Avaliacao Fisica Dobras e Perimetria

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ROBERTO EMANUEL BORINI

PROTTIPO DE UM SITE DE AVALIAO FSICA PARA PROFISSIONAIS DE EDUCAO FSICA

RIO DO SUL NOVEMBRO 2003

ROBERTO EMANUEL BORINI

PROTTIPO DE UM SITE DE AVALIAO FSICA PARA PROFISSIONAIS DE EDUCAO FSICA

Trabalho de Concluso de Curso submetido Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itaja para a obteno dos crditos na disciplina com nome equivalente no Curso de Sistemas de Informao

Prof. Marco Aurlio Butzke Prof. Orientador: Sandro Alencar Fernandes

RIO DO SUL NOVEMBRO 2003

FOLHA DE APROVAO

ROBERTO EMANUEL BORINI

Prottipo de um site de avaliao fsica para profissionais de educao fsica Este Trabalho de Concluso de Curso foi julgado adequado para a obteno dos crditos na disciplina de nome equivalente do curso de Sistema de Informao, obrigatria para a obteno do ttulo de :

BACHAREL EM SISTEMA DE INFORMAO

_________________________________________ Prof. Marco Aurlio Butzke - Coordenador

Banca examinadora

_________________________________________ Prof. Sandro Alencar Fernandes - Orientador

_________________________________________ Prof. Marco Aurlio Butzke

_________________________________________ Prof. Edison Luiz Benites Pedelhes

Rio do Sul, novembro de 2003

DEDICATRIA

Dedico este trabalho aos meus pais, Emanuel Borini e Maria Dolores Borini, a meus irmos Rodrigo Emanuel Borini e Ricardo Emanuel Borini, e a minha namorada Isabel Schlatter a quem devo tudo o que fao e tudo o que sou pelos seus exemplos de trabalho, de estudo e amor.

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Emanuel Borini e Maria Dolores Borini, meus irmos Rodrigo Emanuel Borini e Ricardo Emanuel Borini, e minha namorada Isabel Schlatter que sempre estiveram sempre ao meu lado, nessa longa jornada. Agradecimento especial ao meu amigo e orientador Sandro Alencar Fernandes, que foi muito importante nesses ltimos semestres e com ele aprendi muito, considerando-o um professor fora de srie. Gostaria de fazer um agradecimento especial ao meu irmo Ricardo Emanuel Borini (Profissional de Educao Fsica) que me ajudou na parte do trabalho onde escrevi sobre Avaliao Fsica. Tenho que agradecer tambm a meus colegas e amigos que conviveram comigo nesta longa jornada, destaque em especial ao meu colega e amigo Sidney Fachini pois trabalhamos em equipe desde os primeiros semestres e com ele aprendi bastante. Prolongo este agradecimento tambm a todos os professores que tive contato durante o curso, um agradecimento em especial ao professor Marco Aurlio Butzke que sempre esteve presente orientando e ajudando sempre que solicitado.

RESUMOCom o aumento da prtica de exerccio fsico e a exploso da internet, faz-se necessrio esta proposta de Trabalho de Concluso de Curso, onde este visa desenvolver um estudo sobre um site que registre as avaliaes fsicas realizadas pelos profissionais de educao fsica, tendo a funo de realizar clculos, armazenar dados e gerar grficos, auxiliando o profissional na elaborao de programas, e atravs da internet serem disponibilizados a seus alunos, podendo assim acompanhar seus resultados obtidos.

Palavras Chave: site, educao fsica, avaliaes fsicas, internet.

ABSTRACTWith the increase of the practice of physical exercise and the explosion of the internet, he makes himself necessary this proposal of Work of Conclusion of Course, where this seeks to develop a study on a site that registers the physical evaluations accomplished by the professionals of physical education, tends the function of accomplishing calculations, to store data and to generate graphs, aiding the professional in the elaboration of programs, and through the internet they be available to its students, could accompany like this its obtained results.

Words Key: site, physical education, physical evaluations, internet.

LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Ilustrao do aluno na posio e da balana........................................................ 18 FIGURA 2 Ilustrao do aluno na posio e do estadimetro .............................................. 19 FIGURA 3 Ilustrao da fita mtrica .................................................................................... 19 FIGURA 4 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do trax em homens.. 20 FIGURA 5 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do trax em mulheres20 FIGURA 6 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia da cintura .................. 21 FIGURA 7 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do abdmen............... 21 FIGURA 8 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do quadril.................. 22 FIGURA 9 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia da coxa proximal ...... 22 FIGURA 10 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia da coxa meso-femural .......................................................................................................................................... 23 FIGURA 11 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia da coxa distal .......... 23 FIGURA 12 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia da panturrilha.......... 24 FIGURA 13 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do brao normal ...... 24 FIGURA 14 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do brao forado ..... 25 FIGURA 15 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do antebrao............ 25 FIGURA 16 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do punho ................. 26 FIGURA 17 Ilustrao do Compasso de Dobras Cutneas................................................... 26 FIGURA 18 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea triciptal............................ 27 FIGURA 19 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea subescapular.................... 27 FIGURA 20 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea peitoral em homens......... 28 FIGURA 21 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea peitoral em mulheres....... 28 FIGURA 22 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea bicipital ........................... 28 FIGURA 23 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea axiliar-mdia ................... 29 FIGURA 24 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea supra-ilaca...................... 29

FIGURA 25 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea abdominal ....................... 30 FIGURA 26 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea coxa................................. 30 FIGURA 27 Esquema Server Side Scripts com PHP............................................................ 34 FIGURA 28 Diagrama de Contexto ...................................................................................... 42 FIGURA 29 Modelo de Entidade e Relacionamento (MER)................................................ 43 FIGURA 30 - Professor cadastrar-se........................................................................................ 50 FIGURA 31 - Professor cadastra aluno.................................................................................... 50 FIGURA 32 Professor cadastra avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas............................. 50 FIGURA 33 Professor cadastra avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas.............................. 51 FIGURA 34 Professor cadastra avaliao fsica de Perimetrias .......................................... 51 FIGURA 35 Professor cadastra avaliao fsica da Anamnese............................................. 51 FIGURA 36 Professor exclui aluno ...................................................................................... 51 FIGURA 37 Professor altera seu cadastro............................................................................. 52 FIGURA 38 Professor altera cadastro do aluno .................................................................... 52 FIGURA 39 Professor altera avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas .................................. 52 FIGURA 40 Professor altera avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas .................................. 52 FIGURA 41 Professor altera avaliao fsica de Perimtricas............................................. 53 FIGURA 42 Professor alterar avaliao fsica da Anamnese................................................ 53 FIGURA 43 Professor visualiza avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas............................. 53 FIGURA 44 Professor visualiza avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas............................. 53 FIGURA 45 Professor visualiza avaliao fsica de Perimetrias .......................................... 54 FIGURA 46 Professor visualiza avaliao fsica da Anamnese............................................ 54 FIGURA 47 Professor gera grfico da avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas................... 54 FIGURA 48 Professor gera grfico da avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas................... 54 FIGURA 49 Professor gera grfico da avaliao fsica de Perimetrias ................................ 55 FIGURA 50 Aluno altera cadastro ........................................................................................ 55

FIGURA 51 Aluno visualiza avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas.................................. 55 FIGURA 52 Aluno visualiza avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas.................................. 55 FIGURA 53 Aluno visualiza avaliao fsica de Perimetrias ............................................... 56 FIGURA 54 Aluno gera grfico da avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas ........................ 56 FIGURA 55 Aluno gera grfico da avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas ........................ 56 FIGURA 56 Aluno gera grfico da avaliao fsica de Perimetrias...................................... 56 FIGURA 57 Instalao do Apache 1.3.24............................................................................. 57 FIGURA 58 Inicializao do Apache 1.3.24......................................................................... 58 FIGURA 59 Configurando PHP.ini ...................................................................................... 58 FIGURA 60 Exemplo da Estrutura de Dados ....................................................................... 60 FIGURA 61 Exemplo de criao de grfico ......................................................................... 60 FIGURA 62 Tela inicial ......................................................................................................... 61 FIGURA 63 - Menu principal do professor ............................................................................ 61 FIGURA 64 - Menu secundrio do professor .......................................................................... 62 FIGURA 65 Tela de visualizao de avaliaes fsicas ........................................................ 62 FIGURA 66 Grfico gerado aps requisio do usurio....................................................... 63 FIGURA 67 Menu do aluno .................................................................................................. 63 FIGURA 68 Arquivo de conexo com o banco de dados ..................................................... 65 FIGURA 69 Exemplos de consulta, alterao e incluso...................................................... 65 FIGURA 70 Verificao de usurio aluno ............................................................................ 66 FIGURA 71 Verificao de usurio professor ...................................................................... 66

LISTA DE TABELAS TABELA 1 Entidade PROFESSOR...................................................................................... 44 TABELA 2 Entidade ALUNO .............................................................................................. 44 TABELA 3 Entidade 3_DOBRAS ........................................................................................ 45 TABELA 4 Entidade 7_DOBRAS ........................................................................................ 46 TABELA 5 Entidade PERIMETRIA .................................................................................... 47 TABELA 6 Entidade ANAMNESE_GERAL....................................................................... 48 TABELA 7 Entidade ANAMNESE_NUTRICIONAL......................................................... 49 TABELA 8 Entidade ANAMNESE_ATIVIDADE .............................................................. 49

SUMRIO RESUMO ................................................................................................................................... 6 ABSTRACT ............................................................................................................................... 7 1 INTRODUO.................................................................................................................. 14 1.1 ORIGEM DO TRABALHO.............................................................................................. 14 1.2 JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 15 1.3 OBJETIVO ........................................................................................................................ 15 1.4 ORGANIZAO DO TEXTO......................................................................................... 15 2 A AVALIAO FSICA .................................................................................................. 17 2.1 INTRODUO................................................................................................................. 17 2.2 AVALIAO FSICA ANAMNESE .............................................................................. 17 2.3 AVALIAO FSICA ANTROPOMTRICA................................................................ 18 2.3.1 Peso corporal ................................................................................................................. 18 2.3.2 Estatura.......................................................................................................................... 18 2.3.3 Perimetria ...................................................................................................................... 19 2.3.4 Composio corporal .................................................................................................... 26 3 APLICAES CLIENTE-SERVIDOR.......................................................................... 33 3.1 INTRODUO................................................................................................................. 33 3.2 CLIENTE SIDE SCRIPTS................................................................................................ 33 3.3 SERVER SIDE SCRIPTS ................................................................................................. 34 4 DESENVOLVIMENTO PARA WEB ............................................................................. 35 4.1 INTRODUO................................................................................................................. 35 4.2 HTML................................................................................................................................ 35 4.3 CSS.................................................................................................................................... 35 4.4 JAVASCRIPT ................................................................................................................... 36

4.5 PHP.................................................................................................................................... 37 4.5.1 Capacidades do PHP..................................................................................................... 38 5 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA.......................................................................... 40 5.1 OBJETIVOS DO SISTEMA............................................................................................. 40 5.2 ANLISE DO SISTEMA ................................................................................................. 40 5.2.1 Lista de eventos ............................................................................................................. 41 5.2.2 Diagrama de contexto ................................................................................................... 42 5.2.3 Modelo de entidade e relacionamento (MER) ............................................................ 43 5.2.4 Dicionrio de dados....................................................................................................... 43 5.2.5 Diagrama de fluxo de dados particionado .................................................................. 50 5.3 IMPLEMENTAO ........................................................................................................ 57 5.3.1 Configuraes do servidor Apache e Mdulo PHP.................................................... 57 5.3.2 Macromedia Dreamweaver MX .................................................................................. 59 5.3.3 JavaScript Graph Builder ............................................................................................ 59 5.3.4 Funcionalidade do Sistema........................................................................................... 60 5.3.5 Banco de dados .............................................................................................................. 63 5.3.6 Segurana....................................................................................................................... 65 6 CONCLUSES.................................................................................................................. 67 6.1 CONSIDERAES FINAIS ............................................................................................ 67 6.2 Extenses........................................................................................................................... 67 REFERNCIAS ....................................................................................................................... 69

1 INTRODUO 1.1 ORIGEM DO TRABALHO A busca da prtica da atividade fsica recente, um pouco mais de 30 anos. At a dcada de 60, no passava pela cabea de ningum correr, nadar ou mesmo caminhar. Sendo que hoje ningum discute os benefcios da atividade fsica, onde o sedentarismo relaciona-se a 35% das doenas cardiovasculares fatais, e 35% dos bitos por diabete e a 32% das mortes por cncer de colo (PASTORE, 1997, p.71). Comenta Pastore (1997, p.71) sobre os objetivos das pessoas: O que se quer agora a busca de um corpo rasgado, buscar ter um organismo saudvel mas tambm ter um corpo desejvel e agradando um dos rgos mais delicados do corpo humano: o EGO Para as pessoas que vivem submetidas a uma carga de trabalho puxada, detestam o ambiente festivo das academias ou no tem energia para malhar sozinho em casa, mas, ainda assim querem praticar uma atividade fsica, a alternativa um professor particular (Personal Trainner), que geralmente possuem altas qualificaes (PASTORE, 1997, p.73). Com a influncia da atividade fsica em todas as reas da sociedade cada vez maiores o nmero de academias de ginstica, clubes e pessoas qualificadas nesta rea, o que justifica a necessidade de um site especfico, portanto este auxiliar o profissional de educao fsica na execuo do processo de avaliao fsica de seus alunos. Sendo que todas as pessoas da sociedade atual sabem que a internet esta se tornando indispensvel para qualquer profissional, sabendo disso ele precisa acompanhar a evoluo da sociedade para sobreviver ao mercado de trabalho to disputado. Com o aumento de toda essa demanda de praticantes de atividades fsicas, crescimento do nmero de academia e profissionais de educao fsica e a evoluo da sociedade, h a necessidade de fazer algo extremamente til e inovador para auxiliar os profissionais desta rea, fazendo com que eles possam ter acesso a essa ferramenta em qualquer lugar que estejam, atravs da internet. Tendo acesso aos dados e disponibilizando-os aos alunos mais rapidamente possvel. Atualmente as academia de ginsticas, escolas, clubes e profissionais da rea utilizam apenas softwares especficos, sendo que nestes os usurios ficam extremamente dependentes

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aos computadores que possuem a ferramenta instalada. E tambm o alto custo de aquisio desses softwares fazem com que muitos profissionais no utilizem esta ferramenta que indispensvel para uma prescrio da atividade fsica ideal. 1.2 JUSTIFICATIVA Os argumentos que mostram a significatividade e importncia, assim como relevncia e contribuio social deste projeto so: a) Escassez da ferramenta no mercado, no se tem conhecimento de nenhuma ferramenta que consiga disponibilizar os resultados para os professores e alunos de forma rpida e prtica em qualquer lugar que eles estejam, possibilitando os alunos a compreenderem mais facilmente o andamento de seu treinamento. b) Fazer com que o profissional ou estabelecimento utilize a tecnologia disponvel atualmente para que possam ter um diferencial no mercado. 1.3 OBJETIVO Este trabalho tem como objetivos: a) Criar um ambiente em que seja possvel fazer toda parte de entrada de dados, clculos, grficos, cadastros, alteraes e excluses, registrar informaes dos dados dos alunos, professores e avaliaes fsicas realizadas. Sem que o profissional precise de um software especfico instalado em seu computador. b) Disponibilizar informao em qualquer lugar a qualquer hora aos profissionais e alunos, de forma prtica, rpida e eficiente. c) A obteno de resultados mais precisos, os profissionais possam tomar decises mais exatas e adequadas para que seus alunos possam ser orientados para obterem os melhores resultados em suas atividades fsicas. d) Possibilitar qualquer aluno acompanhar e compreender o andamento de seu desempenho.

1.4 ORGANIZAO DO TEXTO O captulo 1 trs uma introduo sobre a busca da atividade fsica e a importncia da internet para a sociedade, dispe justificativas, objetivos e origem do trabalho.

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No captulo 2, o trabalho comea abordando o funcionamento, objetivo e descrio das avaliaes fsicas implementadas. J o captulo 3 trs uma explicao das aplicaes Cliente-Servidor, onde explicado seu funcionamento e o funcionamento dos Client Side Scripts e Server Side Scripts A fundamentao terica sobre as estruturas implementadas no prottipo e uma viso geral da Word Wide Web e Internet, mostrando vantagens e seu funcionamento, apresentada no captulo 4. Os aspectos relacionados ao desenvolvimento da aplicao so apresentados no captulo 5. Este captulo aborda objetivos e anlise do sistema, lista de eventos, diagrama de contexto, dicionrio de dados e diagrama de fluxo de dados que fazem parte da anlise essencial. Tambm aborda a parte de implementao do sistema, banco de dados e configurao do servidor. E, por fim, as concluses e algumas das possveis sugestes de extenso que poderiam originar deste trabalho so apresentadas no captulo 6.

2 A AVALIAO FSICA 2.1 INTRODUONo processo de avaliao fsica em escolas, academias de ginstica e clubes, os resultados obtidos, atravs da bateria de testes, so necessrios para que se possa desenvolver um bom programa de trabalho fsico. A avaliao das medidas muito importante, pois quanto mais informaes iniciais referentes ao avaliado melhor ser a prescrio de seu treinamento fsico. (FERNANDES FILHO, 2003, p.19)

Fernandes Filho (2003, p.19) comenta a importncia do uso dos instrumentos de medidas de preciso, eles devem estar sempre calibrados e os avaliadores precisam saber mensurar e interpretar corretamente os dados coletados, para prescreverem corretamente o treinamento fsico respeitando a individualidade do avaliado.Definies segundo Fernandes Filho (2003, p.19): Testes so instrumentos utilizados para se obter um resultado. Medidas so as informaes e os resultados quantificados destes testes. Avaliao o julgamento, interpretao, correlao, compreenso, organizao, classificao e aplicao dos resultados obtidos; ela orienta e verifica se os propsitos e objetivos do programa esto sendo alcanados.

Existe uma grande variedade de testes atualmente na rea da avaliao fsica, ao passar dos anos ela vem se ampliando cada vez mais, podemos citar algumas como: avaliao anamnese, avaliao antropomtrica, avaliao somatotpica, avaliao da aptido cardiorespiratria, avaliao neuromuscular, avaliao da flexibilidade (FERNANDES FILHO, 2003, p.23-30). Abordaremos especificamente a Avaliao Anamnese, Avaliao Fsica Antropomtrica. 2.2 AVALIAO FSICA - ANAMNESE Fitmail (2003) comenta que o processo de avaliao fsica inicia pela anamnese, pois nesse momento que o avaliador comea a saber mais a respeito do avaliado e, por isso, necessria que o aproveite para obter o mximo de informaes possvel para a realizao dos testes e para a prpria prescrio dos exerccios fsicos. Devem constar da anamnese informaes sobre: objetivo do avaliado com o exerccio fsico, histria de atividades e exerccios fsicos pregressa e atual, histria de patologias na famlia, doenas cardacas, hipertenso arterial, dados nutricionais, outras (FITMAIL, 2003). a partir dessas respostas j possvel perceber se o aluno apresenta-se dentro da faixa de risco para o desenvolvimento de doenas crnico degenerativas, o que

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orientar nossa conduta tanto na administrao dos testes quanto na prescrio dos exerccios fsicos, tornando nosso trabalho muito mais seguro. (FITMAIL, 2003)

2.3 AVALIAO FSICA ANTROPOMTRICA a cincia que estuda e avalia o tamanho, o peso e as propores do corpo humano, atravs de medidas do corpo, atravs de medidas de rpida e fcil realizao, no necessitando equipamentos sofisticados e de alto custo financeiro. Estas medidas tm sido utilizadas nas reas que estudam a composio corporal: Educao Fsica, Cincia dos Esportes e Medicina Esportiva. A antropomtria apresenta informaes valiosas para a prescrio e a estimao dos vrios componentes corporais de sedentrios ou atletas no crescimento, desenvolvimento e envelhecimento. (FERNANDES FILHO, 2003, p.33)

2.3.1 PESO CORPORAL Material: uma balana com preciso de 100g (FERNANDES FILHO, 2003, p.33).

FIGURA 1 - Ilustrao do aluno na posio e da balanaProtocolo: o avaliado deve se posicionar em p, de costas para a escala da balana com afastamento lateral dos ps, estando a plataforma entre os mesmos. Em seguida coloca-se sobre e no centro da plataforma, ereto e com o olhar num ponto fixo sua frente. Deve se usar o mnimo de roupa possvel. realizada apenas uma medida (FERNANDES FILHO, 2003, p.34).

2.3.2 ESTATURA Material: pode ser utilizado um estadimetro de madeira, fita mtrica fixada parede todos graduados em centmetros e dcimo de centmetro um cursor ou esquadro antropomtrico (FERNANDES FILHO, 2003, p.35).

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FIGURA 2 Ilustrao do aluno na posio e do estadimetroProtocolo: o avaliados deve estar na posio ortosttico (PO): em p, posio ereta, braos estendidos ao longo do corpo, ps unidos, procurando pr em contato com instrumento de medida as superfcies posteriores do calcanhar, cintura plvica, cintura escapular e regio occipital. A medida feita como o avaliado em apnia inspiratria, de modo de minimizar possveis variaes sobre esta varivel antropomtrico. A cabea deve estar orientada segundo o plano de Frankfurt, paralelo ao solo. A medida ser feita com o cursor em ngulo de 90 em relao escala. Permite-se ao avaliado usar calo e camiseta, exigindo que esteja descalo . (FERNANDES FILHO, 2003, p.35)

2.3.3 PERIMETRIA As medidas antropomtricas de circunferncia correspondem aos chamados permetros que podem ser definidos como o permetro mximo de um segmento corporal quando medido em ngulo reto em relao ao seu maior eixo (FERNANDES FILHO, 2003, p.40). Material: Fita mtrica com preciso de 0.1 cm (FERNANDES FILHO, 2003, p.40).

FIGURA 3 Ilustrao da fita mtrica

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2.3.3.1 PROTOCOLOS DA PERIMETRIA Trax: esta medida diferenciada segundo o sexo, estando o avaliado em posio ortosttico (PO) (FERNANDES FILHO, 2003, p.41). * Homens: colocar a fita num plano horizontal, passando sobre a cicatriz mamilar (FERNANDES FILHO, 2003, p.41).

FIGURA 4 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do trax em homens * Mulheres: colocar a fita num plano horizontal, passando por baixo das linhas axilares (FERNANDES FILHO, 2003, p.42).

FIGURA 5 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do trax em mulheres

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Cintura: o avaliado permanece em posio ortosttico (PO), com o abdmen relaxado; no ponto de menor circunferncia, abaixo da ultima costela, colocar a fita num plano horizontal (FERNANDES FILHO, 2003, p.43).

FIGURA 6 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia da cintura Abdmen: com o avaliado em posio ortosttico (PO), colocar a fita num plano horizontal, passando sobre a cicatriz umbilical (FERNANDES FILHO, 2003, p.43).

FIGURA 7 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do abdmen Quadril: com o avaliado em posio ortosttico, braos levemente afastados, ps juntos e glteos contrados, colocar a fita num plano horizontal, no ponto de maior massa muscular das ndegas; as medidas so tomadas lateralmente (FERNANDES FILHO, 2003, p.44).

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FIGURA 8 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do quadril Coxa proximal: com o avaliado em posio ortosttico (PO), com as pernas levemente afastadas, colocar a fita logo abaixo da prega gltea, num plano horizontal; as medidas so tomadas lateralmente (FERNANDES FILHO, 2003, p.44).

FIGURA 9 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia da coxa proximal Coxa meso-femural: com o avaliado em posio ortosttico (PO), com as pernas levemente afastadas, colocar a fita no nvel do ponto meso-femural, num plano horizontal. Localizao do ponto meso-femural: ponto mdio entre a prega inguinal e a borda superior da paleta (FERNANDES FILHO, 2003, p.45).

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FIGURA 10 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia da coxa mesofemural Coxa distal: com o avaliado em posio ortosttico (PO), com as pernas levemente afastadas, colocar a fita em nvel de ponto distal, num plano horizontal. Localizao do ponto distal: ponto medido a 5 cm acima da borda superior da patela (FERNANDES FILHO, 2003, p.45).

FIGURA 11 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia da coxa distal Panturrilha: com o avaliado em posio ortosttico (PO), com as pernas levemente afastadas, colocar a fita no plano horizontal, no ponto de maior massa muscular (FERNANDES FILHO, 2003, p.46).

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FIGURA 12 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia da panturrilha Brao normal: com o avaliado em posio ortosttico (PO), antebraos em posio supinada, passar a fita por cima de ponto meso-umeral. Localizao do ponto meso-umeral: ponto mdio entre o acrmio e o olecrnio (FERNANDES FILHO, 2003, p.46).

FIGURA 13 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do brao normalBrao forado: com o avaliado em posio ortosttico (PO), com o brao elevado frente no nvel do ombro; com o antebrao esquerdo, segura-se, internamente, o punho direito, de modo a opor resistncia a este. A um sinal do avaliador, o avaliado realiza uma contrao da musculatura flexora do brao; medir a maior circunferncia estando fita em ngulo reto em relao ao eixo do brao. (FERNANDES FILHO, 2003, p.47)

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FIGURA 14 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do brao forado Antebrao: com o avaliado em posio ortosttico (PO), com o antebrao supinados, coloca-se a fita no ponto de maior massa muscular (FERNANDES FILHO, 2003, p.47).

FIGURA 15 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do antebrao Punho: com o avaliado em posio ortosttico (PO), braos ao longo do corpo, palma da mo voltada para frente e relaxada, colocar a fita mtrica ao redor do punho nos processos estilides e ulnar (FERNANDES FILHO, 2003, p.48).

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FIGURA 16 Ilustrao do protocolo para obteno da circunferncia do punho 2.3.4 COMPOSIO CORPORAL A mensurao das pregas cutneas, por ser uma tcnica simples, pouco onerosa e de fcil manuseio e, sobretudo, por apresentar alta fidedignidade, correlacionando-se otimamente com tcnicas mais sofisticadas. Os valores das dobras cutneas so encontrados usando-se instrumentos especficos denominados Compasso de Dobras Cutneas (FERNANDES FILHO, 2003, p.48).

FIGURA 17 Ilustrao do Compasso de Dobras Cutneas

2.3.4.1 DOBRAS CUTNEASSo medidas de espessura das dobras cutneas devem ser realizadas sempre do lado direito do avaliado, com uma preciso de 0.1 mm, mesmo que sejam obtidas por interpolaes de escala original do compasso (FERNANDES FILHO, 2003, p.49). Procedimento: identificar os pontos de referncia, demarcar o ponto de medida, destacar a dobra cutnea, pinar a dobra cutnea, realizar a leitura, retirar o compasso, soltar a dobra (FERNANDES FILHO, 2003, p.49).

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2.3.4.1.1 LOCAIS DE MEDIDAS DAS DOBRAS CUTNEASTriciptal: determinada paralelamente ao eixo longitudinal do brao, agora na face posterior, sendo um ponto exato de reparo distncia mdia entre a borda superior lateral do acrmio e o alcrano (FERNANDES FILHO, 2003, p.52).

FIGURA 18 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea triciptal Subescapular: obtida obliquamente ao eixo longitudinal seguindo a orientao dos arcos costais, estando localizada 2 cm abaixo do ngulo inferior da escpula (FERNANDES FILHO, 2003, p.53).

FIGURA 19 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea subescapular Peitoral: diferenciada entre os sexos, tomada na diagonal, na metade da distncia entre a linha axilar anterior e o mamilo (homens), e a 1/3 da distncia da linha axilar anterior e a mama (mulheres) (FERNANDES FILHO, 2003, p.53).

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FIGURA 20 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea peitoral em homens

FIGURA 21 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea peitoral em mulheres Bicipital: determinada no sentido do eixo longitudinal do brao, na sua face anterior, no ponto meso-umeral do bceps (FERNANDES FILHO, 2003, p.54).

FIGURA 22 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea bicipital

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Axiliar-mdia: medida obliquamente, acompanhando o sentido dos arcos intercostais. Sua localizao no ponto de interseco da linha mdia com uma linha imaginria horizontal que passaria pelo apndice xifide. O avaliado dever deslocar o brao direito para trs, facilitando o manuseio do compasso (FERNANDES FILHO, 2003, p.55).

FIGURA 23 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea axiliar-mdia Supra-ilaca: o avaliado afasta levemente o brao direito para trs, procurando no influenciar o avaliador na obteno da medida. Esta dobra cutnea individualizada tambm no sentido oblquo 2 cm acima da crista ilaca ntero-superior na altura da linha axilar mdia (FERNANDES FILHO, 2003, p.55).

FIGURA 24 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea supra-ilaca Abdominal: determinada paralelamente ao eixo longitudinal do corpo,

aproximadamente 2 cm direita da borda lateral da cicatriz umbilical (FERNANDES FILHO, 2003, p.56).

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FIGURA 25 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea abdominal Coxa: determinada paralelamente ao eixo longitudinal da perna sobre o msculo do reto femoral, a 1/3 acima da distncia do ligamento inguinal e do bordo superior da patela segundo Guedes(1989) apud Fernandes Filho (2003, p.57) no ponto mdio entre o ligamento inguinal e a borda superior da patela segundo Pollock(1986) apud Fernandes Filho (2003, p.57).

FIGURA 26 Ilustrao do local para obteno da dobra cutnea coxa

2.3.4.2 PROTOCOLO DA COMPOSIO CORPORAL ATRAVS DAS DOBRAS CUTNEASOs protocolos podem variar conforme o autor e o profissional a usa-los, alguns autores preferem protocolos mais detalhados para a obteno mais precisa dos percentuais de gordura. Sendo este o protocolo de 7 dobras cutneas, muito utilizados por profissionais que do aula particular (Personal Trainner).

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J o protocolo de 3 dobras cutneas mais utilizados em academias onde o fluxo de alunos maior ficando difcil fazer uma avaliao de maior mbito, mas mesmo sendo um protocolo menor ou menos detalhado sua preciso similar a de 7 dobras cutneas.

2.3.4.2.1 PROTOCOLO DE 3 DOBRAS CUTNEASEquaes para clculos segundo Jackson e Pollock (1978 e 1980) apud Fernandes Filho (2003, p.65): Homens: DENS = 1.1093800 0,0008267(X1) + 0.0000016(X1) 0.0002574(X3) Mulheres: DENS = 1.0994921 0.0001392(X3) Onde: X1 = soma das dobras cutneas peitoral, abdominal e coxa. X2 = soma das dobras trceps, supra-ilaca e coxa. X3 = idade em anos. Converso dos valores de densidade corporal, em quantidades relativas de gordura no peso corporal, apresenta em anlises da composio corporal, atravs da frmula proposta por Siri: G% = [(4.95/DENS)-4.50]*100 Clculo da gordura Absoluta: (peso corporal * G%) Clculo da massa magra: peso corporal gordura absoluta Clculo do peso corpora ideal: Homens: peso corporal ideal = massa magra / 0.85 Mulheres: peso corporal ideal = massa magra/0.75 0.0009929(X2) + 0.0000023(X2) -

Clculo do peso corporal em excesso = peso corporal real peso corporal ideal.

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2.3.4.2.2 PROTOCOLO DE 7 DOBRAS CUTNEASEquaes para clculos segundo Jackson e Pollock (1978) apud Fernandes Filho (2003, p.68): Homens: DENS = 1.11200000 - [0,00043499(X1)] + [0.00000055(X1)] [0.00028826(X3)] Mulheres: DENS = 1.070 - [0.00046971(X1)] + [0.0000005623(X1)] [0.00012828(X3)] Onde: X1 = soma das dobras cutneas subescapular, trceps, peitoral, axilar mdia, supra-ilaca, abdmen e coxa. X3 = idade em anos. Converso dos valores de densidade corporal, em quantidades relativas de gordura no peso corporal, apresenta em anlises da composio corporal, atravs da frmula proposta por Siri: G% = [(4.95/DENS)-4.50]*100 Clculo da gordura Absoluta: (peso corporal * G%) Clculo da massa magra: peso corporal gordura absoluta Clculo do peso corpora ideal: Homens: peso corporal ideal = massa magra / 0.85 Mulheres: peso corporal ideal = massa magra/0.75

Clculo do peso corporal em excesso = peso corporal real peso corporal ideal.

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3 APLICAES CLIENTE-SERVIDOR 3.1 INTRODUO Para abordamos o desenvolvimento Web, temos que saber como funciona a Internet, sendo assim, faremos uma explicao breve da estrutura das aplicaes cliente-servidor, visto que para desenvolver aplicaes para a internet, precisamos conhecer esta estrutura. Onde esta aplicao tem como objetivo a diviso de processos entre clientes e servidores, com a finalidade de buscar melhor performance, menor tempo de resposta e maior facilidade de manuteno. Processos realizados nos clientes so chamados de Client Side Scripts e processos realizados nos servidores so chamados de Server Side Scripts. 3.2 CLIENTE SIDE SCRIPTS So cdigos de programa que so processados pela estao cliente. Geralmente em aplicaes voltadas Internet, o cdigo que executado no cliente, na maioria das vezes, ficando responsvel em realizar a consistncias das telas e validaes de entrada de dados. Em se tratando de pginas Web, os client-side scripts tero de ser processados por um browser. O maior problema de se utilizar este tipo de artifcio em uma aplicao a incompatibilidade de interpretao da linguagem entre os browsers existentes no mercado atualmente, sendo que muitos browsers no do suporte as linguagens, fazendo com que e aplicaes no funcionem ou percam a capacidade de fazer a consistncia da entrada de informaes. Em grande parte das situaes, no possvel exigir que o usurio final disponha de determinado produto para acessar a aplicao. Portanto importante pesar todos estes fatores ao planejar alguma aplicao com client-side scripts. A linguagem script mais indicada para se construir client-side scripts o JavaScript, devido a sua compatibilidade com os dois browsers mais populares que so: Netscape e Microsoft Internet Explorer. Sendo que existem outros browsers no mercado que do suporte ao JavaScript.

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3.3 SERVER SIDE SCRIPTS So cdigos de programa que so processados no servidor. Devido a este fato, no necessrio preocupar-se com a linguagem que o cdigo foi criado: o servidor quem se encarrega de interpret-lo e de devolver uma resposta para o cliente. A FIGURA 27 demonstra o funcionamento dos Server Side Scripts, o relacionamento entre o cliente e o servidor.

FIGURA 27 Esquema Server Side Scripts com PHP

Como pode-se ver na FIGURA 27 o processo comea no Cliente, quando ele digita no browsers um endereo (no caso seria Teste.php) e o browser faz uma requisio ao servidor, aps a requisio o Servidor encarregado de processar e interpretar o cdigo do arquivo solicitado (no caso Teste.php que se encontra no servidor) e de devolver uma resposta para o cliente (browsers) atravs de uma linguagem padro (HTML), onde o browsers ir interpretar o cdigo e montar uma interface para o usurio.

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4 DESENVOLVIMENTO PARA WEB 4.1 INTRODUO Um site da Web nada mais do que uma ou mais pginas (hipertextos), conhecidas como home pages. Esse conjuntos de textos podem estar falando sobre um ou mais assuntos, vendendo produtos, informando os visitantes, prestando servios ou simplismente sendo um objeto de entretenimento (MARCONDES, 1998, p.13). Para a construo de um site precisa-se utilizar uma ou vrias linguagens especficas para desenvolvimento Web, as linguagens utilizadas para implementao foram: HTML, CSS, JavaScript e PHP. 4.2 HTML HTML significa: HiperText Markup Language (Linguagem de Marcao de Hipertextos). Uma linguagem usada para criar pginas Web (SILVEIRA, 2001 p.5). Um arquivo HTML pode ter a extenso .htm ou html, sendo que ele um arquivo texto contendo tags de marcao que informam ao browsers como exibir a pgina sua edio pode ser feito em qualquer editor de texto simples que permita salvar o texto de forma pura, sem a formatao de processadores de texto (SILVEIRA, 2001 p.5). As pginas da Web so compostas por tags da linguagem HTML onde existem os textos e as ligaes entre as pginas Web, sendo assim documentos de hipertexto. 4.3 CSS CSS significa: Cascading Style Sheets (Definies de Estilos em Cascata). um padro para a declarao de propriedades de exibio de elementos HTML. Essas definies so aplicadas geralmente em documentos HTML de diversas maneiras, alterando a forma como as informaes so apresentadas (AMARAL, 2001, p.5). O CSS surgiu pelo seguinte motivo: a funo da linguagem HTML definir as estruturas e a semntica de documentos. Entretanto, o HTML cruzou esta linha e passou a conter muitos elementos e atributos que dizem respeito ao aspecto visual, sendo essa uma das razes para a criao do CSS, separar o contedo das informaes de estilo (AMARAL, 2001, p.7).

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O CSS tem como foco principal formatao dos elementos nos documentos, oferecendo controles que permitem maior flexibilidade, sendo que definir estilos que se apliquem a toda uma pgina ou na maioria de vezes, a todo um website fica muito mais rpida a mudana de laiaute e as alteraes nas pginas podem ser feitas de maneira centralizada. (AMARAL, 2001, p.7) O CSS permite especificar a apresentao dos elementos em uma pgina Web (espaamento, margens, etc.) separadamente da estrutura do documento (cabealho de seo, corpo do texto, links, etc.), esta separao entre a estrutura e a apresentao simplifica a manuteno e a modificao do leiaute de um documento. (DEITEL, 2003, p.195)

Amaral (2001, p.8) cita os dois pontos inovadores do CSS: novas funcionalidades com o uso do CSS, que o HTML no permitia e diminuio do tempo de download pois com o CSS o programador no precisa encher sua pgina com centenas de tags, j que ele pode definir as propriedades para a pgina inteira e tornar o cdigo fonte resumido e de fcil leitura. 4.4 JAVASCRIPT A Netscape em um esforo de expandir mais ainda a funcionalidade de seu browser, desenvolveu uma linguagem de programao que pode ser embutida em pginas Web. Originalmente chamada LiveScript, a nova linguagem, aps a unio da Sum Microsystens no projeto, foi rebatizada de JavaScript para aproveitar a popularidade da linguagem de

programao Java, da Sun (FERNANDES, 2001). uma das linguagens mais populares para se escrever scripts, ela interpretada, francamente tipada, baseada em objetos e adequada codificao de pequenos programas (ALBUQUERQUE, 2001, p.92). Segundo Deitel (2003, p.401) o JavaScript uma linguagem que utiliza objetos para realizar muitas tarefas, como uma linguagem de programao baseada em objeto, mas tambm utiliza construes provenientes da metodologia de programao estruturada. uma linguagem que permite injetar lgica em pginas escritas em HTML, os pargrafos de lgica do JavaScript podem estar "soltos" ou "atrelados" ocorrncia de eventos. Os pargrafos soltos so executados na seqncia em que aparecem no documento e os atrelados a eventos so executados apenas quando o evento ocorre. O JavaScript possui recursos que a linguagem HTML no suporta como: validao de contedo, comandos estruturais e execuo repetitiva de trechos de programa. Alm disso o

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JavaScript permite criar formulrios para receber dados do usurio e pode interagir com esses dados permitindo testar informaes. Sendo assim JavaScript uma linguagem que complementa a linguagem HTML, podendo o programador desenvolver pginas na Web interativas e que interajam com o usurio. 4.5 PHP Segundo Hughes (2001, p.10) foi Rasmus Lerdorf que escreveu a primeira verso do PHP, era um pacote Perl/CGI, na primeira distribuio foi chamada de Personal Home Page Tools, que mais tarde se transformou em Personal Home Page Construction Kit. J esta primeira verso no possua acesso a banco de dados, mas Rasmus construiu outra embalagem chamada FI (Form Interpreter) que vinculava consultas SQL em uma pgina Web. A segunda verso chamou-se PHP/FI 2.0 sendo um renascimento dos dois, PHP e FI, reescritos em um programa, se tornando uma linguagem de programao fcil em vez de ser uma simples embalagem CGI e foi a partir desta verso que a linguagem foi sofrendo aprimoramentos e se tornando uma excelente ferramenta para desenvolver aplicativos complexos para Web. A sigla PHP significa originalmente : Personal Home Page, mas foi alterado de acordo com a conveno para atribuio de nomes recursiva GNU (GNU = GNU Is Not Unix) e agora significa Hypertext Preprocessor (Processador de Hipertexto) (WELLING, 2001, p.XX). O PHP um mdulo oficial do servidor http Apache. Isso significa que o mecanismo de script do PHP pode ser construdo no prprio servidor Web, tornando a manipulao de dados mais rpida. Assim como o servidor Apache, o PHP compatvel com vrias plataformas, o que significa que ele executa em seu formato original em vrias verses do UNIX e do Windows. Todos os projetos sob a gide da Apache Software Foundation incluindo o PHP so software de cdigo-fonte aberto. Os arquivos PHP possuem a extenso .php, sendo ela uma linguagem que permite criar Sites Web dinmicos, possibilitando uma interao com o usurio atravs de formulrios, parmetros da URL e link's. A diferena de PHP com relao a linguagens semelhantes a Javascript que o cdigo PHP executado no servidor, sendo enviado para o cliente apenas html puro. Desta maneira possvel interagir com bancos de dados e aplicaes existentes no servidor, com a vantagem de no expor o cdigo fonte para o cliente. Isso pode ser til

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quando o programa est lidando com senhas ou qualquer tipo de informao confidencial (BARRETO, 2000, p.5). Falando estritamente, o PHP tem pouca relao com leiaute, eventos ou qualquer coisa relacionada aparncia de uma pgina da Web. De fato, a maior parte do que o PHP realiza invisvel para o usurio final. Algum visualizando uma pgina de PHP no ser capaz de dizer que no foi escrita em HTML, porque o resultado final do PHP HTML. 4.5.1 CAPACIDADES DO PHP Segundo Welling (2001, p.XXII) alguns dos principais concorrentes do PHP so Perl, Microsoft Active Server Pages (ASP), JavaServer Pages (JSP) e Allaire Cold Fusion. Em comparao a esses produtos, o PHP tem muitas capacidades incluindo as seguintes: alto desempenho, interface para muitos sistemas diferentes de banco de dados, bibliotecas integradas para muitas tarefas comuns da Web, baixo custo, fcil de aprender e utilizar, portabilidade e disponibilidade de cdigo-fonte. Desempenho: muito eficiente, podendo atender a milhes de hits por dia. Segundo pesquisas publicadas pela Zend Technologies mostram que o PHP supera o desempenho dos concorrentes. Integrao de Banco de Dados: possue conexes nativas disponveis para muitos sistemas de banco de dados. Conexo com os bancos de dados MySQL, PostgreSQL, mSQL, Oracle, dbm, filePro, HyperWave, Informix e Sybase, entre outros. Utilizando o Open Database Connectivity Standard (ODBC), podendo-se conectar a qualquer banco de dados que fornea um driver de ODBC, incluindo produtos da Microsoft e muitos outros. Bibliotecas Integradas: foi projetado para utilizao na Web, ele tem muitas funes integradas para realizar muitas tarefas teis relacionadas com a Web. Podendo gerar imagens GIF instantneas, conectar-se a outros servios de rede, enviar e-mail, trabalhar com cookies e gerar documentos PDF, tudo com apenas algumas linhas de cdigo. Custo: o PHP gratuito, podendo fazer download da ltima verso sem nenhuma taxa. Aprendizagem: a sintaxe do PHP est baseada em outras linguagens de programao, principalmente em C e Perl.

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Portabilidade: est disponvel para muitos sistemas operacionais diferentes. Pode se escrever cdigo de PHP em sistemas operacionais tipo Unix, Linux, FreeBSD ou Microsoft Windows, seu cdigo normalmente funcionar sem modificaes em um sistema diferente executando o PHP. Cdigo-fonte: pode-se ter acesso ao cdigo-fonte do PHP, ao contrrio dos produtos comerciais e de cdigo-fonte fechado, se houver algo que voc queira modificar ou adicionar linguagem, voc livre para fazer isso.

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5 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA 5.1 OBJETIVOS DO SISTEMA O sistema tem como objetivos a leitura das informaes advindas das avaliaes fsicas realizadas pelos profissionais da rea, efetuar os clculos para obteno de resultados mas precisos. Armazenar as informaes e resultados em banco de dados, para que posteriormente possamos utiliz-las na construo de grficos de desempenho fsico. A partir das informaes coletadas na entrada de dados das avaliaes e armazenadas em banco de dados, disponibilizar estas informaes via Web de forma prtica, rpida e de fcil entendimento para qualquer aluno leigo em avaliao fsica, podendo acompanhar o andamento de seu desempenho fsico. Contar com um sistema de logon automtica, sem que o usurio tenha que se identificar como professor ou aluno, dando-lhe privilgios conforme sua categoria. O sistema ficar responsvel por toda parte de segurana ao acesso de informaes no browser do usurio, fazendo todo controle necessrio para que o sistema tenha segurana e confiabilidade. 5.2 ANLISE DO SISTEMA Para o processo de anlise do sistema, foram utilizados conceitos de anlise essencial de sistemas. Segundo Yourdon (1990, p.397), o modelo essencial indica o que o sistema deve fazer para satisfazer os requisitos do usurio, mencionando o mnimo possvel sobre como o sistema ser implementado. Porm quando o analista estiver fazendo o levantamento dos requisitos do sistema juntamente como o usurio, ele deve evitar: descrever as implementaes especficas dos processos, transformar implementaes mentalmente em cdigo, mostrar as funes do sistema executadas por pessoas ou por um processamento j existente. O analista, quando estiver fazendo a anlise, dever partir do pr-entendimento de que, para o modelo do sistema, dispe-se da perfeita tecnologia e que pode ser obtida a custo zero.

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Cita Yourdon (1990, p.399) o modelo essencial composto por dois principais componentes, o modelo ambiental e o modelo comportamental. O modelo ambiental a fronteira entre o sistema e o resto do mundo (isto , o ambiente onde reside o sistema), ele compe-se de um diagrama de contexto, uma lista de eventos e uma pequena descrio dos propsitos do sistema. O modelo comportamental, descreve o comportamento, do interior do sistema, necessrio para interagir com o ambiente. O modelo composto pelo diagrama de fluxo de dados, diagrama de entidade e relacionamento e itens do dicionrio de dados. Para a especificao deste trabalho foram utilizados os seguintes componentes do modelo ambiental: a) Lista de Eventos; b) Diagrama de Contexto; c) Objetivos do Sistema. Do modelo comportamental, foram utilizados os componentes listados a seguir: a) Modelo Entidade e Relacionamento; b) Dicionrio de Dados; c) Diagrama de Fluxo de Dados; 5.2.1 LISTA DE EVENTOS Os principais eventos do sistema so listados a seguir: a) Evento 1 Professor cadastrar-se; b) Evento 2 Professor cadastra aluno; c) Evento 3 Professor cadastra avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas; d) Evento 4 Professor cadastra avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas; e) Evento 5 Professor cadastra avaliao fsica de Perimetrias; f) Evento 6 Professor cadastra avaliao fsica da Anamnese; g) Evento 7 Professor exclui aluno; h) Evento 8 Professor altera seu cadastro; i) Evento 9 Professor altera cadastro do aluno; j) Evento 10 Professor altera avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas; k) Evento 11 Professor altera avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas;

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l) Evento 12 Professor altera avaliao fsica de Perimtricas; m) Evento 13 Professor alterar avaliao fsica da Anamnese; n) Evento 14 Professor visualiza avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas; o) Evento 15 Professor visualiza avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas; p) Evento 16 Professor visualiza avaliao fsica de Perimetrias; q) Evento 17 Professor visualiza avaliao fsica da Anamnese; r) Evento 18 Professor gera grfico da avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas; s) Evento 19 Professor gera grfico da avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas; t) Evento 20 Professor gera grfico da avaliao fsica de Perimetrias; u) Evento 21 Aluno altera cadastro; v) Evento 22 Aluno visualiza avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas; w) Evento 23 Aluno visualiza avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas; x) Evento 24 Aluno visualiza avaliao fsica de Perimetrias; y) Evento 25 Aluno gera grfico da avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas; z) Evento 26 Aluno gera grfico da avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas; aa) Evento 27 Aluno gera grfico da avaliao fsica de Perimetrias; 5.2.2 DIAGRAMA DE CONTEXTO Baseado na lista de eventos possvel elaborar o Diagrama de Contexto, representado pela FIGURA 28. O Prottipo de um site de avaliao fsica para profissionais de educao fsica possui 2 agentes externos, o professor que far a entrada de dados dos cadastros e avaliaes fsicas, realizar consultas e o alunos alm de poderem consultar suas avaliaes fsicas, podero fazer alteraes de seus dados cadastrais. O site apresentar as informaes das avaliaes que esto armazenadas no banco de dados no servidor.

FIGURA 28 Diagrama de Contexto

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5.2.3 MODELO DE ENTIDADE E RELACIONAMENTO (MER) O modelo de entidade e relacionamento representado na FIGURA 29 mostra as entidade necessrias ao sistema com seus atributos, bem como os relacionamentos entre estas entidades.

FIGURA 29 Modelo de Entidade e Relacionamento (MER) Para a representao dos relacionamentos, faz-se uma ligao entre as entidades. Para o relacionamento um-para-muitos, por exemplo, as extremidades da ligao possuem uma linha do lado da entidade em que o relacionamento um, e um formato de trip do lado que representam muitos. 5.2.4 DICIONRIO DE DADOS A presente seo visa descrever as entidades do sistema com seus respectivos atributos. Os tipos relacionados aos atributos so descritos a seguir: a) N Numrico; b) T Texto, com o banco de dados MySQL utiliza-se o tipo Varchar; c) D Data.

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O TABELA 1 apresenta a entidade Professor que conter informaes a respeito do cadastro do professor. Os professores aqui citados so representados pelo: personal trainner, professores de academias ou qualquer responsvel pelas avaliaes fsicas. TABELA 1 Entidade PROFESSORTabela Professor Descrio Dados cadastrais dos professores Campos PK Nulo Nome * N COD N LOGIN N SENHA N NOME N SOBRENOME N SEXO S ENDERECO S CIDADE S ESTADO S CARREIRA N NASCIMENTO N USABILIDADE Tipo Tam. Dec. Domnio N T T T T T T T T T N T 20 20 15 40 40 10 50 40 50 35 8 8 0 0 0 0 0 0 Masculino Feminino 0 0 0 0 0 0 Pessoal Academia outros 0 0 Relacion. Descrio Cdigo do professor Login do professor Senha do professor Nome do professor Sobrenome do professor Sexo do professor Endereo do professor Cidade do professor Estado do professor Profisso do professor Data Nascimento Professor Qual a usabilidade do site E-mail do professor Telefone do professor FK

N EMAIL S TELEFONE

T N

50 20

Na TABELA 2 apresentada a entidade aluno, que armazena as informaes cadastrais referentes aos alunos dos professores. TABELA 2 Entidade ALUNOTabela Aluno Descrio Dados cadastrais dos aluno Campos PK Nulo Nome * N COD N COD_PROFESSO R N LOGIN Tipo Tam. Dec. Domnio N N T 20 20 20 0 0 0 Professor Relacion. Descrio Cdigo do aluno Codigo da tabela professor Login do aluno * FK

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N SENHA N NOME N SOBRENOME N SEXO S ENDERECO S CIDADE S ESTADO S CARREIRA N NASCIMENTO N ESPORTE

T T T T T T T T N T

15 40 40 10 50 40 50 35 8 30

0 0 0 0 Masculino Feminino 0 0 0 0 0 0

Senha do aluno Nome do aluno Sobrenome do aluno Sexo do aluno Endereo do aluno Cidade do aluno Estado do aluno Profisso do aluno Data Nascimento aluno Esporte praticado pelo aluno E-mail do aluno Telefone do aluno

N EMAIL S TELEFONE

T N

50 20

0 0

A TABELA 3 apresenta a tabela 3_dobras que armazena as informaes das avaliaes fsicas com protocolo de 3 dobras cutneas. TABELA 3 Entidade 3_DOBRASTabela 3_dobras Descrio Armazena as informaes das avaliaes de 3 dobras cutneas Campos PK Nulo Nome * N COD N COD_ALUNO N IDADE N PESO N ESTATURA N UM N DOIS N TRS N D N MM N PI Tipo Tam. Dec. Domnio N N N N N N N N N N N 20 20 5 5 5 7 7 7 7 7 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Aluno Relacion. Descrio Cdigo da avaliao Cdigo da tabela aluno Idade atual Peso em kg Estatura em m. 1 Dobra Cutnea 2 Dobra Cutnea 3 Dobra Cutnea Densidade Massa Magra em Kg Peso Ideal Kg * FK

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N G N MG N OBJ N DATA N LAUDO N AVALIADOR

N N N D T T

7 7 7 8 30 30

0 0 0 0 0 0

Gordura em % Massa Gorda em Kg Objetivo ideal Data da avaliao Observaes do professor Nome do professor

A TABELA 4 apresenta a tabela 7_dobras que armazena as informaes das avaliaes fsicas com protocolo de 7 dobras cutneas. TABELA 4 Entidade 7_DOBRASTabela 7_dobras Descrio Armazena as informaes das avaliaes de 7 dobras cutneas Campos PK Nulo Nome * N COD N COD_ALUNO N IDADE N PESO N ESTATURA N UM N DOIS N TRES N QUATRO N CINCO N SEIS N SETE N D N MM Tipo Tam. Dec. Domnio N N N N N N N N N N N N N N 20 20 5 5 5 7 7 7 7 7 7 7 7 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Aluno Relacion. Descrio Cdigo da avaliao Cdigo da tabela aluno Idade Peso em kg Estatura em m. 1 Dobra Cutnea 2 Dobra Cutnea 3 Dobra Cutnea 4 Dobra Cutnea 5 Dobra Cutnea 6 Dobra Cutnea 7 Dobra Cutnea Densidade Massa Magra em Kg * FK

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N PI N G N MG N OBJ N DATA N LAUDO N AVALIADOR

N N N N D T T

7 7 7 7 8 30 30

0 0 0 0 0 0 0

Peso Ideal Kg Gordura em % Massa Gorda em Kg Objetivo ideal Data da avaliao Obs do professor Nome do professor

A TABELA 5 apresenta a tabela perimetria que armazena as informaes das avaliaes fsicas de perimetria. TABELA 5 Entidade PERIMETRIATabela Perimetria DescrioArmazena as informaes das avaliaes de perimetria dos alunos Campos PK Nulo Nome * N COD N COD_ALUNO N IDADE N PESO N ESTATURA N BDD Tipo Tam. Dec. Domnio N N N N N N 20 20 5 5 5 7 0 0 0 0 0 0 Aluno Relacion. Descrio Cdigo da avaliao Cdigo da tabela aluno Idade Peso em kg Estatura em m. Brao direito descontrado Brao direito contrado Brao esquerdo descontrado Brao esquerdo contrado Antebrao direito Antebrao esquerdo Panturrilha direita Panturrilha esquerda Trax * FK

N BDC N BED N BEC N AD N AE N PD N PE N T

N N N N N N N N

7 7 7 7 7 7 7 7

0 0 0 0 0 0 0 0

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N Q N C N AB N CD N CE N P N LAUDO N AVALIADOR N DATA

N N N N N N T T D

7 7 7 7 7 7 30 30 8

0 0 0 0 0 0 0 0 0

Quadril Cintura Abdmen Coxa direita Coxa esquerda Punho Observaes do professor Nome do professor Data da avaliao

A TABELA 6 apresenta a tabela anamnese_geral que armazena as informaes das avaliaes fsicas da anamnese geral. TABELA 6 Entidade ANAMNESE_GERALTabela Anamnese_Geral DescrioArmazena as informaes das avaliaes da anamnese geral dos alunos Campos PK Nulo Nome * N COD N COD_ALUNO N IDADE N ETNIA Tipo Tam. Dec. Domnio N N N T 20 20 5 10 0 0 0 0 Branco, espnico,Negro, Oriental, Mestio, ndio

Relacion. Descrio Cdigo da avaliao Aluno Cdigo da tabela aluno Idade Etnia

FK

*

N ESTATURA N CONDICIONAME NTO N TIPO_SANGUE N RH N PRESSAO N FC N DOENCA

N T

5 10

0Ativo, Atleta, 0 Sedentrio

Estatura em m. Condicionamento fsico

T T N N T

2 8 10 5 50

0 0 0 0 0

A, B,O,ABPositivo, Negativo

Tipo sanguneo Rh Presso arterial Freqncia cardaca Histrico de Doenas

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N CHECK N EMERGENCIA N TEL N PESO S LESAO

D T N N T

8 50 20 7 10

0 0 0 0Muscular, 0 Articulares, sseas, Nenhuma

ltimo check-upEm caso de emergncia avisar a quem

Telefone Peso em Kg Tipo de leses anteriores

A TABELA 7 apresenta a tabela anamnese_nutricional que armazena as informaes das avaliaes fsicas da anamnese nutricional. TABELA 7 Entidade ANAMNESE_NUTRICIONALTabela Anamnese_nutricional DescrioArmazena as informaes das avaliaes da anamnese nutricional dos alunos Campos PK Nulo Nome * N COD N COD_ALUNO S N_REFEICOES S GASTO S INGESTAO S TEL_NUTRI Tipo Tam. Dec. Domnio N N N N N N 20 20 5 10 10 20 0 0 0 0 0 0 Aluno Relacion. Descrio Cdigo da avaliao Cdigo da tabela aluno Numero dirias de refeies * FK

Gasto calrico dirio Ingesto calrica diria Telefone da nutricionista

A TABELA 8 apresenta a tabela anamnese_atividade que armazena as informaes das avaliaes fsicas da anamnese de atividade fsica. TABELA 8 Entidade ANAMNESE_ATIVIDADETabela Anamnese_ atividade DescrioArmazena as informaes das avaliaes da anamnese de atividade fsica dos alunos Campos PK Nulo Nome * N COD N COD_ALUNO N OBJ Tipo Tam. Dec. Domnio N N T 20 20 12 0 0 0 Lazer, Performance,Esttico, Sade, Outros

Relacion. Descrio Cdigo da avaliao Aluno Cdigo da tabela aluno Objetivo da atividade fsica

FK

*

N PERIODO

T

12

0 Matutino,

Perodo preferido para a

50

Vespertino, Noturno

pratica da atividade fsica

N ATIVIDADE N DISPONNIVEL N HORARIO N DIA_SEMANA

T T T T

40 12 10 20

0 0 Vespertino,Noturno Matutino,

Atividade fsica preferidaDisponibilidade para prtica da atividade fsica

Melhor horrioDias da semana que pretende pratica a atividade fsica

S OBS

T

40

Observaes alm do que perguntado

5.2.5 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS PARTICIONADO O evento 1 ilustrado na FIGURA 30 representa nada mais do que o cadastro do professor, efetuado pelo professor. Cadastro PROFESSOR Efetua Registrar

Professor

FIGURA 30 - Professor cadastrar-se O evento 2 ilustrado na FIGURA 31 representa nada mais do que o cadastro do aluno, efetuado pelo professor. Cadastro Aluno Registrar

PROFESSOR

Efetua

FIGURA 31 - Professor cadastra aluno O evento 3 ilustrado na FIGURA 32 representa o cadastro da avaliao fsica das 3 dobras cutneas, efetuado pelo professor. AlunoInformaes Cadastro

PROFESSOR

Efetua

Avaliao

Registrar

3_dobras

FIGURA 32 Professor cadastra avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas

51

O evento 4 ilustrado na FIGURA 33 representa o cadastro da avaliao fsica das 7 dobras cutneas, efetuado pelo professor.Informaes Cadastro

Aluno 7_dobras

PROFESSOR

Efetua

Avaliao

Registrar

FIGURA 33 Professor cadastra avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas O evento 5 ilustrado na FIGURA 34 representa o cadastro da avaliao fsica de perimetrias, efetuado pelo professor.Cadastro Informaes

Aluno Perimetrias

PROFESSO

Efetua

Avaliao Perimetria

Registrar

FIGURA 34 Professor cadastra avaliao fsica de Perimetrias O evento 6 ilustrado na FIGURA 35 representa o cadastro da avaliao fsica da anamnese, efetuado pelo professor. AlunoInformaes CadastroAnamnese Geral

PROFESSOR

Efetua

Anamnese

Registrar

Anamnese Nutricional

Anamnese Atividade

FIGURA 35 Professor cadastra avaliao fsica da Anamnese O evento 7 ilustrado na FIGURA 36 representa excluso do aluno, efetuado pelo professor. ExclusoRegistrar

PROFESSOR

Efetua

Aluno

FIGURA 36 Professor exclui aluno

52

O evento 8 ilustrado na FIGURA 37 representa a alterao do cadastro do professor, efetuado pelo professor.

PROFESSOR

Alterao

Efetua

Cadastro

Registra

Professor

FIGURA 37 Professor altera seu cadastro O evento 9 ilustrado na FIGURA 38 representa a alterao do cadastro do aluno, efetuado pelo professor.

Alterao

PROFESSOR

Efetua

Cadastro

Registrar

Aluno

FIGURA 38 Professor altera cadastro do aluno O evento 10 ilustrado na FIGURA 39 representa a alterao da avaliao fsica das 3 dobras cutneas, efetuado pelo professor.

PROFESSOR Efetua

Alterao Avaliao 3_dobras

3_dobras Registrar

FIGURA 39 Professor altera avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas O evento 11 ilustrado na FIGURA 40 representa a alterao da avaliao fsica das 7 dobras cutneas, efetuado pelo professor.Alterao

PROFESSOR

Avaliao

Efetua

7_dobras

Registrar

7_dobras

FIGURA 40 Professor altera avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas

53

O evento 12 na FIGURA 41 representa a alterao da avaliao fsica de perimetrias, efetuado pelo professor.

Alterao

PROFESSOR

Registrar

Perimetrias

Efetua

Avaliao Perimetrias

FIGURA 41 Professor altera avaliao fsica de Perimtricas O evento 13 ilustrado na FIGURA 42 representa a alterao da avaliao fsica da anamnese, efetuado pelo professor.Anamnese Geral

PROFESSOR Efetua

Alterao Avaliao Anamnese

Registrar

Anamnese Nutricional

Anamnese Atividade

FIGURA 42 Professor alterar avaliao fsica da Anamnese O evento 14 ilustrado na FIGURA 43 representa a visualizao da avaliao fsica de 3 dobras cutneas, efetuado pelo professor.Visualizao Avaliao 3_dobras

PROFESSOR

Faz Requisio

Informaes

3_dobras

FIGURA 43 Professor visualiza avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas O evento 15 ilustrado na FIGURA 44 representa a visualizao da avaliao fsica de 7 dobras cutneas, efetuado pelo professor.FazVisualizao Avaliao 7_dobras

PROFESSOR

Requisio

Informaes

7_dobras

FIGURA 44 Professor visualiza avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas

54

O evento 16 ilustrado na FIGURA 45 representa a visualizao da avaliao fsica de perimetrias, efetuado pelo professor.FazVisualizao Avaliao Perimetrias

PROFESSOR

Informaes

Requisio

Perimetria

FIGURA 45 Professor visualiza avaliao fsica de Perimetrias O evento 17 ilustrado na FIGURA 46 representa a visualizao da avaliao fsica da anamnese, efetuado pelo professor.Anamnese

PROFESSOR

Faz Requisio

Visualizao Anamnese

Geral

Informaes InformaesAnamnese Nutricional Anamnese Atividade

FIGURA 46 Professor visualiza avaliao fsica da Anamnese O evento 18 ilustrado na FIGURA 47 representa a gerao de grficos da avaliao fsica de 3 dobras cutneas, efetuado pelo professor.Grfico Avaliao 3_dobras

PROFESSOR

Faz Requisio

Informaes

Aluno 3_dobras

1.1 INFOR

FIGURA 47 Professor gera grfico da avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas O evento 19 ilustrado na FIGURA 48 representa a gerao de grficos da avaliao fsica de 7 dobras cutneas, efetuado pelo professor.Grfico Avaliao

PROFESSOR

Faz Requisio

Informaes

Aluno 7_dobras

7_dobras

FIGURA 48 Professor gera grfico da avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas

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O evento 20 ilustrado na FIGURA 49 representa a gerao de grficos da avaliao fsica de perimetrias, efetuado pelo professor. Faz PROFESSORGrfico

Requisio

Avaliao Perimetrias

Informaes

AlunoPerimetrias

FIGURA 49 Professor gera grfico da avaliao fsica de Perimetrias O evento 21 ilustrado na FIGURA 50 representa a alterao do cadastro do aluno, efetuado pelo aluno. ALUNOAlterao

Registrar

Efetua

Cadastro

Aluno

FIGURA 50 Aluno altera cadastro O evento 22 ilustrado na FIGURA 51 representa a visualizao da avaliao fsica de 3 dobras cutneas, efetuado pelo aluno. Faz ALUNO Requisi

Visualiza Avaliao 3_dobras

Informaes

3_dobras

FIGURA 51 Aluno visualiza avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas O evento 23 ilustrado na FIGURA 52 representa a visualizao da avaliao fsica de 7 dobras cutneas, efetuado pelo aluno.

Visualizao

Faz

Avaliao 7_dobras

ALUNO

Informaes

7_dobras

Requisio

FIGURA 52 Aluno visualiza avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas

56

O evento 24 ilustrado na FIGURA 53 representa a visualizao da avaliao fsica de perimetrias, efetuado pelo aluno.Visualizao

ALUNO

Faz Requisio

Avaliao Perimetrias

Informaes

Perimetrias

FIGURA 53 Aluno visualiza avaliao fsica de Perimetrias O evento 25 ilustrado na FIGURA 54 representa a gerao de grficos da avaliao fsica de 3 dobras cutneas, efetuado pelo aluno.FazGrfico Avaliao 3_dobras

ALUNO

Requisio

Informaes

3_dobras

FIGURA 54 Aluno gera grfico da avaliao fsica das 3 Dobras Cutneas O evento 26 ilustrado na FIGURA 55 representa a gerao de grficos da avaliao fsica de 7 dobras cutneas, efetuado pelo aluno.

Faz

Grfico Avaliao 7_dobras

ALUNO

Requisio

Informaes

7_dobras

FIGURA 55 Aluno gera grfico da avaliao fsica das 7 Dobras Cutneas O evento 27 ilustrado na FIGURA 56 representa a gerao de grficos da avaliao fsica de perimetrias, efetuado pelo aluno.FazGrfico Avaliao Perimetrias

ALUNO

Requisio

Informaes

Perimetrias

FIGURA 56 Aluno gera grfico da avaliao fsica de Perimetrias

57

5.3 IMPLEMENTAO Na implementao utilizou-se o ambiente de desenvolvimento Dreamweaver MX e HTML, JavaScript, CSS e PHP como linguagens de programao. Foi utilizado a biblioteca JavaScript Graph Builder disponvel na internet (NETSCAPE, 2003) para a construo dos grficos e para simular o modelo cliente servidor utilizou-se o Internet Explorer 6 (cliente) e o Apache http Server 1.3.24 (servidor). 5.3.1 CONFIGURAES DO SERVIDOR APACHE E MDULO PHP Neste captulo apresentaremos como foi a instalao e configurao do servidor Apache http Server 1.3.24 utilizado para as simulaes cliente servidor requeridas na implementao e o mdulo do PHP verso 4. O servidor Apache http Server verso 1.3.24 pode ser encontrado para download gratuito em http://www.apache.org/dist/httpd/binaries/win32. J o PHP verso 4 encontra-se para downloads em http://www.php.net/downloads.php. Como demonstrado na FIGURA 57 na instalao do Apache precisamos configurar quatro campos chaves: Network Domain, Server Name, Adminstrators Email Addres e Install Apache http Server Programs and Shortcuts to.

FIGURA 57 Instalao do Apache 1.3.24 Aps iniciar o servidor ser possvel verificar uma janela com a seguinte mensagem Apache/1.3.24 (Win32) running... como demonstrado na FIGURA 58.

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FIGURA 58 Inicializao do Apache 1.3.24 Aps a realizao da instalao do Apache, precisamos configurar o arquivo php.ini que se encontra dentro do mdulo PHP 4. Temos que especificar no campo extension_dir, neste precisamos colocar o caminho onde se encontram as extenses do Mdulo PHP, exemplificado na FIGURA 59.

FIGURA 59 Configurando PHP.ini necessrio copiar o arquivo php4ts.dll, que se encontra no mdulo do PHP, para a pasta C:\Windows\System. Aps a instalao do servidor e a configurao do arquivo php.ini, necessrio configurar o arquivo httpd.txt, encontrado no diretrio de instalao do Apache dentro da pasta conf.

59

Para que o Servidor Apache e o Mdulo PHP funcionem juntos necessrio adicionar as seguintes linhas em seu final do httpd.txt: AddType application/x-httpd-php .php e LoadModule php4_module c:/php/sapi/php4apache.dll. Existem outras maneiras de se instalar o Apache 1.3.24 e o PHP 4, mais informaes sobre outras maneiras de se instalar o servidor Apache e o mdulo PHP podem ser encontradas em http://www.php.net/manual/en/installation.php. 5.3.2 MACROMEDIA DREAMWEAVER MX Est ferramenta possue um ambiente visual onde possvel adicionar elementos de design medida que for criando pginas e aplicativos para a Web. Ela destinada aos designers da Web iniciantes ou de nvel avanado. Uma ferramenta completa para desenvolvimento para Web, dando suporte a vrios scripts como: PHP, JSP, ASP, ASP.Net, Cold Fusion, JavaScript. Possuindo uma grande gama de objetos que possibilitam maior facilidade para interao com outros recursos como Animaes em Flash, Applets do Java, Shockwave, Activex. A ferramenta disponibiliza recursos que poucas ferramentas para desenvolvimento Web trazem, que so recursos como a capacidade de autoparametrizao, tanto na linguagem padro HTML como nos scripts que a ferramenta d suporte. Alm disso existe a disponibilidade de bibliotecas de cdigo fontes prontos em JavaScript e HTML. Outros diferenciais existentes no Dreamweaver so: Um completo editor de CSS e uma ferramenta de FTP, disponibilizado em seu prprio ambiente, fazendo com que o programador tenha mais nfase nas suas atividades, tornando seu trabalho mais rpido prtico e eficiente. 5.3.3 JAVASCRIPT GRAPH BUILDER uma ferramenta muito poderosa desenvolvida por Michael Bostock1

a partir da

sintaxe do excel, mas em linguagem JavaScript. Tornando disponvel gratuitamente para download em NETSCAPE (2003).

1

Estudante de Cincias da Computao na Universidade de Princeton em New Jersey.

60

Para a utilizao primeiramente precisamos fazer download dos arquivos, o principal graph.js, que nele esta contida todas as funes para a formulao dos grficos e um arquivo que contm as figuras para a construo dos grficos graphimg.zip. Para fazer a utilizao nas paginas, precisamos primeiramente colocar a linha de comando , no documento a utilizar a biblioteca de funo. Como pode ser vista na FIGURA 60 a utilizao da biblioteca para construo grfica.var g = new Graph(300,200); // Criao de objeto grfico g.addRow(124,138,216,143,256,302); // passagem de valores das colunas g.scale = 50; // escala Y g.setDate(8,10,1998);// data inicio g.title = "My Fly Fishing Page"; // titulo do grfico g.xLabel = "Date"; // legenda eixo X g.yLabel = "Hits";// legenda eixo Y g.build();// funo para construo do grfico

FIGURA 60 Exemplo da Estrutura de Dados A demonstrao da construo do grfico do exemplo visto na FIGURA 60 est visvel na FIGURA 61.

FIGURA 61 Exemplo de criao de grfico 5.3.4 FUNCIONALIDADE DO SISTEMA

5.3.4.1 LOGINNa FIGURA 62 pode ser visualizada a tela inicial, nela que os usurios fazem sua identificao caso j estiverem previamente cadastrados. Caso o professor no estiver

61

cadastrado ele poder se cadastrar atravs link Inscreva-se j!, j o aluno precisa estar previamente cadastrado pelo professor.

FIGURA 62 Tela inicial

5.3.4.2 MENU PRINCIPAL DO PROFESSORA tela do menu principal do professor pode ser visualizada na FIGURA 63, neste menu que o professor faz a alterao de seus dados atravs do link Alterar Cadastro Personal, faz o cadastro de novos alunos atravs do link Cadastrar aluno, no menu de lista Escolher Aluno onde o professor escolhe um aluno para os cadastramentos das avaliaes fsicas e o menu de lista Excluir Aluno onde o professor consegue excluir o determinado aluno.

FIGURA 63 - Menu principal do professor

5.3.4.3 MENU SECUNDRIO DO PROFESSORA FIGURA 64 trs a tela do menu secundrio do professor, que nela se encontram as opes de alterar cadastro do aluno atravs do link Alterar Cadastro, alterar ou realizar avaliao anamnese (caso no aluno no tenha realizado) atravs do link Alterar Anamnese ou Anamnese (caso no aluno no tenha realizado), realizao do cadastro das avaliaes corporais com 3 dobras, 7 dobras ou Medidas atravs dos links Avaliao Corporal com 3 Dobras, Avaliao Corporal com 7 Dobras e Avaliao Corporal com Medidas respectivamente.

62

Nos menus de lista abaixo o professor escolhe uma data ou todas existentes, para cada tipo de avaliao fsica, poder visualiza-las atravs de tabelas que sero geradas conforme a escolha do professor.

FIGURA 64 - Menu secundrio do professor Esta FIGURA 65 demonstra como so visualizadas as avaliaes fsicas, atravs de tabelas com formato padronizado para todos os tipos de avaliao. Sendo que os dados so listados conforme a data da avaliao, j no canto inferior esquerdo da FIGURA 65 temos um menu para gerao dos grficos em forma de coluna como demonstrado na FIGURA 66.

FIGURA 65 Tela de visualizao de avaliaes fsicas

63

FIGURA 66 Grfico gerado aps requisio do usurio Nesta FIGURA 67 pode ser visualizada a tela do menu do aluno, est tela torna disponvel para o aluno realizar a alterao dos dados de seu cadastro, podendo visualizar suas avaliaes fsicas atravs da escolha de uma delas atravs das datas e posteriormente aps a escolha de uma delas levar o aluno a tela padro de visualizao demonstrada anteriormente na FIGURA 65 e podendo apenas realizar a requisio de grficos.

FIGURA 67 Menu do aluno 5.3.5 BANCO DE DADOS O banco de dados utilizado foi o MySQL. Esta opo foi escolhida por este ser um banco de dados relacional multi-usurio, multitarefa e gratuito. Poderamos usar arquivos simples para o armazenamento dos dados, mas Welling (2001, p.136) comenta que os banco de dados relacional fornecem acesso mais rpido aos

64

dados que aos arquivos simples, podem ser facilmente consultados para extrair conjuntos de dados que se satisfazem certos critrios, possuem mecanismos predefinidos para lidar com acesso concorrente, fornece acesso aleatrio a seus dados e possuem sistemas predefinidos de privilgios. As caractersticas do MySQL segundo Cox Jnior (2000, p.9) seriam o suporte a diferentes plataformas: Win32, FreeBSD, Unix; Suporte as APIs das linguagens: PHP, Perl, C, C++, Java, Pynthon, etc; Suporte a mltiplos processadores; Possui um sofisticado sistema de senhas criptografadas flexvel e seguro; Suporte a ODBC; suporte at a 16 ndices por tabela; Cdigo fonte escrito em C e C++; O cliente conecta-se ao MySQL atravs de conexes TCP/IP. Cox Jnior (2000, p.10) afirma que o MySQL possui um avanado sistema de segurana. Quando h a conexo a um MySQL Server, existe uma solicitao de uma senha de usurio, esta informao poder ser lida no momento em que ela passar do cliente para o servidor, sendo possvel a instalao de um protocolo de compresso e criptografia tornando a conexo TCP/IP entre o cliente e o servidor uma transao criptografada. J Stoco (2000, p.5) fala que o MySQL possui muitas vantagens, e algumas delas so: Nmero ilimitado de utilizao por usurios simultneos; Capacidade de manipulao de tabelas com mais de 50.000.000 registros; Velocidade de execuo de comandos muito rpido, sendo que este um dos mais rpidos do mercado, podendo ser comparado at ao Oracle; Fcil e eficiente controle de privilgios de usurios. Esse banco o mais utilizado para o desenvolvimento de pginas Web interativas, criao de e-commerce, criao de grandes portais, entre outras aplicaes (STOCO, 2000, p.5). Com a arquitetura cliente/servidor, o banco de dados se divide em duas partes. Um front-end, que parte cliente que interagem com o usurio. Esta no tem responsabilidade pelo acesso aos dados e se concentra no processamento e apresentao dos dados gerenciados pela parte do servidor. parte do servidor, por sua vez, executa o MySQL e trata das funes de acesso concorrente. Ele recebe e processa as instrues que se originam no clientes. Para implementao do banco de dados, foi utilizada a ferramenta Mascon verso 2001.2.3.27, disponvel para download em http://www.scibit.com/, nela foi criado um banco

65

de dados com o nome de tcc e posteriormente as tabelas. Sendo esta uma ferramenta leve e de fcil utilizao, disponibilizando uma integrao com o banco de dados MySQL. Toda ao realizada pelo usurio faz com que ocorra no mnimo uma consulta, incluso ou alterao em alguma tabela no banco de dados, e para a efetuao desta ao necessrio que exista uma conexo com o banco MySQL, esta conexo realizada atravs das linhas de comando vistas na FIGURA 68.

FIGURA 68 Arquivo de conexo com o banco de dados Como podemos ver na FIGURA 69 exemplos de consulta, alterao e incluso, demonstrando a utilizao da conexo citada anteriormente.

FIGURA 69 Exemplos de consulta, alterao e incluso 5.3.6 SEGURANA Para efetuar a segurana do site foi implementado o recurso que a linguagem php dispe, que o uso de SESSES, ela que fica responsvel por registrar variveis de sesses onde torna possvel realizar o controle e determinar os privilgios para cada tipo de usurio, assim determinando as reas do site que o usurio ter permisso para navegar. E esse recurso que o php oferece uma biblioteca de funes especifica para a implementao de segurana, sendo o projetista que define onde e quando usar. A pgina inicial do site inicia a sesso a cada novo usurio conectado ao site utilizando a funo session_start(), aps a verificao do login e da senha do usurio a sesso registra o login do usurio, aps fazer o registro na sesso, todas as pginas posteriores ao registro

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implementam linhas de comando de verificao de sesso onde verificado o login do usurio, para que se possa fornecer os privilgios para cada tipo de usurio. Como podemos ver nas FIGURA 70 e FIGURA 71. Quando o usurio fechar o navegador ou ao sair do site, antes que a janela se feche chamado funo session_destroy(), que ela responsvel por destruir todos os dados referentes sesso corrente.

FIGURA 70 Verificao de usurio aluno

FIGURA 71 Verificao de usurio professor

67

6 CONCLUSES 6.1 CONSIDERAES FINAIS Com a finalizao deste trabalho, conseguiu-se chegar a um resultado satisfatrio atingindo os objetivos propostos no inicio do trabalho. O ambiente desenvolvido permite o registro das informaes dos professores e alunos, das avaliaes fsicas, realizao de clculos e tambm a gerao de grficos. O ambiente de desenvolvimento utilizado, o Dreamweaver, superou as expectativas, pois a sua utilizao foi de extrema importncia, pois nele consegue-se encontrar quase tudo que um profissional que desenvolve sites para Web necessita, s no se pode dizer que foi encontrado tudo porque ele no trs nenhum recurso para edio ou animao de imagem. O mdulo PHP 4 utilizado, se mostrou inteiramente capacitado em dispor aos desenvolvedores as estruturas necessrias para se poder construir mecanismos complexos, alm de possuir uma rica biblioteca de funes. As capacidades mais visveis foram: a rapidez ao acesso ao banco de dados e o controle de segurana atravs das sesses. Para a realizao da consistncia dos dados utilizou-se o JavaScript, ele conseguiu atender a todas as necessidades requeridas neste sistema. O CSS demonstrou que sua implantao no cdigo HTML agiliza todo o processo de mudanas em cascata dos elementos visuais da interface, tornando as alteraes muito mais rpidas e centralizadas. Ao se utilizar ferramenta JavaScript Graph Builder para a construo dos grficos, notou-se algumas falhas como: a preciso das alturas das colunas no so perfeitamente combinveis com as escalas do eixo y; e tambm ficou comprovado que a escala do eixo y possui um erro pois no mostra o valor da sua ltima escala. Mas no restante a ferramenta conseguiu comprovar sua eficincia e preciso. 6.2 EXTENSES O desenvolvimento de um prottipo como este, abre um leque de oportunidade de expanso, de crescimento para novos trabalhos. Algumas destas possibilidades na rea de Cincias Humanas e da Terra sero apresentadas aqui.

68

Posteriormente poderia-se agregar ao site outros tipos de avaliao fsica como: avaliao somatotpica, avaliao da aptido cardiorespiratria, avaliao neuromuscular, avaliao da flexibilidade. A criao de um prottipo mais complexo que realiza-se a construo de programas para a prtica da musculao mais especificamente, sem que o usurio tenha muito conhecimento sobre o assunto. A expanso poderia se dar com a criao de mecanismos que auxiliem os profissionais da rea de Nutrio, sendo possvel elaborao de cardpios balanceados conforme os objetivos propostos pelo profissional.

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