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Avanços e recuos na trajetória da história da Educação Infantil no Brasil Profa. Antônia Ferreira Nonata Profa. Denise Silva Araújo

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Avanços e recuos na trajetória da história da

Educação Infantil no Brasil

Profa. Antônia Ferreira NonataProfa. Denise Silva Araújo

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Os primeiros passos no Brasil

Até meados do séc. XIX não havia instituições – creches ou parques infantis – que atendessem crianças pequenas longe das mães

zona rural: famílias de fazendeiros assumiam o cuidado das crianças órfãs ou abandonadas

zona urbana: “rodas dos expostos”

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Segunda parte do séc. XIX (abolição e proclamação da república) essa situação modifica-se um pouco (grande migração para a zona urbana)

Iniciativas isoladas de amparo à infância (mortalidade infantil)

Assimilação pelas elites dos ideários do Movimento das Escolas Novas produzidos no centro das transformações ocorridas na Europa e trazidas ao Brasil.

Responsabilização da família pobre pela situação de “abandono” dos filhos

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A proclamação da República

Renovação ideológica para o entendimento de questões sociais ligados à infância

1899: particulares fundaram o Instituto de Proteção e Assistência à infância

1919: Departamento da Criança iniciativa governamental decorrente de uma preocupação com a saúde pública (idéia de assistência científica à infância)

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Criação de uma série de escolas infantis (imigrantes)

1908: primeira escola infantil em Belo Horizonte

1909: primeiro jardim de infância municipal do Rio de Janeiro

Neste período o ensino primário atendia apenas parte da população em idade escolar

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Urbanização das cidades provocam intensas mudanças nas relações sociais e familiares

Mulheres vão para o mercado de trabalho, pois os homens trabalham na lavoura

Filhos são deixados nas “criadeiras” (fazedoras de anjos)

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Movimento operário (dec. De 20 e 30) Reivindica a existência de

locais para a guarda e atendimento das crianças

Alguns patrões (buscando controlar o operariado) criam as vilas operárias, creches e escolas maternais.

Contradições entre a implantação do capitalismo e o papel da mulher/mãe

1923: primeira regulamentação sobre o trabalho feminino previa a instalação de creches e salas de amamentação durante a jornada das empregadas

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1922- ocorre no Rio de Janeiro o Primeiro

Congresso Brasileiro de Proteção à Infância

Temas discutidos:

a educação moral e higiênica

o aprimoramento da raça

papel da mulher como

cuidadora

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Na década de 1940 as propostas de “proteção à infância” estavam marcadas:

Higienismo

Filantropia

Puericultura (creches mal necessário para resolver problemas de saúde)

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Na década de 1950

As creches continuavam sendo de responsabilidade das indústrias ou de entidades filantrópicas (aleitamento materno e combate a mortalidade infantil)

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Década de 1960

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 4024/61)

Incluía a escola pré-primária para as crianças com menos de 7 anos

Golpe militar retrocede essas compreensões e continua a divulgar a idéias de creche e mesmo pré-escola como equipamentos sociais de assistência à criança carente.

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Política de ajuda governamental às entidades filantrópicas e assistenciais ou as iniciativas comunitárias:

Programas emergências de massa Baixo custo Desenvolvidas por leigos Trabalho voluntário Envolvimento das mães (participação ou

exploração?) Compensar carências culturais (não apenas

de ordem orgânica)

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Década de 1970 Teorias elaboradas nos EUA e

na Europa sustentavam que as crianças das camadas populares sofriam de “privação cultural” e eram invocadas para explicar o fracasso escolar

Educação compensatória O atendimento a essas

crianças, possibilitariam a superação das condições sociais a que estavam sujeitas, mesmo sem a alteração das condições sociais geradoras daqueles problemas.

Estimulação precoce e preparo para a alfabetização

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A ida das mulheres de classe média para o mercado de trabalho

Vai produzir um grande aumento de creches e pré-escolas

Essas novas instituições trouxeram novos valores: a defesa de um padrão educativo voltado para os aspectos cognitivos, emocionais e sociais da criança pequena.

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Final da década de 1970 e inicio dos anos 80

Movimento social de reorganização política do país (democratização e combate às desigualdades sociais).

Exigência da creche como um direito do trabalhador e dever do Estado.

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Década de 1980

Término do governo militar em 1985 1986: plano Nacional de

Desenvolvimento: começa a se esboçar a compreensão de que a creche não dizia respeito apenas à mulher ou à família, mas também ao Estado e às empresas.

Ênfase no papel pedagógico da creche. 1988; Constituição reconhecimento da

educação em creches e pré-escolas como um direito da criança e um dever do Estado a ser cumprido nos sistemas de ensino.

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Movimento de grupos organizados da sociedade civil e argumentos advindos das ciências que investigam o desenvolvimento infantil acirram os debates sobre a educação das crianças de zero a seis anos, em instituições coletivas.

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A infância é reconhecida como uma etapa da vida com características peculiares e um período essencial no desenvolvimento do ser humano.

CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA

Faz referências a direitos específicos das crianças, para além daqueles do âmbito da família.

O direito à educação, desde o nascimento é reconhecido como direito da criança e dever do Estado

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Década de 1990

1990 – Promulgação do ECA 1990 – Lei que estabelece o Sistema

Único de Saúde (SUS) 1993 – Lei Orgânica da Assistência

Social (LOAS) 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da

Educação ( LDB - Lei 9.394/96).

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Associa a educação e a assistência, na efetivação do atendimento global da criança desde o seu nascimento.

Concepção de criança como sujeito de direitos é nuclear nessa legislação.

O ECA - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Constitui-se em um importante instrumento na construção da democracia e da cidadania, adotando uma perspectiva emancipadora, que prevê a criação de conselhos com a representação dos órgãos públicos e das organizações da sociedade civil.

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Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)

Regulamenta o direito à educação infantil e a torna parte integrante da Educação Básica.

Prevê medidas referentes às condições de funcionamento das instituições de educação infantil, o regime de trabalho e a qualificação dos profissionais, formas de vinculação aos sistemas de ensino e outras de natureza pedagógica

Educação infantil é assumida como primeira etapa da educação básica e parte do Sistema de Educação.

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É responsabilidade do professor dessa etapa da educação básica: participar da elaboração do projeto político-pedagógico da instituição, contextualizando-o na realidade sociocultural em que se insere e envolvendo os pais na sua discussão.

Cresce a exigência de reflexão maior sobre o profissional da E. I., responsável pelos cuidados e pela educação da criança menor de 7 anos

Não apresenta, porém, formas de garantir recursos para a educação infantil.

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Avanços da LDB: Amplia o conceito de educação

básica, que passa a abranger a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.

Expande o conceito de educação, vinculando o processo formativo ao mundo do trabalho e à prática social exercida nas relações familiares, trabalhistas, de lazer e de convivência social.

Aumenta as responsabilidades das unidades escolares (aí incluindo creches e pré-escolas) e determina que os sistemas de ensino garantam graus progressivos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira as suas unidades escolares.

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Estimula a participação dos profissionais na elaboração do projeto pedagógico da escola.

Estimula a participação da comunidade nos conselhos da instituição educacional.

Atribui flexibilidade ao funcionamento da creche e pré-escola.

Define níveis de responsabilidade sobre a regulamentação da educação infantil: autorização, credenciamento, supervisão e avaliação institucional.

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Contenção de recursos para a educação pública e descentralização financeira , acompanhada pela centralização dos mecanismos de controle.

A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Elemento de uma política educacional mais ampla.

Ensino fundamental - prioridade nas orientações de organismos financeiros multilaterais

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Representa um recuo quanto a universalização das outras etapas da educação básica.

O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A LDB é omissa quanto ao financiamento da educação infantil.

A Lei 9.424/96 tornou-se a principal lei que especifica o financiamento para a educação básica, ao instituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do ensino Fundamental e Valorização do Magistério (FUNDEF), que focaliza a política educacional no ensino fundamental gratuito.

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FUNDEB O Fundeb copia os mesmos mecanismos que deram

certo no Fundef (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério), criado no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso

Vincula recursos fiscais de Estados e municípios ao ensino básico, redistribui esses recursos de acordo com o número de alunos nas redes estaduais e municipais (agora nos três níveis da educação básica e na educação de jovens e adultos)

Garante um valor mínimo nacional por aluno para cada nível de ensino e assegura um percentual mínimo para o pagamento dos salários dos professores.

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questões polêmicas

competição entre o estado e seus municípios na busca por matrículas que "valem dinheiro"

as questões do pacto federativo e do regime de colaboração tornam-se centrais no debate do Fundeb

critério de definição de Custo Aluno Mínimo

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Decreto no 3.554/2000 substituiu a palavra “exclusivamente” por “preferencialmente”.

Curso Normal Superior: questionamentos

Resolução no 1, de abril 1999 .dispõe sobre os Institutos Superiores de Educação, principal local de oferta dos Cursos Normais Superiores.

A POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Necessidade de formação em cursos de licenciatura de nível superior é relativizada já na própria LDBEN.

O Decreto no 3.276/1999, em seu art. 3o, parágrafo 2o, definiu que essa formação deveria se realizar exclusivamente em cursos normais superiores.

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Tal tendência é acentuada nos pareceres CNE/CEB 01 e 03/2003 e a Resolução CNE/CEB 01/2003 incentivam a manutenção da formação em nível médio

Permanece aberta a possibilidade da formação das professoras de educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental, em escolas de nível médio, na modalidade Normal. LDB – Art. 62

Primeira das diretrizes curriculares para os cursos de formação de professores a ser regulamentada Resolução no 2 de abril de 1999 – CEB/CNE

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Outro assumido pelo CNE

eixo norteador: as políticas neoliberais impostas pelos órgãos multilaterais; professor como mero executor de ações pensadas por especialistas

Um defendido pelo movimento dos educadores o locus privilegiado para essa formação é a universidade; formação como um importante momento da luta pela valorização e profissionalização

Dois projetos distintos:

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Coexistência de diferentes espaços e modelos de formação de professores para a educação infantil

Pedagogia - Novas Diretrizes Curriculares para : docência nas séries iniciais e educação infantil

Curso normal superior

Curso normal de nível médio

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magistério infantil está associado, desde suas origens ao trabalho feminino não remunerado, marcado pelo aspecto afetivo e pela obrigação moral

falta de clareza quanto às especificidades da educação infantil,

programas emergenciais de formação em serviço

Desafios para a formação de professoras:

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Princípios: Princípios éticos de autonomia, da

responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;

Princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;

Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade, da qualidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.

1998/1999 - Definição das Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil pelo Conselho Nacional de Educação.

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Educação infantil

Direito da criança Envolvimento da família e professores

e outros profissionais na elaboração da proposta pedagógica

Ambiente e atividades adequados ao desenvolvimento integral da criança

Avaliação sem objetivo de promoção

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1999 – Formulado pelo MEC o Referencial Curricular Nacional

para a Educação Infantil

Exigências para o funcionamento de creches e pré-escolas:

1º - existência de proposta pedagógica, currículo e/ou regimento escolar;

2º - formação de professores e outros profissionais;

3º - características do espaço físico e equipamentos básicos;

4º - razão professor/criança; 5º - vinculação ao sistema de ensino

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RCNEI Introdução – conceitos importantes:

criança, educar, cuidar, relações creche/família, o professor, crianças com necessidades especiais, a instituição e o projeto educativo; organização do espaço e do tempo; parceria com as famílias

Formação pessoal e social: processos de construção da identidade e autonomia da criança

Conhecimento do mundo: música, movimento, artes visuais, linguagem oral e escrita, natureza, sociedade e matemática

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Questionamentos

Subordinação ao ensino fundamental Diluição das especificidades da

criança pequena Proclamação de um modelo único e

verdadeiro Respeito as especificidades e

diversidades

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Políticas sociais: assistencialistas e focalizadas

Avanços e recuos na construção do direito à educação infantil

Legislação: crianças com o status de sujeito de direitos

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Alguns desafios Financiamento: regulamentar a

colaboração entreos entes federados

Universalização do atendimento A formação dos profissionais da

educação infantil O atendimento de qualidade para a

criança pequena A concepção de infância Elaboração de um projeto curricular

coerente com as necessidades e direitos da criança pequena

Tempo e espaço: mediadores do conhecimento e das relações

Relação família-instituição: um “bicho-de-sete-cabeças”?