Aventuras de João Sem Medo
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CARTAS A JOÃO SEM MEDO E
OUTROS ESCRITOS
(Textos escritos pelos alunos do 7ºE a partir da obra de José Gomes
Ferreira)
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Montemor-o-Velho, 12 de março de 2012
Sr. João Sem Medo
Os montemorenses ouviram falar das suas maravilhosas aventuras.
Pedia que viesse uns tempos para cá, para salvar o país da TROIKA.
Para isso, queria que o senhor viesse descobrir a arca de ouro para que
Montemor-o-Velho fique conhecido par causa de tanta riqueza. A arca, como
reza a lenda, diz-se encontrar no castelo. Mas tenha cuidado, pois pode
encontrar a arca que contém a peste!
A lenda diz também que há um fantasma no castelo, mas não se
preocupe porque ele não lhe fará mal e ajudá-lo-á a encontrar a arca. O
fantasma é o fantasma de Zuleida, princesa de Montemor-o-Velho.
Suplico-lhe que venha imediatamente para cá, para mais uma
aventura.
Pagamos o que for preciso, aliás podemos dar 3 moedas de ouro do
tesouro que descobrir. Diga-nos depressa a sua resposta, de preferência no
espaço de 1 a 2 semanas. Ajude Portugal a dar um pontapé na TROIKA!
Em nome de todos os montemorenses, OBRIGADO!!!
P.S.: As moedas de ouro valem muito! Pagamos um almoço de arroz de
lampreia, característico cá em Montemor.
Carolina, 7ºE
****
Montemor-o-Velho, 05 de março de 2012
Meu caro João Sem Medo,
Queria fazer-lhe a proposta de vir visitar a minha belíssima terra de
Montemor-o-Velho. Gostava que viesse visitar o nosso castelo, que tem muitas
lendas pra contar, as estátuas, as igrejas, os nossos campos de arroz e nosso
centro de canoagem.
3
Faço-lhe esta proposta, porque gostava de o conhecer pessoalmente. Li
o livro “As Aventuras de João Sem Medo” e gostei muito. Também adorava que
me desse um autógrafo e me contasse o porquê de tanto querer escrever esse
livro. Gostei muito de comunicar consigo. Quando tiver tempo, responda!
Dê notícias suas,
Grande amigo, David Silva
***
Caro amigo João Sem Medo
Estou aqui para o convidar a visitar o concelho de Montemor-o-Velho,
uma vila muito bonita com cultura, lazer, gastronomia e alguns desportos. À
sua volta, existem várias freguesias como, por exemplo, Abrunheira, Tentúgal,
Ereira, entre outras.
Para começar, vai visitar a vila de Montemor-o-Velho, ver o castelo
onde foi tomada a dramática decisão que levou à morte de D. Inês de Castro,
uma jovem muito bela que se apaixonou pelo príncipe D. Pedro, na Idade
Média.
De seguida, irá ao teatro para ver uma peça sobre uma avioneta.
Depois, passará pela nossa Feira Municipal para comprar umas
lembranças, e algumas roupas e sapatilhas para recordação.
No nosso campus escolar, deixá-lo-ão participar em várias atividades e,
no Centro de Canoagem, assistirá ao treino do meu colega, e amigo, Luís.
Lancharemos numa pastelaria, para comer uma pinha de Montemor.
A seguir a Montemor-o-Velho, visitaremos a freguesia de Ereira, para
dar um mergulho no nosso fabuloso lago. Saltarei da prancha mais alta para o
ver a fazer um duplo mortal. Seria muito fixe!
Depois, pararemos na freguesia de Abrunheira, para ouvir tocar a
Filarmónica. Ouvirá muitas músicas bonitas e tentadoras. A minha
prima toca flauta transversal nesta Filarmónica.
Por último, conhecerá a freguesia de Tentúgal para ficares com água na boca
porque vais comer uma queijada e um pastel de Tentúgal. São deliciosos!
Espero que venha!
Gonçalo, 7ºE
4
***
Montemor-o-Velho, 12 de Março de 2012
Meu caro João Sem Medo
Envio-te hoje esta carta para te convidar a visitares Montemor-o-Velho,
mas também para te dar os parabéns pelas tuas aventuras. Acho-as
interessantíssimas e originais, mas o que mais gosto nelas é o facto de nada
temeres e de nunca desistires. Gostava muito de viver aventuras tão
maravilhosas quanto as tuas, mas penso que desistiria delas demasiado
facilmente, razão pela qual eu acho que nunca terei oportunidade de viver esse
tipo de aventuras.
Voltando agora ao principal assunto da carta, gostava muito que
visitasses Montemor-o-Velho. É uma terra pequena, na qual podias viver
várias aventuras divertidas. Penso que devias visitar o castelo, pois é um local
que, com toda a certeza, te iria interessar. Pelo que ouço, é habitado por
fantasmas que atormentam todos os que o ousam visitar. Considero essas
histórias nada mais do que uma forma de assustar e de afastar os visitantes.
Portanto, acho que são umas grandes mentiras. Ainda assim, devias visitá-lo
porque, se essas histórias forem verdadeiras, poderás aventurar-te pelo
castelo e divertires-te muito.
Em Montemor-o-Velho, existe também uma pista de canoagem. Não sei
se gostas de desporto, mas isto é certamente uma atração turística. De certeza
que te irias divertir muito lá.
Até breve,
Carlos Silva
***
Montemor-o-Velho, 12 de Março de 2012
Meu caro João Sem Medo
Queria convidar-te para vires a Montemor-o-Velho. Esta vila tem sítios
fantásticos como o castelo, e tem um enorme jardim, com altas muralhas. É
muito giro!
Outro local de interesse é o jardim zoológico. Lá existem muitos animais
engraçados e bonitos como os macacos, os tigres bengala, os mochos, os
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papagaios, os lémures e os saguis, entre outros. Tens de cá vir vê-los com os
teus próprios olhos. O mais divertido é o macaco Chico, porque lança pedras e
adora mostrar os dentes, tal como o casal de macacos com um filhote: o pai
dá um aperto de mão às pessoas que passam e o macaquito é a primeira cria
a nascer em cativeiro em Portugal.
Como vês, tens motivos mais que suficientes para me visitares. Antes
de vires, manda-me uma carta
Um abraço do teu amigo
Francisco Sargaço
***
Montemor-o-Velho 12de Março de 2012
Caro amigo João Sem Medo
Aproveito hoje que é Domingo para pôr a escrita em dia. Quero muito
convidá-lo para conhecer um pouco da nossa vila (Montemor - O - Velho). É
uma vila muito bonita, que tem um castelo maravilhoso, um jardim, uma
escola e muitas outras coisas. Também cá se faz uma festa que se chama a
Festa da Lampreia. Também podes ir ao jardim zoológico e aos cafés.
Espero que, quando vieres, venhas ter comigo. Juntos poderemos visitar
muitos outros locais.
Até breve
Suse Gonçalves
***
Montemor-o-Velho, 12 de Março de
2012
Caro amigo João Sem Medo
Venho convidar-te a visitar a minha vila, Montemor-o-Velho, uma das
vilas mais bonitas do distrito de Coimbra. Cá existe um castelo, que é o
edifício turístico mais visitado nesta vila.
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Aproveita agora que as férias da Páscoa estão a chegar. Aqui há muitas
coisas para veres como o campo de futebol, o parque de campismo, as piscinas
municipais, a escola que frequento, a biblioteca municipal, o mercado, a pista
de canoagem, situada no Rio Mondego que também passa aqui, e o Jardim
Zoológico Euro Paradise.
Podias vir até minha casa, jogar na Ps3 um FIFA 12 comigo. Se
quiseres, aparece. Confia em mim! Vai ser divertido.
Um abraço do teu amigo
Rafael
***
Montemor-o-velho,12 de Março de 2012
Olá, João sem Medo
Escrevo-lhe esta carta para o convidar a vir a Montemor-o-Velho. Iria
divertir-se bastante. Nesta terra há um castelo lindíssimo, com um jardim
muito grande e muitas lendas sobre ele.
Também há um jardim zoológico, com animais muito bonitos e
engraçados, macacos, pássaros…
Aqui as pessoas não andam com as mãos no chão e os pés no ar, e os
mais inteligentes é que arranjam emprego e passam de ano. Porque não vir
visitar esta terra lindíssima e saber mais sobre ela?
Até breve
Patrícia
***
Montemor-o-Velho, 12 de março de 2012
Olá, meu caro João Sem Medo
Para mim, és um grande herói e gostaria que visitasses Montemor-o-
Velho. Sei que adoras aventuras e acho que aqui te podes aventurar. Nesta
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localidade existe um castelo antigo e grande, que fica num monte da vila, com
salas, quartos, salões, e outras divisões fechadas que podes explorar e até
encontrar, talvez, o tesouro escondido.
Também te podes aventurar nas matas e nos bosques. Espero que
venhas a Montemor-o-Velho e que desfrutes desta terra.
Um abraço, Luís Ferreira.
P.S: Podes visitar os restaurantes e pastelarias aqui da zona e provar os
famosos Pastéis de Tentúgal e o Arroz e a Lampreia da Ereira; ver a Quinta de
Foja, que tem um vasto terreno em campos de arroz, e praticar os vários
desportos que o nosso clube, o CIM, oferece, como a canoagem. Também te
sugiro uma aventura a descer o Rio Mondego ou no Zoo Euro Paradise, que
tem vários animais.
***
Montemor-o-Velho, 13 de março de 2012
Olá
Venho convidar-te a visitar a famosa vila de Montemor-o-Velho, situada
no distrito de Coimbra, e rica em monumentos históricos. De entre eles,
destaca-se o castelo onde, de acordo com a lenda, se encontram depositadas
duas arcas: uma da riqueza e outra da peste. Nunca ninguém teve coragem
para as encontrar. Não queres ser tu a encontrá-las?
Também podes visitar a Biblioteca Municipal, o Centro da Canoagem e
a Feira dos Cavalos que se comemora em Setembro.
O meu amigo Francisco Sargaço gostava de te conhecer, pois tu és para
ele um ídolo.
Espero que venhas. Boa Sorte. Adeus.
Pedro Campos
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***
Montemor-O-Velho, 12 de março de 2012
Sr. João Sem Medo,
Ouvimos falar muito das suas aventuras bem sucedidas e queríamos
convidá-lo para mais uma aventura no castelo da nossa aldeia.
Há uma semana, desapareceu um rapaz chamado Tobias dos Olhos
Verdes, que foi visto pela última vez no castelo assombrado.
Depois de concretizar esta missão, irá receber um prémio pela sua
bravura que será entregue pelo Presidente, com quem irá falar pessoalmente.
Também irá explorar e conhecer outras vilas do nosso concelho.
Os meus comprimentos
Ana Garrote
P.S: Dê a resposta o mais depressa possível. O Presidente paga as refeições e o
alojamento.
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OUTROS TEXTOS...
... OUTRAS AVENTURAS!
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Esgotomania
Já fazia dois meses que João Sem Medo havia terminado as suas
aventuras. Agora, queria apenas viver, em paz e sossego, uma vida sem
complicações. Mas um problema continuava: todos os habitantes de Chora-
que-Logo-Bebes choravam por tudo e nada. Choravam porque o avô Tobias
morreu, choravam porque a Zezinha casou, enfim…
Apesar de estar cansado, o jovem queria ver-se livre daquela
complicação. Decidiu, então, partir numa viagem em busca da felicidade, não
sem antes consultar o Mestre Yoda, o sábio dos sábios.
Para isso, enfrentou o dragão, subiu à torre mais alta, ao quarto mais
alto e, finalmente, encontrou o mestre.
- Mestre Yoda, a sua sabedoria nunca deixou ninguém mal.
- O que te traz por cá, meu filho?
- Mestre, em Chora-Que-Logo-Bebes, os habitantes passam a vida a
chorar, e eu gostava de melhorar isso, encontrando felicidade para todos.
- Bom, tens que partir para Esgotomania, a cidade temida por todos.
Lá, encontrarás o mestre dos mestres, aquele que tem em sua posse tudo.
Sem temer, João agradeceu a sugestão e seguiu. Na sua terra, todos
temiam esse destino, pois ninguém de lá voltava. Diziam que era por causa da
infelicidade que lá existia.
Andou alguns quilómetros, e desceu por um tubo do esgoto que,
segundo o seu mapa, o levaria à terra desejada.
Andou, correu, pulou,…, e chegou a um grande portal com um letreio
onde estava escrito: “Esgotomania: entra e não lhe será possível voltar.”
Abriu o portão e… ficou surpreendido com o que encontrou. As lojas
ofereciam roupa, os restaurantes ofereciam comida, as ruas eram um parque
de diversões, as casas eram feitas de doces, tudo era perfeito…
Não se deixando influenciar por todas as tentações, seguiu caminho
para encontrar, no quarto mais baixo, o sábio.
-Meu filho, o que te traz por cá?- perguntou o Mestre.
- Na minha cidade todos passam dias e noites a chorar. Não aguento
mais tanta infelicidade.
- Bem, como as flores da felicidade ainda não nasceram, ainda há um
resto de pó mágico nesta bolsa. Para além de alcançar a felicidade, ele também
possibilitará a concretização de desejos. Gasta o pó apenas no necessário, pois
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não terás mais oportunidades de aqui voltares. Estou velho e em pouco tempo
morrerei.
- Não se preocupe, farei o que me pediu.
Impressionantemente, João Sem Medo resistiu a todas as tentações e
saiu da cidade sem o desejo de voltar, pois muita gente temia pela sua vida.
Andou muito e, a certa altura, encontrou uma mulher velhinha sem
nada, prestes a morrer.
-AJUDA,AJUDA! Preciso de AJUDA!
João Sem Medo hesitou, mas deu-lhe um pouco de pó, dando-lhe saúde
e uma casa onde morar. Satisfeito, seguiu caminho.
Umas horas depois, encontrou uma criança cujos pais e restante
família haviam morrido. Tinha fome e frio. João deu-lhe um pouco de pó, para
que arranjasse uma família, conforto e comida.
Apenas um pouco de pó restava, tinha de continuar e não parar.
Já perto da sua aldeia, encontrou uma mulher grávida, prestes a dar à
luz gémeos. João ajudou-a mas, quando as duas meninas nasceram, já os
seus corações não batiam.
- Ajude-me! Vendi a minha casa, o carro, abandonei a minha família e
já não tenho nada.
João Sem Medo não conseguiu ignorar a mulher e deu-lhe o resto do
pó. Subitamente, as duas recém-nascidas voltaram à vida.
Quando voltou a casa, João Sem Medo não estava triste. Pelo contrário,
sentia-se muito satisfeito, pois seguira o conselho do velho sábio e só usara o
pó para ajudar os outros.
Francisca
***
Os lenços de João
João Sem Medo, feliz com o seu novo negócio, vê-se em apuros quando
o seu amigo Zé Porco se muda para Chora-Que-Logo-Bebes e monta uma
indústria de lenços completamente inovadora, lenços que depois de usados
secam e podem ser reutilizados.
Furioso com a atitude de Zé, decide ir ter com ele e esclarecer as coisas.
- Então, porque é que fizeste isto?
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- Isto o quê?
- Porque montaste uma fábrica de lenços sabendo que eu tinha uma?
- Então amigo, eu já tive as mais variadas fábricas pelo mundo fora. Por
exemplo, já tive uma fábrica de bolos na Doceland e agora montei uma de
lenços em Chora-Que-Logo-Bebes, porque aqui todos…
-Sim, pois, aqui todos choram... mas a minha fábrica estava a dar lucros
até chegares!
Zé Porco, farto daquela conversa, vira costas e vai-se embora.
João sem medo, furioso com a atitude daquele que ele julgava seu amigo,
decide montar um plano para acabar com a fábrica do Zé.
No dia seguinte, já com tudo planeado, decide chamar ajuda. Lembra-se
daquela velha amiga fada e chama-a.
A fada, que veio à pressa e, por isso, cheia de maquilhagem, vinha
queixosa:
- Fizeste-me sair de casa à pressa e agora tenho a maquilhagem toda
esborratada.
- Deixa-te de lamechices e ajuda-me.
- Em que te posso ser útil?
- Preciso que vás à fábrica “Lenços Secos” e que avaries as máquinas.
- Mas isso parece arriscado, pois segundo o Regulamento de…
- Está bem, eu asseguro-me que ninguém descobre nada.
- Ok, aqui vou eu!
Passadas duas horas, a fada aparece toda chamuscada, ao que João lhe
pergunta:
- Então, fizeste o que te mandei?
- Eu estou bem, obrigada por perguntares! Sim, está tudo pronto!
De repente, ouve-se um estrondo vindo da fábrica e a fada foge para a
floresta.
Depois de quase uma hora a investigar, a Guarda Chorense culpa João Sem
Medo pelo sucedido. Segundo o Regulamento de Chora-Que-Logo-Bebes, o
culpado, como forma de compensação, tem de oferecer a sua fábrica ao dono,
ou seja, ao Zé.
João Sem Medo ofereceu a sua fábrica a Zé Porco e montou uma pastelaria
que rendeu imenso lucro.
Viviana Coelho
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***
João Sem Medo 2 na Terra do Medo
Depois do guardião transformar João em 2, o seu clone aventureiro
começou uma nova aventura. João tinha caído de um precipício e fora
teletransportado para uma nova dimensão. Nessa dimensão, os medos das
pessoas caíam do céu e atormentavam cada uma dessas pessoas, por isso os
seus habitantes davam-lhe o nome da Terra do Medo. Esta situação resultava
de uma maldição que a bruxa dos 6 pesadelos tinha lançado.
O clone tinha visto o medo de toda a gente, aranhas, assassinos,
gigantes, esqueletos e, até, Lúcifer. João Sem Medo tinha de fazer algo para
que os habitantes vivessem em paz.
Passou pelas montanhas dos coelhinhos, pelo vale dos unicórnios e aí
parou e pensou Unicórnios? Coelhinhos? Se a jornada é só isto, a bruxa deve
ser feita de algodão.
Quando chegou ao castelo arrependeu-se de ter vindo, porque estava
cheio de aranhas e era sombrio. O céu por cima do castelo era vermelho, feito
do sangue das pessoas que a bruxa tinha torturado.
Derrotou os guardas, que neste caso eram mortos-vivos. Quando
chegou à porta do trono para matar a bruxa, encontrou um aviso a dizer que
quem entrasse iria morrer e que o seu sangue iria para o céu.
João Sem Medo não ligou e entrou. Deparou-se com uma bruxa com 1
olho na mão esquerda, 1 espada feita com ossos das suas vítimas na mão
direita, 1 perna de aranha e outra feita de uma espécie de líquido pegajoso
azul. O seu peito tinha uma luz que emitia raios que fazia com que as pessoas
não conseguissem ver, e a sua cabeça tinha um capacete de oiro.
João Sem Medo arranjou uma técnica que consistia em destruir a luz
do peito para conseguir ver, arrancar-lhe o capacete e, depois, matando-a
partindo-lhe o pescoço,
João Sem Medo assim fez e a maldição terminou. Os habitantes da
aldeia ficaram muito gratos e ofereceram rum e dinheiro a João, que apanhou
a maior bebedeira da sua vida!
Filipe Fadigas