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Avaliação da Fertilidade do Solo em Sistemas de Manejo do Solo de 1993 a 2005 Henrique Pereira dos Santos' Renato Serena Fonteneli' Silvio Tulio Spere' Gilberto Omar Tomm 1 Daniela Batista dos Santos" Vinícius de Lima Sberse' Introdução Em solos tropicais e subtropicais com intenso revolvimento . normalmente a perda da matéria orgânica do solo equi- vale a 50 % do estoque original, num período, de 15 a 23 anos de cultivo (Bayer et aI., 2003; Santi et aI., 2007). 1 Eng. Agrôn., Pesquisador da Embrapa Trigo, Caixa Postal 451, 99001- 970 Passo Fundo, RS. Bolsista CNPq. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]. 2 Eng. Agrôn., Pesquisador da Embrapa Trigo. E-mail: [email protected] 3 Bolsista de Iniciação Científica-CNPq. Acadêmico de Agronomia da Universidade de Passo Fundo-UPF, Passo Fundo, RS. 4 Estagiário Embrapa Trigo. Acadêmico de Agronomia da UPF. 155

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Avaliação da Fertilidade doSolo em Sistemas de Manejodo Solo de 1993 a 2005

Henrique Pereira dos Santos'Renato Serena Fonteneli'Silvio Tulio Spere'Gilberto Omar Tomm 1

Daniela Batista dos Santos"Vinícius de Lima Sberse'

Introdução

Em solos tropicais e subtropicais com intenso revolvimento .normalmente a perda da matéria orgânica do solo equi-vale a 50 % do estoque original, num período, de 15 a23 anos de cultivo (Bayer et aI., 2003; Santi et aI., 2007).

1 Eng. Agrôn., Pesquisador da EmbrapaTrigo, Caixa Postal 451, 99001-970 Passo Fundo, RS. Bolsista CNPq. E-mail:[email protected]; [email protected];[email protected].

2 Eng. Agrôn., Pesquisador da Embrapa Trigo. E-mail:[email protected]

3 Bolsista de Iniciação Científica-CNPq. Acadêmico de Agronomia daUniversidade de Passo Fundo-UPF, Passo Fundo, RS.

4 Estagiário Embrapa Trigo. Acadêmico de Agronomia da UPF.

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Essas elevadas perdas possivelmente foram conseqüên-cias das elevadas taxas de decomposição da matériaorgânica e do intenso processo erosivo nos solos sub-metidos ao sistema de preparo convencional. Porém,esses resultados de pesquisa só podem ser obtidos quan-do se compara diferentes sistemas de manejo de solo. Opresente estudo teve como objetivo avaliar o efeito desistemas de manejo do solo na fertilidade de solo, apósvinte anos de cultivo.

Método

O ensaio vem sendo conduzido na área experimental daEmbrapa Trigo, município de Passo Fundo, RS desde1985, em l.atossolo Vermelho distrófico típico (Strecket aI., 2002).

Os tratamentos consistiram em quatro sistemas de ma-~ejo de solo (SMSs) - 1) plantio direto (PD), 2) preparo

_de solo com implemento de sete hastes, espaçadas de0,50 m e no mínimo de 0,50 m de profundidade comocultivo mínimo - escarificador (CM), 3) preparo conven-cional de solo com arado de discos mais grade de discos(PCD) e 4) preparo convencional de solo com arado deaivecas mais grade de discos (PCA) - e em três siste-mas de rotação de culturas (SRCs): I (trigo/soja), 11 (trigo/soja e ervilhaca/milho ou sorgo) e 111 (trigo/soja, ervilhaca/milho ou sorgo e aveia branca/soja). Como testemunha,um fragmento de floresta subtropical com araucárias

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(FST), adjacente ao experimento, também foi amostradocom o mesmo número de repetições e admitido comoreferencial do estado estrutural do solo antes do mesmoser submetido às alterações antrópicas. O delineamentoexperimental usado foi blocos completos ao acaso, comparcelas subdivididas e três repetições. A parcela prin-cipal foi constituída pelos SMSs, e a subparcela, pelosSRCs. A parcela principal media 360 m2 e a subparcela,40 rn". No presente trabalho serão abordados os dadossobre os SMSs.

Em novembro de 1985, antes da semeadura das cultu-ras de inverno para instalação do experimento o solo foiescarificado a 0,3 m de profundidade e submetido a cor-reção de acidez com 7,0 t/ha de calcário dolomítico(PRNT 90%), visando a elevar o pH em água a 6,0. De-pois, não foi mais aplicado calcário na área experimen-tal. A adubação de manutenção foi baseada na médiados valores observados nas análises químicas da áreaexperimental.

Em abril de 2001 e 2003, após a colheita das culturasde verão e em agosto de 2005, durante o manejo dasculturas de inverno, foram coletadas amostras de solocompostas (duas subamostras por parcela), nas profun-didades 0-5, 5-10, 10-15 e 15-20 cm. As análises (pHem água, P, K, matéria orgânica, AI e Ca + Mg) segui-ram o método descrito por Tedesco et alo (1995). O car-bono orgânico em cada camada foi determinado pelaexpressão: C acumulado = C*Ds*L, onde C acumulado

corresponde ao carbono acumulado em Mg/ha; C é oconteúdo de carbono em g/kg de solo; Ds é a densidade

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do solo em q/crn ': e L é a espessura da camada emcentímetros (Roscoe & Machado, 2002).

Os SMSs foram comparados, dentro de cada ano e aná-lise conjunta dos anos, para cada propriedade químicade solo, na mesma profundidade de amostragem. As pro-fundidades de amostragem de solo foram comparadasno mesmo SMS. Todas as comparações foram realiza-das por meio de contrastes com um grau de liberdade(SAS, 2003). A significância dos contrastes foi dada peloteste F.

Resultados

Os resultados serão discutidos a partir da avaliação de1993, na qual foi feita a amostragem do solo em quatroprofundidades. Os valores médios de pH do solo (Tabela1), em todos os SMSs, em 2001, 2003 e 2005 forammenores, em relação ao observado, em 1993, em todasas camadas estudadas. Nos SMSs houve acidificaçãoem todas as camadas estudadas, necessitando novacal agem para restabelecer condição recomendada paraleguminosas (Sociedade, 2004). Porém, a acidificaçãoda camada superficial do solo não afetou o rendimentomédio de grãos das espécies em cultivo, de 1993 a 2005.Em 1993, o preparo convencional de solo com arado dediscos (PCD) e o cultivo mínimo (CM), apresentaram va-lores maiores de pH do que o plantio direto (PD) e opreparo convencional de solo com arado de aivecas (PCA),

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na camada 0-5 cm. Nas camadas 5-10 e 10-15 cm, tam-bém verificaram-se valores de pH superiores no PCD,em relação ao PD e CM. Nesse ano observa-se que hou-ve distribuição uniforme de calcário pois os valores depH são semelhantes em todas as camadas deamostragem de solo. Em 2001, nas camadas 0-5 e 5-10cm, os valores de pH, dos PCD e PCA, foram superiores,em comparação ao PD e CM. Neste ano houve diferençade valor de pH de solo entre as profundidades estuda-das. O valor de pH em PD aumentou da camada 0-5 cmpara a camada 15-20 cm. Em 2003, os PCA, PCD e CM,mostraram valores maiores de pH nas camadas 0-5 e5-10 cm, em relação ao PD. O PCD foi superior ao CM eao PD, para valor de pH, nas camadas 5-10 e 15-20 cm.Nesse ano, o valor de pH no PD diminuiu da camada 0-5cm para a camada 5-10 cm. Em 2005, o PCA e PCDapresentaram valores maiores de pH, nas camadas5-10 cm e 10-15 cm, em relação ao PD e ao CM. Em2001, 2003 e 2005, todos os SMSs estudados apresen-taram valores superiores de pH, em comparação à flo-resta subtropical (FST), em todas as camadas estuda-das. O valor de pH aumentou da camada 0-5 cm para acamada 15-20 m.

O valor de AI trocável de solo (Tabela 1), em 2001, 2003e 2005, em todos os SMSs e em todas as profundida-des, foi maior após treze anos, em relação a 1993. Oteor de AI variou inversamente com o pH em todos osSMSs. Observou-se, nesse caso, que a calagem realiza-da em 1985 perdeu o efeito residual. Em 1993, o PCAapresentou valor maior de AI, na camada 0-5 cm do queo PD, PCD e o CM. Nas camadas 5-10 e 10-15 cm, o PD

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e PCA foram superiores ao PCD para o valor de AI. Nes-se ano, o valor de AI aumentou da camada 0-5 cm para15-20 cm no PD, PCD e CM. Em 2001, o PD mostrouvalor maior de AI do que PCD, na camada 5-10 cm. Nes-te ano, o valor de AI em CM aumentou da camada 0-5cm para a camada 10-15 cm. Em 2003, o PD mostrouvalor maior de AI do que o PCD, PCA e CM, na camada5-10 cm. Nesse ano, o valor de AI da camada 0-5 cmaumentou, em relação à camada 15-20 cm, no PCA. Em2005, nas camadas 5-10 e 10-15 cm, o PD mostrouvalor maior de AI do que PCD, PCA e CM. A FST apre-sentou maior valor de AI, em relação a todos os SMSsestudados, nas camadas 0-5 cm a 15-20 cm, em razãoda natureza ácida do latossolo. Emdois dos quatro SMSs,houve diferenças quanto ao valor de AI, em todas ascamadas estudadas. O valor de AI da camada 0-5 cm foimenor, em relação à camada 10-1 5 cm, no PD e no CM.Em 2001, 2003 e 2005, a FST apresentou maior valorde AI, em comparação a todos os SMSs, nas camadas0-5 cm a 15-20 cm.

Os teores de Ca e Mg trocáveis do solo (Tabela 1), em1993, em todas as camadas são considerados elevadospara o crescimento e desenvolvimento das culturas tra-dicionais da região (Sociedade, 2004), enquanto que, nosanos de 2001, 2003 e 2005, os valores de Ca e Mgestão abaixo desse teor de 1993. A acidez do solo daárea experimental havia sido corrigida com calcáriodolomítico vinte e um anos antes desta avaliação. Em1993, PD, PCD e CM apresentaram valores maiores deCa e Mg do que PCA, nas camadas 0-5 e 10-1 5 cm. Issopode ser reflexo do maior revolvimento do solo no PCA.

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Em 2001, não houve diferença para os teores de Ca ede Mg entre os SMSs. Porém, somente sob PCO os teo-res de Ca e Mg aumentaram da camada 0-5 para a ca-mada 15-20 cm. Em 2003, não houve diferença para oteor de Mg entre os SMSs. Todavia, para o teor de Ca,no PO foi superior ao PCO e ao PCA, na camada 0-5 cm.Por sua vez, o CM mostrou maior teor de Ca, em compa-ração ao PCA, na mesma camada. Em 2005, na camada0-5 cm, o PO apresentou teor de Ca maior do que PCOePCA, porém, na camada 5-10 cm ocorreu o inverso. Nacamada 10-1 5 cm o PCO mostrou teor de Ca mais ele-vado do que POe PCA. Por sua vez, o CM foi superior noteor de Ca, em relação ao PO, nas camadas 5-10 e 10-15 cm. Nos anos de 2001, 2003 e 2005, em todas ascamadas estudadas, o teor de Ca e de Mg de todos osSMSs foi maior do que da FST. Na camada 0-5 cm, o terde Mg sob PO foi maior do que nos demais SMSs, porémnas camadas 5-10,10-15 e 15-20 cm, PCO e PCA fo-ram superiores ao PO e ao CM. Os teores de Ca e de Mgdiminuíram da camada 0-5 cm para a camada 10-15 cmno PO e no CM.

O nível de matéria orgânica do solo - MOS (Tabela 2),em 2001, 2003 e 2005, nas duas primeiras camadas,no PO foi superior ao registrado treze anos antes, em1993. Porém, no PCOe PCA, os níveis de MOS em todasas camadas foi igualou diminuíram paulatinamente como passar dos anos, em relação ao nível de 1993. Em1993, o PO e o CM apresentaram nível de MOS maior doque o PCO e PCA, na camada 0-5 cm. Na camada5-10 cm, o CM foi superior à PCOe PCA, quanto ao nívelde MOS. Em 2001, o PO mostrou nível de MOS maior do

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que o CM, PCD e PCA, na camada 0-5 cm. Em 2003, onível de MOS no PD não foi diferente estatisticamenteda FST. Além disso, o PD foi superior a todos os demaisSMSs estudados para o nível de MOS, na camada 0-5cm, porém, na camada 10-15 cm, ocorreu o inverso. Porsua vez, o CM apresentou maior nível de MOS do que oPCD e PCA, igualmente na camada 0-5 cm. Em 2005,nos SMSs, destacou-se o PD, sistema no qual tem sidoobservado acúmulo de MOS na camada superficial dosolo, indicando que essa prática de manejo de solo podecontribuir para o aumento do nível de MOS, e, conse-qüentemente, da fertilidade de solo. Nessa avaliação, onível de MOS no PD esteve relativamente próximo daFST, apontando a eficiência do sistema PD em acumularcarbono, assemelhando-se à FST. O PD foi superior atodos os demais SMSs estudados para nível de MOS, nacamada 0-5 cm. Nos anos de 1993,2001, 2003 e 2005,houve diferenças no nível de MOS entre as profundida-des no PD e no CM, decrescendo progressivamente dacamada 0-5 cm para a camada 15-20 cm.

O teor de P extraível do solo, de 2001, 2003 e 2005, emtodas camadas e em todos SMSs, foi superior ao valorconsiderado crítico (9,0 mg/kg, de acordo com Socieda-de, 2004) nessa classe de solo para crescimento e de-senvolvimento de culturas tradicionais (Tabela 2). O teorde P encontrado na avaliação de 2005, em todas cama-das e SMSs, foi mais elevado que o teor avaliado em1993. Provavelmente, isso decorreu da acumulação re-sultante da aplicação superficial desse nutriente duasvezes ao ano. Em 1993, o PD e CM foram superiores aoPCD e PCA, para o valor de P, na camada 0-5 cm. Em

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2001 , o teor de P em PD e CM foi superior a PCD, PCA eFST, nas camadas 0-5 e 5-10 cm. Por outro lado, naúltima camada estudada, PCD mostrou maior teor de Pdo que PD, CM e FST. Em 2003, o PD foi superior aoPCD, ao PCA, ao CM e à FST, para o teor de P, nascamadas 0-5 e 5-10 cm. Por sua vez, o teor de P no CMfoi maior do que no PCD, na primeira camada. O PCD,PCA e CM também apresentaram maior teor de P, emrelação a FST, nas camadas 0-5, 5-10 e 10-15 cm. Em2005, o PD e o CM foram superiores ao PCD e ao PCA,para teor de P, nas camadas 0-5 cm e 5-10 cm. Issotambém foi verdadeiro, para PD, em comparação ao CM,na camada 0-5 m. Esse acúmulo de P na camada super-ficial do solo nos sistemas conservacionista tem sidomais benéfico do que nos sistemas de preparo conven-cionais de solo, por estar mais prontamente disponívelna camada de maior absorção de nutrientes pelas raízesdas plantas. Todos SMSs mostraram teor de P maior doque a FST, em todas camadas estudadas. O acúmulo deP nas camadas mais próximas à superfície nos sistemas·de manejo conservacionistas decorre da mínimamobilização de solo por ocasião da distribuição de se-mentes e de fertilizantes e da baixa mobilidade dessenutriente no solo. Os SMSs estudados diferiram quantoao teor de P, na maioria das profundidades estudadas,diminuindo da camada 0-5 cm para a camada 15-20 cm.Esse comportamento foi mais evidente no PD do que noCM, determinando diferenças no teor de P extraído, nacamada 0-5 cm, em 1993, de 3,6 a 4,3, em 2001, de2,7 a 3,4, em 2003, de 3,4 a 4,5, em 2005, de 1,7 a 3,2vezes superiores em relação à camada 15-20 cm.

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o teor de K disponível, em 1993, em 2001, 2003 e2005, nas três primeiras camadas e em todos SMSs (Ta-bela 2), foi superior ao valor considerado crítico (80rnrnol.zdrrr'. de acordo com Sociedade, 2004) para cres-cimento e desenvolvimento das culturas tradicionais. Oteor de K, em 2003 e 2005, em todas camadas e SMSs,foi mais elevado que o teor avaliado em 1993. Em 1993,o PD e CM mostraram valores superiores ao PCD e PCA,na camada 0-5 cm. O CM foi também superior ao PCD ePCA, na camada 5-10 cm. Além disso, o CM apresentoumaior teor de K, nas camadas 0-5 e 5-10 cm do quePCD. Por sua vez, PD foi superior a PCD somente nacamada 5-10 cm. Em 2003, o PD mostrou maior teor deK , na camada 0-5 em. em relação ao PCD e ao PCA. OPD foi ainda superior, quanto ao teor de K, ao PCD, nacamada 5-10 em, e ao CM, na camada 15-20 cm. Em2001, 2003 e 2005, os SMSs mostraram, em todas ascamadas estudadas, teor de K superior ao da FST. Em2005, o PD apresentou teor de K trocável, na camada0-5 em, maior que do PCD. Da mesma forma que para oteor de P extraível, o acúmulo de K trocável na camadasuperficial sob plantio direto tem sido mais benéfico nanutrição das espécies em estudo do que na camada 10a 20 em. dos sistemas de preparo convencionais de solo.Houve diferença significativa do teor de K, na maioriadas profundidades estudadas, diminuindo o valor da ca-mada 0-5 cm para a camada mais profunda (15-20 cm).Essa tendência foi mais evidente no PD do que no CM,ou seja, o teor de K, em 1993 foi 2,9, em 2001, 1,72 a1,92, em 2003, 2,0 a 2,3, em 2005, 1,2 a 1,5 vezessuperior, na camada 0-5 em, em comparação à camada15-20 cm. Nos sistemas conservacionistas, os fertili-

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zantes à base de K são depositados na superfície ou nalinha de semeadura. Além disso, os resíduos vegetaissão deixados na superfície, o que permite que esse ele-mento se acumule na camada superficial do solo.

Em 2001 e 2003 o PD e CM mostraram maior nível decarbono orgânico (C) acumulado do que o PCD e PCA,na camada 0-20 cm (Tabela 2). Por sua vez, todos SMSsforam superiores para o nível de C acumulado, em com-paração a FST, na camada 0-20 cm. Em 2005, o PDapresentou nível de C acumulado superior aos demaisSMSs e a FST, na camada 0-20 cm. Observa-se aindaque, o PD e CM superaram a FST para o nível de C acu-mulado, na camada 0-20 cm. Com o passar dos anos, onível de C acumulado diminuiu, em todos os SMSs, pro-vavelmente, em função das condições climáticas.

Conclusões

1. No plantio direto (PD) há acúmulo de matéria orgâni-ca, fósforo extraível e potássio trocável, na camada 0-5em.

2. Em 2003, não há diferença no teor de matéria orgâni-ca entre o PD e com floresta subtropical (FST). Na ca-mada 0-5 cm o teor de matéria orgânica foi igual ao daFST. O teor de carbono orgânico acumulado foi maiselevado sob PD em relação aos demais sistemas de ma-nejo do solo e à FST, na camada 0-20 cm.

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3. O teor de matéria orgânica e os teores de fósforo epotássio diminuem progressivamente da camada 0-5 cmpara a camada 15-20 cm, no PD.

4. A FST apresentou menor valor de pH e teores decálcio, fósforo e potássio, e maior teor de AI em relacãoaos sistemas de manejo do solo.

Referências Bibliográficas

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(j)(X)

Tabela 1. Valores médios de pH em água, de alumínio, de cálcio e magnésio trocáveis, avaliados em 1993, 2001e 2003, após as culturas de verão ,e em 2005, durante o manejo das culturas de inverno, em quatro camadasde solo e para diferentes sistemas de manejo de solo. Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS, 2008.

~

Sistema de Profundidade (em)Manejo do 0-5 5-10------------------------------solo 1993 2001 2003 2005 1993 2001 2003 2005

------------------------------------------------------pH (água 1:1) -----------------------------------------------------------5,43 A 5,08 C 5,248 5,03 C 5,32 A 5,11 8 5,12 8 4,93 C5,57 A 5,288 5,328 5,09 C 5,57 A 5,27 8 5,358 5,13 C5,37A 5,248 5,33A 5,10C 5,39A 5,218 5,33A 5,1385,55 A 5,17 C 5,328 5,03 O 5,45 A 5,13 C 5,238 5,01 O

4,30 A 4,73 A 4,43 A 4,40 A 4,57 A 4,37 A------------------------------------------------------Alumínia (mmoIc/d m3) ---------------------------------------------

0,25C 7,9A 5,328 9,33A 0,40 C 10,98 10,938 19,10A0,28 C 8,28 7,338 12,54 A 0,23 C 8,1 A 7,478 13,01 A0,4408,5C 6,958 12,79A 0,420 9,88 7,02C 12,86A0,19 O 7,2 8 5,22.C 11,04 A 0,28 O 9,2 8 7,65 C 13,66 A

29,1 A 18,93 A 36,27 A 26,8 A 31,40 A 43,00 A------------------------------------------------------CáIcio (mmalei dm3) --------------------------- -----------------------48 A 33 C 408 37 8 45 A 308C 33 8 28 C46 A 32 C 358 32 C 47 A 338 358 33841 A 29 C 338 31 C 41 A 30 C 32 8 31 8C49A 32C 388 34C 47A 31 C 358 338C

11 A 28 A 21 A 11 A 11 A 13 A

POPCOPCACMFloresta

POPCOPCACMFloresta

POPCOPCACMFloresta

Continua ...

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Tabela 1. Continuação.

Sistema deManejo do

solo

Profundidade (em)0-5 5-10

1993 2001 2003 2005 1993 2001 2003 2005

PDPCDPCACMFloresta

---------------------------------------------------- Magnési o (rnmal c/dm3) "c _

23 A 18 8 18 8 16 C 23 A 16 8 15 8 11 C23 A 188 168 14 C 25 A 198 178 14 C22A 178 188 14C 21A 188 178 14C24 A 18 8 18 8 14 C 23 A 17 8 15 8 13 C

8A 21A 7A 9A 11A 4A

PD: plantio direto; PCD: preparo convencional de solo com arado de discos: PCA: preparo convencional de solo com arado deaivecas; CM: cultivo mínimo; e floresta: floresta subtropical. Médias seguida da mesma letra por profundidade, nos sistemasde manejo do solo, na horizontal, não apresentam diferenças significativas, pelo teste de Duncan a 5%.

-'(j)

co

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Tabela 1. Continuação.

Sistema deManejo do

solo

Profundidade (em)0-5 5-10

1993 1993 20052001 2003 2005 2001 2003

PDPCDPCACMFloresta

---------------------------------------------------- Magnésio (mmoIcldm3) --------------------------------------"-------

23 A 18 8 18 8 16 C 23 A 16 8 15 8 11 C23 A 188 168 14 C 25 A 198 178 14 C22 A 178 188 14 C 21 A 188 178 14 C24 A 18 8 18 8 14 C 23 A 17 8 15 8 13 C

8A 21A 7A 9A 11A 4A

PD: plantio direto; PCD: preparo convencional de solo com arado de discos: PCA: preparo convencional de solo com arado deaivecas; CM: cultivo mínimo; e floresta: floresta subtropical. Médias seguida da mesma letra por profundidade, nos sistemasde manejo do solo, na horizontal, não apresentam diferenças significativas, pelo teste de Duncan a 5%.

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--" Tabela 1. Continuação.

Profundidade (em)-......J

O Sistema deManejo do

solo

10-15 15-20-----------------------------1993 2001 2003 2005 1993 2001 2003 2005

PDPCDPCACMFloresta

PDPCDPCACMFloresta

PDPCDPCACMFloresta

------------------------------------------------------ pH (água 1:1) -----------------------------------------------------------5,34 A 5,22 A 5,24 A 5,028 5,33 A 5,29 A 5,29 A 5,1385,56 A 5,27 C 5,38 8 5,22 C 5,45 A 5,308C 5,41 A8 5,20 C5,36 A 5,238 5,34 A 5,17 8 5,32 A 5,27 A 5,31 A 5,16 85,47 A 5,17 C 5,298 5,04 D 5,45 A 5,27 8 5,38 A8 5,09 C

4,23 A 4,53 A 4,37 A 4,23 A 4,60 A 4,40 A------------------------------------------------------ AIumínio (mmolc/d m3) ---------------------------------------------

0,46 C 9,78 9,008 19,37 A 0,53C 9,008 7,708 ,15,99A0,23C 8,18 7,348 11,98A 0,40 C 7,908 7,598, 13,17A0,46 C 9,38 8,348 13,67 A 0,54 C 9,508 9,388 13,28 A0,26D 9,48 7,63C 14,70A 0,38C 8,108 6,388 15,72A

36,1 A 34,23 A 46,67 A 37,80 A 34,53 A 45,37 A--------------------------- --------------------------- CáIeio (mmoIcldm3) --------------------------------------------------

44 A 31 8C 358 28 C 42 A 328C 378 32 C47 A 33 8 34 8 34 8 43 A 33 8 35 8 33 840 A 30 C 328 31 8C 39 A 29 C 328 32848 A 31 C 368 32 C 44 A 328 378 32 C

2A 8A 8A 18 8A 9A

Continua ...

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Tabela 1. Continuação.

Sistema de

Manejo do

solo

Profundidade (em)

10-15 15-20

1993 2001 2003 2001 2003 200519932005

PDPCDPCACM

Floresta

------------------------------ ---------------------- M ag nés io (m m o Icldm 3) ----------------------------------------------

23 A 17 B 17 B 11 C 23 A 18 B 18 B 12 C25 A 18 B 17 B 15 C 24 A 20 B 17 C 14 D22A 18B 17B 14C 22A 18B 17B 14C25 A 17 B 16 B 13 C 25 A 19 B 18 B 12 C

4A 7A 3A 4A 7A 4A

PD: plantio direto; PCD: preparo convencional de solo com arado de discos: PCA: preparo convencional de solo com arado deaivecas; CM: cultivo mínimo; e floresta: floresta subtropical. Médias seguida da mesma letra por profundidade, nos sistemasde manejo do solo, na horizontal, não apresentam diferenças significativas, pelo teste de Duncan a 5%.

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Tabela 2. Valores médios de matéria orgânica, de P extraível, de K trocável e de C acumulado, avaliados em1993,2001 e 2003, após as culturas de verão ,e em 2005, durante o manejo das culturas de inverno, em quatrocamadas de solo e para diferentes sistemas de manejo de solo. Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS, 2008.

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Sistema deManjo do

solo

Profundidade (em)0-5 5-10-----------------------------

1993 2001 2003 2005 1993 2001 2003 2005

POPCOPCACMFloresta

POPCOPCACMFloresta

POPCOPCACMFloresta

-------------------------------------------------Maté ria orgânica (g/kg3)---------------------------------------------38 8 38 8 44 A 40 8 30 8 32 A8 34 A 31 831 A8 30 8 32A 28C 318 308 32A 28C29 8 29 8C 33 A 28 C 308 298 32 A 28 C36A8 358 37A 32C 328 328 34A 318

37 A 48 A 36 A· 38 A 36 A 29.A------------------------------------------------------Fósfoto (m9/kg3)-------------------------------------------------------34,58 36,28 48,9 A 59,6 A 18,8 C 36,78 43,5 A8 53,9 A17,7C 24,1824,78 31,7A 17,1 C 19,98C 23,18 31,8A13,50 19,7C 25,98 33,7 A 11,9C 17,48 19,98 33,OA28,08 29,1 8 35,1 8 46,1 A 21,9 C 28,28C 32,4 8 49,7 A

3,8 A 6,3 A 4,38 5,0 A 2,5 A 3,38------------------------------------------------------Potássio (rng/kg3)--------------------------------------------------277 8 227 C 316 A 298 A8 1788 1948 247 A 262 A2118 2008 246A 255A 158C 160C 2188 265A2178 2178 301A 273A 1658 1768 255A 283A277 8 240 C 311 A 2768 197 8 196 8 240 A 263 A

54 A 75 A 83 A 55 A 36 A 53 A

Continua ...

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Tabela 2. Continuação.

Sistema deManejo do

solo

Profundidade (em)10-15 15-20

1993 2001 2003 20052005 1993 2001 2003

POPCOPCACMFloresta

POPCOPCACMFloresta

POPCOPCACMFloresta

-------------------------------------------------Matéria orgâniea (g/kg3)---------------------------------------------28 A 29 A 268 28 A 27 A 28 A 258298 31A 288 278 29A 31A 27828 8C 31 A 27 C 27 C 288A 29 A 278C30 A8 31 A 298C 27 A 28 A 28 A 27 A36 A 30 A 26 A 39 A 27 A 28 A

------------------------------------------------------Fásfoto (m9/kg3)-------------------------------------------------------12,2818,1820,08 37,6A 7,98 10,78 10,88 18,6A13,9C 17,18C 21,88 33,5A 8,2C 14,38 18,18 30,3A9,3 C 15,5 8 16,38 33,8 A 8,98 12,1 8 14,28 29,6 A

12,58 19,18 19,38 39,2A 7,78 10,78 10,38 27,8A2,8 A 1,8 A 2,7 A 2,8 A 1,8 A 3,0 A

------------------------------------------------------Potássio (m9/kg3)--------------------------------------------------225A 97C 1328 1618 195A280A 910 119C 1918 247A287 A 98 C 127 C 163 8 264 A249 A 97 C 1258 1338 222 A41 A 25 A8 22 8 44 A

28A29829828 C

134 C132 C135 C139 C

161 C145 C146 C1588C31 8

191 820882068185822 C .

-' Continua...'-JW

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-" Tabela 2. Continuação.'-l.t:> Sistema de

Manejo do

solo

Profundidade (em)10-15 15-20

1993 2001 2003 2005 1993 2001 2003 2005

POPCOPCACMFloresta

0-20 emCarbono acumulado (Mg/ha)136 A 103 B 88 C120 A 99 B 76 C115 A 96 B 76 C126 A 102 B 79 C87 A 92 A 67 A

PD: plantio direto; PCD: preparo convencional de solo com arado de discos: PCA: preparo convencional de solo com arado deaivecas; CM: cultivo mínimo; e floresta: floresta subtropical. 'No ano de 1995, não foi coletada amostra para determinação dosatributos físicos do solo, para juntamente com matéria orgânica calcular o carbono orgânico do solo. Médias seguida da mesmaletra por profundidade, nos sistemas de manejo do solo, na horizontal, não apresentam diferenças significativas, pelo teste deDuncan a 5%