Avaliar o nível de conhecimento dos alunos de 6ª · 2013-09-06 · até os dias atuais. ......
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FACULDADE ASSIS GURGACZ
ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE PEIXES EM ALUNOS DA 6ª SÉRIE DO
ENSINO FUNDAMENTAL DE UM COLÉGIO ESTADUAL DE CASCAVEL
CASCAVEL
2008
3
VERA LUCIA DOS SANTOS
ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE PEIXES EM ALUNOS DA 6ª SÉRIE DO
ENSINO FUNDAMENTAL DE UM COLÉGIO ESTADUAL DE CASCAVEL
Trabalho apresentado à disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso, como exigência para
obtenção do título de licenciado em Ciências
Biológicas, da Faculdade Assis Gurgacz.
Prof. Orientador: Carlos Eduardo Alessio
CASCAVEL
2008
4
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO................................................................................................................... 5
2 Materiais e Métodos.......................................................................................................... 8
3. Resultados.......................................................................................................................... 10
4 Discussão............................................................................................................................. 19
5 Agradecimentos.................................................................................................................. 21
6 Referências......................................................................................................................... 22
7 Anexos................................................................................................................................. 23
5
ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE PEIXES EM ALUNOS DA 6ª SÉRIE DO
ENSINO FUNDAMENTAL DE UM COLÉGIO ESTADUAL DE CASCAVEL
ANALYSIS OF KNOWLEDGE ON FISH OF STUDENTS FROM THE 6th GRADE OF
ELEMENTARY COLLEGE OF A STATE OF CASCAVEL
Vera Lucia dos Santos1 Carlos Eduardo Alessio
2
Resumo
A ciência está no dia-a-dia da criança de qualquer classe social, porque está na cultura, na
tecnologia, no modo de pensar. O presente trabalho teve como objetivo geral de analisar o
conhecimento sobre peixes dos alunos de 6ª série do Ensino Fundamental de um Colégio
Estadual da cidade de Cascavel, Paraná. Utilizou-se a metodologia de pesquisa descritiva,
tendo como amostra os 98 alunos das duas turmas de 6ª séries, que foram foco deste estudo.
Através da coleta de dados, por meio do questionário com perguntas fechadas, que
posteriormente foram analisadas e tabuladas, obteve-se os resultados que permitiram os
pesquisadores atingir os objetivos proposto neste estudo. Em relação ao conhecimento geral
sobre os peixes dos alunos, percebeu-se que existe um conhecimento limitado em alguns
aspectos, quando questionados sobre o tipo de animal, dos alunos entrevistados responderam
ser vertebrados invertebrados, animais peçonhentos. Outro fator que chamou a atenção foi
sobre o ambiente em que vivem os peixes, dos alunos responderam ambiente de água doce e
salgada e marcaram ambiente de água doce e anularam a questão. Quanto à alimentação dos
peixes existe uma deficiência no conhecimento, pois responderam ser plantas e pequenos
animais, acreditam que os peixes se alimentam de bolachas, somente frutas e dos alunos
marcaram em salgados e anularam a questão. Ao término deste estudo, ficou evidenciado a
necessidade de diversificação das aulas de ciências, sugere-se a instituição de ensino que
reative o laboratório para proporcionar a seus alunos aulas práticas, contribuindo dessa no
desenvolvimento e conhecimento individual de cada criança.
Palavras-chaves: Conhecimento, peixe, ciências.
ABSTRACT
The science is the day-to-day the child of any social class, because it is in culture, technology,
in the way of thinking. This study aimed to examine the general knowledge on fish of students
from 6th grade of elementary school to a State College of Cascavel, Parana. Using the
methodology of descriptive research, with the sample all 98 students in two classes of 6th
grades, which were focus of this study. Through data collection, using the questionnaire with
closed questions, which were then analyzed and tabulated, it was obtained results that enabled
the researchers reach the goals proposed in this study. Regarding the general knowledge on fish
of the students showed that there is limited knowledge in some respects, when questioned about
the type of animal, the students interviewed responded be invertebrate animals, venomous
animals. Another factor that drew the attention was on the environment in which they live fish,
the students responded environment of freshwater and saltwater and freshwater environment
1 Graduando do Curso de Ciências Biológicas Licenciatura da Faculdade Assis Gurgacz, e-mail para contato
2 Orientador e Professor do Curso de Ciências Biológicas da Faculdade Assis Gurgacz
6
marked and canceled the question. As for feeding the fish there is a deficiency in knowledge, be
answered because plants and small animals, believe that if the fish feed on cookies, fruit and
only the students marked in salted and canceled the question. At the end of this study, it became
evident the need for diversification of classes in science, it is suggested to the university that
reactivate the laboratory to provide their students practical classes, contributing in this
development and knowledge of each individual child.
Key words: Knowledge, fish, science.
7
1. Introdução
Os peixes tem sido importantes como alimento humano deste a época da pré-história
até os dias atuais. A pesca é uma recreação para milhares de pessoas e também fonte de
alimento e renda familiar.
A educação é o processo integral de formação humana e como parte desse processo a
matéria Ciências pode ser uma das disciplinas relevantes e merecedoras da atenção dos
alunos, principalmente nos conteúdos dos animais invertebrados e vertebrados.
Ensinar ciências deve partir do conhecimento cotidiano. A ciência está no dia-a-dia da
criança de qualquer classe social, porque está na cultura, na tecnologia, no modo de pensar
(CESAR e BEDQUE, 1999).
Outro ponto importante em relação ao conhecimento sobre peixes, é transmitir para as
crianças e adolescentes o significado da preservação ambiental (DIAS, 2004).
Para Dias (2004), o planeta é pródigo em vida e ela se difunde rapidamente como se
quisesse recompor algumas rupturas imprudentemente provocadas pela pressa do homem em
busca de novas tecnologias e de novos conhecimentos, esquecendo-se que é preciso preservar
todas as espécies de vida existentes no eco sistema.
De acordo com Krasilchik (1996), a busca pelo conhecimento biológico provocou uma
transformação na tradicional divisão da biologia, incluindo nos currículos escolares um novo
e amplo espectro de assunto, indo da ecologia e genética de populações até a genética
molecular e a bioquímica, homem e passando pelo ambiente.
Ensinar ciências deve partir do conhecimento cotidiano. A ciência está no dia-a-dia da
criança de qualquer classe social, porque está na cultura, na tecnologia, no modo de pensar
(CESAR e BEDQUE, 1999).
A ciência deve ser ensinada buscando a funcionalidade dos conhecimentos científicos,
lembrando sempre que a evolução das ciências biológicas e o desenvolvimento tecnologia dos
últimos anos resultaram da aplicação conscienciosa ou não do método científico
(KRASILCHILK 1996).
Para Mattos (1999), as ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar
e relacionar os diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e modificar a
visão do homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo.
Atualmente, o ensino de biologia valoriza o conhecimento prévio do aluno e a
interação entre os fatos do cotidiano e o saber sistematizado. Em decorrência, estimula uma
leitura crítica das interferências da ciência e da tecnologia na sociedade, ressaltando a
8
necessidade de se buscar melhor qualidade de vida no planeta, através da aquisição de novos
valores e atitudes (VANIEL e BEMVENUTTI, 2006).
Segundo a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação (nº. 9394/96), os conteúdos
das disciplinas devem ser estudados a cada ciclo de forma mais aprofundada, repetindo-se em
todas as séries, sendo que em cada ciclo é ênfase maior a determinado assunto (BRASIL,
2000).
O professor é o elemento que tem acesso direto e contato contínuo com os estudantes,
objetivo final de todas as transformações pretendidas no ensino de ciências, sendo o
Ministério da Educação (BRASIL, 2000).
Na matéria de ciências são abordados diversos assuntos, dentre eles os animais
vertebrados e invertebrados. Os peixes, foco deste trabalho, são vertebrados, vivem em
ambientes de água doce e água salgada. São pecilotérmicos, sua temperatura flutua de acordo
com a temperatura do meio. A maioria tem nadadeiras, sustentadas por raios ou espinhos.
Quase todos possuem escamas, que tem a função de proteger e cobrir o corpo. Existem três
classes de peixes: Agnatha, Cartilaginosos e os Ósseos (STORER, et al, 2000, p.89).
A classe Agnatha é a mais primitiva das três. Eram abundantes nos mares há 400
milhões de anos, mas na fauna atual ocorrem somente 85 espécies. São chamados de
ciclostomados, o que quer dizer boca circular, sem mandíbulas. São representantes as
lampréias e as feiticeiras. O corpo é fino e redondo, com ausência de dentes verdadeiros,
escamas e nadadeiras pares (PAIVA, 1998).
Os peixes cartilaginosos pertencem à Classe Chondrichthyes, cujo esqueleto é
basicamente cartilaginoso, flexível como uma borracha. Este grupo mantém muitas
características primitivas, surgidas nas eras passadas, formam 850 espécies de peixes entre
tubarões, raias e quimeras (CESAR e BEDAQUE, 1999).
Para Barros et al, (2002), a maioria dos peixes respira por meio de brânquias, também
conhecidas como guelras. Nas brânquias, existem muitos vasos sanguíneos, o gás oxigênio
dissolvido na água passa para o sangue. Ao mesmo tempo o gás carbônico que se forma no
organismo do animal é eliminado do corpo.
Os peixes ósseos, que pertencem a classe dos Osteichthyes, são formados por
diferentes grupos: os que possuem nadadeiras com raios e os que possuem nadadeiras
lobuladas.Os mais conhecidos pela sociedade, entre peixes como o baiacu, lambari, bagres,
tilápia, sardinhas e enguias e cavalos-marinhos.
9
Os peixes ósseos possuem sistema digestório completo com maxilas e mandíbulas
onde apresentam dentes pequenos que servem para apanhar os alimentos. A língua
ajuda nos movimentos respiratórios que é presa ao assoalho da cavidade bucal.
Apresentam faringe, esôfago, estomago, fígado, vesícula biliar, ducto biliar que se
abre no intestino e pâncreas (STORER ET AL, 2002, P.594).
O coração com duas câmaras situa-se abaixo da faringe, na cavidade pericárdica, onde
o sangue venoso passa para o seio venoso deste para aurícula de paredes finais, e depois pelo
ventrículo muscular que forçam o sangue através do cone arterial e da aorta ventral, ocorrendo
o sistema circulatório (STORER et al, 2002, p. 598)
Para Dias (2004), o sangue dos peixes é pálido e escasso quando comparado com o de
vertebrados terrestres. Os peixes respiram por brânquias que é recoberto pelo opérculo que
tem como função proteger a câmara branquial, que durante a respiração se fecham e a
cavidade bucal aumenta fazendo com que a água entre na boca em seguida a cavidade bucal é
contraída e as valvas se fecham evitando a saída de água pela boca.
Os peixes necessitam de suprimento constante de água contendo oxigênio e morrem
rapidamente por asfixia se retirado da água ou se a água for pobre em oxigênio.
Salienta ainda Storer et a,l (2002), que os peixes ósseos, são cobertos com escamas
dérmicas, geralmente tem corpo fusiforme, nadam por meio das nadadeiras e respiram por
brânquias. Várias espécies habitam todos os tipos de água, doce salgada, salobra, quentes ou
frias. Os peixes tem sido um armazém de alimento protéico para a humanidade desde a
atinguidade e muitas espécies fornecem recreação agradável para pescadores amadores.
A piracema, em linguagem indígena tupi, quer dizer “saída dos peixes para a desova”.
Machos e fêmeas dispersos em meio aquático, formam os cardumes que se deslocam por
muitos quilômetros às áreas de desova, onde encontram alimentação, lugar para que se
acasalem. A fecundação destes é externa, e quanto maior o número de machos e fêmeas maior
as chances de fertilização no ambiente aquático (IBAMA, 2007).
Segundo Storer et al, (2000, p. 234), em relação aos tipos de reprodução (bissexual,
partenogênese e hermafrodita). Bissexual são indivíduos dióicos, macho e fêmea separados. É
o tipo de reprodução da maioria dos peixes. Nos teleósteos a fêmea põe óvulos aos milhares e
à medida que vão saindo, o macho lança seu esperma, fecundando-os no ambiente.
Na forma de reprodução é assexual que ocorre em alguns teleósteos, com
desenvolvimento dos óvulos, sem fertilização pelo espermatozóide, este tipo de reprodução
ocorre, peixes-arqueiro e labrídeos. Na reprodução hermafrodita são indivíduos monóicos,
que possuem as duas gônadas em um mesmo podem ter os dois sexos ao mesmo tempo.
(STORER et al, 2000).
10
Para analisar o processo de alimentação devem-se levar em conta as inter-relações
entre a dieta alimentar, forma do corpo, trato digestivo, locomoção. O estilo de vida de cada
espécie é determinado pelo conjunto destas características. Os tipos de peixes em relação à
alimentação são diversos, podendo ser planctonófagos, os herbívoros (comem plantas do seu
ambiente), detritívoros (restos que se depositam no substrato, podendo ser de animais ou de
plantas). Os predadores, caçam e capturam outros seres, (HICKMAN, et al, 2004,).
Conforme Storer et al (2000), os tipos de alimentação, podem ser planctonófagos
(alimentam-se de plâncton), herbívoros (comem plantas do seu ambiente), detritívoros (restos
que se depositam no substrato, podendo ser de animais ou de plantas) os peixes tipo
predadores (caçam e capturam outros pequenos animais), de peixes, de cefalópodes (lulas,
polvos), crustáceos (siri, caranguejo, lagosta) e outros animais e parasitas, que se alimentam
do sangue de outros animais.
Ainda para Barros et al (2002), o sistema digestório dos peixes é constituído de boca,
faringe, esôfago, estômago e intestino, além de glândulas anexas, como o fígado e o pâncreas.
A região oeste do estado do Paraná é diversificada e numerosa na maioria das espécies
de peixes ósseos, sendo os mais comuns o lambari, tilápia, namorado, bagre, dourado, carpa,
cascudo, pintado, saicanga, morenita, joaninha, acará, piau verdadeiro, entre outros. Algumas
espécies encontradas nesta região não são originárias daqui, como a Carpa, que veio da Ásia e
a Tilápia, originária do continente africano (SEVERE e CORDEIRO, 1994). A Tilápia é a
espécie mais encontrada nos rios da região Oeste do Paraná.
O presente estudo teve como objetivo analisar o nível do conhecimento sobre os
animais vertebrados (peixes) entre alunos de 6ª série do Ensino Fundamental do Colégio
Estadual Horácio Ribeiro dos Reis de Cascavel, estado do Paraná, além de apresentar
sugestões ao estabelecimento de ensino.
11
2. Material e Métodos
O trabalho foi realizado no Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis, na cidade de
Cascavel, Estado do Paraná, a qual possui 1.100 alunos, 57 professores que atuam nos
períodos matutino, vespertino e noturno. A escola conduz os alunos através do Programa
Político Pedagógico, elaborado pelos professores e com a participação dos alunos e
familiares.
Primeiramente houve um contato com a diretoria da instituição, para discorrer sobre o
projeto e solicitar permissão para seu desenvolvimento. Como parte do projeto, aplicou-se um
questionário (anexo I) contendo 10 questões fechadas, com intuito de analisar o conhecimento
sobre os peixes dos 98 alunos distribuídos em duas sexta 6ª séries do Ensino Fundamental,
respeitando a vontade dos alunos em participar ou não deste instrumento, não sendo
necessário a identificação.
Após a coleta dos dados, os resultados foram posteriormente tabulados e analisados
estatisticamente e, apresentados em gráficos para uma melhor visualização.
12
3. Resultados
Percebeu-se que as duas turmas de 6ª séries deste colégio são formadas por alunos que
estão entrando na pré-adolescência e outros já se encontrado na fase da adolescência,
conforme estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente Art. 2º. - Considera-se
criança, a pessoa até 12 anos de idade incompletos e adolescentes entre 12 e 18 anos de idade.
Os alunos que participaram deste estudo estão distribuídos em relação à faixa etária,
com idade de 14 anos 18%, 11 anos 17%, 12 anos de idade 34% e 31% dos alunos tem 13
anos de idade.
17%
34%
31%
18%
a) 11 anos de
idade
b) 12 anos de
idade
c) 13 anos de
idade
d) 14 anos de
idade
(Figura 1) Identificação em relação a Idade.
Das duas turmas de 6ª série que participaram deste estudo, 57 % são alunos do sexo
masculino e 43% são do sexo feminino.
13
57%
43%
a) Masculino b) Feminino
(Figura 2) Relação ao sexo dos alunos
Após analisar e tabular as perguntas, observou-se nesta primeira questão que em
relação ao conhecimento sobre o tipo de animal que é o peixe obteve-se o seguinte resultado,
73% vertebrados, 14% invertebrados, 2% marcaram as opções de animais peçonhentos e
silvestre e 9% anularam a questão marcando todas as alternativas ou deixando em branco por
falta de conhecimento.
73%
14%
2% 2%9%
a) A
nina
l Ver
tebr
ado
b) A
nim
al In
verte
brado
c) A
nim
al P
ecoin
hent
o
d) A
nim
al S
ilves
tre
e) N
ulos
c
(Figura 3) Você sabe que tipo de animal é o peixe
14
Percebeu-se nesta questão que 90% dos alunos que participaram deste estudo tem
conhecimento da matéria na qual estudaram sobre os animais vertebrados (peixes), 5%
marcaram em português e também 5% marcaram em outra questão. Nas demais alternativas
não foram mencionadas pelos entrevistados. Conforme se demonstra abaixo na figura (4).
90%
5% 5%
a) Ciências b) Português c) Outra matéria
(Figura 4) Em que matéria você estudo ou está estudando sobre os peixes
Ao serem questionados sobre o tipo de alimentação dos peixes, observou-se que os
alunos do referido colégio ainda tem algumas dificuldades em responder corretamente esta
questão, sendo que 78% responderam que são plantas e pequenos animais, 13% anularam a
questão, 3% pão, 2% frutas e 4 % minhocas. Com este resultado reafirma as respostas obtidas
nas questões anteriores que a instituição de ensino necessita rever a forma das aulas de
ciências, existindo a necessidade de levar aos alunos até um laboratório.
15
78%
3% 2% 4%
13%
a) Plantas
e pequenos
animais
b) Pão c) Frutas d)
Minhocas
e) Nulos
(Figura 5) Você conhece qual é o tipo de alimentação dos peixes
Ao serem questionados sobre o ambiente em que vivem os peixes, obteve-se os
seguintes resultados, 67% dos 98 alunos que participaram desta pesquisa marcaram a
alternativa correta, ou seja, ambiente de água doce e água salgada, 10% anularam a questão,
15% marcaram ambiente de água doce, 5% ambiente de água salgada, 3% nenhum dos
ambientes citados.
67%
15%
5%
13%
a) Água doce
e água
salgada
b) Água doce c) Água
salgada
d) Nenhum
dos ambientes
(Figura 6) Pode-se dizer que existem peixes que vivem em
16
Observa-se que em relação ao conhecimento do aparelho respiratório dos peixes 67%
marcaram nas brânquias, 15 % brânquias e ou pulmões, 5% pulmões, 3% nenhuma das
alternativas, e 10% anularam a questão.
67%
5% 3%
10%
a) Brânquias b) Brânquias e
ou pulmões
c) Nenhuma
das
alternativas
d) Nulos
(Figura 7) Os peixes podem respirar por meio de
Percebeu-se que em relação ao conhecimento da piracema, período da reprodução dos
peixes, 71% dos entrevistados conhecem o fenômeno marcaram a alternativa correta onde os
peixes sobem correntezas para se reproduzirem, 18% optaram pela busca de alimentos e
abrigo, 8% querem atrair a atenção do companheiro 3% nenhuma das alternativas anteriores
estão corretas.
17
71%
8%
18%
3%
a) sobem as
correntezas
para se
reproduzirem
b) Querem
atrair a
atenção do
companheiro
c) Busca de
alimentos e
abrigo
d) Nenhuma
das
alternativas
anteriores
(Figura 8) O fenômeno da piracema ocorre porque os peixes
Quando questionados sobre a evolução dos animais vertebrados peixes primitivos, os
estudantes responderam que 52% consideram os peixes os mais evoluídos dos vertebrados
vivos, respondendo corretamente, 43% marcaram os mais primitivos dos vertebrados vivos,
2% afirmaram que os peixes são os mais primitivos dos invertebrados e 3% nenhuma das
alternativas anteriores.
52%
43%
2% 3%
a) os animais
mais evoluidos
dos
vertebrados
vivos
b) os mais
primitivos dos
vertebrtados
vivos
c)os mais
primitivos dos
invertebrados
d) Nenhuma
das
alternativas
anteriores
(Figura 9) É possível dizer que os peixes são
18
Os alunos que participaram desta pesquisa em sua grande maioria já foram pescar em
rios da região, sendo que 39% no Rio Iguaçu, 50% no Rio Paraná, 8% no Rio Piquiri e 3% no
Rio Ivai, tendo em vista que são rios que ficam localizados nas cidades da região oeste do
Paraná como a cidade de Foz do Iguaçu, Cascavel, Medianeira, Céu Azul, São Miguel do
Oeste, Santa Terezinha do Itaipu.
39%
50%
8%
3%
a) Rio Iguaçu b) Rio Paraná c) Rio Piquiri d) Rio Ivai
(Figura 10) Você já foi pescar em algum rio da Região Oeste
19
4. Discussão
O presente estudo utilizou-se da metodologia de pesquisa descritiva e de pesquisa
exploratória, tendo como amostra (98) noventa e oito alunos das duas turmas de 6ª séries do
Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis, da cidade de Cascavel, Paraná, que responderam
ao questionário composto por perguntas objetivas, que após tabuladas e analisadas
estatisticamente, permitiu ao pesquisador observar que existe uma lacuna no conhecimento
sobre os peixes dos alunos que participaram espontaneamente da pesquisa
A disciplina ciências no ensino médio deve ser evidenciada no dia a dia dos
estudantes, pois a mídia tem trazido a público tema e discussões como a biodiversidade,
preservação de recursos naturais, descobertas de novas espécies, estudos de fósseis que
modificam ou confirmam as idéias sobre a evolução da vida, a luta contra microorganismos
resistentes, mas principalmente vem frisando sobre a preservação do ecossistema do planeta,
tanto na redução de consumo dos produtos tóxicos, como na reutilização de embalagens,
papeis entre outros utensílios.
Os educadores devem estimular seus alunos através de aulas expositivas, promovendo
uma reflexão neles, através de caminhadas ecológicas, passeios ambientais, estabelecendo um
diagnóstico sobre as espécies em extinção, do desmatamento, da poluição das nascentes, dos
rios e mares (DIAS, 2004).
A prática da educação ambiental deve ser inclusa no plano pedagógico das escolas,
colégios, para somente assim ser efetivada em todos os setores organizados da sociedade, de
acordo com suas habilidades, participarem das múltiplas e complexas tarefas de melhoria no
meio ambiente. As pessoas precisam estarem conscientes do seu envolvimento e de sua
importância para a preservação ambiental (HICKMAN, 2004).
Em relação aos resultados obtidos neste trabalho, ficou evidenciado que os alunos
apresentam dificuldades em relação ao conhecimento sobre os peixes. É necessário que o
ensino de biologia valorize o conhecimento prévio do aluno e a interação entre os fatos do
cotidiano e o saber sistematizado.
Em decorrência, estimulará os alunos pela leitura crítica, ressaltando a necessidade de
se buscar melhor qualidade de vida no planeta, através da aquisição de novos valores e
atitudes de preservação ambiental (MATTOS e GOWDAK, 1999).
A sala de aula precisa possuir uma outra concepção de uso de seu espaço no decorrer
do ano letivo, transformando-se em uma sala-ambiente de biologia enriquecida com cartazes,
maquetes, gráficos, tabelas, pranchas, modelos anatômicos, confecção de jornais e histórias
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em quadrinhos, cartazes sobre campanhas, esqueletos, produção de vídeos e fotos, aquário,
mapas e muitos outros materiais que refletirão um espaço de aprendizagem interativo e
estimulante (AMORIM, 1995).
Para Amorim (1955), O professor pode garantir dos alunos a co-responsabilidade na
elaboração, organização e manutenção dos materiais, estabelecendo com a classe a
delimitação do uso de espaços na sala, cuidados com os próprios trabalhos e com os de outras
turmas.
Segundo Dias (2004), a maioria das pessoas possui conhecimentos gerais sobre os
animais. A criança aprende que os cães latem e são cobertos de pêlos, que as aves voam e são
revestidas de penas. Outras informações recebem durante sua passagem pela escola. A
emoção de descobrir fatos novos é uma experiência recompensadora.
Os estudantes das duas turmas de 6ª série que foram foco deste estudo, necessitam de
serem estimulados através de trabalhos diferenciados, ou seja, na elaboração de cartazes,
passeios educativos entre outros.
Ao serem indagados sobre o fenômeno piracema, tema que tem sido amplamente
divulgado na mídia nacional e local, tendo em vista que neste período é proibido a pesca em
todo o território brasileiro, visando a preservação das espécies de peixes, alguns alunos não
têm o conhecimento do que seja o fato.
Segundo Kalsilchik (1996), as aulas práticas deveriam propiciar atividades que
motivassem e auxiliassem os alunos na compreensão de conceitos.
De acordo com Dias (2004), o laboratório é um espaço pedagógico onde os alunos
experimentam e avaliam idéias, hipóteses, levantadas em classe sobre os fatos ou fenômenos
naturais ou tecnológicos, presentes no dia-a-dia e que constituem objetos de estudo das
ciências. A realização das atividades experimentais na escola deve superar a prática que
consiste em utilizar o laboratório apenas para demonstração e compreensão de leis e teorias
científicas.
Uma das dificuldades vivenciadas no colégio, é o fato que o espaço direcionado ao
laboratório, esta há mais de um ano sendo utilizado como depósito, pois o estabelecimento de
ensino vem passando por reformas em sua estrutura física.
Aprender e conviver com os animais e plantas, compreender a necessidade de sua
existência, porque cada um tem uma tarefa a realizar, por mais humilde que seja ou por mais
selvagem que pareça, ensinar a proteger esse mundo porque dele depende a nossa própria
sobrevivência, é uma tarefa a que todos os cidadãos devem praticar (PEREIRA, 1976).
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Ao final deste estudo, espera-se que a matéria ciência venha contribuir muito mais na
formação dos alunos, na importância de preservação ambiental. Ficando evidenciado que a
falta de um laboratório para realizar as aulas práticas com os alunos dificulta o conhecimento
em muitos aspectos. Sugere-se ao estabelecimento de ensino que foi foco deste trabalho,
reativar o espaço destinado ao laboratório para proporcionar uma educação diferenciada aos
alunos, através das novas descobertas e consequentemente um amplo conhecimento das
formas dos seres vivos.
5 Agradecimentos
Agradeço a Deus pela providência da vida.
Em especial a toda minha família, pela paciência, apoio e compreensão durante este
período de intensos estudos.
Ao meu namorado pelo carinho e apoio.
Agradeço aos professores, mestres e doutores das diversas disciplinas deste curso.
Em especial ao Professor Carlos, pelo apoio, acompanhamento e orientação
necessários ao andamento deste trabalho.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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livros didáticos de Biologia? Ensino em Re-Vista, vol. 4, nº 1, janeiro a dezembro de 1995 p.
73-84.
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BEMVENUTI, M. de A & FISCHER, L. G Guia dos Principais Peixes da Região
Estuarina da Lagoa dos Patos e Área Adjacente, RS, Brasil. Rio Grande : Salisgraf, 1998
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Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 2000.
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22
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15 de abril de 2008.
DIAS, Genebaldo F. Educação Ambiental: princípios e prática. São Paulo:Gaia, 2004.
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HILDEBRAND, Milton e Goslow George. Análise da Estrutura dos Vertebrados, 2ª ed.
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Acessado em 18 de agosto de 2008.
FÁVERO, M.L.A. Análise das práticas de formação do educador: especialistas e
professores. R. Bras. Est. Ped. Brasília, v. 68, n.160, p. 524-559, set./dez, 1987.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. 3ª. ed. São Paulo, EPU/Edusp,
1996.
MATTOS, N. S. de & GOWDAK, D. Aprendendo Ciências - Seres Vivos, Saúde e
Ecologia. São Paulo : FTD, 1999.
PAIVA, M. P. ANDRADE-TUBINO, M. F. Informações sobre a distribuição e
abundância de peixes bentônicos explotados pelos linheiros ao largo do sudeste do Brasil (1986-1995). Revista Brasileira de Biologia, v.58 n.4 (nov) São Carlos: 1998.
PEREIRA, Raul. Peixes de Nossa Terra. São Paulo: Nobel, 1976.
SEVERE, W.; CORDEIRO, A.A.M. Catálogo de peixes da bacia do Rio Iguaçu. IAP/GTZ.
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STORER, T. I. et al. Zoologia Geral. 6ª ed. São Paulo: Editora Nacional,2000.
TESSER, O. Teoria e Prática na Educação. Educação em Debate. Fortaleza: n.11, p. 111-
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UFRJ, enciclopédia livre. Informações sobre peixes. Disponibilizado em: <http:/
www.ufrrj.br> Acessado em 15 de abril de 2008.
VANIEL, B. V.; BEMVENUTI, M. A. Investigando os peixes nos livros didáticos de
Ciências do Ensino Fundamental, Cadernos de Ecologia Aquática, vol14, jan - jul 2006.
ZOE Tecno-Campo - Agricultura, Ganadería, Apicultura, Producciones alternativas.
Informações gerais sobre peixes. Disponibilizado em <http:/www.zoetecnocampo.com>
Acessado em 17 de abril de 2008.
23
ANEXOS
24
Anexo (I) Questionário Aplicado aos alunos
1) Identificação: Idade:_______ Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
2) Você sabe que tipo de animal é o peixe:
( ) Animal Vertebrado
( ) Animal Invertebrado
( ) Animal peçonhento
( ) Animal Silvestre
3) Em que matéria você estudo ou está estudando sobre os peixes:
( ) Ciências
( ) Matemática
( ) Português
( ) Outra
4) Você conhece qual é o tipo de alimentação dos peixes?
( ) Pão
( ) Frutas
( ) Plantas e ou pequenos animais
( ) Minhocas
5) Pode-se dizer que existem peixes que vivem em ?
( ) Ambiente de água doce
( ) Ambiente de água salgada
( ) Ambiente de água doce e ou de água salgada
( ) Nenhum dos ambientes citados acima
6) Os peixes podem respirar por meio de:
( ) Brânquias
( ) Pulmões
( ) Brânquias ou pulmões
( ) Nenhuma das alternativas anteriores
7) O fenômeno da piracema ocorre porque os peixes:
( ) Querem atrair a atenção do companheiro
( ) Buscam alimento e abrigo
( ) Sobem para se reproduzirem
( ) Nenhuma das alternativas anteriores
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8) É possível dizer que os peixes são ?
( ) Os mais primitivos dos vertebrados vivos
( ) Os mais evoluídos dos vertebrados vivos
( ) Os mais primitivos dos invertebrados vivos
( ) Nenhuma das alternativas anteriores
9) Você já foi pescar em algum rio da Região Oeste
( ) Rio Iguaçu
( ) Rio Paraná
( ) Rio Piquiri
( ) Rio Ivaí
10) Na Região Oeste, pode-se afirmar que não existe quais tipos de peixe:
( ) Tubarão
( ) Tilápia
( ) Dourado
( ) Sardinha
( ) Bagre
( ) Lambari
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ANEXO II – TERMO DE CONSETIMENTO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado (a) a participar, como voluntário (a), da pesquisa –
ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE PEIXES EM ALUNOS DA 6ª SÉRIE DO
ENSINO FUNDAMENTAL DE UM COLÉGIO ESTADUAL DE CASCAVEL -
PARANÁ, no caso de você concordar em participar, favor assinar ao final do documento.
Sua participação não é obrigatória, e, a qualquer momento, você poderá desistir de
participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação
com o pesquisador (a) ou com a instituição.
Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e endereço do
pesquisador (a) principal, podendo tirar dúvidas do projeto e de sua participação.
ÍTULO DA PESQUISA: ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE PEIXES EM
ALUNOS DA 6ª. SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UM COLÉGIO
ESTADUAL DE CASCAVEL
PESQUISADOR RESPONSÁVEL: Carlos Eduardo Alessio
ENDEREÇO: Cascavel
TELEFONE: (45) 3321-3900
PESQUISADORES PARTICIPANTES: Vera Lúcia dos Santos
OBJETIVOS: Analisar o conhecimento sobre peixes dos alunos da sexta (6ª.) série do
Ensino Fundamental do Colégio Horácio Ribeiro dos Reis por meio de aplicação de um
questionário.
JUSTIFICATIVA: Considerando os diversos tipos de peixes que se encontram em todo o
ecossistema, este estudo pretende analisar o conhecimento sobre peixes dos alunos de 6ª. série
de um colégio estadual.
27
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO: Serão selecionados de forma espontânea 98 alunos de
duas sextas série do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis na
cidade de Cascavel/Pr. Esses alunos receberão um questionário com dez perguntas (anexo I)
que direcionam o conhecimento sobre peixes. Após a aplicação, os dados dos questionários
serão tabulados e analisados.
RISCOS E DESCONFORTOS: Os participantes não terão prejuízo algum. BENEFÍCIOS:
Não há benefícios.
CUSTO/REEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE: Não haverá nenhum gasto com sua
participação.
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA: A identidade dos participantes será mantida no
mais absoluto sigilo.
Assinatura do Pesquisador Responsável: _____________________________________
Eu, (A), declaro que li as informações contidas nesse
documento, fui devidamente informado(a) pelo pesquisador Carlos Eduardo Alessio - dos
procedimentos que serão utilizados, riscos e desconfortos, benefícios, custo/reembolso dos
participantes, confidencialidade da pesquisa, concordando ainda em participar da pesquisa.
Foi-me garantido que posso retirar o consentimento a qualquer momento, sem
qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento/assistência/tratamento. Declaro
ainda que recebi uma cópia desse Termo de Consentimento.
Poderei consultar o pesquisador responsável (acima identificado) ou o CEP/FAG, com
endereço na Faculdade Assis Gurgacz, Av. das Torres, 500, Cep 85807-030, Fone: (45) 3321-
3871, no e-mail: [email protected] sempre que entender necessário obter informações
ou esclarecimentos sobre o projeto de pesquisa e minha participação no mesmo.
Os resultados obtidos durante este estudo serão mantidos em sigilo, mas concordo que
sejam divulgados em publicações científicas, desde que meus dados pessoais não sejam
mencionados.
LOCAL E DATA: Cascavel, 2008.
NOME E ASSINATURA DO SUJEITO OU RESPONSÁVEL (menor de 21 anos):
_______________________ ______________________
(Nome por extenso) (Assinatura)
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Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do
sujeito em participar.
Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores):
Nome: __________________________________Assinatura:_______________________
Nome: __________________________________Assinatura:_______________________
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30