Avaliação de danos e perdas (24 09 07) - fcav.unesp.br · Avaliação de Danos e Perdas Objetivos...

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Avaliação de Danos e Perdas

Objetivos da avaliação de danos e perdas

- Como decidir racionalmente quanto investir em controle?

- Como decidir quanto à conveniência do emprego de fungicidas visando ao controle do eventual patógeno?

- Como avaliar a conveniência dos investimentos de pesquisas?

- Como decidir quanto à viabilidade e justificativa no desenvolvimento de variedades resistentes?

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Terminologia

èProdução - produto mensurável de valor econômico de uma plantação

èInjúria - qualquer sintoma visível oriundo de danos físicos ou causado por um organismo nocivo

èOrganismo nocivo - qualquer agente biológico que danifique uma plantação

èDano - qualquer redução na qualidade e/ou quantidade da produção

èPerda - redução no retorno financeiro por unidade de área devido à ação de organismos nocivos

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Injúria (I) - leva a danos (D)D = f (I)

Danos (D) - leva a perdas (P)P = f (D)

Produção Dano Observações

teórica máximo teórico

possível inevitável máximo técnico

econômica teórico Econômico

FAO ótimo econômico

real sub-ótimo

primitiva sem controle

Tipos de produções e danos (Zadoks & Schein, 1979)

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Métodos para avaliação de danos

èParcela experimental

l Dificuldadeobter num mesmo ensaio, parcelas com diferentes níveis de injúria (incidência/severidade de doença)

l Alternativasü época diferentes de inoculaçãoü emprego de diferentes quantidades de inóculo inicialü utilização de fungicidasü variedades com diferentes níveis de resistênciaü associação fungicidas/linhas isogênicas

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èPlanta individualVantagens

ü menor espaço e trabalhoü campos comerciais podem ser utilizados na pesquisaü há possibilidade de se obter variações completas no nível de

intensidade da doença durante uma única estação de cultivo

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Métodos para avaliação de danos

Inconvenientesü quantificação do fenômeno da compensaçãoü restrição em se extrapolar dadosü variação natural dos indivíduos

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Modelos para determinação da função de dano

Ponto crítico - permite identificar o estádio fenológico do hospedeiro no qual a presença da doença estará correlacionada com um dano futuro

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Múltiplos pontos - a relação injúria-dano é determinada através de avaliações seqüenciais do progresso da doença durante o desenvolvimento do hospedeiro

Modelo integral - relaciona danos com alguma variável que represente a totalidade de uma epidemia

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Modelos para determinação da função de dano

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Modelo de superfície resposta - estima o dano a partir de dois diferentes tipos de “input”, conforme a equação:

% dano = f (X, T)X - severidade da doençaT - estádio de desenvolvimento do hospedeiro

Modelo sinecológico - aplicado para múltiplos fatores limitantes da produção (bióticos e abióticos)

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èPonto crítico - permite identificar o estádio fenológico do hospedeiro no qual a presença da doença estará correlacionada com um dano futuro

èExemplo 1: Trigo-Puccinia graminis f. sp. tritici

% dano = -25,53 + 27, 17 ln (X)

X = severidade da doença no estádio de desenvolvimento 11.1. da escala de Feeks

èExemplo 2 : Milho-Helminthosporium maydis

P = 9,3 – 0,04 X onde,

P= produção (t/ha) e X= severidade da doença aos 73 dias da cultura

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Modelos para determinação da função de dano

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èMúltiplos pontos – relaciona danos com variáveis derivadas de avaliações sucessivas do progresso da doença durante o ciclo de crescimento do hospedeiro

èExemplo 1: Trigo-Puccinia recondita f. sp. tritici

% dano = 5,3788 + 5,526 X2 – 0,3308X5 + 0,5019X7

X2 = severidade por perfilho no estádio 10, X5, severidade na foha bandleira no estádio 11.1 e X7, severidade na folha bandeira no estádio 11.2

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Modelos para determinação da função de dano

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èModelo integral – relaciona danos com alguma variável que

represente a totalidade de uma epidemia como, por

exemplo, a área sob a curva de progresso da doença

èExemplo 1: Caupi-Cercospora sp.

% dano = 0,43X + 14,95 onde,

X= área sob a curva de progresso da doença

Avaliação de Danos e Perdas

Modelos para determinação da função de dano

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èModelo de superfície resposta – estima danos a partir de

dois diferentes “inputs”

% dano = f(X, T)

X = severidade da doença; T = estádio de desenvolvimento

do hospedeiro

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Modelos para determinação da função de dano

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Qual o modelo mais apropriado?

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èPonto crítico – mais adequado para estimar danos cuja epidemia seja de curta duração, taxas “r” estáveis e que ocorrem preferencialmente no final do ciclo da cultura

Qual o modelo mais apropriado?

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èPonto crítico – mais adequado para estimar danos cuja epidemia seja de curta duração, taxas “r” estáveis e que ocorrem preferencialmente no final do ciclo da cultura

Qual o modelo mais apropriado?

èMúltiplos pontos – mais adequado para estimar danos cuja epidemia seja de longa duração, as taxas “r” sejam variáveis e os componentes da produção sejam formados durante quase todo cicloda cultura

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èPonto crítico – mais adequado para estimar danos cuja epidemia seja de curta duração, taxas “r” estáveis e que ocorrem preferencialmente no final do ciclo da cultura

Qual o modelo mais apropriado?

èMúltiplos pontos – mais adequado para estimar danos cuja epidemia seja de longa, as taxas “r” sejam variáveis e os componentes da produção sejam formados durante quase todo ciclo da cultura

èModelos integrais – inadequados para uso em programas de controle econômico de doenças

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èPonto crítico – mais adequado para estimar danos cuja epidemia seja de curta duração, taxas “r” estáveis e que ocorrem preferencialmente no final do ciclo da cultura

Qual o modelo mais apropriado?

èMúltiplos pontos – mais adequado para estimar danos cuja epidemia seja de longa, as taxas “r” sejam variáveis e os componentes da produção sejam formados durante quase todo ciclo da cultura

èModelos integrais – inadequados para uso em programas de controle econômico de doenças

èModelos de superfície resposta – adequados para estudos das relações patógeno-hospedeiro

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èPonto crítico – mais adequado para estimar danos cuja epidemia seja de curta duração, taxas “r” estáveis e que ocorrem preferencialmente no final do ciclo da cultura

Qual o modelo mais apropriado?

èMúltiplos pontos – mais adequado para estimar danos cuja epidemia seja de longa, as taxas “r” sejam variáveis e os componentes da produção sejam formados durante quase todo ciclo da cultura

èModelos integrais – inadequados para uso em programas de controle econômico de doenças

èModelos de superfície resposta – adequados para estudos das relações patógeno-hospedeiro

èModelos sinecológicos – adequados para uma visão holística dos problemas