AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de....
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Fagner Sampaio de Sousa
AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA MARGINAL OESTE
DA BR-010, TRECHO: AVENIDA GOIÁS ATÉ AVENIDA IPANEMA
Palmas – TO
2017
Fagner Sampaio de Sousa
AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA MARGINAL OESTE
DA BR-010, TRECHO: AVENIDA GOIÁS ATÉ AVENIDA IPANEMA
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II elaborado e
apresentado como requisito parcial para obtenção do
título de bacharel em Engenharia Civil pelo Centro
Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).
Orientador: Prof. Esp. Euzir Pinto Chagas
Palmas – TO
2017
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Fagner Sampaio de Sousa
AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA MARGINAL OESTE
DA BR-010, TRECHO: AVENIDA GOIÁS ATÉ AVENIDA IPANEMA
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II elaborado e
apresentado como requisito parcial para obtenção do
título de bacharel em Engenharia Civil pelo Centro
Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).
Orientador: Prof. Esp. Euzir Pinto Chagas
Palmas – TO
2017
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Dedico essa caminhada intensa, que foi cheia de
dificuldades, ao meu pai Domingos e minha
mãe Raimunda, que muito me apoiaram na
minha decisão de ser Engenheiro Civil,
agradeço a eles por estarem sempre ao meu lado
ajudando, apoiando, incentivando, sendo
pacientes, contribuindo sempre com valorosos
conselhos e por entenderem o motivo da minha
ausência em determinadas ocasiões. Essa
caminhada não foi fácil, tamanha foram as
dificuldades encontradas ao longo desse
percurso, mas em todas Deus tem me concedido
vitória.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por estar proporcionando esse momento tão sublime
em minha vida, agradeço aos meus pais por terem me incentivado e ajudado para que fosse
possível realizar esse trabalho. Agradeço ao professor orientador Euzir Pinto Chagas que
contribuiu com valorosas informações e conhecimento, sempre incentivando para que
persistisse na direção da vitória. Agradeço também aos professores do CEULP/ ULBRA, pois
contribuíram com a minha formação, e sempre que os procurei para esclarecimentos, estiveram
prontos a ouvir e repassar o conhecimento que detêm. Agradeço a coordenação do curso de
Engenharia Civil do CEULP/ ULBRA, pois sempre que precisei de ajuda, os membros da
coordenação estiveram prontos a contribuir.
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RESUMO
SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste
da BR-010, trecho: avenida Goiás até avenida Ipanema. 2017. 103 f. Trabalho de Conclusão
de Curso II (Graduação) – Curso de Engenharia Civil, Centro Universitário Luterano de Palmas,
Palmas/TO, 2017.
O presente trabalho tem por objetivo avaliar a condição estrutural do pavimento flexível na
marginal oeste da BR-010, trecho: avenida Goiás até avenida Ipanema. O pavimento estudado
é uma via muito importante, pois desafoga o tráfego na rodovia BR-010, com extensão total de
3,5 Km, 5 faixas e acostamento. Realizou-se o levantamento visual contínuo nas 5 faixas para
que pudesse determinar quais as patologias mais recorrentes, com as informações contidas
nesse estudo pode-se determinar o índice de estado de superfície de cada trecho da via. Para
realizar a avaliação estrutural foi escolhido o método destrutivo, sendo que foram coletadas
amostras de camadas de subleito, sub-base e base em dois pontos, com espaçamento de 2 km
entre furos. As amostras retiradas foram submetidas a ensaios laboratoriais de caracterização e
resistência, que são: Densidade in situ, limite de liquidez, limite de plasticidade, granulometria
por peneiramento, compactação por próctor e índice de suporte Califórnia. Usando os dados
dos ensaios realizados, tornou-se possível realizar o dimensionamento do pavimento pelo
método do DNER.
Palavras-chave: Avaliação estrutural, ensaios laboratoriais, dimensionamento.
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ABSTRACT
SOUSA, Fagner Sampaio de. Structural evaluation of flexible pavement in the western
margin of BR-010, stretch: Goiás avenue until Ipanema avenue. 2017. 103 f. Course
Completion Work II (Undergraduate) - Civil Engineering Course, Lutheran University Center
of Palmas, Palmas / TO, 2017.
The present work has the objective of evaluating the structural condition of the flexible
pavement in the marginal west of BR-010, stretch: avenue Goiás until Ipanema avenue. The
studied pavement is a very important way, since it unlocks the traffic in highway BR-010, with
total extension of 3.5 Km, 5 lanes and shoulder. A continuous visual survey was carried out in
the 5 lanes to determine which of the most recurrent pathologies, with the information contained
in this study, one can determine the surface state index of each stretch of the way. In order to
carry out the structural evaluation, the destructive method was chosen, and samples of subgrade
and base layers were collected in two points, with spacing of 2 km between holes. The samples
collected were submitted to laboratory characterization and resistance tests, which are: In situ
density, liquidity limit, plasticity limit, sieving granulometry, compaction by protor and support
index California. Using the data from the tests carried out, it became possible to carry out the
scaffolding by the DNER method.
Key words: Structural evaluation, laboratory tests, sizing.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Classificação do solo ............................................................................................... 20
Figura 2 - Gráfico de plasticidade ............................................................................................ 22
Figura 3 - Gráfico para determinação de IG ............................................................................. 23
Figura 4 - Gráfico de determinação de LL ............................................................................... 24
Figura 5 - Estados físicos do solo ............................................................................................. 26
Figura 6 - Pavimento rígido (corte longitudinal) ...................................................................... 27
Figura 7 - Distribuição de tensões ............................................................................................ 27
Figura 8 - Pavimento flexível (corte transversal) ..................................................................... 28
Figura 9 - Distribuição de tensões ............................................................................................ 28
Figura 10 - Tipos de revestimento ............................................................................................ 30
Figura 11 - Trinca transversal ................................................................................................... 36
Figura 12 - Trinca longitudinal ................................................................................................. 37
Figura 13 - Trinca interligada tipo couro de jacaré............................................................... 37
Figura 14 - Trinca interligada tipo bloco .................................................................................. 37
Figura 15 - Afundamento plástico ............................................................................................ 38
Figura 16 - Ondulação ou corrugação ...................................................................................... 38
Figura 17 - Escorregamento ..................................................................................................... 39
Figura 18 - Exsudação .............................................................................................................. 39
Figura 19 - Desgaste ................................................................................................................. 40
Figura 20 - Panela ou buraco .................................................................................................... 40
Figura 21 - Remendo ................................................................................................................ 40
Figura 22 - Extração de corpos de prova e de poços de sondagem .......................................... 41
Figura 23 - Equipamento DCP ................................................................................................. 42
Figura 24 - Equipamento de avaliação expedita do módulo elástico do pavimento ................ 42
Figura 25 - Defeitos estruturais de trincamento e afundamento por repetição de cargas ......... 43
Figura 26 - Segmento de estudo ............................................................................................... 44
Figura 27 - Vista em planta do segmento estudado .................................................................. 45
Figura 28 - Perfil de dimensionamento .................................................................................... 50
Figura 29 - Classificação IES ................................................................................................... 52
Figura 30 - Remendo ................................................................................................................ 52
Figura 31 - Exsudação .............................................................................................................. 53
Figura 32 - Buraco .................................................................................................................... 53
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Figura 33 - Diversos defeitos.................................................................................................... 54
Figura 34 - Diversos defeitos.................................................................................................... 54
Figura 35 - Medição de espessura de camada .......................................................................... 55
Figura 36 - Perfil de camadas medido em campo .................................................................... 55
Figura 37 - Ensaio de densidade in situ .................................................................................... 56
Figura 38 - Ensaio de granulometria por peneiramento ........................................................... 57
Figura 39 - Ensaio de compactação .......................................................................................... 59
Figura 40- Corpos de prova imersos em água .......................................................................... 59
Figura 41 - Ensaio de CBR ....................................................................................................... 60
Figura 42 - Perfil de dimensionamento .................................................................................... 65
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Sistema de classificação de solos, U.S.C. ............................................................... 21
Tabela 2 - Sistema de classificação de solos, H.R.B ................................................................ 22
Tabela 3 - Determinação de denominador para cálculo de LL................................................. 25
Tabela 4 – Coeficiente de Equivalência ................................................................................... 50
Tabela 5 - Resumo de Resultados ............................................................................................ 58
Tabela 6 – Coeficiente de Equivalência ................................................................................... 65
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Classificação de defeitos ........................................................................................ 35
Quadro 2 - Determinação do Índice de Gravidade ................................................................... 47
Quadro 3 - Pesos para cálcuo ................................................................................................... 47
Quadro 4 - IES .......................................................................................................................... 48
Quadro 5 – Fatores de equivalência de carga do USACE ........................................................ 49
Quadro 6 – Espesssura Mínima de revestimento Betuminoso ................................................. 49
Quadro 7 – Passagens diária ..................................................................................................... 62
Quadro 8 – Cálculo de fatores de equivalência ........................................................................ 63
Quadro 9 – Equações de Fci de acordo com o tipo de eixo e carga ......................................... 63
Quadro 10 – Espessura Mínima de revestimento Betuminoso ................................................. 64
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LISTA DE ABREVIATURAS
AASHTO American Association of State Highway and Transportation Officials
AGETO Agência Tocantinense de Transportes e Obras
CAP Cimento Asfáltico de Petróleo
CBR Capacidade de Suporte do Solo
CBUQ Concreto Betuminoso Usinado à Quente
DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
HRB Highway Research Board
ICPF Índice de Condição de Pavimento Flexível
IES Índice de Estado de Superfície
IG Índice de Grupo
IGGE Índice de Gravimetria Global Expedita
IP Índice de Plasticidade
ISC Índice de Suporte Califórnia
LC Limite de Contração
LL Limite de Liquidez
LP Limite de Plasticidade
LVC Levantamento Visual Contínuo
SUC Sistema Unificado de Classificação
VMD Volume Médio Diário
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 14
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA ........................................................................................... 15
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 16
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................... 16
1.2.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 16
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 17
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 19
2.1 SOLOS ............................................................................................................................... 19
2.1.1 Origem e Formação dos Solos ...................................................................................... 19
2.1.2 Característica dos Solos ................................................................................................ 19
2.1.3 Classificação dos Solos .................................................................................................. 19
2.1.3.1 Sistema Unificado de Classificação dos Solos ............................................................. 20
2.1.3.2 Sistema de Classificação H. R. B. ................................................................................ 21
2.1.4 Plasticidade e Limites de Atterberg e Haines ............................................................. 24
2.1.4.1 Plasticidade ................................................................................................................... 24
2.1.4.2 Limite de Liquidez........................................................................................................ 24
2.1.4.3 Limite de Plasticidade .................................................................................................. 25
2.1.4.4 Limites de Consistência ................................................................................................ 25
2.2 DEFINIÇÕES DE PAVIMENTO ...................................................................................... 26
2.3 PAVIMENTO RÍGIDO ...................................................................................................... 26
2.4 PAVIMENTO FLEXÍVEL ................................................................................................ 27
2.4.1 Estrutura do Pavimento Flexível ................................................................................. 28
2.4.2 Revestimento .................................................................................................................. 29
2.4.3 Revestimentos Flexíveis Betuminosos .......................................................................... 30
2.4.3.1 Revestimentos por Penetração ...................................................................................... 30
2.4.3.2 Revestimentos por Calçamento .................................................................................... 31
2.4.3.3 Revestimentos Rígidos ................................................................................................. 32
2.5 MATERIAIS BETUMINOSOS ......................................................................................... 32
2.5.1 Ligantes Asfálticos ......................................................................................................... 33
2.6 PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS ............................................................ 35
2.6.1 Definições de Defeitos .................................................................................................... 36
2.7 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL ......................................................................................... 41
13
2.7.1 Métodos de Avaliação Estrutural ................................................................................. 41
3 METODOLOGIA ................................................................................................................ 44
3.1 LOCAL DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA ................................................................... 44
3.2 PROCEDIMENTOS ........................................................................................................... 46
3.2.1 Levantamento Visual Contínuo .................................................................................... 46
3.2.2 Investigação Geotécnica das camadas de base e sub-base ......................................... 48
3.2.3 Análise de resultados laboratoriais ................................... Erro! Indicador não definido.
3.2.4 Dimensionamento do Pavimento .................................................................................. 48
4 RESULTADOS .................................................................................................................... 51
4.1 LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO ..................................................................... 51
4.2 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DAS CAMADAS DE SUB-BASE, BASE, E
ANÁLISE DE RESULTADOS LABORATORIAIS .............................................................. 55
4.3 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO ..................................................................... 62
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 66
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 67
APÊNCIDE A ......................................................................................................................... 69
APÊNCIDE B .......................................................................................................................... 73
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1 INTRODUÇÃO
No Brasil, a ênfase no transporte rodoviário, que se consolida na década de 50, pelas
palavras de Schroeder (1996) está associada à implantação da indústria automobilística no país
e à mudança da capital federal para a região Centro-Oeste, que foram acompanhadas de um
vasto programa de construção de rodovias. O Tocantins, sendo o estado mais jovem da nação,
teve a necessidade de expansão da malha rodoviária, devido à dificuldade de acesso entre as
cidades, e a necessidade de aumentar a capacidade de escoamento do tráfego de veículos, por
isso o iniciou-se a construção de diversas vias de acesso a capital Palmas, entre elas a rodovia
BR-010.
A rodovia a ser estudada BR-010, também chamada de rodovia Coluna Prestes, é uma
via estadual radial do estado do Tocantins, que liga Palmas á Porto Nacional e se estende até o
município de Arraias. Em Palmas, é a principal via expressa da cidade, fazendo a ligação entre
o plano diretor e o bairro-satélite de Taquaralto.
As vias marginais dessa rodovia, tem grande importância no escoamento do tráfego de
veículos, desafogando o trânsito no trecho urbano dessa via em Palmas. Após a abertura da
rodovia, houve inauguração de novos empreendimentos que ficam às margens da rodovia,
aumentou significativamente o deslocamento de veículos pesados e a carga solicitante.
No presente trabalho, irei avaliar a atual condição estrutural, do pavimento flexível da
marginal oeste da rodovia BR-010. Segundo Bernucci et al. (2006) o conceito de avaliação
estrutural, está associada a capacidade de carga, que pode ser vinculado diretamente ao projeto
do pavimento, e ao seu dimensionamento.
Para Pereira (2001) o clima é um conjunto de elementos físicos, químicos e biológicos
que caracterizam a atmosfera de um local. Palmas apresenta dois períodos bem definidos de
precipitação, com taxas de precipitação que ocorrem com maior frequência entre outubro e
abril; e menor frequência entre maio e setembro. Tem-se grande variação de temperatura média,
sendo que a amplitude das médias mensais chegam a ser 5 ºC em alguns meses do ano. Os
meses de agosto a novembro são os meses mais quentes do ano, enquanto os meses de junho e
julho se constituem no período menos quente do ano (SOUSA et al., 2011).
É importante o conhecimento do clima da região, sendo que, os estudos climáticos e
hidrológicos devem ser realizados na fase de anteprojeto, a fim de que as definições de projeto
sejam adequadas ao clima e hidrologia da região, de forma a evitar danos futuros.
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1.1 PROBLEMA DA PESQUISA
Sabe-se que há grande investimento monetário na construção e manutenção de rodovias,
as empresas responsáveis pela manutenção podem fazer uso do vasto acervo bibliográfico e
tecnológico que auxiliam no planejamento e execução dos trabalhos, mesmo assim vemos que
ocorre com recorrência a deterioração prematura da manutenção executada, como que a
avaliação estrutural pode auxiliar na restauração do pavimento deteriorado de forma a aumentar
a vida útil?
16
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Avaliar a condição estrutural do pavimento flexível no trecho de duplicação da BR-010,
marginal oeste, trecho: avenida Goiás até avenida Ipanema, com extensão de 3,5 Km.
1.2.2 Objetivos Específicos
- Realizar levantamento visual contínuo para identificação de patologias existentes na superfície
e classificação do estado da superfície.
- Executar investigação geotécnica das camadas, subleito, sub-base e base para realizar ensaios
de caracterização e resistência do solo.
- Analisar resultados dos ensaios de laboratório, para aferir se os índices de caracterização e
resistência do solo estão de acordo com as recomendações do manual de pavimentação.
- Dimensionar o pavimento para obtenção do perfil ideal do pavimento.
17
1.3 JUSTIFICATIVA
A construção de rodovias pavimentadas busca o bem estar da social, leva o progresso a
cidades, indústrias e pessoas, favorece o aumento da velocidade entre deslocamentos, com o
objetivo de que os seus usuários tenham conforto e segurança.
É notável o desenvolvimento que a rodovia chega a proporcionar, pois, o transporte
rodoviário é o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, atingi praticamente todos os
pontos do território nacional, pois, desde a década de 50 com a implantação da indústria
automobilística e a pavimentação das rodovias, esse modal expandiu de tal forma que, desde a
década de 50 foi o mais usado (RIBEIRO; FERREIRA, 2002).
É importante que a rodovia seja construída de acordo com o que as normas técnicas
recomendam, para que tenha longa vida útil, de forma a proporcionar menos gastos ao poder
público, visto que na sua maioria, a manutenção de rodovias é realizada por eles. Com o passar
dos anos, necessitou-se da construção de novas rodovias, por causa da carência de uma malha
rodoviária apropriada ao transporte de produtos agrícolas e o desenvolvimento socioeconômico
da região. Dessa forma o governo investiu na expansão da malha rodoviária, criando novos
traçados de rodovia e pavimentando estradas vicinais existentes.
O crescimento acelerado da malha rodoviária pavimentada, provocou mudanças
significativas no ponto de vista da conservação rodoviária, visto que estava sendo alterada as
características rodoviárias das pistas de rolamento, que se transformavam de leito estradal
terroso para pavimentada.
É essencial que a manutenção da via seja realizada com rapidez e eficiência, pois, no
decorrer do tempo o pavimento é deteriorado, devido as ações abrasivas provocadas pelo
tráfego de veículos pesados, sendo necessário realizar reparos, para que as vias estejam sempre
em ótimas condições de uso, proporcionando segurança e conforto aqueles que usam a via.
A pavimentação beneficia a todos, mesmo que seja de forma indireta, muitos veem
rodovias pavimentadas e imaginam que vai durar para sempre, não vendo a real necessidade de
realizar trabalho de conservação, entretanto as falhas existem, mesmo que seja de difícil
percepção.
Na ausência dos trabalhos de conservação o pavimento desgasta-se, ainda que a
manifestação do desgaste tarde em fazer-se evidente. O interesse geral se manifesta quando,
pela falta de manutenção a rodovia chegue a elevado grau de deterioração, que provoque sérios
transtornos no tráfego.
18
Dessa forma, fica evidente a importância do serviço de manutenção de rodovias, e que
esse serviço seja realizado de acordos com as normas técnicas de recomendação para
restauração de pavimentos, não se deve esperar até que o pavimento gere grandes transtornos
para realizar a manutenção da rodovia.
Para que seja realizado trabalhos de restauração com eficiência, é importante que se
realize a avaliação estrutural da via. De acordo com Balbo (2007), a avaliação estrutural abrange
a caracterização completa de elementos e variáveis estruturais do pavimento, possibilita uma
descrição objetiva de seu modo de comportamento em face das cargas do tráfego e ambientais,
de forma que possibilite a emissão de julgamento abalizado, sobre a capacidade de suporte de
um pavimento existente diante da demanda de carga solicitante.
19
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 SOLOS
2.1.1 Origem e Formação dos Solos
Solos são materiais resultado do intemperismo das rochas, por desintegração mecânica
ou decomposição química. Por desintegração mecânica, através de agentes como água,
temperatura, vegetação e vento, formam-se os pedregulhos e areias e até mesmo os siltes e,
somente em condições especiais, as argilas. Por decomposição química entende-se o processo
em que há modificação química ou mineralógica das rochas de origem. O principal agente é a
água e os mais importantes mecanismos de ataque são a oxidação, hidratação, carbonatação e
os efeitos químicos da vegetação. As argilas representam o último produto do processo de
decomposição (Caputo, 1996).
2.1.2 Característica dos Solos
Solo arenoso é composto por grãos grossos, médios e finos, visíveis a olho nú. A areia
tem como característica principal a coesão nula, ou seja, os grãos são separados facilmente
(Caputo, 1996).
Solo argiloso caracteriza-se pelos grãos microscópicos, de cores vivas e de grande
impermeabilidade. Como consequência do tamanho dos grãos, as argilas são: fáceis de serem
moldadas com água; dificuldade de desagregação; permitem taludes com ângulos praticamente
na vertical; Ótima coesão (Caputo, 1996).
Solo laterítico apresenta elevada concentração de ferro e alumínio na forma de óxidos e
hidróxido. Encontra-se, geralmente recobrindo agregações de partículas argilosas. Apresenta-
se na natureza, geralmente não saturados, com índice de vazios elevado, resultando disto sua
baixa capacidade de suporte. Quando compactados, porém sua capacidade de suporte é elevada,
sendo por isto muito empregados em pavimentação (Caputo, 1996).
2.1.3 Classificação dos Solos
Os dois principais sistemas de classificação, são: o Sistema Unificado de Classificação,
idealizado por A. Casagrande e a classificação do H.R.B. (Caputo, 1996).
20
2.1.3.1 Sistema Unificado de Classificação dos Solos
Em linhas gerais, os solos são classificados, neste sistema, em três grandes grupos:
a) Solos grossos – aqueles cujo diâmetro da maioria absoluta dos grãos é maior que 0,074 mm.
b) Solos finos - aqueles cujo diâmetro da maioria absoluta dos grãos é menor que 0,074 mm.
c) Turfas - solos altamente orgânicos, geralmente fibrilares e extremamente compressíveis.
No primeiro grupo acham-se os pedregulhos, as areias e os solos pedregulhosos ou
arenosos com pequenas quantidades de material fino (silte ou argila). Estes solos são designados
da seguinte maneira: Pedregulhos ou solos pedregulhosos: GW, GC, GP e GM. Areias ou solos
arenosos: SW, SC, SP e SM (Caputo, 1996).
As letras representam as iniciais das palavras inglesas: G de gravel (pedregulho); S de
sand (areia); C de clay (argila); W de well graded (bem graduado); P de poorly graded (mal
graduado); M da palavra sueca mo, refere-se ao silte (Caputo, 1996).
No segundo grupo acham-se os solos finos: siltosos ou argilosos, de baixa
compressibilidade (LL < 50) ou alta compressibilidade (LL > 50). São designados da seguinte
forma: Solos de baixa compressibilidade: ML, CL e OL; Solos de alta compressibilidade: MH,
CH e OH; As letras, sobre as quais ainda não nos referimos, significam: O de organic
(orgânico); L de low (baixa); H de high (alta) (Caputo, 1996).
Como se verifica, na simbologia adotada por esta classificação, os prefixos
correspondem aos grupos gerais, e os sufixos aos subgrupos.
O gráfico de plasticidade é utilizado pelo sistema unificado de classificação, tal como
mostrado na figura 1. A tabela 1 resume este sistema de classificação.
Figura 1 - Classificação do solo
Fonte: CAPUTO, 1996
21
Tabela 1 - Sistema de classificação de solos, U.S.C.
Classificação geral Tipos
Símbolos principais
Pedregulhos
GW, FP, GM e GC SOLOS GROSSOS ou solos
(Menos que 50%
pedregulhosos
Areias
SW, SP, SM e SC passando na # 200) ou solos
arenosos
Baixa compressibilidade
(LL<50) SOLOS FINOS
Siltosos ML, CL e OL
(Mais que 50% ou
passando na # 200) argilosos Alta compressibilidade (LL>50)
MH, CH e OH
SOLOS ALTAMENTE Turfas Pt
ORGÂNICOS
Fonte: CAPUTO (adaptado), 1996
2.1.3.2 Sistema de Classificação H. R. B.
Nesta classificação os solos são reunidos em grupos e subgrupos, em função da sua
granulometria e plasticidade. Os solos granulares compreendem os grupos A -1, A -2 e A -3, e
os "solos finos", os grupos A-4, A -5, A -6 e A -7, três dos quais divididos em subgrupos
(Caputo, 1996).
Na tabela 2 são indicados os tipos de material, sua identificação e classificação como
subleito.
22
Tabela 2 - Sistema de classificação de solos, H.R.B
Classificação Solos Granulares (P200 < 35%)
Solos Silto- Argilosos
Geral (P200 > 35%)
Grupos A-1 A-3 A-2 A-4 A-5 A-6 A-7
Subgrupos A-1-a A-1-b A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7 A-7-5;
A-7-6
P10 <50 ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶
P40 <30 <50 >50 ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶
P200 <15 <25 <10 <35 <35 <35 <35 >35 >35 >35 >35
LL ̶ ̶ ̶ <40 >40 <40 >40 <40 >40 <40 >40
IP <6 <6 NP <10 <10 >10 >10 <10 <10 >10 >10
Índice de 0 0 0 0 0 <4 <4 <8 <12 <16 <20
Grupo (IG)
Fragmentos
Pedregulhos e areias Solos Solos Tipos de de pedra, Areia
material pedregulho e fina siltosas ou argilosas siltosos argilosos
areia
Classificação Excelente á bom Regular á mau
como subleito
Fonte: CAPUTO (adaptado), 1996
O gráfico de plasticidade, figura 2, com indicação dos grupos e subgrupos, permite
facilmente classificá-los, conhecidos o LL e o IP do solo.
Figura 2 - Gráfico de plasticidade
Fonte: CAPUTO, 1996
Uma modificação importante, na classificação foi a introdução do chamado índice de
grupo IG, o qual é um número inteiro, variando de 0 a 20, que define a capacidade de suporte
do terreno de fundação de um pavimento (Caputo, 1996).
23
A determinação desse índice baseia-se nos limites de Atterberg do solo e na
porcentagem do material fino que passa na peneira nº 200. Seu valor pode ser obtido, pelos
gráficos da figura 3, neste caso ele será igual à soma das ordenadas obtidas nos dois gráficos,
ou pelo emprego da fórmula 01:
IG = 0,2.a + 0,005.a.c + 0,01 b.d (01)
Onde:
a = porcentagem do material que passa na peneira nº 200, menos 35; se a porcentagem é maior
do que 75, só se anotará 75 e, se é menor que 35, anotar-se -á 0 (0 a 40) ;
b = porcentagem do material que passa na peneira 200, menos 15; se a porcentagem é maior
que 55, só se anotará 55 e, se menor que 15 , anotar-se-á 0 (0 a 40) ;
c = valor do limite de liquidez, menos 40; se o limite de liquidez é maior que 60% , só se anotará
60 e, se menor que 40%, escrever-se-á 0 (0 a 20) ;
d = valor do índice de plasticidade , menos 10; se o índice de plasticidade é maior que 30%, só
se anotará 30% , se é menor que 10, anotar-se-á 0 (0 a 20) .
Os valores de a, b, c e d deverão ser expressos em números inteiros e positivos, assim como o
valor de IG.
Figura 3 - Gráfico para determinação de IG
Fonte: CAPUTO, 1996
24
2.1.4 Plasticidade e Limites de Atterberg e Haines
2.1.4.1 Plasticidade
Segundo Caputo (1996), a plasticidade é normalmente definida como uma propriedade
dos solos, que consiste na maior ou menor capacidade de serem eles moldados, sob certas
condições de umidade, sem variação de volume. Trata-se de uma das mais importantes
propriedades das argilas.
Assim é que um corpo diz-se elástico quando recupera a forma e o volume primitivos,
ao cessar a ação das forças externas que o deformava; ao contrário, diz-se plástico quando não
recupera seu estado original ao cessar a ação deformante.
2.1.4.2 Limite de Liquidez
A determinação do limite de liquidez (LL) é feita pelo aparelho de Casagrande, que a
partir os valores obtidos de número de golpes para fechar o sulco feito na amostra, e as umidades
correspondentes, é traçada uma linha de escoamento do material, observar figura 4, a qual está
no intervalo compreendido entre 6 e 35 golpes (Caputo, 1996).
Figura 4 - Gráfico de determinação de LL
Fonte: CAPUTO, 1996
Por definição, o limite de liquidez (LL) do solo é o teor de umidade para o qual o sulco
se fecha com 25 golpes (Caputo, 1996). O LL pode também pode ser determinado, por meio da
fórmula 02:
LL = h/(1,419 - 0,3.log.n) (02)
Onde: h é a umidade, em porcentagem, correspondente a n golpes.
25
O emprego desta fórmula é facilitado tabulando-se o denominador para diferentes
valores de n, tal como indicado no quadro 03.
Tabela 3 - Determinação de denominador para cálculo de LL
n 1,419 - 0,3.log.n n 1,419 - 0,3.log.n
15 1,066 28 0,985
16 1,059 29 0,980
17 1,050 30 0,976
18 1,043 31 0,972
19 1,036 32 0,968
20 1,029 33 0,964
21 1,023 34 0,960
22 1,017 35 0,956
23 1,011 36 0,952
24 1,005 37 0,948
25 1,000 38 0,945
26 0,995 39 0,942
27 0,990 40 0,939 Fonte: CAPUTO, 1996
2.1.4.3 Limite de Plasticidade
O limite de plasticidade (LP), é determinado pelo cálculo da porcentagem de umidade
para a qual o solo começa a se fraturar quando se tenta moldar, com ele, um cilindro de 3 mm
de diâmetro e cerca de 10 cm de comprimento (Caputo, 1996).
2.1.4.4 Limites de Consistência
Sendo a umidade de um solo muito elevada, ele se apresenta corno um fluido denso e
se diz no estado líquido. A medida que evapora a água, ele se endurece e, para um certo h = LL
(limite de liquidez), perde sua capacidade de fluir, porém pode ser moldado facilmente e
conservar sua forma. O solo encontra-se, agora, no estado plástico. A continuar perda de
umidade, o estado plástico desaparece até que, para h = LP (limite de plasticidade), o solo se
desmancha ao ser trabalhado. Este é o estado semi-sólido. Continuando a secagem, ocorre a
passagem gradual para o estado sólido. O limite entre os dois estados é um teor de umidade h
= LC (limite de contração) (Caputo, 1996). A figura 05 ilustra esquematicamente esses estados
físicos, chamados de estados de consistência, e suas fronteiras.
26
Figura 5 - Estados físicos do solo
Fonte: CAPUTO, 1996
Os limites permitem, de uma maneira simples e rápida, o entendimento bastante claro
do tipo de solo e suas propriedades. Os dois primeiros limites (LL e LP) são devidos ao cientista
sueco Atterberg e o último (LC) a Haines.
2.2 DEFINIÇÕES DE PAVIMENTO
Para Balbo (2007), pavimento é uma estrutura não perene, composta por camadas
sobrepostas de diferentes materiais compactados, adequada para atender estrutural e
operacionalmente ao tráfego, de maneira durável e ao custo mínimo possível, considerando
diferentes horizontes para serviços de manutenção preventiva, corretiva e de reabilitação
obrigatórios.
Estruturalmente o pavimento deve receber, aliviar e transmitir esforços sobre as
camadas inferiores, geralmente menos resistentes. Todas as peças componentes do pavimento
devem trabalhar deformações compatíveis com a sua natureza e capacidade portante, isto é, de
modo que não ocorram processos de ruptura ou danificação de forma prematura e inadvertida
dos materiais que constituem as camadas do pavimento.
A engenharia rodoviária, de acordo com Bernucci et al. (2006), subdivide as estruturas
de pavimentos segundo a rigidez do conjunto: em um extremo, têm-se as estruturas rígidas e,
no outro, as flexíveis.
2.3 PAVIMENTO RÍGIDO
Os pavimentos rígidos, em geral associados aos de concreto de cimento Portland, são
compostos por uma camada superficial de concreto de cimento, apoiada sobre uma camada de
material granular ou de material estabilizado com cimento, conforme figura 06. Figura 7 mostra
a distribuição de tensões no pavimento rígido.
27
Fonte: Bernucci et al., 2006
Têm-se empregado a terminologia de pavimentos semi-rígidos para pavimentos com
revestimentos asfálticos que possuam em sua base ou sub-base materiais cimentados, que
também são solicitados à tração (Bernucci et al., 2006).
Fonte: Balbo, 2007
2.4 PAVIMENTO FLEXÍVEL
Os pavimentos flexíveis, são compostos por revestimento que é apoiada sobre camadas
de base, sub-base e reforço do subleito, conforme figura 8, constituídas por materiais
granulares, sem adição de agentes cimentantes (Bernucci et al., 2006). Figura 9 mostra a
distribuição de tensões no pavimento flexível.
Figura 6 - Pavimento rígido (corte longitudinal)
Figura 7 - Distribuição de tensões
28
Fonte: Bernucci et al., 2006
Fonte: Balbo, 2007
2.4.1 Estrutura do Pavimento Flexível
Segundo Senço (1997) uma seção transversal típica de um pavimento, com todas as
camadas possíveis, consta de subleito, regularização do subleito, reforço do subleito, sub-base,
base e revestimento. Que são definidas como:
Subleito: É o terreno de fundação do pavimento, se a terraplenagem é recente, o subleito
deverá apresentar a s características geométricas definitivas. Em qualquer caso do semi-espaço
infinito, apenas a camada próxima da superfície é considerada subleito, pois, à medida que se
aprofunda no maciço, as pressões exercidas são reduzidas a ponto de serem consideradas
Figura 8 - Pavimento flexível (corte transversal)
Figura 9 - Distribuição de tensões
29
desprezíveis. Os bulbos de pressão são construídos com curvas que representam percentuais da
pressão de contato e decrescentes com o aumento da profundidade.
Regularização do subleito: É a camada de espessura irregular, construída sobre o
subleito e destinada a conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto, deve ser
executada, sempre que possível, em aterro.
Reforço do subleito: É uma camada de espessura constante, construída acima da
regularização, com características tecnológicas superiores às da regularização e inferiores às da
camada imediatamente superior.
Essa camada tem funções de complemento da sub-base que, por sua vez, tem funções
de complemento da base. Assim, o reforço do subleito também resiste e distribui esforços
verticais, não tendo as características de absorver definitivamente esses esforços, o que é
característica específica do subleito.
Sub-base: É a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e
econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização do
subleito. O material constituinte da sub-base deverá ter características tecnológicas superiores
às do material de reforço do subleito.
Base: É a camada destinada a resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e
distribuí-los. Na verdade, o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento,
sendo que a base poderá ou não ser complementada pela sub-base e pelo reforço do subleito.
Por sua vez, o material da base deverá ter qualidade tecnológica superior ao material da sub-
base.
2.4.2 Revestimento
Também chamado de capa de rolamento. É a camada impermeável, que recebe
diretamente a ação do tráfego e destinada a melhorar a superfície de rolamento quanto às
condições de conforto e segurança, além de resistir ao desgaste, ou seja, aumentando a
durabilidade da estrutura (Brasil, 2006b).
Sendo o revestimento a camada mais nobre do pavimento, é evidente que a adoção da
espessura não pode servir como medida que venha a reduzir sua resistência, pois representa
uma parte do pavimento que é constituída de material mais apto a garantir eficiência no seu
comportamento.
Os revestimentos podem ser grupados de acordo com o esquema apresentado pela figura
10.
30
Figura 10 - Tipos de revestimento
Fonte: Brasil, 2006b
2.4.3 Revestimentos Flexíveis Betuminosos
Os revestimentos são constituídos basicamente pela associação de materiais
betuminosos e agregados. A associação desses materiais pode ser feito de duas formas: por
penetração e por mistura.
2.4.3.1 Revestimentos por Penetração
Esta modalidade envolve dois tipos distintos: por penetração invertida e por penetração
direta.
a) Revestimento betuminoso por penetração invertida
Esse tipo de revestimento é executado através de uma ou mais aplicação de material
betuminoso, acompanhado de igual quantidade de operação de espalhamento e compressão de
camada de agregados com granulometria apropriada. De acordo com a quantidade de camadas
denomina-se, tratamento superficial simples, duplo, triplo ou quádruplo (Brasil, 2006b).
O tratamento superficial simples, é executado com o objetivo de impermeabilizar ou
alterar a textura de um pavimento existente, é comumente chamado de capa selante.
b) Revestimento betuminoso por penetração direta
Esse tipo de revestimento é executado através do espalhamento e compactação de
camadas de agregados com granulometria apropriada, cada camada após compressão é
submetida a aplicação de material betuminoso e recebe ainda uma camada final de agregado
miúdo (Brasil, 2006b).
31
O macadame betuminoso é um típico revestimento por penetração direta, o processo
construtivo é semelhante ao tratamento superficial duplo e admite camadas com espessura
variada e maior, isso se dá em função da quantidade de camadas e da granulometria
correspondente, bastante usado como base.
c) Revestimentos por mistura
No revestimento por mistura, o agregado é pré-envolvido com o material asfáltico, antes
da compressão. Quando o pré-envolvimento é feito na usina denomina-se pré-misturado
propriamente dito. Quando o pré-envolvimento é feito na pista denomina-se pré-misturado na
pista (Brasil, 2006b).
Quando o agregado e o ligante betuminoso permite que o espalhamento seja feito à
temperatura ambiente denomina-se pré-misturado a frio, mas quando o ligante betuminoso e
agregado deve ser espalhado ainda quente denomina-se pré-misturado a quente.
As misturas usinadas podem ser separadas quanto à distribuição granulométrica em:
densas, abertas, continuas e descontinuas.
O pré-misturado a quente de graduação densa, tem sido denominado concreto
betuminoso usinado a quente (CBUQ), em que as suas exigências, quanto aos equipamentos de
construção, índices de teor de betume, granulometria, vazios, estabilidade, são mais rigorosas.
2.4.3.2 Revestimentos por Calçamento
Com a intensificação na utilização de pavimentos asfálticos e de concreto ocorreu
grande diminuição na sua utilização de revestimento por calçamento em rodovias, de maneira
geral a sua utilização tem-se intensificado em estacionamentos, acessos viários e vias urbanas,
esse tipo de revestimento tem algumas vantagens na sua utilização, como: maior aderência dos
pneus em rampas íngremes, trecho que é densamente povoado permite a facilidade de remoção
para a execução de manutenção em água e esgoto, propicia maior contato pneu pavimento
aumentando a segurança. Segue exemplos de revestimento por calçamento (Brasil, 2006b).
Alvenaria poliédrica: É construída através do assentamento e compressão de pedras
sobre colchão de regularização constituído de material granular apropriado que, com as juntas
entre os blocos preenchidas posteriormente com agregado fino, formam um conjunto resistente,
viabilizando o tráfego de veículos e pessoas.
32
Paralelepípedos: É constituído por blocos regulares com dimensões regulares,
assentados sobre um colchão de regularização feito de material granular apropriado. As juntas
entre os paralelepípedos são preenchidas com o próprio material do colchão de regularização,
pó de brita, pedrisco, misturas betuminosas ou argamassa de cimento Portland.
2.4.3.3 Revestimentos Rígidos
O concreto de cimento, ou simplesmente "concreto" é constituído por uma mistura
relativamente rica de cimento Portland, areia, agregado graúdo e água, distribuído numa
camada devidamente adensado. Essa camada funciona ao mesmo tempo como revestimento e
base do pavimento (Brasil, 2006b).
2.5 MATERIAIS BETUMINOSOS
Pelas palavras de Bernucci et al. (2006), o asfalto é um dos mais antigos e versáteis
materiais de construção utilizados pelo homem. O uso em pavimentação é um dos mais
importantes entre todos e um dos mais antigos também. No Brasil, cerca de 95% das estradas
pavimentadas são de revestimento asfáltico.
Há várias razões para o uso intensivo do asfalto em pavimentação, sendo as principais:
proporciona forte união dos agregados, agindo como um ligante que permite flexibilidade
controlável; é impermeabilizante, é durável e resistente à ação da maioria dos ácidos, dos álcalis
e dos sais, podendo ser utilizado aquecido ou emulsionado, em amplas combinações de
esqueleto mineral, com ou sem aditivos.
Segundo Bernucci et al, (2006), as seguintes definições e conceituações são empregadas
com referência ao material:
Betume: comumente é definido como uma mistura de hidrocarbonetos solúvel no
bissulfeto de carbono;
Asfalto: mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo de forma natural ou por
destilação, cujo principal componente é o betume, podendo conter ainda outros materiais, como
oxigênio, nitrogênio e enxofre, em pequena proporção;
Alcatrão: é uma designação genérica de um produto que contém hidrocarbonetos, que
se obtém da queima ou destilação destrutiva do carvão, madeira etc.
33
Portanto, o asfalto e o alcatrão são materiais betuminosos porque contêm betume, mas
não podem ser confundidos porque suas propriedades são bastante diferentes. O alcatrão
praticamente não é mais usado em pavimentação desde que se determinou o seu poder
cancerígeno, além do fato de sua pouca homogeneidade e baixa qualidade em termos de ligante
para pavimentação, derivada da própria forma de obtenção do mesmo.
2.5.1 Ligantes Asfálticos
Cimento asfáltico de petróleo (CAP): Senço (1997) diz que, cimento asfáltico de
petróleo é um produto semissólido que é obtido especialmente para apresentar as qualidades e
consistências próprias para o uso direto na construção de pavimentos, tendo uma penetração a
25° C entre 5 e 300 sob uma carga de 100 g, aplicada durante 5 segundos, a classificação antiga
dos cimentos asfálticos identificava 10 tipos, de acordo com a penetração, utilizando ainda as
iniciais AC (asphalt cement) cimentos asfálticos de penetração 30-40, 40-50, 50-60, 60- 70, 70-
85, 85-100, 100-120, 120-150, 150-200 e 200-300.
A utilização prática revelou que para um clima como o do Brasil e para serviços de
pavimentação, apenas alguns desses tipos de cimento asfáltico apresentavam interesse. Com o
nome de cimento asfáltico de petróleo, CAP os tipos foram reduzidos para apenas quatro: CAP
50- 60, CAP 85-100, CAP 100-120 e CAP 150-200, sendo os números referidos também à
penetração.
Os solventes adicionados aos cimentos asfálticos visam melhorar ou facilitar a
trabalhabilidade do aglutinante, sendo, portanto, produtos meramente intermediários. Após um
determinado tempo, que varia de acordo com o solvente utilizado, restará na mistura asfáltica
apenas o cimento asfáltico original.
Asfalto diluído de petróleo (ADP): Os asfaltos diluídos (ADP) são produzidos pela
adição de um diluente volátil, obtido do próprio petróleo, que varia conforme o tempo
necessário para a perda desse componente adicionado restando o asfalto residual após a
aplicação. O diluente serve apenas para baixar a viscosidade e permitir o uso à temperatura
ambiente (Bernucci et al., 2006).
No Brasil são fabricados dois tipos de asfalto diluído, chamados de cura média e de
cura rápida. O termo cura refere-se à perda dos voláteis e depende da natureza do diluente
utilizado. A denominação dos tipos é dada segundo a velocidade de evaporação do solvente:
Cura rápida (CR) cujo solvente é a gasolina ou a nafta, e cura média (CM) cujo solvente é o
querosene.
34
O principal uso do asfalto diluído na pavimentação é no serviço de imprimação de base
de pavimentos. Também é possível a utilização desse produto em serviços de tratamento
superficial, porém há uma tendência cada vez mais acentuada de redução de seu emprego em
serviços por penetração por causa de problemas de segurança ao meio ambiente ocasionados
pela emissão de hidrocarbonetos orgânicos voláteis.
Asfalto modificado por polímero (AMP): Para a maioria das aplicações rodoviárias, os
asfaltos convencionais têm bom comportamento, satisfazendo os requisitos necessários para o
desempenho adequado das misturas asfálticas sob o tráfego e sobre as condições climáticas. No
entanto, para condições de volume e peso por eixo crescente, e para condições adversas de
temperatura, tem sido cada vez mais necessário o uso de modificadores das propriedades do
asfalto, tais como polímeros que melhoram o desempenho do ligante (Bernucci et al., 2006).
Para que a modificação do ligante seja técnica e economicamente viável, é necessário
que o polímero seja resistente à degradação nas temperaturas usuais de utilização do asfalto,
misture-se adequadamente ao CAP, melhore as características de fluidez do asfalto a altas
temperaturas, sem que o ligante fique muito viscoso no processo de mistura e espalhamento,
nem tão rígido ou quebradiço a baixas temperaturas.
Emulsões asfálticas de petróleo (EAP): Para que o CAP possa recobrir
convenientemente os agregados é necessária uma viscosidade tal que só será atingida por
aquecimento do ligante e do agregado a temperaturas previamente escolhidas para cada tipo de
ligante. Para evitar o aquecimento do CAP a fim de se obter a viscosidade de trabalho nos
serviços de pavimentação é possível emulsionar o asfalto (Bernucci et al., 2006).
Uma emulsão é definida como uma dispersão estável de dois ou mais líquidos
imiscíveis, neste caso água e asfalto. É composta de cimento asfáltico de petróleo (CAP), água,
agente emulsificante e energia de dispersão da fase asfáltica na fase aquosa.
As emulsões asfálticas podem ser classificadas de acordo com a estabilidade, ou tempo
de ruptura, sendo:
Ruptura rápida (RR): pintura de ligação, imprimação, tratamentos superficiais,
macadame betuminoso;
Ruptura média (RM): pré-misturados a frio;
Ruptura lenta (RL): estabilização de solos e preparo de lama asfáltica.
35
2.6 PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
Os defeitos de superfície são os danos ou deteriorações na superfície dos pavimentos
asfálticos que podem ser identificados a olho nu e classificados segundo terminologia
normatizada, apresentada pelo quadro 1. O levantamento dos defeitos de superfície tem por
finalidade avaliar o estado de conservação dos pavimentos asfálticos e embasa o diagnóstico da
definição de uma solução adequada para manutenção do pavimento (Brasil, 2003a).
Fonte: Brasil, 2003a
Quadro 1 - Classificação de defeitos
36
2.6.1 Definições de Defeitos
De acordo com Brasil (2003a), as definições abaixo classificam os defeitos em
pavimentos flexíveis.
Fissura: É uma fenda no revestimento, pode ser longitudinal ou transversal, é uma
pequena abertura localizada no eixo da via, visível a olho nú, somente perceptível a uma
distância menor que 1,5 metros.
Trinca: É uma fenda no revestimento, pode ser vista a olho nú, com abertura superior à
da fissura, pode-se apresentar isolada ou interligada, perceptível a distância maior que 1,5
metros.
Trincas isoladas: Têm-se a trinca isolada transversal, longitudinal e de retração, a trinca
transversal apresenta a direção da trinca a 90º ao eixo da via, figura 11, quando a sua extensão
for maior que 1 metro é denominada curta e quando a sua extensão for maior que 1 metro é
denominada longa.
Já a trinca longitudinal, apresenta a direção da trinca paralela ao eixo da via, figura 12,
quando a sua extensão for maior que 1 metro é denominada curta e quando a sua extensão for
maior que 1 metro é denominada longa.
E a trinca isolada de retração, cujo os seus efeitos não estão associados a fenômenos de
fadiga, mas a de material constituinte do revestimento, fenômenos de retração térmica, material
de base semi-rígida ou rígida, que está sob a trinca.
Fonte: Brasil, 2003a
Figura 11 - Trinca transversal
37
Fonte: Brasil, 2003a
Trincas interligadas: São comumente denominadas de couro de jacaré e bloco, sendo
que a trinca tipo couro de jacaré, figura 13, são trincas que se interligam formando um conjunto
sem direções definidas, que a sua visualização é semelhante ao aspecto de couro de jacaré.
Já a trinca tipo bloco, figura 14, é um agrupamento de trincas que se interligam, e a sua
visualização configura blocos bem definidos.
Fonte: Brasil, 2003a
Fonte: Brasil, 2003a
Figura 12 - Trinca longitudinal
Figura 13 - Trinca interligada tipo couro de jacaré
Figura 14 - Trinca interligada tipo bloco
38
Afundamento: Alteração permanente que têm como característica o afundamento da
superfície do pavimento, que pode ser acompanhada de solevamento, podendo-se apresentar
sobre a forma de afundamento de consolidação ou plástico.
O afundamento plástico, figura 15, é causado pela fluência plástica de uma ou mais
camadas do pavimento, acompanhado de solevamento, se a sua extensão for até 6 metros é
denominado afundamento plástico local, mas quando a sua extensão for maior que 6 metros é
denominado afundamento plástico trilho de roda.
Afundamento de consolidação tem causa associada a consolidação diferencial de
camadas do pavimento não estando acompanhado de solevamento, se a sua extensão for até 6
metros é denominado afundamento de consolidação local, mas quando a sua extensão for maior
que 6 metros e estiver ao longo da trilha de roda é denominado afundamento de consolidação
de trilho de roda.
Figura 15 - Afundamento plástico
Fonte: Brasil, 2003a
Ondulação: Também chamado de corrugação, é uma alteração na superfície do
pavimento caracterizada por ondulações transversais, conforme figura 16.
Figura 16 - Ondulação ou corrugação
Fonte: Brasil, 2003a
39
Escorregamento: Caracterizada pelo deslocamento da superfície do revestimento,
conforme figura 17, com o surgimento de trincas em forma de meia lua.
Figura 17 - Escorregamento
Fonte: Brasil, 2003a
Exsudação: Sua causa está associada ao excesso de ligante betuminoso, que migra
através do revestimento até a superfície do pavimento, conforme figura 18.
Figura 18 - Exsudação
Fonte: Brasil, 2003a
Desgaste: Efeito de retirada do agregado do pavimento, mostrado na figura 19, que tem
por característica a aspereza do revestimento que é causada pelos esforços tangenciais causados
pelo tráfego de veículos.
40
Figura 19 - Desgaste
Fonte: Brasil, 2003a
Panela: É um buraco que se forma no pavimento por diversas causas, que pode alcançar
desde o revestimento até camadas inferiores, provocando a desagregação das camadas
atingidas, mostrado na figura 20.
Figura 20 - Panela ou buraco
Fonte: Brasil, 2003a
Remendo: É um buraco preenchido com material betuminoso ou solo, conforme figura
21, é comumente denominado de remendo profundo ou superficial, quando o buraco atingir
camadas do pavimento além do revestimento é denominado remendo profundo, mas quando
atingir somente a camada de revestimento denomina-se remendo superficial.
Figura 21 - Remendo
Fonte: Bernucci et al., 2006
41
2.7 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL
Segundo Bernucci et al. (2006), a avaliação estrutural, está associada ao conceito de
capacidade de carga, que pode ser vinculado diretamente ao projeto do pavimento e ao seu
dimensionamento. Os defeitos estruturais resultam especialmente da repetição das cargas e
vinculam-se às deformações elásticas ou recuperáveis e plásticas ou permanentes.
2.7.1 Métodos de Avaliação Estrutural
A avaliação estrutural de um pavimento pode ser feita por métodos: destrutivo, semi-
destrutivo ou não-destrutivo. Um método destrutivo é aquele que investiga a condição estrutural
de cada camada que compõe o pavimento por abertura de poços de sondagem, permitindo
recolher amostras de cada material até o subleito e realizar ensaios de capacidade de carga
(Bernucci et al., 2006).
A figura 22 mostra exemplos de extração de corpos de prova e de poços de sondagem
em pavimentos em uso para avaliação das camadas. Com a extração de amostras do pavimento
é possível identificar os tipos de materiais das camadas e subleito, as espessuras de camadas e
fazer coleta de amostras para ensaios de laboratório. É possível determinar a massa específica
e a umidade de cada camada para comparar com as condições de umidade ótima e massa
específica dos ensaios de compactação, e assim, avaliar eventuais excessos de umidade ou
deficiência de grau de compactação.
Figura 22 - Extração de corpos de prova e de poços de sondagem
Fonte: Bernucci et al., 2006
42
Um método semi-destrutivo é aquele que se vale de aberturas menores de janelas no
pavimento que permitam utilizar um instrumento portátil de pequenas dimensões para avaliar
a capacidade de carga de um pavimento, tal como o uso de cones dinâmicos de penetração –
DCP (Bernucci et al., 2006). A figura 23 mostra um exemplo dessa técnica expedita de
avaliação da capacidade de carga de subleitos e camadas de solo fino do pavimento. A aplicação
deste ensaio só permite em geral correlação com o ISC dos materiais, com certa precisão.
Atualmente também começam a ser usados, com mais propriedade, equipamentos
portáteis para avaliação expedita do módulo de elasticidade do pavimento, através de pulsos,
aplicados na superfície, e medições do retorno dos mesmos, como o exemplo mostrado na figura
24.
Figura 23 - Equipamento DCP
Fonte: Bernucci et al., 2006
Figura 24 - Equipamento de avaliação expedita do módulo elástico do pavimento
Fonte: Bernucci et al., 2006
43
A avaliação mais adequada para ser feita em grandes extensões de pistas e com
possibilidade de inúmeras repetições no mesmo ponto, de forma a acompanhar a variação da
capacidade de carga com o tempo, é a que lança mão de medidas não-destrutivas, representadas
por medidas de deflexão (Bernucci et al., 2006). A cada passagem de roda o pavimento sofre
um deslocamento total que tem duas componentes:
a) Deformação elástica que resulta na flexão alternada do revestimento, chamada por convenção
de deflexão, cuja medida é a principal forma de avaliação estrutural de um pavimento em uso.
b) Deformação permanente que resulta no afundamento de trilha de roda cuja medida também
é um critério de definição da vida útil estrutural e funcional de um pavimento visto que, a partir
de certo valor, pode interferir na condição de conforto e segurança do tráfego.
A figura 25 (a) mostra o resultado da repetição das deformações elásticas num
pavimento de revestimento de concreto asfáltico como trincamento generalizado e interligado,
chamado de couro de jacaré. Já na figura 25 (b) observa-se o resultado do acúmulo das
deformações permanentes, que podem ocorrer tanto no revestimento quanto no subleito ou
como contribuição de todas as camadas do pavimento.
Figura 25 - Defeitos estruturais de trincamento e afundamento por repetição de cargas
a) Fadiga b) Deformação permanente
Fonte: Bernucci et al., 2006
44
3 METODOLOGIA
3.1 LOCAL DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA
O estudo foi realizado em Palmas, Tocantins, na marginal oeste da rodovia BR-010,
com extensão de 3500 metros, que fica localizada entre a avenida Goiás e avenida Ipanema,
coordenadas de início do segmento (UTM): 795904,79 m (E); 8857006,96 m (S). E
coordenadas de fim do segmento (UTM): 795406,05 m (E); 8853383,89 (S). A figura 26 mostra
a localização do segmento escolhido para estudo, destacado em vermelho.
Figura 26 - Segmento de estudo
Fonte: Google Earth, 2017
45
O segmento estudado possui 5 faixas com largura de 3,5 metros e acostamento com
largura de 3,0 metros conforme ilustra a figura 27.
Fonte: Próprio autor
Figura 27 - Vista em planta do segmento estudado
46
3.2 PROCEDIMENTOS
O método de avaliação estrutural escolhido para desenvolver o trabalho, é o destrutivo,
é o método que investiga a condição estrutural de cada camada que compõe o pavimento,
realizou –se abertura de poços de sondagem nas bordas do pavimento para recolher amostras
de material das camadas do pavimento e realizar ensaios em laboratório. Apesar que esse
método possa causar transtornos aos usuários da via, foi o método escolhido devido ao alto
custo de outros métodos de avaliação estrutural.
A avaliação estrutural realizou-se de acordo com o manual de pavimentação, Brasil
(2006c). A avaliação estrutural consiste na junção de resultados estudos complementares que
serão realizados, a seguir, a metodologia que a se utilizar para realizar os estudos
complementares.
3.2.1 Levantamento Visual Contínuo
O levantamento visual contínuo (LVC), é um conjunto de procedimentos que são
exigidos na avaliação da superfície de pavimentos flexíveis, sendo regulamentada pela norma
Brasil (2003b).
O procedimento usado no LVC compreende no preenchimento de formulário, de acordo
com as instruções que segue: Deve ser feita a divisão de trechos com extensão mínima de 1 Km
e máxima de 6 Km, o segmento de estudo tem 3,5 Km de extensão, foi realizada a divisão em
dois trechos de 1,2 Km e 1 trecho de 1,1 Km. Segundo recomendação de norma, deve-se evitar
realizar o levantamento em dias chuvosos ou com pouca luz, a norma recomenda que a equipe
de operação deve ser composta por um motorista e dois técnicos, mas como o estudo será
realizado por uma pessoa a equipe será composta por um motorista e um técnico, o LVC foi
realizado com o veículo estando à velocidade de 40 Km/h, conforme recomendação de norma.
Sendo que foi realizado o LVC nas cinco faixas da via, ao todo para este estudo a pista
foi segmentada em um total de 15 trechos.
Para cada trecho analisado realizou-se análises de: ICPF (Índice de Condição de
Pavimento Flexível), IGGE (Índice de Gravidade Global Expedito) e IES (Índice do Estado da
Superfície do Pavimento). O ICPF é calculado mediante o cálculo da média dos índices contidos
no formulário de levantamento, anexo B da norma Brasil (2003b), os resultados do ICPF são
colocados na planilha de resumo.
47
O IGGE é feito pela média dos dados contidos no formulário de levantamento (anexo
C), utiliza a seguinte fórmula:
IGGE = (Pt x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fpr) (03)
Onde:
- Ft , Pt = Frequência e Peso do conjunto de trincas;
– Foap , Poap = Frequência e Peso do conjunto de deformações;
– Fpr , Ppr = Frequência (quantidade por km) e Peso do conjunto de panelas e remendos.
Esses índices são determinados de acordo com a gravidade que é classificada de acordo
com a frequência de defeitos, sendo que a gravidade é determinada pelo quadro 2 e os pesos
são determinados pelo quadro 3, de acordo com a gravidade.
Quadro 2 - Determinação do Índice de Gravidade
Fonte: Brasil, 2003a
Fonte: Brasil, 2003a
O IES são valores contidos entre 0 e 10, quando mais próximo de 10 pior é o estado da
superfície do pavimento, esse índice é calculado de acordo com os índices de ICPF e IGGE, e
os resultados são colocados em uma planilha de resumo (anexo D), sendo que a classificação é
feita de acordo com a classificação do quadro 4.
Quadro 3 - Pesos para cálcuo
48
Quadro 4 - IES
Fonte: Brasil, 2003a
3.2.2 Investigação Geotécnica das camadas de base e sub-base
A investigação geotécnica foi realizada de acordo com as exigências do manual de
pavimentação, Brasil (2006c). Foram executados furos de sondagem, através da camada de
revestimento, base, sub-base e subleito, utilizando pá, picareta e cavadeira, com espaçamento
de 2 Km entre furos, em conjunto com a retirada do material foi realizado o ensaio de densidade
in situ.
Durante a retirada de material granular, foi feita medição de espessura de camadas. O
material granular retirado foi submetido a ensaios laboratoriais de: Densidade in situ (DNER
092/94) Limite de liquidez (DNER-ME 122/94); limite de plasticidade (DNER-ME 082/94);
granulometria por peneiramento (DNER-ME 080/94); compactação (DNER-ME 129/94) e
índice de suporte Califórnia (DNER-ME 049/94).
3.2.3 Dimensionamento do Pavimento
O método de dimensionamento de pavimento flexível foi adotado de acordo com o
manual de pavimentação, Brasil (2006c), esse método de dimensionamento tem como base, o
trabalho obtido através de estudos desenvolvidos pelo corpo de engenheiros do exército dos
Estados Unidos, e os coeficientes de equivalência estrutural foram adotados de acordo com
resultados de estudos obtidos na pista experimental da AASHTO.
49
Para que obtivesse o VMD daquela via, fez-se necessário a entrega de ofício a AGETO
(Agência Tocantinense de Transportes e Obras) solicitando o VMD daquela via, fui
prontamente atendido. Com o VMD em mãos, período de projeto e estimativa de crescimento
de tráfego adotado, torna-se possível determinar número N, espessura e tipo de revestimento.
Todo o procedimento adotado para realizar o dimensionamento tem como base o manual
de pavimentação, Brasil (2006c). A capacidade de suporte do solo (CBR), que será usado para
cálculo, foi resultado de estudo em laboratório usando corpos de prova extraídos em campo.
Para o cálculo do número “N” é necessário que se tenha o VMD1.
N = 365 x VMD x P x FC x FE
P = Período de projeto (anos)
FC = Fator de carga
FE = Fator de eixo
Onde:
𝑉𝑀𝐷 = 𝑉𝑀𝐷1 𝑥 ⌊2+(𝑃−1) 𝑥 𝑡/100⌋
2 (04)
𝐹𝐸 = (𝐹𝐸𝑎 𝑥 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑎)+ (𝐹𝐸𝑏 𝑥 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑏)
(𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑎+𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑏) (05)
Para a determinação do fator de carga é necessário fazer uso do quadro 5.
Quadro 5 – Fatores de equivalência de carga do USACE
Fonte: Brasil, 2006a
De acordo com o número “N” calculado, foi determinado o tipo e espessura do
revestimento, conforme o quadro 6.
Quadro 6 – Espesssura Mínima de revestimento Betuminoso
50
Fonte: Brasil, 2006b
Após a determinação do revestimento betuminoso, faz-se o cálculo da espessura de cada
camada. Na figura 27 é mostrado o perfil de dimensionamento, sendo que R é a camada de
revestimento, B é referente a camada de base, h20 é referente a camada de sub-base, e hn é
referente a camada de reforço de subleito.
Coeficiente de Equivalência Estrutural (k)
O coeficiente estrutural é determinado em função de uma espessura granular para uma
unidade de espessura de um determinado material considerado como padrão (tabela 4).
Tabela 4 – Coeficiente de Equivalência
Fonte: Brasil, 2006b
A figura 28 ilustra um perfil de dimensionamento de camadas.
Fonte: Brasil, 2006b
O cálculo total do pavimento é feito pela fórmula 6.
(06)
Uma vez determinada a espessura de Hm, Hn, H20 pela fórmula 6, é feita a
determinação de espessura de camadas pela fórmula 7, 8 e 9.
(07)
(08)
(09)
Figura 28 - Perfil de dimensionamento
51
4 RESULTADOS
4.1 LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO
Os resultados levantamento visual contínuo obtidos no trabalho encontram-se no
apêndice A, nessas planilhas estão expostos os resultados do levantamento realizado em campo,
tem-se no anexo B a planilha de frequência de defeitos encontrados na superfície do pavimento,
de acordo com a frequência de defeitos encontrados foi calculado o valor do IGGE, com os
valores de IGGE foi feita a determinação do IES em cada trecho.
Através do LVC foi possível determinar as diversas manifestações patológicas que estão
ocorrendo em cada trecho, sendo que algumas foram bastante recorrentes em todo trecho
analisado e outras com menor frequência de ocorrência. De acordo com os dados levantados no
ANEXO B, apresentado no apêndice A planilha A1, observou-se que em todos os trechos
analisados não houve ocorrência ou houve baixa ocorrência de trincas e afundamentos, nos
trechos em que foi observada esses defeitos teve frequência menor de 10% por quilômetro. Já
a ocorrência de ondulações somente em um trecho observou-se maior ocorrência dessa
manifestação patológica, sendo classificado no trecho 14 como média, com frequência de 20 %
nesse trecho.
A manifestação patológica de panela, foi classificada como baixa ocorrência em 14 dos
15 trechos analisados, isso mostra que o trabalho de tapa buraco ocorre com frequência nos
trechos analisados. No trecho 11 essa manifestação patológica foi classificada como ocorrência
média, sendo que foram contadas 4 manifestações nesse trecho.
O desgaste teve bastante recorrência nos trechos analisados em 7 trechos teve média
frequência de desgaste, e nesses trechos o desgaste apresentou-se entre 30 e 40 % por
quilômetro.
Já o defeito de exsudação apresentou-se com frequência média em 6 trechos com
ocorrência entre 25 e 35 % nesses trechos. Em um trecho a manifestação patológica de
exsudação apresentou-se com frequência alta, em 60 % do trecho 7 esse defeito mostrou-se
presente.
A manifestação patológica mais recorrente e que apresentou com alta frequência em
todos os trechos foi o remendo, por causa da grande recorrência desse defeito que o ICPF de
todos os trechos analisados fosse avaliado com nota 2 ou 3.
52
Os resultados do LVC estão apresentados no apêndice A planilha A3. Quanto ao IES,
73 % dos trechos tiveram conceito ruim, e 20 % dos trechos tiveram conceito regular e somente
7 % dos trechos teve conceito bom.
Figura 29 - Classificação IES
Fonte: Próprio autor
Realizou-se o registro fotográfico de manifestações patológicas presentes na pista.
Fonte: Próprio autor
A manifestação patológica mostrada na figura 31, tem causa relacionada a execução,
fazendo com que haja separação entre material betuminoso e granular presente no revestimento.
Figura 30 - Remendo
53
Fonte: Próprio autor
A figura 32 mostra a manifestação patológica “buraco”, é uma manifestação que pode
ser causada pela má execução do revestimento, causando fragilidade na superfície do pavimento
e combinada ao tráfego intenso de veículos pesados, ocorre o surgimento de buracos na
superfície.
Fonte: Próprio autor
Na figura 33 observa-se muitas patologias presente na superfície, que tem causa como
sendo a falha na execução ou uso de material de qualidade ruim.
Figura 32 - Buraco
Figura 31 - Exsudação
54
Fonte: Próprio autor
A manifestação patológica mostrada na figura 34, mostra muitas patologias que podem
ser diretamente relacionadas ao revestimento.
Fonte: Próprio autor
Com os resultados do LVC sugere-se que realize intervenção de modo que o reparo seja
realizado somente na camada de revestimento, a solução é realizar o reparo dos buracos e após
isso aplicar camada de 3 cm de micro pavimento sobre toda a camada de revestimento, dessa
forma as patologias serão corrigidas, causando aumento da vida útil do pavimento.
Figura 34 - Diversos defeitos
Figura 33 - Diversos defeitos
55
4.2 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DAS CAMADAS DE SUB-BASE, BASE, E
ANÁLISE DE RESULTADOS LABORATORIAIS
A investigação geotécnica foi realizada de acordo com as exigências do manual de
pavimentação, Brasil (2006c). Foram executados dois furos de sondagem, através da camada
de revestimento, base, sub-base e subleito, utilizando pá, picareta e cavadeira, com espaçamento
de 2 Km entre furos, foi realizado a medição de espessura de camadas durante a retirada de
material conforme a figura 35, a figura 36 ilustra o perfil de camadas medido em campo.
Fonte: Próprio autor
Fonte: Próprio autor
Em cada amostra de solo foi realizado o ensaio de densidade in situ, com os resultados
desse ensaio coletados, foi possível determinar a umidade do material in loco através do ensaio
de determinação de umidade “speed test” e a massa específica in loco, os resultados desse
ensaio estão no apêndice B, planilha B1, B2 e B3.
Figura 35 - Medição de espessura de camada
Figura 36 - Perfil de camadas medido em campo
56
Fonte: Próprio autor
Os ensaios de limite de liquidez foram realizados de acordo com orientações da norma
DNER-ME 122/94, o ensaio foi realizado em todas as amostras de solo retiradas, ao todo foram
realizados seis ensaios, um para cada camada de solo retirada, sendo duas amostras de subleito,
duas amostras de sub-base e duas amostras de base.
O ensaio de limite de liquidez nas quatro amostras (sub-base e base) tiveram como
resultado NP (não plástico), pois, o solo analisado não fechou sulco com 25 golpes, nesta
condição atribui-se a condição de não plástico, indicando limite de liquidez igual a zero nas
quatro amostras que foram submetidas a esse ensaio.
Mas nas duas amostras de subleito o solo apresentou liquidez, sendo que a primeira
amostra de subleito apresentou limite de liquidez igual a 34,6%, e a segunda amostra de subleito
apresentou limite de liquidez igual a 32,0%.
Os ensaios de limite de plasticidade foram realizados de acordo com orientações da
norma DNER-ME 82/94, o ensaio foi realizado em todas as amostras de solo retiradas, ao todo
foram realizados seis ensaios, um para cada camada de solo retirada, sendo duas amostras de
subleito, duas amostras de sub-base e duas amostras de base.
O ensaio de limite de plasticidade nas quatro amostras (sub-base e base) tiveram como
resultado NP (não plástico), pois, o solo analisado não atingiu a forma de cilindro recomendado
pela norma tornando-se quebradiço antes de tomar forma de cilindro, sendo que a norma
recomenda que seja moldado um cilindro com 10 cm de comprimento por 3 mm de diâmetro,
e desta forma atribui-se a condição de não plástico, indicando limite de plasticidade igual a zero
nas quatro amostras que foram submetidas a esse ensaio.
Já nas duas amostras de subleito foi possível moldar o cilindro de 10 cm de comprimento
por 3 mm de diâmetro, sendo que a primeira amostra apresentou limite de plasticidade igual a
28,3 % e a segunda amostra apresentou limite de plasticidade igual a 20,8 %.
Figura 37 - Ensaio de densidade in situ
57
O ensaio de granulometria por peneiramento, a figura 38 ilustra a realização do ensaio,
que se realizou de acordo com a norma DNER – ME 80/94, através dos resultados obtidos nesse
ensaio, foi possível a construção da curva de distribuição granulométrica, tão importante para
a classificação dos solos e também para selecionar em que faixa granulométrica o solo estudado
se enquadra.
Fonte: Próprio autor
Realizou-se quatro ensaios de granulometria por peneiramento, um ensaio para cada
camada de solo retirado, duas camadas de subleito, duas camadas de sub-base e duas camadas
de base. De acordo com a curva granulométrica apresentada no apêndice B, planilhas B4, B5,
B6, B7, B8, B9, foi possível verificar que as seis curvas granulométricas traçadas foram
classificadas como bem graduada, ou seja, os grãos estão bem distribuídos na curva, sem que
haja falha entre peneiras.
As duas curvas granulométricas de subleito apresentaram curva granulométrica
homogênea, sendo que foi possível fazer a mesma classificação de solo para as duas amostras
de solo. De acordo com a classificação H.R.B., a primeira amostra de solo apresenta
características que pode ser enquadrado como: Grupo A-2, sub-grupo A-2-4, pois a
porcentagem de material passante na peneira 200, é menor que 35 %, tendo também LL = 34,6
%; LP = 28,3 %; IG = 0, sendo classificado como excelente à bom. De acordo o manual de
pavimentação a característica dessa curva granulométrica fica enquadrada como faixa
granulométrica E, determinando que devo usar próctor normal para o ensaio de compactação.
De acordo com a classificação H.R.B., a segunda amostra de solo apresenta
características que pode ser enquadrado como: Grupo A-2, sub-grupo A-2-4, pois a
Figura 38 - Ensaio de granulometria por peneiramento
58
porcentagem de material passante na peneira 200, é menor que 35 %, tendo também LL = 32,0
%; LP = 20,8 %; IG = 0, sendo classificado como regular à mal. De acordo o manual de
pavimentação a característica dessa curva granulométrica fica enquadrada como faixa
granulométrica D, determinando que devo usar próctor normal para o ensaio de compactação.
As duas curvas granulométricas de sub-base apresentaram curva granulométrica
homogênea, sendo que foi possível fazer a mesma classificação de solo para as duas amostras
de solo, de acordo com a classificação H.R.B., o solo apresenta características que pode ser
enquadrado como: Grupo A-1, sub-grupo A-1-b, pois a porcentagem de material passante na
peneira 40 e 200, é respectivamente menor que 50 e 25 %, tendo também LL = 0; LP = 0; IG =
0. De acordo com a classificação do manual de pavimentação a característica dessa curva
granulométrica fica enquadrada como faixa granulométrica D, determinando que devo usar
próctor intermediário para o ensaio de compactação.
As duas curvas granulométricas de base apresentaram curva granulométrica
homogênea, sendo que foi possível fazer a mesma classificação de solo para as duas amostras
de solo, de acordo com a classificação H.R.B. o solo apresenta características que pode ser
enquadrado como: Grupo A-1, sub-grupo A-1-a, pois a porcentagem de material passante na
peneira 10, 40 e 200, é respectivamente menor que 50, 30 e 15 %, tendo também LL = 0; LP =
0; IG = 0. De acordo com a classificação do manual de pavimentação a característica dessa
curva granulométrica fica enquadrada na faixa granulométrica C, determinando que devo usar
próctor intermediário para o ensaio de compactação.
Tabela 5 - Resumo de Resultados
Ensaio
AMOSTRA
SUBLEITO SUB-BASE BASE
Amostra
1
Amostra
2
Amostra
1
Amostra
2
Amostra
1
Amostra
2
LL (%) 34,6 32 NP NP NP NP
LP (%) 28,3 20,8 NP NP NP NP
IP (%) 6,3 11,2 0 0 0 0
IG (%) 0 0 0 0 0 0
Classificação
H.R.B A-2-4 A-2-4 A-1-b A-1-b A-1-a A-1-a
Fonte: Próprio autor
Para determinação do índice de suporte Califórnia foi necessário realizar antes o ensaio
de compactação, ilustrado na figura 39, sendo que o ensaio de compactação foi realizado de
acordo com a norma DNER-ME 129/94, com os resultados do ensaio foi realizado foi possível
construir a curva de compactação apresentada no apêndice B, planilha B12, B13, B14, B15,
59
B16, B17 de acordo com os resultados desse ensaio foi possível determinar umidade ótima e
massa específica seca máxima.
Verificou-se que os resultados de umidade ótima e massa específica seca aferidos no
ensaio de compactação e no ensaio de densidade in situ, apresentaram valores similares em
todas as seis amostras de solo.
Fonte: Próprio autor
Após a realização do ensaio de compactação, os corpos de prova foram imersos por 4
dias para realizar o ensaio de CBR, conforme figura 40.
Fonte: Próprio autor
Figura 39 - Ensaio de compactação
Figura 40- Corpos de prova imersos em água
60
Foram selecionados 3 corpos de prova de cada amostra para executar o ensaio de CBR,
este ensaio foi realizado de acordo com as recomendações da norma DNER-ME 049/94, com
os dados de penetração coletados, como mostra a figura 41, foram traçadas as curvas de CBR,
determinados os índices de suporte Califórnia de cada amostra e também foi determinada a
expansão que ocorreu durante os 4 dias que os corpos de prova estiveram submersos em água.
Fonte: Próprio autor
As seis amostras de solo foram submetidas a ensaio de CBR, sendo: duas camadas de
base, duas camadas de sub-base e duas camadas de subleito. Os resultados de CBR e expansão
estão no apêndice B, planilha B18, B19, B20, B21, B22, B23. Foram escolhidos 3 corpos de
prova de cada camada, sendo que para a determinação do CBR, foi usado o maior valor de CBR
entre 2 e 4 minutos de penetração do corpo de prova com umidade ótima, e a determinação de
expansão também foi usada a do corpo de prova com umidade ótima.
O valor de CBR da primeira amostra de base foi de 82,5 % e a expansão da amostra
após 4 dias submerso em água foi de 0,09 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil
(2006c), recomenda que o valor de CBR para base deve ser maior ou igual a 80% e expansão
deve ser menor ou igual a 0,5 %, assim sendo a primeira amostra de base atende as
recomendações de norma.
O valor de CBR da segunda amostra de base foi de 83,5 % e a expansão da amostra após
4 dias submerso em água foi de 0,04 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil (2006c),
recomenda que o valor de CBR para base deve ser maior ou igual a 80% e expansão deve ser
menor ou igual a 0,5 %, assim sendo a segunda amostra de base também atende as
recomendações de norma.
Figura 41 - Ensaio de CBR
61
O valor de CBR da primeira amostra de sub-base foi de 50,7 % e a expansão da amostra
após 4 dias submerso em água foi de 0,13 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil
(2006c), recomenda que o valor de CBR para sub-base deve ser maior ou igual a 20% e
expansão deve ser menor ou igual a 1,0 %, assim sendo a primeira amostra de sub-base atende
as recomendações de norma.
O valor de CBR da segunda amostra de sub-base foi de 51,7 % e a expansão da amostra
após 4 dias submerso em água foi de 0,13 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil
(2006c), recomenda que o valor de CBR para sub-base deve ser maior ou igual a 20% e
expansão deve ser menor ou igual a 1,0 %, assim sendo a segunda amostra de sub-base também
atende as recomendações de norma.
O valor de CBR da primeira amostra de subleito foi de 12,9 % e a expansão da amostra
após 4 dias submerso em água foi de 0,18 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil
(2006c), recomenda que o valor de CBR para subleito deve ser maior ou igual a 2% e expansão
deve ser menor ou igual a 2,0 %, assim sendo a primeira amostra de subleito atende as
recomendações de norma.
O valor de CBR da segunda amostra de subleito foi de 10,9 % e a expansão da amostra
após 4 dias submerso em água foi de 0,18 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil
(2006c), recomenda que o valor de CBR para subleito deve ser maior ou igual a 2% e expansão
deve ser menor ou igual a 2,0 %, assim sendo a primeira amostra de subleito atende as
recomendações de norma.
Ao analisar os resultados de todos os ensaios laboratoriais, verificou-se que o solo usado
nas camadas que compõe o pavimento, atende as recomendações que o DNIT impõe, e podem
resistir ao tráfego de veículos se dimensionado corretamente.
62
4.3 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
O método de dimensionamento das camadas de revestimento e base foi adotado de
acordo com o manual de pavimentação, Brasil (2006c). Esse método de dimensionamento tem
como base, o trabalho obtido através de estudos desenvolvidos pelo corpo de engenheiros do
exército dos Estados Unidos. Para realizar o dimensionamento de camadas do pavimento é
necessário que tenha o volume médio diário da via que está sendo dimensionada.
O VMD1 adotado para realizar esse trabalho foi fornecido pela AGETO (Agência
Tocantinense de Transportes e Obras), após a obtenção do VMD1, para determinar o VMD foi
necessário determinar o período de projeto de 15 anos, e a taxa de crescimento anual do tráfego
de veículos de 3%.
Quadro 7 – Passagens diária
Fonte: AGETO, 2017
𝑉𝑀𝐷 = 𝑉𝑀𝐷1 𝑥 ⌊2 + (𝑃 − 1) 𝑥
𝑡100⌋
2; 𝑉𝑀𝐷 =
150 𝑥 ⌊2 + (15 − 1) 𝑥3
100⌋
2;
𝑉𝑀𝐷 = 181,50 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠
Onde:
P = Período de projeto (anos)
t = taxa de crescimento anual (%)
VMD1 = Passagens diária
Para o cálculo do número N é necessário calcular os fatores de frequência, fator de carga
e fator de eixo.
Veículo Passagens
Ônibus (2C) 47
Carga Leve (2C) 36
Carga Média (2C) 32
Carga Pesada (2S1) 32
Carga Ultra Pesada (3C3) 3
Passagens diária 150
63
Quadro 8 – Cálculo de fatores de equivalência
Fonte: Próprio autor
Onde: Fi = Passagens do eixo; fi = Passagens do eixo/ somatória de passagens de eixos
Quadro 9 – Equações de Fci de acordo com o tipo de eixo e carga
Fonte: Brasil, 2006a
Fator de Carga
𝐹𝐶 = ∑(𝐹𝑐𝑖 𝑥 𝑓𝑖); 𝐹𝐶 = 1,20
Fator de Eixo
𝐹𝐸 = (𝐹𝐸𝑎 𝑥 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑎) + (𝐹𝐸𝑏 𝑥 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑏)
(𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑎 + 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑏); 𝐹𝐸 = 2,25 𝑒𝑖𝑥𝑜𝑠
Cálculo do número N
𝑁 = 365 𝑥 𝑉𝑀𝐷 𝑥 𝑃 𝑥 𝐹𝐶 𝑥 𝐹𝐸; 𝑁 = 365 𝑥 181,5 𝑥 15 𝑥 1,20 𝑥 2,25; 𝑵 = 𝟐, 𝟔𝟖𝒙𝟏𝟎𝟔
Onde:
P = Período de projeto (anos)
VMD = Volume médio diário
FC = Fator de carga
FE = Fator de eixo
VEÍCULOS EIXOS
Fci Fi fi Fci x fi TS TD
Ônibus (2C) D 4 - 0,054508 47 0,139053 0,00758
Ônibus (2C) T 7,5 - 0,681155 47 0,139053 0,094717
Carga Leve (2C) D 2 - 0,003366 36 0,106509 0,000358
Carga Leve (2C) T 4 - 0,054508 36 0,106509 0,005806
Carga Média (2C) D 6 - 0,277914 32 0,094675 0,026311
Carga Média (2C) T 10 - 3,289467 32 0,094675 0,311429
Carga Pesada (2S1) D 6 - 0,277914 32 0,094675 0,026311
Carga Pesada (2S1) M 10 - 3,289467 32 0,094675 0,311429
Carga Pesada (2S1) T 10 - 3,289467 32 0,094675 0,311429
Carga Ultra Pesada (3C3) D 6 - 0,277914 3 0,008876 0,002467
Carga Ultra Pesada (3C3) M - 15 4,303361 3 0,008876 0,038196
Carga Ultra Pesada (3C3) M 10 - 3,289467 3 0,008876 0,029196
Carga Ultra Pesada (3C3) T - 15 4,303361 3 0,008876 0,038196
64
Com o número N calculado tornou-se possível determinar o tipo de revestimento pelo
quadro 10, sendo que o revestimento adotado para essa via é o revestimento betuminoso com
5,0 cm de espessura, usar concreto betuminoso com 5,0 cm de espessura.
Quadro 10 – Espessura Mínima de revestimento Betuminoso
Fonte: Brasil, 2006b.
Após a determinação do revestimento foi feito a determinação da espessura da camada
de base. Para o cálculo da camada de base usa-se o CBR da camada abaixo, nesse caso a sub-
base, usa-se o CBR de sub-base como 20%, pois a norma recomenda que quando o CBR da
camada de sub-base é maior que 20% deve-se usar 20%.
- Determinação de altura de camada de base somado com revestimento:
𝐻20 = 77,67 𝑥 𝑁0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅−0,598;
𝐻20 = 77,67 𝑥 𝟐, 𝟔𝟖𝒙𝟏𝟎𝟔0,0482 𝑥 20−0,598
𝐻20 = 26,43 𝑐𝑚
- Determinação de altura de camada de base:
𝑅 𝑥 𝐾𝑟 + 𝐵 𝑥 𝐾𝑏 ≥ 𝐻20
5,0 𝑥 2,0 + 𝐵 𝑥 1 ≥ 26,43
𝐵 = 16,43 𝑐𝑚
Adotar altura da base igual a 20 cm.
- Determinação de altura de camada de sub-base somado com base e revestimento:
𝐻𝑛 = 77,67 𝑥 𝑁0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅−0,598;
𝐻𝑛 = 77,67 𝑥 𝟐, 𝟔𝟖𝒙𝟏𝟎𝟔0,0482 𝑥 10,9−0,598
𝐻2𝑛 = 38,00 𝑐𝑚
65
- Determinação de altura de camada de sub-base:
𝑅 𝑥 𝐾𝑟 + 𝐵 𝑥 𝐾𝑏 + 𝑆𝑏 𝑥 𝐾𝑠𝑏 ≥ 𝐻𝑛
5,0 𝑥 2,0 + 20 𝑥 1 + 𝑆𝑏 𝑥 𝐾𝑠𝑏 ≥ 38,00
𝑆𝑏 = 8 𝑐𝑚
Adotar altura da sub-base igual a 15 cm, pois é a menor altura que a norma permite.
O coeficiente Kr e Kb foram adotados em conformidade com os coeficientes de
equivalência da tabela 5.
Tabela 6 – Coeficiente de Equivalência
Fonte: Brasil, 2006b
Esse perfil de dimensionamento de obteve com resultado: revestimento concreto
betuminoso com 5,0 cm de espessura, camada de base com 20 cm de espessura e camada de
sub-base com 15 cm de espessura, esse perfil é mostrado na figura 42.
Fonte: Próprio autor
Ao comparar o resultado do dimensionamento com a medição em campo, verificou-se
que as camadas granulares medidas em campo atende ao dimensionamento realizado, já a
camada de revestimento não está conforme o dimensionamento, mostrando que deve ser
realizado intervenção na camada de revestimento.
Figura 42 - Perfil de dimensionamento
66
5 CONCLUSÃO
A avaliação estrutural é um procedimento padrão que se realizou de acordo com as
recomendações do manual de pavimentação, com os resultados desse estudo torna-se mais fácil
tomar decisões com assertividade. Pode-se afirmar que os órgãos responsáveis pela manutenção
da pavimentação municipal, deveriam se valer dessa importante ferramenta para que fizesse
parte dos seus planejamentos.
Ao observar as patologias existentes no pavimento através do LVC, chegou-se à
conclusão de que não podem ser tratadas da forma que vem sendo tratadas pelo órgão municipal
responsável pela manutenção, pois o tratamento que vem sendo feito restringe-se a operação de
tapa buraco, através desse trabalho verificou-se que esse método de reparo não tem se mostrado
eficiente visto que as patologias se apresentam em quase toda a superfície do pavimento, e o
método utilizado para tratamento das patologias causam muito desconforto ao usuários da via.
A maioria das patologias encontradas foram as de: remendo, desgaste na superfície e exsudação,
sendo que essas patologias têm causas como sendo a falha na execução, utilização de material
de qualidade ruim ou dimensionamento não adequado para o tráfego de veículos solicitante.
Na investigação geotécnica das camadas de subleito, sub-base e base, pode-se verificar
que nos dois pontos que foram retirados os corpos de prova o solo empregado na constituição
das camadas atende as recomendações de resistência que o manual de pavimentação
recomenda, pode-se concluir que as camadas granulares possuem resistência suficiente para
atender à solicitação de tráfego daquela via, não necessitando de reforço nas camadas
granulares.
Ao realizar o dimensionamento do pavimento foi mais nítido ainda de que o
revestimento que está empregado na via estudada não atende a solicitação atual de tráfego de
veículos. Verificou-se que é necessário realizar intervenção na camada de revestimento para
que tenha resultado satisfatório, ao realizar a intervenção na camada de revestimento as
patologias serão sanadas, a vida útil será aumentada, proporcionando conforto e segurança as
usuários da via.
Conclui-se que este trabalho teve resultado satisfatório, pois foi possível atingir os
objetivos propostos, mostrando que a avaliação estrutural destrutiva apesar de causar alguns
transtornos, traz bons resultados se executada de acordo com as recomendações do manual de
pavimentação.
67
REFERÊNCIAS
BALBO, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica: materiais, projeto e restauração. São Paulo:
Oficina de Textos, 2007.
BERNUCCI, Liedi Bariani et al. Pavimentação Asfáltica: Formação Básica para
engenheiros. Rio de Janeiro: Gráfica Imprinta, 2006.
BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento
e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
DNIT – 005/2003: TER - Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Rio de Janeiro,
2003a.
BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento
e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
DNIT – 008/2003: PRO- Levantamento visual contínuo para avaliação da superfície de
pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Rio de Janeiro, 2003b.
BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento
e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
DNIT – IPR 723. Manual de estudos de tráfego – Rio de Janeiro, 2006a.
BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento
e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
DNIT - IPR 719. Manual de Pavimentação – Rio de Janeiro, 2006b.
BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento
e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
DNIT - IPR 726. Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários
escopos básicos/instruções de serviço – Rio de Janeiro, 2006c.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, 3ª ed., rev. E ampl. Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, vol. 1, 1996.
68
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Transporte rodoviário"; Brasil Escola. Disponível
em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/rodovias.htm>. Acesso em 25 de fevereiro de
2017.
PEREIRA, A. R.; ANGELOCCIL, L. R.; CENTELHAS, P. C. Agrometeorologia:
fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Agropecuária. 2001.
RIBEIRO, Priscilla Cristina Cabral; FERREIRA, Karine Araújo. Logística e transportes: uma
discussão sobre os modais de transporte e o panorama brasileiro. in: Encontro nacional de
engenharia de produção, Ed.22, 2002, Curitiba. ENEGEP.
SCHROEDER, E. M.; CASTRO, José Carlos de. Transporte Rodoviário de Carga: situação
atual e perspectivas. Revista do BNDES, n. 6, 1996.
SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. São Paulo: Pini, 1997.
SOUSA, Erlan Silva de et al. Estudo da variabilidade interanual da temperatura do ar e
precipitação pluviométrica na cidade de Palmas – TO no período de 1995 a 2009.
Congresso Brasileiro de Agrometeorologia, Guarapari - Es, v. 1, n. 1, p.1-4, jul. 2011.
69
APÊNCIDE A
Resultados do Levantamento Visual Contínuo
70
Planilha A1
ANEXO B (NORMATIVO)
Formulário para levantamento visual contínuo
Extensão Executada: 3,5 Km Nº pistas: 5 Mês/ ano: 08/2017
Rodovia: BR-010, marginal OESTE, Taquaralto
Estaca início: 833 + 0,00 Largura do acostamento: 3,00 m Largura da pista: 3,5 m
Estaca fim: 1015 + 0,00 VMD: 170,25 Passagens
SEGMENTO FREQUÊNCIA DE DEFEITOS (A, M, B ou S)
ICPF
Nº DO
SEG
ODÔMETRO/
KM Ext P TRINCAS
R DEFOR-
MAÇÕES
OUTROS
DEFEITOS
INÍCIO FIM TR TJ TB AF O D EX E
1 24681 24682 1,2 B S S S A S B B B S 2
2 24682 24683 1,2 B S B S A S S B B S 2
3 24683 24685 1,1 B S S B A B B M B S 2
4 24688 24689 1,2 B S B S A S S B M B 2
5 24689 24690 1,2 B S S S A S B M M S 2
6 24690 24692 1,1 B B S S A S S M M B 2
7 24695 24696 1,2 B S S S A B S M A B 2
8 24696 24697 1,2 B S B S A S B M M S 2
9 24697 24699 1,1 B B S B A B S B B B 2
10 24702 24703 1,2 B S B S A S B M M S 2
11 24703 24704 1,2 M S S S A B S M M B 2
12 24704 24706 1,1 B S S S A S B B B S 2
13 24709 24710 1,2 B B S S A S S B B B 3
14 24710 24711 1,2 B S B B A B M B B B 3
15 24711 24713 1,1 B B B B A S B B B S 3
71
Planilha A2
ANEXO C (NORMATIVO)
Cáculo de Índice Gravidade Global Expedito
Extensão Executada: 3,5 Km Nº pistas: 5 Mês/ ano: 08/2017
Rodovia: BR-010, marginal OESTE, Taquaralto
Estaca início: 833 + 0,00 Largura do acostamento: 3,00 m Largura da pista: 3,5 m
Estaca fim: 1015 + 0,00 VMD: 170,25 Passagens
SEGMENTO TRINCAS DEFORMAÇÕES PANELA +
REMENDO IGGE = (Ft x Pt) +
(Foap x Poap)
+ (Fpr x Ppr) Nº
DO
SEG
Km
início
Km
fim
Extensão
(Km)
Ft
% Pt
Ft
x
Pt
Foap
% Poap
Foap
x
Poap
Fpr
nº Ppr
Fpr x
Ppr
1 0 1,2 1,2 0 0 0 8 0,6 4,8 40 1 40 44,8
2 1,2 2,4 1,2 4 0,3 1,2 0 0 0 30 1 30 31,2
3 2,4 3,5 1,1 3 0,3 0,9 10 0,6 6 45 1 45 51,9
4 0 1,2 1,2 5 0,3 1,5 0 0 0 42 1 42 43,5
5 1,2 2,4 1,2 0 0 0 7 0,6 4,2 50 1 50 54,2
6 2,4 3,5 1,1 3 0,3 0,9 0 0 0 52 1 52 52,9
7 0 1,2 1,2 0 0 0 7 0,6 4,2 47 1 47 51,2
8 1,2 2,4 1,2 4 0,3 1,2 6 0,6 3,6 55 1 55 59,8
9 2,4 3,5 1,1 5 0,3 1,5 8 0,6 4,8 35 1 35 41,3
10 0 1,2 1,2 6 0,3 1,8 9 0,6 5,4 52 1 52 59,2
11 1,2 2,4 1,2 0 0 0 5 0,6 3 54 1 54 57,0
12 2,4 3,5 1,1 0 0 0 8 0,6 4,8 40 1 40 44,8
13 0 1,2 1,2 4 0,3 1,2 0 0 0 15 1 15 16,2
14 1,2 2,4 1,2 2 0,3 0,6 7 0,6 4,2 20 1 20 24,8
15 2,4 3,5 1,1 3 0,3 0,9 6 0,6 3,6 25 1 25 29,5
72
Planilha A3
ANEXO D (NORMATIVO)
Resultados do levantamento visual contínuo
Extensão Executada: 3,5 Km Nº pistas: 5 Mês/ ano: 08/2017
Rodovia: BR-010, marginal OESTE, Taquaralto
Estaca início: 833 + 0,00 Largura do acostamento: 3,00 m Largura da pista: 3,5 m
Estaca fim: 1015 + 0,00 VMD: 170,25 Passagens
SEGMENTO RESULTADOS
Nº DO SEG Km início Km fim Extensão (Km) ICPF IGGE IES
Valor Cód. Conceito
1 0 1,2 1,2 2 44,8 5 D RUIM
2 1,2 2,4 1,2 2 31,2 3 C REGULAR
3 2,4 3,5 1,1 2 51,9 5 D RUIM
4 0 1,2 1,2 2 43,5 5 D RUIM
5 1,2 2,4 1,2 2 54,2 5 D RUIM
6 2,4 3,5 1,1 2 52,9 5 D RUIM
7 0 1,2 1,2 2 51,2 5 D RUIM
8 1,2 2,4 1,2 2 59,8 5 D RUIM
9 2,4 3,5 1,1 2 41,3 5 D RUIM
10 0 1,2 1,2 2 59,2 5 D RUIM
11 1,2 2,4 1,2 2 57 5 D RUIM
12 2,4 3,5 1,1 2 44,8 5 D RUIM
13 0 1,2 1,2 3 16,2 1 B BOM
14 1,2 2,4 1,2 3 24,8 3 C REGULAR
15 2,4 3,5 1,1 3 29,5 3 C REGULAR
73
APÊNCIDE B
Resultado de investigação geotécnica das camadas de subleito, sub-base e base
74
Planilha B1
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 25/08/2017 Estaca 1: 837 + 0,00
Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/
pedregulho Estaca 2: 942 + 0,00
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Subleito
DENSIDADE IN SITU - DNER 092/94
PARÂMETROS AMOSTRA
UNIDADE 1 2
MASSA INICIAL g 6000,0 6000,0
MASSA FINAL g 3500,0 3600,0
MASSA NO FURO + FUNIL g 2500,0 2400,0
FUNIL Nº 1,0 1,0
MASSA DA AREIA NO FUNIL g 595,0 595,0
MASSA DA AREIA NO FURO g 1905,0 1805,0
MASSA UNITÁRIA DA AREIA g/cm³ 1410,0 1410,0
VOLUME DO FURO cm³ 1351,1 1280,1
UMIDADE % 11,5 12,1
MASSA DO SOLO ÚMIDO g 3119,6 2974,5
MASSA DO SOLO SECO g 2309,0 2323,6
MASSA ESPECÍFICA APARENTE
SECA DO SOLO NATURAL g/cm³ 2043,5 2042,4
75
Planilha B2
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 25/08/2017 Estaca 1: 837 + 0,00
Solo: Areia com pedregulho Estaca 2: 942 + 0,00
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Sub-base
DENSIDADE IN SITU - DNER 092/94
PARÂMETROS AMOSTRA
UNIDADE 3 4
MASSA INICIAL g 6000,0 6000,0
MASSA FINAL g 2550,0 2560,0
MASSA NO FURO + FUNIL g 3450,0 3440,0
FUNIL Nº 1,0 1,0
MASSA DA AREIA NO
FUNIL g 595,0 595,0
MASSA DA AREIA NO
FURO g 2855,0 2845,0
MASSA UNITÁRIA DA
AREIA g/cm³ 1410,0 1410,0
VOLUME DO FURO cm³ 2024,8 2017,7
UMIDADE % 10,0 10,2
MASSA DO SOLO ÚMIDO g 4378,1 4355,7
MASSA DO SOLO SECO g 2162,2 2158,7
MASSA ESPECÍFICA
APARENTE SECA DO SOLO
NATURAL
g/cm³ 1946,0 1938,5
76
Planilha B3
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 25/08/2017 Estaca 1: 837 + 0,00
Solo: Pedregulho com areia Estaca 2: 942 + 0,00
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Base
DENSIDADE IN SITU – DNER 092/94
PARÂMETROS AMOSTRA
UNIDADE 5 6
MASSA INICIAL g 6000,0 6000,0
MASSA FINAL g 2590,0 2575,0
MASSA NO FURO + FUNIL g 3410,0 3425,0
FUNIL Nº 1,0 1,0
MASSA DA AREIA NO FUNIL g 595,0 595,0
MASSA DA AREIA NO FURO g 2815,0 2830,0
MASSA UNITÁRIA DA AREIA g/cm³ 1410,0 1410,0
VOLUME DO FURO cm³ 1996,5 2007,1
UMIDADE % 8,5 8,3
MASSA DO SOLO ÚMIDO g 4399,4 4428,4
MASSA DO SOLO SECO g 2203,6 2206,4
MASSA ESPECÍFICA APARENTE
SECA DO SOLO NATURAL g/cm³ 2016,3 2023,3
77
Planilha B4
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 05/09/2017 Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/
Pedregulho Estaca: 837 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,
Taquaralto Amostra: Subleito - 1
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94
Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO
Peneiras Massa da amostra seca (g) %
passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado
C + S + A 42,7 51,8 2 50 0 1982,14 100,0
C + S 42,3 51,4 1 1/2" 38 0 1982,14 100,0
Água (g) 0,4 0,4 1" 25 0 1982,14 100,0
Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1982,14 100,0
Solo seco (g) 25,2 39,50 3/8" 9,5 87,5 1894,56 95,6
Umidade (%) 1,6 1,0 N° 4 4,8 254,6 1639,96 82,7
Umidade média 1,3 N° 10 2,0 260,2 1379,76 69,6
AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO
Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 1397,7
Solo seco retido pen. N° 10 (g) 602,3 Massa da amostra parcial seca (g) = 1379,8
Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 1397,7 PENEIRAS Massa da amostra seca (g)
%
passante
Solo seco passante pen. N° 10 (g) 1379,76
POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1982,06
RESUMO GRANULOMÉTRICO
PEDREGULHO 30,4 16 1,2 197,5 1182,26 59,6
AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 35,4 30 0,6 242,4 939,86 47,4
AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 23,3 40 0,42 262,1 677,76 34,2
60 0,25 192,6 485,16 24,5
SILTE + ARGILA 10,9 100 0,15 168,5 316,66 16,0
200 0,075 100,8 215,86 10,9
78
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,01 0,1 1 10 100
%
p
a
s
s
a
n
t
e
Peneiras em (mm)
Curva granulométrica Subleito - 1
Curva granulométrica
Curva mínima
Curva máxima
79
Planilha B5
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 05/09/2017 Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/
Pedregulho Estaca: 942 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,
Taquaralto Amostra: Subleito - 2
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94
Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO
Peneiras Massa da amostra seca (g) %
passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado
C + S + A 48,4 46,3 2 50 0 1982,14 100,0
C + S 48 45,9 1 1/2" 38 0 1982,14 100,0
Água (g) 0,4 0,4 1" 25 0 1982,14 100,0
Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1982,14 100,0
Solo seco (g) 30,9 34,00 3/8" 9,5 72,3 1910,11 96,4
Umidade (%) 1,3 1,2 N° 4 4,8 213,5 1696,61 85,6
Umidade média 1,2 N° 10 2,0 230,4 1466,21 74,0
AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO
Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 1483,8
Solo seco retido pen. N° 10 (g) 516,2 Massa da amostra parcial seca (g) = 1466,2
Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 1483,8 PENEIRAS Massa da amostra seca (g)
%
passante
Solo seco passante pen. N° 10 (g) 1466,21
POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1982,41
RESUMO GRANULOMÉTRICO
PEDREGULHO 26,0 16 1,2 213,1 1253,11 63,2
AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 37,4 30 0,6 248,8 1004,31 50,7
AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 26,0 40 0,42 280,1 724,21 36,5
60 0,25 245,9 478,31 24,1
SILTE + ARGILA 10,5 100 0,15 168,5 309,81 15,6
200 0,075 100,8 209,01 10,5
80
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,01 0,1 1 10 100
%
p
a
s
s
a
n
t
e
Peneiras em (mm)
Curva granulométrica Subleito - 2
Curva granulométrica
Curva mínima
Curva máxima
81
Planilha B6
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 28/08/2017
Solo: Arenoso com pedregulho Estaca: 837 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,
Taquaralto Amostra: Sub-base - 1
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94
Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO
Peneiras Massa da amostra seca (g) %
passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado
C + S + A 37,5 42,3 2 50 0 1982,14 100,0
C + S 37,2 41,9 1 1/2" 38 0 1982,14 100,0
Água (g) 0,3 0,4 1" 25 0 1982,14 100,0
Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1982,14 100,0
Solo seco (g) 20,1 30,00 3/8" 9,5 78,6 1903,54 96,0
Umidade (%) 1,5 1,3 N° 4 4,8 307,6 1595,94 80,5
Umidade média 1,4 N° 10 2,0 320,1 1275,84 64,4
AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO
Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 1293,7
Solo seco retido pen. N° 10 (g) 706,3 Massa da amostra parcial seca (g) = 1275,8
Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 1293,7 PENEIRAS Massa da amostra seca (g)
%
passante
Solo seco passante pen. N° 10 (g) 1275,84
POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1982,14
RESUMO GRANULOMÉTRICO
PEDREGULHO 35,6 16 1,2 302,4 973,44 49,1
AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 37,9 30 0,6 257,5 715,94 36,1
AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 13,8 40 0,42 191,1 524,84 26,5
60 0,25 130,2 394,64 19,9
SILTE + ARGILA 12,7 100 0,15 78,5 316,14 15,9
200 0,075 64,7 251,44 12,7
82
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,01 0,1 1 10 100
%
p
a
s
s
a
n
t
e
Peneiras em (mm)
Curva granulométrica Sub-base - 3
Curva granulométrica
Curva mínima
Curva máxima
83
Planilha B7
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 28/08/2017
Solo: Arenoso com pedregulho Estaca: 942 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,
Taquaralto Amostra: Sub-base - 2
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94
Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO
Peneiras Massa da amostra seca
(g) %
passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado
C + S + A 26,8 26,2 2 50 0 1984,59 100,0
C + S 26,7 26 1 1/2" 38 0 1984,59 100,0
Água (g) 0,1 0,2 1" 25 0 1984,59 100,0
Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1984,59 100,0
Solo seco (g) 9,6 14,10 3/8" 9,5 69,7 1914,89 96,5
Umidade (%) 1,0 1,4 N° 4 4,8 321,4 1593,49 80,3
Umidade média 1,2 N° 10 2,0 309,7 1283,79 64,7
AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO
Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 1299,2
Solo seco retido pen. N° 10 (g) 700,8 Massa da amostra parcial seca (g) = 1283,8
Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 1299,2 PENEIRAS Massa da amostra seca
(g)
%
passante Solo seco passante pen. N° 10 (g) 1283,79
POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1984,59
RESUMO GRANULOMÉTRICO
PEDREGULHO 35,3 16 1,2 294,6 989,19 49,8
AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 37,5 30 0,6 265,8 723,39 36,5
AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 15,1 40 0,42 184,5 538,89 27,2
60 0,25 139,5 399,39 20,1
SILTE + ARGILA 12,0 100 0,15 88,5 310,89 15,7
200 0,075 72,4 238,49 12,0
84
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,01 0,1 1 10 100
%
p
a
s
s
a
n
t
e
Peneiras em (mm)
Curva granulométrica Sub-base - 4
Curva granulométrica
Curma mínima
Curva máxima
85
Planilha B8
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 01/09/2017
Solo: Pedregulho com areia Estaca: 837 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,
Taquaralto Amostra: Base - 3
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94
Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO
Peneiras Massa da amostra seca
(g) %
passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado
C + S + A 32,55 31,24 2 50 0 1988,86 100,0
C + S 32,3 31,05 1 1/2" 38 0 1988,86 100,0
Água (g) 0,25 0,19 1" 25 0 1988,86 100,0
Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1988,86 100,0
Solo seco (g) 15,2 19,15 3/8" 9,5 410,5 1578,36 79,4
Umidade (%) 1,6 1,0 N° 4 4,8 380,4 1197,96 60,2
Umidade média 1,3 N° 10 2,0 340,7 857,26 43,1
AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO
Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 868,4
Solo seco retido pen. N° 10 (g) 1131,6 Massa da amostra parcial seca (g) = 857,3
Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 868,4 PENEIRAS Massa da amostra seca
(g)
%
passante Solo seco passante pen. N° 10 (g) 857,26
POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1988,86
RESUMO GRANULOMÉTRICO
PEDREGULHO 56,9 16 1,2 150,2 707,06 35,6
AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 22,6 30 0,6 178,5 528,56 26,6
AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 13,3 40 0,42 120,9 407,66 20,5
60 0,25 130,2 277,46 14,0
SILTE + ARGILA 7,2 100 0,15 73,4 204,06 10,3
200 0,075 61,4 142,66 7,2
86
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,01 0,1 1 10 100
%
p
a
s
s
a
n
t
e
Peneiras em (mm)
Curva granulométrica Base - 3
Curva granulométrica
Curva Mínima
Curva máxima
87
Planilha B9
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 01/09/2017
Solo: Pedregulho com areia Estaca: 942 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,
Taquaralto Amostra: Base - 4
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94
Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO
Peneiras Massa da amostra seca (g) %
passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado
C + S + A 47,1 36,95 2 50 0 1989,01 100,0
C + S 46,72 36,64 1 1/2" 38 0 1989,01 100,0
Água (g) 0,38 0,31 1" 25 0 1989,01 100,0
Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1989,01 100,0
Solo seco (g) 29,62 24,74 3/8" 9,5 428,7 1560,31 78,4
Umidade (%) 1,3 1,3 N° 4 4,8 384,9 1175,41 59,1
Umidade média 1,3 N° 10 2,0 330,1 845,31 42,5
AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO
Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 856,3
Solo seco retido pen. N° 10 (g) 1143,7 Massa da amostra parcial seca (g) = 845,3
Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 856,3 PENEIRAS Massa da amostra seca (g)
%
passante
Solo seco passante pen. N° 10 (g) 845,31
POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1989,01
RESUMO GRANULOMÉTRICO
PEDREGULHO 57,5 16 1,2 140,4 704,91 35,4
AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 21,9 30 0,6 164,2 540,71 27,2
AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 13,2 40 0,42 130,6 410,11 20,6
60 0,25 141,2 268,91 13,5
SILTE + ARGILA 7,4 100 0,15 63,3 205,61 10,3
200 0,075 57,8 147,81 7,4
88
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,01 0,1 1 10 100
%
p
a
s
s
a
n
t
e
Peneiras em (mm)
Curva granulométrica Base - 4
Curva granulométrica
Curva mínima
Curva máxima
89
Planilha B10
Índice de Plasticidade
34,6
28,3
6,3
Resumo dos Ensaios Físicos
Limite de Liquidez
Limite de Plasticidade
32,8 Limite de Plasticidade Media 28,6
1,023 0,976 0,942 Numero de Pontos Aproveitados 3,0
LL Calculado % 35,5 36,1 33,0 35,4
39 SIM SIM SIM NÃO NÃO
28,3 27,7 29,8 30,7 25,030,9
Nº Golpes 8 15 21 30
Umidade % 40,8 38,5 33,8 34,5
2,60 2,25 2,25 5,07
10,91 10,40 10,80 10,76 10,72
0,72 0,67 0,69 1,27
C- Cápsula g 10,86 10,74 10,56 10,44 10,52
Á - água g 4,27 5,53 3,09 3,42 4,29 0,73
S- Solo g 10,47 14,38 9,15 9,92 13,90 2,58
20
13,70 17,06
C+S g 21,33 25,12 19,71 20,36 24,42 13,49 13,00 13,05 13,01 15,79
Limite de Liquidez DNER-ME 122/94 Limite de Plasticidade DNER-ME 082/94
Cápsula Nº 15 16 33
Constante 1,148 1,066
26
C+S+A g 25,60 30,65 22,80 23,78 28,71 14,22 13,72 13,72
30 22 9 13 14
Limite de Liquidez
25; 34,2
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
TEO
R D
E U
MID
AD
E(%
)
NÚMERO DE GOLPES
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa
Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Data: 05/09/2017
Estaca: 837+ 0,00
Amostra: Subleito - 1
90
Planilha B11
Limite de Liquidez DNER-ME 122/94 Limite de Plasticidade DNER-ME 082/94
Cápsula Nº 11 12 13
Constante 1,119 1,043
27
C+S+A g 25,90 26,30 30,00 25,60 28,70 15,96 13,79 13,01
15 16 19 21 22 25
15,61 15,45
C+S g 21,79 22,50 25,32 22,23 24,89 14,99 13,28 12,55 14,78 14,62
Á - água g 4,11 3,80 4,68 3,37 3,81 0,97
S- Solo g 10,98 11,52 14,92 11,37
0,51 0,46 0,83 0,83
C- Cápsula g 10,81 10,98 10,40 10,86 10,74
14,15 4,58 2,76 2,03 4,16 3,90
10,41 10,52 10,52 10,62 10,72
Nº Golpes 10 18 26 37
Umidade % 37,4 33,0 31,4 29,6
45 SIM NÃO NÃO SIM SIM
21,2 18,5 22,7 20,0 21,326,9
0,995 0,948 0,923 Numero de Pontos Aproveitados 3,0
LL Calculado % 36,3 31,6 31,6 31,2
Índice de Plasticidade
32,0
20,8
11,2
Resumo dos Ensaios Físicos
Limite de Liquidez
Limite de Plasticidade
29,1 Limite de Plasticidade Media 20,8
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa
Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Data: 05/09/2017
Estaca: 942+ 0,00
Amostra: Subleito - 2
Limite de Liquidez
25; 31,4
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0 10 20 30 40 50
TEO
R D
E U
MID
AD
E(%
)
NÚMERO DE GOLPES
91
Planilha B12
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 05/09/2017
Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho Estaca: 837 + 0,00
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Subleito - 1
Energia: Próctor normal Nº Golpes: 12 Soquete: Grande Molde: Grande
COMPACTAÇÃO - DNER 129/94 Umidade
Higroscópica Teor de Umidade
Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2
C + S + A (g) 114,5 117,2 132,6 125,7 121,9 242,3 257,9
C + S (g) 105,4 106,2 117,7 109,8 104,6 239,4 254,8
C - Cápsula (g) 11,8 18,8 14,8 16,6 12,1 15,4 16,5
A - Água (g) 9,1 11,0 14,9 15,9 17,3 2,9 3,1
S - Solo C 93,6 87,4 102,9 93,2 92,5 224,0 238,3
w - Umidade (%) 8,6 10,4 12,7 14,5 16,5 1,3 1,3
Umidade Média (%) 12,53 1,3
Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado
para
Homogeneização Água Adic. (g) 400 500 600 700 800
% Água Adic. (%) 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 Múmida(g) 5000
Umidade Calc. (%) 8,6 10,4 12,7 14,5 16,5 Nº Peso Volume
Nº do Molde # 1 2 3 4 5 # (Kg) (cm3)
M + S + A (g) 9800 10250 10700 10300 1 1 5445 2087
M - Molde (g) 5445 5500 5630 5380 2 2 5500 2087
S + A (g) 4355 4750 5070 4920 3 3 5630 2081
úmida (g/cm3) 2,087 2,276 2,436 2,353 2,204 4 5380 2091
seca (g/cm3) 1,921 2,062 2,163 2,055 1,891 5 5300 2087
Curva de Compactação s,max 2163 (g/cm3)
wótima 12,7 (%)
Observações
Gerais:
92
Planilha B13
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 05/09/2017
Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho Estaca: 942 + 0,00
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Subleito - 2
Energia: Próctor normal Nº Golpes: 12 Soquete: Grande Molde: Grande
COMPACTAÇÃO - DNER 129/94 Umidade
Higroscópica Teor de Umidade
Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2
C + S + A (g) 143,5 127,3 157,6 131,0 127,8 220,0 248,9
C + S (g) 133,6 116,7 141,4 115,5 110,9 217,4 245,7
C - Cápsula (g) 11,8 18,8 14,8 16,6 12,1 15,4 16,5
A - Água (g) 9,9 10,6 16,2 15,5 16,9 2,6 3,2
S - Solo C 121,8 97,9 126,6 98,9 98,8 202,0 229,2
w - Umidade (%) 7,4 9,1 11,5 13,4 15,2 1,3 1,4
Umidade Média (%) 11,32 1,3
Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado
para
Homogeneização Água Adic. (g) 350 450 550 650 750
% Água Adic. (%) 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0 Múmida(g) 5000
Umidade Calc. (%) 7,4 9,1 11,5 13,4 15,2 Nº Peso Volume
Nº do Molde # 1 2 3 4 5 # (Kg) (cm3)
M + S + A (g) 9900 10150 10500 10150 9800 1 5445 2087
M - Molde (g) 5445 5500 5630 5380 5300 2 5500 2087
S + A (g) 4455 4650 4870 4770 4500 3 5630 2081
úmida (g/cm3) 2,135 2,228 2,340 2,281 2,156 4 5380 2091
seca (g/cm3) 1,987 2,043 2,100 2,011 1,871 5 5300 2087
Curva de Compactação s,max 2100 (g/cm3)
wótima 11,5 (%)
Observações
Gerais:
93
Planilha B14
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 28/08/2017
Solo: Areia com pedregulho Estaca: 837 + 0,00
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Sub-base - 3
Energia: Próctor intermediário Nº Golpes: 26 Soquete: Grande Molde: Grande
COMPACTAÇÃO - DNER 129/94 Umidade
Higroscópica Teor de Umidade
Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2
C + S + A (g) 127,6 121,4 121,4 121,1 118,6 205,0 214,0
C + S (g) 119,6 112,1 110,1 108,5 104,0 202,5 211,0
C - Cápsula (g) 17,6 18,8 15,3 16,7 16,8 15,4 16,5
A - Água (g) 8,0 9,3 11,3 12,6 14,6 2,5 3,0
S - Solo C 102,0 93,3 94,8 91,8 87,2 187,1 194,5
w - Umidade (%) 6,7 8,3 10,3 11,6 14,0 1,3 1,5
Umidade Média (%) 10,18 1,4
Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado
para
Homogeneização Água Adic. (g) 300 400 500 600 700
% Água Adic. (%) 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 Múmida(g) 5000
Umidade Calc. (%) 6,7 8,3 10,3 11,6 14,0 Nº Peso Volume
Nº do Molde # 6 7 8 9 10 # (Kg) (cm3)
M + S + A (g) 9400 9700 10100 9850 9550 6 5445 2087
M - Molde (g) 5445 5500 5630 5380 5300 7 5500 2087
S + A (g) 3955 4200 4470 4470 4250 8 5630 2081
úmida (g/cm3) 1,895 2,012 2,148 2,138 2,036 9 5380 2091
seca (g/cm3) 1,776 1,858 1,948 1,915 1,786 10 5300 2087
Curva de Compactação 17
s,max 1,948 (g/cm3)
wótima 10,3 (%)
Observações
Gerais:
1,500
1,550
1,600
1,650
1,700
1,750
1,800
1,850
1,900
1,950
2,000
4,0 5,3 6,5 7,8 9,1 10,4 11,6 12,9 14,2 15,5
g a
par
ente
sec
a (g
/cm
3)
Umidade (%)
94
Planilha B15
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 28/08/2017
Solo: Areia com pedregulho Estaca: 942 + 0,00
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Sub-base - 4
Energia: Próctor intermediário Nº Golpes: 26 Soquete: Grande Molde: Grande
COMPACTAÇÃO - DNER 129/94 Umidade
Higroscópica Teor de Umidade
Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2
C + S + A (g) 152,7 135,2 148,5 167,0 123,6 280,0 260,2
C + S (g) 143,5 124,5 134,9 149,3 108,4 276,4 257,8
C - Cápsula (g) 18,2 16,2 17,5 17,5 13,5 15,4 16,5
A - Água (g) 9,2 10,7 13,6 17,7 15,2 3,6 2,4
S - Solo C 125,3 108,3 117,4 131,8 94,9 261,0 241,3
w - Umidade (%) 6,4 8,6 10,1 11,9 14,0 1,4 1,0
Umidade Média (%) 10,19 1,2
Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado
em Cada CP para
Homogeneização Água Adic. (g) 300 400 500 600 700
% Água Adic. (%) 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 Múmida g) 5000
Umidade Calc. (%) 6,4 8,6 10,1 11,9 14,0 Nº Peso Vol.
Nº do Molde # 6 7 8 9 10 # (Kg) (cm3)
M + S + A (g) 9500 9750 10050 9700 9550 6 5560 2087
M - Molde (g) 5560 5490 5600 5350 5300 7 5490 2087
S + A (g) 3940 4260 4450 4350 4250 8 5600 2081
úmida (g/cm3) 1,888 2,041 2,138 2,080 2,036 9 5350 2091
seca (g/cm3) 1,774 1,880 1,943 1,860 1,786 10 5300 2087
Curva de Compactação s,max 1,943 (g/cm3)
wótima 10,1 (%)
Observações
Gerais:
1,500
1,550
1,600
1,650
1,700
1,750
1,800
1,850
1,900
1,950
2,000
4,0 5,3 6,5 7,8 9,1 10,4 11,6 12,9 14,2 15,5
g a
par
ente
sec
a (g
/cm
3)
Umidade (%)
95
Planilha B16
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 01/09/2017
Solo: Pedregulho com areia Estaca: 837 + 0,00
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Base - 5
Energia: Próctor intermediário Nº Golpes: 26 Soquete: Grande Molde: Grande
COMPACTAÇÃO - DNER 129/94 Umidade
Higroscópica Teor de Umidade
Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2
C + S + A (g) 123,6 121,2 123,7 119,5 128,5 222,0 235,0
C + S (g) 117,0 113,0 114,0 109,0 116,0 218,7 232,9
C - Cápsula (g) 11,8 18,8 14,8 16,6 12,1 15,4 16,5
A - Água (g) 6,6 8,2 9,7 10,5 12,5 3,3 2,1
S - Solo C 105,2 94,2 99,2 92,4 103,9 203,3 216,4
w - Umidade (%) 5,6 7,3 8,5 9,6 10,8 1,6 1,0
Umidade Média (%) 8,36 1,3
Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado
em Cada CP para
Homogeneização Água Adic. (g) 200 300 400 500 600
% Água Adic. (%) 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Múmida(g) 5000
Umidade Calc. (%) 5,6 7,3 8,5 9,6 10,8 Nº Peso Vol.
Nº do Molde # 1 2 3 4 5 # (Kg) (cm3)
M + S + A (g) 9550 9900 10200 9800 9500 17 5445 2087
M - Molde (g) 5445 5500 5630 5380 5300 8 5500 2087
S + A (g) 4105 4400 4570 4420 4200 11 5630 2081
úmida (g/cm3) 1,967 2,108 2,196 2,114 2,012 20 5380 2091
seca (g/cm3) 1,862 1,966 2,024 1,928 1,817 16 5300 2087
Curva de Compactação
s,max 2,024 (g/cm3)
wótima 8,5 (%)
Observações
Gerais:
1,500
1,600
1,700
1,800
1,900
2,000
2,100
4,0 5,3 6,5 7,8 9,1 10,4 11,6
g a
par
ente
sec
a (g
/cm
3)
Umidade (%)
96
Planilha B17
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 01/09/2017
Solo: Pedregulho com areia Estaca: 942 + 0,00
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Base - 6
Energia: Próctor intermediário Nº Golpes: 26 Soquete: Grande Molde: Grande
COMPACTAÇÃO – DNER 129/94 Umidade
Higroscópica Teor de Umidade
Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2
C + S + A (g) 130,1 142,0 160,1 130,5 124,8 280,0 210,0
C + S (g) 123,5 132,0 147,2 118,4 110,7 276,0 208,0
C - Cápsula (g) 17,2 19,2 17,0 12,1 13,2 15,4 16,5
A - Água (g) 6,6 10,0 12,9 12,1 14,1 4,0 2,0
S - Solo C 106,3 112,8 130,2 106,3 97,5 260,6 191,5
w - Umidade (%) 5,3 7,6 8,8 10,2 12,7 1,5 1,0
Umidade Média (%) 8,93 1,3
Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado
em Cada CP para
Homogeneização Água Adic. (g) 200 300 400 500 600
% Água Adic. (%) 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Múmida(g) 5000
Umidade Calc. (%) 5,3 7,6 8,8 10,2 12,7 Nº Peso Volume
Nº do Molde # 1 2 3 4 5 # (Kg) (cm3)
M + S + A (g) 9550 9950 10250 9900 9500 1 5560 2087
M - Molde (g) 5560 5490 5600 5350 5300 2 5490 2087
S + A (g) 3990 4460 4650 4550 4200 3 5600 2081
úmida (g/cm3) 1,912 2,137 2,235 2,176 2,012 4 5350 2091
seca (g/cm3) 1,815 1,987 2,054 1,974 1,785 5 5300 2087
Curva de Compactação
s,max 2,054 (g/cm3)
wótima 8,8 (%)
Observações
Gerais:
1,500
1,600
1,700
1,800
1,900
2,000
2,100
4,0 5,3 6,5 7,8 9,1 10,4 11,6 12,9 14,2
g a
par
ente
sec
a (g
/cm
3)
Umidade (%)
97
Planilha B18
Altura do molde (cm)
- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.
Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %
05/09/2017 ter 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
06/09/2017 qua 14:00 1,20 0,20 0,18 2,10 0,10 0,09 2,55 0,05 0,04
07/09/2017 qui 14:00 1,25 0,25 0,22 2,15 0,15 0,13 2,60 0,10 0,09
08/09/2017 sex 14:00 1,25 0,25 0,22 2,15 0,15 0,13 2,60 0,10 0,09
09/09/2017 sáb 14:00 1,30 0,30 0,26 2,20 0,20 0,18 2,65 0,15 0,13
Tempo Penetração Molde Molde Molde
Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC
- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %
0,5 0,63 0,025 - 40 4,19 65 6,8 35 3,7
1,0 1,27 0,050 - 50 5,24 70 7,3 40 4,2
1,5 1,90 0,075 - 60 6,29 75 7,9 50 5,2
2,0 2,54 0,100 70,31 65 6,82 6,8 9,7 85 8,9 8,9 12,7 60 6,3 6,3 8,9
3,0 3,81 0,150 - 80 8,39 100 10,5 70 7,3
4,0 5,08 0,200 105,46 100 10,49 10,5 9,9 130 13,6 13,6 12,9 90 9,4 9,4 8,9
6,0 7,62 0,300 - 130 13,63 150 15,7 120 12,6
8,0 10,16 0,400 -
10,0 12,70 0,500 -
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Amostra: Subleito - 1
Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho Data: 09/09/2017
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Estaca: 837 + 0,00
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Rodovia: BR-010
Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C
0,10485
Área do pistão (cm²)
0302
11,38 DIN 001
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA
Anel dinamométrico0302
EXPANSÃO 01Molde (Nº)
11,38 11,38
Data
PENETRAÇÃO
19,3221
Constante do anel
Relógio comparador
EXT 001
Pressão
Padrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²
01
6,8
10,49
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
Pre
ssão (kg
/m²)
01
Linha de correção
8,9
13,6
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
Pre
ssão (kg
/m²)
02
Linha de correção
6,3
9,4
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
Pre
ssão (kg
/m²)
03
Linha de correção
98
Planilha B19
Altura do molde (cm)
- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.
Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %
05/09/2017 ter 14:00 2,00 0,00 0,00 3,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00
06/09/2017 qua 14:00 2,20 0,20 0,18 3,15 0,15 0,13 2,15 0,15 0,13
07/09/2017 qui 14:00 2,20 0,20 0,18 3,20 0,20 0,18 2,15 0,15 0,13
08/09/2017 sex 14:00 2,20 0,20 0,18 3,20 0,20 0,18 2,15 0,15 0,13
09/09/2017 sáb 14:00 2,25 0,25 0,22 3,20 0,20 0,18 2,15 0,15 0,13
Tempo Penetração Molde Molde Molde
Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC
- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %
0,5 0,63 0,025 - 30 3,15 50 5,2 30 3,1
1,0 1,27 0,050 - 35 3,67 60 6,3 40 4,2
1,5 1,90 0,075 - 40 4,19 65 6,8 45 4,7
2,0 2,54 0,100 70,31 45 4,72 4,7 6,7 70 7,3 7,3 10,4 50 5,2 5,2 7,5
3,0 3,81 0,150 - 60 6,29 85 8,9 60 6,3
4,0 5,08 0,200 105,46 70 7,34 7,3 7,0 110 11,5 11,5 10,9 80 8,4 8,4 8,0
6,0 7,62 0,300 - 85 8,91 110 11,5 90 9,4
8,0 10,16 0,400 -
10,0 12,70 0,500 -
Constante do anel
Relógio comparador
EXT 001
Pressão
Padrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²
01
11,38 11,38
Data
PENETRAÇÃO
19,3221
11,38 DIN 001
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA
Anel dinamométrico0302
EXPANSÃO 01Molde (Nº)
Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C
0,10485
Área do pistão (cm²)
0302
Rodovia: BR-010
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Amostra: Subleito - 2
Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho Data: 09/09/2017
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Estaca: 942 + 0,00
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
4,7
7,34
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
Pre
ssão (kg
/m²)
01
Linha de correção
7,3
11,5
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
Pre
ssão (kg
/m²)
02
Linha de correção
5,2
8,4
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
Pre
ssão (kg
/m²)
03
Linha de correção
99
Planilha B20
Altura do molde (cm)
- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.
Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %
28/08/2017 seg 14:00 2,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00
29/08/2017 ter 14:00 2,10 0,10 0,09 0,10 0,10 0,09 1,20 0,20 0,18
30/08/2017 qua 14:00 2,20 0,20 0,18 0,10 0,10 0,09 1,25 0,25 0,22
31/08/2017 qui 14:00 2,25 0,25 0,22 0,15 0,15 0,13 1,35 0,35 0,31
01/09/2017 sex 14:00 2,25 0,25 0,22 0,15 0,15 0,13 1,35 0,35 0,31
Tempo Penetração Molde Molde Molde
Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC
- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %
0,5 0,63 0,025 - 41 4,30 85 8,9 20 2,1
1,0 1,27 0,050 - 70 7,34 155 16,3 50 5,2
1,5 1,90 0,075 - 95 9,96 210 22,0 90 9,4
2,0 2,54 0,100 70,31 120 12,58 12,6 17,9 300 31,5 31,5 44,7 130 13,6 13,6 19,4
3,0 3,81 0,150 - 165 17,30 420 44,0 230 24,1
4,0 5,08 0,200 105,46 205 21,49 21,5 20,4 510 53,5 53,5 50,7 330 34,6 34,6 32,8
6,0 7,62 0,300 - 285 29,88 690 72,3 420 44,0
8,0 10,16 0,400 -
10,0 12,70 0,500 -
DIN 001
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA
Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C
0,10485
Área do pistão (cm²)
0302
11,38
Anel dinamométrico0302
EXPANSÃO
01Molde (Nº)
11,38 11,38
Data
PENETRAÇÃO
19,3221
Constante do anel
Relógio comparador
EXT 001
P res s ão
P adrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²
01
Solo: Areia com pedregulho
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto
Rodovia: BR-010
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHASAmostra: Sub-base - 1
Data: 01/09/2017
Estaca: 837 + 0,00
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa
12,58
21,49
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Pre
ssão (kg
/m²)
01
Linha de correção
31,5
53,5
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Pre
ssão (kg
/m²)
02
Linha de correção
13,6
34,6
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Pre
ssão (kg
/m²)
03
Linha de correção
100
Planilha B21
Altura do molde (cm)
- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.
Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %
28/08/2017 seg 14:00 2,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00
29/08/2017 ter 14:00 2,00 0,00 0,00 0,15 0,15 0,13 1,20 0,20 0,18
30/08/2017 qua 14:00 2,10 0,10 0,09 0,15 0,15 0,13 1,25 0,25 0,22
31/08/2017 qui 14:00 2,10 0,10 0,09 0,15 0,15 0,13 1,25 0,25 0,22
01/09/2017 sex 14:00 2,20 0,20 0,18 0,15 0,15 0,13 1,25 0,25 0,22
Tempo Penetração Molde Molde Molde
Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC
- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %
0,5 0,63 0,025 - 50 5,24 90 9,4 40 4,2
1,0 1,27 0,050 - 85 8,91 160 16,8 70 7,3
1,5 1,90 0,075 - 110 11,53 240 25,2 100 10,5
2,0 2,54 0,100 70,31 130 13,63 13,6 19,4 320 33,6 33,6 47,7 150 15,7 15,7 22,4
3,0 3,81 0,150 - 180 18,87 440 46,1 230 24,1
4,0 5,08 0,200 105,46 220 23,07 23,1 21,9 520 54,5 54,5 51,7 290 30,4 30,4 28,8
6,0 7,62 0,300 - 300 31,46 680 71,3 400 41,9
8,0 10,16 0,400 -
10,0 12,70 0,500 -
Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C
PENETRAÇÃO
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
Constante do anel
Relógio comparador
EXT 001
Pressão
Padrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²
01
19,3221
0302
Data
02
EXPANSÃO 01Molde (Nº)
11,38 11,38 DIN 001
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA
0,10485
Área do pistão (cm²)
11,38
Anel dinamométrico03
Rodovia: BR-010
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Amostra: Sub-base - 2
Solo: Areia com pedregulho Data: 01/09/2017
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Estaca: 942 + 0,00
13,63
23,07
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Pre
ssão (kg
/m²)
01
Linha de correção
33,6
54,5
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Pre
ssão (kg
/m²)
02
Linha de correção
15,7
30,4
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
Pre
ssão (kg
/m²)
03
Linha de correção
101
Planilha B22
Altura do molde (cm)
- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.
Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %
01/09/2017 sex 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
02/09/2017 sáb 14:00 1,10 0,10 0,09 2,10 0,10 0,09 1,60 0,10 0,09
03/09/2017 dom 14:00 1,10 0,10 0,09 2,10 0,10 0,09 1,65 0,15 0,13
04/09/2017 seg 14:00 1,10 0,10 0,09 2,10 0,10 0,09 1,70 0,20 0,18
05/09/2017 ter 14:00 1,20 0,20 0,18 2,10 0,10 0,09 1,75 0,25 0,22
Tempo Penetração Molde Molde Molde
Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC
- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %
0,5 0,63 0,025 - 160 16,78 200 21,0 140 14,7
1,0 1,27 0,050 - 270 28,31 340 35,6 260 27,3
1,5 1,90 0,075 - 360 37,75 450 47,2 330 34,6
2,0 2,54 0,100 70,31 470 49,28 49,3 70,1 550 57,7 57,7 82,0 430 45,1 45,1 64,1
3,0 3,81 0,150 - 610 63,96 700 73,4 540 56,6
4,0 5,08 0,200 105,46 730 76,54 76,5 72,6 830 87,0 87,0 82,5 650 68,2 68,2 64,6
6,0 7,62 0,300 - 850 89,12 950 99,6 730 76,5
8,0 10,16 0,400 -
10,0 12,70 0,500 -
Constante do anel
Relógio comparador
EXT 001
Pressão
Padrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²
01
11,38 11,38
Data
PENETRAÇÃO
19,3221
11,38 DIN 001
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA
Anel dinamométrico0302
EXPANSÃO 01Molde (Nº)
Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C
0,10485
Área do pistão (cm²)
0302
Rodovia: BR-010
Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Amostra: Base - 3
Solo: Pedregulho com areia Data: 05/09/2017
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Estaca: 837 + 0,00
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS
49,3
76,54
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Pre
ssão (kg
/m²)
01
Linha de correção
57,7
87,0
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Pre
ssão (kg
/m²)
02
Linha de correção
45,1
68,2
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Pre
ssão (kg
/m²)
03
Linha de correção
102
Planilha B23
Altura do molde (cm)
- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.
Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %
01/09/2017 sex 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00
02/09/2017 sáb 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00
03/09/2017 dom 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,10 0,10 0,09
04/09/2017 seg 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,10 0,10 0,09
05/09/2017 ter 14:00 1,10 0,10 0,09 2,05 0,05 0,04 1,20 0,20 0,18
Tempo Penetração Molde Molde Molde
Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC
- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %
0,5 0,63 0,025 - 140 14,68 220 23,1 150 15,7
1,0 1,27 0,050 - 250 26,21 330 34,6 270 28,3
1,5 1,90 0,075 - 350 36,70 440 46,1 340 35,6
2,0 2,54 0,100 70,31 480 50,33 50,3 71,6 540 56,6 56,6 80,5 420 44,0 44,0 62,6
3,0 3,81 0,150 - 595 62,39 720 75,5 565 59,2
4,0 5,08 0,200 105,46 740 77,59 77,6 73,6 840 88,1 88,1 83,5 650 68,2 68,2 64,6
6,0 7,62 0,300 - 835 87,55 970 101,7 710 74,4
8,0 10,16 0,400 -
10,0 12,70 0,500 -
LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHASSolicitante: Fagner Sampaio de Sousa Amostra: Base - 4
Solo: Pedregulho com areia Data: 05/09/2017
0302
0302
EXPANSÃO 01Molde (Nº)
Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C
0,10485
Área do pistão (cm²)
19,3221
11,38 DIN 001
Pressão
Padrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²
01
11,38 11,38
PENETRAÇÃO
Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Estaca: 942 + 0,00
Rodovia: BR-010
Constante do anel
Relógio comparador
EXT 001
Data
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA
Anel dinamométrico
50,3
77,59
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Pre
ssão (kg
/m²)
01
Linha de correção
56,6
88,1
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Pre
ssão (kg
/m²)
02
Linha de correção
44,0
68,2
0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Pre
ssão (kg
/m²)
03
Linha de correção