AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS DE EVENTOS … · TABELA 01 - Planilha de cálculo para...

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NORBERTO BRANCO AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS DE EVENTOS CHUVOSOS EM UMA PEQUENA BACIA HIDROGRÁFICA RURAL DE ENCOSTA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Santa Maria, RS - BRASIL 1998

Transcript of AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS DE EVENTOS … · TABELA 01 - Planilha de cálculo para...

NORBERTO BRANCO

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS DE

EVENTOS CHUVOSOS EM UMA PEQUENA BACIA

HIDROGRÁFICA RURAL DE ENCOSTA

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Santa Maria, RS - BRASIL

1998

ii

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS DE EVENTOS CHUVOSOS

EM UMA PEQUENA BACIA HIDROGRÁFICA RURAL DE ENCOSTA

por

Norberto Branco

Dissertação apresentada ao curso

de Pós-Graduação em Engenharia

Agrícola - Área de concentração

em Irrigação e Drenagem, da

Universidade Federal de Santa

Maria (RS), como requisito parcial

para obtenção do grau de MESTRE

EM ENGENHARIA AGRÍCOLA.

Santa Maria, RS - BRASIL

1998

iii

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA

A COMISSÃO EXAMINADORA, ABAIXO ASSINADA, APROVA A DISSERTAÇÃO

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS DE EVENTOS

CHUVOSOS EM UMA PEQUENA BACIA HIDROGRÁFICA RURAL DE

ENCOSTA

ELABORADA POR

NORBERTO BRANCO

COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE

MESTRE EM ENGENHARIA AGRÍCOLA

COMISSÃO EXAMINADORA:

João Batista Dias de Paiva - Orientador

Eloiza Cauduro Dias de Paiva

Joel Goldenfun

Santa Maria, 06 de março de 1998.

iv

AGRADECIMENTOS

A DEUS, por tudo que ele representa para mim.

Ao professor João Batista Dias de Paiva, pela orientação e coleguismo.

A professora Eloiza Cauduro Dias de Paiva, pela orientação concedida.

Aos professores do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da

Universidade Federal de Santa Maria.

Aos funcionários do Departamento de Engenharia Rural da Universidade Federal

de Santa Maria.

A CNPQ, pela bolsa de estudos concedida.

A Fundação de Apoio e Tecnogia, FATEC, pelos recursos financeiros concedidos.

A Débora e minha filha Rayssa, por tudo o que elas me representam.

Aos colegas de curso, pela ajuda e amizade em todas as horas.

Aos bolsistas e funcionários do Departamento de Hidráulica e Saneamento, pela

ajuda e incentivo.

A Nilson Lago e Renan Dotto, pelo apoio computacional.

Ao funcionário Alcides Sartori, pela amizade e apoio nos serviços de campo.

Aos meus pais e irmãos, pela compreensão e apoio.

A Brigada Militar de Santa Maria e a 13ª Companhia de Depósito de Armamentos

e Munição, pela obtenção dos dados pluviométricos .

A todos que contribuiram , de forma direta ou indireta, para a realização deste

trabalho.

v

SUMÁRIO

RESUMO....................................................................................................... viii

ABSTRACT................................................................................................... ix

LISTA DE TABELAS................................................................................... x

LISTA DE FIGURAS.................................................................................... xiii

LISTA DE ANEXOS..................................................................................... xvi

1 - INTRODUÇÃO........................................................................................ 1

2 - REVISÃO DE LITERATURA................................................................. 3

2.1- Importância do estudo dos sedimentos................................................... 3

2.2- O processo erosivo na bacia hidrográfica............................................... 4

2.3 - Formas de transporte de sedimentos...................................................... 6

2.4 - Avaliação do transporte sólido............................................................... 7

2.5 - A produção de sedimentos..................................................................... 7

2.6 - Modelos de previsão de descarga sólida................................................ 8

3 - MATERIAL E MÉTODOS...................................................................... 13

3.1 - Bacia hidrográfica estudada................................................................... 13

3.2 - Características físicas estudadas............................................................ 15

3.2.1 - Características geométricas................................................................. 15

3.2.2 - Características do relevo..................................................................... 16

3.2.3 - Características da rede de drenagem................................................... 19

3.2.4 - Características do escoamento............................................................ 20

3.2.4.1 - Histograma tempo-área.................................................................... 20

3.3 - Dados pluviométricos............................................................................ 20

3.4 - Medidas da descarga líquida.................................................................. 21

3.4.1 - Métodos e equipamentos utilizados.................................................... 21

3.5 - Medidas de descarga sólida................................................................... 22

3.5.1 - Medidas do sedimento em suspensão................................................. 22

3.5.2 - Métodos e equipamentos utilizados.................................................... 23

3.5.2.1 - Serviços de laboratório.................................................................... 25

3.6 -Modelo utilizado..................................................................................... 26

vi

3.6.1 - Aspectos gerais................................................................................... 26

3.6.2 - A Equação Universal de Perda de Solos Modificada......................... 26

3.6.2.1 - Estimativa dos parâmetros............................................................... 27

4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................. 30

4.1 - Localização da bacia hidrográfica estudada.......................................... 30

4.2 - Características físicas da bacia hidrográfica.......................................... 30

4.2.1 - Características geométricas................................................................ 30

4.2.2 - Características do relevo..................................................................... 31

4.2.2.1 - Curva hipsométrica.......................................................................... 32

4.2.2.2 - Curva da frequências altimétricas.................................................... 33

4.2.2.3 - Distribuição da elevação na bacia.................................................... 34

4.2.2.4- Declividade média da bacia.............................................................. 34

4.2.2.5 - Perfil longitudinal do rio principal................................................... 35

4.2.2.6 - Retângulo equivalente...................................................................... 36

4.2.2.7 - Histograma tempo-área.................................................................... 38

4.3 - Clima...................................................................................................... 39

4.4 - Vegetação............................................................................................... 39

4.5 - Aspectos sócio-econômicos regionais e uso da terra............................. 40

4.6 - Geologia e solos..................................................................................... 40

4.6.1 – Região Fisiografica............................................................................ 40

4.6.2 – Unidades Geotecnicas........................................................................ 41

4.6.3 – Tipos de solos existentes.................................................................... 42

4.7 - Precipitação............................................................................................ 43

4.7.1 - Dados da estação pluviográfica Brigada Militar................................. 44

4.7.2 - Dados da estação pluviográfica General Napion................................ 45

4.8 - Vazão..................................................................................................... 50

4.9 - Dados sedimentológicos........................................................................ 55

4.9.1 - Concentração de sedimentos em suspensão....................................... 55

4.9.2 – Análise granulométrica dos sedimentos constituintes do sistema

fluvial.................................................................................................. 58

4.9.2.1 - Material do leito do rio.................................................................... 58

4.9.2.2 - Material em suspensão..................................................................... 58

4.9.2.3 - Material das vertentes...................................................................... 59

vii

4.10 - Eventos analisados............................................................................... 64

4.11 - Verificação da MUSLE........................................................................ 75

5 - CONCLUSÕES........................................................................................ 80

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 81

ANEXOS....................................................................................................... 87

viii

RESUMO

Autor: Norberto Branco Orientador: João Batista Dias de Paiva A intensa utilização dos solos para a agricultura e dos recursos hídricos para

os mais variados fins, tem mostrado a crescente importância da quantificação, no

tempo e no espaço, da produção, transporte e deposição de sedimentos nas bacias

hidrográficas, O presente trabalho teve por objetivo avaliar, a partir de medições de

descarga sólida, a produção de sedimentos na bacia hidrográfica do arroio Vacacaí-

Mirim (18 Km2) em eventos chuvosos, e, compará-la com os resultados obtidos pela

Equação Universal de perda de Solo Modificada (MUSLE – Williams, 1975). Foram

levantadas as características físicas da bacia hidrográfica, feito o monitoramento da

precipitação, vazão e sedimentos. Foram avaliados 9 eventos medidos no período de

06 de agosto de 1996 a 20 de junho de 1997, na subbacia 01, localizada à montante da

barragem do DNOS. Concluiu-se que a MUSLE, como método de previsão do aporte

de sedimentos, se mostrou inadequada na bacia hidrográfica estudada, superestimando

os valores medidos, mesmo utilizando-se dados de volumes de escoamento e vazão de

pico obtidos por medições de campo. Formas alternativas de avaliação da produção de

sedimentos , com dados observados, são discutidas: a curva-chave de sedimentos e o

ajuste dos parâmetros da MUSLE. Os dados observados permitiram um bom ajuste da

curva-chave de sedimentos e apresentaram uma concordância com resultados da

MUSLE com parâmetros ajustados. Cabe ressaltar que os resultados aqui obtidos são

ainda preliminares face a pequena quantidade de medições disponíveis, e portanto,

devem ser vistos com cautela.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA Dissertação de Mestrado em Irrigação e Drenagem Santa Maria, 06 de março de 1998.

ix

ABSTRACT

EVALUATION TO THE PRODUCTION OF THE SEDIMENTOF THE RAINLY EVENT S IN SMALL HYDROGRAPHIC WATERSHEDS RURAL

OF THE SCARP

Author: Norberto Branco Advisor: Jõao Batista Dias de Paiva The intense utilization of the soils to agriculture and of the hydro resources to

all sorts of objectives have show the growing importance of the qualification, in the

time and the space, of the production, transport and deposition of the sediments in the

hydrographic watershed . The present work had the aim of evaluate the efficiency of

the Modified Universal Soil Losses Equation (MUSLE - Willians, 1975), to estimate

the sediment yeld in the hydrographic basin of the Vacacaí-Mirim creek in isolad

evnts of flood. It were evaluated 9 events ocurred in the period of the august 6th 1996

to june 20th 1997, in the sub-basin 1, located upstrem of the DNOS dam, in Santa

Maria, RS, BRASIL. It was concleded that the MUSLE as a prevision method to the

apport of sediments was inadequate in the hidrographic watersshed studied,

superestimating the sediments production, although using data of volume e peak flow

obtained by field measurements.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA POST-GRADUATE COURSE IN AGRICULTURAL ENGINEERING M.S. Dissertation on Iriigation and drainage Santa Maria, january , 1998.

x

LISTA DE TABELAS

TABELA 01 - Planilha de cálculo para obtenção da curva hipsométrica da

sub-bacia 1...................................................................................... 32

TABELA 02 - Relação cota x área da sub-bacia 1............................................... 33

TABELA 03 - Cálculo da declividade média da sub-bacia 1............................... 35

TABELA 04 - Planilha para cálculo do retângulo equivalente............................. 37

TABELA 05 - Histograma Tempo-área, sub-bacia 1 do Arroio Vacacaí

Mirim.............................................................................................. 38

TABELA 06 - Identificação e distribuição das unidades de solo ocorrentes

na área em estudo , adaptado de AZOLIN & MUTTI (1988)....... 42

TABELA 07 - Distribuição mensal da precipitação ocorrida na bacia em estudo.

Dados relativos a estação pluviográfica Brigada Miltar, Santa

Maria , RS....................................................................................... 44

TABELA 08 - Distribuição mensal da precipitação ocorrida na bacia em estudo.

Dados relativos a estação pluviográfica General Napion, Santa

Maria , RS...................................................................................... 46

TABELA 09 - Dados de precipitação diária registrados pela estação

pluviográfica Brigada Militar, no período de 06/081996 à

20/06/1997....................................................................................... 47

TABELA 10 - Dados de precipitação diária registrados pela estação

pluviográfica Brigada Militar, no período de 06/081996 à

20/06/1997...................................................................................... 49

TABELA 11 - Dados medidos à campo de pares cota-vazão utilizados para a

confecção da curva-chave do arroio Vacacaí-Mirim, Sta. Maria,

RS................................................................................................... 51

TABELA 12 - Concentração de sedimentos x Cota x Tempo. Dados coletados à

campo.............................................................................................. 56

TABELA 13 - Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio

Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí

Mirim ( Seção da Estação Menino Deus 1).................................. 60

TABELA 14 - Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio

xi

Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí

Mirim ( Seção da Estação Menino Deus 1).................................... 61

TABELA 15 - Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio

Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí

Mirim ( Seção da Estação Menino Deus 1).................................... 62

TABELA 16 - Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio

Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí

Mirim ( Seção da Estação Menino Deus 1).................................... 63

TABELA 17 - Resultados da MUSLE, com valores medidos de Qs e qp.............. 77

TABELA 18 : Ajuste da equação para previsão da descarga sólida...................... 78

TABELA 19 - Obtenção do parâmetro K da MUSLE, para a bacia

hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim (SB 01)................................ 100

TABELA 20 - Obtenção do parâmetro C da MUSLE, para a bacia

hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim (SB 01)............................... 100

TABELA 21 - Estimativa do valor de C de algumas culturas................................ 101

TABELA 22 - Fator C para área cultivada.............................................................. 101

TABELA 23 - Fator C para área coberta com floresta............................................ 101

TABELA 24 - Obtenção do fator topográfico LS da MUSLE.-............................. 102

TABELA 25 - Efeito de práticas conservacionistas sobre as perdas de terra

em culturas anuais........................................................................ 103

TABELA 26 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação

Menino Deus 1, em agosto de 1996. Santa Maria, RS.................... 108

TABELA 27 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação

Menino Deus 1, em setembro de 1996. Santa Maria, RS................ 109

TABELA 28 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação

Menino Deus 1, em outubro de 1996. Santa Maria, RS.................. 110

TABELA 29 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação

Menino Deus 1, em novembro de 1996. Santa Maria, RS............... 111

TABELA 30 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação

Menino Deus 1, em Dezembro de 1996. Santa Maria, RS.............. 112

TABELA 31 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação

Menino Deus 1, em janeiro de 1997. Santa Maria, RS.................... 113

TABELA 32 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação

xii

Menino Deus 1, em fevereiro de 1997. Santa Maria, RS................ 114

TABELA 33 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim,Estação

Menino Deus 1, em março de 1997. Santa Maria, RS..................... 115

TABELA 34 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim,Estação

Menino Deus 1, em abril de 1997. Santa Maria, RS....................... 116

TABELA 35 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim,Estação

Menino Deus 1, em maio de 1997. Santa Maria, RS....................... 117

TABELA 36 - Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim,Estação

Menino Deus 1, em junho de 1997. Santa Maria, RS...................... 118

xiii

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01 – Perfil transversal do arroio Vacacaí Mirim na seção de

estudo.............................................................................................. 14

FIGURA 02: Amostrador AMS-1 (US-DH-48).................................................. 23

FIGURA 03: Amostrador de estágio único US-U-59........................................... 24

FIGURA 04: Vista geral da secção de estudo, observando-se bateria de amostradores

automáticos de sedimentos, linígrafo e ponte hidrométrica............ 25

FIGURA 05 - Curva Hipsométrica da sub-bacia 1 do Arroio Vacacaí

Mirim. Santa Maria, RS, 1996.................................................... 32

FIGURA 06 - Curva das Freqüências altimétricas da sub-bacia 1 do Arroio

Vacacaí Mirim. Santa Maria, RS, 1996..................................... 33

FIGURA 07 - Distribuição da elevação da sub-bacia 1 do arroio Vacacaí

Mirim ......................................................................................... 34

FIGURA 08 - Perfil longitudinal do Arroio Vacacai-Mirim................................. 36

FIGURA 09 - Retângulo equivalente da sub-bacia 1 do arroio Vacacaí-Mirim

Santa Maria, RS , 1996............................................................. 37

FIGURA 10 - Histograma temporária. Sub-baia 1, Arroio Vacacaí-Mirim

Santa Maria , RS......................................................................... 38

FIGURA 11 - Distribuição mensal da precipitação ocorrida na bacia em estudo.

Dados relativos a estação pluviográfica Brigada Miltar, Santa

Maria , RS................................................................................ 45

FIGURA 12 - Distribuição mensal da precipitação ocorrida na bacia em estudo.

Dados relativos a estação pluviográfica General Napionr, Santa

Maria , RS................................................................................ 46

FIGURA 13 - Curva-Chave do arroio Vacacaí-Mirim , na secção Menino

Deus 1. Periodo de agosto de 1996 a junho de 1997............... 52

FIGURA 14 - Diagrama de frequência das vazões horárias do arroio

Vacacaí-Mirim........................................................................... 53

FIGURA 15 - Curva de permanência das vazões horárias do arroio Vacacaí-

Mirim, estação Menino Deus 1 , no período de 06/08/1996 à

20/07/1997. Santa Maria, RS..................................................... 53

FIGURA 16 - Distribuição das vazões do arroio Vacacaí-Mirim , na estação

xiv

Menino Deus 1 , durante o período de 06 de agosto de 1996 á

20 de junho de 1997...................................................................... 54

FIGURA 17 - Classificação granulométrica segundo o U.S.D.A ..................... 58

FIGURA 18 - Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí-

Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)............... 60

FIGURA 19 - Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí-

Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)............... 61

FIGURA 20 - Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí-

Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)............... 62

FIGURA 21 - Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí-

Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)............... 63

FIGURA 22 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido

No dia 02/11/1996. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino

Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 66

FIGURA 23 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido

No dia 10/12/1996. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino

Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 67

FIGURA 24 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido

No dia 19/12/1996. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino

Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 68

FIGURA 25 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido

No dia 13/01/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino

Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 69

FIGURA 26 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido

No dia 14/01/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino

Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 70

FIGURA 27 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido

No dia 02/02/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino

Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 71

FIGURA 28 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido

No dia 19/02/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino

Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 72

FIGURA 29 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido

xv

No dia 13/06/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino

Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 73

FIGURA 30 – Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido

No dia 18-19/06/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino

Deus 1. Santa Maria, RS............................................................. 74

FIGURA 31 - Comparação dos resultados de produção de sedimentos na bacia

Hidrográfica do arroio Vacacai-Mirim, com dados medidos e

calculados pela MUSLE............................................................. 76

FIGURA 32: Ajuste preliminar do expoente do produto (Qs.qp) da MUSLE

através dos dados observados................................................... 78

FIGURA 33 : curva-chave de sedimentos: relação entre a concentração de

sedimento e a descarga líquida................................................. 79

FIGURA 34 - Bacia Hidrográfica do Vacacaí-Mirim. Posição geográfica..... 89

FIGURA 35 - Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim. Indicação das

subbacias e localização do reservatório...................................... 90

FIGURA 36 - Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim. localização

do reservatório das estações pluviográficas.................................... 91

FIGURA 37 - Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1.

Rede de drenagem e linhas isócronas......................................... 92

FIGURA 38 - Bacia Hidrográfica do Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Pedologia 93

FIGURA 39 - Bacia do Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1.Unidades geotécnicas.... 94

FIGURA 40- Bacia Hidrográfica do Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Vegetação. 95

FIGURA 41 - Relevo do estado do Rio Grande do Sul.................................... 96

FIGURA 42 - Unidades Geográficas do Estado do Rio Grande do Sul........... 97

xvi

LISTA DE ANEXOS

ANEXO 1 - Mapas da situação geográfica, geologia, solos, relevo, rede de drenagem e vegetação da bacia hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim, Santa Maria, RS.................................................... 88 ANEXO 2 - Estimativa dos parâmetros K, LS, C e P da MUSLE................... 98

ANEXO 3 – Procedimentos de laboratório adotados para a obtenção da

Concentraçã o de sedimentos e disdtribuição granulométrica do

material coletado................................................................................ 104

ANEXO 4 - Tabelas das vazões horárias ocorridas no arroio Vacacaí-Mirim, secção Menino Deus 1, no período de agosto de 1996 a junho de 1997. Santa Maria, RS................................................................... 107

1

1 - INTRODUÇÃO

A intensa utilização dos solos para a agricultura e dos recursos hídricos para

os mais variados fins, tem mostrado a crescente importância da quantificação, no

tempo e no espaço, da produção, transporte e deposição de sedimentos nas bacias

hidrográficas.

O avanço da agricultura e o conseqüente aumento da utilização do solo neste

setor de forma não planejada , com a remoção de sua cobertura vegetal e subsequente

exposição deste às intempéries, ocasionam alterações no meio natural, provocando um

aceleramento no processo de erosão do solo, que trás conseqüências negativas e por

vezes desastrosas devido sua forte influência sobre o regime hidrológico e

sedimentológico de uma bacia hidrográfica.

O estudo e a compreensão dos fatores que integram o processo de erosão do

solo e a quantificação das perdas de solo são de grande importância, pois servem como

ponto de partida para elaboração de medidas que visem a maximização do uso dos

recursos hídricos disponíveis, para que se possa evitar os efeitos negativos decorrentes

da produção, transporte e deposição de sedimentos.

Os modelos matemáticos para o cálculo do aporte de sedimentos atualmente

existentes são de forma complexa e exigem, alem do grau de conhecimento do usuário,

uma quantidade excessiva de dados medidos para serem aplicados, dados esses, que

segundo PAIVA & VILLELA , (1989) nem sempre estão disponíveis, citando com

exemplo a distribuição granulométrica do material em suspensão, a temperatura da água

e a declividade da linha de energia.

Os modelos existentes na literatura são utilizados para estimar grandezas

físicas que descrevem as principais respostas da bacia à precipitação, tais como

produção de água e sedimentos (Li, 1974). Estes modelos apresentam características e

objetivos distintos, o que acarreta maior ou menor nível de precisão nos resultados e nos

dados de entrada ( Goldenfum , 1991 ). Portanto, uma avaliação destes modelos se faz

necessária , para que se conheça esses diferentes enfoques, de modo que se possa

desenvolver, escolher e utilizar , conforme cada caso e as necessidades do usuário, o

melhor modelo. Porém, deve-se sempre lembrar que todo modelo, por mais complexo

2

que seja, é uma simplificação, uma simulação da realidade , devendo portanto , ser

utilizado dentro das condições e limites estabelecidos para seu uso racional.

Esta pesquisa teve por objetivo avaliar, apartir da medição da descarga sólida,

a produção de sedimentos em eventos chuvosos e compará-la com os resultados

obtidos por um modelo de estimativa de aporte de sedimentos e com a curva-chave de

sedimentos . Para atingir este fim, foi realizado monitoramento hidrossedimentológico

de uma bacia hidrográfica, e aplicado um modelo aplicável à eventos isolados de cheia,

no caso, a Equação Universal de Perda de Solo Modificada (MUSLE).

3

2 - REVISÃO DE LITERATURA

2.1 - Importância do estudo dos sedimentos

Os tipos de problemas causados pelos sedimentos dependem da quantidade e

da natureza dos sedimentos, fatores estes que são dependentes dos processos de

produção, transporte e deposição (PAIVA & VILLELA, 1995), o que equivale dizer

que os sedimentos causam três tipos de prejuízos : no local de origem , no trecho onde

transitam e no local de sua deposição (MEYER & WISCHEMEIER , 1971 ).

Somado a redução do potencial de produtividade dos solos devido a perdas

da camada fértil e de fertilizantes presentes no solo, do recobrimento de áreas

agricultadas por sedimentos estéreis e do encharcamento das mesmas resultantes da

obstrução de drenos naturais , tem-se a presença significativa de sedimentos nos cursos

d'água que ocasionam vários problemas , afetando a operação de obras como

reservatórios barragens e canais, que como conseqüência afetam a geração de energia

elétrica, o amortecimento de cheias e a regularização dos cursos d'água. Ocasionam

ainda a diminuição da capacidade de armazenamento de reservatórios e açudes ;

favorecem a poluição física e química da água prejudicando a sua qualidade para o

consumo humano, uso industrial e agrícola , aumentando os custos para seu tratamento

e também causando danos à vida aquática ; causam entupimentos em canais de

irrigação e drenagem e assoreamento de canais de navegação. A deposição desses

sedimentos na calha dos rios eleva seu leito trazendo por conseqüência a elevação dos

níveis d'água, facilitando o transbordamento da calha e a inundação de áreas ribeirinhas.

O conhecimento da concentração de sedimentos em suspensão ( massa de

sedimento em suspensão na água por unidade de massa da mistura por unidade de

volume) é importante para a avaliação das conseqüências da intervenção humana na

bacia hidrográfica (erosão devido ao desmatamento, atividades agrícolas ou de

mineração), no assoreamento de barragens , para o caso de estuários, no estudo do

escoamento de canais de acesso e berços de atracação em portos (BANDEIRA & AUN,

1989).

Num diagnóstico sedimentológico realizado na bacia do rio São Francisco,

CARVALHO (1995), mostrou que o aumento da produção de sedimentos está sendo

4

causado pela urbanização e mineração na bacia, pelo aumento de áreas agrícolas para a

produção de alimentos e pela construção de estradas, aliados a presença de fortes

chuvas.

Estudos sobre os custos dos impactos decorrentes da remoção não controlada

de sedimentos de bacias hidrográficas dos Estados Unidos da América (RIBAUDO &

YOUNG, 1989) apontaram prejuízos anuais fora das áreas cultivadas ( portanto sem

abranger os prejuízos decorrentes da falta de conservação do solo) de US$ 6.8 bilhões,

aos quais se somam outros US$ 2.2 bilhões decorrentes da erosão das lavouras.

Estimativas mais recentes citadas pela ABRH (1991) indicam que o quadro poderia ser

ainda mais preocupante: os prejuízos orçariam em US$ 20 bilhões por ano para a

América do Norte, dos quais US$ 12 bilhões corresponderiam a prejuízos nas áreas

cultivadas e US$ 8 bilhões ao restante das bacias (BORDAS & SEMMELMAN,

1988).

O estudo e a compreensão dos fatores que integram o processo de erosão do

solo e a quantificação das perdas de solo são de grande importância, pois servem como

ponto de partida para elaboração de medidas que visem a maximização do uso dos

recursos hídricos disponíveis, sem os efeitos negativos decorrentes da produção,

transporte e deposição de sedimentos.

2.2 - O processo erosivo na bacia hidrográfica

A perda de solo que ocorre na área de uma bacia hidrográfica está diretamente

relacionada com o uso e manejo do solo, e os sedimentos originam-se de um processo

de erosões que geralmente ocorrem no solo por diferentes formas de ação

(FIGUEIREDO, 1989).

Erosão é um processo que envolve trabalho, onde a energia para tal é

fornecida pelo impacto das gotas de chuva que caem sobre a superfície do solo e pelo

fluxo de água que escoa superficialmente sob a ação da gravidade ( MEYER , 1971 ).

Dentre as várias formas de erosão existentes na natureza, a que merece maior

importância e estudo é a provocada pela ação da água das chuvas, denominada erosão

hídrica, que existente na bacia hidrográfica, diminui a capacidade produtiva do solo e é

responsável pela produção de sedimentos nesta bacia.

5

Dentre as principais formas de erosão hídrica, pode-se destacar a erosão por

embate ou pelo impacto da chuva, a erosão laminar, a erosão em sulcos e voçorocas,

erosão em queda, erosão subterrânea e a erosão que ocorre ao longo do leito e das

margens dos rios e canais.

A erosão hídrica é um processo constituído por três fases: desagregação da

partícula do solo, transporte e deposição da mesma.

Estas três fases podem não ocorrer distintamente uma da outra, e sim

concomitantemente , tornando o processo mais complexo.

A desagregação se refere ao desprendimento da partícula sólida do meio da

qual faz parte (BORDAS, M. P. & SEMMELMANN, F. R. , 1988). É causada

principalmente pela ação do impacto da gota da chuva sobre as partículas (agregado)

presentes na superfície do solo. Essa fase apresenta como resultado final uma massa de

partículas sólidas exposta à ação do escoamento superficial, que é decorrente das águas

da chuva que não se infiltraram no solo e que não sofreram o processo de evaporação

que é responsável pelo transporte desse material.

O transporte desse material arrancado se dá por fluxo de massa, na forma de

rolamento, deslizamento ou arraste da partícula, por suspensão ou por ambas as

maneiras. Quando o efeito do impacto da gota da chuva sobre o solo move suas

partículas desagregadas a certas distâncias e em todas as direções (MUTCHLER &

YOUNG , 1975) o transporte pode ser dito por salpico.

Finalmente, quando o aporte de sedimentos excede a capacidade de transporte,

há a deposição deste material em locais relativamente mais baixos, que podem ser

depressões naturais do terreno ou reservatórios de água como rios , lagos , açudes ou

represas, concluindo assim o processo erosivo.

Alguns sedimentos são depositados apenas temporariamente, pois eventos

subsequentes podem ressuspendê-los novamente e movê-los através do sistema de

transporte ( FOSTER , 1982; GOLDENFUN , 1991 ).

6

2.3 - Formas de transporte de sedimentos

É de conhecimento geral que nem todo o sedimento que passa por uma secção

transversal de um curso d’água é governado com a mesma lei ( UMEZAWA

1979).

Os sedimentos que chegam ao curso d'água tem diversas granulometrias e

sofrerão um processo de transporte diferenciado, de acordo com as condições do

local e do escoamento (CARVALHO, 1994).

Existem forças que atuam sobre as partículas, que as mantém em suspensão ou

no fundo do rio, saltando do leito para o escoamento, deslizando ou rolando ao longo do

leito, as quais são função do tamanho, peso e forma da partícula, do regime de

escoamento, da velocidade da corrente, de obstáculos no leito, da declividade e forma

do canal, entre outros.

Quanto as formas de transporte de sedimento, SHEN, (1976) as classifica

como:

a) arraste: rolamento ou deslizamento sobre a superfície do leito, sendo que as

partículas estão em contato com o leito praticamente todo o tempo;

b) Saltação: elevação para dentro do escoamento e posterior retorno à superfície do

leito;

c) Suspensão: elevação e suporte do sedimento pelo fluído envolvido durante todo o

transporte.

O material de arraste e saltação constituem o material do leito e tem seu

movimento governado pela capacidade de transporte do escoamento. Por outro lado, o

material em suspensão - mantido nesta condição por ação de forças de sustentação da

turbulência - move-se aproximadamente a mesma velocidade do rio (NORDINS &

McQUIVEY,1971; UMEZAWA, 1979).

As chuvas que desagregam os solos e as enxurradas que o transportam

para os cursos d'água são os maiores responsáveis pelo transporte de sedimentos

(CARVALHO , 1994).

Quando o material transportado por um curso d'água provém da superfície da

bacia contribuinte ele é caracterizado como deplúvio (Washload) e seu transporte se dá

predominantemente em suspensão, atingindo ao redor de 90 a 95% do total de

7

sedimentos transportados (SHEN, 1971; EINSTEIN, 1964; UMEZAWA, 1979;

FIGUEIREDO, 1989 ).

2.4 - Avaliação do transporte sólido

Existem duas maneiras de se avaliar o transporte solido dos leitos fluviais:

1) através do uso de fórmulas empíricas de transporte sólido, onde relaciona-se a carga

solida com parâmetros do fluido, do escoamento e do material transportado;

2) através de medições diretas de vazão líquida e concentração de sedimentos numa

seção de medida no curso d'água. Estas medições devem ser realizadas periodicamente

e durante um determinado período de tempo que seja de caráter representativo .

2.5 - A produção de sedimentos

A produção de sedimentos em uma bacia hidrográfica engloba dois conceitos

básicos: primeiro que haja disponibilidade de material suscetível de ser transportado e

segundo, que o escoamento tenha capacidade para transportar esse material.

O material disponível para transporte existente nas vertentes da bacia tem sua

origem na erosão causada pelo impacto da gota da chuva sobre o solo. Por outro lado,

na calha dos rios esse material provém da erosão das margens e do fundo e da descarga

de abastecimento de montante.

Da relação entre a capacidade de transporte do escoamento e da descarga de

abastecimento , segundo SILVEIRA (1982) , é que ocorrem o transporte ou a deposição

dos sedimentos.

Grandes dificuldades têm sido encontradas na avaliação quantitativa da

erosão e produção de sedimentos nas bacias hidrográficas pela complexidade do próprio

processo erosivo, que envolve grande número de variáveis interdependentes,

caracterizando um fenômeno de alta complexidade, bastante difícil de ser retratado

analiticamente ( LOPES & SRINIVISAN ,1981 ). A falta de registros confiáveis devido

a má manipulação e baixa precisão dos instrumentos de medição também é um

problema a ser considerado.

8

PAIVA et all (1995), em estudo da avaliação da contribuição de sedimentos

da bacia do riacho Logradouro e sua distribuição no Braço de Assunção, do Rio São

Francisco, calculou uma produção anual de sedimentos na bacia correspondente a uma

produção de 729 t/km2/ano.

Num diagnóstico sedimentólogico realizado na bacia do rio São Francisco ,

CARVALHO (1995) mostrou que o aumento da produção de sedimentos está sendo

causado pela urbanização e mineração na bacia , pelo aumento de áreas agrícolas para a

produção de alimentos , pela necessidade de construção de estradas , aliados a presença

de fortes chuvas.

2.6 - Modelos de previsão da descarga sólida

O crescente interesse no planejamento do uso do solo e dos recursos hídricos

tem sido fator estimulante no desenvolvimento de modelos matemáticos que

reproduzam o comportamento de rios ou bacias hidrográficas. Os modelos são

utilizados para estimar quantidades físicas que descrevem as principais respostas da

bacia à precipitação, tais como produção de água e sedimentos (Li, 1974). Estes

modelos apresentam características e objetivos distintos, o que acarreta maior ou menor

nível de precisão nos resultados e nos dados de entrada ( Goldenfum , 1991 ). É

necessário, portanto, que se conheça esses diferentes enfoques para que se possa

desenvolver, escolher e utilizar conforme as necessidades do usuário.

São descritos a seguir, de forma resumida, alguns modelos que vêm sendo

pesquisados e utilizados para a estimativa da produção de sedimentos.

As técnicas de regressão constituem, talvez , a mais rápida e efetiva

aproximação na análise de dados para estimativa da produção de sedimentos em bacias

hidrográficas. Existem vários modelos desenvolvidos, sendo o mais acessível a

Equação Universal de Perdas de Solo , a USLE (WISCHEMEIER & SMITH , 1961)

desenvolvida pelo U.S.D.A., que tem a seguinte forma:

Y R K L S P= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )01

9

Onde:

Y = perda anual de solo calculada por unidade de área, em t/ha;

R = Fator chuva - índice de erosão pela chuva, expresso em MJ/ha.mm/h;

K = Fator de erodibilidade do solo, em t/ha/MJ/ha.mm/h;

L S = Fator conjunto de comprimento e declividade do solo ;

C = Fator de uso e manejo do solo;

P = Fator de práticas conservacionistas.

Esta equação superestima a produção de sedimentos , uma vez que fornece a

produção bruta de sedimentos, que é a erosão total ocorrida no solo ou o sedimento

disponível a ser transportado pelo escoamento superficial. Em vista disso, na aplicação

desta equação a bacias hidrográficas, leva-se em consideração o conceito de taxa de

condução de sedimentos ("Sediment delivery ratio - SDR") definida pela relação entre a

produção efetiva e a produção bruta de sedimentos, sendo a produção efetiva de

sedimentos caracterizada pelos sedimentos, produzidos pela erosão que chegaram até a

seção de referência da bacia.

Devido ao fator R da USLE e a estimativa da SDR apresentar problemas para

sua determinação, WILLIAMS (1974) propôs uma equação universal de perdas de solo

modificada, a MUSLE ,para eventos chuvosos isolados, substituindo o fator R da USLE

por um fator de volume de escoamento superficial e vazão de pico do hidrograma de

cheia, dando uma nova forma à equação anterior:

Y a Qs Qp K L S C Pb= .( . ) . . . . . .............................( )02

Sendo Y = Produção de sedimentos na bacia devido a uma chuva individual, em t/ha;

Qs = Volume de escoamento superficial, em m3;

Qp = Vazão de pico do escoamento superficial, em m3/s.

K , LS , C , P = Fatores da USLE descritos anteriormente.

a , b = coeficientes calibrados pela bacia.

Esta rotina apresentou bons resultados para duas pequenas bacias de Treynes,

Iowa; em uma bacia do Riesel, Texas; e na bacia do Elmcreek, no Texas

(Williams,1975).

10

O modelo Wepp (Water Erosion Prediction Project), é um programa de

computador desenvolvido pelo U.S.D.A.(1987) para simular a erosão ocorrida em um

solo, que deverá substituir a USLE como a metodologia padrão de cálculo de perdas de

solo por erosão nos EUA. O modelo baseia-se em conceitos fundamentais de

hidrologia, física de solos , hidráulica , mecânica da erosão e fitotecnia. Angulo Filho et

alli,(1992), avaliaram o desempenho desse modelo para as condições brasileiras em

Campinas, São Paulo, e concluíram que o modelo funcionará no Brasil desde que o

programa sofra algumas modificações e adaptações que reflitam as nossas condições.

Citam-se também os modelos estatísticos utilizados por PAIVA et alli

(1989),que conclui poder-se obter relações simples que permitam a estimativa da

descarga sólida com precisão razoável , com o uso de um pequeno número de

medições, fazendo-se correlações do transporte de sedimento com as características

hidráulicas do escoamento.

KAUARK LEITE (1990) apresenta um modelo de transporte de sólidos em

suspensão e de nitratos em pequenas bacias hidrográficas , inspirado em KNISEL

(1980) e em WILLIAMS et alli (1985).É constituído de três submodelos : modelo

hidrológico , modelo erosão e modelo nitrogênio. O modelo hidrológico utiliza a

equação do SCS como função de produção e um hidrograma a duplo triângulo como

função de propagação. O modelo erosão utiliza a Equação de Perdas de Solos

Modificada . O modelo nitrogênio descreve as transformações bioquímicas do elemento

no solo , a sua absorção pelas plantas e calcula a concentração média diária em nitratos

no exutório da bacia. O modelo foi calibrado e validado para a bacia do rio Orgeval ,

na França , apartir de uma série histórica de 13 anos de dados. O autor, com base em

seus estudos, recomenda prudência quando da utilização de modelos de simulação da

poluição difusa de origem agrícola , pois a análise da performance de um modelo ,

simplesmente através de critérios numéricos indicadores do desvio entre valores

observados e simulados , pode levar a conclusões falsas , e , uma comparação com

modelos empíricos pode se constituir em um teste bastante revelador.

O modelo SWRRB desenvolvido por Williams , Asce , Niks e Arnold (1985) ,

é utilizado para realizar simulação hidrológica e retratar processos que ocorrem em

11

bacias rurais. O modelo foi testado numa bacia de 538 Km2 no Chickasha, Oklahoma e

em uma bacia com 17,7 Km2 no Riesel, Texas, indicando que o modelo é capaz de

simular a produção de água e sedimentos com bastante realidade, se tornando

ferramenta útil para planejamentos do uso do solo e de recursos hídricos.

Cita-se também o Método do Sedimentograma Unitário utilizado por

UMEZAWA,1979, para estimativa da descarga de deflúvio na bacia do rio Forquetinha

(SEMMELMEN & UMEZAWA , 1983). Baseia-se no procedimento para análise do

Hidrograma Unitário de Sherman(1942). RENDON-HERRERO , (1974) desenvolveu

um método de estimativas de deflúvio, aplicável em rios que apresentam determinadas

características.

Há modelos que são formados basicamente pela combinação de um modelo de

propagação da água e outro de sedimentos, uma vez que a produção de sedimentos está

intimamente relacionada com a produção de água. Dentre estes citam-se:

Negev (1967) : Desenvolveu um modelo paramétrico de propagação de sedimentos

acoplado com o modelo Stanford IV, para simular os processos combinados de

escoamento superficial da água e de sedimentos.

Fleming (1975) : A estrutura de seu modelo inclui a combinação da fase de sedimento

sobre o solo e os processos hidrológicos, juntamente com os processos de propagação

da água e do sedimento da fase do solo para o sistema canal (CANALLI , 1981).

Simons et alli (1975) : Simularam a produção de sedimentos e o movimento da água e

do sedimento em pequenas bacias.

Modelo ANSWERS (Beasley & Huggrns ,1981) foi implementado para estudar o

impacto de uso do solo, prática conservacionista e manejo da bacia na qualidade da

água. GOLDENFUM , 1991 , efetuou estudos comparativos deste modelo com a

metodologia da MUSLE e o modelo IPH2-SED, salientando a importância e a melhor

forma de utilização de cada modelo.

12

Modelo IPH2-SED : É uma adaptação do modelo determinístico semi-conceitual

IPH - II (TUCCI et alli , 1983). Permite a predição de valores de perda de solos em

eventos de pequenas bacias rurais através da MUSLE. Possui dois submodelos

principais: o submodelo hidrológico , que possui duas opções no que se refere a

disponibilidade de dados de calibração para o cálculo de vazões e volumes : a utilização

do modelo IPH - II ou da metodologia do SCS ,com ou sem dados , respectivamente.

GOLDENFUM (1991) em seu estudo de simulação hidrosedimentológica em pequenas

bacias rurais, aplicou o modelo a 34 eventos em duas sub-bacias do rio Forquetinha -

RS, onde demonstra a inadequação da MUSLE para previsão do aporte de sedimentos

nas bacias estudadas e a tendência de superestimativa dos valores de vazão de pico

apresentada pelo modelo do SCS , salientando ainda a importância de se aplicar os

modelos de previsão existentes , nas condições para as quais cada modelo é

apresentado.

13

3 - MATERIAL E MÉTODOS

Os trabalhos na bacia hidrográfica do arroio Vacacai-Mirim, a montante

do reservatório de abastecimento d’água do DNOS, consistiram de :

- Medidas de campo de descarga líquida e amostragem de sedimentos em

suspensão;

- Medidas de laboratório para determinação da concentração de sedimentos

em suspensão e para a caracterização granulométrica dos materiais em

suspensão, do leito do rio e do solo da bacia em pontos característicos da

morfologia do solo;

- Caracterização física e geomorfológica da bacia e sua cobertura vegetal;

- Coleta e análise de dados de chuva sobre a bacia, no período em estudo ;

- Monitoramento hidrossedimentológico na bacia, e

- Calibração e avaliação das metodologia analisada.

3.1 - Bacia hidrográfica estudada

Os estudos foram desenvolvidos na sub-bacia 01 da bacia do arroio

Vacacaí Mirim (Figura 39) , localizada à montante da barragem do DNOS, na

localidade do Campestre do Menino Deus , no município de Santa Maria , a

nordeste da cidade de Santa Maria , mais precisamente entre as longitudes

53°46’30’’ a 53°49’29’’ W de Greenwich e as latitudes 29°36’55’’ S a

29°39’50’’ S. É delimitada ao norte e nordeste pela bacia hidrográfica

do Arroio Grande e rio Vacacaí e `a sudoeste pela bacia do rio Ibicuí e arroio

Cadena.

A Bacia revela grande importância no que diz respeito a utilização de seus

recursos hídricos, visto que contribui com cerca de 40 % para o sistema de

abastecimento publico de água para a cidade de Santa Maria , e, fazer parte de uma

zona de exploração da cultura de arroz , na região da depressão central do estado do

14

Rio Grande do sul, que utiliza as águas do arroio Vacacai-Mirim para o manejo de

irrigação desta cultura.

Esta bacia também vem sofrendo , nos últimos anos, os efeitos da

expansão urbana e da atividade agrícola.

No exutório da sub-bacia , fora da área de remanso do reservatório, foi

instalado um posto fluviossedimentométrico, constituído de uma seção transversal

para medição da descarga líquida e descarga sólida, ponte hidrométrica para tomada

das medidas, linígrafo, amostrador de sedimento automático de nível ascendente do

tipo desenvolvido pelo IPH-UFRGS, réguas e referência de nível (RN).

É apresentado na Figura 1 o perfil transversal da seção do curso d’água

tomado para estudo.

SEÇÃO TRANSVERSALArroio Vacacaí Mirim - 22/10/96

-5-4-3-2-10

0 2 4 6 8 10 12

Largura (m)

Prof

undi

dade

(m)

perfil transversal ponte hidrométrica n×vel da ßguaNível d'águaPerfil transversal Ponte hidrométrica

012345

FIGURA 1: Perfil transversal do arroio Vacacaí Mirim na seção de estudo.

15

3.2 - Características físicas estudadas

Foram avaliadas as seguintes características físicas da bacia hidrográfica

em estudo: área e perímetro, comprimento do rio principal , densidade de

drenagem , declividade do curso d’água principal , declividade média da bacia ,

os coeficientes de forma e de Gravelius e outros parâmetros característicos. As

avaliações foram feitas sobre mapas na escala 1:25.000 , utilizando mesa

digitalizadora e o SOFTWARE SIGDER desenvolvido pelo DER-CCR-UFSM e

a manipulação dos dados, formulações e gráficos foram feitas via planilha

eletrônica. Os procedimentos adotados para obtenção destas características, suas

importâncias para o estudo e outras considerações são descritas a seguir.

3.2.1 - Características geométricas

A área de drenagem de uma bacia é a área plana ( projeção horizontal )

contida entre os divisores topográficos , assim designados por dividir as

precipitações que caem em bacias vizinhas . Segundo WISLER & BRATER ,

1964 , a área de drenagem é determinada pela estrutura geológica , e algumas

vezes é influenciada pela topografia , e há um divisor subterrâneo ou freático

que fixa os limites da área que contribui com água do solo para cada sistema de

rios .

VILLELA & MATTOS ( 1975) citam dois coeficientes que determinam a

forma da bacia : o coeficiente de compacidade e o fator de forma . O coeficiente

de compacidade ( Kc ) , também chamado de índice de Gravellius é a relação

entre o perímetro da bacia e a circunferência de um circulo de área igual a da

bacia . É expresso pela seguinte relação, onde P , em km , e A , em km2 , são

respectivamente , o perímetro e a área da bacia :

kc 0,28PA

= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )03

16

O fator de forma ( Kf ) definido por VILLELA & MATTOS (1975) , vem

a ser a relação entre a largura média e o comprimento axial da bacia . É expresso

pela relação abaixo , onde A , em km2 , e L , em km , são respectivamente , a

área e o comprimento da bacia :

k f AL2= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )0 4

3.2.2 - Características do relevo

Pelo fato de que a maior parte dos fatores hidrometeorológicos

(precipitação , temperatura , vazão especifica , etc. ) apresentarem variação

com a altitude , é interessante determinar a área da bacia em faixas de altitude ,

que podem ser representadas em forma de histogramas ou como uma curva ,

denominada Curva Hipsométrica , da qual pode-se obter a altitude mediana da

bacia , como a correspondente a 50 % da superfície da mesma .

A Curva hipsométrica é a representação gráfica do relevo médio de uma

bacia ( percentagem de área acima ou abaixo das várias elevações ) , mostra

a variação das elevações dentro de uma bacia hidrográfica em relação ao nível

médio dos mares .

A cota acima da qual encontra-se 50 % da área da bacia é denominada de

elevação mediana .

A elevação média de uma bacia foi calculada pela seguinte equação :

Ec aA

=∑ .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )05

Onde : E = elevação média da bacia ;

a = área entre duas curvas de nível consecutivas ;

c = elevação média entre duas curvas de nível consecutivas ;

A = área da bacia .

17

De grande importância é também o perfil longitudinal do curso principal

( SANCHEZ , 1987 ) , uma vez que a velocidade de escoamento de um rio

depende da declividade dos canais .

A água de precipitação , após o escoamento superficial e subterrâneo ,

concentra-se nos canais e é conduzida em direção a desembocadura . Assim ,

quanto maior a declividade , maior será a velocidade de escoamento e bem mais

pronunciados e estreitos serão os hidrogramas de enchentes ( VILLELA &

MATTOS , 1975 ) .

A declividade entre dois pontos de um curso de água é obtida , dividindo-se

a diferença total de elevação do leito pela extensão horizontal entre estes dois

pontos , no gráfico é representada pela linha S1 ( declividade total entre a foz e a

nascente do rio principal ) .

Um valor mais representativo pode ser obtido pelo traçado , no gráfico , de

uma linha S2 . A área entre esta linha e a abcissa deve ser igual a área

compreendida entre a curva do perfil e a abcissa .

Outro índice representativo do perfil longitudinal é a declividade

equivalente constante , representada pela linha S3 . Este índice da uma idéia

sobre o tempo de percurso da água ao longo da extensão do perfil longitudinal

.Conforme VILLELA & MATTOS (1975) , o perfil longitudinal pode ser

calculado da seguinte maneira :

SLiLiSi

31 2 06/ ..............( )=

∑∑

Onde S Di i= ............. ( )07

18

SLiLiDi

3

2

08=

∑∑ ( )

.................( )

Onde : Di = declividade de cada trecho , em % ;

Li = distância medida em linha reta , em km ;

A declividade média de uma bacia hidrográfica tem importante papel na

distribuição da água que precipita . Vários autores sugerem metodologias para o

cálculo da declividade da bacia . SANCHEZ ( 1987 ) propõe que a declividade

média seja calculada através da ponderação das declividades das faixas

compreendidas entre as curvas de nível , pelas áreas dessas mesmas faixas .

WILKEN (1978) apresenta o método desenvolvido por HORTON conceituando a

declividade média da bacia contribuinte como sendo igual ao produto da

eqüidistância entre curvas de nível pelo comprimento total das mesmas ,

dividido pela área da bacia contribuinte .

O Retângulo Equivalente , conforme VILLELA & MATTOS (1975) , foi

introduzido por hidrologistas franceses com o objetivo de comparar a influência

da bacia sobre o escoamento , e consiste de um retângulo de área igual a da bacia

com características de relevo representativas .

É um retângulo de comprimento Le e largura le , com perímetro e área

iguais a da bacia . No retângulo equivalente traça-se as curvas de nível

paralelas a largura , de maneiras a manter as áreas correspondentes da bacia ,

respeitando-se a hipsometria natural . Para o cálculo pode-se utilizar as

seguintes equações :

( )Le kc A kc= + −

0 89 1 1 112 092, . . , / .............. ( )

19

leP

Le= −2

10.......................................( )

Onde : Kc = coeficiente de compacidade ;

A = área da bacia , em km2 ;

P = perímetro da bacia, em km .

3.2.3 - Características da rede de drenagem

A densidade de drenagem ( Dd ) , da uma indicação do grau de

desenvolvimento de um sistema de drenagem e fornece uma indicação da

eficiência da bacia (WISLER & BRATER , 1964 ) . A densidade de drenagem

vem a ser a relação entre a soma total dos comprimentos dos cursos d’água da

bacia ( L ), dado em km , e a área de drenagem ( A ) , dada em km2 (equação 11) .

A densidade de drenagem varia de 0,5 nas bacias mal drenadas a 3,5 nas bem

drenadas (VILLELA & MATTOS , 1975 ).

DdLA

= ......................... ( )11

A ordem dos cursos d’água é uma classificação que reflete o

grau de ramificação ou bifurcação dentro de uma bacia . De acordo com

HORTON e modificado por STRAHLER , conforme cita VILLELA &

MATTOS (1975) , são considerados canais de 1ª ordem as correntes

formadoras ou pequenos canais sem tributários . A junção de dois canais de 1ª

ordem origina um canal de 2ª ordem ; a junção de rios de 2ª ordem da origem a

20

canais de 3ª ordem e assim sucessivamente : dois rios de ordem n dão lugar a um

rio de ordem n+1.

3.2.4 - Características do escoamento:

3.2.4.1. Histograma tempo-área

O histograma tempo-área indica a distribuição temporal da

contribuição da bacia ao escoamento. Representa , segundo SANCHES (1987),

um transformador chuva x vazão e como tal é usado em modelos de simulação.

O método mais simples de determinação deste histograma consiste no

estabelecimento de tempo de concentração para vários pontos dentro da bacia,

traçando-se o lugar geométrico dos mesmos, originando as linhas isócronas (linhas

unindo pontos com valores iguais de tempo de concentração).

3.3 - Dados pluviométricos

Os dados pluviométricos da bacia, que foram analisados durante o período de

estudo, foram obtidos de três estações pluviográfas, que são:

- Estação Pluviográfica da Brigada Militar, situada nas dependências do

Primeiro Regimento de Polícia Montada ( BRIGADA MILITAR ), pertencente ao

Governo do Estado do Rio Grande do Sul. É composta por pluviógrafo e pluviômetro e

tem sua operação sob responsabilidade daquela companhia militar;

- Estação Pluviométrica PRF-BR158, situada nas dependências do posto da

Polícia Rodoviária Federal no Km 319 da BR 158, em Santa Maria, RS. É composta

por um pluviômetro e tem sua operação sob responsabilidade daquela companhia

militar;

- Estação Pluviográfica General Napion, situada nas dependências da 13a

Companhias Depósito de Armamentos e Munição, pertencente ao Ministério do

21

Exército. É composta por pluviógrafo e pluviômetro e tem sua operação sob

responsabilidade daquela companhia militar;

3.4 - Medidas da descarga líquida

As medidas de descarga liquida foram realizadas na secção de estudo do

arroio Vacacai-Mirim, na estação menino Deus 1. Para tal medida, fez-se uso de

linígrafo, régua hidrométrica, ponte hidrométrica e molinetes fluviométricos.

3.4.1 - Métodos e equipamentos utilizados

A vazão líquida , foi obtida através do método de integração vertical , que

subdivide a seção em faixas verticais.

Foram feitas medições de velocidade em cada vertical, a 60% de

profundidade utilizando-se molinete fluviométrico marca HC, n.128.000, de hélice n.

1-128.000 e contato 1:1, e , para o caso de águas baixas , foi utilizado micromolinete

marca A-OTT C2.

A vazão foi obtida pelo produto de cada velocidade média pela área

de influência , calculadas pelo método da seção média.

Q = d12 * ( h1V1m )+ (h2 V2m ).................................( 12 )

Onde:

d12 = espaçamento entre duas verticais , em metros.

h1 , h2 = profundidade nos pontos das verticais , em metros.

V1m ,V2m = representam as velocidades médias de 2 verticais adjacentes , em

m/s.

22

3.5 - Medidas de descarga sólida

3.5.1 - Medidas de sedimento em suspensão

As medidas de sedimentos em suspensão foram feitas com o objetivo de

determinar a concentração média de sedimentos em suspensão em laboratório por

filtração da amostra, a descarga sólida em suspensão e a distribuição granulométrica dos

sedimentos presentes no material coletado, utilizando o método do peneiramento e

piptagem.

Para a determinação da concentração de sedimentos foram coletadas amostras

integradas na profundidade, em verticais representativas da secção , adotando como

critério de amostragem o enchimento de aproximadamente 2/3 da garrafa do

amostrador (capacidade de aproximadamente 500 ml), para que não ocorra refluxo do

material no interior da garrafa, com uma velocidade de trânsito, do aparelho, igual na

subida e na descida.

A concentração média na seção transversal foi calculada pela relação entre a

descarga sólida e a descarga líquida, ou seja:

C Q QM S= / . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )1 3

Qs = Conc. sed. x Desc. líquida............. ( 14 )

Em que: Qs = descarga sólida ;

Q = descarga líquida.

Foram coletadas também amostras para determinação da distribuição

granulométrica do material em suspensão, sempre que se houvesse disponibilidade de

material em quantidade suficiente para o peneiramento ou sedimentação.Essas amostras

foram deixadas em repouso, no laboratório, para a retirada do material em suspensão

após decantação.

23

3.5.2 - Métodos e equipamentos utilizados

As coletas de amostras por integração na profundidade foram feitas utilizando-

se o amostrador de sedimentos em suspensão modelo AMS-1 (Figura 02), que é um

amostrador do tipo leve, para operação de haste ou cabo manual, que pode ser operado

a vau, de canoa ou de ponte de pequena altura, em rios rasos. É um equipamento

integrador na vertical para profundidades até 1,5 metros, para coletas de amostra em

suspensão. Algumas condições operacionais e de amostragem, como velocidade da

corrente e profundidade do curso d’água, devem ser analisadas para se obter uma

melhor precisão no uso do equipamento (SIMONS & SANTIIRK, 1977 ). Também, é

necessário tomar alguns cuidados, tais como: não preencher totalmente a garrafa do

amostrador, para que não ocorra refluxo do material presente dentro da amostra, o que

ocasionaria uma alteração nesta; trabalhar com velocidade constante durante a descida e

subida do aparelho na vertical; cuidados para não coletar material de fundo durante a

operação da tomada da amostra em suspensão. Podem ocorrer situações em que toda a

zona de material em suspensão pode não ser atingida pelo amostrador, permanecendo

uma faixa não amostrada, localizada próxima ao fundo do leito do curso d’água. Neste

trabalho, o equipamento foi utilizado procurando-se obedecer as condições

operacionais necessárias, contudo, alguns erros na determinação da concentração de

sedimentos foram detectados vistos aos problemas durante as operações de

amostragem, decorrentes dos fatores citados anteriormente.

FIGURA 02: Amostrador AMS-1 (US-DH-48) (extraido de CARVALHO,1994).

24

Foi utilizado também um amostrador de nível ascendente automático (US-

U-59) , desenvolvido nos moldes do proposto pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas

da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS - IPH) , descrito em

UMEZAWA (1979), para coleta de amostras da mistura de água-sedimento à

profundidades específicas , durante a elevação do nível da água por ocasião das cheias.

Este amostrador consistiu basicamente em uma garrafa com dois tubos de sifão, um

para admissão da amostra e o outro para a expulsão do ar presente na garrafa coletora

(Figura 03). Os amostradores foram montados numa mesma vertical, um acima do

outro, em espaçamentos de 15 cm, apoiados em uma viga de madeira posicionada junto

a margem esquerda do arroio. Este tipo de amostrador apresenta certas desvantagens,

tais como: a amostra é sempre tomada na superfície d’água durante o estágio de

elevação da cheia; a mostra original pode ser alterada por subsequente submersão; a

velocidades d’água na entrada do bocal do amostrador nem sempre condiz com a

velocidade do curso d’água. Experiências de campo sugerem que a concentração obtida

com este tipo de amostrador pode nem sempre ser representativa da concentração do

curso d’água, sendo necessário, portanto, certas precauções quando do uso deste tipo de

equipamento para obtenção de dados de concentração de sedimentos (BRAKENSIE &

OSBORN & RAWLS, 1979).

FIGURA 03: Amostrador de estágio único US-U-59 (extraido de CARVALHO,1994).

25

Foram também coletadas amostras " a váu " durante a ocorrência das cheias,

a aproximadamente 5 cm de profundidade em relação a superfície da água, nas

verticais 7 e 8 da secção de estudo para determinação da concentração de sedimentos .

FIGURA 04: Vista geral da secção de estudo, observando-se bateria de amostradores

automáticos de sedimentos, régua, linígrafo e ponte hidrométrica.

3.5.2.1 -Serviços de laboratório

Os serviços laboratoriais consistiram basicamente na determinação da

concentração de sedimentos em suspensão e na análise granulométrica do material

26

coletado, fazendo-se uso dos procedimentos de rotina do laboratório de solos do

departamento de solos da UFSM.

A concentração de sedimentos foi obtida através do método da filtracão e

pesagem e a análise granulométrica do material coletado determinada pelo método do

peneiramento e pipetagem (procedimentos descritos no anexo 3).

3.6 -Modelo utilizado

3.6.1 - Aspectos gerais

Conforme descrito anteriormente , vários modelos são utilizados atualmente

para estimativa de produção de sedimento em pequenas bacias hidrográficas. Estes

modelos apresentam maior ou menor nível de precisão nos resultados e nos dados de

entrada , segundo suas características e objetivos. Fundamentando-se neste aspecto ,

pretendeu-se neste trabalho , avaliar a validade da Equacao Universal de Perdas de Solo

Modificada, a MUSLE (Williams,1975) para a estimativa da quantidade de sedimentos

produzido por eventos de cheia ocorridos na bacia selecionada.

A escolha do modelo foi devida a sua larga aplicação à pequenas bacias

hidrográficas, tendo sido testadas em àreas entre 0,01 a 234 Km2 e declividades entre 1

e 30 %, somado a facilidade de obtenção dos parâmetros para sua aplicação. Além de

sua utilização no planejamento do controle da erosão, a MUSLE tem sido utilizada em

conjunto com outros modelos no planejamento de recursos hídricos, podendo-se citar os

trabalhos de PAIVA et al (1995 a,b).

Apresenta-se a seguir a descrição deste modelo e a metodologia adotada para

a estimativa dos valores de seus parâmetros.

3.6.2 - Equação Universal de Perda de Solo Modificada - MUSLE

A Equação Universal de perda de solos Modificada ( Williams , 1975 ) é um

modelo de predição do aporte de sedimentos oriundos de pequenas bacias rurais ao

exutório da bacia , após a ocorrência de um evento pluvioso.

Esta equação difere da Equação Universal de Perda de Solos ( USLE )

WISCHEMEIER & SMITH (1968), devido a substituição do fator de erosividade da

27

precipitação ( fator R da equação da USLE ) por um fator de escoamento (Qs e qp,

volume de escoamento superficial e vazão de pico, respectivamente) . Segundo

Williams e Berndt (1977) , o fator de erosividade da precipitação representa a energia

utilizada apenas para o destacamento das partículas, enquanto que o fator de

escoamento representa a energia utilizada para o destacamento e transporte de

sedimentos.

A MUSLE ( Williams , 1975 ) tem a seguinte forma:

Y a qp K LS C Pb= (Qs * ) . . . ................................( )16

sendo que: Y = sedimento produzido por uma chuva individual , em toneladas;

Qs = volume de escoamento superficial , em m3 ;

qp = vazão de pico do escoamento superficial , em m3/s;

a e b = coeficientes calibrados pela bacia;

K = fator de erodibilidade do solo, em t.h-1.MJ.mm-1 - representa a intensidade da

erosão por unidade de índice de erosão da chuva, para um solo específico que é

mantido continuamente sem cobertura, porém sofrendo as operações culturais normais,

em um declive de 9% e comprimento de rampa de 25 m ;

L = fator de comprimento do declive - representa a relação de perdas de solo entre um

comprimento de declive qualquer e um comprimento de rampa de 25 m para o mesmo

solo e grau de declive ;

S = fator de grau do declive - representa a relação de perda de solo entre um declive

qualquer e um declive de 9% para um mesmo solo e comprimento de rampa;

C = fator de uso e manejo do solo - representa a relação entre perdas de solo de um

terreno cultivado em dadas condições e as perdas correspondentes de um terreno

mantido continuamente descoberto ;

P = fator de práticas conservacionistas - representa a relação entre as perdas de solo de

um terreno cultivado com determinada prática conservacionista e as perdas de solo

quando plantado morro abaixo.

3.6.2.1 - Estimativa dos parâmetros

Os parâmetros da MUSLE que necessitam ser estimados são K , LS , C e P.

28

O valor de K é obtido para cada tipo de solo através da equação proposta por

Wischemeier e Smith (1978) dada por

K M Ka Kb Kc= − + − + −−[ , * * ( ) , ( ) , ( ) * , / ..........( ),2 1 10 12 3 25 2 2 5 3 1 313 100 171 14 4

Onde: K = fator de erodibilidade do solo, dado em (t.ha.)/(Mj.ha.cm.h);

M = (% de silte + areia muito fina) / (100 - % de argila);

Ka = % de matéria orgânica;

Kb = coeficiente relativo à estrutura dos solo;

Kc = classe de permeabilidade;

Na existência de mais de um tipo de solo na bacia a ser estudada, o valor de K

é obtido através da média ponderada dos valores de K de cada solo, tendo como

ponderador a área.

O fator LS é obtido da equação (Williams e Berndt , 1977)

LS L S Sm= + +( / , ) * (0, , , )............................( )221 065 0 0454 0 0065 182

Sendo que L é o comprimento de rampa em metros, calculado como a metade

do menor lado do retângulo equivalente (Heras (1972),Canalli (1981). É dado por

L Per SQ R T Per A= − −0 5 4 4 192, [ / (( / ) )]. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( )

Onde P = perímetro da bacia;

m = 0.2 para S < 0.5

m = 0.3 para 0.5 <= S < 3.5

m = 0.5 para S >= 4.5 ;

O fator S, representando a declividade média da bacia, é dado em percentagem

pela fórmula

29

S = ( Lc * DN ) / A......................................................................(20 ) Onde: Lc = soma dos comprimento das curvas de nível da bacia e

DN = desnível entre duas curvas adjacentes.

O valor de C é dependente do tipo e estágio de desenvolvimento da cultura,

condição de cobertura do solo e época do ano. No caso de existir mais que uma cultura

sobre a bacia, o valor de C é obtida pela média ponderada dos valores de C de cada

cultura , tendo como ponderador a área.

O valor de P é obtido em função de práticas conservacionistas e de manejo

utilizadas na bacia. Esse fator também é um condicionante de redução da erosão, como

o fator C. Seu valor é expresso pela relação entre perdas de solos esperadas usando

uma determinada prática conservacionista e as perdas quando a cultura é conduzida

morro abaixo.

30

4 - RESULTADOS E DISCUSSAO

4.1 - Características físicas da bacia hidrográfica: 4.1.1 - Características geométricas

A bacia estudada tem área de 18,42 Km 2 e um perímetro de 19,21 Km.

O coeficiente de compacidade (Kc) calculado foi de 1,25. Se outros fatores

interferentes na bacia permanecerem constantes, a tendência para maiores enchentes

é maior para bacias com coeficientes de compacidade próximos da unidade. O fator

de forma (Kf) calculado foi de 0,28. Sabe-se que uma bacia com fator de forma

baixo é menos sujeita a enchentes se comparada com outra de igual área, porém

com maior fator de forma.

Considerando-se a escala de 1:25000, a bacia em estudo é de quarta ordem. A

ordem dos rios reflete o grau de ramificação dentro da bacia hidrográfica.

A densidade de drenagem indica o grau de desenvolvimento do sistema de

drenagem de uma bacia hidrográfica. Esse índice varia de 0,5 para bacias com

drenagem pobre a 3,5 para bacias que apresentam uma drenagem excepcional. A

bacia estudada apresenta 43 canais e uma densidade de drenagem de 2,43 Km de

cursos d’água por quilometro quadrado de área, possuindo, portanto, uma drenagem

relativamente boa.

A extensão média do escoamento superficial da bacia e de 0,65 Km e o tempo

de concentração das águas pluviais na secção de estudo (saída da bacia) ficou

estimado (SCS) em aproximadamente 0,97 horas.

O quadro abaixo apresenta um resumo das principais características da

subbacia 1 da bacia hidrográfica do arroio Vacacai-Mirim.

31

4.1.2 - Características do relevo

Quanto ao relevo a bacia é constituída de duas regiões fisiográficas distintas:

as cotas mais baixas fazem parte da região da depressão central e a parte superior ,

ou as cotas mais altas , pertencem a região do planalto médio (ver mapas em anexo).

O relevo é acidentado, com fortes ondulações apresentando vales em forma

de “V” por onde correm os arroios afluentes, com ocorrência de áreas planas nas

partes inferiores e superiores da bacia .

A altitude é variável , com cotas situadas entre 130 e 470 metros acima do

nível do mar.

Comprimento do Rio principal (Km) = 7,12 Área da Bacia (Km2) = 18,42 Perímetro da Bacia (Km) = 19,21 Coeficiente de Compacidade (Kc) = 1,25 Coeficiente de forma (Kf) = 0,28 Densidade de drenagem (Km/Km2) = 2,43 Comprimento da rede de drenagem (Km) = 44,77 Ordem dos cursos d’água = 4ª ordem Número de canais = 43 Extensão média do escoamento superficial (Km) = 0,65 Tempo de concentração em horas = 0,97 Declividade média da bacia (%): 22,64

- Altitude máxima = 470,00 m - altitude média = 335,00 m - Altitude mediana = 325,00 m - Altitude mínima = 130,00 m

Perfil do rio principal:

- Declividade S1 = 0,04775 m/m - Declividade S2 = 0,02809 m/m - Declividade S3 = 0,03579 m/m

32

4.1.2.1 - Curva hipsométrica

Foi determinada conforme o procedimento descrito por VILLELA & MATTOS ( 1975) .

A curva hipsométrica é apresentada na Figura 05. Observa-se 3 regiões

distintas quanto a declividade: da cota 140 à cota 190 onde se localiza

aproximadamente 15 % da área total da bacia; entre as cotas 190 e 390 , com

aproximadamente 50% da área e acima da cota 390 , até a cota 450 com 35 % da

área total da bacia.

As altitudes representativas calculadas para a bacia são: altitude minima, 130

m; altitude média, 335 m; altitude mediana, 325 m e altitude máxima, 470 m.

Os dados para obtenção da curva hipsométrica encontram-se na Tabela 01.

TABELA 01: Planilha de cálculo para obtenção da curva hipsométrica da sub-bacia 1.

Cotas Pm Area A.acum. % % acum. Pm x A.(m) (m) (ha) (ha)

130- 150 140 23,61 23,61 1,28 1,28 3305,40150 - 200 175 271,38 294,99 14,73 16,01 47.491,50

200 - 250 225 200,12 495,11 10,86 26,88 45.027,00

250 - 300 275 202,75 697,86 11,01 37,88 65.893,75

300 - 350 325 228,86 926,72 12,42 50,31 74.379,50

350 - 400 375 260,12 1186,84 14,12 64,43 97.545,00

400 - 450 425 507,85 1694,69 27,57 92,00 215.836,25

450 - 470 460 147,31 1842,00 8,00 100,00 67.762,60

Total 1.842,00 7.161,82 100,00 617.241,00 LEGENDA: Pm - ponto médio entre a cota superior e a cota inferior. Aacum. - área acumulada da coluna 3.

B A C IA V A C A C A Í M IR IM - S U B B A C IA 0 1C u rv a H ip so m é tr ic a

1 4 0

1 8 0

2 2 0

2 6 0

3 0 0

3 4 0

3 8 0

4 2 0

4 6 0

0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 0

% á r e a a c u m u la d a

Cot

as (m

)

A lt . m e dia n a : 3 3 0 m

A lt . m é dia : 3 3 5 m

FIGURA 05: Curva Hipsométrica da sub-bacia 1 do Arroio Vacacaí Mirim.

Santa Maria, RS, 1996.

33

4.1.2.2 - Curva das freqüências altimétricas

Foi determinada conforme o procedimento descrito por VILLELA &

MATTOS ( 1975) .

A altitude de ocorrência mais freqüente na bacia estudada é de 425 m. As

distribuições das freqüências estão apresentadas na figura 06, representando os dados

contidos na tabela 02.

TABELA 02: Relação cota x área da sub-bacia 1.

Cotas % da Área 140 1,28 175 14,73 225 10,86 275 11,01 325 12,42 375 14,12 425 27,57

460 8

FREQUÊNCIAS ALTIMÉTRICASArroio Vacacaí-Mirim - subbacia 1

05

1015202530

140

175

225

275

325

375

425

460

Altitude (m)

Áre

a (%

)

FIGURA 06 : Curva das Freqüências altimétricas da sub-bacia 1 do Arroio

Vacacaí Mirim. Santa Maria, RS, 1996.

34

4.1.2.3. Distribuição da elevação da bacia

DIS TRIB UIÇÃO DA ELEVAÇÃO S UB -B ACIA 1 - Arroio Vacacaí Mirim

125

175

225

275

325

375

425

475

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Area acumulada

Ele

vaçã

oes (

m)

Figura 07: Distribuição da elevação da sub-bacia 1 do arroio Vacacaí Mirim

4.1.2.4 - Declividade média da bacia

A declividade média da bacia foi determinada pelo método de HORTON,

citado por WILKEN (1978) . A declividade dos terrenos de uma bacia hidrográfica

controla em parte a velocidade do escoamento superficial, influindo dessa forma, no

tempo que leva a água da chuva para concentrar-se nos leitos fluviais (VILLELA &

MATTOS, 1975).

O valor da declividade média obtido para a sub-bacia 1 do Vacacaí Mirim foi

de 22,64 % como demonstra a TABELA 03 .

35

TABELA 03 : Cálculo da declividade média da sub-bacia 1.

Cotas Curvas Area H L la + lb PH D D*A(m) (Km2) (Km) (Km) (Km) (kM) (%)

470-450 470,00 1,47 0,02 0,69 6,95 0,42 4,72 6,95450-400 450,00 5,08 0,05 6,26 21,45 0,47 10,56 53,63400-350 400,00 2,60 0,05 15,19 33,42 0,16 32,12 83,54350-300 350,00 2,29 0,05 18,22 34,99 0,13 38,22 87,47300-250 300,00 2,03 0,05 16,76 32,34 0,13 39,88 80,86250-200 250,00 2,00 0,05 15,58 26,56 0,15 33,18 66,39200-150 200,00 2,71 0,05 10,98 13,11 0,41 12,08 32,77150-130 150,00 0,24 0,05 2,13 2,13 0,22 22,56 5,33Total: ******* 18,42 ****** 85,82 ****** ****** ***** 416,94

Declividade Média: 22,64 %

Foi calculado também o índice de declividade de Roche , definido como o

índice de declividade médio para toda a bacia , entre a cota mais elevada ( Hm ),

dada em metros , e a mais baixa ( Ho ) , dada em metros , e Le o comprimento do

rio principal , dado em metros , sendo expresso pela equação :

IpHm Ho

Le=

−....................................................(21)

Obteu-se um valor de índice de declividade de Roche de 0,047.

4.1.2.5 - Perfil longitudinal do rio principal

O perfil longitudinal do arroio Vacacai-Mirim mostra as declividades, que

constituem a representação da relação entre a diferença de nível e o comprimento de

determinado curso d'água, para os diversos trechos situados entre a nascente e a foz.

O arroio Vacacai-Mirim apresenta uma elevação máxima de 470 metros na sua

cabeceira e uma elevação mínima de 130 metros na secção estudada. A declividade

do arroio Vacacai-Mirim entre a secção estudada e a nascente é de S1 =

0.04775m/m; a reta de declividade S2 de 0.02809 m/m foi determinada com o

gráfico, de forma que a área compreendida entre ela e a abcissa, seja igual a área

36

compreendida entre curva do perfil e a abcissa. O valor de S3 foi de 0.03579 m/m,

que dá uma idéia sobre o tempo de percurso d'água ao longo da extensão do perfil

longitudinal.

PERFIL LONGITUDINALArroio vacacaí mirim - subbacia 1

130

160

190

220

250

280

310

340

370

400

430

460

0 1 2 3 4 5 6 7

Distância (Km)

Cot

as (m

)

384,9

470

330,6Linha S1Linha S2Linha S3

S2 = 0,02809 m/m

S1 = 0,04775 m/m

S3 = 0,03579 m/m

DECLIVIDADES:

FIGURA 08 : Perfil longitudinal do Arroio Vacacai-Mirim, entre as cotas 135 e 470 m.

4.1.2.6 - Retângulo equivalente

Determinado conforme o procedimento descrito em VILLELA & MATTOS

(1975) .É apresentado na Figura 09 .

37

TABELA 04 : Planilha para cálculo do retângulo equivalente.

Cotas Área acumulada Área acumulada Comprimento acumulado

(m) (%) (Ha) (Km) 130-150 1,28 0,2361 0,09 150-200 16,01 2,9499 1,1 200-250 26,88 4,9511 1,85 250-300 37,88 6,9786 2,61 300-350 50,31 9,2672 3,47 350-400 64,43 11,8384 4,45 400-450 92,00 16,9469 6,35 450-470 100,00 18,42 6,90

0,00

2,70

0,00 6,90

130 250150 200 470450400350300

L = 6,9 km

l = 2,7 km

FIGURA 09 : Retângulo equivalente da sub-bacia 1 do arroio Vacacaí Mirim.

Santa Maria, RS , 1996.

38

4.1.2.7 - Histograma tempo-área TABELA 05: Histograma Tempo-área , sub-bacia 1 do Arroio Vacacaí Mirim.

Tcm Área (Ha) Àrea (%) 3 15,91 0,86 5 27,03 1,47 10 102,68 5,57 20 169,13 9,18 30 213,75 11,60 40 274,85 14,92 50 382,12 20,74 60 171,93 9,33 70 176,21 9,56 80 159,28 8,64 90 93,45 5,07 100 56,37 3,06

Total: 1842,71 100,00

HISTO GRAM A TEM PO X ÁREAArroio Vacacaí M irim - Sub-bacia 1

0

5

10

15

20

25

3 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

% T E M P O D E CO N CE N T RA ÇÃ O

% D

E Á

REA

FIGURA 10 : Histograma tempo-área. Sub-bacia 1 , Arroio

Vacacaí Mirim- Santa Maria , RS.

39

4. 2 - Clima

Segundo MORENO (1961), a região em estudo de acordo com a

classificação climática de Koeppen se caracteriza como sendo do tipo “cfa”,

apresentando clima subtropical úmido , sem estiagens , com as seguintes

características:

-Temperatura média do mês mais quente superior a 22 °C;

-Temperatura média do mês mais frio entre 3°C e 18°C;

-Temperatura média anual em torno de 20°C;

Segundo dados citados por MONTENEGRO (1976) o valor normal de

temperatura média anual é 19,3°C, sendo janeiro o mês mais quente do ano com

normais de temperatura máxima de 31,5°C e julho o mês mais frio , com normais de

temperatura mínima de 9,3°C.

Quanto à precipitação , a região se caracteriza por apresentar ( MORENO ,

1961) :

- Valores normais de precipitação ao redor de 1690 mm/ano;

- Meses mais chuvosos : maio (163 mm) , junho (164 mm) e outubro

(177 mm);

- Meses de menor precipitação : novembro (111 mm), dezembro (123

mm) e março (126 mm);

A insolação média anual situa-se entre 2200 e 2300 horas.

4. 3 - Vegetação

A área da sub-bacia 1 da Bacia Hidrográfica do arroio Vacacaí Mirim

apresenta um índice de cobertura vegetal considerado razoavelmente bom, com

vegetação composta predominantemente de mata nativa, ciliar e plantada. Em

menores proporções estão presentes áreas de pousio e capoeiras.

40

Há também a ocorrência de pequenas áreas utilizadas à pecuária ,

verificando-se a existência de campo nativo e pastagem artificial , constituídos por

diferentes espécies de gramíneas, leguminosas e compostas.

4.4 - Aspectos sócio-econômicos regionais e uso da terra

A parte inferior da bacia em estudo é caracterizada como região em processo

de urbanização , sendo a economia da maior parte da população baseada em

atividades comerciais e industriais. Essa região apresenta , portanto , uma elevada

densidade populacional se comparada com o restante da área da bacia .

Nas demais regiões da bacia a economia é sustentada por atividades agrícolas

e pecuaristas , embora a agricultura seja pouco praticada , ocorrendo pequenas áreas

de agricultura de subsistência, com cultivos de milho , feijão , cana-de-açúcar e

hortifrutigranjeiros.

As atividades pecuariaristas são praticadas sem tecnologias apropriadas ,

ressaltando a ocorrência de criação de bovinos e suínos e produção de leite .

Há também a existência de chácaras e sítios de lazer distribuídos pelo interior

da área da bacia.

4.5 - Geologia e solos

4.5.1 - Região fisiográfica

Cerca de 85 % da área em estudo corresponde à região fisiográfica

denominada “Encosta Inferior do Nordeste” (serra) , estando o restante da área

situada nas regiões do “Planalto Médio” (parte alta da bacia) e “Depressão Central”

(parte baixa da bacia).

41

4.5.2 - Unidades Geotécnicas

Foram identificadas três tipos de unidades geotécnicas na sub-bacia 1,

conforme estudos realizados por MACIEL, C. L. (1990) :

- Formação Serra Geral: É encontrada em duas seqüências:

a) seqüência superior: presente nas cotas mais altas da bacia, junto as

nascentes da rede fluvial da bacia hidrográfica. Se caracteriza pela presença de

rochas vulcânicas Ácidas ( riólitos granofíricos de cor cinza clara a média e vitrofiros

de cor preta ou castanha subordinados, com disjunção tabular dominante).

Comportamento hidrogeológico: aqüíferos com permeabilidade de fissura, de baixa

produção;

b) seqüência inferior: presente na região do degrau estrutural,

intercaladas com a formação Botucatu. Se caracteriza pela presença de rochas

vulcânicas básicas (basaltos e andesitos toleíticos de cor cinza-escura, com

intercalações de arenito eólico). Comportamento hidrogeológico: aqüíferos com

permeabilidade de fissura, de baixa produção;

- Formação Botucatu: presente na região do degrau estrutural , intercalada

com basaltos e diabásio da formação Serra Geral. Se caracteriza por apresentar solos

bastante rasos, onde o horizonte “A” repousa diretamente sobre a rocha matriz ou

sobre um horizonte “C” em evolução. Possui textura variável e fertilidade variando

de eutrófico a distrófico. Apresenta arenitos médios e finos, de cor rosa , com

estratificação cruzada cuneiforme de grande porte de ambiente eólico.

Comportamento hidrogeológico: aqüífero.

- Formação Caturrita : presente nas cotas mais baixas:. É caracterizada pela

presença de arenitos médios e finos róseos, com estratificação cruzada acanalada e

planar, intercalados com siltitos vermelhos, de ambiente fluvial. Há existência de

troncos vegetais fósseis silicificados. Os solos desta formação se caracterizam por

apresentar boa infiltração e baixa resistência à erosão. São solos classificados como

franco-arenosos. Comportamento hidrogeológico: aqüífero, aquitardos e aquicludos.

42

4.6.3 - Tipos de solos existentes

Em estudos realizados sobre a Bacia Hidrográfica do Vacacaí-Mirim

(AZOLIM, M.A.D. & MUTTI, L.S.M. , 1988 ) identificaram-se quatro tipos de solo

ocorrentes na sub-bacia 1, sendo assim distribuídos:

- parte baixa (depressão) : Cambissolo eutrófico e Distrófico (C1)

caracterizando regiões com solos pouco profundos, com profundidades entre 50 e

100 cm, de relevo suave ondulado, com declicividades oscilando entre 3 e 8 %. Estas

regiões ocupam menos de 5% da área total da bacia;

- região do degrau estrutural: Associação Solo Litólico Eutrófico -

Cambissolo - Colúvios (Re-C-Co) ocupando cerca de 36 % da área total da bacia , e

Solo Litólico Eutrófico Relevo Montanhoso (RE4) ocupando em torno de 45 %. a

área da bacia;

- parte superior: Solo Litólico Eutrofico Relevo Montanhoso (RE4), e

Associação Terra Bruna-Estruturada Álica e Solo Litólico Distrófico (TBa-Rd)

que ocupa cerca de 15 % da área total da bacia.

TABELA 06: Identificação e distribuição das unidades de solo ocorrentes na

área em estudo , adaptado de AZOLIN & MUTTI (1988). Identificação dos Solos Area Area

(Km2) % Solo litólico eutrófico relevo montanhoso (Re4) 8,10 45,01 Associação Terra Bruna-estruturada e Solo Litólico distrófico (TBa-Rd)

2,67

14,84

Associação solo Litólico eutrófico, Cambissolo e Colúvios (Re-C-Co)

6,51

36,17

Cambissolos eutrófico e distróficos (C1) 0,72 3,97 Área total: 18,00 100,00

Conforme Levantamento de Reconhecimento dos solos do Estado do Rio

Grande do Sul (Brasil , 1973) , solos litólicos são solos rasos, onde a profundidade

raramente excede a 15 cm e é sempre inferior a 50 cm. O Horizonte “A” repousa

diretamente sobre a rocha matriz ou sobre um horizonte “C” em evolução. Possui

textura variável e fertilidade variável: caráter distrófico ou eutrófico. O material de

43

origem deste tipo de solo constitui-se de rochas vulcânicas básicas, especialmente

basaltos.

Os solos com atributo “eutrófico” apresentam saturação de bases “V”

superior ou igual a 50 %, e , representam solos bastante férteis. Em contrapartida, os

solos distróficos são solos pouco férteis e apresentam baixa saturação por bases (

menor que 50 %).

Cambissolos são solos que apresentam profundidade mediana, com seqüência

de horizontes A, B , e C . Possuem Horizonte “A” moderamente desenvolvido e bem

drenado e um Horizonte “B” câmbico, não hidromórfico Apresentam uma estrutura

considerada fraca e textura variando de média a argilosa.

Colúvios são solos formados por depósitos coluvionares originários de

materiais existentes à montante, escoados por gravidade, ao longo das vertentes das

colinas, morros ou escarpas.. Estão concentrados principalmente nas partes côncavas

da vertente.

4.7 - Precipitação

Para o período destinado ao estudo, os dados de precipitação sobre a bacia

foram obtidos das estações pluviográficas Brigada Militar e General Napion e da

estação pluviométrica da Polícia Rodoviária Federal (PRF -BR 158).

Os dados pluviométricos da estação da Polícia Federal não foram utilizados

neste trabalho por apresentarem várias falhas na leitura dos dados durante o período

de estudo.

Foram, portanto, utilizados os dados de precipitação referentes aos

pluviógrafos das estações Brigada Militar e General Napion.

Estes dados foram discretizados em intervalos de 10 minutos, utilizando o

programa computacional "DPT" desenvolvido pelo Departamento de Hidráulica e

Saneamento da Universidade Federal de Santa Maria.

44

4.7.1 - Dados da Estação Pluviográfica da Brigada Militar

O pluviógrafo da estação pluviográfica Brigada Militar, situado nas

dependências do 1º Regimento de Polícia Montada da Brigada Militar, nas

coordenadas 29°41' de latitude sul e 53°49' de longitude oeste, registrou um total de

103 precipitações diárias durante o período de 01/08/1996 a 19/06/1997.

O total precipitado registrado pela estação durante o período foi de 1124,95

mm. A maior precipitação mensal foi de 254,7mm, referente ao mês de fevereiro de

1997, que representa um índice de 22,64 % em relação ao total precipitado durante o

período.

A menor precipitação mensal foi de 25,6 mm, registrada no mês de março de

1997, representando 2,28 % do total precipitado no período.

A maior precipitação diária registrada no período foi de 52,2 mm no dia

13/06/1997.

A figura 11 e a tabela 07 mostram a distribuição mensal da precipitação, e a

tabela 08 exibe os valores de precipitação diária registradas sobre a Bacia

Hidrográfica em estudo, relativa aos dados da estação pluviográfica Brigada Militar.

TABELA 07: Distribuição mensal da precipitação ocorrida na estação

pluviográfica Brigada Militar, Santa Maria , RS.

Ano Mês Precipitação (mm) % do total 1996 08 157,00 13,96

09 83,00 7,38 10 106,00 9,42 11 39,00 3,47 12 12,00 11,11

1997 01 78,05 6,94 02 254,07 22,64 03 25,60 2,28 04 99,30 8,83 05 67,00 5,96 06 90,30 8,03

Total: 1124,95 100

45

0255075

100125150175200225250275

8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Meses

Prec

ipita

ção

(mm

)

01

19971996

02 03 04 05 06

FIGURA 11 : Distribuição mensal da precipitação ocorrida na estação

pluviográfica Brigada Militar, Santa Maria , RS.

4.7. 2 - Dados da Estação Pluviográfica General Napion

O pluviógrafo da estação pluviográfica General Napion, situado nas

dependências da 1ª Companhia de Depósito de Armamentos e Munição, nas

coordenadas 29° 53' de latitude sul e 53° 28' de longitude oeste registrou um total

de 96 precipitações diárias durante o período de 01/08/1996 a 16/06/1997.

O total precipitado registrado pela estação durante o período de foi de 778,8

mm. A maior precipitação mensal foi de 122,5 mm, referente ao mês de fevereiro de

1997, que representa um índice de 15,73 % em relação ao total precipitado durante o

período.

A menor precipitação mensal foi de 12,7 mm, registrada no mês de março de

1997, representando 1,63 % do total precipitado no período.

A maior precipitação diária registrada no período foi de 54,2 mm no dia

13/06/1997 .

46

A figura 12 e a tabela 08 mostram a distribuição mensal da precipitação, e a

tabela 10 exibe os valores de precipitação diária registrados na estação pluviográfica

General Napion.

TABELA 08 : Distribuição mensal da precipitação ocorrida na estação pluviográfica

General Napion, Santa Maria , RS.

Ano Mês Precipitação (mm) % do total 1996 08 80,20 10,30

09 43,20 5,55 10 105,70 13,57 11 62,40 8,01 12 81,60 10,48

1997 01 77,60 9,96 02 122,5 15,73 03 12,7 1,63 04 68,20 8,76 05 50,00 6,42 06 74,70 9,59

Total: 778,80 100

0

20

40

60

80

100

120

140

8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Meses

Prec

ipita

ção

(mm

)

01 02 03 04 05 06

19971996

FIGURA 12 : Distribuição mensal da precipitação ocorrida na estação

pluviográfica General Napion, Santa Maria , RS.

47

TABELA 09 : Dados de precipitação diária registrados pela estação pluviográfica

Brigada Militar, no período de 06/08/1996 à 20/06/1997.

Dia IPA (dias) PP(mm) Dia IPA(dias) PP (mm)

06/08/1996 1 10,3 05/10/1996 7 11,9

07/08/1996 1 4,2 10/10/1996 5 5,4

08/08/1996 1 26,9 12/10/1996 2 0,2

09/08/1996 1 0,4 13/10/1996 1 16,7

13/08/1996 3 26,1 14/10/1996 1 14,3

26/08/1996 12 40,6 18/10/1996 4 8,8

27/08/1996 1 19,2 20/10/1996 2 1,2

30/08/1996 2 8,9 22/10/1996 2 26,6

31/08/1996 1 20,4 24/10/1996 2 19,6

01/09/1996 1 0,5 25/10/1996 1 0,2

03/09/1996 2 0,2 30/10/1996 5 0,5

08/09/1996 4 28,7 31/10/1996 1 1,2

15/09/1996 7 10,8 1/11/1996 1 0,1

16/09/1996 1 4,6 02/11/1996 1 13,2

22/09/1996 6 4,5 07/11/1996 5 13,5

23/09/1996 1 0,8 09/11/1996 2 5,2

24/09/1996 1 8,9 15/11/1996 6 6,4

25/09/1996 1 7,8 16/11/1996 11 1,5

26/09/1996 1 4,3 04/12/1996 18 15,2

27/09/1996 1 11,0 06/12/1996 2 17,7

28/09/1996 1 0,9 10/12/1996 4 20,4

LEGENDA: IPA = Índice de Precipitação Anterior (dias). PP = precipitação, em mm.

48

TABELA 09 : Continuação... Dia IPA (dias) PP(mm) Dia IPA(dias) PP (mm)

12/12/1996 2 2,3 01/03/1997 3 6,0

13/12/1996 1 1,5 02/03/1997 1 0,8

15/12/1996 2 4,0 05/03/1997 3 1,6

16/12/1996 1 14,2 10/03/1997 5 2,0

17/12/1996 1 11,5 11/03/1997 1 9,4

19/12/1996 2 17,9 22/03/1997 11 5,2

22/12/1996 3 0,4 23/03/1997 1 0,6

26/12/1996 2 22,7 04/04/1997 12 10,0

08/01/1997 13 12,1 11/04/1997 7 1,3

13/01/1997 5 21,6 15/04/1997 4 3,6

14/01/1997 1 11,0 16/04/1997 1 3,8

18/01/1997 4 20,0 17/04/1997 1 3,0

19/01/1997 1 5,2 19/04/1997 2 39,3

29/01/1997 10 2,3 21/04/1997 2 7,4

30/01/1997 1 5,8 22/04/1997 1 2,5

01/02/1997 2 7,4 03/05/1997 12 0,3

02/02/1997 1 26,6 18/05/1997 15 3,1

04/02/1997 2 10,1 19/05/1997 1 29,5

05/02/1997 1 10,3 20/05/1997 1 29,8

06/02/1997 1 3,5 28/05/1997 8 4,3

07/02/1997 1 0,3 02/06/1997 4 3,7

09/02/1997 2 11,9 05/06/1997 3 22,3

10/02/1997 1 34,1 06/06/1997 1 2,5

16/02/1997 6 41,7 07/06/1997 1 1,3

17/02/1997 1 1,1 08/06/1997 1 0,3

19/02/1997 2 34,7 11/03/1997 3 1,0

20/02/1997 1 2,2 13/06/1997 2 52,2

21/02/1997 1 6,6 14/06/1997 1 0,7

23/02/1997 2 20,1 15/06/1997 1 5,8

24/02/1997 1 43,8 16/06/1997 1 0,5

26/02/1997 2 0,3 19/06/1997 3 -

LEGENDA: IPA = Índice de Precipitação Anterior (dias). PP = precipitação, em mm.

49

TABELA 10: Dados de precipitação diária registrados pela estação pluviográfica

Brigada Militar, no período de 06/081996 à 20/06/1997.

Dia IPA (dias) PP(mm) Dia IPA(dias) PP (mm) 06/08/1996 6 8,70 12/12/1996 2 24,60

21/08/1996 15 10,70 15/12/1996 3 0,50 26/08/1996 5 24,90 17/12/1996 2 1,90 27/08/1996 1 10,30 19/12/1996 2 20,30 28/08/1996 1 8,90 22/12/1996 3 5,40 30/08/1996 2 14,40 26/12/1996 4 0,30 31/08/1996 1 2,30 03/01/1997 8 0,30 03/09/1996 2 0,60 08/01/1997 5 28,90 09/09/1996 6 21,00 09/01/1996 1 1,30 15/09/1996 6 3,40 13/01/1997 4 2,10 16/09/1996 1 3,50 14/01/1997 1 13,90 22/09/1996 6 3,30 18/01/1997 4 25,10 23/09/1996 1 1,60 19/01/1997 1 2,00 24/09/1996 2 8,50 29/01/1997 10 1,00 29/09/1996 5 1,30 30/01/1997 1 3,00 02/10/1996 4 4,70 01/02/1997 1 6,00 05/10/1996 3 12,10 04/02/1997 3 10,00 10/10/1996 5 19,30 05/02/1997 1 4,90 13/10/1996 3 31,70 06/02/1997 1 4,70 18/10/1996 5 4,10 16/02/1997 10 4,30 21/10/1996 3 1,50 17/02/1997 1 2,30 22/10/1996 1 4,60 19/02/1997 2 23,80 24/10/1996 2 18,10 23/02/1997 4 17,30 25/10/1996 1 0,50 24/02/1997 1 49,60 31/10/1996 6 9,10 05/03/1997 11 3,50 01/11/1996 1 3,00 10/03/1997 2 0,80 02/11/1996 1 8,10 11/03/1997 1 3,10 07/11/1996 5 14,00 22/03/1997 11 3,70 09/11/1996 2 10,00 23/03/1997 1 1,60 10/11/1996 1 8,00 04/04/1997 11 0,80 15/11/1996 5 9,70 11/04/1997 7 0,50 16/11/1997 1 2,8 15/04/1997 4 1,30 29/11/1997 14 5 16/04/1997 1 2,30 30/11/1997 1 1,8 17/04/1997 1 3,40 01/12/1996 1 4,30 19/04/1997 2 41,10 04/12/1996 3 2,10 20/04/1997 1 1,70 06/12/1996 2 2,70 21/04/1997 1 0,30 07/12/1996 1 5,10 24/04/1997 3 8,8 10/12/1996 3 14,40 03/05/1997 11 0,3

LEGENDA: IPA = Índice de Precipitação Anterior (dias). PP = precipitação, em mm.

50

TABELA 10: Continuação... Dia IPA (dias) PP(mm) Dia IPA(dias) PP (mm)

18/05/1997 15 0,6 08/06/1997 1 0,70 19/05/1997 1 5,40 09/06/1997 1 0,20 20/05/1997 1 12,00 11/06/1997 2 1,60 21/05/1997 1 4,70 13/06/1997 2 54,20 22/05/1997 1 3,40 14/06/1997 1 0,60 27/05/1997 5 18,90 15/06/1997 1 7,20 28/05/1997 1 4,70 16/06/1997 1 0,40 02/06/1997 4 7,70 19/06/1997 3 52,00 07/06/1997 5 2,10

LEGENDA: IPA = Índice de Precipitação Anterior (dias). PP = precipitação, em mm.

4.8 - Vazão

Através de linígrafo instalado na secção em estudo, obteve-se o registro

contínuo das variações de nível da água ao longo do período estudado.

Essas alturas de níveis d'água foram transformadas em vazões através do uso

da equação da curva-chave obtida para aquela secção.

A curva-chave da secção foi obtida através de 20 pares cota-vazão medidos

em condições reais.

A equação que representa a curva-chave obtida é

Q = 17,693 (H - 0,435)1,9541

que apresentou um coeficiente de correlação R2 = 0,99. Na equação Q representa a

vazão em m3/s e H a cota do nível d'água, em m.

A tabela 11 exibe os pares cota-vazão medidos a campo utilizados para

confecção da curva-chave da secção em estudo, que é apresentada na figura 13.

A transformação dos registros dos linigramas em altura de nível d'água

(cotas) foi realizada através do programa computacional HYDROM, desenvolvido

pela ORSTOM (Cochonneau,1989). A metodologia utilizada para tal transformação

segue fielmente os manuais do programa, não sendo aqui reproduzida.

51

Os dados de vazão obtidos para o período de estudo foram discretizados em

intervalos de 10 e 60 minutos através do uso do programa computacional

"DISCRETA" elaborado pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da

Universidade Federal de Santa Maria.

As tabelas 24 a 34, em anexo, apresentam as vazões horárias mensais e as

vazões máximas, médias e e mínimas de cada mês do período estudado.

As freqüências de ocorrência e a curva de permanência das vazões horárias

são apresentadas nas figuras 14 e 15, respectivamente.

A distribuição das vazões durante o período estudado é apresentada na figura

16.

H (m) Q (m3/s) H (m) Q (m3/s) TABELA 11 : Dados medidos à campo de pares

0,470 0,021 0,660 0,897 cota-vazão utilizados para a con-

0,475 0,039 0,665 1,070 fecção da curva-chave do arroio

0,490 0,069 0,700 1,321 Vacacaí-Mirim, Santa Maria, RS.

0,520 0,163 0,750 1,977

0,545 0,244 0,760 2,059 LEGENDA: H - nível da água (cota) no mo-

0,565 0,264 0,765 2,110 mento da medição;

0,610 0,577 0,780 2,300 Q - vazão medida á campo.

0,620 0,604 0,800 2,567

0,640 0,667 0,920 4,325

0,652 0,789 1,000 5,625

52

0

1

2

3

4

5

6

7

0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05 1,10Cota (metros)

Vazã

o m

3/s)

Q calculadaQ medida

1,9541

Q = 17,693 (H - 0,435)R2 = 0,99

FIGURA 13 : Curva-Chave do arroio Vacacaí-Mirim , na secção Menino Deus 1. Periodo de agosto de 1996 a

junho de 1997.

53

0,15 2,

69

1,31

15,1

10,

116,

440,

545,

310,

3113

,82

8,27

6,61

3,37

2,99

0,97 1,43

0,58

0,57 1,16

0,69

0,22

0,13

0,08

0,01

0,03

0,00

0,03

27,1

0

0

5

10

15

20

25

30

35

0,01

0,03

0,05

0,07

0,09

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Vazão (m3/s)

Freq

uênc

ia d

e oc

orrê

ncia Diagrama de Frequência

Arroio Vacacaí-Mirim -secção Menino Deus 1

FIGURA 14 : Diagrama de frequência das vazões horárias do arroio

Vacacaí-Mirim, estação Menino Deus 1 , no período de

06/08/1996 à 20/07/1997. Santa Maria, RS.

0102030405060708090

100

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00

Vazões (m3/s)

Perm

anên

cia

(%) Curva de duração ou permanência

Arooio Vacacaí-Mirim, secção Menino Deus 1

FIGURA 15 : Curva de permanência das vazões horárias do arroio

Vacacaí-Mirim, estação Menino Deus 1 , no período de

06/08/1996 à 20/07/1997. Santa Maria, RS.

54

4000 4725 5450 6175 6900 76250,000,501,001,502,002,503,003,504,004,505,005,506,00

0 725 1450 2175 2900 3625 4350

Vazã

o (m

3/s)

Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

1997Meses1996

FIGURA 16 : Distribuição das vazões do arroio Vacacaí-Mirim , na estação Menino Deus 1 , durante o período de 06 de agosto de 1996 á 20 de junho de 1997.

55

4.9 - Dados sedimentológicos: 4.9.1 -Concentração de sedimentos em suspensão Com o objetivo de determinar o volume de sedimentos transportados em

suspensão na seção em estudo e que foram produzidos na bacia vertente por ocasião

das chuvas ocorridas sobre a bacia, foram coletadas, durante os eventos de cheia,

amostras da mistura água-sedimento para a determinação da concentração de

sedimentos em suspensão.

Essas amostras foram coletadas em diferentes níveis linimétricos na secção,

visto que a concentração do sedimento é variável com o passar da onda de cheia.

As amostras foram obtidas através de um amostrador automático de nível

ascendente instalado na seção , que coletava amostras de aproximadamente 300 ml a

cada 15 cm de subida da onda de cheia, e, obtidas manualmente " a váu " a

aproximadamente 5 cm abaixo do nível d'água e em diferentes cotas linimétricas.

As amostras coletadas foram analisadas no Laboratório de Solos do

Departamento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria, onde se deteminou

a concentração de sedimento do material em suspensão em ppm, através do uso do

método da filtragem e pesagem.

Foram analisadas 63 amostras de mistura água-sedimento coletadas durante

o período de 01/09/1996 à 19/06/1997 que foram obtidas de 16 eventos de cheia

que ocorreram durante esse período. Os resultados destas análises são apresentadas a

seguir.

56

TABELA 12: Concentração de sedimentos x Cota x Tempo. Dados coletados à campo.

DATA DE COTA CONCENTRAÇÃO HORÁRIO DE COLETA COLETA (m) (ppm) (hs:min:ss)

02/11/96 0.52 12 17:15:00 02/11/96 0.65 54 17:30:00 02/11/96 0.75 115 18:20:00 02/11/96 0,73 98 18:45:00 02/11/96 0,66 77 20:20:00 02/11/96 0,65 58 21:00:00

10/12/1996 0,51 4 13:25:00 10/12/1996 0,52 20 13:55:00 10/12/1996 0,53 22 14:15:00 10/12/1996 0,54 8 15:00:00 10/12/1996 0,54 8 15:50:00 10/12/1996 0,47 6 17:45:00 10/12/1996 0,47 5 19:00:00

19/12/1996 0,52 85 15:00:00 19/12/1996 0,52 85 15:35:00 19/12/1996 0,55 147 15:50:00 19/12/1996 0,57 122 16:00:00 19/12/1996 0,58 137 16:30:00 19/12/1996 0,585 129 17:25:00 19/12/1996 0,595 192 17:35:00 19/12/1996 0,615 241 17:50:00 19/12/1996 0,615 171 18:15:00 19/12/1996 0,61 108 19:30:00 19/12/1996 0,55 70 20:30:00

13/01/1997 0,63 150 19:50:00 13/01/1997 0,63 320 20:00:00 13/01/1997 0,68 447 20:05:00 13/01/1997 0,72 527 20:10:00 13/01/1997 0,76 664 20:15:00 13/01/1997 0,76 654 20:20:00 13/01/1997 0,75 616 20:30:00 13/01/1997 0,71 520 20:45:00 13/01/1997 0,68 412 21:00:00 13/01/1997 0,67 365 21:10:00 13/01/1997 0,66 330 21:20:00 13/01/1997 0,65 300 21:30:00

57

TABELA 12: Continuação... DATA DE COTA CONCENTRAÇÃO HORÁRIO DE COLETA

COLETA (m) (ppm) (hs:min:ss)

14/01/1997 0,59 100 14:15:00 14/01/1997 0,64 505 14:25:00 14/01/1997 0,78 540 14:35:00 14/01/1997 0,85 700 14:43:00 14/01/1997 0,91 1017 14:50:00 14/01/1997 0,74 604 15:30:00 14/01/1997 0,72 350 16:45:00 14/01/1997 0,55 280 18:15:00

02/02/1997 0,53 50 10:20:00 02/02/1997 0,54 94 11:00:00 02/02/1997 0,56 157 11:10:00 02/02/1997 0,61 118 11:15:00 02/02/1997 0,58 85 11:55:00 02/02/1997 0,56 75 12:20:00 02/02/1997 0,53 53 13:35:00

19/02/1997 0,58 65 12:30:00 19/02/1997 0,63 125 12:40:00 19/02/1997 0,63 129 12:50:00 19/02/1997 0,65 226 13:00:00 19/02/1997 0,69 320 13:20:00 19/02/1997 0,7 337 13:25:00 19/02/1997 0,71 248 13:45:00 19/02/1997 0,67 225 14:10:00 19/02/1997 0,64 172 15:00:00 19/02/1997 0.60 137 16:00:00 19/02/1997 0,59 110 17:30:00

13/06/1997 0.55 235 16:40:00 13/06/1997 0.65 990 16:53:00 13/06/1997 0.85 1230 17:13:00 13/06/1997 1.02 1175 17:35:00 13/06/1997 0.99 1110 17:55:00

18/06/1997 0.64 852 23:51:00 19/06/1997 0.85 1125 01:10:00 19/06/1997 1.05 915 01:50:00

58

4.9.2 -Análise granulométrica dos sedimentos constituintes do sistema fluvial Foram realizados análises granulométricas do material do leito do rio e dos sedimentos transportados em suspensã+o no rio principal com objetivo de efetuar o reconhecimento dos sedimentos constituintes do sistema fluvial da bacia do Arroio Vacacaí-Mirim. A classificação quanto a distribuição dos tamanhos das partículas foi feita seguindo a proposta apresentada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América do Norte (U.S.D.A.). que é exibida na figura 17.

CASCALHO AREIA SILT ARGILA MUITO

GROSSA GROSSA MÉDIA FINA MUITO FINA

2 1 0.5 0.25 0.1 0.05 0.002 mm

FIGURA 17 : Classificação granulométrica segundo o U.S.D.A. 4.9.2.1 - Material do leito do rio As amostras foram obtidas retirando-se material de fundo do Arroio Vacacaí - Mirim, na secção da estação Menino Deus 1. Estas amostras foram pré-secadas e transferidas ao Laboratório de Solos do Departamento de Solos do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria, onde foram processadas pela técnica do peneiramento e pipetagem. As distribuições granulométricas, características geométricas e diâmetros característicos como D50 e D90 são apresentadas nas tabelas 13 e 14 e nas figuras 18 e 19. 4.9.2.2 - Material em suspensão As amostras obtidas para a análise granulométrica dos sedimentos em suspensão consistiram daquelas obtidas por ocasião dos eventos de cheia ocorridos no arroio Vacacaí - Mirim, na secção Menino Deus 1. Devido à dificuldade de reunir quantidades suficientes de material para o processamento em laboratório foram efetuadas apenas duas análises, as quais são apresentadas nas tabelas 15 e 16 e nas figuras 20 e 21 .

59

4.9.2.3 - Materiais das vertentes A análise granulométrica dos solos da superfície das vertentes da bacia

Hidrográfica nos fornece informações que dizem respeito a sua contribuição aos

sedimentos que passam na secção transversal do rio.

Foram utilizadas, para efeito de estudo, as distribuições granulométricas dos solos presentes na bacia em estudo, que constavam no Levantamento de Reconhecimento de Solos do Estado do Rio Grande do Sul ( BRASIL ,1973 ). Estas distribuições são apresentadas abaixo. Solo Litólico eutrófico Relevo montanhoso (Re4 ) - 45 % área Areia Grossa = 23 % Areia Fina = 58 % Silte = 7 % Argila = 12 % Terra Bruna Estruturada (Tba) - 14,84 % área Areia Grossa = 01 % Areia Fina = 24 % Silte = 18 % Argila = 50 % Cambissolos (C) - 40,14 % área Areia Grossa = 26 % Areia Fina = 12 % Silte = 33 % Argila = 29 %

60

TABELA 13: Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio

Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí -Mirim

( Seção da Estação Menino Deus 1.)

Classe de diâmetros % passa Ds If If*D

0,001 - 0,002 0 0,0014142 0,145 2,051E-06

0,002 - 0,040 0,145 0,0089443 2,605 0,000233

0,040 - 0,149 2,75 0,077201 3 0,002316

0,149 - 0,210 5,75 0,1768898 12,35 0,0218459

0,210 - 0,420 18,1 0,2969848 81,35 0,2415972

0,420 - 0,840 99,45 0,5939697 0,55 0,0032668

DMG = 0,269 mm

Ds = Diâmetro médio da partícula.

If = Porcentagem de cada fração de diâmetro Ds da amostra.

CURVA GRANULOMÉTRICAMATERIAL DE LEITO

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,001 0,01 0,1 1 10DIÂMETRO (mm)

% P

ASS

AN

TE

D90 = 0,551 mm

D50 = 0,410 mm

FIGURA 18: Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí - Mirim ,

Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)

61

TABELA 14: Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio

Geométrico (DMG) do material de fundo do Arroio Vacacaí -Mirim

( Secção da Estação Menino Deus 1.)

Classe de diâmetros Ds % passa If If*Ds

0,001 - 0,002 0,0014 0,00 0,19 2,744E-06

0,002 - 0,040 0,0089 0,19 4,66 0,0004164

0,040 - 0,105 0,0648 4,85 10,95 0,0070965

0,105 - 0,149 0,1251 15,80 16,95 0,0212013

0,149 - 0,210 0,1769 32,75 37,10 0,0656268

0,210 - 0,250 0,2291 69,85 7,75 0,0177577

0,250 - 0,410 0,3202 77,60 17,40 0,0557077

0,410 - 0,840 0,5869 95,00 5,00 0,0293431

DMG = 0,196 mm

Ds = Diâmetro médio da partícula.

If = Porcentagem de cada fração de diâmetro Ds da amostra.

CURVA GRANULOMÉTRICAMATERIAL DE LEITO

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,001 0,01 0,1 1 10

DIÂMETRO (m m )

% P

ASS

AN

TE

D90 = 0,489 mm

D50 = 0,210 mm

FIGURA 19 : Curva granulométrica do material de leito do arroio Vacacaí –

Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)

62

TABELA 15: Dados granulométricos e determinação do Diâmetro Médio

Geométrico (DMG) do material em suspensão do Arroio Vacacaí –

Mirim ( Secção da Estação Menino Deus 1.)

Classe de diâmetros % passa Ds If If*D

0,001 - 0,002 0 0,001414 1,37 1,94E-05

0,002 - 0,040 1,37 0,008944 87,33 0,007811

0,040 - 0,250 88,7 0,1 9,8 0,0098

0,250 - 0,420 98,5 0,324037 1,5 0,004861

0,420 - 0,840 100 0,59397 0 0

DMG = 0,022 mm

Ds = Diâmetro médio da partícula.

If = Porcentagem de cada fração de diâmetro Ds da amostra.

CURVA GRANULOMÉTRICA

MATERIAL EM SESPENSÃO

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,001 0,01 0,1 1 10

DIÂMETRO (mm)

% PASSANTE

D 90 = 0,115 mm

D 50 = 0,0428 mm

FIGURA 20 : Curva granulométrica do material em suspensão do arroio

Vacacaí-Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1)

63

TABELA 16: Dados granulometricos e determinação do Diâmetro Médio (DMG) do material em suspensão do arroio Vacacai-Mirim (secção Estação Menino Deus 1).

Classe de diametros % passa Ds If If*Ds 0,001 - 0,002 0,00 0,001414 8,54 0,012077 0,002 - 0,053 8,54 0,010296 16,85 0,173452 0,053 - 0,074 25,39 0,062626 26,47 1,657965 0,074 - 0,105 51,86 0,088148 19,25 1,697186 0,105 - 0,149 71,12 0,125080 19,25 2,408279 0,149 - 0,210 90,37 0,176890 4,81 0,851455 0,21 - 0,250 95,18 0,229129 2,97 0,679917 0,25 - 0,420 98,15 0,324037 1,85 0,599469 0,42 - 0,840 100,00 0,593970 0,00 0,000000 DMG = 0,080 mm

Ds = Diâmetro médio da partícula. If = Porcentagem de cada fração de diâmetro Ds da amostra.

CURVA GRANULOMÉTRICAMATERIAL EM SUSPENSÃO

0102030405060708090

100

0,001 0,010 0,100 1,000 10,000

DIÂMETRO (mm)

% P

ASS

AN

TE

D90 =0,175 mm

D50 =0,086 mm

FIGURA 21 : Curva granulométrica do material em suspensão do arroio

Vacacaí-Mirim , Santa Maria (Secção Estação Menino Deus 1).

64

4.10 - Eventos analisados

Durante o período estudado, compreendido entre os dias de 08/08/1996 a

19/06/1997, ocorreram, na bacia hidrográfica do arroio Vacacai-Mirim, 21 eventos

que produziram escoamento superficial, registrados pelo linígrafo instalado na seção

de controle. Destes eventos, apenas 15 possuíam dados de pluviografia, linigrafia e

concentração de sedimentos, que poderiam ser utilizados na análise do modelo.

Verificando que alguns eventos não possuíam dados representativos de

concentração ocorrida durante toda a onda de cheia ( 1 ou 2 pontos distribuídos no

ramo descendente do hidrograma), selecionaram-se eventos que apresentavam

medidas de concentração de sedimentos em pontos do ramo ascendente e

descendente da curva obtida durante a passagem da onda de cheia.

Foram selecionados 09 eventos para serem analisados, sendo eles:

- evento do dia 02/11/1996;

- evento do dia 10/12/1996;

- evento do dia 19/12/1996;

- evento do dia 13/01/1997;

- evento do dia 14/01/1997;

- evento do dia 02/02/1997;

- evento do dia 19/02/1997;

- evento do dia 13/06/1997;

- evento do dia 19/06/1997;

Destes eventos, o que apresentou maior volume de escoamento superficial e

maior vazão de pico foi o do dia 13/06/1997 (112473 m3 e 6,2 m3/s,

respectivamente) e o que apresentou menor volume escoado superficialmente foi o

do dia 02/02/1997 ( 2647 m3), a menor vazão de pico foi registrada no evento do dia

10/12/1996 (0,2163 m3/s)).

Os volumes de escoamento superficial e de descarga sólida foram obtidos

através de planimetria dos hidrogramas e sedimentogramas produzidos pelos

eventos, respectivamente.

Os hidrogramas dos eventos foram obtidos plotando-se as descargas líquidas

ocorridas x sua distribuição temporal.

65

Os sedimentogramas dos eventos foram obtidos plotando-se as descargas

lsólidas ocorridas x sua variação temporal. As descargas sólidas resultaram do

produto da descarga líquida e da concentração de sedimentos do escoamento.

A variação das concentrações de sedimentos durante a passagem da cheia foi

obtida através da determinação de concentração de amostras da mistura água-

sedimento no ramo ascendente, pico de cheia e ramo descendente da onda de cheia.

A plotagem dos hidrogramas , juntamente com as distribuições das

precipitações e concentração de sedimentos de cada evento são apresentadas nas

Figuras 22 a 30 .

Observando-se estas figuras, e relacionando os dados de Precipitação, vazão e

concentração de sedimentos, verifica-se que há uma relação positiva entre os

maiores picos de vazão e as maiores precipitações ocorridas sobre a bacia . Segundo

VIELLA e MATTOS (1985), isto deve-se `a elevada velocidade com que se dá o

escoamento superficial para concentrar-se nos leitos fluviais, a qual é determinada

pela declividade do terreno.

Como esperado, observou-se que os eventos que apresentam maiores valores

médios de concentração de sedimentos correspondem aos de maiores precipitações

pluviometricas. LOPES e SRINIVISAN (1981) concluíram que as chuvas com altas

intensidade geralmente produzem escoamentos suficientes para causar erosão

laminar, uma vez que tenham superado a capacidade de infiltração do solo.

Os eventos que mais produziram descarga sólida foram os dos dias

13/06/1997 e 19/06/1997, atingindo valores de 79,66 e 44,70 ton , associados `a

precipitações de 52,2 mm e 36,9 mm, respectivamente.

Esta correlação positiva de precipitação x vazão x descarga sólida, ou seja, o

aumento de uma variável normalmente implica na aumento da outra variável, esta

verificado em vários trabalhos da área hidrossedimentologica realizados na região.

Entre estes trabalhos citam-se os de NUNEZ (1981) que avalia perdas de solos e

nutrientes na bacia hidrográfica do Arroio Grande, Santa Maria, RS; os estudos de

CANALLI (1981); SILVEIRA (1982); o trabalho de CORSO (1989) no arroio

Itaquarinchim, Santo Ângelo, RS; os estudos de estimativa da produção de

sedimentos na bacia hidrográfica do lajeado São José, Chapeco, SC por BASSI

(1990), e o trabalho de GOLDENFUM (1994) sobre a bacia do arroio Forquetinha,

RS.

66

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

Prec

ipita

ção

(mm

)

0,00,20,40,60,81,01,21,41,61,82,02,22,42,62,83,03,23,43,63,84,0

14:2

014

:45

15:1

015

:35

16:0

016

:25

16:5

017

:15

17:4

018

:05

18:3

018

:55

19:2

019

:45

20:1

020

:35

21:0

021

:25

21:5

022

:15

22:4

023

:05

23:3

023

:55

0:20

0:45

1:10

1:35

2:00

2:25

2:50

3:15

3:40

4:05

4:30

4:55

5:20

5:45

6:10

6:35

7:00

Tempo (Hs:min)

Des

carg

a líq

uida

(m3/

s)

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0100,0110,0120,0130,0140,0150,0160,0170,0180,0190,0200,0210,0220,0230,0

Con

cent

raçã

o (p

pm)

Descarga líquida (m3/s)

Concentração (ppm)

EVENTO 02/11/1996

* Qs = 23675 m3* qp = 0,8511 m3/s

FIGURA 22 : Hietograma, Hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 02/11/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.

67

EVENTO 10/12/1996

0,000,050,100,150,200,250,300,350,400,450,500,550,600,650,700,750,800,850,900,951,00

9:00

9:25

9:50

10:1

510

:40

11:0

511

:30

11:5

512

:20

12:4

513

:10

13:3

514

:00

14:2

514

:50

15:1

515

:40

16:0

516

:30

16:5

517

:20

17:4

518

:10

18:3

519

:00

19:2

519

:50

20:1

520

:40

21:0

521

:30

21:5

522

:20

22:4

523

:10

23:3

50:

000:

250:

501:

151:

40

Tempo (Hs:min)

Des

carg

a líq

uida

(m3/

s)

0,05,010,015,020,025,030,035,040,045,050,055,060,065,070,075,080,085,090,095,0100,0

Con

cent

raçã

o (p

pm)

Descarga líquida (m3/s)

Concentração (ppm)

* Qs = 4580 m3/s* qp = 0,2163 m3/s

0,00,20,4

0,60,81,01,21,4

1,61,82,0

Prec

ipita

ção

(mm

)

FIGURA 23 : Hietograma, Hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 10/12/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , seção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.

68

EVENTO 19/12/1997

0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,01,11,21,31,41,5

13:2

013

:45

14:1

014

:35

15:0

015

:25

15:5

016

:15

16:4

017

:05

17:3

017

:55

18:2

018

:45

19:1

019

:35

20:0

020

:25

20:5

021

:15

21:4

022

:05

22:3

022

:55

23:2

023

:45

0:10

0:35

1:00

1:25

1:50

2:15

2:40

3:05

3:30

3:55

4:20

4:45

5:10

5:35

6:00

Tempo (Hs:min)

Des

carg

a líq

uida

(m

3/s)

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

450,0

500,0

Con

cent

raçã

o (p

pm)

Vazão (m3/s)Concentração (ppm)

* Qs = 13645 m3* qp = 0,5869

0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,0

Prec

ipita

ção

(mm

)

FIGURA 24 : Hietogram, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 19/12/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria, RS

69

EVENTO 13/01/1997

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

19:0

0

19:2

5

19:5

0

20:1

5

20:4

0

21:0

5

21:3

0

21:5

5

22:2

0

22:4

5

23:1

0

23:3

5

0:00

0:25

0:50

1:15

Tempo (Hs:min)

Des

carg

a líq

uida

(m3/

s)

0,0100,0200,0300,0400,0500,0600,0700,0800,0900,01000,01100,01200,01300,01400,01500,0

Con

cent

raçã

o (p

pm)

Descarga líquida (m3/s)

Concentração (ppm)

* Qs = 8902 m3*qp = 1.9678

0,00,20,40,60,81,01,21,41,61,82,02,22,42,62,83,0

Prec

ipita

ção

(mm

)

FIGURA 25 : Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 13/01/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.

70

EVENTO 14/01/1997

00,5

11,5

22,5

33,5

44,5

55,5

66,5

13:0

0

13:2

5

13:5

0

14:1

5

14:4

0

15:0

5

15:3

0

15:5

5

16:2

0

16:4

5

17:1

0

17:3

5

18:0

0

18:2

5

18:5

0

19:1

5

19:4

0

20:0

5

20:3

0

Tempo (hs:min)

Des

carg

alíq

uida

(m3/

s)

0100200300400500600700800900100011001200130014001500

Con

cent

raçã

o (p

pm)

________ Descarga líquida (m3/s).................... Concentração ppm)

* Qs = 15487 m3* qp = 4.307 m3/s

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,010,0

Prec

ipita

ção

(mm

)

FIGURA 26 : Hietograma, hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 14/01/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.

71

EVENTO 02/02/1997

0,000,100,200,300,400,500,600,700,800,901,001,101,201,301,40

9:00

9:25

9:50

10:1

510

:40

11:0

511

:30

11:5

512

:20

12:4

513

:10

13:3

514

:00

14:2

514

:50

15:1

515

:40

16:0

516

:30

16:5

517

:20

17:4

518

:10

18:3

519

:00

Tempo (Hs:min)

Des

carg

a líq

uida

(m3/

s)

020406080100120140160180200220240260280300

Con

cent

raçã

o (p

pm)

Descarga líquida (m3/s)

Concentração (ppm)

0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,0

Prec

ipita

ção

(mm

) * Qs = 2647 m3*qp = 0,5869 m3/s

FIGURA 27 : Hietograma,hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 02/02/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria,

72

EVENTO 19/02/1997

0,0

0,51,0

1,52,0

2,5

3,03,5

4,04,5

5,0

10:0

010

:25

10:5

011

:15

11:4

012

:05

12:3

012

:55

13:2

013

:45

14:1

014

:35

15:0

015

:25

15:5

016

:15

16:4

017

:05

17:3

017

:55

18:2

018

:45

19:1

019

:35

20:0

020

:25

20:5

021

:15

21:4

022

:05

Tempo (Hs:min)

Des

carg

a líq

uida

(m3/

s)

0,050,0100,0150,0200,0250,0300,0350,0400,0450,0500,0550,0600,0650,0700,0750,0800,0850,0900,0950,01000,0

Con

cent

raçã

o (p

pm)

Descarga líquida (m3/s)Concentração (ppm)

0,00,20,40,60,81,01,21,41,61,82,0

Prec

ipita

ção

(mm

)

* Qs = 12979 m3* qp = 1,3205

FIGURA 28 : Hietograma,hidrograma e sedimentograma do evento ocorrido no dia 19/02/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.

73

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

16:2

016

:45

17:1

017

:35

18:0

018

:25

18:5

019

:15

19:4

020

:05

20:3

020

:55

21:2

021

:45

22:1

022

:35

23:0

023

:25

23:5

00:

150:

401:

051:

352:

002:

252:

503:

153:

404:

054:

304:

555:

205:

456:

106:

357:

007:

257:

508:

158:

409:

059:

30

Vazã

o (m

3/s)

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

Con

cent

raçã

o (p

pm)

Concentração (ppm)

EVENTO 13/06/19970,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0 0112233445566778899

12:0

012

:25

12:5

013

:15

13:4

014

:05

14:3

014

:55

15:2

015

:45

16:1

016

:35

17:0

017

:25

17:5

018

:15

18:4

019

:05

19:3

019

:55

20:2

020

:45

21:1

021

:35

22:0

022

:25

22:5

023

:15

23:4

50:

100:

351:

001:

251:

502:

152:

403:

053:

303:

554:

204:

455:

105:

356:

006:

256:

507:

157:

408:

058:

308:

559:

209:

4510

:10

Tempo (Hs:min)

* Qs = 112473 m3* qp = 6,2058 m3/s

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

Prec

ipita

ção

(mm

)

Vazão (m3/s)

FIGURA 29 : Hietograma, hidrograma e sedimentogrma do evento ocorrido no dia 13/06/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus Santa Maria, RS.

74

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

20:0

020

:25

20:5

021

:15

21:4

022

:05

22:3

022

:55

23:2

023

:45

0:10

0:35

1:00

1:25

1:50

2:15

2:40

3:05

3:30

3:55

4:20

4:45

5:10

5:35

6:00

6:25

6:50

7:15

7:40

8:05

8:30

8:55

9:20

9:45

10:1

0

Vazã

o (m

3/s)

0200400600800100012001400160018002000

Con

cent

raçã

o (p

pm)

Vazão (m3/s)

Concentração (ppm)

Evento 18-19/06/19970,0

0,5

1,01,5

2,0

2,5

3,03,5

4,0 0123456789

20:0

020

:25

20:5

021

:15

21:4

022

:05

22:3

022

:55

23:2

023

:45

0:10

0:35

1:00

1:25

1:50

2:15

2:40

3:05

3:30

3:55

4:20

4:45

5:10

5:35

6:00

6:25

6:50

7:15

7:40

8:05

8:30

8:55

9:20

9:45

10:1

0

Tempo (Hs:min)

* Qs = 64902 m3*qp = 5,5992 m3/s

0,0

0,5

1,01,5

2,0

2,5

3,03,5

4,0

Prec

ipita

ção

(mm

)

FIGURA 30 : Hietograma, hidrograma e sediementograma do evento ocorrido no dia 18-19/06/1997. Arroio Vacacaí-Mirim , secção Menino Deus 1. Santa Maria, RS.

75

4.11 - Verificação da MUSLE

Williams (1975) propôs a substituição do índice anual de erosividade da chuva (R da

USLE) por um índice de erosividade baseado no escoamento superficial, calculado para

cada evento chuvoso individual. Esse índice foi obtido por otimização, calibrando os seus

parâmetros com a carga de sólidos em suspensão observada para cada evento. Foram

observados 778 eventos em 18 pequenas bacias dos Estados Unidos, sendo que 16 delas

situadas no Riesel, Texas e 2 em Hastings, no Nebraska. Dentre as variáveis explicativas

testadas, o deflúvio total e a vazão de pico deram os melhores resultados. Dessa forma a

MUSLE se apresentou com a seguinte formulação:

Y = a (Qs qp)b K LS C P

sendo a e b, os coeficientes que foram estimados por Williams através de otimização, que

quando expressos no Sistema Internacional de Unidades valem respectivamente 89,6 e 0.56.

Esses valores podem, portanto, não ser representativos para a bacia do Arroio

Vacacai-Mirim, uma vez que foram obtidos em condições diferentes.

Para verificar se a simples aplicação da Musle, com os coeficientes originais

sugeridos por Williams, tem validade na bacia do arroio Vacacai-Mirim, aplicou-se o

modelo aos 09 eventos selecionados , utilizando os valores medidos de volume de

escoamento superficial (Qs) e vazão de pico (qp).

Os procedimentos e cálculos para a estimativa dos parâmetros da USLE ,

K = 1,139; LS = 21,6; C = 0,003 e P = 0,1, estão apresentados nos anexos A1, A2, A3 e A4.

O valor de K estimado para a bacia, indica a presença de solos próximos do limite de

erodibilidade média na sua maior parte, enquanto que o valor relativamente baixo do fator C

reflete a alta percentagem de floresta e cobertura vegetal que ocorre na área da bacia

estudada .

O fator P foi adotado devido a existência de depressões e diferentes formas de relevo

agindo como terraços naturais na área, o que ameniza a velocidade do escoamento

superficial e por conseqüência favorece a deposição do sedimento em suspensão no

escoamento.

76

PRODUCAO DE SEDIMENTOS

0

20

40

60

80

100

120

140

160

1 2 3 4 5 6 7 8 9DATA DO

EVENTO

TO

TA

L P

RO

DU

ZID

O (t

)

medido

Calculado10

/12/

1996

02/1

1/19

96

19/1

2/19

96

13/0

1/19

97

14/0

1/19

97

02/0

2/19

97

19/0

2/19

97

13/0

6/19

97

19/0

6/19

97

FIGURA 31 : Comparação dos resultados de produção de sedimentos na bacia

hidrográfica do arroio Vacacai-Mirim, com dados medidos e

calculados pela MUSLE.

Os resultados obtidos pela MUSLE, apresentados na Tabela.17 e na Figura 31,

mostram que a Musle superestimou os valores da produção de sedimentos em todos os

eventos testados.

Esta tendência de superestimar os valores, já foi observada por Kauark Leite e

Mouchel (1990), em testes da aplicação da MUSLE na bacia do rio Orvergal `a Melarchez ,

de 7 Km2, localizada na bacia do rio Sena, a sudeste de Paris. Kauark Leite coloca que os

coeficientes a e b propostos na MUSLE superestimam a carga de sólidos em suspensão. O

mesmo autor também informa que Johson et al. (1985) também chegarama mesma

constatação, após estudos em quatro bacias hidrográficas nos Estados Unidos.

Goldenfum (1991) aplicando a MUSLE em 34 eventos ocorridos em duas subbacias

do arroio Forquetinha, localizadas na região centro-leste do estado do Rio Grande do Sul,

Brasil, pertencente a bacia do rio Taquari-Antas, concluiu que os resultados obtidos

mostram uma tendência de superestimar os valores de produção de sedimentos em relação

aos dados medidos.

77

TABELA 17 : Resultados da MUSLE, com valores medidos de Qs e qp.

Data do evento PP

(mm)

IPA

(dias)

Qs

(m3)

qp

(m3/s)

Y obser.

(t)

Y calc.

(t)

02/11/1996 13.2 1 23675 1.8511 2.33 32.08

10/12/1996 20.4 4 4580 0.2163 0.04 3.84

19/12/1996 17.9 2 13645 0.5869 1.57 12.38

13/01/1997 21.6 5 8902 1.9678 4.27 19.20

14/01/1997 11 1 15487 4.1307 13.2 39.22

02/02/1997 26.6 1 2647 0.5869 0.38 4.39

19/02/1997 34.7 2 12979 1.3205 3.23 18.96

13/06/1997 52.2 2 112473 6.2058 79.66 151.17

19/06/1997 36.9 5 64902 5.5992 44.70 104.88

Embora o número de dados disponíveis da bacia seja reduzido, se faz necessário um

ajuste, através destes dados, dos valores dos coeficientes a e b da MUSLE, para se verificar

a possível utilização da equação ajustada as condições da bacia estudada. Este ajuste pode

ser feito através do uso de técnica de regressões, admitindo-se que os demais fatores

envolvidos no modelo sejam verdadeiros para a estimativa da produção de sedimentos. A

figura 32 apresenta o ajuste destes coeficientes como uma estimativa preliminar. Pode-se

verificar que os valores medidos apresentam uma boa correlacão com o produto entre o

volume de escoamento superficial e a vazão de pico ( Qs.qp), com coeficiente de correlação

de 0,92. Pode-se observar que o expoente 0,56 de (Qs.qp) da MUSLE ajustou com valor

próximo a 1 nos valores observados. Embora LEITE & MOUCHEL (1990) não tenham

ajustado este parâmetro, pode-se observar pelos gráficos apresentados, que o valor deste

expoente seria maior que o proposto pela MUSLE. A equação 21 apresenta a forma

ajustada da MUSLE para a bacia hidrografica em estudo.

Y = 0.0001. (Q.qp)1.014 .....................................................................(21)

Onde:

Y = descarga sólida por evento, em t;

Qs = volume de escoamento superficial, em m3;

Qp = vazão de pico, em m3/s;

78

TABELA 18 : Ajuste da equação para previsão da descarga sólida.

Qs Qp K.Ls.C.P Y (musle) Qs.qp Y obs Y ajuste 23675 1,8511 0,0009 32,0611 43824,8 2,33 4,382 4580 0,2163 0,0009 3,84 990,654 0,04 0,099 13645 0,5869 0,0009 12,3765 8008,25 1,57 0,800 8902 1,9678 0,0009 19,1848 17517,4 4,27 1,751 15487 4,1307 0,0009 39,6251 63972,2 13,2 6,397 2647 0,5869 0,0009 4,9403 1553,52 0,38 0,155 12979 1,3205 0,0009 18,9515 17138,8 3,23 1,713 112473 6,2058 0,0009 151,067 697985 79,66 69,798 64902 5,5992 0,0009 104,817 363399 44,7 36,339

FIGURA 32: Ajuste preliminar do expoente do produto (Qs.qp) da MUSLE através

dos dados observados.

KAUARK LEITE & MOUCHEL (1990) questionam o reajustamento dos parâmetros

da MUSLE, dizendo que desta forma a equação perderia o seu principal objetivo, que é o de

ser previsional, e considera que se os diversos fatores da equação são invariáveis no tempo e

que a vazão de pico diária é fortemente correlacionada com o deflúvio diário, ela torna-se

uma simples relação carga- vazão.

y = 0.0001x1.014

R2 = 0.9203

0102030405060708090

100110

0 100000 200000 300000 400000 500000 600000 700000 800000

(Qs.qp)

Y (t

onel

adas

)

79

A figura 33 apresenta a relação da descarga líquida com a concentração de

sedimentos para os vários níveis amostrados dos 9 eventos de cheia analisados. Pode-se

observar que eles apresentam um bom ajuste, com coeficiente de determinação de 0,7. Os

pontos apresentaram desvios maiores comparados com os pontos da figura 32, o que é

bastante justificável, uma vez que representam pontos isolados enquanto na figura 33 estão

representados valores totais de uma cheia, que indicam uma integração de toda a cheia.

A equação 23 representa a curva-chave de sedimento para os valores observados nos

9 eventos chuvosos. Pode-se verificar que o expoente relativo a descarga líquida é próximo

de 1, concordando com os resultados obtidos na equação 22.

y = 246.x1.02 ............................................................(23)

Onde:

y = concentração de sedimento, em ppm;

x = descarga líquida, em m3/s.

CURVA-CHAVE DE SEDIMENTOArroio Vacacaí-Mirim Período de 1996 a 1997

Y = 246,62x1,0215

R2 = 0,7062

1

10

100

1000

10000

0,01 0,1 1 10

De scarga Líqu ida (m3/s)

Con

cent

raca

o (p

pm)

FIGURA 33 : curva-chave de sedimentos: relação entre a concentração de sedimento e

a descarga líquida.

80

5 - CONCLUSÕES

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da Equação Universal de

Perda de Solo Modificada (MUSLE - Williams, 1975), para estimar a produção de

sedimentos na bacia Hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim. As conclusões deste estudo são

a seguir apresentadas.

Utilizando as características originais de formulação e uso propostas por Williams, a

MUSLE se mostrou inadequada como método de previsão do aporte de sedimentos na bacia

hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim.

Resultados obtidos através do estudo mostraram que o modelo aplicado superestima

a produção de sedimentos na bacia, mesmo utilizando-se dados de volumes de escoamento

e vazão de pico obtidos por medições de campo.

A sua utilização como modelo de previsão de aporte de sedimentos para a bacia

hidrográfica estudada ou para bacias de características semelhantes, deve ser realizada com

cautela, tendo consciência de seus erros e limitações, a menos que, sejam feitas alterações

em sua formulação, ajustes em seus coeficientes e mudanças no método de estimativa de

seus parâmetros.

O ajuste dos coeficientes do índice de erosividade (Qs.qp) indicam uma tendência

de aumento do expoente, passando de 0,56 a 1,02. O ajuste da curva-chave de sedimento

apresentou expoente semelhante.

Sugere-se aqui, a continuação dos trabalhos de campo na bacia hidrográfica

estudada, utilizando uma monitoração mais intensa e detalhada, principalmente em dados

sedimentológicos e pluviométricos, para que se obtenha um número significativo de eventos

a analisar e uma alta resolução temporal na representação destes eventos, de modo que se

possa reavaliar a metodologia estudada, fazendo-se um reajustamento mais melhoradol de

seus coeficientes e parâmetros, e , para que se possa avaliar outras metodologias de

previsão.

81

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87

ANEXOS

88

ANEXO 1 : Mapas da situação geográfica, geologia, solos, relevo, rede de drenagem e vegetação da bacia hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim, Santa Maria, RS.

89

SITUAÇÃO GEOGRÁFICA DA BACIA DO ARROIO VACACAÍ-MIRIM

FIGURA 34 : Bacia Hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim. Posição geográfica.

90

FIGURA 35 : Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim. Indicação das subbacias e localização do reservatório.

91

FIGURA 36 - Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim. localização

do reservatório das estações pluviográficas

92

FIGURA 37 : Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Rede de drenagem e linhas isócronas.

93

LEGENDA DE IDENTIFICAÇÃO DO SOLO CLASSIFICAÇÃO DO SOLO: SÍMBOLO NO MAPA SOLO LITÓLICO EURTÓFICO RELEVO MONTANHOSO............................................................................................. RE4 ASSOCIAÇÃO TERRA BRUNA-ESTRUTURADA ÁLICA E SOLO LITÓLICO DISTRÓFICO...................................... TBa-Rd ASSOCIAÇÃO SOLO LITÓLICO EUTRÓFICO-CAMBISSOLO-COLÚVIOS.................................................................. Re-C-Co CAMBISSOLO EUTRÓFICO E DISTRÓFICO................................................................................................................... C1 CONVENÇÕES TOPOGRÁFICAS: REDE DE DRENAGEM..................................... ---------------- LIMITES DAS MANCHAS DE SOLO.................. -X-X-X-X-X -X LIMITE DA BACIA........................................... - - - - - ESCALA : 1:45.000 FIGURA 38 : Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Pedologia.

94

FIGURA 39 : Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Unidades geotécnicas.

95

LEGENDA : 1b : Floresta em áreas declivosas - - - - - Estrada estadual 1d : Reflorestamento ------------ Caminhos 5a : Açudes e Barragens +++++++ Estrada de ferro 2 : Pastagens ________ Rede de Drenagem FIGURA 40 : Bacia Hidrográfica do Arroio Vacacaí-Mirim, sub-bacia 1. Vegetação.

96

I PLANALTO Ia MISSÕES Ib PLANALTO MÉDIO Ic CAMPOS DE CIMA DA SERRA Id ALTO URUGUAI Ie ENCOSTA SUPERIOR E INFERIOR DO NORDESTE II DEPRESSÃO CENTRAL III SERRA DO SUDESTE IV CAMPANHA V LITORAL FIGURA 41 : Relevo do estado do Rio Grande do Sul.

97

LEGENDA: 1 - Litoral 2 - Depressão Central 3 - Missões 4 - Campanha 5 - Serra do Sudeste 6 - Encosta do Sudeste 7 - Alto Uruguai 8 - Campos de Cima da Serra 9 - Planalto Médio 10 - Encosta Inferior do NE 11 - Encosta Superior do NE FIGURA 42 : Unidades Geográficas do Estado do Rio Grande do Sul.

98

ANEXO 2 - Estimativa dos parâmetros K, LS, C e P da MUSLE.

99

CALCULO DO PARAMETRO k - FATOR DE ERRODIBILIDADE DO SOLO O parametro K foi obtido atraves da formulacao proposta por Wischemeier & smith (1978), expressa da seguinte forma: K = [ 2.1M1.14. 10-4 . (12 - Ka) + 3.25 (Kb - 2) + 2.5 (Kc - 3)] . 1.313 / 100

Onde : M = (% de silte + Areia Muito Fina) / (100 - % de Argila); Ka = % de Materia Organica; Kb = Coeficiente de Estrutura do solo: 0 = solo sem estrutura; 1 = estrutura fraca; 2 = estrutura media; 3 = estrutura forte; Kc = Classe de permeabilidade do solo: 1 = permeabilidade rapida; 2 = permeabilidade moderada; 3 = permeabilidade

Tipo de % SILTE: AMF ARGILA: M Ka Kb Kc K %KSolo Área % % % % (t.ha.h)/MJ.ha.cm)

TBa-Rd 15 18 24 30 2940 3 3 2 0,233 0,034953Re4 45 2 35 30 2590 3 1 2 0,118 0,052942C 4 33 12 29 3195 3,5 2 2 0,199 0,007957

Re-C-Co 36 15 15 25 2250 3,5 2 2 0,123 0,044119K = 0,139971

Onde:Ka : % de Matéria OrgânicaKb : Coeficiente relativo à estrutura do soloKc : Classe de permeabilidadeAMF : Areia Muito FinaM : (% silte + % AMF) * (100 - % argila)

Anexo A1

100

CÁLCULO DO PARÂMETRO C - FATOR DE CULTIVO E MANEJO DO SOLO Local: Bacia hidrográfica do arroio vacacaí-Mirim - subbacia 01.

O valor médio do parâmetro C (TABELA 19), foi estimado através de observações sobre o tipo de cobertura vegetal existente sobre a superfície do solo da bacia hidrográfica estudada, da área que cada tipo de cobertura representa, e, do uso das tabelas 19, 20, 21 e 22. TABELA 19 : Obtenção do parâmetro C para a bacia hidrográfica do arroio Vacacaí-Mirim (SB 01).

Tipo de cobertura % área C médio % área x C médio Florestas 70 0,001 0,003

Pastagens (aveia, azevém) 10 0,022 0,016 Culturas (milho, feijão, cana-

de- açucar, hortaliças)

5 0,11 0,013

Campos limpos, gramados 15 0,038 0,055

TABELA 20 : Estimativa do valor de C de algumas culturas.

Cobertura, Sequência e manejo

Produtivi-dade

Razão de perdas de solo por período de estágio de cultura (%)

D 1 2 3 4 Milho,contínuo, palha queimada Média 0,3

7 0,30 0,21 0,06 0,01

Milho,contínuo, palha enterrada Média 0,23

0,19 0,17 0,04 0,02

Milho,contínuo, palha superfície Média - 0,05 0,02 0,01 0,01 Milho, rotação após pasto Média 0,1

0 0,11 0,08 0,04 0,01

Milho, rotação, plantio direto após pasto Média - 0,08 0,05 0,03 0,01 Pasto (1º ano) rotação - - - 0,4 - - Pasto (2º ano) rotação - - - 0,004 - - Cana-de-açucar (1º ano) convencional Média - - 0,15 - - Cana-de-açucar (1º ano) Média - - 0,001

5 - -

FONTE: Bertoni & Lombardi Neto ,1985. IAC - São Paulo. Legenda: Período D : preparo do solo : desde o preparo ao plantio; Periodo 1 : plantio : do plantio a um mês após o plantio; Periodo 2 : estabelecimento : do fim do período 1 até dois meses após o plantio; Periodo 3 : crescimento e maturação : de dois meses após o plantio até a colheita; Período 4 : resíduo : da colheita até o preparo do solo.

C médio: 0,003

101

TABELA 21: Fator C para área cultivada. COBERTURAS EM CONTATO COM A SUPERFÍCIE DO SOLO

TIPO E ALTURA % de % de cobertura do solo cobertura Tipo 0 20 40 60 80 +95

Cobertura pouco sig- G 0,45 0,20 0,10 0,042 0,013 0,003 Nificativa W 0,45 0,24 0,15 0,091 0,043 0,11

25 G 0,36 0,17 0,09 0,038 0,013 0,003 Ervas daninhas altas W 0,36 0,20 0,13 0,083 0,041 0,011 ou capoeira curta com altura média de 50 G 0,26 0,13 0,07 0,35 0,012 0,03 queda da gota de W 0,26 0,16 0,11 0,076 0,039 0,011 chuva < que 7.2 cm

75 G 0,17 0,10 0,06 0,032 0,011 0,003 W 0,17 0,12 0,09 0,068 0,038 0,011 25 G 0,40 0,18 0,09 0,040 0,013 0,003

Bastante capoeira ou W 0,40 0,22 0,14 0,087 0,042 0,011 arbustos com altura média de queda de 50 G 0,34 0,16 0,08 0,038 0,012 0,003 chuva de 16.51 cm W 0,34 0,19 0,13 0,082 0,041 0,011

75 G 0,28 0,14 0,06 0,036 0,012 0,003 W 0,28 0,17 0,12 0,078 0,040 0,011 25 G 0,42 0,19 0,10 0,041 0,013 0,003

Árvores com pouca W 0,42 0,23 0,14 0,089 0,042 0,011 capoeira baixa. Al- tura média de queda 50 G 0,39 0,21 0,14 0,087 0,042 0,011 da gota de chuva de W 0,39 0,21 0,14 0,087 0,042 0,011 32.02 cm.

75 G 0,36 0,17 0,09 0,039 0,012 0,003 W 0,36 0,20 0,13 0,084 0,041 0,011

FONTE: ESTADOS UNIDOS - Departament of Agriculture. 1961. Predicting rainfall erosion losses. Table 10. ( Extraido de SILVEIRA. 1982).

LEGENDA: G : significa que a cobertura da superfície é de grama, plantas gramíneas, material grosseiro compactado em apodrecimento. W : significa que a cobertura da superfície é , em grande parte de plantas herbáceas com folhas largas ou resíduos não apodrecidos ou ambos. TABELA 22 : Fator C para área coberta com floresta.

Porcentagem da área coberta por copa de árvores e

vegetação rasteira

Porcentagem de área coberta por material

grosseiro

Fator C

100 - 75 100 - 90 0,0001 - 0,001 70 - 45 85 - 75 0,002 - 0,004 40 - 20 70 - 40 0,003 - 0,009

Fonte: ESTADOS UNIDOS - Departament of Agriculture. 1961. Predicting rainfall erosion losses. Table 11.( Extraido de SILVEIRA. 1982).

Anexo A2

102

CÁLCULO DO PARÂMETRO LS - FATOR TOPOGRÁFICO O valor de LS foi obtido pela equação de de Williams e Berndt,1977 apresentada da seguinte forma: LS = (L/22,1) m . (0,065 + 0,0454 S + 0,0065 S2) Sendo L o comprimento de rampa em metros, e dado por: L = 0,5 [Per/4 - SQRT ((Per/4)2 - A) O fator S representa a declividade média da bacia, e é dado em percentagem pela equação: S = (Lc * DN) / A A tabela abaixo apresenta o cálculo do parâmetro LS e os dados nescessários para sua obtenção. TABELA 23: Obtenção do fator topográfico LS da MUSLE.

Perímetro (P) Área (A)

L S m LS

(Km) (Km2) (m) (%) 13,21 18,42 1323 22,7 0,5 21,60

OBS: m = 0,2 para S < 0,5 m = 0,3 para 0,5 <=S< 3,5 m = 0,5 para S >= 4,5

Anexo A3

103

CÁLCULO DO PARÂMETRO P - FATOR DE PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS O fator de P da equação de perdas de solo representa a intensidade esperada de perdas de solo com utilização de determinada prática conservacionista e as perdas de solo quando a cultura esta plantada no sentido do declive (morro abaixo). O valor de P foi obtido em função das praticas conservacionistas utilizadas na área da bacia estudada. Seu valor pôde ser estimado em função da tabela 24, proposta por Bertoni & Lombardi Neto (1985): TABELA 24 : Efeito de práticas conservacionistas sobre as perdas de terra em culturas anuais.

Praticas conservacionistas Valor de P Plantio morro abaixo 1 Plantio em contorno 0,5

Alternância de capina + plantio em contorno

0,4

Cordões de vegetação permanente 0,2 Terraço 0,1

Anexo A 4

104

ANEXO 3 : Procedimentos de laboratório adotados para a obtenção da concentração

de sedimentos e distribuição granulométrica do material coletado.

105

Método da Filtração e pesagem para determinação da concentração de sedimentos

1 . Colocar o papel de filtro na mufla à 600 °C por 30 min para retirar umidade;

2 . Pesar o papel de filtro em balança de precisão (com 4 casas decimais) . Obtêm-se Pf;

3 . Filtrar em cadinho de Gooche 100 ml da amostra água-solo (Vf) ;

4 . Levar o papel de filtro + sólidos retidos para secagem na estufa à 105 °C durante o período

de 24 horas;

5 . Pesar o papel de filtro + sólidos retidos em balança de precisão. Obtêm-se Pfa;

7 . Levar esse material para a mufla à 600 °C durante 30 min para queima da matéria ogânica.

8 . Pesar novamente esse material para obter Pfa’;

9 . Cálculos:

Concentração de sedimentos: (ppm) = (Pfa’ - Pf ) / Vf ...................(15)

Método do peneiramento e pipetagem para determinação da análise granulometrica:

O método baseia-se nos seguintes passos:

1 . Pesar 20g de TFSA (Terra Fina Seca ao Ar), e colocar em becker de 250 ml.

2 . Adicionar mais ou menos 100ml de água destilada e 10 ml de calgon. Agitar com um bastão

de vidro e deixar em repouso por uma noite.

3 . Transferir para o copo de agitador, adicionar mais 150 ml de água destilada e agitar por 15

min.

4 . Ao final da agitação transferir a suspensão para proveta de 1000 ml, passando por peneira

número 270 (0,053 mm).

5 . Lavar o material retido na peneira utilizando frasco lavador contendo água destilada, tendo-

se o cuidado de não deixar ultrapassar 1000 ml.

6 . Transferir as areias retidas na peneira para uma lata previamente pesada e colocar na estufa.

Após 24 horas resfriar em dessecador e pesar. Separar este material em areia grossa e fina,

usando peneira número 70 (0,210 mm).

7 . Completar o volume da proveta até 1000 ml com água destilada, e homogeneizar o

conteúdo da mesma com agitador manual por mais ou menos 1 min. Após, tirar a temperatura

da suspensão e verificar na tabela Temperatura X Tempo, o tempo de espera para pipetagem.

106

8 . Preparar as latas para argila. Colocar as latas limpas, em estufa, por no mínimo 2 horas,

resfriar em dessecador e pesar em balança com legibilidade de 0,0001 g.

9 . Após esperar o tempo de sedimentação, pipetar 25 ml da suspensão na profundidade de 5

cm , tendo-se o cuidado de introduzir a pipeta 30 segundos antes da pipetagem. Procurar não

demorar mais que doze segundos para pipetar a solução.

10 . Transferir a suspensão pipetada para a lata previamente pesada e colocar na estufa. Após

secagem, resfriar e pesar na mesma balança.

11 . Fazer uma prova em branco para calcular o peso do dispersante.

12 . Cálculos:

% de argila = ((PA + dispersante) - PD) * 200 * f

% de areia fina = PAF * 5 * f

% de areia grossa = (PDA - PAF) * 5 * f

% de silte = 100 - (% de AF + % de AG + % de argila)

Onde: PA = peso da argila;

PD = peso do dispersante;

PDA = peso das areias;

PAF = peso da areia fina;

AF = areia fina;

AG = areia grossa;

f = fator de umidade residual, dado pela relação:

f = TFSA/TFSE

em que TFSA = terra fina seca ao ar e

TFSE = terra fina seca em estufa

107

ANEXO 4 - Tabelas das vazões horárias ocorridas no arroio Vacacaí-Mirim,

secção Menino Deus 1, no período de agosto de 1996 a junho de 1997. Santa Maria, RS.

108

TABELA 25 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em agosto de 1996. Santa Maria, RS. ANO: 1996 MES: AGOSTO

Hora

DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 MED. MAX. MIN.

7 0,404 0,402 0,400 0,397 0,395 0,393 0,391 0,388 0,386 0,384 0,382 0,380 0,377 0,375 0,373 0,371 0,369 0,366 0,364 0,362 0,360 0,358 0,356 0,353 0,378 0,404 0,353

8 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353

9 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353

10 0,351 0,349 0,347 0,345 0,343 0,341 0,339 0,337 0,335 0,332 0,330 0,328 0,326 0,324 0,322 0,320 0,318 0,316 0,314 0,312 0,310 0,308 0,306 0,304 0,327 0,351 0,304

11 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304

12 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304

13 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,320 0,353 0,353 0,449 1,851 2,338 1,851 0,304 2,338 0,304

14 1,851 1,644 1,370 1,178 1,044 1,001 0,959 0,904 0,859 0,821 0,800 0,800 0,765 0,696 0,625 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,782 1,851 0,587

15 0,587 0,539 0,523 0,523 0,523 0,523 0,503 0,483 0,463 0,449 0,434 0,420 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,353 0,413 0,587 0,353

16 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353

17 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,337 0,320 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,353 0,353 0,304

18 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,296 0,272 0,249 0,227 0,223 0,238 0,253 0,258 0,304 0,304 0,223

19 0,248 0,237 0,227 0,217 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,201 0,185 0,173 0,163 0,153 0,143 0,129 0,116 0,125 0,145 0,167 0,178 0,178 0,178 0,182 0,248 0,116

20 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178

21 0,197 0,216 0,197 0,178 0,161 0,144 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,216 0,143

22 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143

23 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143

24 0,138 0,133 0,128 0,124 0,119 0,114 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,138 0,112

25 0,112 0,115 0,117 0,120 0,123 0,126 0,129 0,132 0,134 0,137 0,140 0,143 0,146 0,149 0,153 0,156 0,159 0,162 0,165 0,169 0,172 0,175 0,228 0,406 0,145 0,406 0,112

26 0,420 0,316 0,444 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,493 0,463 0,463 0,463 0,523 0,523 0,316

27 0,523 0,523 0,523 0,536 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,725 0,800 0,800 0,767 0,736 0,654 0,654 0,654 0,654 0,654 0,654 0,654 0,654 0,654 0,800 0,523

28 0,654 0,654 0,654 0,654 0,651 0,644 0,638 0,631 0,625 0,619 0,612 0,606 0,599 0,593 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,587 0,603 0,654 0,587

29 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523

30 0,523 0,463 0,463 0,463 0,463 0,463 0,463 0,463 0,461 0,445 0,431 0,416 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,391 0,376 0,361 0,377 0,425 0,514 0,587 0,438 0,587 0,361

31 0,629 0,654 0,654 0,662 0,709 0,725 0,725 0,725 0,725 0,800 1,044 1,256 1,321 1,321 1,321 1,321 1,321 1,321 1,377 1,420 1,395 1,321 1,321 1,321 1,288 1,420 0,629

109

TABELA 26 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em setembro de 1996. Santa Maria, RS. ANO: 1996 MES: SET EMBRO

Hora

DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 MED. MAX. MIN.

1 1,968 1,968 1,944 1,887 1,851 1,851 1,851 1,851 1,851 1,851 1,738 1,628 1,628 1,557 1,522 1,522 1,522 1,522 1,522 1,522 1,522 1,502 1,440 1,420 1,628 1,968 1,420

2 1,386 1,353 1,321 1,296 1,272 1,249 1,225 1,225 1,225 1,225 1,166 1,115 1,072 1,033 1,000 0,967 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 1,094 1,386 0,959

3 0,894 0,859 0,835 0,811 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800 0,894 0,800

4 0,759 0,722 0,704 0,686 0,669 0,654 0,654 0,654 0,654 0,649 0,618 0,587 0,561 0,536 0,514 0,496 0,478 0,460 0,439 0,419 0,419 0,460 0,502 0,523 0,574 0,759 0,419

5 0,541 0,559 0,578 0,563 0,516 0,470 0,427 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,404 0,398 0,391 0,385 0,378 0,372 0,366 0,360 0,353 0,406 0,578 0,353

6 0,353 0,353 0,350 0,330 0,310 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,300 0,285 0,270 0,258 0,258 0,304 0,353 0,258

7 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,242 0,220 0,220 0,225 0,230 0,235 0,240 0,245 0,250 0,255 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,220

8 0,258 0,239 0,248 0,258 1,032 1,775 1,225 2,088 1,968 1,488 1,304 1,106 0,976 0,908 0,864 0,838 0,812 0,800 0,794 0,758 0,725 0,725 0,725 0,725 0,825 2,088 0,239

9 0,716 0,707 0,698 0,689 0,680 0,672 0,663 0,654 0,642 0,629 0,617 0,605 0,593 0,587 0,587 0,587 0,577 0,554 0,531 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,599 0,716 0,523

10 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,523 0,493 0,463 0,463 0,463 0,463 0,463 0,463 0,458 0,444 0,430 0,417 0,397 0,360 0,353 0,353 0,353 0,463 0,523 0,353

11 0,353 0,366 0,378 0,391 0,404 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,398 0,406 0,353

12 0,347 0,341 0,335 0,328 0,322 0,316 0,310 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,298 0,293 0,287 0,282 0,276 0,271 0,265 0,260 0,250 0,238 0,226 0,216 0,301 0,347 0,216

13 0,216 0,216 0,226 0,242 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,341 0,265 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,250 0,341 0,216

14 0,150 0,161 0,172 0,182 0,189 0,197 0,204 0,212 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,150

15 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,208 0,199 0,191 0,183 0,178 0,178 0,178 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,178 0,216 0,143

16 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,167 0,240 0,290 0,338 0,392 0,406 0,359 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,406 0,143

17 0,296 0,277 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,254 0,229 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,258 0,296 0,216

18 0,216 0,216 0,192 0,168 0,147 0,154 0,167 0,182 0,204 0,224 0,241 0,258 0,258 0,258 0,258 0,254 0,245 0,237 0,229 0,220 0,216 0,216 0,216 0,216 0,216 0,258 0,147

19 0,216 0,216 0,190 0,169 0,151 0,143 0,143 0,146 0,164 0,178 0,178 0,178 0,178 0,201 0,216 0,216 0,213 0,191 0,174 0,163 0,153 0,143 0,143 0,143 0,176 0,216 0,143

20 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,149 0,160 0,172 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,143

21 0,163 0,149 0,135 0,122 0,110 0,100 0,090 0,088 0,096 0,105 0,114 0,123 0,133 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,163 0,088

22 0,107 0,100 0,093 0,087 0,090 0,099 0,109 0,112 0,112 0,112 0,112 0,114 0,121 0,128 0,135 0,142 0,143 0,143 0,143 0,141 0,133 0,126 0,119 0,112 0,113 0,143 0,087

23 0,085 0,085 0,085 0,085 0,080 0,075 0,071 0,066 0,062 0,065 0,069 0,074 0,079 0,084 0,090 0,096 0,102 0,109 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,112 0,085 0,112 0,062

24 0,138 0,168 0,169 0,156 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,125 0,108 0,092 0,085 0,085 0,085 0,085 0,143 0,169 0,085

25 0,102 0,112 0,121 0,149 0,174 0,163 0,146 0,143 0,143 0,143 0,143 0,143 0,148 0,158 0,169 0,179 0,183 0,188 0,192 0,197 0,202 0,207 0,211 0,216 0,161 0,216 0,102

26 0,204 0,192 0,180 0,178 0,178 0,178 0,178 0,178 0,187 0,197 0,206 0,216 0,233 0,250 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,258 0,225 0,258 0,178

27 0,280 0,302 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,296 0,273 0,258 0,258 0,276 0,412 0,485 0,506 0,474 0,463 0,463 0,463 0,304 0,506 0,258

28 0,544 0,559 0,463 0,406 0,406 0,406 0,406 0,423 0,457 0,463 0,461 0,431 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406 0,559 0,406

29 0,425 0,444 0,463 0,456 0,448 0,441 0,434 0,427 0,419 0,412 0,402 0,378 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,366 0,463 0,353

30 0,353 0,353 0,353 0,353 0,353 0,341 0,329 0,318 0,306 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,304 0,295 0,276 0,258 0,258 0,258 0,258 0,304 0,353 0,258

110

TABELA 27 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em outubro de 1996. Santa Maria,RS ANO: 1996 M ES: OUT UBRO

H o r a

DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 M ED. M AX. M IN.

1 0 ,245 0 ,231 0 ,218 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,245 0 ,216

2 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216

3 0 ,216 0 ,216 0 ,237 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,258 0 ,216

4 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,178 0 ,304 0 ,353 0 ,353 0 ,304 0 ,258 0 ,258 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,353 0 ,178

5 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216

6 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,216 0 ,178

7 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,150 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,178 0 ,178 0 ,143

8 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,130 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,137 0 ,143 0 ,112

9 0 ,113 0 ,115 0 ,116 0 ,117 0 ,118 0 ,120 0 ,121 0 ,122 0 ,123 0 ,125 0 ,126 0 ,127 0 ,128 0 ,130 0 ,131 0 ,132 0 ,134 0 ,135 0 ,136 0 ,138 0 ,139 0 ,140 0 ,142 0 ,143 0 ,128 0 ,143 0 ,113

10 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143

11 0 ,143 0 ,138 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,112 0 ,143 0 ,143 0 ,085 0 ,143 0 ,085

12 0 ,143 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,143 0 ,112

13 0 ,112 0 ,112 0 ,143 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,216 0 ,209 0 ,188 0 ,178 0 ,258 0 ,304 0 ,361 0 ,609 1 ,247 1 ,628 2 ,057 2 ,243 2 ,469 2 ,469 2 ,425 2 ,338 2 ,306 2 ,211 0 ,332 2 ,469 0 ,112

14 2 ,088 1 ,968 1 ,968 1 ,968 1 ,968 1 ,909 1 ,826 1 ,738 1 ,738 1 ,628 1 ,628 1 ,628 1 ,593 1 ,522 1 ,488 1 ,420 1 ,420 1 ,420 1 ,321 1 ,321 1 ,321 1 ,321 1 ,238 1 ,133 1 ,611 2 ,088 1 ,133

15 1 ,133 1 ,133 1 ,133 1 ,044 1 ,044 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,858 0 ,838 0 ,819 0 ,800 0 ,878 1 ,133 0 ,800

16 0 ,800 0 ,800 0 ,800 0 ,800 0 ,800 0 ,800 0 ,762 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,701 0 ,654 0 ,654 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,561 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,725 0 ,800 0 ,523

17 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,473 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,423 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,463 0 ,523 0 ,406

18 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406

19 0 ,406 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,353 0 ,406 0 ,304

20 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,281 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,304 0 ,258

21 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,193 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,216 0 ,258 0 ,178

22 0 ,191 0 ,204 0 ,216 0 ,304 0 ,371 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,425 0 ,587 0 ,654 0 ,587 0 ,563 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,555 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,523 0 ,654 0 ,191

23 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587

24 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,587 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,523 0 ,587 0 ,620 0 ,725 0 ,817 0 ,928 0 ,959 1 ,133 0 ,523 1 ,133 0 ,523

25 1 ,133 1 ,133 1 ,122 1 ,055 1 ,044 1 ,044 1 ,044 1 ,044 1 ,044 1 ,044 1 ,010 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 1 ,133 0 ,959

26 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,959 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,878 0 ,800 0 ,800 0 ,800 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,839 0 ,959 0 ,725

27 0 ,725 0 ,725 0 ,725 0 ,708 0 ,658 0 ,654 0 ,654 0 ,654 0 ,654 0 ,654 0 ,654 0 ,654 0 ,620 0 ,587 0 ,587 0 ,563 0 ,523 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,637 0 ,725 0 ,406

28 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,406 0 ,387 0 ,362 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,353 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,358 0 ,406 0 ,304

29 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,304 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,258 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,304 0 ,304 0 ,216

30 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,258 0 ,216 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,216 0 ,258 0 ,178

31 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,178 0 ,188 0 ,209 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,213 0 ,216 0 ,178

111

TABELA 28 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em novembro de 1996. Santa Maria, RS

A N O : 1 9 9 6 M E S: N O VE M BRO

H o r a

D IA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M IN .

1 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6

2 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,1 7 8 0 ,1 4 3 0 ,1 5 0 0 ,2 4 4 1 ,2 7 2 1 ,5 2 2 1 ,4 2 0 1 ,0 2 7 0 ,8 7 8 0 ,7 7 8 0 ,6 5 4 0 ,2 1 6 1 ,5 2 2 0 ,1 4 3

3 0 ,5 8 7 0 ,5 4 6 0 ,5 1 4 0 ,4 9 2 0 ,4 7 0 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 0 6 0 ,4 0 6 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,4 6 3 0 ,5 8 7 0 ,3 5 3

4 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 5 3 0 ,3 3 7 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,2 8 3 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,3 0 4 0 ,3 5 3 0 ,2 5 8

5 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 0 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 3 3 0 ,2 5 8 0 ,2 1 6

6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,1 9 9 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,2 1 6 0 ,1 7 8

7 0 ,1 7 8 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 6 2 0 ,2 5 8 0 ,1 4 3 0 ,2 5 8 0 ,1 4 3

8 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,3 0 4 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 4 0 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,2 1 6 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,2 1 6 0 ,3 0 4 0 ,1 7 8

9 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8

1 0 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8

1 1 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 1 7 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 7 8 0 ,1 7 8 0 ,1 1 2

1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,0 8 5 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,0 8 5

1 3 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5

1 4 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 6 6 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 6 1

1 5 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1

1 6 0 ,0 7 0 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 7 0

1 7 0 ,0 8 3 0 ,0 8 1 0 ,0 8 0 0 ,0 7 8 0 ,0 7 7 0 ,0 7 5 0 ,0 7 3 0 ,0 7 2 0 ,0 7 0 0 ,0 6 9 0 ,0 6 7 0 ,0 6 6 0 ,0 6 4 0 ,0 6 3 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 5 0 ,0 8 3 0 ,0 6 1

1 8 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,1 4 3 0 ,0 6 1 0 ,1 4 3 0 ,0 6 1

1 9 0 ,1 1 2 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 6 1 0 ,1 1 2 0 ,0 4 1

2 0 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1

2 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1

2 2 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1

2 3 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1

2 4 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1

2 5 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1

2 6 0 ,0 3 8 0 ,0 3 5 0 ,0 3 2 0 ,0 2 9 0 ,0 2 7 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 3 6 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 2 5

2 7 0 ,0 3 9 0 ,0 3 7 0 ,0 3 6 0 ,0 3 4 0 ,0 3 2 0 ,0 3 0 0 ,0 2 9 0 ,0 2 7 0 ,0 2 6 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 8 5 0 ,0 2 5 0 ,0 8 5 0 ,0 2 5

2 8 0 ,0 6 1 0 ,0 4 1 0 ,0 3 0 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 6 1 0 ,0 2 5

2 9 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5

3 0 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 8 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 1 3 0 ,0 2 5 0 ,0 1 3

112

TABELA 29 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em Dezembro de 1996. Santa Maria, RS ANO: 1996 M ES: DEZEM BRO

Hora

DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 M ED. M AX. M IN.

1 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025

2 0 ,031 0 ,036 0 ,085 0 ,069 0 ,061 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,040 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,041 0 ,085 0 ,025

3 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025

4 0 ,023 0 ,021 0 ,019 0 ,017 0 ,016 0 ,014 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,021 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,020 0 ,025 0 ,013

5 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,013 0 ,025 0 ,025 0 ,013

6 0 ,013 0 ,013 0 ,013 0 ,020 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,025 0 ,061 0 ,013

7 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,112 0 ,085 0 ,061 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,061 0 ,112 0 ,041

8 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,041 0 ,041 0 ,025

9 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025

10 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,027 0 ,041 0 ,041 0 ,098 0 ,178 0 ,216 0 ,216 0 ,216 0 ,190 0 ,178 0 ,176 0 ,149 0 ,143 0 ,143 0 ,085 0 ,063 0 ,216 0 ,025

11 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,078 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,085 0 ,061

12 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061

13 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061

14 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,061 0 ,061 0 ,041

15 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,406 0 ,041 0 ,406 0 ,041

16 0 ,292 0 ,178 0 ,143 0 ,143 0 ,129 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,085 0 ,292 0 ,061

17 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,061 0 ,061 0 ,041

18 0 ,040 0 ,038 0 ,037 0 ,036 0 ,034 0 ,033 0 ,032 0 ,030 0 ,029 0 ,028 0 ,027 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,143 0 ,353 0 ,406 0 ,587 0 ,587 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,463 0 ,353 0 ,038 0 ,587 0 ,025

19 0 ,258 0 ,216 0 ,216 0 ,163 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,143 0 ,120 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,112 0 ,101 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,143 0 ,258 0 ,085

20 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,085 0 ,084 0 ,081 0 ,078 0 ,075 0 ,072 0 ,070 0 ,067 0 ,065 0 ,062 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,071 0 ,085 0 ,061

21 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,041 0 ,041 0 ,061 0 ,061 0 ,041

22 0 ,041 0 ,041 0 ,027 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,025

23 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041

24 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,041 0 ,041 0 ,025

25 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025

26 0 ,025 0 ,112 0 ,085 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,061 0 ,047 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,112 0 ,025

27 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,041 0 ,036 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,041 0 ,025

28 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025

29 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025

30 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025 0 ,025

113

TABELA 30 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em janeiro de 1997. Santa Maria, RS A N O : 1 9 9 7 M Ê S: J A N E I R O

H o r a

D i a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M I N .

1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 6 0 , 0 2 7 0 , 0 2 7 0 , 0 2 8 0 , 0 2 9 0 , 0 2 9 0 , 0 3 0 0 , 0 3 1 0 , 0 3 2 0 , 0 3 2 0 , 0 3 3 0 , 0 3 4 0 , 0 3 5 0 , 0 3 5 0 , 0 3 6 0 , 0 3 7 0 , 0 3 8 0 , 0 3 9 0 , 0 3 9 0 , 0 4 0 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 4 0 , 0 4 1 0 , 0 2 7

3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 8 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5

4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

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7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

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1 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

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1 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

1 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 6 1 0 , 0 5 1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 8 7 8 0 , 8 7 8 0 , 4 0 6 0 , 1 7 8 0 , 1 6 8 0 , 1 4 3 0 , 1 1 2 0 , 1 3 7 0 , 8 7 8 0 , 0 2 5

1 4 0 , 0 9 7 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 1 1 2 2 , 6 0 3 0 , 8 2 5 0 , 3 9 6 0 , 2 6 7 0 , 1 7 8 0 , 1 4 3 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 2 4 3 2 , 6 0 3 0 , 0 4 1

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1 6 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 3 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5

1 7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 1 7 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 2 3 0 , 0 2 5 0 , 0 1 3

1 8 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 3 4 0 , 0 8 5 0 , 1 3 2 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 0 3 3 0 , 1 4 3 0 , 0 1 3

1 9 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 3 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 9 0 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 1 2 0 0 , 1 1 2 0 , 0 5 4 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 8 0 0 , 1 4 3 0 , 0 4 1

2 0 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 3 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5

2 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 2 2 0 , 0 2 5 0 , 0 1 3

2 6 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3

2 7 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3

2 8 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 2 5 0 , 0 3 3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 1 9 0 , 0 4 1 0 , 0 1 3

2 9 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 6 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5

3 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

114

TABELA 31 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em fevereiro de 1997. Santa Maria, RS A N O : 1 9 9 7 M E S: F E V E R E I R O

H o r a

D ia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M I N .

1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 3 2 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 1 1 2 0 , 0 9 8 0 , 0 4 0 0 , 1 1 2 0 , 0 2 5

2 0 , 0 8 5 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,2 1 6 0 ,3 5 3 0 ,2 4 4 0 ,1 4 3 0 ,1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 8 5 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 8 8 0 , 3 5 3 0 , 0 4 1

3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 , 0 3 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 6 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5

4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

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7 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 6 0 , 0 3 1 0 , 0 3 6 0 , 0 4 1 0 , 0 4 9 0 , 0 6 1 0 , 0 2 6

8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 3 2 0 , 0 4 1 0 , 0 1 3

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1 0 0 , 0 0 5 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,1 7 8 0 ,5 2 3 0 ,9 5 9 0 ,8 7 8 0 ,7 2 5 0 ,5 2 3 0 ,3 5 3 0 , 2 5 8 0 , 2 3 7 0 , 2 1 6 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 2 3 9 0 , 9 5 9 0 , 0 1 3

1 1 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 0 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,0 9 8 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 1 0 4 0 , 1 4 3 0 , 0 8 5

1 2 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 6 7 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 5 9 0 , 0 8 5 0 , 0 2 5

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1 4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 2 0 0 , 0 2 5 0 , 0 1 3

1 5 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3

1 6 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 , 0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 1 3 0 ,0 4 1 0 ,3 0 4 0 , 4 6 3 0 , 3 2 0 0 , 2 1 6 0 , 1 4 3 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 9 2 0 , 0 8 7 0 , 4 6 3 0 , 0 1 3

1 7 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 1 7 8 0 , 2 0 8 0 , 1 7 8 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 ,0 6 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 8 9 0 , 2 0 8 0 , 0 4 1

1 8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 0 0 , 0 3 9 0 , 0 3 8 0 , 0 3 7 0 , 0 3 6 0 , 0 3 6 0 , 0 3 5 0 ,0 3 4 0 ,0 3 3 0 ,0 3 2 0 ,0 3 1 0 ,0 3 0 0 ,0 2 9 0 ,0 2 9 0 ,0 2 8 0 , 0 2 7 0 , 0 2 6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 1 0 , 0 4 0 0 , 0 2 5

1 9 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,7 2 5 1 ,1 9 4 0 ,8 0 0 0 , 5 6 1 0 , 4 0 6 0 , 3 5 3 0 , 2 4 4 0 , 2 1 6 0 , 2 1 6 0 , 2 1 6 0 , 1 7 8 0 , 2 2 7 1 , 1 9 4 0 , 0 2 5

2 0 0 , 1 7 8 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,1 1 2 0 ,0 9 9 0 ,0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 1 1 7 0 , 1 4 3 0 , 0 8 5

2 1 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 7 4 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 4 7 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 7 3 0 , 0 8 5 0 , 0 4 1

2 2 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 4 1 0 ,0 3 4 0 ,0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 5 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5

2 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 5 0 ,0 2 7 0 , 0 3 9 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 8 5 0 , 1 1 2 0 , 1 4 3 0 , 0 4 0 0 , 1 4 3 0 , 0 2 5

2 4 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 2 2 0 , 1 1 2 0 , 1 0 3 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 8 5 0 ,0 9 8 0 ,4 0 6 0 ,6 5 4 0 ,6 5 4 0 ,5 2 3 0 ,5 8 7 1 , 4 2 0 1 , 5 2 2 1 , 6 2 8 1 , 4 2 0 1 , 2 5 6 1 , 0 8 8 0 , 9 5 9 0 , 8 7 8 0 , 5 9 2 1 , 6 2 8 0 , 0 8 5

2 5 0 , 8 0 0 0 , 8 0 0 0 , 7 2 5 0 , 7 2 5 0 , 7 0 5 0 , 6 5 4 0 , 6 5 4 0 , 5 9 8 0 ,5 8 7 0 ,5 2 3 0 ,5 2 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 6 3 0 ,4 0 6 0 ,4 0 6 0 , 4 0 6 0 , 3 5 3 0 , 3 5 3 0 , 3 2 8 0 , 3 0 4 0 , 3 0 4 0 , 3 0 4 0 , 3 0 4 0 , 5 0 6 0 , 8 0 0 0 , 3 0 4

2 6 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 , 2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 5 8 0 ,2 4 7 0 ,2 1 6 0 ,1 9 7 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 2 0 6 0 , 2 5 8 0 , 1 4 3

2 7 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 4 3 0 ,1 1 9 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 8 5 0 , 1 3 1 0 , 1 4 3 0 , 0 8 5

2 8 0 , 0 8 5 0 , 0 8 4 0 , 0 8 3 0 , 0 8 2 0 , 0 8 1 0 , 0 8 0 0 , 0 7 8 0 , 0 7 7 0 ,0 7 6 0 ,0 7 5 0 ,0 7 4 0 ,0 7 3 0 ,0 7 2 0 ,0 7 1 0 ,0 7 1 0 ,0 7 0 0 , 0 6 9 0 , 0 6 8 0 , 0 6 7 0 , 0 6 6 0 , 0 6 5 0 , 0 6 4 0 , 0 6 3 0 , 0 6 2 0 , 0 7 3 0 , 0 8 4 0 , 0 6 2

115

TABELA 32 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em março de 1997. Santa Maria, RS A N O : 1 9 9 7 M Ê S : M A R C O

H o r a

D i a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M I N .

1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1

2 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1

3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

4 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

5 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

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1 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

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1 8 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

1 9 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

2 6 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 7 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 9 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

3 0 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

3 1 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

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TABELA 33 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em abril de 1997. Santa Maria, RS A N O : 1 9 9 7 M E S : A B R I L

H o r a

D i a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M I N .

1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 2 6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 4 0 , 0 4 1 0 , 0 2 5

4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 3 0 0 , 0 3 7 0 , 0 5 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 5 2 0 , 0 5 2 0 , 0 6 1 0 , 0 2 5

5 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

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1 2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

1 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

1 4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

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1 6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

1 7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

1 8 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

1 9 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 1 4 3 0 , 4 6 3 0 , 5 7 9 0 , 6 4 9 0 , 5 7 0 0 , 4 5 1 0 , 3 5 9 0 , 2 6 9 0 , 1 6 2 0 , 6 4 9 0 , 0 2 5

2 0 0 , 2 1 6 0 , 1 9 8 0 , 1 8 1 0 , 1 7 8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 6 7 0 , 1 9 8 0 , 0 4 1

2 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 2 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 3 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 4 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 5 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 6 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 7 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 8 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

2 9 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

3 0 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1 0 , 0 4 1

117

TABELA 34 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em maio de 1997. Santa Maria, RS A N O : 1 9 9 7 M E S: M A I O

H o r a

D ia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 M E D . M A X . M I N .

1 0 , 0 4 1 0 , 0 3 9 0 , 0 3 8 0 , 0 3 6 0 , 0 3 4 0 , 0 3 3 0 , 0 3 1 0 , 0 2 9 0 , 0 2 8 0 , 0 2 6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 9 0 , 0 3 9 0 , 0 2 5

2 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

4 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

6 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

7 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

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1 3 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5 0 , 0 2 5

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1 7 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 7 8 0 , 1 6 7 0 , 1 4 7 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 2 7 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 4 1 0 , 1 7 8 0 , 1 1 2

1 8 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2

1 9 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 0 0 , 1 0 8 0 , 1 0 6 0 , 1 0 4 0 , 1 0 1 0 , 0 9 9 0 , 0 9 7 0 , 0 9 5 0 , 0 9 3 0 , 0 9 1 0 , 0 8 9 0 , 0 8 7 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 9 5 0 , 1 1 2 0 , 0 8 5

2 0 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5

2 1 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 7 6 0 , 0 6 6 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 7 1 0 , 0 8 5 0 , 0 6 1

2 2 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1

2 3 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 8 8 0 , 1 1 8 0 , 1 3 6 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 0 8 5 0 , 1 4 3 0 , 0 6 1

2 4 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 4 3 0 , 1 3 9 0 , 1 3 0 0 , 1 2 1 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 3 1 0 , 1 4 3 0 , 1 1 2

2 5 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 1 1 2 0 , 0 9 7 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 0 8 5 0 , 1 0 0 0 , 1 1 2 0 , 0 8 5

2 6 0 , 0 8 5 0 , 0 8 4 0 , 0 8 2 0 , 0 8 1 0 , 0 8 0 0 , 0 7 9 0 , 0 7 8 0 , 0 7 7 0 , 0 7 6 0 , 0 7 5 0 , 0 7 4 0 , 0 7 2 0 , 0 7 1 0 , 0 7 0 0 , 0 6 9 0 , 0 6 8 0 , 0 6 7 0 , 0 6 6 0 , 0 6 5 0 , 0 6 4 0 , 0 6 3 0 , 0 6 2 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 7 2 0 , 0 8 4 0 , 0 6 1

2 7 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 0 , 0 6 1 2 8 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 12 9 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 13 0 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 6 1 0 .0 7 8 0 .0 7 8 0 .0 7 8 0 .0 6 3 0 .0 7 8 0 .0 6 1

118

TABELA 35 : Vazões horárias, em m3/s, no Arroio Vacacaí-Mirim, Estação Menino Deus 1, em junho de 1997. Santa Maria, RS

ANO: 1997 MES: JUNHO

Hora

DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 MED. MAX.

1 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085

2 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085

3 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085

4 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085

5 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.085 0.157 0.260 0.304 0.304 0.304 0.085 0.304

6 0.304 0.304 0.271 0.258 0.258 0.255 0.237 0.219 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.304

7 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216

8 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216 0.216

9 0.216 0.216 0.216 0.216 0.212 0.207 0.201 0.196 0.190 0.185 0.180 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.216

10 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178

11 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.178 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.161 0.178

12 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143

13 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 1.522 5.443 3.478 2.881 2.881 2.881 3.025 3.025 0.143 5.443

14 2.881 2.796 2.586 2.418 2.297 2.219 2.041 1.909 1.820 1.742 1.590 1.456 1.372 1.321 1.321 1.255 1.185 1.133 1.133 1.057 1.044 0.997 0.940 0.878 1.414 2.881

15 0.878 0.878 0.878 0.846 0.800 0.800 0.800 0.775 0.740 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.725 0.704 0.682 0.661 0.654 0.654 0.725 0.878

16 0.654 0.636 0.587 0.587 0.587 0.587 0.587 0.587 0.566 0.536 0.504 0.470 0.463 0.463 0.463 0.446 0.426 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.467 0.654

17 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.406 0.396 0.367 0.346 0.332 0.318 0.305 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.406 0.406

18 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.304 0.289 0.258 0.258 0.258 0.258 0.536 0.725 0.800 0.304 0.800

19 2.338 5.452 4.327 4.241 3.577 3.173 2.917 2.655 2.573 3.173 5.452

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