Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

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1 AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO DE CURSO 2009/2010 Compilação dos cinco estudos realizados pela Coordenação dos Directores de Turma, no âmbito da Avalição Interna da Escola – Qualidade XXI. ÍNDICE Medida 5 – Quais os resultados escolares em termos de taxas de sucesso no ensino regular e de qualificação profissionalizante? (página 2) Medida 11 - Qual o grau de eficácia das medidas de prevenção da indisciplina? Qual a taxa de participações/ de processos disciplinares? Quais as medidas correctivas aplicadas nos casos de indisciplina? (página 6) Medida 14 - Qual a avaliação da implementação do Plano Curricular de Turma? (página 11) Medida 18 - Qual a eficiência dos seguintes Órgãos de Gestão e Estruturas Educativas da Escola? 18.4 Coordenação de Curso 18.5 Directores de Turma dos cursos regulares e de qualificação profissionalizante (página 16) Medida 20 - Qual o grau de participação da Família na vida da escola? (N.º de visitas de pais e EEs à escola;/ Tipo de participação; / N.º de Pais /EEs que participam em grupos de trabalho/projectos da escola.) (página 26) A Coordenadora: Maria José Duarte A Assessora dos Cursos Científico-Humanísticos: Ana Maria Costa

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Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

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AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDAA CCOOOORRDDEENNAAÇÇÃÃOO DDEE CCUURRSSOO

22000099//22001100

Compilação dos cinco estudos realizados pela Coordenação dos Directores de Turma, no âmbito da

Avalição Interna da Escola – Qualidade XXI.

ÍNDICE

Medida 5 – Quais os resultados escolares em termos de taxas de sucesso no ensino regular e de qualificação profissionalizante? (página 2)

Medida 11 - Qual o grau de eficácia das medidas de prevenção da indisciplina? Qual a taxa de participações/ de processos disciplinares? Quais as medidas correctivas aplicadas nos casos de indisciplina? (página 6)

Medida 14 - Qual a avaliação da implementação do Plano Curricular de Turma? (página 11) Medida 18 - Qual a eficiência dos seguintes Órgãos de Gestão e Estruturas Educativas da Escola?

18.4 Coordenação de Curso 18.5 Directores de Turma dos cursos regulares e de qualificação profissionalizante (página 16)

Medida 20 - Qual o grau de participação da Família na vida da escola? (N.º de visitas de pais e EEs à escola;/ Tipo de participação; / N.º de Pais /EEs que participam em grupos de trabalho/projectos da escola.) (página 26)

A Coordenadora: Maria José Duarte A Assessora dos Cursos Científico-Humanísticos: Ana Maria Costa

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Medida 5 – Quais os resultados escolares em termos de taxas de sucesso no ensino - regular? - de qualificação profissionalizante?

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1. INTRODUÇÃO Embora estejam constituídos grupos de trabalho do Conselho Pedagógico que se dedicam, quer à análise dos resultados escolares de todos os cursos, turmas e disciplinas, quer ao estudo do absentismo escolar, decidimos dar o nosso contributo no que respeita à aplicação de provas de recuperação e seus efeitos em termos de abandono escolar, dando cumprimento ao estipulado no Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, Lei nº30/2002 de 18 de Dezembro e respectiva alteração pela Lei nº3/2008 de 18 de Janeiro e Regulamento Interno.

2. APRESENTAÇÃO DOS DADOS 2.1. Cursos Regulares De acordo com os dados recolhidos através dos relatórios críticos dos directores de turma, foram aplicadas 113 provas em todas as disciplinas dos currículos dos cursos regulares, sendo que em 23 casos, o não aproveitamento dos alunos nessa(s) prova(s) ou a não realização da(s) mesma(s), levou à sua exclusão por faltas nessa(s) disciplina(s).

Quadro I – Provas de recuperação – Cursos Regulares

Anos Nº de Provas de Recuperação realizadas (em todas as disciplinas)

Nº de Alunos que foram excluídos por faltas (à disciplina) após a PR

(por falta de aproveitamento ou por falta injustificada)

10º 47 7

11º 48 13

12º 18 3

Total 113 23

O grosso das provas e das reprovações situa-se no 11º ano e o seu número reduz no 12º ano. Todo este processo moroso de manter o registo de faltas actualizado, comunicar atempadamente, num prazo muito curto, os encarregados de educação sobre a situação do aluno, o intervalo necessário para comunicar ao professor a necessidade de aplicar a prova, a comunicação ao aluno, etc, implicou um esforço e trabalho extra por parte dos directores de turma. Acrescentemos a este caso as medidas correctivas, para as quais se seguia o mesmo protocolo e deparamo-nos com directores de turma assoberbados de tarefas administrativas durante todo o ano lectivo que, de modo algum eliminaram os 20% de exclusões por faltas que se registaram, decorrentes de uma medida que visava acabar com as mesmas. 2.2. Cursos Profissionais

Quadro II – Provas de recuperação de assiduidade – Cursos Profissionais

Anos Nº de Provas de Recuperação realizadas (em todas as disciplinas)

Nº de Alunos que foram excluídos por faltas (à disciplina) após a PR

(por falta de aproveitamento ou por falta injustificada)

10º 244 201

11º 32 0

12º 55 16

Total 331 217

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De acordo com os dados recolhidos, também, através dos relatórios críticos dos directores de turma, foram aplicadas 331 provas em todas as disciplinas dos currículos dos cursos profissionais, sendo que em 217 (65,5% dos casos), o não aproveitamento dos alunos nessas provas ou a não realização da mesma, levou à sua exclusão por faltas nessa(s) disciplina(s).

A maioria das provas de recuperação de assiduidade e das reprovações situa-se no 10º ano, o seu número reduz no 11º ano, para 32 provas mas sem reprovações e volta a aumentar no 12º ano, 55 provas, que levaram à exclusão por faltas em 16 casos (50%). A situação verificada no 10º ano é de grande gravidade, quando comparado com os cursos regulares, mas sobretudo porque isso indica que os alunos esgotaram no 10º ano o número máximo de faltas que poderiam dar no ciclo de três anos. Também este processo se revela muito moroso e burocrático para o director de turma que, num prazo muito curto, e antes de finalizado cada módulo, tem de contactar encarregados de educação, alunos e professores sobre a situação do aluno e a necessidade de aplicar a prova. Acrescentemos ainda o plano de reposição de aulas, para o qual se segue o mesmo protocolo e deparamo-nos com directores de turma sobrecarregados com tarefas administrativas durante todo o ano lectivo que, de modo algum eliminaram os 17 casos de exclusão por faltas, 15 (%) deles no 10º ano e os 59 casos de anulação do contrato, 51 deles no 10º ano.

Quadro III – Provas de recuperação – Todos os Cursos

Anos Nº de Provas de Recuperação realizadas (em todas as disciplinas)

Nº de Alunos que foram excluídos por faltas (à disciplina) após a PR

(por falta de aproveitamento ou por falta injustificada)

10ºCCH 47 7

10º CP 244 201

11ºCCH 48 13

11º CP 32 0

12ºCCH/CT 18 3

12º CP 55 16

Total 444 240

Uma análise sumária do quadro III permite constatar rapidamente a discrepância do número de provas de recuperação realizadas nos dois cursos em estudo (Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Profissionais), a gravidade da falta de assiduidade nos 10º anos dos cursos profissionais onde, apenas em duas das dez turmas não se realizaram quaisquer provas e em três delas se realizaram 71, 53 e 51 provas e o total de provas que resultou em 54% de reprovações. De referir ainda, como curiosidade, que nas 9 turmas do 11º ano dos cursos profissionais não se

realizaram provas de recuperação de assiduidade em cinco delas e houve apenas uma turma com

um número muito elevado de provas, 27.

Nas 6 turmas de 12º ano dos cursos profissionais registou-se apenas um caso em que não se

realizou qualquer prova de recuperação e a turma com o número mais elevado de provas registou

35.

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3. CONCLUSÕES SUMÁRIAS DO ESTUDO / SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES

Embora esta medida se reporte aos resultados escolares e ao consequente grau de sucesso académico, os quadros apresentados configuram a realidade numérica quanto ao absentismo tanto nos Cursos Científico-Humanísticos como nos cursos Profissionais. Deparamo-nos, a priori, com duas realidades autónomas e nada comparáveis quanto ao conceito de assiduidade. De igual modo, são distintos os procedimentos estipulados e as respectivas consequências quanto ao não cumprimento por parte dos alunos. A assiduidade é, no caso dos últimos cursos um factor determinante na certificação dos mesmos. A obrigatoriedade do cumprimento, por parte de cada aluno, dos cronogramas definidos para cada disciplina, funciona como condição sine qua non. A totalidade numérica revelada através dos quadros acima apresentados não nos permite ainda uma leitura fiel quanto às áreas em que o absentismo é mais elevado e onde se localiza a aplicação do maior número de provas de recuperação de assiduidade. Muitos dos números reportam-se ao mesmo aluno e à persistência do seu absentismo em determinada(s) disciplina(s). Um olhar mais positivo dos dados permite-nos salvaguardar que os mesmos decorrem de casos localizados, em turmas devidamente referenciadas. Os procedimentos instituídos e que são seguidos quer por parte da direcção de turma quer por parte dos professores das disciplinas onde se regista o elevado absentismo, determinam um excesso de trabalho que, de acordo com os números se revela infrutífero. Poder-se-á afirmar que o processo é ainda mais penalizante nos cursos profissionais, pois implica muitas horas de trabalho para além daquilo que está concebido no horário daqueles agentes educativos e implica um trabalho de natureza burocrática dispendioso para a própria instituição. O processo de recuperação da assiduidade nos primeiros cursos e a recuperação dos cronogramas nos outros, deverá ser repensado.

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Medida 11 - Qual o grau de eficácia das medidas de prevenção da indisciplina? Qual a taxa de participações/ de processos disciplinares? Quais as medidas correctivas aplicadas nos casos de indisciplina?

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1.INTRODUÇÃO

No corrente ano lectivo, e por iniciativa da Coordenação de Curso, foi criado um documento para recolha periódica de casos de indisciplina, ao que se aliou a concepção de um roteiro dos procedimentos, definição dos vários tipos de infracção e medidas sancionatórias, iniciativa da Adjunta do Director, responsável pela Área de Alunos.

Após a aplicação do documento nas reuniões de conselho de turma do 1º período, foi feito um estudo da indisciplina na escola no 1º período do corrente ano lectivo, da responsabilidade do Gabinete do Director, que foi apresentado em Conselho Pedagógico e divulgado aos directores de turma.

O mesmo documento foi aplicado no 2º e 3º períodos, competindo ao Gabinete da Direcção a sua recolha. Um mapa síntese foi dado a conhecer ao Conselho Pedagógico, para análise.

Por isso, sem querer de modo algum anteciparmo-nos a um estudo mais rigoroso e aprofundado, por parte do gabinete do director e, uma vez que a questão da indisciplina é abordada nos relatórios críticos dos directores de turma, é apresentado no ponto seguinte um pequeno estudo da indisciplina em todas as turmas da escola.

2. ANÁLISE 2.1.A indisciplina nos cursos regulares

Quadro I – Ocorrências disciplinares Ano Turma

Nº de alunos com participações

Total de participações entregues

Nº de participações registadas

Nº de processos disciplinares

10A --- --- --- ---

10B --- --- --- ---

10C --- --- --- ---

10D --- --- --- ---

10E 7 7 --- ---

10F 5 5 5 3

10Q 23 8 5 5

Subtotal N=35 N=20 N=10 N=8

11A 1 2 --- ---

11B --- --- --- ---

11C --- --- --- ---

11D --- --- --- ---

11E 1 1 --- ---

11F 1 1 --- ---

11G 2 2 --- ---

11H 1 1 1 ---

Subtotal N=6 N=7 N=1 N=0

12A --- --- --- ---

12B --- --- --- ---

12C --- --- --- ---

12D --- --- --- ---

12E --- --- --- ---

12F --- --- --- ---

12G 2 3 3 ---

12H 4 4 --- ---

Subtotal N=6 N=7 N=3 N=0

11R Noc. --- --- --- ---

12ONoc. --- --- --- ---

Subtotal N=0 N=0 N=0 N=0

TOTAL N=47 N=34 N=14 N=8

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Em 10 turmas (40%), dos cursos regulares num total de 25, registaram-se casos de alunos com participações disciplinares, num total de 47 alunos, sendo que alguns reincidiram no mau comportamento. Num dos casos houve uma participação disciplinar colectiva (10ºQ). Estas participações resultaram em 14 repreensões registadas e 8 processos disciplinares. Dois directores de turma referiram que as participações recebidas não foram de casos graves e não tiveram repercussões no aproveitamento dos alunos. Contudo, a directora de turma do 10º Q que, numa turma de 27 alunos, recebeu participações de 23 deles, explica o ocorrido pelo facto de a turma ter sido constituída, a posteriori, por alunos de várias escolas, sem nada em comum e que se revelou completamente disfuncional. Nunca existiu um espírito/identidade de turma e alguns alunos revelaram-se muito problemáticos, tanto ao nível das atitudes/comportamentos, como ao nível de valores e carácter. Apesar de terem sido instaurados processos disciplinares, apenas um aluno teve 5 dias de suspensão, tendo sido aos restantes alunos aplicadas penas, na sua opinião, muito leves para a gravidade da infracção. Aos restantes alunos foram aplicadas penas de natureza mais leve. Dois directores de turma do 11º ano referem que as situações de indisciplina respeitam a perturbações do normal andamento da aula.

2.2. A indisciplina nos cursos profissionais

Quadro II – Ocorrências disciplinares – Cursos Profissionais Ano Turma

Nº de alunos com participações

Total de participações entregues

Nº de participações registadas

Nº de processos disciplinares

10G 2 15 15 0

10H 11 28 1 1

10I --- --- --- ---

10J 8 9 9 ---

10K 9 12 10 0

10L 16 35 --- 4

10M 19 56 --- 2

10N --- --- --- ---

10O 1 3 3 ---

10P 14 7 7 0

Subtotal N=80 N=165 N=45 N=7

11I --- --- --- ---

11J 8 8 8 0

11K --- --- --- ---

11L 3 4 4 0

11M 1 1 1 1

11N 2 2 2 0

11O 1 1 --- ---

11P 3 3 3 ---

11Q --- --- --- ---

Subtotal N=18 N=19 N=18 N=1

12I 1 1 1 0

12J --- --- --- ---

12K --- --- --- ---

12L --- --- --- ---

12M 5 2 --- ---

12N --- --- --- ---

Subtotal N=6 N=3 N=1 N=0

TOTAL N=104 N=187 N=64 N=8

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Em 16 turmas (64%), dos cursos profissionais num total de 25, registaram-se casos de alunos com participações disciplinares, num total de 104 alunos, sendo que alguns reincidiram no mau comportamento. Os casos de indisciplina situam-se sobretudo no 10º ano, com 80 alunos e 165 participações, tendo resultado desta situação apenas 7 processos disciplinares e 45 participações registadas. Apenas uma turma de 10º ano não regista qualquer caso de indisciplina, o que contrasta com uma turma onde, praticamente toda a turma – 19 alunos – foram alvo de 56 participações, mas apenas 2 processos disciplinares. À medida que avançamos para o final do ciclo de estudos, os casos de indisciplina esbatem-se, registando-se três turmas do 11º ano sem casos de indisciplina e quatro de 12º ano na mesma situação. No 11º ano, a turma com maior incidência de casos de indisciplina situa-se nos oito casos e no 12º ano nos 5 casos.

Quadro III – Ocorrências disciplinares - Totais Cursos Nº de alunos com

participações Total de participações entregues

Nº de participações registadas

Nº de processos disciplinares

Regulares

10º N=35 N=20 N=10 N=8

11º N=6 N=7 N=1 N=0

12º N=6 N=7 N=3 N=0

Subtotal N=47 N=34 N=14 N=8

Profissionais

10º N=80 N=165 N=45 N=7

11º N=18 N=19 N=18 N=1

12º N=6 N=3 N=1 N=0

Subtotal N=104 N=187 N=64 N=8

TOTAL N=151 N=221 N=78 N=16

De uma análise sumária do quadro III, onde são apresentados os totais, facilmente se conclui que a maioria dos casos disciplinares se situa no 10ºano e sobretudo nos cursos profissionais onde o número de incidentes disciplinares quase triplica quando comparado com os cursos regulares. Se considerarmos o número de alunos matriculados em cada curso no início do ano lectivo, poderemos concluir que se regista uma taxa de 21,2% de indisciplina no 10ºano dos cursos regulares (35 alunos num total de 165 matriculados no 10º ano) e de 32,6% no 10ºano dos cursos profissionais (80 alunos num total de 245 matriculados no 10ºano). Se considerarmos a totalidade dos alunos envolvidos em casos de indisciplina – N=151 – então temos casos de indisciplina na ordem dos 14,9%.

3. CONCLUSÕES E SUGESTÕES Face aos dados apresentados, onde a incidência da indisciplina é mais forte no 10º ano, pelo menos no que concerne ao número de participações entregues, registadas e consequentes processos disciplinares, foi tomada a decisão de se proceder à reformulação do texto do Regulamento Interno quanto aos procedimentos a adoptar, logo na sala de aula, onde os casos tinham a sua origem e o respectivo contexto. Foi através dessa reformulação dada uma maior autoridade às determinações do professor e consequentemente responsabilizados os alunos pelos seus actos, tanto quanto possível de imediato.

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O novo texto do Regulamento Interno já sofreu o parecer favorável do Conselho Pedagógico e a respectiva aprovação do Conselho Geral. O novo enquadramento legal que se aguarda face ao novo Estatuto do Aluno, já aprovado, implicará uma nova reformulação do texto do Regulamento Interno, mas que só entrará em vigor no decurso do próximo ano lectivo. Ainda relativamente aos dados numéricos apurados no 10º ano dos Cursos Profissionais, as áreas de estudo onde se registam mais casos de indisciplina revelam antecedentes já com alguma gravidade, resultantes de escolaridades menos sequenciais onde alguns processos individuais já transparecem casos semelhantes. As turmas em causa, também elas revelam, paralelamente à indisciplina, um fraco enquadramento académico, resultados fracos e algum desmembramento na sua constituição no ponto de chegada. O consequente abandono e reformulação de novos percursos impuseram-se. Foi determinante a existência de conselhos de turma tanto no final do primeiro período como ao longo do segundo período que, por solicitação dos directores de Curso e Turma, apoiados pela Direcção e Psicólogo, determinaram um conjunto de estratégias que foram aplicadas no sentido do combate à indisciplina. Neste âmbito não existem, por parte da Coordenação de Curso, dados que permitam um estudo comparativo, pelo que um novo caminho será traçado a partir dos dados que este ano foram alvo de apreciação.

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Medida 14 - Qual a avaliação da implementação do Plano Curricular de Turma?

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1. INTRODUÇÃO

No corrente ano lectivo foi aplicado, pela primeira vez nesta escola, o Plano Curricular de Turma (PCT) a

todos os cursos: Cursos Científico-Humanísticos e Tecnológicos (10º,11º e 12º ano) e Cursos Profissionais

(10º,11º e 12º ano). Esta medida fazia parte do plano de intervenção estratégica do director e visava uma

melhoria do desempenho do cargo de director de turma e a promoção do sucesso educativo.

Foram tidas em consideração as críticas e sugestões apresentadas pelos directores de turma, nos

questionários aplicados no ano lectivo anterior (em que o PCT só foi aplicada nas turmas dos cursos

regulares) e que foram bastante negativas. Relembra-se que, questionados sobre a utilidade do PCT, 15

(75%) directores de turma (dos cursos regulares) consideraram que não se justificava a existência do

documento, contra 5 (25%) que consideraram justificar-se a existência do mesmo.

Tendo em mente esta “resistência” à aplicação do PCT, a obrigatoriedade legal da sua aplicação, e o facto

de, no corrente ano lectivo, o mesmo ir ser aplicado à totalidade das turmas, a coordenação de curso, em

colaboração com o projecto QXXI, procedeu a uma reformulação do impresso para planificação do PCT,

acompanhou de perto os directores de turma na elaboração dos mesmos, dando-lhes o apoio necessário

ao longo do ano, criou um espaço no documento, para que se procedesse à avaliação do mesmo, no final

do ano lectivo, recolheu nas pens DT a versão final dos PCTs (com respectiva avaliação) para que no

próximo ano lectivo a tarefa de elaboração do PCT seja mais facilitada, em turmas de continuidade, enfim,

foi dado um carácter mais prático e acessível ao documento.

Nas actas de final de ano, os professores foram convidados a tecer algumas considerações sobre a

implementação do PCT e nos relatórios críticos da direcção de turma foi dado espaço para uma avaliação

mais específica do documento.

2. METODOLOGIA

A avaliação do PCT resulta da análise do grupo E dos 50 relatórios críticos (QE/C16) apresentados pelos directores de

turma (25 DTs Cursos Regulares e 25 DTs Cursos Profissionais).

Quadro I – Questionário aplicado aos DTs (extracto)

E. PLANO CURRICULAR DE TURMA (PCT)

(…) Como avalia, globalmente, a eficácia do PCT, nas seguintes vertentes: 1. Caracterização da turma (Identificação de áreas problemáticas / potencialidades) _______

2. Definição de estratégias __________

3. Articulação Curricular (gestão de currículo/apoios pedagógicos/actividades de complemento curricular) ______

4. Outro aspecto. Qual?____________________

5. Sugira, explicando resumidamente, aspectos que, em sua opinião, podem vir a ser melhorados no desenho inicial e no

desenvolvimento do PCT. _____________________________________________________________________________

Os dados serão apresentados separadamente, por anos e, no final, compilados de forma a proporcionarem

uma visão global da percepção dos Directores de Turma.

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3.ANÁLISE 3.1. CURSOS REGULARES No quadro II encontram-se registados os resultados das apreciações globais relativas à eficácia do PCT nos

cursos regulares.

Quadro II – Avaliação global da eficácia do PCT – Cursos Regulares

Questões Anos 1 2 3 4 5 NR

10º 0 1 2 1 3 0

11º 1 0 1 6 1 0

1. Caracterização da turma (Identificação de áreas

problemáticas / potencialidades

12º 0 0 1 4 4 0

Subtotal N=1 N=1 N=4 N=11 N=8 N=0

10º 0 1 2 2 2 0

11º 1 0 1 6 1 0

2. Definição de estratégias

12º 0 0 1 3 2 3

Subtotal N=1 N=1 N=4 N=11 N=5 N=3

10º 1 2 1 2 1 0

11º 1 0 3 4 0 1

3. Articulação Curricular (gestão de currículo/apoios

pedagógicos/actividades de complemento curricular)

12º 0 0 2 2 5 0

Subtotal N=2 N=2 N=6 N=8 N=6 N=1

TOTAL N=4 N=4 N=14 N=30 N=19 N=4

Numa primeira análise do quadro, pode concluir-se que a maior parte dos DTs considera bastante

satisfatória (grau 4 N=30) ou mesmo muito satisfatória (grau 5 N=19) a eficácia do PCT nas suas três

vertentes, não tendo nenhum director de turma apontado qualquer outro aspecto/vertente como

solicitado no ponto quatro.

Se compararmos com as respostas dadas pelos DTs no ano lectivo anterior, os resultados sofreram uma

inversão radical, uma vez que cerca de 89% das respostas às três perguntas são tendencialmente positivas,

situando-se maioritariamente nos dois graus mais elevados da escala: graus 4 e 5. Apenas cerca de 11%

avalia negativamente a eficácia do PCT, situando-se na vertente – articulação curricular – as avaliações

menos favoráveis.

Relativamente à quinta pergunta, onde se pediam sugestões para melhorar os aspectos/vertentes menos

conseguidas do PCT, nove directores de turma referiram os seguintes aspectos do PCT que consideram

mais negativos e mais positivos:

ASPECTOS NEGATIVOS

O PCT não contribui para o sucesso educativo dos alunos (totalmente contra N=1) -N=2

Não devia ser obrigatório N=1

O modelo actual do PCT não apresenta grandes vantagens em relação ao anterior N=1

Duplicação de conteúdos N=1

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ASPECTOS POSITIVOS

Sucesso na reformulação do documento: prático e objectivo N=2

Quanto às sugestões apresentadas, os directores de turma acham que deveriam ser inseridas duas secções:

- Trabalho desenvolvido com o SPO N=1

- APAs N=1

3.2. CURSOS PROFISSIONAIS

No quadro III encontram-se registados os resultados das apreciações globais relativas à eficácia do PCT nos

cursos profissionais.

Quadro III – Avaliação global da eficácia do PCT - Cursos Profissionais

Questões Anos 1 2 3 4 5 NR

10º 0 0 4 4 2 0

11º 0 0 3 4 2 0

1. Caracterização da turma (Identificação de áreas

problemáticas / potencialidades

12º 0 0 0 6 0 0

Subtotal N=0 N=0 N=7 N=14 N=4 N=0

10º 0 1 2 7 0 0

11º 0 0 3 5 1 0

2. Definição de estratégias

12º 0 0 1 4 1 0

Subtotal N=0 N=1 N=6 N=16 N=2 N=0

10º 0 1 6 3 0 0

11º 0 0 3 5 1 0

3. Articulação Curricular (gestão de currículo/apoios

pedagógicos/actividades de complemento curricular)

12º 0 0 0 6 0 0

Subtotal N=0 N=1 N=9 N=14 N=1 N=0

TOTAL N=0 N=2 N=22 N=44 N=7 N=0

Numa primeira análise do quadro, pode concluir-se que a maior parte dos DTs considera bastante

satisfatória (grau 4 N=44) ou mesmo muito satisfatória (grau 5 N=7) a eficácia do PCT nas suas três

vertentes, não tendo nenhum director de turma apontado qualquer outro aspecto/vertente como

solicitado no ponto quatro. Apenas se regista uma avaliação negativa nas questões 2 e 3.

Se compararmos com as respostas dadas pelos DTs no ano lectivo anterior, cerca de 98% das respostas às

três perguntas são tendencialmente positivas, situando-se maioritariamente nos graus 3 e 4 da escala

fornecida. Apenas cerca de 2,6% avalia negativamente a eficácia do PCT, situando-se nas vertentes –

definição de estratégias e articulação curricular – as duas avaliações menos favoráveis.

Relativamente à quinta pergunta, onde se pediam sugestões para melhorar os aspectos/vertentes menos

conseguidas do PCT, nove directores de turma referiram os seguintes aspectos do PCT que consideram

mais negativos e mais positivos:

ASPECTOS NEGATIVOS

Não faz sentido em cursos com uma estrutura modular -N=1

Pouco útil para além da sistematização da informação - N=1

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ASPECTOS POSITIVOS

Útil e pragmático - N=2

Dinâmico e reajustável - N=1

Ajuda a conhecer a turma – N=1

Quanto às sugestões apresentadas, os directores de turma acham que deveriam ser inseridos:

- Simplificar o PCT para agilizar a sua concepção – N=1

- Dados relativos ao aproveitamento e assiduidade da turma no início do ano lectivo - N=1

- Dados relativos à PAP e FCT - N=1

4. CONCLUSÕES SUMÁRIAS DO ESTUDO / SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES

Quadro IV – Avaliação global da eficácia do PCT – Todos os cursos/anos

Questões Anos 1 2 3 4 5 NR

1. Caracterização da turma (Identificação de áreas problemáticas / potencialidades

todos 0 1

0 1

7 4

14 11

4 8

Subtotal N=1 N=1 N=11 N=25 N=12 N=0

2. Definição de estratégias todos 0 1

1 1

6 4

16 11

2 5

3

Subtotal N=1 N=2 N=10 N=27 N=7 N=3

3. Articulação Curricular (gestão de currículo/apoios pedagógicos/actividades de complemento curricular)

todos 0 2

1 2

9 6

14 8

1 6

1

Subtotal N=2 N=3 N=15 N=22 N=7 N=1

TOTAL N=4 N=6 N=36 N=74 N=26 N=4

A Coordenação de Curso entende ter sido fundamental a contextualização deste tipo de instrumento através de duas sessões destinadas ao efeito, quer a nível do Conselho de Directores de Turma quer a nível do Conselho Pedagógico. Foi explicada a aplicação do Plano Curricular de Turma através dos textos da lei e do plano de intervenção estratégica do Director, num contexto mais ágil que a estrutura do próprio instrumento assumiu. A reformulação, contextualização e aplicação deste instrumento foi partilhada, em todas as suas fases de concepção e aplicação, por todos os intervenientes educativos fundamentais neste processo. Também o processo de avaliação do PCT foi concebido e aplicada pelos mesmos. É necessariamente um processo que, desde a sua concepção estrutural, aplicação, reformulação e avaliação, implica um trabalho muito sério vivido por cada conselho de turma. Seguramente é um processo que redunda em conclusões vitais para uma eficaz planificação e gestão em que um conselho de turma se envolve ao longo de cada ano lectivo. Poder-se-á qualificar cada PCT como um excelente instrumento que facilita o ponto de partida de cada turma em cada ano lectivo e um esclarecedor quadro no final de cada meta. Prova a experiência que as redundâncias causadas pela multiplicação de documentos resultantes de cada conselho de turma podem muito bem ser suprimidas através dos registos efectuados num documento único, o PCT que, no nosso entender, é parte integrante das actas dos conselhos de turma de avaliação.

Page 16: Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

16

Medida 18 - Qual a eficiência dos seguintes Órgãos de Gestão e Estruturas Educativas da Escola?

18.4 Coordenação de Curso 18.5 Directores de Turma dos cursos regulares e de qualificação profissionalizante

Page 17: Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

17

18.4 Coordenação de Curso

1. INTRODUÇÃO No ano lectivo 2009/2010 a equipa coordenada por esta estrutura intermédia é constituída por 50 directores de turma distribuídos da seguinte forma: 25 DTs - Cursos Científico Humanísticos e Cursos Tecnológicos (duas delas do Curso Nocturno) 25 DTs – Cursos Profissionais Duas directoras de turma exerceram funções de assessoria: Assessora dos Cursos Regulares (CCH/CT/CN) – Ana Costa Assessora dos Cursos Profissionais – Antónia Mendes Directores de Turma: N=50 Questionários entregues: N=48 (96%) (A Coordenadora e a Assessora dos Cursos profissionais, por opção própria, não preencheram o questionário.)

2. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO 2.1. A Coordenadora de Curso (Quadro Resumo) A Coordenadora ….

1. Nunca

2. Raram

ente

3. Algum

as

vezes

4. Muitas

vezes

5. Sem

pre

NS/NR

1. … mostrou possuir conhecimentos actualizados sobre o cargo que ocupou? 2 46

2. … revelou capacidade de coordenação? 1 47

3. … revelou capacidade de comunicação? 1 4 43

4. … revelou capacidade de resolução de problemas? 1 3 44

5. … revelou disponibilidade para resolver problemas? 1 47

6. … articulou a coordenação com as assessoras? 9 34 5

7. … apoiou os Directores de Turma no desempenho das suas funções? 5 42 1

8. … apoiou os Directores de Turma menos experientes? 2 46 3

9. ….revelou boa relação com os Directores de Turma? 48

10 ...promoveu a troca de experiências e cooperação entre os Directores de Turma? 3 12 32 1

11…manteve os Directores de Turma informados sobre assuntos do seu interesse? 4 44

12. ..disponibilizou o material necessário ao desempenho eficaz do cargo de DT? 2 46

13… procurou detectar necessidades de formação ao nível do exercício do cargo de Dt? 1 3 11 30 3

14… facultou formação no âmbito da Direcção de Turma? 1 6 10 24 7

15… representou os interesses dos Directores de Turma no Conselho Pedagógico? 1 4 38 5

16. .. revelou visão estratégica? 2 7 37 2

Pela análise do quadro, pode verificar-se que a avaliação da coordenadora, nas várias vertentes do cargo, se situa tendencialmente no grau mais elevado, sendo que apenas nas perguntas 13 e 14, que se referem à formação, há alguma discordância e que carece de alguma clarificação.

Page 18: Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

18

Assim, no início do ano lectivo, foi pedido a todos os directores de turma que indicassem quais as suas necessidades de formação nesta área. Dois directores de turma fizeram chegar à coordenação as suas necessidades de formação. Essas necessidades de formação foram encaminhadas para a comissão do conselho pedagógico responsável pelo plano de formação da escola. Como os planos de formação não foram tidos em consideração pelos Centros de Formação, uma vez que a prioridade de formação do ministério se situa ao nível das TICs os pedidos de formação na área da DT e em outras, não foram atendidos. A formação disponibilizada centrou-se, sobretudo, ao nível do programa TRUNCATURA, quanto à formalização das faltas, justificação e aplicação da recuperação da assiduidade, tendo a fase inicial do ano lectivo sido dedicada a este domínio. Ainda no âmbito da avaliação qualitativa individual, a formação alongou-se pelos três períodos, culminando a formação no preenchimento de aspectos relativos à avaliação final de curso e elaboração das fichas de avaliação para os encarregados de educação. A formação contemplou ainda outros domínios, nomeadamente o mail institucional e a plataforma de e-learning, onde, inclusive, foram constituídos vários grupos de formação, principalmente no início do 1º período. Esta formação estendeu-se até a alguns directores de curso que não haviam recebido qualquer formação e a professores, em geral, aquando do lançamento das classificações dos cursos profissionais. Além desta formação mais técnica, os directores de turma mais inexperientes também foram orientados de perto e aconselhados no exercício do cargo: elaboração do PCT, plano de actividades, implicações e áreas de actuação do cargo, organização, regras de funcionamento da sala DT, etc.

2.2. Assessora dos Cursos Regulares (N=25)

1ª Questão A Assessora apoiou a Coordenadora no desempenho das suas funções?

0

5

10

15

20

25

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

2ª Questão A Assessora revelou autonomia para a resolução de problemas na ausência da Coordenadora?

0

5

10

15

20

25

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

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19

3ª Questão A Assessora apoiou os Directores de Turma no desempenho das suas funções?

0

5

10

15

20

25

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

4ª Questão A Assessora revelou disponibilidade para atender os Directores de Turma?

0

5

10

15

20

25

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

5ª Questão A Assessora revelou boa relação com os Directores de Turma?

0

5

10

15

20

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

Da análise dos gráficos, pode concluir-se que a avaliação da assessora dos cursos regulares se situa predominantemente no grau mais elevado da escala, sendo que se regista uma avaliação de grau 3 (Satisfatório) na 3ª pergunta, relativa ao apoio dado aos DTs no desempenho das suas funções. Considerando que os assessores têm um bloco de 90 minutos semanais para exercício do cargo, 45 dos quais para reunião com a coordenadora, é muito difícil encontrar e apoiar todos os directores de turma nesse horário, o que não foi o caso.

Page 20: Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

20

2.3. Assessora dos Cursos Profissionais (N=23) 1ª Questão A Assessora apoiou a Coordenadora no desempenho das suas funções?

0

1

2

3

4

5

6

7

8

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

2ª Questão A Assessora revelou autonomia para a resolução de problemas na ausência da Coordenadora?

0

1

2

3

4

5

6

7

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

3ª Questão A Assessora apoiou os Directores de Turma no desempenho das suas funções?

0

1

2

3

4

5

6

7

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

4ª Questão A Assessora revelou disponibilidade para atender os Directores de Turma?

0

1

2

3

4

5

6

7

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

Page 21: Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

21

5ª Questão A Assessora revelou boa relação com os Directores de Turma?

0

2

4

6

8

10

12

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

Da análise dos gráficos, pode concluir-se que a avaliação da assessora dos cursos profissionais reflecte desconhecimento da existência da mesma, por parte da maioria dos DTs, situando-se, predominantemente no grau Pouco Satisfatório/Satisfatório, a apreciação efectuada à sua autonomia e disponibilidade para o atendimento aos DTs. Houve neste domínio uma aproximação mais frequente entre a Coordenadora e os DTs do que entre a Assessora e estes. Tal facto poder-se-á justificar pelo diálogo, necessidade de actualização de conhecimentos e formação constantes que o exercício do cargo de DT dos Cursos Profissionais pressupõe, uma vez que se continua numa fase de experimentação, pela primeira vez, de muitos dos procedimentos inerentes ao cargo.

2.4. Avaliação da equipa de coordenação 2009/2010 2.4.1. Cursos Regulares (N=25)

0

5

10

15

20

25

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

2.4.2. Cursos Profissionais (N=23)

0

2

4

6

8

10

12

14

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

Page 22: Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

22

2.4.3. Totalidade (N=48)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

1 2 3 4 5 0

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

Não responde

3. CONCLUSÕES / SUGESTÕES Pelos resultados dos gráficos pode concluir-se que o desempenho da coordenação cessante mereceu a aprovação dos directores de turma. Porém, verifica-se algum desequilíbrio entre a avaliação feita às assessoras, onde as opiniões divergiram ligeiramente, o que se reflectiu na apreciação global da coordenação.

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23

18.5 Directores de Turma dos cursos regulares e de qualificação profissionalizante 1. INTRODUÇÃO Os directores irão ser avaliados, no presente estudo, através da auto-avaliação feita pelos mesmos, nos relatórios críticos, no que respeita ao cumprimento do plano de actividades e do relacionamento interpessoal com alunos, professores e encarregados de educação e ainda pela observação do trabalho realizado e dinâmica imprimida à gestão do cargo ao longo do ano.

2.ANÁLISE DOS RESULTADOS 2.1. Aplicação de questionários Os questionários QE/C9 (Avaliação do desempenho dos directores de turma por parte dos alunos) e QE/C10 (Avaliação do desempenho dos directores de turma por parte dos encarregados de educação) foram facultados aos Directores de Turma na reunião de preparação do 3º período para aplicação no final do ano lectivo. De acordo com as instruções da Coordenação do QXXI, estes questionários seriam de aplicação facultativa e os seus resultados teriam como único objectivo proporcionar aos Directores de Turma feedback da sua actuação e regulação do exercício do seu cargo. Dado o aspecto voluntário de que se revestiu a aplicação dos referidos questionários, foi em sede de conselho de Directores de Turma reiterado o pressuposto da aplicação dos mesmos e como tal a decisão de não incluir neste estudo quaisquer dados estatísticos e respectivas conclusões que adviessem, respeitando-se o espírito em que foi pedido aos DTs a sua aplicação, ou seja, voluntariamente e para fins exclusivamente vocacionados à auto-regulação do cargo.

2.2. Planificação e relacionamento interpessoal Nos relatórios críticos entregues pelos directores de turma, no que respeita ao grau de cumprimento das actividades inerentes ao cargo, foram os seguintes os resultados:

Quadro I – Grau de cumprimento do plano de actividades

Actividades Administrativas Actividades Pedagógicas Cursos Regulares 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

10º ---- ---- ---- 3 4 ---- ---- ---- 3 4

11º ---- ---- 1 4 4 ---- ---- ---- 5 4

12º ---- ---- ---- 3 6 ---- ---- ---- 3 6

Actividades Administrativas Actividades Pedagógicas Cursos Profissionais 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

10º 0 1 2 2 5 0 0 2 4 4

11º 0 0 3 3 3 0 0 1 4 4

12º 0 0 1 4 1 0 0 1 4 1

TOTAL N=0 N=1 N=7 N=19 N=23 N=0 N=0 N=4 N=23 N=23

Os directores de turma dos cursos regulares avaliam o grau de cumprimento do plano de actividades, tanto a nível administrativo como pedagógico, maioritariamente, em 4 ou 5 (Bastante Satisfatório e Muito Satisfatório, respectivamente), havendo apenas um caso de grau 2 (Pouco Satisfatório).

Page 24: Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

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Os directores de turma que se avaliaram de 4 ou 3 nas duas áreas, referem não ter atingido um patamar mais elevado, devido aos seguintes factores: Actividades administrativas - Excesso de burocracia (cursos profissionais); N=9 - Problemas técnicos relacionados com avarias computadores/programa de faltas/nº insuficiente de computadores; N=7 - Falta de assiduidade discente; N=3 - Falta de feedback dos profs. /morosidade na resposta no que respeita a provas e reposições (CPs) ; N=3 - Dificuldade de gerir o tempo face ao excesso de faltas dos alunos; N=2 - Calendário das reuniões; N=1 - Impossibilidade total de contactar uma encarregada de educação; N=1 - Indisciplina; N=1 - Falta de experiência; N=1 - Falta de resposta dos EEs; N=1 - Ter apenas uma aula por semana; N=1 Actividades pedagógicas - Relacionamento pedagógico com os alunos (comportamento/pontualidade/faltas); N=6 - Fraco background académico/ pouco empenho dos discentes; N=2 - Relacionamento entre os alunos; N=1 - A não realização de uma visita de estudo; N=1 - Não conseguir evitar algumas AMs e EFs; N=1 - A resistência do CT em relação à elaboração do PCT; N=1 - Uniformização tardia de critérios procedimentos na sala de aula (comportamento); N=1 - Falta de experiência; N=1 - Só ter um terço da turma; N=1 - Falta de articulação com o director de curso; N=1 - Monólogo disciplinar na estrutura modular dos CPs; N=1 - Não haver APAs para os alunos CPs; N=1 - Ocupação das aulas com problemas da DT; N=1 No que respeita a sugestões para um melhor desempenho do cargo, os directores de turma referiram as seguintes: - Reconhecer como oficiais meios de comunicação mais céleres com os EEs como por exemplo o e-mail e/ou o telefone –N=1 - Impressora frente/verso para economizar papel; N=1 - Ar condicionado na sala DT; N=1 - Mais privacidade no atendimento/contactos com EEs; N=1

Page 25: Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

25

Quadro II – Relacionamento interpessoal

Com alunos Com EEs Com os professores Cursos Regulares 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 NR 1 2 3 4 5

10º 0 0 0 5 2 0 0 0 3 4 0 0 0 0 3 4

11º 0 0 0 4 5 0 0 0 8 1 0 0 0 1 1 7

12º 0 0 0 1 8 0 0 0 1 6 1 0 0 0 1 8

Subtotal 0 0 0 10 15 0 0 0 12 11 1 0 0 1 5 19

Com alunos Com EEs Com os professores Com Director de Curso

Cursos Profissionais

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 NR 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

10º 0 0 2 2 6 0 1 1 4 4 0 0 0 1 6 3 0 0 2 3 5

11º 0 0 2 2 5 0 0 1 4 4 0 0 0 2 1 6 0 0 1 3 5

12º 0 0 1 2 3 0 0 1 3 2 0 0 0 1 2 3 0 0 0 1 5

Subtotal 0 0 5 6 14 0 1 3 11 10 0 0 0 4 9 12

Total 0 0 5 16 29 0 1 3 23 21 1 0 0 5 14 31 0 0 3 7 15

Os directores de turma dos cursos regulares avaliaram o seu relacionamento com os alunos e encarregados de educação com os graus mais elevados da escala fornecida. O director de turma que não respondeu tem uma turma do curso nocturno. Quanto ao relacionamento com os professores do conselho de turma, a tendência foi a mesma, apenas com uma excepção (grau 3 – Satisfatório) numa turma do 11º ano. Verifica-se, nos cursos regulares, que quando mais avançado é o ano de escolaridade melhor é o relacionamento interpessoal do director de turma com todos os intervenientes: alunos, EEs e professores. 3. CONCLUSÕES / SUGESTÕES Duas vertentes fulcrais são avaliadas nesta medida: a coordenação de curso e o trabalho realizado pela equipa que se constituiu a dois níveis distintos face às duas vertentes de ensino existentes assim como os directores de turma e todo o trabalho que os mesmos desenvolveram no decurso do ano lectivo. Os dados estatísticos são conclusivos quanto ao desempenho de ambos. Porém, é legítimo salientar que todas as condições que esta escola decidiu preservar quanto ao exercício do cargo de DT, traduzindo-se na atribuição de um bloco para apoio ao trabalho inerente ao desempenho do mesmo, deverá ser mantido com a absoluta confirmação de que muito mais tempo é exigido a cada director de turma, face ao trabalho bastante exigente que lhe compete. Do mesmo modo, esta coordenação assume como justo e digno de atribuição as mesmas condições que estão consignadas aos restantes coordenadores e assessores pedagógicos, face ao trabalho diário intensivo que a mesma assume na gestão de um número elevado de directores de turma com quem interage diariamente em simultaneidade com as restantes funções. Deste modo será proposta a atribuição de mais um bloco na componente não lectiva tanto aos assessores como à coordenação em si, reposicionando, assim, este cargo num plano de igualdade face às restantes coordenações com representação no Conselho Pedagógico.

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Medida 20 - Qual o grau de participação da Família na vida da escola? - N.º de visitas de pais e EEs à escola - Tipo de participação; - N.º de Pais /EEs que participam em grupos de trabalho/projectos da escola;

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1. INTRODUÇÃO

Os dados que ora se apresentam resultam da análise dos relatórios críticos apresentados pelos directores de turma no final do ano lectivo. Directores de Turma: N=50 25 DTs - Cursos Científico Humanísticos e Cursos Tecnológicos (duas delas do Curso Nocturno) 25 DTs – Cursos Profissionais Validade da amostra: N=50 (100%)

2. ANÁLISE DOS DADOS 2.1. Número de visitas de pais e EEs à escola

No atendimento semanal foi apenas contabilizado o número de EEs por período e não o número de vezes que cada EE se deslocou à escola. O número de encarregados de educação nas reuniões periódicas não tem em consideração se os encarregados de educação são os mesmos ou diferentes, privilegiando-se apenas o interesse revelado pelos mesmos, ao comparecerem nas referidas reuniões. No corrente ano lectivo foi inserida a última coluna da grelha, com o objectivo de avaliar o desinteresse/indisponibilidade total dos encarregados de educação que não contactam o director de turma de forma alguma.

Quadro I – Presença dos Pais e Encarregados de Educação na escola (Cursos Regulares)

Atendimento Semanal *

1ª Reunião (Setembro)

2ª Reunião (Av. 1º Período)

3ª Reunião (Av. 2º Período)

4ª Reunião (Av. 3º Período)

1ºP 2ºP 3ºP

Nº de Pais e E.E. c/ os quais nunca houve qualquer tipo contacto

10º ano N=83 N=89 N=87 N=76 N=50 N=56 N=39 N=12

11º ano N=79 N=92 N=81 N=58 N=41 N=34 N=11 N=46

12º ano N=70 N=67 N=59 N=58 N=34 N=35 N=23 N=54

Total N=232 N=248 N=227 N=192 N=125 N=125 N=73 N=112

De uma análise sumária do quadro I pode concluir-se que o contacto dos encarregados de educação com o director de turma é maior no 10º ano e vai diminuindo no 11º e 12º anos onde os alunos com 18 anos passam a ser encarregados de educação de si próprios e contactam com o director de turma na aula ou fora dela, evitando o horário semanal disponibilizado. Nos cursos nocturnos, este contacto semanal e formal é nulo, tanto pela razão anteriormente enunciada, como pelo facto de os estudantes trabalharem no período diurno tendo, assim, pouca disponibilidade. Também é curioso constatar que a presença dos encarregados de educação na escola, tanto no horário semanal como nas reuniões periódicas diminui bastante entre o 2º e 3º períodos, com excepção do 12º ano. Relativamente ao número de pais que nunca estabeleceram qualquer contacto com a escola, através dos directores de turma, o número também aumenta quando se trata do 11º e 12º ano. Porém, se considerarmos que estes números se referem a 25 turmas, (565 alunos inscritos no início do ano lectivo) temos cerca de 4 encarregados de educação por turma, ou seja, 19,8% de pais e encarregados de educação que não estabeleceram qualquer contacto com a escola através do director de turma.

Page 28: Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

28

Se atentarmos ao número de alunos inscritos no início do ano e ao número de alunos avaliados no 3º período, podemos também explicar o menor número de contactos de encarregados de educação e ainda a média de presenças de encarregados de educação por turma.

Quadro II – Relação entre o nº de alunos e a presença dos Pais e EEs na escola (Cursos Regulares)

Nº de EEs presentes nas reuniões

Anos

Nº de alunos inscritos no início do ano

1ª Reunião 2ª Reunião

Nº de alunos avaliados no final do ano

Nº de EEs presentes na última reunião

10º 165 N=83 (50,3%) N=89 (53,9%) 146 (-11,6%) N=76 (52%)

11º 211 N=79 (37,4%) N=92 (43,6%) 196 (- 7,2%) N=58 (29,5%)

12º 189 N=70 (37%) N=67 (35,4%) 175 (-7,5%) N=58 (33,1%)

Total 565 N=232 (41%) N=248 (43,8%) N= 517 (-8,5%) N=192 (36,9%)

Assim, em termos gerais, há uma redução no número de alunos dos cursos regulares, do 1º para o último período, na ordem dos 8,5% (11,6% no 10º ano, 7,2% no 11º ano e 7,5% no 12º ano). No que respeita aos encarregados de educação, na globalidade, temos 41% de pais e encarregados de educação na 1ª reunião do ano – Setembro, número esse que aumenta ligeiramente na reunião de final do 1º período, para 43,8%. No 3º período, também na generalidade, e com menos 8,5% de alunos, o número de presenças reduz na ordem dos 4 a 6%, respectivamente, em relação às primeiras reuniões.

Quadro III – Presença dos Pais e Encarregados de Educação na escola (Cursos Profissionais)

Atendimento Semanal *

1ª Reunião (Setembro)

2ª Reunião (Av. 1º Período)

3ª Reunião (Av. 2º Período)

4ª Reunião (Av. 3º Período)

1ºP 2ºP 3ºP

Nº de Pais e E.E. c/ os quais nunca houve qualquer tipo contacto

10º ano N= 105 N= 96 N= 72 N= 66 N=63 N=60 N=34 N=32

11º ano N=35 N=51 N=32 N=43 N=19 N=22 N=8 N=34

12º ano N=21 N=28 N=28 N=33 N=11 N=15 N=2 N=26

Total N=161 N=175 N=132 N=142 N=93 N=97 N=44 N=92

De uma análise sumária do quadro III pode concluir-se que, também nos cursos profissionais, o contacto dos encarregados de educação com o director de turma é maior no 10º ano e vai diminuindo no 11º e 12º anos onde os alunos com 18 anos passam a ser encarregados de educação de si próprios e contactam com o director de turma na aula ou fora dela, evitando o horário semanal disponibilizado. Também é curioso constatar que a presença dos encarregados de educação na escola no horário semanal é muito inferior à dos encarregados de educação dos cursos regulares mas, contrariamente a estes, a presença nas reuniões de final de ano aumenta ligeiramente em relação às reuniões de final do 2º período. Porém, este número também é inferior ao registado nas duas primeiras reuniões do ano, com excepção do 12º ano, a exemplo do que acontece nos cursos regulares. Relativamente ao número de pais que nunca estabeleceram qualquer contacto com a escola, através dos directores de turma, o número aumenta ligeiramente no 11º e diminui no 12º ano. Porém, se considerarmos que estes números se referem a 25 turmas, (447 alunos inscritos no início do ano lectivo) temos cerca de 5,4 encarregados de educação por turma, ou seja, 18,8% de pais e encarregados de educação que não estabeleceram qualquer contacto com a escola através do director de turma. Apesar de tudo, menos do que no ensino regular. Se atentarmos ao número de alunos inscritos no início do ano e ao número de alunos avaliados no 3º período, podemos também explicar o menor número de contactos de encarregados de educação e ainda a média de presenças de encarregados de educação por turma.

Page 29: Avaliação da Coordenação de Curso 2009.10

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Quadro IV – Relação entre o nº de alunos e a presença dos Pais e EEs na escola (Cursos Profissionais)

Nº de EEs presentes nas reuniões

Anos

Nº de alunos inscritos no início do ano 1ª Reunião 2ª Reunião

Nº de alunos avaliados no final do ano

Nº de EEs presentes na última reunião

10º 245 N=105 (42,8%) N=96 (39,1%) 167 (-6,8%) N= 66(39,5%)

11º 124 N=35 (28,2%) N=51 (41,1%) 117(- 5,7%) N= 43(36,7%%)

12º 78 N=21 (26,9%) N=28 (35,8%) 74 (-5,2%) N=33 (44,5%)

Total 447 N=161 (36%) N=175 (39%) N= 358 (-20%) N= 142 (39,6%)

Assim, em termos gerais, há uma redução no número de alunos dos cursos profissionais, do 1º para o último período, na ordem dos 20% (6,8% no 10º ano, 5,7% no 11º ano e 5,2% no 12º ano). No que respeita aos encarregados de educação, na globalidade, temos 36% de pais e encarregados de educação na 1ª reunião do ano – Setembro, número que aumentou na reunião de final do 1º período, para 39%. No 3º período, também na generalidade, e com menos 20,3% de alunos, o número de presenças reduz na ordem dos 13,4% em relação à primeira reunião. Contudo, no 11º ano, o número de encarregados de educação presentes na última reunião, mesmo contando com a redução de alunos na ordem dos 5%, é superior ao da 1ª reunião, subindo de 35 para 43 EEs.

Quadro V – Presença dos Pais e Encarregados de Educação na escola (Total )

Atendimento Semanal *

Todos os anos

1ª Reunião (Setembro)

2ª Reunião (Av. 1º Período)

3ª Reunião (Av. 2º Período)

4ª Reunião (Av. 3º Período)

1ºP 2ºP 3ºP

Nº de Pais e E.E. c/ os quais nunca houve qualquer tipo contacto

C. Regulares (565 – 517)

N=232 N=248 N=227 N=192 N=125 N=125 N=73 N=112

C. Profissionais (447 – 358)

N=161 N=175 N=132 N=142 N=93 N=97 N=44 N=82

Total (1000 – 864)

N=393 N=423 N=359 N=334 N=218 N=222 N=117 N=194

Embora o número de alunos matriculados nos dois cursos, no início do ano lectivo, seja aproximado (há uma diferença de 118 alunos), no final do ano lectivo essa diferença aumenta para 159 alunos. Em termos de presença de pais e encarregados de educação na escola, ao longo do ano, pode concluir-se que a presença é maior nos cursos regulares, tanto nas reuniões periódicas como nos atendimentos semanais porém, o número de pais que nunca contactou a escola é superior nos cursos regulares. Não é possível proceder-se à comparação destes dados com os de anos anteriores, uma vez que o tipo de informação recolhida foi diferente. De igual modo, nos anos anteriores não foram tidos em consideração os relatórios dos directores de turma dos cursos profissionais.

2.2.Tipo de participação A participação dos pais e encarregados de educação na escola é difícil de contabilizar, uma vez que não foi aplicado qualquer instrumento para recolha desses números porém, não é muito difícil mobilizar os pais e encarregados de educação para serem representantes da turma e, muitas vezes, dividem essa função. Sempre que solicitados para participar, com géneros, para angariação de fundos ou para campanhas, os pais fazem-no. Também foi muito significativa a participação dos pais e encarregados de educação nas sessões de formação organizadas pela Direcção desta escola e dinamizadas por Psicólogos credenciados. A falta de resposta dos pais, por vezes, deve-se ao facto de estarem a trabalhar e de não usufruírem do tempo que lhes é dado, pela lei do trabalho, para contactos escolares.

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Existe um esforço notório por parte da Direcção desta escola e dos Directores de Turma em dinamizar a maior parte das reuniões com os pais e encarregados de educação em período designado de pós-laboral, criando-se assim mais condições para que a referida presença se concretize. Já em termos associativos, tem-se verificado alguma dificuldade, sobretudo devido à falta de disponibilidade dos pais. Mesmo assim, os pais comparecem no seguinte tipo de actividade:

- Divulgação da oferta educativa da escola; - Sessão de lançamento do ano lectivo (10ºs anos); - Sessão de abertura do ano lectivo; - Reuniões periódicas com Directores de Turma; - Acções de formação direccionadas para pais e encarregados de educação: - Sessões com a presença do Psicólogo (SPO); - Eventos escolares para que são convidados: teatro, festas, dia do diploma, atribuição dos quadros de mérito, apresentação de trabalhos dos alunos, apresentação das PAPs, apresentação da avaliação interna da escola, comemorações relativas ao patrono da escola; - Contributos para campanhas / angariação de fundos para visitas de estudo; - Associação de pais; - Conselho Geral; - Conselho Pedagógico.

2.3. N.º de Pais /EEs que participam em grupos de trabalho/projectos da escola;

São as seguintes áreas onde os pais têm desenvolvido trabalho bastante significativo: - Grupos de trabalho do CP - Grupos de trabalho do CG -Associação de Pais e Encarregados de Educação

3. CONCLUSÕES / SUGESTÕES Nesta escola tem sido constante a presença de pais e encarregados de educação em número bastante significativo, nas várias áreas da sua responsabilidade, não sendo o presente ano lectivo excepção a tal presença. Destaca-se como algo ainda não conseguido a participação dos pais na constituição de uma Associação. No próximo ano lectivo será dinamizado um projecto que irá dar um contributo para impulsionar a constituição de uma Associação de Pais com expressão. Não menos importante foi a representação dos pais e encarregados de educação no Conselho Pedagógico. Esta assumiu, no presente ano lectivo, um carácter constante e fortemente cooperante, tendo a mesma sido enaltecida pelos conselheiros daquele órgão. Deverão os Directores de Turma e a respectiva Coordenação de Curso contribuir para que a presença dos Pais e Encarregados de Educação se afirme cada vez mais sólida.

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Julho de 2010