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SEMINÁRIO – A.V.E. (Acidente Vascular Encefálico) FACULDADE CASTRO ALVES PSICOLOGIA, 1º SEMESTRE – 2010 COMPONENTES: Ademar Rocha Aridiane Souza Asllan Caetano Danilo Freitas Débora Araújo Joice Lopes Juliana Oliveira Priscila Tambuque.

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SEMINÁRIO – A.V.E. (Acidente Vascular

Encefálico)FACULDADE CASTRO ALVESPSICOLOGIA, 1º SEMESTRE – 2010COMPONENTES:Ademar RochaAridiane SouzaAsllan CaetanoDanilo FreitasDébora AraújoJoice LopesJuliana OliveiraPriscila Tambuque.

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AVC

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"O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou no ano de 2008 cerca de 200 mil internações por AVC, que resultaram em um custo de aproximadamente R$ 270 milhões para os cofres públicos. Desse total, 33 mil casos evoluíram para óbito. "

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NÚMEROS – BRASIL * No Brasil, dados do SUS mostram que os

AVCs (isquêmicos e hemorrágicos) representam a maior causa de morte com cerca de 90 mil casos/ano.

* Em 2005, 90.006 pessoas morreram por essa causa. Isso representa 31,7% das mortes decorrentes de problemas circulatórios e 10% dos óbitos totais do país. 

* No Brasil, é a primeira causa de mortalidade, de acordo com dados do Ministério da Saúde, à frente de morte por infarto do miocárdio, câncer ou mesmo em acidentes de trânsito.

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"Os dados são alarmantes, mas o Brasil vem seguindo uma tendência já observada nos países desenvolvidos de queda das taxas de mortalidade por AVC. Nas três últimas décadas, houve um declínio da taxa de mortalidade em todas as regiões do país, porém de forma desigual, sendo mais evidente nas regiões Sul e Sudeste, as mais ricas do país – responsáveis por 76% do produto interno bruto. Para se ter uma idéia, em 1996, as taxas de mortalidade por AVC nessas regiões eram, respectivamente, de 61,9 e 60,2 por 100 mil habitantes."

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* óbitos/100mil habitantes Relação entre mortalidade por AVC e população com 50 anos ou mais (2006). Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).

Região Nordeste

Norte

Sudeste

Sul Centro-Oeste

Taxa de mortalidade por

AVC*

51,61 30,37 55,19 58,74 41,38

Porcentagem da população com 50 anos ou mais

16,93 12,97 21,60 22,08 16,82

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Relação entre taxa de mortalidade por AVC e indicadores sócio-econômicos em seis capitais brasileiras (2000).

Fontes: Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)

e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

cidade Taxa de mortalidade por AVC(óbitos/ 100 mil Hab.)

Porcentagem da população com 50 anos ou mais

Porcentagem de analfabetos acima de 15 anos

Produto interno brutoPer Capita (R$)

Curitiba (PR)

48,57 16,51 3,38 8.087

São Paulo (SP)

56,05 17,51 4,89 12.154

Recife (PE) 68,52 17,11 10,55 6.585

Goiânia (GO)

43,18 14,25 5,18 5.392

Rio Branco (AC)

36,36 10,56 6,09 4.401

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1º causa de morte no Brasil 

3ª Que MAIS MATA NO MUNDO 

Obs1 - O Hospital Português da Bahia criou, em outubro de 2005, o Grupo do AVC. Esse grupo é formado por uma equipe multidisciplinar que conta com profissionais das especialidades de neurologia, cardiologia, fisioterapia, fonoaudióloga, endoscopia da deglutição (otorrinolaringologia), nutrição, enfermagem, psicologia, assistência social. 

Ob2 – Foi inaugurado em 2007,no Hospital Espanhol,a Unidade de Recuperação Neurológica e Cardiológica que tem leitos especializados para o atendimento de pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

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Entre os vários fatores que contribuem para a ocorrência do acidente vascular cerebral (AVC) estão aqueles de base genética, reconhecidos a partir de estudos entre familiares, especialmente irmãos gêmeos, apesar de ainda não ter sido descoberto um ou mais genes associados a esta doença.

Entre os achados relevantes deste estudo, mostraram significância na associação com acidente vascular cerebral, sendo que os genes mais próximos destas posições são relacionados a hipertensão hipercalcêmica familiar.*Hipercalêmia = excesso de potássio no sangue.

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Como se desenvolve ou se adquire?

Vários fatores comprovados na origem do AVC, entre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca( 6x a mais o risco de hipertensos), fibrilação atrial (doença cardíaca), diabete, tabagismo, hiperlipidêmica (concentração de gordura no sangue). Outros fatores que podemos citar são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagualidade (coagulação do sangue) do indivíduo

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AVC Hemorrágico Este tipo é o mais grave e de pior

prognóstico, mas esse tipo ocorre na minoria dos casos, cerca de 20%,É mais comum em jovens e pode vir acompanhado de uma forte dor de cabeça, náuseas e vômitos, Algumas vezes não da sinal nenhum. Hábitos como fumar, usar anticoncepcionais orais (que tenham muito estrogênio), o abuso de álcool e drogas favorecem esse tipo de AVC.

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Há duas formas dessas hemorragias:

1. Sub-aracnóide - um vaso da superfície se rompe, derramando sangue no espaço entre o cérebro e o crânio. A causa mais comum é o rompimento de um aneurisma, as dilatações nas artérias que ficam cheias de sangue como um balão. Em geral, esse rompimento é desencadeado pela pressão alta. 

2. Hemorragia intra-cerebral - o derramamento de sangue é no meio da massa cinzenta, normalmente por causa do envelhecimento dos vasos ou da hipertensão crônica. Só acontecem em 10% dos AVC’s.

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AVC Isquêmico Nesses casos, sintomas

como dificuldades de falar ou de compreensão, perda da sensibilidade nos membros e do equilíbrio acontece aos poucos e piora ao longo das horas. A falta de irrigação no cérebro pode ter dado algum sinal de aviso semanas ou até meses antes, em que os sinais apareceram e sumiram de repente.

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Dependendo da causa da obstrução, os isquêmicos podem ser de três

tipos: 1. Trombótico - aqui o causador do entupimento é

um coágulo formado numa artéria que irriga o cérebro devido à aterosclerose. Responde por 60% dos casos.

2. Por embolia - Em 20% dos casos o coágulo foi formado em outra parte do corpo e viajou até obstruir alguma artéria que leva sangue à massa cinzenta ou que fica por lá.

3. Insuficiência circulatória - aqui o problema é uma falha no coração, que deixa de bombear sangue corretamente levando à deficiência de circulação na cabeça. Isso explica por que um ataque do coração pode levar a um AVC.

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FATORES DE RISCOS

1) Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS);2) Diabetes;3) Dislipidemia e obesidade;4) Tabagismo;5) Álcool;6) Anticoncepcional oral;7) Doenças associadas que acarretam aumento no estado de coagubilidade (coagulação no sangue) do individuo;

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SINTOMAS - Fraqueza

- Distúrbios visuais

- Perda Sensitiva

- Linguagem e Fala

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Identificando AVC

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DIAGNÓSTICOS

- Para fazer o diagnóstico de acidente vascular cerebral basta um quadro clínico compatível confirmado pela história que a paciente conta e o exame neurológico. Para ter certeza e confirmar que parte do cérebro foi atingida o exame mais utilizado é a tomografia de crânio.

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AVC na infância?

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2008 – 266 casos – 28 óbitos; 2009 – 177 casos entre

(crianças até 14 anos); Taxa de AVC neonatal: 3% a

5%; Chega a ser 10% da

mortalidade infantil

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Grupo de Risco: Portadores de Anemia

Falciforme;  Cardiopatias Congênitas

(anormalidade da estrutura ou função do coração, que está presente no nascimento.);

 Hiper colesterolêmia;  Diabetes.

OBS: Os fatores de risco da doença na infância são diferentes dos casos em adultos (Hipertensão Arterial, Obesidade, etc.) Afirma o neuro – pediatra do Hospital infantil Darcy Vagas, Paulo Breinis.

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Sequelas mais comuns:

Hemiplegias (paralisia Parcial);

Alterações sensoriais e motoras além das alterações perceptivas e emocionais;

Déficits Cognitivos (afetam a funcionalidade do cérebro, o principal aspecto, é a dificuldade de aprendizagem.)

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Medicação no tratamento de AVC

A terapia com medicação é o tratamento mais comum para AVC. Os tipos de medicamentos mais comuns para prevenir ou tratar AVC são:os antitrombóticos e trombolíticos. Esses medicamentos interrompem o derrame ao dissolverem o coágulo sanguíneo que está bloqueando o fluxo de sangue ao cérebro.

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Os antitrombóticos: previnem a formação de coágulos sanguíneos que podem causar AVC.

Trombolíticos: Trata principalmente dos tipos mais simples de derrames Cerebrais Isquêmicos.

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FASE AGUDA

DIETA TEMPERATURA CONTROLE DA PRESSÃO

ARTERIAL (Instabilidade Hemodinâmica )

ANTICONVULSIVANTES NEUROPROTETORAS TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

MOTOR E RESPIRATORIO

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FASE CRÔNICA AVC ATEROTROBÓTICO (lesão

isquêmica superior a 1,5 cm) – AAS, Ticlopidimia e Dopedogrel

ETIOLOGIA CARDIOEMBÓLICA ESPASTICIDADE – Baclofen, Tizanidina,

Diazepam. DISFAGIA DEFICITIS COGNITIVOS EPLEPSIA DEPRESSÃO

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Prognostico Idade Avançada

Sexo Masculino

Raça Negra

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Prognostico da linguagem se define em 6 meses, enquanto o motor entre 1 e 2 anos. 33% apresentam recuperação completa

33% déficits parciais não comprometem a independência

23% ficam completamente dependentes

10% Mortalidade.

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Atenção especial com reincidentes Episódios de AVC

anteriores aumentam em muito as chances do desenvolvimento de outros.

Níveis de Colesterol e Triglicerídeos baixos.

Peso dentro do normal para a altura.

Pressão Arterial Nível de Glicose normais Não beber, Não fumar.

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Alerta sobre Anfetaminas

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Prevenção1. Alimentação

balanceada2. Verificar

fibrilação Atrial3. Não Fumar4. Evitar excesso de

Álcool e estresse5. Praticar

exercícios físicos constantemente

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Prevenção O AVC é mais

comum entre as entre as pessoas que têm hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, doenças do coração e naqueles sedentários, que fumam e usam muito álcool.

Levar uma vida saudável, pode reduzir de 60 a 80% as chances de um AVC.

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Aspectos psicológicos mais frequentemente encontrados em

pacientes e cuidadores

*Paciente:1-Depressão 2-Sentimento de

culpa3-Ansiedade*Cuidador:1-Indisposição para

cuidar de si próprio2-Angustia

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O psicólogo hospitalar deve trabalhar em quatro instâncias

Paciente Cuidador Família Equipe de saúde

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APOIO Psicoterapia breve Grupos terapêuticos Orientações individuais ou grupais

Reuniões com família e equipe de saúde

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Caso clinico Caso atendido pelo NADI (Núcleo de

Assistência Domiciliar Interdisciplinar) do Instituto Central do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP

Paciente de 45 anos, já apresentava alguns problemas de saúde

Equipe já estava desistindo do caso Psicóloga procede o psicodiagnóstico

situacional Psicoterapia breve Disposição em melhorar

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Referências Instituto do Cérebro de Brasília –

www.icbneuro.com.br Secretaria de Saúde Site – ABCdasaúde Site – Scielo www.scielo.org UNICAMP- www.unicamp.br Ministério da Saúde