Avaliação de resposta e seguimento dos tumores sólidos

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Avaliação de resposta e seguimento dos tumores sólidos. Liziane S. Ferreira – R3 Radiologia e Diagnóstico por Imagem

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Avaliação de resposta e seguimento

dos tumores sólidos.

Liziane S. Ferreira – R3 Radiologia e Diagnóstico por Imagem

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Introdução

20% dos exames oncológicos são seguimento.

A imagem serve como marcador substituto à

sobrevida.

RECIST – Response criteria in Solid Tumors (2000-

2009).

Mensuração unidimensional

Mensuração de dimensões mínimas da lesão

Número máximo de lesões a se mensurar

Instruções de uso dos métodos de imagem

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RECIST

1. Mensurabilidade das lesões Mensuráveis x não-mensuráveis.

Lesões mensuráveis Tumores

Tamanho mínimo de 10 mm (com TC com 5 mm de corte).

Possibilidade de medida acurada.

Linfonodos Menor eixo com 15 ou mais mm.

Lesões não-mensuráveis Tamanhos menores que os definidos.

Lesões infiltrativas, mal-definidas

Ascite – derrrame pericárdico – derrame pleural

Carcinomatose leptomeníngea.

Linfangite pulmonar

Visceromegalias

Lesões ósseas sem componente de partes moles.

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RECIST Exames de imagem

Exame inicial (Baseline) Pré-tratamento, o mais próximo possível do início do tto – máx 4

semanas.

Seleção do método Mesmo método em todas as avaliaçoes.

TC é escolha.

RM pode ser utilizada

US – baixa reprodutibilidade.

TC 10 mm – ou o dobro da espessura do corte, com cortes contíguos.

Parametros técnicos mantidos nas avaliações (volume contraste, corte, reconstrução, ...).

Fase portal para abdome é suficiente.

Arterial em HC, tu neuroendócrinos.

Reações alergicas – TC sem cont ou RM

EDA, Laparoscopia, marcadores, podem ser utilizados para confirmação de resposta completa.

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RECIST Definição das lesões-alvo

Deve haver pelo menos uma lesão mensurável.

Definir as lesões-alvo, que serão mensuradas em todas as avaliações (mensuração de carga tumoral).

Máx 2 lesões por órgão, e máx de 5 lesões ao todo.

Se houver mais que 5, selecionar as maiores, representando os diversos órgãos.

Lesões sólidas são preferíveis.

Considerar a soma dos diâmetros das lesões (maior eixo tumores e menor para lnds).

Medidas realizadas no plano de aquisicão da imagem, não de reconstruções.

Lesões não-alvo podem ter descrição genérica.

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RECIST

Critérios de resposta

Comparação dos exames pós-tratamento com o exame

baseline.

Lesões-alvo

Resposta completa

Desaparecimento de todas as lesões.

LND patologicos devem ter reduzido a menos de 10mm

Lesões residuais x fibrocicatricial PET CT/ biópsia.

Resposta parcial

Redução de pelo menos 30% da soma dos diâmetros das lesões-alvo.

Progressão de doença

Aumento de pelo menos 20% da soma dos diâmetros das lesões-alvo.

Doença estável

Sem mudança suficiente para se encaixar em outra classificação.

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RECIST Critérios de resposta

Linfonodos

Mesmo quando estiverem menores de 10mm serão contabilizados na soma das lesões-alvo.

Lesões muito pequenas para mensuração

Se muito pequenas para mensuração, serão consideradas com 5mm.

Lesões fragmentadas ou coalescentes

Medir os diâmetros dos fragmentos das lesões. Se coalescente, medir o diâmetro da nova lesão.

Lesões não-alvo

Resposta completa / progressão da doença / ausência de resposta completa ou progressão da doença.

Lesões ósseas

Novas lesões indicam progressão da doença.

Lesões cicatriciais podem ficar escleróticas na TC e hipercaptantes na Cintilografia.

Lesão nova

Progressão da doença.

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Avaliação da resposta global

Considera:

Resposta calculada da soma das lesões-alvo.

Resposta qualitativa das lesões não-alvo.

Lesões novas.

Tempo para controle pós-tto: varia com o tto (6-8

semanas).

Exames sequenciais – confirmação da resposta/

tempo livre de progressão de doença.

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RECIST

Limitações

O critério morfológico não contempla mudança de textura

de lesão (escavação, necrose, ...)

Diferenciação de lesão residual/cicatricial.

Não permite avaliar lesões tratadas com radiofrequencia /

crioablasão, com área tratada maior que o tumor.

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Avaliação de resposta com PET-CT

Utilizar sempre o mesmo aparelho.

SUV (standart uptake value).

Diferencia tumor viável de necrose/fibrose.

PERSIST 1.0

Validade perante o RECIST: lesões novas

(confirmadas com TC) e não valor de captação.

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Outros critérios modificadores do RECIST Alguns tumores especiais já consideram densidade e

padrão de realce.

Mesoteliomas Medida dificultada pela curvatura da parede torácica.

Medir perpendicular a parede, em 2 locais, cada um em 3 níveis = soma das 6 medidas. Preferir porção superior do tõrax.

GIST Boa resposta = redução de 10% dimensões e 15% da atenuação

na TC.

Progressão = lesões novas, aumento tamanho 20% ou não mudança de densidade.

Hepatocarcinomas Se tratados com embolização, radiofrequencia ou crioablação

resposta se não houver realce periférico pelo contraste na TC ou RM.

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Novos métodos para avaliação de resposta

Uso de drogas citostáticas melhoram sobrevida sem

alterar tamanho tumoral.

Perfusão

Difusão

Espectroscopia

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