Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default ›...

48
Título 1 1 Maio de 2019 Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica Planapo 2016-2019 LINHA HISTÓRICA

Transcript of Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default ›...

Page 1: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Título 11

Maio de 2019

Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e

Produção Orgânica – Planapo 2016-2019

LINHA HISTÓRICA

Page 2: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

LEGENDAS

Período antes do Planapo

Planapo I

Planapo II

Marcos importantes para o tema

Entendendo a Linha Histórica...

- Primeiro é apresentada a parte gráfica da

Linha Histórica do tema, destacando os

principais anos e acontecimentos, antes do

Planapo, durante o Planapo I (2013-2015) e o

Planapo II (2016-2019)

- Em seguida, estão algumas notas com

informações importantes e explicações

referentes a alguns acontecimentos (seguindo

a sequência numérica presente na linha

histórica)

- Quando possível, foram apresentados alguns

resultados síntese sobre os temas, obtidos no

período do Planapo I e Planapo II (consta no

final da parte gráfica da Linha Histórica)

Page 3: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Regulamenta o PNAERegulamenta o PAA

Decreto nº 7.775/2012IN n° 17/2009

(MAPA/MMA)8

Aprova as normas

técnicas para a obtenção

de produtos orgânicos

do extrativismo

Institui o PAA6

Lei nº 10.696/2003

CNAE passa a se

chamar PNAE5

1966

Lei nº 8.427/1992

Subvenção econômica

para crédito rural

Resolução FNDE nº

26/20139

Priorização de alimentos

agroecológicos e orgânicos

no PNAE

Brasil sai do

Mapa da Fome

FOMENTO À COMERCIALIZAÇÃO E MERCADOS INSTITUCIONAIS

Decreto nº

56.886/19651

CNAE2

1979 1991 1992

2006200920092013 2012

Lei nº 8.171/1991

Dispõe sobre a política

agrícola

Lei nº 11.326/2006

Política Nacional da

Agricultura Familiar e

Empreendimentos

Familiares Rurais

2014

Portaria SAF nº 234/201710

Condições/procedimentos para a

emissão de DAPs

Crescimento da % de Orgânicos nas

Aquisições do PAA

20172013-2015 2016-2019

PLANAPO IIPLANAPO I

1965 2003

Decreto-Lei nº

79/19663

PGPM4

2007

Lei nº 13.465/20077

Acréscimo de até 30% do

preço de produtos orgânicos

em relação aos produtos

convencionais

Lei nº 11.947/2009

Fonte: Relatório de Balanço do Planapo I (CIAPO, 2016) e dados

da pesquisa

Portaria Interministerial nº 1 (2014); nº 546 (2017); nº 521 (2018)Estabelecem os parâmetros para a concessão de subvenção econômica para

produtos extrativos para o ano de 2014,2015 e 2016; 2017 e 2018, respectivamente

20181.20%

1.40%1.41%

2%

2.50%

0.00%

0.50%

1.00%

1.50%

2.00%

2.50%

3.00%

2013 2014 2015 2016 2017

% Orgânicos investidos no PAA na modalidade CDS – Planapo I e Planapo II

Page 4: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. Decreto nº 56.886/1965 = Modifica denominação de Instituição do Departamento Nacional de Educação

2. CNAE = Campanha Nacional de Alimentação Escolar

3. Decreto-Lei nº 79/1966 = Institui normas para a fixação de preços mínimos e execução das operações de financiamento e aquisição de

produtos agropecuários e adota outras providências.

4. PGPM = Política de Garantia de Preços Mínimos

5. PNAE = Programa Nacional de Alimentação Escolar

6. PAA = Programa de Aquisição de Alimentos. Instituído pelo artigo 19 da Lei nº. 10.696, de 2 de julho de 2003 e regulamentado pelo

Decreto nº 7.775, de 4 de julho de 2012.

7. Lei nº 13.465/2007= Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de créditos concedidos aos assentados da

reforma agrária e sobre a regularização fundiária no âmbito da Amazônia Legal; institui mecanismos para aprimorar a eficiência dos

procedimentos de alienação de imóveis da União

8. Aprova as normas técnicas para a obtenção de produtos orgânicos oriundos do extrativismo sustentável orgânico

9. Resolução FNDE nº 26/2013= Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do

Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. E também inclui a priorização de alimentos orgânicos e agroecológicos na

aquisição de gêneros alimentícios

10. Estabelece condições/procedimentos para a emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP)

FOMENTO À COMERCIALIZAÇÃO E MERCADOS INSTITUCIONAIS

Page 5: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

PLANAPO IIEmissão de DAP’s para

Povos e Comunidades

Tradicionais

Decreto nº

8.750/2016

Institui o CNPCT9

PLANAPO I

Lei n° 9.985/2000

Institui o SNUC2

1992

Portaria Interministerial

MDA4, MDS5 e MMA6 nº

239/20097

Estabelecem orientações para

implementação do PNPCPS

Portaria

Interministerial nº

284/2018

Institui a lista de

espécies da

sociobiodiversidade

no âmbito do PAA

EXTRATIVISMO E SOCIOBIODIVERSIDADE

ECO-921

2000 2007 2009 2012

20142016

2018

Decreto n° 6.040/2007

Institui a PNPCT3

Congresso Mundial de

NutriçãoLançamento do Projeto

Biodiversidade para Alimentação

e Nutrição (BFN)

Programa Nacional da

Biobiodiversidade8

2018

Instalação das 5

Câmaras Estaduais

de Comercialização

(Acre, Amazonas,

Amapá e Pará) –

PMVCS12

2016

Portaria

Interministerial nº

163/201610

Lista espécies da

sociobiodiversidade

para comercialização

Emissão de DAP

para PCT’S por

região11

2016-2017 2016-2017

2013-2015

2016-2019

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000

ACALAMAPBACEDFESGOMAMGMSMTPAPBPEPIPRRJRNRORRRSSCSESPTO

DAP's ativas por tipo de público e UF - 2019

Extrativista Indígena Pescador/a Quilombola

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Page 6: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. ECO-92 = Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que ocorreu no Rio de Janeiro. Destaque para a Agenda

21: Desenvolvimento Sustentável, Princípio 22: reconhecimento do papel essencial dos indígenas e comunidades locais na gestão do meio

ambiente

2. SNUC = Sistema Nacional de Unidades de Conservação

3. PNPCT = Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais

4. MDA = Ministério do Desenvolvimento Agrário

5. MDS = Ministério do Desenvolvimento Social

6. MMA = Ministério do Meio Ambiente

7. Estabelece orientações p/ implementação do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPCPS)

8. Incorporação de ações da Sociobiodiversidade no Eixo 6 (Sociobiodiversidade) do Planapo II

9. CNPCT = Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais

10. Lista as espécies da sociobiodiversidade para fins de comercialização in natura ou de seus produtos derivados

11. Norte:15.640; Nordeste: 47.947; Centro-Oeste: 1918; Sudeste:4.576; Sul: 3.861. Total: 73.762

12. PMVCS = Projeto Mercados Verdes e Consumo Sustentável

EXTRATIVISMO E SOCIOBIODIVERSIDADE

Page 7: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Portaria interministerial nº 1/ 2015

Programa Nacional de Sementes e

Mudas para a Agricultura Familiar

Instrução normativa nº 9/

2005

Produção, comercialização e

utilização de

sementes

2004

SEMENTES E AGROBIODIVERSIDADE

Lei n° 10.711/ 2003

Sistema Nacional de Sementes

e Mudas- SNSM1

2015

Convênio com o Estado da Bahia para fomento a

banco de sementes e beneficiamento3

PLANAPO II

PLANAPO I

2003

2015

Decreto n° 5.153/ 2004

Regulamenta o SNSM2

2017

2005 2013-2015 2013-2015

Estruturação de 600 bancos de sementes comunitários e capacitação

de 12.000 famílias no Semiárido

MDA/MDS1

2016-2019

Projeto Agrobiodiversidade do Semiárido/ Programa

INOVASOCIAL4

2018

Projeto “Fortalecimento da Agricultura familiar e Meio Ambiente

no Norte de Minas Gerais”5

2013-2015

390 bancos comunitários apoiados, por meio desta

iniciativa em 11 Unidades da Federação (gráfico)2

22

139

18

152

15

44

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Pampa Cerrado Caatinga MataAtlântica

Amazônia Pantanal

Bancos comunitários de sementes apoiados

Fonte: Relatório de Balanço Planapo I (CIAPO, 2016)

Page 8: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. O MDA, em conjunto com o MDS, desenvolveu ações de apoio à conservação, multiplicação, disponibilização, distribuição e comercialização de

sementes e mudas crioulas e varietais, adequadas a produção orgânica e de base agroecológica. No período 2013-2015, uma das principais ações

realizadas foi o desenvolvimento do projeto “Manejo da Agrobiodiversidade - Sementes do Semiárido”, que teve como objetivo a estruturação e

gestão comunitária de 600 bancos de sementes crioulas/adaptadas no Semiárido, com seleção e capacitação de 12.000 famílias de agricultores

familiares inscritos no Cadastro Único e investimentos globais de R$ 21.049.649,22 sobre seleção, produção e multiplicação de sementes.

2. Uma das iniciativas relacionadas a esta temática foi o apoio à 800 organizações produtivas na implementação e qualificação das casas e bancos de

sementes e dos guardiões de sementes e mudas. Ao final do triênio, 390 bancos comunitários foram apoiados, por meio desta iniciativa em 11

Unidades da Federação (Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre,

Tocantins, Piauí e Paraíba) e 148 municípios, o que corresponde a uma taxa de execução física de 48%.

3. Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), com a Secretaria Especial de Agricultura do Estado da

Bahia no valor total de R$ 2.164.540,00. O objetivo é fomentar capacitações, seminário, implantação de Unidades Técnicas Demonstrativas,

Unidades de propagação de mudas, formação de quintais produtivos, aquisição e produção de mudas para agricultores familiares no estado da

Bahia, com base nos princípios agroecológicos, a previsão de término é para o início de 2020.

4. Embrapa e a Articulação do Semiárido elaboraram um plano de multiplicação, e conservação de sementes no projeto Agrobiodiversidade do

Semiárido, no programa INOVASOCIAL para atender os estados de Sergipe, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí. Os territórios que serão

trabalhados são: Sertão Ocidental, Semiárido Nordeste II, Borborema, Sertão do Pajeú, Carnaubais e Cocais, Sertão do Araripe e Sertão do São

Francisco Pernambucano, REFAISA - Rede de Escolas Família Agrícola Integradas do Semiárido, envolvendo 53 municípios, 147 casas de sementes

e 3.660 famílias.

5. TED firmado entre a antiga SEAD, atual Coordenação de Valorização da Produção da Agricultura Familiar (COVAP), localizada no Departamento de

Estruturação Produtiva (DEP) da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), do Ministério da Agricultura (MAPA), com a Universidade

Federal de Minais Gerais (UFMG). O projeto denomina-se “Fortalecimento da Agricultura familiar e Meio Ambiente no Norte de Minas Gerais”, e tem

o objetivo de instalar uma biofábrica no ICA/UFMG, de modo a desenvolver soluções, parcerias e práticas acadêmicas, sejam elas agroindustriais ou

agrícolas de base biotecnológicas, adaptadas às necessidades do semiárido e áreas de transição, de modo a fortalecer organizações produtivas da

agricultura familiar e meio ambiente no Norte de Minas Gerais.

SEMENTES E AGROBIODIVERSIDADE

Page 9: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

PLANAPO II

Aquisição de Sementes

no PAA durante o

Planapo I (Gráfico)

Aquisição de Sementes no PAA

durante o Planapo II (Gráfico)

PLANAPO I

Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) SEMENTES

Portaria MDA nº 58/2006

Institui, no âmbito da SAF1,

o Cadastro Nacional de

Cultivares e Sementes Crioulas

2012 2014

20152017

Decreto n° 7.775/2012

Institui o PAA

Resolução nº 77 Grupo Gestor

PAA/2017

Regulamenta e estabelece as

normas para modalidade Aquisição

de Sementes e Mudas no PAA

2006 2007

Decreto n° 8.293/2014

Altera o Decreto n°

7.775/2012; acrescenta

modalidade Aquisição de

Sementes no PAA

2014

Resolução nº 68/2014

Regulamenta a modalidade Aquisição

de Sementes no PAA

Portaria MDA nº 51/2007

Amplia e torna permanente o

cadastramento estabelecido pela

Portaria n° 58/2006

2018

2016-2019

2013-2015

% Aquisições de Sementes no PAA – Planapo I e Planapo II

Fonte: Relatório Balanço Planapo I (CIAPO, 2016) e Dados da pesquisa, 2019

1.30%

0.40%

2.80%

3.30%

1.40%

0.00%

0.50%

1.00%

1.50%

2.00%

2.50%

3.00%

3.50%

2013 2014 2015 2016 2017

Page 10: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. SAF = Secretaria da Agricultura Familiar

Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) SEMENTES

Page 11: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Institui o Água para

Todos4

Lei nº 12.873/2013 e Decreto n.º 8.038/2013

Regulamentam o Programa Cisternas – P1MC, o

Programa Segunda Água” (P1+2) e o Programa

Cisternas nas Escolas5

Implantação do Programa de

Formação e Mobilização Social para

a Convivência com o Semiárido2

- Conferência Internacional

sobre Água e Meio

Ambiente

- Cúpula da Terra

- 22 de março: Dia Mundial

da Água (resolução

47/193 da ONU)

Década de

1980

Reivindicação de

programas

governamentais para

convivência no

Semiárido brasileiro

Decreto n° 9.606/2018

Regulamenta o

Programa Cisternas

ACESSO À ÁGUA E SEGURANÇA HÍDRICA

Conferência

das Nações

Unidas para a

Água

1992 A partir de 1993 1997

200320112013

2015 2016-2019

Lei n° 9.433/1997

Lei das Águas1

2003: Ano Internacional da

Água Potável (ONU)

2005-2015: Década

Internacional “Água para a

Vida”

2013-2015 2018

PLANAPO IIPLANAPO I

1977 A partir de 2001

Década

Internacional de

Abastecimento de

Água Potável e

Saneamento

A partir de 2011

Articulação de órgãos de

governos e entidades da

sociedade civil para a

formatação de ações de

acesso água para todo o

Brasil

Decreto n° 7.535/2011

2013-2017

Implantação de 171.292 tecnologias sociais

pelo Programa Segunda Água7

Execução financeira: R$ 1,651 bilhão

61% são geridas por mulheres

Fonte: dados da pesquisa

ODS 6 da Agenda

2030: ““assegurar a

disponibilidade e

gestão sustentável

da água e

saneamento para

todos”6

2004

Implantação do Programa

Água Doce3

Page 12: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. Instituiu o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e a Política Nacional de Recursos Hídricos

2. O Programa foi implantado com apoio do governo federal pelo ASA, através do Ministério do Meio Ambiente e da Agência Nacional de Águas

(ANA)

3. O Programa Água Doce (PAD) é coordenado pelo MMA, tendo sido concebido e elaborado de forma participativa por diversas instituições

cujas ações até hoje contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ele visa estabelecer uma política pública

permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, incorporando cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação,

recuperação e gestão de sistemas de dessalinização de águas salobras e salinas (MMA, 2019).

4. Programa Cisternas = Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e Outras Tecnologias Sociais de Acesso à Água (P1MC)

5. Segunda água = Programa de Acesso à Água para Produção de Alimentos para o Autoconsumo, também chamado de Uma Terra e Duas

Águas (P1+2)

6. Os Estados-membros da ONU definiram a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, cujo objetivo 6 trata sobre “assegurar a

disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos”

7. Programa Cisternas (P1MC) no Semiárido (ASA, 2019): implantação de 626.791 cisternas de 16 mil litros, atendendo 619.943 famílias e

beneficiando 2.507.869 pessoas (9% da população total da região – 27.870.241 habitantes (SUDENE, 2018).

Segunda Água (P1+2) no Semiárido (ASA, 2019): implantação de 103.528 tecnologias de armazenamento de água para produção de alimentos,

atendendo 106.600 famílias e beneficiando um total de 429.230 pessoas (1,5% da população total)

ACESSO À ÁGUA E SEGURANÇA HÍDRICA

Page 13: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Criado o Pronaf

Agroecologia

Lei n°11.326/2006

Lei da Agricultura

Familiar8

Criado o

SEAF

Investimento9

Proposta de

“esverdeamento”

do Pronaf5

Estudo da FAO e

do Incra: definição

de agricultura

familiar

Início da

década de 1990

Cria o PRONAF

MDA e MF fazem

ajustes no PRONAF

Agroecologia e no

SICOR11

Mudanças no Plano

Safra (agroecologia e

Pronaf Mulher)12

Avanços para a

agroecologia e a

produção orgânica

dentro do SEAF13

CRÉDITO, INVESTIMENTO E SEGURO – PRONAF e SEAF

Reivindicações e

lutas para apoio e

proteção estatal

para os

agricultores

familiares

1994 1995 1996 1999 2003

2003-20042006Safra 2011

2014-2015

Lançado o

PROVAPE2

Resolução BACEN

2191/1995

Resolução BACEN

2205/19953

Pronaf passa do

Ministério da

Agricultura para o

MDA4 , que possui

uma nova estrutura

organizacional

Decreto n° 1.946/1996

Criado o Pronaf Floresta e

Pronaf Semiárido

Inicia o Pronaf Mulher6

Final de 2015

Resolução

n° 4.528/2016

(CMN)Dispõe sobre a ampliação do SEAF

para culturas olerícolas e

permanentes15

2016

2013-2015

2016-2019

PLANAPO II14

PLANAPO I10

1991

Decreto n°175/1991

Regulamenta a Lei n°5.969/1973 (criou o

Proagro1) e a Lei

Agrícola n°8.171/1991

2004

Criado o Proagro

Mais / SEAF7

2005-2006

Criado o

Pronaf ECO

2007-2008

2016

Medida Provisória n°726/2016: extinguiu o

MDA

Decreto n° 8.780/2016

Transfere as

competências do MDA

para a SEAD

61 1,527 992

18,246

1,3946,476 3,187

97,925

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000

100000

110000

Agroecologia Floresta Eco Semiárido

Número de contratos por linha de crédito

Planapo I Planapo II (até dez/18)

Fonte: BCB, 2019

Safra

2016-2017

Novos avanços

para a

agroecologia e a

produção orgânica

dentro do SEAF16

Page 14: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. PROAGRO = Programa de Garantia da Atividade Agropecuária. É um instrumento de política agrícola instituído para que o produtor rural tenha

garantido a cobertura, total ou parcial, de suas dívidas de custeio junto ao agente financeiro, em perdas verificadas em casos de ocorrência de

fenômenos naturais e(ou) pragas ou doenças que não tenham controle tecnicamente recomendado (Bianchini, 2015).

2. PROVAPE = Programa de Valorização da Pequena Produção Rural. Foi o Ponto de partida para a criação do Pronaf (Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar)

3. A Resolução n° 2191/1995 instituiu o crédito Pronaf e definiu critérios para obter a DAP. A resolução 2205/1995 estabeleceu a obrigatoriedade

de adesão ao PROAGRO

4. MDA = Ministério do Desenvolvimento Agrário. Foi criado pelo Decreto n° 3.338/2000 e passou a ser responsável por gerenciar e acompanhar o

Pronaf. Passou a ter em sua estrutura organizacional a Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) e o Conselho Nacional do Desenvolvimento

Rural Sustentável (CONDRAF).

5. Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), em negociação com os gestores do Pronaf, propôs o “esverdeamento” desse programa e a

criação de linha especial de crédito, voltada ao apoio dos processos de transição agroecológica

6. As mulheres assentadas da reforma agrária podem acessar a linha de crédito Pronaf Mulher desde a Safra 2005/2006

7. Proagro Mais, conhecido também como SEAF (Seguro da Agricultura Familiar): seguro público destinado a atender os pequenos produtores

vinculados ao Pronaf

8. Posteriormente, essa Lei foi alterada pela Lei n° 12.058/2009 e pela Lei n° 12.512/2011

9. SEAF Investimento: para apoiar o agricultor familiar na realização de investimentos para modernização e aumento da produção de alimentos

CRÉDITO, INVESTIMENTO E SEGURO – PRONAF e SEAF

Page 15: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

10. A meta no Planapo I era disponibilizar 5% dos recursos do Pronaf em sistemas orgânicos e de base agroecológica, em modalidades de

custeio e investimento

11. MF = Ministério da Fazenda; SICOR = Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro

12. No Plano Safra 2014-2015, houve a criação do custeio para a produção agroecológica, redução da taxa de juros de investimento para

1% ao ano, ATER para 120 mil produtores agroecológicos e bônus maior no Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar

(PGPAF) para produção agroecológica. Inicia-se o PRONAF Mulher com a Metodologia do Microcrédito Orientado e meta de 30% da

participação das mulheres nos contratos do PRONAF. As Chamadas de ATER passam a atender, no mínimo, 50% de mulheres.

13. Reconhecida, dentro do SEAF, a atividade da agroecologia. Também foram incluídos os consórcios, os insumos de produção própria e as

sementes tradicionais ou crioulas.

14. No Planapo II, a meta mudou, passando a ser formulada em termos de quantidade e volume de operações de crédito (2 mil operações de

crédito rural no conjunto das linhas do PRONAF de projetos de produção orgânica e de base agroecológica). E ainda inseriu a

especificação sobre as mulheres e jovens (35% das operações efetivadas e 20% do volume total para mulheres e 20% para jovens)

15. Estes são os tipos de culturas usualmente implementados nos sistemas de base agroecológica e orgânica

16. Na safra 2016-2017, o SEAF:

- Passou a permitir a cobertura de até 80% da receita esperada

- Adicional (Prêmio de Seguro) de 2% para empreendimento cultivado em sistema de produção de base agroecológica ou orgânica,

ou em transição para sistema de base agroecológica

- O valor da receita líquida segurável passou de R$ 20 mil para R$ 40 mil

CRÉDITO, INVESTIMENTO E SEGURO – PRONAF e SEAF

Page 16: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Instituída a PNATER

Instituído o PRONATER8

Lei n° 12.188

(Lei de ATER)

Instituição da

ANATER

Decreto nº

8.252/2014 18/12/2013

Projeto de

lei cria a

ANATER10

Decreto-Lei

nº 1.110/1970

Criação do

INCRA2

Criação das

EMATERes4

SIBER

transforma-se

em SIBRATER5

ANATER passa a

administrar e

gerenciar as

contratações de

ATER12

Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER

1970 1974 1975-1985 1985 2003

200420102013

2016

2014

Lei nº

6.126/1974

Instituição da

EMBRATER3

Desmonte

nos serviços

de ATER por

meio do corte

de verbas

Decreto n°4.739/2003

Competências de

ATER passam do

MAPA para o

MDA

Decreto n°5.033/2004

Criado o DATER

(SAF/MDA)6

Lançamento da

PNATER

Tem em suas

diretrizes a

agroecologia7

2013-2015

2016-2019

PLANAPO II

PLANAPO I

2005

PNATER:

Política

Setorial de

Ater para

Mulheres

Lançadas 8

chamadas

públicas de ATER

Mulheres9

- 6.300

beneficiárias

- R$ 12,7 milhões

aplicados

Início da

década de 1960

Plano Diretor

Quinquenal de

Extensão

Rural (1961 a

1965) – marco

para o SIBER1

1975

Decreto nº

75.373/1975

Regulamenta

a Lei nº

6.126/74

1990

Extinção da

EMBRATER

2004

- Entre 2004 a 2010: 65% dos projetos foram direcionados para a agroecologia

- Mais de 31 mil mulheres foram beneficiadas - R$ 16 milhões foram investidos

- Foi criada a Rede ATER para mulheres

46.1

5.2

26

66.6

4.2 5.4

154

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

N° Famílias beneficiadas (mil)

Chamadas de ATER – Planapo I 11

Agroecologia Mulheres Extrativismo Sustentabilidade

Pescadores Jovens rurais TOTAL

A partir de 2010

134186

4516

182

563

0

200

400

600

N° UFP atendidas (Mil)

Atendimento de ATER - Planapo II (2016-2018) 13

Agricultores familiares Mulheres

Jovens Comunidades tradicionais

Assentados da Reforma agrária e extrativista TOTAL

Page 17: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. SIBER = Sistema Brasileiro de Extensão Rural

2. INCRA = Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Ele atua em ATER realizando procedimentos metodológicos de diagnóstico e planejamento participativos, que

possibilitam fazer a leitura da realidade com os assentados e efetivar planos de ação baseados na produção, no meio ambiente e na dimensão social (educação, saúde etc.) dos

assentamentos. Isso permite atuar visando obter resultados que apoiem mudanças de forma gradual, bem como avançar na introdução dos princípios da agroecologia nos

assentamento (Balanço, 2016).

3. EMBRATER = Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural

4. EMATER = Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

5. SIBRATER = Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural

6. DATER = Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural. Fica no âmbito da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA), para, entre outras competências, coordenar em

nível nacional os serviços de Ater no País

7. PNATER = Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. O objetivo do serviço público de ATER já faz menção direta à agroecologia: “Estimular, animar e apoiar

iniciativas de desenvolvimento rural sustentável, que envolvam atividades agrícolas e não agrícolas, pesqueiras, de extrativismo, e outras, tendo como centro o fortalecimento da

agricultura familiar, visando a melhoria da qualidade de vida e adotando os princípios da Agroecologia como eixo orientador das ações” (MDA/SAF, PNATER, 2003, p. 9).

8. PRONATER = Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. Principal instrumento de implementação da PNATER

9. Estas oito chamadas de ATER para Mulheres tiveram como foco específico o fortalecimento da produção agroecológica

10. ANATER = Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural

11. Fonte: Relatório de Balanço do Planapo I (CIAPO, 2016).

12. Transferida da SEAD (Secretaria Familiar e do Desenvolvimento Agrário) para a ANATER as atribuições de administração e gerenciamento das contratações de ATER, ficando

atribuído à primeira aportar as diretrizes e orientações técnicas, além da definição das localidades de atendimento

13. Fonte: SIATER, dados extraídos em 06/11/2017 e em 02/04/2018.

Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER

Page 18: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Edital n° 01/20154 COOPERAF2

Criado através da Portaria n° 204/20153

FOMENTO À PRODUÇÃO – COOPERAF/Mais Gestão

2012

20152015

2016

Programa Mais Gestão1

2018

Lançado por SAF/DATER/DGRAV5

Os critérios de seleção priorizam a produção orgânica e

agroecológica e empreendimentos que tenham mulheres,

jovens, povos e comunidades tradicionais

2012 a 2015: Realização de chamada pública do Programa Mais Gestão

- 471 empreendimentos da agricultura familiar atendidos

- Prestação de serviços de 12 instituições de Ater

- Investimento de R$ 57 milhões

Publicação dos

empreendimentos

selecionados

Inicialmente eram 1.035 empreendimentos previstos para serem atendidos pelo

Programa.

Em dezembro de 2018, já haviam sido beneficiados 1.124 empreendimentos

(MDA, 2019)

PLANAPO I

2013-2015

2016-2019

PLANAPO II

Fonte: MDA, 2019

127

417

53

273 254

0

100

200

300

400

500

Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Sudeste

Cooperativas beneficiadas pelo Cooperaf/Mais Gestão (até dezembro/2018)

Número de cooperativas

Page 19: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. PROGRAMA MAIS GESTÃO. Seu objetivo é fortalecer as organizações da agricultura familiar por meio da qualificação de seus

sistemas de gestão (organização, produção e comercialização) a fim de melhorar o acesso aos mercados institucionais e

convencionais. Responsável: antiga SAF/SEAD, atual COPAV/DEP/SAF. Utiliza metodologia de ATER e baseia-se nos princípios,

objetivos e diretrizes da PNATER

2. COOPERAF = Programa Nacional de Fomento e Fortalecimento do Cooperativismo e Associativismo Solidário da Agricultura

Familiar e Reforma Agrária. O foco é apoiar cooperativas e associações da agricultura familiar por meio da oferta de assistência

técnica, apoio à qualificação de processos de gestão, produção e comercialização, organização social e formação técnica.

3. Esta Portaria criou o Cooperaf e assim possibilitou integrar políticas públicas e investimentos como maior oferta de qualificação

por meio da Ater oferecida pelo programa Mais Gestão, aumentando o número de cooperativas beneficiadas

4. Este edital referia-se à adesão e priorização de empreendimentos da agricultura familiar e reforma agrária, com DAP jurídica, para

recebimento de serviços ofertados (gratuitamente) no programa de ATER - MAIS GESTÃO do Programa COOPERAF, durante os

anos de 2016 a 2018

5. SAF = Secretaria da Agricultura Familiar; DATER = Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural; DGRAV =

Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor

FOMENTO À PRODUÇÃO – COOPERAF/Mais Gestão

Page 20: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

IN n° 006/20026

Define procedimentos

sobre avaliação da

conformidade

da produção orgânica

Cria o Pro-Orgânico9

Portaria n° 158/2004

(MAPA)

Dispõe sobre a

agricultura orgânica e

define um sistema

orgânico de produção

Lei n° 10.831/20037

Portaria n°505/1999 (MAPA)4

Trata sobre produtos

orgânicos

Existência de

espaços para

debates sobre

normas e

procedimentos de

regulação do

mercado de produtos

orgânicos

1960-1970

Formulado com a

participação da

sociedade civil,

regulamenta a Lei

10.831/2003

Criou o SisOrg e o SPG

Decreto n° 6.323/200710

CADASTRO NACIONAL DE

PRODUTORES ORGÂNICOS11

FOMENTO À PRODUÇÃO – Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO)1

Surgimento da

agricultura

orgânica no Brasil

Década de 1980 Década de 1990 1994 1995 1998

2002200320042004

Governo adota

medidas para

regulamentar a

produção

orgânica

Portaria n°102/1995 (MAPA)3

Nomeia membros

para o Comitê

Nacional de Produtos

Orgânicos

Portaria n°178/1994 (MAPA)2

Cria comissão

especial para

normas de

certificação

IN n° 007/1999

(MAPA)5

Objetivo de

regulamentar o mercado

brasileiro de orgânicos

IN n° 13/2015

Reestruturação das

CPOrgs – passam a

serem coordenadas por

representantes da

sociedade civil

20152013-2015 2016-2019

PLANAPO IIPLANAPO I

1999

É instalada a

CSAO8, sendo

criada

oficialmente

pela Portaria

n° 36/2006

20072007

- Capacitação de 52.779 técnicos e agricultores sobre os procedimentos

necessários à regularização da produção orgânica na unidade de produção

- 260 grupos de agricultores familiares inseridos em processos de venda direta

- 22 CPOs, 97 OCS e 4 SPGs implantadas

2,942

1,2411,751

5,934

8,679

2,2452,992

13,916

7,338

4,9385,580

17,856

0

2,000

4,000

6,000

8,000

10,000

12,000

14,000

16,000

18,000

20,000

Certificação porauditoria

SPG OCS TOTAL

Até 2013 PLANAPO 1 PLANAPO 2

Número de produtores por tipo de

certificação obtida incluídos no CNPO12

Page 21: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. CNPO = Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos. É um cadastro público de produtores orgânicos de cada região, os municípios onde atuam e as variedades produzidas. Tem abrangência

nacional sobre os produtores que estão em conformidade com a legislação criada para o sistema de produção orgânica no país (Lei Federal no 10.831/2003, decretos e instruções normativas

correlatas). Responsável: Ministério da Agricultura (MAPA)

2. Cria comissão especial para propor normas de certificação de produtos orgânicos

3. Nomeia os membros para comporem o Comitê Nacional de Produtos Orgânicos

4. Trata da produção, processamento, acondicionamento e transporte de produtos orgânicos, com definições extraídas através de consulta pública realizada por 90 dias

5. Dispõe sobre as normas e os procedimentos para produção, tipificação, processamento, envase, distribuição, identificação e certificação da qualidade para os produtos orgânicos de origem

vegetal e animal no Brasil e cria os órgãos colegiados responsáveis por credenciar as instituições certificadoras de certificação e controle da qualidade dos produtos orgânicos. Foi alterada pela

Instrução Normativa Nº 16 de 11/06/2004.

6. Define os procedimentos para a acreditação das entidades aptas a realizarem a avaliação da conformidade da produção orgânica

7. Principal marco legal da agricultura orgânica brasileira. Ela estabeleceu os novos critérios para o funcionamento de todo o sistema de produção orgânica, incluindo desde a produção, o

armazenamento, a rotulagem, o transporte, a certificação, a comercialização e a fiscalização dos produtos.

8. CSAO = Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Agricultura Orgânica. Seu objetivo é servir de elo e ampliação do diálogo entre os diversos parceiros da produção orgânica de alimentos com o

setor público e acompanhar as ações que identifiquem os gargalos impeditivos ao desenvolvimento, articulando agentes públicos e privados e definindo ações prioritárias de interesse comum

visando à atuação sistêmica e integrada dos diferentes segmentos produtivos. Participam atualmente 29 instituições de diversos segmentos do movimento orgânico do Brasil (MAPA, 2019).

9. Pro-Orgânico = Programa de Desenvolvimento da Agricultura Orgânica. Estabelece as ações para o desenvolvimento e capacitação organizacional e tecnológico do mercado orgânico, o

aprimoramento e adequação de marcos regulatórios e promoção e fomento à produção e comercialização dos produtos. Também apoia e fortalece os setores da produção, processamento e

comercialização de produtos orgânicos e estimula o crescimento deste segmento do agronegócio brasileiro. É assessorado pela CSAO, Comissão Nacional da Produção Orgânica (CNPOrg) e

pelas Comissões da Produção Orgânica nas Unidades da Federação (CPOrg-UF).

10. Formulado com a participação da sociedade civil, regulamenta a Lei 10.831/2003, estabelece, entre outros, diretrizes para a produção orgânica, definindo conversão e aspectos de rotulagem, e

criou os mecanismos de controle necessários para assegurar ao consumidor a qualidade do produto orgânico e também o selo único oficial do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade

Orgânica (SisOrg) e o Sistema Participativo de Garantia (SPG). No intervalo entre a aprovação da Lei nº 10.831 em 2003 e o Decreto nº 6.323 em 2007, a IN do MAPA nº 16, instituída em junho

de 2004, é que dava amparo legal para questões relacionadas ao órgão certificador, a exigência de registros e documentos pelo MAPA” (Santos et al., 2017, p. 452)

11. Ao acessar o CNPO, é possível encontrar as seguintes informações: Tipo de entidade: Certificadora, OCS, OPAC; Entidade: nome da entidade certificadora; Situação CNPO: ativo, excluído,

suspenso; País/UF/Cidade do produtor; CPF/CNPJ/NIF; Nome: da cooperativa ou do produtor individual; Escopo: o que produz, como por exemplo produção primária vegetal ou animal;

extrativismo sustentável orgânico, processamento de produtos de origem vegetal, entre outros; Atividades: qual o produto específico que está certificado; Contato: disponível telefone ou e-mail.

12. Fonte: CNPO, 2019; CIAPO, 2013.

FOMENTO À PRODUÇÃO – Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO)1

Page 22: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Aprovada a Política

Nacional de Plantas

Medicinais e

Fitoterápicos

Oficina de Mapeamento e

Análise de Cadeias de

Valor de Plantas

Medicinais e Fitoterápicos,

Foz do Iguaçu/PR

Reconhecimento

da atividade de

fitoterapia

1986

Continuidade e

expansão do apoio a

pesquisas para o

aproveitamento do

potencial terapêutico da

flora e fauna nacionais2

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

Programa de

Pesquisa de Plantas

Medicinais da Central

de Medicamentos

1991/1992 1995 1998

200420152015

Normatização do

registro de

produtos

fitoterápicos

Instituída a PNAF3

2016 2016

PLANAPO II

PLANAPO I

1981-1982 2001-2003

Regulamentação da

implantação da

fitoterapia nos

serviços de saúde

nas unidades

federadas1

20062013-2015

2016-2019

Fóruns para a discussão da

Proposta de Política Nacional

de Plantas Medicinais e

Medicamentos Fitoterápicos

Oficina de Mapeamento e

Análise de Cadeias de

Valor de Plantas Medicinais

e Fitoterápicos,

Petrópolis/RJ

2015

Oficina de Mapeamento e

Análise de Cadeias de

Valor de Plantas

Medicinais e

Fitoterápicos, Natal/ RN

Oficina de Mapeamento

e Análise de Cadeias de

Valor de Plantas

Medicinais e

Fitoterápicos, Palmas/TO

Oficina de Mapeamento e

Análise de Cadeias de

Valor de Plantas

Medicinais e Fitoterápicos,

Montes Claros/MG

2018

Oficina de Mapeamento e

Análise de Cadeias de

Valor de Plantas

Medicinais e Fitoterápicos,

Macapá/AP

Oficina de Mapeamento e

Análise de Cadeias de

Valor de Plantas

Medicinais e Fitoterápicos,

Marabá e Belém / PA

2018

Page 23: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. 8ª Conferência Nacional de Saúde: regulamentação da implantação da fitoterapia nos serviços de saúde nas unidades federadas, por meio da

resolução Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação, Ciplan nº 08, de 08 de março de 1988.

2. A Política Nacional de Medicamentos previu a continuidade e expansão do apoio a pesquisas para o aproveitamento do potencial terapêutico

da flora e fauna nacionais, enfatizando a certificação de suas propriedades medicamentosas.

3. PNAF = Política Nacional de Assistência Farmacêutica

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

Page 24: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Inserção da agroecologia nas diretrizes para

vigilância em saúde de populações expostas por

agrotóxicos

Projeto de Inclusão Produtiva

com Segurança Sanitária

2011

I Plano Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL/ INCLUSÃO PRODUTIVA E VIGILÂNCIA SANITÁRIA

1ª Versão do Guia Alimentar

para a População Brasileira

2011

2017

Decreto n° 8.772/2016

Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a

proteção e o acesso ao conhecimento tradicional

2018

PLANAPO II

PLANAPO I

2006 2013-2015

Elaboração de uma nova

edição do Guia Alimentar para

a População Brasileira

2016-2019

RDC 49/2013 (Anvisa/MS)1

Resolução para a regularização das atividades

econômicas de interesse sanitário de

agricultores familiares

Instrução Normativa Conjunta – INC

nº 2/2018

Rastreabilidade ao longo da cadeia

produtiva de produtos vegetais

2018

Implementação das recomendações do Guia

Alimentar para a População Brasileira2

2012

20132016

Page 25: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. Anvisa = Agência Nacional de Vigilância Sanitária; MS = Ministério da Saúde

2. Publicações impressas e folders em formato eletrônico disponibilizado em diversos canais, incluindo blog e página do MS;

informações atualizadas no Blog do MS (http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52504-guia-alimentar-10-passos-

simples-para-uma-alimentacao-saudavel) e a Plataforma Saúde Brasil (http://saudebrasilportal.com.br/eu-quero-me-alimentar-

melhor/destaques/1299-bons-habitos-e-planejamento-ajudam-na-alimentacao-saudavel)

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL/ INCLUSÃO PRODUTIVA E VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Page 26: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

INC SDA/SDC/

nº2 / 2011

15 especificações de

referência de produtos

fitossanitários

INC SDA/SPRC

nº 1/2015

07 Especificações de

referência de produtos

fitossanitários

INC SDA/SDC/

nº2 /2013

05 Especificações de

referência de produtos

fitossanitários

Regulamenta a lei dos

orgânicos4

Decreto n° 6.323/2007 Lei n° 10.831/2003

Lei da Produção

Orgânica

2002

INC n° 1, 2 e 3 /2006

Semioquímicos,

agentes biológicos e

microbiológicos

BIOINSUMOS

Lei n° 7.802/19891

Define agentes

biológicos como

agrotóxicos

2003 2005 2006

200920132015

INC n° 32/20053

Regulamentação

dos Bioquímicos

Decreto n° 6.913/2009

Definição de Produtos

fitossanitários

20182017 2018

PLANAPO II

PLANAPO I

1989 2007

Decreto n° 4.074/20022

Define produtos de baixa

toxidade

20112013-2015

2016-2019

INC SDA/SMC

nº 1/ 2017

02 Especificações de

referência de produtos

fitossanitários

INC SDA/SMC

nº 1 e 2/ 2018

07 Especificações de

referência de produtos

fitossanitários

INC SDA/SMC

nº 2/ 2018

06 Especificações de

referência de produtos

fitossanitários

Fonte: MAPA, 2019.

1 14

1316

11

41

29

39 40

52

0

10

20

30

40

50

60

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Registro de Produtos de Baixa Toxidade (2008-2018)

Page 27: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. Lei dos agrotóxicos: Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o

armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e

embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras

providências. Define também agrotóxicos como: produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso

nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas

ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a

composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos (Brasil, 1989).

2. Regulamenta a Lei n° 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e

rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o

destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus

componentes e afins, e dá outras providências.

3. As Instruções Normativas Conjuntas (INCs) estabelecer procedimentos a serem adotados para efeito de registro de produtos

bioquímicos, semioquímicos, agentes biológicos e microbiológicos.

4. “Art. 24. - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deverá estabelecer mecanismos para priorização e simplificação dos

registros de insumos aprovados para uso na agricultura orgânica. No caso de insumos em que o registro envolva a participação de

outros órgãos, os mecanismos de que trata o caput deverão ser estabelecidos em conjunto com os demais órgãos federais

competentes, considerando os mesmos princípios de priorização e simplificação, desde que isso não importe em risco à saúde ou ao

meio ambiente”.

BIOINSUMOS

Page 28: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Chamada n° 81/2013

MCTI/MAPA/MDA/MEC/

MPA/CNPq6

Apoio a 93 projetos

MDA/ CNPq n° 39/20148

Apoio a 19 projetos

Política pública de fomento

para criação de Núcleos de

Estudo em Agroecologia2

2006

Carta Convite n°

73/2010

(MAPA/MCTI/MEC)4

Fomento de 27 NEAs

ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – Núcleos de Estudo em Agroecologia e Produção Orgânica (NEAs)

Encontro Nacional de

Educação e Capacitação em

Agroecologia e Sistemas

Orgânicos de Produção

2008 2010 2010

2014

Chamada

CNPq/MDA nº

58/20103

Apoio a 52 NEAs

PLANAPO II

PLANAPO I

2005

2012

Portaria Interministerial nº

177, publicada no DOU

em 3/07/20061

2013 2013-2015

2016-2019

Chamada n° 46/2012

(MCTI/MEC/MAPA/C

NPq)5

Apoio a 22 projetos

2016

Chamada Pública n°

02/2016

(MCTI/MAPA/CNPq)9

Apoio a 44 projetos

2014

/

MDA/CNPQ n° 38/20147

Apoio a 25 projetos

2016

Chamada n° 21/2016

MCTIC/MAPA/MEC/SA

F- CASA CIVIL/CNPq10

Apoio a 96 projetos

Distribuição nacional dos projetos de NEAs

95

55

43

95

88

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Nordeste Norte Centro-Oeste Sudeste Sul

N° projetos apoiadosFonte: Souza et al. (2017)

Page 29: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. Instituiu a Comissão Interministerial de Educação em Agroecologia e Sistemas Orgânicos de Produção, com a participação do MCTI, MAPA, MEC,

MDA e MMA.

2. A Comissão Interministerial de Educação em Agroecologia e Sistemas Orgânicos de Produção e representantes da sociedade civil criam a política

pública de fomento para criação dos NEAS em instituições de ensino

3. Apoiou a criação de 52 NEAs nas universidades brasileiras

4. Fomento de 27 NEAs na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica

5. Esta chamada apoiou 22 projetos e incorporou a política já existente de Centros Vocacionais Tecnológicos em Agroecologia e Produção Orgânica

(CVTs), promovida pelo MCTI, mas agora com a especificidade de CVTs para o desenvolvimento tecnológico voltado para a agroecologia e produção

orgânica.

6. Apoiou 93 projetos, destes 2 R-NEAs (Regiões Sul e Sudeste) e 12 NUPAS (NUPAs ou Núcleos de Pesquisa Aplicada à Pesca e Aquicultura).

7. Fomento de NEAs na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e nas Organizações Estaduais de Pesquisa (Oepas), 25 projetos

apoiados

8. Fomento de R-NEAs nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste e de novos NEAs em universidades públicas e privadas sem fins lucrativos que não

tiveram apoio na chamada 81/2013, 19 projetos apoiados.

9. Apoio à implementação e/ou manutenção de NEAs em instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, como

continuidade às chamadas de NEAs específicas para os institutos federais e apoiou 44 projetos.

10. Apoiar a implantação e manutenção de NEAs e CVTs em universidades públicas, privadas sem fins lucrativos e para instituições da Rede Federal de

Educação Profissional, Científica e Tecnológica e CVTs em universidades públicas, privadas sem fins lucrativos e para instituições da Rede Federal de

Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A chamada 21/2016 apoia 96 projetos dividido em 04 linhas principais, criação de NEAs, manutenção de

NEAs, criação de CVTs e manutenção de CVTs.

ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – Núcleos de Estudo em Agroecologia e Produção Orgânica (NEAs)

Page 30: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

2.004 alunos matriculados

em cursos de formação

inicial e/ou continuada

7 Convênios para formação e

agentes de Ater

Cursos de Especialização

em “Extensão Rural para o

Desenvolvimento

Sustentável” 3

2006

ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – Formação, capacitação e qualificação em agroecologia

Concurso Nacional de

Sistematização de

Experiências em

Agroecologia1

2005 - 2007 2008 2008

PLANAPO II

PLANAPO I

2004

Oficinas de Nivelamento

Conceitual2

2015 2013-2015

2016-2019

2015

/

4.013 alunos matriculados em

cursos de formação inicial e/ou

continuada

Elaboração do Plano de

Formação de Agentes de

Ater

SEAD/ ANATER

Cursos de capacitação

em agroecologia4Projeto de Formação

de Agentes de Ater5

2014

2016

Programa Florestabilidade

900 concluintes do curso de

formação7

2017 2018

Previstas ações de formação

para 11.500 agentes de Ater

e 750 gestores de Ater

Page 31: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. Foi realizado o Concurso Nacional de Sistematização de Experiências em Agroecologia, no qual foram recebidos 127 experiências sistematizadas, com

premiação das 50 melhores.

2. O DATER iniciou um amplo processo de socialização dos conteúdos básicos da Pnater, realizando, em 2004 e 2005, 135 Oficinas de Nivelamento Conceitual,

que contaram com a participação de mais de 5.000 Agentes de Ater.

3. Cursos de Especialização em “Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável”, com foco na Agroecologia, formando cerca de 280 Especialistas, todos

Agentes de Ater de OGs e ONGs. Também foram realizados dezenas de cursos de 40 e 80 horas de duração, abordando diversos assuntos de interesse dos

Agentes de Ater (Trovatto et al, 2009).

4. Entre os anos de 2004 e 2008 foram promovidos pelo DATER, com diferentes parcerias, vários seminários e cursos de capacitação em agroecologia, contando

com mais de 1.700 participantes.

5. DATER elaborou um importante projeto de Formação de Agentes de Ater em parceria com 4 Universidades (regiões Sul, Sudeste e Nordeste) e com a

CEPLAC-Pará (região Norte). Através destes convênios foram realizados de 31 cursos de 40 e 80 horas de duração, oferecendo 1.100 vagas. Destes, foram

realizados 4 cursos de Agroecologia e Agricultura e Pecuária de Base Ecológica, com a formação de 188 Agentes de Ater. Além dos cursos presenciais, a Equipe

de Formação do DATER buscou inovar e ampliar o acesso ao programa de capacitação, investindo em programas de formação à distância. Assim, em 2006, 2007

e 2008, foram realizados três Cursos de Aperfeiçoamento em Agroecologia à Distância, sendo dois com abrangência nacional e um com abrangência e público da

região amazônica. Este último teve também um segmento presencial de 40 horas (Trovatto et al, 2009).

6. Convênios celebrados desde o final de dezembro de 2015, com instituições oficiais de ATER dos Estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Rio Grande

do Norte e Sergipe, além do Distrito Federal.

7. O Programa Florestabilidade, até dezembro de 2016, já contava com aproximadamente 900 concluintes do curso. Além disto, ainda no âmbito das ações do

Programa Florestabilidade, foi realizada a formação 6 extensionistas (estudantes de engenharia florestal da UFPA) e de 18 educadores do campo das Casas

Familiar Rural dos municípios de Senador José Porfírio, Pacajá e Anapu, para aplicação de um curso de curta duração sobre práticas agroflorestais e

regularização ambiental. Os educadores do campo replicaram o curso, para 250 estudantes das Casas Familiar Rural, e os recursos provenientes para execução

destas capacitações em 2017 foram provenientes dos financiadores do Programa Florestabilidade, cuja captação e execução financeira é realizada pela

Fundação Roberto Marinho.

ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – Formação, capacitação e qualificação em agroecologia

Page 32: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

ECOFORTE REDES4

Lançado pela FBB

Edital n° 2014/005

FORTALECIMENTO DE REDES – ECOFORTE REDES E ECOFORTE EXTRATIVISMO1

2014

2016

Edital n° 001/2013 e Edital n° 002/20133

Lançados pela Conab e financiados pelo BNDES

- Apoiadas 393 organizações

- Execução financeira de R$ 17,7 milhões

Apoiados 28 projetos, beneficiando um público estimado de

20.716 famílias com execução de R$ 32,6 milhões

Foram apoiadas 23 redes alinhadas à promoção da conservação e uso

sustentável do bioma Amazônia com execução financeira de R$ 12,4

milhões

PLANAPO I

2013-2015

PLANAPO II

Início de elaboração do Planapo I e articulação

para a criação do ECOFORTE, inspirado no

Programa CATAFORTE2

2012 2013

2016-2019

Edital n° 2016/007ECOFORTE EXTRATIVISMO

Articulação do DEX/ MMA e da Coprod/ CGPT/ ICMBio7, em conjunto com a

FBB e em parceria com o BNDES

Edital n° 2017/030 e Edital n° 2017/0316

ECOFORTE REDES

Lançado pela FBB e o BNDES

Foram selecionados 28 projetos para

execução de R$ 25 milhões

2014

Edital n° 2014/020

ECOFORTE EXTRATIVISMO5

Lançado por FBB e o BNDES, em articulação com o MMA e

ICMBio

2017-2019

Apoiados 10 projetos com execução financeira de R$

4 milhões

32.6

25.0

4.0

12.4

2828

10

23

0

5

10

15

20

25

30

35

Edital n° 2014/005 Editais n° 2017/30 e2017/31

Edital n°2014/20 Edital n° 2016/007

Recursos (milhões R$) Projetos apoiados

Recursos investidos e projetos apoiados no Ecoforte Redes e Ecoforte

Extrativismo – Planapo I e Planapo II

Page 33: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. ECOFORTE = Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica. Visa a ampliação e o

fortalecimento das redes de agroecologia e produção orgânica no Brasil por meio do apoio a projetos de redes, cooperativas e organizações

socioprodutivas de agroecologia, extrativismo e produção orgânica. O Ecoforte é considerado um dos únicos instrumentos inovadores dentro do

Planapo.

Responsáveis: SEGOV/PR; MDA (posteriormente SEAD e atual COVAP/DEP/SAF); MMA; MDS – atual Ministério da Cidadania; MAPA; Embrapa;

CONAB; MTb; BNDES; Banco do Brasil e a Fundação Banco do Brasil. Os recursos são oriundos do Fundo Amazônia, do BNDES e da FBB

2. CATAFORTE = Programa Fortalecimento do Associativismo e Cooperativismo dos Catadores de Materiais Recicláveis. Criado em 2009, teve três

etapas, tendo a última o objetivo de estruturar tecnicamente e fortalecer 33 redes de empreendimentos de catadores e catadoras de materiais

recicláveis.

3. Os Editais eram voltados para o fortalecimento de cooperativas e/ou associações de produtores rurais de base familiar, formalmente constituídas,

que cultivam com base no sistema de produção agroecológico ou orgânico e que fornecessem alimentos para o PAA, PNAE ou que operassem a

PGPM-Bio.

4. O objetivo do Ecoforte Redes foi o apoio a projetos territoriais de redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, voltados à

intensificação das práticas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade e de sistemas produtivos orgânicos e de base agroecológica.

5. O objetivo do Ecoforte Extrativismo era apoiar a estruturação de empreendimentos econômicos coletivos, visando ao beneficiamento e à

comercialização de produtos oriundos do uso sustentável da sociobiodiversidade. O público beneficiado foi constituído por famílias residentes nas

Unidades de Conservação Federal de Uso Sustentável, localizadas no bioma Amazônia.

6. O objetivo era consolidar as redes de agroecologia e produção orgânica que já haviam sido financiadas pelo primeiro edital e apoiar novas redes.

7. DEX/MMA = Departamento de Extrativismo, do Ministério do Meio Ambiente; Coprod/ CGPT/ ICMBio = Coordenação de Produção Sustentável, do

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

FORTALECIMENTO DE REDES – ECOFORTE REDES E ECOFORTE EXTRATIVISMO1

Page 34: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Institui o POPMR

Portaria Interministerial

n° 2/2008

FOMENTO À PRODUÇÃO – PROGRAMA ORGANIZAÇÃO PRODUTIVA DE MULHERES RURAIS (POPMR)1 E QUINTAIS PRODUTIVOS2

1980 2003

2008

Durante o

Planapo I2016

As mulheres começam a expressar politicamente

suas preocupações com as políticas públicas da

agricultura e do meio ambiente, reivindicando o

acesso a recursos produtivos e o seu

reconhecimento como trabalhadoras rurais3

Documento de reivindicações

da 3a Marcha das Margaridas8

Necessidade da agroecologia

Resolução n° 44/2011 (Grupo

Gestor do PAA)

Definiu regras de atendimento

prioritário a grupos de mulheres

PLANAPO I10

2013-2015

PLANAPO II12

2a Marcha das Margaridas5

Movimentos de mulheres participam de espaços de

negociação com o governo federal, em particular em

fóruns e comitês do antigo MDA, MDS e MMA.

A partir de 2003

2007

Criação e revitalização de diversos conselhos

nacionais sobre políticas públicas e comitês gestores

de programas, como Consea e Condraf6

PNRA ampliou os direitos das mulheres à terra

IN n° 38/2007 (INCRA)

Efetiva o direito das trabalhadoras

rurais ao PNRA

2011

4ª Marcha das Margaridas9

Reivindicação dos quintais

produtivosDificuldade de

implantar os quintais

produtivos para além

do Semiárido11

2016-2019

Medida Provisória

nº 726/2016

Extinção do MDA e

da DPMR13

2016: parcerias através do

POPMR, com mais 11 IES

2018: mais 2 IES parceiras

Total: 1.800 mulheres

beneficiárias

2000

1a Marcha das Margaridas4

2004

Instituição do Programa de

Documentação da Trabalhadora

Rural

3a Marcha das Margaridas7

2010

Decreto n° 7.225/2010

Institui a Diretoria de Políticas

para as Mulheres Rurais e

Quilombolas – DPMR

2014 a 2015: formalizadas parcerias com 8 IES, beneficiando 3.060 mulheres

Apoio a um total de 512 grupos por meio de 17 projetos para o desenvolvimento de

atividades econômicas

72 atividades de formação para agricultoras e gestores sobre gênero e políticas públicas

2016-20182015

5ª Marcha das

Margaridas10

Reivindicação dos

quintais

produtivos

Page 35: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. POPMR = O objetivo é fortalecer as organizações produtivas de trabalhadoras rurais, incentivando a troca de informações, conhecimentos técnicos, culturais, organizacionais, de gestão e

de comercialização. Também visava valorizar os princípios da econômica solidária e feminista, de forma a viabilizar o acesso das mulheres às políticas públicas de apoio à produção e

comercialização, a fim de promover a autonomia econômica das mulheres e a garantia do seu protagonismo na economia rural.

2. Quintais produtivos = São vistos como extensão do espaço doméstico que permitem a reprodução de estratégias para o fortalecimento da agricultura familiar e valorização do trabalho das

mulheres, em sua maioria protagonista desses espaços, promovendo também sua autonomia. Também considerados agrossistemas, contribuem para a subsistência no que diz respeito ao

consumo familiar e podem ser uma fonte de renda, haja vista a possibilidade de acesso aos mercados mediante a comercialização e/ou troca da produção excedente. Responsável: antiga

SEAD, hoje COPAV/DEP/SAF

3. As mulheres, a partir da organização em sindicatos e movimentos autônomos, passaram a expressar politicamente suas preocupações com as políticas públicas da agricultura e do meio

ambiente e começaram a reivindicarem o acesso a recursos produtivos (como a terra) e o seu reconhecimento como trabalhadoras rurais, sempre estando presente os temas da

alimentação saudável e da soberania alimentar.

4. 1ª Marcha das Margaridas: “Contra a Fome, Pobreza e Violência Sexista”

5. 2ª Marcha das Margaridas: o tema se repetiu, sendo “Contra a Fome, Pobreza e Violência Sexista”

6. CONSEA = Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; CONDRAF = Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável; PNRA = Programa Nacional de Reforma

Agrária (PNRA) do INCRA

7. 3ª Marcha das Margaridas: novamente o tema foi “Contra a Fome, Pobreza e Violência Sexista”

8. Este documento foi um marco nacional, pois levantou a necessidade da construção de um novo modelo produtivo para o campo baseado na agroecologia, em contraposição ao

agronegócio.

9. 4ª Marcha das Margaridas: “Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade”

10. Planapo I: as mulheres estavam presentes em todos os 4 eixos, em 26 iniciativas, distribuídas por cinco objetivos e oito metas, sendo algumas iniciativas específicas para mulheres e outras

com um percentual de mulheres estabelecido no público a que a ação se destina.

11. 5ª Marcha das Margaridas: “Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade”

12. Existe essa dificuldade porque não há um consenso sobre a forma de operacionalizar a inclusão dos financiamentos a fundo perdido (fomento) aos quintais produtivos das mulheres.

13. Planapo II: as mulheres continuam presentes em todos os eixos, tendo iniciativas específicas ou com percentual de mulheres estabelecido no público a que a ação se destina

14. A pauta de mulheres foi incorporada à antiga SEAD (atual COVAP/DEP/SAF) na Coordenação Geral de Políticas para Mulheres Rurais, Juventude Rural e Povos e Comunidades

Tradicionais. Hoje, não há mais uma diretoria ou coordenação específica para as mulheres.

FOMENTO À PRODUÇÃO – PROGRAMA ORGANIZAÇÃO PRODUTIVA DE MULHERES RURAIS (POPMR)1 E QUINTAIS PRODUTIVOS2

Page 36: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Elaboração e implementação do

PRONAFER6

ENERGIAS RENOVÁVEIS

Resolução Normativa

ANEEL n° 482/20122

Estabelecida a Micro e Mini

geração Distribuídas e o

Sistema de Compensação

2018

PLANAPO II

PLANAPO I

2012 2013-2015

2016-2019

Lançado o Programa Nacional de Aproveitamento de

Fontes de Energia Renováveis pela Agricultura Familiar

(PRONAFER)

Seis unidades de referência para capacitar

Agentes de ATER em energias renováveis5

2015

Pronaf Mais Alimentos3

Inclusão de equipamentos para a

produção de energias renováveis

nesta linha de crédito

2007-2008

Pronaf Eco1

Financiamento a agricultores e

produtores rurais familiares para

investimento na utilização de

tecnologias de energia renovável

2015

Resolução Normativa ANEEL

n° 687/20154

Desenvolvimento de APLs

voltados à geração de energia

renovável até 5 MW

2016-2019

2016-2017

Page 37: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. O Pronaf Eco, criado na safra 2007-2008, objetiva o financiamento a agricultores e produtores rurais familiares (pessoas físicas) para investimento na

utilização de tecnologias de energia renovável, tecnologias ambientais, armazenamento hídrico, pequenos aproveitamentos hidroenergéticos,

silvicultura e adoção de práticas conservacionistas e de correção da acidez e fertilidade do solo, visando sua recuperação e melhoramento da

capacidade produtiva. Um dos objetivos era implantar tecnologias de energia renovável, como o uso da energia solar, da biomassa, eólica, miniusinas

de biocombustíveis e a substituição de tecnologia de combustível fóssil por renovável nos equipamentos e máquinas agrícolas, à taxas de juros de

2,5% ao ano com limite de até R$ 165 mil por ano agrícola para os sistemas de energias renováveis.

2. Estabelecida a Micro e Mini geração Distribuídas e o Sistema de Compensação, e é este o dispositivo regulatório que possibilitou a conexão de

pequenos consumidores individuais à rede, com potencial para a geração de renda na unidade produtiva familiar.

3. Em novembro de 2015, o então MDA, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e a Associação Brasileira de

Energia Eólica (Abeeólica), incluiu no Pronaf Mais Alimentos os equipamentos para a produção de energias renováveis. São considerados créditos

para investimento em inovação tecnológica, obrigatoriamente contratados com assistência técnica, destinados às tecnologias de energia renovável,

como uso da energia solar, biomassa e eólica, mediante apresentação de projeto técnico. As taxas de juros são de 5,5% ao ano, financiando até R$

165 mil, empreendimento Familiar Rural com até R$330.000,00; e cooperativa até R$ 35 milhões, com R$ 45 mil por cooperado.

4. Avançou com a possibilidade do desenvolvimento de arranjos produtivos locais (APLs) voltados à geração de energia renovável até 5 MW (Cinco

Megawatts), permitindo a descentralização em geração compartilhada da energia por cooperativas.

5. Curso em parceria com Embrapa e Emater DF/GO, para capacitar Agentes de Ater em energias renováveis (como biogás, eólica e solar) de referência

foram implantadas por meio de TED com a Embrapa Clima Temperado, que se iniciou em 2013 e teve continuidade de apoio e manutenção das

unidades de referência nos anos subsequentes.

6. PRONAFER = Programa Nacional de Aproveitamento de Fontes de Energias Renováveis pela Agricultura Familiar, que tem o objetivo de viabilizar

fontes de energias renováveis (eólica, solar e biomassa) tanto para o autoconsumo quanto para sistemas produtivos. No que tange à elaboração e

implementação do PRONAFER e suas ações subsequentes, em 2016 e 2017, técnicos de ATER do Centro-Oeste foram capacitados para atuar como

multiplicadores no tema das energias renováveis. Foram incluídos também os resultados de 2016, tendo em vista que nesse ano não houve metas

nessa temática, mas houve ações para a realização do Programa.

ENERGIAS RENOVÁVEIS

Page 38: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Novembro

Encaminhamento da

proposta do PRONARA

para análise dos

ministérios

Junho

Discussão da Proposta no âmbito

da CIAPO- Criação de um GT

temporário para elaboração de

uma proposta final

Março

Encaminhamento do

parecer dos ministros à

CIAPO

Criação de um grupo de

trabalho para a

elaboração da proposta

do PRONARA3

Portaria n° 03/19922

Classes toxicológicas

1992

4ª Marcha das Margaridas

Demanda por uma produção

agrícola com menos

agrotóxicos

REDUÇÃO DO USO DE AGROTÓXICOS E TRANSGÊNICOS

Lei n° 7.802/19891

Marco regulatório sobre os agrotóxicos

2002 2011

201420152015

Agosto

Elaboração da

proposta do

PRONARA pelo

grupo de trabalho da

CNAPO

20182017

PLANAPO II

PLANAPO I

1989

2013

Decreto n° 4.074/2002

O Agrotóxico deve ser

avaliado e registrado por

órgão federal

2014

2013-2015

2016-2019

Impasse gerado para o

lançamento do PRONARA

por meio do Ofício

450/2017/SE-MAPA4

Política Nacional de Redução de

Agrotóxicos (PNARA)5

Aprovada pela comissão especial da

Câmara

Setembro

Consolidação da proposta

final

2015

Page 39: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a

propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o

controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

2. Portaria n° 03, de 16 de janeiro de 1992, determina que os ingredientes ativos (IAs) aprovados no país sejam submetidos a testes de forma

que sejam classificados em categorias que ajudem a entender o perfil das substâncias e a determinar as condições de uso das mesmas,

fornecendo informações sobre quais apresentam maiores perigos ao serem aplicadas na lavoura e ajudando a determinar qual agente

químico é melhor para cada situação, de modo a tentar fornecer maior segurança no emprego de agrotóxicos. A Anvisa, seguindo uma série

de diretrizes da agência, classifica os IAs em quatro categorias: classe IV -pouco tóxico, classe III – medianamente tóxico, classe II -

altamente tóxico e classe I - extremamente tóxico.

3. PRONARA = Programa Nacional para Redução do Uso de Agrotóxicos

4. Por meio do Ofício 450/2017/SE-MAPA, de 8 de maio de 2017, o Ministério da Agricultura declarou que “se posiciona favoravelmente ao

avanço da implementação do Planapo 2016-2019, com exceção da Meta 1.7.1, que trata da implementação e monitoramento do Programa

Nacional de Redução de Agrotóxicos – PRONARA, que deverá ser incluído após a realização de discussões e ajustes necessários para o

alinhamento de alguns pontos do Programa, junto aos demais envolvidos”, sendo portanto retirada da meta a iniciativa: “Elaborar diretrizes

para o reconhecimento de Zonas Livres de Transgênicos e Agrotóxicos, especialmente em regiões de forte presença da agricultura familiar,

assentamentos da reforma agrária, territórios de povos e comunidades tradicionais, unidades de conservação e seu entorno”.

5. Em 04 de dezembro de 2018 foi aprovada pela comissão especial da Câmara a PNARA, e a partir de agora ela segue para votação no

plenário da Câmara.

REDUÇÃO DO USO DE AGROTÓXICOS E TRANSGÊNICOS

Page 40: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

O meio ambiente

passou a ser um bem

comum que deve ser

defendido e preservado

pelo Poder Público e a

coletividade

Constituição de 1988

(Art. 225)

Regulamenta o SNUC e define os

Conselhos Gestores

Decreto n° 4.340/2002

Estabelece as Unidades de Conservação e

seus Planos de Manejo

Lei nº 9.985 – SNUC8

Conferência de

Estocolmo

Criação dos

Primeiros

Parques

Nacionais

Criação da PNAP9

Decreto n° 5.758/2006

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (UCs)1

Década de

19301934 1965 1967 1972 1973 1988

20002006 2002

A responsabilidade

dos Planos de

Manejo passam do

IBAMA para o

ICMBio

Constituição de 19342

A natureza passa a ser

considerada um patrimônio

nacional a ser preservado pelo

Poder Público

Decreto-Lei n.º

289/1967

Lei n.º

5.197/19674

Lei 4.771/19653

Institui o Código

Florestal

Decreto n° 73.030/1973

Criação da SEMA5

2007

IN n° 09/2014

(ICMBio)

Estabelece as

diretrizes, normas e

procedimentos para

Conselhos Gestores

2014

2013-2015

2016-2019

PLANAPO II

PLANAPO I10

1981

Lei n.º 6938/1981

Política Nacional de

Meio Ambiente –

PNMA que instituiu

o SISNAMA e o

CONAMA6

1992

RIO-92Avanços: perspectiva social e

ambiental integrada

Criação do MMA7

2017

IN n° 07/2017

(ICMBio)

Estabelece diretrizes

e procedimentos para

elaboração e revisão

de Planos de Manejo

Fonte: CNUC (2019)

Planapo I e Planapo II: de 2013 a 2018, ocorreu um aumento de 58 UCs (42,34%)

dotadas de Plano de Manejo e um aumento de 33 UCs (13,04%) com Conselhos

Gestores.

201912

308 315 315 321 322334

253264 272 276 281 286

137151 157

173 182195

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2013 2014 2015 2016 2017 2018

Evolução do n° de UCs federais e UCs federais com Conselhos Gestores e Planos de manejo, durante o Planapo I e Planapo II

N° de UCs federais N° de UCs federais com Conselhos Gestores

N° de UCs federais com Plano de Manejo

Page 41: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. Criadas pela Lei n° 9.985/2000, são espaços territoriais e seus recursos ambientais, sendo instituídos pelo Poder Público e sujeitas a normas e regras

especiais, com objetivos de conservação e limites definidos. Responsáveis: MMA, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

2. Foram criados também: o Código Florestal, o Código de Caça e Pesca, Código de Águas e o Decreto de Proteção dos Animais

3. Estabelece a criação de Parques Nacionais, Estaduais e Municipais pelo Poder Público

4. O primeiro cria o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal com o objetivo de gerir todas as áreas protegidas do Brasil. A Lei define as Áreas de

Preservação Permanentes (APPs) e Reservas Legais (RLs) e do Código de Fauna

5. SEMA= Secretaria Especial de Meio Ambiente, a primeira instituição federal especificamente dedicada a questões ambientais

6. SISNAMA = Sistema Nacional de Meio Ambiente; CONAMA = Conselho Nacional de Meio Ambiente.

7. MMA = Ministério do Meio Ambiente, órgão de hierarquia superior, com o objetivo de estruturar a política do meio ambiente no Brasil

8. SNUC = Sistema Nacional de Conservação da Natureza. Entre suas determinações, estabelece as Unidades de Conservação, que podem ser de

Proteção Integral ou de Uso Sustentável; passam a ser consideradas as comunidades residentes dentro ou no entorno das Ucs; e estipula que as UCs

tenham um Plano de Manejo

9. PNAP = Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas. Este instrumento coloca as unidades de conservação e as terras indígenas sob um mesmo

teto

10. Não havia nenhuma iniciativa relacionada explicitamente à Planos de Manejo ou Conselhos Gestores no Planapo I

11. Estabelece as diretrizes, normas e procedimentos para a formação, implementação e modificação na composição de Conselhos Gestores de Unidades

de Conservação Federais.

12. No Brasil existem atualmente 334 Unidades de Conservação Federais, correspondendo a 32,96% do território brasileiro. São 149 de proteção integral

e 183 de uso sustentável. São 195 UCs federais com Plano de Manejo (58,3% do total). Existem 286 UCs com Conselho Gestor, representando 85,62%

do total

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (UCs)1

Page 42: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

PLANAPO IIPLANAPO I

GESTÃO AMBIENTAL E TERRITORIAL

Lei n° 6.938/1981

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio

Ambiente

2006

2012

Lei 11.284/2006

Institui no MMA o SFB1

1981 2000

2007

Lei 12.651/2012

Código Florestal Brasileiro: institui o CAR2

2012

Decreto n° 7.830/2012

Dispõe sobre o Sistema de Cadastro Ambiental Rural,

estabelece normas de caráter geral aos Programas de

Regularização Ambiental

Lei n° 9.985/2000

Institui o SNUC

Lei 11.516/2007

Criação do ICMBio, vinculado ao

MMA

2013-2015 2016-2019

Fonte: Boletins informativos CAR – SFB, 2015 a 2019.

*Até o momento não foram disponibilizadas as informações de CAR anteriores à 2015.

2

3.9

4.7

5.4

0

1

2

3

4

5

6

N° de imóveis cadastrados no CAR (em milhões)

Evolução do n° de imóveis cadastrados no CAR –Planapo I* e Planapo II

2015 2016 2017 2018

Page 43: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. SFB = Sistema Florestal Brasileiro

2. CAR = Cadastro Ambiental Rural

GESTÃO AMBIENTAL E TERRITORIAL

Page 44: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

PLANAPO I

Lei n° 4.504/1964

Dispõe sobre o Estatuto da

Terra

1850 1964 1970 1985

20002009

2015

Decreto-Lei nº 1.110/1970

Cria o INCRA1

20102013-2015

REFORMA AGRÁRIA, RECONHECIMENTO DE TERRITÓRIOS E ACESSO À TERRA

Lei n° 601/1850

Lei de Terras: Dispõe sobre as terras

devolutas do Império

Decreto nº 91.766/1985

I Plano Nacional de Reforma Agrária

Decreto nº 3.338/2000

Criação do Ministério do

Desenvolvimento Agrário

(MDA)

2003

II Plano Nacional de

Reforma Agrária

Aprovada a Política

de Desenvolvimento

do Brasil Rural pelo

CONDRAF3

1.715 processos de

regularização de áreas

quilombolas em aberto6

PLANAPO II

1.686

famílias assentadas pelo

INCRA5

2016

Seminário “Diálogo

Brasil Agroecológico”4

IN n° 57/2009 (INCRA)

Regulamenta

procedimentos para as

comunidades

quilombolas2

2016-2019 2018

Page 45: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. INCRA = Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

2. Em 2009, foi publicada a Instrução Normativa n.º 57/2009 (INCRA), que regulamentou o procedimento para identificação,

reconhecimento, delimitação, demarcação, desintrusão, titulação e registro das terras ocupadas por remanescentes das comunidades

quilombolas.

3. CONDRAF = Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável

4. Revisão do PLANAPO I: delimitação de 6 eixos a compor o PLANAPO II, destaque ao eixo 5 (terra e território).

5. Base de dados do Sipra/Incra de 09/2016

6. De acordo com a “Relação de processos de regularização abertos no Incra”, disponível em:

http://www.incra.gov.br/sites/default/files/incra-processosabertos-quilombolas-v2.pdf

REFORMA AGRÁRIA, RECONHECIMENTO DE TERRITÓRIOS E ACESSO À TERRA

Page 46: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Realização da Campanha

Permanente de Promoção dos

Produtos Orgânicos inserida no

Planapo

Publicação

Guia alimentar

para a população

brasileira (MS1)

Lançamento do portal sobre as políticas

públicas de agroecologia

http://agroecologia.gov.br/

COMUNICAÇÃO

2014 2015 2015 2015

2016-201920162017

2017 2018

2013-2015

PLANAPO II

PLANAPO IPublicação

Alimentos regionais

brasileiros (MS)

Publicação

Cadernos Boas

Práticas de ATER

(SEAD)

Publicação

Caderno Pronaf

Agroecologia (MDA)

Publicação

Mulheres e Agroecologia –

Coletânea sobre estudos

rurais e gênero (MDA)

Realização da Campanha

Permanente de Promoção dos

Produtos Orgânicos inserida no

Planapo

Realização da Campanha

Permanente de Promoção dos

Produtos Orgânicos inserida no

Planapo

20152005 a 2014

Semana dos Alimentos

Orgânicos (1ª a 10ª

edição)

2015

XI Semana do Alimento Orgânico se converte

na Campanha Anual de Valorização da

Produção Orgânica

2018

Resolução CIAPO3 nº 02/2018

Institui o Grupo de Trabalho

Interministerial Permanente de

Comunicação em Agroecologia e

Produção Orgânica De 2016 a 2018, a Campanha

Permanente de Promoção dos Produtos

Orgânicos alcançou cerca de 40.000

pessoas, sendo realizada em 22

unidades da federação

Page 47: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

1. MS = Ministério da Saúde

2. CIAPO = Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica

COMUNICAÇÃO

Page 48: Avaliação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção ... › sites › default › files... · Convênio no final de 2015 entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

ASA – Articulação Semiárido Brasileiro. Mapa de Tecnologias. 2019. Disponível em: < http://www.asabrasil.org.br/mapatecnologias/>. Acesso em 05 abr. 2019.

BCB – BANCO CENTRAL DO BRASIL. Anuário Estatístico do Crédito Rural e da Matriz de Dados do Crédito Rural, do Banco Central do Brasil. 2019.

BIANCHINI, V. Vinte anos do PRONAF, 1995-2015: avanços e desafios. Brasília: SAF/MDA, 2015.

BRASIL. Lei n° 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a

importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7802.htm. Acesso em 18 fev. 2019.

CIAPO – CÂMARA INTERMINISTERIAL DE AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO ORGÂNICA. Brasil Agroecológico: Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - PLANAPO. Brasília, DF: MDS; CIAPO, 2013.

CIAPO – CÂMARA INTERMINISTERIAL DE AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO ORGÂNICA. Relatório de Balanço 2013-2015 – Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PLANAPO. Brasília, DF, 2016.

CNPO – CADASTRO NACIONAL DE PRODUTORES ORGÂNICOS. 2019. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/cadastro-nacional-produtores-organicos>. Acesso em: 28 Fev. 2019.

CNUC – CADASTRO NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO. 2019. Disponível em: http://qv.icmbio.gov.br/QvAJAXZfc/opendoc2.htm?document=painel_corporativo_6476.qvw&host=Local&anonymous=true>. Acesso

em: 19 Fev. 2019.

MDA – MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Disponível em: < http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/mais-gest%C3%A3o-atende-mais-de-mil-cooperativas-no-brasil>. Acesso em 19 fev. 2019.

MMA – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Programa Água Doce. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/agua/agua-doce> Acesso em 09 Abr. 2019.

SOUZA, N. A., FERREIRA, T., CARDOSO, I. M., OLIVEIRA, E. C. L., AMÂNCIO, C., DORNELAS, R. S.). Os núcleos de agroecologia: caminhos e desafios na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. In:

SAMBUICHI, R. H. R et al. (Orgs.) A política nacional de agroecologia e produção orgânica no Brasil: uma trajetória de luta pelo desenvolvimento rural sustentável. Brasília: Ipea, 2017.

SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE (SUDENE). Nova delimitação Semiárido, 2018. Disponível em: <http://www.sudene.gov.br/delimitacao-do-semiarido>. Acesso em: 03 abr. 2019.

TROVATTO, C. M. M.; SOUZA, C.G.S.; CAPORAL, F. R.; AGUIAR, M.V.A.; KUTSCHER, R. M. Capacitação em Agroecologia: síntese dos esforços do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria de

Agricultura Familiar do Ministério de Desenvolvimento Agrário. In: VI Congresso Brasileiro de Agroecologia/II Congresso Latinoamericano de Agroecologia, 2009, Curitiba. Agricultura familiar e camponesa: experiências

passadas e presentes construindo um futuro sustentável, 2009. v. 1.

REFERÊNCIAS