Avaliação da composição gravimétrica dos resíduos sólidos ... · Engenheiro Químico,...

30
Avaliação da composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos de São Leopoldo Comparativo ao estudo de 2006 Detalhamento setorizado São Leopoldo, 3 de novembro de 2009

Transcript of Avaliação da composição gravimétrica dos resíduos sólidos ... · Engenheiro Químico,...

Avaliação da composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos de São Leopoldo Comparativo ao estudo de 2006

Detalhamento setorizado

São Leopoldo, 3 de novembro de 2009

2 de 30

Equipe Técnica Alessandro Carlos Braun Soares Engenheiro Químico, Especialista em Gerenciamento Ambiental pela ULBRA, Canoas. Fernando Caetano de Moura Acadêmico de gestão ambiental – Unisinos, São Leopoldo Colaboradores: Maurício Prass Gestor ambiental Osmar Carlos Daisz Acadêmico em gestão ambiental – ULBRA, Canoas

3 de 30

Índice Introdução................................................................................................................................................ 4 Considerações iniciais............................................................................................................................. 4 Métodos e materiais................................................................................................................................. 5 Resultados e Comentários........................................................................................................................ 6

Dados Setor 1....................................................................................................................................... 6 Dados Setor 15..................................................................................................................................... 8 Dados Setores 2 + 3 ........................................................................................................................... 10 Dados Setores 6 + 7 ........................................................................................................................... 12 Dados Setor 5..................................................................................................................................... 14 Comparativo dos dados gravimétricos por setor - 2009 .................................................................... 16 Compilação dos dados para São Leopoldo - 2009............................................................................. 17 Comparativo dos dados gravimétricos obtidos em 2006 X 2009 ...................................................... 19 Comparativo das densidades aparentes.............................................................................................. 20

Considerações finais.............................................................................................................................. 21 Conclusões............................................................................................................................................. 22 Bibliografia............................................................................................................................................ 23 Anexo A.................................................................................................................................................. 24 Anexo B.................................................................................................................................................. 25

4 de 30

Introdução

Desde 2005, várias alterações na forma de gerir os resíduos sólidos urbanos em São

Leopoldo ocorreram.

Entretanto, poucos mecanismos de aferição destas mudanças já foram implantados.

Em 2006, foi realizado o Diagnóstico Situacional da Gestão dos Resíduos Sólidos

Urbanos, o qual, pela primeira vez, avaliou quali-quantitativamente a composição dos resíduos

urbanos gerados em São Leopoldo.

O estudo aqui apresentado se propõe a ampliar este entendimento, ao repetir, com maior

número de dados, o estudo gravimétrico realizado, e comparar estes resultados com os agora

obtidos.

Considerações iniciais

Para ZANTA E FERREIRA (2003), as características quali-quantitativas dos resíduos

sólidos variam de acordo com vários aspectos, tais como o social, o econômico, o cultural, o

geográfico e o climático, fatores estes que diferenciam comunidades entre si.

Sob o prisma técnico, o conhecimento das características químicas dos resíduos - Poder

Calorífico, pH, Composição Química (N, P, K, S, C; relação C/N) Sólidos Totais Fixos e Voláteis,

Teor de Umidade, permite que se definam formas mais adequadas de tratamento, determinando a

viabilidade de indicação ou aplicação de determinados processos, tais como incineração – ainda um

tabu - ou compostagem.

Outro aspecto visualizado na caracterização dos resíduos domiciliares é a presença de

microorganismos, que representam fatores de risco à saúde pública, em função de seres

potencialmente infecciosos transmissores de doenças.

Quanto ao gerenciamento, as principais características do resíduo se referem à taxa de

geração por habitante (dado abordado nos Relatórios de Resíduos Sólidos Urbanos, que têm sido

editados semestralmente pela SEMMAM), que é fundamental para planejamento do sistema, e a

densidade aparente dos resíduos, representada pela relação entre massa e volume dos resíduos,

que determina a capacidade volumétrica para meios de coleta, armazenamento, transporte e destino

final.

Como ferramenta do embasamento socioeconômico adotado, usou-se a premissa de que

quanto maior a fração orgânica presente no resíduo, menor o poder aquisitivo dos geradores de

resíduo (Oliveira, 1999).

5 de 30

Especificamente sobre este trabalho, além do citado objetivo de refazer a avaliação

outrora construída, a coleta de dados diferenciou os setores de coleta da cidade, com o objetivo de

identificar características locais de geração de resíduos.

Estes dados estão apresentados, inicialmente, desta forma. Na sequência é apresentada

uma comparação ente os mínimos e máximos de geração de resíduos, por setor de coleta, em São

Leopoldo, conforme tabela 6.

Na tabela 7 estão os dados médios obtidos dos setores, que informam a geração, como

um todo, na cidade.

Por fim, na tabela 8, é exposta a comparação e evolução dos dados de 2006 frente aos

de 2009.

Métodos e materiais

A metodologia deste estudo de gravimetria seguiu a NBR ABNT 10.007 - Amostragem de

Resíduos, através de quarteamentos de frações pré-definidas do resíduo que chegava ao aterro

sanitário de São Leopoldo.

A classificação proposta para os resíduos seguiu o estudo realizado em 2006, o qual, por

sua vez, se baseou em caracterização já proposta anteriormente (ZANTA E FERREIRA, 2003).

São estas as categorias: matéria orgânica putrescível, metais ferrosos e não ferrosos,

papel, papelão, plásticos, vidro, borracha, tecidos (trapos, panos e couros), compostos sem

agrupamento (PS expandido - ISOPOR, tetrapack), madeira, contaminantes químicos, os classe II B,

segundo a NBR ABNT 10.004 (pedras, cerâmica e terra) e os não listados anteriormente (outros).

Estas determinam o potencial de reciclagem dos resíduos e as formas possíveis de seu

reaproveitamento.

A nova caracterização dos resíduos sólidos de São Leopoldo foi uma parceria entre a

SEMMAM, que entrou com técnicos e metodologia, a SL AMBIENTAL, que forneceu equipamentos e

apoio técnico, e a COOPERESÍDUOS, que gentilmente propiciou mão-de-obra para viabilizar este

estudo.

Foram realizadas 7 dias de medições no aterro sanitário municipal, entre os dias 20 e 29

de Outubro de 2009, que permitiram a coleta de 10 conjuntos de dados, relativos a 5 setores

distintos de coleta na cidade, a saber:

a) setor 1 – Centro e Fião;

b) setor 15 – Feitoria;

6 de 30

c) setores 2 e 3 – Cristo Rei, Pe. Reus, Sta. Tereza, São João Batista, Morro do Espelho

e Jardim América;

d) setores 6 e 7 – São José, Pinheiros, Feitoria e Rio dos Sinos;

e) setor 5 – Scharlau e Santos Dumont.

Estes dias de coleta foram escolhidos de forma a contemplar uma ampla gama de dados

socioeconômicos, coerentes às escalas de coleta da SL Ambiental.

Para o tratamento dos dados, entenda-se “média” como a média aritmética dos resultados

obtidos.

Para as medições, utilizamos uma balança Gloss, com capacidade de 300 kg, 5 tambores

de 200 l, com o objetivo de estimar o volume de 1 m³ e, para dispor os resíduos e triá-los, um pedaço

de geomembrana (PEAD) com 5x5 m².

Resultados e Comentários

Dados Setor 1

O setor 1 de coleta de resíduos corresponde ao centro da cidade e ao bairro Fião.

Observa-se que a quantidade de resíduos orgânicos neste setor é menor encontrada,

inferior a 50%. Pode-se supor que este fato tem relação os hábitos e características de consumo de

uma área central de cidade, com número reduzido de moradias e voltado ao comércio.

Outro fator que apóia esta teoria é o maior volume de isopor e de papel/papelão

encontrado nas medições deste setor.

O detalhamento de dados deste setor são os seguintes:

a) 1ª Medição:

� Resíduo coletado durante o período noturno do dia 19/10/09, segunda-

feira, com tempo seco;

� Resíduo analisado durante o período diurno, às 09h40min, no dia 20/10/09,

terça-feira, com tempo seco.

b) 2ª Medição:

� Resíduo coletado durante o período noturno do dia 26/10/09, segunda-

feira, com tempo seco;

� Resíduo analisado durante o período diurno, às 10h45min, no dia 27/10/09,

terça-feira, com tempo seco.

7 de 30

c) Na tabela abaixo, estão enquadrados como “outros” os resíduos: contaminante

biológico (fraldas), esponjas e espumas;

d) Da mesma forma, os contaminantes químicos encontrados foram: pilhas, bateria e

lâmpadas.

A totalização de dados para este setor é a seguinte:

Tabela 1: Dados relativos às medições do setor 1

1ª medição

(kg)

2ª medição

(kg)

Média

(kg)

Desvio

padrão %

Matéria Orgânica 115,37 79,07 97,22 25,67 47,82%

Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP,

PET) 10,73 9,27 10,00 1,04 4,92%

ISOPOR 2,15 1,12 1,63 0,72 0,80%

Plásticos Maleáveis 23,61 14,29 18,95 6,59 9,32%

TETRAPACK 4,02 1,85 2,94 1,54 1,45%

Papel/Papelão 38,46 44,92 41,69 4,57 20,51%

Vidro 13,15 7,80 10,48 3,78 5,15%

Metais Ferrosos 4,78 0,93 2,86 2,73 1,40%

Metais Não-Ferrosos 3,13 0,59 1,86 1,80 0,91%

Madeira 3,44 0,10 1,77 2,37 0,87%

Panos, trapos, couros 4,16 0,20 2,18 2,80 1,07%

Borrachas 1,97 0,08 1,02 1,34 0,50%

Contaminante Químico* 3,49 0,14 1,81 2,37 0,89%

Pedra, terra, cerâmica 3,13 3,51 3,32 0,27 1,63%

Outros** 8,72 2,44 5,58 4,44 2,74%

8 de 30

Levantamento Gravimétrico - Setor 1

47,82%

20,51%

1,45%

0,50%

1,40%

5,15%

1,63%

2,74%0,91%

1,07% 0,89%0,87%

9,32%

0,80%

4,92%

Matéria Orgânica Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP, PET) ISOPOR

Plásticos Maleáveis TETRAPACK Papel/Papelão

Vidro Metais Ferrosos Metais Não-Ferrosos

Madeira Panos, trapos, couros Borrachas

Contaminante Químico* Pedra, terra, cerâmica Outros

Gráfico 1: Composição gravimétrica dos RSU – Setor 1

Dados Setor 15

O setor 15 de coleta de resíduos corresponde ao bairro Feitoria.

Neste setor ressalta-se a uniformidade obtida na medição de matéria orgânica e a

ausência, nas amostras, de contaminantes químicos.

O detalhamento de dados deste setor são os seguintes:

a) 1ª Medição:

� Resíduo coletado durante o período noturno no dia 19/10/09, segunda-

feira, com tempo seco;

� Resíduo analisado durante o período diurno, às 14h00min, no dia 20/10/09,

terça-feira, com tempo seco.

9 de 30

b) 2ª Medição:

� Resíduo coletado durante o período diurno no dia 21/10/09, quarta, (tempo

seco);

� Resíduo analisado durante o período diurno, às 14h45min, no dia 22/10/09,

quinta-feira, com tempo seco.

c) Na tabela abaixo, se enquadraram como “outros” os resíduos: contaminante biológico

(fraldas), resíduos eletrônicos e espumas;

d) Não foram encontrados contaminantes químicos nas amostras.

A totalização de dados para este setor é a seguinte:

Tabela 2: Dados relativos às medições do setor 15

1ª medição 2ª medição Média Desvio

padrão %

Matéria Orgânica 169,09 156,22 162,66 9,10 60,82%

Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP,

PET) 11,36 6,13 8,75 3,70 3,27%

ISOPOR 0,84 0,59 0,72 0,17 0,27%

Plásticos Maleáveis 18,79 21,91 20,35 2,20 7,61%

TETRAPACK 4,08 2,92 3,50 0,82 1,31%

Papel/Papelão 33,82 19,63 26,73 10,03 9,99%

Vidro 3,25 0,40 1,82 2,02 0,68%

Metais Ferrosos 3,25 1,98 2,61 0,90 0,98%

Metais Não-Ferrosos 0,73 0,11 0,42 0,44 0,16%

Madeira 6,23 2,37 4,30 2,73 1,61%

Panos, trapos, couros 19,00 16,57 17,78 1,72 6,65%

Borrachas 0,00 2,08 1,04 1,47 0,39%

Contaminante Químico* 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%

Pedra, terra, cerâmica 0,00 0,04 0,02 0,03 0,01%

Outros** 20,26 13,25 16,76 4,41 6,27%

10 de 30

Levantamento Gravimétrico - Setor 15

60,82%

6,65%

0,98%

0,16%

1,61%

0,68%

9,99%

1,31%

7,61%

0,27%

3,27%

6,27%

0,01%0,00%0,39%

Matéria Orgânica Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP, PET) ISOPOR

Plásticos Maleáveis TETRAPACK Papel/Papelão

Vidro Metais Ferrosos Metais Não-Ferrosos

Madeira Panos, trapos, couros Borrachas

Contaminante Químico* Pedra, terra, cerâmica Outros

Gráfico 2: Composição gravimétrica dos RSU – Setor 15

Dados Setores 2 + 3

O setor 2 de coleta de resíduos corresponde aos bairros Cristo Rei, Pe. Reus, Sta. Tereza

(parte) e São João Batista.

O setor 3 se refere aos bairros Morro do Espelho, Sta. Tereza (parte) e Jardim América.

O diferencial dos dados destes setores é o de contemplar bairros com características

socioeconômicas distintas, variando entre alguns considerados de classe média-alta a outros

considerados de classe média e média-baixa.

Na avaliação dos resultados, observa-se a boa distribuição de quantidades, quando em

comparação aos demais setores. De relevante, cita-se a fração orgânica, que ficou abaixo dos 60%.

Pelo critério adotado, este fato é um espelho do bom poder aquisitivo encontrado nestes

bairros.

O detalhamento de dados deste setor são os seguintes:

11 de 30

a) 1ª Medição:

� Resíduo coletado durante o período noturno, no dia 21/10/09 com tempo

seco;

� Resíduo analisado durante o período diurno, às 09h30min no dia 22/10/09,

com tempo seco.

b) 2ª Medição:

� Resíduo coletado durante o período noturno, no dia 28/10/09, quarta-feira,

com tempo seco;

� Resíduo analisado durante o período diurno, às 10h40min, no dia 29/10/09,

quinta-feira, com tempo seco.

c) Na tabela abaixo, se enquadraram como “outros” os resíduos: contaminante biológico

(fraldas), resíduos eletrônicos e espumas;

d) os contaminantes químicos encontrados foram pilhas e uma embalagem de

desengripante.

Tabela 3: Dados relativos às medições dos setores 2 e 3

1ª medição 2ª medição Média Desvio

padrão %

Matéria Orgânica 108,01 69,01 88,51 27,58 58,61%

Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP,

PET) 5,17 6,30 5,74 0,80 3,80%

ISOPOR 0,74 0,03 0,39 0,50 0,26%

Plásticos Maleáveis 13,63 11,97 12,80 1,17 8,48%

TETRAPACK 2,50 1,17 1,84 0,94 1,22%

Papel/Papelão 19,93 23,85 21,89 2,77 14,50%

Vidro 0,80 2,30 1,55 1,06 1,02%

Metais Ferrosos 1,70 0,64 1,17 0,76 0,77%

Metais Não-Ferrosos 0,17 0,88 0,53 0,50 0,35%

Madeira 1,82 0,00 0,91 1,28 0,60%

Panos, trapos, couros 5,28 4,20 4,74 0,76 3,14%

Borrachas 0,68 0,20 0,44 0,34 0,29%

Contaminante Químico* 0,02 0,08 0,05 0,04 0,03%

Pedra, terra, cerâmica 2,50 0,12 1,31 1,68 0,87%

Outros** 9,65 8,70 9,18 0,68 6,08%

12 de 30

Levantamento Gravimétrico - Setores 2 + 3

0,29%0,03%

0,87% 6,08%

3,80%0,26%

8,48%

1,22%

14,50%

1,02%

0,60%

0,35%

0,77%

3,14%

58,61%

Matéria Orgânica Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP, PET) ISOPORPlásticos Maleáveis TETRAPACK Papel/Papelão

Vidro Metais Ferrosos Metais Não-Ferrosos

Madeira Panos, trapos, couros BorrachasContaminante Químico* Pedra, terra, cerâmica Outros

Gráfico 3: Composição gravimétrica dos RSU – Setores 2 e 3

Dados Setores 6 + 7

O setor 6 de coleta de resíduos corresponde aos bairros S. José, Pinheiros, Feitoria

(parte) e Rio dos Sinos.

O setor 7 se refere aos bairros Campina e Scharlau.

Novamente pelo critério socioeconômico, o resultado identificado para a fração orgânica

pode servir de indicador ao menor poder aquisitivo da comunidade destes setores.

Na avaliação destes resultados, deve ser levada em conta a sensível amplitude

socioeconômica dos bairros atendidos. Aqui encontramos bairros considerados de classe média-alta

a outros considerados de classes média, média-baixa e até baixa.

O detalhamento de dados deste setor são os seguintes:

a) 1ª Medição:

� Resíduo coletado durante o período noturno, no dia 20/10/09, terça-feira,

com tempo seco;

13 de 30

� Resíduo analisado durante o período diurno no dia 21/10/09, 09h40min,

quarta-feira, com tempo seco;

b) 2ª Medição:

� Resíduo coletado durante o período noturno, no dia 27/10/09, terça-feira,

com tempo seco;

� Resíduo analisado durante o período diurno, às 09h40min, no dia 28/10/09,

quarta-feira com tempo seco;

c) Na tabela abaixo, se enquadraram como “outros” os resíduos: contaminante biológico

(fraldas), resíduos eletrônicos e espumas;

d) Não foram encontrados contaminantes químicos.

Tabela 4: Dados relativos às medições dos setores 6 e 7

1ª medição 2ª medição Média Desvio

padrão %

Matéria Orgânica 119,81 103,54 111,67 11,50 62,14%

Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP,

PET) 8,58 6,86 7,72 1,22 4,30%

ISOPOR 0,33 0,43 0,38 0,07 0,21%

Plásticos Maleáveis 12,65 15,01 13,83 1,66 7,70%

TETRAPACK 2,86 2,25 2,56 0,43 1,42%

Papel/Papelão 18,81 25,13 21,97 4,47 12,23%

Vidro 1,10 2,68 1,89 1,12 1,05%

Metais Ferrosos 3,08 0,43 1,75 1,88 0,98%

Metais Não-Ferrosos 0,11 1,07 0,59 0,68 0,33%

Madeira 0,66 0,11 0,38 0,39 0,21%

Panos, trapos, couros 4,51 8,47 6,49 2,80 3,61%

Borrachas 0,99 0,21 0,60 0,55 0,34%

Contaminante Químico* 0,66 0,00 0,33 0,47 0,18%

Pedra, terra, cerâmica 2,20 0,00 1,10 1,56 0,61%

Outros** 7,65 9,22 8,43 1,11 4,69%

14 de 30

Levantamento Gravimétrico - Setores 6 + 7

62,14%

3,61%

0,98%

0,33%

0,21%

1,05%

12,23%

1,42%

7,70%

0,21%

4,30%

4,69%

0,61%0,18%0,34%

Matéria Orgânica Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP, PET) ISOPOR

Plásticos Maleáveis TETRAPACK Papel/Papelão

Vidro Metais Ferrosos Metais Não-Ferrosos

Madeira Panos, trapos, couros Borrachas

Contaminante Químico* Pedra, terra, cerâmica Outros

Gráfico 4: Composição gravimétrica dos RSU – Setores 6 e 7

Dados Setor 5

O setor 5 se refere aos bairros Scharlau (parte) e Santos Dumont.

Mais uma vez, pelo critério socioeconômico, o resultado identificado para a fração

orgânica serve de indicador ao menor poder aquisitivo da comunidade destes setores. Neste setor

encontramos a maior fração orgânica dentre as áreas pesquisadas.

Também vale a ressalva de que neste setor encontramos a maior fração de plásticos

maleáveis (filmes). Curiosamente, temos aqui a menor fração de plásticos rígidos (embalagens).

Outro ponto é, novamente, a uniformidade obtida nas medições de matéria orgânica,

bastante equilibradas.

O detalhamento de dados deste setor são os seguintes:

15 de 30

a) 1ª Medição:

� Resíduo coletado durante o período noturno, no dia 22/10/09, quinta-feira,

com tempo seco;

� Resíduo analisado durante o período diurno, às 09h00min, no dia 23/10/09,

quarta-feira, com tempo seco.

b) 2ª Medição:

� Resíduo coletado durante o período noturno, no dia 27/10/09, terça-feira,

com tempo seco,

� Resíduo analisado durante o período diurno, às 12h40min, no dia 28/10/09

com tempo seco;

c) Na tabela abaixo, se enquadraram como “outros” os resíduos: contaminante biológico

(fraldas), resíduos eletrônicos (celular) e espumas;

d) os contaminantes químicos encontrados foram pilhas e vidros de antibióticos.

Tabela 5: Dados relativos às medições do setor 5

1ª medição 2ª medição Média Desvio

padrão %

Matéria Orgânica 120,34 120,85 120,59 0,36 63,94%

Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP,

PET) 4,52 5,67 5,09 0,82 2,70%

ISOPOR 0,53 0,78 0,65 0,18 0,35%

Plásticos Maleáveis 19,01 18,10 18,55 0,64 9,84%

TETRAPACK 2,52 2,39 2,46 0,09 1,30%

Papel/Papelão 20,06 18,67 19,36 0,98 10,27%

Vidro 0,32 2,18 1,25 1,32 0,66%

Metais Ferrosos 3,26 2,29 2,77 0,68 1,47%

Metais Não-Ferrosos 0,53 0,47 0,50 0,04 0,26%

Madeira 0,00 0,16 0,08 0,11 0,04%

Panos, trapos, couros 8,19 13,73 10,96 3,92 5,81%

Borrachas 0,32 0,73 0,52 0,29 0,28%

Contaminante Químico* 0,14 0,05 0,09 0,06 0,05%

Pedra, terra, cerâmica 2,31 0,00 1,16 1,63 0,61%

Outros** 0,09 9,05 4,57 6,33 2,42%

16 de 30

Levantamento Gravimétrico - Setor 5

63,94%

5,81%

1,47%

0,26%

0,04%

0,66%

10,27%

1,30%

9,84%

0,35%

2,70%

2,42%

0,61%0,05%0,28%

Matéria Orgânica Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP, PET) ISOPOR

Plásticos Maleáveis TETRAPACK Papel/Papelão

Vidro Metais Ferrosos Metais Não-Ferrosos

Madeira Panos, trapos, couros Borrachas

Contaminante Químico* Pedra, terra, cerâmica Outros Gráf. 5: Composição gravimétrica dos RSU – Setor 5

Comparativo dos dados gravimétricos por setor - 200 9

Sobre a tabela abaixo, onde é apresentada a comparação ente os mínimos e máximos de

geração de resíduos por setor de coleta em São Leopoldo, percebemos que o setor 1, zona central

da cidade, detém as quantidades máximas de geração em 9 (60%) das 15 categorias de resíduos

analisados.

Analisando essas nove categorias, percebemos que nelas se encontram as de resíduos

com maior potencial de reciclabilidade (plásticos rígidos, isopor, papel/papelão, alumínio, borrachas),

característicos de zona comercial com maior concentração e descarte de embalagens.

Como já citado, este fato é importante para embasar a afirmação de que, através de uma

análise do resíduo, pode-se traçar um perfil socioeconômico do bairro e dos habitantes do mesmo.

O setor 5, englobando bairros com menor renda e com a maior geração de matéria

orgânica, corrobora essa teoria.

17 de 30

Tabela 6: mínimos e máximos de geração de resíduos por setor de coleta

Compilação dos dados para São Leopoldo - 2009

Os dados abaixo correspondem à média dos dados identificados na avaliação setorizada

da cidade.

Neste contexto, ganha importância o entendimento do desvio padrão destas medidas. Na

avaliação dos resultados, o grupo panos, trapos e couros tem alto desvio padrão, enquanto que os

grupos madeira, borrachas, contaminantes químicos, e pedras, cerâmicas e terras têm desvio padrão

superior à média. Isto evidencia a ocorrência irregular destes grupos dentro do universo de trabalho

proposto.

Em termos estatísticos, os resultados destes grupos podem ser considerados de menor

confiabilidade, portanto.

Tipologia Setor 1 Setor 15 Setor 2+3 Setor 6+7 Setor 5

Mínimo

por setor

Máximo

por setor

Matéria Orgânica 47,82% 60,82% 58,61% 62,14% 63,94% Setor 1 Setor 5

Plásticos Rígidos (PEAD,

PVC, PP, PET) 4,92% 3,27% 3,80% 4,30% 2,70% setor 5 Setor 1

ISOPOR 0,80% 0,27% 0,26% 0,21% 0,35% Setores 6 e 7 Setor 1

Plásticos Maleáveis 9,32% 7,61% 8,48% 7,70% 9,84% Setor 15 Setor 5

TETRAPACK 1,45% 1,31% 1,22% 1,42% 1,30% Setores 2 e 3 Setor 1

Papel/Papelão 20,51% 9,99% 14,50% 12,23% 10,27% Setor 15 Setor 1

Vidro 5,15% 0,68% 1,02% 1,05% 0,66% Setor 5 Setor 1

Metais Ferrosos 1,40% 0,98% 0,77% 0,98% 1,47% Setores 2 e 3 Setor 5

Metais Não-Ferrosos 0,91% 0,16% 0,35% 0,33% 0,26% Setor 15 Setor 1

Madeira 0,87% 1,61% 0,60% 0,21% 0,04% Setor 5 Setor 15

Panos, trapos, couros 1,07% 6,65% 3,14% 3,61% 5,81% Setor 1 Setor 15

Borrachas 0,50% 0,39% 0,29% 0,34% 0,28% Setor 5 Setor 1

Contaminante Químico* 0,89% 0,00% 0,03% 0,18% 0,05% Setor 15 Setor 1

Pedra, terra, cerâmica 1,63% 0,01% 0,87% 0,61% 0,61% Setor 15 Setor 1

Outros 2,74% 6,27% 6,08% 4,69% 2,42% Setor 5 Setor 15

18 de 30

Tabela 7: Dados relativos às medições de São Leopoldo; média dos resultados setorizados

Composição Gravimétrica Resíduos Sólidos Urbanos - São Leopoldo - 2009

58,65%

8,53%

1,34%

13,30%

4,50%0,37%

0,23%4,26%0,75%

0,39%

1,13%

1,72%

0,38%3,77%

0,70%

Matéria Orgânica Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP, PET) ISOPOR

Plásticos Maleáveis TETRAPACK Papel/Papelão

Vidro Metais Ferrosos Metais Não-Ferrosos

Madeira Panos, trapos, couros Borrachas

Contaminante Químico* Pedra, terra, cerâmica Outros

Gráf. 6: Composição gravimétrica dos RSU para São Leopoldo – média dos valores por setores

Tipo de Resíduo Média (kg) Desvio padrão %

Matéria Orgânica 116,13 30,34 58,65%

Plásticos Rígidos (PEAD, PVC, PP, PET) 7,46 2,38 3,77%

ISOPOR 0,75 0,57 0,38%

Plásticos Maleáveis 16,90 3,99 8,53%

TETRAPACK 2,66 0,89 1,34%

Papel/Papelão 26,33 9,41 13,30%

Vidro 3,40 4,06 1,72%

Metais Ferrosos 2,23 1,38 1,13%

Metais Não-Ferrosos 0,78 0,89 0,39%

Madeira 1,49 2,05 0,75%

Panos, trapos, couros 8,43 6,10 4,26%

Borrachas 0,72 0,75 0,37%

Contaminante Químico* 0,46 1,08 0,23%

Pedra, terra, cerâmica 1,38 1,47 0,70%

Outros 8,90 5,47 4,50%

19 de 30

Comparativo dos dados gravimétricos obtidos em 2006 X 2009

A comparação entre dados anteriormente levantados e os atuais permite a construção de

uma base de dados histórica de como se dá a evolução da geração de resíduos em São Leopoldo.

Os dados levantados expõem a aproximação que São Leopoldo vem apresentando em

comparação às médias esperadas para o estado. Segundo GABIATTI, 2006, no Rio Grande do Sul,

do total de resíduos sólidos urbanos gerados, 52% correspondem à fração orgânica.

A tabela 8 apresenta a comparação entre os dados de 2006 e as médias obtidas em

2009, juntamente com a evolução desta geração.

Tabela 8: Dados relativos à comparação e evolução dos resultados – 2006 a 2009

Resultados 2009 Resultados 2006 Variação

Tipo de Resíduo média

(kg) %

média

(kg) % em kg ∆ %

Matéria Orgânica 116,13 58,65% 165,02 69,94% -48,89 -16,15%

Plásticos Rígidos (PEAD,

PVC, PP, PET) 7,46 3,77% 7,05 3,05% 0,41 23,50%

ISOPOR 0,75 0,38% 0,29 0,13% 0,46 192,73%

Plásticos Maleáveis 16,90 8,53% 18,74 7,99% -1,84 6,79%

TETRAPACK 2,66 1,34% 3,78 1,57% -1,12 -14,52%

Papel/Papelão 26,33 13,30% 9,05 3,97% 17,28 234,91%

Vidro 3,40 1,72% 3,55 1,50% -0,15 14,34%

Metais Ferrosos 2,23 1,13% 6,76 2,92% -4,53 -61,39%

Metais Não-Ferrosos 0,78 0,39% 0,28 0,11% 0,50 257,27%

Madeira 1,49 0,75% 0,43 0,20% 1,06 275,84%

Panos, trapos, couros 8,43 4,26% 6,84 2,96% 1,59 43,83%

Borrachas 0,72 0,37% 2,95 1,22% -2,22 -70,00%

Contaminante Químico* 0,46 0,23% 0,40 0,18% 0,06 28,17%

Pedra, terra, cerâmica 1,38 0,70% 0,12 0,06% 1,26 1062,20%

Outros 8,90 4,50% 10,17 4,20% -1,27 7,05%

Na totalização de dados, os contaminantes químicos e os “outros” resíduos, não

enquadrados nos grupos pré-estabelecidos, são:

a) Outros: contaminante biológico (fraldas), esponjas e espumas, resíduos eletrônicos;

b) Contaminantes químicos: pilhas, bateria, lâmpadas, vasilhame de desengripante;

Sobre os dados tabelados, vale salientar os seguintes pontos:

a) é sensível a redução na fração orgânica (restos alimentares, de varrição, resíduos

arbóreos e afins) - queda superior a 16%;

b) também é visível o incremento de poliestireno (PS) expandido – isopor, superior a

200%. A justificativa deste fato passa pelo aumento de seu uso como embalagem de alimentos;

20 de 30

c) a quantidade de papel/papelão também teve aumento significativo, ainda que, como

regra, com pouco potencial de reciclagem, devido a sua contaminação. Outrossim, foi muito

freqüente a presença de jornal nos resíduos;

d) madeiras e metais não-ferrosos apresentaram grande aumento na geração, mas,

devido a suas quantidades irrelevantes, não são considerados problemáticos. Vale ressaltar que

pouquíssimas latas de Alumínio chegam ao aterro;

e) a fração de sobrantes classe II - B – pedra, terra e cerâmica - teve sensível incremento.

Por outro lado, da mesma forma que o item anterior, a quantidade ainda é irrisória. Porém, aqui se

ressalta o fato de já existir mecanismo da prefeitura para coleta destes resíduos;

f) na avaliação geral, independentemente da redução da fração orgânica, sua quantidade

ainda é bastante tangível – próxima aos 60%. Portanto, a estruturação de mecanismos de

compostagem (que permitiria o reaproveitamento deste material com composto orgânico) seria uma

medida bastante salutar para o aumento da vida-útil do aterro sanitário, da mesma forma que mais

de 40% do RSU de São Leopoldo possui potencial de reciclagem, em algum nível.

Esta fração, que não foi segregada e encaminhada à coleta seletiva ou mesmo

interceptada pela coleta informal, tem potencial de ser novamente reincorporada à cadeia produtiva,

minimizando o impacto ambiental e gerando trabalho e renda.

Comparativo das densidades aparentes

Como já comentado, a densidade aparente é uma variável essencial para o planejamento

do sistema de coleta e transporte de resíduos. Trata-se da relação entre massa e volume dos

resíduos.

O estudo de 2006 identificou, para a amostragem realizada, uma densidade aparente de

235,40 kg/m³.

O resultado do estudo atual chegou a um valor de 198,0 kg/m³. Este valor é 15,9% inferior

ao obtido no estudo anterior.

Como citado, há relação direta entre a menor massa de resíduos – redução da fração

orgânica identificada, que pouco ultrapassou os a 16% – e a densidade deste material.

21 de 30

Considerações finais

Os valores obtidos na caracterização aceitam erros no processo de triagem/pesagem, em

função das balanças e da segregação dos resíduos. Na avaliação dos dados, este impacto foi

considerado e minimizado, através da ponderação dos valores encontrados.

O estudo foi motivado pela necessidade de conhecimento e controle do processo de

coleta e tratamento e, principalmente, composição de resíduos sólidos em São Leopoldo.

No entendimento do processo, são de grande valor os dados que comparam a evolução

da geração no tempo, mas também como isto se dá nos diferentes setores da cidade.

Outrossim, o trabalho construído gera oportunidade para que o entendimento destes

dados seja aprofundado, respondendo os motivos da diferenciação por setor ou pela busca de dados

em outros setores da cidade, por exemplo.

Outra avaliação tangível diz respeito à aproximação observada para a fração putrescível

em São Leopoldo em comparação à geração esperada de resíduos orgânicos em nível estadual.

Nesta esteira, fica a indicação de se construir, de forma periódica e, se possível, regular a repetição

ou mesmo ampliação do escopo deste estudo.

A periodicidade de estudos deste tipo permite uma visualização de qual pode ser a

melhor forma de gestão para cada classe.

A análise dos resultados agora obtidos indica uma possível tendência de decréscimo na

fração orgânica, frente ao total dos resíduos gerados. Isto não significa menor geração - pois a

geração diária de resíduos em São Leopoldo se mostra em uma linha regular de crescimento, mas

sim uma geração em transformação.

Estas informações possibilitam, por exemplo, traçar um perfil comportamental dos

habitantes de São Leopoldo, assim como levantar especulações sobre as características de seu

consumo. Uma questão sempre presente se refere ao impacto da melhoria de renda, observada nos

últimos anos no país, no consumo de bens industrializados – os quais, notadamente, são geradores

de resíduos recicláveis.

Outro ponto é a identificação do impacto à vida-útil de um aterro sanitário da implantação

de um sistema de compostagem de resíduos orgânicos, pois, como visto, é farta a matéria-prima

para uso desta tecnologia. Cabe informar, porém, que não há previsão de operação de um sistema

deste tipo.

Nesta esteira, a avaliação do impacto positivo às finanças municipais do envio, em menor

quantidade, de resíduos para disposição em aterro.

22 de 30

Por fim, sempre relevante é o impacto da implantação e ampliação da coleta seletiva – a

qual, agora, passou a atender a todos os bairros de São Leopoldo, que retira, antes do envio de

material ao aterro, resíduos com potencial de reciclabilidade, o que reduz os custos de disposição de

material e desacelera o vencimento da vida-útil de um aterro sanitário.

Conclusões

É inevitável que, em função da tendência natural de crescimento populacional, todo

município caminhe, por conseqüência, para uma geração crescente de resíduos sólidos.

O que diferenciará as boas idéias das formas equivocadas de administrar esta realidade é

o conhecimento do processo. E, sem estudos que possam servir de referencial local para isto, frente

ao conhecimento lato sensu existente, a gestão de resíduos se dará às cegas ou por tentativa e erro,

que são métodos pouco eficazes, frente às necessidades atuais de nossas cidades.

Os resultados deste estudo apontam necessidades de desenvolvimento de ações de

educação ambiental, pois a eficiência da triagem é prejudicada pela deficiente ou inexistente

sensibilização da comunidade para a importância da separação do resíduo ainda no domicílio, que

fica na dependência somente do bom senso e consciência dos cidadãos, assim como no sentido

administrativo-financeiro, o qual absorve impactos diretos na sustentabilidade do sistema de

gerenciamento de resíduos urbanos como um todo.

23 de 30

Bibliografia Gabiatti, Naiana C. et all. DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO FINAL DE

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO RIO GRANDE DO SUL, IMPA CTO NA EMISSÃO DE

GASES DE EFEITO ESTUFA E ALTERNATIVAS DE MITIGAÇÃO. Anais da 58ª Reunião Anual da

SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006

NBR 10.007/2004 Resíduos sólidos - Amostragem . ABNT - Associação Brasileira de Normas

técnicas;

Silva, Adriane A. et all. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL - GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLI DOS

URBANOS, São Leopoldo, Outubro 2006

Zanta e Ferreira. PROJETO PROSAB. Resíduos Sólidos Urbanos: aterro sustentável para

municípios de pequeno porte / Coordenação: Arnaldo Borges, Rio de Janeiro, 2003.

Oliveira, Selene de. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTIC OS (RSD)

DA CIDADE DE BOTUCATU/SP , revista ABES, vol 4 nº 4. São Paulo, 1999.

Corrêa, Luciara B. et all. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO

ACERCA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS . Artigo obtido na internet em 10/11/2009 no link

http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=535&class=02

24 de 30

Anexo A Organização dos bairros por setores, turnos e freqüências de coleta domiciliar

convencional.

Setor Bairros Frequência Turno

01 Centro - Fião Diário Noturno

02 Cristo Rei – Padre Reus - Sta. Tereza – São João Batista 2a, 4a, 6a Noturno

03 Morro do Espelho – Sta. Tereza – Jardim América 2a, 4a, 6a Noturno

04 Santo André – Rio Branco – Fazenda São Borja - Campestre 2a, 4a, 6a Noturno

05 Scharlau – Santos Dumont 3 a, 5 a e Sab. Noturno

06 São José – Pinheiros – Feitoria – Rio dos Sinos 3 a, 5 a e Sab. Noturno

07 Campina – Scharlau 3 a, 5 a e Sab. Noturno

08 Boa Vista – Arroio da Manteiga 2a, 4a, 6a Diurno

09 Vicentina – São João Batista – São Miguel 2a, 4a, 6a Diurno

10 São Miguel – Campina – Arroio da Manteiga 2a, 4a, 6a Diurno

11 Santos Dumont – Rio dos Sinos 2a, 4a, 6a Diurno

12 Fazenda São Borja – Duque de Caxias 3 a, 5 a e Sab. Diurno

13 Feitoria 3 a, 5 a e Sab. Diurno

14 Campestre – Feitoria 3 a, 5 a e Sab. Diurno

15 Feitoria 3 a, 5 a e Sab. Diurno

Fonte: SL Ambiental, 2009

25 de 30

Anexo B Ilustração dos procedimentos adotados na avaliação gravimétrica.

As figuras abaixo representam parte da seqüência de procedimentos realizados para

obtenção da composição gravimétrica dos RSU.

Foto 1: recebimento, no aterro sanitário, dos resíduos coletados

Foto 2: processo de quarteamento

26 de 30

Foto 3: quarteamento dos RSU

Foto 4: distribuição dos resíduos

27 de 30

Foto 5: pesagem e numeração dos tambores – densidade aparente

Foto 6: tambores e balança utilizados nas medições

28 de 30

Foto 7: processo de triagem e identificação

Foto 8: processo de triagem e identificação

29 de 30

Foto 9: fração de vidros – 1,72% do total identificado

Foto 10: fração de tetrapack – 1,34% do total identificado

30 de 30

Foto 11: um dos “outros”: contaminante biológico encontrado junto ao resíduo domiciliar

Foto 12: matéria orgânica triada