Avanços e Inovações na Normalização Técnica de ·...

73
Enga. Inês Laranjeira da Silva Battagin Superintendente do ABNT/CB-18 Avanços e Inovações na Normalização Técnica de Concreto

Transcript of Avanços e Inovações na Normalização Técnica de ·...

Page 1: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Enga. Inês Laranjeira da Silva Battagin

Superintendente do ABNT/CB-18

Avanços e Inovações na Normalização Técnica de Concreto

Page 2: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL

menor desperdício de materiais

menor desgaste de equipamentos

menos ruído

maior produtividade

segurança do trabalhador

maior durabilidade

APONTADO COMO A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

MAIS IMPORTANTE DO ÚLTIMO SÉCULO PARA A

CONSTRUÇÃO CIVIL

Page 3: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Como se sabe, o CAA foi desenvolvido no Japão ...

Assim como o macarrão e as especiarias,

veio do oriente para o ocidente, para ficar!

Page 4: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Para viabilizar esse avanço

tecnológico no Brasil e também em

outros países, muitas mudanças tem

sido necessárias...

Page 5: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 11768: 2010 - ADITIVOS PARA CONCRETO

Classificação por função

Ensaios de caracterização

Controle da uniformidade

Verificação de desempenho

Ensaios de compatibilidade

Base: EN 934-2 e ASTM C 494

RETARDADOR

DE PEGA

RETENTOR

DE ÁGUA

INCORPORADOR

DE AR

ACELERADOR

ENDURECIMENTO

ACELERADOR

DE PEGA

POLIFUNCIONAL

SUPER

PLASTIFICANTE

PLASTIFICANTE

ADITIVOS

QUÍMICOS

Page 6: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 11768: 2010 - ADITIVOS PARA CONCRETO

Importância para o CAA:

• aumento da fluidez sem

adição de água

• maior coesão, diminuindo

a tendência à segregação

• viscosidade adequada

para bombeamento e

espalhamento do concreto

RETARDADOR

DE PEGA

RETENTOR

DE ÁGUA

INCORPORADOR

DE AR

ACELERADOR

ENDURECIMENTO

ACELERADOR

DE PEGA

POLIFUNCIONAL

SUPER

PLASTIFICANTE

PLASTIFICANTE

ADITIVOS

QUÍMICOS

Page 7: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Origem da água (fontes naturais)

Uso de água reciclada da preparação de concreto

Requisitos químicos

Requisitos físicos

Controle da qualidade

Freqüência de ensaios

Base: ISO/CD 12439

Normas similares: ASTM C-1602, EN 1008, NM 137

ABNT NBR 15900 – Partes 1 a 11 Água de amassamento do concreto

Page 8: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Produto de grande homogeneidade, elevado

teor de SiO2 (partículas esféricas de diâmetro

da ordem de 10-6 m), coletado nos filtros dos

fornos elétricos das indústrias de silício

metálico e de ligas de ferro-silício

Norma com requisitos e ensaios de

aceitação (finura, composição e desempenho)

Dois métodos de ensaio indicados para

comprovação de desempenho da atividade

pozolânica

ABNT NBR 13956:2012 (Partes 1 a 4) – SÍLICA ATIVA

Base: Normas NBR 13956 e 13957:1997, CEN e ASTM

Page 9: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Produto obtido por calcinação e moagem de argilominerais

cauliníticos. Constitui um tipo de pozolana formada

essencialmente por partículas lamelares com estrutura

predominantemente não cristalina.

Requisitos e ensaios de aceitação

(finura, composição e desempenho)

Dois métodos de ensaio indicados para comprovação de

desempenho da atividade pozolânica

Base: Experiência Brasileira

Norma Francesa NF P 18-513:2010 com diretrizes similares

ABNT NBR 15894:2010 (Partes 1, 2 e 3) – METACAULIM

Page 10: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

por sua finura promovem:

melhora no empacotamento;

aumento da coesão da massa de concreto

diminuição da segregação

pelas propriedades pozolânicas:

tendência a maior resistência à compressão após as

primeiras idades, se comparado ao concreto sem essa

adição

maior durabilidade (mitiga a reação álcali-agregado,

resiste aos sulfatos, aumenta a impermeabilidade do

concreto)

Contribuições da Sílica Ativa e do Metacaulim para o Concreto Auto Adensável

Page 11: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável
Page 12: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Bases de inspiração da Comissão de Estudo

EN 206-9 e complementares

ASTM C 1610

ASTM C 1611

Trabalhos técnicos

Normalização Brasileira de

Concreto Auto-Adensável

ABNT NBR 15823:2010

Page 13: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 15823 – Concreto auto adensável

Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco

Parte 2: Determinação do espalhamento e do tempo de

escoamento – Método do cone de Abrams

Parte 3: Determinação da habilidade passante – Método do

anel J

Parte 4: Determinação da habilidade passante – Método da

caixa L

Parte 5: Determinação da viscosidade – Método do funil V

Parte 6: Determinação da resistência à segregação – Método

da coluna de segregação

Page 14: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 15823 – Parte 1

Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco

classifica o concreto auto-adensável no estado fresco em

função de sua auto-adensabilidade

estabelece as diretrizes para a realização do controle por

ensaios e para a aceitação do concreto auto-adensável no

estado fresco

se aplica a concreto com massa específica normal,

compreendida no intervalo entre 2 000 kg/m3 e 2 800 kg/m3

dos grupos I e II de resistência, conforme classificação da

ABNT NBR 8953.

o concreto pode ser misturado na obra, dosado em central

ou produzido em indústria de pré-moldados.

Page 15: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 15823 – Parte 1

Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco

classifica o concreto auto-adensável no estado fresco em

função de sua auto-adensabilidade

estabelece as diretrizes para a realização do controle por

ensaios e para a aceitação do concreto auto-adensável no

estado fresco

se aplica a concreto com massa específica normal,

compreendida no intervalo entre 2 000 kg/m3 e 2 800 kg/m3

dos grupos I e II de resistência, conforme classificação da

ABNT NBR 8953.

o concreto pode ser misturado na obra, dosado em central

ou produzido em indústria de pré-moldados.

se aplica a concreto com massa específica normal,

compreendida no intervalo entre 2 000 kg/m3 e 2 800 kg/m3

dos grupos I e II de resistência, conforme classificação da

ABNT NBR 8953

Page 16: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

C60 S220

CD 30 S180

conforme Nota 1 da Tabela 4

CD

CL

CL25 S100 C

ABNT NBR 8953:2009 – Classificação do concreto

em grupos de resistência, massa específica e

consistência

Page 17: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Definições

3.1

concreto normal (C)

concreto com massa específica seca, de acordo com a ABNT NBR

9778, compreendida entre 2 000 kg/m³ e 2 800 kg/m³

3.2

concreto leve (CL)

concreto com massa específica seca, de acordo com a ABNT NBR

9778, inferior a 2 000 kg/m³

3.3

concreto pesado ou denso (CD)

concreto com massa específica seca, de acordo com a ABNT NBR

9778, superior a 2 800 kg/m³

ABNT NBR 8953 – Classificação do concreto

pela massa específica

Page 18: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Tabela 1 — Classes de resistência de concretos estruturais do grupo I

ABNT NBR 8953 – Classificação do concreto por

classes de resistência

Classe de resistência

Grupo I

Resistência característica à

compressão

MPa

C20

C25

C30

C35

C40

C45

C50

20

25

30

35

40

45

50

Page 19: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Tabela 2 — Classes de resistência de concretos estruturais do grupo II

Classe de resistência

Grupo II

Resistência característica à

compressão

MPa

C55

C60

C70

C80

C90

C100

55

60

70

80

90

100

Para os concretos do grupo II permite-se, na ausência de Norma

brasileira em vigor, adotar os critérios de projeto estrutural de

Normas Internacionais.

ABNT NBR 8953 – Classificação do concreto por

classes de resistência

Page 20: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Tabela 3 — Classes de resistência de concretos não estruturais

Classe de resistência Resistência característica

à compressão

MPa

C10

C15

10

15

ABNT NBR 8953 – Classificação do concreto por

classes de resistência

Page 21: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Classe Abatimento

mm

Aplicações tipicas

S10 10 < A < 50 Concreto extrusado, vibro prensado ou centrifugado

S50 50 < A < 100 Alguns tipos de pavimentos, de elementos de fundações e de

elementos pré-moldados ou pré-fabricados

S100 100 < A < 160 Elementos estruturais correntes como lajes, vigas, pilares,

tirantes, pisos, com lançamento convencional do concreto

S160 160 < A < 220 Elementos estruturais correntes como lajes, vigas, pilares,

tirantes, pisos, paredes diafragma, com concreto lançado por

bombeamento, estacas escavadas lançadas por meio de

caçambas.

S220 A > 220 Estruturas e elementos estruturais esbeltos ou com alta

densidade de armaduras com concreto lançado por

bombeamento, lajes de grandes dimensões, elementos pré-

moldados ou pré-fabricados de concreto, estacas

escavadeiras lançadas por meio de caçambas.

ABNT NBR 8953 – Classificação do concreto

pela consistência (abatimento)

Page 22: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Tabela 4 — Classes de consistência

ABNT NBR 8953 – Classificação pelo abatimento

Classe Abatimento

mm

Aplicações tipicas (exemplos ilustrativos)

S10 10 < A < 50 Concreto extrusado, vibro prensado ou centrifugado

S50 50 < A < 100 Alguns tipos de pavimentos, de elementos de fundações e de

elementos pré-moldados ou pré-fabricados

S100 100 < A < 160 Elementos estruturais correntes como lajes, vigas, pilares,

tirantes, pisos, com lançamento convencional do concreto

S160 160 < A < 220 Elementos estruturais correntes como lajes, vigas, pilares,

tirantes, pisos, paredes diafragma, com concreto lançado por

bombeamento, estacas escavadas lançadas por meio de

caçambas.

S220 A > 220 Estruturas e elementos estruturais esbeltos ou com alta

densidade de armaduras com concreto lançado por

bombeamento, lajes de grandes dimensões, elementos pré-

moldados ou pré-fabricados de concreto, estacas

escavadeiras lançadas por meio de caçambas.

Page 23: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Parte 2: Determinação do espalhamento (Slump-flow) e do

tempo de escoamento – Método do cone de Abrams

ABNT NBR 15823 Concreto Auto Adensável

Page 24: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Classe de espalhamento Espalhamento

mm

SF1

SF 2

SF 3

550 a 650

660 a 750

760 a 850

Classe de viscosidade plástica

aparente

t500

s

VS 1

VS 2

≤ 2

> 2

ABNT NBR 15823 – Parte 2

Page 25: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Slump

Flow Espalhamento

Tempo de

escoamento t500

Page 26: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

O ensaio pode ser realizado com o cone na posição normal

ou invertido.

A CE 18:300.03 – Comissão de Estudo de Concreto Auto

Adensável realizou ensaios utilizando os dois procedimentos

e verificou que não há diferença significativa entre eles.

Pode ser mais

interessante realizar o

ensaio de espalhamento

(Slump Flow) com o cone

invertido para depois fazer

o ensaio do anel J com

mais facilidade.

ABNT NBR 15823-2

Page 27: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Parte 3: Determinação da habiliidade passante –

Método do anel J

ABNT NBR 15823 Concreto Auto Adensável

Page 28: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Classe de habilidade

passante sob fluxo livre

Anel J

mm

PJ1

PJ2

0 a 25

25 a 50

Classe dada pela

diferença entre o

espalhamento do

concreto sem o

anel e com o anel

ABNT NBR 15823 – Parte 3

Page 29: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Curso do Dr. Fernando Almeida Filho ,

do NETPRÉ, 22.11.2008,

Page 30: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Parte 4: Determinação da habilidade passante –

Método da caixa L

ABNT NBR 15823 Concreto Auto Adensável

Page 31: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Classe de habilidade

passante sob fluxo confinado

Caixa L

H2/H1

PL1

PL2

> 0,80 com 2 barras

< 0,80 com 3 barras

ABNT NBR 15823 – Parte 4

Page 32: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Caixa L

Medida da

habilidade

passante

Page 33: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Parte 5: Determinação da viscosidade –

Método do funil V

ABNT NBR 15823 Concreto Auto Adensável

Page 34: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Classe de viscosidade plástica

aparente sob fluxo confinado

Funil V

s

VF1

VF2

< 9

9 a 25

ABNT NBR 15823 – Parte 5

Page 35: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Curso do Dr. Fernando Almeida Filho ,

do NETPRÉ, 22.11.2008,

Page 36: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Parte 6: Determinação da resistência à segregação –

Método da coluna de segregação

ABNT NBR 15823 Concreto Auto Adensável

Page 37: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Classe de

resistência à

segregação

Coluna de

segregação

%

VF1

VF2

< 20

< 15

ABNT NBR 15823 – Parte 6

Page 38: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Dissertação de Mestrado de Tobias Azevedo da

Costa Pereira, apresentada à Escola de

Engenharia de São Carlos/USP

Page 39: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 15823 – Parte 1

Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco

classifica o concreto auto-adensável no estado fresco em

função de sua auto-adensabilidade

estabelece as diretrizes para a realização do controle por

ensaios e para a aceitação do concreto auto-adensável no

estado fresco

se aplica a concreto com massa específica normal,

compreendida no intervalo entre 2 000 kg/m3 e 2 800 kg/m3

dos grupos I e II de resistência, conforme classificação da

ABNT NBR 8953.

o concreto pode ser misturado na obra, dosado em central

ou produzido em indústria de pré-moldados.

o concreto pode ser misturado na obra, dosado em central

ou produzido em indústria de pré-moldados.

Page 40: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212 – Especificação do concreto

dosado em central

Publicada em primeira versão em 1984

Revisada em 2012 (publicada em 07.08.2012, em vigor a

partir de 07.09.2012)

Page 41: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Estabelece os requisitos para a execução de concreto dosado

em central e inclui:

recebimento, controle de qualidade e inspeção dos

materiais

armazenamento dos materiais

dosagem do concreto

mistura

transporte

critérios de aceitação e rejeição do controle interno da

central de concreto.

Page 42: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Palestra do Engo. Arcindo, da ABESC, em Belo Horizonte, 2010

Page 43: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

aplica-se, no que couber, aos casos em que a executante

da obra dispõe de central de concreto

Não se aplica às operações subsequentes à entrega e

recebimento do concreto fresco.

O recebimento do concreto na obra deve sempre

ser realizado conforme a ABNT NBR 12655

Page 44: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Estabelece requisitos para os equipamentos de produção:

Balança – classe 3 da Portaria INMETRO ou melhor

Dosadores volumétricos – erros máximos permitidos de 2%

Calibrações periódicas:

Centrais com célula de carga – a cada 6 meses

Centrais com transmissão mecânica – cada 3 meses

sempre que houver reposicionamento dos equipamentos

Page 45: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Estabelece tolerâncias para a dosagem dos materiais:

Cimento, sílica ativa e metacaulim:

1% para dosagens > 30% da capacidade da balança

4% para dosagens < 30% da capacidade da balança

nunca pesar junto com agregados

pode ser dosado em sacos inteiros, obedecidas as

tolerâncias acima

Agregados – 3% do valor nominal ou 1% da capacidade da

balança

Page 46: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Estabelece tolerâncias para a dosagem dos materiais:

Aditivos – 5% do valor nominal

Água – 3% do valor nominal, que compreende:

água adicionada

+

água dos agregados

+

água para dissolução dos aditivos

+

gelo (se for o caso)

Page 47: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Mistura dos materiais, já previamente dosados, pode ser

realizada em:

Centrais dosadoras

Centrais misturadoras

Devem ser obedecidas as especificações dos equipamentos

no que diz respeito ao tempo de mistura, velocidade, número

de rotações e capacidade volumétrica.

Page 48: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Centrais misturadoras

Os materiais componentes

do concreto, devidamente

dosados, são colocados em

um misturador e após

homogeneização completa,

são descarregados em

veículo para o transporte até

a obra.

Os equipamentos devem ser verificados quanto ao desgaste

das pás, estanqueidade do misturador, velocidade e tempo de

mistura e aderência/limpeza do misturador, a fim de assegurar a

eficiência necessária para a mistura.

Page 49: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Centrais dosadoras

Os materiais componentes do concreto devem ser colocados no

caminhão betoneira na melhor ordem e nas quantidades totais

tecnicamente determinadas.

A verificação quanto à qualidade da mistura da betoneira deve

contemplar sua estanqueidade, a ausência de concreto aderido

às paredes da betoneira e os parâmetros e seus limites

especificados na Tabela 1.

Page 50: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Parâmetro Limite

Altura das facas ≥ 280 mm

Espessura de chapas de aço

(cilindro central do balão e das

facas)

≥ 2 mm

Velocidade de mistura da betoneira (14 ± 2) rpm

Tabela 1 – Parâmetros e limites para caminhões

betoneiras de centrais dosadoras

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Page 51: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Correções na obra:

Adição suplementar de água:

EXCLUSIVAMENTE O PREVISTO NA DOSAGEM

Qualquer adição de água exigida pela contratante exime a

empresa de serviços de concretagem de qualquer

responsabilidade quanto às características do concreto

constantes no pedido. Este fato deve ser registrado no

documento de entrega.

Page 52: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Correções na obra:

Adição suplementar de aditivo:

Caso o concreto apresente abatimento inferior à classe de

consistência especificada, admite-se adição suplementar de

aditivo superplastificante antes do início da descarga, desde

que a consistência final não ultrapasse a faixa especificada.

Esta deve ser uma decisão técnica definida pela empresa de

serviço de concretagem e mantém a sua responsabilidade

pelas propriedades constantes no pedido.

Page 53: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Concreto: quanto menos água, melhor!

Resistência à compressão axial

Resistência à Tração na flexão

Resistência à abrasão

Porosidade

Retração

Exsudação / Segregação

Módulo de Elasticidade

Durabilidade

Use água para curar o concreto e

tecnologia para obter trabalhabilidade!

Palestra do Engo. Arcindo, da ABESC, em Belo Horizonte, 2010

Page 54: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012

Tempo para o transporte desde a adição de água

fim do adensamento não deve ocorrer após o início da pega do

concreto lançado (evitar a formação de “junta-fria”)

inferior a 90 min, no caso do emprego de caminhão betoneira

inferior a 40 min, no caso de veículo não dotado de

equipamento de agitação (Não se aplica ao CAA)

Se esses prazos não forem atendidos e o tempo previsto

para lançamento e adensamento ultrapassar os períodos

previstos em 4.5.3, cabe à contratante recusar o recebimento.

Page 55: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012

Tempo para lançamento e adensamento do concreto

Iniciado até 30 min após a chegada do caminhão betoneira na

obra

Quando não for possível deve ser avaliada previamente a

melhor solução técnica junto a empresa prestadora dos

serviços de concretagem

150 min, contado a partir da primeira adição de água, no caso

do emprego de caminhão betoneira

A não observância dos 150 min EXIME a empresa prestadora

de serviços de concretagem de responsabilidade pelo

concreto aplicado

Page 56: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012

Pedido do concreto:

pela resistência característica do concreto à compressão na

idade de controle (fck)

pelo consumo de cimento (ver ABNT NBR 12655)

pela composição do traço

Page 57: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012

Pedido pelo fck

O concreto deve ser solicitado especificando-se:

a resistência característica do concreto à compressão na

idade de controle

a classe de agressividade ambiental

a dimensão máxima característica do agregado graúdo

a classe de consistência do concreto fresco (abatimento) ou

classe de espalhamento no caso de concreto autoadensável no

momento da entrega.

(fck)

NBR 12655

NBR 7211

NBR NM 67 ou NBR 15823

Page 58: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012

Pedido pelo consumo de cimento

O concreto deve ser solicitado especificando-se:

o consumo de cimento por metro cúbico de concreto

a dimensão máxima característica do agregado graúdo

a classe de consistência do concreto fresco (abatimento) ou

classe de espalhamento no caso de concreto auto-adensável

no momento de entrega.

NBR 12655

NBR 7211

NBR NM 67 ou NBR 15823

Page 59: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012

Pedido pela composição do traço

O concreto deve ser solicitado informando as quantidades dos

materiais componentes do concreto por metro cúbico,

incluindo-se aditivos, se for o caso.

Neste caso, o profissional responsável pela composição do

traço responde pelo desempenho do concreto e pelo

atendimento às especificações técnicas. Cabe à empresa

prestadora do serviço de concretagem a fiel reprodução do

traço recebido.

Page 60: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012

Podem ser solicitadas outras características e parâmetros:

tipo de cimento

tipo e teor de aditivo

tipo e teor de adição (metacaulim, sílica ativa, fibras metálicas

ou sintéticas e outras.)

relação água-cimento máxima

consumo de cimento máximo ou mínimo

teor de ar incorporado

tipo de lançamento (convencional, bombeado, projetado,

submerso etc.)

e outros.

Page 61: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012

Documentos de entrega:

Além do previsto pelos dispositivos legais vigentes, deve conter:

volume de concreto

hora de início da mistura (primeira adição de água)

classe de consistência ou classe de espalhamento no início da

descarga

dimensão máxima característica do agregado graúdo

resistência característica do concreto à compressão, quando

especificada

quantidade máxima de água complementar a ser adicionada na

obra, retida pela central dosadora

código de identificação do traço utilizado na dosagem do

concreto

carta de traço, quando solicitada.

Page 62: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 Carta de traço:

Quando a contratante requerer a composição do traço, a empresa

prestadora de serviço de concretagem deve apresentar as

informações a seguir pela carta de traço:

data da elaboração da carta de traço

código de identificação do traço

especificações do concreto

materiais utilizados

fornecedores de insumos

quantidade em massa de cada componente do concreto

assinatura do responsável técnico.

Page 63: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 7212:2012 – Especificação do concreto

dosado em central

Prevê ainda:

O controle do processo de dosagem da central de concreto

A análise estatística pelo desvio padrão desse processo.

Page 64: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Requisitos

classificação no estado fresco

aceitação no estado fresco→espalhamento e anel J

controle complementar de aceitação no

estado fresco → ver Anexo A

demais requisitos da ABNT NBR 12655.

ABNT NBR 15823 Concreto adensável

Parte 1 – Requisitos gerais

Recebimento do concreto na obra

Laboratório

Laboratório

Obra

Page 65: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

ABNT NBR 12655 – Aceitação concreto endurecido

Amostragem conforme

a ABNT NBR NM 33

Moldagem conforme a

ABNT NBR 5738, mas

sem adensar (item 4.2 da

ABNT NBR 15823-1)

Page 66: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Frequência – Indústria de pré-fabricados

Conforme o processo e a aplicação:

para elementos estruturais armados → 1 x ao dia

para elementos estruturais protendidos, executados em

pista de protensão → concreto de cada pista, antes do

início de sua concretagem

novo ensaio deve ser realizado sempre que houver

alteração no proporcionamento dos materiais, ou

paralisação e posterior retomada dos trabalhos.

Normalização Brasileira de Concreto Auto-Adensável

ABNT NBR 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais

Page 67: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Anexo A (informativo) – Guia para o estabelecimento de

requisitos do concreto auto-adensável no estado fresco em

função de sua aplicação

Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco

Normalização Brasileira de Concreto Auto-Adensável

ABNT NBR 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais

Page 68: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Cla

sse

de

esp

alh

a-m

ento

Esp

alh

a-

me

nto

(m

m)

Mm

Aplicação Exemplo

SF 1 650 Estruturas não armadas ou com baixa taxa de armadura e

embutidos, cuja concretagem é realizada a partir do ponto

mais alto com deslocamento livre

Concreto auto-adensável bombeado

Estruturas que exigem uma curta distância de

espalhamento horizontal do concreto auto-adensável

Lajes

Revestimento de

túneis

Estacas, certas

fundações

profundas

SF 2 750 Adequada para a maioria das aplicações correntes Paredes, vigas,

pilares e outras

SF 3 850 Estruturas com alta densidade de armadura e/ou de forma

arquitetônica complexa, com o uso de concreto com

agregado graúdo de pequenas dimensões (menor que

12,5 mm)

Pilares-parede

Paredes

diafragma

Pilares

ABNT NBR 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais – Anexo A

Page 69: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Classe

viscosidade

plástica

aparente

t500

s

Funil-

V

s Aplicação Exemplo

VS 1/

VF 1

≤ 2 ≤ 9 Adequado para elementos estruturais com

alta densidade de armadura e embutidos,

mas exige controle da exsudação e da

segregação.

Concretagens realizadas a partir do ponto

mais alto com deslocamento livre.

Lajes, paredes

diafragma,

pilares-parede,

indústria de pré-

moldados e

concreto

aparente

VS 2/VF 2 > 2 25 Adequado a para a maioria das aplicações

correntes. Apresenta efeito tixotrópico que

acarreta menor pressão sobre as formas e

melhor resistência à segregação.

Efeitos negativos podem ocorrer na

superfície de acabamento (ar aprisionado),

no preenchimento de cantos e interrupções

ou demora entre sucessivas camadas.

Vigas, pilares e

outras

ABNT NBR 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais – Anexo A

Page 70: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Classe de

viscosida

de

plástica

aparente

Anel-J

Mm

Caixa-L

(H2/H1) Aplicação Exemplo

PL 1/PJ 1 25 a 50 mm,

com 16

barras de aço

≥ 0,80, com

duas barras

de aço

Adequada para elementos

estruturais com

espaçamentos de armadura

de 800 mm a 100 mm

Lajes,

painéis,

elementos

de

Fundação

PL 2/PJ 2 0 a 25 mm,

com 16

barras de aço

≥ 0,80, com

três barras

de aço

Adequada para a maioria

das aplicações correntes.

Elementos estruturais com

espaçamentos de armadura

de 60 mm a 80 mm.

Vigas,

pilares,

tirantes,

indústria de

pré-

moldados

ABNT NBR 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais – Anexo A

Page 71: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável

Cla

ss

e d

e

res

istê

nc

ia

à

se

gre

ga

çã

o

Co

lun

a d

e

se

gre

ga

çã

o

(%)

Dis

tân

cia

a

se

r

pe

rco

rrid

a

Es

pa

ça

me

n

-to

en

tre

arm

ad

ura

s

Exemplo

SR 1 ≤ 20 < 5 m > 80 mm Lajes de pequena espessura

Estruturas convencionais de pouca

complexidade

SR 2 ≤ 15 > 5 m > 80 mm Elementos de fundações profundas.

Pilares, paredes e elementos estruturais

complexas.

Elementos pré-moldados. < 5 m < 80 mm

NOTA 1 SR 2 ou um valor-limite mais rigoroso pode ser especificado se a resistência ou a

qualidade da superfície for particularmente crítica

NOTA 2 Quando a distância a ser percorrida pelo concreto for maior e o espaçamento

inferior aos estabelecidos na tabela, deve ser especificado um valor de SR menor que 10 %.

ABNT NBR 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais – Anexo A

Page 72: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável
Page 73: Avanços e Inovações na Normalização Técnica de · PDF fileABNT NBR 15823 – Parte 1 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco classifica o concreto auto-adensável