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    Mapa de M. Charles Minard1

    Ambientes Virtuais de Aprendizagem

    Vnia MarinsRosa Maria E. M. da Costa

    Deveramos noslivrar de uma vez

    por todas daseduo das palavras!

    Nietzsche(1886).

    Objetivos Desenvolver uma viso crtica dos ambientes virtuais de aprendizagem em rela

    odesign didtico.

    Mostrar a importncia do uso de imagens para ajudar a compreenso de informa

    Nas ltimas dcadas, houve um avano no desenvolvimento das tecnologias de in

    for -

    mao e comunicao (TIC). Muitos educadores passaram a acreditar na possibilidade do uo

    destas tecnologias em Educao. Mais recentemente, pesquisas educacionais comearam a

    explorar uma combinao das TIC com a aprendizagem colaborativa. Estudos realizadosnes-

    ta rea apontam que o uso de ferramentas de colaborao pode ter efeitos positivos emEduca-

    o e que a visualizao da participao dos elementos dos grupos pode contribuir para

    cesso da aprendizagem (Janssen et al., 2007).

    1 Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Moscovo

    1

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    Atualmente, a tendncia que se observa na Educao a Distncia (EaD) a utili

    dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Nesses ambientes encontram-se reunidas

    ferramentas para comunicao (correio eletrnico e mensagens instantneas), para colaboa-

    o (fruns e salas de bate-papo) e para compartilhamento de recursos (links que do acsso a

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    diversas mdias de comunicao).

    A palavra mdia provm do latim "media", plural de "medium" e significa "aquele que

    est a meio" (Wikipedia, 2010). O termo "mdia de comunicao" refere-se ao instrumentoou

    forma de contedo utilizado para a realizao de processos de comunicao, podendo se

    udio, texto, audiovisual (vdeos), multimdia (diversos meios simultaneamente) e hipermdia

    (composio de diversos meios, como texto e audiovisual, disponibilizados em textosno

    lineares).

    Esta ampla gama de possibilidades tecnolgicas abre novas perspectivas para a rea da

    educao. Com isso, a educao a distncia poder dispor, gratuitamente, de ferramentas

    ampliaro o potencial de comunicao e compartilhamento do conhecimento. No entanto,

    preciso conhecer alguns aspectos tericos e tcnicos para melhor explorar todo essepotencial,

    hoje disponvel. E isso que estamos fazendo neste curso, no mesmo ?

    Este texto tem por objetivo apresentar e discutir algumas questes relativas aos

    Ambientes Virtuais de Aprendizagem no contexto da EaD. Um importante aspecto

    relacionado ao uso destas mdias na rea educacional refere-se construo de contedo

    escolha de artefatos, que apoiaro os processos de ensino-aprendizagem.

    4b.1. O que so Ambientes Virtuais de Aprendizagem

    Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) so softwares que auxiliam na criao de

    cursos acessveis atravs da internet. So elaborados para dar suporte aos professoresno

    gerenciamento de contedos e na administrao do curso, permitindo acompanhar o progresso

    dos estudantes.

    "Ambientes de aprendizagem so construtivistas apenas se permitem aos indivduos

    (ou grupos de indivduos) criar seu prprio significado para o que eles experimentam, em vez

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    de pedir que apenas reproduzam a interpretao do professor para aquela experincia ou

    2

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    contedo [...] (Rebelo, 2008). Isso quer dizer que o ambiente pode definir ou limitar a

    abordagem pedaggica, mas voc, como professor quem vai estabelecer isso.

    Aqui no LANTE utilizamos o ambiente virtual de aprendizagem Moodle. Porser um

    software livre, o Moodle (Modular Object Oriented Distance LEarning) pode ser utilizado li-

    vremente e permite a customizao de seus recursos e de sua interface, pois seu cdigo

    aberto. O Moodle um exemplo de AVA, que vem tendo bastante aceitao nos cursos a di

    s -

    tncia. Em geral, os AVAs disponibilizam diferentes tipos de espaos mediticos para i-

    ar os processos de comunicao. Quando voc tem o papel de professor, voc possui permi-

    so para montar o curso e gerenciar esses recursos e as atividades. Voc tambm pode acom-

    panhar o progresso dos alunos, dando notas e vendo seus acessos .

    4b.2. Uma crtica aos ambientes virtuais de aprendizagem

    Como dissemos anteriormente, nos AVAs encontram-se reunidas ferramentaspara co-

    municao (correio eletrnico e mensagens instantneas), para colaborao (fruns e sal

    bate-papo) e para compartilhamento de recursos (links que do acesso a diversas mdias e do-

    cumentos). Dotta (2009) afirma que a eficcia do uso destas tecnologias presentesnos AVAs

    ir depender muito mais das concepes e estratgias pedaggicas do que das caracterste

    potencialidades tcnicas dos softwares . Por outro lado, Pesce (2004 apud Dotta, 2009) e Jans-

    sen et al. (2007) colocam que o modo como estas ferramentas so concebidas pode influenciar

    o sucesso da aprendizagem. Alm disso, Wertsch (1991) assegura que a ao mediada no

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    pode ser desvinculada do meio que a torna possvel.

    Alinhada com as idias de todos esses autores, Rezende (2003) considera que as inte-

    raes online so mediadas tanto pela linguagem quanto pela disponibilidade de tecnologias

    especficas, sugerindo que a ferramenta tambm pode restringir ou facilitar essas interaes e

    por isso, fundamental que ela oferea estruturas bem concebidas para apoiar a comunicao.

    Observa ainda, que as interaes em ferramentas de colaborao como frum de discusso

    chat, priorizam a expresso escrita e no levam em conta outras formas de comunicao,

    como por exemplo, as imagens estticas ou em movimento.

    De uma maneira geral, a exemplo do ambiente virtual Moodle, as ferramentas so reu-

    nidas nesses ambientes: (1) sem levar em considerao a forma como as pessoas aprendem;

    3

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    (2) apresentando informaes de maneira sequencial, textual e fragmentada, levando os medi-

    adores a perderem a viso global do processo; (3) no respeitando o novo tipo de leitor imer-

    sivo e visual e, desta forma, subutilizando as possibilidades miditicas oferecidas pelas TIC,

    como por exemplo, os grficos para a visualizao da informao; (4) desconsiderando a -

    sibilidade de classificao e recuperao automtica do material e das interaes e, po

    dificultando o acesso a essa informao por outros estudantes e como material de pesquisa

    para especialistas. Esta fragmentao e pouca flexibilidade das ferramentas podem contribuir

    tanto para uma baixa qualidade, quanto para uma baixa quantidade da participao (Janssen et

    al, 2007).

    Wertsch (1993) assegura que a ao mediada no pode ser desvinculada do meio que a

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    torna possvel, desta forma, o foco do design didtico no deve estar nem na ferramenta, nem

    na concepo de aprendizagem isoladamente, mas sua na integrao. Esta integrao se fa

    necessria, portanto, nas investigaes para o design das ferramentas presentes nos AVA. As-

    sim sendo, as solues de design didtico devem ter embutidos: os aspectos tericos reltivos

    ao modo como as pessoas aprendem, os tipos de linguagem usadas na aprendizagem eas

    questes relativas as suas interfaces como, por exemplo, possibilidades de recuperao e visu-

    alizao das informaes.

    Neste sentido, uma tendncia para o design didtico seria a explorao de metodlogi-

    as que integrassem tcnicas e tecnologias de visualizao da informao e concepes de

    aprendizagem dentro de uma perspectiva scio-interacionista e dialgica (Vygotsky, 2008;

    Bakhtin, 2003; Wertsch, 1993; Hjrland, 2002). Desta forma, esta metodologia de design di-

    dtico dever: (1) incluir aspectos interdisciplinares relativos ao design didtico, destacando:

    os campos relativos aprendizagem scio-interacionista e dialgica; a computao, cont

    plando os aspectos tcnicos relacionados s Interfaces Humano-Computador HCI; comu

    nicao e criatividade; (2) utilizar ferramentas automticas para indexao, recupera

    visualizao da informao, no contexto da anlise de domnio (Hjrland, 2002) e das li

    gens sociais e gneros discursivos (Bakhtin, 2003); (3) incluir aspectos estticos/artsticos re-

    lacionados visualizao da informao, desafio apontado por Chen (2002 apud Silva, 20

    e (4) contribuir para a organizao do corpo de conhecimentos relacionado a uma rea ou

    tema especfico.

    4

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    4b.3. Visualizao de Informao

    Segundo Freitas et al. (2001) visualizao de informao uma rea de aplica

    tcnicas de computao grfica interativas, que objetivam auxiliar a anlise e a compre

    de um conjunto de dados. Uma tcnica de visualizao baseada numa representao visua

    cujo nvel de abstrao alto, pois no h relao direta entre os dados e uma entid

    ou geomtrica; ou o usurio no est interessado em dados brutos,mas em observar

    caractersticas ou padres no conjunto de dados. Segundo Silva (2007), o uso da

    representao visual, interativa e mediada por computador amplia a cognio, ou seja, eplora

    a capacidade de percepo do usurio, permitindo a interpretao e a ompreenso das

    informaes apresentadas (Dias et al., 2007).

    Segundo Shneiderman (1996 apud Freitas, 2001), as tcnicasde visualizao da

    informao podem ser unidimensionais; temporais, bidimensionais, tridimensionais e

    multidimensionais; e suportar tarefas: como obteno de uma viso geral ou detalhada

    (zooning), filtragem, poda (prunning ), agrupamento (clustering),identificao de

    relacionamentos, manuteno de histrico de aes e extraes das maiersas

    informaes. A visualizao da informao combina, portanto, aspectos demputao

    grfica, Interfaces Humano-Computador, cartografia e minerao de dados (data mining),

    para permitir ao usurio utilizar sua percepo para analisar e compreender as informa.

    Os contornos deste tipo de projeto assumem tambm princpios da criao artstica, send

    importante que a resultante seja agradvel, elegante e atraente aos olhos.

    Diversas formas de visualizao da informao comeam a surgir na internet, se

    2algumas delas sofisticadas e esteticamente atraentes, por exemplo: (1) Newsmap

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    (Figura 1),

    servio que atualizado constantemente em funo da agregao de noticias do Google Ne

    O tamanho dos blocos de informao reflete a popularidade de um item num determinado

    3momento; (2) Time Magazine , que representa a densidade populacional Americana sob a

    4forma de picos e (3) Musicovery (Figura 2), que permite escolher e explorarmsica por

    estilos, tais como, gnero ou ano, atravs de uma experincia de visualizao intuitiva

    dinmica, pois o grfico possui movimento e som.

    2 http://marumushi.com/apps/newsmap

    3 http://www.time.com/time/covers/20061030/where_we_live

    4 http://www.musicovery.com

    5

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    Outro exemplo inovador de visualizao de informao apresentado por Buurman

    (2004). Nesse livro, uma coleo de artigos apresentada aos leitores no modo texto e

    tambm no modo grfico. Os grficos oferecem, simultaneamente, uma estrutura temtica e

    uma viso geral de cada texto, alm de possibilitar ao leitor relacionar cada artigocom os

    outros do mesmo livro. Essa representao visual , ao mesmo tempo, uma abreviao do

    texto e uma chave para decodificar as questes complexas que esto em discusso. A Figura

    3 mostra um exemplo de um desses grficos.

    Figura 1 Newsmap

    6

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    Figura 2 Musicovery

    Figura 3 Um dos grficos do livro Total Interation (Buurman, 2004)

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    7

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    As nuvens de tags (cloud tags) constituem, tambm, um exemplo do uso de tcnias

    visualizao da informao na internet. Neste tipo de representao grfica da informa

    usado como sistema de classificao da informao, a Folksonomia. As palavras-chave (tas)

    utilizadas com mais frequncia aparecem com fonte em tamanho maior, sendo queesse

    tamanho passa a sofrer reduo ou aumento, de acordo com a frequncia de consultas aos

    textos associados a determinada palavra-chave, conforme mostrado na Figura 4.

    Figura 4 Nuvens de tags

    O objetivo de representar dados visualmente auxilia os indivduos a enxergarem um

    padro de organizao mais prximo dos modelos mentais. Segundo Hjrl (2007) e

    Capurro (2003 apud Almeida, 2007), essas tcnicas tm causado impacto no estudo e na

    concepo de sistemas de recuperao da informao. A relevncia da utilizao das tcn

    de visualizao da informao para o design didtico em EaD se d pela integrao da

    dimenso visual da informao/conhecimento a propostas scio-interacionistas e dialgicde

    aprendizagem mediada pelas TIC. Muitas vezes, uma informao apresentada em um grfico

    muito mais simples do que uma coleo de palavras.

    4b.4. Visualizao de informao como suporte a EaD em AVAs

    Na EaD que utiliza os AVAs podemos utilizar imagens em maior quantidadevisto que

    sua publicao possui custo zero, diferente da publicao em papel que necessita de impes-

    so a quatro cores. Segundo Nascimento et al. (2005), a estratgia de transformar idias e con-

    tedos em imagens precisa ser explorada e testada, por dois motivos:

    Primeiro porque, uma grande quantidade de dados pode ser condensada em uma

    simples visualizao. O ditado popular uma imagem vale mais do que mil p

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    ala-

    vras resume bem essa idia.

    8

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    Segundo porque o processo de visualizao envolve o sentido humano quepossui

    maior capacidade de captao de informaes por unidade de tempo. Nascimnto

    (2005) assegura que o sentido da viso rpido e paralelo, sendo possvl ao ser

    humano prestar ateno em um objeto de interesse especial, sem perderde vista

    (obviamente, com menos detalhes) o que est acontecendo ao redor. Alm disso, o

    sistema visual humano treinado para reconhecer padres.

    Uma forma bastante criativa e impactante de visualizao da informao o mape

    5M. Charles Minard (1812) , que retrata a famosa marcha de Napoleo na Rssia quando

    422.000 soldados partiram da Frana e somente 10.000 retornaram. Esse mapa mostrado na

    Figura 5. Segundo Nascimento (2005) as seguintes informaes so interpretadas como se

    se-

    gue: (1) A marcha dos soldados representada, por exemplo, por uma linha sobre ummapa

    geogrfico simplificado; (2) A largura da linha em cada ponto do mapa proporcional quan-

    tidade de soldados que formavam o grupo naquele percurso; (3) A ida para Moscoue a retira -

    da do grupo indicada por cores diferentes da linha; (4) Um grfico mostrando a queda da

    temperatura durante a volta de Napoleo apresentado na parte inferior da figura, alinhado

    com a linha que indica a marcha dos soldados. A visualizao ajuda a perceber como as con-

    dies climticas desfavorveis contriburam para a mortalidade dos soldados.

    J a pintura da Figura 6 mostra alm de fatos histricos todo o impacto de do

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    r e sofri-

    mento causados pela guerra. A informao sensvel uma outra possibilidade do uso das ma -

    gens. E note, a que as tecnologias utilizadas nem so as mais modernas. No a tecnologia

    quem define, o conceito, a criatividade, a emoo.

    Para preparar as imagens os coordenadores de disciplinas, professores ou tutores

    podem utilizar diferentes ferramentas de desenho e de construo de grficos; utilizarfotos

    6obtidas em sites que oferecem imagens gratuitamente , ou que foram tiradas por eles mesmos.

    Entretanto, importante referenciar todo o material retirado da web e observaros direitos

    autorais.

    5 Disponvel em: http://www.edwardtufte.com/tufte/minard6 Site que disponibiliza algumas imagens gratuitamente: http://www.sxc.hu/

    9

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    Figura 5 Mapa de M. Charles Minard 7

    8

    Figura 6 Retirada de Napoleo de Moscou, pintura de Adolf Northern.

    Em relao ao gerenciamento da atuao dos alunos nos AVAs, perebe-se uma

    grande dificuldade em recuperar e visualizar informaes relativas ao desempenho dos

    alunos. No Moodle esse quadro no diferente. Mas, essas deficincias vm sendo

    amenizadas nas ltimas verses do ambiente. Por exemplo, j possvel recuperar o cont

    7 Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Minard.png8 Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Moscovo

    10

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    das postagens nos fruns atravs de palavras-chave, aninhando-as para que possam serlidas.

    Tambm possvel ter grficos de participaes dos alunos no ambiente.

    A Figura 7 mostra aonde podem ser encontradas as opes de classificao das inor-

    maes em frum de discusso do Moodle. So elas:

    (1) Mostrar respostas comeando pela mais antiga;

    (2) Mostrar respostas comeando pela mais recente;

    (3) Listar respostas; e

    (4) Mostrar respostas aninhadas.

    A Figura 8 apresenta a nica ferramenta de visualizao de participao que o aen-

    te Moodle oferece. Esta ferramenta se limita em apresentar aspectos quantitativos dos acessos

    no ambiente, sem discriminar as participaes dos aprendizes em cada ferramenta. A busca

    em textos completos em fruns no Moodle suporta as vrias opes listadas na Tabela 1.

    Voc pode combin-las para especificar sua busca com maior preciso, por exemplo, a op

    de busca user: lista todas as participaes de um determinado usurio Para busca avan

    pressione o boto de busca sem digitar nada no campo de palavras voc ver um formul

    completo que torna mais fcil fazer buscas avanadas.

    11

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    Figura 7- Frum de discusso no ambiente virtual de aprendizagem Moodle.

    Figura 8 Log de acessos dos alunos no ambiente virtual de aprendizagem Moodle

    Tabela 1: Combinaes de opes para fazer classificaes de mensagens dentrodos fruns.

    Opes de busca Descrio dos resultados das buscasbuscar estas pala- Para a busca bsica por uma ou mais palavras em qualquer parte dos tex-vras tos, simplesmente digite-as separadas por espaos. Todas aspalavras

    com mais de dois caracteres so usadas.+buscar +estas pa- O exemplo anterior encontraria tambm a palavra "festas" po

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    is contmlavras "estas". Para forar a busca de uma palavra exata, use o sinal de mais.+busca -motor Use o sinal de menos se houverem palavras exatas especficas que voc

    no quer que sejam includas na busca."motor de busca" Para buscar uma frase especfica, use a frase cercada por aspas duplas.user:Jos Para buscar textos de um usurio especfico, use o prefixo "user:" segui-

    do pelo nome dele.userid:6 Se voc conhece o id de um usurio em especfico, voc pode buscr por

    ele desta forma.subject:avaliao Para buscar uma palavra apenas se contida no assunto ou no ttulo de um

    texto, use o prefixo "subject:" antes da palavra

    12

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    O TelEduc um exemplo de AVA que j est comeando a utilizar ferramentas para

    visualizao da informao (Romani et al., 2001). Criado pelo Ncleo e Informtica

    Aplicada Educao e pelo Instituto de Computao da Universidade Estadual de Campinas

    possui um conjunto amplo de ferramentas que armazena grande quantidade de dados

    relacionados a cursos, professores (tambm chamados de formadores),alunos e suas

    respectivas aes no ambiente. Contudo, muitos desses dados no eram (ou no so)

    mostrados de acordo com as necessidades dos participantes e com as tarefas que eles precisam

    efetuar. No escopo do Projeto TelEduc, a primeira dificuldade percebida nesse sentido foi

    mostrar a presena dos participantes e as interaes entre eles. Essa dificuldade deuorigem

    ferramenta InterMap, que representa graficamente as interaes entre os participante

    s dos

    cursos, com o uso de tcnicas da rea de visualizao de informao.

    Segundo Romani (2001), a ferramenta InterMap precisa de aperfeioamento, pois

    muitas necessidades detectadas no esto atendidas. Em princpio a disponibilidade da

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    ferramenta, apenas para a avaliao dos professores, uma frente aberta para melhorias. A

    necessidade da mesma flexibilidade e visualizao para os estudantes o que vem

    efetivamente a auxiliar a recuperao da informao interacional. Uma tela do InterMap

    mostrada na Figura 10 onde pode ser observada ao a interao entre alunos.

    Figura 10 - Tela do InterMap

    13

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    4b.4. Concluindo

    No incio deste curso, fomos interpeladas por esta indagao: Como poderamos

    ajudar um professor a produzir uma aula ou um curso virtual que realmente pudesse motivar

    seus alunos e ser um diferencial em EaD ?

    Mais que oferecer uma possibilidade de uso ou de controlar um processo,pensamos

    em conduzir o pensamento crtico do nosso aluno e exercitar sua criatividade em torno do

    tema design didtico. Buscamos expressar, em todas as aulas eem todas as tarefas e

    atividades os conceitos descritos nos textos, e mais ainda, incitar a crtica do n

    osso prprio

    modelo.

    Agora que chegamos ao fim desta aula, deixamos para voc responder: de onde vem o

    mapa de aprender e ensinar que voc possui? O que voc aprendeu e partilhou aqui fezvoc

    questionar alguma coisa?

    Nas prximas aulas voc ter oportunidades de colocar em prtica muitos aspecto

    tericos tratados at aqui. Voc poder planejar contedos e disponibiliz-los no Moodl

    Obrigada por estar conosco nesta aventura, j que ensinar e aprender realmente um

    grande desafio que se renova continuamente.

    4b.5. Referncias

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