AVALIAÇÃO – PRINCIPAIS DEFINIÇÕES
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É a determinação do esforço, mérito ou valor de algo. (Joint Committee on Standards , 1994; Scriven, 1991);
É a aplicação sistemática de métodos e técnicas oriundas da pesquisa social para aferir programas de intervenção social (Rossi & Freeman, 2004);
É a coleta sistemática de informações sobre as atividades, características e produtos dos programas para fazer julgamentos sobre o programa, melhorar a efetividade do mesmo e ou informar decisões sobre futuras programações (Patton, 1997);
É o julgamento que se faz sobre uma intervenção ou sobre qualquer dos seus componentes com o objetivo de auxiliar na tomada de decisões. (Contandriopoulos , 2000).
(Vieira da Silva, 2005)
AVALIAÇÃO – PRINCIPAIS DEFINIÇÕES
Avaliação: quatro gerações Primeira geração: “medir” os fenômenos da realidade,
atributos da avaliação. Segunda geração: perspectiva mais ampliada, permite
avançar da medição para a descrição dos objetos avaliados, bem como dos fatores que os condiciona e determina.
Terceira geração: inclui além da descrição, a noção de julgamento como função primordial da avaliação. Por último;
Quarta geração: consiste na integração de diferentes perspectivas do processo de avaliar, articulando portanto, distintos atores envolvidos na produção do fenômeno a ser avaliado.
Tanaka & Melo (2004)
Uma abordagem construtivista Gradual “substituição” dos sujeitos
responsáveis pela avaliação de um especialista, na maioria das vezes na condição de externo à instituição, pela inclusão das diferentes perspectivas trazidas pelos diversos atores envolvidos com o objeto da avaliação em questão.
Permite uma abordagem participativa na definição do escopo do que se pretende avaliar, das ferramentas necessárias e dos parâmetros a serem empregados.
Tanaka & Melo (2004)
Processo permanente destinado, principalmente, a manter sob controle a execução do Plano de saúde em direção
aos objetivos propostos. Não se esgota na avaliação dos resultados
alcançados em um determinado momento. É uma atividade contínua , inerente e
necessária ao exercício da função gerencial e para a qual podem ser utilizados distintos mecanismos e procedimentos.
Concepção adotada no PlanejaSUS
Monitoramento: análise continuada dos sistemas de informação, acompanhando procedimentos, produtos e situações de saúde.
Avaliação: utiliza informações complementares e focaliza o impacto das mudanças pretendidas.
Em algumas circunstâncias o monitoramento se resume ao registro contínuo de variáveis ao longo do tempo se superpõe à montagem de um sistema de informação.
(Hartz, 2006)
Monitoramento & Avaliação
Em síntese
O monitoramento busca alcançar as metas enquanto a avaliação julga se as metas e objetivos foram alcançados.
Ambos os processos são ferramentas valiosas para os sistemas de saúde.
OBJETIVOS DESEJADOS E POSSÍVEIS
Auxiliar no processo de planejamento e tomada de decisão;
Aperfeiçoar o programa;
Prestar contas à sociedade;
Contribuir para com o desenvolvimento do conhecimento;
(Vieira da Silva, 2005)
O QUÊ AVALIAR?
Principais atributos para avaliação em saúde
Relacionados com a adequação das ações aos objetivos e problemas de saúde: direcionalidade e consistência (análise estratégica);
Relacionados com a disponibilidade e distribuição social dos recursos: a)Cobertura b)Acessibilidade c)Equidade (Vieira da Silva, 2005)
Relacionados com o efeito das ações:a) eficáciab) efetividadec) impacto
Relacionados com os custos das ações:eficiência
Relacionados com a a adequação das ações ao conhecimento técnico e científico vigente:qualidade técnico-científica
(Vieira da Silva, 2005)
Relacionados com o processo de implantação dasações
a) avaliação do grau de implantação e (ou) avaliação de processo.
b) análise de implantação - Estudos que investigam as relações entre o grau de implantação, o contexto e os feitos das ações:
Características relacionais entre os agentes dasações:
a) usuário x profissional (percepção dos usuários sobre as práticas, satisfação dos usuários, aceitabilidade, acolhimento, respeito a privacidade e outros direitos cidadãos); b) profissional x profissional (relações de trabalho e no trabalho)c) gestor x profissonal (relações sindicais e de gestão)
Estrutura:a) recursos materiaisb) recursos humanosc) características organizacionais
Processos - atividades constitutivas do cuidado à saúde.
Resultados:a) produtosb) modificações no estado de saúdec) satisfação do usuário
AVALIAÇÃO - ABORDAGENS (Donabedian)
Institucionalização: incorporação da avaliação à rotina dos serviços
INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO
Necessidade do fortalecimento e/ou desenvolvimento de capacidade técnica, nas diversas esferas do sistema
de saúde:
1. Ações de monitoramento e avaliação como subsidiárias ou intrínsecas ao planejamento e à gestão;
2. Instrumento de suporte à formulação de políticas, ao processo decisório e de formação dos sujeitos envolvidos (gestores, usuários do sistema de saúde e profissionais dos serviços e das instituições de ensino e pesquisa)
Institucionalizando
A
Avaliação
A avaliação de políticas e programas de saúde deve contemplar ampla participação e o uso de
múltiplos focos e métodos, permitindo que a visão de diferentes grupos seja considerada no
objeto de estudo
AVALIAÇÃOPara Hartz (2002):
[...] Institucionalizar a avaliação tem o sentido de integrá-la em um sistema organizacional no qual esta
seja capaz de influenciar o seu comportamento, ou seja, um modelo orientado para a ação ligando
necessariamente as atividades analíticas às de gestão.
Investindo na institucionalização Objetivo: Transformar a avaliação num processo
contínuo e ágil.
Durante todo o período de execução do Plano os procedimentos de avaliação podem alimentar a trajetória estratégica definida, indicando as mudanças de rumo que se fazem necessárias para atingir os resultados esperados.
Ferramentas: Relatórios Anuais de Gestão: produto da avaliação
processual Documento de avaliação final do Plano
Aprimoramento do Sistema Nacional de informação em saúde superando os limites atuais e transformando-o numa ferramenta que subsidie os processos de monitoramento e avaliação;
Dinamização do Pacto Pela Saúde e outros como instrumento de mobilização, de negociação política mas, efetivamente, como elemento norteador da formulação das políticas setoriais e da programação das ações;
Divulgação de forma ampla dos estudos e pesquisas no campo da saúde proporcionando o acesso de gestores, profissionais dos serviços de saúde e docentes, pesquisadores e estudantes das instituições de ensino e pesquisa;
INICIATIVAS E PROCESSOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Silva, L. M. V. Material didático (slides) elaborado para o projeto de Monitoramento e Avaliação da Atenção Básica. MS, 2005.
Silva, L. M. V. & Formigli, V. L. A. Avaliação em Saúde: Limites e Perspectivas . Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 10(1): 80-91, Jan/Mar, 1994.
Felisberto, E. Monitoramento e Avaliação na atenção Básica: Novos horizontes. Revista Brasileira de Saúde da Família, Ano V, n. 7, edição especial, jan. 2003 a abri. 2004, p. 24 a 29.
Tanaka e Melo, ???