Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle...

18
Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1

Transcript of Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle...

Page 1: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

1

Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria InternaSvilena SimeonovaDiretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária

Page 2: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

CONTEÚDO

1. Qualidade da Auditoria Interna – revisão

2. Arcabouço legal e metodológico

3. Programa de Avaliação da Qualidade e Melhoria (QAIP)

4. Avaliações internas

5. Avaliações externas

6. Referências para as avaliações

7. Modelo do IIA de maturidade da Auditoria Interna relacionado ao QAIP

8. Papel das unidades centrais de coordenação para garantia da qualidade

Page 3: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

1. QUALIDADE DA AUDITORIA INTERNA – REVISÃO

Corresponder às expectativas do dirigente da organização, entidades de auditoria, Comitê de Auditoria e outras partes interessadas;

Conformidade com os padrões, definição e Código e Ética;

Conformidade com requisitos legais;

Agregação de valor para a organização;

Contribuição para a efetividade e eficiência da governança, gestão de riscos e processo de controle;

Prestação de garantia relevante e consultoria.

Page 4: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

ARCABOUÇO LEGAL E METODOLÓGICO (1)

Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do Instituto de Auditores Internos (IIA)

1300 – Programa de Avaliação da Qualidade e MelhoriaO executivo chefe de auditoria deve desenvolver e manter um programa de avaliação da qualidade e melhoria que compreenda todos os aspectos da atividade de auditoria interna.1310 – Requisitos do Programa de Avaliação da Qualidade e MelhoriaO programa de avaliação da qualidade e melhoria deve incluir tanto avaliações internas quanto externas.1311 – Avaliações internasAs avaliações internas devem incluir: Monitoramento contínuo do desempenho da atividade de auditoria interna; e Autoavaliações ou avaliações periódicas realizadas por outras pessoas da organizaçãocom conhecimento suficiente das práticas de auditoria interna.1312 – Avaliações externasAs avaliações externas devem ser realizadas pelo menos uma vez a cada cinco anos, por um avaliador, ou uma equipe de avaliação, qualificado e independente, externo à organização.

Page 5: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

ARCABOUÇO LEGAL E METODOLÓGICO (2)

Normas do Instituto de Auditores Internos

1320 – Comunicação do Programa de Avaliação da Qualidade e MelhoriaO executivo chefe de auditoria deve comunicar os resultados do programa de avaliação daqualidade e melhoria à alta administração e ao conselho.1321 – Uso de “Em conformidade com as Normas Internacionais para a Prática Profissionalde Auditoria Interna”O executivo chefe de auditoria pode declarar que a atividade de auditoria interna está em conformidade com as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna, somente se os resultados do programa de avaliação da qualidade e melhoria sustentam esta declaração.1322 – Divulgação de Não ConformidadeQuando a não conformidade com a Definição de Auditoria Interna, com o Código de Ética ou com as Normas impactar o escopo geral ou a operação da atividade de auditoria interna, o executivo chefe de auditoria deve divulgar a não conformidade e os impactos à alta administração e ao conselho.

Page 6: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

ARCABOUÇO LEGAL E METODOLÓGICO (3)

Orientações Práticas do IIA O Guia Prático do IIA de 2012: Programa de avaliação da qualidade

e melhoria Leis nacionais Normas nacionais Guias, regulamentos, estatutos de Auditoria Interna, manuais

Regras nacionais seguem e especificam os requisitos das normas da Estrutura Internacional de Práticas Profissionais (IPPF)

Page 7: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E MELHORIA - QAIP (1)

O programa é a ferramenta fundamental para manutenção da qualidade e desenvolvimento da função de Auditoria Interna

Objetivos do QAIP:

• Avaliar a conformidade com a Definição, as Normas e o Código de Ética

• Avaliar a eficiência e efetividade da atividade de Auditoria Interna

• Identificar oportunidades de melhoria

Comunicação do QAIP

Page 8: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E MELHORIA - QAIP (2)

Conteúdo do QAIP:

• Avaliação Interna

• Avaliação Externa, ambas se concentram:

Na proposta e posição da unidade de Auditoria Interna;

Na estrutura e recursos da unidade para entregar o serviço esperado;

Na eficiência e efetividade do processo de auditoria orientada para resultados;

No impacto positivo sobre a governança, gestão de riscos e processos de controle.

Page 9: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E MELHORIA - QAIP (3)

ESCOPO / PERSPECTIVAS DO QAIP:

Perspectiva de uma auditoria específica

• Planejamento• Condução dos trabalhos

de campo• Relatoria• Ações de

acompanhamento

Perspectiva organizacional

• Políticas e procedimentos formalizados

• Os trabalhos da Auditoria Interna correspondem às expectativas das partes interessadas

• As atividades da Auditoria Interna agregam valor e melhoram a organização

Perspectiva Externa

• Avaliação externa independente

• De todas as atividades de Auditoria Interna

• Conformidade, eficiência, efetividade, correspondência às expectativas

Page 10: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

4. AVALIAÇÕES INTERNAS (1)

MONITORAMENTO CONTÍNUO DAS ATIVIDADES DA AI

Parte importante dos trabalhos diários

Consiste na supervisão, revisão e mensuração dos trabalhos da AI

Está incorporada nas políticas e práticas rotineiras

Os procedimentos devem ser claros, aplicáveis e não devem ser excessivamente complexos

Desempenhado pelo Executivo Chefe de Auditoria ou outro auditor interno indicado por ele

Page 11: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

4. AVALIAÇÕES INTERNAS (2)

AUTOAVALIAÇÃO PERIÓDICA

Revisão de parte da documentação relacionada ao compromisso da AI;

Questionários, entrevistas, pesquisas, incluindo retorno das entidades auditadas;

Comparação com as melhores práticas profissionais.

AVALIAÇÃO POR OUTRAS PESSOAS DA ORGANIZAÇÃO COM CONHECIMENTO SUFICIENTE DA PRÁTICA DE AI

Método apropriado para unidades pequenas de AI.

Page 12: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

5. AVALIAÇÕES EXTERNAS (1)

Dois tipos de avaliações Externas

• Avaliação externa completa por um time ou avaliador competente independente

• Autoavaliação com validação externa independente

Frequência – pelo menos a cada cinco anos

Avaliação de conformidade com Normas, Legislação, Código de Ética e da efetividade das atividades da Auditoria Interna

Busca encontrar oportunidades de melhoria

Page 13: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

5. AVALIAÇÕES EXTERNAS (2)

Qual o escopo da avaliação Externa ?

• Proposta e posicionamento

• Estrutura e recursos

• Execução da auditoria

• Impacto

Procedimentos

Recomendações e Plano de Ação para melhoria

Práticas e abordagens diferentes ( revisão por pares )

Page 14: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

5. CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO

Combinação de indicadores quantitativos e qualitativos:

Número de auditorias desempenhadas

Número de recomendações expedidas e implementadas

Qualidade dos achados em termos de materialidade

Qualidade das recomendações em termos de impacto

Amplitude dos riscos cobertos

Alterações na estrutura do controle e da gestão resultantes das atividades da AI

Page 15: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

bnbnb

Política Metodologiae Processo

Pessoas Sistemas e Informação

Comunicação e Relatoria

O Executivo Chefe de Auditoria (CAE) estabelece e mantém um QAIP

A metodologia sobre a qual o QAIP é baseado é derivada das Normas do IIA

O pessoal da AI é ciente de sua responsabilidade relacionada ao QAIP

Um sistema de gestão de auditoria padronizado é utilizado para documentar os papéis de trabalho

Os resultados da avaliação interna periódica são consolidados e discutidos com a gerência da auditoria

CAE comunica o resultado do QAIP para a alta administração e conselho

O processo para executar o QAIP é documentado no Manual de Política e Procedimento da AI

É atribuída responsabilidade pela implementação do QAIP a pessoas independentes e objetivas

Sistemas relevantes são usados no cálculo de indicadores de desempenho que são monitorados e utilizados no processo de avaliação da qualidade

Os resultados das avaliações internas periódicas são comunicados e revisados pela alta administração e pelo Comitê de Auditoria

O Manual de Política e Procedimento da AI descreve os requisitos do QAIP

O processo é revisado periodicamente para garantir que está de acordo com os requisitos das Normas

Avaliações externas são conduzidas por pessoal qualificado independente da organização

A avaliação externa fornece referências quantitativas e qualitativas que são comunicadas à gerência

O estatuto de atividades da AI estabelece os requisitos para o QAIP

São designadas pessoas da AI, com forte experiência em AI e QA, dedicadas integralmente à avaliação interna periódica da qualidade

Feedback dos clientes são solicitados e recebidos para apoiar a melhoria contínua

Page 16: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

bnbnb

NÍVEIS GERAIS DE

MATURIDADE

Política Metodologia e Processo

Pessoas Sistemas e Informação

Comunicação e Relatoria

Otimizado Monitoramento e atualização contínua

Monitoramento e atualização contínua

Treinamento e desenvolvimento monitorado

Uso extensivo de mineração e análise de dados

Comunicação e relatoria altamente efetiva

Gerenciado Políticas são comunicadas às pessoas

Metodologia e processos são comunicados às pessoas

Todos os recursos possuem treinamento e credenciais apropriados; formação específica em prática

Alta integridade dos dados

Qualidade e métrica de pontualidade definida e monitorada

Definido Políticas são definidas, em vigor e documentadas

Metodologia uniforme e processos estão definidos, em vigor e documentados

Habilidades e credenciais em vigor; requisitos de treinamento documentados

Sistemas estáveis em vigor

Processos de C and R definidos, em vigor e documentados

Repetível Políticas são definidas, em vigor, mas podem não estar documentadas

Metodologia uniforme e processos estão definidos e em vigor

Algumas habilidades técnicas especializadas e credenciais

Sistemas bastante eficazes em vigor; baixa dependência dos dados

Processos de C and R definidos, em vigor, mas podem não estar documentados

Inicial Políticas não estão definidas ou em vigor

Metodologia não está definida ou em vigor

Habilidades e credencias dos recursos não correspondem aos resquisitos do processo

Alta dependência de sistemas manuais e planilhas

Processos de C and R não definidos; não há validação dos resultados ou foco na qualidade

Page 17: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

8. PAPEL DAS UNIDADES CENTRAIS DE COORDENAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE

Desenvolver orientações gerais

Coletar informação

Fornecer exemplos de boas práticas

Monitorar e revisar

Participar em revisão por pares

Page 18: Avaliação da Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna Svilena Simeonova Diretora de Controle Interno, Ministério das Finanças, Bulgária 1.

Obrigada!