Avaliação da Implementação da Estratégia Nacional para as Florestas (ENF)

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Avaliação da Implementação da Estratégia Nacional para as Florestas (ENF) Apresentação de Conclusões e Recomendações A. Oliveira das Neves Ordem dos Engenheiros, Maio 2013. Avaliação da Implementação da Estratégia Nacional para as Florestas (ENF). Roteiro. Objetivos da Avaliação - PowerPoint PPT Presentation

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Avaliao da Implementao da Estratgia Nacional para as Florestas (ENF) Apresentao de Concluses e Recomendaes A. Oliveira das Neves Ordem dos Engenheiros, Maio 2013

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Avaliao da Implementao da Estratgia Nacional para as Florestas (ENF)

Roteiro

Objetivos da Avaliao Metodologia da AvaliaoPerspetiva global da ENF e sua implementaoDesafios estratgicos do setor florestalReestruturao do modelo de implementao da ENFReviso futura da ENF

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1. Objectivos da Avaliao

Objetivos da AvaliaoApreciao da relevncia e coerncia da ENF e do modelo de implementao;Avaliao do desempenho dos Objetivos e Aes das seis Linhas de Interveno (MRI) inclui uma sntese da implementao da ENF nas Regies Autnomas dos Aores e da Madeira;Apresentao de Cenrios de Evoluo - 2020, 2030 e 2040;Formulao de Propostas para reestruturao do modelo de interveno da ENF e de vectores de orientao a contemplar numa futura reviso;Proposta de instrumentos de gesto e monitorizao futura da ENF.34

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Elementos de anlise documental;Realizao de Entrevistas a interlocutores-chave da gesto e implementao da ENF (AFN, ICN, IGP, CAP, FORESTIS, DGEG, LPN, AIMMP, etc.);Realizao de estudo de caso(Produo multifuncional do montado de sobro; Fileira do pinho);Anlise de benchmarking (anlise comparada de estratgias florestais nacionais Canad, Espanha e Finlndia);Atelier de trabalho (ISA, 28 de Junho de 2012).2. Metodologia de Avaliao

Componentes45

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A importncia econmica, ambiental e social da floresta portuguesa justifica: a construo de uma viso estratgica de longo prazo, o estabelecimento de consensos entre partes interessadas do sector e um esforo de coordenao dos instrumentos das polticas pblicas;Uma ENF, politicamente assumida e regularmente monitorizada (e revista), til e necessria para o desenvolvimento do Pas e do sector; A ENF, adotada em Conselho de Ministros em Setembro de 2006, mostrou-se globalmente adequada ainda que a sua concretizao tenha ficado aqum do desejvel em algumas dimenses relevantes de objetivos e metas.3. Perspectiva global da ENF e da sua implementao

Viso de sntese56

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A programao da ENF apresentou quatro dimenses-problema que viriam a condicionar a sua concretizao:Reduzida seletividade/definio de prioridades, na identificao de Objetivos e Aes/Sub-aes;Ausncia de identificao sistemtica de recursos de financiamento;Inexistncia de uma perspetiva clara de Monitorizao;Capacidade limitada para inspirar polticas.3. Perspectiva global da ENF e da sua implementaoConcepo/ Programao da ENF

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Arquitectura de Linhas de Interveno dotada de racionalidade, reflectindo o equilbrio entre os pilares do desenvolvimento sustentvel da floresta e centrada em trs vertentes-chave:Mitigao dos riscos (e especializao do territrio - PROF); Reforo da produtividade (e tambm da capacidade competitiva) dos segmentos da fileira florestal; Esforo de racionalizao de instrumentos.3. Perspetiva global da ENF e da sua implementao

Racionalidade e Coerncia da ENF78

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Campo de objetivos da 1 Linha de IntervenoReduo da rea ardida para valores mdios anuais inferiores a 100 mil hectares em 2012 (mdia 2006 - 2012: 77.475 ha);Mobilizao de recursos de financiamento no actual perodo de programao (via Medida 2.3 do ProDeR e FFP);Articulao dos instrumentos para a gesto de combustvel - importante contributo para a melhoria das prticas de gesto ativa dos espaos florestais.3. Perspetiva global da ENF e da sua implementao

Desempenho de conjunto da ENF89

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Campo de objetivos da 2 Linha de IntervenoA especializao dos territrios florestais, atravs de instrumentos de ordenamento (PROF), pretendeu induzir as condies para concretizar no terreno a poltica florestal e executar a ENF;O desajustamento entre as previses de evoluo da floresta inscritos na ENF e as necessidades de matria-prima das fileiras silvo-industriais, contribuiu para a suspenso parcial dos PROF. (A relevncia desta matria merece avaliao prospetiva atenta na reviso da Estratgia).

3. Perspetiva global da ENF e da sua implementaoDesempenho de conjunto da ENF910

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Campo de objetivos da 3 Linha de IntervenoLanamento da certificao da Gesto Florestal Sustentvel em Portugal, tendo contribudo para os actuais nveis de desempenho.

A evoluo significativa da rea sujeita a Plano de Gesto Florestal (1.260 PGF e 1.250.000 ha de floresta com planeamento) - domnio prioritrio da actuao da DGRF/AFN/ICNF no contexto ENF.

Em Abril de 2013 estavam certificados mais de 316.000 ha de povoamentos florestais, correspondendo a 63% da meta fixada na ENF: 500.000 ha de floresta certificada, em 20133. Perspetiva global da ENF e da sua implementaoDesempenho de conjunto da ENF1011

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Pontos FortesPontos FracosAprovao da ENF em Conselho de Ministros;Arquitectura de Linhas de Interveno que se coaduna com as necessidades de desenvolvimento sustentvel da floresta portuguesa;Existncia de recursos de financiamento de Aces da ENF; Aposta na reduo de riscos e na melhoria da produtividade da floresta atravs da GFS e dos PGF;Estmulo ao desenvolvimento de uma abordagem de especializao funcional do territrio (PROF).Coordenao interministerial insatisfatria em vertentes-chave de operacionalizao (p.e., Ambiente, Finanas e Economia);Abordagem pouco profunda da vertente de valorizao econmica dos recursos florestais;Ausncia de hierarquia de prioridades na arquitetura de Aes/Sub-aes, no curto e mdio prazo, e insuficiente definio de metas de longo prazo;Identificao insatisfatria de responsabilidades dos intervenientes na concretizao das Aces da ENF;Reduzida participao pblica das partes interessadas no acompanhamento da ENF.

3. Perspetiva global da ENF e da sua implementaoMatriz SWOT da Implementao da ENF1112

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AmeaasOportunidadesRitmo lento para ultrapassar os problemas estruturais do sector florestal, nomeadamente na vertente fundiria;Persistncia de indefinies em matria de financiamento de intervenes-chave do sector florestal, em contexto de regresso acentuada dos recursos pblicos de financiamento; Baixa articulao formal entre os stakeholders do sector florestal para a operacionalizao da ENF.Agenda poltica (nacional e europeia) favorvel ao desenvolvimento das valncias do sector florestal;Nova regulamentao das Medidas Florestais do FEADER (2014-2020) - reequilbrio de prioridades entre actuaes orientadas para a conservao e a floresta produtiva; e simplificao de procedimentos de acesso;Reorientao do FFP para apoio prioritrio gesto de povoamentos florestais;Novo Instituto para a Conservao da Natureza e das Florestas.

3. Perspetiva global da ENF e da sua implementaoMatriz SWOT da Implementao da ENF1213

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Participao no relanamento econmico, sustentada no tempo, pressupe melhorar os indicadores de crescimento da floresta plantada tanto em termos de rea florestal, como de aumento da produtividade da gesto/explorao florestal.Capacidade de usar a floresta como sector potenciador de biodiversidade, de equilbrio ambiental e de ordenamento do territrio (do Programa do XIX Governo Constitucional, 2011-2015). Complementarmente, enquadrar as perspectivas da Economia Verde no contexto da Estratgia EUROPA 2020 que reserva um papel de relevo para o sector florestal (servios silvo-ambientais,). 4. Desafios Estratgicos do sector florestal

Viso global1314

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Orientaes geraisEmpenhar o Estado e a Administrao Pblica na facilitao do fomento e da boa gesto dos recursos florestais.Assumir o carcter estratgico da componente silvo-industrial para o estabelecimento e gesto sustentvel das plantaes florestais.Combinar as aces no domnio de diminuio do risco, com a reestruturao fundiria (em termos fsicos e/ou econmicos).Respeitar, a todo o tempo, a durabilidade e qualidade dos ecossistemas florestais e dos recursos que lhe esto associados.

4. Desafios Estratgicos do sector florestalInterveno Pblica1415

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Orientaes especficas(desafios da adaptao s alteraes climticas e de melhoria da competitividade)

Aumentar a rea arborizada, salvaguardando a diversificao equilibrada dos povoamentos (pinho, eucalipto e folhosas);

Salvaguardar a capacidade produtiva dos povoamentos(p. e., potenciar o aproveitamento da regenerao natural do pinheiro bravo);

Rejuvenescer/reflorestar povoamentos velhos e sub-produtivos(p. e., montados de sobro e azinho);

Conservar o solo, os recursos hdricos (varivel crtica) e a diversidade biolgica das florestas, manter a vitalidade e sanidade dos ecossistemas;

Manter ou aumentar os benefcios (tangveis e intangveis) de longo prazo das florestas e a sua contribuio para o ciclo global do carbono.

4. Desafios Estratgicos do sector florestalInterveno Pblica1516

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Aproveitar/potenciar o quadro existente traado pela filosofia e arquitetura de interveno da ENF;Trabalhar para o aperfeioamento e focagem da ENF;Adotar uma perspetiva de desenvolvimento de potencialidades e de atenuao de fragilidades da ENF;Equacionar prioridades de poltica de curto/mdio prazo, nomeadamente no horizonte 2020, em matria de regulamentao e em termos dos instrumentos pblicos de financiamento.5. Reestruturao do modelo de interveno da ENF

Linhas Gerais1617

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5. Reestruturao do modelo de interveno da ENF

A. Minimizao dos Riscos de Incndios e Agentes BiticosReforar a importncia da gesto florestal ativa (valorizar o modelo ZIF e o trabalho das OPFs, a escala das Unidades de Gesto,);Melhorar a eficcia das actuaes para controlo dos agentes biticos (destaque para o nemtodo da madeira do pinheiro e gorgulho do eucalipto);Separar desta Linha de Interveno a componente de transformao/aproveitamento energtico da biomassa florestal, a enquadrar na Linha de Interveno D (Internacionalizao e Aumento do valor dos produtos), enquanto subfileira econmica emergente.Linha de Interveno1718

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5. Reestruturao do modelo de interveno da ENF

B. Especializao do TerritrioEstimular uma postura antecipatria na preparao de respostas que tenham em conta as previsveis alteraes climticas;Assegurar a presena adequada e equilibrada no territrio das diversas funes da floresta (produo, caa, conservao da biodiversidade, conservao do solo e da gua, proteco da orla costeira, recreio em matas nacionais, proteco do regime hdrico, sumidouro de carbono,).Linha de Interveno1819

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5. Reestruturao do modelo de interveno da ENF

C. Melhoria da Produtividadeatravs da Gesto Florestal Sustentvel

Promoo da gesto profissional e activa, maximizando o aproveitamento das potencialidades das estaes e das espcies utilizadas;

Diversificao de actividades nas exploraes florestais e introduo de tcnicas de produo/explorao adequadas e inovadoras;

Relevncia da vertente da assistncia tcnica/servios especializados orientados para as necessidades das exploraes.Linha de Interveno1920

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5. Reestruturao do modelo de interveno da ENF

D. Internacionalizao e aumento do valor dos produtos[Nova denominao desta Linha de Interveno (D. Internacionalizao e Aumento do valor dos produtos) em que se atribui importncia promoo da internacionalizao dos produtos florestais, num contexto de estmulo cooperao empresarial e tendo em vista potenciar a capacidade competitiva das fileiras florestais portuguesas]Incorporar na Estratgia Nacional para as Florestas as realidades dinmicas das fileiras silvo-industriais e das sub-fileiras florestais;Estimular a integrao horizontal e vertical das estratgias empresariais;Contribuir para regular os fluxos de matria-prima, nomeadamente de material lenhoso, e estimular o indispensvel equilbrio oferta/procura (p.e., mapear necessidades da indstria, segundo as capacidade de resposta da produo primria).Linha de Interveno2021

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5. Reestruturao do modelo de interveno da ENF

E. Melhoria geral da eficincia e competitividade no sector florestalIdentificao/atribuio de responsabilidades, no mbito das diversas funes, ao multifacetado sistema de agentes do sector. Clarificao de responsabilidades e recursos mobilizveis para as vertentes da capacitao das Organizaes de Produtores Florestais e de qualificao dos agentes nos territrios/espaos florestais. Consolidao das ZIF no plano orgnico (modelo estatutrio e de gesto) e dos eventuais futuros estmulos fiscais actividade (rigorosa avaliao de viabilidade tcnica, econmica e financeira);Integrao transversal da inovao e investigao florestal.Linha de Interveno2122

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5. Reestruturao do modelo de interveno da ENF

F. Racionalizao e Simplificao dos InstrumentosValorizar a consolidao de competncias do ICNF na implementao da ENF, aspeto que se afigura indispensvel aos processos de racionalizao e simplificao dos instrumentos de poltica;Simplificar regulamentos e passos burocrticos (coresponsabilizao);Atribuir prioridade ao desenvolvimento de aces que contribuam para agilizar (e reduzir) os instrumentos regulamentares das figuras de planeamento florestal (PROF, PGF,) e instrumentos de apoio financeiro;(Re)equacionar a criao de instrumentos de capital de risco e de natureza fiscal, ajustados especificidade da atividade florestal e natureza do retorno do investimento realizado (associando esses instrumentos gesto profissionalizada dos recursos florestais).Linha de Interveno2223

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Dotar a ENF de uma instncia de coordenao (institucional e tcnica), de um quadro de referncia de financiamento (FFP, Fundos estruturais 2014-2020,) e de planos de ao sectoriais;Articular as prioridades e a implementao dos instrumentos de poltica sectorial nacional com influncia no sector florestal (p.e. economia e ambiente);Valorizar o papel do sector florestal na economia portuguesa, nomeadamente no contexto da internacionalizao;Enquadrar o potencial das fileiras florestais no desenvolvimento do sector, contemplando as subfileiras (Polo de Competitividade).6. Reviso futura da ENF

Vetores de orientao a equacionar2324

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Estabelecer uma viso de longo prazo, rever metas, estabelecer prioridades, hierarquizar aes e reestruturar a bateria de indicadores da Matriz de Responsabilidades e Indicadores;Estabelecer os procedimentos de monitorizao e avaliao peridica da ENF com base num sistema integrado de informao articulado com a conceo/actualizao do Inventrio Florestal - Sistema Nacional Informao dos Recursos Florestais (SNIRF);Aprofundar as ligaes aos compromissos internacionais (Naes Unidas, Unio Europeia, Forest Europe).

6. Reviso futura da ENFVetores de orientao a equacionar2425

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6. Reviso futura da ENF

Ciclo de AvaliaoEficcia das aes desenvolvidas em funo dos objetivosAcompanhamento da evoluo da implementao25