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AVALIAO DO LITHOTHAMNIUM COMO CORRETIVO DA ACIDEZ DO SOLO E FONTE DE NUTRIENTES PARA O FEIJOEIRO1PAULO CSAR DE MELO2 ANTONIO EDUARDO FURTINI NETO3RESUMO Com o objetivo de avaliar o efeito do Lithothamnium na correo da acidez de solo e como fonte de nutrientes para o feijoeiro, desenvolveu-se um experimento em condies de casa-de-vegetao. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repeties, trs solos, Neossolo Quartzarnico (NQ), Latossolo Vermelho Amarelo (LV) e Argissolo Vermelho (AV) e nove tratamentos (testemunha dose zero) e quatro doses de Lithothamnium (1/4; 1/2; 1 e 2 vezes a dose para V a 70%), e quatro adicionais: calcrio dolomtico comercial como referncia-padro (V a 70%); Lithothamnium (V a 70%) sem micronutrientes; Lithothamnium (V a 70%) com reduo de 20% de NPK e Lithothamnium (V a 70%) mais Mg. Foram utilizados vasos de trs dm3 com quatro plantas de feijoeiro. Dessas quatro, duas foram colhidas no florescimento, nas quais avaliaram-se as concentraes de macro e micronutrientes nas folhas; as outras foram colhidas no final do ciclo, quando avaliou-se, dentre outras caractersticas, a produo de matria seca de gros. O Lithothamnium mostrou praticamente o mesmo efeito que o calcrio dolomtico comercial na correo da acidez e na saturao por bases utilizando-se a dose para V a 70%. O Lithothamnium promoveu, nos trs solos, a elevao dos teores de clcio e magnsio, aumento nos valores de pH e saturao por bases e conseqente reduo na saturao por alumnio, podendo o produto ser utilizado como corretivo e fertilizante. Esses efeitos promoveram melhores condies de nutrio, crescimento e produo do feijoeiro. A dose para se atingir 90% da produo mxima de gros de feijoeiro no solo NQ foi de 610 kg ha-1 e no solo LVd de 1.090 kg ha-1, abaixo das doses de Lithothamnium para se atingir um V a 70%. No NQ, na ausncia de Lithothamnium e tambm no tratamento adicional, Lithothamnium (V a 70%) sem micronutrientes no houve a produo de gros. De maneira geral, observou-se que as menores doses de Lithothamnium, nos trs solos, foram as que apresentaram melhores resultados nas caractersticas avaliadas e que os melhores resultados foram encontrados no LVd.

TERMOS PARA INDEXAO: Lithothamnium calcareum, Phaseolus vulgaris L., acidez, saturao por bases, fertilizante.

EVALUATION OF LITHOTHAMNIUM AS CORRECTIVE OF SOIL ACIDITY AND SOURCE OF NUTRIENTS FOR BEAN PLANTSABSTRACTWith the objective of evaluating the efficiency of lithothamnium in the correction of the soil acidity and as source of nutrients for bean plants, an experiment was conducted in vases, in greenhouse conditions. The experimental design was a complete randomized one, with nine treatments: control, four doses of lithothamnium (1/4, 1/2, 1 and 2 times the dose for V at 70%), commercial dolomite limestone as reference pattern (dose for V at 70%), lithothamnium (V at 70%) without micronutrients, lithothamnium (V at 70%) with reduction of 20% of NPK and lithothamnium (V at 70%) plus Mg. Three soil classes were evaluated, Quartzarenic (NQ), Yellow Red Latossol (LV) and Red Argissol (AV), with four repetitions for each treatment. Four bean plants were cultivated in vases with three dm3. Two of these plants were harvested in the flowering period, with both the macro and micronutrients concentrations being evaluated. The other two plants were harvested at the end of the cycle, when the productions of grain and

1. Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor, apresentada UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS/UFLA, Caixa Postal 37 37200-000 Lavras, MG. Trabalho financiado pela THOTHAM Minerao Martima Ltda. 2. Engenheiro Agrnomo Pesquisador, Professor no Instituto de Cincias Agrrias da Universidade Federal de Uberlndia ICIAG/UFU. [email protected] 3. Professor Doutor do Departamento de Cincia do Solo, UFLA. afurtini@uflabr

509 vegetable dry matter (aerial parts, root, grain and total) were evaluated. Lithothamnium showed practically the same effect of the commercial dolomite limestone in the correction of the acidity and in the saturation for bases being used the dose to reach a V at 70%. Lithothamnium promoted in the three soils, the elevation of calcium and magnesium levels, increasing the pH values and saturation for bases, and consequently, reduction in the saturation for aluminum, accrediting the product to be used as corrective and fertilizer. Those effects promoted better nutrition conditions, growth and production of the bean plant. The doses to reach 90% of the maximum production of grains in the NQ and LV soils were 610 and 1.090 kg ha-1, respectively, these doses being lower than those required to reach a V at 70%. In NQ soil, without lithothamnium, and also in the treatment with lithothamnium (dose for V at 70%) without micronutrients, plants did not produce grains. In a general way, it was observed that the smallest doses of lithothamnium, in the three soils, were the ones that presented better results in the appraised characteristics and that the best results were found in LV.

INDEX TERMS: Lithothamnium calcareum, Phaseolus vulgaris L., soil acidity, saturation for bases, fertilizer. INTRODUO H muito tempo se tem utilizado o Lithothamnium, material corretivo derivado de algas marinhas calcrias, nas costas francesa, inglesa e irlandesa para correo de solos cidos e/ou deficientes em clcio. Nessas regies, o produto conhecido pelo nome de Calcified Seaweed ou marl , sendo composto de esqueleto remanescente de Phytamolithium calcareum e Lithothamnium corraloides. Estudos antigos, datados do ano 1853, na Europa, indicam que seu uso parece ter tido uma primeira meno no ano 1186 (Le Bleu, 1983). No Brasil, os depsitos de algas calcificadas do grupo das Melobesiae so encontrados desde a Regio Amaznica at o sul do Rio de Janeiro, numa extenso de cerca de 4.000 km, com reservas ainda no conhecidas. Esses fundos de Melobesiae, livres da plataforma continental, localizam-se prximo ao litoral, e com sua relativa facilidade de explorao e processamento, podem-se constituir em alternativa de produto para fins agrcolas (Kempf, 1974). O produto retirado do fundo do mar, do sedimento marinho, na plataforma continental do Espirito Santo e estocado no ptio da fabrica por um perodo varivel. Aps a primeira triturao, seco ao ar quente e micropulverizado a frio. Devido porosidade do corpo da alga, o produto apresenta uma atividade muito intensa no solo, atividade essa devida principalmente elevada superfcie especfica do material (Lopez-Benito, 1963). Miranda (1985) estudou a utilizao de um calcrio magnesiano comercial e dois calcrios marinhos (Lithothamne C e Lithothamne 400), de procedncia francesa, como corretivos da acidez do solo para a cultura do milho-gro, em dois Latossolos. Concluiu que os calcrios marinhos so viveis como corretivos da acidez do solo quando aplicados em quantidades semelhantes s do calcrio comercial. No entanto, seu uso no dispensaria a aplicao de micronutrientes para solos deficientes nesses elementos. O mesmo autor sugere que seria importante que os calcrios marinhos fossem testados em campo, para avaliar o seu efeito residual e, dependendo dos custos de sua extrao e preparo, possam constituir uma alternativa de corretivo de acidez do solo nas regies agrcolas prximas do litoral. Rosolem (1987) discute os efeitos da calagem no feijoeiro, apontando os efeitos positivos dessa prtica na nutrio nitrogenada (via aumento da disponibilidade de Mo, afetando a fixao simbitica e a assimilao do N mineral absorvido ou em funo do maior desenvolvimento radicular) na economia de fertilizante fosfatado, na correo dos nveis txicos de Al e Mn, na preveno da deficincia de micronutrientes e na maior tolerncia a condies hdricas adversas. Com o presente trabalho, objetivou-se avaliar o efeito do Lithothamnium sobre os atributos qumicos relacionados acidez do solo e como fonte de nutrientes para o feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) cultivado em trs solos distintos. MATERIAL E MTODOS O experimento foi conduzido em condies de casa-de-vegetao do DCS-UFLA. O Lithothamnium foi caracterizado e analisado quimicamente (Quadro 1). Foram coletadas amostras (0 a 20 cm) de trs solos abrangendo trs classes: Neossolo Quartzarnico (NQ), Latossolo Vermelho Amarelo distrfico, textura mdia (LVd) e Argissolo Vermelho distrfico, textura muito argilosa (AVd). As amostras foram secas ao ar, peneiradas em malha de 5 mm de abertura, e caracterizadas qumica e fisicamente (Quadro 2).

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510 QUADRO 1 Caracterizao qumica do Lithothamnium. CaO Ca MgO Mg PN Reatividade PRNT

--------------------------------g kg-1-----------------------------------462,71

---------------------------%------------------------93,31 99,26 92,62

330,5

42,3

25,4

Anlises realizadas no Laboratrio de Anlise de Corretivos do DQI/UFLA, conforme metodologia descrita em Brasil (1983). QUADRO 2 Principais caractersticas qumicas e fsicas dos solos utilizados, antes da aplicao dos tratamentos1. Solo NQ pH em gua (1:2,5) P K (mg dm ) (mg dm )-3 -3 -3 -3

Caractersticas 5,1 2,0 16,0 4,0 1,0 8,0 29,0 5,0-3

LVd 4,8 1,0 16,0 6,0 2,0 10,0 50,0 8,0 58,0 54,3 14,4 0,8 0,1 0,5 1,4 0,4 101,4 21,0 330 520 150 Mdia

Avd 4,7 2,0 31,0 10,0 4,0 13,0 63,0. 15,0 78,0 46,8 19,0 4,7 0,4 0,1 0,4 1,9 103,4 31,0 830 70 100 Muito argilosa

Ca (mmolc dm ) Mg (mmolc dm ) Al (mmolc dm-3 )-3

H + Al (mmolc dm-3 ) S (mmolc dm ) CTC a pH 7,0 T (mmolc dm ) Saturao por Al (%) Saturao por bases (%) S B Zn Cu Fe Sulfato (mg dm-3) (mg dm ) (mg dm ) (mg dm )-3 -3 -3 -3

34,0 59,7 15,7 2,3 0,1 0,6 0,4 1,6 90,1 13,0 20 950 30 Arenosa

Mn (mg dm ) (mg dm-3 )-1

Matria orgnica (g kg-1) Argila (g kg ) Areia (g kg ) Silte (g kg ) Classe Textural1 -1 -1

Anlises realizadas no DCS/UFLA. As concentraes de P, Ca, Mg, Al e K foram determinadas com modificaes propostas pela EMBRAPA. Os micronutrientes Cu, Fe, Mn e Zn foram extrados pelo DTPA e quantificados por espectrofotometria de absoro atmica. O boro foi extrado atravs da metodologia da gua quente (Berger & Truog, 1939).

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511 Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com quatro repeties e trs solos (NQ, LVd e AVd) e 9 tratamentos resumidos no Quadro 3. O Lithothamnium e o calcrio foram aplicados em forma slida e os macro e micronutrientes foram aplicados na forma de soluo, fazendo-se cuidadosa homogeneizao do material. Dessa forma, os tratamentos foram aplicados, adubando-se no plantio com macro e micronutrientes (mg dm-3): 100 de N; 150 de K; 50 de S; 0,8 de B; 1,3 de Cu; 4,0 de Fe; 3,6 de Mn e 5,0 de Zn e, no caso do fsforo, forneceram-se 150, 250 e 350 mg de P dm-3 para os solos NQ, LVd e AVd, respectivamente. Como fontes, utilizaram-se NH4H2PO4; K2SO4; KCl; NH4NO3; H3PO4; H3BO3; CuCl2.2H2O; FeCl3.6H2O; MnSO4H2O e ZnCl2, na forma de sais p.a. Os solos com os tratamentos foram incubados por 30 dias, com umidade 70% do volume total de poros, VTP (Freire et al., 1980). Aps incubao, fez-se amostragem dos solos por vaso para as determinaes analticas pr-plantio. Semearam-se 9 sementes de feijo carioca, cultivar "Milnio", hbito de crescimento indeterminado, tipo 3 (Departamento de Biologia/UFLA). A umidade do solo foi mantida em torno de 70% do VTP, por meio de pesagens peridicas com adio de gua deionizada. Aps a emergncia, estdio R1, desbastaram-se e conduziramse quatro plantas por vaso (3,0 dm3 de solo). Os vasos foram submetidos a um rodzio semanal em sua posio na casa-de-vegetao. Foram realizadas adubaes em cobertura totalizando 540 mg dm-3 de N e 240 mg dm-3 de K na forma de NH4NO3 e KNO3, sais p.a., com base em Feitosa (1980). No perodo do florescimento (R6), QUADRO 3 foram coletadas duas plantas, cortando-as rente ao solo, para anlise dos teores de macro e micronutrientes nas folhas, segundo Malavolta et al. (1997). A colheita das vagens na fase de maturao foi realizada aos 75 dias aps a emergncia. Aps a colheita, todo material vegetal foi separado em parte area (caule + ramos + folhas + vagens), raiz e gros, sendo lavado, seco e acondicionado em sacos de papel. Posteriormente, foi seco em estufa de circulao de ar forado na temperatura de 60 a 65C, at atingir massa constante. Os dados obtidos foram submetidos analise de varincia e como ocorreram diferenas significativas pelo teste F, teste de mdias (Tukey), teste t para contraste entre duas mdias e, nas doses crescentes, estudos de regresso polinomial foram efetuados com o objetivo de analisar o efeito isolado das doses de Lithothamnium em relao testemunha, de acordo com Banzato & Kronka (1989). Equaes de regresso foram ajustadas s mdias de massa de matria seca de gros em funo das doses de Lithothamnium aplicadas. Por meio dessas equaes de regresso, obtiveram-se as estimativas das doses de Lithothamnium para produo de 90% da mxima. RESULTADOS E DISCUSSO Os resultados da anlise qumica dos solos so apresentados no Quadro 4.

Tratamentos utilizados no experimento com o feijoeiro. Solo Adubao bsica NPK + + + + + + + -20% + Adubao micronutrientes + + + + + + + + Adio de Mg

Tratamento

NQ

LV

AV

Quantidade do Produto (g vaso-1) T1 Litho Dose 0 0 0 0 2 T2 Litho Dose 1 1,3 (0,88) 2,3 (1,52) 2,9 (1,96) T3 Litho Dose 2 2,6 (1,72) 4,6 (3,08) 5,8 (3,92) T4 Litho Dose 3 5,2 (3,48) 9,2 (6,12) 11,7 (7,80) T5 Litho Dose 4 10,4 (6,96) 18,4 (12,24) 23,4 (15,60) T6 Calcrio dolomtico1 4,6 (3,04) 8,0 (5,32) 10,4 (6,92) T7 Lithodose 3 5,2 (3,48) 9,2 (6,12) 11,7 (7,80) T8 Lithodose 3 5,2 (3,48) 9,2 (6,12) 11,7 (7,80) T9 Lithodose 3 5,2 (3,48) 9,2 (6,12) 11,7 (7,80) 1 Dose de calcrio dolomtico como referncia para comparaes. 2 Toneladas por ha.

+

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512 QUADRO 4 SoloNQ

Caracterizao qumica das amostras dos solos, aps incubao com os tratamentos. Caractersticas Tratamentos T15,7 88 132 3 1 3 3 25 10 33 27 23 14 49 0,5 3,1 94 6,5 2,8 5,2 54 172 4 2 2 4 58 15 68 29 15 30 73 0,6 1,8 125 5,9 2,4

T26,0 95 159 7 2 3,5 1 21 14 30 6 39 14 65 0,7 2,9 65 4,5 4,8 5,6 46 157 11 5 2,2 1 37 21 57 5 35 24 70 0,8 1,2 94 3,9 1,8

T36,0 89 135 10 3 3,3 0 18 17 30 0 48 14 62 0,8 1,6 53 3,6 1,6 5,9 52 167 20 8 2,5 1 30 32 62 2 52 26 92 0,7 1,6 84 3,2 1,3

T46,1 88 138 18 5 3,6 0 15 27 41 0 65 13 79 1 1,3 50 4,3 1 6,2 48 161 36 6 6 0 22 46 68 0 67 26 105 0,7 0,9 45 4,2 1,2

T56,7 89 137 31 4 7,7 0 11 39 49 0 78 14 80 1 1,6 27 3,1 0,8 6,9 51 162 60 10 6 0 14 74 88 0 84 27 147 0,6 0,5 24 3,7 1

T66,3 88 124 11 9 1,2 0 16 24 40 0 59 13 50 0,8 0,5 52 4,1 1,2 6,2 57 202 32 25 1,3 0 25 62 88 0 72 32 147 0,5 0,9 51 4,9 2,1

T76,0 88 134 18 7 2,6 0 16 29 44 0 65 13 53 0,5 0,9 43 2,7 1 6,1 56 192 45 9 5 0 25 59 83 0 71 33 138 0,5 0,3 49 3,3 0,1

T86,0 70 114 19 5 3,8 0 15 28 43 0 66 13 53 1 0,7 50 4,3 0,7 6,1 34 164 44 8 5,5 0 24 57 80 0 70 32 88 0,7 0,6 55 4,7 1,3

T96,3 80 127 17 10 1,7 0 13 31 44 0 70 14 61 0,9 0,5 50 2,8 0,9 6,1 29 190 43 24 1,8 0 22 72 93 0 77 32 75 0,8 0,5 39 4 1,6

pH em gua (1:2,5) P Mehlich 1 (mg dm-3) K Mehlich 1 (mg dm-3) Ca (mmolc dm-3) Mg (mmolc dm-3) Ca:Mg Al (mmolc dm-3) H + Al (mmolc dm-3) CTC efetiva t (mmolc dm-3) CTC a pH 7,0 T (mmolc dm-3) Saturao por Al (%) Saturao por bases (%) Matria orgnica (g dm-3) S SO4 (mg dm-3) B (mg dm-3) Cu (mg dm-3) Fe (mg dm-3) Mn (mg dm-3) Zn (mg dm-3)

LVd

pH em gua (1:2,5) P Mehlich 1 (mg dm-3) K Mehlich 1 (mg dm-3) Ca (mmolc dm-3) Mg (mmolc dm-3) Ca:Mg Al (mmolc dm-3) H + Al (mmolc dm-3) CTC efetiva t (mmolc dm-3) CTC a pH 7,0 T (mmolc dm-3) Saturao por Al (%) Saturao por bases (%) Matria orgnica (g dm-3) S SO4 (mg dm-3) B (mg dm-3) Cu (mg dm-3) Fe (mg dm-3) Mn (mg dm-3) Zn (mg dm-3)

Continua

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513QUADRO 4 Continuao 4,7 112 173 12 2 6 4-3

AVd pH em gua (1:2,5) P Mehlich 1 (mg dm-3) K Mehlich 1 (mg dm-3) Ca (mmolc dm ) Mg (mmolc dm-3) Ca:Mg Al (mmolc dm-3 ) H + Al (mmolc dm ) CTC efetiva t (mmolc dm-3) CTC a pH 7,0 T (mmolc dm ) (%) (%)-3 -3

5 121 174 24 8 3 1 37 21 98 8 36 32 86 0,5 1,4 80 5,8 2

5,3 121 178 37 6 6,2 1 30 32 96 1 49 33 97 0,6 0,6 65 4,2 1,1

5,7 116 189 60 10 6 0 22 46 105 0 72 31 112 0,7 1,7 32 2,4 0,6

6,9 118 192 88 10 8,8 0 14 74 116 0 89 30 148 0,6 0,4 15 3,2 0,52

5,9 113 191 42 30 1,4 0 25 62 107 0 71 32 110 0,6 0,5 41 2,2 1,3

5,9 119 197 59 11 5,4 0 25 59 103 0 73 32 128 0,3 0,3 35 1,6 0,2

5,8 87 165 55 11 5 0 24 57 98 0 71 33 106 0,5 0,5 34 1,5 0,7

5,9 101 182 56 24 2,3 0 22 72 112 0 76 32 162 0,8 1,1 29 2,2 0,9

58 15 109 36 17 23 76 0,5 0,6 80 6,5 2,7

Saturao por Al Saturao por bases S B SO4 (mg dm ) (mg dm-3)-3 -3

Matria orgnica (g dm-3)

Cu (mg dm ) Fe (mg dm-3) Mn (mg dm ) Zn (mg dm )1-3 -3

Anlises realizadas no Laboratrio de Fertilidade do Solo, DCS/UFLA. T1 ao T5 = Doses de Lithothamnium, T6* = dose de calcrio dolomtico V a 70%, T7 = Lithodose 3 sem micro, T8 = Lithodose 3 menos 20% NPK e T9 = Lithodose 3 + Mg. Os solos apresentaram a mesma tendncia de elevao de pH, neutralizao do Al3+ trocvel e incremento de Ca2+ e Mg2+. Entretanto, para o calcrio dolomtico, na dose para V a 70%, o pH atingiu 6,3, valor prximo dos outros tratamentos no solo NQ, exceo do tratamento T5. Para a relao Ca:Mg apresentada no Quadro 4, para os trs solos, houve uma tendncia de aumento com as respectivas doses crescentes do Lithothamnium, tratamentos T2 a T5. Nos tratamentos com Lithothamnium, os valores dessa relao variaram de 1,3 a 10,6 no solo NQ, tratamentos T3 + Mg e T5. Vale ressaltar que, para o calcrio dolomtico (V a 70%), a relao variou de 1,5; 1,2 e 1,9 nos solos NQ, LVd e AVd, respectivamente, sendo indiferentes para a cultura do feijoeiro (Bornman et al., 1998). Na reduo da saturao por alumnio (m%) tambm ocorreu a mesma tendncia nos trs solos, com valores menores em relao testemunha (Quadro 4). Produo de gros (MSGRO)

Os tratamentos influenciaram significativamente (P