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¦ V'r ânnoTOÍ_ 333= aganan Eio de Janeiro iSjffliTOUI PARA A COfiTÍ '68009 í8„tsTBB....';;''; 12-J00O "Ucamb^0 adiantado jicripí . (orio_Ruado OuTidorn. 70 RIO DE JANEIRO üfflSfSkT "íBfflHÉSI BfêSSPtm p®ma> lip&l fc^iPi ^6jBfflj-Ayj Segimd lia isÉ ^^-^"^ii a-feira 3 de Abril de 1882 Nj92 ASSIGrüTOJS PARA IS PKMKCU* oEMKSTRB»¦•••••••«*«••¦*•«««•««•«¦ I PAGAMENTO ADIANTADO l^pograpüla—Rua Sete de Setembro n. 71 RIO DE JANEIRO avulso As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junho, setembro ou dezembro Os artigos enviados & redacção não' serão rostitnidos ainda que não sejam putolíoadoa çwas*í«s? «^»^WMtMii3u.»Mung>a«Mijiiamaw^ gggaagaa r^ixxLQ.ero a-VTaJLso 40 re. MaBaBBK3Bta5aB3ga Tiragem 24,000 exemp. ficrviço telesraphíco d S!fl,zeladc Noticia.» da « íl-iz" Bcesos AlKKS _2 de abril. O go- „it lia aceitou a intervenção da ,ii.» Ai-vrentina. WUblní lamente o plano de conte.- deixando isolado o Brasil lia ro lira Italinj icoíi isua rcc lamação. g. M. o InlI da .orador assistirá aos offi- ' lanclla dias: cios divinos na imperial capella á» 10 horas -feire manhã dos seguintes de Endoenças, sexta-feira igoda Paschoa. nta-feira do Endoenças, dopois divino, haverá lava-pás por dor no paço da cidade. ffrfoed.miiiifHa Na qui do oflicio ít ÜSo*drfa Sum Majestade* Im- J, 0Vvisitarão as igrejas seguidos de PXis inclusive as damas do palácio 3E& honorárias, devendo as pos- «a oca compõe comparecer para esse S q dito paço, ás 0 1.2 ¦"¦"•» '"' lioras da fim.no Urdi.L, ' cníT„P brevemento para a Europa o Sr. nr Menezes Vieira, director do collegio „,, sob esse nomo íuncciona n'esta corte. rt illustre professor, acompanhado por ,„ Yxm. senhora, pretende visitar as nriõcinfie» capitães do velho mundo, no intuito do estudar os melhoramentos in traduzidos nos diíTerentes ramos da instrucção secundaria e primaria n'a _n.Hcs paizes, principalmente os que se referei a organisação dos Jardins da ln(Mcü. Pilo ministério da agricultura com- muiiicoii-se ao barão de Capanoma, para 0s devidos fins, tor ello sido nomeado, juntamente com o 1' escripturano do thesouro nacional Joaquim Izidoro Si- aões, e o 2' odiei il d'esta secretaria de' Ktado, Augusto Alberto Fernandes, afim de ei.minarem a proposta feita pela 'jrelíriiaHil Brazihan Tdegraph Com- um Limited, para arrendamento dos Seus cabos ao estado; devendo procodor ios necessários exames nos livros e miis pipeis da escripturaçSo da dita compa- thla, para o que se entenderSo cem o jtspcctivo reprasentante.—Idênticas com- ihunicaçOos foram feitas aos dous amtros fanccionai ios. 0 conselheiro director geral, directores is secção o outros empregados da secre- faria de estado dos negócios da marinha entregiram ante-hontem, com uma hon- rosa dedicatória , ao amanuenso Josá liaria da Silva Leal, em signal de apreço e amizade, a vonera de cRvalleiro da prdem da Rosa, com que foi galardoado feio governo, por serviços prestados á fístrucçào como professor de francez. no Imperial Lyceu dc Artes e Oílicios. A Caixa Emancipadora Joaquim Na- buco realisou liontcm a sua sossão magna no theatro Recreio Dramático, iou a presidência do Sr. Dr. Nicoláu Moreira. Oactofoi commemorado pela entrega k tres cartas de liberdades o por vários discursos e poesias recitados na oceasião. A coiieurrencia foi numerosa: tendo a festa terminado pelas 3 horas da tarde. 'cio ministério da agricultura com- municou-so á gerencia da companhia de navegação paulista para fazer receber Ibonlo do vapor America c exportar por conta d'este ministério atd S-mlos, 95 caixas contendo padríios do pesos c medidas, devendo sor entregues na nl- fui lega daqnolla r.idado, á disposição ia respectiva presidência. 0 resultado dos exames de preparato- rios no di.-i 30 do mez passado, no collegio do Pedro II, fui o seguinte : Ariilunetica.— Approvados : Josd Mar- lias de Sá, João Ernesto Coollio, João Baptist.-i Peroira Junior, Francisco Cao- lano fiuimarães Corroa e Eurico de Araujo; reprovado 1. "rance/.. Apnrovado plenamente : llicallio Hungria; approvados : Marcondes liomem de Mello e Sevoriano Mullor; reprovados 5. i.— A;.provados : Luiz José de Antônio Carlos de Miranda Carlos Claro Liuro I.ati Oliveira Lima, João Marcondes dos Santos. Lu- casde Miranda Lima, José Ribeiro Mon- leiro (taSilv.i, Josd Xavier i oolbn, An- tonio Jiióliniano das Chagas Junior, Joa- ty'im P as da Rocha, Josd Francisco toes Novos o Francisco Teixeira do Carvalho Hungria. No dia 31. 1'liil-sopliia.— Approvado.-: Maurillo r*'1 Nabuco de Abreu. Francisco de SalteMarques e Josd Ribeiro Monteiro da Silva, Oeoiutria linoar.—Approvado plena- Hfjile: Mlierto Carlos da Cunha; appro- yvlos: João Augusto de M'iS3mia oÁn- tonio Augusto Ribeiro do Passos; re- provado? 3. Arithmotica.—Approvado plenamente: Aldrovando Alves de Oliveira o Antônio Borges de Lacerda; reprovado» i. O ministério da agricultura remetteú ao ongenhoiro fiscal da companhia de S. Christovão, paraque a companhia in- forme o requerimento dos moradores e proprietários da rua do Mattoso, que pedem um ramal para essa rua. O Sr. Dr. Franklin Cezar da Silva Lima, medico adjunto do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia da Corto, acaba de ser nomoado por proposta da Junta Contrai de Hygiene Publica mem- bro da commissão sanitária das fregue- zias da Lagoa e Gávea. EXPOSIÇÃO GERAL DE BELLAS ARTES Attendendo á notavol aflluencia de vi- sitaníes que tôm honrado a exposição que presentemente se effectua no Lyceu de Artes o Ofüclos, fica o encerramento da mesma exposição transferido para a próxima quarta-feira 5 do corrente, ás 5 horas da tarde. Falleceu o joven príncipe Napoleão Primoli, filho da princeza Carlota Bona- parte o nrima do ox-priaclpe imperial da França. Por decreto n. 8,470 de 24 do passado, concedeu-se á empreza do telegrapho Oriental, auetorisação para ligar as li- nhas telegraphicas do Império na cidade de Jaguarão, provincia do Rio Grande do Sul, um novo fio que se obriga a es- tabclocer entro aquolla cidade e a de Montevidáo, capital da Republica do Uruguayt COKREIO DE FRANÇA Varie, 10 de março O gabinote Freycinet continuava a ser acariciado por todos os grupos da ca- mara, incluindo a esquerda intransi- gente quo parece em nm ter-se huma- nisado, sahindo assim um pouco fdra dos seus hábitos. Aos jantaros oíUeiaes do Sr. Freyci- net ,i& tem assistido o Sr. Tony Revülon e o próprio Sr. Henry Marot. O Sr. La- nessan d do quando em quands conviva do presidente do conselho, e consta niesmo que o Sr. Cloves Ilugnes tro- e.ílra um brinde com o amável homem do ostado que n'este momento preside aos destinos da França. Ainda bem que so pôde encontrar um terreno do conciliação em que os parti- dos extromos so dão tréguas de uma fdrma tão sincera o tão amavol. ²A câmara votou afinal a proposta do Sr, Barodet sobre a publicação em resumo das profissões de o dos pro- grammas oleitoraes de 1881. Assim ter-se-ha de proceder a uma analyse dos manifesto? eleitoraes do anno' ultimo e verificar quantos se pro» nunciaram pelo escrutínio de lista, quan- tos pela separação da inreja e do estado, quantos polo serviço militar de tresannos, quantos pala suppressão do senado, etc, elo. Dopois d'este trabalho verdadeira- monte chinos levado a cabo, o que ha de sor dillicil d achar a soiução pratica do negocio, mas o Sr. Barodet que ó homem de recursos, embora esteja muito longe de ser uma águia, não desanimará, o os seus cadernos não do sahir triumphantes, embora (íahi lia pouco tenham de morrer esquecidos. ²E' quasi assente a nomeação do Sr* Audrieux ex-prefeito de policia para re- presentanto da França junto á corte de Madrid. não á sem tempo. O Sr. Au- drieux foi o relator da coielire r.ommis- são dos 33 quo bateu em brexa o minis- terio Gambota na eolobre questão do es- crntinio de lista. Pela aetividade prodi- »iosa que então desenvolveu merecia fl ora-lho evidentemente devida uma pasta. O Sr. Freycinet esqneceu-so do lh'a dar. Deve ter-se em vista que o Sr. Froy- einot ainda prefere a influencia do qüe o Sr. Gambota gosa na câmara, áquella do que o Sr. Audrieux pode posar no seu departamento, e qno portanto não havii do praticar o erro de premiai' o grande inimigo do dictador sem este primeiro lhe dar licença. Portanto, se o Sr. Audrieux fôr ombai- xador para Madrid ó porque o Sr. Gam- hotta consente. ²O Sr. Waldeok Rosseau propõa-se a apresentar e a defender o sou projecto do lei sobro os rooidlvistas. Vem perfei- lamente a tompo porque a criminalidade om Pariz augmenta do uma fdrma ver- ticinosa. Precisa proceder se a nm tra- balho do depuramonto imniediato lan- çando para longo essa vaga social que hoje enegrece a civiüsação da grande cidade. Vamos a ver quem vence: se o Sr, Waldeck Rosseau se os Alphonses dos boulevards exteriores. ²A câmara votou uma medida ex- treinamento proveitoso para... ella. D ora avante os deputados podem per- correr todas as linhas férreas, com re- ducção de 50 •),. Açodem assim melhor as necessidades dos povos e fazem ao mesmo tempo uma boa economia. ²A câmara votou mais como quo por sorpresa n abrogração da concor- data. Esta questão é seria e complicada. Ha de demandar muitos estudos,muitas commissSes, muitos discursos e por isso a votação de ha tres dias não prodnziu um abalo extraordinário. Muitos que votaram a favor não são de nenhuma fdrma apologistas da separação da igraja e do estado. Roma ainda ha do ser ou- vida e ella conta com alguns bons mi- lliões do catholicos espalhados pelo solo da França e que a não abandonam ua hora extrema. ²O general Skobeleff retrahlu-se um pouco nos seus discursos. Chamado á presença do Czar, não se sabe qual a admoestação que o general receberia, mas atá agora não ha noticia do nenhum castigo. A Allemanha todavia espera e o Czar, para lhe sor agradável não terá mais remédio senão esbulhar o general do seu commando militar. O demônio è se os discursos recomeçam dopois com mais violência ainda. ²O attentado contra ávida da rainha Victoria á evidentemente obra dn um doido. O louco atira eom um revólver de uma distancia do 30 metros. A bala parte sem direcção. Ak;m d'isso averigua-se que o assas- sino esteve por duas vezes em hos- picio de doidos. Não temos, pois, nq.ii um nihilista inglez, temos apenas um ebrio irrespon- savel. ²Está ha quatro dias em Pariz, a imperatriz da Áustria. Sua Magestade oecupa no hotel Bristol, os aposentos habitamos do principo de Galíes, que hontem chegou tambem repentinamente. A imperatriz passeia a pelos bulle- varas, como a mais simples burgueza. Pela manhã monta n'um dns seus so- berbos cavallo», o galopa polo Bosque. A imperatriz d considerada hojo, a pri- melra amazona do mundo. Além de toda a sua comitiva, acompa- nbam-n'a sempre 20 cavallos e 00 cães. Caçai' o correr são as duas grandes pai- xões da sua vida. Requerimentos despachados pelo mi- nisterio da agricultura: Antônio da Rocha Machado Xavier, pedindo ser empreeado como auxiliar na secretaria de estado dos negócios da agricultura ou na da estrada de ferro D. Podre II.—Sellee assigne o memorial. Francisco Josá da Cruz. pedindo que se llie certifique quantos officios e petiçfies. e em que datas foram diri- gidos de 1174 a 18*15 nm nome do Antônio Alves Moreira do Couto sobre reclamação de pniíamento por augmento do obras não autorisadas no contracto que fez eom a ins-nectoria das obras pu- blicos, para fabricação e .assentamento da esquadria no edifício em ano func- ciona hoje a secretaria de estado.—Não justificando o pupplicr.nte a sua pre- tcnç.ãoem relação a roquorimenjos feitos por torceii'03, naO pdde ter lugar o que requer» OMNTBUS o Joaquim foi cendíco- ²Sabes ? rado... ²Com quo. ordem ? ²Da Conceição... ²Inimaculnda? Receita para dramaturgos afflictos em procura de acenas de grande effeito. Estamos no quarto acto. A protogo- nista, que estava para ser vietima "do tyranno, consegue escapar-lhe; e ex- clama, como á do seu dever : ²Obrigada mou Deus. obrigada ! N'ísto, uma nuvem desce á scena, abre-se, o Padre Fterno, com as suas barbas brancas, appareco e diz gentil- mente : ²Não ha de que, minha senhora. O ministério da marinha determinou no inspector do arsenal dn marinha da corte, que mundo proceder á bordo dos monitores SolimÕes e Jurar;.' ás, obras indicadas no oflicio da directoria do ar- filharia do mesmo arsenal, o destinadas á collocação das metralhadoras encom- mondadas ao engenheiro André Ohris- toiihe para os mesmos navios. .':iA,j.ai^i:^m:Bgn3i^p.\Wi^ MINAS GERAES S. José' no Alem Parahyba.—Rece- bemos o Correio de S. José de 30 de msrç.o. A cadeia do Mar de Hespanha, em que existem quinze presos, alguns dos quaes import 'nt.es, á apenas guardada por duas praças! Não seria melhor abrir logo a porta? No dia 27 do corrente, em sessão especial, o Sr. Pr. Josá Estanisláu Soares de Meirelles, juiz de direito interino da comarca do Mar de Hespanha. acompa- nhado do Dr. Antônio de Freitas, pro- motor publico, e do escrivão Carlos Leite de Salles, installou o foro da villa e procedeu ao alistamento de jurados. N'esse dia, perante o referido juiz de direito, prestaram juramento e entra- ram em exercido o juiz municipal sup- plente Dr. Francisco de Paula Tavares, o escrivão do V oflicio Olympio Augusto de Magalhães, o escrivão privativo de orphãos José Agostinho Gomes de Mello e o distribuidor, partidor e contador Egydio Cezar do Freixo Lobo. No dia 21, perante o Dr. juiz de municipal, prestou juramento o entrou em exercício do cargo de delegado de policia do termo o Dr. Luiz Josá Mendes. Ouro Prkto . —Recebemos o Liberal Mineiro de 29 de m?rço, que nada adianta. Por decreto n. 8,434 de 18 de feve- reiro ultimo, foram approvados com mo- diflcnçCes os estatutos da companhia da vapores e reboques Prosperidade, e aue- torisada a funecionar. O ministério da agricultura communi" con ao director da estrada de ferro D. Pedro II determinando urgência nas or- dens para a demolição do annexo ao edifício da secretaria de estado deste ml- nisterio, em que funecionaram diversas machinas durante a exposição industrial o, arrecadado esse material, convém fa- zer avalial-o para ser indomnisada a verba Obras publicas do corrento exercicio. CENTENÁRIO DO MARQUEZ DE POMBAL Na sessão realisada pelo congresso acadêmico em 30 de março ultimo, foi approvada a proposta da commissão en- carregada de estudar os meios de levar-se a effeito a subscripção para a fundação do um instituto livre em Portugal, esta- helecendo o seguinte : Que a directoria do congresso se dirija por circular ás divorsns sociedades por- tuguezas existentes nVsta còrtó solM- tando seu valioso auxilio n'esso sentido. Quo snjam nomeadas dez commissões, do tres membros cada uma, encarrega- das de agenciar donativos, dividindo-se para isso a cidade em 10 districtos. Quo so publiquo uma revista comme- morativa no dia 8 de maio, para a qual serão sollicitados a escreverem todos os nossos homens de lettras e o corpo aca- deniico; devendo o lucro, se o houver, reverter om beneficio do instituto. Para encarregar-se da revista foram nomeados os Srs. Lauro Sodrá, relator; Mourão do Valle, Maria Berna, Pedro Cavalcanti e Saturnino Cardoso. Foram çm seguida nomeadas as doz commissões cncurãegndis de agenciar donativos, o quo ficaram assim com- postas: 1", Arthur Américo, Carlos Ferraze Domingos Gonçalves: 2', Duque Estrada, Aristóteles do Souza e Del Cas- tilho ; 3", Leite Ribeiro Junior, Casta- ¦nhoto o Fontoura dVAndrade; 4", Pe- reira Raboeira, Amorim Valle eMircus Curiós; 5*, Raja Gabaglla, ConradoHuek e Pereira da Cunha; 6', Hollanda Ca- valoante, Juvenal dc e João Camargo; 7', Saturnino Cardoso, Júlio Camacho e Netto Machado, S\ Boavontura Caron, Ildefonso Corria e Santos Porto; 9", An- tonio d'Azercdo, Constnnrio de Jesus o Arthur da Silva Pinto , 10*, Theopliilo Di'R, Domingos Leão e Artur Ferreira. E' rol itor do cada commissão o pri- meirs n'el!a indicado. O Sr. Arthur Américo allegando seu máu estado de saude pede demissão do cargo do 1' thosnurciro, O congresso regeitou o pedido de. demissão. Aos estudantes de Portugal enviaram os desta corte o seguinto manifesto: Os estudantes das academias estabole- cidas n^sta corte, unidos pela idéa da solemnisução do primairo centenário do grande estadista marquez do Pombal,or- ganizaram-se cm congresso e resolve- ram promover os meios de corresponder ao appello que lhes foi dirigido pela pa- (riotioca mocidade portugueza, afim de auxiabos no commettlmento grandioso que proje-tam da fundação de um ins- tituto de ensino livre naquolle Reino. Condigno monumento, para perpetuar a memória do fecundo estadista que no juizo imparcial e supremo da posteri- dade encontrou a verdadeira sagração. Eternisada nas reminiscencias de dois povos que se congraçam pelos inte- resses o pelas sympathias, que se unifl- cam na mesma lingua e se fundem na mesma origem, a memória do marquez de Pombal se impõe á gratidão publica em Portugal como no Brazil que ainda bojo aproveitam o impulso benéfico que elle soube imprimir vigorosamente nos tiogoeios públicos, durante todo um rai- nado, « Trata-se, diz o manifesto dos estu- dmites portuguezes publicado na Gazeta de Noticias de 4 de março do 18S2, do consagrar para a immortalidade um ho- mem que, ha com annos, mareou no meio social portuguez o vestígio indele- vel da sua administração. i A classe acadêmica do Lisboa após- soii-so d'estaidáa, e resolveu dar-lhe uma realisação condigna; entendeu quo o me- lhor e mais útil monumento que se pdde levantará memória do marquez de Pom- bal seria um Instituto de ensino livre, onde a sciencin se ministrasse aos espl- ritos, liberta de todas as peias thoologi- cas ou metaphysicas que o ensino oui- ciai aindi respeita. « Deste modo a obra de Pombal seria prolongada o avivada entre nós, e a so- ciedade portugueza colheria d'osta cora- memoração festiva um resultado irame- diato. « O nosso primeiro pensamento foi abrir uma subscripção publica em Por- tugal e no Brazil. ¦*¦ Ninguém melhor do que vds compre- hende a justiça das nossas intenções- assim como não podíamos escolher me, lhores evangeiisadores para a nossa idéa. n A' colônia portugueza liga-nos a identidade da pátria; aos indefesos obrei ros que n'euso paiz luetam pela emancipação dos espíritos, sentimo-nos estreitamente unidos, identificados pela santa irmandade do trabalho intellectual o pela communidade das aspirações. & Pedimos,portanto,aosestudantes das diversas escolas d'esse império, assim como á colônia portugueza, o distineto obséquio de abrirem subscripçôes, cujo produeto deverá ser entregue até o flm do mez de abril,j> Assim pois, o Congresso Acadêmico v«m por sua voz dirigir um appello á illustrada população d'esta capital, le- vau tando uma subscripção publica; conta com os sentimentos generosos do povo e o auxilio poderoso da colônia portugueza que, sempre que se trata de consagrar um tributo merecido, tem sabido elevar o seu patriotismo á altura das tradi- ções gloriosas de sou paiz.—Jesuino Mel chiados de Souza, presidonte; Cândido Mourão do Valle, vice-presidente: Jayme Benevolo, 1* secretario; Arthur Américo Bornardes, 1" thesoureiro: José Vidal Leite Ribeiro, 2.* secretario; Sylvinato de Moura, 2' thesoureiro. Saturnino Marcai da Cunha Mattos enfurecido pelo -2iume, ante-hontem 6. noite, armou-se com um rewolver car- regado e dirigiu-se para-'o botequim n. 127 da praça Onze de Junho e alli ameaçou matar o dono da casa e Cons- tança Maria do Desterro. Aos gritos de soccorro, acudiu a po- licia e prendeu Mattos, MANUMISSÕES No dia 23 do- passado, falleceu em S. João da Barra o Sr. Marcellino Nunes que declarou em seu solemne testamento deixar livres os seus escra- vos da nomes Joaquim, André, Manuel e Valentim. O finado era um dos mais antigos mostres do navios d'aquelle porto. Francls G. Lind, piloto do brigue inglez V. L. Stofford, foi ante hontem conduzido para terra e apresentado á auetoridade policial, por ter promovido uma desordem a bordo do mesmo navio, ferindo n'essa oceasião com uma faca o mestre F. Hood. O movimento do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia, dos hospícios de Pedro II, do Nossa Senhora da saude, deS. João Baptista e de Nossa Senhora do i-oecorro foi, ÍTÓ dia 1" do corrente, o seguinte : existiam 1.921, entraram 27, sahiram 3S, falleceram 4 e ficaram 1.908. O movimento da sala do Banco e dos consultórios públicos foi no mesmo dia, de 229 consultantes, para os quaes se aviaram 3(10 receitas. N. B.—Praticaram-se mais 8 oxtrac- ções de dentes. Abateram-se bontom, no matadouro de Santa Cruz 295 rezes e 41 carneiros. as rezes foram vendidas ao preço de 200 a 310 rs. o kilo. Dizem dos E»tados-Unidos que no mez do fevereiro se declarou um violento incêndio no hospital de doudos de Fia- tbnsk, oceupado por mais de. 900 en- fermns. Foi incrível a confusão que so declarou noseio d'nquellas contenares de pessoas, e depois de muito trabalho se conseguiu retirar os doudos do edi- fleio, não sem haverem perecido dous d'elle. Quatro conseguiram fugir. O dono do botequim n. 51 da rua do Lavradio, hontem pela manhã quando abria a porta do seu estabelecimento, ficou surprendido do ver d'alli 'sahir a correr um indivíduo desconhecido, veri ficando depois, que o mesmo lhe havia carregado com cincoenta mil réis. Fillecen no dia 22 do corrente, Joa- quim Josá da Motta, natural de' Portu gal, filho logitimo do Bernardo José da Motta c Anna Joaquina da Motta, fallecidos. Era solteiro o sem filhos, Manuel Alves de Souza Pinto e em 2' logar a Jeronymo Teixeira Boa-Vista. Dslxou a quantia de 1008 para missas por sua alma e de seus pães. O seu enterro será feito a vontade de seus testamenteiros. Plnstituiu herdeiros de seus bens. aos seus irmãos: padre José da Motta Tei- xeira, Antônio José da Motta, Florinda da Mo'taeRita da Motta. Este testamento foi feito em 8 de julho de 1861, approvado pelo escrivão Fer- nando Caetano da Silva Caldas, e aberto pelo desembargador juiz da provedoria. Dois gatunos tentaram hontem de ma- drogada assaltar a casa n. 41 da rua da Pedreira da Candelária, utilisando-se de uma escada pertencente a umas obras que se estão fazendo na visinhança: Ao serem presentfdos fugiram, sendo porámi' prazos pouco depois pela policia, pelos slgnaes que lhes foram indicados pelos moradores da referida casa. São de côr preta e deram os nomes de Jrsá Maria da Conceição o Cesario Ale- xaiidre de Souza. Foi mandado reverter & primeira classe do exercito o alferes aggrogado á arma de infantaria, Fernando Antônio Cardoso Junior, visto ter sido julgado prompto para o serviço. NAVEGAÇÃO AÉREA O Sr. Júlio César realisou hontem a sua annunciada conferência no theatro S. Luiz. O recinto do theatro estava litteral- mente cheio, vendo-se oecupados todos os logares da platáa, camarotes e gale- rias superiores. Entro as pessoas que formavam essa numerosíssima e selecta concurreneia, viam-se muitos profls- sionaes. membros do parlamento, lentes de mossas acadomias, grande numero do estudantes, representantes da im- pronsa, etc. O conlareute expoz em linguagem chã; mus poderosamente, convincente e insi- nuanto, toda a base da theoria sobre a qual se funda o sou invento, relativo á direcção dos aarostatos, o que, como se sabe. repousa na do vôo do pássaro, invertido. A palavra do Sr. Júlio Cosar produziu a mais favorável impressão no auditório. Expondo os seus argumentos com uma lucidez admirável, assim como com a sincer i convicção de que se acha possuído, conseguiu fazer penetrar por sua vez essa convicção no espirito dos seus ouvintes, os quaes em differontes pontos do seu discurso manifestaram a adhesão franca ás suas idéas, o a com- prehensão immediata da theoria que expunha. Durante a conferência o orador oxem- plificou com um pequeno apparelho as aflirmações que adiantava, relativamente ao seu Invento. Esso apparelho. some- lhante ao que se viu no balão Victoria, collocado por baixo d'este, executava perfeitamente os movimentos annunciu- dos polo o-ador, cahindo ora voltado liara a direita, ora para a esquerda, ora dirigindo-se para diuite, ou descre- vendo um arco de circulo. Taos demoustrações praticas assegura- ram ao orador toda a confiança do andi- torio, como o patentearam os applausos que os acompanhavam. Ao terminar a sna conferência foi o Sr. Júlio César saudado por todos, com uma prolongada salva de palmas. Muitas pessoas o foram cumprimentar o abraçar, manifestando-lhe o onthu- siasmo e o convencimento quo sua pa- lavra lhes havia insinuado. Entre essas vimos os Srs. barão de TeíTi', chefe de divisão Silveira da Motta. barão Homem de Mello, senador Christiáno Ottoni, Dr. Álvaro de Oliveira, etc. Ainda depois de sahir do theatro foi o Sr. Júlio César acompanhado por grande numero do pessoas, até á rua do Ou- vidor. A sua conferência foi seguramente uma primeira victoria, á vista da im- pressão causou. a mais favorável que a todos Nomeou testamenteiros em 1" logar a ___B_______Zt_l__gggg^ Da commissão de alumnos da Escola Poiyteehnica, encarregada de promovor os auxílios pecuniários de que carece o n«ssn patrício para construir o sou balão, recebemos hontem a seguinte communi- cação : Sr. Redactor .—A commissão da Escola Polytechnica, julgando dever dar toda a publicidade aos sens actos, leva ao conhecimento de V. os resultados que tem obtido no intuito de dar exacto cum- primento á missão quo por seus collegas lhes foi confiada. Segundo commnnicámos a V., ha uma subsêripção dirigida especialmente aos Srs. deputados, bem como outra aos Srs. senadores. Damos aqui principio a publicação das quantias assignadas. Publicamos tam- bem a lista do commercio, cavalheiro- sameníe iniciada pelo distineto Sr. com- mendador Militão Máximo de Souza. Além d'estas lia uma subscripção entre os alumno3 da escola, outra entre os lentes e uma dirigida ao publico em geral, a qual conta valiosas assigna- turas, tendo sido iniciada pelo digno administrador da typograohia nacional. Depois remetterenios a V. as listas dos assignantes d'estas3 ultimas subscripçôes. As listas das outras são: Subsczipçilo da câmara dos deputados Dr. Mac-Dowoll ¦--..., 508000 Dr Cruz 50S<0) Dr. Cantão 50RO0O Dr. Martim Francisco Filho.... 508000 Conselheiro Paulino de Souza... 503';00 Conselheiro Rodolpho Dantas... 508000 Barão do Guahy 50RO0O Dr, Henriques Marques 50ROOO Dr, Abelardo de Bri to 503 00 Dr. Gonçalves Ferreira 508000 (Continua,) N. B.—A deputaçSo do Pará. que en- cetou a lista, prestou-nos valioso auxi- lio. SUBSCRIPÇÃO DOS SRS, SENADORES Fausto ,de Aguiar 508000 Leitão da Cunha 508000 (CíiNíííiiia) N. B.—Os senadores Fausto de Aguiar e Leitão da Cunha, que deram principio i lista e o Sr. senador Junqueira, pelo bonevolo acolhimento quo prestou a com missão, contribuíram muito efficazinente para o bom exito dos nossos esforços. SUBSCRIPÇÃO DIRIOIDA AO COMMERCIO Commendador Máximo de Souza Junior 508000 A commissão deliberou nomear nas ruas de maior importância commereial, commissõos auxiliadoras,escolhidasontre os prestimosos negociantes da corte, com o flm do ser secundada de modo satisfactorio nos seus esforços. Hoje, 3, dará a commissão principio á nomeação d'estas commissões auxilia- doras e publicará em sua folha o oflicio circular de nomeação das ditas commis- ssõos, bem como os negociantes apon- tadoSr A commissão assistiu hontora á con- ferencia realisada polo Sr. Ribeiro de Souza, a quem comprimento!] pelo bri- lhante suecesso que conseguiu. A commissão: A. de Freitas Rego.— Alberto do Sá.—-Emygdio Pereira.—Qui- marães Roxo.—João Portella. Reune-se hoje, ás 11'horaa da manhã, no Lyceu de Artes o Oílicios, a commis- são provisória do 2" anno medico e outros estudantes do mesmo anno, afim de tra- tarem de assumptos relativos ao Sr. Ju- lio Cezar Ribeiro de Souza. Os alumnos do primeiro anno medico reunem-se hoje, ás 11 horas, no salão da Guarda-Velha, afim de tratarem de assumptos concernentes ao Sr. Júlio Co- zar Ribeiro de Souza. Passou a aggregado á arma de cavai- laria a que pertenço, de conformidade com o que dispõe o art. 2" do do.eeto n. 260 de 1' de dezembro de 1841, o major do 2' corpo, Josá Joaquim Coelho, visto estar doento ha mais de um anno. Na semana de 24 do fevereiro a 2 de março ficaram archivados na Junta Com- merc.ial os contractos sociaes dos Srs. : Albino de Oliveira Guimarães, Joaquim Mendes da Costa Franco, Antônio Soa- res da Oliveira Junior, Fernando Anlo- nio Pinto de Miranda o Antônio Joaquim Ferreira Ennes, para continuação de no- íjoclo de ferros e outros metaes, capital 3'0:00n8; antiga firma de Guimarães; Franco, Soares & C. João Antônio Pereira Guimarães e Joaquim Innocencio Pereira Gomes, para continuação de negocio de seceos e mo- lliados, capital 5:0008; antiga firmado Guimarães & Gomos. José da Costa Guimarães e Henrique José Guilherme Riedy, para negocio de carne secca, mantimentos e consignações, canital 30:0008; firma de Costa Guima- rães & O. Antônio Augusto Teixeira deCarvalho e Antônio Tliemistocles Simonetti, para negocio de fazendas,capital 8:000,8; nrma de A. Simonetti & C. João Brandariz e José Fortunato Gon- çalves, para um botequim, capital 4:0008: firmado flrandariz <*< Gonçalves. Manuel Ribeiro de Freitas, José Ro- drigues de Freitas, Francisco Mnciel Dantas e o commanditario José Ribeiro de Freitas, para negocio de forrafrens. drouas e artigos de armarinho, capital 60:0008. sendo metade do commandi- taria; firma de Freitas, Irmão A C. Francisco Antônio Coelho, Jeronymo da Silva Guimarães e Joaquim Antônio Gonçalves, para negocio do fazendas, capital 00:0003 ; firma de Francisco An- tonio Coelho. Manuel José da Nova e o commandi- tario Antônio Josá Gomos Ribeiro, para negocio de seceos o molhados, canital de 2:554gl00, sendo do commanditario 1:9548100: firma de Manuel Josá da Nova & C. Antônio Rodrigues de Moraes e Fran» cíbco llenriquo Ramalho, para negocio de fumo, cigarros e charutos, canital da 1:2008; firma de Moraes & Ramalho. Sebastião Fernandes de Andrade Silva e Salathiel Faria Lobato Junior, pari negocio do louca, capital 30:0008 ; firma da Andrade Silva & Lobalo. Albino de Oliveira Guimarães, Joa* quim José de Olivolra Guimarães Marcos Antônio dos Reis, para negocio de ferragens e objectos de armarinho, capital 100:0008 ; firma do Guimarães & Oliveira. Antônio Soares Dias Moreira, Antônio Josá Poreira Junior o o commanditario Domingos Moreira da Fonsoca.para nego- cio de calçado, capital 81:5003, sendo do commanditario 50:0008; firma do Moreira Pereira & C. Gonçalo José Corria Guimarães, Ma- nuel dos Santos Pimenta e o commandi- tario Alfredo Alberto Fortes, para nego- cio de drogas e perfumarias, capital 3:0003, sendo metade do commanditario; firma do Gonçalo Guimarães & C. Ignacio Scovino e o commanditario Augusto Xavier Leite, para negocio d* fazendas o artigos do armarinho, capl- tal de 50:0008, sendo do commanditario 30:0008; firma de Scovino dc C. Joaquim Leite de Abreu e João Gavi- nho Vianna, para negocio de commissôíi de café e mais gêneros do paiz, capital de 300:0008; firma de Leite de Abreu & C. Bernardo Lopes Guimarães e um com- manditario, para negocio de confeitaria, capital de 20:0008, sendo fornecido pelo commanditario 12:0008; firma de Ber- nardo Lopes Guimarães & C. Boavontura Josá Rodrigues Cordeiro e Guilherme José de Oliveira, para nego- cio do fazendas o roupas feitas, capital 10:000g; firma do Boavontura Cordeiro & O. Jeronymo Pedro "Werner e Manuel Benio Pimentel, para negocio de seccoa o molhados, capital 8:000j; firma de Pi- montei & Werner. Antônio José Barbosa Guimarães o Josá Antônio da Costa Braga Jnnior,para nogocio do carno secca e mais gêneros do paiz, capital 50:0008; firma do Bar- <bosa Guimarães & C. Antônio Moreira Coelho o Verisslmo Pereira de Oliveira, para negocio de ge- neros nacionaose estrangeiros, na cidadã do S. Bonto do Supucahy, provincia ds S. Paulo, capital 8:0:'0g; firma de Mo- reira & Oliveira. Francisco de Sampaio Moreira, Anto- nio do Barros Povares, Caetano do Bar- ros Poyares o Josá do Barros Pòyares, pára negocio de fazendas, na cidade do S. Paulo, capital 210:0008; firma de Sara- paio, Poyares & Irmãos. Francisco Marques de Souza Pauperio e uma firma como commnnditaria para negocio de artigos de armarinho e modas, na cidade de.S. Paulo, capital 75:0009, sendo da firma commanditaria 50:0008; firma de Marques Pauperio & C. Carlos Augusto Brisser e Antônio Ro- drigues Pereira, p ra negocio de seccoi e molhados na cidade de S. Paulo, capital 40:0003; firma de Brisser, Pa- reira & C. Diogo Lourenço Donovnn e Bruno José* Carrilho, para negocio de gêneros na- cionaes o estrangeiros, na villa do Carmo, município de Cantagallo, na provincia do Rio de Janeiro, capital 8:0008; Arma de Donovan & Carvalho, NOTICIAS ESPECIAES Completa hoje 33 annos do idade t Sr. barão de Vista Alegre. FOLHETIM Q&a-SRBtKBXa-EnB '¦ÍPTAO K-.i, i iiu fs-cc- (M,nrs io nosso tem ai:. Cij Ci POBTUQOEZflS Di: FEVEREIRO DE 1S82. ntem, 1(5, dia do anniver- i'i nrirqivz.i do Fayal, lies do P.i'mel'.i, grande no i aiacio 1'iilinclla, ao '•te facto. porque e 3 c uno documento .le mo socia_ po. marquezinha do Fava!, u*>-:c pliysionomia de adolescente h '-> D.ii-Liid ainda lia pouco immor- "¦¦J: en-, uma tida encantadora, entra "isin décima oitava primavera, *r "i mais rica herdeira dos dois . rinceza Zenaida Vou- - *)« vai cisai' n'um d'estes dias ¦'ciershirgo _om nrn doto de dez » '-o riibles. |,J Jo Poi-tr.í-a ia a mais rica í-scr, ""'ios como «OU;;,' tni ., itiilh* herJe A a.i, ""'!"'' ''alnl(-'l!a representa hoje a .-..•J ,' *rora ''-is familias i atricias na '.';•;¦-- li-' oner.se. íiwl-tlnd° 'al':Hnieilte K'1 Krach geral ts-lUr! ar!s:ociacii,> 0:* duques de Pai- hhV-vv*1' Ia 1k';° «ma fortuna caleu- fi; r.i-V " ' 0:;tos (!o rt<is (moeda forte) t*aili"!'11;r!.° aunual- ''' tortamente foi;!1',!'.'" 'a r:"'a p amci-wioSr. Van- ,,..;.¦;;« om propriedades tem do '"contos, cupara o Sr. Gauld, k'(Ios('»bi)stelegraph1cos,';ue -T-''s uma cifra que o Sr. V.'n- E:.i*n apenas 27.C00 contos. p-Ttuguezes, porém, um ¦m 6.000 contos, pdde coi.ehego bonito. li:,,, i:y_ Vi ';.-:] r'':if'i ':•,; r 'gos ci-çi i:m '*> ertfo d1 Rs to não 6 em absoluto Palácio de S. Douato, DemJdoITs; tambem se não confundiria facilmente com o palácio do barão do Rothsc.liild em Compiègne, nem com o do duque (1'Aiimale no fau- bourg Saint Ilonorá, nem com o da princeza Mathilde na rua de Conreelles, nem com o da princeza do Sagan na rua Saint Dominique, Saint Germain, o quil custou 1,100 contos do ráis ao fi- nanceiro IIiip, que o mandou fazer. Sem stylo architectonico, quadrado o chato como a maior parlo dos grandes pala- cios de Lisboa, o palácio do Rato dis- lingiie-se da generalidade banal pelos valores artísticos que encerra : alguns bellos moveis da Renascença, alguns bons quadros, magníficas fnyanças, e uma collecção preciosa do esmaltes do século XVI, O quo, porám, mais caracterisa esta casa d a physionomia da sua maitresse de céans. As senhoras da aristocracia assim como da alta burguezia portugueza têm om geral uma educação extremamente superior á dos homens da sua gorarchia. 1'mquauto estes so cncanalliam nos colle- gios de uma moral leprosa, o se aban- dalham na ociosidade dissolventc do Chiado e nas convivências equívocas dos touros, das tavernas o das batofas, as meninas, educuias cm casa por percepto- ras inglezas ou allemãs, aprendem gra- vemente, ainda que por mcthodos im- perfeitos, a sua geographia e a sua his- toria universal, faliam tres ou quatro línguas, decifram musica ao piano, jo- gam o croquet ou o laicn-tennis ís ho- ras da recreação no jardim, o tèm tanto na forma da lettra como na linha dos gestos c das maneiras unia elegância do melhor gosto. Os irmãos e os primos d'cstns senhoras geralmeuto faliam ape- nas uma lingua o calão dos fadistas, muitOi dclles suam para escrever uma carta, e, como prenda elegante, ha-os que sabem apenas montar a cavallo, esban- dalhadamcnte, n5o como montam os gcnllemen, mas como montam apenas os moços de cavalhnriça. A duqneza da Palmella reúne aos dores communs d.is senhoras da sua eathego- ria uma perfeita educação artística. Viu bom, segundo dizem, os museus para que olhou; conhece a historia da arte nas differenfes phases da sua evolução; e d ella mesma uma eseulptora de mo- rito provado. A educação da arte tem na mulher a vantagem preciosa de dosou- volver ou de crear o temperamento ar- tistico, único que corrige .saudável- monte o mórbido e perigo?-) tempera- mento sentimental. As creatnras de temperamento sen- timental, procuram na vida as commo- çõos. As de temperamento artístico procuram simplesmente as paysagens. A duqneza de ralmella não faz parte da roda viva das mundanas de Lisboa, que serpenteiam constantemente em bicha a tra vez de todos os bailes, de todas as recitas do S. Carlos, de todas as pri- meiras representações de D, Maria e de de todas as quintas-feiras do Circo de Price. Vi^-se que á uma pessoa grave, bem equilibrada nos devores e nas di- gnidades domesticas, tendo o que fazer em sua casa, e considerando o culto do lar como o destino mais alio da mulher, encarregada pela natureza assim como pela civilis.ição de velar pelo ninho da humanidade, o qual sa chüina a familia. Restituindo ao homem om graça, em mimo, em aconchígo espiritualis.ido pola arte, a força que o homem pela sua parto dispondo em dura altivez e em rude tribnlíio no eterno co-iilicto social. A duqneza de Palmella representa, portanto, na aristocracia portugueza o typo mais perfeito da senhora, talhado sobre o mais alto modelo das matronas dos gyneceus de !'lauto ou sobre o das grandes damas castellãs da Idade Media, como as condessas doChampagne e a mSi illustre do Godoííedo de Bulhões, tão Falleceu no dia l1* do corrente Fran. cisco da Gama, naturalisado cidadSc americano, filho legitimo de Antônio da Gama e Maria da Gama, fallecidos. Era casado com Francisea da Gama, do cujo consórcio existem tres filhos do nomes: Francisea do Gama. Francisco da Gama Junior e João da Gama, todos casados, sendo a primeira com Antônio dos Santos, residente nos Estados- Unidos. Declarou mais que teve uma filha do nome Maria Julia di Gama, ( hojo falle- cida), que foi casada com Francisco da Souza Faria, de cujo consórcio existe uma fllh i de nome Lç.a Faria, com 5 annos do idade, a qual existia em sua companhia. Nomeou testamenteiros aos seus filhos Erancisco da Gama Junior e João da Gama; deixou a sua prima Maria Fran- cisca a quantia de 3:0008 em remunera- ç.ão aos bons serviços quo prestou du- rante 29 annos. Declarou mais que devia a mesma sua prima a quantia de 4018000. Deixou 2008 á igreja Evangélica Flu- minense. O seu funeral e snffragios seriam feitos á vontade de seus herdeiros. Instituiu herdeiros dos remanescentes'" de seus bens í sua mulher, filhos o neta Este testamento foi feito a 25 de feve- tBKivínmmxiiíuuimwuiKmvMurMiji.jKiiiti.jum: aiaawa—a— famosas pelo ooiinenciado nascimento, como pela perfeita cultura do espirito. Dado por uma senhora d'esta ordem, que raramente abre á sociedade as por- tas das suas salas, um baile costume, á para a critica um precioso plienomeno, sobre o qua! cila pdde, em certa s deter- minada medida, julgar um pouco da orientarão d.i elegância, do espirito o do critério mundano na mais elevada região da sociedade portugueza no mo- mento actual. Vejamos os factos que nos são minis- trados como matéria observável p6lo compte rendu dos jornaes : Em primeiro logar, os costumes. Sua magestade el-rei appareceu ves- tido de Shakspeare. A rainha, de Izabel de Inglaterra. A duqneza de Palmella. de Princeza da Uaviera no século XVI. A marqueza do Fayal, de Marquise Luiz XV. As demais senhoras trajavam diversos costumes históricos ou de phan- tasia, que se poderiam dividir em grupos dc Marias Antonietlas, de Márias de Me- (fieis, de castellãs, de marquises, de sou- brettes, de gregas, de alsacianas, de hes- panholas, de iiapofiíanns, do pierrst- tes, etc. Entre os homens havia dois Hamletes, vários reis compreheudidos no typo do costume entre Luiz XI e PfenHque IV, umHuguenotte, diversos Puritanos, dif- ferentes personag?ns burgeezes ou mili- tares do flm do século p issado ou do principio d'este «óculo, dois chins, um Estudante de Coimbra, muitos mantos venezianas, alguns dominós e dois cavai- leiros vestidos de si mesmos. N'osta confusão d*ordeni eomprehen dendo toda a espécie de physiono- mias e lembrando uma payagom em que um amanuenso do' Terreiro do Paço pas- sasse a pastorear cordeiros de Watteau por cima de uma ponte lcv.adiça, entre um chalet suisso e um minaretc tartaro, nota-se naturalmente a falta de grupa- mentos harmônicos. Estes reis não têm corte, estas rainhas não tôm pagens, es- tas castellãs não tôm trovadoros nem menostreis, estas _)'siTfí'esnão têm pier- rots. Nos bailes costumes entro a nobreza dos paizes estrangeiros ha talvez mais algum espirito sympathico de união e <''íus<!)!Íj'í. Cada familia, em cuja casa ha um salão, tem o seu grande ou pe- queno circulo d'aniigos quo se aggregam na mascarada, a qual por essa fôrma faz ao mesmo tompo irradiação e conjuneto. Assim, n'um baile pariziense da con- dessa Walewska, a condossa de Tascher entra no salão da dança dentro de uma cadeirinha de Mme. de Maintenon, cer- cada de uma grande roda de damas e do gontis-homens de 1'GSil-de-Beuf. A princeza Mathilde com as senhoras do seu séquito representam o famoso qua- dro das ceifeiras de Loopold Robert. A princeza Narischkine e Mme. Mar- tinoff, sua irmã, anparecem em costume de Boyardas, seguidas de uma romaria de nldeõcs e de aldeãs da poquena Rússia, deslumbrantes de jóias e de to- pes de fitas multicóres. A condessa Wa- lewska recebe os seus convivas vestida do colombina. de setim brahco, no meio de um palpitante enxame estonteador do polichinellos, de pierrots, de pier- reles, d'arlequíns scintillantes de es- pelhamentos de setim côr de rosa e branco. Quem ê quo não leu nas descripções das famosas redoutes da imperatriz Eu- genia e da princeza de Metternich, nos últimos tempos do segundo império, a impressão do pittoresco effeito mágico das quadrilhas celebres Jas nações e das abelhasl* Não será o isolamento de cada mas- cara, separada das outras e melancoli- sada sobro si mesma no baile Palmella um triste symptoma do desfallecimento do espirito dc sociabilidado e da iníluen- cia do salão no grêmio portuguez da aristocracia elegante? Não haverá igualmente taes ou quaes signaes de displicência de espirito ou de preguiça do cérebro na adopção de costumes absolutamente antinomicos com o typo phys'onomico ou com as ten- dencias moraes das pessoas que os es- colheram? Com prol; ende-se, por exemplo, perante a lógica do pittoresco, que a duqneza dc Palmella so vista de princeza da Baviera. A sua forte estatura, a sua carnação teutonica, os sous cabellos louros, os seus gostos parcos e lentos. o seu olhar azul e a sua bocea a Rubens, de uma expressão tranquilla e affavel, quadram-se bem á personificação de uma princeza e de uma bávara, des- corada pelos hábitos sedentários da corte, robusta pelas influencias de um paiz montanhoso entro os Alpes e os Voges. Não é fácil, porám, encontrar Iguaes pontos de analogia entre a figura moral ou anatômica de sua magestade o Sr. D. Luiz e a figura de Shakspeare. Um á um príncipe lymphatico, o outro ê um plebeu nervoso e sangüíneo ; um cor- recto, pomposo, magestatico e medíocre outro desbragado, immoral, indecente c prodigioso. De sorte que a conjuneção da personalidade de qualquer delles com a figura do outro um contrasenso tão absurdo como seria absurds um me- nino de coro feito D. João Tenorio ou Maria Delorme feita vestal. Iguaes incompatibilidades se me flgu- ram existir entre o typo da rainha Ma- ria Pia e o da rainha Elisabeth de In- glaterta A filha de Victor Manuel 6 uma se- nhora elegante e débil, doente e bondo- sa, de um espirito Hvremebte cavalhel- roso, mas no fundo compadecido e terno. Pelas snas idáas e pelos seus actos ella tem consagrado a sua existência do Rainha a merecer dos poetas da sua corto o epitheto de Anjo da Caridade. A sua figura, impregnada de toda a mor- bidezza do clima italiano, exprime bem a natureza do seu caracter flno, ao mes- mo tempo doce e phantastico, monar- chico e pootico, no fundo do qual o res- poito burguez e oflicial á Carta se espe- lha tranqnillo como n'uma superfície mansa do lago, em que palpita um raio de lua. A filha de Anna Bolena era absoluta- mente o contrario de tudo isso : forte e ríspida, irritada, invejosa, cruel a san- guinaria. Pelo sou espirito ella era uma madre-mestra doutora que commentava Platão e traduzia Sophocles. Como rainha era um tyranno ; eomo irmã era um monstro ; e como simples mulher amada e amanie ella pertencia a essa casta de princezas a quem se referia o duque do Buckingham quando dizia a Mme. de Chevreuse que fora amante de tres rainhas e so vira obrigado a bater em todas tres. Por isso talvez ellas o n5o mandaram matsr, como fez a rainha Izabel ao conde d'Essex e ao duque de Narfolk. Outra curiosidade revelada pelas noti- cias circunstanciadas deste baile, pu- blicadas nos jornaes de hoje, é o critério que dessas noticias se deprehende presi- dirá escolha dos convidados na sociedade de que faz parte a duqueza de Pai- mella. Na relação daí peitas que estiveram no baile do Rato, ha pelSSo^¦, nobres e pessoas burguezas, condes pobres a^ago- dantes ricos,homens de estado, políticos, diplomatas, capitalistas e empregados públicos. Nem um único artista fora n'este roll Esta exclusão rigorosa á um symptoma especial da sociedade de Lisboa. Em todos os demais centros elegantes da Eu- ropa a arte constitua uma aristocracia a que n nobreza ds sangue se allia sempre isenção pelas afinidades da altivez da edo bom gosto commum. Em Lisboa não. Porque? Não o sei com certeza, porque ainda me não foi dada a honra de o perguntar a estas senhoras, que com tanto escru- pulo fecham aos homens que sabem pintar um quadro ou cinzelar uma-es- rntua o cofre das suas graças tão libe- ralmente aberto aos niancebos que sa lhes recommendam pela especialidade do não saberem fazer mais nada alam do risco do cabello e do passo da walsa. Creio, porám, que para este desdém das familias nobresem Portugal por aquelles que cultivam as artes contribuiu um pouco o papel que representaram naa casas fidalgas os antigos poetas da Ar- cadia no tempo em que Tolentino fazia versos ao marquez d'Anjeja para lho pedir peru. Comprehende-se que haja da parto das familias ricas uma tal ou qual re- sistencia em receber agora nas salas, em de igualdade, os suecessores d'a- quelles homens de espirito, que ainda no principio d'este século iam apenas para a copa comer os sonhos e escorropichar as garrafas com os escudeiros. Pela sua parte os artistas têm o ar risonho de quem se acha perfeitamente resignado com esta prescripçSo. Elle» dispuseram das suas soirées para com- promissos d'outra ordem, e creio quo seria hoje um tanto difflcil o convencel-o» oom boas razões, ao cabo de dez lioras de trabalho por dia, a atarem as suai gravatas brancas para ir á boa so- ciedade estrangular-se do bocejos, engu- lidos debaixo do lustre, defronte do um sofá com meninas de côr de rosa, entre o (iandysrao provincial dos novoi Srs. doputados e a inanidade coneen- trada e profunda dos velhos Srs. èm- baixadores, Ramalho Ortiqãc.

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PAGAMENTO ADIANTADO

l^pograpüla—Rua Sete de Setembro n. 71RIO DE JANEIRO

avulso As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junho,setembro ou dezembroOs artigos enviados & redacção não' serão rostitnidos ainda que não sejam putolíoadoa

çwas*í«s? «^»^WMtMii3u.»Mung>a«Mijiiamaw^gggaagaa

r^ixxLQ.ero a-VTaJLso 40 re.MaBaBBK3Bta5aB3ga

Tiragem 24,000 exemp.

ficrviço telesraphíco dS!fl,zeladc Noticia.»

da

« íl-iz"

Bcesos • AlKKS _2 de abril. — O go-„it lia aceitou a intervenção da

,ii.» Ai-vrentina.WUblní lamente o plano de conte.-

deixando isolado o Brasillia rolira Italinj

icoíi isua rcc lamação.

g. M. o InlI

da

.orador assistirá aos offi-' lanclladias:cios divinos na imperial capella á» 10

horas -feiremanhã dos seguintes

de Endoenças, sexta-feiraigoda Paschoa.

nta-feira do Endoenças, dopoisdivino, haverá lava-pás por

dor no paço da cidade.

ffrfoed.miiiifHaNa qui

do oflicioít ÜSo*drfa Sum Majestade* Im-J, 0Vvisitarão as igrejas seguidos dePXis inclusive as damas do palácio3E& honorárias, devendo as pos-

«a oca compõe comparecer para esseS q dito paço, ás 0 1.2 ¦"¦"•» '"'lioras dafim.noUrdi. ,

' cníT„P brevemento para a Europa o Sr.

nr Menezes Vieira, director do collegio„,, sob esse nomo íuncciona n'esta corte.rt illustre professor, acompanhado por,„ Yxm. senhora, pretende visitar asnriõcinfie» capitães do velho mundo, nointuito do estudar os melhoramentos intraduzidos nos diíTerentes ramos dainstrucção secundaria e primaria n'a_n.Hcs paizes, principalmente os que sereferei a organisação dos Jardins daln(Mcü.

Pilo ministério da agricultura com-muiiicoii-se ao barão de Capanoma, para0s devidos fins, tor ello sido nomeado,juntamente com o 1' escripturano dothesouro nacional Joaquim Izidoro Si-aões, e o 2' odiei il d'esta secretaria de'Ktado, Augusto Alberto Fernandes, afimde ei.minarem a proposta feita pela'jrelíriiaHil Brazihan Tdegraph Com-um Limited, para arrendamento dosSeus cabos ao estado; devendo procodorios necessários exames nos livros e miispipeis da escripturaçSo da dita compa-thla, para o que se entenderSo cem ojtspcctivo reprasentante.—Idênticas com-ihunicaçOos foram feitas aos dous amtrosfanccionai ios.

0 conselheiro director geral, directoresis secção o outros empregados da secre-faria de estado dos negócios da marinhaentregiram ante-hontem, com uma hon-rosa dedicatória , ao amanuenso Josáliaria da Silva Leal, em signal de apreçoe amizade, a vonera de cRvalleiro daprdem da Rosa, com que foi galardoadofeio governo, por serviços prestados áfístrucçào como professor de francez. noImperial Lyceu dc Artes e Oílicios.

A Caixa Emancipadora Joaquim Na-buco realisou liontcm a sua sossãomagna no theatro Recreio Dramático,iou a presidência do Sr. Dr. NicoláuMoreira.

Oactofoi commemorado pela entregak tres cartas de liberdades o por váriosdiscursos e poesias recitados na oceasião.

A coiieurrencia foi numerosa: tendo afesta terminado pelas 3 horas da tarde.

'cio ministério da agricultura com-municou-so á gerencia da companhiade navegação paulista para fazer receberIbonlo do vapor America c exportarpor conta d'este ministério atd S-mlos,95 caixas contendo padríios do pesos cmedidas, devendo sor entregues na nl-fui lega daqnolla r.idado, á disposiçãoia respectiva presidência.

0 resultado dos exames de preparato-rios no di.-i 30 do mez passado, no collegiodo Pedro II, fui o seguinte :

Ariilunetica.— Approvados : Josd Mar-lias de Sá, João Ernesto Coollio, JoãoBaptist.-i Peroira Junior, Francisco Cao-lano fiuimarães Corroa e Eurico deAraujo; reprovado 1."rance/.. — Apnrovado plenamente :

llicallio Hungria; approvados :Marcondes liomem de Mello eSevoriano Mullor; reprovados 5.i.— A;.provados : Luiz José de

Antônio Carlos de Miranda

CarlosClaroLiuro

I.atiOliveiraLima, João Marcondes dos Santos. Lu-casde Miranda Lima, José Ribeiro Mon-leiro (taSilv.i, Josd Xavier i oolbn, An-tonio Jiióliniano das Chagas Junior, Joa-ty'im P as da Rocha, Josd Franciscotoes Novos o Francisco Teixeira doCarvalho Hungria.

No dia 31.1'liil-sopliia.— Approvado.-: Maurillo

r*'1 Nabuco de Abreu. Francisco deSalteMarques e Josd Ribeiro Monteiroda Silva,

Oeoiutria linoar.—Approvado plena-Hfjile: Mlierto Carlos da Cunha; appro-yvlos: João Augusto de M'iS3mia oÁn-

tonio Augusto Ribeiro do Passos; re-provado? 3.

Arithmotica.—Approvado plenamente:Aldrovando Alves de Oliveira o AntônioBorges de Lacerda; reprovado» i.

O ministério da agricultura remetteúao ongenhoiro fiscal da companhia deS. Christovão, paraque a companhia in-forme o requerimento dos moradores eproprietários da rua do Mattoso, quepedem um ramal para essa rua.

O Sr. Dr. Franklin Cezar da SilvaLima, medico adjunto do Hospital Geralda Santa Casa da Misericórdia da Corto,acaba de ser nomoado por proposta daJunta Contrai de Hygiene Publica mem-bro da commissão sanitária das fregue-zias da Lagoa e Gávea.

EXPOSIÇÃO GERAL DE BELLASARTES

Attendendo á notavol aflluencia de vi-sitaníes que tôm honrado a exposiçãoque presentemente se effectua no Lyceude Artes o Ofüclos, fica o encerramentoda mesma exposição transferido para apróxima quarta-feira 5 do corrente, ás5 horas da tarde.

Falleceu o joven príncipe NapoleãoPrimoli, filho da princeza Carlota Bona-parte o nrima do ox-priaclpe imperialda França.

Por decreto n. 8,470 de 24 do passado,concedeu-se á empreza do telegraphoOriental, auetorisação para ligar as li-nhas telegraphicas do Império na cidadede Jaguarão, provincia do Rio Grandedo Sul, um novo fio que se obriga a es-tabclocer entro aquolla cidade e a deMontevidáo, capital da Republica doUruguayt

COKREIO DE FRANÇAVarie, 10 de março

O gabinote Freycinet continuava a seracariciado por todos os grupos da ca-mara, incluindo a esquerda intransi-gente quo parece em nm ter-se huma-nisado, sahindo assim um pouco fdrados seus hábitos.

Aos jantaros oíUeiaes do Sr. Freyci-net ,i& tem assistido o Sr. Tony Revülone o próprio Sr. Henry Marot. O Sr. La-nessan d do quando em quands convivado presidente do conselho, e constaniesmo que o Sr. Cloves Ilugnes já tro-e.ílra um brinde com o amável homemdo ostado que n'este momento presideaos destinos da França.

Ainda bem que so pôde encontrar umterreno do conciliação em que os parti-dos extromos so dão tréguas de umafdrma tão sincera o tão amavol.

A câmara votou afinal a propostado Sr, Barodet sobre a publicação emresumo das profissões de fá o dos pro-grammas oleitoraes de 1881.

Assim ter-se-ha de proceder a umaanalyse dos manifesto? eleitoraes doanno' ultimo e verificar quantos se pro»nunciaram pelo escrutínio de lista, quan-tos pela separação da inreja e do estado,quantos polo serviço militar de tresannos,quantos pala suppressão do senado, etc,elo. Dopois d'este trabalho verdadeira-monte chinos levado a cabo, o que ha desor dillicil d achar a soiução pratica donegocio, mas o Sr. Barodet que ó homemde recursos, embora esteja muito longede ser uma águia, não desanimará, o osseus cadernos não do sahir triumphantes,embora (íahi lia pouco tenham de morreresquecidos.

E' quasi assente a nomeação do Sr*Audrieux ex-prefeito de policia para re-presentanto da França junto á corte deMadrid. Já não á sem tempo. O Sr. Au-drieux foi o relator da coielire r.ommis-são dos 33 quo bateu em brexa o minis-terio Gambota na eolobre questão do es-crntinio de lista. Pela aetividade prodi-»iosa que então desenvolveu merecia flora-lho evidentemente devida uma pasta.O Sr. Freycinet esqneceu-so do lh'a dar.

Deve ter-se em vista que o Sr. Froy-einot ainda prefere a influencia do qüeo Sr. Gambota gosa na câmara, áquellado que o Sr. Audrieux pode posar no seudepartamento, e qno portanto não haviido praticar o erro de premiai' o grandeinimigo do dictador sem este primeirolhe dar licença.

Portanto, se o Sr. Audrieux fôr ombai-xador para Madrid ó porque o Sr. Gam-hotta consente.

O Sr. Waldeok Rosseau propõa-se aapresentar e a defender o sou projectodo lei sobro os rooidlvistas. Vem perfei-lamente a tompo porque a criminalidadeom Pariz augmenta do uma fdrma ver-ticinosa. Precisa proceder se a nm tra-balho do depuramonto imniediato lan-çando para longo essa vaga social quehoje enegrece a civiüsação da grandecidade.

Vamos a ver quem vence: se o Sr,Waldeck Rosseau se os Alphonses dosboulevards exteriores.

A câmara votou uma medida ex-

treinamento proveitoso para... ella.D ora avante os deputados podem per-correr todas as linhas férreas, com re-ducção de 50 •),. Açodem assim melhoras necessidades dos povos e fazem aomesmo tempo uma boa economia.A câmara votou mais como quopor sorpresa n abrogração da concor-data. Esta questão é seria e complicada.

Ha de demandar muitos estudos,muitascommissSes, muitos discursos e por issoa votação de ha tres dias não prodnziuum abalo extraordinário. Muitos quevotaram a favor não são de nenhumafdrma apologistas da separação da igrajae do estado. Roma ainda ha do ser ou-vida e ella conta com alguns bons mi-lliões do catholicos espalhados pelo soloda França e que a não abandonam uahora extrema.

O general Skobeleff retrahlu-se umpouco nos seus discursos. Chamado ápresença do Czar, não se sabe qual aadmoestação que o general receberia,mas atá agora não ha noticia do nenhumcastigo.

A Allemanha todavia espera e o Czar,para lhe sor agradável não terá maisremédio senão esbulhar o general do seucommando militar. O demônio è se osdiscursos recomeçam dopois com maisviolência ainda.

O attentado contra ávida da rainhaVictoria á evidentemente obra dn umdoido. O louco atira eom um revólverde uma distancia do 30 metros. A balaparte sem direcção.

Ak;m d'isso averigua-se que o assas-sino esteve já por duas vezes em hos-picio de doidos.

Não temos, pois, nq.ii um nihilistainglez, temos apenas um ebrio irrespon-savel.

Está ha quatro dias em Pariz,a imperatriz da Áustria. Sua Magestadeoecupa no hotel Bristol, os aposentoshabitamos do principo de Galíes, quehontem chegou tambem repentinamente.

A imperatriz passeia a pé pelos bulle-varas, como a mais simples burgueza.Pela manhã monta n'um dns seus so-berbos cavallo», o galopa polo Bosque.A imperatriz d considerada hojo, a pri-melra amazona do mundo.

Além de toda a sua comitiva, acompa-nbam-n'a sempre 20 cavallos e 00 cães.Caçai' o correr são as duas grandes pai-xões da sua vida.

Requerimentos despachados pelo mi-nisterio da agricultura:

Antônio da Rocha Machado Xavier,pedindo ser empreeado como auxiliarna secretaria de estado dos negócios daagricultura ou na da estrada de ferroD. Podre II.—Sellee assigne o memorial.

Francisco Josá da Cruz. pedindo quese llie certifique quantos officios epetiçfies. e em que datas foram diri-gidos de 1174 a 18*15 nm nome doAntônio Alves Moreira do Couto sobrereclamação de pniíamento por augmentodo obras não autorisadas no contractoque fez eom a ins-nectoria das obras pu-blicos, para fabricação e .assentamentoda esquadria no edifício em ano func-ciona hoje a secretaria de estado.—Nãojustificando o pupplicr.nte a sua pre-tcnç.ãoem relação a roquorimenjos feitospor torceii'03, naO pdde ter lugar o querequer»

OMNTBUSo Joaquim foi cendíco-Sabes ?

rado...Com quo. ordem ?Da Conceição...Inimaculnda?

Receita para dramaturgos afflictos emprocura de acenas de grande effeito.

Estamos no quarto acto. A protogo-nista, que estava para ser vietima "dotyranno, consegue escapar-lhe; e ex-clama, como á do seu dever :

Obrigada mou Deus. obrigada !N'ísto, uma nuvem desce á scena,

abre-se, o Padre Fterno, com as suasbarbas brancas, appareco e diz gentil-mente :

Não ha de que, minha senhora.

O ministério da marinha determinouno inspector do arsenal dn marinha dacorte, que mundo proceder á bordo dosmonitores SolimÕes e Jurar;.' ás, obrasindicadas no oflicio da directoria do ar-filharia do mesmo arsenal, o destinadasá collocação das metralhadoras encom-mondadas ao engenheiro André Ohris-toiihe para os mesmos navios.

.':iA,j.ai^i:^m:Bgn3i^p.\Wi^

MINAS GERAESS. José' no Alem Parahyba.—Rece-

bemos o Correio de S. José de 30 demsrç.o.

A cadeia do Mar de Hespanha, em queexistem quinze presos, alguns dos quaesimport 'nt.es, á apenas guardada por duaspraças!

Não seria melhor abrir logo a porta?— No dia 27 do corrente, em sessãoespecial, o Sr. Pr. Josá Estanisláu Soaresde Meirelles, juiz de direito interino dacomarca do Mar de Hespanha. acompa-nhado do Dr. Antônio de Freitas, pro-

motor publico, e do escrivão CarlosLeite de Salles, installou o foro da villae procedeu ao alistamento de jurados.N'esse dia, perante o referido juiz dedireito, prestaram juramento e entra-ram em exercido o juiz municipal sup-plente Dr. Francisco de Paula Tavares,o escrivão do V oflicio Olympio Augustode Magalhães, o escrivão privativo deorphãos José Agostinho Gomes de Melloe o distribuidor, partidor e contadorEgydio Cezar do Freixo Lobo.— No dia 21, perante o Dr. juiz demunicipal, prestou juramento o entrouem exercício do cargo de delegado depolicia do termo o Dr. Luiz Josá Mendes.

Ouro Prkto . —Recebemos o LiberalMineiro de 29 de m?rço, que nadaadianta.

Por decreto n. 8,434 de 18 de feve-reiro ultimo, foram approvados com mo-diflcnçCes os estatutos da companhia davapores e reboques Prosperidade, e aue-torisada a funecionar.

O ministério da agricultura communi"con ao director da estrada de ferro D.Pedro II determinando urgência nas or-dens para a demolição do annexo aoedifício da secretaria de estado deste ml-nisterio, em que funecionaram diversasmachinas durante a exposição industrialo, arrecadado esse material, convém fa-zer avalial-o para ser indomnisada averba — Obras publicas — do correntoexercicio.

CENTENÁRIO DO MARQUEZ DEPOMBAL

Na sessão realisada pelo congressoacadêmico em 30 de março ultimo, foiapprovada a proposta da commissão en-carregada de estudar os meios de levar-sea effeito a subscripção para a fundaçãodo um instituto livre em Portugal, esta-helecendo o seguinte :

Que a directoria do congresso se dirijapor circular ás divorsns sociedades por-tuguezas existentes nVsta còrtó solM-tando seu valioso auxilio n'esso sentido.

Quo snjam nomeadas dez commissões,do tres membros cada uma, encarrega-das de agenciar donativos, dividindo-separa isso a cidade em 10 districtos.

Quo so publiquo uma revista comme-morativa no dia 8 de maio, para a qualserão sollicitados a escreverem todos osnossos homens de lettras e o corpo aca-deniico; devendo o lucro, se o houver,reverter om beneficio do instituto.

Para encarregar-se da revista foramnomeados os Srs. Lauro Sodrá, relator;Mourão do Valle, Maria Berna, PedroCavalcanti e Saturnino Cardoso.

Foram çm seguida nomeadas as dozcommissões cncurãegndis de agenciardonativos, o quo ficaram assim com-postas: 1", Arthur Américo, CarlosFerraze Domingos Gonçalves: 2', DuqueEstrada, Aristóteles do Souza e Del Cas-tilho ; 3", Leite Ribeiro Junior, Casta-¦nhoto o Fontoura dVAndrade; 4", Pe-reira Raboeira, Amorim Valle eMircusCuriós; 5*, Raja Gabaglla, ConradoHueke Pereira da Cunha; 6', Hollanda Ca-valoante, Juvenal dc Sá e João Camargo;7', Saturnino Cardoso, Júlio Camacho eNetto Machado, S\ Boavontura Caron,Ildefonso Corria e Santos Porto; 9", An-tonio d'Azercdo, Constnnrio de Jesus oArthur da Silva Pinto , 10*, TheopliiloDi'R, Domingos Leão e Artur Ferreira.

E' rol itor do cada commissão o pri-meirs n'el!a indicado.

O Sr. Arthur Américo allegando seumáu estado de saude pede demissão docargo do 1' thosnurciro, O congressoregeitou o pedido de. demissão.

Aos estudantes de Portugal enviaramos desta corte o seguinto manifesto:

Os estudantes das academias estabole-cidas n^sta corte, unidos pela idéa dasolemnisução do primairo centenário dogrande estadista marquez do Pombal,or-ganizaram-se cm congresso e resolve-ram promover os meios de corresponderao appello que lhes foi dirigido pela pa-(riotioca mocidade portugueza, afim deauxiabos no commettlmento grandiosoque proje-tam da fundação de um ins-tituto de ensino livre naquolle Reino.

Condigno monumento, para perpetuara memória do fecundo estadista que nojuizo imparcial e supremo da posteri-dade encontrou a verdadeira sagração.

Eternisada nas reminiscencias de doispovos que se congraçam pelos inte-resses o pelas sympathias, que se unifl-cam na mesma lingua e se fundem namesma origem, a memória do marquezde Pombal se impõe á gratidão publicaem Portugal como no Brazil que aindabojo aproveitam o impulso benéfico queelle soube imprimir vigorosamente nostiogoeios públicos, durante todo um rai-nado,

« Trata-se, diz o manifesto dos estu-dmites portuguezes publicado na Gazetade Noticias de 4 de março do 18S2, doconsagrar para a immortalidade um ho-mem que, ha com annos, mareou nomeio social portuguez o vestígio indele-vel da sua administração.

i A classe acadêmica do Lisboa após-soii-so d'estaidáa, e resolveu dar-lhe uma

realisação condigna; entendeu quo o me-lhor e mais útil monumento que se pddelevantará memória do marquez de Pom-bal seria um Instituto de ensino livre,onde a sciencin se ministrasse aos espl-ritos, liberta de todas as peias thoologi-cas ou metaphysicas que o ensino oui-ciai aindi respeita.

« Deste modo a obra de Pombal seriaprolongada o avivada entre nós, e a so-ciedade portugueza colheria d'osta cora-memoração festiva um resultado irame-diato.

« O nosso primeiro pensamento foiabrir uma subscripção publica em Por-tugal e no Brazil.

¦*¦ Ninguém melhor do que vds compre-hende a justiça das nossas intenções-assim como não podíamos escolher me,lhores evangeiisadores para a nossaidéa.

n A' colônia portugueza liga-nos aidentidade da pátria; aos indefesosobrei ros que n'euso paiz luetam pelaemancipação dos espíritos, sentimo-nosestreitamente unidos, identificados pelasanta irmandade do trabalho intellectualo pela communidade das aspirações.

& Pedimos,portanto,aosestudantes dasdiversas escolas d'esse império, assimcomo á colônia portugueza, o distinetoobséquio de abrirem subscripçôes, cujoprodueto deverá ser entregue até o flmdo mez de abril,j>

Assim pois, o Congresso Acadêmicov«m por sua voz dirigir um appello áillustrada população d'esta capital, le-vau tando uma subscripção publica; contacom os sentimentos generosos do povo eo auxilio poderoso da colônia portuguezaque, sempre que se trata de consagrarum tributo merecido, tem sabido elevaro seu patriotismo á altura das tradi-ções gloriosas de sou paiz.—Jesuino Melchiados de Souza, presidonte; CândidoMourão do Valle, vice-presidente: JaymeBenevolo, 1* secretario; Arthur AméricoBornardes, 1" thesoureiro: José VidalLeite Ribeiro, 2.* secretario; Sylvinatode Moura, 2' thesoureiro.

Saturnino Marcai da Cunha Mattosenfurecido pelo -2iume, ante-hontem 6.noite, armou-se com um rewolver car-regado e dirigiu-se para-'o botequimn. 127 da praça Onze de Junho e alliameaçou matar o dono da casa e Cons-tança Maria do Desterro.

Aos gritos de soccorro, acudiu a po-licia e prendeu Mattos,

MANUMISSÕESNo dia 23 do- passado, falleceu em

S. João da Barra o Sr. MarcellinoNunes que declarou em seu solemnetestamento deixar livres os seus escra-vos da nomes Joaquim, André, Manuel eValentim.

O finado era um dos mais antigosmostres do navios d'aquelle porto.

Francls G. Lind, piloto do brigueinglez V. L. Stofford, foi ante hontemconduzido para terra e apresentado áauetoridade policial, por ter promovidouma desordem a bordo do mesmo navio,ferindo n'essa oceasião com uma faca omestre F. Hood.

O movimento do Hospital Geral daSanta Casa da Misericórdia, dos hospíciosde Pedro II, do Nossa Senhora da saude,deS. João Baptista e de Nossa Senhorado i-oecorro foi, ÍTÓ dia 1" do corrente,o seguinte : existiam 1.921, entraram27, sahiram 3S, falleceram 4 e ficaram1.908.

O movimento da sala do Banco e dosconsultórios públicos foi no mesmo dia,de 229 consultantes, para os quaes seaviaram 3(10 receitas.

N. B.—Praticaram-se mais 8 oxtrac-ções de dentes.

Abateram-se bontom, no matadourode Santa Cruz 295 rezes e 41 carneiros.as rezes foram vendidas ao preço de 200a 310 rs. o kilo.

— Dizem dos E»tados-Unidos que nomez do fevereiro se declarou um violentoincêndio no hospital de doudos de Fia-tbnsk, oceupado por mais de. 900 en-fermns. Foi incrível a confusão que sodeclarou noseio d'nquellas contenares depessoas, e só depois de muito trabalhose conseguiu retirar os doudos do edi-fleio, não sem haverem perecido dousd'elle. Quatro conseguiram fugir.

O dono do botequim n. 51 da rua doLavradio, hontem pela manhã quandoabria a porta do seu estabelecimento,ficou surprendido do ver d'alli 'sahir acorrer um indivíduo desconhecido, verificando depois, que o mesmo lhe haviacarregado com cincoenta mil réis.

Fillecen no dia 22 do corrente, Joa-quim Josá da Motta, natural de' Portugal, filho logitimo do Bernardo José daMotta c Anna Joaquina da Motta, jáfallecidos.

Era solteiro o sem filhos,

Manuel Alves de Souza Pinto e em 2'logar a Jeronymo Teixeira Boa-Vista.

Dslxou a quantia de 1008 para missaspor sua alma e de seus pães.

O seu enterro será feito a vontade deseus testamenteiros.Plnstituiu herdeiros de seus bens. aosseus irmãos: padre José da Motta Tei-xeira, Antônio José da Motta, Florindada Mo'taeRita da Motta.

Este testamento foi feito em 8 de julhode 1861, approvado pelo escrivão Fer-nando Caetano da Silva Caldas, e abertopelo desembargador juiz da provedoria.

Dois gatunos tentaram hontem de ma-drogada assaltar a casa n. 41 da ruada Pedreira da Candelária, utilisando-sede uma escada pertencente a umas obrasque se estão fazendo na visinhança:

Ao serem presentfdos fugiram, sendoporámi' prazos pouco depois pela policia,pelos slgnaes que lhes foram indicadospelos moradores da referida casa.

São de côr preta e deram os nomes deJrsá Maria da Conceição o Cesario Ale-xaiidre de Souza.

Foi mandado reverter & primeira classedo exercito o alferes aggrogado á armade infantaria, Fernando Antônio CardosoJunior, visto ter sido julgado promptopara o serviço.

NAVEGAÇÃO AÉREAO Sr. Júlio César realisou hontem a

sua annunciada conferência no theatroS. Luiz.

O recinto do theatro estava litteral-mente cheio, vendo-se oecupados todosos logares da platáa, camarotes e gale-rias superiores. Entro as pessoas queformavam essa numerosíssima e selectaconcurreneia, viam-se muitos profls-sionaes. membros do parlamento, lentesde mossas acadomias, grande numerodo estudantes, representantes da im-pronsa, etc.

O conlareute expoz em linguagem chã;mus poderosamente, convincente e insi-nuanto, toda a base da theoria sobrea qual se funda o sou invento, relativo ádirecção dos aarostatos, o que, como jáse sabe. repousa na do vôo do pássaro,invertido.

A palavra do Sr. Júlio Cosar produziua mais favorável impressão no auditório.Expondo os seus argumentos com umalucidez admirável, assim como com asincer i convicção de que se achapossuído, conseguiu fazer penetrar porsua vez essa convicção no espirito dosseus ouvintes, os quaes em differontespontos do seu discurso manifestarama adhesão franca ás suas idéas, o a com-prehensão immediata da theoria queexpunha.

Durante a conferência o orador oxem-plificou com um pequeno apparelho asaflirmações que adiantava, relativamenteao seu Invento. Esso apparelho. some-lhante ao que se viu no balão Victoria,collocado por baixo d'este, executavaperfeitamente os movimentos annunciu-dos polo o-ador, cahindo ora voltadoliara a direita, ora para a esquerda, oradirigindo-se para diuite, ou descre-vendo um arco de circulo.

Taos demoustrações praticas assegura-ram ao orador toda a confiança do andi-torio, como o patentearam os applausosque os acompanhavam.

Ao terminar a sna conferência foi oSr. Júlio César saudado por todos, comuma prolongada salva de palmas.

Muitas pessoas o foram cumprimentaro abraçar, manifestando-lhe o onthu-siasmo e o convencimento quo sua pa-lavra lhes havia insinuado. Entre essasvimos os Srs. barão de TeíTi', chefe dedivisão Silveira da Motta. barão Homemde Mello, senador Christiáno Ottoni, Dr.Álvaro de Oliveira, etc.

Ainda depois de sahir do theatro foi oSr. Júlio César acompanhado por grandenumero do pessoas, até á rua do Ou-vidor.

A sua conferência foi seguramenteuma primeira victoria, á vista da im-pressãocausou.

a mais favorável que a todos

Nomeou testamenteiros em 1" logar a___B_______Zt_l__gggg^

Da commissão de alumnos da EscolaPoiyteehnica, encarregada de promovoros auxílios pecuniários de que carece on«ssn patrício para construir o sou balão,recebemos hontem a seguinte communi-cação :

Sr. Redactor .—A commissão da EscolaPolytechnica, julgando dever dar todaa publicidade aos sens actos, leva aoconhecimento de V. os resultados quetem obtido no intuito de dar exacto cum-primento á missão quo por seus collegaslhes foi confiada.

Segundo commnnicámos a V., ha umasubsêripção dirigida especialmente aosSrs. deputados, bem como outra aosSrs. senadores.

Damos aqui principio a publicação dasquantias assignadas. Publicamos tam-bem a lista do commercio, cavalheiro-sameníe iniciada pelo distineto Sr. com-mendador Militão Máximo de Souza.

Além d'estas lia uma subscripção entre

os alumno3 da escola, outra entre oslentes e uma dirigida ao publico emgeral, a qual já conta valiosas assigna-turas, tendo sido iniciada pelo dignoadministrador da typograohia nacional.

Depois remetterenios a V. as listas dosassignantes d'estas3 ultimas subscripçôes.

As listas das outras são:Subsczipçilo da câmara dos deputadosDr. Mac-Dowoll ¦--..., 508000Dr Cruz 50S<0)Dr. Cantão 50RO0ODr. Martim Francisco Filho.... 508000Conselheiro Paulino de Souza... 503';00Conselheiro Rodolpho Dantas... 508000Barão do Guahy 50RO0ODr, Henriques Marques 50ROOODr, Abelardo de Bri to 503 00Dr. Gonçalves Ferreira 508000

(Continua,)N. B.—A deputaçSo do Pará. que en-

cetou a lista, prestou-nos valioso auxi-lio.

SUBSCRIPÇÃO DOS SRS, SENADORES

Fausto ,de Aguiar 508000Leitão da Cunha 508000

(CíiNíííiiia)N. B.—Os senadores Fausto de Aguiar

e Leitão da Cunha, que deram principioi lista e o Sr. senador Junqueira, pelobonevolo acolhimento quo prestou a commissão, contribuíram muito efficazinentepara o bom exito dos nossos esforços.

SUBSCRIPÇÃO DIRIOIDA AO COMMERCIO

Commendador Máximo de SouzaJunior 508000A commissão deliberou nomear nas

ruas de maior importância commereial,commissõos auxiliadoras,escolhidasontreos prestimosos negociantes da corte,com o flm do ser secundada de modosatisfactorio nos seus esforços.

Hoje, 3, dará a commissão principioá nomeação d'estas commissões auxilia-doras e publicará em sua folha o ofliciocircular de nomeação das ditas commis-ssõos, bem como os negociantes apon-tadoSr

A commissão assistiu hontora á con-ferencia realisada polo Sr. Ribeiro deSouza, a quem comprimento!] pelo bri-lhante suecesso que conseguiu.

A commissão: A. de Freitas Rego.—Alberto do Sá.—-Emygdio Pereira.—Qui-marães Roxo.—João Portella.

Reune-se hoje, ás 11'horaa da manhã,no Lyceu de Artes o Oílicios, a commis-são provisória do 2" anno medico e outrosestudantes do mesmo anno, afim de tra-tarem de assumptos relativos ao Sr. Ju-lio Cezar Ribeiro de Souza.

Os alumnos do primeiro anno medicoreunem-se hoje, ás 11 horas, no salão daGuarda-Velha, afim de tratarem deassumptos concernentes ao Sr. Júlio Co-zar Ribeiro de Souza.

Passou a aggregado á arma de cavai-laria a que pertenço, de conformidadecom o que dispõe o art. 2" do do.eeton. 260 de 1' de dezembro de 1841,o major do 2' corpo, Josá JoaquimCoelho, visto estar doento ha mais de umanno.

Na semana de 24 do fevereiro a 2 demarço ficaram archivados na Junta Com-merc.ial os contractos sociaes dos Srs. :

Albino de Oliveira Guimarães, JoaquimMendes da Costa Franco, Antônio Soa-res da Oliveira Junior, Fernando Anlo-nio Pinto de Miranda o Antônio JoaquimFerreira Ennes, para continuação de no-íjoclo de ferros e outros metaes, capital3'0:00n8; antiga firma de Guimarães;Franco, Soares & C.

João Antônio Pereira Guimarães eJoaquim Innocencio Pereira Gomes, paracontinuação de negocio de seceos e mo-lliados, capital 5:0008; antiga firmadoGuimarães & Gomos.

José da Costa Guimarães e HenriqueJosé Guilherme Riedy, para negocio decarne secca, mantimentos e consignações,canital 30:0008; firma de Costa Guima-rães & O.

Antônio Augusto Teixeira deCarvalhoe Antônio Tliemistocles Simonetti, paranegocio de fazendas,capital 8:000,8; nrmade A. Simonetti & C.

João Brandariz e José Fortunato Gon-çalves, para um botequim, capital 4:0008:firmado flrandariz <*< Gonçalves.

Manuel Ribeiro de Freitas, José Ro-drigues de Freitas, Francisco MncielDantas e o commanditario José Ribeirode Freitas, para negocio de forrafrens.drouas e artigos de armarinho, capital60:0008. sendo metade do commandi-taria; firma de Freitas, Irmão A C.

Francisco Antônio Coelho, Jeronymoda Silva Guimarães e Joaquim AntônioGonçalves, para negocio do fazendas,capital 00:0003 ; firma de Francisco An-tonio Coelho.

Manuel José da Nova e o commandi-

tario Antônio Josá Gomos Ribeiro, paranegocio de seceos o molhados, canitalde 2:554gl00, sendo do commanditario1:9548100: firma de Manuel Josá daNova & C.

Antônio Rodrigues de Moraes e Fran»cíbco llenriquo Ramalho, para negociode fumo, cigarros e charutos, canital da1:2008; firma de Moraes & Ramalho.

Sebastião Fernandes de Andrade Silvae Salathiel Faria Lobato Junior, parinegocio do louca, capital 30:0008 ; firmada Andrade Silva & Lobalo.

Albino de Oliveira Guimarães, Joa*quim José de Olivolra Guimarães •Marcos Antônio dos Reis, para negociode ferragens e objectos de armarinho,capital 100:0008 ; firma do Guimarães &Oliveira.

Antônio Soares Dias Moreira, AntônioJosá Poreira Junior o o commanditarioDomingos Moreira da Fonsoca.para nego-cio de calçado, capital 81:5003, sendo docommanditario 50:0008; firma do MoreiraPereira & C.

Gonçalo José Corria Guimarães, Ma-nuel dos Santos Pimenta e o commandi-tario Alfredo Alberto Fortes, para nego-cio de drogas e perfumarias, capital3:0003, sendo metade do commanditario;firma do Gonçalo Guimarães & C.

Ignacio Scovino e o commanditarioAugusto Xavier Leite, para negocio d*fazendas o artigos do armarinho, capl-tal de 50:0008, sendo do commanditario30:0008; firma de Scovino dc C.

Joaquim Leite de Abreu e João Gavi-nho Vianna, para negocio de commissôíide café e mais gêneros do paiz, capitalde 300:0008; firma de Leite de Abreu& C.

Bernardo Lopes Guimarães e um com-manditario, para negocio de confeitaria,capital de 20:0008, sendo fornecido pelocommanditario 12:0008; firma de Ber-nardo Lopes Guimarães & C.

Boavontura Josá Rodrigues Cordeiroe Guilherme José de Oliveira, para nego-cio do fazendas o roupas feitas, capital10:000g; firma do Boavontura Cordeiro& O.

Jeronymo Pedro "Werner e ManuelBenio Pimentel, para negocio de seccoao molhados, capital 8:000j; firma de Pi-montei & Werner.

Antônio José Barbosa Guimarães oJosá Antônio da Costa Braga Jnnior,paranogocio do carno secca e mais gênerosdo paiz, capital 50:0008; firma do Bar-

<bosa Guimarães & C.Antônio Moreira Coelho o Verisslmo

Pereira de Oliveira, para negocio de ge-neros nacionaose estrangeiros, na cidadãdo S. Bonto do Supucahy, provincia dsS. Paulo, capital 8:0:'0g; firma de Mo-reira & Oliveira.

Francisco de Sampaio Moreira, Anto-nio do Barros Povares, Caetano do Bar-ros Poyares o Josá do Barros Pòyares,pára negocio de fazendas, na cidade doS. Paulo, capital 210:0008; firma de Sara-paio, Poyares & Irmãos.

Francisco Marques de Souza Pauperioe uma firma como commnnditaria paranegocio de artigos de armarinho e modas,na cidade de.S. Paulo, capital 75:0009,sendo da firma commanditaria 50:0008;firma de Marques Pauperio & C.

Carlos Augusto Brisser e Antônio Ro-drigues Pereira, p ra negocio de seccoie molhados na cidade de S. Paulo,capital 40:0003; firma de Brisser, Pa-reira & C.

Diogo Lourenço Donovnn e Bruno José*Carrilho, para negocio de gêneros na-cionaes o estrangeiros, na villa do Carmo,município de Cantagallo, na provinciado Rio de Janeiro, capital 8:0008; Armade Donovan & Carvalho,

NOTICIAS ESPECIAESCompleta hoje 33 annos do idade t

Sr. barão de Vista Alegre.

FOLHETIMQ&a-SRBtKBXa-EnB

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fs-cc- (M,nrsio nosso temai:.

CijCi

POBTUQOEZflSDi: FEVEREIRO DE 1S82.

ntem, 1(5, dia do anniver-i'i nrirqivz.i do Fayal,lies do P.i'mel'.i, grande

no i aiacio 1'iilinclla, ao

'•te facto. porque e3 c uno documento

.le mosocia_

po.marquezinha do Fava!,

u*>-:c pliysionomia de adolescenteh

'-> D.ii-Liid ainda lia pouco immor-"¦¦J: en-, uma tida encantadora, entra"isin décima oitava primavera,*r "i mais rica herdeira dos dois. rinceza Zenaida Vou-

- *)« vai cisai' n'um d'estes dias¦'ciershirgo _om nrn doto de dez» '-o riibles.|,J Jo Poi-tr.í-a

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ar!s:ociacii,> 0:* duques de Pai-hhV-vv*1' Ia 1k';° «ma fortuna caleu-fi; r.i-V

" ' 0:;tos (!o rt<is (moeda forte)t*aili"!'11;r!.° aunual- ''' tortamentefoi;!1',!'.'" 'a r:"'a p amci-wioSr. Van-,,..;.¦;;« sá om propriedades tem do'"contos, cupara o Sr. Gauld,k'(Ios('»bi)stelegraph1cos,';ue

-T-''s uma cifra que o Sr. V.'n-E:.i*n apenas 27.C00 contos.

p-Ttuguezes, porém, um¦m 6.000 contos, pdde jácoi.ehego bonito.

li:,,,i:y_ Vi';.-:]r'':if'i

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'gosci-çi

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d1 Rs to não 6 em absolutoPalácio de S. Douato,DemJdoITs; tambem se

não confundiria facilmente com o paláciodo barão do Rothsc.liild em Compiègne,nem com o do duque (1'Aiimale no fau-bourg Saint Ilonorá, nem com o daprinceza Mathilde na rua de Conreelles,nem com o da princeza do Sagan narua Saint Dominique, Saint Germain, oquil custou 1,100 contos do ráis ao fi-nanceiro IIiip, que o mandou fazer. Semstylo architectonico, quadrado o chatocomo a maior parlo dos grandes pala-cios de Lisboa, o palácio do Rato dis-lingiie-se da generalidade banal pelosvalores artísticos que encerra : algunsbellos moveis da Renascença, algunsbons quadros, magníficas fnyanças, euma collecção preciosa do esmaltes doséculo XVI,

O quo, porám, mais caracterisa estacasa d a physionomia da sua maitressede céans.

As senhoras da aristocracia assimcomo da alta burguezia portugueza têmom geral uma educação extremamentesuperior á dos homens da sua gorarchia.1'mquauto estes so cncanalliam nos colle-gios de uma moral leprosa, o se aban-dalham na ociosidade dissolventc doChiado e nas convivências equívocas dostouros, das tavernas o das batofas, asmeninas, educuias cm casa por percepto-ras inglezas ou allemãs, aprendem gra-vemente, ainda que por mcthodos im-perfeitos, a sua geographia e a sua his-toria universal, faliam tres ou quatrolínguas, decifram musica ao piano, jo-gam o croquet ou o laicn-tennis ís ho-ras da recreação no jardim, o tèm tantona forma da lettra como na linha dosgestos c das maneiras unia elegância domelhor gosto. Os irmãos e os primosd'cstns senhoras geralmeuto faliam ape-nas uma lingua — o calão dos fadistas,muitOi dclles suam para escrever umacarta, e, como prenda elegante, ha-os quesabem apenas montar a cavallo, esban-dalhadamcnte, n5o como montam os

gcnllemen, mas como montam apenas osmoços de cavalhnriça.

A duqneza da Palmella reúne aos dorescommuns d.is senhoras da sua eathego-ria uma perfeita educação artística. Viubom, segundo dizem, os museus paraque olhou; conhece a historia da artenas differenfes phases da sua evolução;e d ella mesma uma eseulptora de mo-rito provado. A educação da arte temna mulher a vantagem preciosa de dosou-volver ou de crear o temperamento ar-tistico, único que corrige .saudável-monte o mórbido e perigo?-) tempera-mento sentimental.

As creatnras de temperamento sen-timental, procuram na vida as commo-çõos. As de temperamento artísticoprocuram simplesmente as paysagens.

A duqneza de ralmella não faz parteda roda viva das mundanas de Lisboa, queserpenteiam constantemente em bichaa tra vez de todos os bailes, de todas asrecitas do S. Carlos, de todas as pri-meiras representações de D, Maria e dede todas as quintas-feiras do Circo dePrice. Vi^-se que á uma pessoa grave,bem equilibrada nos devores e nas di-gnidades domesticas, tendo o que fazerem sua casa, e considerando o culto dolar como o destino mais alio da mulher,encarregada pela natureza assim comopela civilis.ição de velar pelo ninho dahumanidade, o qual sa chüina a familia.Restituindo ao homem om graça, emmimo, em aconchígo espiritualis.idopola arte, a força que o homem pelasua parto dispondo em dura altivez e emrude tribnlíio no eterno co-iilicto social.

A duqneza de Palmella representa,portanto, na aristocracia portugueza otypo mais perfeito da senhora, talhadosobre o mais alto modelo das matronasdos gyneceus de !'lauto ou sobre o dasgrandes damas castellãs da Idade Media,como as condessas doChampagne e a mSiillustre do Godoííedo de Bulhões, tão

Falleceu no dia l1* do corrente Fran.cisco da Gama, naturalisado cidadScamericano, filho legitimo de Antônio daGama e Maria da Gama, já fallecidos.

Era casado com Francisea da Gama, docujo consórcio existem tres filhos donomes: Francisea do Gama. Franciscoda Gama Junior e João da Gama, todoscasados, sendo a primeira com Antôniodos Santos, residente nos Estados-Unidos.

Declarou mais que teve uma filha donome Maria Julia di Gama, ( hojo falle-cida), que foi casada com Francisco daSouza Faria, de cujo consórcio existe umafllh i de nome Lç.a Faria, com 5 annos doidade, a qual existia em sua companhia.

Nomeou testamenteiros aos seus filhosErancisco da Gama Junior e João daGama; deixou a sua prima Maria Fran-cisca a quantia de 3:0008 em remunera-ç.ão aos bons serviços quo prestou du-rante 29 annos.

Declarou mais que devia a mesma suaprima a quantia de 4018000.

Deixou 2008 á igreja Evangélica Flu-minense.

O seu funeral e snffragios seriam feitosá vontade de seus herdeiros.

Instituiu herdeiros dos remanescentes'"de seus bens í sua mulher, filhos o neta

Este testamento foi feito a 25 de feve-tBKivínmmxiiíuuimwuiKmvMurMiji.jKiiiti.jum: aiaawa—a—

famosas pelo ooiinenciado nascimento,como pela perfeita cultura do espirito.

Dado por uma senhora d'esta ordem,que raramente abre á sociedade as por-tas das suas salas, um baile costume, ápara a critica um precioso plienomeno,sobre o qua! cila pdde, em certa s deter-minada medida, julgar um pouco daorientarão d.i elegância, do espirito odo critério mundano na mais elevadaregião da sociedade portugueza no mo-mento actual.

Vejamos os factos que nos são minis-trados como matéria observável p6locompte rendu dos jornaes :

Em primeiro logar, os costumes.Sua magestade el-rei appareceu ves-

tido de Shakspeare. A rainha, de Izabelde Inglaterra. A duqneza de Palmella.de Princeza da Uaviera no século XVI.A marqueza do Fayal, de MarquiseLuiz XV. As demais senhoras trajavamdiversos costumes históricos ou de phan-tasia, que se poderiam dividir em gruposdc Marias Antonietlas, de Márias de Me-(fieis, de castellãs, de marquises, de sou-brettes, de gregas, de alsacianas, de hes-panholas, de iiapofiíanns, do pierrst-tes, etc.

Entre os homens havia dois Hamletes,vários reis compreheudidos no typo docostume entre Luiz XI e PfenHque IV,umHuguenotte, diversos Puritanos, dif-ferentes personag?ns burgeezes ou mili-tares do flm do século p issado ou doprincipio d'este «óculo, dois chins, umEstudante de Coimbra, muitos mantosvenezianas, alguns dominós e dois cavai-leiros vestidos de si mesmos.

N'osta confusão d*ordeni eomprehendendo toda a espécie de physiono-mias e lembrando uma payagom em queum amanuenso do' Terreiro do Paço pas-sasse a pastorear cordeiros de Watteaupor cima de uma ponte lcv.adiça, entreum chalet suisso e um minaretc tartaro,nota-se naturalmente a falta de grupa-

mentos harmônicos. Estes reis não têmcorte, estas rainhas não tôm pagens, es-tas castellãs não tôm trovadoros nemmenostreis, estas _)'siTfí'esnão têm pier-rots.

Nos bailes costumes entro a nobrezados paizes estrangeiros ha talvez maisalgum espirito sympathico de união e<''íus<!)!Íj'í. Cada familia, em cuja casaha um salão, tem o seu grande ou pe-queno circulo d'aniigos quo se aggregamna mascarada, a qual por essa fôrma fazao mesmo tompo irradiação e conjuneto.

Assim, n'um baile pariziense da con-dessa Walewska, a condossa de Tascherentra no salão da dança dentro de umacadeirinha de Mme. de Maintenon, cer-cada de uma grande roda de damase do gontis-homens de 1'GSil-de-Beuf.A princeza Mathilde com as senhoras doseu séquito representam o famoso qua-dro das ceifeiras de Loopold Robert.A princeza Narischkine e Mme. Mar-tinoff, sua irmã, anparecem em costumede Boyardas, seguidas de uma romariade nldeõcs e de aldeãs da poquenaRússia, deslumbrantes de jóias e de to-pes de fitas multicóres. A condessa Wa-lewska recebe os seus convivas vestidado colombina. de setim brahco, no meiode um palpitante enxame estonteadordo polichinellos, de pierrots, de pier-reles, d'arlequíns scintillantes de es-pelhamentos de setim côr de rosa ebranco.

Quem ê quo não leu nas descripçõesdas famosas redoutes da imperatriz Eu-genia e da princeza de Metternich, nosúltimos tempos do segundo império, aimpressão do pittoresco effeito mágicodas quadrilhas celebres Jas nações e dasabelhasl *

Não será o isolamento de cada mas-cara, separada das outras e melancoli-sada sobro si mesma no baile Palmellaum triste symptoma do desfallecimentodo espirito dc sociabilidado e da iníluen-

cia do salão no grêmio portuguez daaristocracia elegante?

Não haverá igualmente taes ou quaessignaes de displicência de espirito oude preguiça do cérebro na adopção decostumes absolutamente antinomicos como typo phys'onomico ou com as ten-dencias moraes das pessoas que os es-colheram?

Com prol; ende-se, por exemplo, perantea lógica do pittoresco, que a duqnezadc Palmella so vista de princeza daBaviera. A sua forte estatura, a suacarnação teutonica, os sous cabelloslouros, os seus gostos parcos e lentos.o seu olhar azul e a sua bocea a Rubens,de uma expressão tranquilla e affavel,quadram-se bem á personificação deuma princeza e de uma bávara, des-corada pelos hábitos sedentários dacorte, robusta pelas influencias de umpaiz montanhoso entro os Alpes e osVoges.

Não é fácil, porám, encontrar Iguaespontos de analogia entre a figura moralou anatômica de sua magestade o Sr.D. Luiz e a figura de Shakspeare. Um áum príncipe lymphatico, o outro ê umplebeu nervoso e sangüíneo ; um cor-recto, pomposo, magestatico e medíocreoutro desbragado, immoral, indecente cprodigioso. De sorte que a conjuneçãoda personalidade de qualquer delles coma figura do outro dá um contrasensotão absurdo como seria absurds um me-nino de coro feito D. João Tenorio ouMaria Delorme feita vestal.

Iguaes incompatibilidades se me flgu-ram existir entre o typo da rainha Ma-ria Pia e o da rainha Elisabeth de In-glaterta

A filha de Victor Manuel 6 uma se-nhora elegante e débil, doente e bondo-sa, de um espirito Hvremebte cavalhel-roso, mas no fundo compadecido e terno.Pelas snas idáas e pelos seus actos ellatem consagrado a sua existência do

Rainha a merecer dos poetas da suacorto o epitheto de Anjo da Caridade. Asua figura, impregnada de toda a mor-bidezza do clima italiano, exprime bema natureza do seu caracter flno, ao mes-mo tempo doce e phantastico, monar-chico e pootico, no fundo do qual o res-poito burguez e oflicial á Carta se espe-lha tranqnillo como n'uma superfíciemansa do lago, em que palpita um raiode lua.

A filha de Anna Bolena era absoluta-mente o contrario de tudo isso : forte eríspida, irritada, invejosa, cruel a san-guinaria. Pelo sou espirito ella era umamadre-mestra doutora que commentavaPlatão e traduzia Sophocles. Como rainhaera um tyranno ; eomo irmã era ummonstro ; e como simples mulher amadae amanie ella pertencia a essa casta deprincezas a quem se referia o duque doBuckingham quando dizia a Mme. deChevreuse que fora amante de tresrainhas e so vira obrigado a bater emtodas tres. Por isso talvez ellas o n5omandaram matsr, como fez a rainhaIzabel ao conde d'Essex e ao duque deNarfolk.

Outra curiosidade revelada pelas noti-cias circunstanciadas deste baile, pu-blicadas nos jornaes de hoje, é o critérioque dessas noticias se deprehende presi-dirá escolha dos convidados na sociedadede que faz parte a duqueza de Pai-mella.

Na relação daí peitas que estiveramno baile do Rato, ha pelSSo^¦, nobres epessoas burguezas, condes pobres a^ago-dantes ricos,homens de estado, políticos,diplomatas, capitalistas e empregadospúblicos.

Nem um único artista fora n'este rollEsta exclusão rigorosa á um symptoma

especial da sociedade de Lisboa. Emtodos os demais centros elegantes da Eu-ropa a arte constitua uma aristocraciaa que n nobreza ds sangue se allia sempre

isençãopelas afinidades da altivez daedo bom gosto commum.

Em Lisboa não. Porque?Não o sei com certeza, porque ainda

me não foi dada a honra de o perguntara estas senhoras, que com tanto escru-pulo fecham aos homens que sabempintar um quadro ou cinzelar uma-es-rntua o cofre das suas graças tão libe-ralmente aberto aos niancebos que salhes recommendam pela especialidade donão saberem fazer mais nada alam dorisco do cabello e do passo da walsa.

Creio, porám, que para este desdém dasfamilias nobresem Portugal por aquellesque cultivam as artes contribuiu umpouco o papel que representaram naacasas fidalgas os antigos poetas da Ar-cadia no tempo em que Tolentino faziaversos ao marquez d'Anjeja para lhopedir peru.

Comprehende-se que haja da partodas familias ricas uma tal ou qual re-sistencia em receber agora nas salas,em pá de igualdade, os suecessores d'a-quelles homens de espirito, que ainda noprincipio d'este século iam apenas paraa copa comer os sonhos e escorropicharas garrafas com os escudeiros.

Pela sua parte os artistas têm o arrisonho de quem se acha perfeitamenteresignado com esta prescripçSo. Elle»dispuseram das suas soirées para com-promissos d'outra ordem, e creio quoseria hoje um tanto difflcil o convencel-o»oom boas razões, ao cabo de dez liorasde trabalho por dia, a atarem as suaigravatas brancas para ir á boa so-ciedade estrangular-se do bocejos, engu-lidos debaixo do lustre, defronte doum sofá com meninas de côr de rosa,entre o (iandysrao provincial dos novoiSrs. doputados e a inanidade coneen-trada e profunda dos velhos Srs. èm-baixadores,

Ramalho Ortiqãc.

Page 2: avulso dia e terminam sempre fins de março, junho, r^ixxLQ.ero a …memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1882_00092.pdf · 2012. 5. 8. · cios divinos na imperial dias: capella á»

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GAZETA DE MOTlclAá — Segunda-feira 3 de Abril de 1882 3BJ_«l--Ui|_p-j

Bultimo, approvado pelo tabellião . o juiz criminal dc Montovid. u requisitouss e aberto pelo desembargador do ministro dos Estrangeiros os dons

'italianos Patroni e Volpi, e tendo oreiroMathiasluiz da provedoria

PROVÍNCIA DO RIOCampos. —Recebemos o Comtempo-

tanto de 30 e 31 de março e 1 de abril:» Diário Popular de 29 c 31; o MonitorCampista de 30, 31 e 1 de abri).

Começou a cidade a ser íliuminada» kerozene,

S. João o* '.aura.—Recebemos o

8. João da Parra de 29 de março, cujasnoticias siio de puro interesse local.

Macaub'.—Recebemos a Gazeta Po-pular de 29 de março e 1 de abril. _

Vai crear-se na cidade um vice-consulado inglez, do quo será encarre-cado o -r. Joaquim Antônio Ferro.

O Exm. Sr! barão do Villa Francaoffereceu, para soccorro «"«4£«va',d$da inundação, «quantia de 2008, que jase acha em poder da commissão central,

Pethoi-olis.—Recebemos o Arauto üoí dc abril, que não adianta.

Angra dos R.is.-Recebemos a Gaseta¦ de 26 e o Angrense de 1' c 28 de março.• Na aula nocturna da cidade matne.u-laram-se 24 pessoas em fevereiro e fre-mientanWa 23.

Era esperado para assistir os actosda semana santa o Exm. Sr. bispo do-P_-__r_-

—O Sr. tenenteHonorio Lima offereceuSOOfl para ás vietimas da inundação.

A commissão de soccorros reso.veumandar reconstruir as casas dos infelizesque a enchente desmoronou.

Foi inaugurada a ponte do engennocentral de Bracuhy. Mede 241 metros deextensão, c 3m50 de largura: foi con-Itruida em 108 dias, trabalhando IOoperários diariamente. Tem 3m40 dáguacm maré cheia.

Foram promovidos :Corpo de saude do exercito

A capitão o pharmnceuti o tenente Ci-einio Pacheco, de conformidade com oano dispõe o o art. 9* do regulamentoapprovado pelo decreto n. 1900de7demarço do 1857,

Arma de cavallaria1- regimento. — A capitão o tenente

loaquim Barreto da Gam i Lobo Pita,para a 8' companhia, por antigüidade.

2» corpo.—A major o capitão João daSilva Barbosa- por merecimento.

A tenente da arma o alferes AugustoCésar da Cunha, por antigüidade.

Arma de infantaria9* batalhão.—A capitão O tenente Tito

de Souza C .misão, para a 4» companhia,por antigüidade,

18' batalhão—A capitão o tenente Hy-gino PantaUão da Silva, para a 6" com-panhia. por antigüidade.

21* batalhão.—A capitão o tenente An-tonio Gabriel da silva Bueno, para a 8*companhia por estudos.

A tenentes da arma, os alferes Frede-rico Lisboa de Mára, por estudos; Sil-•vestre Gonçalves Pessoa e Luiz Telles daCunha Saudes, por nutiguidade.

ministro .ovado a requisição ao repre-sentante da Itália, este não sd n5o satis-fel a, como devolveu a nota sem d cilatomar conhecimento.

N'essc pe as reluçCes não podiam con-tinuar por m-is tempo. O ministro dosestrangeiros telcgruphou ao represen-tante da Republica Orientalem Roma,narrando lhe os factos, para que o go-verno italiano desse as providencias.

O ministro italiano, por seu lado, re-tirou o escudo e a bandeiaa de su i pátriacomo promittera, interrompeu todas aareluçile."), com o governo c deixou en-carregado (los assumptos corrontes aovicc-consul visconde de Briclianteati.

Foi um momento solemne aquelle emquo se desprezaram a**, armai da Itália.

A multidão era enorme; havia umaagitação evidente, um tumultuar desentimentos que queriam irromper. Ocommandanto italiano Amezaga diri-giu-se então aos seus compatriotas e dasacada da Le ação italiana bradou-lhes *.

«Italianos, rogo-vos em nome da pa-tria, que esta espontânea manifesta aode ent usiasmo a nosso escudo e bati-deira exprima se somente por um silen-cio Impononto ; respeitemos atá o flm asleis e os fllhos rto p.iiz que nos cercam.»

Partiu em seguida a comitiva, levandoem carro de honra o escudo italiano; aochegarem A Leg.ição Hespanhola sou-bor m que o estado do tempo nao lhes

erm ttiria embarcar, e acolheram-se nagaçào hespanhola.D'ahi deveriam seguir para bordo.

CONFLICTO EM MONTEVIDÈO

As noticias trazidas pelo Araucamados paizes da America Hespanhola per-dem a importância diante doa factos queie deram em Montovid. o. .

Já dissemos que dois italianos Vclpi ePatroni, presos como cúmplices de umassassinato, foram reconhecidos inuo-centes e restituid, s á liberdade.

An sahirem dn cadeia fizeram revela-çCesmuito graves. Disseram queos tinhamsujeitado a torturas : tinham-lhes aper-tado as mãos em cepos, enchido a boceade arei», queimado os pás, obrigados atorrar alimentos salgados para lhes naodarem agn». , ...

Um, p ra ver-se livre das torturas,tomara até o alvitre de declarar-se cul-pado, e dissera que se o levassem acerto )o_ar indicaria onde .stavam en-terrados os objectos roubados.

Era sua intenção suicidar-se ahi comum rewolver que escondera; esta resn-lução não pôde, entretanto, ser levadaa effeito porque o revólver desappa-recera. ,

Estas revelaçOes cansaram na colôniaitalima uma impressão muito profunda«muito desfavorável ao governo, Datempos a esta parte, semelhantes aceu-sações tem fido feitas a admm stnçao.Sanchez Caballero, por exemplo, tam-bem da prisão se queixou de tortur sedesappareeeu de uma fcita-assassinadobarbaramente, segundo é voz geral. Era,por conseguinte, natural que a colôniaItaliana fizesse causa commtim com osseus compatriotas, e procurasse vin-"jal-o. , ,, ,.

O encarregado de negócios da Itália,o Sr E. Perrod. não podia evidente-mente ficar do braços cruz idos. Por ísnodepois de interrogar Patroni e Volpi, ede tomar as suas declar .çõe.s, mandou«xaminal-os pel»s médicos Drs. VicenteStojano e Oar'os Breudel. O exame, queuão publicamos por muito extenso,attestou n existência de muitas lesões edeu novo peso ás allegac.es dos oflen-didos. _ _ .

Com estes documentos, o Sr. t erroudirigiu um ofíicio ao ministro dos es-trangeiros, protestando contra um crimetão vergonhoso e pedindo-lhe que repa-rasse o dumno feito a seus compatriotise castigasse aus que o tinham infli-

A 'resposta

do Sr. Herrera y Obes nãosatisfez ao ministro italiano, que em umanova nota, declarou que, se o seu pro-testo não fosse aceito uos termos emque o fizera, depois de 21 horas deespera, retirar-se-hia para bordo de umaniu de guerra italiana.

A contestação do Sr. Herrera y Obes• esta nota não conseguiu abrandar asdisposições do Sr. Perrod, que não lheleu resposta e recns-u conferência pe-íida na mesma nota. Ao mesmo tempo

FOLHETIM

perm ttirt.i einiure-ifgaçào hespanhola.

D'ahi deveriam s...acompanhadas do corpo diplomático, orepresentante e as insígnias da naçãoitaliun ... ,

Depois d'e*.t«s factos foram publicadosquatro manifestos-iM do Sr. Perrod,explicando seu procedimento aos com-patriotas, e dizendo que não tinhamquestão com o paiz, honesto-, livre, deboas leis, mus com o seu governo arbi-trario e im moral; outro do presidenteda Republica general Santos tranqüila-sando os italianos, o dizendo que tomarao logar abandonado pelo Sr. Perrod;os outros dous são do commandanteAmeza<*ua e do visconde de Briehantcan.

A hora adiantada em que escrevemosnão permitte maiores desenvolvimentos,e por isso terminamos transcrevendo omanifesto collectivo da imprensa, de quenosso correspondente já deu noticia portelegramma.

Reunidos los rsdactores y íii«ctores.de El Sigla, La Rasou, La ColôniaEspnnola.'lM Espana, El Telégrafo Ma.ritimo, La Tribuna Popular, I. Itália,El Bien Público, A Pátria. FranceUruauay, El Ferro Carril, O Correiode Portugal, El Negro Timóteo y Lafíemoc acia con motivo de lasitu-cwnextraordinária creada por la serie dehecbos criminales que vienen snoedián-

dose con la conperacion do los Agentesde la Autoridad Públi*., liemos resueltoconsagrar en un acto colectivo la pro-testa que individualmente, y desde clprimer momento, liemos autorizado enlos diários que dirigimos y redactamos,contra esos crime'es que llenan deoprobio á sus autores, y á los que tola-ran su impunidart, eiiciibriiíndolos.

Esos delitos, que son un ultrija a lahum.nidad, lacivilizieion y lajusticia,han commovido hondamente A la so-eiedad, atacando los princípios conserva-dores en que repôs», y arrancando A laprensa esta protesta colectiva con que seuno al srnttmiento universal que execraA los verdugos: protesta que manten-dremos mi-ntras Ias instituciones seanuna Mrmula v»na en 11 República, o noei hechn prácticoe fecundo Ique aspiranIas naciones libres y civilizadas.

J. Alhistur.—Alfredo Bastos.—M. RYloira.—Lnis D. Desteffanis.—Ju mZorrilia de San Martin.—AntônioEachini.— Augustin de Vedia. —Francisco Dura.— L. Pasquion deKersoel.—Junn Pedro Bermudez.—Leon Strntiss.—Josd Mellado.-Emilio C. Lcct.—Jos. M. Roseto(hijo).—Pedro A. Be nat. — fassioA. Farinha.—J. Odicini y Sagra.

Sr. conselheiro Mannol Francisco Correia,muito digno presidente da AssociaçãoPromotora da Instrucção. — A sóciaFrancisva Paula de Azevedo MacedoRenriques. _>

Resolvcu-so que o Sr. secretario agra-decesse em nome da Associação.

« Rio do Janeiro, 7 de março de 1S82.« lllm. Sr.—Com este rametto aV. S.

uma relação dos artigos destinados aostrabalhos lectivos das escolas creadaspela Associação Promotora da Instruo-ção, da qual V. S. á muito digno secre-tario.

« Digne-se, pois, V. S. aceitar o nossopequeno Offerecimento.

a Deus guarde a V. S. —lllm. Sr.Dr. Luiz Alvares de Azevedo Macedo,muito digno 1' secretario da AssociaçãoPromotora da Instrucção. — José Anto-nio Ferreira Villas Roas & C. -

Relação a que se refere este ofíicio :16 collecções de nor-nas de Adlers, 24

systemas métrico,24 ca'hechismos,50syl-lãbarios, *r.0 compêndios de doutrina, 20 'cartas de ABC, 4 dúzias de ardosias paraescripta, 2 grozas de caneta, 2 grozas dalápis preto. 2 caixas de lápis para ar-dosias, e 1 livro impresso pnra matricu-Ias. — Mandou-se agradecer; sendo, porproposta do Sr. presidente, conferido odiploma de sócio remido ao Sr. José An-tonio Ferreira Villas-Boas.

< Rio do Janeiro. 24 de março de 1882.—lllm. Sr. Dr. 1* .secretario da Asso-ciação Promotora da Instrucção.—Par-tindo para Milão, onde espero cm Deusaperf Içoar os meus estudos na artemusical, e levando em meu coração gra-vados os sentimentos da m .is profundagratidão e sympathia a esta terra doCruzeiro, procurei com esforço comporuma romaiua—11 sogno—para assim teroceasião dc offerecer a essa tão utilcomo humanitária associ 'ção 10 exem

solteiro. Marasmo senil. — Josá Thomaz.de Oliveira, fluminense, 102 annos,viuvo. Idem.—Josá, Olho de FranciscoDiofO Pereira da Silva, fluminense, Ianno. Meningite.—Uma crl'inça desço-nhecida, que foi encontrada no prédioda rua da Mizericordia, de 1 anno pre-sumi vol. Meningo encephalite. — Luiz,filho de Luiz Josá Martins Valeno, bra-zileiro, 16 lioras. OUiteração do ânus.—Josá Pinto, portuguez, 36 annos, sol-teiro. Pleuro-pneumonia.—losé do Oas-tro, africano, 46 annos, solteiro. Pneu-monia casonua.—Ruflna Maria da Con.ceição, africana, 57 annos, solteira.Scorbuto.—Maria da Gloria, exposta daSanta Casa, 7 dias. Tétano dos recém-nascidos.—Maria da Gloria, fluminense,34 annos. solteira. Tuberculos pulmo-nares. — Ferdinando Finachio, italiano,40 annos, casado. Idem.—Narcizo Mo-reira, portuguez, 22 annos, casado.Idem.—Manuel Francisco de Souza Dias,portuguez, 20 annos, casado. Idem.—Guiomar, filha do I/.idoro França Pou-seca. 21 mezes. Varíola.— Um feto, filhodo Maria Thereza de J*»sus.

No numero dos 24 sepultados nos co-mlterios públicos incluem-se 9 indigen-tes, cujos enterros se fizeram grátis.

Foi concedida ao capollão tenente docorpo ecclesiastico do exercito, padreJosá de Souza e Oliveira, e ao alferes do11» batalhão dc infantaria, Manuel Sim

O MARQUEZ DE POMBAL

VOs estatutos dados pelo marquez de

Pombal á Universidade em 1772 são ummonumento de sabedoria; e ainda hpie,nue m seieneias tanto tôm progredido,sSo admiradas as disposições daquellareforma do ensino.

Era, porém, mister organisar pessoalpara executar os estatutos, e foi essauma das grandes diílieuldades com queteve de Iuctar o marquez de Pombal.

As faculdades de theologia e junspru-dencia ainda puderam orgunisar-se sócom professores portuguezes, entre os

quaes alguns adquiriram bem merecidareputação. ,

Porem para as faculdades de medicina,mathematica o philosophia teve o refor-mndor de buscar o auxilio de professoresestrangeiros.

Alam dos portuguezes José FranciscoLeal, Antônio Josá Francisco de Aguiar,José Corroa Picmç.o, Antônio José Pe-reira e Manuel Antônio Sobral, foramnomeados lente-; de medicina os estran-«eiros Simão Ooo'd e Luiz Cichi.

Para a nova faculda ie de mnthcma-tica foram nomeados o sábio Josá Mon-teiro da Rocha e os estrangeiros MiguelFranzini o Miguel Antônio Ciera. E paraa cadeira de geometria, que não foi tiro-vida cm 1772. foi chamado cm 5

AIMMffi

deòíilnbro"d_"l773'õ in»igne niatheniatico

plicio Corrêa Leal, n demissão que pedi- José Anastácio da Cunha. . .' *-- •*¦- fu lmcnte para a nova faculdade uephilosonhia foram nomeados Antônioram do serviço do exercito.

A barca ingleza Veritas garrou hon-tem, ás 4 lioras da manhã, vindo pararsobre o paquete Brllannia. Ambos osnavios soffreram avarias, e resultoud'ahi a demora na sahida d'este ultimo.

Sobro as relações entro o Brazil e oEstado Oriental apenas encontramos,nosjornaes que recebemos, que tem havidomui a troei de tclegrammas, e que umainterpcllação annunciad-i sobre os sue-cessos dn Passo llondo, foi, a pedido dogoverno, adiada.

Passaram a aggregados A arma de in"fantaria. dc conformidade com a iinmc"dinta e imperi .1 resolução do 20 deJulho de 1870, os capitães Anacleto dcAbreu Carvalho Oo-trcims, do 9' ba-talhâo, o Procopio Josá Mreira, do18» dito; o bem assim os alferes EvaristoJosá de Souza, do 2» ito, IIyp..lilo Ro-drigues Cassiano, do 9' dito, c B IduinoGuedes do Paiva Fonseca, do 13' dito.

plares da referida romnnza para seremvendidos o seu produeto ser levado aocofre da mesma associação.

_ Bem sei que não merece essa fracacomposição as honras que, na minhavaidade, aspiro; mas sentindo nada terque offerecer, espero que V. S. relevaráo nada da minha offerta, attendendo aque é o primeiro trabalho do meu espi-rito. Maria LuUa de Sauclien.*—Uen-herou-se que o Sr. secretario agradecosseem nome da directoria.

_ Secretaria da Sociedade Portuguezade Beneficência, 16 de março de. 1882.

_ lllm. eExm. Sr.—Accnso a recen-eão do ofíicio quo V. Ex. se dignoudirigirá directoria (1'esta sociedade comdata de 14 dn fevereiro nroximo passadoe bem assim 6 vidros e 2 caixas do pa-**.ilhas de üethan, . caixas de pastilhasP.terson, 6 com pós Paterson, 5 gar-nfss coo vinho Bellini, 5 com vinhoRobiquet, 5 com solução dito, 5 com xa-rope .'ito. 5 com cápsulas dito, e o comoleo de fígado de bacalhau do L. Oli-vie-, preparados estes que, de Pariz,remetfeu o Sr. A. Dethan, por inter-médio do Sr. Ch. Roulina, afim dn quefossem elle3 distribuídos por S. Ex. oSr. conselheiro presidente d c»-s i util!--sima associação, por instituições de ca-ridade. _

_. Agradecendo a V. Ex. por havercontemplado esta sociedade com aquinta parte dns produetos pnarmaceu-ticos enviados por aquelles cav-.lheiros,eu, como órgão da directoria, solicitode V. Ex. o obséquio dc ser para comelles o interprete no nosso reconheci-mento e da nos a gratidão. _

< Aproveito esta onportunidade para,em nome da directoria e da sociedade,manifestar a V. Ex. o desejo que todosnutrimos de ver cada vez mais pro*pe-rar 'ão util quão elevada e sympilhieaassociação. — Deus guarde a *> . Ex.—lllm Exm. Sr. commendador JoaoGermano Vieira da Barros, digníssimo2" secretario da Associação Promotor',da Instrucção,— João Pereira da SilvaCunha, 1" secretario.»

Foi presente á directoria, o remettidaá commissão de c n'as, o bnluiceto. or-ganisado pelo conselheiro thesoureiro,il i receita e despeza da Associação nomez de março ultimo.

Foi apnrovado o modelo, ofTerecidopelo sócio Dr. Antouio dc Paula Freitas,da me-lalha para as sócias e sócios bem-leitores creada na sessão de o de marçopróximo passado.

Sr. presidente informou:• Que ncham-se presentemente ma-

triculados 74 alumnos no curso noc-turno gratuito, que a Associação fundouna freguezia de rf. Christovão. — In-teirada.

• Que foram inscriptos como sóciosremidos a Sra. D* Rachel Haddockl.o o e os Srs. Barão dc Guahy eDr. João Daninsceno Peçaahada hilva.-Inteirada.

Foi nomeado capellão tenente docorpoecclesiastico o padre Gervasio AntônioNogueira.

THEATROS E...No Príncipe Imperial reapparece noje

a applaudida peça-Ocerco de Granada.Brevemente estrearão n'cste theatro o

maestro Alvarenga e o te.nor Correia,chegados ultimamente de Lisboa, no pu-quete Rritannia.

No SanfAnna ha uma recita extraor-dinaria da celebre Maria Angu,

A directoria da Associação Promotorada Instrucção reuniu-se hontem no salãodas conferências populares, estando pro-sentes o Sr. conselheiro Correia, presi-dente, a sócia D. Francisca Paula rteA''."vcdo Macedo Henriqties, c os sóciosconselheiro Alencar Arnripe, Barão (leGuararema, comniendadores FernandesPinheiro o Adolpho Lisboa, e Dr. LuizAlvares. I" secretario. ,

Knram lidos no expediente os seguintesoflicios:

«Rio de Janeiro, 22 de março de W2.lllm. e Exm. Sr. — '"esejando concorrercom o meu contingente em favor daAssociação Promotora da Instrucção,da qual tenho a honra de ser sócia, com-mímico a V. Ex. que estou prompta asatisfazer a despeza do gaz que se con-sumir no terceiro trimestre do correntoanno na escola nocturn i que a Asso-ciação mantém na freguezia de S. Chris-to vão. _,

Deus guarde a V. Ex.-Illm. e Exm

OBITUARIOForam sepultados no dia 28:Rosa, liberta, brazileira. 33 nnnos.

solteira, Apoplexia cerebral. —JesuinaMirla de Almeida, fluminense, 08 annos,solteira. Derramamento cerebral. —An-tonio Gomes, fluminense, 00 annos, sol-teiro. Diiirrháa.—Josá Martins da. Cru/.,brazilciro, 30 annos. solteiro. Ententechronica.—Antônio losá Leite, bahiano,mniordc^O annos. Entero-colíte. —M -nuel, Olho de Pedro Josó Bernardcs, ílu-minense, 1 mez. Espasmo dos pulmões.-1» cadete I eopoldo Pedro da Silva,rio-"i*andensc do sul, 18 annos, solteiro,Febre amarella.-Um feto, filho de Joa-quim Bernardo Pereira. Frnqneza con-ge iial. — II nriqua J se da Costa ler-reira. brazileiro, 31 annos, soltáro. Ile-morrbagia pulmonar. — Manuel B.hiida Conceição, camMsta, 52 ann*;s, sol-teiro. Insiiflicicncia nomes. — VirgíniaRodrigues, fluminense, 20 annos, sol-teira. Insufflciciicia mitnl.— Um feto,tilho de Juiuario Tires dos Santos. In-viabilidade.—Manuel Luiz da CunhaVi nn . Junior, brazileiro, 24 annos pre-sumivois. Lesão cardíaca.-loaquim Di

Como em gerai acontece com todas nsnossas associações, esteve o club Mozartdurante algum tempo quasi ignorado,lutando com difficuldades sem numeropara poder realisar os entretenimentotão agradáveis como foram sempre.Graças, porém, a um distineto e verda-deiro amador da boa musica, qne ]_houvera sido ha annos o animador (1 essasociedade, o Sr. Dr. Ismael (le Albu-querqne, reentrou o Club Mozart emcaminho, que esperamos será de realprogresso. Assim o demonstra já o boi-lissimo concerto effectuado sabbado.

Coni! nla a dire:ção musical a um mo-desto e talentoso artista, o Sr. VicenteCernichiaro, ouvimos um concerto per-íeitamente executado e sobretudo comum programma habilmente escolhido,intorpretarara-n'o .s mais interessantes edistinetas amadoras e os mais aprecia-d"S amadores, cnmo vamos minuciosa-mente informar.

O programma foi o seguinte:1» parte: .1.» Giralda de Adam, ouvertura pela

orchostra. . ,2 » Sérénade do Schubert, executada

pela Exm.. Sra. C„ acompanhada aopiano c violino pelo not.vel professorJ Queiroz, e o maestro Cernichiaro.';_'

Carnaval de Veneza, variação doconi-i A piston, pelo amador Sr. ÁvilaMaciel, cujos progressos nesse üiluoilinstrumento fazem prever-se nelle umfuturo Arban.

4 • Fosca, romanza d essi monumentaloper i.cantada pel i Exm i. Sra. D. E. P. M.,cuja voz admirável f.z sempre as deliciasdos nossos salões.

5.» Variações (le clarineta, toe .(Ias

pelo amador Sr. Horacio Lemos, um dosmais ardentes cultores da munia, cujadedicação e estu'o lhe tèm vaido umdos primeiros lugares entre os dilet-tanli. , , .

fi.» Ária de Tancroda, irreprchensi-volmcntc interpretada pela Exma, Sra,D. A. T.

\ 2' parte começou com um bem ar-ranjiiilo pot-pourri da opera do Rossini,Guilherme Tell, que encontrou na or-chestra, quasi toda composta dn amiidn-res executmtes que muito honram a in-teilVentc batuta de Cernichiaro. Estesympathieo artista, cn seguida, fe-ijeouvir no seu violino em uma melodia desua composição— iWmier regret e cmoutra—_--.fi"*** d la Patric de Iviuser. DeVerdi, o predileto compositor, ouvi-r. m-sò uma ad-i do Bailo in maschera,pelalOxm i. Sra.Becci e outra de D. rar-los, pela. Exma. S,rn. C. O professor JQueiroz, cuio ta'onto tevo ainda no nnopnssado a muito competente saneção docelebro maestro Bas.i, apresentou n'ostanoite um mimo, um primor, sob o mo-desto titulo de melodia para instrumen-tos dc corda, oxec.utado pelos Srs. Cer-nichiaro, Max, Gravenstein o Castello.Esta inspirada composição será ombr*ve tão querida como o celebre quin-tetto de Bucherini. E' o maior clogi-.qu» se lhe poderá fazer.

Terminou o concerto com nm duett'ibnffo de Donizetti, I pazti per progytto,cantado pela Kxma. Sra. D. B. l?. M. ee seu notável mestre Eduardo Ribas,isto 6. brilhantemente interpretado poreste distineto cav .lheiro e su i admiráveldiscípula.

Como 6 costume n essa sociedade, se-guiu-se a parte dançante. Foi, pois, nmamiiiinilica noite, que estamos certos seráseguida de muitas outras não menos de-liciosas.

Felicitamos á illustre directoria.

Soares Barbosa eo estrangeiro DomingosVandelli. „ . , , -

E em 2 dc marco de 1773 foi transfe-rido do collegio dos Nobres o estran-geiro João Antônio Dalla Bella. para aregência da cadoira da seieneias phy-sico-mntliematioi-s da Universidade. -

_Entre todos cs nomeados distingui-

ram-se, (ligamol-o para honra de Por-turrai, os insignes mnthematicos JoséMon teiro da R cha c Josá Anastácio daC Hin'. Este ultimo foi. porém, no rei-nado de D. Maria I, vietima dos ranço-res do nef sto tribnnnl da inquisição.

Para completara reformada Umver-sidade, tratou o marque de Pombal decrear n'esta cidade muitos e importantesestabelecimentos.

Pela provisão dc 15 de outubro dei ;7_determinou quo no claustro d . Só epis-copai se pu lesse estabelecer a imprensada Universid ide e suas oflicinas. com acommodidade e largnezi necessárias.

O empenho que o marquez de Pomtin*tinha e'm que a referiun imprensa fosseem tndo digna da Univers dade, a queficava iinnexa, vi.-se da numeroza cor-respondcnciad'elle com o reitor D. Fran-cisco de Lemos.

Ao grande reformador se deve a exis-tencia d'este importantíssimo estabeleci-mento, que muito ennoVece a Universi-dade e a cidade de Coimbra. f

Não desenvolvemos aqui a noticiaacerca da imprensa da Universidade,pm* jii termos tratado lurgamenle d'esseassumpto om folhetins do Conimbricenseno mmo de 186*», e cm o nosso livro—Apontamentos para a historia C<mtem-poranea do mesmo anno.

Por carta regia de 11 de outubro de1772, cm vista de haver nas ruínas doCastello d'esta cidade e nos um pi os .ter-renns que se achavam no recinto d'elle,todas as commodidartes para se estabe-lecer o observatório, e para se fabli-carem todas as casas e oílicinns indis-pensaveis para a habitação do professorde astronomia e dos seus .(.juntos, epira a guarda dos instrumentos ópticos,se atictorisou a apulicaçiui das dit .sruimis e terrenos á construeçEto do obser-va*ori", ma-dmdo-se fabricar todas asobras necessárias. ,

Em 12 do fevereiro de 1773, partici-pava de Li-boa o marquez do Pombalao reitor D. Francisco dc Lemos, quibrevemente partiria pnra Coimbra, coraa planta do ivvo observatório, o tenenie-cor-nel Guilherme Blsden; e com eflei'.ono me/, de abril se deu começo ao gran-dioso ediflein, seguindo-se o que man-davarn os estatutos :— «Que o nbservato-rio deverii fazer-se desassombrado detodos os lados, do modo que (1'clle sedomin*» livremente o horisonte o se pos-sim observar todos os phenomenos quesuecederem nn hemis herio superior.

Alem d'isso deverá ser amplo e com-modo, para '-'elle poderem os diversosastrono - os observar ao mesmo tempoo mesmo plien-uiieno, tendo-se grandeatie ção em d sp>r as ja ellas eom talartiüeio, que se poisam fazer as ohsçr-vnçes nocturnas em qu .esquer distanciasdo zenith, som os observadores seremincnnimodad'-s pelo scráiio. »

Esto observatório foi começado cmproporções tão grandiosas que. com i

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AS JOIÀS da coroaD

No meio do populoso arrabalde de

Santo Christo, abre-se uma espaçosa su-

perfleie de terreno coberta de arvoredo

. de granima. arrebicada de quantosprodigios possuo 11 arte e quantos es

plemíores a natureza pode ostentar.Ha por ahi florestas escuras por onde

gar avista pelas várzeas, distinguirasombras deslizando em segredo atravezda noute. Qnem escutar á liseira dos

agrupamentos de arvores, ha de peree-ber palavras que voam deliciosamente

por entro asbegonias.Dos antros trevosos das grutas esca-

vadas na pedra não partem rugidos dos

monstros apocalypticos das cavernas.De lá do fundo sobem ruídos seniclhan-tes ao da bolha do ar rebentando á flor

d.s águas; parece estar-so ouvindo o

rumorojar de beijos. São umas trevas en-

cantadnras aquellas das noites sem lua,

nessas paragens.Se vem o luar... tudo se multiplica.

Em vez de negrores, fluetua pelo espaçotoda a transpiração da terra banhada

niz dn Silva Pari 1. fluminense, io annos

midades do pal.icio do duque. Não ca-minhava A tfla. Seguia de vagar, maseom um destino certo.

Acompanhou a espécie dc estradamargeada de espaçados Iam peões, quevai dar a um dos portões da quinta,

sahi Ia do ministério, do marque.', ilePombal, se suspender mi as obras, deli-beriuido-se no reinado dc D. Maria Ifazer o observatório em nutro local, emproporrOcs minto mais limitadas, o qualeíTectiv-imente foi ediflcado entre osannos de 170 a 170.*.

Ainda 'nojo se podo avali ,r qu il a am-

plidão c elegância do edi icio proj*ctadopel marquez de Pombal.

Na imprensa da Universidade existemnm .s gravuras em cobro, feitas pelo pri-tiiOTO gravidnr d'nquelle estabeleci-m nto, Joaquim Josd da Silva Nogueira,re .resentando o alçado da frente prin-cpil do observatório astronômico ilaVniverúda 'e Je Coimbra, e o alçadodos topos do mesmo observatório. Es-tas bellas gravuras foram impressasnelas diligencias do nosso amigo oSr. Antônio Maria Seabra de Albunuer-(pie, ojuntas ;i sna muito curiosa lVb'io-grapllia do Imprensa da Universidade1,de 1'oímhra,

Tambem abi se v& otiíra gravura re-Ipresentando o alçado e planta do actuaiobservatório ; e, pela confrontação convo projecto do marquez de Pombal, sepodo vèr quanto este era mais esplen- 'dido e grandioso. — Joaquim Martinsde Carvalho,

(Do Conimbricnse.)

Clt--» ít«eí'íove"", rua do Catteten. 1D2, 5» concerto, segunda-feira 3 doabril, ás8horas. Progrimma.—Primeiraparte— Spo'ir. quarietto n. 2 Op, 45 pnra2 violinos, viola e vi* loneello I Qounod,ária «-ínlvc Dimora (Kniist) para tenor;Rubinstein, grandesonata em mi menorpura pi.no. Secunda pano fa) P.sctho-ven, romance em fa (b) llmiser, DanseHongwis para violino: Gonnod. romaii-ce -Le Vallon-, para tenor: B-elhov.n,trio em si-bemol para piano, violino evioloncello.

Cot»»»e5rt.—Pelo paquete Araucamaesla repartição expedirá hoje m l.\s parua Europa, recebendo impressos ate ás9 horas da manhã, objectos para re-pistrar atd ás 10 c cartas ordináriasate ás 11.

Freg«_ezia «le §. Cisrls-OVí.o

Sr. juiz de paz, quando lenciona daro mandado a Antônio Bernardo Domin-gues, na questão com Francisco SoaresBurboza. ('

Os vinte....

I». do Illo-IlonitoCONTINUAÇÃO DO DIALOGO

3.—Bom dia, titio; como passou anoite ? Mal, já sei 1

T.-Como niio*" A tua conversa quasime enlouqueceu, a sonhar como a nossasociedade já se acha tio corrupta • fópenso no nue será para o futuro, a jul-gar pelos i.ctos que tne referisto.

S. — Eu nunca lh'os deveria relatar :porém, comohoje não so encontram senãoaduladores o mentirosos, d por isso quecontinuo a expor alguns factos, mas pe-dindo venia a titio para que os ouça e compneiencin.

T. —Será melhor nada mais me con-tares, para eu não resolver o que pre-tendo, que .! recolher-mo ií minha fazendae nunca mais me importar com estemundo dc ülusCes.

S.—Poiii.ii, titio quer benzer-sef quersaber como d este mundo .... pois entãoeu lhe conto muito em particular. O pa-trão d um herde quo não aceita testa-mento polirei haja vist. os do que ulti-mnmente desistui por não ter havido or-phãos nem dinheiro, o ainda zanga-se cquando se lhe diz a verdade. Aliás d muitosensível o suspeito. Accòndc uma vdla aDeus e outra o diabo; só d nuveod'aque!l s que são ricos o abusa que dum gosto, sd á mira do ouro que esperaalcançar por morte desses miseráveisque deixam dc gozar para outros se en-cherem. ,

T.—Lá isso d uma virtude que tomaraadiar oceasião de por em pratica mui-tas vezes, comquanto eu não possa fal-lar muito, pois não deves ignorar o quefiz com a tutoria do B... e que se nnolimpei vinto contos dc rdis, pouco fal-tout . ,_

S.— Titio t'inbem já estava assim taoindustriado nu arte de sorrupiar?

T.— Então o quo eu possuo dondoveio? do contrario eu nuda seria.

s._Dcixe-me contar-lhe o resto. Osorphãos, que estão a ourgo (Vaquelle in-violavl patrão, eom certeza ficarão des-•tra-ados, pois basta lembrar-me o queelle fez com os do llnado Lyra.parn con-cluir quo só por esta fôrma se equilibrao credito, grita-se e aífrotita-se a socie-dade dizendo : eu sou o primeiro ho-num de bem! Alto lá! espere que o pu-blico o julgue. Quererá o patrão serpri ile_iado? Pois não; vá tomandonota o cale-se.

T.— Tomara cu tambem tor muito(Posses ach.dos, porque hoje em dia annica molla real do mundo d o Deus di-nheiro. . ,.

S.— Eu nada mais preciso dizer atitio senão que o patrão teve 1 rarahabilidade de substituir umas letras dccrtos orphãos na massa dn um nego-cimte fallido, só para so salvar o oscred ires ficarem a ver navios e pregaesse p .rlnpatão ser O primeiro homemde bem. .. „

*p__ Agora d quo cu digo que ellenão d tolo, c v. bem, pordm o juízo doshomens sensatos t

S.- Que me importa qne 1110 chamem'e venal e dn ladrão, desde quo cuflquei rico? O patrão o que deve. fazerd repartir o bolo commigo se nao desej 1quo eu o comprometia.*p.__ Faz-me 11111 fa or, vamos acabarcon' essa palestra enfadonha e cada umfaca por si o que pu'er ou o que a bar.

S, —Pois bem, vamos jmtnr, maslitio,!ee'e comprebender quo eu não desejoque ¦ eMe saiba dMsso, sonão fico des-graçidn. ,

T.-Pela minha parte, ed se não oencontrar e te mostrarei se isto se com-M.enta. Em que so ha de a gente fiarboje?

S.—Km mini! Não serei eu capaz dedar contas do que sn mo entregar. Senão tem confiança 0111 mim, vou pegarnY.mii enxada o deixo de ser intrigante,calumniador, venal e immoral.

T._ISSo não apparenta o ser liouemde bem o tu ainda podes fazer uni bomcasamento.

3.—Um bom casamento I Mas paraquo se oppõo titio ao quo tento rea-Usar, dando prefere' cia a ontrem.

T.—Eu! não me op onho, apennsfaço-te ver que o outro d nm moçobonito, airoso, cheio de bo s qualidadeso tendo em m t- dos os predicados paraf.zer a felicidade do minha afilhadaetu deves conhecer que entre ti e elleha uma distancia, e não pequena, tantoem qu-ilida-le como em physionomia.

S._Ti io deve me proteger por eu serseu sobrinho I

T.— Não ponho duvida em dispensar-tealguma protoeção, já te tenho dido in-numeras provas (le quo gosto do ti,pordm não quero que continues n im-portunar a menina, sondo o teu rival opreferido (1'ella. Pddes procurar umaoutra que se assemelhe a ti, tanto emcòr corno em qu,.lidados de. familia...que eu serei a arvore a cujo tronco te.pftgará-s.

S. —Mus titio diz isso de coração ouquer me v6r arrastar um pranchão,como já me tom acontecido muitasvezes. .'p._Sou cavallniro e cavalheiro, tubem o sabes; no mnis vai tratar discobranças do teu virtuoso p.trão, queeu vou mandar nlnntar feijão.

S.-Ah! d assim ? pois lá vai o rem 'tede tudo! A raiva une titio tem ao patrãoe a outros, provem de que elle não seprestou a assiguar certo abaixo assi-gnado, que devia salvar uma virtnosiprofessora, que d o symbolo .Ias mnistinas e elevadas educ .çG-.i, e que seformos a querer comp.rar, talvez não seencontre segunda, lá onde habita... nascaldas. Eu bem disse no patrão que ellose arrependeria.

T.—Não quero saber ifisso. você asarrumou, agora aguento-se 110 balanço.

A lâmpada.

Attençüo |MV1TA AT-l.NÇ.".!

Para destruir a impressão (]r

-Ms.

tfre-

(ii>(i)¦usta dsseo-

¦loa""'"¦im.

vel que tem causado a 'urioia nn •lalmentc espalhada, de n vi i,.,''5|'"'jepidemia, oue grassa.,. "V u .',.,,','abaixo publicamos o (lociiio.nto :""mais suMir.it»"te p.ra d --n .:,'Cl-,,-,resses chtirlatãcs amaluca ns n,,àsando pouco a nronri. .ii • r,|_.,|,'trepidam em .fllrmar as m dorestiras, pisando p.f esse i> n 'o "decento, fazerem fortuna á ,1fres pnbiicos.

Eil-n :« Certifico que revendo o* livres nrServem pnra assent-s dn . bito. ilt,!

parochia, em 11111 d'elies eiicontra-sa 1seguinte; ' "1*. Q''o o numero de óbitos l:iv|,

no primeiro trimestre do nn*iopassado foi 59;

2'. Que o numero do olvtos h.vidosnos tres primeiros mces d',-,b» cc-rrn,)!aniioatd hojo d de Kl; m

3*. Sc ignoram as r.us-,. q,.,. m,-varam os referidos fnlleciiiirntiis

O referido é verdade íu ti lc i-uoeliiParanaguá, 2"> de ir, ire,, |,. Í-.-.'^q

vigário, Annibai José F aturoni,E esta !Ha uniii epidemia da febre tv,iliie. ,M|.anno, dando isso motivo -t iVvnrcm 01nnvios carta suja. e o nbitn no -;. \t. o

'd!a 25 desto mez. menor do cpio' ii (utrimestre dn annn pnssad., no .in.,)no- ns febres suspeitas ap receram I

'E iissim se prejtulici no <»oiiiriier,*!o•

e assim se espalha o alarm in |,,iu.lação, afugentando o crédulo viandantèque tem necessidade de aportar íinossas plagas.

E tudo pelo vil interesso ile saaaritgoverno alguns contos de ris!..,

Paranaguá, 27 de março de ISS",Zaire, o i>iíj»s|i-(

Villa cio Cruzeiro

ISTO E* QUF. V, A VEKDADBDeparando na pequena folhn da vil

d-i Bocaina, do nia 4 de fevereire, comirrisórias diatribes contra nm concei-tiiado cidadão di vill 1 *'o 'ruzeiro,

nioposso deixar de consignar ptibüci enteduas palavras de despeito contra psjjnojento pnsquinelro, que, spd nto .'o umav'hganea torpe, vem tro nulo os ar»scomsuas pestilentas e nocivas pai ivras. 111,15.sncrando o nome e .1 capacidade de 1 nibomom, que na villa do Cruzeiro foi obaluarte nobre do sua defeza, ni (pi:*slJomovida ha pouco tempo por um 1'uioBoi*|_e3 oontra 11 honra e .li_r.i,l.il.(1'csso arrogante pyymon, nue, esque-cido do beneficio recebido in iib tem-)iore (l'este laborioso eid dão, lar.çihoj.com impeluosidiide aos azares da sorte,11 sua miserrima poquenliez; este inso*lente detractor d de tal jiez que tom 1ousadia c a pétala-cia de, air.d.i virearhosamonte pela imprensa 'erir e vilpendiar com infames palavras ao senprotector que soube com verdadeirot'iio o prudência acobertar por meio deseus amigos da villa do Cruzeiro a.suas imprudentes faltas. Asuichro-*nica seria facilmente conhecida do pn>Idico em geral se não houvesse com-paixão...

Sempre vosso amigoA. 0. (•

A «nieiti com|»i»t!r

ExÍ6te na rna do Cotovelln nm homemque tira cartas, e que colioc» quatro011 mais indivíduos que coutiiiuaraniteatropellam as pessoas que portransitam, de fdrma que. muitas se vimobrigadas a retroceder, pela manei»porque são nccnmmetliilas.

Pode-se, portanto, á auetoridade squem compete, que ponha temo a estesabusos, pois nem tod- s p.ssam po;aquelle logar com o fim de tirar cartas;isso tem acontecido icrunlinento eom se*nhoras, a qu-»m não ligam o menor rei*peito ou consideração.

Um espectador,

Cotle-rlo I»£».li»o II

Será certo que o Sr; ministro do imperio acaba dc nomear substituto intirino do latim no Sr. Godoy Botelho ae»proposta do reitor o inlbrniaçtifis .!)inspeetor geral, como det-rniina -xpreisamento a loi? Ver pa-a crer em taleseandalo.

A moralidade.

Riiaf_ -Ie Carvnüho «lo Sá oAlfândega

Sr. F. A. .8.—Rogamos-llie que Mmenos salve as aop ireucias nas suas n*sitas 11 uma certa ras-». da rua de Car-valho de Sá.

O senhor, qne o* um mo,;o do sussastambem tem familia não insista

Os visinhos.

On retitl E'nrse«_t

KiiR-ciilio Kovo

Caso raro, pois o gucla dr pito nioengoliu um porco vivo??f ? I)'esta "»»¦

noira qualquer dia engolirá o vereador,que traz 110 bolço os pap is que provaas dimensões do tal gucla.

0 vigia.

circulam virações perfumadas, ricas de

Migeneo e de poesia; avenidas de bam- ^7p'hõSph0'r7s'çencias argentinas. A mei

Ms por onde fogem amores e murmu- ]m l|eleit08a invade os recantos do jar

rios suaves de folhagem: cascatas e gru-1 os volu-, dim; passa devagarinho como míia nu-

tas que tèm por 1 mbrequins os volu- e,odos fustesdas

mosos cones stalnctiticos e por telhadoíimborios de pedra e incrustações decimento; a água corre com a serenidadedos sonhos gostosos e vai insensivel-mente passando por sob o arqueado das

pontes.O sol brinca como um menino n'esses

logares. Recreia-se bregeirameute no«Ito do arvoredo, requeimando os brotos¦ovos, e escorrega para o chão a darKintillações coloridas aos bichinhos e j

palmoiras, vòa por cima dos grani,..ados,levando uo vôo todas as borbolet is no-tivagas; estende as roupagens alvacen-tas por entre os renquos de coqueiros;balança indolencias nos liames de cipórecurvado em festôes; entra nos ria-cIioe e mostra aos céus a sua nudez castae branca.

A floresta gosa uns estremecimen-tes aensuaes, que passam-se em silen-cio como o adejar das cornjas. Os

Nos bancos, escondidos, á sombra ro-

condita de qualquer copa frondosa, re-

petem-se episódios do paraizo.A vida real d'csses logares é verda-

deiramente á noute. Os dias se passam,radiosos, iri idos, entregues ao sol e aosinsectos ; as notitos correm no meio dnescuridão ou dos luares, entregues áVenus e ao silencio.

Vo âmago d :;so jardim vasto e deli-ciosa levanta-se sobre um outeiro, comoum templo antigo, o vulto monumentalde um palácio. A luz das aurorasdesped iça-se de encon*ro aos vidros desu s mil janellas, cnvolvendo-o pela ma.nhã n'uiiin athmosphera rutilante; osseus torreOes empinam-se victoriosos nocimo de largas muralhai alastradas dehera, os seus para-raios vão espet ir asnuvens como lanç s enrist idas para o in-flr.ito; o seu todo 6 grande, imponente,magestat.ico,

Muitas vezes, á noute, o palácio tomauma physionomia phantastica; ostenta

paredes de trova e janellas de fogo. Sup-.õe se que é um incêndio. Ií' uni baile.Ao clarão de mil bicos de lustres rodamnas valsas reputações e galanteios, mar-cham nas quadrilhas temeridades efinanças...

Ahi não mora Sardanapalo.Esse parque e esse palácio pertencem

ao duquo de Bragantina. O Duque cedeestes dorainios aos prazeres da numerosa

estaá jo*

o famoso re-mi afilhada dedc lá chegar,

e foi em linha

FOLHETIM 37B^BSS_-__--_-?S-_----S-_-i_--_3-_-^B^

Mas d precisa que me encontres

a finem comprar por menos igual; a cisaé na rua da Quitanda 11. 77 AU\ 100.00)P l.KTOTS. ,

____^_ti<l.^ifcj-i^';^&aa-3g'3«_g^ !h-ila,

HBa.-Scii_.-iA'S. Ex. o Sr. ministro da nnrinii*

pede-se que ao digno fazer as prom"ções do corpo de machinistas; os piíjadicados esperam

j!(.lííf". /'

_J3_gg_-_t-_B_--__- ^sssssras-

Hi.

I >

touecer os camaleões vivazes e ariscos..Se atira-se aos lagos, cobre-os de pa- P0»™9 lamPe°es q"e " arcem em, por roda de fldalguia que o cerca a todo

D. ús de luz; se pa»a pela pulveriaaçSo ! •*> rarecem olho. fitando c0u, inve a 0. | instante

ds chuva das cascatas, pinta arco. Íris i P~ Y1^ Ç« W^em de todos o

íoar e leva o dia n» faina. ladQS...A' noute... se não ha lua,uma .v-eval Tambem como nas noutes escuras,

compacta, cheia de aromas r^res, pene- I estas noites claras do parque não são

traos balsedose deriM^ja-ge peios decll-|vasii.i nem ermas. As mas ar.entas,

tes relvosos qu; sê Vã0 espalmando para j desenroladas como alvos tapetes atra-

a beira d-j3 jag08; formam-se pyramides | vez do campo, não estão desertas. Ha

*5»Dl1_- no logar das casuarmas e dos casaes passeando, com os olhos pre-

ucalyptui: avoluoiam-se negros massi-! gados no e_u e os braços em amplexo;

•>__ nos hosuuetes de mangueiras e nos ' as __ÚM roçam as casimiras, produzind;

..rados Zll Todas essas negru- choque, magnético» d» .le-tric*^, de Deixando a casa de Januário, Manuel

,1, entretanto, têm ti-.. Que-*. »loa- [cupido. \?^ «ncminhou-.e para as pro.i-

E' por isso que, quando o duquede Bragintina está ausente esmorececompletamente a febre silenciosa e fe-

cunda das noites da Quinta. Faltam osfidalgos.

Aos fundos do palácio, para a bandado norte, como -.abe o leitor, ficam as jhabitações ja vasBalagem immediata tiodu<n.,'..-. Ahi ê que mora, pois, o velho

casimiras, produzinih",', Januário e sua gento

junto do qualtiro reservadoJanuário, mas, antesdobrou para a direitareeta pan o palácio.

Na linha dos muros que guarnecema coluna sobre que foi construído o edi-fieio, o exenrsionario nocturno parou.

Examinou o logar e murmurou :— Não ha ninguém... Mas ó muito

cedo... Elle não pôde ter chegado,..Tambem uão ha pressa...

Poz-se então a passsear ao longo dosmuros, muito preoecupado com occul-tar-se na sombra quo a elevação d'ol'es

espalhava por volta.Por fim sentiu p.vsos. As estrellas da.

vam luz bastante para se ver o necessa-rio. Pavia distinguiu o vulto de um ho-mem que se avisinhavii.

Um vago sentimento de temor estre-meceti-lhe o systema nervoso. Aquellevulto podia não ser elle.

Se não fosse elle, se fosse um inimigo,se Ignacio o tivesse traindo?... Aquellevulto podia ser o espantalho da sua for-tuna. A riqueza fabulosa que alli dccima mesmo, d'aque',las janellas. paro-cia sorrir-lho nos reflexos luminosos dasvidraças que dominavam o muro, ia tal-vez fugir-lhe por causa d'aquelle lio-mem...

Manuel Pavia, que nao era susce-

ptivel de medrosas palpitaçSes, ao me-nos dentro dos limites da quinta, sentiu

que o coração âbrla-se-lhe em violentos'áiastoles...

Aquiestoul... disse o vulto a poucodistancia,

Oh, Ignacio 1. jisse Pavia.

MULHER Bi Fl-itipon

ALEXIS BOUVIER

SEGUNDA PARTE

os

XXI

BONS NEGÓCIOS FAZEM 03 MÁU3

AMIGOS

te

(Continua.)

Talvez so encontre em casa; mas detarde não estará lá mnis.

Eu quero ir, disse Iza.N,*ío I objectou Pedro. Iza, vais

voltar a Pariz, p ra uma casa que tevou indicar. Aqui tens dinheiro. Vaiste tiansformar em pariziense. Dentrode dous dias lias de receber o que te pro-metti c serás livre.

Bem, patrão.Pedro escreveu nma carta c entregou a

a Iza, juntamente com um rolo domoedas de ouro.

Vai a esta casa e espera me : d'aquiá dois dias lá estarei.

| Iza sahiu e Davenne acerescentou, di"rigindo-se a Simão:

O velho selvagem guardou o di-nheiro que devia entregar a Iza,

Elle dizia que ella estivera comelle em sui casa...

E' falso.—Os iloisi.esgraçados.se nao se ocultas-

gem prudentemente, seriam obrigados ademorar-se e arriscavam-se assim a per-der tudo.

Espera! esperai eu o acharei.,, ahvelho patife, não estás contente com atua parto, heim?

Para ter certeza do o achar, convdmquo partas immediatamente para casadelle.

Deixe-me que o hei de pegar... Ahivelho maroto, espera que te caco!...

E o marinheiro ia partir, mettendo a«munição de boca», corno olle dizia, nasbochechas, quando Pedro acerescentou:

O teu homo n já veio lá de baixo?Já meu tenente.Não ha nada do novo?A casa continúauguardada, como se

lá estivesse alguém. Não ha meio do ar-rançar uma palavra daquella gente...Mudas como umas pboc.is!

¦ Passe o seu caminho, » dizem elles,estão todos mudos !

Sabe-se para onde foi Fernando tNada so sabe ainda. Foi preso pouco

depois da nossa partida.A ferida não lhe causou mossa, foi

leve. O medico mesmo não descobriu o

qua Rig poz-lbe em cima.A casa continua guardada. Nntu-

ralmente esperam que a mulher volte,

julgam-na cúmplice d'elle. E' precisosaber se acharam em seu poder ou emsua casa os fundos que deviam servirpara pagar as letaas.

— Não pude saber nada de Mirtin.

Então, vamos! Parte já que euespero. Toma o carro.

Não tenha susto, meu tenente.Embaço osa todos... Eu arranjo tudo...

O marinheiro partira apenas, quandoPedro levantou-se e foi bater discreta-mente á porta de um quarto junto ao

seu.Uma moça veio abril-a e, vendo Pe-

dro, disse :Se não levei ainda a sna Joanninha

é que cila ainda dorme.Não é essa a questão agora, Mag-

dalena sente-se, minha amiga e escu-

te-ine.A moça que os leitores viram no co-

meço d"esta historia. Magdalena defolio, estava bem mudada.

Uma pallidcz doentia cobria-lhe a face;

entretanto era ainda belli^

No seu olhar melancólico e no sorriso

revelava profunda tristeza. Sentia-se

sob aquelles traços dc uma bcllcza não

vulgar os vestígios da dói* 6 do soffri-

mento.N'apuella tarde tempestuosa, cm que

procurara Pedro c revelara-lhe o ter-rivel segredo, a desgraçada moça pro-

jectara sui vingança.

Sem esperança de obter mais a repa-

por sobro a caboça da filha ajocDopois veiu lhe a calma.As feições conlrabid ._ serenaram-"**

lhe e duas lagrimas rolaram-lho d<*

cilios.Magdalona, sempre de joelhos, tiniu'

cabeça baixa e soluça* a.O velho abaixou então a cabeça, poi

a mão sobre os cabellos da filha e

disse:- Minha pobre filha I Deus - j *"¦•>

ha de levar-me, mas vingar-te-ha.Após esta terrível invocação catitt

sentado, e os br.ços se lhe estendera-

inertes aos lados da cadeira,Magdalena não ousava ainda levant-

os olhos para seu pai.Quando não sentiu-lhe mais as roa"*

geladis sobro sna cabeça levantou

fronte pallida c deu um grito.O capitão Antônio

morto.Louca de dor, a desgraç

de Soizá 's'""

da moça a. *

ração do ultragc que lhe inflingira os cabellos oSeglin, queria desesperar os outros.

Desde então perseguira tambem o seuinfame seduetor.

Quando do todo não pôde mais oc-

cultar a falta cm que cahira, ajoelhou-sc

proxir_.ou.se dc seu pai. ch.mo«-o.^

vendo que elle não respondia, ca-

bulhada em pranto. „Acudiram os visinhos e proc¦*

acalmal-a,conSolal-a;msnoi'»^".;que ella so achava era diflicn ra*-'

ondo arransa-v*

maldizia-se* >'^'dl

sob a i' VTiii

tar á calma.Deitaram-a na carm

O caixa t'5o

po2--se a salvo.Ah! E' provável que o caixa, vendo

a confusão que ia na casa, se safassecom o dinheiro.

Espera I espera I meu tenente I Euj seu estado.saberei tudo hoje, A tarde. Vou rr.oi.u-1 Indignara-se e bradara enraivecido

appareceu; suppoe so que j aos p(,g de SQU velho pai e releriu-lhe que

não tra uma culpada, mas innocentc

vietima.O pobre velho paralytico levantara-se

mais rapidamente do que pcrmetti-, o

enterro do

M**!""*:'

resto do dia doente, son n i

violenta dôr que soflrera.A' hora era q»e Bahia o

capitão Antônio Sob-, daV**. ...á luz uma criança, que mon*'0

mesma terra. .t,,a"*t''|Durante '_._ dia. a ÍDfeli/*este*»*

a víia . a morto.stad" de F*áif

rar o velho Rig e depois sigo, para lá aprosar um pouco. Não, sou conhecido;s<5 um me poderia, conhecer, mas a est4

[hora bt.te lo:,gel,,.

— Quizera encontral-o. 0 miserável

qiiedeshor_.á-i_ie ascans aquil15 fechava os punhos, estendendo,

eheio de ira. os braços p»ra a frente,

Logo qno achou-se em esti,

andar e whir, parütt paia *^;

busca de Pedro Davenne, ,

so de tratar da _*___--• <" W"°V

pequena Joannai

((íJ.til''1

LI

Page 3: avulso dia e terminam sempre fins de março, junho, r^ixxLQ.ero a …memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1882_00092.pdf · 2012. 5. 8. · cios divinos na imperial dias: capella á»

GAZETA BE NOTICIAS — Segunda-feira 3 de Abril de 1882 3__aS__-_B»--.BI_í®_5S

ojj^C.í',áo' do LanmBn* K°'„ "ficado

como os pulmõesT»nt0 °J,

o.tos e sujeitos a sereml*,,n .„' Eor uma enícrmidale e(onsiimidos dem ,er curados^,i0S fffl m?smo tratamento. Os jor-»tJl .' L rina nos asseveram quew« f"

c» de fígado de Baeu-'»díl,"Tmo. stias dollgado. Porémjbio para»'

" ancl0riilade medica

**!&«_ muda, os factos fatiariam»ec0'„ smos nentrodo espaço de muif"51 no n uitoscasosde consumpçSo. ftõi'i _'««im qualificados pelos prin-io^0',,-.os foram curados eom o óleodPsc5 ""'i',; i de (lendo do BacalháodeP»f0D1C'" leniii Não nos cabe a nôs

' nos casos mencionados oLa.im i

i decielir seachava ou não ulcerado. O

1 .^"e"os medico, assim o certifica-eert06etentem"q"ue os doentes se pnze-

Com tudo aconselharíamos adeixassem pura » ultima

ramfjill boiu*. _

todos qílaíem"est9 remédio, em consi-

£ ,Wu.s Brimlea virtudes me-fll"cini»re e todas as. vezes que.se" iifiiios sviiiptomas de desurr.injns•!..,.. niriienaticos, deve se unme-e. to! 'to J'el!«. Obrando3 !, róelo-se afiançar a salv;çao dofl1 anua será rápida. O óleo puro*.!<?•e, *!:' L„in do Baeilháo, deuímvU Kcmp.encontrasse á vendaemK ns lojas de clroeas as mais acre-

gj„.. nfio se deteriora debaiw de

{lima algum.

dao

de

Hoi.ho no 1'alaclo<^h e ,,i titulo lé-se m Gazeta

Tm-deáe 2'J ele março ultimo - quein,,, servi<l'>r Francisco de Paula Lobom « ilemittido, e q e o superintendente

1C nroliibir» » entl'a(lu "° P»llic'<>- an:tiinto epie para a casa de Manuel

Paiva continuam a ser enviados gênerose i llio seroni dispensados cuidados.—Sa-tomos, porém, o seguinte:

l)„e Paula Lobo, tendo passadomoco ela prata a criado particular doÍL Magestade o Imperador em 11 denovembro elo ÍSÜO, não foi demittido, e«ini dispensado d'esse serviço pela negh-eoncia de quo deu provas bem conheci-das, continuando aliás 11 perceber os seusvencimentos ;

(juc o superintendente prohibiu-lhe aeinrdtli nn paço, e» que assim julgouconveniente á administr ição a seu cargo;

Que, durante a prisão de Manuel Paiva,foram fornecidos gêneros alimentícios ás,i. familia. a qual com verdade se quei-ián <ie. mio ter que comer, e, finai-n. il , ...

Qu,; cessiram esses fornecimentos, des-di que Paiva voltou k sua casa.

Justus.

Venerarei Irmandade du N-ssSenhora do Rosário e S. B ene-dieto, da Corte

A commissão administradora d'estaVeneravel Irmandade convida geral-mente a todos os irmãos, irmãs e lieispara assistirem as solemnidadcs daScuana Sant,, que, com o produeto deesmolas, se h&o de celebrar era nossaigreja, pela i-anoira seguinte:

Quinta-feira Santa, depois do meio diaá meia noite, a exposição do Passo d»ultima ceia de Nosso Senhor Jesus Chrito.com os seus doze aposto os, na capella-môr dn igreja (com imagens quo pelaprimeira vez se expiem á veneração dosfieis n'csta cflrte) e no corpo ela igreja,dos lados do arco cruzeiro, estarão éxpos-tos os Passos da Oração no Horto e oda subsequente prisão do Redemptor.

Hextà-feira da Paixão, das 3 horas dntarde á meia noite, o Passo do SenhorMorto no Calvário o sermão ás 10 horasda noite nelo Rvm. Sr. padi .-mostre-Dr. José Maria da Trindade; motteto eo iserero cora acompanhamento de liar-monium pelo professor Antônio DiasLopes.

Domingo de Paschoa, pelas 10 horas damanhã, missa cantada com sermão aoEvangelho pelo Rvm. Sr. p dre-mestreJosé íierculano da Costa Brito, regandoa musici o referido professor Dias Lopes,que executará a missa do padrc-mesireJosé Maurício e cantarão os solos aExma. Sra. D. Elvira Rosa Ferreirae o Sr. Bruno; flndando-se estes actosde nossa santa roligião com a solemni-dade da enroução o beija-mão a Santis-sima Vrgem. com a anti hona Reginacoou letal., etc, distribuindo-se n'estaocesião esmolas a do/e irmãos pobres eleambos os sexos, que se apresentaremmunidos de guia expedida pela secreta-ria da irmane] >de e para onde são con-vidados a se dirigirem os que pretende-rem esse soccorro.

Port,nto. a commissão espera a con-rurrencia de todos, não só para comme-morarem a sagrada morte, paixão eresurreição do iNosso Redemptor, comotambem para coadjuvarem com suas es-molas para mais esplendor cTcsies reli-piosos actos; certos de que de» mesmoSenhor torão eterna recompens».—O se-cretario da commissão, .. iliemo da CostaBraga. ('

B. Jkmo «Io PríncipeUTRADA 1)11 ItKRO nií DOTAFOGO A AN ORA

DOS RKIS

A commissão, que promoveu a repre-sont:ii'âo ao Imperador sobre o traçadoda linha de bonds para a Copacabana, oqud veio prejudicar a realisação daestrada ele ferro de Botafogo á Angrad . lieis, por este meio agradeço aosseus 'ligues auxiliarcs que tanto o conpe-raram nos municípios de Angra, Manga-ratiba, Itngmihy e Rio-Claro para leval-aa effeito. e declara que a remetteu aosen representante á assemblea geralpara, ronjiiiictame-nte com os deputadosprovinciaes por esto districto, depôl-unas mãos ele Sua Magostade.

Dr. José Augusto Machado.Joaquim Pereira Rodrigues Porto.José Paulo Itibciro de Almeida.José T. de Me'lo Ilarbnza.João Maria Dantas, secretario.

¦loão do Príncipe , 23 de março

Ensaios LitterariosA commissão promotora do tri-decen-

nario de Alvaros de Azevedo faz publico,que a solemnidudé terá logar no tilea-.rode S. Pedro Alcant ra ; que será littc-rario-musical, e que será publicada umabrochura ou jornal cominomorando esseacontecimento.

Outro sim roga ás pessoas a quem fo-ram passados cartões enviarem suas ini-poctancias.

Rio, 2 do abril de 18S2. - Fidelis deLemos, secretario.

de 1812.&E£I$XEB)3XB3SEMXSEil&&

ICLAMCliSImperial . oc.ciInric Auxilia-

< .»-» «!i._ Acto. ivS"cliaijicai.cLSS.eraes « £_>. efluente.

2' CONVOCAÇÃO

De ordem do Illm, Sr. presidente, con-fido a !o,!»s os Srs. sócios que se achamquites a eom parecerem á segunda sessãoeia nssembléa geral que se reulisará se-gunila-feira, il de abril, ás ti 1|2 horas d ,tarde n i casa da sociedade, rua da Con-stituiçã-i ii. 29, alim de se discutirem oslairccres das commissOcs de exame derelatório dos trabalhos do uliinio conse-llioe' ele contas,

Ferrei iria, i.ll ele março do 1882.—0 l|secretario. José A Ires da Vis tação. ('

Fliiliirnionica do Todos os SantosConvida-se os Srs, soeios a reunirem-se

em assembléa geral no dia!' elo corrente,ás "> horas da tarde, no salão (festa fio-tieiiade, para tratar-se de interessesjociars.

Rio, ai de março de 1882.—O thesou-reiro 6'. (Id, ('

COMMERCIAL

Imperial Irmandade h Sanla Cruzdos Militares

Nos dias 3, 4 e 5 do corrente, das liís '. umas da tarde efiei-tuar-se-lla opagamento - as pensões vencidas.

(.'onMstorio, 1" do abril de li. 2. — Otfiua.ie Frtinklim Francisco Barreto,irmão-escrivão. ,(¦

3, E,TENENTES DO DIAB(

Assembiáa geral extraordinária hoje,3 de abril, ás 8 horas da noite.

Ordem do dia:O centouaiio do Marquez de Pombil.

—C. Moraes, 1'secretario. ('

Aos romeiros, festeiros ebarra queiros

A irmandade do Divino Espirito-Santo,que se venera na matriz de SanCAnna.havendo obtido da Illma. câmara muni-cii-al licença gratuita, já apresentada aolixm Sr. chefe de policia, para levantararrai ,1 de feira franca no largo dn Ma-triz, por oceasião das festividades de senDivino Or.igo, que vão ter logar nos diasde l'entecoste, 2S do maio, ao de SantaAnna, 30 do julho.

Con-. id i as pessoas que pretendam lo-gares para barracas do diversos diverti-menios lícitos, como srjam: theat. nhosde bonecos o vaudevilles, circo ele ca-vallinhos, panoramas, il >nça do velhosei jardineiros, sorteio ele prêmios e ou-tros quaesquer divertimentos innocentes,próprios do tradieion -1 o popular festejoao Divino Bspirito-Santo; queiram en-tender-se com a mesa deli nitoria, queso reúne no sabbado, 1* de abril, ás(3 horas da t ,nle, para receber propostase donativos dos pretendentes a todo oespaço demarcado para o arraial efeira franca.

Secretaria da irmandade, 28 do marçode 1882.—.. «tonto Timotheo da Costa,secretario. ('

Arsenal de Guerra da CorteLAVAGEM! OE HOUPA

Recobe-se propostas no dia 4 do pro-ximo mez do abril, ao meio-dia, para alavagem e concerto da roupa dos iipron-diz-'s artífices, durante o corrente anuo.

Quem pretender contraciar esse ser-viço, queir i dirigir so a est secretaria,o:>de terá os precisos esclarecimentos.

Secretaria do arsenal de guerra dacorte, em 30 de março do IS82.—O se-cretario, SoUr de Castro. (•

«TEMO DA AGRICULTURA3*1. <_<. (orla dam obras iraltllcas

N'est i directoria recebem-se propostos,atd o dia 4 do abril próximo faturo, parafornecimento dos objectos abaixo decla-ridos, precisos ao prolongamento da es-trada de fero do Recife ao S. Franciscoe á estrada de ferro do Sobral, os quaesterão de ser enviados por quem os for-uecor para os portos do Recife, em Per-nambuoo e Fortaleza, no Coará. A con-currencia versará sobre o preço e quali-!ade dos objectos c bem assim prazo dofornecimento.

Directoria das obras publicas, em 23de março de 1,882—Servindo do director,F. de li. Accioli e Vasconcellos,PARA O PROLONGAMENTO DA ESTRADA DB

KKRRO DB 1'KRNAMDUCO

21iilogramnias de esponjas grossas paralavagens do carros.10 escovas de c.ibellos e espanadores.

kilogrammus de panno esponja.18 baldes de ferio zincado.2 cofres do fer-o á prova de fogo.500 kilogrammas de giaxa do Rio

Grande.4,000-ditos de dita artificial.1 m .china de furar mauivelas n. 14,

com brocas patenti.s.dita de aplainar a manivcla e com

0,50 de curso.coIlecçOes de ferramenta para fer-

reiro.milhos grandes.

3 ditos médios.1 tesoura para cortar chapa atd 1/4.30 martellos de aço para ajusladores.

d*seinp,mo de Om,(i0X0m,GO.tesouras de funiloiro.

1 c.inzcl.10 cadinhos n. 80.

moedores de tintas a raanivola de2 a 4 kilog.

maçnricos a vapor.1 graminho grande,1 dito pequeno.1 regoa ele aço, grande.1 dita pequena.

peneiras para carvão.1? trados do annel. sortidos, de 3/8 a1/2 p.12 betumadeiras para pintores.1 diamante para cortar vidros.1 A B C em chapas para mwrear, com

0m,07 de tamanho na letra.1 dito dito, com 0m,04.1 numerário idom, com 0in,07,1 dito com 0m,04.

grampos com parafusos para pi'en-der obras.

2i.0 limas o limatões sortidos,20 peças de lona de 31.X0.15.-1H0 kilogrammas do barril ha.10 di!os de priiRSiato amarello.2-1 pincéis sortidos para traços.21 ditos chatos.48 brochas francezas de n. 4 a 1&.10 kilogrammas de tnncal em pedra.30 ditos d" chapa do forro Lawnoor de

1/4'. 1/2 e 5/8.20 ditos de barras ele ferro Lawnoor do

1/2,5/8 e 3/4.30 ditos vcrgnlhtãcs de ferro Lawnoor

de 1/2, 5/8, 3/4, 7/8 e 1.20 ditos, aço redondo de 3/4, 7/8 e 1

pnra brocas.?0 ditos aço sextavado para talha-

delras.3u ditos antimonio em barras,40 ditos zinco em barras.60 ditos ae;o era barras para molas.20 dites ácido muriatico,10 ditos dito sulfurico.30 ditos dito nitrico.30 ditos chupa de cobre de 1/8 e 1/32.30 ditos dito de l.itão elo 1/8 e 1/32,100 ditos cobre virgem cm barra.100 ditos estanho em verguinha.50 litros do espirilode vinho,100 ditos dito nmoricann.10 kilogrammas de esmeril.200 folhas de flaiidros charcoal 20X14.20 kilos de gesso preso.200 folhas de lixa branca, franceza,400 dit is, dita esmeril sortida.

6 livros »le lalão para guias de re-mess , modelo n'esta directoria do obraspublicas.

Directoria das obras publicas, em 23de março de 1882.—Servindo de director,F. de B. Accioli e Vasconcellos. ('

Imperial Companhia deSeguro Mutuo ContraFogo.

A directoria previne aos Srs. asso-ciados, que o dividendo do anno findo iAe 51 */. sobre os prêmios respectivos aseus seguros, e que durante o próximomez de abril, em todos os dias utete, das9 horas da manhã ás 4 da tarde, cobrar-se-ha no escriptorio d'esta companhia, árun do Sacramento, esquina da travessadas Bellas Artes n. 1, a contribuiçãorelativa a seus seguros no corrente atino,e, para mais facilitar essa cobrança, ro-1gn-Ihcs hajam de trazer o numero exa-1rado em suas respectivas apólices desesuros.

Rio de Janeiro. 31 de março de 1882.— Desembargador Izid o Borges Mon-teiro.—-M. j. de Macedo Campos. ('

Centro da Lavoura eCommercio

Devondo o Centro da Lavoura e Com-mercio representar aos poderes legisla-tivos sobre diversas queatCes do maismomentoso interesse das classes querepresenta, convoco aos Srs. sócios edemais negociantes e lavradores para asreuniües cm que taça assumptos serSodiscutidos e votados, as qoaes se veri-ficarão nos dias 15 e 17 de abril, ás 5horas da tarde, na cana d'esta associa-çSo, rua Municipal n. 11, sobrado.

Rio de Janeiro, 31 de março de 1882.— /. C. Ramalho Ortigao, presidenteinterino. (•

DIRECTORIA GERAL DOS CORREIOSrnorosTAs

Do ordem do Exm. Sr. Dr.I.uizBetimPaes Leme, director geral, faço publicoque atd o dia 10 elo próximo me* deabril recebem-se, nVsta portaria, pro-postas em cartas fechadas dirigidas aomesmo Exm. senhor, para a venda domadeiras e moveis inutilisados; es quaespodem ser vistos desde já.

Portaria do Correio, em 31 de marçode 18S2. — Joaquim Manuel da SilvaCastro. (•

Loteria de S. PauloA extracção da ultima parte da 47* lo-

teria, em beneficio da Santa Casa de Lo-rena, terá logar quarta-feira, 5 do cor-rente.

s. Tauln, 1 de abril de 1882. - O the-soureiro, _?«»iío José Alves Pereira.

(Transcripto do Correio Paulistano.) (•

Estrada de Ferro de CantagalloDe ordem da directoria so faz publico

que, segunda-feira 3 do corrente, s-rárestabelecido no ramal do Rio Bonito,até a estação do Rio dos lndios.o trafegode passageiros e de mercadorias, ficandofranqueada toda a linha atd a estaçãodo Rio Bonito na quarta-feira, 5 domesmo mez.

1" de abril de 1882.-Cai-los Euler.chefe ao trafe. o.

COR. PAGHIE DES MESSÂGERIES Kl. RUIM ESAGEKCIA, RUA DA AIFANDE6A N. 1,1° ANDAR

(ESQUINA 1>A UVA P1UMEIKO DB MAHÇO)

O PAQUETE

ORENOQUEui „commandanto MORTEMART. da linha circular, sahirá para LI. lio _ e Bop-dcas, tocando na Itnhiii, Pcninir.l.iico o Dakar, no dia 15 deabril, âs 3 horas da tarde.

O PAQUETE

SENEGAL .commandante BAU1.E, da linha directa, sahirá para Lisboa • Bordéus,tocando somente em Dakar, no dia 1* de maio, ás 3 horas da tarde

1 ai a fretes e passagens trata-se na agencia, e para carga como St. David,corretor oa companhia, na rua do Visconde de ltaborahy n. 5, 1* andar. (•

O AGENTE. HEIITOLINI.

NICTHEROYLuiz Josd Cardoso, Joaquim

Josd Cardoso e suas irmãs, Jo3oCardoso de Souza e sua mulher,Luiz Josd Cardoso Junior e suamulher e Bernarelino Antônio eleSouza, cm extremo penhoradosa todas as pessoas qui» lhes tbte-

ram o caridoso obséquio de ncorapanharú ultima mor ida os restos morties dasua prezaetissima esposa, mài e sogra,Lucinda Thereza de Jesus Car ias», ro-gam a todos os seus parente, e pessoalu'amlzade para assistirem á missa dose-timo dia, que se ha ele celebrar amanhS,d do corrente, na igreja matriz daS. Lourenço, ás 8 1/2 horas; por cujoacto de religião e caridade desde jii saconfessam eternamente gratos.

ANNTJNCIOS\

ção

LUG A-PE uma senhora ele mein idade.que cozinha o engomma com perfei-

na rua da Praia n. 297, Nictheroy.

PARA A ESTRAnA DIS

2 tubos de obre puch semtendo ura. grossnrn,

de 0m,01, e o outro

Directoria Geral dos CorreiosDe ordem do Exm. Sr. Dr. Luiz Betim

Paes Leme, director geral dos correios,faço publico que S. Ex., a bem do ser-viço ePesta repartição, receberá em todosos dias úteis, do meio-dia á 1 hora datardo, as pessoas que o procurarem.

Directoria peral dos eo- reios, em 29de março de 18 .2.—O 1* oilicial, José in-cardode Andrade. ("

MUTUA LI DA DEEm virtude da disposição elos esta-

tutos, e da resoluçSo da assembléa geraldos associados, hoje reunida, e quo to-moii-a em face de um protesto relativoá sua legalidade, apresentado por algunsasíoeiidos, convoco os Srs. associados,segurados, subscriptores o possuidoresde títulos de renda para so reunirem cmnova assemblé geral, allm de deliberaracerca elo alludiiio proteste e de outrosiissiimpteiR pendentes todos relativos aomodo do sua liquidação.

A reunião t"i'á logar no dia 3 de abirlpróximo futuro, ás 11 horas, no salãodo Hanco Predial, á rua da Quitandan. 78, 2" and r.

Rio, 27 ele março do 1882.—O directorgera), E. K mp Larbcch. ('

COMPANHIADE

SEGUROS CONTRA INCÊNDIOHAM BURGO-HIAGDBURGUEZA

GARANTIA 30,000i00<K&000Faz-se todas as operações de seguro

terrestre, a prêmios razoáveis, em oasados agentes

G. JOPPERT & C.

6. Rua f!o General Câmara 6j?BaaBE_aaaagffimCTmcnB!BS_sga_ag_iasBaa

LUGA-SElimncas-i par, pequena fa-imilia; praia de rianta Luzia n. 4. (•

LEILÕES

H. RossigneuxCOMPET .NTEHBNTE AUCTOIUSADO

VENDERÁ EM

KmassinanBÊKMCMBmBeatLVBL^^

MRIK CÕVHKRCIiLJlio, S de abril de 1882.

0 café despachado na semana que lin-dou hoje, f. i ue IP.1)7", saccas, na razãoelo.r,', .... oleiio, e tiveram os seguintes:

IV ,:nas Saccas Vaiores!'..','„. )•_!! 2 >t . 100li i-e '....'. r,i',l 1! 'ii _liiOI ... o.-.. i.o.m Sil :M>. OOOI..- ..(O 17 >i-'\.0o0

1,1.7-2 "" -'.'". 2 i

i ¦: .» ii*» IJ l!S'ci(l

i4.il<7 3í'3 '¦"'¦¦'¦-¦'-'

¦o ,1 -.'¦! ''S'l'')

M":'i-v:,:-,| -lyj D:1UjS'.'10nusiMO

Eura-a -1.5.9 95-73? 710lis ',ilo>- Inidos ld.U. 303'"iW'20V.dp.-ir.ii blll 2 l'Jli(jU ioRi« ila Prata.... 2:9 5-ldõBu-lO

19.075 40(1681-700Ka .mana quo coiiieç.a e'e 3 a ií, 08

oire.tos de exportação são cobrados nara/iin de 313 rs. o 1 .10, visto terbn-Ji'lo 12 rs. cm kiio na pauta semanald» alfândega.

CINI Rns i NTHAnOS PI.I.A KSTUAnA DBIHlleO NO UlA 1 DK AUHIL

í. 5"6.5I8 kilos.2tí 1114 »

'•'¦o 25.232 »»'. 1.718 »'*1 7.711 »

9.558 »!;!e Spipas'

Co'.-;FumTi.ii:

CüpiAlgori

Aguar

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ÍNTUADAS NO MA 2ha, 10 hs. - Vap. cEarão de S.o», suo tims.. comm. 1* t^,enté-• Maciel Junior, eoi^.' g8:'c. va-

ompanhia Macahd e

anaw,^rgwnMCM^y.'icaMcact3»tt^TgiDn^\i^

John Brisbauc, passags. Uni-Vasques , os ital.

mais 59 cm transito.

comm.goay AlexandreCario Cicoolim e

SAII1DAS NO DIA 2

Southampton e escalas — Paq. ing.¦Dalton]», l.3",4 lons., comm. G. E. Quin-ton, equip. 34: c. vários gêneros: ]ias-saçjs. 3 om t'ansito.

Madras— Barc. ing. «cStaghouml», 989tons., m. D. Jach, equip. 19; em Listrode peclr .

Montevidéu — Pat. hesptons., in. P.olo Piüiglastro ele pedra.

Sa"ios—Vap. 'ninei,i.|,cS to,i >.., com in.em :a>i,o de car-

FERRO DE SOBRAI.

do onsolda de 0m,0025 eleo diâmetro interioro de 0m,04õ o sendo o comprimento decada iioi 3 met-os,

50 pares de rodas para trollys, comeixos, ch ivctas, parafusos c mancaes paragraxa.'50 harricas de cimento Portlaud WhiteBrothers.

6 colres d« ferro para as estações.8 relógios de parede.1 dito'para frontespicio, tendo o mos-

tr.idor 0m,70 de diâmetro.8 lanternas de eclipse, para signaes,

com as tres cores, branca, verde o ver-inelha.

1,000 kilogrammas de estopa.10 barris ele quinto com azeito de sebo.2,000 kilogrammas ele graxa em be-

sigas.150 metros de fazenda dn 15, própria

para bandelroias de sigiial, branca, verdee vermelha, sendo 50 metros de cadacôr.

(50 barras de. 'e -ro especial, para gre-lhas, do 0ni,lUXOm,03, approximãda-mente.

(i vergalhões quadrados, de aço fun-dielo, de Om,025, para ferramentas deotlicinns mechanicas.

ditos idem, idem, do 0m.O375, idem.13 folhas de ferro de 3m,065Xlm,220

e de Om,0015 de grossura.10 ditas com um.noi de grossnra.800 arrebiies de 0m,005 de diâmetro e

Om.008 de comiirimeiiio.12-'0 ditos de Om, Oô de diâmetro o

Oin.Ull ele conipi'imen'0.200 ditos de Oin.OOS de diâmetro c

Oin.OlS de comprimento.10 kilogrammas de arame de aço de

0m,002 de diâmetro.5 kilogrammas do arame de cobre de

Oni.O 1.15 elitas de dito fino, ele Ora,003.

kilogramni ,s ele lã branca.mobília completa para sala (ame-

ricana).reposteiros com 3m,4G de altura c

lm,'ll de largura cada um.180,000 bilhetes ele passagem, conforme

a nota e modelo exisieiuea n'esta dirce-teria ele obras publicas.

Consulado Geral de PortugalNO

RIO DE JANEIROl*OP OM te COM. JI fttílO geí'_ll PP

fn_ i»niill<;o, {_»«_& «-oiaítecl-ia__iti> <lo_ ísiti1. <•*. .nulo. , íjtis'a. . _sin clinii<!cl!ai*I . mo rece-iu.m i»_'ot«>_t .. , cm cuftn To-cli.nilin. aíé ao clin 5 <I<» cor-i .>nlc ts. *. , »<> i.k .<>-«llu. |>s»f«o_ iv-jirt».» . n fitszci- mai barc»jt«í'tujf,-m"a.a « M ttv i » ». «b*!^-. !-niI«& a ttstu jioa-to com «suaultoftn.

O» iwopotictitcs devem «ío-<aI»i-ai* o g.ie-tioe* |.-*n_.i> eiti <çuomo o_.a'l£-HUi a dn_ser o» von-eoa-toa.

B"ni*a liirormaçiíes na íine_-.ani» «.liane.i'1 -U'3a. nim <8iaMi-íaj'?*», <i««. i> lum-sís» da ijííhií.isao» 3 «Sa tarí.e.

ESS«> «8e .SaueSrft, 4" tio altriStle 188». — BSai-lio de WiKlSfe.coiisal g-ea'al. <•

imperial Companhia <í« Nave-g-ação a Vapoi* ts E«<í"a*la «lePerro «íe PetropolI».Em virtude ela deliberação tornada em

assembléa geral dos Srs. ai io istns, om20 do fevereiro próximo p.^sido, o deconformidade com o art. ü" dos Estatu-tos, convido os S:'S. aecionistas a sereunirem em assembléa geral extraor-dinária, no dia 4 tio me/, de abril pro-ximo futuro, ao m-io dia. no escriptoriod i Companhia, á rua da Alfândega n. 17,afim du ser tornada em consideração aseguinte propost (:

« Proponho que o saldo em dinheiro,capital nildicionado n , imp"i'tancia deIõ8:0n0;'000, seja ratciado pelos accio-ni t cs. »>

Apresentada pelo Sr. accionista Joa-quim Anionio Teixeira.

Rio do J.uieirn, 29 de março de 1SS2.—O presidente, Januário C. d'Oliveira. ('

TERÇA-FEIRA 4 DE ABRILAS 3 1/2 HORAS

Todos os gêneros utensílios,armaçp.o, balcão, etc, existentes

NO

&RMAZEM

ALUGAM-SE duas salas de frente cm

cas i particular, com banhos de chu-va, comida, so quizerem, e limpeza, amoços do commercio ou estudantes, nocampo de SanfAnna n. 43. \.

\ LUGA-SE uma criada para lavar een-gommrjrua do Conde el'Eun. 277G.

ALUGA-SE um copeiro; na rua do

Lavradio n, 61. ('

4 LUGAM-SE os fundos do 1* andar da/\rua da Uruguyaua u. 99; trata-se napliarroacia.

\ LUGA-SE uma s ila com alcova nafrente, completamente independente,

1' andar, rua da Ajuda n. 48.

1 LUGAM-SE commodos cnm comida e\ banhos de chuva; na rua do Rezende

n. 61.

ALUGA-SE uma boa sala

,jada e forrada de novo ; naAvcob n. 54.

muito are-rua dos

C

\ LUGA-SE uma preta sabendo lavare co/.inhar -, na rua do Viscondo de

Iiauna n. 73.

\ LUGA-SE um commodo independenteno 2* andar, na rua do Visconde do

Rio Branco n. 3: trata-se no mesmo. ('

AILUCSA-. El j>or 203 V**v mese

uma casinha p-ra pequena familia,tendo sala, dois quartos com janellas ecozinha, jardim, terreno e ngua que nuncafalta, em logar socegado e saudável; naruad i Assumpçãon. 6, fundos, Botafogo.;'

125 FUA DO PRIIMGIPE 125Constando do vinhos finíssimos do

Porto, dito Bordeaux, licores, cognac.vermnutli, laraniiinhn, paraty, couscr-v.-ea iilinientares, doces em caldas, mar-melada, goiabada, ect.. e muitos outrosobjectos que estarão patentes , o acto doleilão e quo tndo sota votielido sem amininia reserva de preço para final li-quidaçiio elo negocio. (¦

Ai 40R um lindo ch ,let.

ÍjRECISA-SE de alfaiates de obra grande

para trabalharem por mez; na ruado Hospício n. S6^

PRKCISA-SE de um oilicial barbeiro,

ainda mesmo pequeno; na praça daConstituição n. 9. (•

I)REC1SA-SE de um cozinheiro perito

na sua arte o q ue dé flarlor á sua con-diicta; na rua do Rosário n. 46,2* andar.

SAPATOS inglezes próprios para

halhadores. a lg; na rua datra-

Uru-guayana n. 77.

JÓIAS usadas, ouro e prata ; pagam-s»

ouito bem; rua da Carioca n. 72. (•

(CAUTELAS do Monte do Soccorro, pa-¦gam-se muito bem; rua da Carioca

n. 72. (•

E casa de familia se fornece comida,com asseio, promptidão e commodo

preço , na rua da Prineeza dos Cajueirosn. 157.

COMMODOS para estudantes c moços

do commercio, com todas as cotnmo-didades de uma casa de familia ; na ruado Silva Manuel n. 47. (•

PEIIDEU-SE a carteira de matricula do

cocheiro da diligencia n. 144.

.ÓCIO. rrecisa-sc de um compouco capital, para aug-

mento do uma pharmacia, em ponto ei-cellente; trata-se na rua das Violas n. 76.

Pharmacenlico.-

LUGA-SE portendo commodos para familia regular;

na rua elo Theodoro dr. Silva u. A 3, emVilla-I .ibel, para iníormaçães na vendapróxima. (_'

k LUGA-1E um commodo om casa ele\ familia, a uma senhora viuva ou cos-

turcira, que sohi capaz; na rua do Hos-picio n, 174, sobrado. (.

4 I..UG\-SE um "ommodo próprio para\ um c sal sem filhos, ou moços ele bom

comportamento; para

Preci-'su-se deum com algum capital,»para augmentode uma pharmacia em ponto excellente ;na rua dns Violas n. 76.

)ERTENOE á Irmandade do NossaSenhora do Rosário, de Icaraliy, o 1*

deei-"o ela loteria dn corte, que se ileverAextrahir em 4 do corrente, ele u. 815, oqual fica em poder de A. Ó.

TOMA-SE nm a menina de qualquer ci.r,

ele 8 a 12 annos, para aprender a fazerflores-, dando-se o que fôr preciso ; ruade S. Josd n. 121, 3' andar.

NICTHEROYCarlos Fortnnato ele Moraes da

Mesquita Pimentel. seus pnron*tes o os de nua finada esposaD. Luiza Ribeiro de Moraes daMesquita Pimentel, agradecemcom o maior reconhecimento atodas as pessoas que se presta-ram a acompanhar os restes morta-s da

mesma finada & sua ultima morada, aconvidnm-nns, bem coma as demais pes-soas do amisade, para assistirem á missado sétimo dia que por, alma ria mesmafinada, se ha de celebrar na matriz daS.João Biptistn, hoje, segunda-feira 9 dacorrente, ás 8 1/2 horas ; e por estaacto de religião e caridade desde Já Mconfessam eternamente gratos. (•

D. AIMTISA LEOPOLDM COHBS IDlIABlItFALLBCiDA EM REZENDE

Pelo eterno repouso de snaalma, seu irmão Galliane Der-meval Gomes, manda celebraruma missa de eetimo dia de seupassamento, na matriz elo santallita, 4 elo corrente, ás 8 1/2 ho-ras; pnra este acto de religião •

caridade convida ás pessoas de sua ami-'zade; pelo que desdo já se confessaigrato."nictheroy"

Os filhos, gonros e irmãos dafinada viuva D. Maria ViolanteCampngnac, rogam á todos oaparontes e pessoas de sua ami-zade, para assistira ai á missa quamandam celebrar por alma dadita fin ida, amanhã, As 9 horas

na igreja matriz de S. João Baptista.

vôr o tratarladeira de João Homem n. 11,

ga-se

NICTHEROYm ,1 i;-'m

DB

r I a M II I H a.

a loja da rua do Ge-neral Cam rn n. 161,

própria própria qualquer negocio; achave está na mesma rua n. 145 e tra-ta-se na rua do Ouvidor n. 135. (.

LUGA-SE uma sala o alcova;. do Rosário n. 63.

n.iruaC

1 LUGA-SE a casa da rui do Regentei\ n. 48: a chave está na rui do Hos-picio n. 220, ii trata-se na rua Sete deSetcmhro n. 119, padaria. (¦

ENDEM-SE m mtimentos elo superiorqualidade, a preços baratissimos, vôr

para crôr , na rua do Visconde do RioBranco li. 48. ('

GUIt. O I>E SA. TA CECIL.IA»

.Ic piino o canto, nas quartas e sairnados, dirigido porl. A. Terra ílOR pormez); na ruada Quitandan. 113,2* andar.

M moço de algum tratamento desejaencontr >r uma senhora de bons pre-

celemcs, para sua companhia e arranjosde cisa; informa-se na rua das Violasn. 67. com o Sr. Euáas.

ESTOIXiagQ de, Dr. Ferraz do Macedo abre o' appetite, facilita a digestãoc furtillea o estômago, Nenhum reme lioobteve ainda iuunos resultados no trata-mento das affecõos estomachicas ; ven-ele-: e unicamente na rua da Uruguayanan. DOA. Io

17ENDEM-sE casas e terrenos, na ruaV do Machado Coelho ns. 02, 1)1 e P0:

próximo a Estacio de Sá: trata-se narua Sete de setembro n. 139.

. eRosa»,equip. 9:

137em

ccVillo de Santos»,Taiiiiay, equip 40:ào r '.'-noios nas-

nem»

lta| emlrim e Itabapoana—15 ds.,do ultimo), brig. «Julio», 288ni. Jeronymo Martins Uonçal-

., , e(l'"P- 9: c. madeira a Vianna .tosta«apoies e escala. -26 ds., (9 ds. de- .M<- .ite), vap. func. -N.ivarre».

IH'¦"(. .". p-',mni. A. Ouiraud, equip.^ ;. • .aiios gêneros a Knrl Vaiais' ¦-,; |a^a;:s. o Irancez Teodule Ber-f«!"u-„ 177,io 3'classe e mais 509 em

,-iransito."har izo e e6caias 18«oiKvidíuj-Paq. ing,

s us. Ar.!onio Gonçalves Marinho.Cabo Frio Vap. «Leopoldo», 71 tons.,

cnmm. Doniincos Ribeiro Guimarães,c.qmp 12, c. vários gêneros: passag.Ki iiosto Bcrangcr.

Queliece— Barca ing. «David». 962tons.,m. !•'. Marcomiui, equip, 15: em lastrodo pedra.

Paranaguá — Pat. hesp- «Anita», 133tons., m. Jaime Pascoal, equip. 9: emlasiro ile pedra.

Para—Barca ali. «J. F. Pust», 406 tons.,m. F. Niejahr, equip. 10: em lastroele pedra.

Mcceió—B"g. ing. «Rapid», 325 tons.,m. C. .loluison, equip. 7 em l-strode pedra, p.assaüéiios a mulher edous filhos do mestre.

Aracaju—i'at. «Diamante», 209 tons.,m. Antônio Martins da Silva, cquip.7;em lasiro de pipas.

Itabapoana—HiMie «Nestor», 50 tons.,m. Antônio Jos». do Campos, equip. 5 :em lastro de arèa; passag. a mulherdo mestre.

S. João ela Barra — Hiate «Andorinha»,94 tons., m. Manuel Fernandes da

Silva, equip, 7 : c. vários gênerosMarahé—Hiate "Paquete Ostrense», m.

João Francisco, equip. 5 : c. váriosgêneros.

Valparaizo e escalas—Paq. ing. «Bri-tannia», comm. G. Mo _oy.

Cabo Frio Pat. « Ac.ivo », 101 tons.,m. Anacieto da Silva Ribeiro, equip. 6:em lastro de arôa.

LOTERIA 121aOs bilhetes ela 205" loteria p ,ra o monte

pio dos servidores do est do acham-seâ venda no escri >torio do thesoureiro,ru i Ouvidor n. 58.

Thesouraria , as loterias da corte, 3de abril do IS-.. — Pelo thesoureiro,Francisco Antunes Nazareth.

Companhia BoíanicalGarden Rail Road

Aw tí.insrciH^esí-law do ai-çòesfaír.em-we tio Stojt. «'m «lla»»tenoIlUUC» COÍMtMOS*C'5<!ll «5<> S5ÍO <5l'.Ia_<>ÍE'o, :> >'uu B'1'iinvÍE'o <ic»f«1'ÇO BI. -Í8.

It_<» »!«. .BasiJ<'ifO, 3í ão ninriietio HKSa. -SVelro dírncJe, sc-crcítario «í« «t_.'«cí«i'5!». ('

rílPJi itUllIlII;! [AlCT I1IS.1ÜÜ |

flori .tens. í*B't_e4â-'<.ii'«Bfi 0_'!Sa___«_!ltíiC_.

iíJiliiC0ÍPI. EikTEBESIB

FAZ LEILÃO

ESTABELECIMENTO IIORTÍCULO

TERÇA-FEIRA 4 DO CORRENTEA'S 3 1/2 HORAS EH PONTO

LARGO DA MEMÓRIAmoxnio a' rua no general

ANDUADE NEVlíS

De ricas plantas, como sejam: roseirasdo todas as qualidades, araucárias di ver-sas, crotons, enxerteis diversos, d.am.is-cos. pereiras, macieiras e muitas outrasplantas; o que tudo será vendido sem a

UliClSA-S. de um bom oilicial de sa-í pau- iro : na praia d ¦ Botafogo n. 2-8.(

>RI_CISA-SK de bons oíliciaes empa-Ihadores ; na rua dn Engenho de

De; tro n. '3, no Engenho ele Dentro. (•

íRECISA-SR ele uma criada livre, para'cisa de pouca família; ua rua do Vis-

conde ele Iiauna n. 6. ('

gico para tosses,e asthma.

bronchites(•

OMMODOS.—Alugam-se dons no pre-i dio da rua dos Barbonos n. 27; tembanho. ('

Fonseca Guimarãesmudou-se do n. 163

Ia rua dos Ourives para o n. 153. (•

1^6 ATunorf AC perfeitos e garan-m taUai^-OI. WS ti ios em machinas^ ele costura elo tedos os auetores,

ye preços sem competidor; só no

.. .„ grande deposito de macliinns ele cos-tura á rua de S. Pedro n. 147, casadoRodrigues Guimarães & sá. /'

PBtECSS-c-SBü tio eo. tnrelrn.

e «.(ireimSíiE^w «Se roupaBio .iüm-si» s na. risa d«> Ouvidorss. 133 B. O

Í)RBCISA-SE de uma preta que saibaí lavar, engommar c enzinh, r com per-fcie;ão, de condueta afiançada, pari umaf milia do duas pessoas; tr tn-se nnpraça do Mercado n. 1, entrada pelolargo do 1'nço.

f)Rl.(TSA-SE elo um caixeiro que tenha1 pri tica do hotel; na rua do Ourivesn. 141.

O Dr. Faria Castro,medico operador e parteiro; especiali-dade : moléstias de utero, syphilis oebi-es, consultas dns 11 á 1 hora da

tarde, cm sua residência, á rua deS. Pedro n. 112. (

UvJjyJLx A INI 111 ri.

lll li! 'IU.lii "ü"rx'3si:sá

cs

2 s

ds. (4 ds. de•Arauca nia»,

VAPORES ESPERADOSPortos do Norte, Pará 3Rio da Prata, por Santos, BuenosAyres • • •«».,

5-07—5i

10-uO12—00

1 - 505—10* 6-55

6-5Q8-50

1,-001 00i-m6-10

H. O

P» J <í «Ql 1-4

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5-4(15-5'6-137—128—229-25

10-31' 10-5112-1112-302-103-114-00' 4-393-406-006-10

wQ

' 6-307-007-158—Mu1 9-10

10—1511—1011 451-012-303—00' 4-005-005-306—30' 6-507-00

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5-355 -126-007-308-109-13

10-2010-3811-582—59' 4-285-43

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6-307-007-158-309—10

10-151-002-304-006—30' 6-507-00

e_3Pes

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o

5-158-ri9-50

11-302-304-005-20

7-008-30

10-151-002-3i4-007-00

nRECISA-SE ele pequenos cigarreiros;| m rua da Prainha n. 35, sobrado.

OMPRAM-SE cautelas de penhores e_do Monte elo Soccorro, e empresta-se

dinheiro sobre as mesmas; na rua eloRosário n. 9S, sobrado, nos fundos. (•

T5e.ASE»A. W. .-. 53 o Mohrnilo

roni nriiiaxcui» armaçíio. «5In .HÍVEfí»»'»". s» rua <!n Qiiitan-(9m ii. SIO, oi.ís-c IBo_BiEelo oAlfoisílofX'»» . ti .físa.-. e (io inei»;tno, «5a. ii S.ci»j'sí_ da innuiiã |á. 4 <!»> tni .!«•

in» Manuel dos Santos Moreira Ju-_JÍkL->. nior e seus irmãos c irmãs, o ca-

pi'ão Lauriano Alves do Nasci-mento (ausento) e sua senhora,D. Emilia Rodrigues Moreira doNascimento e sua filha, agrade-cam do intimo d'alma ás pessoas

que acompanharam os restos mortaeíde seu pres ,do pai avô c sogro Manueldos Santos Moreira, o de novo c. nvidamás pessoas do sua amizade o parentespara assistirem á missa de sétimo dia,que por alma do mesmo mandam regar,terça-feira 4 ele abril na igrej i do San-tissimo Sacramento, ás 9 horas da ma-nhfij por cujo acto de caridade se con-fessam agradecidos. (•

João Antônio Xavier e seusirmãos, o conego Francisco Fi-gueiredo do Andrado e.'ose"Eles-bão Romeiro, dolorosamente in-consolaveis pela perda do seufinado pai, compadre o sogro-I_u!z Antônio Xavier,

rogam a todos os parentes e amigos paraaRsistirom uma missa na igreja matrizdo Santo Antônio dos Pobres, As 8 Ij2 ho-ras, hoje, 3 do corrente, trigesimo diado seu fallecimento; antecipando desdojá o muis firme reconhecimento de eternaürntidâo. (•-TIIIMi ¦ 1II¦ ¦¦! MT lffiii.MI.H-BP.l-.il HHIW—

D. Maria Constância Ferreirade Oliveira, suas flih-ia e genros,José Caetino Pinto Junior, Gui-lherine Augusto Ribeiro Sar-mento, convidam ás pessoas desua amisade para assistirem ámissa do sétimo di», que po_*

alma de seu presado cs]ioso, pai e sogro,Vicentu Ferreira ele Oliveira e Sih-a,mandam celebrar hop segunda-feira 3 docorrente, ás 8 horas, ria igreja elo Soe-corro, em S. Christovão, e por este actoele reliyiào e caridade se confessamagradecidos.

D. Deolinda Rosa do EspiritoSanto e .seus filhos, losé '.nãoRodrigues, Deolindo Rodrigues,Anna Rodrigues eCirolina Ro-drigues, mài e irmãos ela fallecidaVirgínia, Rodrigues, convidam aseus parentes e conhecidos para

assistirom & missa de sétimo dia,que terálogar hoje 3 do corrento, ás 9 horas, naigreja do Santíssimo S icramento; e desdeja só confessam agradecidos.

Eduardo lsaacson convida aosseus parontes e amigos a assisti-rem á missa que. por alma desua finada esposa IlenriquetaMaia lsaacson,será celebrada hojesegunda-feira, 3 do corrente, áa

y 8 1/2 horas, na matriz do San-tissimo Sacramento, terceiro anniver-sario do fallecimento ela mesma. (•

mie.

mininia reserva de preço. C

AVISOS" HARITÍfflÕS

t ¦_™í)Wiyj'^-_'.-,íl,i;*3 vs@í_£2m_i£,j v(^^í^'3WGw55k3^_BHWr.i.;^_._wi^ .¦àLcXJ_tóèára£i£3l

Hamburg Südamerikanisclie Dam-pfechifffahrts Gesellschaft

IU IMPERIAL ALLEMAO PAQUETE

COMMANDANTE MAHLMAN .4V.JH >l'i .io liojc (I<*

RIO DA PRATA s»or KA1WTOSe.nh.r . n»tli:i f> tio correitto

para

OREOISA-SE de um aprendiz para aS arte ele funileiro, dando-se bom tra-

t mento ; na rua da America n. 50, par-ticular. jj

-4RECISA-SE de uma criada que co/i-nhe liem o trivial e engomme roupa

de homem e se-hon, podendo dormirfura ; na rua do Cattete n. 72, sobrado.

PRECISA-SE ele oflicines cigarreiros

para trabalharem com fumo desfiado epicado ; na rua Formoza 11. 16.

S)RECIS\-SE de um» rapariga que

saiba engommar e cozinhar, e que soualuguel não exceda de 25 ; na praia doCaju n. 4.

1)RECISA-SE alugar, para um moço de

hom comportamento, um commodoem casa particular, que fique no morroelo Santa Thereza ou de Paula Mattos;quem o tiver, deixe carta n'estc escripto-rio a A. s. R. r

)RE''ISA-SE de bons ofiiciaes carpin-teiros, pagndo-se bom ordenado,

conforme o trabalho; na rua de S. LuizGonzaga n. 72, S. Christovão.

Í-)RE(.ISA-SE de uma criada li»-re ou

escra a, para um casal; paga-se353: no largo da Sá n. 12, sobrado.

A medicarão *ep-iipatic.t tem dado

rcsult 'dos sorprendentos on todn« os p*-, iodos d 1 bronchite itosse) e tambem nostuberculos. — Atd no-- casos de tísica elo2' e 3* gráos foi ella muito efliciZ. Fo-rum publicados a bou tempo agradeci-mentos de pessoas salvadas, mas pode-mos provar com o livro de clinica ouedons sol re tres curam-se sempre, quandoo doente comprehende seu estado c in-teresse em curar-se; na clinica do Dr. J.B. Poli, rua do Sacramento n. 16. ).

OUZA IRMÃOS & C. participam a estaraça que (Pesta data em diante dei-

xou ele ser empregado do sua casa com-mercial Carlos Casimiro Hmonin. Rio deJaneiro, 31 de março de 1882. (•

BECCO dns Cancellas n. B.—Camisas,

meias, lenços, gravatas e outros ar-tigos; o preço é á vontade do comprador.f

OAFIN ADORdepianosMadeii M,rccebe

chamados;na rua do Rosirion. 67. ('

\m^iii--nrl'ii-'Wi'a'-*'a»'"J1B*gog**aiwJ*H- BapaPBBMM

CAMAS DE FERRONa fabrica ela rua elo Darão ele S. Felix

11. 07, antiga da Prineeza dos Cajueiros,avisa-se ás pessoas que fazem uso-,'estascamas, e|iie não comprem em outra p ,rtesem primeiro virem vèr os preço--' porque estamos vendendo, mi<- fi m lis hiiratqelo quo em.outra parte, devido a termosorando enipni1 e termos .le nos mudai*ate! o fim d. julhi ;••¦ \\- ¦¦ ;•

SOIpr

CL ._

-

de casa de familia; ruada Cariocan.2o.)

M EDIDAS novas para seccos, a 4g oterno; rua do Bom Jardim n. 142.(•

P E ISA-SE de ofiiciaes sapateiros ;rua Sete de Setembro n. 109.

na

rvRECISA-SE de bons costureiras1 rua da Quitanda n. 16.

IiERDERAM-SE as apólices da divida

publica do valor de conto de rdiscadaunia, de ns. 37,711, 73.498 o73,199; quemas achar fará o favor de as entregar naladeira do Seminrio n. 39. V

O remédiosem rival,

para prompto curativo d'estas enfermi-dades, vende-se á rua Primeiro de Marçon. 61 B, sob o nome de Xarope de Pro-pylamina composto. (•

Meumatismos.

CACHORRO PKÍUHOOum grande, S. Bernardo, preto c ama-rello; a pessoa que o levar, ou der noti-cias certas na rua -et.e de .--etembro n. 42,será bem gratificado.

I». C1P.IIIAa 7fi a 1 ta de 4 litros, pesando 6 kilos,vende-so. nas fabricas elo Rodeio, Ilha doGovernador e no escriptorio da rua daQuitanda n. 136. (.

Para a Semana Santa!Sobrccnsacas, croisei, francezes, de panno»ou clasticolino finíssimo, forradas daseda, de Coutarei, de 40^ a 60g! fraque*elegantes francezes, do panno ou elasti-cotine flnissimo, forrados de seda, da308 a 4531 fraques francezes de alpacafina, 1581 paletot-sobre, crôisé ou rraquo_da panno preto fino. diagonal ou casimirado côr, 208, 25g e 3031 jaquetão ou paletotá Rink de panno fino, diagonal ou cisl-mira de cor. de 128 a 1681 jaquetão oapaletot áRink, de alpaca lona, 68! col-letes de casimira preta setim, fina, 58 e63 I calças do casimira preta setim, 98 e1081 calças do casimira de cores mo-dornas, de 78 a 123; na Coroa da União,rua do liospieio n. 186 A, esquina da daConceição run e Conceição n. 31.

ESTABELECIDO EM 1B3T.

HAMBURGO 0VERMIFUG0 de B.A. FAHNESTOCK.TOCANÇG NA

VAPORES A SVrílFtLiverpool eesc. Aw^ania (2hs.)..Portos doSul, Cr^íer0n (10 hs.)..-..Rio da Prata^ NavarreHamburg e escalai, íuí.ioj Ayrtt

3351

* Para o largo do Machado." Via rua de S. Clemente.Do din 1' de abril cm diante, atd v.itcríor aviso, os carros de cargas e 'oa.

gage-.â partirão da estação do laitío da Carioca e dos diversos pontos ^8S horas^ÍnÍs'domingosSq

ias feriados funecionará a tabeliã antiga,

Pi .mis iiirormavõu.s _

eom om

Rio de Janeiro, 30 de março de 1832.

1UC1IAHO C.

freto» ctrata-se

C

O remédio universal para os vermes nas crianças e oaadultos. Vejáo com especialidade que as lettras iniciaes

para precaverse contra as imitações.

ENGENHO NOVOAluga-se a cas 1 n. 57 á rua Vinta

Quatro de Maio, própria para seccos omolhados ; para tratar com os proprie-tarios no n. 55.

Bão "B. A

CONSIGNATARIOS\wWABD

J. E. SCHWARTZ & CO.,_rCCE-50__£9 na

B. A. F«hnestock's Son & Co„

m

Síiankon, ,»osUieute. ,!62 RUA DE $. PEDRO 62' Pltt^urah, Penn'a. E.Ü. A.,

PHARMACIAVende-se uma, no centro da cidadã;

trata-se na rua de S. Pedro n. 81.

RESTAURANT BORDEAUXDB

Roque & Paiva52 fUlA DA URUGUAYANA 52

j ÂLMOÇO-Dois pratos a escolher, «o-

Ibre-meea

e café, 700 rs.JANTA .-Tres pratos, sopa, arroz,

sob re-mesa e café.

¦*...._&

Page 4: avulso dia e terminam sempre fins de março, junho, r^ixxLQ.ero a …memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1882_00092.pdf · 2012. 5. 8. · cios divinos na imperial dias: capella á»

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4 GAZETA DE NOTICIAS — Segunda-feira 3 de Abril de 1882jj^^MaBMegggggB^^^Mgg^^^^^g

JlJxjLTRAVESSA DE S. FRANCISCO DE PAUAZEM DE QUATRO POETAS

Pede-se attenção parca este importante estabelecimento, onde, a par dos preços baratissimos por que vendem-se todos os seus artigos, encontra-se um esplendido sortimento de

As compras superiores a 10OS terão um abatimento úe 3 o/o; e qualquer fazenda que não agrade é trocada por outra ou restituido o seu importe. Exceptuam-se as fazendas que tenham sido cortadas

PREÇOS DE ALGUNS ARTIGOSFazendas de côreu

Batistes llsaB de todaBS as cores,'{ metro 8500Jàndos costumes de cretonne mi-

confectionné, em cartões, tendofigurino e grande molde a.... 103000

Fonlãrii do seda e lã (uovidade),. metro 16200Crepe de lã, de lindíssimas cores,metro.... 18200

Ricos demasaés do linho, combrilho de seda, tendo todas asCOres, metro 18000

Superiores fustões-piqué, de bo-nitos desenhos o cores fixas.metro 1S0OO

Grande variedade cm lãs puravestidos, dos preços de 400 rs.

¦ 'o metro até Ig200

Superiores merinós de cores,metro 600. 18 18500

ÍJretonnes estampados, metro 400,440e 8500

Pustões trançados de cores fixas,metro g500

Variado sortimento de saias debretonne de cOres, do valor de68, 3S500

Crepe de cores para cortinas,metro 18300

Chltües trançados para colcha,metro 3^00

Batistes com bonitos padrões,metro o2SO

Sílins de todas as cores, metro18700 28000

Brim pardo, espinha, metro.... 8550Linlws côr de rosa, creme, azul»

*tc, metro 8'W0Damasco de lã enfestado, de to-

das as cores, metro 28400Dito de linho encarnado e branco,

para mesas, motro 28 2J200

Oxford e zephir de bonitos pa-drões, metro fl2S0

Pannos de lã para mesas, 53, 63 e 88000Lindos escocezes de 15, metro... 8600Popelinesdepuro linho e bonitos

desenhos, metro IflGQToil de Vichy, largos e superio-

res, metro 8^00Retalhos de todas as qualidades.

Fazendas brancasNanzouks finos e muito largos,

metro, 700, 800, 18 13200Linho branco superior para ves-

tidos, metro, 600 8700Mol-mol, largo, metro, 800,18 e. 18200Morins francezes, americanos o

inglezes, peça do preço de lgaté 108000

Ditos de 40 jardas, 128, 13,158 178000

Cretonnos de todas as larguras,para lençóes, metro, 700, 850,18 1S200

Brim branco de linho, Silva Bra-ga, para calças e colletes, me-tro, 18100, 1S800, 28, 28500 e.. 38000

Brilhantina branca, peça 3S500Crochet para cortinas ou corti-

nados, metro, 13300, 28200 e.. 23S00Cassa adamascada, peças gran-

des, 93000Cambractns finas, peça, 4S, 58 e. 68000Cortinas de cassa bordada, par,

98, 128. 118 168000Ricos cortinados de 18/4de cassa

bordada, para cama de casados,a 508, 558 6O3OOO

Filé inglez com 20 palmos delargura para cortinados, metro 33000

Atoalhados superiores para mo-sas. metro, 18100,18600,18800 e 2SOO0

Dito de linho superior, metro,28, 23500 3S000

Guardanapos de algodão, duzia,18700

Ditos de linho, duzia, 28500, 38,58. 68,88

Damassá branco, metroIrlanda de linho superior, metro

18300, 18500, 18800, 28 Fustão branco do cordão, metro700,800o

Cambrainhas superiores, peça53,63

Ditas em peças pequenas Linhos largos para lençóes, para

todos os preços, e mais fazen-das brancas de todas as qua-lidades.

28000

930008800

28500-

13000

7800018500

Fazendas pretasGorgorão dn seda superior, me-

tro 38500, 48500, 58 Nobreza de seda, metro 23800,

33 Setim preto, metroGrenadine preta de seda, metroSuperiores merinós pretos, enfes-

tados, metro 18. 13200, 18400 eSuperiores merinós cachemire,

pura lã, muito largos, metro28, 28200, 28500, 28800, 38 e...

Cassas do 13 preta, metro 500,610, 750

Batistes pretas finas, metro....Musselinas pretas, metroChitas pretas largas, metro 360 eEscomilha preta, metroFilo preto de seda. metroAlpaeas pretas de seda, metro

500, 600, 700,800, 13 Alpaca lona, metro 1JJ200 Merinó panno, preto, superior,metro

Fichús pretos bordados a 53,63

Ficliús de renda

68000

38500280001§600

18600

38500

891*0854084S084001800018500

1820018500

53000

7800038000

Véus para viuvas a 68 18000Cintos eom bolça de vidrilho a. 38000Rendas pretas, fitas de velludo,

franjas pretas, etc.Velludo preto, francez, metro... 33500Dito de seda superior, metro

58 68000

ArmarinhoTiras e entremeios bordados, botões,

linhas, lãs em fio, gravatas, bonecas detodas as qualidades, rendas, fitas, toa-lhas de crochet, agulhas franjas, brin-quedos, cadarços, ílehus, grampos emui-tos outros artigos próprios de um ar-marinho bem sortido e que são vendidospor preços admiráveis.

Para noivasGrinaldas de flor de laranjeira a

48. 58,78, 98 Véus de seda, bordados, a 58, 63,

Metro de flor de laranjeira, paravestidos, 23

Saias bordadas com cauda e meiacauda, a 68, 78,88, 108

Leques brancos, lisos e bordadosa 83, 108

Camisas bordadas finas a 48, 58,68

Seda irlnndoza branca, metro,18800

Seda branca superior, metro 48 eSetim branco superior, metro...Mol-mol superior e largo, metro,

18500, 18800 Meias, lenços bordados, ligas, etc.Colletes para senhoras a 53, 68,

88

128000

103000

28500

128000

128000

88000

280004850028000

23000

10S0OO

água de toilette, extraeto vegetal, tônicooriental, vigor para o cabello, tinturado Dr. SmitTieon para tingir a barba eos cabellos, veloutine, pós de arroz,água de Florida, pó para dentes, águadentifricia do Dr. Pierre, escovas paradentes, unhas e para o cabello, água deColônia, etc., garantindo-se sorem verda-deiras dos afamados fabricantes Lubin,Pinaud, Piver, Legrand, Rimmel, Mont-pelas e outros, tudo por monos 50 '/. doque em outra qualquer casa

Roupa branca

Perfumarias finasEssências, extractos, óleos, sabonetes,

Superiores camisas de bretanhapara homem, caixa com seis143

Superiores camisas do linho parahomem, caixa com seis 188,203, 258

Ceroulas de cretonne, francez,duzia 158

Ceroulas de brim com cós defustão, duzia

Ceroulas de Unho superiores, du-zia 30S, 358

Camisas do meia, duzia 88 e....Camisas de meia, cruas, france-

zas, duziaCamisas de flanellas, mangas

compridas, meias mangas esemmangus, duzia 388

Camisas de meia dolãsuporiores,duzia 453

Camis is de linho, especiaes, sempunhos c sem collarinhos, du-zia¦Camisasbordadas pura senhoras,duzia 288. 328. 31>8, 40g

Camisas bordadas de rOr, duzia.Camisas lisas, duzia 228 Ricas saius bordadas a 43, 53.63 e¦Paletots bordados para senhoras.58,6So

15SOO0

188000

22SOO0

408000118100

243000

408000

50SOOO

558000

50300045800024800073000

73000

Mandriões bordados 28 ..Camisas de bretanha para meni-

nos do todas as idades, duzia258

Superiores meias para homens,duzia 38" 00, 48500/63, 88000,108000

Superiores meias para senhoras,ifuzia 51!, 63, 73, 88, 108 o.....

Meias para senhoras, em umarica caixa, duzia

Ditas para crianças de todas asidades e para todos os preços.

Collotes para senhoras, 48, 58,63.8.3 e...-

Lenços superiores em caixa defantasia

Ditos de bretanha de linho, duzia48500, 58, 63

Ditos com bainhas largas e let-tra bordada, duzia

Vestidinhos de fustão para crian-ças, 33, 43

Chapéus de fustão para crianças28,23500

Collarinhos e punhos para se-nhoras, 18.18500, 28

Toalhas do linho, duzia 03, 7 e.Ditas adamascada3 superiores,

duzia lS3eCollarinhos de linho para ho-

mem, duzia 63 Punhos do linho para homens,

duzia de pare3 83

23500

288000

128000

123000

158000

íosooo28000

73000

53000

53000

88000

28500lOgOJO

203000

73000

93000

Enxovais para baptisadosEsplendido sortimento para os

S^.íf.S.^.Í*.!*.1* 208000Vestidinhos bordados para bap-

tisado3 5S 88000Toucas enfeitadas 18500,23 e.... 38000

Sapatinbos enfeitados 18500, 28 o 83000Toueas de meia, duzia 18500Sapatinhos de lã, par 8500

E muitos outros objeetos para crianças.

Artigos de malha de lãGrande variedade por preços bara-

tissimos.Colchas, lençóes, fronhai, tapetes para

cama e salão, etc. etc.

ROUPA FEITAPARA HOMENS E MENINOS

¦5,0 '/.do abatimento dospreços antigos

Todas as ronpas são manufacturadasa capricho, debaixo da direcção de umhábil contra-mestre.Sobretudos de casimira de cOr,

bem acabados, n 2-8 25SO00Sobretudos de casimira franceza

de côr, forrados de setim, a.. 303000Fraques de panno preto francez,

superior, 258000Croisé do panno preto francez, a. 253000Fraques do diagonal, preto ou

azul, suporior, a 208 258000Croisés ou fraques de superior

alpaca lona de seda (vulom258). por 15S060

Paletots de panno preto francez,ou casimira de cor, lisa, supe-,rlor, 158000

Paletots de palha de seda (valem128) 98°00

Paletots de alpaca lona de sedasuperior 78 S8000

Paletots de alpaca preta de sedade lustro, 53 6SO0O

Paletots de linho branco francezsuporior, 58 ejjOOO

Calças de diagonal preto, a.... sjjoooCalças do panno preto francez a

103 ljjtoaoCalças de casimira tle cOr SjjOOOCalças do brim de linho brancotrançado

Calças da casimira de cores su-periores, 88

Calças de brim branco de linho-S 80—Silva Braga $5000

Calças de brim indiano parameninos 33500

Colletes de panno preto supe-riores a 1% figOOO

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Colletes de brim branco de linhotrançado 33500

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bretanha franceza, para meninos.Saias de percal ou cretonne do cflres,

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700 rs.Paletots brancos bordados, a 28500

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Sua acção reparadora e reconstituinte não é menos segura para os adultos anemi-cos, que solhem de má digestão e para as que se acham enfraquecidos pela edade oupelos excessos.

Seu uso é precioso para os tisicos porque traz a cicalrisacão dos tuberculos dopulmão e sustenta as forças do doente, favorecendo sua alimentação.

Em resumo o Xarops e o Vinho de Dusart estimulão o appetite, estabele-cem a nutrição de uma maniera completa e asseguram a formação regalar dos ossos,dos imiscitíos e do sangue.

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PEIXEmuito superior, de Angra, vonde-se narua do Visconde de Inhaúma n, 13,

GOMPANHIAEQUESTREOE

BBKITO .1. RIOKALES

HOJESegunda-feira 3 de abril de 1882

GRANDE SUCCESSQArtistas elininaflos á scena

diversas vezes

ESPECTACULO GRANDIOSOESTRÉA DA COMPANHIA

que trabalhou nc theatro circo onderecebeu tamos applausos

Surprendente e attrahente funeção comos melhores trabalhos da companhia

AVISO.—O director não tem poupadoesforços nem despezas para apresentarao respeitável publico fluminense umacompanhia e um circo armado com ele-gancia e gosto; por isso espera receber oapoio do illustrado publico.

1'reçosCadeiras.., 28000Entradas 18000

A musica italiana tocará uma hora antes do espectreulo no chalet da cerve-ari»,

BBBHM.^,.!5i!!?í!t^^_,,..

THEATRO PRÍNCIPE IMPERIALEmpreza e direcção de Souza Bastos

HOJEGUNDÂ-FEIRA 3 DE ABRIL DE 1882

Pela 3' -vezo engraçadissimo vaudeville em 4 acto3, dos auetores da Mascotte, versão de

Souza Bastos, musica do maestro Alvarenga

GRANDE SÜGCESS0 DO PAUIS R0YAL DE PARIZTitulo» «loa netos.—1'—O Bey em Pariz; 2'—Um escândalo era

Marselha; 3'— O serralho do Cairo; 4'—A festa em Saint-Qermain. -TOMA PARTE TODA A COMPANHIA

Scennrlo, g-narria-roupa e adereços novos o luxuoso*MSSE-ErV-SCÈXE DE SOUZA BASTOS

A'S HORAS DO COSTUME A'S HORAS DO COSTUMEPreços.-Camarotes, 123000; galerias nobres, 28; cadeiras numeradas, 28

galeria e entrada geral lgOOO.

AMANHÃ, TERÇA-FEIRA, 4-EXTRAORDINÁRIO ESPECTACULOestráa do maestro portuguez

EfTtA.ISrCl!SGO A.JL» 'XfA.JElEllSrG-A.

GB ANDE NOVIDADE t

THEATRO SANT'1COMPANHIA DA PHENIX DRAMÁTICA

EMPREZA DO ARTISTA HELLER

HOJESegunda-feira 3 de abril

145' representaçãoda popular opera parodia, em 3 actoJ,

vertida da operaLA FILLE DE MME. ANG0T

por Arthur Azevedo, musica ttíCh. Lecocq•A FILHA

MARIA ANGUTOMA PARTE TODA A COMPANHIA

Scenarios,Vestuários c

Adercçoi

TUDO NOVO Ê BWSKMA musica d ensaiada a capricho pei»

maestro , ...cavalheiro H. A. de Mesquit»*

BISEENSCÈNE DO ARTISTA HELLE8

A'» boras do costume

AMANHÃ-O DIA E A XOlTB

QUARTA-FEIRA 12 DO CORRENTI1 BENEFICIO DO VASQUES

Ií lã