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AVFCPS AGRUPAMENTO VERTICAL FERNANDO CASIMIRO PEREIRA DA SILVA CÓDIGO 170513 RIO MAIOR PROJETO EDUCATIVO Articular para o Sucesso

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AVFCPS AGRUPAMENTO VERTICAL FERNANDO CASIMIRO PEREIRA DA SILVA

CÓDIGO – 170513 RIO MAIOR

PROJETO EDUCATIVO

Articular para o Sucesso

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Projeto Educativo 2012-2015 2

Índice

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3

2. FILOSOFIA DO AGRUPAMENTO ........................................................................................... 3

3. CARATERIZAÇÃO ................................................................................................................. 4

Meio ........................................................................................................................................ 4

História ................................................................................................................................. 4

Agrupamento .......................................................................................................................... 11

A Escola-sede ...................................................................................................................... 11

Centro Escolar Nº2 ............................................................................................................... 12

Centro Escolar Poeta Ruy Belo ............................................................................................... 12

Caracterização da escola sede ............................................................................................... 15

Estrutura organizacional e funcional do agrupamento ............................................................... 18

Recursos Educativos e Outras Estruturas ................................................................................ 20

Critérios de elaboração de horários – definidos anualmente em reunião de conselho pedagógico.... 32

Critérios de distribuição de serviço - definidos anualmente em reunião de conselho pedagógico. .... 33

Critérios de constituição de turmas - definidos anualmente em reunião de conselho pedagógico. ... 34

4. PLANO DE AÇÃO ................................................................................................................ 35

5. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AÇÃO EDUCATIVA ......................................................... 35

6. FORMAS DE DIVULGAÇÃO DO PROJETO ............................................................................ 40

7. DURAÇÃO .......................................................................................................................... 41

8. AVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 41

8.1.Formas de avaliação .......................................................................................................... 41

8.2. Momentos de avaliação ..................................................................................................... 42

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Projeto Educativo 2012-2015 3

1. Introdução

O Projeto Educativo é um «documento que consagra a orientação educativa da escola (…) no qual se

explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais a escola se propõe

cumprir a sua função educativa» (alínea a, nº1 do artigo 9º, Decreto-Lei n.º 75/2008).

Este Projeto Educativo pretende ser um instrumento de gestão coerente, procurando apontar estratégias

no sentido de alcançar as metas identificadas para cada prioridade, tentando respeitar sempre, as

particularidades próprias dos vários estabelecimentos de educação que constituem o Agrupamento

Vertical Fernando Casimiro Pereira da Silva, enquanto parte constituinte de um todo, que lhe confere

uma identidade única.

O plano de ação deste projeto foi elaborado com base na análise exaustiva dos seguintes documentos:

Projeto Educativo anterior, Projeto de Intervenção do Diretor, Plano de Melhorias e Relatório da IGE. A

partir deste trabalho, foram identificadas prioridades, metas, estratégias e indicadores de medida dentro

de cada um dos seguintes eixos: Qualidade Educativa, Cidadania e Integração e Qualidade e Equidade de

Oportunidades. Com esta organização pretendeu-se que, de uma forma rápida, clara e sucinta se

conheçam as metas do agrupamento, as estratégias gerais para as alcançar e os respetivos indicadores

de medida para que se possa avaliar o seu sucesso e adequar estratégias de melhoramento.

2. Filosofia do Agrupamento

«A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente

repetir o que outras gerações já fizeram; homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A

segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar

tudo que a elas se propõe.»

Jean Piaget

Parece bastante pertinente que a abertura deste texto introdutório seja uma citação de Piaget, grande

vulto da área da pedagogia e da educação. Através destas frases, o referido autor apresenta duas metas

que consideramos fundamentais na educação: a primeira é “criar homens …criadores, inventores,

descobridores”, ou seja, homens a quem tenha sido ensinado não só o “saber, como também o “saber

fazer”, homens que saibam “fazer coisas novas”; a segunda é formar cabeças capazes de “criticar,

verificar e não aceitar tudo….”, isto é, formar homens pensantes. No fundo, é o compromisso entre o

homo habilis e o homo sapiens, sapiens.

Se, no final do percurso escolar dos alunos do nosso agrupamento, do pré-escolar ao nono ano,

pudéssemos verificar que demos um contributo importante para a formação de cidadãos hábeis, ativos,

criativos, participativos e pensantes, a nossa missão estaria amplamente cumprida. É neste sentido que

caminhamos, com alguma utopia, porém carregados de esperança.

Para trilhar tão árduo caminho, traçámos o presente plano de trabalho em torno de três eixos educativos

que considerámos fundamentais: a “qualidade educativa”, a “cidadania” e a “integração, qualidade e

equidade de oportunidades”.

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Projeto Educativo 2012-2015 4

Quanto ao primeiro eixo, a “Qualidade Educativa”, as estratégias e os objetivos centram-se, acima

de tudo, na melhoria do desempenho escolar dos alunos, a conquista de metas no âmbito do sucesso dos

nossos alunos. No entanto, e de acordo com o perfil de saída que todos desejamos, é muito importante

criar condições para que os mesmos aprendam a fazer, fiquem dotados de competências para virem a ser

“homens criadores”. No âmbito do contexto socioeconómico em que nos encontramos, é muito

importante, quando confrontados com o mundo do trabalho, não só o que sabem, como também o que

sabem fazer.

No que concerne ao segundo eixo, a “Cidadania”, é importante que se eduque no sentido de valores

tais como: a responsabilidade, o respeito (pelo ambiente, pelo outro), a participação ativa, a tolerância, a

solidariedade, a cooperação, a autonomia, a disciplina e o cumprimento de regras. Várias das estratégias

apresentadas neste projeto, vários planos de trabalho e propostas ministeriais vão no sentido de

fomentar os referidos valores humanos.

Finalmente, no que respeita ao terceiro eixo, “integração, qualidade e equidade de

oportunidades”, partindo do pressuposto fundamental de que a escola é de todos e para todos, temos

cultivado a tradição de sermos uma escola inclusiva, pretendendo, desde sempre, que haja o respeito por

todos e a valorização da diferença. Para além disso, desde sempre, também, defendemos que para haver

equidade de oportunidades deve-se atender às diferentes vocações/motivações das crianças, sendo

fundamental que a escola apresente uma grande diversidade formativa.

Fica, desta feita, traçado a largas pinceladas e de forma bastante ambiciosa, o que queremos para o

nosso Agrupamento. É óbvio que não concretizaremos a árdua tarefa da educação das nossas crianças

sem o envolvimento consciente e empenhado de toda a comunidade educativa. Colaborar, “articular para

o sucesso”, tornou-se, assim, o lema do nosso projeto.

3. Caraterização

Meio

História

A ocupação humana, na região de Rio Maior, remonta ao

Paleolítico Inferior e Superior, comprovado pela

existência de alguns artefactos referentes à indústria da

pedra lascada e de uma gruta sepulcral com extratos que

se prolongam desde o Paleolítico Superior até ao

Calcolítico (grutas de N. Sra. da Luz – Rio Maior).

Esta região foi povoada desde muito cedo devido às suas

características: abundância de água e de caça, abrigos

naturais oferecidos pela serra e pela florestação, clima

ameno, ricos filões de sílex (matéria prima essencial no

fabrico de utensílios durante a pré-história e um dos

principais atrativos para a ocupação e fixação de povoados).

Existem vestígios da presença romana, como comprovam pedaços de colunas encontrados em campos de

cultivo, fragmentos de mosaico e

a recente descoberta da Vila

Romana (situada perto do

cemitério de Rio Maior),

mostrando amplas salas cobertas

de mosaico romano, bem como

uma estátua da ninfa, quase

intacta.

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Projeto Educativo 2012-2015 5

Aquando da fundação da nacionalidade a região aparece disputada por vários poderes, desde a Ordem

Militar dos Templários (1146) à Ordem Monástica de Alcobaça (1153), passando pela autoridade Régia e,

sobretudo, a Municipal. É esta última que marca o viver quotidiano das gentes riomaiorenses, primeiro

por ser Termo da Vila de Santarém, depois por passar a pertencer ao concelho de Azambujeira instituído

em 1633; finalmente quando a vila se constitui, ela mesma, em concelho.

É ainda da Alta Idade Média a primeira referência à terra e à região, num documento de venda de um

talho das salinas, atual ex-libris do concelho. Trata-se de uma carta de «Doacom de falinas e Rio mayor»,

assim se intitula o documento, que regista a transação - de um particular para a Ordem do Templo -

realizada em 1177. Desde então, e até hoje, muitos foram os seus titulares e muito trabalho de

agricultores, tornados marinheiros, têm sustentado safras sazonais que, de Abril a Setembro, cobrem de

branco a terra parda com a antiquíssima e artesanal arte.

Também o sal constituía uma atividade económica importante na época. Para escoar a produção de sal,

beneficiavam da passagem da via que ligava Lisboa a Braga e da qual ainda existem indícios no Alto da

Serra.

Datam do período medieval, o domínio dos frades e priorado da Ordem de Avis, as principais

atividades económicas, além da exploração do sal, o cultivo de terras (centeio, trigo, cevada e

viticultura) e a extração mineira.

No século XIII, no reinado de D. Afonso III, Rio Maior é já pertença do rei.

Desde então, foram várias as personagens da realeza que passaram por este local. D. Fernando visitava

frequentemente a região para participar em montarias ou descansar. Também D. Pedro, Duque de

Coimbra e filho de D. João I, instalou as suas tropas em Rio Maior, nos preparativos para a Batalha de

Alfarrobeira.

Consta que D. Miguel se albergava frequentemente numa casa senhorial, junto à

Igreja da Misericórdia, edifício que ainda hoje é conhecido por Casa Senhorial de D.

Miguel, que está remodelada e é utilizada como centro de exposições.

A importância destas estadas régias numa aldeia de tão pequenas dimensões

repercute-se de imediato e trazem ao burgo mais gente e mais movimento nesta

encruzilhada de caminhos. O

Numeramento de 1527, primeiro

‘censo’ da nação, dá cerca de uma

centena de vizinhos, o que não deixa

de ser significativo.

Apesar de revelar este crescimento, beneficiando ainda no

século XVIII da construção da estrada real de D. Maria I

(traçado da antiga via romana na maior parte do percurso),

que facilitava os acessos, o escoamento dos seus produtos

e a passagem da mala-posta (posto de muda no Alto da

Serra), Rio Maior não tinha ainda alcançado o estatuto de vila, fazendo parte do concelho de

Azambujeira, criado a 27 de Maio de 1633, por Filipe III de Portugal.

Possuía desde 1619 um mercado espontâneo. Esta feira, realizada durante três dias com início a 13 de

Setembro, junto da capela de S. Sebastião e organizada pela sua irmandade, transacionavam-se variados

produtos agrícolas, pecuários, metalúrgicos, têxteis vindos da zona serrana e, como não poderia deixar

de ser, o sal. Estava estabelecido um importante pólo de desenvolvimento económico e de fixação

populacional.

Entretanto, assiste-se ao aumento demográfico e valorização do potencial económico traduzido na

criação de uma Feira Anual, onde se transacionavam variados produtos agrícolas, pecuários,

metalúrgicos, têxteis vindos da zona serrana e o sal. Estava então estabelecido um importante pólo de

desenvolvimento económico e de fixação populacional.

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Rio Maior é elevada à categoria de vila e sede de concelho, por decreto de D. Maria II, de 6 de Novembro

de 1836, resultante de um reordenamento administrativo do reino coordenado por Passos Manuel.

Em 1836, é institucionalizado o Concelho de Rio Maior. A nova entidade administrativa, que toma o lugar

do extinto concelho de Azambujeira, nasce apenas com cinco freguesias (Rio Maior, Outeiro da Cortiçada,

Arruda dos Pisões, S. João da Ribeira e Azambujeira). Em 1855, juntam-se-lhe duas novas freguesias,

Alcobertas e Fráguas. O concelho fica assim composto, por mais de um século, com a criação da

freguesia da Marmeleira em 1878.

Foi nesta mesma freguesia que começou a germinar um sentimento de mudança das condições de vida,

de uma certa forma de estar. Esta mudança, que começa nas famílias e estende-se à escola, resulta

numa maior percentagem de alfabetizados do concelho (26,4 %), quando a República chega em 1910.

No último quartel do século XIX, a vila de Rio Maior e sede de concelho desenvolve grande atividade no

âmbito da instrução e do associativismo, destacando-se a fundação do Grémio de Instrução e Recreio

Riomaiorense, em 1869; a fundação da Escola Primária da Vila, em 1878, obra do benemérito João José

da Costa, as representações de peças de teatro amador que culminam na inauguração do edifício do

Teatro Riomaiorense, em 1880; a fundação da Escola Municipal Secundária, em 1886 e ainda a fundação

da filarmónica Música Velha, que dará origem à Sociedade Progresso Filarmónico e, posteriormente, à

Associação de Bombeiros Voluntários em 1892.

As características iniciais mantêm-se: dedicação da população às atividades agrícolas e à metalurgia,

aparecimento de pequenas indústrias, indicando uma evolução e progressão assente na continuidade. O

sal já não detém o papel e importância de outrora, mas representa um complemento significativo de um

modo de vida de um pequeno núcleo populacional centrado na Fonte da Bica, Pé da Serra e Marinhas do

Sal. Surgiram, no entanto, outras atividades económicas. Uma das mais representativas, embora

causando alguns problemas ambientais, é a suinicultura intensiva.

Na viragem do século o concelho de Rio Maior continua a ter a sua gente maioritariamente ligada às

atividades agrícolas, com particular realce para os cereais e o olival, bem como a vinha que, entretanto,

começa a despontar. No entanto, importa referir a constituição da primeira sociedade para exploração do

carvão de pedra, em 1890, embora seja bastante mais tarde que a indústria mineira ganha importância e

dimensão. As restantes indústrias são ainda essencialmente manufactureiras e desenvolvem-se na base

de oficinas de madeiras, do ferro e latão, dos couros e cerâmica.

A primeira República em Rio Maior criou grandes expectativas e mobilizou a generalidade das forças vivas

do concelho. Regista-se um enorme incremento de atividades de natureza cultural, desde a refundação

do jornal ‘O Riomaiorense’, a continuada representação de peças de teatro e recitais, a fundação de

clubes de futebol, primeiro o Sport Clube, depois o Operário, em 1919, e finalmente o Lusitânia e o

União, ambos de 1923.

A criação da Escola Comercial Municipal, em 1924, obra do Dr.

Augusto César da Silva Ferreira, médico e delegado de saúde, hoje

patrono da Escola Secundária de Rio Maior, é o ponto de chegada de

uma longa caminhada iniciada por seu pai, Manoel José Ferreira,

importante pedagogo que desde 1876 – e ao longo de 36 anos foi

professor na Escola Primária de Rio Maior.

A II Guerra Mundial traz à mina de lenhite do Espadanal, em Rio

Maior, um acréscimo de exploração que dá trabalho a centenas de

mineiros vindos de todos os pontos do país. A exploração de

areeiros, iniciada em 1946, completa a implantação da indústria

extrativa.

A formação do Círculo Cultural (1956), a fundação do Colégio Luís de Camões (1957) e o novo edifício do

Palácio da Justiça (1958) são a expressão dos desenvolvimentos conseguidos, mas também de uma nova

geração de riomaiorenses apostados nos caminhos da modernidade, como é o caso de Ruy Belo, poeta

maior da língua portuguesa. Por outro lado, o mundo operário ganha também novas e importantes

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unidades entre 1957 (Carnes Nobre) e 1970 (Cooperativa Agrícola dos Produtores de Carne e Ovos)

inscrevendo na sua matriz económica a ancestral ligação aos produtos agrícolas e pecuários.

Localização e caracterização demográfica socioeconómica e cultural

POPULAÇÃO DO CONCELHO DE RIO MAIOR (1849 – 2004)

1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2004

5 405 11 645 15 150 19 356 19 894 20 119 21 110 21 621

Rio Maior é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, com cerca de 11 500

habitantes. Desde 2002 que está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região

estatística (NUTS III) da. Lezíria do Tejo. Até aí fazia parte da antiga região de Lisboa e Vale do Tejo.

Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado politico-

administrativo.

É sede de um município com 272,18 km² de área e 21 110 habitantes (2001), subdividido em 14

freguesias, nomeadamente: Alcobertas, Arrouquelas, Arruda dos Pisões, Asseiceira, Assentiz,

Azambujeira, Fráguas, Malaqueijo, Outeiro da Cortiçada, Ribeira de S. João, Rio Maior, S. João da

Ribeira, S. Sebastião, Marmeleira.

A freguesia mais populosa é a de Rio Maior, sendo, também, a que tem uma maior dimensão, seguindo-

se Alcobertas, S. João da Ribeira e Asseiceira. No entanto, são as freguesias de Fráguas e Malaqueijo que

registam uma expansão mais elevada.

O município é limitado a norte pelo município de Porto de Mós, a nordeste e a sul por Santarém, a sul

pela Azambuja, a oeste pelo Cadaval e pelas Caldas da Rainha e a noroeste por Alcobaça.

O desenvolvimento económico justifica o aumento demográfico, como consequência do desenvolvimento

industrial e do sector terciário.

Vias de comunicação e transporte

A estrada com maior densidade de tráfego, que serve Rio Maior, é a I.C. 1, que liga Lisboa ao Porto.

Existe também a autoestrada que liga o litoral ao interior, de Peniche a Castelo Branco, atravessando o

sul do concelho.

Em termos de rede ferroviária a mais próxima situa-se em Caldas da Rainha (linha do Oeste), existindo

outra alternativa, em Santarém (Linha do Norte).

O meio de transporte público mais utilizado é o autocarro que assegura a ligação entre a cidade e as

diferentes freguesias.

Atividades económicas

O subsolo é rico em recursos, como o demonstram as extrações mineiras, desde a pré-história até à

década de 60, momento em que terminou a exploração de lenhites, na Mina do Espadanal, ao lado da

escola-sede. A exploração de areias para fins industriais representa um recurso importante para as

indústrias do vidro e da porcelana.

Do subsolo vem, também, a água salgada que aflora no lugar de Marinhas do Sal, criando as marinhas de

sal-gema.

Entre as riquezas agrícolas destacam-se o milho, bem patente na gastronomia local, o trigo, a vinha e os

produtos hortofrutícolas. Quanto às variedades florestais, o destaque vai para o eucalipto que ocupa a

maior parte do território.

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Projeto Educativo 2012-2015 8

Um dos grandes pólos de crescimento foi, sem dúvida, a pecuária, nomeadamente, a suinicultura, cuja

produção se pode observar por todo o concelho, com maior incidência na zona norte. Segundo o Plano

Diretor Municipal representa “a maior densidade de suínos, por concelho, a nível nacional”.

Em 1918, a abertura de um talho marca o nascimento da Nobre. O primeiro complexo fabril é inaugurado

em 1957, em Rio Maior.

Cultura / Turismo

Salinas de Rio Maior (Marinhas do Sal);

Igreja Matriz e Dólmen de Alcobertas;

Silos ou Potes dos Mouros de Alcobertas;

Vila Romana de Rio Maior;

Gruta Sepulcral da Sra. da Luz;

Pelourinho e Igreja de N. Sra. do Rosário - Azambujeira;

Igreja Matriz e Torre Mourisca de S. João Batista;

Museu Rural e Etnográfico de S. João da Ribeira;

Casa Senhorial D. Miguel;

Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros.

Infra-estruturas desportivas

Piscinas Municipais

Pavilhão multiusos

Pavilhão Polidesportivo;

Pavilhão Gimnodesportivo;

Campo de Golfe (Golden Eagle);

Campo de Futebol (integra a Pista de Atletismo Susana Feitor);

Centro de Estágio e de Formação desportiva;

Campos de treino anexos ao Centro de Estágio;

Ciclovia;

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Aspetos socioeconómicos e culturais das freguesias do Agrupamento

Freguesia Atividades Económicas

Predominantes Infraestruturas Monumentos Feiras/Festas

Arrouquelas

Agricultura

Pecuária

Junta de Freguesia, escola, jardim-de-

infância, Associação de caça Igreja, fonte Nossa Senhora da Encarnação

Assentiz

Agricultura

Pecuária, indústria

C.R.C., Junta de Freguesia, H2O, A.R.C.A. Capela, Ponte

Romana Festa anual Nossa senhora da Vitória

Azambujeira

Agricultura

Pecuária, indústria

Junta de Freguesia, Grupo desportivo,

Estação dos CTT e Museu

Igreja Paroquial do

Séc.XVII, Museu,

Pelourinho

Festa de Santo António

Festas de Nª. Senhora do Rosário

S. Sebastião

Agricultura, exploração florestal,

pecuária e indústria de

mármores

Junta de Freguesia,

Centro de Dia, Soc. Filarmónica, Junta,

Associação

Igreja São João,

ponte Romana Festa em 20 de Janeiro

Fráguas Agricultura e pecuária Junta de Freguesia, posto médico, Igreja,

A.R.C.D.F., dois Ranchos folclóricos,

Igreja, Ponte

Romana, Coreto

Festa S. António

Malaqueijo Sector primário trabalha em

fábricas

Junta de Freguesia, Jardim-de-infância,

Escola, Correios, Igreja, Posto Médico,

Clube Desportivo, Centro de Dia

Mercado Municipal

Festa anual

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Marmeleira

Agricultura e pecuária, comércio

Junta de Freguesia, Posto dos CTT, Caixa de

Crédito, Farmácia, Piscinas, Banda

filarmónica, Piscinas, Associação, biblioteca,

Centro de estar, campo de futebol, Posto

Médico

Igreja, coreto,

Fonte, lavadouro

Festa anual Nossa Senhora da

Assunção

Ribeira de São

João

Agricultura e pecuária

Junta de Freguesia, Freguesia, Jardim-de-

infância, Escola, Correios, Posto Médico,

Clube Desportivo, Centro de Dia

Capela Festa anual Nossa Senhora da Barreira

São João da

Ribeira

Agricultura, pastorícia, comércio

e indústria

Junta Freguesia, Grupo Danças e Cantares;

Casa do Povo; Centro de Saúde; Farmácia,

Posto Correios

Capela

Torre Mourisca

Festa de S. João

Rio Maior

Agricultura, comércio, indústria

e

Suinicultura

Câmara Municipal, Junta de Freguesia,

Serviços: Bombeiros, Centro de Saúde,

Correios, Tribunal, Repartição de Finanças,

Pavilhão Multiusos, Jardim-de-Infância,

escolas EBI, Escola Secundária, Escola

Profissional, Escola Superior de Desporto,

Centro de Estágios e Formação Desportiva

Igrejas Escavações

romanas, Igrejas,

casa senhorial

Festa de Nossa Senhora da Conceição

Feira Nacional da Cebola

Tasquinhas de Rio Maior

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Agrupamento

A Escola-sede

Localização

A escola sede do Agrupamento Vertical de Escolas e Jardins de infância Fernando Casimiro Pereira da

Silva, em Rio Maior está localizada dentro da cidade, na zona escolar, perto do Pavilhão Multiusos e do

Pavilhão Gimnodesportivo da cidade, servindo a população de Rio Maior e as povoações circundantes.

Breve história da escola

Em Novembro de 1968, a conjugação de esforços do então Diretor Escolar Dr. Carlos Borges e do

Presidente da Câmara Municipal permitiram a abertura da Escola. A funcionar nas instalações da linha de

montagem das camionetas Magirus, situadas na Rua António Barata, utilizou as infraestruturas

(refeitórios e anexos) que os proprietários da Empresa António Barata & Filhos cederam para permitir o

início do ano letivo em condições adequadas.

Para responder às necessidades da rede escolar, designadamente à evolução da procura escolar, foram

construídas novas instalações com verbas da Câmara Municipal e da Fundação Calouste Gulbenkian,

tendo a transferência sido realizada em Outubro de 1970 (para os edifícios onde funciona o atual jardim

de infância nº 1 de Rio Maior da rede pública do ME). Por sugestão do ilustre riomaiorense Fernando

Casimiro Pereira da Silva, a escola denominava-se então Escola Preparatória de Latino Coelho.

Mais tarde, quando a Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira ocupou as novas instalações,

a Escola Preparatória desceu para a zona da Pá Ribeira e passou a funcionar nos pavilhões pré-fabricados

anexos ao campo de futebol do parque desportivo escolar.

O edifício é de tipologia E. B. e iniciou as suas funções no ano letivo 1993-1994. A reorganização de

sistema educativo e o desenvolvimento da rede escolar levaram à adoção de uma tipologia EBI (1º ciclo,

2º ciclo e 3º ciclo), no ano letivo de 1997-1998. Desde o ano letivo 1994-1995, a escola assegura o

ensino recorrente e de segunda oportunidade no Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus. No ano

letivo de 1997/ 1998 assumiu igual função no estabelecimento Prisional de Alcoentre.

Com o novo modelo de autonomia e gestão das escolas (ano letivo 2002-2003), passou a designar-se

Agrupamento de Escolas e Jardins-de-infância Fernando Casimiro Pereira da Silva.

Ao longo destes anos, a escola tem-se afirmado como um bem coletivo precioso, indutora do

desenvolvimento local, através da formação humana e sociocultural dos seus alunos, da transmissão de

saberes e aquisição de competências gerais e pré-profissionais, assim como de educação e formação

permanentes.

Fernando Casimiro Pereira da Silva – Patrono do Agrupamento

Fernando Casimiro Pereira da Silva nasceu em Rio Maior em 24 de Agosto de 1910. Foi aluno da Escola

Comercial Municipal desde a sua fundação, em 1924, e do Liceu Sá da Bandeira – Santarém, onde

concluiu o 7º ano. Mais tarde frequentou a escola do Magistério Primário de Lisboa, onde obteve o

Diploma do Curso do Magistério Primário.

Em 1928, foi admitido como professor na Escola Comercial de Rio Maior. Após a morte do seu fundador,

Dr. Augusto César da Silva Ferreira, assumiu a direção da escola. Demonstrou eficácia e dinamismo na

gestão escolar, contribuindo para a sua oficialização, em 1969. No âmbito da direção da escola, fundou a

Biblioteca Escolar que, mais tarde, passou a Biblioteca Municipal Laureano Santos.

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Projeto Educativo 2012-2015 12

Integrou a Comissão Dinamizadora para a criação do Ciclo Preparatório. Após várias diligências, no ano

letivo 1968/69, foi criada a Escola Preparatória Latino Coelho.

Na área do jornalismo, foi fundador dos periódicos “Jornal de Rio Maior” e “Concelho de Rio Maior”.

Colaborou assiduamente na imprensa local e regional, com muitos artigos versando temas da atualidade

e publicou muitos trabalhos de pesquisa sobre a história do concelho.

Centro Escolar Nº2

O Centro Escolar nº2 de Rio Maior, inaugurado em setembro de 2009, é um dos equipamentos

escolares incluído no Agrupamento Vertical Fernando Casimiro Pereira da Silva.

A entrada em funcionamento deste centro escolar veio dar resposta às necessidades da

comunidade educativa a nível da educação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico. Foi a concretização de

um dos objetivos previstos na Carta Educativa do concelho de Rio Maior. Quanto ao projeto educativo do

Agrupamento, um aspeto negativo referenciado era a superlotação da escola sede, o que desta forma,

veio contribuir para a redução do número de alunos/turmas do primeiro ciclo, naquele edifício.

O Centro Escolar tem capacidade de funcionamento de 4 salas de Jardim de Infância (crianças

dos 3 aos 6 anos de idade), 7 salas de 1º Ciclo. Existe uma Biblioteca, inserida na Rede de Bibliotecas

Escolares.

Além da componente letiva há outras ofertas de serviço de apoio à família, nomeadamente:

- Prolongamento de horário no Jardim de Infância, assegurado por 3 Assistentes Técnicas.

- Serviço de OTL, da responsabilidade da Associação de Pais do Agrupamento.

- Serviço de refeitório, com cozinha própria.

- Atividades de Enriquecimento Curricular, para o 1º Ciclo.

Centro Escolar Poeta Ruy Belo

O Centro Escolar Poeta Ruy Belo foi inaugurado no dia 9 de Outubro de 2012.Tem no momento

207 alunos do pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico. Os alunos estão distribuídos por 7 turmas, 4 do

pré-escolar e 5 do 1º ciclo.

É um centro escolar que serve as freguesias de Azambujeira, Marmeleira, Assentiz, Arrouquelas,

Malaqueijo, Ribeira de São João e São João da Ribeira. Os seus alunos têm ao seu dispor serviço de

refeições, prolongamento de horário (pré-escolar) e atividades de enriquecimento curricular (1º ciclo).

Neste momento temos 14 docentes e 10 funcionárias. Os alunos são transportados das suas localidades

para São João da Ribeira. Abre às 8h e encerra às 19h.

A escola tem campo de jogos, biblioteca, refeitório e parque infantil.

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Foto Escola Sede

Foto CE Nº2 Foto CEPRB

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Caracterização da escola sede

INSTALAÇÕES – ESCOLA SEDE

EBIFCPS

PISO INFERIOR PISO SUPERIOR

ESQUERDO DIREITO ESQUERDO DIREITO

BLOCO 1 Serviços Administrativos; Gabinete

do Conselho Executivo; Sala de

Professores; Gabinete Médico; PBX;

Gabinete de atendimento ao

Encarregados de educação; Gabinete

de Diretores de Turma/Coordenação

de Projetos

Centro de Recursos/Sala de

Estudo; Salas de Informática;

Gabinete do S.P.O:/Ensino

Recorrente; Gabinete de

Educação Especial; Gabinete de

Psicologia; A.S.E.; sala de

Educação Musical

Salas de aula; Biblioteca; Sala dos

Coordenadores e Subcoordenadores

dos Departamentos; Gabinete

Professores 1.º Ciclo; Sala de Ensino

Estruturado com metodologia Teacch;

Sala de AVD; Gabinete de Terapeuta

da Fala

Salas de aula

BLOCO 2 Salas de Aula; Laboratórios de

Ciências Físico-Químicas e de

Ciências Naturais

Salas de aula (E.V.T. / E.T.) Salas de aula; Laboratório de Ciências

da Natureza e Ciências Naturais, Sala

da Matemática

Salas de aula; Salas de

Educação Visual e Tecnológica

BLOCO 3 Refeitório; Reprografia. Sala de ATL Bufete; Sala de Convívio dos

Alunos; Sala dos Funcionários e

Papelaria.

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Jardins de infância

Jardins-de-infância Dist. Esc.

Sede Endereço Nº de alunos Freguesia

Fráguas 10 km

Estrada Principal

2040 – 153 Fráguas

14 Fráguas

S. Sebastião 5 Km

Rua 16 de Maio

2040 - 494 São Sebastião

11 S. Sebastião

Centro Escolar Nº2 de Rio

Maior 0 Km

Av. Dr. Mário Soares

2040-494 Rio Maior

95 Rio Maior

Centro Escolar Poeta Rio

Belo 9 Km

Rua Profª Clotilde Clodomira Miranda

2040-460 São João da Ribeira

83 São João da Ribeira

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Escolas do 1º ciclo

Escolas Dist. Esc.

Sede Endereço Nº de alunos Freguesia

Cabos-S.Sebastião 5 Km

Rua 16 de Maio

4040 – 494 São Sebastião

17 São Sebastião

Fráguas 10 Km

Rua da Escola - Fráguas

2040-153 Rio Maior

20 Fráguas

Rio Maior-Fernando

Casimiro

Rua Vila Nova da Barquinha, Nº1, Apartado78

2040-227 Rio Maior

99 Rio Maior

Centro Escolar Nº2

de Rio Maior 0 Km

Av. Dr. Mário Soares

2040-494 Rio Maior

174 Rio Maior

Centro Escolar Poeta

Rio Belo 9 Km

Rua Profª Clotilde Clodomira Miranda

2040-460 São João da Ribeira

120 São João da Ribeira

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Estrutura organizacional e funcional do agrupamento

Órgãos de gestão

Órgão Direção

Reunião permanente

Função É o órgão de Administração e Gestão do agrupamento de escolas, nas áreas pedagógica, cultural, administrativa e financeira

Órgão Conselho Pedagógico Reúne ordinariamente uma vez por mês

Função Órgão de coordenação educativa da escola, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente

Órgão Conselho Geral Reúne

Ordinariamente uma vez por

trimestre

Função É o órgão responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade da Escola de acordo com a especificidade dos seus alunos e com a realidade social e cultural em que se insere

Órgão Conselho Administrativo Reúne, ordinariamente, uma vez por mês

Função É o órgão de Administração e Gestão e delibera em matéria administrativo-financeira do agrupamento de escolas.

Estruturas de orientação educativa

Órg

ão/E

str

utu

ra

DEPARTAMENTO SUBDEPARTAMENTO

PRÉ-ESCOLAR

Não se aplica

1º CICLO

Não e aplica

LÍNGUAS Língua portuguesa Inglês, Francês e Espanhol

CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS História e Geografia de Portugal; História; Geografia.

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

Matemática; Ciências da Natureza; Ciências Naturais; Ciências Físico-Químicas; Tecnologia da Informação e Comunicação.

EXPRESSÕES

Educação visual; Educação tecnológica; Técnicas de Expressão plástica;

Educação Musical; Educação Física.

EDUCAÇÃO ESPECIAL Educação Especial

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Recursos Humanos

Alunos /Escolas

A população escolar, no ano letivo 2012-2013, é constituída por 1224 alunos. Os alunos

encontram-se distribuídos do seguinte modo:

CICLOS ANO DE ESCOLARIDADE N.º DE TURMAS TOTAL ALUNOS

Pré-escolar Pré-escolar 10 204

1º Ciclo 1º Ciclo 20 428

2º Ciclo 5.º Ano / 6.º Ano 4 + 5 220

Cursos PIEF/PIEC 6º Ano / 9º Ano 1 + 1 15

3º Ciclo 7.º Ano / 8.º Ano / 9.º Ano 5 + 5 + 3 260

Cursos de CEF 2º Ano 1 16

Cursos EFA B1+B2+Formação modular

4 81

Alunos / Estabelecimentos prisionais

CICLOS LOCALIDADE N.º DE TURMAS

1º e 2º ALCOENTRE 1 E.F.A.B1 escolar; - 1 E.F.A. B2 escolar; Formação Modular

de Francês; Formação Modular de Inglês

1º e 2º VALE DE JUDEUS 1 E.F.A.B1 escolar; - 1 E.F.A. B2 escolar; Formação Modular

de Francês; Formação Modular de Inglês

Pessoal docente

O corpo docente do agrupamento em 2012/2013 é constituído por:

15 Educadoras 28 Professores do 1º

ciclo

66 Professores de 2º e

3º ciclos

8 Professores de

Educação Especial

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Pessoal docente / Departamento

Em 2012/2013 o pessoal docente é constituído por:

Órg

ão/E

str

utu

ra

DEPARTAMENTO Nº DE DOCENTES

PRÉ-ESCOLAR 15

1º CICLO 28

LÍNGUAS 21

CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS 8

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS 21

EXPRESSÕES 16

EDUCAÇÃO ESPECIAL 8

TOTAL 117

Pessoal não docente

O pessoal não docente do agrupamento em 2012/2013 é constituído por:

1 Encarregado

operacional

1 Chefe de serviços de

administração escolar 14 Assistentes técnicos

41 Assistentes

operacionais

Recursos Educativos e Outras Estruturas

Articulação Curricular

A exigência do trabalho de articulação curricular vertical, perspetivado quer ao nível do trabalho de

seleção de recursos e metodologias dos professores, quer ao nível da operacionalização das competências

a desenvolver pelos alunos, apresenta-se como uma tarefa obrigatória do Agrupamento.

São competências das estruturas de articulação curricular:

Promover a rentabilização da atividade de investigação através da troca de informação e formação entre

os seus membros;

Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

Elaborar propostas para a construção dos projetos educativo e curricular do agrupamento

Promover a articulação curricular entre os diferentes níveis de ensino, tendo em vista garantir a

continuidade do processo educativo das crianças/ alunos.

Assegurar de forma articulada, com outras estruturas de orientação educativa do agrupamento, a adoção

de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento dos respetivos planos de atividades;

Analisar e debater questões relativas à adoção de modelos pedagógicos, de métodos de ensino e de

avaliação, de materiais de ensino - aprendizagem e manuais escolares, no âmbito da articulação

curricular;

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Projeto Educativo 2012-2015 21

Promover a interdisciplinaridade das disciplinas e áreas disciplinares pertencentes ao departamento quer

a nível curricular quer a nível de atividades;

Outras que o Conselho Pedagógico entenda designar.

EQUIPA

Constituem a equipa do Conselho de Articulação Curricular:

1 elemento da Direção do Agrupamento

Coordenador da Educação Pré-escolar

Coordenador do 1º Ciclo

Coordenador do Projeto Educativo

Coordenador do Plano Anual de Atividades

Coordenador do Plano Nacional de Leitura

Coordenador do Plano de Ação da Matemática

Coordenador do PTE

Coordenador do Centro Escolar Nº2

Coordenador do PES

Periodicidade das reuniões: reúne ordinariamente no início e final de cada ano letivo e sempre que se

justifique.

Oferta Curricular

Pré-Escolar

As áreas de conteúdo do Pré-Escolar que constituem as referências gerais consideradas no planeamento

e avaliação das situações e oportunidades de aprendizagem são as seguintes:

Área de Formação Pessoal e Social;

Área de Expressão/Comunicação:

Domínio das expressões com diferentes vertentes - Expressão Motora, Expressão Dramática,

Expressão Plástica e Expressão Musical;

Domínio da linguagem e abordagem da escrita;

Domínio da Matemática;

Área de Conhecimento do Mundo;

Tecnologias de Informação e Comunicação.

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Projeto Educativo 2012-2015 22

Plano Curricular

O Plano Curricular está definido no projeto curricular de agrupamento e perfaz um total de 25 tempos

semanais. Acrescem ainda de 10 horas de componente não letiva (2 horas de tempo de estabelecimento

e 8 horas de trabalho individual).

Componente Social de Apoio à Família nos J.I.

A componente social de apoio à família, nos Jardins-de-infância, compreende o serviço de refeições e o

prolongamento de horário. Esta componente é da coresponsabilidade do Agrupamento, da Autarquia e/ou

das Associações de Pais, consoante o estipulado por lei e definido no “Regulamento do Serviços de Apoio

à Família”, da Câmara Municipal de Rio Maior.

Ensino Básico

Os planos curriculares do Ensino Básico Regular são regidos pelo D.L. nº 94/2011 de 3 de Agosto e pelo

definido na atualização do projeto curricular de agrupamento.

Nos casos em que, ao abrigo do D.L.3/2008, o aluno tenha um Currículo Específico Individual, o

mesmo beneficiará de aulas individuais, integradas no horário letivo, de acordo com o seu

Programa Educativo Individual, o qual será elaborado pelo Departamento de Educação Especial.

Visando assegurar o cumprimento da escolaridade obrigatória e combater a exclusão, de acordo

com os normativos vigentes e com o Projeto Educativo, a Escola-sede do Agrupamento constituiu

duas turmas de Percurso Curricular Alternativo, três turmas de Cursos de Educação e Formação.

Os cursos de Educação e Formação de Adultos são da responsabilidade da escola sede, dos

serviços prisionais e da Direção Regional da Educação de Lisboa e estão regulamentados pelos

Despachos-Conjuntos n.º 1083/2000, de 20 de Novembro e n.º 650/2001 de 20 de Julho, dos

Ministérios do Trabalho e da Solidariedade (atualmente designado por Ministério do Trabalho e da

Solidariedade Social) e da Educação.

Extraescolar

Inglês e Francês no Estabelecimento de Alcoentre

Inglês e Francês no Estabelecimento prisional de Vale de Judeus

Atividades de Enriquecimento Curricular/ Projetos

As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico são promovidas pela Câmara

Municipal de Rio Maior e funcionam sem flexibilização de horário.

As disciplinas desenvolvidas no âmbito das Atividades Extracurriculares são o Ensino da Música, Inglês e

Atividade Física e Desportiva, Educação Ambiental para o Património e Expressões e Apoio ao Estudo;

lecionadas por professores contratados pela Entidade Promotora. As AEC devem constar do Plano Anual

de Atividades do Agrupamento e são supervisionadas pelos professores titulares das turmas onde estão a

decorrer. As normas de funcionamento destas atividades constam ainda no Regulamento Interno do

Agrupamento de Escolas.

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Projeto Educativo 2012-2015 23

Atividades de Complemento Curricular

Desporto Escolar

O Desporto Escolar é uma atividade de complemento curricular, de caráter voluntário, que tem como

finalidades:

- a promoção da saúde;

- o desenvolvimento da cidadania;

- a formação de bons candidatos a praticantes desportivos.

O Desporto Escolar é um direito de todos os alunos, podendo participar aqueles que encontrem

motivação e satisfação para o fazer.

O Desporto Escolar desenvolve-se na nossa escola a dois níveis de participação:

Atividade Interna: conjunto de atividades físico-desportivas enquadradas no Plano Anual de Escola,

desenvolvidas pelo Subdepartamento de Educação Física, sob a responsabilidade do Coordenador do

Desporto Escolar e implementadas pelo Clube do Desporto Escolar. A atividade interna tem por objectivo

proporcionar aos alunos, dentro da escola, atividades desportivas de carácter recreativo/lúdico, de

formação, ou de orientação desportiva.

Atividade Externa: toda a atividade desportiva desenvolvida no âmbito das diversas vertentes do Clube

do Desporto Escolar (Grupos/Equipa) através da participação em Encontros Inter-Escolas.

Clube de Ciências do Ambiente

Descrição da atividade:

- Dinamização de atividades experimentais relacionadas com a física e a química;

- Dinamização de atividades pedagógicas de embelezamento do espaço escolar;

- Criação de uma página na Internet do Clube;

- Desenvolvimento de atividades para a defesa do ambiente, do património cultural e escolar;

- Desenvolvimento da capacidade de intervenção crítica e de educação para a cidadania;

- Divulgação das atividades do Clube no jornal da escola e na internet;

Objetivos:

- Desenvolver atitudes de persistência, curiosidade científica, rigor, gosto pela pesquisa, autonomia,

cooperação e respeito pelos outros;

- Adquirir competências e práticas de recolha, seleção, interpretação, organização e apresentação de

informação;

- Conhecer e analisar criticamente implicações da Ciência e da Tecnologia na sociedade atual;

- Adquirir e consolidar saberes e práticas que permitam lidar com situações quotidianas que envolvam

conhecimentos científicos ou produtos tecnológicos;

- Sensibilizar para a importância da preservação do ambiente natural e promover atitudes de respeito

para com a Natureza;

- Estimular nos alunos o interesse pelas Ciências Físicas e Naturais;

- Tornar a escola mais atrativa;

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Projeto Educativo 2012-2015 24

- Combater o insucesso escolar, através da motivação para a aprendizagem e do desenvolvimento de

capacidades cognitivas;

- Ocupar o tempo livre dos alunos, através da concretização de atividades apelativas, com caráter

formativo.

Clube Cine-História

Descrição da atividade:

- Observação de filmes de cariz histórico.

Objetivos:

- Observação de filmes de cariz histórico.

Clube Europeu

Descrição da atividade:

Constituição de uma equipa dinamizadora alargada (todos os docentes de Línguas Estrangeiras na

escola) por forma a disponibilizar a atividade ao longo da semana no período letivo;

No início do ano, essa equipa concebe um conjunto de atividades/contextos que contemplem as

competências específicas no âmbito da comunicação oral do(s) currículo(s);

Em contextos informais de comunicação o(s) aluno(s) devem comunicar somente utilizando a língua

estrangeira estabelecida melhorando e/ou adquirindo progressivamente melhores competências no

âmbito da comunicação em diferentes contextos.

Objetivos:

Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação

de informação;

Apresentação de enunciados orais em contexto informal de comunicação mobilizando saberes de

diferentes áreas disciplinares;

Desenvolver competências de comunicação, em particular OUVIR/FALAR, em situações de comunicação

diversificadas, tendo em conta as competências específicas para as Línguas estrangeiras e os perfis de

saída dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico;

Contribuir para o sucesso dos alunos em contexto de sala de aula no que concerne às competências de

OUVIR/FALAR e com reflexo na avaliação final.

Projeto Educação para a Saúde

Numa perspetiva genérica, a concretização do Projeto de Educação para a Saúde & Educação Sexual da

escola, envolve:

Objetivo:

Desenvolver competências capazes de favorecer o equilíbrio e o bem-estar futuro dos jovens e

adolescentes ajudando-os a fazerem escolhas informadas.

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Projeto Educativo 2012-2015 25

Temáticas a abordar:

Promoção da Alimentação saudável e da Atividade Física;

Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas;

Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas;

Prevenção da Violência em Meio Escolar;

Promoção da Educação Sexual em Meio Escolar.

Estratégias de Implementação:

Atividades nas Áreas Curriculares Disciplinares, com trabalhos letivos e/ou ações extracurriculares.

Gabinete de Informação e de Apoio ao Aluno com apoio de: Unidade de Cuidados na Comunidade de Rio

Maior; Professores e Materiais Pedagógicos.

Eventos e Sessões Dinâmicas em espaço escolar e comunitário.

Intervenientes:

Professores, Alunos, Encarregados de Educação, Profissionais de Saúde, Outros Parceiros.

Atividades programadas:

Debates e sessões informativas na disciplina de Desenvolvimento Pessoal e Tecnologias;

Dinamização do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno;

Visitas a unidades móveis em espaço escolar;

Realização de Teatro-palestras;

Elaboração de meios/materiais informativos sobre as temáticas do projeto;

Atividades em parceria com o Desporto Escolar:

O aluno beneficiará de uma tutoria (modalidade de apoio a estratégias de estudo, orientação e

aconselhamento) quando esta for proposta pelo Subdepartamento de Educação Especial ou pelo Conselho

de Turma, no âmbito dos planos de recuperação, de acompanhamento ou desenvolvimento, tendo em

conta os recursos humanos existentes.

Ensino do Português como Segunda Língua:

Serão proporcionadas aulas específicas para a aprendizagem de Português Não Materno aos alunos cuja

língua materna não seja o português, cumprindo as indicações emanadas pela DGIDC.

Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos

Enquadramento das Bibliotecas Escolares (BE)

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Projeto Educativo 2012-2015 26

O Agrupamento Vertical Fernando Casimiro Pereira da Silva disponibiliza à sua comunidade educativa,

três Bibliotecas Escolares (BE`s), sediadas respetivamente na Escola Sede (EBIFCPS), no Centro Escolar

nº2 e no Centro Escolar Poeta Ruy Belo. As Bibliotecas Escolares foram integradas na RBE (Programa da

Rede de Bibliotecas Escolares), em 2005 a BE da Escola Sede, em 2009 a BE do Centro Escolar nº2 e em

2012, a BE do Centro Escolar Poeta Ruy Belo.

As BE´s seguem as diretrizes e as orientações estabelecidas pela RBE, nomeadamente as que são

referidas no Manifesto da Biblioteca Escolar, aprovado pela UNESCO, na sua Conferência Geral em

Novembro de 1999. Assim, a missão das Bibliotecas Escolares do Agrupamento, será a de “disponibilizar

serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitam a todos os membros da comunidade escolar

tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de

comunicação”. Segundo a declaração política de IASL sobre Bibliotecas Escolares: “um programa

planeado de ensino de competências de informação em parceria com os professores da escola e outros

educadores é uma parte essencial do programa das Bibliotecas Escolares”. Estes serviços de

aprendizagem, ainda segundo o referido manifesto, devem ser disponibilizados “de igual modo a todos os

membros da comunidade escolar, independentemente da idade, raça, sexo, religião, nacionalidade,

língua e estatuto profissional ou social”, sendo que, “aos utilizadores que, por qualquer razão, não

possam utilizar os serviços e materiais comuns da Biblioteca, devem ser disponibilizados serviços e

materiais específicos”.

As BE´s, enquanto elementos fundamentais do processo educativo, devem ser concebidas como um

conjunto de pessoas, serviços e equipamentos com funções informativas, educativas, lúdicas e culturais,

de apoio às atividades curriculares e de complemento curricular, e de ocupação dos tempos livres.

Devem ainda facultar à comunidade educativa a aquisição de conhecimentos e competências em

diferentes domínios, nomeadamente, ao nível da criação de hábitos de leitura e investigação, da

utilização das novas tecnologias da informação e ainda da educação para a cidadania.

As BE´s ao assumirem um papel central no processo educativo, promovem o desenvolvimento de

competências a nível da literacia, da comunicação e informação, do ensino e aprendizagem e, desta

forma, contribuir ativamente para a melhoria dos resultados escolares dos alunos.

Neste sentido, o plano de ação para as BE´s desenvolver-se-á tendo por base quatro domínios e sete

subdomínios de intervenção e avaliação das BE, definidos pelo programa nacional da RBE e nos quais se

inserem os seus objetivos, atividades e ações de melhoria a considerar. Os quatro domínios de

intervenção das BE´s estão relacionados com: A: Apoio ao desenvolvimento curricular; B: Leitura e

literacia; C: Projetos, parcerias e atividades livres e de abertura à comunidade; D: Gestão da biblioteca

escolar.

Objetivos:

As BE´s devem constituir-se como um núcleo da organização pedagógica das escolas, vocacionadas para

as atividades culturais e lúdicas e para a informação, tendo em vista atingir, entre outros, os seguintes

objetivos:

Prestar apoio às atividades curriculares e de complemento curricular;

Propiciar um ambiente facilitador da aprendizagem;

Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar a escola de um

fundo documental adequado às necessidades das diferentes disciplinas e projetos de trabalho,

dando cumprimento ao Projeto Educativo da Escola, ao Projeto Curricular e ao Plano de Melhoria.

Proporcionar uma ocupação útil e lúdica dos tempos livres;

Fomentar o gosto e interesse pelo livro, pela leitura e pela pesquisa de informação;

Promover a formação dos utilizadores da BE;

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Projeto Educativo 2012-2015 27

Promover a utilização das tecnologias da informação e comunicação;

Facilitar a produção e utilização de informação;

Promover hábitos de cooperação e solidariedade;

Desenvolver o espírito crítico e o sentido de responsabilidade;

Proporcionar à comunidade educativa a utilização de espaços, equipamentos e serviços numa

perspetiva pedagógica;

Promover a partilha de recursos e a interação com outras escolas, nomeadamente do concelho,

com a Biblioteca Municipal e outras instituições.

Funções a desempenhar pelas BE´s

As funções a desempenhar pelas Bibliotecas Escolares, segundo a Declaração Política da IASL, remetem

para o papel vital, no processo educativo que as mesmas desempenham, não podendo estas serem

encaradas como entidades separadas e isoladas da globalidade da escola, mas sim envolvidas no

processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Identificam-se as seguintes funções a considerar de forma permanente na ação pedagógica das BE´s:

Informativa: Fornecer informação de confiança, rápido acesso e transferência de informação; a biblioteca

escolar deverá ser parte das redes regionais e nacionais de informação.

Educativa: Promover educação contínua e ao longo da vida através de provisão de instalações e de

atmosfera para aprendizagem; orientação na localização, seleção e utilização de materiais e treino em

destreza de informação, através da integração com os ensinamentos da aula e a promoção da liberdade

inteletual.

Cultural: Melhorar a qualidade de vida, através da apresentação e apoio da experiência estética,

orientação na apreciação de artes, encorajamento da criatividade e desenvolvimento de relações

humanas positiva.

Recreativa: Manter e aumentar uma vida equilibrada e enriquecida e encorajar a utilização útil do tempo

livre. A Biblioteca Escolar cumpre estas funções desenvolvendo políticas e serviços, selecionando e

adquirindo recursos, proporcionando acesso material e intelectual a fontes de informação apropriadas,

disponibilizando equipamentos e dispondo de pessoal qualificado.

Articulação Curricular:

Para tornar os alunos ativos e mais autónomos no seu processo de aprendizagem, os docentes dos

diferentes departamentos curriculares devem considerar as BE´s do Agrupamento como uma parceira da

sala de aula. A articulação de atividades e propostas concretas e pedagogicamente contextualizadas,

promovem o desenvolvimento do trabalho colaborativo com os professores e, ao mesmo tempo contribui

para a melhoria das aprendizagens e consequentemente para o sucesso escolar dos alunos. As

estratégias de articulação curricular podem incidir em áreas diversificadas, tais como:

Literacia da Informação desenvolvendo nos alunos a curiosidade e educando-os para serem utilizadores

de informação de forma ativa, crítica e criativa;

Trabalhos de projeto e estudo sobre temas propostos em sala de aula;

Motivação para a leitura com os alunos individualmente ou em grupo;

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Projeto Educativo 2012-2015 28

Pesquisa orientada de informação, através da aplicação do Modelo PLUS;

Exploração de recursos digitais e multimédia;

Utilização do fundo documental impresso e não impresso na sala de aula.

Outros projetos de acompanhamento/apoio dos alunos

Tutorias

O aluno beneficiará de uma tutoria (modalidade de apoio a estratégias de estudo, orientação e

aconselhamento) quando esta for proposta pelo Departamento de Educação Especial ou pelo Conselho de

Turma, no âmbito dos planos de recuperação, de acompanhamento ou desenvolvimento, tendo em conta

os recursos humanos existentes.

Educação Especial

A educação especial tem como suporte legislativo o Decreto-Lei nº. 3/2008 de 7 de Janeiro, o qual prevê:

um conjunto de medidas educativas;

a criação de condições para a adequação do processo educativo às NEE dos alunos com limitações

significativas ao nível da atividade e participação decorrentes de alterações funcionais e estruturais,

de caráter permanente;

que a aplicação de qualquer das medidas educativas implica a autorização prévia do Encarregado de

Educação.

O Departamento de Educação Especial rege-se por princípios fundamentais de Educação Inclusiva,

nomeadamente:

a. A identificação e supressão das barreiras ao desenvolvimento, à aprendizagem e à participação dos

alunos na vida escolar e da comunidade;

b. A promoção de respostas educativas para todos os alunos, independentemente das suas

singularidades e necessidades;

c. A promoção da igualdade de oportunidades no processo de ensino-aprendizagem;

d. O fomento da possibilidade dos alunos se desenvolverem e aprenderem de acordo com as suas

capacidades, competências, talentos e preferências.

É função deste departamento colaborar com os órgãos de gestão e coordenação pedagógica do

agrupamento de escolas:

Na identificação/avaliação de alunos com NEE e na organização e incremento dos apoios educativos

adequados;

Na articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no processo educativo dos alunos com

NEE;

Na implementação de medidas educativas legalmente previstas para os alunos com NEE;

Na colaboração/apoio a docentes e respetivos alunos, no âmbito da sua área de especialidade, nos

termos definidos no Programa Educativo Individual;

No estabelecimento de protocolos.

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Projeto Educativo 2012-2015 29

O Departamento de Educação Especial para além do trabalho desenvolvido em articulação com a Equipa

Local de Intervenção Precoce Rio Maior-Santarém e do apoio pedagógico personalizado prestado em

contexto sala de aula tem ainda como resposta: Projeto de Parceria Global do Concelho de Rio Maior;

Projeto de Reeducação no Âmbito da Dislexia, disortografia e disgrafia; Duas Unidades de Ensino

Estruturado param a Educação de Alunos com autismo; Núcleo de atendimento Psicopedagógico;

Protocolo com o Município de Rio Maior.

Projeto de Parceria Global do Concelho de Rio Maior

O PIEE (Projeto de Intervenção em Educação Especial) é um Projeto de Parceria ao abrigo do n.1 da

Portaria 1102/97 de 03 de novembro, que prevê a parceria entre o Centros de Educação Especial “O

NINHO” e o Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva, visando a intervenção

especializada na área da Educação Especial aos alunos integrados nas escolas do ensino regular, com

necessidades educativas especiais (NEE) de caráter permanente, integrados no Decreto-Lei 3/2008 de 7

de janeiro.

O Centro de Educação Especial, em parceria com o Agrupamento de Escolas (AE), desenvolvem a

respetiva atividade sustentada em Planos de Ação.

Os Planos de Ação definem e fundamentam os apoios especializados a prestar pelo Centro, previstos nos

Programas Educativos Individuais, sempre que estes apoios não possam ser prestados através dos

recursos existentes no AE.

Os Planos de Ação são elaborados, conjuntamente, pelo AE e pelo Centro.

Para efeitos dos Planos de Ação consideram-se por apoios especializados os referidos no Artigo 29.º do

Decreto-Lei n.º 3/2008, designadamente, Acompanhamento Psicológico, Terapia da Fala, Terapia

Ocupacional e Fisioterapia.

Trata-se de um Projeto cujos Planos de Ação, definidos em conjunto com o AE parceiro, foram

apresentados à DGIDC (Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular) e aprovados para o

ano letivo 2012/2013, funcionando entre setembro de 2012 e julho de 2013.

Em cada Plano de Ação foram identificadas as atividades a desenvolver, por referência às áreas-chave

definidas no Artigo 30º do Decreto-Lei n.º 3/2008, nomeadamente:

– Prestação de apoios especializados (Psicologia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional e Fisioterapia) a

alunos que recebem apoio em unidades de ensino estruturado (UEE) e/ou unidades de apoio

especializado (UAE).

– Prestação de apoios especializados (Psicologia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional e Fisioterapia) a

outros alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente.

Este projeto é operacionalizado pela seguinte equipa:

Psicóloga; Terapeuta Ocupacional; Terapeuta da Fala e Fisioterapeuta.

Projeto de Reeducação no âmbito da Dislexia, da disortografia e disgrafia

Projeto criado pelo departamento de Educação Especial para apoio aos alunos referenciados com

problemas na área da linguagem. Este apoio é facultado por professores do departamento referido e de

Língua Portuguesa, sempre que possível, nas aulas de Estudo Acompanhado. Propomo-nos a:

. Aceitar e valorizar a diferença promovendo a inclusão de crianças e jovens com dislexia, disortografia e

disgrafia,

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Projeto Educativo 2012-2015 30

. Desenvolver estratégias de compensação nas áreas em défice,

. Desenvolver competências sociais e pessoais e sociais significativas facilitadoras da resiliência,

. Promover o desenvolvimento da autonomia, da comunicação, da socialização, procurando levar à

elevação da auto estima,

. Desenvolver sessões de treino específico de dificuldade gradativa,

. Diversificar as ofertas educativas no sentido do desenvolvimento de diferentes aptidões,

. Criar ambientes favoráveis à leitura.

Unidades de Ensino Estruturado para pessoas com Autismo

Objetivos Gerais:

. Promover a inclusão de crianças e jovens Perturbação do Espectro do Autismo;

. Desenvolver competências pessoais e sociais significativas para a vida em sociedade;

. Promover o desenvolvimento da autonomia, da comunicação, da socialização, da psicomotricidade e da

cognição;

. Responder adequadamente os casos de crianças autistas e suas famílias;

. Estruturar processos de transição para a vida ativa.

Objetivos Específicos:

. Melhorar a qualidade de vida dos alunos com autismo e suas famílias.

. Intervenção planeada de acordo com os Objectivos do Plano Educativo Individual para cada aluno.

. Proporcionar uma educação acessível e apropriada.

. Promover o desenvolvimento nas áreas onde tenha demonstrado maior necessidade e potencial.

. Desenvolver a comunicação e a interação.

. Treinar competências que visem a autonomia.

. Favorecer a memória e a atenção.

. Desenvolver aspetos da relação, gestão do comportamento e promoção da comunicação.

. Núcleo de atendimento Psicopedagógico – Protocolo com o Município de Rio Maior.

. Diagnóstico e identificação dos problemas de aprendizagem das crianças e jovens.

. Encaminhamento dos problemas quando os mesmos excedam as dificuldades de aprendizagem e se

enquadrem no campo da psicopatologia.

. Orientação psicopedagógica.

. Formação para docentes.

. Aconselhamento e formação parental.

. Desenvolvimento das aptidões sociais.

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Projeto Educativo 2012-2015 31

Associações de Pais e Encarregados de Educação

A Associação de Pais é composta pela Direção, Assembleia, Órgão Fiscal e Conselho Consultivo. Esta

Associação de Pais tem assento no Conselho Municipal de Educação e

representa todas as escolas do ensino básico do Concelho de Rio Maior e

faz-se igualmente representar no Conselho Geral deste agrupamento. Os seus objetivos de ajuda estão

direcionados, não só para os alunos, mas também para toda a comunidade escolar.

A Associação é responsável pela organização da Ocupação de Tempos livre (OTL), que funciona nas

instalações da escola-sede e que recebe crianças do primeiro ciclo. O seu funcionamento não se limita

aos períodos letivos, pois este funciona igualmente em pleno, nas pausas escolares do Natal, Páscoa e no

período de Verão, com bastante sucesso.

Parcerias e protocolos

A Escola tem ao seu dispor vários recursos institucionais com os quais estabelece parcerias ou protocolos.

Essas parcerias são reavaliadas anualmente e constam do Projecto Curricular de Escola.

Centro Protocolar da Justiça;

Câmara Municipal de Rio Maior;

Escola Superior de Desporto;

Escola Superior de Educação de Santarém;

Centro de Formação das Escolas de Rio Maior;

Junta de Freguesia de Rio Maior;

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Integrada Fernando Casimiro

Pereira da Silva;

Centro de Educação Especial “O Ninho”;

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.

Escolas da sede de Concelho;

Centro de Saúde de Rio Maior;

Unidade de Inserção para a Vida Ativa (UNIVA);

Associação Empresarial e Comercial de Rio Maior;

Jardins-de-infância e das Escolas do Agrupamento;

Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco;

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Projeto Educativo 2012-2015 32

Critérios de elaboração de horários – definidos anualmente em reunião de conselho

pedagógico.

Com exceção do Pré-Escolar e do 1º ciclo e em harmonia com o que está estabelecido na lei, a escola

tem como objetivo fundamental o funcionamento em turno único. Quando não for possível a distribuição

do horário de todas as turmas dos 2º e 3º ciclos pelo turno da manhã, dever-se-á obedecer aos

seguintes critérios:

privilegiar, para a elaboração dos horários do turno da manhã, as turmas em que estejam

integrados alunos com NEE;

manter, na medida do possível, o turno da turma no ano letivo anterior.

Os horários devem obedecer aos critérios legalmente em vigor, tendo em conta os seguintes princípios,

especificados por ordem de preferência:

dar prioridade às razões de natureza pedagógica sobre qualquer outro tipo de razões;

proporcionar às disciplinas que necessitam de espaços próprios, horários compatíveis com as suas

necessidades (EF, EV, ET, TIC, Artes Plásticas, CN, CFQ);

manter, na medida do possível, as turmas na mesma sala de aula, dando especial cumprimento a

este princípio no 2º ciclo;

ter em atenção a atribuição de salas a turmas que integrem alunos com dificuldades motoras, de

forma a facilitar a sua mobilidade;

distribuir criteriosamente os tempos letivos de cada uma das disciplinas, evitando-se o

lançamento de tempos letivos em dias consecutivos de disciplinas com três tempos;

garantir que os blocos de 90 minutos não sejam divididos por intervalos;

proporcionar o funcionamento das áreas disciplinares ou disciplinas de caráter mais teórico

preferencialmente no turno da manhã, sendo atribuído, na medida do possível, o horário da tarde

a áreas curriculares não disciplinares e a disciplinas ou áreas disciplinares de carácter mais

prático;

desdobrar o bloco de 90m em dois tempos de 45m nas disciplinas que funcionarem apenas com

um bloco por semana e considerarem ser essa metodologia mais vantajosa;

evitar a sistemática coincidência da mesma disciplina com o último tempo;

libertar a tarde de quarta-feira para reuniões de departamentos, diretores de turma, conselho

pedagógico e outras;

evitar que as diferentes línguas estrangeiras sejam lecionadas em tempos letivos consecutivos;

manter o bloco de 90 minutos nas disciplinas de Espanhol e Francês no oitavo ano e de Inglês no

nono ano;

atribuir tempos da CNL aos professores que integram o PES, o Projeto da Dislexia, Disortografia e

Disgrafia para desenvolvimento do projeto e/ou apoio/acompanhamento de alunos;

atribuir aos professores do subdepartamento de Educação Especial um tempo da CNL para reunião

da Equipa de Avaliação CIF;

Tendo em conta a necessidade de respeitar integralmente o horário que, no início do ano, é entregue aos

alunos, dever-se-á orientar a ocupação plena dos tempos escolares dos alunos, em situações de ausência

do professor, de forma a que:

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Projeto Educativo 2012-2015 33

através de permuta se possa garantir a lecionação da aula pelo professor ausente;

no tempo letivo de substituição sejam aplicadas as orientações constantes no plano que o

professor ausente antecipadamente fornece.

Critérios de distribuição de serviço - definidos anualmente em reunião de conselho

pedagógico.

O serviço docente deve ser atribuído tendo em conta o princípio da continuidade pedagógica, dentro do

mesmo ciclo, desde que não haja motivos que justifiquem a sua substituição (situações registadas em

ata ou em outros documentos oficiais).

A distribuição do serviço letivo deve ter em consideração o acordado pelas diversas escolas do Concelho

em relação à componente não letiva dos docentes assim como a legislação vigente.

A distribuição dos níveis pelos vários professores dos vários grupos/disciplinas deverá ser equilibrada.

A distribuição de serviço deverá tentar minimizar o número de docentes por conselho de turma nos 2º e

3º ciclos.

Considerando as especificidades dos Cursos de Educação/Formação e as turmas de Percurso Curricular

Alternativo no que respeita ao perfil desejável do aluno e aos objetivos deste tipo de formação, deve

privilegiar-se a especialização/afetação de recursos físicos e humanos adstritos a estes cursos.

Os docentes a quem é atribuída uma direção de turma devem ser preferencialmente os que obedecem

ao seguinte perfil:

ser organizado;

ser capaz de disciplinar as turmas;

ser um bom mediador de conflitos;

ter uma boa relação com os alunos, com os colegas e com os encarregados de educação;

orientar a sua atuação claramente a partir de princípios éticos e deontológicos.

A um docente não deve, em princípio, ser atribuída mais do que uma direção de turma.

A constituição da equipa pedagógica de turmas que incluam alunos com NEE deve ter em consideração o

perfil humano, assim como a formação na área, dos docentes.

A lecionação de Desenvolvimento Pessoal e Tecnologias é sempre atribuída ao diretor de turma.

A área de apoio ao estudo deve ser atribuída, no 2º Ciclo, preferencialmente a docentes de áreas

curriculares diferentes. Para “Promover o sucesso nas disciplinas de Inglês, Matemática e Língua

Portuguesa” deve ser atribuída, sempre que possível, aos docentes curriculares de Inglês, Língua

Portuguesa e Matemática, tomando como referencial as necessidades das turmas.

As horas de atividades de enriquecimento curricular devem estar incluídas nos horários desde o início do

ano letivo, de acordo com os projetos propostos e/ou aprovados em Conselho Pedagógico e em

concordância com a vontade expressa dos alunos.

Depois de satisfeitos todos estes critérios e ainda os legalmente impostos, e só após esta situação, os

horários devem ir ao encontro, quando possível, das propostas de cada docente.

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Projeto Educativo 2012-2015 34

Critérios de constituição de turmas - definidos anualmente em reunião de conselho

pedagógico.

A equipa de constituição de turmas, na qual devem estar integrados Diretores de

Turma/professores titulares do ano letivo referente, assim como elementos da equipa de Educação

Especial, deve respeitar as diretrizes da legislação e os seguintes princípios:

equilíbrio, do ponto de vista do género;

continuidade dos grupos/turma dos anos anteriores; quando esta situação não for possível por

razões legais ou por indicações em contrário do Conselho de Turma, os alunos serão distribuídos

pelas turmas por ordem alfabética e alternadamente, devendo contudo, ser tida em conta a

heterogeneidade de alunos por sexo, idade, seguindo os procedimentos realizados no primeiro

ciclo;

constituição das turmas do sétimo ano de acordo com a escolha da língua estrangeira; na

transferência de turmas de sétimo ano para a Escola Secundária Dr. César Augusto da Silva

Ferreira, por exigências da Rede Escolar, a/s turma/s serão sorteadas, sendo que deverá, sempre,

permanecer na escola pelo menos uma turma de iniciação à língua francesa;

aplicação das recomendações de mudança de turma, apresentadas pelos conselhos de turma e/ou

diretor de turma;

distribuição dos alunos retidos, com dificuldades de aprendizagem e/ou problemas de

comportamento, pelas diversas turmas, por forma a não permitir a criação de turmas de nível;

distribuição dos alunos com NEE de carácter permanente de forma equilibrada pelas turmas do

ano em que estão matriculados, devendo-se, sempre que possível, cumprir o número máximo de

alunos por turma estipulado na lei.

No que diz respeito ao 1º Ciclo, as turmas do 1º ano serão constituídas da seguinte forma:

a) elaborar-se-á uma lista, com os nomes dos alunos matriculados, ordenada por ordem alfabética;

b) os alunos serão distribuídos pelas turmas por ordem alfabética e alternadamente, devendo contudo,

ser tida em conta a heterogeneidade de alunos por sexo, idade e ordem de matrícula (esta última em

caso de empate).

c) quanto aos 2º, 3º e 4º anos, manter-se-ão, sempre que possível, os grupos/turma, cabendo ao

departamento de primeiro ciclo, no caso de alunos retidos e/ou transferidos e após análise do perfil dos

mesmos e das turmas disponíveis, a responsabilidade da sua integração nas turmas que se entender

mais apropriadas para benefício de todo o processo de ensino/aprendizagem do grande grupo/turma;

As turmas do primeiro ciclo do Centro Escolar número dois terão de ser turmas que não tenham alunos

com necessidade de frequentar a Unidade de Ensino Estruturado;

Deverá existir tanto no Centro Escolar número dois, como na Escola Básica Integrada, pelo menos uma

turma de cada ano escolar do primeiro ciclo;

Quando não existam alunos para frequentar a Unidade de Ensino Estruturado, as turmas serão divididas

pelos dois estabelecimentos de ensino tendo em consideração, sempre que possível, os interesses dos

Encarregados de Educação aquando da formação das turmas no primeiro ano de escolaridade;

No caso de existirem turmas com dois ou mais anos de escolaridade, estas serão divididas por ambos os

estabelecimentos tendo em consideração os critérios anteriormente definidos;

Fica ainda estabelecido que todas as situações omissas nestes critérios serão analisadas e resolvidas pelo

Diretor do Agrupamento.

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Projeto Educativo 2012-2015 35

No que diz respeito a transferências, obedecer-se-á ao estipulado no Despacho Normativo nº

14026/2007, no qual se refere: «Durante a frequência de cada um dos ciclos do Ensino Básico ou do

Ensino Secundário não devem ser permitidas transferências de alunos, a não ser por razões de natureza

excecional, devidamente ponderadas pelo órgão de direção executiva e decorrentes da vontade expressa

e fundamentada do Encarregado de Educação, ou em situação de mudança de residência ou de local de

trabalho, ou ainda da mudança de curso ou escolha de disciplina de opção ou especificação.»

Deve respeitar-se, sempre que possível, a integração de irmãos no mesmo estabelecimento de ensino,

salvo indicações em contrário do Encarregado de Educação.

4. Plano de Ação

5. Princípios orientadores da ação educativa

EIXO 1 – QUALIDADE EDUCATIVA

Prioridades Metas Estratégias Indicadores de

Medida

A – Melhoria do

Sucesso Educativo

Valorização do Sucesso

Práticas de incentivo à melhoria de desempenhos: Dar continuidade à implementação do Plano de Melhoria Avaliação formativa Reflexão e análise sobre os processos de fazer aprender privilegiados por turma recorrendo a um trabalho colaborativo Adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos Ensino diferenciado Apoio ao estudo Dinamização de atividades no âmbito do PAA que comtemplem as prioridades do Projeto Educativo Exposição de trabalhos Desporto Escolar Dinamização de Clubes e Projetos Reconhecimento do valor, da excelência e do mérito Projeto de Dislexia Projeto de Tutorias Formalização de documentos que reflitam as estratégias das sequências didáticas Diversificação de instrumentos de avaliação explícitos nas planificações Institucionalização de mecanismos de supervisão das atividades letivas Elaboração de instrumentos de registo para monitorização do ensino e das aprendizagens em reuniões de subdepartamento ou reuniões semanais

Uniformização da estrutura dos PTs Análise comparativa de os resultados da avaliação interna e externa

Resultados do aproveitamento escolar Avaliação do projeto Número de alunos a frequentar estas atividades/avaliação das mesmas Número de prémios de mérito e excelência atribuídos Existência de mecanismos de supervisão das atividades letivas Existência de instrumentos de registo para monitorização do ensino e das aprendizagens Coadjuvações Diferencial dos resultados da avaliação interna e externa

Melhoria do sucesso

escolar

Concretização de propostas de projetos emanadas pelos departamentos

Classificações obtidas(avaliação interna e externa)*

B- Melhoria da Melhoria do desempenho

profissional de docentes e

Promoção de formação para docentes e não docentes

Número de

participantes em

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Projeto Educativo 2012-2015 36

qualidade do

serviço prestado

não docentes ações

Melhoria do espaço exterior Construção junto à portaria principal um resguardo/telheiro

Construção de um

corredor coberto da portaria até à entrada lateral de serviço

Marcação e apetrechamento dos espaços exteriores das escolas com um conjunto selecionado de jogos e campos devidamente protegidos Criação de um espaço de lazer coberto contíguo à sala de convívio dos alunos Criação de um espaço exterior coberto no Centro Escolar 2 Melhoria do espaço interior Climatizar todas as salas de aula do agrupamento

Ampliar a zona de convívio dos alunos Melhoramento das condições de insonorização das salas 32 e 33 Renovação de mobiliário das salas 23 e 24 (substituição de bancos) Redefinição e requalificação de áreas de trabalho para docentes.

Investimento em parcerias (Câmara

Municipal, APEE, Junta de Freguesia,

Empresas e instituições do Concelho)

Candidaturas a projetos promovidos pela

Direção Regional

Recurso ao Mecenato

Concretização das

obras

Melhoria do funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) Redução do número de registo de ocorrências/Faltas

Diversificação da oferta educativa Auscultação dos interesses dos alunos e Encarregados de Educação

Desenvolvimento de canais de comunicação e articulação entre

Definição no Regulamento Interno das implicações das faltas e de registos das ocorrências dos alunos nas AEC Aplicação de Inquéritos para auscultação de interesses Avaliação das atividades de Enriquecimento Curricular com a participação de todos os intervenientes Articulação entre os docentes das atividades e os professores do 1º e 2º Ciclos Inclusão de um representante dos professores das AECs nas reuniões de departamento Recurso a docentes do agrupamento para lecionação das AECs

Número de ocorrências Número de faltas Inquéritos aos alunos e encarregados de educação Taxa de frequência das AECs Existência de 4 reuniões anuais de articulação

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Projeto Educativo 2012-2015 37

docentes dos 1º e 2º ciclos e AEC.

Dinamização do Conselho de Articulação Curricular entre ciclos Assegurar a sequencialidade das aprendizagens

Gestão vertical do currículo entre ciclos Reuniões da equipa de articulação curricular dos diferentes níveis de ensino Realização de sessões de trabalho colaborativo sobre articulação curricular Práticas organizadas de articulação interdepartamental Operacionalização dos processos de articulação na gestão do currículo Continuidade da equipa pedagógica Continuidade do Diretor de Turma

Existência de 4 reuniões anuais de articulação

EIXO 2 – CIDADANIA

Prioridades Metas Estratégias Indicadores de

Medida

C– Educação

para a Cidadania

Diminuição do número de

participações disciplinares

Divulgação do Estatuto do Aluno e Ética

Escolar

Número de

participações

disciplinares

Registo do número

de casos

problemáticos a nível

do comportamento

referidos em atas de

departamento (pré-

escolar e 1º ciclo) e

conselho de turma

(2º e 3º) ciclos)

Registo da

apreciação do

comportamento

global da turma

referida em atas de

departamento (pré-

escolar e 1º ciclo) e

conselho de turma

(2º e 3º) ciclos)

Número de PTs onde

conste como ponto

fraco o

comportamento da

turma

Número de

ocorrências

disciplinares e

Apropriação de normas

de conduta de respeito

pelos outros

Definição e análise de regras gerais e

específicas

Concertação de estratégias por parte dos

Conselhos de Turma

Cumprimento de regras

dentro e fora da sala de

aula

Intervenção imediata da parte das

entidades responsáveis

Dinamização de projetos no âmbito da

educação para a cidadania

Responsabilização dos

encarregados de

educação

Estabelecimento de contactos imediatos e

oportunos com os encarregados de

educação

Promoção e

desenvolvimento de

hábitos de vida saudável

Contemplação nos PTs de actividades que

tenham como objetivos promover e

reforçar os hábitos de vida saudável

Projeto de Educação para a Saúde

Consciencialização de

encarregados de

educação e alunos para a

importância de uma

alimentação equilibrada

Ações de sensibilização

Definição no PAA de projetos/atividades

que promovam uma alimentação saudável

Aumento do número de Controle dos almoços efetivos dos alunos

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Projeto Educativo 2012-2015 38

almoços no refeitório

no refeitório

Controle da qualidade dos almoços do

refeitório

respetivos contactos

Número de PTs onde

constem atividades

relacionadas com a

promoção de hábitos

de vida saudável

Número de ações de

sensiblização

Inquéritos

Registo do número

projetos/ atividades

que promovam uma

alimentação

saudável

Número de almoços

servidos no refeitório

Número de PTs onde

constem

atividades/projetos

relacionados com a

proteção ambiental

Registo de

intervenções da

Escola Segura

Número de ações

Número de ocorrências/sanções

Promoção e

desenvolvimento de

comportamentos de

respeito pelo ambiente

Contemplação nos PTs de atividades que

tenham como objetivos promover e

reforçar a consciência ecológica

Promoção de um clima de

segurança nas escolas do

agrupamento

Escola Segura

Incentivo à denúncia de situações de risco

Ações de sensibilização

Penalização de comportamentos violentos

Diminuição do número de

participações disciplinares

Divulgação do Estatuto do Aluno e Ética

Escolar

EIXO 3 – INTEGRAÇÃO, QUALIDADE E EQUIDADE DE OPORTUNIDADES

Prioridades Metas Estratégias Indicadores de

Medida

D - Assegurar o

prosseguimento

de estudos

Conclusão do Ensino

básico

Prevenção do abandono

escolar

Diversificação da oferta educativa através

da formação de turmas de PCAs, CEFs,

PIEFs e EFAs

Estabelecimento de parcerias e protocolos

com empresas e instituições da região

Taxa de sucesso no final de ciclo Taxa de abandono escolar Número de parcerias e protocolos estabelecidos com empresas/entidades e número de alunos envolvidos

Implementação de

mecanismos de

monitorização do sucesso

das aprendizagens no

âmbito dos cursos de

carácter

profissionalizante.

Análise dos indicadores de

prosseguimento de estudos e de

empregabilidade auscultando o Centro de

Emprego

Tutorias

E- Integrar alunos

com Necessidades

Conclusão do Ensino

Básico por parte dos

Implementação das estratégias constantes Taxa de sucesso no final de ciclo

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Projeto Educativo 2012-2015 39

Educativas

Especiais

alunos com NEE

no Plano de Melhoria

Articulação entre os docentes de Educação

Especial, os restantes docentes e

pais/encarregados de educação

Recurso aos Serviços de Psicologia e

Orientação

F- Integrar alunos

estrangeiros

Assegurar a igualdade

de oportunidades a

alunos estrangeiros

Participação nas diversas atividades

do agrupamento

Delinear nos PTs as estratégias mais

adequadas às turmas no sentido de

integrar alunos Português não

materno

Delinear no PAA atividades/projetos

no sentido de integrar alunos de

Português não materno

Resultados do

aproveitamento escolar Estratégias implementadas no

âmbito dos PTs

Atividades realizadas neste âmbito

PREVISÃO DO SUCESSO / 1º CICLO

DISCIPL/ANO 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

Português 95 92 91 89 92 94 96

Matemática 95 92 86 87 90 93 95

Estudo do meio 97 94 95 97 98 98 98

PREVISÃO DO SUCESSO / 2º CICLO

DISCIPL/ANO 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

Português 87 93 90 88 89 91 92

Inglês 78 81 88 85 86 88 90

Matemática 81 72 81 83 84 86 88

Ciências Naturais 89 87 87 91 92 93 94

HGP 90 95 93 86 88 90 91

Ed. Musical 96 96 96 85 87 90 93

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Projeto Educativo 2012-2015 40

PREVISÃO DO SUCESSO / 3º CICLO

DISCIPL/ANO 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

Português 80 83 80 81 83 85 87

Inglês 78 68 65 73 74 77 81

Francês 86 90 93 96 93 94 95

Espanhol 95 98 97 92 96 97 98

História 89 89 88 85 87 89 90

Geografia 91 85 82 89 89 90 91

Matemática 64 72 64 70 69 72 75

Ciências Naturais 86 83 85 85 86 88 90

Fisíco-Quimica 78 78 83 76 78 80 82

6. Formas de divulgação do projeto

Para a divulgação do PE, bem como para a sensibilização e responsabilização de todos os intervenientes

na concretização do mesmo, torna-se necessário adotar as seguintes estratégias:

Realização das seguintes reuniões, no início do ano letivo, com a presença de elementos da equipa

responsável pela elaboração do PE:

Conselho de Docentes do Pré-Escolar;

Conselho de Docentes do 1º ciclo;

Docentes do 2º ciclo;

Docentes do 3º ciclo;

Pais e encarregados de educação;

Pessoal administrativo;

Auxiliares de ação educativa;

Conselho Geral;

Entrega de um exemplar do documento aos seguintes elementos e entidades:

do Conselho Pedagógico;

da Assembleia Geral do Agrupamento;

Coordenadores dos Conselhos de Docentes;

Coordenadores de Departamentos Curriculares;

Subcoordenadores de Grupo Disciplinar;

Coordenadores dos Diretores de Turma;

Presidente da Associação de Pais/Encarregados de Educação;

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Chefe dos Serviços de Administração Escolar;

Coordenadora do Pessoal Auxiliar de Ação Educativa;

Centro de saúde;

Câmara Municipal;

Junta de Freguesia;

Todos os parceiros da comunidade escolar;

Os Diretores e Titulares de turma divulgarão, através de uma apresentação em powerpoint, o

conteúdo do Projeto Educativo a todos os encarregados de educação nas primeiras reuniões do

ano letivo. Cabe igualmente a estes docentes sublinhar a importância do documento;

Estará disponível, na Biblioteca Escolar da escola sede e no site do Agrupamento, para consulta.

Estará disponível, na reprografia da escola sede, um exemplar para fotocopiar mediante

solicitação de docentes, encarregados de educação e pessoal não docente.

Serão promovidas sessões de reflexão/trabalho sobre os pressupostos preconizados no

documento, envolvendo os diferentes intervenientes no processo educativo.

Divulgação no jornal escolar e jornais regionais (breve síntese da filosofia do Agrupamento e do

plano de ação).

Execução

Sendo um documento de planeamento estratégico de longo prazo, o Projeto Educativo serve de

orientação aos documentos de planificação operatória que estão destinados a concretizá-lo relativamente

a períodos de tempo mais curtos e específicos – o Regulamento Interno, o Projeto Curricular de

Agrupamento, o Plano Anual de Atividades e os Projetos Curriculares de Turma. Estes documentos

operacionalizam anualmente as linhas de atuação nas diversas áreas de intervenção, tendo em conta os

diferentes intervenientes no processo educativo.

7. Duração

O Projeto Educativo estará em vigor de 20012 a 2015.

8. Avaliação

8.1.Formas de avaliação

Será constituída uma comissão para a avaliação do Projeto Educativo, na qual estará representada toda a

comunidade escolar. Esta equipa será responsável pela elaboração dos critérios de avaliação do PE,

reunindo, pelo menos, uma vez por período letivo para recolha e análise de dados e elaboração de um

relatório.

O relatório da comissão de avaliação será sujeito a uma análise por parte do Conselho Pedagógico e da

Assembleia de Agrupamento e servirá de base para atualizar anualmente o Projeto Educativo.

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Serão promovidas sessões de reflexão/trabalho sobre os pressupostos preconizados no documento,

envolvendo os diferentes intervenientes no processo educativo.

Serão ainda considerados como indicadores os resultados da avaliação sumativa interna e externa e da

autoavaliação do agrupamento.

A análise destes resultados será publicitada no site do Agrupamento.

8.2. Momentos de avaliação

Contínua – ao longo do desenrolar do processo, para se proceder às reformulações pontuais,

sempre que necessárias.

Periódica – No final de cada período letivo, para detetar obstáculos à concretização do projeto e

definir formas de os superar, bem como para fazer um balanço dos objetivos atingidos e a atingir.

Atualizado e aprovado em Conselho Pedagógico de

29/10/2012

O Diretor do AVFCPS

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