avaliacao-da-aprendizagem2 59/59

A Subjectividade na Avaliação

No sentido de evitar ou diminuir a subjectividade ao ní vel da avaliação,o formador deve:

Melhorar o conhecimento de si próprio, reconhecendo quais os

preconceitos e ideias f eitas mais utilizados, em que circunstâncias e

porquê;

Melhorar o conhecimento dos seus grupos de pertença e de

ref erência, e adoptar um ponto de vista crítico sobre os seus valores

e crenças;

Evitar percepções rápidas, simplificadoras e generalizadoras,

procurando reconhecer os aspectos particulares especí ficos de cada

situação.