Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

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AVALIAÇÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES RESULTADOS DO ESTUDO PILOTO DEZEMBRO 2011 Departamento da Qualidade na Saúde

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AVALIAÇÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE 

NUMA AMOSTRA DE  

HOSPITAIS PORTUGUESES 

RESULTADOS DO ESTUDO PILOTO 

DEZEMBRO 2011 

Departamento da

Qualidade na Saúde

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INSTITUIÇÕES 

Direção‐Geral da Saúde, Ministério da Saúde 

Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar. 

DIREÇÃO DO ESTUDO E EQUIPA TÉCNICA 

Alexandre Diniz, Departamento da Qualidade na Saúde, Direção‐Geral da Saúde 

Ana Escoval, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar 

Ana Cristina Costa, Departamento da Qualidade na Saúde, Direção‐Geral da Saúde 

Margarida Eiras (Coordenadora Técnica) 

António Fernandes, Departamento da Qualidade na Saúde, Direção‐Geral da Saúde 

Paula Bruno, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar 

Maria João Gaspar, Departamento da Qualidade na Saúde, Direção‐Geral da Saúde 

 

 

Este  trabalho  contou  com a  colaboração na  componente estatística do Prof. Doutor 

Paulo Nogueira. 

 

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ESTUDO PILOTO DA AVALIAÇÃO DE CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES 

RELATÓRIO 

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ÍNDICE 

 

    págs. 

  RESUMO  3 

1.  INTRODUÇÃO  5 

2.  METODOLOGIA DO ESTUDO  9 

3.   RESULTADOS  14 

4.  CONCLUSÕES  34 

5.  RECOMENDAÇÕES  36 

6.  ANEXOS  38 

 

 

 

 

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RESUMO 

Objetivo do Estudo 

Num  contexto  de  preocupação  global  sobre  a  segurança  dos  doentes,  considerado mundialmente  um  grave  problema  de  saúde  pública,  os  avanços  na  investigação  e métodos de estudo desta problemática revelam‐se de extrema importância. 

As  organizações  científicas  e  internacionais  (Organização Mundial  da  Saúde,  União Europeia)  recomendam  aos  Estados membros  a  avaliação  da  cultura  de  segurança, como  condição  essencial  para  se  introduzir  mudanças  nos  comportamentos  dos profissionais e organizações prestadoras de  cuidados de  saúde, e alcançar melhores níveis de segurança e de qualidade nos cuidados de saúde prestados aos doentes. 

A Segurança do Doente é uma prioridade da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde, dai que as organizações responsáveis pela política nacional para a qualidade e segurança  no  sistema  de  saúde  português  promovam,  a  nível  nacional,  esta investigação, e a considerem imprescindível para direcionar intervenções de melhoria na cultura de segurança e monitorizar a evolução das mesmas. 

O  presente  relatório  visa  apresentar  e  analisar  os  resultados  do  estudo  piloto  da avaliação  de  cultura  de  segurança  realizado  em  sete  Unidades  Hospitalares  em Portugal. 

Metodologia 

O  estudo  foi  realizado  a  partir  da  aplicação  do  Hospital  Survey  on  Patient  Safety Culture (HSPCS), da Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ), dos Estados Unidos da América, traduzido e adaptado ao contexto português por Margarida Eiras (dezembro de 2008). 

Trata‐se de um questionário autopreenchido, com uma distribuição multidimensional (12 dimensões), composto por 42 itens, incluindo, ainda, duas variáveis de item único: Grau de Segurança do Doente e Número de Eventos Notificados nos últimos 12 meses. Apresenta‐se  sob  a  forma de  Escala de  Likert,  graduada em  cinco níveis para os 42 itens,  desde  “discordo  fortemente”  ou  “nunca”  (1)  até  “concordo  fortemente”  ou “sempre” (5). 

Para a análise e  interpretação dos resultados, seguindo a metodologia proposta pela Agency  for  Healthcare  Research  and  Quality  (Sorra  e  Nieva,  2004),  procedemos  à recodificação  da  escala,  sendo  o  percentual  de  respostas  positivas  específicas  na dimensão ou item o principal indicador de análise. 

Os  dados  são  descritos  e  analisados  por  dimensão  da  escala  (domínio  de funcionalidade)  e  por  itens  (indicadores  de  funcionalidade).  Para  o  tratamento estatístico, recorremos ao programa informático de estatística SPSS 18.0 for Windows. 

O questionário  foi  aplicado  a  sete hospitais portugueses, distribuídos por diferentes localizações geo‐administrativas, desde o norte ao sul de Portugal continental. A opção de preenchimento  recaiu  sobre um  survey on‐line.  Foram enviados 21.985  links  aos respetivos profissionais via e‐mail.  

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Para  maximizar  a  taxa  de  respostas,  foram  enviados  lembretes  com  regularidade (periodicidade  de  10  dias)  e  as  pessoas  de  referência  foram  sendo  contactadas  no sentido de se disponibilizar ajuda por parte da equipa do projeto. 

Resultados 

Dos  links enviados, para  resposta ao questionário, obtiveram‐se 2.449 questionários preenchidos, o que representa uma taxa de adesão de 11,13%.  

Os  resultados  demonstram  que  existem  vários  aspetos  importantes  da  cultura  de segurança do doente que necessitam de melhoria nos hospitais objeto do presente estudo, que  teremos oportunidade de  constatar pelos  resultados obtidos nas  várias dimensões do estudo. 

 

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1 ‐ INTRODUÇÃO 

 

O  relatório  do  Institute  of Medicine  americano  “To  err  is  human”  foi  o  primeiro  e grande  impulsionador do movimento em  torno da  segurança do doente, que deu  a conhecer ao mundo que a medicina é uma atividade complexa, que comporta muitos riscos  e  causa  sofrimento,  danos,  incapacidades  e  mortes  (Kohn;  Corrigan;  Molla, 2000). 

Atualmente, mercê dos vários estudos  internacionais, sabemos que uma  insuficiente segurança dos doentes  constitui um grave problema de  saúde pública, além de que representa um pesado ónus económico para os recursos de saúde limitados. (Conselho da Europa, 2009). 

Segundo  o  relatório  elaborado  pela  RAND  Corporation  (2008)  para  a  Comissão Europeia, estima‐se que 8% a 12% dos doentes  internados em hospitais são afetados por eventos adversos resultantes dos cuidados de saúde recebidos, e não da doença. (Conselho, 2009). 

Quer a evidência científica, quer as organizações supra nacionais como a OMS e União Europeia,  vêm  recomendando  aos  Estados Membros  que  avaliem  e monitorizem  a cultura de segurança dos doentes nas unidades prestadores de cuidados de saúde. 

Mercê  dos  vários  estudos  internacionais,  temos  consciência  que  o  contexto organizacional, os fatores culturais nas práticas de gestão em geral e em particular nos cuidados  de  saúde  prestados,  assumem  um  papel  preponderante,  constituindo elementos diferenciadores nas organizações de saúde.  

A  cultura  organizacional  deve  ser  abordada  sob  varias  perspetivas:  sociológicas, antropológicas, psicológicas, de comportamento organizacional, umas mais centradas na  descrição  e  explicitação  do  funcionamento  organizacional  e  outras  no comportamento organizacional. 

Segundo a OMS  (2009), a  cultura de  segurança de uma organização é o produto de valores  individuais  e  de  grupo,  atitudes,  perceções,  competências  e  padrões  de comportamento  que  determinam  o  compromisso  com  a  segurança,  e  o  estilo  e competência da gestão da segurança de uma organização de saúde. 

As organizações contêm, assim, ambiente próprio, recebem  influências e  influenciam as várias pessoas que nelas atuam, sendo estes mesmos agentes os que contribuem para a formação da cultura da organização. 

Reason (2000), refere que uma das características mais  importantes das organizações de  elevada  fiabilidade  é  a  preocupação  comum  da  organização  na  possibilidade  de falhar,  ou  seja  deve  estabelecer‐se  como  assente  que  se  cometem  erros,  daí  a necessidade  de  formar  os  profissionais  para  saberem  reconhecer  e  recuperar  esses erros. 

Na  área  da  saúde  em  Portugal,  está‐se  a  caminhar  para  uma  cultura  de  segurança eficaz, que deverá passar pela implementação de sistemas de gestão de risco clínico e não clínico, de melhoria da qualidade e da segurança dos doentes, pela mudança de atitudes  na  forma  como  os  profissionais  vêm  o  seu  trabalho,  pela  promoção  do 

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trabalho em equipa, procurando em todas as fases da prestação de cuidados, envolver mais os doentes na tomada de decisões. 

A OMS realça a importância da liderança (em relação à cultura de segurança, à gestão e  à  comunicação),  do  trabalho  em  equipa  (em  relação  à  estrutura,  à  dinâmica  e  à supervisão), do  trabalho  individual  (à  tomada de decisão,  stress,  fadiga e à  situation awareness)  e  do  ambiente  de  trabalho.  Todos  estes  fatores  concorrem  para  uma segurança dos doentes mais eficaz. 

Singer  et  al.  (2003),  identificaram  sete  componentes  da  cultura  de  segurança,  em organizações de elevada fiabilidade, das quais se destacam: 

i. Compromisso com a segurança ao mais elevado nível da organização, traduzido em valores, crenças e normas de comportamento, partilhados a todos os níveis; 

ii. Recursos necessários, incentivos e recompensas caso esse compromisso ocorra; 

iii. A segurança é uma prioridade, mesmo à custa da "produção" ou da "eficiência";  

iv.  Comunicação  frequente  e  sincera  entre  profissionais,  a  todos  os  níveis  da organização; 

v. Atos inseguros são raros apesar dos elevados níveis de produção; 

vi. Falar sobre os erros e incidentes, os quais devem ser notificados quando ocorrem e 

vii.  São  valorizadas  a  aprendizagem  organizacional  para  a  conceção  de  sistemas seguros. 

 

É necessário que as  instituições de  saúde e  todos os profissionais de  saúde  tenham perfeito  conhecimento de  todos os  aspetos da  cultura de  segurança organizacional, imprescindíveis para a implementação de medidas eficazes que visem evitar e prevenir erros e incidentes que ocorrem na prestação de cuidados de saúde aos doentes. 

Seguindo  as  recomendações  da  OMS  e  da  União  Europeia,  a  primeira  fase  de desenvolvimento  da  cultura  de  segurança,  passa  pela  avaliação  da  atual  cultura  de segurança do doente das organizações de saúde, que é o objetivo do presente estudo. 

Os hospitais, através deste  instrumento para a avaliação da cultura de segurança do doente e perante os resultados obtidos, têm a possibilidade de: 

1) Diagnosticar a sua cultura de segurança, para identificar áreas de melhoria;  

2)  Avaliar  o  impacto,  na  segurança  dos  doentes,  de  intervenções  e  programas  e monitorizar mudanças ao longo do tempo;  

3) Efetuar benchmarking interno e externo; 

4) Elaborar e/ou complementar  relatórios, com vista aos processos de certificação e acreditação nos domínios da qualidade e segurança dos serviços de saúde; 

5) Cumprir requisitos regulamentares ou diretivas, nomeadamente, as recomendações da União Europeia;   

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6)  Identificar  indicadores que ajudem a  implementar, no hospital, projetos centrados na segurança dos doentes;  

7)  Identificar problemas na  cultura de  segurança dos doentes,  a partir dos quais  se possam  determinar  abordagens  e métodos  de melhoria  contínua  da  qualidade  dos cuidados prestados; 

8)  Identificar e aperfeiçoar  formas de cruzar e combinar os dados sobre a cultura de segurança com outras fontes de dados sobre a segurança dos doentes e qualidade dos serviços 

O  presente  estudo  foi  realizado  ao  abrigo  de  um  protocolo  de  cooperação  firmado entre  a  Direção‐Geral  da  Saúde  (DGS)  e  a  Associação  Portuguesa  para  o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), contribuindo, assim, para a missão da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde, designadamente a promoção e disseminação, nas instituições prestadoras de cuidados de saúde, de uma cultura de melhoria contínua da qualidade. 

O Protocolo de cooperação acima referido visa, de entre outros objetivos específicos, na área da Segurança do Doente, a avaliação e monitorização da cultura de segurança do  doente  nos  serviços  prestadores  de  cuidados  do  Sistema  de  Saúde.  Inicialmente será avaliada a  cultura de  segurança nos hospitais e, posteriormente, esta avaliação será alargada aos outros níveis de cuidados. 

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2. ‐ METODOLOGIA DO ESTUDO 

Existem  vários  instrumentos  internacionais  disponíveis  para  avaliar  a  cultura  de segurança de um hospital. O Questionário de Avaliação da Cultura de Segurança do Doente  nos  Hospitais  Portugueses  utilizado  no  presente  estudo  foi  um  dos questionários  recomendados  no  âmbito  da  “Avaliação  da  Cultura  de  Segurança”  do projeto European Network for Patient Safety (EuNetPas), no qual Portugal participou. Para além disso este questionário  já  se encontra  traduzido e validado para Portugal por Margarida Eiras (dezembro, 2008). 

No presente estudo participaram  sete hospitais públicos  (de Norte a Sul do Pais) do Serviço Nacional de Saúde. 

Os  questionários  estiveram  disponíveis  para  preenchimento  durante  os  meses  de junho, julho, agosto e setembro de 2011.  

O questionário  foi distribuído a todos os profissionais de saúde que exercem as suas funções nas  instituições hospitalares objeto do presente estudo piloto, com contacto direto ou  indireto  com os doentes  e  independentemente do  vínculo  contratual que mantém com a instituição. 

Para  a  distribuição  dos  questionários  pelos  profissionais,  foi  privilegiada  a  via eletrónica,  tendo  sido  enviado  pela  equipa  técnica  o  questionário  para  o  endereço eletrónico  de  cada  profissional,  com  um  pequeno  texto  elucidativo  do  objetivo  do estudo,  apelando  ao  preenchimento  do  questionário  e  que  o  mesmo  se  fizesse mediante a entrada de um link. 

A  fim  de  relembrar  e  incentivar  os  profissionais  a  colaborarem  no  estudo,  foram enviados cinco  lembretes,  remetendo‐os para o  respetivo  link, com espaço  temporal de cerca de 10 dias. 

A recolha e análise dos questionários foi feita pela equipa técnica, através do link, não permitindo qualquer acesso ou ligação à identificação dos participantes, ou seja todos os questionários foram analisados de forma anónima. 

Na  análise  dos  resultados,  seguimos  as  recomendações  dos  autores  (Sorra  e Nieva, 2004), excluindo os questionários que apresentem:  todos os  itens da mesma secção, excetuando  a  secção  (d),  com  a mesma  resposta;  secção  (a),  (c)  ou  (f)  em  branco; secção (b) e (d) simultaneamente em branco; mais de metade dos itens por responder, ao longo de todo o inquérito, em diferentes secções.  

Para a  leitura e  interpretação dos dados, procedemos à recodificação combinando as frequências das respostas (Sorra, 2004), quer dos itens quer das dimensões. Assim em cada  item  as  duas  categorias menos  positivas  (1  e  2)  foram  combinadas  numa  só (discordo  fortemente/concordo  fortemente  ou  nunca/raramente)  e  considerada negativa,  o  mesmo  acontecendo  com  as  duas  respostas  mais  positivas  (4  e  5), resultando  numa  só  categoria  (concordo/concordo  fortemente  ou  maioria  das vezes/sempre) considerada positiva, sendo o  resultado  final a soma das  frequências. Os pontos médios das escalas representam uma terceira categoria (neutral). 

O  percentual  de  respostas  positivas  específicas  na  dimensão  ou  item  passa  a  ser  o principal indicador de análise. 

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Foram  comparados os  scores  relativos  de  cada dimensão,  testando  a  igualdade dos seus níveis médios e de localizações por hospital/centro hospitalar recorrendo ao teste de ANOVA a um fator e ao teste não paramétrico de Kruskal‐Wallis, respetivamente. Quando existiram evidências de diferenças entre grupos,  foram usados os  testes de comparações  múltiplas  (post‐hoc  tests)  de  Dunett  T3  (quando  não  existiu homogeneidade  de  variâncias)  e  o  teste  Student‐Newman‐Keuls  (quando  não  se rejeitou a homogeneidade das variâncias da dimensão por hospital/centro hospitalar). 

Para  a  análise  dos  dados,  recorremos  ao  programa  informático  de  estatística  SPSS versão 18.0 for Windows. 

 

2. 1. ‐ DIMENSÕES DA CULTURA DE SEGURANÇA 

As questões do questionário são apresentadas e agrupadas por dimensão e itens:  

Item  Dimensão 

  1. Trabalho em equipa 

A1  Neste serviço/unidade os profissionais entreajudam‐se 

A3  Quando  é  necessário  efetuar  uma  grande  quantidade  de  trabalho muito  rapidamente,  trabalhamos juntos como uma equipa, para o conseguir fazer 

A4  Neste serviço/unidade os profissionais tratam‐se com respeito 

A11  Quando uma área fica com excesso de trabalho, as outras dão‐lhe apoio 

  2. expectativas do supervisor/gestor e ações que promovam a segurança do doente 

B1  O meu supervisor/diretor tem uma palavra agradável quando vê um bom desempenho no que respeita aos procedimentos de segurança estabelecidos 

B2  O  meu  supervisor/diretor  leva  seriamente  em  consideração  as  sugestões  dos  profissionais  para melhorar a segurança do doente 

B3 R 

Sempre que existe pressão, o meu supervisor/diretor quer que trabalhemos mais rapidamente, mesmo que isso ponha em causa a segurança do doente 

B4 R 

O meu supervisor/diretor revê os problemas que acontecem relacionados com a segurança do doente, repetidamente 

  3. Apoio à segurança do doente pela gestão 

F1  A Direção do Hospital proporciona um ambiente de trabalho que promove a segurança do doente 

F8  As ações da Direção do Hospital mostram que a segurança do doente é uma prioridade 

F9 R 

A Direção do Hospital parece apenas  interessada na  segurança do doente, quando acontece alguma adversidade 

  4. Aprendizagem organizacional ‐ melhoria contínua 

A6  Estamos a trabalhar ativamente para uma melhoria da segurança do doente 

A9  Aqui, os erros proporcionam mudanças positivas 

A13  Avaliamos a eficácia das alterações que fazemos, no sentido de melhorar a segurança do doente 

 

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Item  Dimensão 

  5. Perceções gerais sobre a segurança do doente 

A10 R 

É apenas por sorte que os erros mais graves não ocorrem neste serviço/unidade 

A15  Nunca se sacrifica a segurança do doente, mesmo quando há muito trabalho 

A17 R 

Neste serviço/unidade, temos problemas com a segurança do doente 

A18  Os nossos procedimentos e sistemas são eficazes na prevenção dos erros/ocorrências 

  6. Feedback e Comunicação acerca do erro 

C1  É‐nos fornecido feedback acerca das mudanças a efetuar, baseadas nos relatórios de ocorrências 

C3  Somos informados acerca de erros/ocorrências que aconteçam neste Serviço/unidade 

C5  Neste Serviço/unidade discutimos modos de prevenção de repetição de erros/ocorrências 

  7. Abertura na comunicação 

C2  Os profissionais falam livremente se verificarem que algo afeta negativamente os cuidados para com o doente 

C4  Os profissionais sentem‐se à vontade para questionar as decisões e ações dos superiores hierárquicos 

C6 R 

Os profissionais têm medo de colocar questões quando algo parece não estar certo 

  8. Frequência da notificação de eventos 

D1  Quando um erro/ocorrência é cometido, mas é detetado e corrigido antes de afetar o doente, com que frequência é reportado? 

D2  Quando  um  erro/ocorrência  é  cometido,  mas  não  tem  perigo  potencial  para  o  doente,  com  que frequência é reportado? 

D3  Quando um erro/ocorrência é cometido, que poderia causar dano ao doente mas  isso não acontece, com que frequência é reportado? 

  9. Trabalho entre as unidades 

F2 R 

Os serviços/unidades do Hospital não se coordenam muito bem uns com os outros 

F4  Existe  boa  colaboração  entre  os  serviços/unidades  do  Hospital  que  necessitam  de  trabalhar conjuntamente 

F6 R 

É frequentemente desagradável trabalhar com profissionais de outros serviços/unidades do Hospital 

F10  Os serviços/unidades do Hospital  funcionam bem em conjunto para prestarem os melhores cuidados ao doente 

  10. Profissionais 

A2  Existem meios humanos para corresponder ao trabalho que é exigido 

A5 R 

Os profissionais trabalham mais horas por turno, o que pode pôr em causa a segurança do doente 

A7 R 

Dispomos de profissionais temporários na prestação de cuidados, o que pode pôr em causa a segurança do doente 

A14 R 

Trabalhamos em "modo crise", tentando fazer muito, demasiado depressa 

Page 12: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

ESTUDO PILOTO DA AVALIAÇÃO DE CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES 

RELATÓRIO 

  ‐ 11 ‐

Item  Dimensão 

  11. Transições 

F3 R 

A situação fica caótica quando se transferem doentes de um serviço/unidade para outro 

F5 R 

É frequentemente perdida informação importante sobre os cuidados do doente, durante as mudanças de turno 

F7 R 

Ocorrem frequentemente problemas na segurança do doente aquando da troca de informação entre os vários serviços/unidades do Hospital 

F11 R 

As mudanças de turno neste hospital são problemáticas para o doente 

  12. Resposta ao erro não punitiva 

A8 R 

Os profissionais sentem que os seus erros são utilizados contra eles 

A12 R 

Quando uma ocorrência é  reportada, parece que é a pessoa que está a ser alvo de atenção e não o problema em si 

A16 R 

Os profissionais interrogam‐se se os seus erros são registados no seu processo pessoal 

Page 13: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

3. – 

Foraquesmínim

A apprimsegu

Em re 43%

É impas coque sque a

A  anquesamos

Para hosp

 

I ANÁ

1. Ca

Dos 2mais

 

 

ConsHosp

RESULTADO

m  enviadostionários pma rondou 

resentaçãoeira, de carnda, aprese

elação à Ac% referem n

portante veomparaçõesse retirem ca taxa de re

nálise,  de  cstionário,  instra. 

salvaguardpitais atravé

ÁLISE DE CA

araterísticas

2449 respo elevada co

Fi

siderando  opital 6 apres

ESTUDO PILO

OS DO ESTUD

s  21.985  lireenchidos,os 4% e a a

o dos resultráter geral, enta os resu

creditação dnão ter sido

erificar que,s entre hosconclusões espondente

caráter  gerndependent

dar  o  anonés de um nú

ARÁTER GE

s da amostr

ndentes, osontribuindo 

Fig 1 ‐ distrib

o  total  dossenta a mai

OTO DA AVALIAÇÃO 

DO 

inks  para  r, o que repradesão máx

ados do esque reflete

ultados por 

do serviço/uo submetida

, apesar de pitais, o núacerca de as foi muito 

ral,  teve  ptemente  da

nimato  e  aúmero. 

RAL 

ra  

s Hospitais com 25,98 

uição total d

s  profissions elevada ta

DE CULTURA DE SEG

‐ 12 ‐

resposta  aoresenta umxima 50%. 

tudo encone os resultacada hospi

unidade em a a processo

se ter optaúmero de realguns dos baixa. 

or  base  24a  represent

a  confidenc

1 e 3 forame 24,64% d

de responden

nais  de  cadaxa de ades

GURANÇA DO DOENT

o  questionáa taxa de a

ntra‐se estrados globaistal. 

causa, 57%o de acredit

do por encoespondentehospitais in

449  indivídtação  dos 

cialidade  o

m os que obtda amostra 

ntes por hos

da  hospital,são ao ques

TE NUMA AMOSTRA 

ário  e  obtidesão de 1

uturada ems de todos 

% confirma qtação. 

ontrar valores por hospncluídos no 

duos  que  rhospitais  q

optou‐se  po

tiveram um(cfr. fig.1). 

 pital (N=244

,  podemos stionário (50

 DE HOSPITAIS PORT

R

iveram‐se  21,13%. A ad

m duas etapos hospitai

que é acred

r estatísticoital  impossestudo pilo

responderamque  compõ

or  identifica

ma represent

49) 

verificar  q0%), seguid

TUGUESES 

ELATÓRIO 

2.449 desão 

pas: a s, e a 

ditada 

o para ibilita oto, já 

m  ao em  a 

ar  os 

tação 

que  o o dos 

Page 14: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

Hospdos segu

 

 

Commascdiretdoen

 

 

Fig 3

 

Na  fprofi

pitais 5, 2 eseus  profirança do do

o  seria de culino  está tamente  conte (cfr. fig 3

‐ distribuição

figura  5,  eissionais  ap

ESTUDO PILO

e 1,  respetivssionais  reoente. (cfr. 

Fig 2‐ d

esperar, a representa

om  o  doent3 e 4). 

o por interaço doente 

em  relaçãopresentam 

OTO DA AVALIAÇÃO 

vamente deesponderamfig.2). 

istribuição d

amostra é ado  com  3te,  e  apena

ção direta co

  às  idades45  ou  ma

DE CULTURA DE SEG

‐ 13 ‐

e 36%, 27%m  ao  quest

de responden

maioritaria1,11%.  82%as  18%  refe

 om 

 

Fi

 

 

s  dos  inquais  anos  de

GURANÇA DO DOENT

% e 25,98%tionário  de

ntes por hos

amente  fem%  dos  inquere  não  int

ig 4 ‐ distribu

uiridos,  cone  idade,  e

TE NUMA AMOSTRA 

. No hospite  avaliação

pital (%) 

minina  com uiridos  refeteragir  dire

uição por gén

nstatamos enquanto  q

 DE HOSPITAIS PORT

R

tal 4, apenao  da  cultur

 

 68,89%, ore  que  inteetamente  co

nero 

que  31,9%que  21,27%

TUGUESES 

ELATÓRIO 

as 4% ra  de 

sexo erage om  o 

 

%  dos %  dos 

Page 15: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

ESTUDO PILOTO DA AVALIAÇÃO DE CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES 

RELATÓRIO 

  ‐ 14 ‐

profissionais inquiridos apresentam menos que 30 anos de idade e 18,61% entre 30 a 34 anos de idade. 

 Fig 5 ‐ distribuição pela faixa etária 

 

O  grupo  profissional mais  representado  é  o  dos  enfermeiros  (39,76%),  seguido  de 21,32% de médicos (cfr. fig 6). 

 Fig 6 – distribuição por grupo profissional 

 

Page 16: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

ESTUDO PILOTO DA AVALIAÇÃO DE CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES 

RELATÓRIO 

  ‐ 15 ‐

Aparentemente  a  classificação  dos  serviços/unidades  usada  no  questionário  parece não ter ido ao encontro da realidade existente nos hospitais da amostra, uma vez que os  respondentes  optaram  sobretudo  por  selecionar  a  opção  de  resposta,  “outros” (38,57%). Coloca‐se aqui uma questão: será que os profissionais inquiridos, por receio de  identificar  o  seu  serviço/unidade,  optaram  por  não  o  identificar,  escolhendo “outros” (cfr. Fig. 7)? 

 

 Fig 7 – distribuição por serviço/unidade 

Page 17: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

2. Av

Na fidoenpunit

Refirprofionde

 

 

 

Núm

Podenos údos i

 

valiação das

igura 8 aprente,  sendo tiva e o mai

ra‐se  que issionais come as ações d

Fig 8 – 

mero de even

emos verificúltimos 12 nquiridos n

ESTUDO PILO

s dimensõe

esentamos que o  valois elevado à

as  dimensm 47%, Apode melhoria

distribuição 

ntos/ocorrê

car que 73%meses, 17%notificaram 

OTO DA AVALIAÇÃO 

es 

os resultador mais baixà Abertura n

sões  Frequoio à segura serão prior

pelas 12 dim

ências notif

% dos inquir% notificou 11 a 20 eve

DE CULTURA DE SEG

‐ 16 ‐

dos das 12 dxo de  41% na comunic

uência  da ança do doeritárias. 

mensões da C

ficadas 

ridos refere 1 a 2, 7% 3entos/ocorr

GURANÇA DO DOENT

dimensões correspondação com 7

notificaçãoente pela ge

Cultura de Se

não ter efe3 a 5, 2% 6 arências.  

TE NUMA AMOSTRA 

da cultura dde  à Respo73%. 

o  com  44%estão com 4

egurança do 

etuado quala 10, sendo

 DE HOSPITAIS PORT

R

de seguranosta ao  erro

%,  Dotaçã48%, são aq

Doente 

lquer notifico que apena

TUGUESES 

ELATÓRIO 

ça do o não 

o  de quelas 

 

cação as 1% 

Page 18: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

Nos entre

 

Aval

Por fsegu

 

 

  

últimos  1egou? (seçã

liação geral

favor atriburança do do

Fig 1

ESTUDO PILO

2  meses, ão G) 

Fig 9

l sobre a se

ua ao seu seoente (seçã

10 – distribui

OTO DA AVALIAÇÃO 

quantos  re

9 – distribuiç

egurança do

erviço/unido E) 

ição pela ava

 

DE CULTURA DE SEG

‐ 17 ‐

elatórios  d

ção pelos eve

o doente 

dade de trab

aliação geral 

GURANÇA DO DOENT

de  eventos/

entos notific

balho neste

sobre a segu

TE NUMA AMOSTRA 

/ocorrência

cados 

e hospital, u

urança do do

 DE HOSPITAIS PORT

R

as  preench

 

um grau so

 oente 

TUGUESES 

ELATÓRIO 

eu  e 

obre a 

Page 19: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

ESTUDO PILOTO DA AVALIAÇÃO DE CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES 

RELATÓRIO 

  ‐ 18 ‐

II ANÁLISE POR HOSPITAL 

Apresentamos  uma  breve  análise  realizada  por  hospital  bem  como  recomendações para implementação de melhorias ao nível nacional e local. Toda a análise foi feita com base no pressuposto de que diferenças superiores a 5%, são consideradas diferenças significativas (Sorra e Nieva, 2004).  

1. Caraterísticas da amostra 

Como  já foi referido, tendo em conta o total de profissionais de cada hospital (figura 2),  podemos  verificar  que  o  Hospital  6  detém  a  taxa  de  adesão mais  elevada  ao questionário por parte dos seus profissionais (50%), seguido dos Hospitais 5, 2 e 1. De notar  que  no  Hospital  4,  apenas  4%  dos  seus  profissionais  responderam  ao questionário de avaliação da cultura de segurança do doente. 

2. Avaliação das dimensões  

A  letra  e  número  referem‐se  ao  número  da  questão  conforme  apresentada  no questionário, por ex: A15. A letra R indica questões colocadas pela negativa. 

Consideramos que existem diferenças observadas quando a variação é superior a 5%. Na  tabela  1  apresentamos  as médias  de  percentual  positivo  das  12  dimensões  por hospital. 

Tabela 1 ‐ percentagem de respostas dos hospitais participantes por dimensão 

DIMENSÕES Resultados (% de positivos) 

H1  H2  H3  H4  H5  H6  H7  Geral

1   Trabalho em equipa  71  71  69  71  71  74  86  73 

2   Expetativas do supervisor/gestor e ações que promovem a SD 63  62  58  60  64  62  66  62 

3   Apoio à SD pela gestão  36  55  38  53  38  62  55  48 

4   Aprendizagem organizacional ‐ melhoria contínua  64  71  63  68  69  70  74  68 

5   Percepções gerais sobre a SD  55  67  54  58  52  63  66  59 

6   Comunicação e feedback  acerca do erro  53  54  44  48  56  56  63  54 

7   Abertura na comunicação  52  52  48  50  51  52  56  52 

8   Frequência da notificação  41  46  37  47  43  50  43  44 

9   Trabalho entre unidades  42  51  49  50  49  58  56  51 

10   Dotação de profissionais   35  48  50  49  53  42  50  47 

11   Transições   57  62  52  51  59  62  68  59 

12   Resposta ao erro não punitiva  22  40  46  44  44  40  49  41 

 

 

 

 

Page 20: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

1. Tra

Itens

A1. N

A3. Qtraba

A4. N

A11. 

QuanbastaHosp(cfr. supe

NestOs  tevalorhosp

As re

Reco•

Reco•

 

abalho em 

s que compõ

Neste Serviç

Quando  é nalhamos jun

Neste Serviç

Quando um

nto ao Trabante homogpital 7  se  vefig 11). O 

erior em rela

Fig 11 – p

a dimensãoestes  de  cor médio mapitais (p<0,0

ecomendaçõ

omendações• Desenvo

equipa e

omendações• Apoiar o

áreas  dagestão/d

ESTUDO PILO

equipa 

õem a dime

ço/unidade 

necessário ntos como e

ço/unidade 

ma área fica

balho em eqgénea, varierifica umaHospital 7 ação à méd

percentagem

o observouomparaçõesais elevado 001). 

ões de inter

 a nível nacilver uma ponquanto com

 a nível loca desenvolvima  comunicaçdesempenho

OTO DA AVALIAÇÃO 

ensão: 

os profissio

efetuar umequipa, para

as pessoas

a com exces

quipa verificando entrea percentagdestaca‐se ia da dimen

m de respost

‐se evidêncs múltiplas da dimens

rvenção nes

onal: olítica para ampetência ba

l: mento de coção  e  do  t de equipas 

DE CULTURA DE SEG

‐ 19 ‐

onais entrea

ma  grande qa o consegu

 tratam‐se c

sso de traba

ca‐se que a e 69 e 74%,gem de  resdo  grupo 

nsão (73%).

tas positivas 

cia de diferrevelaram 

são,  se dist

sta Dimensã

a segurança asilar de tod

ompetências trabalho  emem situação

GURANÇA DO DOENT

ajudam‐se.

quantidadeuir fazer. 

com respeit

alho, as out

percentage, para os hpostas posiao obter u 

da dimensão

renças de dque  o Hos

tinguiu esta

ão são as se

do doente qos os profiss

dos profissim  equipa;  d de crise, etc

TE NUMA AMOSTRA 

e de  trabalh

to 

ras dão‐lhe

em de respospitais 1 aitivas mais um  resultad

o Trabalho e

distribuição spital  7,  quatisticament

eguintes: 

que preconizsionais e pes

onais e pessa  liderança c. 

 DE HOSPITAIS PORT

R

ho  rapidam

e apoio 

ostas positia 6 e apenaelevadas  (8

do notoriam

 m equipa 

entre hospue  apresentte dos  rest

ze o  trabalhssoal da saúd

soal da saúdde  equipa

TUGUESES 

ELATÓRIO 

mente, 

ivas é as no 86%). mente 

pitais. tou  o antes 

o em de. 

e nas s,  da 

Page 21: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

2. Ex

Itens

B1. dese

B2.  Oprofi

B3R. mais

B4R. segu

A dimdoen66%,com 

Fig 1

Nesthosp

As re

Reco•

Reco•

xpetativas d

s que compõ

O  seu  supmpenho no

O  seu  supeissionais pa

Sempre qu rapidamen

O meu  surança do do

mensão expnte  foi avali, no Hospita64%, e hos

12 – percent

a  dimenspitais/centro

ecomendaçõ

mendações  Desenvol

gestão  dimplemen

mendações  Impleme

• Nome• Consti• Nome

Unida• Eleição

ESTUDO PILO

do superviso

õem a dime

perior  hieráo que respe

erior  hierárra melhora

ue existe pnte, mesmo

perior hieráoente, que 

pectativas diada com real 7. Os valpitais 2 e 6 

agem de resaçõe

são  não os hospitala

ões de inter

a nível naciolver  uma  podo  risco  e  sntação de pl

a nível localntar um planeação do focaituição de eseação  de  focde/Serviços o  mensal  d

OTO DA AVALIAÇÃO 

or/gestor e a

ensão: 

árquico  temita aos proc

rquico  leva r a seguran

pressão, o m que isso sig

árquico nãoocorrem re

do supervisoespostas poores mais ecom 62%. 

spostas posites que prom

foram  oares (p = 0,7

rvenção nes

onal: olítica  para segurança  danos de ação

l: no de ação pal point da instrutura de gcal  points  (da instituiçãdo  “Campeã

DE CULTURA DE SEG

‐ 20 ‐

ações que p

m  uma  palcedimentos

seriamentça do doen

meu  superignifique usa

o dá atençãpetidament

or/gestor e ositivas queelevados re

tivas da dimeovem a segu

bservadas 755). 

sta Dimensã

a  segurançao  doente  eo no âmbito 

para a seguranstituição pagestão do risclíderes  sénioão; o  da  Segur

GURANÇA DO DOENT

promovem a

avra  agrads de seguran

e  em  conste. 

or hierárquar atalhos.

ão aos probte. 

ações que e variaram egistam‐se n

ensão expecturança do do

evidência

ão são as se

a  do  doenteem  todas  asda Seguranç

ança do doenra a Seguranco; ores)  para  a

rança  do  Do

TE NUMA AMOSTRA 

a segurança

dável  quandnça estabele

ideração  as

uico quer q

blemas  rela

promovementre 57%, nos Hospita

tativas do suoente 

s  de  dif

eguintes: 

e  que  institus  instituiçõeça do Doente

nte, que inclunça do Doent

a  segurança

oente”  por 

 DE HOSPITAIS PORT

R

a do doente

do  vê  um ecidos. 

s  sugestões

que  trabalh

acionados c

m a seguranno Hospita

ais 7 com 66

 upervisor/ges

ferenças 

ua  estruturaes  de  saúdee. 

ua a: te; 

a  do  doente

Unidade/Se

TUGUESES 

ELATÓRIO 

bom 

s  dos 

emos 

com a 

ça do al 1 e 6%, 5 

stor e 

entre 

as  de   e  a 

e  nas 

erviço 

Page 22: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

3. Ap

Itens

F1.  Asegu

F8. Asuas 

F9R. acon

Na ddiferno H

Fig 

Nestpelo testemaissua GlobbaixoHosp

Os H(48%

(mens• Realiz

profissriscos 

• Implempresta

poio à segur

s que compõ

A  direção  drança do do

As ações daprioridades

A direção dntece algum

dimensão Arentes entreospital 1, e 

13 – percent

a dimensãomenos um

es de comp baixo destvez,  o  Hosalmente, dos; 2) os Hopitalares com

ospitais 2 e%) e o Hospi

ESTUDO PILO

sal); ação  de  vissionais  e  peexistentes; mentação deação de cuida

rança do do

õem a dime

do  Hospitaoente. 

a direção dos. 

do hospital ma adversida

poio à segue os Hospita62% no Ho

tagem de res

o observoum hospital  tparações múa dimensãospital  6  apefiniram‐seospitais 2 em valores m

e 7 registamtal 1 regista

OTO DA AVALIAÇÃO 

sitas  aos  Sessoal  da  sa

e estratégiasados. 

oente pela g

ensão: 

al  proporcio

o hospital m

parece apeade. 

urança do dais da amosospital 6.  

spostas posi

‐se evidêncem uma diúltiplas reveo se distinguresentou  oe  três grupoe 6 no outrmais ou men

m valores dea um valor a

DE CULTURA DE SEG

‐ 21 ‐

erviços/Unidaúde  sobre  s

s locais para

gestão 

ona  um  am

mostram q

enas interes

doente pelastra, que va

tivas da dimgestão 

cia de diferistribuição elaram queuiu estatisto  valor  extos: 1) os Hro extremonos sobrepo

e 55%, consabaixo (37%

GURANÇA DO DOENT

dades  para segurança  d

 colocar o d

mbiente  de

ue a segura

ssada na se

a gestão  reariam entre 

ensão Apoio

renças de ddistinta doe o Hospitaicamente dremo  maisospitais 1, ; e, 3) os  roníveis. 

iderados ac%).  

TE NUMA AMOSTRA 

falar  diretado  doente  e

oente e fam

e  trabalho 

ança do do

gurança do

egistam‐se v32% de res

o à segurança

distribuição s  restantesl 1 que apros Hospitai  elevado  d5 e 3 com restantes H

cima da mé

 DE HOSPITAIS PORT

R

amente  come  para  ident

mília no centr

que  promo

oente é um

o doente qu

valores basspostas pos

 a do doente 

entre hosps  (p < 0,001resentou o is 4, 2, 6 e 7desta  dimeos valores ospitais/Ce

dia da dime

TUGUESES 

ELATÓRIO 

m  os tificar 

ro da 

ove  a 

a das 

uando 

tante sitivas 

pela 

pitais, 1). Os valor 7. Por nsão. mais 

entros 

ensão 

Page 23: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

ESTUDO PILOTO DA AVALIAÇÃO DE CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES 

RELATÓRIO 

  ‐ 22 ‐

As recomendações para as intervenções nesta Dimensão são as seguintes: 

Recomendações a nível nacional: • Desenvolver uma política para a segurança do doente que preconize o/a:  

• Reforço da articulação entre os níveis nacional, regional e local e a criação de estruturas regionais/locais onde não existam; • Formação das competências basilares para a segurança do doente (Gestão do risco, Comunicação e Trabalho em equipa, Transições, etc…); • Implementação /desenvolvimento de sistema de notificação para fomentar a aprendizagem; • Adoção de indicadores associados ao contrato‐programa da instituição; • Elaboração e/ou atualização de Orientações e Normas nacionais; • Avaliação e feedback às instituições, através de relatório anual. 

Recomendações a nível local: • Implementar um plano de ação para a segurança do doente, que inclua a: 

• Nomeação do focal point da instituição para a Segurança do Doente; • Constituição de estrutura de gestão do risco; • Nomeação de focal points (líderes séniores) para a SD nas Unidade/Serviços da instituição; 

• Eleição mensal do “Campeão da Segurança do Doente” por Unidade/Serviço (mensal); 

• Realização de visitas aos Serviços/Unidades para falar diretamente com os profissionais e pessoal da saúde sobre segurança do doente e para identificar riscos existentes; 

• Implementação de estratégias locais para colocar o doente e família no centro da prestação de cuidados. 

• Dar formação sobre segurança do doente e gestão do risco a todos os profissionais e pessoal da instituição de saúde; 

• Divulgar/implementar as Orientações e/ou Normas nacionais relativas à segurança do doente. 

4. Aprendizagem organizacional ‐ melhoria contínua 

Itens que compõem a dimensão: 

A6. Estamos a trabalhar ativamente para uma melhoria da segurança do doente. 

A9. Aqui, os erros conduzem a mudanças positivas. 

A13.  Avaliamos  a  eficácia  das  alterações  que  fazemos  no  sentido  de  melhorar  a segurança do doente. 

Na  dimensão  Aprendizagem  organizacional  ‐ melhoria  contínua  registam‐se  valores que  variam  entre  63%  de  respostas  positivas  no  Hospital  3  e  74%  no  Hospital  7, apresentando  uma  oscilação  superior  a  5%  face  à  média  geral  obtida  (68%).  Os Hospitais 7, 2, 6 e 5  são os que  registam as percentagens de valores positivos mais elevados. 

Page 24: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

Fig

Nestpelo testeO Homaisdaqu

As re

Reco•

Reco•

••

 

 

 

g 14 – perce

a dimensãomenos um

es de compospital 3 com elevados; ueles outros

ecomendaçõ

mendações  Desenvol

cultura dcontínua gestão de

mendações  Impleme

medidas identifica

Impleme Desenvol

promove Adotar té

ESTUDO PILO

ntagem de r

o observoum hospital  tarações múm o valor m3) Todos os. 

ões de inter

a nível naciolver uma pode segurançados profissie situações q

a nível localntar  plano /  avaliação

adas a nível lontar e/ou Delver  competr uma culturécnicas para 

OTO DA AVALIAÇÃO 

respostas pome

‐se evidêncem uma diúltiplas permais baixo dos  restantes

rvenção nes

onal: lítica para aa das  instituionais de forque ponham 

l: de  ação  pao…),  que  incocal; esenvolver Stências  em ra não punitievitar a ocor

DE CULTURA DE SEG

‐ 23 ‐

sitivas da dimelhoria contín

cia de diferistribuição mitiram estda dimensãos hospitais 

sta Dimensã

 segurança ições de saúma a potencem risco a s

ara  a  SD  (qclua  plano 

istemas de Ngestão  de  riva; rrência de ev

GURANÇA DO DOENT

mensão Aprenua 

renças de ddistinta dotabelecer, no; 2) os Hoscom valore

ão são as se

do doente qúde  (e  respeciar a antecipegurança do

que  inclua  ade  melhoria

Notificação;risco  (fatore

ventos adver

TE NUMA AMOSTRA 

endizagem o

distribuição s  restantesno essenciaspitais 6 e 7es que não 

eguintes: 

que preconizetivo  feedbacpação, o reco doente. 

avaliação/ima  para  área

es  humanos 

rsos. 

 DE HOSPITAIS PORT

R

 organizaciona

entre hosps  (p = 0,002al três grupo7 com os vase distingu

ze a avaliaçãck) e a  formonheciment

mplementaçãas  problemá

e  sistémico

TUGUESES 

ELATÓRIO 

al ‐ 

pitais, 2). Os os. 1) alores uiram 

ão da mação o e a 

o  de áticas 

os)  e 

Page 25: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

5. Pe

Itens

A10R

A15. 

A17R

A18. poss

 

Na dvariaHosp

 

Fig 1

Maisenqu

As re

Reco•

Reco•

erceções ger

s que compõ

R. É apenas 

Nunca se s

R. Neste Ser

Os  nossosam ocorrer

dimensão Peam  entre  5pitais 2, 7 e 

15 – percent

s uma vez ouanto que o

ecomendaçõ

mendações  Desenvol

cultura  dsensibilizdoente. 

mendações  Impleme

melhoria  Sensibiliz

seguranç

ESTUDO PILO

rais sobre a

õem a dime

por sorte q

sacrifica a se

rviço/unida

s  procedimer 

erceções ge52%  de  res6 registam 

agem de res

os Hospitaiso Hospital 5 

ões de inter

a nível naciolver uma pode  seguranação  e  form

a nível localntar  plano  dpara áreas par/dar  forma do doente 

OTO DA AVALIAÇÃO 

a segurança

ensão: 

que erros m

egurança do

de, temos p

entos  e  sist

erais  sobre spostas  posas percenta

spostas posit

s 2 e 7 regisabaixo (52%

rvenção nes

onal: lítica para aça  das  insmação  dos  p

l: de  ação  parproblemáticamação  a  tode a cultura d

DE CULTURA DE SEG

‐ 24 ‐

 do doente

ais graves n

o doente, p

problemas c

temas  são 

a  segurançsitivas  no  Hagens de va

tivas da dimedo doente

stam valore%).  

sta Dimensã

 segurança stituições  deprofissionais

ra  a  seguraas identificaddos  os  profde segurança

GURANÇA DO DOENT

não ocorrem

or haver m

com a segu

eficazes  na

ça do doenHospital  5 alores positi

ensão Perceç

es acima da 

ão são as se

do doente qe  saúde  (e  e  pessoal 

nça  do  doedas na institufissionais  e a de uma ins

TE NUMA AMOSTRA 

m neste Ser

ais trabalho

rança do do

a prevenção

nte  registame  67%  noivos mais el

ções gerais so

média da d

eguintes: 

que preconize  respetivo da  saúde  e

nte,  que  incuição; pessoal  da

stituição. 

 DE HOSPITAIS PORT

R

viço/unidad

oente  

o dos  erros

m‐se valoreso  Hospital  2levados. 

 obre a segur

dimensão (5

ze a avaliaçãfeedback) 

m  seguranç

clua medida

  saúde  sob

TUGUESES 

ELATÓRIO 

de  

s  que 

s que 2.  Os 

rança 

59%), 

ão da e  a 

ça  do 

as  de 

bre  a 

Page 26: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

6. Co

C1. relat

C2. S

C5. Nvolte

Na dentredistacom regisrespe

Fig 1

Nestpelo testequashospdimeopos

As re

Reco•

omunicação

É‐nos  fornórios de ev

Somos infor

Neste Serviçem a ocorre

dimensão Coe  44%  de ancia‐se bas56%  de  p

stam  perceetivamente

16 – percent

a dimensãomenos um

es  de  compse  completpitais/Centroensão  e  dissto desta dim

ecomendaçõ

mendações Desenvolvecultura  insprofissionaEmitir diplde notificaElaborar e medidas de

ESTUDO PILO

o e feedback

ecida  inforentos/ocor

rmados acer

ço/unidadeer. 

omunicaçãorespostas stante dos rpercentagementagens  de. 

tagem de res

o observoum hospital  tparações mtamente  soos hospitalastinguiu‐se mensão. 

ões de inter

a nível nacioer uma polítstitucional  dais e pessoal oma  legal qção; divulgar relae intervençã

OTO DA AVALIAÇÃO 

k acerca do 

rmação  acerências. 

rca de erros

 discutimos

o e feedbacpositivas  nrestantes Hm  de  respode  respost

spostas posit

‐se evidêncem uma di

múltiplas  peobreponíveares 7 e 3. estatisticam

rvenção nes

onal: tica para a sede  segurançda saúde emue proteja o

atório anualo preconizad

DE CULTURA DE SEG

‐ 25 ‐

erro 

erca  das  m

s que acont

s sobre form

ck acerca dono  Hospitalospitais (> ostas  posititas  positiva

tivas da dimeerro 

cia de diferistribuição ermitiram  eis.  Os  doiO hospital mente  do  H

sta Dimensã

egurança doça  do  doenm segurança os notificado

 com os evedas. 

GURANÇA DO DOENT

mudanças  e

teçam neste

mas de prev

o erro regis  3  e  63% 5 pontos), sivas.  Os  Hoas  mais  b

ensão Comun

renças de ddistinta doestabeleceris  grupos 7 teve os vHospital  3 

ão são as se

o doente quete  e  a  sendo doente;ores, para  fo

entos advers

TE NUMA AMOSTRA 

efetuadas, 

e Serviço/un

venir os err

stam‐se valno  Hospitseguido dosospitais  3  ebaixas,  com

nicação e fee

distribuição s  restantes  dois  grupforam  dis

valores maisque  se  situ

eguintes: 

e preconize ansibilização 

omentar a ad

os mais noti

 DE HOSPITAIS PORT

R

em  função

nidade. 

ros para que

ores que vaal  7.  Este s Hospitais e  4  são  osm  44%  e 

 edback acerc

entre hosps  (p < 0,001os  homogéstinguidos s elevados uou  no  ext

a criação de e  formação

desão ao sist

ificados e co

TUGUESES 

ELATÓRIO 

o  dos 

e não 

ariam valor 5 e 6 s  que 48% 

ca do 

pitais, 1). Os éneos pelos desta remo 

uma   dos 

tema 

om as 

Page 27: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

Reco•

7. Ab

C2. Ocuida

C4. Otêm 

C6R. certo

Na drespo

F

Nestevidêfoi vise  inos Ho

 

 

mendações  Dar form

pessoal d Desenvol

os doente Fomenta

eventos e

bertura na c

Os profissioados para c

Os profissiomaior auto

Os  profisso. 

dimensão Abostas positi

Fig 17 – perc

a dimensãoências de dislumbrada nconclusivosospitais 3 e 

ESTUDO PILO

a nível localação sobre sda instituiçãolver competêes e familiarr a notificaçãe o feedback

comunicaçã

onais falam om o doent

nais sentemridade. 

ionais  têm 

bertura na vas no Hosp

centagem de

o observoudiferenças ddiferença ds, não evide7 se situara

OTO DA AVALIAÇÃO 

l: segurança doo de saúde;ências/técnices; ão, tantos dok do tratame

ão 

livrementete. 

m‐se à vont

medo  de 

comunicaçpital 3 e 56%

e respostas p

‐se que o  tde distribuiçde médias. enciando gram em posi

DE CULTURA DE SEG

‐ 26 ‐

o doente e g

cas de comu

os profissionnto dos caso

e se verifica

tade para q

colocar  que

ão registam% no Hospit

positivas da d

 

teste não pção entre hOs testes drupos distinições extrem

GURANÇA DO DOENT

estão do risc

nicação entr

ais, como doos notificado

rem que al

uestionar a

estões  qua

m‐se valorestal 7. (cfr. fi

dimensão Ab

paramétricohospitais  (p de comparantos. Apenamas oposta

TE NUMA AMOSTRA 

co a todos os

re os profissi

os doentes, ds. 

lgo afeta ne

as decisões 

ndo  algo  p

s que variaig. 17) 

bertura na c

o de Kruska= 0,029). N

ações múltias se podens desta dim

 DE HOSPITAIS PORT

R

s profissiona

ionais de saú

de todo o tip

egativamen

e ações do

parece  não 

m entre 48

 comunicaçã

al‐Wallis  revNo entantoplas mostrando apontamensão. 

TUGUESES 

ELATÓRIO 

is e 

úde e 

po de 

nte os 

s que 

estar 

8% de 

ão 

velou o, não aram‐r que 

Page 28: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

As re

Reco•

Reco•

••

8. Fre

D1. Qcom D2. Qque fD3. Qacon

Na drespoposite 50%

ecomendaçõ

mendações  Desenvol

cultura  iprofission

mendações  Impleme

avaliaçãopara área

Impleme Fomenta

eventos e Dar  form

instituiçã Desenvol

promove Desenvol

importân Desenvol

os doente Adotar té

equência da

Quando umque frequêQuando umfrequência Quando umntece, com q

dimensão Frostas posititivas do Hos%. Esta dim

Fig 18 – per

ESTUDO PILO

ões para as 

a nível naciover uma polnstitucional nais e pessoa

a nível localntar  planoo/implementas problemátntar e/ou der a notificaçãe o feedbackmação  sobreo de saúde; lver  competr uma culturlver  compencia do trabalver competêes e familiarécnicas para 

a notificaçã

m erro é comência é repom erro é coé reportadom erro é  coque frequên

requência divas no Hosspital 3 distensão assu

rcentagem d

OTO DA AVALIAÇÃO 

intervençõ

onal: ítica para a sde  seguran

al da saúde e

l:   de  açãotação  de meticas identificesenvolver Sião, tantos dok do tratamee  segurança 

tências  em ra não punitietências/técnlho em equiências/técnices; evitar a ocor

ão 

metido, masortado? metido, mao? ometido, quncia é repor

da notificaçspital 3 e 5tancia‐se dome valores 

e respostas 

DE CULTURA DE SEG

‐ 27 ‐

ões nesta Di

segurança donça  do  doenem seguranç

  para  a edidas  /  avacadas a níveistema de Noos profissionnto dos casodo  doente 

gestão  de  riva; nicas  de  cpa, da lideracas de comu

rrência de ev

s é detetado

as não  tem

ue poderia rtado? 

ão registam50% no Hosos restantesbaixos. 

positivas da 

GURANÇA DO DOENT

mensão são

o doente qunte  e  a  sena do doente

segurança aliação…),  qul local; otificação; nais, como doos notificadoa  todos  os

risco  (fatore

comunicaçãoança e da comnicação entr

ventos adver

o e corrigid

perigo pot

causar dan

m‐se valoresspital 6. A s, já que reg

dimensão Fr

TE NUMA AMOSTRA 

o as seguint

e preconize nsibilização . 

do  doentue  inclua  pla

os doentes, ds; s  profissiona

es  humanos 

o  e  sensibmunicação. re os profissi

rsos. 

o antes de 

tencial para

no ao doen

s que variapercentagegistam valor

 requência da

 DE HOSPITAIS PORT

R

tes: 

a criação dee  formação

te  (que  inano  de mel

de todo o tip

ais  e  pessoa

e  sistémico

bilizar  sobr

ionais de saú

afetar o do

a o doente,

te mas  isso

m entre 37em de  respres entre os

a notificação

TUGUESES 

ELATÓRIO 

 uma o  dos 

nclua horia 

po de 

al  da 

os)  e 

re  a 

úde e 

oente, 

, com 

o não 

7% de postas s 41% 

Page 29: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

Nestpelo testequashospe disdime

As  rsegu

Reco•

RecoPara 

9. Tra

F2R. 

F4. Etraba

F6R. Servi

F10. melh

Na drespo

a dimensãomenos um

es  de  compse  completpitais/Centrostinguiu‐se eensão. 

ecomendaçintes: 

mendações  Desenvol

cultura  iprofission

Emitir dipde notific

Elaborar de interv

mendações além das rec Fomenta

abalho entr

Os Serviço/

Existe boa calhar conjun

É  frequeiços/unidad

Os Serviçoshores cuidad

dimensão Trostas positi

Fig 19 – pe

ESTUDO PILO

o observoum hospital  tparações mtamente  soos hospitalaestatisticam

ções  de  in

a nível naciolver uma polnstitucional nais e pessoaploma legal qcação; e divulgar reenção preco

a nível localcomendaçõer o feedback

re unidades

/unidades d

colaboraçãontamente. 

entemente des do hosp

s/unidades dos ao doen

Trabalho envas no Hosp

ercentagem d

OTO DA AVALIAÇÃO 

‐se evidêncem uma di

múltiplas  peobreponíveares 6 e 3. Omente do H

tervenção 

onal: ítica para a sde  seguranal da saúde eque proteja o

elatório anuaonizadas. 

l: es das Dimenk de um even

do hospital 

o entre os S

desagradápital. 

do hospitante. 

tre unidadepital 1 e 58%

de respostas

DE CULTURA DE SEG

‐ 28 ‐

cia de diferistribuição ermitiram  eis.  Os  doiO Hospital 6ospital 3 qu

que  se  pr

segurança donça  do  doenem seguranços notificado

al com os eve

nsões 4 e 6:nto ou notific

não se coor

Serviços/un

ável  traba

l funcionam

es  registam% no Hospit

s positivas da

GURANÇA DO DOENT

renças de ddistinta doestabeleceris  grupos 6 apresentoue se situou

ropõem  pa

o doente qunte  e  a  sença do doenteores, para fo

entos mais n

cação. 

rdenam bem

idades do h

alhar  com 

m bem em c

m‐se valorestal 6. 

a dimensão T

TE NUMA AMOSTRA 

distribuição s  restantes  dois  grupforam  disou os valoreu no extrem

ara  esta  Di

e preconize nsibilização e; mentar a ad

otificados e 

m uns com 

hospital qu

profission

conjunto pa

s que variam

Trabalho ent

 DE HOSPITAIS PORT

R

entre hosps  (p = 0,002os  homogéstinguidos es mais elevmo oposto 

imensão  sã

a criação dee  formação

esão ao siste

com as med

os outros. 

e necessita

nais  de  o

ara prestare

m entre 42

 tre unidades 

TUGUESES 

ELATÓRIO 

pitais, 2). Os éneos pelos vados desta 

ão  as 

 uma o  dos 

ema 

didas 

am de 

outros 

em os 

2% de 

Page 30: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

NestevidêvisluinconHosp

As re

Reco•

Reco•

10. D

A2. E

A5R.

A7R.seria

A14R

Na drespo

Esta 

NestHosp

a dimensãoência de difmbrada difnclusivos,  npital 3 e o H

ecomendaçõ

mendações  Desenvol

equipa en

mendações  Apoiar o 

áreas  dagestão/de

Dotação de 

Existem mei

 Os profissi

 Dispomos a desejável. 

R. Trabalham

dimensão Dostas positi

dimensão a

Fig 20 – pe

a  dimenspitais/centro

ESTUDO PILO

o observouferenças deferença de não  evidencospital 6 se

ões para as 

a nível naciolver uma ponquanto com

a nível localdesenvolvim

a  comunicaçesempenho 

Profissiona

ios humano

onais traba

de mais p

mos em "m

Dotação de vas no Hosp

assume valo

ercentagem d

são  não os hospitala

OTO DA AVALIAÇÃO 

‐se que o  te distribuiçãmédias. Osciando  grupe situaram e

intervençõ

onal: lítica para ampetência ba

l: mento de coção  e  do  trde equipas e

is 

os para corr

lham mais 

rofissionais

odo de cris

Profissionapital 6 e 53%

ores baixos 

de respostas

foram  oares (p = 0,3

DE CULTURA DE SEG

‐ 29 ‐

teste não pão entre hoss  testes de pos  distintoem posições

ões nesta Di

 segurança asilar de todo

mpetências rabalho  emem situação 

responder a

horas por t

s  temporári

e", tentand

ais  registam% no Hospit

em todos o

 positivas da

bservadas 327). 

GURANÇA DO DOENT

paramétricospitais (p = comparaçõos. Apenas s extremas 

mensão são

do doente qos os profiss

dos profissioequipa;  da

de crise, etc

ao trabalho 

urno do que

os na prest

do fazer mu

m‐se valorestal 5. 

os Hospitais

a dimensão D

evidência

TE NUMA AMOSTRA 

o de Kruska0,009). No ões múltiplase  podendopostas des

o as seguint

que preconizionais e pess

onais e pessa  liderança c. 

que é exigid

e seria dese

tação de  cu

ito, demasia

s que variam

s. 

Dotação de P

s  de  dif

 DE HOSPITAIS PORT

R

al‐Wallis  reventanto, nãas mostrarado  indicar  qsta dimensã

tes: 

ze o  trabalhosoal da saúd

oal da saúdede  equipas

do. 

ejável. 

uidados, do

ado depres

m entre 42

 Profissionais 

ferenças 

TUGUESES 

ELATÓRIO 

velou ão foi am‐se que  o ão. 

o em e. 

e nas s,  da 

o que 

sa. 

2% de 

entre 

Page 31: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

As re

Reco

Reco

11. T

F3R. Servi

F5R. dura

F7R. vário

F11R

Na  dposit

Nestpelo de cosobreestat

As re

ecomendaçõ

omendações• A contra

relativas

omendações• Gerir a d

atenção• Apoiar o

áreas dagestão/d

Transições 

A  informiço/unidade

É frequentnte as mud

Ocorrem  fos Serviços/

R. As mudan

dimensão  Ttivas no Hos

Fig 2

a dimensãomenos umomparaçõeeponíveis etisticamente

ecomendaçõ

ESTUDO PILO

ões para as 

s a nível nacatação de pros à segurança

s a nível locadotação de po os limites mo desenvolvima comunicaçãdesempenho

mação  dose para outro

temente peanças de tu

frequentem/unidades d

nças de turn

Transições spital 4 e 68

21 – percent

o observoum hospital tes múltiplasem que o He dos Hospi

ões de inter

OTO DA AVALIAÇÃO 

intervençõ

cional: ofissionais ea do doente 

al: profissionais mínimos que mento de coão e do trabo de equipas

s  doentes o. 

erdida  inforurno. 

mente problo hospital.

no neste ho

registam‐se8% no Hosp

tagem de res

‐se evidêncem distribus permitiramHospital 3  aitais 1, 2 e 6

rvenção nes

DE CULTURA DE SEG

‐ 30 ‐

ões nesta Di

 pessoal da s(mínimo de 

por serviço contribuam 

ompetências alho em equs em situação

perde‐se 

mação  imp

emas aqua

spital são p

e  valores  qpital 7. 

spostas posit

cia de diferição distintm perceberapresentou 6. 

sta Dimensã

GURANÇA DO DOENT

mensão são

saúde deve cprofissionai

e elaborar epara a segudos profissio

uipa; da lidero de crise, et

quando 

portante sob

ndo da  tro

problemátic

que  variam

tivas da dime

renças de dta dos restar a existênco  valor m

ão são as se

TE NUMA AMOSTRA 

o as seguint

contemplar as/serviço). 

scalas das eqrança do doeonais e pessorança de equtc. 

são  transf

bre os cuida

oca de  infor

as para o d

m  entre  51

ensão Transi

distribuição antes (p < 0cia de dois ais elevado

eguintes: 

 DE HOSPITAIS PORT

R

tes: 

as necessida

quipas tendoente; oal da saúdeipas, da 

feridos  de

ados do do

rmação ent

oente. 

%  de  resp

 ições 

entre hosp0,001). Os tgrupos baso e  se disti

TUGUESES 

ELATÓRIO 

des 

o em 

e nas 

  um 

oente, 

tre os 

postas 

pitais, testes tante nguiu 

Page 32: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

Reco•

Reco•

12. R

A8R.

A12Rser a

A16Rproc

Na dde remuitposit

Fi

Nestpelo de  cbastadistinresta

As  resegu

mendações  Desenvol

segurançmendações  Apoiar o 

áreas  dagestão/d• estrat• estrat

terapê• estrat

Resposta ao

 Os profissi

R. Quando alvo de aten

R. Os profisesso pessoa

imensão Reespostas poo  baixo,  extivos regista

ig 22 – perce

a dimensãomenos umomparaçõeante  sobrenguiu  estatantes hospit

ecomendaçintes: 

ESTUDO PILO

a nível naciolver uma poa do doentea nível localdesenvolvim

a  comunicaçesempenho égias de comégias  de  coêutica na altaégias/ferram

o erro não p

onais sente

um evento/nção e não o

sionais preoal. 

esposta ao ositivas no Hxiste  uma ados no Hos

entagem de 

o observoum hospital tees múltiplaseponíveis  etisticamentetais não per

ções  que  s

OTO DA AVALIAÇÃO 

onal: lítica para a  a todos os pl: mento de coção  e  do  trde equipas e

municação pamunicação a; aspetos damentas para a

unitiva 

em que os s

/ocorrênciao problema 

ocupam‐se,

erro não puHospital 1 ediferença mspital 1 em 

respostas po

‐se evidêncem distribus  permitiramm  que  o e  dos  Hosprmitiu distin

e  propõem

DE CULTURA DE SEG

‐ 31 ‐

segurança dprofissionais 

mpetências rabalho  emem situação ara as transiçem momena medicaçãoapoiar as tra

eus erros sã

a é notificadem si. 

, se os erro

unitiva regise 49% no Hmuito  elevarelação a to

ositivas da di

cia de diferição distintm  perceberHospital  6 pitais  1,  3,ngui‐los de t

m  para  as  i

GURANÇA DO DOENT

do doente qe pessoal da

dos profissio  equipa;  dade crise, etcções (turnostos  críticos o a consideraansições. 

ão utilizado

do, parece 

os que come

stam‐se valospital 7. Aada  entre odos os out

mensão Res

renças de dta dos restar  a  existênccom  o  va  4  e  5,  e todos aque

intervençõe

TE NUMA AMOSTRA 

ue preconizea saúde. 

onais e pessa  liderança c., incluindo e e serviços) ede  transiçõr nas transiç

os contra ele

que é a pe

etem são re

lores que vaApesar do va  percentatros hospita

posta ao err

distribuição antes (p < 0cia  de  doisalor  médioa  variaçãoles. 

es  nesta  D

 DE HOSPITAIS PORT

R

e a formação

oal da saúdede  equipasespecificamee para as altaes:  reconcilições e 

es. 

essoa que e

egistados n

ariam entrevalor máximgem  de  vaais. 

 ro não puniti

entre hosp0,001). Os ts  ou  três  gro  mais  baixo  observada

imensão  sã

TUGUESES 

ELATÓRIO 

o em 

e nas s,  da ente: as;  iação 

está a 

o seu 

e 22% mo ser alores 

va 

pitais, testes rupos xo  se a  nos 

ão  as 

Page 33: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

Rec

Rec

Para 

G.  Nentre

Podenotif

           Fig  2pree

comendaçõe• Desenvo

uma cuprofissio

• Emitir  dsistema

comendaçõe• Implem

avaliaçãpara áre

• Implem• Foment

de even• Dar  for

instituiç• Desenvo

promov• Desenvo

importâ• Desenvo

saúde e• Adotar t

além das 1

Nos  últimosegou?  

emos  verificficação nos 

                    Nen23  –  percennchidos 

ESTUDO PILO

es a nível nacolver uma pltura instituconais e pessodiploma  lega de notificaçes a nível locaentar  planão/implemeneas problementar e/ou Dtar a notificantos e o feedrmação  sobrção de saúdeolver  compever uma cultuolver  compância do trabolver  compe os doentes técnicas par

12 dimensõe

s  12 meses

car que as últimos 12 

nhum                1ntagem  de 

OTO DA AVALIAÇÃO 

cional: política para cional de segoal da saúdeal  que  protção.  al: o  de  açãontação de máticas identiDesenvolver ação, tantos dback do tratre  segurançae; etências  em ura não punipetências/técbalho em equetências/téce familiares;a evitar a oc

es avaliadas

s,  quantos 

percentagemeses, se s

1 a 2                3 respostas  d

DE CULTURA DE SEG

‐ 32 ‐

a segurançagurança do de em seguranteja  os  notif

o  para  a medidas / avaficadas a nívSistema de Ndos profissiotamento dos a  do  doente

gestão  de itiva; cnicas  de uipa, da lidercnicas  de  co; orrência de 

s pelo quest

relatórios 

ens dos  inqsitua entre 5

a 5               6 a e  número  d

GURANÇA DO DOENT

a do doente doente e a sença do doentficadores,  p

segurança aliação…), quvel local; Notificação;onais, como casos notific

e  a  todos  os

risco  (fatore

comunicaçãrança e da coomunicação 

eventos adv

tionário, são

de  eventos

quiridos que53% no hos

10                  11de  relatório

TE NUMA AMOSTRA 

que preconensibilizaçãote; para  foment

do  doentue  inclua pla

dos doentescados; s  profissiona

es  humanos 

o  e  sensibomunicação.entre  os 

ersos. 

o colocadas

s/ocorrênci

e não efetuspital 7 e 78

1 a 20         21 oos  de  even

 DE HOSPITAIS PORT

R

nize a criaçãoo e formação

ar  a  adesão

te  (que  inano de melh

s, de todo o 

ais  e  pessoa

e  sistémico

bilizar  sobr. profissionais

s duas ques

as  preench

uaram nenh8% no hospi

 u mais        ntos/ocorrê

TUGUESES 

ELATÓRIO 

o de o dos 

o  ao 

nclua horia 

tipo 

al  da 

os)  e 

e  a 

s  de 

stões: 

heu  e 

huma tal 6. 

ências 

Page 34: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

 

Solicservi

E. Poa seg

Confsegu

itou‐se  quço/hospital

or favor atrigurança do 

forme  se  prança do do

Fig 24

ESTUDO PILO

ue  os  prol, atribuindo

ibua ao seudoente 

pode  verificoente do se

4 – percentag

OTO DA AVALIAÇÃO 

fissionais o um grau q

u Serviço/un

car  na  figueu serviço/u

gem de respo

DE CULTURA DE SEG

‐ 33 ‐

avaliassem que podia v

nidade de t

ura  24,  a  munidade com

 

ostas do gra

GURANÇA DO DOENT

a  seguraariar entre 

rabalho nes

maioria  domo “muito b

u sobre a seg

TE NUMA AMOSTRA 

ança  do  dmuito fraco

ste hospita

os  profissioboa” ou “ac

gurança do d

 DE HOSPITAIS PORT

R

doente  doo e excelent

l, um grau s

nais  classifceitável”. 

 doente 

TUGUESES 

ELATÓRIO 

  seu te. 

sobre 

fica  a 

Page 35: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

ESTUDO PILOTO DA AVALIAÇÃO DE CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES 

RELATÓRIO 

  ‐ 34 ‐

4. CONCLUSÕES 

Apesar  do  presente  estudo  constituir  uma  experiência  piloto  da  aplicação  do questionário  Hospital  Survey  on  Patient  Safety  Culture  (HSPCS)  em  7  instituições hospitalares  portuguesas,  não  pode  deixar  de  ser  referida  a  baixa  taxa  de  adesão verificada  (11,13%), consequência, ou não, do  fraco envolvimento dos profissionais e das organizações  face  às questões da  segurança do doente e do período em que o questionário  foi  aplicado  (junho  a  setembro).  De  salientar  que,  se  observarmos  as taxas de  adesão por  instituição,  verifica‐se que quatro hospitais obtiveram  taxas de adesão superiores a 25%, e um hospital atingiu uma taxa de adesão de 50%.  

Refira‐se  que  a  variação  dos  resultados  das  diferentes  dimensões  obtidos  constitui uma oportunidade de aprendizagem entre instituições e os resultados obtidos são um ponto de partida para as intervenções nas instituições participantes. 

Se verificarmos os  resultados obtidos pelo grupo de hospitais da amostra piloto nas dimensões  propostas,  resumidos  na  tabela  1  (pag.  18),  e  considerarmos  que  as dimensões que atingem percentuais abaixo dos 60% apontam para oportunidades de melhoria com  intervenção a curto/médio prazo, e que as dimensões com percentuais acima dos 60% indicam oportunidades de melhoria com intervenção a longo prazo, em Portugal, os resultados podem ser analisados da seguinte forma: 

a) Dimensões com intervenção a curto/médio prazo: 

Dimensão  12  Resposta  ao  erro  não  punitiva  (41%),  Dimensão  8  Frequência  da notificação (44%), Dimensão 10 Dotação de profissionais (47%), Dimensão 3 Apoio à Segurança do Doente pela gestão  (48%), Dimensão 9 Trabalho entre unidades (51%), Dimensão 7 Abertura na Comunicação  (52%), Dimensão 6 Comunicação e feedback acerca do erro (54%), Dimensão 5 Perceções gerais sobre a Segurança do Doente (59%), Dimensão 11 Transições (59%). 

b) Dimensões com intervenção a longo prazo: 

Dimensão 1 Trabalho em Equipa (73%), Dimensão 4 Aprendizagem Organizacional – melhoria contínua (68%) e Dimensão 2 Expectativas do supervisor/gestor e ações que promovem a Segurança do Doente (62%). 

Ao utilizarmos a regra do polegar sugerida pelos autores do questionário (2004, Sorra e Nieva), que indica que diferenças superiores a 5% são consideradas significativas, verificamos que são 9 as dimensões que se enquadram nesta categoria: Dimensão 1 Trabalho em equipa; Dimensão 3, Apoio à SD pela gestão; Dimensões 5 Perceções gerais sobre a segurança do doente; Dimensão 6 Comunicação e feedback acerca do erro; Dimensão 8, Frequência da notificação; Dimensão 9, Trabalho entre unidades, Dimensão 10, Dotação de profissionais; Dimensão 11 Transições e Dimensão 12, Resposta ao erro não punitiva. 

Por último, refira‐se, que os resultados do estudo piloto nas 12 dimensões da cultura de  segurança  propostas  não  são  muito  díspares  daqueles  obtidos,  em  2004,  nos 

Page 36: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

ESTUDO PILOTO DA AVALIAÇÃO DE CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES 

RELATÓRIO 

  ‐ 35 ‐

Estados Unidos da América, em 2008, em Espanha, e, em 2010, no Reino Unido, como se pode verificar na Tabela 2, que a seguir se apresenta: 

Tabela 2 – Benchmarking internacional Dimensões  –  definidas  com  base  no  documento  da AHRQ – Hospital Survey on Patient Safety Culture (AHRQ Publication No. 04‐0041, September 2004) 

Resultados (% de positivos) EUA (2004) 

ES (2008) 

R Unido (2010) 

PT (2011) 

1. Trabalho em equipa  74  72  75  73 2. Expetativas do supervisor/gestor e ações que 

promovem a segurança do doente 71  62  68  62 

3. Apoio à segurança do doente pela gestão  60  25  45  48 4. Aprendizagem organizacional – melhoria contínua  71  54  66  68 5. Perceções gerais sobre a segurança do doente  56  48  59  59 6. Comunicação e feedback acerca do erro  52  44  56  54 7. Abertura na comunicação  61  48  60  52 8. Frequência da notificação  52  47  71  44 9. Trabalho entre unidades  53  42  41  51 10. Dotação de profissionais  50  28  34  47 11. Transições  45  54  43  59 12. Resposta ao erro não punitiva  43  53  31  41 

   

Page 37: Avaliacao Da Culturara de Seguranca Do Doente

ESTUDO PILOTO DA AVALIAÇÃO DE CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES 

RELATÓRIO 

  ‐ 36 ‐

5. RECOMENDAÇÕES 

Recomenda‐se, por um  lado, a  implementação sistemática da avaliação da cultura de segurança do doente nos hospitais, para se obter uma visão nacional e, por outro, os resultados obtidos apontam para as seguintes recomendações a nível nacional e local: 

Recomendações Nacionais: 

Incrementar uma política para a segurança do doente que permita: 

1) Reforçar  a  articulação  entre  os  níveis  nacional,  regional  e  local  e  criar estruturas regionais/locais onde não existam; 

2) Aperfeiçoar competências basilares para a segurança do doente e gestão do risco  (Cultura de  segurança, Gestão do  risco, Comunicação e Trabalho em equipa, Transições, etc…); 

3) Implementar/desenvolver  o  sistema  de  notificação  para  estimular  a aprendizagem; 

4) Adotar  indicadores  associados  ao  contrato‐programa  da  instituição,  que permitam acompanhar o desenvolvimento da segurança do doente ao nível nacional,  regional  e  local,  e  facilitem  a  identificação  das  intervenções necessárias; 

5) Envolver e informar o doente/familiar sobre a segurança do doente; 

6) Criar e promover redes de conhecimento sobre a segurança do doente; 

7) Motivar a investigação na área da segurança do doente (potenciando linhas de financiamento). 

Recomendações Locais: 

1) Nomear  focal  point  da  instituição/serviços  para  a  segurança  do  doente  e constituir a estrutura de gestão do risco; 

2) Implementar plano de ação para a segurança do doente (que  inclua as ações da  política  nacional,  as  áreas  problemáticas  identificadas  a  nível  local  e estratégias para envolver e informar o doente/família); 

3) Implementar e/ou desenvolver o Sistema de Notificação; 4) Promover  a  formação  interna  para  sensibilizar  e  desenvolver  competências 

em segurança do doente e gestão de risco; 5) Criar mecanismos de comunicação organizacional eficazes. 

    

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ESTUDO PILOTO DA AVALIAÇÃO DE CULTURA DE SEGURANÇA DO DOENTE NUMA AMOSTRA DE HOSPITAIS PORTUGUESES 

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6. ANEXOS 

  

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