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Relatório e ContasCentro hospitalar lisboa norte, EPE

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Centro hospitalar lisboa norte, EPE

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Relatório e Contas 2008 | 3

Índice1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração ..........................................5

2. Enquadramento Geral .........................................................................................................9

3. Missão.................................................................................................................................13

4. Estrutura Organizacional...................................................................................................15

5. Actividade Assistencial .....................................................................................................175.1 Internamento ...............................................................................................................175.2 Consulta Externa.........................................................................................................305.3 Urgência .......................................................................................................................395.4 Hospital de Dia............................................................................................................455.5 Actividade Cirúrgica....................................................................................................505.6Meios Complementares de Diagnóstico eTerapêutica ........................................54

6. Investigação .......................................................................................................................57

7. Ensino e Formação............................................................................................................63

8. Actividades de Apoio ........................................................................................................658.1 Farmácia Hospitalar ....................................................................................................678.2 Sistemas de Informação............................................................................................698.3 Gestão Hospitalar .......................................................................................................708.4 Logística e Stocks.......................................................................................................718.5 Instalações e Equipamentos.....................................................................................73

9. Recursos Humanos...........................................................................................................79

10. Área Financeira ..................................................................................................................8910.1 Constituição do CHLN..............................................................................................8910.2 Gestão Orçamental ..................................................................................................8910.3 Contabilidade Analítica.............................................................................................9010.4 Estudos de Avaliação Económica...........................................................................9010.5 Tesouraria ...................................................................................................................90

11. Investimentos ....................................................................................................................9311.1 Execução do Programa do CHLN ...........................................................................93

11.2 Candidaturas e Programas Comunitários ..............................................................9511.3 Evolução dos Investimentos ao longo do último triénio .....................................9611.4 Financiamento do Investimento Executado..........................................................9611.5 Rácios/Indicadores....................................................................................................97

12. Relatório de Gestão...........................................................................................................9912.1 Análise Económica ...................................................................................................9912.2 Análise Financeira ...................................................................................................10112.3 Apreciação Global ...................................................................................................10312.4 Remuneração dos Órgãos Sociais .......................................................................10512.5 Proposta de Aplicação de Resultados..................................................................11012.6 Bom Governo...........................................................................................................11012.7 Demonstrações Financeiras..................................................................................112

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Relatório e Contas 2008 | 5

A 1 de Janeiro de 2006, verificou-se a alteração do Estatuto Jurídico dos Hospitais deSanta Maria (HSM) e Pulido Valente (HPV), o primeiro do Sector Publico Empresarial(S.P.A.) e o segundo de Sociedade Anónima (S.A.) ambos para Entidade Publica Em-presarial (E.P.E.).

No HSM, a imediata elaboração de um Plano Estratégico 2006-2008 proporcionou aoportunidade de desenvolver a sua modernização estrutural, organizativa e de modelo degestão.

As intervenções estruturantes, desde então em curso, umas de carácter inadiável eimediato, outras incluídas no âmbito da reestruturação global do HSM, permitiram já aobtenção de ganhos de eficácia e de eficiência, decisivos para a sua indispensável sus-tentabilidade, a médio e longo prazo.

A empresarialização do HSM possibilitou, ao longo dos anos de 2006, 2007 e 2008, atomada de um conjunto de iniciativas estruturantes, essencialmente do foro organiza-cional. Deu-se especial atenção a medidas com impacto na sustentabilidade econó-mica e financeira, tanto do lado dos proveitos como dos custos. Estas medidasabrangeram diferentes áreas de actividade, com especial enfoque nos sistemas de in-formação, na farmácia hospitalar, no planeamento e controlo de gestão e na logísticahospitalar.

As oportunidades de melhoria assentaram, fundamentalmente, na reestruturação físicae funcional dos serviços clínicos, no redesenho do modelo organizacional e na espe-cialização da actividade assistencial.

Uma linha de actuação primordial privilegiou a aposta sustentada nos sistemas de in-formação, com incidência particular no desenvolvimento do processo clínico electró-nico e nas áreas operacionais bem como no domínio económico e financeiro. Nesteâmbito, encontra-se em curso a desmaterialização de processos nas diversas áreas,designadamente da logística, das compras, da gestão financeira, dos recursos huma-nos, da produção e das instalações e equipamentos.

Mensagem do Presidentedo Conselho de Administração

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Mensagem do Presidente do Conselho de Administração | 1

Relatório e Contas 2008 | 7

A par desta aposta decisiva nos Sistemas de Informação, acelerou-se também a mo-dernização infra-estrutural e organizacional, que tem conduzido à oferta aos doentes demelhores condições de atendimento e de maior qualificação de circuitos e procedi-mentos, conducentes a uma prestação de cuidados mais célere, eficaz e humanizada.

Com a nomeação de um novo Conselho de Administração (CA) para o HPV, a 16 deAbril de 2007, onde dois dos membros, o Presidente e um Vogal Executivo, eram co-muns ao CA do HSM, abriu-se uma nova janela de oportunidade para aquele Hospitalque, pela primeira vez, em 2007, o HPV registou um Resultado Liquido positivo, frutodos aumentos contínuos na actividade assistencial muito superiores aos custos quedaí advieram tendo-se, deste modo, iniciado uma regressão no crescimento do deficitda exploração. A este facto não é alheia uma melhoria e maior eficácia registadas, con-substanciada na reorganização e racionalização dos processos internos.

Momento de relevante importância, deu-se a 1 de Março de 2008, quando é criado oCentro Hospitalar de Lisboa Norte, E.P.E. (CHLN) que congrega os dois Hospitais, tor-nando assim, possível o posicionamento atempado no novo contexto de oferta de cui-dados de saúde previsto para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,designadamente no âmbito hospitalar.

Com a criação do CHLN foi necessário criar sinergias e fazer a integração dos diferentessistemas de informação, com particular incidência no desenvolvimento de um processoclínico electrónico único. Foi dada prioridade à integração total e desmaterialização deprocessos nas diversas áreas, designadamente da logística, das compras, da gestão fi-nanceira, dos recursos humanos e das instalações e equipamentos. No que diz respeitoà actividade assistencial assistiu-se igualmente nos primeiros meses do Centro à des-localização do Serviço de Urologia para o HSM, à ida de equipas de cirurgiões para in-tervencionar doentes no Bloco Operatório do HPV, ao encerramento do Serviço deDermatologia do HPV e a sua integração no Serviço de Dermatologia do HSM, bemcomo à fusão dos dois Serviços de Patologia Clínica, no âmbito do projecto de centrali-zação dos laboratórios, cuja primeira fase, que inclui um core-lab (grande laboratório derotina) e um circuito de urgência, foi inaugurada dia 8 de Dezembro de 2008.

Num momento em que se perspectivam as actividades do Centro Hospitalar LisboaNorte para 2009, cumpre registar com elevado apreço o envolvimento e o empenho detodos os profissionais na obtenção dos resultados que dignificam a instituição e hon-ram a sua missão de serviço público.

Estamos certos de que até ao final do mandato do actual Conselho de Administraçãose consolidarão as medidas exigíveis à prossecução de uma sustentabilidade econó-mica e financeira duradoura, suportada na melhoria da qualidade assistencial e nas con-dições de atendimento de humanização mais adequadas à natureza e à vocação dosdois Hospitais.

Adalberto Campos FernandesPresidente do Conselho de Administração

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Relatório e Contas 2008 | 9

O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) foi criado a 01 de Março de 2008, pelo De-creto-lei n.º 23/2008 de 8 Fevereiro, pela fusão dos Hospitais de Santa Maria, E.P.E.(HSM) e Pulido Valente, E.P.E. (HPV), que abrangeu os respectivos patrimónios.

Ambas as instituições são Hospitais Centrais. O HSM é Hospital Universitário, com omaior volume assistencial na Região de Lisboa e Vale do Tejo, quer em urgência, querem actividade programada, sendo referência para muitos doentes com patologias com-plexas ou raras. Por seu lado, o HPV celebrou em 2005 um protocolo de colaboraçãocom a Faculdade de Ciências Médicas da UNL, para o ensino da Medicina.

No campus do HSM situam-se as instalações da Faculdade de Medicina de Lisboa, doInstituto de Medicina Molecular e da Escola de Enfermagem Calouste Gulbenkian e noperímetro do HPV funcionam uma secção da Faculdade de Ciências Médicas e o Cen-tro de Histocompatibilidade do Sul. Contíguos à área de implantação do HPV situam-se a Escola Nacional de Saúde Publica e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.Este contexto de integração do CHLN proporciona mais-valia significativa para a dinâmicaassistencial, para o desenvolvimento da investigação médica e para a formação e ac-tualização contínua de médicos, enfermeiros, técnicos e outros profissionais de saúde.

O Centro Hospitalar Lisboa Norte insere-se na Unidade Setentrional da Sub-Região deSaúde de Lisboa, prestando cuidados directos a cerca 350.000 habitantes, correspon-dentes às áreas dos Centros de Saúde de Alvalade, Benfica, Loures, Lumiar, Odivelas ePontinha. No entanto, as suas características de centro de destino para a referenciaçãodiferenciada alargam a seu influência aos níveis regional e nacional.

As duas unidades hospitalares do CHLN apresentam alguns constrangimentos de con-cepção arquitectónica. O HSM foi concebido e planeado de acordo com o modelo pró-prio do segundo quartel do século XX, de dedicação do hospital aos cuidados de saúdepredominantemente em regime de internamento, com a consequente dificuldade deadaptação funcional à introdução progressiva do ambulatório hospitalar e ao peso cadavez mais significativo da interdisciplinaridade. Quanto ao HPV, trata-se de um hospital or-ganizado em pavilhões, sendo o edifício principal, do início do século XX, concebido parao tratamento de doenças do foro pulmonar.

EnquadramentoGeral

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Relatório e Contas 2008 | 11

Enquadramento Geral | 2

A actividade assistencial do CHLN é significativamente condicionada pelo crescimentoconstante e sobredimensionamento do atendimento em urgência, com a média diáriade 706 episódios em 2008, de doentes da área da influência directa e de referenciaçãoregional, nacional e dos PALOPS’s.

A grande percentagem de doentes internados através da urgência, que se cifrou em57,3% no ano de 2008 e a dificuldade de encaminhamento, para instituições de cuida-dos continuados, dos doentes com internamento prolongado por motivos sociais, criamdificuldades significativas à gestão equilibrada da área do internamento, particularmentenas vertentes programadas das actividades cirúrgica e das técnicas diagnósticas e de in-tervenção terapêutica.

O modelo empresarial, que visava prioritariamente a mudança de gestão de recursos hu-manos e a agilização da contratação de bens e serviços, foi adoptado em 2005, desen-volvido em 2006 e 2007 e consolidado em 2008. Deu-se especial importância àsmedidas de reforço dos proveitos e de contenção das despesas e de incorporação deganhos de eficiência progressivos, com impacto na sustentabilidade financeira. Essasintervenções abrangeram o processo clínico, a produção, a logística, as compras, a ges-tão financeira, as instalações e equipamentos e os recursos humanos, com base no re-forço e integração dos sistemas de informação.

Atribuiu-se elevada prioridade à melhoria das condições de habitabilidade e humaniza-ção na prestação de cuidados e ao aperfeiçoamento dos procedimentos e fluxos assis-tenciais.

As alterações estruturais e organizativas introduzidas, associadas à forte aposta em sis-temas de informação acima referida, têm induzido crescimento sustentado, melhor re-gisto da actividade e maior eficiência na facturação e na cobrança.

A informatização de processos, com recurso a regras procedimentais padronizadas e autilização de informação com elevado nível de detalhe conduz, naturalmente, a decisõesoperacionais e estratégicas mais custo-efectivas.

A introdução do mecanismo de negociação no processo de compra tem contribuído,igualmente, para a redução de custos, com realce para os produtos farmacêuticos, osconsumíveis clínicos e para os fornecimentos e serviços externos.

Também nos investimentos se têm seleccionado criteriosamente as áreas com neces-sidades e carências estruturais ou funcionais imperiosas e inadiáveis e de retorno ga-rantido, em termos de utilidade e funcionalidade de médio e longo prazo.

Neste contexto, com a noção de que as mudanças estruturais em curso são determi-nantes para a melhoria dos cuidados prestados e para a sustentabilidade financeira nomédio/longo prazo, abrem-se perspectivas optimistas para o futuro do Centro Hospita-lar Lisboa Norte.

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Relatório e Contas 2008 | 13

O Regulamento Interno do Centro Hospitalar de Lisboa Norte, E.P.E. enuncia a seguinteMissão:

“O Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E. é um estabelecimento de referência do Ser-viço Nacional de Saúde, desempenhando funções diferenciadas na prestação de cuida-dos de Saúde, de formação pré, pós-graduada e continuada, bem como na área dainvestigação.

A actividade do CHLN centrada na satisfação das necessidades dos utentes de acessoaos cuidados de saúde, orienta-se por critérios exigentes de qualidade, economia, efi-ciência e eficácia, num quadro de equilíbrio económico e financeiro sustentável, em con-formidade com o contrato-programa em vigor.”

Missão

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Serviços Clínicos

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I

Serviço de Cirurgia II

Serviço de Cirurgia III

Serviço de Cirurgia Plástica

e Reconstrutiva

Serviço de Cirurgia Vascular I

Serviço de Cirurgia Vascular II

Serviço de Ortopedia

Serviço de Transplantação

Serviço de Urologia

Bloco Operatório Central e Esterilização

Serviço de Medicina e Cirurgia Experimental

Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Genética

Serviço de Pediatria

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia I

Serviço de Dermatologia II

Serviço de DoençasInfecciosas

Serviço de EndocrinologiaDiabetes e Metabolismo

Serviço de Gastrenterologiae Hepatologia

Serviço deGastrenterologia II

Serviço deImuno-Alergologia

Serviço de Medicina I

Serviço de Medicina II

Serviço de Medicina III

Serviço de Medicina IV

Serviço de Nefrologiae Transplantação Renal

Serviço de Reumatologia

Unidade de Cuidados Paliativos

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia

Serviço de Neurologia

Serviço de Oftalmologia

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental

Departamentode Obstetrícia, Ginecologia

e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia,Ginecologia

e Medicina da Reprodução

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologiae Transplantação de Medula

Serviço de Oncologia

Serviço de Radioterapia

Fiscal Único

Conselho Consultivo

Auditor Interno

Comissão de Ética para a Saúde

Comissão Departamental

Comissão de Humanizaçãoe Qualidade dos Serviços

Comissão Técnica de Certificação e Interrupção

Voluntária da Gravidez

Comissão de Farmácia e Terapêutica

Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar

Comissão de Introdução e Análisede Reagentes Laboratoriais

Comissão de CoordenaçãoOncológica

Comissão de Harmonização e Boas Práticas

Comissão de Hemoderivados

Comissão de Prevenção do Tabagismo

Comissão Transfusional

Comissão do Bloco Operatório

Comissão de Consulta Externa

Comissão de Documentação Clínica

Gabinete Jurídico

Gabinete de Comunicação e Relações Públicas

Gabinete de Planeamentoe Informação de Gestão

Gabinete da Segurança

Conselho de Administração

Presidente

Vogal Executivo Vogal Executivo Director Clínico Enfermeira Directora

14 | Centro Hospitalar Lisboa Norte,EPE

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Relatório e Contas 2008 | 15

EstruturaOrganizacional

Serviços de Apoio Geral

e Logística

Serviços de Apoio Clínico

e de Suporte à Prestação

de Cuidados

Departamento deOtorrinolaringologia, Voz e

Perturbações da Comunicação

Serviço deOtorrinolaringologia I

Serviço deOtorrinolaringologia II

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia I

Serviço de Cardiologia II

Serviço de CirurgiaCardio-Torácica

Serviço deCirurgia Torácica

Serviço de Pneumologia I

Serviço de Pneumologia II

Serviço de Pneumologia III

Serviço dePneumologia IV

Serviço de Pneumologia V

Departamento de Urgênciase Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva

Unidade deCuidados IntensivosMédico-Cirúrgicos

Serviço de Urgência Central

Serviço de AnatomiaPatológica

Serviço de ImagiologiaGeral I

Comissão de Catástrofe e Emergência Interna

Direcção do Internato Médico

Serviço de ImagiologiaGeral II

Serviço de Imagiologia Neurológica

Serviço de Patologia Clínica

Serviço de Estomatologia

Serviço deImunohemoterapia

Serviço de MedicinaFisica e de Reabilitação

Serviço de Psicologia

Serviço de Assistência Religiosa e Espiritual

Serviço de Dietética

Serviço de ApoioNutricional e Dietética

Serviço de Gestão Técnico-Farmacêutica

Serviço de SaúdeOcupacional I

Serviço de SaúdeOcupacional II

Centro de Formação

Serviço de Gestão de Compras

Serviço de Gestão Financeira

Serviço de Gestão Hospitalar

Serviço de Instalações e Equipamentos

Serviço de Logística e Stocks

Serviço de Recursos Humanos

Serviço de Sistemas

de Informação

Serviço de Anestesia

Serviço Social eGabinete do Utente

Organograma - 2008

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Relatório e Contas 2008 | 17

ActividadeassistencialActividadeassistencial

QUADRO1

2006 2007 2008 Var% 07/06 Var% 08/07

Lotação Média Praticada 1.369 1.281 1.300 -6,4% 1,5%

Doentes Saídos: 40.218 39.882 40.247 -0,8% 0,9%Altas 38.307 37.864 38.098 -1,2% 0,6%

Falecidos 1.911 2.018 2.149 5,6% 6,5%

Transferências Internas 2.613 2.952 3.652 13,0% 23,7%

Doentes Tratados 41.249 40.766 41.238 -1,2% 1,2%

Dias de Internamento 327.825 323.319 327.594 -1,4% 1,3%

Demora Média 8,2 8,1 8,1 -0,5% 0,4%

Taxa de Ocupação 78,3% 82,5% 82,3% 5,4% -0,2%

Taxa de Mortalidade 4,8% 5,1% 5,3% 6,5% 5,5%

Doentes Tratados por Cama 30,1 31,8 31,7 5,6% -0,3%

Índice de Case-Mix 1,47 1,48 1,48 0,8% 0,0%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

A actividade assistencial do Centro Hospitalar Lisboa Norte abrange as grandes áreasfuncionais da Consulta Externa, da Urgência, da Actividade Cirúrgica, do Hospital de Diae dos Meios Complementares de Diagnóstico eTerapêutica, que são reportados atravésdos indicadores clássicos, na globalidade e por Serviço ou Especialidade.

Para possibilitar a apreciação global e evolutiva da actividade assistencial em perímetrocomparável e uma vez que o Centro Hospitalar Lisboa Norte foi criado no dia 01 deMarço de 2008, os valores do último triénio reportam ao período de dez meses, deMarço a Dezembro.

5.1. INTERNAMENTOAanálise global do internamento ao longo do ano de 2008 comprova a estabilidade destaactividade, com tendência de manutenção face ao ano anterior, conforme se documentano Quadro 1.

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5 | Actividade Assistencial

18 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

No número total de doentes saídos, verificou-se acréscimo ligeiro, de 0,9%, o que re-presenta cerca de mais 400 doentes saídos, face a 2007 (Gráfico 1).

45.000

40.000

35.000

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0

2006 2007 2008GRÁFICO 1Evolução dosDoentes Saídos

40.24739.88240.218

O decréscimo do número de doentes saídos, conjugado com o do número de dias deinternamento, traduziu-se em uma ligeira variação positiva da demora média, face a2007 (0,4%), (Gráfico 2).

A Taxa de Ocupação global do Centro Hospitalar, que se tem cifrado em valores próxi-mos do patamar de plena adequação, cresceu nos últimos 2 anos, de 78,3% para82,3%, (variação de +5,1%), (Gráfico 3).

9,00

8,00

7,00

6,00

5,00

4,00

3,00

2,00

1,00

0,00

2006 2007 2008GRÁFICO 2Evolução daDemoraMédia8,148,118,15

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

2006 2007 2008GRÁFICO 3Evolução daTaxa deOcupação82,3%82,5%78,3%

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 19

A Lotação Média Praticada tem revelado tendência de redução, passando de 1369 para1300 camas, o que representa um decréscimo de 5,0% de 2006 para 2008 (Gráfico 4).

A análise detalhada desta variação global do internamento, permite observar diversoscomportamentos para os diferentes Serviços e Especialidades, conforme se comprovano Quadro 2:

1.600

1.400

1.200

1.000

800

600

400

200

0

2006 2007 2008GRÁFICO 4Evolução daLotaçãoMédiaPraticada

1.3001.2811.369

QUADRO2

Doentes SaídosServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia I 263 265 368 0,8% 38,9%

Serviço de Doenças Infecciosas 530 342 378 -35,5% 10,5%

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 145 172 310 18,6% 80,2%

Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia I 1.041 1.073 1.059 3,1% -1,3%

Serviço de Gastrenterologia II 603 551 641 -8,6% 16,3%

Serviço de Medicina I 3.910 3.973 3.655 1,6% -8,0%

Serviço de Medicina II 3.281 3.905 3.582 19,0% -8,3%

Serviço de Medicina III 1.294 1.295 1.962 0,1% 51,5%

Serviço de Medicina IV 546 589 842 7,9% 43,0%

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 370 433 418 17,0% -3,5%

Serviço de Reumatologia 131 125 223 -4,6% 78,4%

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 1.895 1.917 1.890 1,2% -1,4%

Serviço de Cirurgia II 2.026 2.080 1.896 2,7% -8,8%

Serviço de Cirurgia III 1.292 1.396 1.652 8,0% 18,3%

Serviço de Cirurgia Plástica 778 807 764 3,7% -5,3%

Serviço de Cirurgia Vascular I 983 846 999 -13,9% 18,1%

Serviço de Cirurgia Vascular II 493 619 779 25,6% 25,8%

Serviço de Ortopedia 1.288 1.291 1.167 0,2% -9,6%

Serviço de Transplantação 87 114 104 31,0% -8,8%

Serviço de Urologia 1.870 1.891 1.557 1,1% -17,7%

Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

20 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Na demora média, em análise por Serviço e Especialidade, comprovam-se variações emambos os sentidos, com tendência generalizada de redução, sobretudo nos Departa-mentos de Pediatria, de Cirurgia, de Neurociências, do Tórax e de Otorrinolaringologia,Voz e Perturbações de Comunicações, conforme se encontra expresso no Quadro 3.

QUADRO2 (CONTINUAÇÃO)

Doentes SaídosServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 1.105 1.040 1.026 -5,9% -1,3%

Serviço de Neurologia 735 766 741 4,2% -3,3%

Serviço de Oftalmologia 383 295 420 -23,0% 42,4%

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 435 477 478 9,7% 0,2%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 2.405 2.185 2.393 -9,1% 9,5%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 4.030 3.873 3.783 -3,9% -2,3%

Ginecologia 1.120 1.058 976 -5,5% -7,8%

Obstetrícia 2.910 2.815 2.807 -3,3% -0,3%

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 423 444 573 5,0% 29,1%

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 1.049 1.048 1.062 -0,1% 1,3%

Serviço de Otorrinolaringologia II 547 592 786 8,2% 32,8%

Departamento doTórax

Serviço de Cardiologia I 1.781 1.535 1.552 -13,8% 1,1%

Serviço de Cardiologia II 1.418 1.412 1.216 -0,4% -13,9%

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 1.104 1.094 1.049 -0,9% -4,1%

Serviço de Cirurgia Torácica 486 515 515 6,0% 0,0%

Serviço de Pneumologia I 742 842 825 13,5% -2,0%

Serviço de Pneumologia II 1.624 1.042 1.340 -35,8% 28,6%

Serviço de Pneumologia III 178 159 173 -10,7% 8,8%

Serviço de Pneumologia IV 450 584 519 29,8% -11,1%

Serviço de Pneumologia V 608 673 647 10,7% -3,9%

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva (SMI) 289 346 351 19,7% 1,4%

Serviço de Medicina Intensiva (UCIMC) 213 228 204 7,0% -10,5%

Transferências Internas 2.613 2.952 3.652 13,0% 23,7%

Total 40.218 39.882 40.247 -0,8% 0,9%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 21

QUADRO3

DemoraMédiaServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia I 14,1 13,0 10,2 -7,7% -21,7%

Serviço de Doenças Infecciosas 15,1 16,8 18,4 11,1% 9,7%

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 8,6 7,2 4,8 -15,9% -33,9%

Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia I 7,3 8,0 8,3 9,2% 4,1%

Serviço de Gastrenterologia II 6,4 8,1 7,0 25,5% -13,2%

Serviço de Medicina I 7,2 6,4 7,4 -10,0% 14,6%

Serviço de Medicina II 7,4 6,4 7,2 -13,2% 11,8%

Serviço de Medicina III 8,7 9,2 7,2 5,8% -22,0%

Serviço de Medicina IV 10,4 10,3 8,8 -1,1% -14,6%

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 12,1 10,0 10,7 -17,6% 7,4%

Serviço de Reumatologia 11,4 11,1 6,8 -2,8% -38,9%

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 7,6 6,6 6,9 -14,0% 5,0%

Serviço de Cirurgia II 8,2 6,9 8,4 -15,9% 22,0%

Serviço de Cirurgia III 4,4 4,2 3,7 -4,6% -11,3%

Serviço de Cirurgia Plástica 7,8 7,1 7,8 -9,1% 9,8%

Serviço de Cirurgia Vascular I 10,5 12,7 10,4 21,0% -17,8%

Serviço de Cirurgia Vascular II 4,5 3,9 4,5 -14,0% 16,0%

Serviço de Ortopedia 10,7 9,6 10,2 -9,9% 5,9%

Serviço de Transplantação 16,4 13,0 16,4 -21,1% 26,2%

Serviço de Urologia 6,0 5,8 5,0 -3,6% -13,9%

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 9,6 9,3 8,9 -3,3% -4,8%

Serviço de Neurologia 9,0 9,1 9,2 0,7% 0,8%

Serviço de Oftalmologia 4,9 3,0 2,6 -38,1% -15,7%

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 23,1 20,8 20,1 -10,1% -3,3%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 9,1 10,3 8,9 13,1% -13,1%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 2,8 2,8 3,3 -0,3% 19,3%

Ginecologia 3,2 3,3 3,3 4,9% -1,5%

Obstetrícia 2,6 2,6 3,3 -2,5% 29,3%

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 18,3 17,4 13,3 -4,8% -23,9%

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 6,1 6,7 5,2 8,4% -22,5%

Serviço de Otorrinolaringologia II 2,7 2,9 2,6 4,8% -9,6%

Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

22 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

De um modo geral, asTaxas de Ocupação dos Serviços estão optimizadas, verificando-se, no entanto, valores superiores aos aceitáveis predominantemente no Departamentode Medicina (Quadro 4).

QUADRO3 (CONTINUAÇÃO)

DemoraMédiaServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento doToráx

Serviço de Cardiologia I 5,8 6,7 6,4 14,9% -5,1%

Serviço de Cardiologia II 3,3 3,2 4,4 -2,8% 36,8%

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 7,7 8,1 7,9 4,9% -1,6%

Serviço de Cirurgia Torácica 7,4 7,2 7,2 -1,9% -0,6%

Serviço de Pneumologia I 16,9 15,5 15,2 -8,3% -2,2%

Serviço de Pneumologia II 5,5 8,8 6,4 60,1% -27,4%

Serviço de Pneumologia III 24,1 27,2 22,4 13,0% -17,6%

Serviço de Pneumologia IV 14,0 12,1 13,3 -13,8% 10,1%

Serviço de Pneumologia V 8,5 10,1 10,8 19,0% 6,5%

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva (SMI) 9,0 7,8 6,7 -13,3% -14,1%

Serviço de Medicina Intensiva (UCIMC) 6,0 5,5 6,7 -9,3% 22,2%

Total 8,2 8,1 8,1 -0,5% 0,4%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO4

Taxa deOcupaçãoServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia I 63,9% 75,3% 81,8% 17,8% 8,7%

Serviço de Doenças Infecciosas 56,8% 74,9% 85,4% 31,9% 13,9%

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 81,2% 81,0% 95,8% -0,2% 18,3%

Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia I 83,1% 77,4% 77,9% -6,9% 0,5%

Serviço de Gastrenterologia II 90,8% 104,1% 105,2% 14,7% 1,0%

Serviço de Medicina I 105,1% 94,7% 97,2% -9,9% 2,6%

Serviço de Medicina II 97,9% 95,1% 95,3% -2,8% 0,2%

Serviço de Medicina III 91,7% 97,1% 101,6% 5,9% 4,6%

Serviço de Medicina IV 88,5% 94,4% 99,7% 6,6% 5,5%

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 97,6% 94,1% 97,3% -3,5% 3,4%

Serviço de Reumatologia 97,8% 90,7% 98,8% -7,3% 9,0%

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 69,8% 84,0% 82,0% 20,3% -2,3%

Serviço de Cirurgia II 72,0% 79,9% 91,2% 10,9% 14,2%

Serviço de Cirurgia III 64,3% 66,3% 66,8% 3,0% 0,8%

Serviço de Cirurgia Plástica 66,0% 69,1% 73,8% 4,7% 6,7%

Serviço de Cirurgia Vascular I 105,1% 109,5% 106,3% 4,1% -2,9%

Serviço de Cirurgia Vascular II 73,2% 71,8% 75,9% -1,9% 5,6%

Serviço de Ortopedia 87,9% 89,9% 86,1% 2,3% -4,3%

Serviço de Transplantação 52,0% 53,7% 61,9% 3,4% 15,1%

Serviço de Urologia 69,1% 73,7% 73,4% 6,6% -0,3%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 23

Do Quadro 5 e do Gráfico 5 constam a distribuição dos doentes saídos, pelos diferen-tes escalões etários e por género.

A análise da área de residência para os doentes saídos, no ano de 2008, evidencia queum pouco mais de um terço dos doentes internados residem fora da área de influênciadirecta do Centro Hospitalar (Quadro 6). Nos últimos três anos, houve ligeira tendênciade descida, de 39 para 37%.

QUADRO4 (CONTINUAÇÃO)

Taxa deOcupaçãoServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 89,2% 83,3% 78,3% -6,6% -6,1%

Serviço de Neurologia 80,5% 84,4% 82,3% 4,9% -2,5%

Serviço de Oftalmologia 61,4% 73,2% 63,1% 19,1% -13,7%

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 74,6% 73,6% 71,3% -1,4% -3,1%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 69,3% 79,9% 69,1% 15,4% -13,6%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 47,8% 48,3% 58,7% 1,1% 21,5%

Ginecologia 55,3% 54,8% 49,8% -0,9% -9,1%

Obstetrícia 45,0% 45,7% 62,5% 1,6% 36,8%

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 90,4% 90,3% 88,6% -0,1% -1,9%

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 67,9% 87,7% 68,8% 29,2% -21,5%

Serviço de Otorrinolaringologia II 48,8% 55,3% 53,6% 13,5% -3,2%

Departamento doTórax

Serviço de Cardiologia I 87,2% 86,3% 82,8% -1,0% -4,1%

Serviço de Cardiologia II 73,3% 70,9% 83,6% -3,2% 17,8%

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 89,4% 93,0% 87,7% 4,0% -5,7%

Serviço de Cirurgia Torácica 55,8% 60,9% 55,5% 9,1% -8,9%

Serviço de Pneumologia I 85,6% 89,0% 85,3% 4,0% -4,2%

Serviço de Pneumologia II 81,5% 83,7% 78,1% 2,7% -6,7%

Serviço de Pneumologia III 77,9% 78,6% 70,5% 0,9% -10,3%

Serviço de Pneumologia IV 79,4% 88,8% 86,8% 11,8% -2,2%

Serviço de Pneumologia V 70,3% 92,6% 94,9% 31,7% 2,4%

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva (SMI) 80,3% 80,3% 70,0% -0,0% -12,8%

Serviço de Medicina Intensiva (UCIMC) 84,1% 81,6% 89,3% -2,9% 9,4%

Total 78,3% 82,5% 82,3% 5,4% -0,2%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

24 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO5

Doentes Saídos por Género e Grupo Etário

Grupos EtáriosFeminino Masculino Total

2006 2007 2008 2006 2007 2008 2006 2007 2008

< 1 ano 319 264 322 409 382 424 728 646 746

01 a 04 anos 281 299 254 453 391 378 734 690 632

05 a 09 anos 245 216 259 346 340 370 591 556 629

10 a 14 anos 209 191 201 288 239 310 497 430 511

15 a 24 anos 1.401 1.289 1.373 782 833 788 2.183 2.122 2.161

25 a 44 anos 5.449 5.354 5.318 2.687 2.773 2.614 8.136 8.127 7.932

45 a 64 anos 4.796 4.734 4.788 6.100 5.657 5.579 10.896 10.391 10.367

65 a 74 anos 3.280 3.243 3.116 4.329 4.319 4.458 7.609 7.562 7.574

75 a 84 anos 3.326 3.422 3.518 3.181 3.312 3.301 6.507 6.734 6.819

> 85 anos 1.477 1.675 1.804 860 949 1.072 2.337 2.624 2.876

Total 20.783 20.687 20.953 19.435 19.195 19.294 40.218 39.882 40.247Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

2008 - 52%

2007 - 52%

2006 - 52%

GRÁFICO 5Evolução dosDoentes Saídospor Género

Feminino Masculino

48% - 2008

48% - 2007

48% - 2006

QUADRO6

Doentes Saídos por Área de Influência2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Área de Influência do CHLN 24.639 24.415 25.436 -0,9% 4,2%

Concelho de Odivelas 8.953 9.023 9.597 0,8% 6,4%

Caneças 858 1.000 925 16,6% -7,5%

Famões 574 637 636 11,0% -0,2%

Odivelas 3.447 3.478 3.921 0,9% 12,7%

Olival Basto 416 360 444 -13,5% 23,3%

Pontinha 1.981 1.916 2.001 -3,3% 4,4%

Póvoa de Santo Adrião 848 786 856 -7,3% 8,9%

Ramada 829 846 814 2,1% -3,8%

Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 25

Dos doentes saídos, provenientes da área de influência, Lisboa assume o maior peso,em 2008, com 42% do total, seguida por Odivelas e Loures com 38% e 20%, respec-tivamente (Gráfico 6).

QUADRO6 (CONTINUAÇÃO)

Doentes Saídos por Área de Influência2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Área de Influência do CHLN 24.639 24.415 25.436 -0,9% 4,2%

Concelho de Lisboa 11.043 10.491 10.690 -5,0% 1,9%

Alvalade 833 695 718 -16,6% 3,3%

Ameixoeira 819 883 859 7,8% -2,7%

Benfica 3.002 2.787 2.859 -7,2% 2,6%

Campo Grande 793 741 710 -6,6% -4,2%

Carnide 1.245 1.334 1.257 7,1% -5,8%

Charneca 608 603 572 -0,8% -5,1%

Lumiar 2.900 2.636 2.932 -9,1% 11,2%

São João de Brito 843 812 783 -3,7% -3,6%

Concelho de Loures 4.643 4.901 5.149 5,6% 5,1%

Bucelas 335 384 374 14,6% -2,6%

Fanhões 154 161 195 4,5% 21,1%

Frielas 98 103 117 5,1% 13,6%

Loures 1.815 1.905 2.055 5,0% 7,9%

Lousã 311 357 305 14,8% -14,6%

Santo Antão do Tojal 309 341 341 10,4% 0,0%

Santo António dos Cavaleiros 1.344 1.331 1.481 -1,0% 11,3%

São Julião do Tojal 277 319 281 15,2% -11,9%

Fora da Área de Influência CHLN 15.579 15.467 14.811 -0,7% -4,2%

Total 40.218 39.882 40.247 -0,8% 0,9%Fonte: Sistema de Informação de Gestão

2008 - 42%

2007 - 45%

2006 - 45%

Concelho de Odivelas

Concelho de Lisboa

Concelho de Loures

38% - 2008

36% - 2007

36% - 2006

19% - 2006

19% - 2007

20% - 2008

GRÁFICO 6Evolução dosDoentes SaídosnaÁrea de Influência

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5 | Actividade Assistencial

26 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO7

Doentes Saídos por Distritos2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Aveiro 42 33 29 -21,4% -12,1%

Beja 307 255 259 -16,9% 1,6%

Braga 33 17 26 -48,5% 52,9%

Bragança 5 8 7 60,0% -12,5%

Castelo Branco 121 146 113 20,7% -22,6%

Coimbra 35 41 29 17,1% -29,3%

Évora 321 343 253 6,9% -26,2%

Faro 428 369 355 -13,8% -3,8%

Guarda 44 45 40 2,3% -11,1%

Leiria 1.055 1.080 1.197 2,4% 10,8%

Lisboa 32.309 32.139 32.417 -0,5% 0,9%

Portalegre 249 228 284 -8,4% 24,6%

Porto 37 46 39 24,3% -15,2%

Santarém 1.579 1.575 1.816 -0,3% 15,3%

Setúbal 2.331 2.265 2.268 -2,8% 0,1%

Viana do Castelo 10 15 6 50,0% -60,0%

Vila Real 12 10 9 -16,7% -10,0%

Viseu 109 107 120 -1,8% 12,1%

Região Autónoma da Madeira 66 55 52 -16,7% -5,5%

Região Autónoma dos Açores 117 110 96 -6,0% -12,7%

Desconhecidos 1.008 995 832 -1,3% -16,4%

Total 40.218 39.882 40.247 -0,8% 0,9%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO8

Doentes Saídos por Entidade Financeira Responsável2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

A.D.S.E 4.569 4.210 3.855 -7,9% -8,4%

Companhia de Seguros 332 245 159 -26,2% -35,1%

Particulares 372 569 613 53,0% 7,7%

S.N.S 32.828 33.208 34.213 1,2% 3,0%

Outras Entidades 2.117 1.650 1.407 -22,1% -14,7%

Total 40.218 39.882 40.247 -0,8% 0,9%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 27

A análise por distrito de origem dos doentes saídos evidência a natural predominânciade Lisboa, com 80,5% do total (Quadro 7).

A análise por Entidade Financeira Responsável pelo pagamento dos cuidados aos doen-tes saídos mostra que, entre 2006 e 2008, se verificou aumento de 81,6% para 85% dapercentagem de doentes cobertos pelo Serviço Nacional de Saúde (Quadro 8).

Ao invés, parece verificar-se redução do peso dos subsistemas, em particular da ADSE,que evoluiu de 11,4% para 9,6%, entre 2006 e 2008 (Gráfico 7).

O Quadro 9 mostra a distribuição dos 20 GDH’s (Grupos de Diagnósticos Homogéneo)com maior expressão no internamento no ano de 2008.

S.N.S.

A.D.S.E.

Outras Entidades

Particulares

GRÁFICO 7DoentesSaídos 2008por EntidadeFinanceiraResponsável

82% - 2006

83% - 2007

85% - 2008

10% - 2008

11% - 2007

11% - 2006

2007 - 4%

2006 - 5%

2008 - 3%

2007 - 2%

2008 - 2%

2006 - 2%

QUADRO9

Ranking GDH's 20Mais2008 %

55 Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta 555 5,3%

119 Laqueação venosa e flebo-extracção 443 4,2%

359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC 403 3,8%

162 Procedimentos para hérnia inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 378 3,6%

494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 340 3,2%

75 Grandes procedimentos torácicos 304 2,9%

149 Grandes procedimentos no intestino delgado e no intestino grosso, sem CC 296 2,8%

116 Outras implantações de pacemaker cardíaco permanente 252 2,4%

290 Procedimentos na tiróide 237 2,3%

288 Procedimentos para obesidade, em bloco operatório 231 2,2%

160 Procedimentos para hérnia excepto inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 198 1,9%

53 Procedimentos nos seios faciais e mastóide, idade > 17 anos 191 1,8%

311 Procedimentos transuretrais, sem CC 183 1,7%

105Procedimentos nas válvulas cardíacas e outros procedimentos cardiotorácicos major,sem cateterismo cardíaco

179 1,7%

158 Procedimentos no ânus e estomas, sem CC 170 1,6%

854Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent eluidor de fármacos, sem enfarteagudo do miocárdio

170 1,6%

109 Bypass coronário sem angioplastia coronária percutânea transluminal, sem cateterismo cardíaco 165 1,6%

758 Procedimentos no dorso e pescoço, excepto artrodese vertebral sem CC 144 1,4%

356 Procedimentos reconstrutivos do aparelho reprodutor feminino 141 1,3%

112Procedimentos cardiovasculares percutâneos, sem enfarte agudo do miocárdio,insuficiência cardíaca ou choque

124 1,2%

Total GDH Cirúrgico Programada 27,3%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

28 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO9

Ranking GDH's 20Mais2008 %

371 Cesariana, sem CC 420 10,2%

167 Apendicectomia sem diagnóstico principal complicado, sem CC 244 5,9%

211Procedimentos na anca e no fémur, excepto grandes intervenções articulares,idade >17 anos, sem CC

165 4,0%

116 Outras implantações de pacemaker cardíaco permanente 117 2,8%

219Procedimentos no membro inferior e no úmero, excepto na anca, pé ou fémur,idade >17 anos, sem CC

111 2,7%

381 Aborto, com dilatação e curetagem, curetagem de aspiração ou histerectomia 94 2,3%

370 Cesariana, com CC 90 2,2%

585Procedimentos major no estômago, esófago, duodeno, intestino delgado e intestinogrosso, com CC major

86 2,1%

530 Craniotomia com CC major 74 1,8%

149 Grandes procedimentos no intestino delgado e no intestino grosso, sem CC 70 1,7%

818 Substituição da anca, excepto por complicações 62 1,5%

494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 61 1,5%

832 Isquémia transitória 60 1,5%

113 Amputação por perturbações circulatórias sistémicas, excepto domembro superior e de dedo do pé 59 1,4%

2 Craniotomia, idade >17 anos, sem CC 58 1,4%

468 Procedimentos extensos, em bloco operatório, não relacionados com o diagnóstico principal 58 1,4%

148 Grandes procedimentos no intestino delgado e no intestino grosso, com CC 55 1,3%

550 Outros procedimentos vasculares, com CC major 55 1,3%

224 Procedimentos no ombro, cotovelo e antebraço, excepto grandes intervenções articulares, sem CC 54 1,3%

229 Procedimentos na mão ou no punho, excepto grandes procedimentos articulares, sem CC 51 1,2%

Total GDH Cirúrgico Urgente 10,8%

629Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em blocooperatório, com diagnóstico de recém-nascido normal

1.644 6,9%

541 Perturbações respiratórios, excepto infecções, bronquite ou asma, com CC major 1.451 6,1%

372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 1.049 4,4%

14 Acidente vascular cerebral com enfarte 595 2,5%

89 Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 530 2,2%

127 Insuficiência cardíaca e choque 516 2,2%

320 Infecções dos rins e das vias urinárias, idade >17 anos, com CC 437 1,8%

125Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco,sem diagnóstico complexo

385 1,6%

87 Edema pulmonar e insuficiência respiratória 385 1,6%

373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 369 1,6%

395 Perturbações dos eritrócitos, idade > 17 anos 313 1,3%

430 Psicoses 288 1,2%

82 Neoplasias respiratórias 288 1,2%

321 Infecções dos rins e das vias urinárias, idade >17 anos, sem CC 269 1,1%

202 Cirrose e hepatite alcoólica 260 1,1%

569 Perturbações dos rins e das vias urinárias, excepto insuficiência renal, com CC major 259 1,1%

533Outros transtornos do sistema nervoso, excepto acidente isquémico transitório,convulsões e cefaleias, com CC major

246 1,0%

544 Insuficiência cardíaca congestiva e arritmia cardíaca, com CC major 245 1,0%

101 Outros diagnósticos do aparelho respiratório, com CC 233 1,0%

316 Insuficiência renal 228 1,0%

Total GDH Médico 61,9%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 29

O Quadro 10 indica a variação do Índice de Case–Mix do CHLN, global e por Serviços,em que é evidente a estabilidade do valor global.

QUADRO10

ÍndiceCase-MixServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia I 0,64 0,73 0,92 13,3% 25,9%

Serviço de Doenças Infecciosas 1,38 2,48 2,52 79,3% 1,5%

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 0,96 1,20 1,22 25,1% 2,3%

Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia I 1,32 1,68 1,63 27,2% -2,9%

Serviço de Gastrenterologia II 2,02 1,53 1,62 -24,3% 5,9%

Serviço de Medicina I 1,04 1,20 1,18 15,8% -2,0%

Serviço de Medicina II 1,18 1,21 1,16 2,6% -3,8%

Serviço de Medicina III 1,52 1,19 1,15 -21,3% -3,8%

Serviço de Medicina IV 1,38 1,07 1,08 -22,3% 0,3%

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 1,22 1,41 1,16 15,6% -17,7%

Serviço de Reumatologia 1,21 1,68 1,75 39,2% 4,1%

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 1,42 1,47 1,52 3,2% 3,9%

Serviço de Cirurgia II 1,31 1,38 1,50 5,8% 8,6%

Serviço de Cirurgia III 2,76 1,37 1,62 -50,5% 18,7%

Serviço de Cirurgia Plástica 1,36 1,47 1,61 8,4% 9,5%

Serviço de Cirurgia Vascular I 2,26 2,68 2,43 18,7% -9,1%

Serviço de Cirurgia Vascular II 3,14 1,40 1,53 -55,4% 9,5%

Serviço de Ortopedia 1,75 1,91 1,89 8,6% -0,7%

Serviço de Transplantação 4,70 4,15 4,08 -11,6% -1,8%

Serviço de Urologia 1,35 0,89 0,94 -33,7% 5,6%

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 2,32 2,28 2,23 -1,8% -2,0%

Serviço de Neurologia 1,11 1,04 1,16 -6,2% 11,1%

Serviço de Oftalmologia 1,00 1,01 1,05 0,5% 4,1%

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 1,42 1,57 1,50 10,7% -4,0%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 1,04 0,85 0,80 -18,2% -5,1%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 0,55 0,63 0,63 16,0% 0,1%

Ginecologia 0,77 0,76 0,76 -1,5% 0,8%

Obstetrícia 0,47 0,59 0,59 25,8% 0,3%

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 2,24 7,39 7,09 230,0% -4,1%

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 0,92 0,94 0,97 2,1% 3,0%

Serviço de Otorrinolaringologia II 2,55 0,87 0,87 -66,0% 0,3%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

30 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

5.2. CONSULTA EXTERNAA Consulta Externa está em franca expansão no Centro Hospitalar Lisboa Norte, comcrescimento sustentado nos últimos anos (Quadro 11).

O número total de consultas externas teve crescimentos muito significativos, de 10,5%,de 2006 para 2007 e de 11,9%, de 2007 para 2008.

Assume grande significado a aceleração do crescimento das primeiras consultas, ci-frado em 20,5% em 2007 e 27,8% em 2008, face à estabilização das subsequentes,traduzida em 7,6% e 6,7%, nos mesmos anos.

Comprova-se, portanto, que o Centro Hospitalar tem melhorado a acessibilidade dosseus utentes à Consulta Externa ao longo dos últimos anos, sobretudo dos abrangidospela Unidade de Saúde Setentrional em que se integra (Gráfico 8).

QUADRO10 (CONTINUAÇÃO)

ÍndiceCase-MixServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento doTórax

Serviço de Cardiologia I 2,26 2,65 2,66 17,4% 0,5%

Serviço de Cardiologia II 2,79 1,85 1,91 -33,7% 3,3%

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 4,86 4,94 4,91 1,5% -0,6%

Serviço de Cirurgia Torácica 4,29 2,14 2,10 -50,2% -1,9%

Serviço de Pneumologia I 1,53 1,79 1,87 17,6% 4,0%

Serviço de Pneumologia II 1,94 1,56 1,70 -19,8% 9,0%

Serviço de Pneumologia III 2,40 2,44 2,37 1,8% -3,0%

Serviço de Pneumologia IV 1,18 1,12 1,17 -5,7% 4,6%

Serviço de Pneumologia V 1,35 0,96 1,04 -29,1% 9,0%

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva (SMI) 5,81 5,39 4,61 -7,2% -14,5%

Serviço de Medicina Intensiva (UCIMC) 7,53 6,40 6,16 -15,0% -3,8%

Total 1,47 1,48 1,48 0,8% 0,0%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO11

Serviços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Primeiras Consultas 114.153 137.500 175.658 20,5% 27,8%

Consultas Subsequentes 393.837 423.738 452.175 7,6% 6,7%

Total de Consultas 507.990 561.238 627.833 10,5% 11,9%

Percentagem de Primeiras Consultas 22,5% 24,5% 28,0% 9,0% 14,2%

Índice Consultas Subsequentes / Primeiras Consultas 3,5 3,1 2,6 -10,7% -16,5%

Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 31

Por outro lado, o número de consultas subsequentes geradas pelas primeiras, aferidoatravés do índice de subsequentes em função das primeiras, verifica-se um decréscimosignificativo e sustentado, de -10,7% de 2006 para 2007 e de -16,5% de 2007 para2008. No conjunto do Centro Hospitalar cada primeira consulta gerou em média 2,6consultas subsequentes, em 2008, em comparação com 3,1 em 2007 e 3,5 em 2006.

Os Quadros 12 e 13 permitem a análise mais detalhada do comportamento das diver-sas especialidades, no último triénio.

700.000

600.000

500.000

400.000

300.000

200.000

100.000

0

2006 2007 2008GRÁFICO 8Evolução daConsulta Externa

452.175423.738

393.837

175.658137.500114.153

QUADRO12

Primeiras ConsultasServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia I 5.789 8.230 10.638 42,2% 29,3%

Serviço de Dermatologia II 2.167 3.147 2.893 45,2% -8,1%

Serviço de Doenças Infecciosas 838 795 1.326 -5,1% 66,8%

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 3.875 4.315 4.729 11,4% 9,6%

Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia I 2.172 2.609 3.543 20,1% 35,8%

Serviço de Gastrenterologia II 1.637 2.461 3.433 50,3% 39,5%

Serviço de Imuno-Alergologia 1.546 1.809 2.203 17,0% 21,8%

Serviço de Medicina I 1.483 2.296 2.830 54,8% 23,3%

Serviço de Medicina II 1.627 1.173 1.179 -27,9% 0,5%

Serviço de Medicina III 878 1.417 2.523 61,4% 78,1%

Serviço de Medicina IV 499 727 1.543 45,7% 112,2%

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 950 1.022 1.441 7,6% 41,0%

Serviço de Reumatologia 1.661 2.688 3.127 61,8% 16,3%

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 2.284 2.980 2.875 30,5% -3,5%

Serviço de Cirurgia II 2.487 2.441 2.468 -1,8% 1,1%

Serviço de Cirurgia III 3.369 3.864 5.560 14,7% 43,9%

Serviço de Cirurgia Plástica 4.364 4.049 3.228 -7,2% -20,3%

Serviço de Cirurgia Vascular I 1.743 1.625 1.867 -6,8% 14,9%

Serviço de Cirurgia Vascular II 1.637 2.254 2.681 37,7% 18,9%

Serviço de Ortopedia 4.272 6.417 6.868 50,2% 7,0%

Serviço de Urologia 3.521 3.865 5.712 9,8% 47,8%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

32 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO12 (CONTINUAÇÃO)

Primeiras ConsultasServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 2.108 2.730 4.234 29,5% 55,1%

Serviço de Neurologia 2.980 4.200 5.897 40,9% 40,4%

Serviço de Oftalmologia 5.625 7.704 12.794 37,0% 66,1%

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 2.470 2.415 4.279 -2,2% 77,2%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Genética 1.357 1.220 1.020 -10,1% -16,4%

Serviço de Pediatria 7.668 7.759 9.708 1,2% 25,1%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 7.134 7.647 8.842 7,2% 15,6%

Ginecologia 4.379 4.290 5.142 -2,0% 19,9%

Obstetrícia 2.755 3.357 3.700 21,9% 10,2%

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 1.001 1.215 1.236 21,4% 1,7%

Serviço de Oncologia I 1.644 1.565 1.365 -4,8% -12,8%

Serviço de Oncologia II 468 399 786 -14,7% 97,0%

Serviço de Radioterapia 2.532 1.793 2.602 -29,2% 45,1%

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 3.601 5.953 6.480 65,3% 8,9%

Serviço de Otorrinolaringologia II 3.327 4.525 5.097 36,0% 12,6%

Departamento doTórax

Serviço de Cardiologia I 2.776 2.994 4.240 7,9% 41,6%

Serviço de Cardiologia II 1.695 2.228 3.060 31,4% 37,3%

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 1.460 1.671 1.345 14,5% -19,5%

Serviço de Cirurgia Torácica 560 809 713 44,5% -11,9%

Serviço de Pneumologia I 2.123 2.998 3.010 41,2% 0,4%

Serviço de Pneumologia II 2.831 3.242 6.304 14,5% 94,4%

Serviço de Pneumologia III 432 612 1.023 41,7% 67,2%

Serviço de Pneumologia IV 867 1.016 2.831 17,2% 178,6%

Serviço de Pneumologia V 758 1.017 2.382 34,2% 134,2%

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva 35 60 209 71,4% 248,3%

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Anestesia I 2.770 2.961 4.182 6,9% 41,2%

Serviço de Anestesia II 1.846 2.276 2.340 23,3% 2,8%

Serviço de Estomatologia I 1.334 1.461 2.071 9,5% 41,8%

Serviço de Estomatologia II 195 224 241 14,9% 7,6%

Serviço de Imuno-Hemoterapia I 1.437 991 981 -31,0% -1,0%

Serviço de Imuno-Hemoterapia II 488 677 747 38,7% 10,3%

Serviço de Medicina Física e Reabilitação I 1.351 1.031 1.062 -23,7% 3,0%

Serviço de Medicina Física e Reabilitação II 395 660 751 67,1% 13,8%

Serviço de Medicina do Trabalho 86 1.263 1.159 1.368,6% -8,2%

Total 114.153 137.500 175.658 20,5% 27,8%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 33

QUADRO13

Total de ConsultasServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia I 13.766 18.138 21.095 31,8% 16,3%

Serviço de Dermatologia II 4.125 5.117 4.868 24,0% -4,9%

Serviço de Doenças Infecciosas 8.861 10.398 10.789 17,3% 3,8%

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 19.845 20.891 22.565 5,3% 8,0%

Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia I 13.516 14.455 16.957 6,9% 17,3%

Serviço de Gastrenterologia II 5.908 6.195 7.027 4,9% 13,4%

Serviço de Imuno-Alergologia 8.547 9.477 11.829 10,9% 24,8%

Serviço de Medicina I 6.856 8.729 9.892 27,3% 13,3%

Serviço de Medicina II 4.737 4.882 5.626 3,1% 15,2%

Serviço de Medicina III 3.579 4.263 4.368 19,1% 2,5%

Serviço de Medicina IV 2.585 3.374 3.555 30,5% 5,4%

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 10.606 9.860 10.684 -7,0% 8,4%

Serviço de Reumatologia 9.107 11.433 13.850 25,5% 21,1%

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 7.737 8.752 8.987 13,1% 2,7%

Serviço de Cirurgia II 8.272 7.521 7.694 -9,1% 2,3%

Serviço de Cirurgia III 11.687 13.176 15.481 12,7% 17,5%

Serviço de Cirurgia Plástica 10.210 9.659 9.002 -5,4% -6,8%

Serviço de Cirurgia Vascular I 6.050 6.737 7.115 11,4% 5,6%

Serviço de Cirurgia Vascular II 3.894 5.521 7.248 41,8% 31,3%

Serviço de Ortopedia 14.640 16.418 16.796 12,1% 2,3%

Serviço de Urologia 13.208 13.173 15.195 -0,3% 15,3%

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 6.622 8.572 10.007 29,4% 16,7%

Serviço de Neurologia 14.122 16.311 20.254 15,5% 24,2%

Serviço de Oftalmologia 30.630 29.946 39.890 -2,2% 33,2%

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 23.771 33.278 35.460 40,0% 6,6%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Genética 2.121 2.067 2.132 -2,5% 3,1%

Serviço de Pediatria 39.644 38.656 41.389 -2,5% 7,1%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 30.189 32.019 35.275 6,1% 10,2%

Ginecologia 20.775 21.087 22.756 1,5% 7,9%

Obstetrícia 9.414 10.932 12.519 16,1% 14,5%

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 13.221 13.271 12.738 0,4% -4,0%

Serviço de Oncologia I 11.476 12.824 16.159 11,7% 26,0%

Serviço de Oncologia II 3.035 2.463 2.228 -18,8% -9,5%

Serviço de Radioterapia 7.624 7.419 12.138 -2,7% 63,6%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

34 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Também na análise por especialidade se observa crescimento mais acentuado das pri-meiras consultas face às subsequentes, o que denota igualmente melhoria na acessi-bilidade dos utentes do Centro Hospitalar Lisboa Norte EPE. (Quadro 14).

No Quadro 15 e no Gráfico 9 visualiza-se a distribuição das consultas por escalões etá-rios e por género. Realça-se que o sexo feminino representou 57% dos atendimentos,de modo estável, ao longo do triénio.

QUADRO13 (CONTINUAÇÃO)

Total de ConsultasServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 14.899 16.550 19.593 11,1% 18,4%

Serviço de Otorrinolaringologia II 10.055 11.327 11.132 12,7% -1,7%

Departamento doTórax

Serviço de Cardiologia I 16.609 19.573 20.243 17,8% 3,4%

Serviço de Cardiologia II 7.997 7.930 8.591 -0,8% 8,3%

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 5.685 6.677 6.670 17,4% -0,1%

Serviço de Cirurgia Torácica 2.483 2.686 2.623 8,2% -2,3%

Serviço de Pneumologia I 14.053 16.284 17.710 15,9% 8,8%

Serviço de Pneumologia II 13.320 13.357 13.652 0,3% 2,2%

Serviço de Pneumologia III 2.407 2.737 2.013 13,7% -26,5%

Serviço de Pneumologia IV 5.185 5.497 6.184 6,0% 12,5%

Serviço de Pneumologia V 4.821 5.887 6.253 22,1% 6,2%

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva 101 158 372 56,4% 135,4%

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Anestesia I 4.146 4.434 6.855 6,9% 54,6%

Serviço de Anestesia II 1.846 2.278 2.347 23,4% 3,0%

Serviço de Estomatologia I 8.403 10.108 10.285 20,3% 1,8%

Serviço de Estomatologia II 1.404 1.476 1.347 5,1% -8,7%

Serviço de Imuno-Hemoterapia I 8.941 10.331 12.758 15,5% 23,5%

Serviço de Imuno-Hemoterapia II 8.031 8.884 9.739 10,6% 9,6%

Serviço de Medicina Física e Reabilitação I 5.122 4.925 5.813 -3,8% 18,0%

Serviço de Medicina Física e Reabilitação II 1.176 1.877 2.145 59,6% 14,3%

Serviço de Medicina do Trabalho 1.115 3.267 3.215 193,0% -1,6%

Total 507.990 561.238 627.833 10,5% 11,9%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

Page 38: Av.Prof.EgasMoniz–1649-035Lisboa Telefone:217805000 ... · Vogal Executivo Vogal Execut ivo Director Clínico Enfermeira Directora 14 |CentroHospitalarLisboaNorte,EPE. RelatórioeContas2008

Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 35

QUADRO14

Percentagem de 1as ConsultasServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia I 42,1% 45,4% 50,4% 7,9% 11,1%

Serviço de Dermatologia II 52,5% 61,5% 59,4% 17,1% -3,4%

Serviço de Doenças Infecciosas 9,5% 7,6% 12,3% -19,2% 60,7%

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 19,5% 20,7% 21,0% 5,8% 1,5%

Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia I 16,1% 18,0% 20,9% 12,3% 15,8%

Serviço de Gastrenterologia II 27,7% 39,7% 48,9% 43,4% 23,0%

Serviço de Imuno-Alergologia 18,1% 19,1% 18,6% 5,5% -2,4%

Serviço de Medicina I 21,6% 26,3% 28,6% 21,6% 8,8%

Serviço de Medicina II 34,3% 24,0% 21,0% -30,0% -12,8%

Serviço de Medicina III 24,5% 33,2% 57,8% 35,5% 73,8%

Serviço de Medicina IV 19,3% 21,5% 43,4% 11,6% 101,4%

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 9,0% 10,4% 13,5% 15,7% 30,1%

Serviço de Reumatologia 18,2% 23,5% 22,6% 28,9% -4,0%

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 29,5% 34,0% 32,0% 15,3% -6,0%

Serviço de Cirurgia II 30,1% 32,5% 32,1% 8,0% -1,2%

Serviço de Cirurgia III 28,8% 29,3% 35,9% 1,7% 22,5%

Serviço de Cirurgia Plástica 42,7% 41,9% 35,9% -1,9% -14,5%

Serviço de Cirurgia Vascular I 28,8% 24,1% 26,2% -16,3% 8,8%

Serviço de Cirurgia Vascular II 42,0% 40,8% 37,0% -2,9% -9,4%

Serviço de Ortopedia 29,2% 39,1% 40,9% 33,9% 4,6%

Serviço de Urologia 26,7% 29,3% 37,6% 10,1% 28,1%

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 31,8% 31,8% 42,3% 0,0% 32,9%

Serviço de Neurologia 21,1% 25,7% 29,1% 22,0% 13,1%

Serviço de Oftalmologia 18,4% 25,7% 32,1% 40,1% 24,7%

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 10,4% 7,3% 12,1% -30,2% 66,3%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Genética 64,0% 59,0% 47,8% -7,7% -18,9%

Serviço de Pediatria 19,3% 20,1% 23,5% 3,8% 16,9%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 23,6% 23,9% 25,1% 1,1% 5,0%

Ginecologia 21,1% 20,3% 22,6% -3,5% 11,1%

Obstetrícia 29,3% 30,7% 29,6% 4,9% -3,8%

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 7,6% 9,2% 9,7% 20,9% 6,0%

Serviço de Oncologia I 14,3% 12,2% 8,4% -14,8% -30,8%

Serviço de Oncologia II 15,4% 16,2% 35,3% 5,1% 117,8%

Serviço de Radioterapia 33,2% 24,2% 21,4% -27,2% -11,3%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

36 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO14 (CONTINUAÇÃO)

Percentagem de 1as ConsultasServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 24,2% 36,0% 33,1% 48,8% -8,1%

Serviço de Otorrinolaringologia II 33,1% 39,9% 45,8% 20,7% 14,6%

Departamento doTórax

Serviço de Cardiologia I 16,7% 15,3% 20,9% -8,5% 36,9%

Serviço de Cardiologia II 21,2% 28,1% 35,6% 32,6% 26,8%

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 25,7% 25,0% 20,2% -2,6% -19,4%

Serviço de Cirurgia Torácica 22,6% 30,1% 27,2% 33,5% -9,7%

Serviço de Pneumologia I 15,1% 18,4% 17,0% 21,9% -7,7%

Serviço de Pneumologia II 21,3% 24,3% 46,2% 14,2% 90,2%

Serviço de Pneumologia III 17,9% 22,4% 50,8% 24,6% 127,3%

Serviço de Pneumologia IV 16,7% 18,5% 45,8% 10,5% 147,7%

Serviço de Pneumologia V 15,7% 17,3% 38,1% 9,9% 120,5%

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva 34,7% 38,0% 56,2% 9,6% 47,9%

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Anestesia I 66,8% 66,8% 61,0% -0,0% -8,6%

Serviço de Anestesia II 100,0% 99,9% 99,7% -0,1% -0,2%

Serviço de Estomatologia I 15,9% 14,5% 20,1% -9,0% 39,3%

Serviço de Estomatologia II 13,9% 15,2% 17,9% 9,3% 17,9%

Serviço de Imuno-Hemoterapia I 16,1% 9,6% 7,7% -40,3% -19,8%

Serviço de Imuno-Hemoterapia II 6,1% 7,6% 7,7% 25,4% 0,7%

Serviço de Medicina Física e Reabilitação I 26,4% 20,9% 18,3% -20,6% -12,7%

Serviço de Medicina Física e Reabilitação II 33,6% 35,2% 35,0% 4,7% -0,4%

Serviço de Medicina do Trabalho 7,7% 38,7% 36,0% 401,2% -6,8%

Total 22,5% 24,5% 28,0% 9,0% 14,2%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO15

Consulta Externa por Género e Grupo Etário

Grupos EtáriosFeminino Masculino Total

2006 2007 2008 2006 2007 2008 2006 2007 2008

< 1 ano 1.663 1.714 1.765 1.978 2.194 2.350 3.641 3.908 4.115

01 a 04 anos 5.664 5.819 6.030 7.451 8.202 9.070 13.115 14.021 15.100

05 a 09 anos 8.548 8.937 10.049 12.271 13.135 13.050 20.819 22.072 23.099

10 a 14 anos 7.414 8.300 9.045 9.999 10.954 11.673 17.413 19.254 20.718

15 a 24 anos 19.714 20.807 22.787 11.190 12.599 13.457 30.904 33.406 36.244

25 a 44 anos 72.329 81.325 88.911 35.698 40.336 43.095 108.027 121.661 132.006

45 a 64 anos 92.955 103.093 115.381 65.402 72.430 81.053 158.357 175.523 196.434

65 a 74 anos 47.135 51.003 58.524 43.916 47.894 54.788 91.051 98.897 113.312

75 a 84 anos 29.260 32.998 39.586 26.410 29.100 34.452 55.670 62.098 74.038

> 85 anos 4.963 5.879 7.281 4.030 4.519 5.486 8.993 10.398 12.767

Total 289.645 319.875 359.359 218.345 241.363 268.474 507.990 561.238 627.833Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 37

Durante o triénio, mais de metade (55%) dos utentes assistidos na consulta externa doCHLN são residentes fora da área de influência directa do Hospital (Unidade de SaúdeSetentrional). Dos pertencentes à área de influência, cerca de 42% residem no conce-lho de Lisboa, 39% no de Odivelas e 19% no de Loures. O Gráfico 10 e a Quadro 16mostram de forma mais detalhada esta distribuição. Salienta-se que o notável cresci-mento das consultas se verificou tanto na área de influência directa como nas outrasáreas de referenciação, com aumentos de 22,8% e 24,2%, respectivamente, entre 2006e 2008.

QUADRO16

Consulta Externa por Área de Influência2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Área de Influência do CHLN 227.750 254.169 279.697 11,6% 10,0%

Concelho de Odivelas 89.285 99.534 110.649 11,5% 11,2%

Caneças 7.263 8.033 8.899 10,6% 10,8%

Famões 6.064 6.707 7.312 10,6% 9,0%

Odivelas 35.815 40.427 46.269 12,9% 14,5%

Olival Basto 3.829 4.219 4.603 10,2% 9,1%

Pontinha 18.427 20.610 22.376 11,8% 8,6%

Póvoa de Santo Adrião 8.844 9.624 10.245 8,8% 6,5%

Ramada 9.043 9.914 10.945 9,6% 10,4%

Concelho de Lisboa 96.458 106.832 115.535 10,8% 8,1%

Alvalade 6.390 6.889 7.289 7,8% 5,8%

Ameixoeira 7.258 8.252 8.900 13,7% 7,9%

Benfica 27.225 30.044 31.805 10,4% 5,9%

Campo Grande 7.626 8.259 8.850 8,3% 7,2%

Carnide 10.493 12.039 13.103 14,7% 8,8%

Charneca 5.222 5.988 6.595 14,7% 10,1%

Lumiar 25.473 28.073 30.816 10,2% 9,8%

São João de Brito 6.771 7.288 8.177 7,6% 12,2%

Concelho de Loures 42.007 47.803 53.513 13,8% 11,9%

Bucelas 3.068 3.195 3.740 4,1% 17,1%

Fanhões 1.427 1.645 1.896 15,3% 15,3%

Frielas 1.239 1.374 1.534 10,9% 11,6%

Loures 16.288 18.752 21.367 15,1% 13,9%

Lousã 2.104 2.277 2.530 8,2% 11,1%

Santo Antão do Tojal 2.295 2.699 2.797 17,6% 3,6%

Santo António dos Cavaleiros 13.300 15.192 16.899 14,2% 11,2%

São Julião do Tojal 2.286 2.669 2.750 16,8% 3,0%

Fora da Área de Influência CHLN 280.240 307.069 348.136 9,6% 13,4%

Total 507.990 561.238 627.833 10,5% 11,9%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

Page 41: Av.Prof.EgasMoniz–1649-035Lisboa Telefone:217805000 ... · Vogal Executivo Vogal Execut ivo Director Clínico Enfermeira Directora 14 |CentroHospitalarLisboaNorte,EPE. RelatórioeContas2008

5 | Actividade Assistencial

38 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Considerada a distribuição por distrito, verifica-se, mais uma vez, que Lisboa representacerca de 80% do total, Setúbal um pouco mais de 6,5%, Santarém regista 4,3% e Lei-ria 2,4%. No Quadro 17 é possível ver esta distribuição qualitativa em pormenor.

QUADRO17

Consulta Externa por Distritos2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Lisboa 406.917 452.223 507.274 11,10% 12,20%

Setúbal 35.684 38.161 41.672 6,90% 9,20%

Santarém 20.586 22.642 26.764 10,00% 18,20%

Leiria 12.429 13.417 15.157 7,90% 13,00%

Faro 4.117 4.303 5.148 4,50% 19,60%

Évora 3.653 3.889 4.000 6,50% 2,90%

Portalegre 3.270 3.472 3.937 6,20% 13,40%

Beja 3.762 3.823 3.839 1,60% 0,40%

Castelo Branco 1.545 1.740 1.777 12,60% 2,10%

Viseu 585 679 814 16,10% 19,90%

Região Autónoma dos Açores 708 723 728 2,10% 0,70%

Guarda 348 401 450 15,20% 12,20%

Região Autónoma da Madeira 376 371 366 -1,30% -1,30%

Coimbra 334 347 363 3,90% 4,60%

Aveiro 291 301 334 3,40% 11,00%

Porto 207 289 299 39,60% 3,50%

Vila Real 173 199 190 15,00% -4,50%

Braga 180 189 180 5,00% -4,80%

Bragança 139 126 162 -9,40% 28,60%

Viana do Castelo 90 93 73 3,30% -21,50%

Desconhecidos 12.596 13.850 14.306 10,00% 3,30%

Total 507.990 561.238 627.833 10,5% 11,9%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

2008 - 41%

2007 - 42%

2006 - 45%

Concelho de Odivelas

Concelho de Lisboa

Concelho de Loures

40% - 2008

39% - 2007

39% - 2006

19% - 2006

19% - 2007

18% - 2008

GRÁFICO 10Evolução daConsulta ExternanaÁreade Influência

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 39

Considerando a Entidade Financeira Responsável pelo pagamento, comprova-se que,em 2008, o Serviço Nacional de Saúde cobriu 84,9% do total de consultas e a ADSE11,7%. No Quadro 18 e no Gráfico 11 expõem-se a evolução ao longo dos últimos 3anos e a distribuição pelas diferentes Entidades em causa.

5.3. URGÊNCIAEm continuação da tendência de anos anteriores, assistiu-se no triénio ao aumento pro-gressivo e sustentado da procura da urgência do Centro Hospitalar Lisboa Norte, umadas maiores a nível nacional. De 2006 para 2008, o movimento global cresceu 10,3%,passando de 640 para 706 atendimentos diários (Quadro 19 e Gráficos 12).

Este acréscimo incidiu sobretudo na Urgência Central, que cresceu 12,1% no triénio,passando de 464 para 520 episódios diários. Na Urgência Pediátrica verificou-se tambémcrescimento de procura, de 132 para 138 atendimentos por dia. O impacto do aumentode afluxo foi menor na Urgência Obstétrica e Ginecológica, que passou de 45 para 48episódios diários.

Na Urgência Central, a distribuição por graus de prioridade assume o perfil habitual dosatendimentos de urgência de grande volume, com percentagem elevada (cerca de 40%)de situações codificadas com grau moderado de prioridade (Quadro 20 e Gráfico 13).

QUADRO18

Consulta Externa por Entidade Financeira Responsável

2006 2007 2008 Var %07/06

Var %08/07

A.D.S.E 66.802 69.479 73.267 4,0% 5,5%

Companhia de Seguros 771 1.145 1.306 48,5% 14,1%

Particulares 1.986 2.254 1.972 13,5% -12,5%

S.N.S 415.223 468.892 532.768 12,9% 13,6%

Outras Entidades 23.208 19.468 18.520 -16,1% -4,9%

Total 507.990 561.238 627.833 10,5% 11,9%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

GRÁFICO 11Consulta Externa 2008por Entidade FinanceiraResponsável

S.N.S.

Outras Entidades

A.D.S.E.82% - 2006

84% - 2007

85% - 2008

12% - 2008

12% - 2007

13% - 2006

2008 - 3%

2007 - 4%

2006 - 5%

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5 | Actividade Assistencial

40 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO20

Urgência Central - Atendimentos por Cor2007 2008 08/07

Atendimentos % Atendimentos % Var %

Vermelho 867 0,6% 798 0,5% -8,0%

Laranja 16.891 11,4% 16.650 10,5% -1,4%

Amarelo 67.070 45,2% 68.867 43,2% 2,7%

Verde 53.098 35,8% 61.122 38,4% 15,1%

Azul 1.478 1,0% 2.663 1,7% 80,2%

Branco 7.610 5,1% 6.921 4,3% -9,1%

Outras Situações 1.508 1,0% 2.211 1,4% 46,6%

Total 148.522 159.232 7,2%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO19

Atendimentos na Urgência

Serviços 2006 2007 2008 Var %07/06

Var %08/07

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Urgência Central 141.935 148.522 159.232 4,6% 7,2%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 13.700 14.127 14.582 3,1% 3,2%

Ginecologia 4.062 4.052 4.517 -0,2% 11,5%

Obstetrícia 9.638 10.075 10.065 4,5% -0,1%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 40.255 40.114 42.256 -0,4% 5,3%

Total 195.890 202.763 216.070 3,5 6,6Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

Serviços:

Pediatria

Obstetrícia/Ginecologia

Urgência Central

100%

80%

60%

40%

20%

0

GRÁFICO 12Evolução daUrgência porEspecialidades 13.700

40.255

141.935

14.127

40.114

148.522

14.582

42.256

159.232

2006 2007 2008

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 41

A distribuição horária da procura da Urgência revela maior procura nos períodos das 8:00às 16:00 e das 16:00 às 24:00 horas, com 48% e 41%, respectivamente (Quadro 21).

Na causa de admissão, em 2008, as doenças internas representaram a grande maioriados episódios de urgência, com 84%, seguidos pelos diversos tipos de acidentes, queno seu conjunto representaram 11% e pelas agressões/violência, com cerca de 5%(Quadro 22).

GRÁFICO 13Atendimentos 2008por TriagemdeManchester

38%

44%

Vermelho

Laranja

Amarelo

Verde

Azul

Branco

Outras Situações

1%

1%

4%

2%

10%

QUADRO21

Urgência porTurnos00-08 Horas 08-16 Horas 16-24 Horas

2006 2007 2008 2006 2007 2008 2006 2007 2008Serviço de Urgência Central 17.066 17.107 17.966 69.026 72.943 79.099 55.843 58.471 62.167

Serviço deObstetrícia/Ginecologia

1.419 1.396 1.465 7.261 7.451 7.462 5.020 5.280 5.655

Ginecologia 219 233 235 2.193 2.117 2.278 1.651 1.702 2.004

Obstetrícia 1.200 1.163 1.230 5.068 5.334 5.184 3.369 3.578 3.651

Serviço de Pediatria 5.017 4.627 4.801 15.998 16.376 17.213 19.240 19.112 20.242

Total 23.502 23.130 24.232 92.285 96.770 103.774 80.103 82.863 88.064

Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO22

Urgência por Causa deAdmissão2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Acidentes de Trabalho 3.737 3.691 3.676 -1,2% -0,4%

Acidentes Desportivos 438 502 483 14,6% -3,8%

Acidentes Escolares 1.930 2.189 2.201 13,4% 0,5%

Acidentes Viação / Despistes 2.126 1.926 2.093 -9,4% 8,7%

Outros Acidentes 40 30 23 -25,0% -23,3%

Agressões / Violência 10.914 10.407 10.044 -4,6% -3,5%

Atropelamento 477 480 439 0,6% -8,5%

Doenças Internas 161.507 168.870 181.773 4,6% 7,6%

Intoxicações 664 694 607 4,5% -12,5%

Quedas 13.093 13.114 13.822 0,2% 5,4%

Outras causas 964 860 909 -10,8% 5,7%

Total 195.890 202.763 216.070 3,5% 6,6%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

42 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Ao contrário das consultas externas, em que o aumento é indiciador de melhoria de efi-ciência, o aumento das urgências é, geralmente, reflexo de défices de funcionamentodas estruturas de ambulatório, em particular dos cuidados de saúde primários, uma vezque, perante a dificuldade de alternativas, os doentes tendem a recorrer, neste caso asurgências hospitalares, aos serviços de saúde que lhes garantam, mesmo à custa de al-guma espera, os cuidados de que necessitam.

A análise do destino após atendimento no Serviço de Urgência demonstra que tem di-minuído a percentagem de doentes encaminhados para o domicílio, sem indicação decontinuidade de cuidados dentro do sistema de saúde. Entre 2006 e 2008, a percenta-gem destes doentes evoluiu de 62% para 53%, com o aumento correspondente de11% para 18% no encaminhamento para os Centros de Saúde e de 6% para 9% na re-ferenciação para a Consulta Externa Hospitalar (quadro 23).

QUADRO23

Urgência por Destino deAlta2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Abandono 5.654 6.297 7.260 11,4% 15,3%

Alta Administrativa 8.441 7.944 8.867 -5,9% 11,6%

Centro de Saúde / Médico Família 20.804 32.757 38.653 57,5% 18,0%

Consulta Externa 12.323 19.484 19.643 58,1% 0,8%

Domicílio 121.871 109.001 113.815 -10,6% 4,4%

Falecidos 305 353 358 15,7% 1,4%

Internamento 19.099 19.811 19.820 3,7% 0,0%

Saída com recusa de internamento 30 1 1 -96,7% 0,0%

Saída contra parecer médico 581 552 587 -5,0% 6,3%

Transferência para outros estabelecimentos de Saúde 34 15 774 -55,9% 5.060,0%

Transferência para outros hospitais 5.782 6.462 6.119 11,8% -5,3%

Outras 966 86 173 -91,1% 101,2%

Total 195.890 202.763 216.070 3,5% 6,6%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO24

Urgência por Género e Grupo Etário

Grupos EtáriosFeminino Masculino Total

2006 2007 2008 2006 2007 2008 2006 2007 2008

< 1 ano 3.363 3.074 3.375 4.122 3.872 4.302 7.485 6.946 7.677

01 a 04 anos 8.506 8.847 8.829 10.411 10.417 10.551 18.917 19.264 19.380

05 a 09 anos 5.035 5.038 5.433 6.193 6.363 6.603 11.228 11.401 12.036

10 a 14 anos 3.730 3.699 3.894 4.265 4.142 4.470 7.995 7.841 8.364

15 a 24 anos 13.505 14.353 15.653 8.729 9.083 9.355 22.234 23.436 25.008

25 a 44 anos 32.041 33.112 35.192 22.376 22.722 23.783 54.417 55.834 58.975

45 a 64 anos 19.281 20.183 22.270 17.289 17.743 18.781 36.570 37.926 41.051

65 a 74 anos 9.641 9.984 10.519 7.767 8.167 8.880 17.408 18.151 19.399

75 a 84 anos 8.826 9.696 10.707 5.802 6.392 6.980 14.628 16.088 17.687

> 85 anos 3.406 3.941 4.344 1.602 1.935 2.149 5.008 5.876 6.493

Total 107.334 111.927 120.216 88.556 90.836 95.854 195.890 202.763 216.070Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 43

A análise por escalão etário e por género dos doentes assistidos na urgência evidenciao carácter geral e universal deste atendimento, com total dispersão de idades e ligeiropredomínio do sexo feminino (Quadro 24 e Gráfico 14).

Em 2008, tal como nos anos anteriores, os doentes residentes na área de influência doCHLN representaram cerca de 64% do total da urgência. Destes, 43% residem no con-celho de Lisboa, 39% no de Odivelas e 18% no de Loures. (Gráfico 15 e Quadro 25).

Na apreciação por distrito, 89% dos doentes atendidos na Urgência, em 2008, são re-sidentes no distrito de Lisboa, 2,9% no de Setúbal, 1,6% em Santarém e 1% em Lei-ria (Quadro 26).

2008 - 43%

2007 - 44%

2006 - 45%

Concelho de Odivelas

Concelho de Lisboa

Concelho de Loures

39% - 2008

38% - 2007

37% - 2006

18% - 2006

18% - 2007

18% - 2008

GRÁFICO 15Evolução deAtendimentosna Urgência naÁrea de Influênciado CHLN

GRÁFICO 14EvoluçãoAtendimentosna Urgênciapor Género

Feminino Masculino

44% - 2008

45% - 2007

45% - 2006

2008 - 56%

2007 - 55%

2006 - 55%

GRÁFICO 16Urgência 2008por EntidadeFinanceiraResponsável

S.N.S.

A.D.S.E.

Companhia de Seguros

Outras Entidades

Particulares80% - 2006

82% - 2007

82% - 2008

8% - 2008

9% - 2007

10% - 20062007 - 2%

2006 - 2%

2008 - 2%

2007 - 4%

2008 - 5%

2006 - 4%

2007 - 3%

2006 - 4%

2008 - 3%

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5 | Actividade Assistencial

44 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

A distribuição por Entidade Financeira Responsável dos doentes tratados em Urgênciademonstra que, em 2008, o Serviço Nacional de Saúde teve um peso de cerca de 82%e a ADSE de 8,2%. A evolução e distribuição pormenorizada pelas diversas EntidadesFinanceiras do atendimento na Urgência constam do Quadro 27 e do Gráfico 16.

QUADRO25

Urgência por Área de Influência2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Área de Influência do CHLN 130.613 132.955 138.244 1,8% 4,0%

Concelho de Odivelas 48.496 50.835 54.457 4,8% 7,1%

Caneças 4.269 4.579 4.799 7,3% 4,8%

Famões 3.674 3.816 4.104 3,9% 7,5%

Odivelas 18.886 19.509 21.154 3,3% 8,4%

Olival Basto 1.872 2.029 2.235 8,4% 10,2%

Pontinha 10.842 11.446 12.425 5,6% 8,6%

Póvoa de Santo Adrião 4.303 4.485 4.696 4,2% 4,7%

Ramada 4.650 4.971 5.044 6,9% 1,5%

Concelho de Lisboa 58.070 57.537 59.541 -0,9% 3,5%

Alvalade 3.689 3.350 3.407 -9,2% 1,7%

Ameixoeira 4.931 5.334 5.728 8,2% 7,4%

Benfica 14.110 13.719 14.334 -2,8% 4,5%

Campo Grande 4.554 4.298 4.334 -5,6% 0,8%

Carnide 7.679 8.039 7.909 4,7% -1,6%

Charneca 3.492 3.581 3.988 2,5% 11,4%

Lumiar 16.208 15.869 16.350 -2,1% 3,0%

São João de Brito 3.407 3.347 3.491 -1,8% 4,3%

Concelho de Loures 24.047 24.583 24.246 2,2% -1,4%

Bucelas 1.456 1.506 1.487 3,4% -1,3%

Fanhões 805 857 23 6,5% -97,3%

Frielas 595 647 682 8,7% 5,4%

Loures 9.413 9.341 10.057 -0,8% 7,7%

Lousã 1.119 1.177 1.192 5,2% 1,3%

Santo Antão do Tojal 1.307 1.328 1.454 1,6% 9,5%

Santo António dos Cavaleiros 8.132 8.376 8.022 3,0% -4,2%

São Julião do Tojal 1.220 1.351 1.329 10,7% -1,6%

Fora da Área de influência CHLN 65.277 69.808 77.826 6,9% 11,5%

Total 195.890 202.763 216.070 3,5% 6,6%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 45

QUADRO26

Urgência de Dia por Distritos2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Lisboa 177.256 183.275 193.182 3,40% 5,40%

Setúbal 6.238 6.299 6.225 1,00% -1,20%

Santarém 3.197 3.436 3.508 7,50% 2,10%

Leiria 2.235 2.242 2.157 0,30% -3,80%

Porto 365 386 417 5,80% 8,00%

Faro 491 468 414 -4,70% -11,50%

Portalegre 276 347 367 25,70% 5,80%

Beja 308 300 349 -2,60% 16,30%

Évora 299 292 252 -2,30% -13,70%

Castelo Branco 237 286 222 20,70% -22,40%

Coimbra 180 228 216 26,70% -5,30%

Viseu 169 216 193 27,80% -10,60%

Aveiro 133 161 181 21,10% 12,40%

Braga 126 178 158 41,30% -11,20%

Região Autónoma dos Açores 128 128 113 0,00% -11,70%

Região Autónoma da Madeira 141 110 110 -22,00% 0,00%

Guarda 89 104 107 16,90% 2,90%

Bragança 48 36 57 -25,00% 58,30%

Vila Real 66 54 56 -18,20% 3,70%

Viana do Castelo 44 43 48 -2,30% 11,60%

Desconhecidos 3.864 4.174 7.738 8,00% 85,40%

Total 195.890 202.763 216.070 3,5% 6,6%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO27

Urgência por Entidade Financeira Responsável2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

A.D.S.E 20.213 18.676 17.825 -7,6% -4,6%

Companhia de Seguros 4.390 3.584 3.343 -18,4% -6,7%

Particulares 6.850 7.764 11.448 13,3% 47,4%

S.N.S 156.564 166.135 177.101 6,1% 6,6%

Outras Entidades 7.873 6.604 6.353 -16,1% -3,8%

Total 195.890 202.763 216.070 3,5% 6,6%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

5.4. HOSPITAL DE DIAA actividade em Hospital de Dia tem vindo a sofrer forte incremento no Centro Hospi-talar Lisboa Norte, o que corresponde à tendência generalizada na prestação de cuida-dos de saúde (redução do internamento e reforço do ambulatório), com benefício dequalidade, segurança e minimização de riscos para os doentes.

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5 | Actividade Assistencial

46 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

O crescimento da actividade em Hospital de Dia reflecte-se significativamente no nú-mero de sessões realizadas, como se verificou em 2007 e em 2008, com aumentos de3,8% e 11,8%, respectivamente (Quadro 28 e Gráfico 17).

No Quadro 29 evidencia-se a evolução desta actividade, por Especialidade, ao longo dosúltimos anos.

80.000

70.000

60.000

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0

2006 2007 2008 GRÁFICO 17Evolução deSessões deHospital de Dia72.404

64.77562.399

QUADRO29

Sessões de Hospital de DiaServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Medicina

Serviço de Doenças Infecciosas 4.272 843 2.650 -80,3% 214,4%

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 188 35 35 -81,4% 0,0%

Serviço de Gastrenterologia 345 332 470 -3,8% 41,6%

Serviço de Imuno-Alergologia 1.296 1.099 1.997 -15,2% 81,7%

Serviço de Medicina I 0 0 30 - -

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 3.472 4.747 5.906 36,7% 24,4%

Serviço de Reumatologia 717 703 1.257 -2,0% 78,8%

Departamento de Cirurgia

Serviço de Urologia 1.301 465 237 -64,3% -49,0%

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurologia 1.993 2.876 2.691 44,3% -6,4%

Serviço de Oftalmologia 373 346 144 -7,2% -58,4%

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 2.921 3.154 2.947 8,0% -6,6%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 3.823 5.365 5.055 40,3% -5,8%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 236 0 0 -100,0% -

Ginecologia 236 0 0 -100,0% -Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO28

2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

N.º Sessões 62.399 64.775 72.404 3,8% 11,8%

N.º Doentes Tratados 12.657 11.876 13.173 -6,2% 10,9%

N.º Sessões / Doente 4,9 5,5 5,5 10,6% 0,8%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 47

A análise por grupo etário e género dos doentes com sessões/tratamentos realizadasem Hospital de Dia, em 2008, permite verificar que, estas se repartem igualmente porambos os sexos (Quadro 30 e Gráfico 18).

Considerada a origem dos doentes desta actividade ambulatória, verifica-se que, em2008, cerca de 63% das sessões foram realizadas por doentes de fora da área de in-fluência do Hospital. Quanto aos doentes da área de influência, também em 2008, cercade 45% das sessões corresponderam a doentes do concelho de Lisboa, 37% de Odive-las e 19% de Loures. No Quadro 31 e no Gráfico 19 seguintes detalha-se esta análise.

QUADRO29 (CONTINUAÇÃO)

Sessões de Hospital de DiaServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 6.117 5.897 6.121 -3,6% 3,8%

Serviço de Oncologia I 9.170 10.319 11.782 12,5% 14,2%

Serviço de Oncologia II 4.791 2.486 3.156 -48,1% 27,0%

Serviço de Radioterapia 773 1.283 1.229 66,0% -4,2%

Departamento doTórax

Serviço de Cardiologia I 934 1.300 1.073 39,2% -17,5%

Serviço de Cardiologia II 1.607 1.548 1.623 -3,7% 4,8%

Serviço de Pneumologia I 1.637 1.679 1.787 2,6% 6,4%

Serviço de Pneumologia II 4.402 4.516 4.750 2,6% 5,2%

Serviço de Pneumologia IV 3.996 5.240 4.478 31,1% -14,5%

Serviço de Pneumologia V 2.071 2.308 2.550 11,4% 10,5%

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Imuno-Hemoterapia I 5.055 6.723 8.666 33,0% 28,9%

Serviço de Imuno-Hemoterapia II 909 1.511 1.770 66,2% 17,1%

Total 62.399 64.775 72.404 3,8% 11,8%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO30

Hospital de Dia por Género e Grupo Etário

Grupos EtáriosFeminino Masculino Total

2006 2007 2008 2006 2007 2008 2006 2007 2008

< 1 ano 191 251 232 257 412 346 448 663 578

01 a 04 anos 382 715 467 742 991 1.068 1.124 1.706 1.535

05 a 09 anos 549 690 691 742 964 1.097 1.291 1.654 1.788

10 a 14 anos 406 498 366 804 963 725 1.210 1.461 1.091

15 a 24 anos 1.094 1.490 1.461 943 1.256 1.104 2.037 2.746 2.565

25 a 44 anos 7.664 7.093 8.243 6.591 6.564 7.039 14.255 13.657 15.282

45 a 64 anos 9.207 9.700 11.927 12.638 12.120 13.669 21.845 21.820 25.596

65 a 74 anos 4.880 5.213 5.547 7.550 7.670 9.188 12.430 12.883 14.735

75 a 84 anos 2.499 3.099 3.340 4.144 4.032 4.726 6.643 7.131 8.066

> 85 anos 423 524 628 693 530 540 1.116 1.054 1.168

Total 27.295 29.273 32.902 35.104 35.502 39.502 62.399 64.775 72.404Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

48 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Na análise por distrito, verifica-se que, em 2008, em 81% das sessões de Hospital de Diaabrangeram doentes do distrito de Lisboa, 6,9% de Setúbal, cerca de 4,9% de Santaréme de 1,8% de Leiria. O Quadro 32 revela em pormenor esta distribuição geográfica.

GRÁFICO 18Evolução deSessões deHospital de Diapor Género

Feminino Masculino

55% - 2008

55% - 2007

56% - 2006

2008 - 45%

2007 - 45%

2006 - 44%

2008 - 45%

2007 - 47%

2006 - 45%

Concelho de Odivelas

Concelho de Lisboa

Concelho de Loures

36% - 2008

35% - 2007

33% - 2006

20% - 2006

18% - 2007

19% - 2008

GRÁFICO 19Evoluçãode Sessõesde Hospital de DianaÁrea de Influênciado CHLN

QUADRO31

Hospital de Dia por Área de Influência2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Área de Influência do CHLN 24.065 23.799 26.712 -1,1% 12,2%

Concelho de Odivelas 7.985 8.444 9.744 5,7% 15,4%

Caneças 639 648 659 1,4% 1,7%

Famões 597 586 569 -1,8% -2,9%

Odivelas 3.490 3.897 4.525 11,7% 16,1%

Olival Basto 312 254 414 -18,6% 63,0%

Pontinha 1.515 1.611 1.836 6,3% 14,0%

Póvoa de Santo Adrião 723 679 734 -6,1% 8,1%

Ramada 709 769 1.007 8,5% 30,9%

Concelho de Lisboa 11.296 11.013 12.017 -2,5% 9,1%

Alvalade 890 617 889 -30,7% 44,1%

Ameixoeira 638 895 796 40,3% -11,1%

Benfica 2.936 3.317 3.187 13,0% -3,9%

Campo Grande 605 688 872 13,7% 26,7%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 49

QUADRO31 (CONTINUAÇÃO)

Hospital de Dia por Área de Influência2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Concelho de Lisboa 11.296 11.013 12.017 -2,5% 9,1%

Carnide 1.006 852 1.388 -15,3% 62,9%

Charneca 578 531 548 -8,1% 3,2%

Lumiar 3.618 3.440 3.443 -4,9% 0,1%

São João de Brito 1.025 673 894 -34,3% 32,8%

Concelho de Loures 4.784 4.342 4.951 -9,2% 14,0%

Bucelas 382 266 419 -30,4% 57,5%

Fanhões 169 139 217 -17,8% 56,1%

Frielas 48 65 47 35,4% -27,7%

Loures 1.973 1.716 1.996 -13,0% 16,3%

Lousã 178 96 106 -46,1% 10,4%

Santo Antão do Tojal 303 257 276 -15,2% 7,4%

Santo António dos Cavaleiros 1.377 1.394 1.441 1,2% 3,4%

São Julião do Tojal 354 409 449 15,5% 9,8%

Fora da Área de influência CHLN 38.334 40.976 45.692 6,9% 11,5%

Total 62.399 64.775 72.404 3,8% 11,8%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO32

Hospital de Dia por Distritos2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Lisboa 50.081 51.235 58.462 2,30% 14,10%

Setúbal 4.234 4.706 4.986 11,10% 5,90%

Santarém 2.782 3.010 3.573 8,20% 18,70%

Leiria 1.293 1.371 1.299 6,00% -5,30%

Faro 414 414 491 0,00% 18,60%

Évora 418 544 461 30,10% -15,30%

Portalegre 250 305 407 22,00% 33,40%

Beja 466 415 401 -10,90% -3,40%

Castelo Branco 212 254 246 19,80% -3,10%

Região Autónoma dos Açores 133 112 141 -15,80% 25,90%

Viseu 62 34 113 -45,20% 232,40%

Região Autónoma da Madeira 57 66 68 15,80% 3,00%

Porto 33 20 53 -39,40% 165,00%

Vila Real 41 52 47 26,80% -9,60%

Aveiro 19 15 41 -21,10% 173,30%

Coimbra 76 93 41 22,40% -55,90%

Braga 15 7 21 -53,30% 200,00%

Guarda 43 41 15 -4,70% -63,40%

Bragança 41 13 10 -68,30% -23,10%

Viana do Castelo 5 11 1 120,00% -90,90%

Desconhecidos 1.724 2.057 1.527 19,30% -25,80%

Total 62.399 64.775 72.404 3,8% 11,8%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

50 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Em 2008, o Serviço Nacional de Saúde abrangeu 82% das sessões realizadas em Hos-pital de Dia e a ADSE cerca de 11%. O Quadro 33 e Gráfico 20 evidenciam a distribui-ção e evolução desta actividade, no que reporta às Entidades Financeiras Responsáveis.

5.5. ACTIVIDADE CIRÚRGICAA actividade cirúrgica do CHLN no triénio de 2006 a 2008 revela clara tendência de cres-cimento e de melhoria de acessibilidade, com nítida subida da taxa de ambulatorizaçãoe diminuição do número de doentes em espera cirúrgica e da mediana do tempo de es-pera (Quadro 34).

QUADRO33

Hospital de Dia por Entidade Financeira Responsável

2006 2007 2008 Var %07/06

Var %08/07

A.D.S.E 7.739 7.064 7.983 -8,7% 13,0%

Companhia de Seguros 17 3 2 -82,4% -33,3%

Particulares 346 607 213 75,4% -64,9%

S.N.S 49.908 53.444 59.199 7,1% 10,8%

Outras Entidades 4.389 3.657 5.007 -16,7% 36,9%

Total 62.399 64.775 72.404 3,8% 11,8%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

QUADRO34

2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Cirurgia Convencional Programada 11.858 12.248 12.196 3,3% -0,4%

Cirurgia Ambulatório 3.320 4.719 7.190 42,1% 52,4%

Cirurgia Urgente 2.600 3.018 2.797 16,1% -7,3%

Taxa de Ambulatorização 21,9% 27,8% 37,1% 27,2% 33,4%

N.º Doentes em Espera Inscritos 12.256 10.651 8.387 -13,1% -21,3%

Mediana de Tempo de Espera (em dias) 240 198 120 -17,6% -39,6%

Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

GRÁFICO 16Urgência 2008por EntidadeFinanceiraResponsável

S.N.S.

A.D.S.E.

Companhia de Seguros

Outras Entidades

Particulares80% - 2006

82% - 2007

82% - 2008

8% - 2008

9% - 2007

10% - 20062007 - 2%

2006 - 2%

2008 - 2%

2007 - 4%

2008 - 5%

2006 - 4%

2007 - 3%

2006 - 4%

2008 - 3%

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 51

CIRURGIA CONVENCIONALA actividade cirúrgica convencional programada no Centro Hospitalar revela estabiliza-ção, com crescimento de 2,9 % de entre 2006 e 2008 (Gráfico 21).

A análise desta actividade por Serviço consta do Quadro 35.

14.000

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0

2006 2007 2008GRÁFICO 21Evoluçãoda CirurgiaConvencionalProgramada

12.19612.24811.858

QUADRO35

Cirurgia ProgramadaServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 1.085 1.095 1.056 0,9% -3,6%

Serviço de Cirurgia II 1.125 1.138 1.075 1,2% -5,5%

Serviço de Cirurgia III 1.096 1.219 1.429 11,2% 17,2%

Serviço de Cirurgia Plástica 666 702 688 5,4% -2,0%

Serviço de Cirurgia Vascular I 558 378 432 -32,3% 14,3%

Serviço de Cirurgia Vascular II 355 483 624 36,1% 29,2%

Serviço de Ortopedia 913 781 807 -14,5% 3,3%

Serviço de Urologia 1.314 1.445 1.107 10,0% -23,4%

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 641 618 552 -3,6% -10,7%

Serviço de Oftalmologia 237 219 234 -7,4% 6,8%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 399 452 419 13,4% -7,3%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 967 1.017 896 5,2% -11,9%

Ginecologia 781 804 734 2,9% -8,7%

Obstetrícia 186 213 162 14,6% -23,9%

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 752 843 730 12,1% -13,4%

Serviço de Otorrinolaringologia II 462 522 674 13,0% 29,1%

Departamento doTórax

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 849 880 999 3,7% 13,5%

Serviço de Cirurgia Torácica 407 423 427 3,9% 0,9%

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Estomatologia I 33 33 47 0,0% 42,4%

Total 11.858 12.248 12.196 3,3% -0,4%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

52 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

No mesmo período, a actividade cirúrgica urgente no Centro Hospitalar mostrou ten-dência de estabilização, com crescimento de 16,1% em 2007 e diminuição de 7,3% em2008 (Quadro 36).

CIRURGIA DE AMBULATÓRIOA Cirurgia de Ambulatório registou o crescimento acentuado de 42,1 % em 2007 e de52,4% em 2008. Este reforço incidiu naturalmente nas áreas de maior propensão paraa actividade ambulatória, com destaque para a Oftalmologia, a Urologia e a Ginecologia.

No Quadro 37 regista-se detalhadamente a evolução desta actividade, ao longo dos trêsanos, por Serviço e Especialidade.

QUADRO36

Cirurgia UrgenteServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 445 456 492 2,4% 7,9%

Serviço de Cirurgia II 386 398 405 3,1% 1,8%

Serviço de Cirurgia III 64 62 84 -3,1% 35,5%

Serviço de Cirurgia Plástica 160 133 123 -16,9% -7,5%

Serviço de Cirurgia Vascular I 175 210 87 19,9% -58,6%

Serviço de Cirurgia Vascular II 15 5 13 -66,7% 160,0%

Serviço de Ortopedia 289 476 382 64,7% -19,7%

Serviço de Urologia 29 50 99 72,4% 98,0%

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 181 196 201 8,3% 2,6%

Serviço de Oftalmologia 50 71 69 42,0% -2,8%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 97 140 107 44,3% -23,6%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 534 571 623 6,8% 9,1%

Ginecologia 30 31 41 2,0% 32,3%

Obstetrícia 504 540 582 7,1% 7,8%

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 67 88 51 32,2% -42,0%

Serviço de Otorrinolaringologia II 2 2 4 0,0% 100,0%

Departamento doTórax

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 96 145 46 51,6% -68,3%

Serviço de Cirurgia Torácica 8 14 10 75,0% -28,6%

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Estomatologia I 2 1 1 -50,0% 0,0%

Total 2.600 3.018 2.797 16,1% -7,3%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 53

8.000

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0

2006 2007 2008GRÁFICO 22Evoluçãoda CirurgiadeAmbulatório 7.190

4.7193.320

QUADRO37

Cirurgia AmbulatórioServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 42 42 58 0,0% 38,1%

Serviço de Cirurgia II 106 82 129 -22,6% 57,3%

Serviço de Cirurgia III 268 461 570 72,0% 23,6%

Serviço de Cirurgia Plástica 344 477 518 38,5% 8,6%

Serviço de Cirurgia Vascular I 58 37 54 -36,2% 45,9%

Serviço de Cirurgia Vascular II 102 186 261 82,4% 40,3%

Serviço de Ortopedia 16 30 50 87,5% 66,7%

Serviço de Urologia 132 132 446 0,0% 237,9%

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 56 89 86 58,9% -3,4%

Serviço de Oftalmologia 868 1.324 2.767 52,5% 109,0%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 359 320 414 -10,8% 29,4%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 306 492 794 60,8% 61,4%

Ginecologia 306 492 794 60,8% 61,4%

Obstetrícia 0 0 0 - -

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 190 470 420 146,9% -10,6%

Serviço de Otorrinolaringologia II 330 401 374 21,5% -6,7%

Departamento doTórax

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 1 1 0 0,0% -100,0%

Serviço de Cirurgia Torácica 0 1 0 - -100,0%

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Estomatologia I 141 174 249 23,1% 43,1%

Total 3.320 4.719 7.190 42,1% 52,4%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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5 | Actividade Assistencial

54 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

5.6. MEIOS COMPLEMENTARESDE DIAGNÓSTICO ETERAPÊUTICADe forma geral, a área dos Meios Complementares de Diagnóstico e deTerapêutica doCHLN tem registado grande crescimento quantitativo e nítido acréscimo de complexi-dade. Os dados dos últimos anos confirmam este desenvolvimento, o que reflecte aprópria diferenciação técnica e tecnológica e a complexidade das situações a que res-ponde como unidade hospitalar de fim-de-linha.

QUADRO38

Meios Complementares de Diagnóstico eTerapêuticaServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia I 16.871 16.805 26.173 -0,4% 55,7%

Serviço de Dermatologia II 3.250 3.383 3.278 4,1% -3,1%

Serviço de Doenças Infecciosas 2.122 835 842 -60,7% 0,8%

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 13.741 7.720 9.863 -43,8% 27,8%

Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia I 11.547 11.447 15.998 -0,9% 39,8%

Serviço de Gastrenterologia II 17.762 13.377 12.288 -24,7% -8,1%

Serviço de Imuno-Alergologia 28.606 60.725 66.327 112,3% 9,2%

Serviço de Medicina I 2.454 3.012 2.941 22,7% -2,4%

Serviço de Medicina II 217 27 310 -87,6% 1.048,1%

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 39.581 41.175 65.831 4,0% 59,9%

Serviço de Reumatologia 7.776 8.982 12.077 15,5% 34,5%

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 2.093 1.946 2.626 -7,0% 34,9%

Serviço de Cirurgia II 3.129 2.391 2.520 -23,6% 5,4%

Serviço de Cirurgia Plástica 4.742 4.506 3.592 -5,0% -20,3%

Serviço de Cirurgia Vascular I 2.146 2.951 3.674 37,5% 24,5%

Serviço de Cirurgia Vascular II 867 852 2.754 -1,7% 223,2%

Serviço de Ortopedia 6.935 4.407 4.677 -36,5% 6,1%

Serviço de Urologia 5.691 6.358 4.482 11,7% -29,5%

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia - - 2.124 - -

Serviço de Neurologia 9.584 13.133 22.274 37,0% 69,6%

Serviço de Oftalmologia 40.887 43.816 64.990 7,2% 48,3%

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 19.119 26.293 19.784 37,5% -24,8%

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Genética 513 322 533 -37,2% 65,5%

Serviço de Pediatria 29.752 34.138 41.196 14,7% 20,7%

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 27.209 28.939 39.744 6,4% 37,3%

Ginecologia 13.322 15.205 15.846 14,1% 4,2%

Obstetrícia 13.887 13.734 23.898 -1,1% 74,0%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Actividade Assistencial | 5

Relatório e Contas 2008 | 55

QUADRO38 (CONTINUAÇÃO)

Meios Complementares de Diagnóstico eTerapêuticaServiços 2006 2007 2008 Var % 07/06 Var % 08/07

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 14.070 20.763 25.542 47,6% 23,0%

Serviço de Oncologia I 21.107 11.264 12.637 -46,6% 12,2%

Serviço de Radioterapia – 30.839 44.649 – 44,8%

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia I 8.493 14.443 19.268 70,1% 33,4%

Serviço de Otorrinolaringologia II 8.640 9.082 7.490 5,1% -17,5%

Departamento doTórax

Serviço de Cardiologia I 35.666 40.873 39.299 14,6% -3,9%

Serviço de Cardiologia II 15.041 13.485 17.776 -10,3% 31,8%

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 28.921 28.785 29.405 -0,5% 2,2%

Serviço de Pneumologia I 66.581 62.535 63.021 -6,1% 0,8%

Serviço de Pneumologia II 103.927 98.600 92.339 -5,1% -6,3%

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Urgência Central 43.767 38.196 48.095 -12,7% 25,9%

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Anatomia Patológica 49.601 50.204 65.409 1,2% 30,3%

Serviço de Imagiologia Geral I 188.870 196.860 208.095 4,2% 5,7%

Serviço de Imagiologia Geral II 51.926 57.416 49.697 10,6% -13,4%

Serviço de Imagiologia Neurológica 18.514 18.924 19.111 2,2% 1,0%

Serviço de Patologia Clínica 5.171.007 4.672.070 4.848.120 -9,6% 3,8%

Serviço de Estomatologia I 6.396 6.942 6.655 8,5% -4,1%

Serviço de Estomatologia II 2.006 2.494 1.527 24,3% -38,8%

Serviço de Imuno-Hemoterapia I 353.125 381.113 332.039 7,9% -12,9%

Serviço de Imuno-Hemoterapia II 52.705 49.982 43.435 -5,2% -13,1%

Serviço de Medicina Física e Reabilitação I 181.303 162.331 163.692 -10,5% 0,8%

Serviço de Medicina Física e Reabilitação II 35.731 35.713 41.016 -0,1% 14,8%

Total 6.753.991 6.340.454 6.609.215 -6,1% 4,2%Fonte: Planeamento e Informação de Gestão

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Relatório e Contas 2008 | 57

InvestigaçãoComo instituição assistencial de cariz universitário, para além da missão de formação prée pós-graduada, em articulação íntima com a Faculdade de Medicina de Lisboa (HSM)e a Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa (HPV), o CHLN tem dado contributo rele-vante para o aprofundamento do conhecimento científico médico. A investigação clínicaassume nele, papel notório, v.g. na realização de estudos de iniciativa institucional e deregistos clínicos nacionais e internacionais e na participação em ensaios clínicos multi-cêntricos de novos fármacos e novos dispositivos médicos.

A investigação científica no Centro Hospitalar Lisboa Norte, traduzida em reuniões cien-tíficas, comunicações e publicações de artigos e livros, é uma das actividades relevan-tes dos seus profissionais, com envolvimento multidisciplinar.

Refira-se a actividade no ano de 2008, em que foi autorizada a realização no CHLN de36 novos ensaios clínicos multicêntricos internacionais, da iniciativa de diversos pro-motores, em diversos serviços de acção médica do Hospital. Entretanto, encontram-se activos no CHLN 121 protocolos de ensaios clínicos.

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6 | Investigação

58 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO39

Ensaios Clínicos Realizados em 2008

Serviços InvestigadorPrincipal Título Promotor

Oncologia Prof. DoutorLuís Costa

A4061028

Pfizer“Estudo aleatorizado, em dupla ocultação, de fase 3 com Gemcitabinamais AG-013736 versus Gamcitabina mais placebo no tratamentode primeira linha em doentes com carcinoma pancreático localmenteavançado, não ressecável ou metastizado”

NeurologiaProf. DoutorAlexandreMendonça

AVA 102675

GlaxoSmithKline“A 52- week open-label extension study of the long term safety andefficacy of rosiglitazone extended-release (RSG XR) as adjunctive therapyto acetylcholinesterase inhibitors in subjects with mild-to-moderateAlzheimer´s disease (REFLECT-4)”.

GastrenterologiaProf. DoutoraHelena CortezPinto

EFC 10143 (STRONG)

Sanofi-Aventis“A double-blind, randomized, placebo-controlled, parallel group study ofrimonabant 20 mg daily for the treatmentof non-diabetic patients withnon-alcoholic steatohepatitis (NASH)”

GastrenterologiaProf. DoutoraHelena CortezPinto

EFC10144 (Strong-2)

Sanofi-Aventis“A double-blind, randomized, placebo-controlled, parallel group study ofrimonabant 20 mg daily for the treatmentof of Type 2 diabetic patientswith nonalcoholic steatohepatitis (NASH)”

Oftalmologia Prof. DoutorMonteiro Grillo

# 529 “Carteolol vsTimolol”

Dr. Mann PharmaGmbH

“Estudo aleatorizado, multicêntrico, de grupos paralelos para avaliara sensação após aplicação e a segurança de Carteolol LA 2% versusTimolol LA 0,5 % em hipertensão intra-ocular simples e glaucoma”.

DoençasInfecciosas

Prof. Dra.Manuela Doroana

P 04875Schering-PloughFarma“Eficácia e segurança do Vicriviroc em doentes com infecção pelo VIH

não submetidos previamente a tratamento”

Oncologia Prof. Doutor LuísCosta

AZDO530 Estudo 34 (D8180C00034)

Astrazeneca“A phase II, randomized, open-label, pilot study to evaluate the safetyand the effects on bone resorption of AZDO530 in patients with prostatecancer or breast cancer with metastatic bone disease”

Oftalmologia Prof. DoutorMonteiro Grillo

A6111139Pfizer“A phase 1, open-label study of Latanoprost Acid plasma concentrations in

paediatric and adult glaucoma patients treated with Latanoprost 0,005 %”

Oncologia Dr. Paulo Cortes

OVERT – 1 (8180C00015)

Astrazeneca“A phase II, double-blind, placebo controlled, multicenter, randomizedstudy of AZDO530 in patients with advanced ovarian cancer sensitiveto platinum-based chemotherapy”

DoençasInfecciosas

Prof. DoutorFranciscoAntunes

AVX – 301

PPD Global Ltd“Estudo de fase ab/3,randomizado, com dupla ocultação, paraconfirmação de dose de segurança, eficácia e tolerabilidade da apricitabinaversus lamivudina em doentes infectados com o VIH-1, com experiênciano tratamento e com a mutação M184V/I na transcriptase reversa”

PsiquiatriaProf. DoutoraMaria LuisaFigueira

RECOVER (D1443L00039)

Astrazeneca“A one-year randomized, prospective parallel, open comparisonof subjective well-being in Schizophrenic out-patients treated withQuetiapine XR (Seroquel XR) or oral Risperidone at flexible dose innaturalistic setting”

Neurologia Dr. João de SáEstudo Observacional BEGIN (310721)

Bayer“Betaferon treatment and Exercise data gathering IN early MS”

Neurologia Dr. João de Sá

TYGRIS ROW Study

Biogen Idec“Tysabri Global Observational Program in Safety- Rest of World – Estudoobservacional, prospectivo, aberto, multicêntrico e internacional paraavaliar a segurança de Tysabri® (natalizumab) no tratamento daEsclerose Múltipla Remitente Recidivante”

Neurologia Dra. IsabelConceição

Fx-R-001 (THAOS)

Fold RXPharmaceuticals

“ Um inquérito global, multicêntrico, longitudinal e observacionalde doentes com mutações documentadas de transtirretina (TTR)ou amiloidose TTRdo tipo selvagem”

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Investigação | 6

Relatório e Contas 2008 | 59

QUADRO39 (CONTINUAÇÃO)

Ensaios Clínicos Realizados em 2008

Serviços InvestigadorPrincipal Título Promotor

Neurologia Dr. João de Sá

MS-Ga-401 COPTIMYZE

Sanofi-Aventis“A two year observational, non-interventional, global internet basedsurvey of subjects diagnosed with RMS who were previously switchedfrom DMD to GA”

Reumatologia Prof. DoutorViana de Queiroz

LJP 394-90-14

La JollaPharmaceuticals

“A randomized, double-blind, placebo-controlled, three-arm, parallel-group,multicenter, multinational safety and efficacy Trial of 300mg, and 900 mgof Abetimus Sodium in Systemic Lupus Erythematosus (SLE) patientswith a history of renal disease LJP 394-90-14”

Oftalmologia Prof. DoutorMonteiro Grillo

A6111137

Pfizer“A phase 3 prospective, randomized, double-masked, 12 week, parallelgroup study evaluating the efficacy and safety of Latanoprost and Timololin Paedriatic subjects with glaucoma”

ImunoAlergologia Prof. DoutorManuel Barbosa

AL0705AV

Merck

“Ensaio Clínico de fase IV, multicêntrico, aleatorizado, controlado complacebo,em dupla ocultação para avaliação da segurança e eficácia deimunoterapia específica pré-sazonal com um extrato hipoalergénico deuma mistura de pólen de 6 gramínias e centeio em doentes comrinoconjuntivite +/- asma brônquica”

Neurologia Dr. JoaquimFerreira

ACP-103-015ACadiaPharmaceuticals“Estudo de extensão aberto, multicêntrico, para examinar a segurança e

tolerabilidade do ACP-103 no tratamento da Psicose na Doença de Parkinson”

DoençasInfecciosas

Prof. DoutorFranciscoAntunes

TMC278-TiDP6-C209

Janssen-Cilag“Estudo clínico,de Fase III, em dupla ocultação, de comparação deTMC27875 mg por dia versus Efavirenz 600 mg por dia, em combinação, com umregime de suporte de Fumarato de Disoproxil Tenofovir e Emtricitabina emdoentes infectados pelo VIH-1 e naives ao tratamento antiretroviral”

Pneumologia Dr. RenatoSotto-Mayor

Estudo Observacional 20060445

Amgen“A prospective observational study of neutropenia and anaemiamanagement in subjects with solid tumors receiving myelotoxicchemotherapy"

Neurologia Dr. JoaquimFerreira

ACR16 C008

QCTR Ltd“A multinational, randomized, double-blind, parallel-group studycomparing ACR16 45 mg once-daily or twice-daily vs placebofor the symptomatic treatment of Huntington´s Disease”

Oncologia Prof. DoutorLuís Costa

BEATRICE ( B020289)

F Hoffmann-LaRoche

“Um ensaio internacional, multicêntrico, aberto de 2 ramos,de fase III do Bevacizumab como terapêutica adjuvante no cancroda mama triplo negativo”

Pediatria Dr. José GonçaloMarques

TMC125-TiDP35-C213

Janssen-Cilag“Estudo clínico de fase II, aberto para avaliar a segurança, tolerabilidadee actividade antiviral do TMC125 em crianças e adolescentes infectadospelo VIH-1 e com experiência terapêutica”

NeurologiaProf. DoutorAlexandreMendonça

3133K1-3000-WW

Wyeth Farma“A phase 3, multicenter, randomized, double-blind, placebo- controlled,parallel-group efficacy and safety trial of Bapineuzumab (AAB-001,ELN115727) in subjects with mild to moderate Alzheimer Disease whoare Apolipoprotein E e4 Non-carriers”

NeurologiaProf. DoutorAlexandreMendonça

3133K1-3001-WW

Wyeth Farma“A phase 3, multicenter, randomized, double-blind, placebo- controlled,parallel-group efficacy and safety trial of Bapineuzumab (AAB-001,ELN115727) in subjects with mild to moderate Alzheimer Disease whoare Apolipoprotein E e4 Carriers”

Neurologia Dra. IsabelConceição

Fx-006ICONDevelopmentsSolutions

“An open-label extension of study Fx005 evaluating long-term safety andclinical outcomes of Fx-1006A in patients with Transthyretin AmyloidPolyneuropathy”

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6 | Investigação

60 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO39 (CONTINUAÇÃO)

Ensaios Clínicos Realizados em 2008

Serviços InvestigadorPrincipal Título Promotor

Oftalmologia Prof. DoutorMonteiro Grillo

View 2 (311523)

Bayer ScheringPharma

“A randomized, double masked, active-controlled phase 3 studyof the efficacy, safety and tolerability of repeated doses of intravitrealVEGF Trap- eye in subjects with neovascular agerelated maculardegeneration (AMD)”

Neurologia Dr. JoaquimFerreira

SNT-II-005

Juvantia Pharma“Estudo piloto de fase II, duplo cego, randomizado versus placebo, comdesenho de cruzamentos repetidos, multicêntrico, avaliando a eficáciado fipamezole na hipotensão ortostática neurogénica, em pacientespadecendo de atrofia multisistémica (MAS) ou de doença de Parkinson”

Neurologia Dr. JoaquimFerreira

ACADIA-014 (ACP-103-104)

ACadiaPharmaceuticals

“Ensaio multicêntrico, controlado com placebo,em dupla ocultação poaraexaminar a segurança e eficácia do ACP-103 no tratamento de Psicosena Doença de Parkinson”

HematologiaeTransplantesda Medula

Dr. João Raposo

3129K4-3301-WW

Wyeth Farma“An open-label, randomized, phase 3 study of Inotuzumab Ozogamicin(CMC-544) administrated in combination with Rituximab compared toa defined investigator´s choice therapy in subjects with relapsed orrefractory CD22-positive, follicular B-Cell Non-Hodgkin´s Lymphoma”

Oncologia Prof. Dr. LuísCosta

BACH (P05048)

Schering-Plough

“Ensaio multinacional, aleatorizado de fase II para avaliar a segurança dedois quimioterapêuticos mais Trastuzumab como terapêutica adjuvanteem doentes com Cancro da Mama HER2-positivos:Caelyx +Ciclofosfamida +Trastuzumab (C+C+H) ou Doxorubicina+Ciclofosfamida(A+C), seguidos, respectivamente, de Paclitaxel+Trastuzumab (T+H)

OncologiaPneumologica

Dra. Maria Joséde Melo

MO19390-SAIL

RocheFarmacêutica

Open-label study of bevacizumab (AVASTIN ®) in combination withplatinum-containing chemotherapy as first-line treatment of patients withadvanced or recurrent non-squamous non-small cell lung cancer”

Gastrenterologia Dra. BeatrizNeves

LTS10036 –PASCCAL-2

Sanofi-Aventis

"SR121463B "SR121463B Long term safety and tolerability of satavaptanin patients with cirrhosis of the liver that have been previouslyrandomized and completed treatment in any of the phase lI! studies:EFC4492; EFC4493 or EFC6682: a double blind parallel group studycomparing satavaptan at 5 to 10 mg daily versus placebo - PASCCAL-2 "

Gastrenterologia Dra. BeatrizNeves

M06-827

AbbotLaboratorios

“A Multicenter, Randomized, Double-blind, Placebo-controlled Study ofthe Human Anti-TNF Monoclonal Antibody Adalimumab for the Inductionand Maintenance of Clinical Remission in Subjects with Moderately toSeverely Active Ulcerative Colitis”

OncologiaMedica

Dra. LurdesMatos

EFC6546-VENICE

Sanofi-Aventis“A multicenter, randomized, double-blind study comparing the efficacyand safety of Aflibercept versus placebo administered every 3 weeks inpatients treated with Docetaxel/Prednisone for metastatic androgen-independent prostate câncer”

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Relatório e Contas 2008 | 63

Ensinoe Formação

OCHLN tem relações privilegiadas com as Faculdades de Medicina de Lisboa e de Ciên-cias Médicas de Lisboa, sendo que o HSM que tem carácter universitário desde a suafundação, mantém uma ligação íntima e interactuante com a Faculdade de Medicina deLisboa, o que explica a multiplicidade de unidades de pesquisa e a grande diversidadede projectos de investigação.

Os dois hospitais articulam-se, funcionalmente, com as duas Faculdades de Medicina,mantendo uma gestão partilhada das Clínicas Universitárias e a colaboração, muitas ve-zes benévola, de médicos do CHLN no ensino dos alunos de Medicina.

O Internato Médico do CHLN tem idoneidade reconhecida para quarenta e duas espe-cialidades e recebe cerca de noventa internos por ano.

Ainda no campo do ensino, o CHLN dá apoio permanente a várias Escolas Superioresde Enfermagem e deTecnologias da Saúde, bem como à Escola Nacional de Saúde Pú-blica, proporcionando campos de estágio para a formação prática de enfermeiros, detécnicos de diagnóstico e terapêutica e de administradores hospitalares.

O Centro de Formação Multiprofissional desenvolve programa regular e intenso de for-mação em serviço para todos os colaboradores do CHLN.

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Relatório e Contas 2008 | 65

Actividadesde ApoioApar do desenvolvimento continuado da actividade assistencial, do ensino e da inves-tigação, tem vindo a ser implementado um conjunto de medidas de gestão estruturaisde carácter transversal, com o principal objectivo de adequação e consolidação do Cen-tro Hospitalar Lisboa Norte ao quadro do novo Estatuto Jurídico de cariz empresarial. Es-tas medidas estratégicas de racionalização organizacional do CHLN, têm proporcionadoresultados no curto prazo e, pelo seu carácter estruturante, levarão, no médio/longoprazo, à obtenção de ganhos de eficiência e de eficácia significativos, com impacto sus-tentado no equilíbrio económico-financeiro.

A criação do Centro Hospitalar Lisboa Norte, em Março de 2008 e a aprovação do res-pectivo Regulamento Interno, levou a grande reorganização dos Serviços e à racionali-zação da oferta dos dois hospitais, com concentração de actividades e superação deduplicações desnecessárias.

Nesta dinâmica, fundiram-se os dois serviços de Patologia Clínica e deu-se início à ac-tividade do Core Lab no piso 3 do edifício do Hospital de Santa Maria, primeira fase doprocesso de Centralização dos Laboratórios de Patologia Clínica. A segunda fase desteprojecto, que concentrará no piso 4 do mesmo edifício os restantes pólos laboratoriaise as áreas de apoio será concluída no primeiro semestre de 2009.

Para reforço e consolidação da ambulatorização do CHLN na área cirúrgica, iniciou-se em2008 o projecto de construção no HPV de uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório.

Na área de Imagiologia foram instalados novos Ecógrafos e umMamógrafo estando emcurso o processo de renovação e reforço dos equipamentos pesados, com a instalaçãode nova Ressonância Magnética e de duasTomografias Computorizadas.

Também nesta área, em parceria com a Associação Laço, foi estabelecido um Proto-colo para a criação de uma unidade específica dedicada ao diagnóstico e tratamento docancro da mama, particularmente dedicada ao rastreio e prevenção.

Foram realizados os estudos e projectos para a remodelação / beneficiação das instala-ções da urgência central, estando o início e conclusão das respectivas obras previstospara 2009.

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8 | Actividades de Apoio

66 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Está a ser preparada a criação de um Serviço de Urgência Básico (SUB) no Centro deSaúde de Loures (extensão de Santo António dos Cavaleiros). Este Serviço visa pro-porcionar cuidados de proximidade na área da urgência e contribuir para a contenção dorecurso inapropriado ao CHLN de situações de urgência de menor complexidade e graude prioridade.

No que respeita à articulação com os Cuidados de Saúde Primários, estuda-se a even-tual instalação do novo Centro de Saúde do Lumiar nas actuais instalações do Centro deDiagnóstico Pulmonar (CDP), dentro do perímetro do HPV.

Prevê-se a criação de um Centro de referência do Tórax, no HPV, acolhendo e desen-volvendo as valências essenciais: Cirurgia Torácica, Cardiologia, Medicina Intensiva eOtorrinolaringologia.

Ainda na área da Pneumologia entendeu-se ser imperiosa a criação de um Centro de Es-tudos de Fisiopatologia Respiratória, atendendo ao previsível crescimento da procuradesta área. Este Centro deverá incluir um Laboratório de Fisiopatologia e de Polissono-grafia, Reabilitação Respiratória, Hospital de Dia de Insuficientes Respiratórios Cróni-cos, Apoio Domiciliário eTelemonitorização.

Para ultrapassar a actual situação de dispersão dos Hospitais de Dia no HPV, projecta-se a edificação de um imóvel contíguo ao edifício das consultas externas já existente,criando-se uma grande área de ambulatório onde se concentrarão os Hospitais de Diade Oncologia, Polivalente e de Imuno-Hemoterapia.

No que respeita á Transplantação, prevê-se um reforço dos meios que permita o de-senvolvimento desta área, nomeadamente na vertente de transplante renal e de medulaóssea.

Nas áreas de apoio geral, ainda em 2008, e depois da criação do CHLN, estudaram-see concretizaram-se as fusões de todos os serviços de apoio geral. Deste modo:

• Os Serviços de Gestão Financeira passaram a funcionar no HSM, mantendo-se noHPV umaTesouraria avançada;

• O Serviço de Aprovisionamento do HPV foi extinto, sendo integrado o sector de aqui-sições no Serviço de Gestão de Compras;

• Os Armazéns do HPV passaram a integrar o Serviço de Logística e Stocks;

• Os Serviços de Instalações e Equipamentos foram fundidos, mantendo-se no HPVum pólo dedicado;

• O Serviço de Recursos Humanos foi igualmente fundido, commanutenção de dois pó-los, um em cada Hospital;

• O Serviço de Informática do HPV foi integrado no Serviço de Sistemas de Informação,mantendo-se um pólo no HPV.

Noutras áreas de apoio, tais como, Farmácia, Formação, Alimentação (Nutrição e Die-tética) e Saúde Ocupacional, avançou-se igualmente no processo de fusão e institucio-nalização de um só Serviço, com um único Director ou Responsável, mas mantendodois pólos, um em cada Hospital.

Pormenorizam-se de seguida as actividades em 2008 das áreas de apoio mais relevan-tes e com maior impacto na gestão da organização.

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Actividades de Apoio | 8

Relatório e Contas 2008 | 67

8.1 Farmácia HospitalarNos últimos anos, a actividade do Serviço de Gestão Técnico-Farmacêutica (SGTF) temsido orientada para acções conducentes ao reforço qualitativo dos serviços prestados e àobtenção do equilíbrio de gestão, nesta área de enorme peso nos custos hospitalares.

Nesse sentido, em 2008, para adequada contenção de custos, objectivou-se a melho-ria da gestão dos stocks e a utilização cada vez mais racional do medicamento. Os es-forços principais centraram-se na distribuição de medicamentos, a área mais deficitária.Em cumprimento do plano previamente instituído, mudou-se progressivamente do mé-todo de distribuição por Stocks Nivelados, para a cobertura de cerca de 290 camas comDIDDU e de 650 com colocação de equipamentos Pyxis®, em qualquer dos métodossempre em associação com a prescrição on-line.

Destaca-se ainda a centralização total da Preparação de Citotóxicos prescritos no HSM(internamento e Hospital de Dia). Este método potencia o uso racional destes fármacos,aumenta a segurança para o doente e para os profissionais e traz igualmente vantagensambientais, por envolver menor desperdício e, portanto, diminuir a produção de resí-duos perigosos.

No ano de 2008, destacam-se ainda outras iniciativas, de que se referem:

• A utilização em pleno de uma aplicação informática que possibilita o rastreio completodo circuito do medicamento.

• A centralização progressiva da medicação cedida aos doentes em regime de ambula-tório, através do fornecimento directo pela Farmácia de Ambulatório de toda a medi-cação dispensada para tratamento domiciliário.

• A melhoria contínua da gestão dos Produtos Farmacêuticos.

• A melhoria das condições de armazenamento dos medicamentos.

• O alargamento do âmbito de actividade do Laboratório de Determinação Sérica deFármacos.

• A reorganização do Sector de Farmacotecnia.

• A revisão dos Manuais de Procedimento das diferentes áreas de actividade do (SGTF)e posterior criação de um Manual Geral de Procedimentos do Serviço.

• A continuação da participação nas Comissões de Análise dos medicamentos e outrosprodutos farmacêuticos, na procura da melhor relação preço/qualidade, e da inter-venção nos processos de negociação, através da Direcção de Compras.

• A incrementação da colaboração com a Comissão de Farmácia eTerapêutica, com vi-gilância do cumprimento de políticas medicamentosas estabelecidas por esta comis-são e controlo da prescrição de novos fármacos.

• O envio regular de documentação aos principais serviços consumidores, com vista àsensibilização dos profissionais de saúde para a vertente fármaco-económica.

• O maior envolvimento do SGTF nos ensaios clínicos em curso na instituição.

No âmbito de actividades multidisciplinares salientam-se ainda:

• A colaboração com a Comissão de Farmácia eTerapêutica (CFT) do HSM e com peri-tos de várias áreas, na elaboração de Consensos e RecomendaçõesTerapêuticas e noestabelecimento de Protocolos Terapêuticos de tratamento de algumas patologias,para assegurar o controlo possível do aumento do custo com medicamentos semcompromisso da inovação farmacológica.

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8 | Actividades de Apoio

68 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

• A participação e coordenação da Direcção do SGTF, na Comissão de Harmonização eBoas Práticas do CHLN, para intervenção na área do material de consumo clínico, comvista à redução do número de referências de artigos, bens e produtos adquiridos, àaplicação de maior rigor técnico e científico no seu uso e à obtenção de maior capa-cidade negocial junto dos fornecedores.

• A intervenção nos trabalhos desta Comissão, de cujo parecer favorável depende a in-trodução dos novos produtos e a aprovação da selecção feita em sede de concurso,no que respeita a artigos já existentes.

• A colaboração com as Direcções dos Serviços de Gestão de Compras e de Gestão Fi-nanceira na negociação com os principais fornecedores de Produtos Farmacêuticos,com vista à obtenção de rappel e descontos comerciais, consubstanciada no ano de2008 em melhoria do apoio técnico, com a integração, a tempo inteiro, do Gestor doMedicamento na equipa de negociação no período final de encerramento do ano.

Em Abril de 2008 ocorreu a mudança de instalações do SGTF. Esta mudança conduziuà reformulação do work-flow e das zonas de armazenagem, com implementação si-multânea de dois equipamentos de distribuição automatizada (KardexÒ Vertical e Kar-dexÒ Horizontal) e ainda a um processo complexo de reorganização e optimização derecursos humanos e de mudança de circuitos e procedimentos.

Em Março de 2008 deu-se a fusão com o Hospital Pulido Valente, no âmbito da consti-tuição do CHLN. Desta fusão resultaram a passagem para o SGTF do HSM de todo oprocedimento respeitante a aquisições de produtos farmacêuticos, a integração dosmestres de artigos das duas Unidades Hospitalares e a avaliação, em sede de CFT, dasdiferentes políticas de utilização de fármacos e a constituição de um formulário únicopara os dois pólos.

Este trabalho de fusão foi dificultado pela coincidência com a mudança de instalaçõesdo SGTF no HSM, pelo que a sua consolidação só será plenamente concluída duranteo ano de 2009.

Ainda em 2008, foi criada a figura do Gestor do Medicamento, que tem por funções:

• Apresentar processos de implementação de medidas de inovação e de racionalizaçãona gestão e utilização de medicamentos em ambiente hospitalar, com vista à obten-ção de ganhos em termos de custo e de consequências em saúde.

• Disseminar boas práticas e promover uma cultura no domínio da gestão integrada domedicamento e de outras tecnologias de consumo clínico, envolvendo a componentefinanceira, clínica, fármaco-terapêutica e humanística.

• Proceder à monitorização das medidas implementadas, com vista à gestão e racio-nalização da cedência e utilização de medicamentos, em meio hospitalar.

• Desenvolver modelos de avaliação económica de medicamentos e de outras tecno-logias da saúde, com vista à análise da relação entre custos financeiros e conse-quências em saúde, incluindo as humanisticas, das diferentes alternativasterapêuticas.

• Monitorizar os vários parâmetros constituintes do circuito integrado do medicamento,em termos de resultados financeiros e de consequências em saúde.

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Actividades de Apoio | 8

Relatório e Contas 2008 | 69

8.2 Sistemas de InformaçãoA integração de sistemas e da informação, tornou-se imperiosa. Neste sentido, ao longodos últimos três anos, têm vindo a ser realizados grandes esforços de optimização dascondições de infra-estrutura da rede informática, no plano da capacidade, fiabilidade, in-tegração e preparação para suporte de novas tecnologias.

O principal objectivo assenta, de um modo geral, na criação de condições necessáriasà integração e consolidação de sistemas, através da implementação de uma plataformaintegradora que possibilite um ambiente homogéneo de utilização intuitiva, nomeada-mente “Single Sign-On” (SSO).

O Single Sign On (SSO) é definido como um único ponto de entrada, ou seja, o utili-zador apenas necessita de se autenticar uma única vez, para posteriormente, permitiro acesso automático às diversas aplicações externas, sem a necessidade de memori-zar o seu utilizador e palavra-passe para cada sistema.

A constituição do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) introduziu a necessidade da fu-são dos sistemas de informação das instituições existentes, tendo como principal ob-jectivo a criação, integração e consolidação dos sistemas que possibilitem um ambientehomogéneo no CHLN.

Neste contexto foi delineada uma estratégia de informatização total do CHLN e da res-pectiva desmaterialização de todos os processos administrativos e burocráticos, com odesenvolvimento de processos e técnicas de informação e comunicação que transfor-mem o CHLN numa instituição “sem papel”.

Em 2008 o Portal Corporativo já existente (com Indicadores de Actividade Assistencial,Financeiros e de Recursos Humanos), foi complementado com novos indicadores per-mitindo a monitorização em tempo real dos mesmos, nomeadamente no envio de SMSpor rede GSM.

Encontra-se também em desenvolvimento o Processo Clínico Único Electrónico que,através da junção das várias aplicações clínicas, possibilitará uma visão integrada emcada atendimento, proporcionando também uma perspectiva cronológica das diversaspassagens do doente pela instituição.

Encontra-se implementado desde Maio de 2006 o Sistema Alert® nos diversos Serviçosde Urgência (Central, Pediátrica e Obstétrica/Ginecológica), integrado com o Protocolode Manchester, com a Patologia Clínica, com a Imagiologia e com a Gestão Hospitalar.

Foi desenvolvido grande trabalho de articulação com os Centros de Saúde da UnidadeSetentrional da SRSLVT (área de influência do Hospital), para marcação directa de con-sultas, requisição de MCDT’s, realização de colheitas para exames de patologia clínica,transmissão de notas de alta e desenvolvimento da prática de Telemedicina, em fun-cionamento sobre uma plataforma em ambienteWEB.

Estendeu-se a todo o CHLN a requisição electrónica de MCDT’s, no internamento e noambulatório, através da utilização de formulários electrónicos.

Lançou-se também a gestão integrada da marcação de consultas e de MCDT’s, atravésde nova aplicação.

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8 | Actividades de Apoio

70 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Estendeu-se a Prescrição Electrónica online automatizada nos Internamentos, com ar-mários de dispensa robotizados (PYXIS®).

Foram criadas as condições para a implementação da gestão documental, dando-se iní-cio ao processo de desmaterialização do papel nos Serviços de Gestão Financeira, deGestão de Compras e de Logística e Stocks, tendo como objectivo final a desmateriali-zação do Processo Clínico.

Foi reorganizado o armazém central e seus periféricos, munindo os serviços da tecno-logia “kanbam” para reposição automática dos consumíveis.

Introduziu-se um novo sistema digital “P.A.C.S.” em todo o CHLN, permitindo assim adistribuição da imagem para o CHLN, tendo sido criada em simultâneo uma infra-estru-tura de arquivo central. Este projecto é um dos pilares fundamentais do processo clínicoúnico electrónico e assume relevância estratégica para o CHLN.

Foi consolidada a aplicação de gestão dos Laboratórios Centrais, expandindo-se o seuacesso para os Centros de Saúde. Foram também criadas novas funcionalidades, atra-vés dum novo front-endWeb mais funcional para o Clínico.

8.3 Gestão HospitalarNo âmbito da Gestão Hospitalar, têm vindo a ser implementadas e consolidadas medi-das de racionalização organizativa e funcional, com reflexos na qualidade percebida pe-los utentes e com ganhos de eficiência traduzidos directamente em proveitos e naracionalização/contenção de custos.

Deste modo, os secretariados clínicos, anteriormente pulverizados por diversos locaisdo Hospital, têm vindo a ser centralizados em pólos de atendimento administrativo. Estamedida consolida um front-office único e padronizado que permitirá o atendimento ad-ministrativo mais personalizado e humanizado dos doentes e introduzirá maior raciona-lização nos recursos alocados.

Em 2008 foram igualmente lançadas as bases de um back-office centralizado, que per-mitirá uma resposta mais rápida e adequada, mais racional e eficaz, garantindo de formaagilizada e eficiente o apoio de retaguarda indispensável ao front-office.

Foi também criado o Gabinete de Gestão Clínica, que tem por objectivo principal a me-lhoria da qualidade dos registos, com vista a aumentar a eficiência do processo de fac-turação e a traduzir mais fielmente a complexidade da prática clínica, com o consequenteimpacto positivo no financiamento.

Mantendo a prática dos últimos anos, foi operacionalizado o processo de contratualiza-ção interna com os Serviços Clínicos, cujos Contratos-Programa reflectem o Contrato-Programa global celebrado entre o Centro Hospitalar Lisboa Norte e aTutela.

Neste processo foi dado especial enfoque às áreas mais críticas, com saliência para oconsumo de medicamentos, o controlo das horas extraordinárias, o acréscimo de activi-dade cirúrgica convencional e em ambulatório, a gestão efectiva das listas de espera ci-rúrgica e de consulta externa, estas últimas em total articulação com os Centros de Saúde.

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Actividades de Apoio | 8

Relatório e Contas 2008 | 71

Foi igualmente realizado o efectivo acompanhamento e monitorização da execução dosContratos–Programa, quer o externo, com aTutela, quer os internos, com os Serviços.Este acompanhamento permanente ao logo do ano permitiu o apuramento de desvios,a tomada atempada de medidas correctivas e, consequentemente, o cumprimento dosobjectivos propostos.

Foi consolidado o Sistema de Informação de Gestão (SIG), ferramenta de gestão que dis-ponibiliza, através de indicadores de gestão, informação relativa à actividade assistencial,ao processo de facturação e à monitorização da facturação, sendo actualmente uma fer-ramenta de trabalho diária e generalizada para grande número de profissionais aos maisdiversos níveis.

No âmbito do projecto da Prescrição Electrónica de Exames, arrancou em Novembrode 2008, como experiência piloto, a prescrição on-line dos exames da Unidade de Téc-nicas do Serviço de Gastrenterologia.

Foram consolidadas as medidas que têm vindo a ser implementadas na área do trans-porte de doentes, designadamente de incentivo à utilização do transporte interno doCentro Hospitalar, de racionalização, contenção e controlo da utilização indevida e demelhoria do processo de monitorização da prestação. Neste contexto reforçou-se a lo-gística da Unidade deTransporte de Doentes.

8.4 Logística e Stocks

Gestão HoteleiraA Gestão Hoteleira (GH) compreende as áreas de prestação de serviços de alimentação,higiene e limpeza, de tratamento de resíduos, de lavagem da roupa hospitalar e de con-servação e arranjo dos jardins. À GH incumbe assegurar que as prestações são efec-tuadas com a normalidade e qualidade esperadas, no cumprimento das cláusulascontratuais acordadas com os respectivos prestadores de serviços.

Durante o ano de 2008, as actividades decorreram com a normalidade esperada.

Na área da alimentação iniciaram-se em 2008 as obras de reconstrução da cozinha doHSM, executando o concurso público lançado em 2007. Estas novas instalações asse-gurarão a indispensável melhoria qualitativa do fornecimento de alimentação aos doen-tes e colaboradores do HSM e HPV. Transitoriamente, enquanto decorrem as obras, aconfecção da alimentação está assegurada numa cozinha de campanha. A entrada emlaboração das novas instalações está prevista para o final de 2009.

Na área da conservação e manutenção dos jardins, acompanhando as diversas remo-delações de áreas exteriores do HSM, foi também executada uma requalificação geraldos jardins, principalmente das áreas viradas a norte e de toda a envolvente do Heli-porto, tendo sido também plantadas algumas centenas de árvores e arbustos.

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Gestão de StocksNo ano de 2008 a Área de Logística e Stocks assumiu a sua parte do desafio, transver-sal a todo o CHLN, de constituição e integração de duas realidades distintas num únicoServiço, com dificuldades de parte a parte, mas com mais-valias e oportunidades muitorelevantes para o HSM e para o HPV.

Naturalmente, a área de Logística e Stocks, que garante a entrega atempada de todosos dispositivos clínicos em todos os serviços de ambos os Hospitais, foi um dos Servi-ços de Apoio Geral que maior ajuste teve de introduzir na sua dinâmica para garantirque desde o dia 1 de Março de 2008 nada faltaria em nenhum Serviço de Acção Médica.Esse objectivo foi conseguido, com a ajuda de todos, não só a equipa interna, mas tam-bém graças ao inestimável empenho de todos os nossos clientes internos (médicos,enfermeiros e auxiliares), que desde o primeiro minuto demonstraram enorme espíritode entreajuda e colaboração, para levar a bom porto tão grande desafio.

Em simultâneo, procedeu-se à integração operacional de todos os elementos da Logís-tica, a par da integração das melhores práticas seguidas em cada hospital, para poten-ciação dos resultados da fusão.

No que respeita á Gestão da Operação Logística do CHLN, o ano de 2008 foi ainda maisum ano de importantes desenvolvimentos no plano de processos internos.

O enfoque foi claramente dirigido para os artigos de maior impacto nos consumos deMaterial de Consumo Clínico. Procurou-se alcançar em simultâneo o objectivo triplo de:

1. Reduzir a exposição ao risco de posse destes artigos (passando o ónus da posse parao fornecedor);

2. Reduzir o risco de ruptura de artigos específicos (aumentando o número de unidadesdisponíveis na enfermaria);

3. Aumentar o controlo e visibilidade unitária (por número de série) do circuito internodestes artigos no CHLN.

Estes objectivos foram atingidos através da implementação de um novo sistema, de-nominado de Gestão Avançada de Consignação. Este sistema foi totalmente desenvol-vido “á medida” segundo as especificações técnicas do Serviço de Logística, o que lheconferiu níveis de eficiência e eficácia sem paralelo, tal como é reconhecido por utiliza-dores, fornecedores, e entidades externas independentes.

A marca dos 35% do valor consumido pelo CHLN emMaterial de Consumo Clínico, es-tabelecida no arranque do projecto, foi atingida no final de 2008 e culmina mais um es-forço interno que contou também com o apoio generalizado de todos os implicados,dos Serviços de Acção Médica aos Serviços de Apoio Geral.

Foram ainda lançadas as bases para os desafios do ano de 2009, que abrangem a rees-truturação do Armazém Central do HSM e do modelo de distribuição interna aos Servi-ços de Acção Médica.

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Actividades de Apoio | 8

Relatório e Contas 2008 | 73

8.5 Instalações e EquipamentosNo desenvolvimento do processo de requalificação do conjunto do CHLN, para supera-ção das ineficiências geradas pelos constrangimentos e inadequações estruturais e dassituações críticas e insustentáveis existentes em várias áreas de prestação de cuida-dos, foi delineado o chamado Plano Estratégico 2006-2008 do HSM.

Integrado no projecto de empresarialização, este Plano Estratégico tem seguido comolinha orientadora geral a concretização imediata das intervenções reconhecidas comoinadiáveis, a executar em simultâneo e de modo articulado com a preparação e lança-mento das grandes transformações gerais e estruturantes.

Deste modo, é já longa a lista de intervenções que, a partir do final de 2005, mas emespecial ao longo do ano de 2008, foram efectuadas ou estão em curso:

Intervenções imediatas e inadiáveis - HSM

Concluídas:

• Beneficiação de Unidades de Internamento

– Pediatria Piso 6

– Medicina II-A

– Medicina II-B

– Medicina II-C

– Medicina II-D

• Doenças Infecciosas – piso 5

– Cirurgia Vascular

– UCIM

• Remodelação da Unidade de Cuidados Intensivos e do Bloco Operatório de Neurocirurgia

• Serviço de Imuno-Hemoterapia

• Unidade de Recobro Pós-Anestésico

• Centro de Ambulatório

• Remodelação de Consultas Externas

– Dermatologia

– Ortopedia

– ORL

• Nova Unidade de Hemodiálise

• Reinstalação de Hospitais de Dia:

– Imuno-Hemoterapia

– Polivalente

– Hematologia

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8 | Actividades de Apoio

74 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

• Remodelação da Unidade deTécnicas de Cardiologia

• Centralização dos Laboratórios de Patologia Clínica

• Nova Farmácia Hospitalar

• Criação de Central de Colheitas (HSM)

• Postos de Colheitas (Centros de Saúde de Alvalade, Loures, Pontinha, Lumiar e Odivelas)

• Criação do Serviço de Saúde Ocupacional

• Remodelação da Recepção Central e do Corredor de Acesso às Consultas Externas

• Beneficiação da Entrada do Piso 2

• Requalificação geral de Instalações Sanitárias

• Reorganização da Unidade deTransporte de Doentes

• Instalação do Armazém Central

• Remodelação das Instalações da Direcção dos Departamentos de Cirurgia e deMedicina

• Ordenamento do estacionamento

• Remodelação da Recepção do Departamento de Neurociências

Em Curso• Beneficiação de Unidades de Internamento:

– Cirurgia II – Piso 5

– Cirurgia II – SO – Piso 5

– Pediatria – Piso 9

– Urologia

• Criação da Unidade deTrauma

• Remodelação do Serviço de Urgência Central

• Criação de uma Unidade de Cuidados Paliativos (com 15 camas)

• Unidade de Quartos de Isolamento

• Remodelação do Hospital de Dia de Psiquiatria

• Criação de uma Unidade de Diagnóstico e deTratamento de Cancro da Mama

• Aumento das instalações do Serviço de Radioterapia

• Posto de Colheita (C. Saúde de Benfica)

• Requalificação dos Equipamentos Pesados de Diagnóstico eTerapêutica:

– Radioterapia

– Imagiologia Geral e Neurológica (Tomografia Computorizada e RessonânciaMagnética)

– Medicina Nuclear

– Litotrícia

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Actividades de Apoio | 8

Relatório e Contas 2008 | 75

• Construção de uma Farmácia Pública

• Conclusão da requalificação de Instalações Sanitárias

• Conclusão da Nova Cozinha e do Refeitório

• Conclusão do ordenamento do Estacionamento

• Conclusão da instalação de um PóloTécnico

Intervenções imediatas e inadiáveis - HPV

Concluídas:• Reinstalação do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação

• Beneficiação das Entradas dos Serviços de Cirurgia e de Medicina

• Reinstalação dos Serviços de Instalações e Equipamentos

Em Curso:• Centro de Cirurgia de Ambulatório

• Centro de Estudos de Fisiopatologia Respiratória

• Aumento do Serviço de Medicina com uma nova enfermaria de 19 camas

• Edifício para instalação e centralização de

– Hospital de Dia Oncologia

– Hospital de Dia Imuno-Hemoterapia

– Hospital de Dia Imunodeficiência

– Hospital de Dia Polivalente

– Posto de Colheitas

• Criação da Farmácia Pública

• Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente

• Remodelação do Serviço de Alimentação

• Reinstalação do Serviço de Imagiologia

• Remodelação da ala norte do Edifício D. Carlos para reinstalação do Serviço de Pneumologia

• Reinstalação do Centro de Formação

Reestruturação GlobalNo âmbito do Plano Estratégico e com vista à requalificação do conjunto do CHLN, es-tão previstas intervenções estruturais que abrangem novas construções, remodelaçõese beneficiações.

O investimento a efectuar privilegiará as actividades com aumento de eficiência e re-torno rápido, utilizando predominantemente soluções construtivas padronizadas.

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8 | Actividades de Apoio

76 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Áreas abrangidas (HSM):• Edifício João Cid dos Santos (Consultas Externas, Hospitais de Dia, Bloco Operató-rio, Cirurgia de Ambulatório e Cuidados Intensivos);

• Internamento geral na ala Sul;

• Edifício Materno-Infantil, anexo à torre Noroeste;

• Ambulatório de Neurociências, anexo à torre Nordeste;

• Unidades especiais (Gastrenterologia, Cardiologia, Hematologia eTransplantação deMedula e Neurovascular);

• Instalações restantes (instalações eléctricas, espaços comuns, fachadas, arranjos ex-teriores, elevadores e outros).

Realizados ao longo de 2008 os necessários trabalhos preparatórios, que conduziram àelaboração de programas funcionais e ao cálculo dos valores de investimento envolvidos,atingiu-se a fase, em curso, de lançamento dos concursos de projectos de execuçãodas obras, a desenvolver ao longo de 2009.

Também no quadro global de uma estratégia de gestão ambiental e de poupança ener-gética sustentadas, prevê-se o desenvolvimento e implementação de um Projecto deEnergia para o Centro Hospitalar.

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Relatório e Contas 2008 | 79

RecursosHumanos

QUADRO 40

Síntese de Indicadores de Recursos HumanosTipo deindicadores Indicadores Dez-06

HSM+HPVDez-07

HSM+HPVDez-08CHNL

Efectivos (1)

MédicosNº 1.347 1.341 1.351

ETC 1.491,4 1480,00 1482,80

dos quais: InternosNº 381 385 400

ETC 457,2 462,00 480,00

dos quais: Outros MédicosNº 966 956 951

ETC 1.034,2 1018,00 1002,80

EnfermeirosNº 1.777 1.804 1.832

ETC 1.958,9 2.035,6 2.071,0

Técnicos Superiores de Saúde (TSS)Nº 61 67 74

ETC 62,0 69,1 76,3

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica (TDT)Nº ™456 457 470

ETC 469,6 471,3 484,7

AdministrativosNº 656 629 648

ETC 666,3 639,3 664,9

Auxiliares de Acção Médica (AAM)Nº 1.290 1.273 1.353

ETC 1.306,2 1.316,1 1.416,1

Outro PessoalNº 549 523 540

ETC 556,6 530,8 551,8

Total dos EfectivosNº 6.136 6.094 6.268

ETC 6.511,0 6.542,2 6.747,6

Variação homóloga em valorNº - -42 174

ETC - 31,2 205,4

Variação homóloga em %Nº - -0,7 2,9

ETC - 0,5 3,1

Fonte: Sistema de Informação RHVNotas: (1) ETC -Equivalentes Tempo Completo. (2) Relação entre o número de efectivos com funções técnicas e o restante pessoal.

(3) FALTA INFO. (4) FALTA INFO.

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9 | Recursos Humanos

80 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO 40 (CONTINUAÇÃO)

Síntese de Indicadores de Recursos HumanosTipo deindicadores Indicadores Dez-06

HSM+HPVDez-07

HSM+HPVDez-08CHNL

EstruturaProfissionale Orgânicados Efectivos

Taxa de Tecnicidade (2) 1,70 1,76 1,70

Efectivos Inseridos em Corpos Especiais (%) (3) 59,34 60,21 59,46

Médicos em Formação (Internos) (%) (4) 28,29 28,71 29,61

Nº de Enfermeiros por Médico 1,32 1,35 1,36

Nº de Auxiliar de Acção Médica por Enfermeiro 0,73 0,71 0,74

Pessoal em Serviços Prestadores de Cuidados (%) 81,39 77,52 81,45

VínculosEfectivos com Vínculo à Administração Pública (%) 70,52 67,44 62,08

Efectivos com Contrato a Termo Certo (%) 20,80 10,81 10,56

NacionalidadeEfectivos Estrangeiros (%) 4,55 3,36 3,29Efectivos com Nacionalidade Espanhola (%) 2,69 1,58 1,26

Idade e Sexo

Idade Média Global 39,80 40,00 39,90

Idade Média dos Médicos (Total) 43,66 43,69 43,40

Idade Média dos Enfermeiros 35,20 35,10 34,90

Efectivos Totais com mais de 50 anos (%) 24,14 24,61 24,31

Médicos com mais de 50 anos (%) 36,20 37,06 36,34

Taxa de Emprego Feminino dos Efectivos Totais (%) 74,14 74,29 74,70

Taxa de Emprego Feminino do Pessoal Médico (%) 55,38 55,85 57,66

Taxa de Emprego Feminino do Pessoal de Enfermagem (%) 83,12 82,59 82,04

Nível deEscolaridade (1)

Efectivos com Licenciatura ou Superior (%) 42,00 44,57 45,90

Efectivos com menos de 9 anos de escolaridade (%) 18,27 17,61 16,96

Carga Horária

Médicos (Total) com 42 horas (%) 54,05 53,62 53,44

Médicos (Não Internos) com 42 horas (%) 35,92 34,94 33,86

Enfermeiros com Horário Acrescido (%) 43,61 39,25 35,64

Técnicos Superiores de Saúde com Horário Acrescido (%) 14,75 14,93 13,62

Técnico de Diagnóstico eTerapêutica com Horário Acrescido (%) 16,23 15,10 14,86

AbsentismoTaxa Geral de Absentismo - valores acumulados no ano (%) 6,9 7,2 8,5

Taxa deAbsentismo por Doença - valores acumulados no ano (%) 3,5 4,5 3,9

RemuneraçõesProcessadas

Horas Extraordinárias Processadas - valores acumulados no ano (€) 17.544.574,53 15.711.246,94 16.136.794,87

Variação Homóloga das Horas Extraordinárias Processadas (%) - -10,45 2,71

Horas de Prevenção Processadas - valores acumulados no ano (€) 2.681.323,93 2.689.793,79 2.731.541,56

Variação Homóloga das Horas de Prevenção Processadas (%) - 0,32 1,55Fonte: Sistema de Informação RHV

Notas: (1) ETC -Equivalentes Tempo Completo. (2) Relação entre o número de efectivos com funções técnicas e o restante pessoal.(3) FALTA INFO. (4) FALTA INFO.

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Recursos Humanos | 9

Relatório e Contas 2008 | 81

QUADRO 41

Evolução dos efectivos de Pessoal por Grupo ProfissionalGrupo Profissional/Carreira 2006 2007 2008 2007/06 2008/07

Nº % Nº % Nº % Valor % Valor %

Dirigente 43 0,70 43 0,71 49 0,78 6 13,95

Médico 1.347 21,95 1.341 22,01 1.351 21,55 -6 -0,45 10 0,75

Enfermagem 1.777 28,96 1.804 29,60 1.832 29,23 27 1,52 28 1,55

Técnico Superior Saúde 61 0,99 67 1,10 74 1,18 6 9,84 7 10,45

TDT 456 7,43 457 7,50 470 7,50 1 0,22 13 2,84

Técnico Superior Serviço Social 40 0,65 40 0,66 45 0,72 5 12,50

Outro Pessoal Técnico Superior (r.g.) 102 1,66 95 1,56 93 1,48 -7 -6,86 -2 -2,11

Informática 29 0,47 27 0,44 26 0,41 -2 -6,90 -1 -3,70

Docente 11 0,18 12 0,20 11 0,18 1 9,09 -1 -8,33

Técnico 16 0,26 14 0,23 12 0,19 -2 -12,50 -2 -14,29

Técnico Profissional 34 0,55 33 0,54 42 0,67 -1 -2,94 9 27,27

Administrativo 656 10,69 629 10,32 648 10,34 -27 -4,12 19 3,02

Auxiliar Acção Médica 1.290 21,02 1.273 20,89 1.353 21,59 -17 -1,32 80 6,28

Outro Pessoal Auxiliar 190 3,10 178 2,92 182 2,90 -12 -6,32 4 2,25

Operário 80 1,30 77 1,26 76 1,21 -3 -3,75 -1 -1,30

Outro Pessoal 4 0,07 4 0,07 4 0,06

Total 6.136 100,00 6.094 100,00 6.268 100,00 -42 -0,68 174 2,86Fonte: Sistema de Informação RHV

2.000

1.800

1.600

1.400

1.200

1.000

800

600

400

200

0

GRÁFICO 23Evoluçãodos GruposProfissionaisTotal / CHLN

2006

2007

2008

OutrosAAMAdministrativosTécnicosEnfermeirosMédicos

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Em 31 de Dezembro de 2008, os hospitais que integram o Centro Hospitalar LisboaNorte, EPE, contavam com 6.268 efectivos, dos quais 80% estavam afectos ao Hospi-tal de Santa Maria e os restantes 20% ao Hospital Pulido Valente.

O crescimento de efectivos ao longo do ano reflecte a necessidade de ajuste dos re-cursos humanos ao constante aumento da produção, na sequência da grande conten-ção de admissões registada em 2006 e 2007, no conjunto dos dois estabelecimentos desaúde.

A evolução registada aproximou, assim, os efectivos de pessoal das necessidades exis-tentes na actual estrutura.

A estrutura profissional nos dois hospitais é muito semelhante e não registou altera-ções significativas ao longo do ano. Por isso, os grupos profissionais mais representati-vos continuaram a ser os enfermeiros (29% do total), os médicos e os auxiliares deacção médica (cerca de 21% cada), que no conjunto representam mais de 73% dosefectivos totais.

Evolução dos Efectivos de Pessoalpor Tipo de Vínculo

9 | Recursos Humanos

82 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

30,00

25,00

20,00

15,00

10,00

5,00

0,00

GRÁFICO 24Peso Relativodos GruposProfissionaisem 2008

Médicos

Enfermeiros

Técnicos

Administrativos

AAM

Outros

CHLN

QUADRO 42

Estrutura por Vínculos

Tipo de Vínculo 2006 2007 2008Var (%)

2007/06 2008/07Nº % Nº % Nº % Valor % Valor %

Quadro 3.900 63,56 3.695 60,63 3.467 55,31 -205 -5,26 -228 -6,17

Contrato Administrativo Provimento 427 6,96 415 6,81 424 6,76 -12 -2,81 9 2,17

Contrato S/ Termo/ Comissão Serviço 486 7,92 1.286 21,10 1.669 26,63 800 164,61 383 29,78

Contrato ComTermo 1.276 20,80 659 10,81 672 10,72 -617 -48,35 13 1,97

Outros 47 0,77 39 0,64 36 0,57 -8 -17,02 -3 -7,69

Total 6.136 100,00 6.094 100,00 6.268 100,00 -42 -0,68 174 2,86Fonte: Sistema de Informação RHV

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Recursos Humanos | 9

Relatório e Contas 2008 | 83

4.000

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0

GRÁFICO 25Efectivos porTipo deVínculoCHLN

Quadro

Cont. Adm. Provimento

Cont. s/Termo / c/ Serv.

Cont. c/Termo

200820072006

Em matéria de relação jurídica de emprego (vínculos), tendo aumentado o número deaposentações (funcionários do quadro), acentuou-se a tendência decrescente do nú-mero de profissionais com vínculo à Função Pública que, no final do ano, representavamcerca de 62% do total, contra 66% em Dezembro de 2007.

A percentagem de profissionais contratados a termo continuou a registar tendência pararedução (cerca de 10% no final do ano). Face às medidas aprovadas pelo Conselho deAdministração e à progressiva estabilização da estrutura orgânica, o número de profis-sionais contratados a termo será ainda menor durante o ano de 2009, passando a cor-responder efectivamente apenas às necessidades temporárias da instituição.

Nível Médio Etário eTaxade Emprego FemininoNo ano findo, não se verificaram variações significativas na estrutura etária, continuandoo nível médio dos efectivos a rondar os 40 anos.

A análise mais desagregada continua a justificar alguma preocupação em relação aosmédicos especialistas, onde existe uma insistente tendência para o aumento da idademédia dos profissionais (actualmente 49,2 anos).

O indicador “efectivos commais de 50 anos” registou uma pequena redução (24,3% em31/12/2008) que, precisamente por ser pouco significativa, não afasta a preocupaçãoatrás referida, no caso particular dos médicos.

Em matéria de distribuição do emprego por sexos, os números continuam a apontarpara o aumento do peso relativo dos efectivos do sexo feminino (74,7% em 31/12/2008).

Como tem sido afirmado em relatórios anteriores, trata-se de um fenómeno que não éalheio à tradicional predominância das mulheres em alguns dos grupos profissionaismais representativos (enfermeiros e auxiliares de acção médica) e que reflecte, tam-bém, a evolução no mesmo sentido que se tem vindo a verificar desde há vários anosno pessoal médico (57,7% em Dezembro de 2008 para o total dos médicos e 70% paraos internos).

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Absentismo

Cálculo com Efectivos Final do Período

9 | Recursos Humanos

84 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO 43

Nível Médio Etário eTaxa de Emprego Feminino

Grupo Profissional/Carreira Idade Média(anos)

Efectivos com > 50 anos(%)

Taxa Emprego Feminino(%)

2006 2007 2008 2006 2007 2008 2006 2007 2008Dirigente 46,5 47,6 46,6 41,9 46,5 44,9 65,1 62,8 63,3

Médico 43,7 43,7 43,4 36,2 37,1 36,3 55,4 55,9 57,7

Enfermagem 35,2 35,1 34,9 13,2 13,1 13,2 83,1 82,6 82,0

Técnico Superior Saúde 41,9 41,5 41,1 31,1 29,9 27,0 90,2 86,6 83,8

TDT 35,9 36,5 36,3 12,7 12,9 11,9 79,8 80,5 81,5

Técnico Superior Serviço Social 35,7 34,8 33,7 10,0 12,5 8,9 97,5 95,0 95,6

Outro Pessoal Técnico Superior (r.g.) 33,0 34,2 34,9 6,9 7,4 7,5 74,5 75,8 78,5

Informática 34,8 34,7 34,9 6,9 7,4 11,5 27,6 25,9 23,1

Docente 37,7 37,8 39,5 0,0 8,3 9,1 100,0 100,0 100,0

Técnico 38,4 38,3 39,2 18,8 14,3 8,3 37,5 42,9 41,7

Técnico Profissional 36,4 35,8 36,0 11,8 12,1 9,5 55,9 48,5 50,0

Administrativo 37,6 38,5 38,5 14,8 15,4 15,3 83,2 83,1 83,5

Auxiliar Acção Médica 43,8 44,2 44,2 32,9 34,0 33,9 85,6 86,0 85,7

Outro Pessoal Auxiliar 45,6 46,4 45,5 41,1 42,7 41,8 33,7 33,7 31,9

Operário 47,1 47,0 47,6 51,3 48,1 48,7 7,5 7,8 9,2

Outro Pessoal 56,0 57,0 55,5 75,0 100,0 75,0 0,0 0,0 0,0

Total 39,8 40,0 39,9 24,1 24,6 24,3 74,1 74,3 74,7Fonte: Sistema de Informação RHV

QUADRO 44

Absentismo

Grupo Profissional/Carreira Taxa Geral Absentismo Taxa Absentismo Por Doença

2006 2007 2008 2006 2007 2008Dirigente 3,00 2,33 1,93 1,34 0,28 0,46

Médico 7,63 7,67 7,90 2,98 3,13 2,28

Enfermagem 6,20 6,09 6,83 2,56 2,78 2,25

Técnico Superior Saúde 3,43 4,61 7,14 1,71 3,11 1,61

Técnico Diagnóstico Terapêutica 6,18 7,01 7,79 2,96 5,01 3,44

Pessoal Técnico Superior 2,37 3,18 10,33 0,79 1,17 2,30

Informática 2,64 3,02 4,61 0,70 0,55 1,93

Docente 2,51 2,00 1,44 1,28 1,89 1,32

Técnico 6,39 1,42 2,71 1,07 2,04

Técnico Profissional 3,18 3,54 4,70 1,56 2,18 1,64

Administrativo 5,52 6,05 8,61 2,74 4,11 5,07

Serviços Gerais 10,04 10,44 12,64 7,02 9,29 8,28

Outro Pessoal Auxiliar 0,94 2,18 2,44 0,30 1,13 1,12

Operário 7,64 10,85 7,83 3,56 8,12 3,53

Outro Pessoal 14,03 0,79 9,50 0,79

Total 6,92 7,21 8,45 3,50 4,47 3,89Fonte: Sistema de Informação RHV

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A variabilidade dos dados relativos ao absentismo, muito dependente dos meios de con-trolo da assiduidade, permite concluir que o ligeiro crescimento das taxas calculadas écompatível com o aumento do rigor dos registos que começa a resultar da introduçãodo sistema informático de registo de assiduidade (SIGRH).

Nível de Escolaridade dos Efectivos Totais

Recursos Humanos | 9

Relatório e Contas 2008 | 85

QUADRO 45

Nível de Escolaridade dos Efectivos Totais (%)

Nível de Escolaridade CHLN

Menos 9 anos 16,96

9 ou 10 anos 8,20

11 a 12 anos 13,75

Bacharelato 15,19

Licenciatura ou superior 45,90

Total 100,00Fonte: Sistema de Informação RHV

4.000

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0

GRÁFICO 25Efectivos porTipo deVínculoCHLN

Quadro

Cont. Adm. Provimento

Cont. s/Termo / c/ Serv.

Cont. c/Termo

200820072006

Cerca de 17 % dos efectivos do CHLN não detêm a actual escolaridade obrigatória, factoque continua a merecer destaque e justifica uma atenção especial para a formação contí-nua destes profissionais, em particular no que diz respeito aos auxiliares de acção médica.

Remunerações e Outros Abonos Pagospor Grupo ProfissionalOs dados recolhidos permitem constatar que, em 2008, se verificou um aumento de2,4 % das remunerações processadas relativamente ao ano anterior.

Este crescimento é quase integralmente explicado pelo aumento das remuneraçõesprevistas nas tabelas da Função Pública (+2%), aplicado a todos os trabalhadores doCHLN. O restante acréscimo deve-se ao aumento de efectivos atrás referido.

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Horas Extraordinárias

QUADRO 46

Remunerações e Outros Abonos por Grupo Profissional

Grupo Profissional Valor em Euros Variações (%) Estrutura (%)

2006 2007 2008 2007/06 2008/07 2008

Dirigente 2.357.982,72 2.318.899,53 2.276.494,18 -1,66 -1,83 1,38

Médico 71.911.456,81 70.720.026,12 73.222.829,51 -1,66 3,54 44,29

Enfermagem 50.220.176,12 49.204.769,38 49.438.644,69 -2,02 0,48 29,91

Técnico Superior. Saúde 1.710.643,80 1.952.590,81 2.069.937,67 14,14 6,01 1,25

Técnico Diagnóstico eTerapêutica 8.902.627,89 8.995.525,11 9.404.067,34 1,04 4,54 5,69

Técnico Superior 3.043.520,00 2.852.498,93 2.959.354,64 -6,28 3,75 1,79

Informática 694.058,04 676.993,74 645.807,04 -2,46 -4,61 0,39

Docente 332.268,76 248.288,71 231.389,77 -25,27 -6,81 0,14

Técnico 386.223,04 327.448,80 282.710,55 -15,22 -13,66 0,17

Técnico Profissional 431.227,87 471.056,21 546.897,66 9,24 16,10 0,33

Administrativo 7.797.836,62 7.465.219,88 7.555.263,59 -4,27 1,21 4,57

Serviços Gerais 15.008.354,28 14.525.347,35 15.037.943,02 -3,22 3,53 9,10

Auxiliar 458.523,02 457.425,28 479.735,84 -0,24 4,88 0,29

Operário 1.066.855,64 1.034.215,95 1.037.232,83 -3,06 0,29 0,63

Outro/Não Especificado 106.059,41 191.848,42 129.851,95 80,89 -32,32 0,08

Total 164.427.814,02 161.442.154,22 165.318.160,28 -1,82 2,40 100,00Fonte: Sistema de Informação RHV

QUADRO 47

Horas Extraordinárias

Grupo Profissional Valor em Euros Variações (%) Estrutura (%)

2006 2007 2008 2007/06 2008/07 2008

Dirigente 242,42 2.875,37 1.086,11 -100,00

Médico 16.298.242,75 14.425.447,78 14.864.070,40 -11,49 3,04 92,11

Enfermagem 323.507,55 399.800,74 280.345,53 23,58 -29,88 1,74

Técnico Superior Saúde 175.791,01 189.210,17 183.810,01 7,63 -2,85 1,14

Técnico Diagnóstico eTerapêutica 265.323,92 262.834,99 292.168,63 -0,94 11,16 1,81

Técnico Superior Serviço Social 883,84 4.790,92 442,06 0,03

Técnico Superior 84.690,96 39.395,35 36.913,33 -53,48 -6,30 0,23

Informática 31.441,03 17.138,24 31.079,09 -45,49 81,34 0,19

Técnico 32.386,78 17.564,90 4.075,13 -45,77 -76,80 0,03

Técnico Profissional 22.475,32 11.178,12 19.448,36 -50,26 73,99 0,12

Administrativo 106.784,42 95.672,62 140.042,43 -10,41 46,38 0,87

Auxiliar Acção Médica 116.054,61 185.425,88 183.123,51 59,77 -1,24 1,13

Outro Pessoal Auxiliar 52.253,27 34.103,25 65.550,43 -34,73 92,21 0,41

Operário 35.117,97 29.715,69 28.777,10 -15,38 -3,16 0,18

Outro Pessoal 262,52 2.600,00 -100,00 0,02

Total 17.544.574,53 15.711.246,94 16.136.794,87 -10,45 2,71 100,00Fonte: Sistema de Informação RHV

9 | Recursos Humanos

86 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

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Os encargos com horas extraordinárias pagas durante o ano registaram o aumento per-centual de 2,7%, idêntico ao do total das remunerações. Estão aqui reflectidos, também,os aumentos do valor das tabelas remuneratórias e dos efectivos profissionais.

Os encargos com horas de prevenção registaram também o acréscimo de 1,5% em re-lação ao ano anterior, inferior aos das horas extraordinárias.

Os médicos continuam a absorver a maior parte dos valores pagos nestas duas moda-lidades, representando 92% das horas extraordinárias e 64% das horas de prevenção.

Recursos Humanos | 9

Relatório e Contas 2008 | 87

QUADRO 48

Horas de Prevenção

Grupo Profissional Valor em Euros Variações (%) Estrutura (%)

2006 2007 2008 2007/06 2008/07 2008

Dirigente 25.967,31 7.874,05 -69,68 -100,00

Médico 1.701.347,48 1.719.650,36 1.740.858,71 1,08 1,23 63,73

Enfermagem 517.984,33 526.065,33 509.940,27 1,56 -3,07 18,67

Técnico Superior Saúde

Técnico Diagnóstico eTerapêutica 78.538,35 74.921,95 74.855,01 -4,60 -0,09 2,74

Técnico Superior Serviço Social

Técnico Superior 51.694,50 34.634,32 43.140,98 -33,00 24,56 1,58

Informática 45.096,67 59.146,23 66.689,39 31,15 12,75 2,44

Técnico 23.115,74 16.573,04 16.638,11 -28,30 0,39 0,61

Técnico Profissional 59.754,91 62.737,72 64.032,05 4,99 2,06 2,34

Administrativo 2.450,40 3.222,90 12.708,83 31,53 294,33 0,47

Auxiliar Acção Médica 41.702,29 42.580,96 43.384,99 2,11 1,89 1,59

Outro Pessoal Auxiliar 17.704,32 21.058,71 35.842,36 18,95 70,20 1,31

Operário 115.967,63 121.328,22 122.175,09 4,62 0,70 4,47

Outro Pessoal 1.275,77 0,05

Total 2.681.323,93 2.689.793,79 2.731.541,56 0,32 1,55 100,00Fonte: Sistema de Informação RHV

Horas de Prevenção

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Relatório e Contas 2008 | 89

Área Financeira10.1 Constituição do CHLN, EPEPelo Decreto-Lei Nº 23/2008 de 8 de Fevereiro, foi criado o CHLN, EPE. por fusão doHospital de Santa Maria, EPE com o Hospital Pulido Valente, EPE.

A integração de Serviços resultante da fusão, originou múltiplos e variados trabalhosextraordinários, concretizados satisfatoriamente e em tempo oportuno, de que se sa-lientam:

• A circularização a todos os clientes, fornecedores e outros parceiros, informando-osda alteração da natureza jurídica e do impacto da mesma no relacionamento interen-tidades;

• A tramitação para a formalização da constituição do CHLN, EPE junto de diversos or-ganismos públicos, em que se incluíram o Registo Nacional de Pessoas Colectivas, aConservatória do Registo Comercial de Lisboa, o Serviço de Finanças e a SegurançaSocial, entre outros;

• A integração das contabilidades, a adaptação dos modelos, a harmonização de pro-cedimentos e normas, a análise de contas, etc.

10.2 Gestão OrçamentalTendo em conta as orientações do Conselho de Administração de cumprimento escru-puloso do Orçamento, o SGF tem vindo a aperfeiçoar os modelos de Controle de Ges-tão nas diversas áreas, com monitorização mensal dos efeitos das decisões eidentificação e ajuste atempado de eventuais desvios.

Tal desiderato tem vindo a exigir a actualização doTableau de Bord, com periodicidadesdistintas, que vão do Encerramento Anual de Contas e preparação do Orçamento, aosreports trimestrais para os diversos Organismos Tutelares, à prestação de mensal decontas para a Tutela e preparação de mapas e informação diversa, com carácter sema-nal e diário.

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10 | Área Financeira

90 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

As reuniões de coordenação e acompanhamento com os outros Serviços de Apoio àPrestação de Cuidados de Saúde, têm ajudado ao cumprimento dos objectivos estabe-lecidos pelo Conselho de Administração.

10.3 Contabilidade AnalíticaEncontra-se em fase avançada a substituição da denominada “Contabilidade de Cus-tos” pela “Contabilidade Analítica”, de forma a ser possível obter a margem contributivade cada Serviço. Tal será possível com a imputação automática dos custos, directos eindirectos e dos proveitos, de forma a reproduzir, com fiabilidade, o desempenho indi-vidual do Serviço.

10.4 Estudos de Avaliação EconómicaAperfeiçoou-se e alargou-se a análise custo-benefício a todas as propostas de investi-mento de valor superior a 50 m€, com envolvimento dos Serviços intervenientes.

Com esta procedimento, pretende-se avaliar as mais-valias de cada proposta, para aconcretização dos objectivos estabelecidos em sede de contratualização interna, afe-rindo-as com o Contrato-Programa do CHLN.

10.5 TesourariaTendo como objectivo a gestão diária dos meios monetários, procurou-se acelerar osinfluxos de caixa e cumprir em tempo oportuno os acordos estabelecidos.

Para o efeito, insistiu-se na dedicação especial atenção a esta área, com dinamização einovação das acções de cobrança e negociando com os fornecedores/credores os me-lhores prazos e condições de pagamento.

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Relatório e Contas 2008 | 93

Investimentos11.1 Execução do Programa do CHLNOano de 2008 foi caracterizado pela continuidade na inovação, reforço e substituição deequipamentos e na melhoria das instalações e outros bens necessários à prestação decuidados de saúde aos utentes do CHLN. De igual modo, manteve-se a aposta nos sis-temas de informação e comunicações, de forma a maximizar a automatização de tare-fas, a desmaterialização de processos, o arquivo electrónico de documentos e aintegração da informação, com maior eficiência no seu acesso e processamento.

Prosseguiu-se o programa de remodelação dos Serviços, com adaptação às novas exi-gências técnicas e proporcionamento de instalações funcionais para utentes e profis-sionais, para incremento qualitativo e quantitativo da actividade assistencial.

Deste modo, a execução do programa de investimentos durante os 10 primeiros mesesdo CHLN envolveu 19,3 M€, com a seguinte desagregação por natureza:

Construções/Instalações 7,6 M€

Equipamento Médico 5,3 M€

Hardware/Software 1,8 M€

Equipamento Administrativo 0,4 M€

Investimentos em Execução 4,2 M€

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11 | Investimentos

94 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Realçamos os investimentos de maior impacto financeiro, efectuados em 2008:

• Aquisição do Sistema PACS – Picture Archiving and Communication System – Sis-tema de Comunicação e Arquivo de Imagens) – 3,3 M€

Trata-se de solução global de captura, tratamento, arquivo e reprodução das imagensmédicas digitais, que, entre outras, tem a vantagem de reduzir significativamente a re-petição desnecessária de exames.

A solução implementada permite a integração com os sistemas de captação de ima-gens radiológicas, ultrassonográficas, electrocardiográficas e outras já existentes nosdois hospitais do CHLN, e possibilita a migração dos exames, a redução do recurso asuporte em película ou em papel, o arquivamento digital e o acesso on-line.

• Parque de Estacionamento do HSM - 3,1 M€

Ao longo de 2008, implementou-se gradualmente o conceito de “estacionamentopago” dentro do perímetro do HSM, à semelhança do já aplicado no HPV.Teve-se emvista o reordenamento e a disciplina do estacionamento e a possibilidade de obtençãode receitas adicionais, para rentabilização de um Activo do CHLN. Tornou-se destemodo possível o benefício pelos utentes do HSM de condições de parqueamento dassuas viaturas, em locais apropriados e adequadamente equipados.

• Adaptação das instalações e fornecimento de equipamentos para a cozinha doCHLN – 2,4 M€

Este projecto, a ser desenvolvido em óptica plurianual, implica, entre outros, a cons-trução de uma nova cozinha, no perímetro do HSM, na qual serão confeccionados osalimentos, posteriormente servidos aos utentes e colaboradores de ambos os Hos-pitais.

• Equipamento Informático – 1,2 M€

Na continuação da actualização do parque informático, foram efectuados diversos in-vestimentos, com saliência para a aquisição de cerca de 500 computadores pessoaise a colocação/substituição de infra-estrutura de comunicações que abrangem a tota-lidade do CHLN. Merece ainda particular enfoque a colocação de terminais de registoelectrónico de assiduidade em diversos pontos do HSM.

• Reinstalação da Unidade de Diálise do Serviço de Nefrologia eTransplantaçãoRenal – 0,9 M€

Procedeu-se à reinstalação da Unidade de Diálise no piso 1, local de concentração detodos os doentes, em regime de internamento ou em ambulatório, incluindo utentescom mobilidade reduzida (transportados em ambulâncias).

Esta Unidade, de maior dimensão e com perfeita adequação tecnológica, reforça opatamar qualitativo e melhora as condições de segurança na prestação de cuidados epermite o acréscimo da actividade, com maior racionalidade de horários.

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Investimentos | 11

Relatório e Contas 2008 | 95

• Remodelação do Serviço de Otorrinolaringologia I – 0,6 M€;

Concluiu-se a remodelação do Serviço de Otorrinolaringologia I, com o fornecimentodo equipamento e mobiliário remanescente e necessário ao novo Serviço, designa-damente para a criação de 7 postos de observação nos gabinetes de consulta de ORLno HSM.

• Remodelação do Serviço de Neurocirurgia – 0,5 M€;

Procedeu-se à remodelação total das instalações e ao reequipamento da Unidade deCuidados Intensivos, cuja lotação foi aumentada, e do Bloco Operatório do Serviçode Neurocirurgia.

Por último, enunciam-se alguns dos investimentos em curso:

• Remodelação do Serviço de Doenças Infecciosas (incluindo a criação de Quartos deIsolamento);

• Implementação do Sistema de Automatização PYXIS nos Serviços;

• Remodelação do Serviço de Urologia;

• Remodelação do Serviço de Oftalmologia.

11.2 Candidaturas e Programas ComunitáriosInvestimentos com recurso a co-financiamento, já realizados ou em curso:

POS-C: PROGRAMAOPERACIONAL SOCIEDADEDOCONHECIMENTO• Sistema de Informação Geográfica e Gestão de Infra-estruturas e Equipamen-tos.

Projecto terminado em 2008, que ascendeu a 227.480 €, com a comparticipação apro-ximada de 90.000 €. A verba comparticipada em 2008 ascendeu a 85.100 €.

• Informatização do Serviço de Ortopedia.

Projecto já concluído, que orçou em 93.500 € e foi comparticipado totalmente em2008, no montante aproximado de 40.000 €.

• Sistema “ALERT”.

Projecto ainda em curso, com o encargo global de 1.461.000 € e a comparticipação de636.000 €. Prevê-se que o valor da comparticipação comunitária, de 596.012 €, venhaa ser recebido já no decorrer de 2009.

SAÚDE XXI (FEDER)• Informatização das Consultas Externas

Projecto aprovado condicionalmente, que importa em cerca de 702.000 €, com o va-lor possível de comparticipação da ordem dos 482.000 €.

• Sistema de Arquivo e Distribuição de Imagem Radiológicas - PACS

Projecto em curso, com o custo total de 1.451.704 € e com a comparticipação de911.657 €, que aguarda a disponibilização da verba.

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11 | Investimentos

96 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

ACSS• Sistema Integrado de Logística, Farmácia Hospitalar e Prescrição Médica on-line

Projecto concluído, com o custo total de 412.597 € e a comparticipação de 327.807 €.

• PMH – Dispensador Automático para Aviamento de Medicação no sector deAmbulatório

Projecto iniciado em 2008, com o custo total de 80.723 € e a comparticipação de60.542 €.

11.3 Evolução dos Investimentos ao longodo último triénio

O Quadro Consolidado de Execução dos Investimentos compara os investimentos rea-lizados e em curso durante os anos de 2006 a 2008, agrupando e consolidando os va-lores referentes aos Hospitais de Santa Maria e Pulido Valente e ao CHLN.

Deste quadro, extraem-se as seguintes leituras:

• O investimento realizado durante os 3 últimos anos pelos Hospitais que integram oCHLN mais do que duplicou, evoluindo de 12,7 M€ em 2006, para 16,6 M€ em 2007e 26 M€ em 2008;

• Em 2008, realça-se o peso das principais rubricas do investimento, com as Constru-ções e Instalações a representarem 35%, a renovação do Equipamento Médico-Ci-rúrgico a atingir 32% e o reforço dos Sistemas de Informação e Comunicações a valer9%.

QUADRO49

Execução Programa Investimento Consolidado2008 2007 2006

Construções / Instalações 9,18 6,41 4,74

Equipamento Médico 8,24 6,18 4,61

Equipamento Administrativo 0,49 0,88 0,35

Hardware / Software 2,38 3,11 2,64

Imobilizações em curso 5,74 0,08 0,40

Total 26,03 16,66 12,74

11.4 Financiamento do Investimento ExecutadoO mapa das origens dos fundos que suportaram os investimentos no último triénio re-porta os valores consolidados dos dois Hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, nosanos de 2006 e 2007 e nos dois primeiros meses de 2008, e o valor do CHLN, nos úl-timos dez meses de 2008.

Conclui-se que á largamente dominante o recurso ao autofinanciamento.

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Investimentos | 11

Relatório e Contas 2008 | 97

11.5 Rácios / IndicadoresO quadro de indicadores do CHLN e consolidado demonstra a evolução destes rácios aolongo dos anos de 2006 a 2008.

O consolidado do investimento em 2006 foi de 12,7 M€ e o de 2007 subiu para 16,6M€. Em 2008, o investimento efectuado foi de 19,3 M€, se considerados os dez me-ses de existência do CHLN e de 26 M€, se considerado o consolidado dos dois Hospi-tais fundidos.

No período em análise houve, portanto, crescimento constante da taxa de investimento,que evoluiu de 3,2% em 2006 para 6,5% em 2008, o que traduz o aumento para maisdo dobro da relação do investimento com os proveitos.

QUADRO50 Em milhões de euros

2008 2007 2006

CHLN Consolidado Consolidado Consolidado

Investimento Total 19,3 26,0 16,6 12,7

Autofinanciamento 18,8 25,5 16,0 11,7

Subsídios ao Investimento 0,1 0,1 0,5 0,5

Outras fontes 0,4 0,4 0,1 0,5

QUADRO51

Rácios e Indicadores de Investimento2008 2007 2006

CHLN Consolidado Consolidado Consolidado

Investimento (M€) 19,3 26 16,6 12,7

Proveitos Totais (M€) 329,5 400 397,7 385

Taxa de Investimento (%) 5,9 6,5 4,2 3,2

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Relatório e Contas 2008 | 99

Relatóriode Gestão12.1 Análise EconómicaA rendibilidade exprime a aptidão da unidade económica para gerar uma série de fluxosfinanceiros com valor positivo e mede-se através da demonstração de resultados, sendotambém utilizada para avaliação do desempenho económico da empresa.

Assim sendo, e tendo em conta o exercício económico de 2008, atípico por ter abran-gido dez meses de actividade, devido à constituição do CHLN em 1 de Março, seguem-se alguns comentários caracterizadores do desempenho dos primeiros meses do novoCentro:

• O Exercício em análise originou um Resultado Antes de Impostos (RAI) de 1,9 M€, su-perior em 0,1 € ao valor orçamentado, que visava o equilíbrio económico;

• O Resultado Operacional, de -1,6 M€, superou as previsões orçamentadas de -2,4M€ e contribuiu para o Resultado Liquido de 1,2 M€;

• Os Resultados Financeiros são também positivos, na ordem dos 3,5 M€, tendo osProveitos e Ganhos Extraordinários absorvido na totalidade os Custos e Perdas damesma natureza temporal;

• Os ProveitosTotais ascendem a 329,5 M€, excedendo em 2,2% o valor orçamentado,enquanto os CustosTotais, de 327,5 M€, apenas excedem o orçamentado em 1,7%;

• O orçamento dos ConsumosTotais também foi cumprido ficando o real a 0,3% do or-çamentado; merece aqui referência a rubrica de medicamentos, com um valor inferiorao previsto em 0,7%;

• No que concerne aos Fornecimentos e Serviços Externos, o executado ficou 2,8%aquém do orçamentado; verificou-se situação oposta nos Custos com o Pessoal, emque o orçamento foi ultrapassado em 2,8%;

• Constituíram-se Reintegrações e Amortizações no montante de 7,7 M€, tendo-se re-forçado as Contas de Provisões com o valor de 3,0 M€, com vista a acautelar even-tuais situações de incobrabilidade.

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12 | Relatório de Gestão

100 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

A fim de permitir a comparação dos doze meses do Exercício de 2008 com idêntico pe-ríodo de 2007, agrupámos e consolidámos as Contas dos Hospitais de Santa Maria e Pu-lido Valente e do Centro Hospitalar Lisboa Norte, conforme consta da “Demonstraçãode Resultados Sintética”, cujos valores nos merecem os seguintes considerandos:

1. Os ProveitosTotais evoluíram de 397,7 M€ para 400 M€, enquanto os CustosTotaisascenderam a 396,1 M€, com obtenção do Resultado Antes de Impostos de 3,9 M€;

2. Os Consumos Totais cresceram 3,4%, incremento igual ao da rubrica de Medica-mentos. O comportamento desta rubrica reflecte a conjugação das acções constan-tes e sistemáticas dos Serviços de Gestão Técnico-Farmacêutica, de Compras, deLogística e Financeiros, com sensibilização dos diversos grupos intervenientes nosprocessos;

3. Os Fornecimentos e Serviços Externos decresceram 3,1%, em resultado de diversaspoliticas de contenção, sensibilização e negociação desenvolvidas pelos serviços uti-lizador, comprador e pagador, contribuindo, deste modo, para a redução significativados chamados Custos Fixos;

4. Os Custos com o Pessoal sofreram um incremento de 2,4%, enquanto o valor dosProveitos e Custos Extraordinários continua a diminuir, o que reflecte a melhor apli-cação do “Principio da Especialização do Exercício”;

5. Em conclusão muito sumária, poderemos dizer que os efeitos positivos da fusão jáse reflectem no comportamento de algumas rubricas.

Demonstração Sintética de Resultados

QUADRO52

Demonstração de Resultados Sintética Unidade: (Milhares de Euros)

2008 2008 2007

CHLN(10 meses)

Consolidado(12 meses)

Consolidado(12 meses)

Proveitos Totais 329,505 400,059 397,732

CustosTotais 327,576 396,105 388,073

CMVMC 112,665 137,062 132,540

Medicamentos 79,466 97,047 93,848

FSE 39,021 46,344 47,839

Custos com Pessoal 157,236 187,832 183,427

Resultado Financeiro 3,517 4,258 6,088

Resultado Operacional -1,663 338 4,653

Resultados Antes Impostos 1,929 3,953 9,659

Resultado Líquido do Exercício 1,209 3,089 7,496

EBITDA 9,171 12,753 15,213

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 101

12.2 Análise FinanceiraÀ data de 31 de Dezembro de 2008, os Activos do CHLN ascendem a 630,1 M€ e si-tuam-se nos 500,1 M€, após Amortizações Acumuladas de 107,7 M€ e Provisões Acu-muladas de 22,3 M€.

Os Capitais Próprios representam 211,2 M€ e o Passivo Exigível é de 184,3 M€, en-quanto os valores das Provisões para Riscos e Encargos e das Contas de Acréscimos eDiferimentos totalizam 104,6 M€.

Para monitorização da evolução da situação patrimonial dos hospitais fundidos para ado CHLN, preparámos um balanço sintético (Quadro 53), do qual se podem extrair as se-guintes conclusões:

• O crescimento dos Activos Líquidos, de 40,1 M€, foi superior ao dos PassivosTotais,de 36,8 M€, o que originou a melhoria dos Capitais Próprios em 3,2 M€;

• As Provisões para Riscos e Encargos foram ajustadas pelos processamentos das Pen-sões e outros valores concernentes a acções judiciais;

• O valor das Dívidas a Terceiros caiu para 97,3 M€, através do Adiantamento de 86,9M€ obtido junto do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do SNS (FASP), quevence juros à taxa mensal de 2,923%;

• A redução das Disponibilidades deve-se á subscrição e realização de unidades de par-ticipação do FASP, no montante de 80 M€ que, no final de 2008 são remuneradas aotrimestre, à taxa de 2,222%.

QUADRO53

Balanço Sintético a 31 deDezembro Unidade: (Milhares de Euros)

2008CHLN

2007Consolidado

Activos 500,142 460,036

Imobilizações 178,482 161,850

Existências 28,155 22,214

Dívidas de Terceiros 142,364 126,832

Aplicações Tesouraria - FASP 80,000 0

Disponibilidades 24,511 114,612

Acréscimos e Diferimentos 46,630 34,528

Capitais Próprios 211,264 207,994

Fundos Próprios 198,313 221,730

Reservas 48,515 18,918

Resultados Transitados -36,773 -40,150

Resultados Líquidos 1,209 7,496

Passivos 288,878 252,042

Provisões 56,816 63,815

Dívidas a Terceiros 97,328 138,706

Adiantamento - FASP 86,945

Acréscimos e Diferimentos 47,789 49,521

Total Capitais Próprios+Passivo 500,142 460,036Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Balanço FuncionalPara melhor interpretação das realidades financeiras, antes e depois da fusão dos doishospitais, tendo como referência temporal as datas de 31 de Dezembro de 2007 e de2008 (Quadro 54), socorremo-nos do denominado balanço funcional.

A estrutura do balanço funcional fundamenta-se nos ciclos financeiros e no princípio doequilíbrio financeiro, de que recursos estáveis devem financiar aplicações estáveis eque os empréstimos de curto prazo devem cobrir as necessidades de tesouraria.

Assim sendo, as Necessidades Cíclicas, que ascendem a 217,1 M€, reflectem os resul-tados das decisões enquadradas no ciclo de exploração, que implicam necessidades definanciamento permanente e contrastam com os Recursos Cíclicos, que atingem o mon-tante de 232 M€, originando Necessidades de Fundo de Maneio negativas em 14,9 M€.

Por último, realce-se aTesouraria Liquida de 104,5 M€ que, na sua maioria (80 M€), seencontra titulada em unidades do FASP.

Estrutura do Balanço (Origens e Aplicações)O recurso aos conceitos de Activo Fixo e de Activo Circulante Brutos possibilita umaanálise mais consentânea com a dimensão dos montantes das Aplicações Financeira doCHLN, de 630,1 M€. Deste modo, ao incrementar as reintegrações, amortizações eprovisões, ou seja, ao adicionar aos Fundos Próprios e Reservas o Autofinanciamentoreal acumulado, obtemos o montante dos Recursos Próprios (341,2 M€).

QUADRO54

Balanço Funcional a 31 de Dezembro Unidade: (Milhares de Euros)

2008CHLN

2007Consolidado

Capital Próprio 211,264 207,994

Capital Alheio Estável 56,816 63,815

Capitais Permanentes 268,080 271,809

Activo Fixo 178,482 161,850

Fundo de Maneio 89,598 109,959

Clientes + Devedores 142,364 126,832

Existências 28,155 22,214

Outros Devedores de Exploração 46,630 34,528

Necessidades Cíclicas 217,149 183,574

Fornecedores + Credores 184,273 138,706

Outros Credores de Exploração 47,789 49,521

Recursos Cíclicos 232,062 188,227

Necessidades de Fundo de Maneio -14,913 -4,653

Tesouraria Líquida 104,511 114,612

Activo Económico 163,569 157,197Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 103

Com esta operação, os Recursos Próprios identificam-se com os Capitais Próprios adi-cionados do Autofinanciamento acumulado.

Deste modo, as Aplicações Totais aparecem-nos financiadas em 54% pelos RecursosPróprios, com recurso aos Capitais Alheios em apenas 46% dos ActivosTotais.

12.3 Apreciação GlobalAs demonstrações financeiras, os mapas, os indicadores e os rácios que polvilham esteRelatório não só visam o simples exame da situação actual, mas também a detecção detendências e o delineamento das perspectivas futuras da Empresa, em demonstraçãode que o CHLN tem capacidade de geração de fundos e de criação de valor, para a ma-nutenção do ritmo de renovação necessária.

A integração das diversas apreciações e a selecção dos referenciais considerados maisdeterminantes, caracterizam a actividade de 2008 e a situação no final do período emanálise do modo seguinte:

• Resultados que ultrapassaram as expectativas exigentes do Orçamento que balizouestes primeiros 10 meses de actividade do Centro, após a fusão dos Hospitais deSanta Maria e Pulido Valente;

• Não obstante as várias vicissitudes, a nova Empresa criou valor para o accionista, com oResultadoAntes de Impostos na ordem dos 1,9M€ e oAutofinanciamento de 12,6M€;

• O aumento da produção, acompanhado de crescimento controlado dos factores deprodução, possibilitaram uma Margem Bruta de Produção Interna de 65,4% que, adi-cionada aos efeitos da pressão forte e contínua sobre os denominados Custos de Es-trutura, originaram um EBITDA de 9,1 M€;

• A estrutura do Balanço está equilibrada, com os Capitais Próprios a representarem34% dos RecursosTotais Aplicados, surgindo como corolário o rácio de Autonomia Fi-nanceira de 42% e o da Solvabilidade de 73%, o que reflecte estabilidade e capacidadede solver os compromissos;

QUADRO55

Estrutura do Balanço a 31 deDezembro Unidade: (Milhares de Euros)

2008CHLN

2007Consolidado

(Origens eAplicações de Fundos)

ActivoTotal 500,142 100% 460,036 100%

Capital Próprio 211,264 42% 207,994 45%

PassivoTotal 288,878 58% 252,042 55%

(Com Integração doAutofinanciamentoAcumulado)

ActivoTotal Bruto 630,152 100% 577,994 100%

Recursos Próprios 341,274 54% 325,952 56%

Capitais Alheios 288,878 46% 252,042 44%Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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104 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

• A execução do Programa de Investimentos ascendeu a 19,3 M€, a que correspondea taxa de investimento de 5,9%, ilustrando o reinvestimento da totalidade dos MeiosLibertos pelo CHLN;

• A contribuição para a criação de valor é expressa peloVAB de 166,5 M€, que reflecte,também, a eficácia do Centro;

• O rácio de Produtividade Económica doTrabalho situa-se nos 26,5%, com o peso doscustos com o pessoal a representar 47,9% do total dos encargos suportados peloCentro e a absorver 47,7% do somatório dos Proveitos;

• Em referência última, o Prazo de Pagamento aos Fornecedores não Estado é de 47dias.

QUADRO56

2008CHLN

Indicadores de Produtividade

VAB (M€) 166.5

Excedente Bruto de Exploração (M€) 9.2

Massa Salarial (M€) 157.2

Número de Colaboradores 6,268

Produtividade Económica doTrabalho (%) 26.5

Produtividade Salarial (%) 1.0

Produtividade Global (%) 1.4

Rácios e Indicadores: de Liquidez

Geral (%) 1.5

Reduzida (%) 1.3

Rácios e Indicadores: de Eficiência Operativa (Dias) *

Prazo Médio Recebimento - Total 653

Estado 553

Não Estado 933

Prazo Médio Pagamento - Total 413

Estado 826

Não Estado 47

Período Rotação Stocks (Dias) 77

Outros

Margem Bruta de Produção Interna (%) 65.4

Peso Custos com Pessoal nos CustosTotais (%) 47.9

Absorção Proveitos Totais por Custos com Pessoal (%) 47.7

Autonomia Financeira (%) 42.2

Solvabilidade (%) 73.1

* Estes rácios consideram as datas das facturas Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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12 | Relatório de Gestão

110 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

12.5 Proposta de Aplicação de ResultadosNos termos das competências conferidas pela legislação, o Conselho de Administraçãodo Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE, vem propor que o Resultado Líquido do Exer-cício findo em 31 de Dezembro de 2008, positivo em 1.208.844,45€ (um milhão, du-zentos e oito mil, oitocentos e quarenta e quatro euros e quarenta e cinco cêntimos),tenha a seguinte aplicação:

Para Reserva Legal 241.769,00€

Para ResultadosTransitados 967.075,45€

O Conselho de Administração

12.6 Princípios de Bom Governo

12.6.1O CHLN aguarda a homologação do seu Regulamento Interno, nos termos do dispostono artigo 7º do Decreto-Lei n.º 23/2008, de 8 de Fevereiro. O citado documento, prevêo novo modelo orgânico, desenho funcional, estrutura, objectivos e missão do CHLN.

12.6.2O CHLN, suporta o encargo mensal de 10.000 euros, atinente à quota dos “Serviços deUtilização Comuns dos Hospitais” (S.U.C.H). Todavia, pelo facto desta Entidade ser for-necedora do Centro, permite a dedução integral na facturação dos serviços prestados.

No âmbito da “Centralização dos Laboratórios”, foi estabelecido um protocolo com umconsórcio liderado pela Siemens Medical Solutions Europe que integrava, além destaempresa, os fornecedores de reagentes “IZASA”, “BIORAD” e “AMERLAB” e a Em-presa de Construção “CCIVIL”.. Este Acordo, com carácter plurianual, terá como encargoanual, o valor máximo de 3.759.519,52 Euros e abrange o seguinte:

• Centralização dos Laboratórios de “Patologia Clínica”, nomeadamente, Hematologia,Química Clínica, Microbiologia e Urgência, bem como Virologia;

• Fornecer e montar todos os sistemas analíticos, reagentes e demais consumíveis ne-cessários ao cumprimento do objecto do Protocolo;

• Actividades de alvenaria necessárias.

12.6.3Os procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços são: con-curso público; consulta ao mercado e ajuste directo, em razão do valor ou em razão decritérios materiais previstos na lei.

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Em seguida, indicamos, os fornecedores inseridos na rubrica contabilística, “Forneci-mentos e Serviços Externos” que representam mais de 5% de fornecimento e/ou su-periores a 1 milhão de euros:

EUREST PORTUGAL 4.317.735 7,2%

INST. PORTUGUÊS SANGUE 3.356.931 5,6%

S.U.C.H 2.312.194 3,9%

SAFIRA SERVICES 2.217.442 3,7%

E.D.P 1.722.760 2,9%

C.M.F.R. ALCOITÃO 1.553.091 2,6%

SIEMENS 1.004.368 1,7%

12.6.4

Orgãos de FiscalizaçãoNome: Alves da Cunha, A. Dias & Associados

Sociedade de Revisores de Contas

Representada por

José Duarte Assunção Dias

Cargo: Fiscal Único

Remuneração – 14.303,52 €

Nome: Alves da Cunha, A. Dias & Associados

Sociedade de Revisores de Contas

Representada por

José Luis Areal Alves da Cunha

Cargo: Fiscal Único Suplente

Remuneração – N/A

12.6.5

Análise de sustentabilidade da EmpresaEntendemos que, ao longo das várias peças que constituem o presente “Relatório deGestão e Contas”, estão expressas informações que respondem ao solicitado neste item.

12.6.6O CHLN ainda não aderiu ou adoptou um código de ética. Não obstante, desde a trans-formação em entidade pública empresarial, através do Decreto-Lei n.º 255/2005, de 29de Dezembro de 2005 que, o HSM e, posteriormente, o próprio Centro, se encontra su-jeito a regulamentos internos de contratação pública, amplamente divulgados, junto decolaboradores e fornecedores. Tais documentos reflectem o primado da transparência,concorrência e fundamentação, exigindo o tratamento com equidade de todos os for-necedores e a condução e agilização de processos orientada à economia, eficiência e efi-cácia. Assim, e na generalidade, têm sido cumpridos os Princípios de Bom Governo,plasmados na Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de Março de 2007.

Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 111

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112 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

12.6.7 Demonstrações Financeiras

QUADRO 57

Balanço (Em Euros)

BALANÇO

EXERCÍCIO

N

AB AP AL

ACTIVO

Imobilizado

Bens de domínio público:

451 Terrenos e recursoso naturais

452 Edifícios

453 Outras construções e infra-estruturas

455 Bens do património histórico, artístico e cultural

459 Outros bens de domínio público

445 Imobilizações em curso de bens de domínio público

446 Adiantamentos por conta de bens do domínio público

0.00 0.00 0.00

Imobilizações incorpóreas

431 Despesas de instalação 288.400.45 242.209.78 46.190.67

432 Despesas de investigação e de desenvolvimento 809.965.99 789.271.10 20.694.89

443 Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas 0.00

449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas 0.00

1.098.366.44 1.031.480.88 66.885.56

Imobilizações corpóreas

421 Terrenos e recursos naturais 60.200.700.00 60.200.700.00

422 Edifícios e outras construções 109.870.162.03 48.598.895.41 61.271.266.62

423 Equipamento básico 89.774.409.52 48.563.399.32 41.211.010.20

424 Equipamento de Transporte 691.117.94 329.681.92 361.436.02

425 Ferramentas e utensílios 94.959.95 75.632.07 19.327.88

426 Equipamento administrativo e informático 18.075.495.48 8.796.444.02 9.279.051.46

427 Taras e vasilhame 0.00

429 Outras imobilizações corpóreas 293.300.92 274.577.68 18.723.24

442 Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 6.053.590.57 6.053.590.57

448 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas

285.053.736.41 106.638.630.42 178.415.105.99

Investimentos financeiros

411 Partes de capital 0.00 0.00 0.00

412 Obrigações e títulos de participação 0.00 0.00 0.00

414 Investimentos em imóveis 0.00 0.00 0.00

415 Outras aplicações financeiras 0.00 0.00 0.00

441 Imobilizações em curso de investimentos financeiros 0.00 0.00 0.00

447 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 0.00 0.00 0.00

0.0 0.0 0.0

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 113

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

BALANÇO

EXERCÍCIO

N

AB AP AL

ACTIVO

Circulante

Existências

36 Matérias primas, subsidiárias e de consumo 28.347.681.71 192.498.31 28.155.183.40

34 Sub-produtos, desperdícios, resíduos e refugos

32 Mercadorias

37 Adiantamentos por conta de compras

28.347.681.71 192.498.31 28.155.183.40

Dívidas de terceiros - médio e longo prazo (a) 0.00 0.00 0.00

Dívidas de terceiros - curto prazo

28 Emprestimos concedidos 0.00

211 Clientes c/c 29.674.840.53 29.674.840.53

213 Utentes c/c 1.436.976.02 1.436.976.02

215 Instituições do Estado 63.082.367.03 63.082.367.03

218 Clientes e utentes de cobrança duvidosa 22.146.982.97 22.146.982.97 0.00

251 Devedores pela execução do orçamento 0.00

229 Adiantamentos a fornecedores 75.310.42 75.310.42

2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0.00

24 Estado e outros entes publicos 365.784.41 365.784.41

266 Subscritores de capital 0.00

262/3/4+ 0.00

267/8 Outros devedores 47.728.442.53 47.728.442.53

164.510.703.91 22.146.982.97 142.363.720.94

Títulos negociáveis

151 Acções 0.00 0.00 0.00

152 Obrigações e titulos de participação 0.00 0.00 0.00

153 Títulos da dívida pública 0.00 0.00 0.00

159 Outros títulos 0.00 0.00 0.00

18 Outras aplicações de tesouraria 80.000.000.00 0.00 80.000.000.00

80.000.000.00 0.00 80.000.000.00

Depósitos em instituições financeiras e caixa

13 Conta no tesouro 0.00

12 Depósitos em instituições financeiras 24.473.510.85 24.473.510.85

11 Caixa 37.808.32 37.808.32

24.511.319.17 0.00 24.511.319.17

Acréscimos e diferimentos

271 Acréscimos de proveitos 46.454.557.21 46.454.557.21

272 Custos diferidos 175.712.48 175.712.48

46.630.269.69 0.00 46.630.269.69

Total de Amortizações 107.670.111.30

Total de Provisões 22.339.481.28

Total do Activo 630.152.077.33 130.009.592.58 500.142.484.75

QUADRO 57 (CONTINUAÇÃO)

Balanço (Em Euros)

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12 | Relatório de Gestão

114 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO 57 (CONTINUAÇÃO)

Balanço (Em Euros)

BALANÇOExercício

N

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

Fundos Próprios

51 Património 162.930.000.00

56 Reservas de reavaliação 35.383.497.94

198.313.497.94

Reservas

571 Reservas Legais 2.159.462.00

574 Reservas livres 8.637.840.92

575 Subsídios 7.288.282.25

576 Doações 3.094.655.97

577 Reservas decorrentes da transferência de activos 0.00

579 Bens Direitos e Obrigações 27.335.198.93

48.515.440.07

59 Resultados transitados -36.773.510.97

88 Resultado Líquido do Exercício 1.208.844.45

-35.564.666.52

Total Capitais Próprios 211.264.271.49

Passivo

291 Provisões para cobranças duvidosas

292 Provisões para riscos e encargos 56.815.932.45

56.815.932.45

Dívidas a terceiros - médio e longo prazo (b)

Dívidas a terceiros - curto prazo:

213 Utentes c/c

219 Adiantamentos de clientes, utentes e instituições do Estado 2.159.677.67

221 Fornecedores c/c 34.087.329.55

228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 7.130.612.57

23 Empréstimos obtidos 86.945.467.79

252 Credores pela execução do orçamento

2611 Fornecedores de imobilizado c/c 3.774.869.74

24 Estado e outros entes públicos 5.134.021.14

262/3/4+

267/8 Outros credores 45.041.481.53

184.273.459.99

Acréscimos e diferimentos:

273 Acréscimo de custos 38.825.035.34

274 Proveitos diferidos 8.963.785.48

47.788.820.82

Total do Passivo 288.878.213.26

Total de Fundos Próprios e Passivo 500.142.484.75

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

O Técnico de Contas O Director Financeiro O Conselho de Administração

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 115

QUADRO 58

Demonstração de Resultados 2008 (Em Euros)

POCMSExercício

N

CUSTOS E PERDAS

61 CUSTO MERC. VENDIDAS E MAT. CONSUMIDAS

612 MERCADORIAS 0.00

616 MATÉRIAS PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E CONSUMO 112,665,557.77 112,665,557.77

62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 39,021,217.07

64 CUSTOS COM PESSOAL:

641+642 REMUNERAÇÕES 135,553,086.72

643 PENSÕES 0.00

645 a 648 ENCARGOS E OUTROS 21,682,843.71 157,235,930.43

63 TRANSF. CORRENTES CONCEDIDOS P/PREST.SOCIAIS 0.00 0.00

66 AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO 7,745,466.56

67 PROVISÕES DO EXERCÍCIO 3,088,993.99 10,834,460.55

65 OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 273,400.20

(A) 320,030,566.02

68 CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 127,422.48

(C) 320,157,988.50

69 CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIAS 7,418,076.35

(E) 327,576,064.85

86 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCICIO 719,722.54

(G) 328,295,787.39

88 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1,208,844.45

Total 0,00 329,504,631.84

PROVEITOS E GANHOS

71 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS:

711 VENDAS 18,860.61

712 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 285,160,578.84 285,179,439.45

72 IMPOSTOS,TAXAS E OUTROS 0.00

75 TRABALHOS P/ A PRÓPRIA ENTIDADE 0.00

73 PROVEITOS SUPLEMENTARES 1,021,196.51

74 TRANSF. E SUBSÍDIOS CORRENTES OBTIDOS:

741 TRANSFERÊNCIAS - TESOURO 0.00

742 TRANSFERENCIAS CORRENTES OBTIDAS 8,040,331.74

743 SUBSÍDIOS CORRENTES OBTIDOS - OUTROS ENTES PÚBLICOS 124,076.00

749 SUBSÍDIOS CORRENTES OBTIDOS - DE OUTRAS ENTIDADES 950,280.04

76 OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS 23,051,941.24 33,187,825.53

(B) 318,367,264.98

78 OUTROS PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 3,644,751.08

(D) 322,012,016.06

79 OUTROS PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 7,492,615.78

(F) 329,504,631.84

RESUMOS

RESULTADOS OPERACIONAIS: (B) - (A) -1,663,301.04RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B) - (C-A) 3,517,328.60RESULTADOS CORRENTES: (D) - (C) 1,854,027.56RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS (F) - (E) 1,928,566.99RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO: (F) - (G) 1,208,844.45

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

O Técnico de Contas O Director Financeiro O Conselho de Administração

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116 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Exercício

N

Vendas e prestações de serviços 285.179.440.00

Custo das vendas e prestações de serviços (268.212.392.00)

Resultados Brutos 16.967.048.00

Outros proveitos e ganhos operacionais 33.187.826.00

Custos de distribuição

Custos administrativos (51.544.775.00)

Outros custos e perdas operacionais (273.400.00)

Resultados operacionais (1.663.301.00)

Custo líquido de financiamento (94.006.00)

Ganhos (perdas) em filiais e associadas

Ganhos (perdas) em outros investimentos 3.611.335.00

Resultados correntes 1.854.028.00

Impostos sobre os resultados correntes (719.723.00)

Impostos Diferidos 0.00

Resultados correntes após impostos 1.134.305.00

Resultados extraordinários 74.540.00

Impostos sobre os resultados extraordinários 0.00

Resultados líquidos 1.208.845.00

Resultados por Acção (Não aplicável)

QUADRO 59

Demonstração de Resultados por Funções 2008 (Em Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 117

Exercicio

N

Actividades Operacionais

Recebimentos de clientes 310.426.111.00

Pagamentos a fornecedores -245.453.841.00

Pagamentos ao pessoal -166.696.709.00

Fluxo gerado pelas operações -101.724.439.00

Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento 47.166.00

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 5.634.410.00

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias -96.042.863.00

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 211.894.00

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias -20.338.00

Fluxo das actividades operacionais 1 -95.851.307.00

Actividades de Investimento

Recebimentos provenientes de:

Investimentos Financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorpóreas

Subsidios de investimento 125.081.00

Juros e proveitos similares 4.099.963.00

Dividendos

Pagamentos respeitantes a

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas -13.465.418.00

Imobilizações incorpóreas

Fluxo das actividades de investimento 2 -9.240.374.00

Actividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 86.945.468.00

Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios emissão

Subsidios e doações 11.691.00

Venda de acções (quotas) próprias

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos

Amortizações dos contratos de locação financeira -114.247.00

Juros e custos similares -32.692.00

Dividendos

Redução de capital e prestações suplementares

Aquisição de acções

Fluxo das actividades de financiamento 3 86.810.220.00

Variações de caixa e seus equivalentes 4=(1)+(2)+(3) -18.281.461.00

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período 122.792.780.00

Caixa e seus equivalentes no final do período 104.511.319.00

QUADRO 60

Demonstração dos Fluxos de Caixa 2008 (Em Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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12 | Relatório de Gestão

118 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Rubricas Orçamentado ProcessoAquisição

EncargosAssumidos Processadas

Diferenças

PagasOrçamentado- ProcessoAquisição

Orçamentado- EncargosAssumidos

Orçamentado- Processadas

Custo mercadorias vendidas e materiais consumidos

612 Mercadorias 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

6161 Produtos Farmacêuticos 94.056.388.33 88.895.757.27 5.160.631.06

6162Material de ConsumoClínico

22.319.749.17 22.686.791.56 -367.042.39

6163 Produtos Alimentares 21.505.83 7.746.91 13.758.92

6164Material ConsumoHoteleiro

675.482.50 706.931.78 -31.449.28

6165Material ConsumoAdministrativo

627.445.83 182.373.74 445.072.09

6166Material Manutenção /Conservação

355.755.83 185.956.51 169.799.32

6169Outro Material deConsumo

6.666.67 0.00 6.666.67

Total da Conta 61 118.062.994.16 112.665.557.77 5.397.436.39

Fornecimento e serviços externos

Sub Contratos:

6211 Assistência Ambulatória 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Meios Complementares Diagnóstico

62121 Patologia Clínica 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

62122 Anatomia Patológica 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

62123 Imagiologia 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

62124 Cardiologia 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

62125 Electroencefalografia 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

62126 Medicina Nuclear 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

62127 Gastrenterologia 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

62129 Outros 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Total da Conta 6212 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Meios ComplementaresTerapêutica

62131 Hemodiálise 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

62132Medicina Físicae Reabilitação

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

62133 Litotrícia 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

62139 Outros 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Total da Conta 6213 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

6214Produtos vendidospor farmácias

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

6215 Internamentos 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

6216 Transporte de doentes 0.00 5.854.03 5.854.03 5.854.03 -5.854.03 -5.854.03 -5.854.03 0.00

6217Aparelhos complem.terapêutica

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

QUADRO 61

Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas (Em Milhares de Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 119

Rubricas Orçamentado ProcessoAquisição

EncargosAssumidos Processadas

Diferença

PagasOrçamentado- ProcessoAquisição

Orçamentado- EncargosAssumidos

Orçamentado- Processadas

Trabalhos executados exterior

Em entidades Ministério Saúde

621811 Assistência ambulatória 4.583.33 1.380.00 1.350.00 20.448.90 3.203.33 3.233.33 -15.865.57 0.00

621812 Meios complem. diagnóstico 7.697.503.33 697.695.68 697.313.38 2.300.049.39 6.999.807.65 7.000.189.95 5.397.453.94 44.586.85

621813 Meios complem. terapêutica 1.394.291.67 113.176.35 102.442.14 1.502.181.24 1.281.115.32 1.291.849.53 -107.889.57 25.897.38

621814Produtos vendidos p/farmácias

217.436.67 14.49 14.49 14.49 217.422.18 217.422.18 217.422.18 0.00

621815Intern., serv.enf.part./T.doentes

409.416.67 11.432.38 11.432.38 1.205.36 397.984.29 397.984.29 408.211.31 6.761.45

621819 Outros 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Total da Conta 62181 9.723.231.67 823.698.90 812.552.39 3.823.899.38 8.899.532.77 8.910.679.28 5.899.332.29 77.245.68

Em outras entidades:

621891 Assistência Ambulatória 9.320.00 17.332.00 1.012.00 1.377.10 -8.012.00 8.308.00 7.942.90 1.113.10

621892Meios complem.terapêutica

1.829.840.83 2.681.836.53 2.657.594.40 2.531.618.79 -851.995.70 -827.753.57 -701.777.96 1.863.190.69

621893Meios complem.terapêutica

644.539.17 459.314.86 360.458.10 354.628.10 185.224.31 284.081.07 289.911.07 238.662.28

621894Produtos vendidosp/farmácias

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

621895Intern.,serv.enf.,part./T.doentes

1.351.165.83 2.811.058.51 2.788.987.42 2.679.649.79 -1.459.892.68 -1.437.821.59 -1.328.483.96 1.512.849.98

621896Aparelhos complem.terapêutica

174.301.67 669.140.47 701.455.81 556.498.82 -494.838.80 -527.154.14 -382.197.15 329.507.25

621897 Assistência no estrangeiro 583.333.33 460.178.40 464.985.15 445.045.76 123.154.93 118.348.18 138.287.57 324.035.69

621898 Termalismo social 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

621899 Outros 28.333.33 117.804.79 211.004.58 131.660.51 -89.471.46 -182.671.25 -103.327.18 87.567.67

Total da Conta 62189 4.620.834.16 7.216.665.56 7.185.497.46 6.700.478.87 -2.595.831.40 -2.564.663.30 -2.079.644.71 4.356.926.66

Total da Conta 6218 14.344.065.83 8.040.364.46 7.998.049.85 10.524.378.25 6.303.701.37 6.346.015.98 3.819.687.58 4.434.172.34

6219 Outros subcontratos 2.772.850.83 2.822.466.75 2.816.623.17 3.916.779.64 -49.615.92 -43.772.34 -1.143.928.81 497.078.19

Fornecimentos e serviços:

6221 Fornecimentos 2.631.320.83 3.423.049.82 3.170.719.42 3.433.900.81 -791.728.99 -539.398.59 -802.579.98 2.622.522.81

6222 Fornecimentos e serviços I 2.008.967.50 2.235.471.70 2.196.345.82 1.866.584.04 -226.504.20 -187.378.32 142.383.46 1.959.729.67

6223 Fornecimentos e serviços II 19.198.145.83 26.526.810.22 24.610.298.43 19.261.715.34 -7.328.664.39 -5.412.152.60 -63.569.51 13.713.968.12

6229Outros fornecimentose serviços

545.815.83 36.080.81 36.080.81 12.004.96 509.735.02 509.735.02 533.810.87 29.567.33

Total da Conta 622 24.384.249.99 32.221.412.55 30.013.444.48 24.574.205.15 -7.837.162.56 -5.629.194.49 -189.955.16 18.325.787.93

Total da Conta 62 41.501.166.65 43.090.097.79 40.833.971.53 39.021.217.07 -1.588.931.14 667.195.12 2.479.949.58 23.257.038.46

63Transferenc correntconced./Prest sociais

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Despesas com pessoal:

Remunerações orgãos directivos:

6411 Remunerações base 566.666.67 250.997.36 250.997.36 250.997.36 315.669.31 315.669.31 315.669.31 250.997.36

6412 Subsídio férias e natal 0.00 49.094.18 49.094.18 85.147.28 -49.094.18 -49.094.18 -85.147.28 49.094.18

6413Suplementos deremunerações

0.00 76.805.23 76.501.24 76.501.24 -76.805.23 -76.501.24 -76.501.24 76.501.24

6414 Prestações socias directas 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

6419 Outras remunerações 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Total da Conta 641 566.666.67 376.896.77 376.592.78 412.645.88 189.769.90 190.073.89 154.020.79 376.592.78

QUADRO 61 (CONTINUAÇÃO)

Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas (Em Milhares de Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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12 | Relatório de Gestão

120 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Rubricas Orçamentado ProcessoAquisição

EncargosAssumidos Processadas

Diferenças

PagasOrçamentado- ProcessoAquisição

Orçamentado- EncargosAssumidos

Orçamentado- Processadas

Remunerações base do pessoal:

64211Pessoal quadros-Regfunção pública-

59.750.000.00 58.036.057.75 58.036.057.75 57.968.824.10 1.713.942.25 1.713.942.25 1.781.175.90 58.036.057.75

64212Pessoal c/contracto atermo certo

3.303.333.33 0.00 0.00 0.00 3.303.333.33 3.303.333.33 3.303.333.33 0.00

64213Pessoal em qualquer outrasituação

15.483.333.33 8.808.718.14 8.808.718.14 8.798.467.09 6.674.615.19 6.674.615.19 6.684.866.24 8.808.718.14

64214Pessoal quadros-reg cont.ind. trabalho

7.083.333.33 21.559.356.93 21.559.356.93 21.555.263.35-

14.476.023.60-14.476.023.60 -14.471.930.02 21.559.356.93

Total da Conta 6421 85.619.999.99 88.404.132.82 88.404.132.82 88.322.554.54 -2.784.132.83 -2.784.132.83 -2.702.554.55 88.404.132.82

Suplementos de remuneração:

642211 Horas extraordinárias 10.766.791.67 13.567.791.58 13.567.791.58 13.042.867.04 -2.800.999.91 -2.800.999.91 -2.276.075.37 13.567.791.58

642212 Prevenções 1.250.000.00 2.275.968.50 2.275.968.50 2.270.476.77 -1.025.968.50 -1.025.968.50 -1.020.476.77 2.275.968.50

642221 Noites e suplementos 6.766.250.00 7.646.281.38 7.646.281.38 7.300.656.22 -880.031.38 -880.031.38 -534.406.22 7.646.281.38

642222 Subsídio de turno 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

64223 Abono para falhas 1.583.33 2.305.12 2.305.12 2.305.12 -721.79 -721.79 -721.79 2.305.12

64224 Subsídio de refeição 4.708.620.83 4.481.992.23 4.481.926.97 4.481.738.08 226.628.60 226.693.86 226.882.75 4.481.992.23

64225 Ajudas de custo 13.166.67 24.995.38 24.995.38 20.815.72 -11.828.71 -11.828.71 -7.649.05 24.995.38

64226/7Vestuário. artig pes.alim. e alojamento

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

642281 P.E.C.L.E.C. / SIGIC 650.000.00 1.594.644.94 1.594.644.94 1.589.547.36 -944.644.94 -944.644.94 -939.547.36 1.594.644.94

642282a 9

Outros suplementos 0.00 1.491.038.29 1.491.038.29 1.487.629.18 -1.491.038.29 -1.491.038.29 -1.487.629.18 1.490.356.69

Total da Conta 6422 24.156.412.50 31.085.017.42 31.084.952.16 30.196.035.49 -6.928.604.92 -6.928.539.66 -6.039.622.99 31.084.335.82

6423 Prestações socias diversas 700.000.00 641.410.78 641.410.78 623.784.66 58.589.22 58.589.22 76.215.34 641.410.78

6424 Subsídio de férias e natal 15.800.000.00 18.858.438.78 18.858.438.78 15.998.066.15 -3.058.438.78 -3.058.438.78 -198.066.15 18.858.438.78

643 Pensões 4.458.333.33 5.463.905.23 4.614.831.95 0.00 -1.005.571.90 -156.498.62 4.458.333.33 5.463.117.76

645 Encargos s/ remunerações 16.068.958.33 20.293.361.98 21.166.670.29 19.599.587.90 -4.224.403.65 -5.097.711.96 -3.530.629.57 18.514.276.13

646Seg. Acidentestrab. / Doenç prof.

45.833.33 156.844.03 156.844.03 157.229.99 -111.010.70 -111.010.70 -111.396.66 156.844.03

647Encargos sociaisvoluntários

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

648 Outros custos com pessoal 991.666.67 3.201.509.64 3.200.950.01 1.926.025.82 -2.209.842.97 -2.209.283.34 -934.359.15 3.197.559.69

Total da Conta 64 148.407.870.82 168.481.517.45 168.504.823.60 157.235.930.43 -20.073.646.63 -20.096.952.78 -8.828.059.61 166.696.708.59

65 Outros custos operacionais 191.666.67 456.120.61 446.095.41 273.400.20 -264.453.94 -254.428.74 -81.733.53 433.119.41

66 Amortizações do exercício 10.458.333.33 7.745.466.56 2.712.866.77

67 Provisões do exercício 0.00 3.088.993.99 -3.088.993.99

68 Custos e perdas financeiras 75.000.00 86.100.67 84.213.69 127.422.48 -11.100.67 -9.213.69 -52.422.48 74.039.24

Custos e perdas extraordinários:

691/2Donativos /Dívidasincobráveis-

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

693 Perdas em existências 0.00 0.00 0.00 983.045.62 0.00 0.00 -983.045.62 0.00

694 Perdas em imobilizações 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

695 Multas e penalidades: 0.00 1.458.51 1.458.51 1.458.51 -1.458.51 -1.458.51 -1.458.51 1.458.51

697Correcções relat exercanteriores

4.583.333.33 9.181.980.50 7.684.376.52 6.288.994.84 -4.598.647.17 -3.101.043.19 -1.705.661.51 132.382.419.56

698Outros custos e perdextraordin

0.00 19.433.97 19.431.23 144.577.38 -19.433.97 -19.431.23 -144.577.38 18.880.13

Total da Conta 69 4.583.333.33 9.202.872.98 7.705.266.26 7.418.076.35 -4.619.539.65 -3.121.932.93 -2.834.743.02 132.402.758.20

Total Geral 323.280.364.96 221.316.709.50 217.574.370.49 327.576.064.85 101.963.655.46 105.705.994.47 -4.295.699.89 322.863.663.90

QUADRO 61 (CONTINUAÇÃO)

Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas (Em Milhares de Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 121

Rubricas Orçamentado Emitido Diferenças(Orç. - Emitido) Cobrados

Vendas e Prestações de Serviços

711 Vendas 10 833.33 18 860.61 -8.027.28 11 380.92

Prestações de Serviços:

7121 Internamento 126 548 984.17 150 797 489.36 -24.248.505.19 28 292 398.16

7122 Consulta 54 208 670.00 60 130 866.54 -5.922.196.54 44 548 141.26

7123 Urgência / S.A.P 26 980 929.17 26.779.260.97 201.668.20 3.740.250.65

7124 Quartos Particulares 0.00 0.00 0.00 0.00

7125 Hospital de Dia 9.199.003.33 10.059.671.51 -860.668.18 1.191.092.10

Meios Complementares de Diagnóstico eTerapêutica

71261 De Diagnóstico 5.663.675.00 4.931.254.94 732.420.06 908.958.78

71262 De Terapêutica 353.462.50 350.553.01 2.909.49 68.979.22

7127 Taxas Moderadoras 3.452.139.17 3.482.922.44 -30.783.27 2.017.841.70

7128 Serviços Domiciliário 78.418.775.83 25.975.216.86 52.443.558.97 34.074.571.63

7129 Outras Prestações de Serviços 0.00 2.653.343.21 -2.653.343.21 0.00

Total da Conta 712 304.825.639.17 285.160.578.84 19.665.060.33 114.842.233.50

72 Imposto e Taxas 0.00 0.00 0.00 0.00

73 Proveitos Suplementares 1.861.514.17 1.021.196.51 840.317.66 909.882.77

Transferências e Subsídios Correntes Obtidos:

741 Transferências - Tesouro 0.00 0.00 0.00 0.00

Transferências Correntes Obtidos:

7421 Do I.G.I.F. 0.00 8.025.515.42 -8.025.515.42 6.827.797.91

7422 Do P.I.D.D.A.C. 0.00 0.00 0.00 0.00

7423 Do F.S.E. 0.00 14.816.32 -14.816.32 68.537.65

7429 Outras Transferências Correntes Obtidas 0.00 0.00 0.00 0.00

743 Subsídios Correntes Obtidos - Outros entes Públicos 0.00 124.076.00 -124.076.00 0.00

749 Subsídios Correntes Obtidos - de Outras Entidades 0.00 950.280.04 -950.280.04 785.850.80

Total da Conta 74 0.00 9.114.687.78 9.114.687.78 7.682.186.36

75 Trabalhos para a Própria Entidade 0.00 0.00 0.00 0.00

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

762 Reembolsos 14.932.280.00 23.051.326.63 -8.119.046.63 1.465.121.66

763 Produtos de Fabricação Interna 0.00 0.00 0.00 0.00

768 Não Especificados alheios ao valor acrescentado 0.00 614.61 -614.61 614.61

769 Outros 0.00 0.00 0.00 0.00

Total da Conta 76 14.932.280.00 23.051.941.24 -8.119.661.24 1.465.736.27

78 Proveitos e Ganhos Financeiros 2.246.916.67 3.644.751.08 -1.397.834.41 4.099.963.29

79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 5.256.123.33 7.492.615.78 -2.236.492.45 35.547.989.73

Total Geral 329.133.306.67 329.504.631.84 -371.325.17 164.559.372.84

QUADRO 62

Controlo do Orçamento Económico – Proveitos e Ganhos (Em Milhares de Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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12 | Relatório de Gestão

122 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Rubricas Orçamentado ProcessoAquisição

EncargosAssumidos Processadas

Diferenças

PagasOrçamentado- ProcessoAquisição

Orçamentado- EncargosAssumidos

Orçamentado- Processadas

IMOBILIZAÇOES CORPÓREAS:

421Terrenos e recursosnaturais

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

422Edifícios e outrasconstruções

6.104.166.67 20.253.684.42 22.032.101.55 7.602.530.68 -14.149.517.75 -15.927.934.88 -1.498.364.01 7.223.911.98

423 EQUIPAMENTO BÁSICO:

4231 Médico- cirúrgico 3.094.685.00 6.388.557.36 3.993.712.86 2.800.239.51 -3.293.872.36 -899.027.86 294.445.49 1.967.320.88

4232 De imagiologia 1.847.269.17 341.739.28 538.826.91 488.421.88 1.505.529.89 1.308.442.26 1.358.847.29 257.879.08

4233 De laboratório 9.213.33 41.172.43 60.219.20 30.073.61 -31.959.10 -51.005.87 -20.860.28 21.348.21

4234 Mobiliário hospitalar 695.608.33 1.357.857.85 1.469.485.61 973.112.92 -662.249.52 -773.877.28 -277.504.59 638.850.57

4235De desinfecção eesterilização

48.744.17 49.557.88 77.533.00 45.379.62 -813.71 -28.788.83 3.364.55 24.252.87

4236 De hotelaria 107.618.33 64.279.50 78.630.82 71.490.40 43.338.83 28.987.51 36.127.93 42.732.67

4239 Outro 113.495.00 177.188.96 1.983.190.78 927.124.16 -63.693.96 -1.869.695.78 -813.629.16 1.384.078.71

Total da conta 4.2.3: 5.916.633.33 8.420.353.26 8.201.599.18 5.335.842.10 -2.503.719.93 -2.284.965.85 580.791.23 4.336.462.99

424 De transporte 0.00 12.494.35 12.494.35 48.324.00 -12.494.35 -12.494.35 -48.324.00 -44.828.02

425 Ferramentas e utensílios 0.00 387.05 0.00 0.00 -387.05 0.00 0.00 0.00

426 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO:

427Equipamentoadministrativo

448.183.33 468.931.48 572.731.73 430.219.46 -20.748.15 -124.548.40 17.963.87 195.806.65

429 Equipamento informático 2.638.579.17 2.141.560.10 2.176.022.65 1.754.432.77 497.019.07 462.556.52 884.146.40 1.582.012.49

Total da conta 4.2.6: 3.086.762.50 2 610.491.58 2.748.754.38 2.184.652.23 476.270.92 338.008.12 902.110.27 1 732.991.12

427 Taras e vasilhame 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

429 Outras 460.670.83 0.00 0.00 1771.09 460.670.83 460.670.83 458.899.74 0.00

TOTAL IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: 15.568.233.33 31.297.410.66 32.994.949.46 15.173.120.10 -15.729.177.33 -17.426.716.13 395113.23 13 293.366.09

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:

43 Imobilizações incorpóreas 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:

44 Imobilizações em curso 0.00 194.435.14 331.446.94 4.187.398.36 -194.435.14 -331.446.94 -4.187.398.36 173.360.14

BENS DE DOMíNIO PÚBLICO:

45 Bens de domínio público 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

15.568.233.33 31.491.845.80 33.326.396.40 19.360.518.46 -15.923.612.47 -17.758.163.07 -3.792.285.13 13.466.726.23

QUADRO 63

Controlo do Orçamento de Investimentos (Em Milhares de Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 123

Rubricas Orçamentado ProcessoAquisição

EncargosAssumidos Processadas

DiferençasPagas /

CobradasOrçamentado- ProcessoAquisição

Orçamentado- EncargosAssumidos

Orçamentado- Processadas

Compras

312 Mercadorias 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Produtos Farmacêuticos:

31611 Medicamentos 75.916.666.67 110.396.143.76 102.659.215.98 99.246.435.02 -34.479.477.09 -26.742.549.31 -23.329.768.35 65.898.321.86

31612Reagentes e produtosdiagnóstico rápido

13.666.666.67 10.308.379.47 9.101.352.81 8.354.887.63 3.358.287.20 4.565.313.86 5.311.779.04 5.594.316.12

31619Outros produtosfarmacêuticos

0.00 1.176.006.38 54.066.44 312.200.61 -1.176.006.38 -54.066.44 -312.200.61 46.302.35

89.583.333.34 121.880.529.61 111.814.635.23 107.913.523.26 -32.297.196.27 -22.231.301.89 -18.330.189.92 71.538.940.33

3162Material de consumoclínico

21.400.000.00 42.832.833.55 31.739.241.71 28.763.247.52 -21.432.833.55 -10.339.241.71 -7.363.247.52 17.880.234.72

3163 Produtos alimentares 19.958.33 16.857.09 11.682.04 11.506.26 3.101.24 8.276.29 8.452.07 8.666.57

3164Material consumohoteleiro

635.000.00 1.117.671.27 1.021.737.94 900.360.19 -482.671.27 -386.737.94 -265.360.19 533.023.82

3165Material consumoadministrativo

626.666.67 1.032.340.90 797.295.07 746.335.07 -405.674.23 -170.628.40 -119.668.40 471.779.53

3166Material conservaçãoe conservação

308.333.33 236.535.44 232.701.13 219.912.54 71.797.89 75.632.20 88.420.79 163.029.63

3169Outro material deconsumo

2.500.00 40.34 40.34 40.34 2.459.66 2.459.66 2.459.66 40.34

Total Compras 112.575.791.67 167.116.808.20 145.617.333.46 138.554.925.18 -54.541.016.53 -33.041.541.79 -25.979.133.51 90.595.714.94

317 Devolução de compras 0.00 201.031.22 -201.031.22 -184.519.76

318Desconto abatimentocompras

0.00 17.658.100.98 -17.658.100.98 -1.628.287.88

Total Geral 112.575.791.67 167.116.808.20 145.617.333.46 120.695.792.98 -54.541.016.53 -33.041.541.79 -8.120.001.31 88.782.907.30

QUADRO 64

Controlo do Orçamento de Compras (Em Milhares de Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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12 | Relatório de Gestão

124 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

QUADRO 65

Fluxos Financeiros - Receitas (Em Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Contas a DébitoValores

Cobrados A cobrar Total

Caixa 12.925.06 12.925.06

Depósitos 122.779.854.60 122.779.854.60

I - Saldo Inicial 122.792.779.66 122.792.779.66

15 Títulos Negociáveis 0.00 0.00 0.00

18 Outras Aplicações de Tesouraria 0.00 0.00 0.00

Total das Contas 15/18 0.00 0.00 0.00

219 Adiantamentos de Clientes 299.698.246.30 0.00 299.698.246.30

229 Adiantamentos de Fornecedores 2.102.626.44 75.310.42 2.177.936.86

23 Empréstimos Obtidos 86.945.467.79 0.00 86.945.467.79

24 Estado e Outros entes Públicos 38.271.713.53 0.00 38.271.713.53

261 Adiantamentos a Fornecedores de Imobilizado 0.00 0.00 0.00

262 Adiantamentos a Pessoal 853.571.38 0.00 853.571.38

263 Sindicatos 208.740.52 0.00 208.740.52

264 Regularização de Dívidas por Ordem do Tesouro 0.00 0.00 0.00

268 Devedores e Credores Diversos 983 758.47 0.00 983.758.47

Total das Receitas de Fundos Alheios 429.064.124.43 75.310.42 429.139.434.85

2745 Subsídios de Investimento 125.081.74 523.784.57 648.866.31

2748/9 Outros Proveitos Diferidos 0.00 0.00 0.00

Total da Conta de Proveitos Diferidos 125.081.74 523.784.57 648.866.31

28 Empréstimos Concedidos (Amortizações) 0.00 0.00 0.00

51 Fundo Patrimonial (Capital Social) 0.00 0.00 0.00

575 Subsídios 0.00 0.00 0.00

576 Doações 11.691.44 -11.691.44 0.00

Total da Conta de Reservas 11.691.44 -11691.44 0.00

711 Vendas 11.380.92 7.479.69 18.860.61

712 Prestações de Serviços 114.842.293.50 170.318.285.34 285.160.578.84

72 Impostos e Taxas 0.00 0.00 0.00

73 Proveitos Suplementares 919.946.21 101.250.30 1.021.196.51

741 Transferência do Tesouro 0.00 0.00 0.00

742 Transferência Correntes Obtidas 6.896.335.56 1.143.996.18 8.040.331.74

743 Subsídios Correntes Obtidos - Outros entes Públicos 0.00 124 076.00 124.076.00

749 Subsídios Correntes Obtidos - De Outras Entidades 785 850. 80 164.429.24 950.280.04

76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 1.486.013.05 21.565.928.19 23.051.941.24

78 Proveitos e Ganhos Financeiros 4.099.963.29 -455212.21 3.644.751.08

792/3/4/5/8 Proveitos e Ganhos Extraordinários 213.203.26 607.362.54 820.565.80

Total dos Proveitos do Exercício 129.254.986.59 193.577.595.27 322.832.581.86

II - Receitas Exercício 558.455.884.20 194.164.998.82 752.620.883.02

797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 36.323.661.44 83.462.647.59 119.786.309.03

III - Receitas Exercícios Anteriores 36.323.661.44 83.462.647.59 119.786.309.03

Total Geral 717.572.325.30 277.627.646.41 995.199.971.71

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 125

QUADRO 66

Fluxos Financeiros - Despesa (Em Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Contas a CréditoValores

Pagos Em Dívida Total

219 Adiantamentos de Clientes 142 855.429.50 189.612.628.19 332.468.057.69

229 Adiantamentos de Fornecedores 1.754.610.16 0.00 1.754.610.16

23 Empréstimos Obtidos 0.00 86.945.467.79 86.945.467.79

24 Estado e Outros entes Públicos 40.279.896.91 1.607.947.96 41.887.844.87

261 Adiantamentos a Fornecedores de Imobilizado 0.00 0.00 0.00

262 Adiantamentos a Pessoal 832.329.91 21.241.47 853.571.38

263 Sindicatos 209.536.68 17.032.51 226.569.19

264 Regularização de Dívidas por Ordem do Tesouro 0.00 0.00 0.00

268 Devedores e Credores Diversos 996.630.35 104.833.03 1.101.463.38

Total da Despesa de Fundos Alheios 186.928.433.51 278.309.150.95 465.237.584.46

272 Custos Diferidos 0.00 59.782.59 59.782.59

28 Empréstimos Concedidos (Concessão) 0.00 0.00

312 Mercadorias 0.00 0.00 0.00

3161 Produtos Farmacêuticos 69.718.033.96 20.483.209.54 90.201.243.50

3162 Material de consumo clínico 17.703.264.55 10.913.798.05 28.617.062.60

3163 Produtos alimentares 8.053.20 3.453.06 11.506.26

3164 Material consumo hoteleiro 532.818.12 367.336.37 900.154.49

3165 Material consumo administrativo 471.097.66 274.824.16 745.921.82

3166 Material conservação e conservação 163.029.63 56.834.34 219.863.97

3169 Outro material de consumo 40.34 0.00 40.34

Total da Conta Compras 88.596.337.46 32.099.455.52 120.695.792.98

41 Investimentos Financeiros 0.00 0.00 0.00

42 Imobilizações Corpóreas 13.379.287.96 -11.689.835.69 1.689.452.27

43 Imobilizações Incorpóreas 0.00 0.00 0.00

44 Imobilizações em Curso 87.438.27 4.099.960.09 4.187.398.36

45 Bens de Domínio Público 0.00 0.00 0.00

Total da Conta Imobilizações 13.466.726.23 -7.589.875.60 5.876.850.63

6211 Assistência Ambulatória 0.00 0.00 0.00

6212 Meios Complementares Diagnóstico 0.00 0.00 0.00

6213 Meios Complementares Terapêutica 0.00 0.00 0.00

6214 Produtos Vendidos por Farmácias 0.00 0.00 0.00

6215 Internamentos 0.00 0.00 0.00

6216 Transportes de Doentes 0.00 5.854.03 5.854.03

6217 Aparelhos Complementares de Terapêutica 0.00 0.00 0.00

6218 Trabalhos Executados no Exterior 4.468.186.00 6.056.192.25 10.524.378.25

6219 Outros Subcontratos 497.078.19 3.419.701.45 3.916.779.64

Total da Conta de Subcontratos 4.965.264.19 9.481.747.73 14.447.011.92

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12 | Relatório de Gestão

126 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Contas a CréditoValores

Pagos Em Dívida Total

622 Fornecimentos e Serviços de Terceiros 18.329.898.35 6.244.306.80 24.574.205.15

63 Transferências Correntes Concedidas e Prestações Sociais 0.00 0.00 0.00

641 Remunerações dos Órgãos Directivos 376.592.78 36.053.10 412.645.88

6421 Remunerações Base do Pessoal 88.404.132.82 -81.578.28 88.322.554.54

6422 Suplementos de Remunerações 31 084 335.82 -887.898.52 30.196.437.30

6423 Prestações Sociais Directas 641 410.78 -17.626.12 623.784.66

6424 Subsídios de Férias e Natal 18.858.438.78 -16.933.274.25 1.925.164.53

643 Pensões 5.463.117.76 -5.463.117.76 0.00

645 Encargos sobre Remunerações 18 514 276.13 -1.313.091.82 17.201.184.31

646 Seguros e Acidentes no Trabalho 156.844.03 385.96 157.229.99

647 Encargos Sociais Voluntários 0.00 0.00 0.00

648 Outros Custos com Pessoal 3.197.559.69 -1.271.533.87 1.926.025.82

Total da Conta de Despesas com Pessoal 166.696.708.59 -25.931.681.56 140.765.027.03

65 Outros Custos e Perdas Operacionais 433.119.41 - 159.719.21 273.400.20

68 Custos e Perdas Financeiras 74.039.24 53.383.24 127.422.48

691 Transferências de Capital Concedidas 0.00 0.00 0.00

693 Perdas em Existências 0.00 66.165.37 66.165.37

694 Perdas em Imobilizações 0.00 0.00 0.00

695 Multas e Penalidades 1.458.51 0.00 1.458.51

698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 18.880.13 125.697.25 144.577.38

Total da Conta de Custos e Perdas Extraordinárias 20.338.64 191.862.62 212.201.26

86 Imposto sem Rendimento do Exercício (PC) 0.00 719 722.54 719 722.54

IV - Despesas do Exercício 479.510.865.62 293.478.135.62 772.989.001.24

69764 C.R.E.A. - Despesas com Pessoal 1.833.348.66 -851.00 1.832.497.66

697.... C.R.E.A. - Outros 131.716.791.85 39.512.495.67 171.229.287.52

V - Despesas Exercícios Anteriores 133.550.140.51 39.511.644.67 173.061.785.18

Caixa 37.808.32 37.808.32

Depósitos 104.473.510.85 104.473.510.85

VI - Saldo Final 104.511.319.17 104.511.319.17

Total Geral 717.572.325.30 332.989.780.29 1.050.562.105.59

QUADRO 66 (CONTINUAÇÃO)

Fluxos Financeiros - Despesa (Em Euros)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 127

Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa

Discriminação dos componentes de Caixae seus EquivalentesReportados a 31 de Dezembro de 2008, são os seguintes os valores da discriminaçãode Caixa e seus Equivalentes e da reconciliação entre o seu montante e as disponibili-dades constantes do Balanço:

DescritivoExercício

2008

Aplicações de Tesouraria 80.000.000

Depósitos à Ordem 4.473.511

Cedic 20.000.000

Caixa 37.808

Total Caixa e Equivalentes 104.511.319

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 129

Anexo ao Balanço e à Demonstraçãodos Resultados – Exercício de 2008

Nota IntrodutóriaO Decreto-Lei nº 23/2008, de 8 de Fevereiro, criou o Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E.(CHLN), por fusão do Hospital Santa Maria, E.P.E. e do Hospital Pulido Valente, E.P.E.

Deste modo, o Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E. é, desde 1 de Março de 2008,uma pessoa colectiva de direito público de natureza empresarial, dotada de autonomiaadministrativa, financeira e patrimonial, com o número de pessoa colectiva 508481287,sediada na Av. Professor Egas Moniz, 1649-035 LISBOA.

MissãoO Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E. é um estabelecimento de referência no ServiçoNacional de Saúde, desempenhando funções diferenciadas na prestação de cuidados desaúde, na formação pré, pós graduada e continuada, e no desenvolvimento de activida-des na área da investigação.

A sua actividade, centrada no primado do doente, com prestação de cuidados de saúdediferenciados à população da sua zona de influência abarca, também, a referenciaçãoem múltiplas áreas clínicas, no contexto regional, nacional e dos países de expressãoportuguesa.

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12 | Relatório de Gestão

130 | Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

Notas GeraisAs Demonstrações Financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios con-tabilísticos da prudência, consistência, substância sob a forma, materialidade e espe-cialização dos exercícios, definidos no Plano Oficial de Contabilidade do Ministério daSaúde (POCMS), segundo a convenção do custo histórico e na base da continuidadedas operações, com as necessárias adaptações decorrentes da sua especificidade en-quanto entidade pública empresarial, na linha do estabelecido pelo Despacho dos Se-nhores Ministros de Estado e das Finanças e da Saúde, publicado no DR nº 164, II Série,de 25 de Agosto.

Os proveitos e os custos são reconhecidos à medida que são gerados, independente-mente do momento em que são recebidos ou pagos, de acordo com o princípio da es-pecialização dos exercícios.

As notas não mencionadas não se aplicam ao CHLN nem respeitam a factos ou situa-ções não materialmente relevantes ou não ocorreram durante o exercício em causa.

Todas as notas reportam valores em euros e respeitam a ordem estabelecida no POCMS.

Nota 8.2.2Tendo-se verificado o início de actividade do CHLN em 1 de Março de 2008, todas as De-monstrações Financeiras (Balanço, Demonstração de Resultados por Natureza e Fun-ções) reflectem, apenas, dez meses de actividade, não havendo valores comparativoscom o período homólogo a reportar.

Nota 8.2.3

a. Imobilizações IncorpóreasAs imobilizações incorpóreas estão registadas ao custo de aquisição e são amortizadasde acordo com as taxas previstas no CIBE – Cadastro do Inventário dos Bens do Estado(Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril).

b. Imobilizações CorpóreasDecorrem diligências na Conservatória do Registo Predial, no sentido de se proceder áactualização dos registos dos imóveis dos Hospitais Pulido Valente e Santa Maria emnome do Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E.

As amortizações foram calculadas de acordo com o CIBE – Cadastro do Inventário dosBens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril). Para os Edifícios e Outras Cons-truções foram utilizadas as taxas constantes da referida Portaria e para os restantesbens corpóreos, 50% das respectivas taxas, por se entender serem as mais adequadasao período de vida útil estimado dos bens em causa. Aos bens apresentados em Balançodo Hospital Pulido Valente foram aplicados os mesmos critérios.

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Relatório e Contas 2008 | 131

As Imobilizações comparticipadas por Subsídios Comunitários são amortizadas namesma base e às mesmas taxas dos restantes bens do CHLN, sendo o respectivo custocompensado em proveitos e ganhos extraordinários, através da amortização das com-participações registadas na Rubrica de Acréscimos e Diferimentos – Subsídios para In-vestimentos.

c. Locação FinanceiraOs activos imobilizados, adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem comoas correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro es-tabelecido no POCMS. De acordo com este método, o custo do activo é registado noimobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e osjuros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registadas como cus-tos, na Demonstração dos Resultados do Exercício a que respeitam.

d. Férias e Subsídios de FériasAs demonstrações financeiras do Centro Hospitalar Lisboa Norte reflectem, na conta deacréscimos e diferimentos – acréscimos de custos, o montante actualizado dos encar-gos com férias e subsídios de férias, cujos direitos já se venceram, mas cujo pagamentoainda não é devido.

e. ExistênciasAs existências estão valorizadas ao custo de aquisição sendo as saídas valorizadas aocusto médio ponderado. Durante o mês de Novembro foi efectuado um trabalho de in-ventariação de bens de consumo clínico, medicamentos e outros, pertença do CentroHospitalar Lisboa Norte. O trabalho desenvolvido teve ainda como objectivo a validaçãodos stocks finais dos armazéns do Serviço de Logística, da Farmácia e dos ServiçosClínicos do Hospital.

f. ProvisõesÉ a seguinte a actualização da rubrica Provisões, referida a 31 de Dezembro de 2008:

Provisão para Existências – não requer ajuste, com base na informação do responsá-vel do armazém, que tem em conta a situação real das mesmas;

Provisão para Cobranças Duvidosas – foi efectuado trabalho exaustivo de actualizaçãodesta provisão a 100%, para a dívida dos clientes não Estado, com mais de 2 anos, re-portados aos saldos em dívida até 31 de Dezembro de 2006;

Provisão para Riscos e Encargos – considerámos a situação dos vários processos e oseu possível desfecho, com base em parecer técnico-jurídico.

Nota 8.2.6Despesas de Investigação e Desenvolvimento - esta rubrica inclui, até 31 de Dezem-bro de 2006, estudos de desenvolvimento de obras e pagamentos a investigadores de-correntes da realização de ensaios clínicos. A partir desta data, não se registou alteraçãonesta rubrica.

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Rubricas SaldoInicial Reforço Reversões e

AjustamentosSaldoFinal

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 288.400 288.400

Desp. investig.e desenvolvimento 809.965 809.965

Trespasses

1.098.366 1.098.366

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 60.200.700 60.200.700

Edifícios e outras construções 102.267.631 7.602.531 109.870.162

Equipamento básico 84.438.565 5.335.844 89.774.409

Equipamento de transporte 642.794 48.324 691.118

Ferramentas e utensílios 94.960 94.960

Equipamento administrativo 15.890.843 2.184.652 18.075.495

Outras imobilizações corpóreas 291.530 1.771 293.301

Imobilizações em Curso 1.866.194 4.250.979 63.582 6.053.591

265.693.217 19.424.101 63.582 285.053.736

Rubricas SaldoInicial Reforço Reversões e

AjustamentosSaldoFinal

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 194.143 48.067 242.210

Desp. investig.e desenvolvimento 724.200 65.071 789.271

918.343 113.138 1.031.481

Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 47.329.182 1.269.713 48.598.895

Equipamento básico 43.726.269 4.837.130 48.563.399

Equipamento de transporte 304.166 25.516 329.682

Ferramentas e utensílios 71.623 4.009 75.632

Equipamento administrativo 7.245.394 1.551.050 8.796.444

Outras imobilizações corpóreas 258.937 15.641 274.578

98.935.571 7.703.059 106.638.630

Nota 8.2.7As rubricas de Imobilizações Corpóreas e Incorpóreas pormenorizam-se nos seguintesquadros. Os valores constantes da coluna de Reversões e Ajustamentos são o resultadoda passagem de Imobilizado em Curso para as respectivas rubricas de ImobilizadoCorpóreo.

8.2.7.1. Imobilizado

8.2.7.2. Amortizações e Ajustamentos

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Relatório e Contas 2008 | 133

Nota 8.2.8Realçam-se os investimentos de maior impacto financeiro efectuados em 2008:

• Aquisição do Sistema PACS (Picture Archiving and Communication System- Sistema de Comunicação e Arquivo de Imagens) – 3,3 M€

Trata-se de uma solução global de digitalização da imagem médica, que inclui a cap-tura, tratamento, arquivo e reprodução. Permite a integração e migração dos examesdos sistemas de captação de imagem já existentes nos dois hospitais e possibilita oarquivo digital e a disponibilização on-line, com redução do recurso ao suporte físicoem película, vídeo-impressão ou papel e minimização da repetição desnecessária deexames.

• Parque de Estacionamento do HSM – 3,1 M€

À semelhança do que já acontecia no Hospital Pulido Valente, aplicou-se no Hospitalde Santa Maria gradualmente, ao longo de 2008, o conceito de estacionamento pago.Esta iniciativa teve o duplo objectivo de reordenamento e disciplina do estaciona-mento dentro do perímetro do hospital e de obtenção de receitas adicionais, comrentabilização de um activo do centro hospitalar. Deste modo, os utentes do HSMpassaram a beneficiar de condições de parqueamento em locais adequados, equipa-dos com tecnologia actualizada.

• Adaptação das instalações e fornecimento de equipamentos para a cozinha doCHLN – 2,4 M€

Este projecto plurianual centra-se na construção de uma nova cozinha no perímetrodo HSM, na qual serão confeccionados os alimentos a servir aos utentes e colabora-dores de ambos os Hospitais.

• Equipamento Informático – 1,2 M€

Foram feitos diversos investimentos, pata continuação da actualização do parque in-formático, dos quais salientamos a aquisição de cerca de 500 computadores pes-soais e a colocação/substituição de infra-estrutura de comunicações de toda a área doCHLN. Foram também colocados terminais de registo electrónico de assiduidade emdiversos pontos do HSM.

• Reinstalação do Serviço de Diálise – 0,9 M€

A Unidade de Diálise do Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal foi reinstaladano piso 1, com redimensionamento e reequipamento total. Melhorou-se a acessibili-dade, reforçou-se significativamente a capacidade instalada e concentrou-se numúnico espaço, bem dimensionado, a realização das técnicas dialíticas dos doentes doambulatório e internados.

• Remodelação do Serviço de Otorrinolaringologia – 0,6 M€

Concluiu-se a remodelação do Serviço de Otorrinolaringologia do HSM, com o for-necimento do equipamento necessário à instalação de sete postos de observaçãonos gabinetes de consulta.

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• Remodelação do Serviço de Neurocirurgia – 0,5 M€

Com esta obra, realizada no piso 9 daTorre das Neurociências do edifício do HSM, re-modelou-se e reequipou-se totalmente a Unidade de Cuidados Intensivos de Neuro-cirurgia, com nova localização e maior capacidade de internamento. Procedeu-setambém ao melhoramento das salas do Bloco Operatório do mesmo Serviço.

Estão em curso alguns investimentos, de que se salientam:

– Remodelação do Serviço de Doenças Infecciosas(incluindo a criação de Quartos de Isolamento);

– Implementação do Sistema de Automatização PYXIS® nos Serviços;

– Remodelação do Serviço de Urologia;

– Remodelação do Serviço de Oftalmologia.

Nota 8.2.13Em 31 de Dezembro de 2008, o Centro mantém os seguintes bens em regime de lo-cação financeira:

Bens em LocaçãoFinanceira

ActivoBruto

AmortizaçõesAcumuladas

ActivoLíquido

Equipamento Informático 288.403 203.285 85.118

Equipamento Informático 178.565 122.363 56.202

Equipamento Ambulância 36.763 7.659 29.105

Equipamento Ambulância 36.763 7.659 29.105

TOTAL 540.494 340.965 199.529

Nota 8.2.17Nos termos da Portaria nº 1369-A/2008, de 28 de Novembro, subscreveram-se e reali-zaram-se no Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos (FASP) 800 unidades de parti-cipação, no valor unitário de 100 000 euros cada.

Nota 8.2.18O valor constante de “Depósitos em Instituições Financeiras” de 24.473.511€ tem a se-guinte discriminação:

Rubricas Data Maturidade Valor

Depósitos à Ordem 4.473.511

Cedic nº 45.810 20-01-09 10.000.000

Cedic nº45.009 23-02-09 10.000.000

24.473.511

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Relatório e Contas 2008 | 135

Nota 8.2.23Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas na rubrica de dívidas de tercei-ros constantes no balanço:

Nota 8.2.24O valor das dívidas activas dos funcionários do CHLN é de 213.535 euros e diz respeito,essencialmente, a reposições devidas.

Nota 8.2.28 e Nota 8.2.29Existe uma caução constituída em 26 de Abril de 2006 sob a forma de garantia bancá-ria até 86 002 euros, prestada a favor do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa comvalidade até que o processo em apense finde.

Existem ainda garantias a favor do CHLN, no valor de 6 277 166 euros, prestadas pelosdiversos fornecedores, ao abrigo da legislação em vigor.

Nota 8.2.31Desdobramento dos movimentos ocorridos no exercício, nas contas de provisões acu-muladas:

Rubricas SaldoInicial Reforço Reversões

e Ajustam.SaldoFinal

Clientes e utentes de cob. duvidosa

Companhias de seguros 4.247.889 1.936.772 61.438 6.123.223

Outros clientes 4.695.429 2.422.923 542.670 6.575.682

Utentes c/c 646.075 8.803.533 1.530 9.448.078

9.589.393 13.163.228 605.638 22.146.983

Contas Saldo Inicial Aumentos Diminuições SaldoFinal

Provisões Cobranças Duvidosas

Dividas de Clientes 19.479.471 2.667.512 22.146.983

Provisões Riscos e Encargos

Acções em tribunal 1.233.234 150.826 965.212 418.848

Processos judiciais 1.208.479 270.656 247.849 1.231.286

Pensões 60.624.283 5.458.485 55.165.798

Sub total Provisões Riscos e Encargos 63.065.996 421.482 6.671.546 56.815.932

Provisões Depreciação Existências

Existências 192.499 192.499

Total 82.737.966 3.088.994 6.671.546 79.155.414

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Tal como mencionado em exercícios anteriores, o decréscimo de Provisões para Pensõesreflecte os pagamentos pelos quais o Centro Hospitalar Lisboa Norte é responsável, me-diante listagem mensal recebida da Caixa Geral de Aposentações. De acordo com as ins-truções recebidas da ACSS, não deverão ser actualizados/contabilizados, por enquanto,quaisquer outros encargos com Fundo de Pensões, pelo que, em consonância, não se efec-tuou neste exercício nenhum reforço desta rubrica. Acresce que a ACSS, a Direcção GeraldoTesouro e das Finanças e a Inspecção-Geral de Finanças nomearam representantes paraa análise do impacto/implicações desta actualização nas contas dos Hospitais EPE.

Nota 8.2.32Segue-se a explicitação e justificação dos movimentos ocorridos no período em aná-lise, em cada uma das rubricas de Capitais Próprios:

A diminuição da rubrica de Património reflecte a transferência do capital existente noHospital de Santa Maria antes da sua transformação em E.P.E., registado agora na contaBens, Direitos e Obrigações (23.416.606 euros) e a transferência do valor liquido dosimóveis para Reservas de Reavaliação (13.483.668 euros), em resultado da avaliaçãoefectuada nos termos do DL nº 233/2005.

O aumento na conta de Doações refere-se a donativos de equipamentos e numeráriorecebidos de Março a Dezembro de 2008.

Nota 8.2.33Demonstração do Custo das Mercadorias e das Matérias Consumidas:

Contas Saldo InicialMovimentos Saldo

FinalAumentos Diminuições

51 - Património 199.830.274 36.900.274 162.930.000

55 - Ajust. Partes Cap. Emp. Assoc. 0

56 - Reservas de Reavaliação 21.899.830 13.483.668 35.383.498

571 - Reservas Legais 959.455 1.200.007 2.159.462

574 - Reservas Livres 3.837.818 4.800.023 8.637.841

575 - Subsídios 7.288.282 7.288.282

576 - Doações 3.014.759 79.897 3.094.656

578 - Bens, Direitos e Obrigações 3.918.593 23.416.606 27.335.199

59 - Resultados Transitados -32.653.427 4.120.084 -36.773.511

88 - Resultado do Exerc. Fev 2008 1.879.945 1.879.945 0

88 - Resultado do Exercício 1.208.844 1.208.844

209.975.529 44.189.045 42.900.303 211.264.271

Movimentos Mercadorias Mat. Primas 2008

Existências Iniciais 22.464.863 22.464.863

Compras 118.128.370 118.128.370

Regularização de Existências 420.006 420.006

Existências Finais 28.347.682 28.347.682

Custos do Exercício 112.665.558 112.665.558

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Relatório de Gestão | 12

Relatório e Contas 2008 | 137

Nota 8.2.37Demonstração dos Resultados Financeiros:

Os juros obtidos concernem às aplicações das disponibilidades.

Os descontos de pronto pagamento obtidos resultam das negociações com os forne-cedores no momento do pagamento.

Nota 8.2.38Demonstração dos Resultados Extraordinários:

O montante de Custos Extraordinários reflecte as correcções relativas a exercícios an-teriores, que respeitam à anulação de facturas de clientes através da emissão das res-pectivas notas de crédito (2.745.777 euros) e ao lançamento de facturas de anosanteriores de credores (3.543.218 euros).

Nos Proveitos Extraordinários salientam-se as correcções relativas a exercícios anterio-res, que respeitam essencialmente a actos realizados em anos anteriores mas só fac-turados em 2008 (5.252.929 euros).

Conta Custos e Perdas Exercício 2008 Conta Proveitos e Ganhos Exercício 2008

681 Juros suportados 94.006 781 Juros obtidos 3.085.996

682 Perdas emp.grupo e assoc. 782 Ganhos emp.grupo e assoc.

683 Amort. invest.em imóveis 783 Rendimentos de imóveis

684 Provisões p/aplic.financ. 784 Rend.part.de capital

685 Difer.câmbio desfavoráveis 12 785 Difer.câmbio favoráveis

686 Desc.de p/p concedidos 786 Descontos de p/p obtidos 558.332

687 Perdas em alien.aplic.tes. 787 Ganhos em alien.aplic.tes.

688 Outros custos e perdas financ. 33.404 788 Outros proveitos e ganhos financ. 423

Resultados financeiros 3.517.329

3.644.751 3.644.751

Conta Custos e Perdas Exercício 2008 Conta Proveitos e Ganhos Exercício 2008

691 Donativos 791 Restituição de impostos

692 Dívidas incobráveis 792 Recuperação de dívidas

693 Perdas em existências 983.046 793 Ganhos em existências 563.040

694 Perdas em imobilizações 794 Ganhos em imobilizações 583

695 Multas e penalidades 1.458 795 Benef.de penalidades contrat. 3.027

696 Aumentos de amort.e prov. 796 Reduções de amort.prov. 864.695

697 Correcções rel.exerc.anter. 6.288.995 797 Correcções rel.exerc.anter. 5.252.929

698 Outros custos e perd.ext. 144.577 798 Outros prov.e ganhos extr. 808.342

Resultados extraordinários 74.540

7.492.616 7.492.616

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Nota 8.2.39O Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E, está sujeito a IRC à taxa normal de 25%, a Der-rama à taxa de 1,5%, e a Tributação Autónoma de 10% sobre um conjunto de despe-sas, tendo-se contabilizado o correspondente imposto estimado.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão ecorrecção pelas autoridades fiscais durante um período de 4 anos. O Centro HospitalarLisboa Norte considera que eventuais correcções resultantes dessas revisões não terãoefeito significativo nas presentes demonstrações financeiras.

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