B&~^ ai!L V Órgão dos interesses do OommeroiQ^ cièt...

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^SwiÊÊm^^Á :-:.-: mm - .mm:^:-yy-y,:y^-- Seguii-da-feira 12 de Junho <le ytB7«j* CONDIÇÕES DA ASSIQNATÜBA fprtin m nemui F»ÍV "i-Mlt©«-'••• •'*,as*-!*¦'*?!•-.••.¦c-mmju»:••.>.••*;•:•.;•» SWiOOíí" POB SSIS IDSZBg. 'Ü.-„-.'*-»-...;». . .:.;. ;<,-. . 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Órgão dos interesses do OommeroiQ^ cièt láTOura e da Iiidristria "*"'.-' ¦ '-'¦ --v ¦. * .7"-;: 77-- -f*''-7-:*7- '-:- '-'-¦.' .'¦' 0 6L08(Fé propriedade de nma assoeíagão anonyiaa. «PÍ-ETA NSÜTRÂLIDADÜ M LUTA DOS PÂETiDOS POLÍTICOS, Offidnas e KadaegSo.~ Rua dos Ourives u, &. #Í0P0 jÉ(_SEV$[ Ri°. i2 de Junho de 1876* A. fatura exposição de Pariz manifestámos a nossa opinião relati- vãmente ao papel que deve desempenhar o Brazil na futura Exposição de Pariz. E acreditamos que o honrado Sr. minis- tro da agricultura terá concordado com- nosco sobro a necessidade de nos prepa- rarmcs com tempo para essa nova grande feata industrial. A* ultima hora, como é o nosso costume, tudo se faz com atropello e sem metnodo «discernimento indispensáveis em a&sump- toa desta ordem.~T As exposições industriaes nSo sSo nem devem ser consideradas como uma exhibi- ção de curiosidades. Para isso servem os musêos, e ainda as- sim na sua organisação attende-se a certas ¦condições scientiflcas porque sSo elles o -repositório de muitos elementos preciosos para certos estudos especiaes. E' sobretudo sob o ponto de vista social 'km econômico, que as exposições prestam •utü serviço e offerecem a opportunidade para estudar-se os adiantamentos realisa- dos por cada povo nas múltiplas espheras em que se desenvolve a intelligencia e o trabalho do homem. O passado deve servir-nos de instrucção. As nossas exposições preliminares têm sido deficientes e mancas: e si nâo fosse o du- pio zelo e o duplo trabalho de alguns ca- valheiros que fizeram parte.das differentes -commissões directoras, houvéramos repre- sentado um papel inferior. Temos é certo o grande recurso de escre- ver no prólogo do nosso livro—catalogo as desculpas fundadas na escassez do tempo e em outraB circumstancias congêneres. "MaB além de que fora ridículo estarmos constantemente a offerecer desculpas seme- lha*ü-?.s, corremos o risco de parecer velar, com essas phrasea banaes, a noBsa pobreza e o nosso relativo atrazo. y Por toda a vida não noa resignaremos, de certo, a mandar amostras de alguns -productos, ou a repetir, com enfado, a re- senha das nossas riquezas naturaes, que sSo grandes effectivamente, mas que na sua maioria não nos pertencem ainda... pois qua jazem na terra á espera da acção do homem o da sua utilisação em pro- -veito do paiz. Entendemos que desde deve começar a funecionar a commissão , que Be tenha de encan egar dessa trabalhosa tarefa. Desde devem ser formulados e remet- tidos para ss províncias os quadros classi- ficados, que derem abranger os productos •dignos de figurar am uma exposição inter- -nacional A cada secção de productos deve cor responder um resumo estatisticA com- prehendendo não somente aa especificações scientificas relativas á região donde pro- venham os productos, mas também ob dados estatísticos concernentes á abun- ¦dancia delles,'gastos de producção, área effectivamente possuída pelo trabalho e pela exploração, preço de transporte e ¦distancia dos principaes mercados, pre- ço venal e remunerativo da industria ex- ploradora, classe de trabalho ipplicado ã producção e colheita ou extracção do produeto, isto é, si pessoal ou mechanico é o meio applicado e qué despesas acarreta ¦um ou outro systema; meioa d?- transporte e condições do salário; emfim, todas quan- tas outras ivdicações poBsam serfir para dar tjnja idéa verdadeira não somente dos xecurso» jnaturaes que possuímos mas dos meios que temos ao nosso alcance para •utilÍBal-08, porque isto é o que pôde dar idéa perfeita do progresso e adiantamento do estado social do nosso paiz. O assumpto é de si tão interassante e vaBVO, que requer, sem duvida muitas outrat," considerações. Mas é tão elevada a intelligencia do gr. ministro da agricultura que as dis- pensa seguramente e eomprehendendo o nosso intuito patriótico,adoptará de certo, todas as providencias necessárias para alcançarmos o flm desejado. F0LHETIW DO GLOBO4 JAS ARDENNAS (1776-1793) JSíOVELLA roa -BTOE3.H0 BJk$-?®£-«g 5S5°Í III PROEZAS DB GENTIL HOMEM Na manhã do dia em que os voluntários deviam ir reunir-se ao corpo de exercito commandado por Dumouriez, o Sr. de "Flize diíigio-ee á habitação de Maurício e íaliou-se assim : ²Sr. Maubert, sou-lhè eternamente gra- to; o Sr. salvou-me a vida e nada pude fazer ainda pelo Sr.; venho hoje pagar-lhe a minha divida. ²O que quer dizei;? t- Nada que lhe offeuda. * O Sr. ama a marqueza Yalentina de preonoiB e pretende casar com ella.... Maa, quem lhe deu o direito ?.... __ Ora, meu Deus! em um tempo de re- •voluçSo como este em que vivemos, nada admira. Uma cousa, porém, que a revolu- çSo, faça o que fizer, nSo conseguirá, é f casar um irmío com sua írjnfí. ²NSo o comprehendo.* Ora, vae comprehender-me. <0 Sr. & fallencia de uma companlila .: de estr&da de ferro Voltamos ainda á questão, que temos acceitado, visto como o honrado collega do Diário se dignou tomar em consideração os meus argumentos, encarregando-8e de os combater. Devemos pois ratificar o nosso pensa- mento, pôr em relevo os princípios, que foram olvidados, e afastar de nós as con- clusões, que se nos emprestam e que não podemos acceitar nem professar. fím nosso raciocínio partimos do prin- cipio de que uma companhia de estrada de ferro como outra qualquer associação anonyma —sujeita ás regras do direito commercial podia ser declarada em estado de fallencia, não a salvando disso o prin- cipio da tnalienabüidade, consagrado pelo regulamento de 1857, sobre estradas de ferro. Lastimamos que o principio da inalíena- biliãaãe não fosse lei do poder competente, por ser como apenes uma regra, enunciada em um regulamento de poder executivo, sem a saneção ou approvação do poder le- gislativo, como é previsto pelo ultimo ar- tigo daquelle regulamento. Não vem ao caso discutirmos as razões apresentadas contra o nosso áesiãeratum que o Diário combate comoíum erro, porque para demonstrar que a excepção nada tem de odiosa, e pôde ser muito bem acceita, na razão do interesse, que representa uma estrada de ferro, quer em relação ao capital nella empregado, quer a sua peculiar natu- reza—quer finalmente ao interesse do Ea- tado de que ó quasi-áominio—basta lembrar que a lei previlegio da fallencia e sujeita apenas a liquidação—as instituições do cre- dito real, com geral os bancos, que se não ob premune contra o acto de fallencia, regra de liquidação, que não s5o de modo algum as da lei e regulamento commerciaes* Na ausência desta legislação, compen- savel,8enão tão completa—como é para os bancos de credito real ao menos excepcio- nal na fôrma de liquidação, como se prece- deu no caso da fallencia de uma compan- hia de e-trada de ferro? Dever-se-hia seguir a risco e ao da letra o que o código e seu futuro regula- mento dispõe sobre a liquidação das massas fallidas? Parece que neste ponto o maior defensor do acto de fallencia não quer, quer antes uma liquidação sui-generts—que não im- porta a ruina: quer as funeções da estrada como se ella não estivesse fallida—afim de não perder o valor que lhe o trafego diário e a conservação. Si eBte é o penBar do maior adepto da fallencia, força é convir que elle acaba por querer que se faça o que nSo está na lei. Ora, si por força se ha de proceder contra o expresso em lei— para que a fallencia ? Para que se acceita o accordo de credores com a companhia de modo a salvar esta e a garantir áquelles ? Querem a fallencia, e depois uma liqui- dação incompatível legalmente com o esta- do de fallencia, então para que a fallencia, si o accordo amigável, a liquidação pro. pria o resultado que se quer com a fai- lencia sem a ruina nem os precalços desse desgraçado e ruinoso estado ? Considerando, como dissemos, a compa- nhia de uma estrada de ferro não poder ser privilegiada e posta fora do caso de ser declarada fallida— sustentamos que um devedor em frente do credor podia sar considerado como tal no rigor da lei, concluindo por defender que um único credor de titulo legitimo, quanto mais ille- gitimo pôde coagir o devedor a esse estado— com o assentimento tácito ou expresso de ouj;ros credores.e nunca quando esses credores se levantavam em opposição protestando contra o acto* Responde-se combatendo essa doutrina que não é exacta em frente da lei com- mer ciai. Apraz-nos termos sido contestados, por- que ao traçar a doutrina sentíamos que ao nosso espirito acudiam objecções, qu6 ve- moa entre os argumentos a contrario e que devemos resolver e refutar. O principio crú da lei é o seguinte : « Todo o commerciante que cessa o seu pagamento entende-se que brado ou fallido*» Para attenual-o citaremos a doutrina fir- mada por decisão de aggravo do presidente do Tribunal do Commercio da Corte, de 19 de Março de 1858, do qual se conclue: « Que para declarar o estado de insol- vencia de um negociante e julgai—J fallido, não é bastante que esteja em mora para com um creãor mais isolaâamente: o que resulta da apreciação do estado de um activo e passivo nos termos do ,àrt. *Í97."do Código Commercial. » 7 7 sol ver é se ha insolvencia, e como julgar desse estado, abstrahíndo-se o magistrado das circumstancias, com que se apresenta o devedor, dos recursos de seu activo e da natureza de seu passivo ? Não; pôde desprezar nenhuns desses pon- tos que lhe são neeesarios para resolver a questão" de insolvencia-A-^o dar assim inter- A.' vista deata bS doutrina de-se deter I pretaçaõ á lei que vai e"é obrigado aexe- minar a fallencia de um devedor ---a reque- ri mento de *um credor isolado— quando os outros credores ce óppõem claramente a esse requerido "7 Pois hade-se admittir que seja melhor juiz da insolvencia do devador, o credor em unido em opposição aos outros credores? Pois hade ser juiz da insolvencia de um devedor —o juiz— que decide pela decla- ração ou pedido de um contra a declara- ção ou pedido de muitos ? Eis o que não podem comprehender que a lei queira e ordene. E tanto a lei assim não quer nem ordenou porque se assim quizesse condemnava— não se comprehende o recurso da morato- ria, que ó facultado ao devedor que cessa seus pagamentos nos termos do art. 898 do Código Commercial. Ora, si o devedor que cessa os seus pa- gamentos pôde pedir moratória, segue-se que a cessação de pagamentos não importa logo e ex abrupto a fallencia, como parece ser a doutrina sustentada. E ae pôde lançar mão do recurso de mo- ratoria evitando a fallencia -r- porque lhe ha de ser negada a faculdade de entender- se amigavelmente com seus credores sobre a novação de seus eontraetos, evitando assim moratória e fallencia. Ha uma differença entre essa novação amigável, e a moratória judicial— é que nesta um numero legal obriga a minoria— n 'aquella porque ha de a unidade destruir o accordo com oa restantes ? Não obriga ao oppoente—que tem o di- reito salvo de censurar o devedor. N*e8te caso ou é vencedor ou é vencido. Si é vencedor proceda a execução, torne effectiva a cobrança. No proseguimento da execução e reali- sação de seu pagamento, ou ó tolerado pe- los outros credores do accordo da novação ou mora, ou é combatido. Si é tolerado, realisao que quer, é pago, fica o devedor como os credores que o não querem executnr, que lhe dão mora e no- vação. Si é combatido, apparece o concurso de rateio e preferencia, e tudo se resolve em fallencia, como é expresso em lei. Eis como são lógicos os factos que im- punemente se não podem desprender, pelo fali.0 principio de que a cessação de paga- mentos tem como conseqüência infallivel e necessária a fallencia. Mas o direito de abrir a fallencia ex-of- ficio (art. 807 do Cod. Comm.) não destróe tudo quanto temos exposto ? Não contestamoB o direito, mas se ha esse direito, elle está sujeito a limites ou condições tão rigorosas, qua, ultrapassai- sal-as, seria um attentado. E por isso diz a lei: quanão lhe conste por notorieãaãe publica fundaâa em factos inãicativos, áe um verãadeiro estado ãe in- solvência. Será facto indicativo de verdadeiro es- lado de insolvencia, o apresentar-se um credor pedindo a abertura de fallencia do devedor, que lhe contesta o direito de cre- dor, direito que pôde ser liquidado por sentença? Pôde ser facto indicativo do verdadeiro estado de insolvencia, quando os credores fazendo causa commum de interesses contra outros em unidade, isolado—protes- tam contra esse estado de insolvencia ? E desde que se não pôde dar estado ver- dadeiro de insolvencia, por que os factos o não indicam antes ò repellem e condem- nana em admittir o direito de abrir a fai- lencia ex-officio ? Dura lex seá lex tal é o principio in- ve-çado para cerrar o espirito do magis- trado á conssideragjío do credor social-eco- no mico e decidido a julgar com o rigor do direito. Isto não é exacto n* ordem de idéas em que nos achamos, quando a lei precisa de interpretação para ser applicada com jus- tiça, interpretação que é direito do ma- gistrado. Ora, na discussão travada a questão a re- mmm ²Enganaram-lhe ; sua mãi era a mar- queza Irene de Freanois. ²A marqueza de Fresnois , ²Em carne e osso. Seu pai, que foi in- tendente na casa do Sr. d'Escordat, no Ca- ¦ nada, como o Sr .veio a ser mais tarde na do Sr. de Fresnois, na França, soube obrigar a filha de seu amo, então menina de dezéseis annos, pobre orphã, a cahir em uma falta. O tio materno de Irene, o marquez de Ven- dre.gse, impedio-a de que fizesse um máo casamento e deu a sua mão ao marquez de Fresnois. O Sr. foi creado por caridade no castello e tiveram sempre o maior cuiaddo em que ignorasse aB pircumstancias de seu naéci- ^ento. Maurício estava atterrado. ²Mas, exclamou elle de repente, como sabe o Sr... como prova... ²Meu pai, proseguio o Sr. de Flize, foi o amigo mais caro o intimo do marquez de Vendresse, que contava-lhe todos os seus segredos, e sempre o consultava. Pouco tempo depois da morte de meu pai, pondo eu em ordem ob seus papeis, achei estas cartas, que demonstram de uma maneira irrefutável a verdade do que acabo de com- municar-lhe. Dizendo isto, o Sr. d* Fl"?e aposentou a Maurício duas cartas escriptas, com ef- feito, pelo Sr. de Vendresse ao Sr; de Flize, pai; Maurício pegou nellas, leu - as e. tor- nou a entregal-as ao visconde, gem proferir palavra. ^ ²Serviço por serviço.meu caro Sr. Mau cio, e o que entretanto muito bem sabia, oi que Valentina não era filha de Irene. Maubert nao conhecôü sua m&i; nfio é ver**' iberjb, dirae-lhe o Sr. de Flize dirígindo-se dade?pára aporta; estamosquites. —a. _-_--.-» J,*„n^.^Tn.~ia nn.lE fiahíO. I E' exaeio. minha sempre disseram-me que lu ao dar-me a luz.* E sahio. ,\ Mas à <*-«.? 9 &Pb4í? Mp djflsejra ü |áau^* Soou a hora da partida dos voluntários, que vieram reunir-se no praça da aldòa. Maurício apparéceu no meio de seus com- panheiros pallido, desfigurado, não sa di- ria o mesmo de então. Valentina veio para dizer-lhe o adeus de despedida. A moça fazia todo o possivel para mostrar-se forte, mas difficilmente conseguio calar 03 prantos prestes a lhe correr dos olhos. Estendeu a mão a Maurício, que hesitou maB acabou por apresentar-lhe a sua gelada e tremula, oceultando o rosto. ²Ató ç "volta ! disBe-lhe Valentina. ²Adeus 1 respondeu o moço em voz surda e estrangulada. ô batainÍP &* voluntários entoou u Maf- sélheza, e poz-se em msrcha. Feliz Maubert eBt&va ao lado de Mauri- cio, e o pobre moço teria cahido si não o amparasse o braço de seu pai. Ninguém poderia atttribuir aquelle aca. brunhamento de Maurício à um pensa mento de cobardia. Felix attribuia-o ao pezar de separar-se .de Valentina, e applãu- dia interiormente esta separação. Ninguém sabia da visita do conde a Maurício. Felix Maubert acompanhou seu filho até muito longe, e voltou tarde da noite. Uma hora, pouco mais ou menos, depois da partida.dos voluntários, o Sr. de Flize apresentou-se outra ye*s *oa estalagem do Sol ãe Ouro. AA-. ,0 conde vinha representar com Vaje_V*" : tina a mesma comedia que representara com Maurício. : Valentina, depois de ter lido as duas cartas fataes, comprehendeu o abatimento e o desespero de seu amante; sentio seu co- _9É_^_^_^_k._^_Hr~* - -cutar.'-. :-'" :-, - E portanto não pôde deixar de pesar em seu espirito o facto da opposição e protesto de todos os credores, que combatem a von- tade de um, pronunciando-se áquelles con- tra a allegada insolvencia do devedor. Não pôde deixar de estudar os recursos activo, verificando que ó um emprego instituído e funecionando regularmente, produzindo umá renda, superior á despeza, dando um saldo, que em relação ao capital n'elle transformado um j uro ou inte- resse que convida e seduz. Não pôde, finalmente.deixar de reconhe- cer, que esse passivo não é o resultado de um empréstimo ruinoso que se perdesse para sempre com o capital que o garantia, e sim um empréstimo que completou o capital que faltava, que está todo real- mente empregado na própria empreza, e á que eila deve o seu presente, e deverá o seu futuro lisongeiro. E desde que reconhece e estude estas* circumstancias— que a insolvencia ó allegada por um credor,— que a empreza produz mais do qua gasta, que o empres- timo representa um capital, que não pôde ser de prompto pago, mas se lo-ha defini- tivamente com os respectivos juros por amortisação a prazo longo, não pôde de- cidir que se verifique a insolvencia de que falia a lei, e por ella decretar a fallencia. Temos cumprido o nosso dever na defe- za de interesses geraes- e de applicação dos bons princípios—-os Tribunaes cumpri- rão o seu. . £T_c£»osição de Philadelphia CERIMONIA. DA ABERTURA A descripção que em seguida reprodu- zinics é a mais completa que até aqui se tem publicado entre nós : extratamol-a do Diário ã<z manhã de Lisboa. « Abrio-se effectivamente no dia 10 de Maio a grande Exposição americana. A ce- remonia correu com êxito, realisando pie- namente as mais altas esperanças. a O tempo na véspera estivera passimo. e o dia 10 alvorecera sombrio. Mas o eeu aclarou justamente quando era necessário, e a ceremonia effectuou-se debaixo de um sol brilhantíssimo. Ao nascer o scl o sino do Paiacio da Inãepenáencia annunciou o começo do dia festivo. Corresponderam- lhe immediatamente os sinos todos da ci- dade. Os edifícios públicos desenrolaram os estandartes de todts es nações, tremu lando patrióticas decorações quasi todits as janellas e muitas atravessaado as ruas. « O Palaeio da Independência, o ponto onde se concentrava o interesse, tinha *«e- guramente 4,000 estandartes. O Public Lodg:r, que lhe fica fronteiro, soltava ás auras 200, com um formoso trophéo sobre o portão principal, representando as varias naçóes que colonisaram os Estados-Unidos. Todos os edifícios proeminentes estavam decorados com semelhante profusão. « A's 7 horas e meia, uma força militar, composta de infantaria, cavai.1 ária, artilha- ria. soldados de marinha e marinheiros dos Estadob-UnidoB, da Pensylvania e do Mas- sachussets formou-se em Broad-Street. e marchou para a residência de Jorge *W. Childs. onde o presidente se hospedara. Pouco antes das 9 chegaram as tropas ao seu destino, e logo seguio o cortejo. Na primeira carruagem ia o presidente. o ministro dos negócios estrangeiros Fish, o governador da Pensylvania Hartranfts e o Sr. Childs. Nas carruagens immediatae seguia o resto do ministério. O cortejo atravessou Schuilkill River pela rua prin- cipal que vai ter a Exposição, e pelo meio de immensa multidão, que o bom tempo fizera sahir á rua e que saudava cordial- mente o presidente. <x A'8 10 hora3 parecia que estava Phila- delphia toda no caminho da Exposição. Parecia que se despovoara Philaãelvhia. di- riam os nossos collegas do Diário de No- ticias. TJm grande numero de carruagens de fora e de vehiculos de toda a espécie eram insufficientea para acudir á enorme procura. As ruas estavam também cheias •ie pessoas a pé, a chegavam a cada ins- tante combois de recreio das cidades vi- zinhas.'. « O c rtejo entrou no torreno da Sxposi- ção ás 10 e meia, rodeiou o Memorial Rall, tomou posição defronte do edificio, quando o presidente e o ministério procederam á ceremonia da abertura Entre o Industrial Builãing e o Memorial Edil estavam arran- jadus para a ceremonia extensas platafor- formas, onde estayam reunidos os membros do corpo diplomático, o con- gresso dos Estados Unidos, os juizes do supremo tribunal, os governadores dos Es- tados, os çammisBtríos e officiaes da ex ração eBtreitar-^e e debulhou* se em prantos. O Sr. de Flize renovou-lhe as propostas de casamento e fuga para o estrangeiro. Os olbos da moça incendearam-se por entre suas lagrimas e com um gesto de dignidade e de cólera, Valentina despedio o conde. Livre da presença daquelle homem que lhe repugnava em excesso, a infeliz entre- gou-se a toda a aua dôr. Em seguida a esta primeira explosão de concentrado desespero suecedeu o acabrunhamento e o torpor. A pobre menina atirara-se vestida como estava em cima de seu leito, e pouco de- pois cahio em um somno cheio de agitação e de pesadelos horríveis. O dia decorreu assim para ella e veio a noite. Todos dormiam na aidêa e seriam onze horas da noite quando bateram á porta 'do Sol de curo das Arãennas. Valentf-aa acordou sobresaltada e corred a abrir. Encontrou-se com um camponez, com- pleíamente desconhecido na aldêa, e per- guntou-lhe o qüe desejava. Vim chamal-a ás pressas, e venha sem demora, disse-lhe o desconhecido : a ppTpré Mari^ La Perclie está a paorrer e morre mesmo se a senhora não a acóde. Toda a gente da aldeia estava acostu- mada, avir, quando soffria, ter comVa- lentina, que prestava-sé de coração, e com a sua fraternidade ihexhaurivel * trium- phava, por veses, da moléstia e da morte, A qualquer' liór* dfl»'díavóú <lá noite a tíòft moça não recusàva-sè á sòccòrrèr ô? aue soffriám; o amor de praticar o bem dava- lhe injtrepidép e o|wcurecia-lhe todos os perigos. A Mãe ãos carpinteiros era na rea- kdçãe*Mdcdoita/llictot,7 ,^:.,--7 posiçjÊfo, so consulos estrangeiips e muitos outros personagens. 1 « O Imperador e a Imperatriz do Brazil estavam presentes como simples psrticu- lares, maa ainda assim o presidente dos Estados-Unidos pediu-lhes qup ae collo- cassem ao seu lado em uma pequena pia- informa, sobre a qual fluctaavám as ban- deiraa dos Estados UnidoWdafInglaterra, da França e da Allemanha, prova de de- ferencia, que os republicanos portuguezes estranhariam talvez, se foise dada pelo Sr. Luiz I, a qualquer principe; que via- jasse incógnito em Portugal; Rgíremos dizer que o Imperador do Brazilv 'aõ voltar de S. Francisco, passou por "Washington, para ir á Philadelphia na companhia de Mr. Grant. « O presidente, ao apparecer na plata- for jescoltado pelas autoridades do Cen- tenario, foi recebido com vfll applauso. Uma grande orchestra de l^B.nstrumen- tistas, depois Ue abrir a cerejJ-faSa^tocan-- do 08bymnos nacionaes de todos os paizels representados na Exposição sem esquecer o nosso hymno da Carta,que ó seguramente a primeira vez que se toca em Philadelphia, passou a' tocar a marcha da inauguração, composta expressamente para esse dia pelo maestro1 Ricardo Wagner, e comprad. por 1,000 libras (4:500)S!000) pela commissão do Centenário. Foi muitíssimo applaudida. « Entío o bispo Matheus Simpson rezou uma oração, que foi seguida pelo hymno ¦io Centenário cantado por um coro de 1:000 vozes. O edificio principal, que ficava por traz do coro, servia de caixa de ar, o edificio fronteiro não deixava extraviar-se o som, de fôrma que o effeito geral foi muito maior do que se podia esperar de uma execução ao ar livre, arrancando aos espectadores surprebendidos e deliciados uma trovoada de applausos. John "Welsh presidente da commissão de fazenda do Centenário, apresentou então os edifícios ao presidente, dizendo que todos estavam construídos, e que estavam concluídos todos os arranjos necessários para se abrir a Exposição, que portanto entregava, para o uso a que eram destinados, esses edi- íicios, com muitos outros construídos por nações estrangeiras, por Estado e por in- dividuo8,190 ao todo,e congratulava a vasta assembléápela oceurrencia deate dia. Depois de muito applauso, executou-se a cantata da Exposição por órgão, orches- tra e coro, sendo cantado em um magni- tico estylo o solo de baixo profundo por Mr. Miron"W. "Whitney, de Boston, cuja voz se ouvia distinetamente até nos mais longiquo8 extremos da vasta multidão. Foi estrondosamente bisado, e foi chamado também o compositor. « O general Hawley, presidente da com- missão do Centenário, dirigio se em se- cruida ao presidente Grant. descrevendo- lhe o caminhar dos preparativos da Expo- sição, que principiaram ha 21 mezes. Estavam completos os edifficiosj compre- bandidos no plano da Exposição,jtendo-se construído 180 no anno passado. Os pedidos dos expositores excederam o es- paço. « Fizeram-se continuados e estrenuos es- forços para que todas as partes daExposi- ção estivessem prompta» a temos Refe- riu-se á execellente escolha do local de Philadelphia para a exposição, á belleza da aua situação, e ao liberal auxilio, res- posta afirmativa que deram as nações es- trangeiras convidadas a tomar parte na Exposição. Assim, em nome da coni missão do Centenário, apresentou ao presidente a nova Exposição Internacional <|i^^J6. O general llt*wley foi vehementgíi^teap- plaudido. « Então levantou-se o presidente Grant, sendo recebido enthusiasticamente. Fez o seguinte discurso. « Meus compatriotas.—Entendemos que o Centenário da nossa independência era occasião propicia para reunir em Philadel- phia , sujeitando-os ao exame popular, specimens do que temos feito em ikiaterias industriaes, em bellas-artes, em litteratura, em sciencias e em philosophia assim como nas grandes oecupações da agricultura e do commercio, afim de que possamos .melhor avaliar as excellencias e os defeitos das nossas obras, e dar também alta e clara ex- pressão ao sincero desejo que tepros de cultivar a amisade d'aquelles, que são membros, como nós, da grande familia das nações. Oa illustrados povos agrícolas, commerciaes e manufactureiros do mundo, foram convidados a mandar aqui; speci- mens correspondentes do seu engenho, e a expol os, em condições iguaes, e em ami- gavel competência com os nossos. 'A. este convite corresponderam generosamente. Por assim o fazerem, lhes damos os nossos sinceros agradecimentos. « A belleza e a utilidade de todos os objectoB enviados á Philadelphia serão hoje submettidos ao vosso exame pelos di- rectores desta Exposição.Folgamos saber que á vista dos productos dos engenhos de todas as nações vos dará um praz-ir sem mistura, ao paBso que vos offerecerátam- bem valioso conhecimento pratico tintos resultados notáveis do maravilhoso bnga. nho que existe nas nações illustradag. Ha cem annos este paiz,'sendo novo, eèiiava apenas parcialmente colonisado. Compel- liram nos as nessas necessidades princi- palmente a despender os nossos meios na construcção de edifícios, de manufaturas, de navios, de dokas, de armazenB, de es- tradás, de canaes, de machinas, etc. « A maior parts das nossas escolas, igrejas, livrarias, e asylos, foram estabele- cidos nestes cem annos. CarregadoB com estaB grandes obras de primeira necessi- dade, que se não podiam addiar, Azamos comtudo o que esta exposição mostiaíá afim de rivahsarmos com &% nações toais antigas e maia adiantadas em le*gial?Ação, em medicina, em theologia, em sciencia, em litteratura, em philosophia e em bílias- artes, Ufanos do que fizemos, lamentamos não ter feito" mais. As nossas obras ¦*?£•% grandes,bastante comtudo, para tornar iacn ao nosso povo reconhecer o mérito superior onde elle se encontra, è agora.concidadaos, espero que um cuidadoso exame do qu8 está para ser exposto não vos Inspirara profundo respeito pelo engenho e pelo gosto doB nossos amigos de outras nações, mas também vos-satisfará ao presenciardes os progressos feitos pelo nosso povo nos últimos, cem annos. « Invoco a vossa generosa cooperação com os dignos commissarioa paia assegu- rar o êxito brilhante desta Exposição Inter- nacional, e tornar a um tempo agradável e proveitosa a sua -residência entre nós aos visitantes estrangeiros, a quein dou os mais cordiaes emboras. Declaro aberta a exposição internacional. « Este discurso foi muito applaudido, dando o Imperador do Brazil o signal dos applausos Entrando depois no edificio da Exposição, o presidente auxiliado pelo lin- perador do Brazil, pôz em. movimento 6 engenho motor das,- machinas expostas. Em seguida o Imperador e a Imperatriz ido Brazil Visitaram o -pavilhão do lavor feme- minino, mostran do-se enthu8Ía8mados com muito dos trabalhos expostos. Entre- tanto o presidente Grant deu uma recep- ção no pavilhão dos juizes, e assim ter- minou a ceremonia.» Saenlação á Amerlea pelos fráncezes. (Do NeroTork Herald.) A reunião que teve lugar em Pariz para obter fundos, afim de enviar vários.repre- sentantes fráncezes da classe operaria á Exposição de Philadelphia, apresentou in- cidentes assás notáveis, que impressiona- ram vivamente aos americanos. Os discursos dos Srs. Victor Hugo e Luiz Blanc revelaram um espirito de be- nevolencia para com os Estados-Unidos, que será apreciado em todo o paiz. Estamos tão fartos de ouvir recentemente cousas desagradáveis, no estrangeiro, a nosso respeito, que ó um consolo ouvir palavras benevolas de homens tão eminen- tes como Victor Hugo e Luiz Blanc. E' sobremodo agradável sabermos que todos nós não somos os velhacos e tratantes inculcados pela imprensa de Londres, que honra o nosso paiz com commentarios sobre a sua tenebrosa carreira na vereda da ci- vilisação. Luiz Branc antecipou que a Exposição centenária coniplétará a reconciliação entre o norte e o sul. Desejamos que os nosâos estadistas se tornem dignos de um tão lisongeiro com- primento; e. providenciassem por fôrma que os elogios «não se convertam em cen- auras. "*> A opinião publica neste paiz comparti- lha a esperança do Sr. Luiz Blanc ; e nós e3tamo8 convencidos ainda mais de que a época eleitoral, qué se approxima, não dará em resultado o derramamento de sangue, nem que as paixõeB das facções desperta- rão idéas que prejudiquem á nossa pátria. Victor Hugo disse que comquanto a America estivesse em divida para com a França pela abolição da escravatura, a França devia uma amnistia á ímérica; mas que em um século, quando muito ve- riamos os Estados Unidos da America « en- laçando os Estados Unidos da Europa em um abraço fraternal! O facto pratico da reunião é que a França terá dous mil representantes em Philadel- phia. O que prova de um modo pratico o que o povo francez pensa sobre o nosso grande desenvolvimento. O effeito de semelhante escambo de p?n- samento, resultante da presença de dous mil operários fráncezes neste paiz. não pôde ser devidamente apreciado, especial- mente quando nos lembramo3 do que a França fez para elevar o gosto das geraçõss por todoa os ramos da arte e da industria. Os nossos amigos fráncezes serão sempre bemvindos, principalmente quando elles são os embaixadores de sentimentos tão amigáveis e generosos como foram os que expressaram os Sra. Victor-Hugo e Luiz Blanc. Espere um instante, qúe vou com- sigo; disse elle ao deaGonhecido que -dera chamal-a. E sem importar-se com o frio que iiszia partio em companhia do camponez. Maria la Perche habitava em um casihre isolado, distante alguma cousa da aldèja, o á beira do rio.y Levava-se quinze a vinte minutos para se ir até lá, seguindo-se a margem do Mosa.-' Em meio do caminho, muittxlong*! da estalagem, dous homens estavam poüUdoa ao de uma massa negra, cuja fórmajnão era possivel distinguir viato a escuridão da noite sem luar. Valentina não deu ip qi> isso. Quando ella e seu companheiro approxj- marapi-se daquelles dous homens é da massa informe de que falíamos, e que nada mais era do que uma carruagem Valentina sentio que a agarravam, sus- pendiam-na ao ar, èm Begúida transpoita- vam-na para a carruagem, qüe partie álea- lope. Nem deram-lhe tempo para grilar nem ver onde se achava. A moça desmaiou. O homem disfarçado em jcainponêz fera um creado do Sr. de Flize.A-A- €t conde achava-ge áo lado $8 T«len$rja' i carruagem e dava-lhe a respirar sàel, par» cham al- a a gi de seu desmaio. A carruagem dentro em pouco trans^o*. a fronteira, sem que desta vez encontra-se o mais leve obstáculo.I. ¦ Ò Sr. de Flize vingava-se. .; na Mala do Rio da Prata Pelo paquete inglez Valparaizo, entrado hontem do Pacifico com escala pelo Rio Prata, tivemos datas dessa procedência; que alcançam a *? deste me?, - •' ;*¦" Confederação Argènílina. Na capital recebeu-se noticia de alguns ata- quês dos indios em diversos pontos das f.-onteiras. O commandante Minana e o co- ronel Donovan marchavam sobre elles. CBBÍE DE A.LTA. TUÁSlÇiO' -7-ffp, A Convenção suecedeu a Assembléa;|jB gislativa é b6u primeiro*aetó foi, qomoié sabido, proclamar a Rép^fcÜc*»; Alguns mezes depois, a jjustiga nacional atirava do alto do cadafalso a cabeça de J_uiz Capei-Q- Não havia transseção possivel da revo- lução com o antigo regimen, ea Conven- ção teve de lutar a um tempo com a coalisão dos déspotas europeus, com a insurreição da Vendéa, e todos os }nimi- gós internos e exteienos da Republica fran- ceza. 'Çeye também de arcar com a trahi- ção doBgeneraes que comm**1**1ãayâm seus exércitos, Dumouriez, depois de sua gloriosa cam- pánha de Argona, onde se lhe pôde impu- tar apezar de seu triumpho, a culpa de haver deixado «capar os pruss*ianos, "Pu- mouriez accumulaya victorias de que não cabia ou não tquéria aproveitar-se, como aconteceu em Jemmapes, ou então era, ou seus lugares-tenentes, constantemente derrotados- Coburgo expulsara Valence de Âix-le- Chapelle; Dumouriez reunindo-se em Tir- lemont com Valence, que eommandava a direita, com Egalité, que dirigia o centro, e com o peruviano Miranda, que estava a frente d**, ala. esquerda, perdeu a batalha de Neer^rinden, e vio-se forçado a retirar- ae n* direcção de Bruxellas, e, em se- guida,' para fronteira franceza. Dumouriez ia consum mar a trahição que havia muito meditava, r Tratava-se de çollocara" frança em si- tuáçãb v emVw.a_0Ba í -1«""**H*> » adoptar a impraticaverÇonstituiçfio de^1earestabe- lecer a monarchia em proveito do filho de Egalité,; o duque de Çhartres, que entalo çojitaVá vinífce apnos, Bahia Branca deram os indios, em numero de 1,500, um ataque, mas foram rechaçados, retirando-se para* Tapalqué, onde operava outra columna de invaso- rés, levando para mais de 40 cavallos que estavam no pasto. Dizem que naqueile ponto penetraram outroB partidos de in- dios, porém não havia ainda sobre [isto participação official. Crê-se que as esca- ramuças serão prolongadas, porque os in- dios são em grande numero. O governo, em data de 4, promulgou a lei que fora sanecionada pela câmara dos deputados, decretando que o Banco da Pro- vincia deixará as funeções da ofBeiua e thesouraria do credito publico, recebendo directamente da junta do mesmo as ordens necessárias para o serviço da amortização dos fundos, e como compensação um oitavo por cento sobre as sommas u.ue representa o serviço. Ao dito banco entregará i go- verno em tempo opportuno as somma-- necessárias para o emprego do3 fundos públicos e bons municipaes á cargo do the- souro, podendo fazer com o mesme Banco operações para a antecipação em conta cor- rente dessas sommas, sob a expressa con- dição saldar seus adiantamentos dentro de tres mezes. Estabeleceu ainda outras medidas, rela- tivas aos empréstimos de 1870 e 1873 ceie- brados em Londres, e sobre letras de cam- bios. A câmara dos deputadoB remetteu para o senado o projecto autorisando o Banco da provincia a fazer operações, e abrir cre- ditos nos Bancos do Estado ou particulares estabelecidos no território da Republica, fora da cidade de Buenos-Ayres, com ga- rantias na provincia. Entre os projectos ultimamente apresen- tados ao senado, nota-se o do Sr. Gache, concedendo ao governo a eomma de qua- renta milhões de pesos para as obras de salubridade. Esta somma será tirada do deposito que existe no banco da provin- cia, destinado ás obras do porto de Buenos- Ayres. O projecto foi á commissão compe- tente. Chegou de Villa Occidental o 1* batalhão de infanta ria, que fazia parte daB forças argentinas de occupação no Paraguay, e que ae retiram em virtude do tratado ulti- raamente celebrado. Em Mercedes foram presos dous indivi- duos que espalharam na circulação moedas f ilsas de prata, brazileiras. O cônsul geral do Brazil, soffreu um rou- bo importante, maB conseguio-se prender o larapio, que era um criado do mesmo cônsul.-7 Diz a Nacion que os accionistas do Ban co Nacional, pretendem .apresentar uma petição á respectiva, directoria, para que lhe conceda como requer uma assemblé* geral extraordinária. Õ capitão do porto central pro poz ao mi- nisterio da marinha reduzir a 10 di*is a quarentena do? vapores procedentes deate império.....®7-7 No dia 27 do mez passado foi executado na praça da Cruz, em Corrientes, Julião Alegre, aceusado de homicídio. ¦::v*í EsísíSo Orle-otal Nada oceorrêra digno de especial menção. Paraguay.—Da Reforma, de Assump- ção, extrahimos as seguintes noticias : « Segundo temos ouvido, até quinta- feira da samana próxima, ficará definitiva- mente terminada a desocupação do terri- torio pelas forças brazileiras. « Hontem embarcaram o 2 de civallaria efp 2" de artilharia, com destino á sua pátria. « Logo muito cedo os cáes estavam coa- lhados de espe tsdores, que desej uvam ver o embarque de nosso3 hospedes de tantos annos. « A's 9 horas todos os que devim partir estavam á bordo, e o transporte Leopoldena singrava com direcção á provincia do Rio Grande do Sul conduzindo o 2* de cavallaria cuja bizarra oficialidade deixa tantos ami- gos em nossa sociadüde. « Tres horas depois sahio para Matto- Grosso o transDorte Visconde de Inhaúma, conduzindo o 2' de artilharia. ¦ Dizem-nos passageiros do Rio Guofe- guay, que encontraram o transporte Leo- poidina varado no passo de Lambaré. « Ha dias noticiámos que o Dr. Stewart, representante dts Srs. Alston «fe C. obti- vera estabelecer uma colônia em Villa Sal- vador. Outra empreza mais se propõe. Re- ferimo-nos ao projecto apresentado paio Sr. Jorge Usher. A empreza que se apre- senta é formada de capitnlistas norte-ame- licanos. » Mala] do ^Pacifico :7?CMle Wãfà -' 0'-H 5No"dia 15 do mez passado, ás 8 haraTda t»rde, sentiu-ae em Valparaizo um violento tremor de terra, e no dia 19 outro, ás 1/4 du noite, e no dia seguinte outro, ás 10horas e 20 minutos da manhã. A- epidemia da varíola crescia de iriten- sidade na capital. Noa lazaretos existiam em tratamento perto d=» 700 variolosos. A mortalidade diária era de 20 a 30 pessoas. Em Valparaizo a epidemia fazia também jrueis estragos. O vapor Gallicia communicou que no estreito de Magalhães naufragou uma go- leta pertencente a Punta-Arenaa. -•¦ Bolívia Approximaudo-se as eleições, a posição do governo a respeito do general Dará era cada vez mais inquietadora, quando *aa_ successo inesperado veio precipitar o golpe de Estado. No dia 23 do mez pasBado. D. Jorge OblitaB intentou um pronunciamento em Coch-tbamba, vendo a preponderância qua tinha o partid* Santibãneo, porem foi obstado pelo general Rendon com a força de policia. Vendo frustrados os seus intentos.parfcio- furtivamente para la Paz e decidio o ge- neral Dará a proclamar-se presidente pro- viBorio. No dia 4 um grupo de chefas e officiaes entraram no pil«cio e prenderam o presi- dente Frias e os ministros Baptista e Cales. O primeiro quiz oppôr alguma reBÍs- tenda, dizendo que fazia sustent-ir sua autoridade legal no sul da republica. No mesmo dia reunio-se o povo na Uni- versidade. Depois de alguns discursos fir- mou-Be uma acta ficando mudado o pes- soai do governo.¦ O general Dará expedia um decreto nc« meando secretario geral o Dr. Jorge Obli- tafe e chefe do estado-maior o general Car- los Villegas ; prefeito de la Paz D. Pedro Villamil. Todo movimento fez-se com a maior calma, não havendo força alguma que se oppuzesse aos que obedeciam ao caudilho militar. Vão elevar o exercito a 3,000 homens para dominar a situação. Provavelmente o presidente do conselho, Serapio Royes Ortiz assumirá o commando, e crê-se que "eunindo as forças que tem o general Campeão, _em Potosi, õpporá reBistenca, - Oruso havia secundado o plano de la Paz» Noa demais departamentos devem-se. ter dado outros acontecimentos, sem saberem no entretanto os suecessos de la Paz. Peru A julgar pelos telegrammas e noticiaa -eleitoraes que publicam as folhas da Lima, tem o general Prado grande maioria para a reeleição. lidos elementos, -03 Equador ** No diá 3 do mez passado descobrio a p> licia de Óuayáquil um plano revoluciona- rio que devia 'efféctuar-sè no. dia seguinte. Sorprendídos alguns dos Cónspiradores entrega-am a acta da sedição que ainda não estava assignada senão por duas pes- soas, um negociante de Manabi, Eloy Al- varo e o joven escriptor Miguel Valverde que em Agosto do anno passado foi des-- terrado em Lima por Garcia Moreno. Além da acta e da lista doa prin-jipses conjurados. q„e são quinasô, app-?ehende- ram-se alguns reflea e petrechos bellico*. Segundo o interrogatório feita aos pr*^- sos, o plano era apoderar-se das autori- dadas e lançar a confusão nos quartejs. ¦:y-!y'-'-ffiAi na Ames-Sea central] O transporte guatemalense Q-eneral Bar- rios desembarcou no porto da União uma força codsideravel que 8Q apoderou da ci- dade e arvorou o pavilhão de Guatemala alfândega. Forças, guatemalenses sob o commando do general Solares avançavam par*!. S. Mi- E' uma empreza de colonisação com so- gUel- em Pasaquina encontrara**. 1,600 sal- vadorenses sob as ordens do general Brioso^ missarios declar-üram^üspenso dwTs funeções. Dumouriez mandou-os prender, entra- gal-0's em Tournay aos Austríacos, e diri- gio ao seu exercito uma proclamação, em que annunciava-lhe que ia marchar/contra Pariz « para restabelecer a Constituição de 91 e salvar a parte e opprimida da Con- venção. » Tomou, em seguida as suas disposições, para ir reunir-se a, Cobra-goíá vista dos muros de Conde. A' noite de um. dos primeiros dia*! de Ã.bril de 1793 o general rouniou em ou:.- barraca os principaes officiaes seu exer- cito* Maurício Maubert eB.aya presente. .':, 7* Dumouriez tivera,,comoó sabida, rápida carreira na vida militar. Receberaidòus graves ferimentos no campo da batalha de Neerwinden e fora promovido ao postolia coronel. O general expoz seus piano» a* auditório,« '¦¦*¦ . ".'.--?..-*.- . A maior parte de seu «stado-mWe-r.e alguns officiaes houssares appróvariíni- os. Todos oa outros n$o PToféiirám.palavía. Maurício levantou-se^ tirou á sua espada ê exdáinòUA •¦' - A': A':^A.-vi;^fAé --. Separem-se dos, trahidoreR wsfg^à-, me os verdadeiros filhos jpatiía e da Re- publicai'7'¦'-'" ''"'¦" E sahiu. . lio e conspirar a ruina da revolução, que estava incumbido de defender. . O prinoipe de Saxe-Coburgo concedera- lhe um armsticio, e emquanto Dumou- riez marchasse contra Pariz, deviam <"*.*_ Austríacos ficarf na fronteira, oUq nj-0 transporiam a nãoser.a re^\amo d0 g3neral francez devende* táft-bem os AustriacoB re- caber a ^."«.ça forte de Conde em garantia. jitas Dumouriez era o primeiro a conhe- cer que seus soldados, sobretudo os volun- tarios, não estariam dispostos a serem compliCes de sua trahição, e desejava poder contar com algumas praças fortificadas. Tentou entrar em Lille; mas a heróica cidade não desmentiu o patriotismo de que dera provas no memorável assedio de 1792. Aconteceu-lhe o mesmo em Valen- ciennes. Emquanto isso, a Convenção tratava de vance^os perigos que, encontrava em seu C'minho. Chegando ao seu conhecimento a derrota de Aix-Ia-Chapelle, e"Ua mandou reunir as secções de Pariz. Ao mesmo tempo as theatroa fecharam-se j hasteou-se 0, pavilhão negro •*'; foi proposta uma taxa extraordinária contra'os ricos e a creação de um tribunal revolucionário para julgar catrahidores. . Estes decretos foram .votados, e. oitenta e dous deputados marcharam para os. de- paitemeato*-* onde deviam providenciar á leva iresentos mil homens da guarda nacional mobilizada. Dumouriez, emfim, foi intimadQ para comparecer á barra tronai da Conven- ção: Quatro representantes do povo, Camus, Bancai, Lamarque, è Quinette, com o mi- |nistro da guerra"Beurnouille foram in- 7 7 ,.' AAA^ ,';,; .'.Sâf|§ 7- '¦' •;• ¦'-'¦:•¦' . s. '--*-.. Il fcfc ¦*•- 7.- »¦<*, *;-:-.,b.'.?7 i, .,- .¦";-f-.'rv****,¦*.**•*-• 7 *^".-w;-i~* -.-wtl. '¦•''" SèèÊèêêéêêèêíêèè .. A^A-AAl -A; ':;.- --.••*^?r"HBi * "- "WS ¦' :A'Ay: -'íisSI-V-íS' ' $ "- "-""ll. Hl-l 8^*g*g*^^jgg|^^g^^(^^g^^B^*j^-- ^m^um^kf---'•-A"''-*". -;J-^SÊ_Í__5; K!!!*í_a£_*9lê«K"Bi?*^.-.1 -* ¦ *í]»-i__biupiez não íôcéou apoiar**se nos ini- J cumbidçs de Bignificar-ihe aquella ordem, lúigos de sua patroa 9,6m derea3ui**ár açu pia-' ; O general recusou-sé a ob.déqe.r q os «som- .,..';Fv.-.--*sa _H_KÉl£3ÉJ^-.: -; Tod.üa precipitaram-se após elle i Dumou- rlea ficou cercado dos poucos quô adheri- ram a seus desígnios. A 4 -de Abril, após tentar segunda-vé* seduzir os seus soldados, tentativa infrue- tiferajcomo áprimeiraj Dumouriez, «asai- tado com os seus pelos V vpíun^rioá, ibi buscar refugio no acampamento-austrieco, tÇeiHtinfÉa.i -

Transcript of B&~^ ai!L V Órgão dos interesses do OommeroiQ^ cièt...

Page 1: B&~^ ai!L V Órgão dos interesses do OommeroiQ^ cièt ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00161.pdf · nosco sobro a necessidade de nos prepa-rarmcs com tempo para essa nova

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CONDIÇÕES DA ASSIGNATURAPBOVTNCIAS

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POB TBES MEZES : •!000

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Órgão dos interesses do OommeroiQ^ cièt láTOura e da Iiidristria"*"'.-' ¦ "¦ '-'¦ --v ¦. * .7"-;: 77-- '- *¦

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0 6L08(Fé propriedade de nma assoeíagão anonyiaa. «PÍ-ETA NSÜTRÂLIDADÜ M LUTA DOS PÂETiDOS POLÍTICOS, Offidnas e KadaegSo.~ Rua dos Ourives u, &.

#Í0P0jÉ(_SEV$[ Ri°. i2 de Junho de 1876*

A. fatura exposição de Pariz

Já manifestámos a nossa opinião relati-vãmente ao papel que deve desempenhar oBrazil na futura Exposição de Pariz.

E acreditamos que o honrado Sr. minis-tro da agricultura terá concordado com-nosco sobro a necessidade de nos prepa-rarmcs com tempo para essa nova grandefeata industrial.

A* ultima hora, como é o nosso costume,tudo se faz com atropello e sem metnodo«discernimento indispensáveis em a&sump-toa desta ordem. ~T

As exposições industriaes nSo sSo nemdevem ser consideradas como uma exhibi-

ção de curiosidades.Para isso servem os musêos, e ainda as-

sim na sua organisação attende-se a certas¦condições scientiflcas porque sSo elles o-repositório de muitos elementos preciosospara certos estudos especiaes.

E' sobretudo sob o ponto de vista social'km econômico, que as exposições prestam

•utü serviço e offerecem a opportunidade

para estudar-se os adiantamentos realisa-

dos por cada povo nas múltiplas espherasem que se desenvolve a intelligencia e o

trabalho do homem.O passado deve servir-nos de instrucção.

As nossas exposições preliminares têm sido

deficientes e mancas: e si nâo fosse o du-

pio zelo e o duplo trabalho de alguns ca-

valheiros que fizeram parte.das differentes-commissões directoras, houvéramos repre-

sentado um papel inferior.Temos é certo o grande recurso de escre-

ver no prólogo do nosso livro—catalogo as

desculpas fundadas na escassez do tempoe em outraB circumstancias congêneres."MaB além de que fora ridículo estarmosconstantemente a offerecer desculpas seme-lha*ü-?.s, corremos o risco de parecer velar,com essas phrasea banaes, a noBsa pobrezae o nosso relativo atrazo.

y Por toda a vida não noa resignaremos,de certo, a mandar amostras de alguns-productos, ou a repetir, com enfado, a re-senha das nossas riquezas naturaes, quesSo grandes effectivamente, mas que nasua maioria não nos pertencem ainda...

pois qua jazem na terra á espera da acçãodo homem o da sua utilisação em pro--veito do paiz.

Entendemos que desde já deve começar a

funecionar a commissão , que Be tenha deencan egar dessa trabalhosa tarefa.

Desde já devem ser formulados e remet-tidos para ss províncias os quadros classi-ficados, que derem abranger os productos•dignos de figurar am uma exposição inter--nacional

A cada secção de productos deve cor

responder um resumo estatisticA com-

prehendendo não somente aa especificaçõesscientificas relativas á região donde pro-venham os productos, mas também obdados estatísticos concernentes á abun-¦dancia delles,'gastos de producção, áreaeffectivamente possuída pelo trabalho e

pela exploração, preço de transporte e¦distancia dos principaes mercados, pre-

ço venal e remunerativo da industria ex-

ploradora, classe de trabalho ipplicadoã producção e colheita ou extracção do

produeto, isto é, si pessoal ou mechanicoé o meio applicado e qué despesas acarreta¦um ou outro systema; meioa d?- transportee condições do salário; emfim, todas quan-tas outras ivdicações poBsam serfir paradar tjnja idéa verdadeira não somente dosxecurso» jnaturaes que possuímos mas dosmeios que temos ao nosso alcance para•utilÍBal-08, porque isto é o que pôde dar

idéa perfeita do progresso e adiantamentodo estado social do nosso paiz.

O assumpto é de si tão interassante e

vaBVO, que requer, sem duvida muitasoutrat," considerações.

Mas é tão elevada a intelligencia dogr. ministro da agricultura que as dis-

pensa seguramente e eomprehendendo onosso intuito patriótico,adoptará de certo,

todas as providencias necessárias paraalcançarmos o flm desejado.

F0LHETIW DO GLOBO4

JAS ARDENNAS(1776-1793)

JSíOVELLAroa

-BTOE3.H0 BJk$-?®£-«g

5S5°Í

III

PROEZAS DB GENTIL HOMEM

Na manhã do dia em que os voluntáriosdeviam ir reunir-se ao corpo de exercitocommandado por Dumouriez, o Sr. de"Flize diíigio-ee á habitação de Maurício eíaliou-se assim :

Sr. Maubert, sou-lhè eternamente gra-to; o Sr. salvou-me a vida e nada pudefazer ainda pelo Sr.; venho hoje pagar-lhea minha divida.

O que quer dizei;?t- Nada que lhe offeuda.

* O Sr. ama a marqueza Yalentina depreonoiB e pretende casar com ella....

Maa, quem lhe deu o direito ?....__ Ora, meu Deus! em um tempo de re-

•voluçSo como este em que vivemos, nadaadmira. Uma cousa, porém, que a revolu-çSo, faça o que fizer, nSo conseguirá, é

f casar um irmío com sua írjnfí.NSo o comprehendo.*

Ora, vae comprehender-me. <0 Sr.

& fallencia de uma companlila.: de estr&da de ferro

Voltamos ainda á questão, que temosacceitado, visto como o honrado collega doDiário se dignou tomar em consideraçãoos meus argumentos, encarregando-8e deos combater.

Devemos pois ratificar o nosso pensa-mento, pôr em relevo os princípios, queforam olvidados, e afastar de nós as con-clusões, que se nos emprestam e que nãopodemos acceitar nem professar.

fím nosso raciocínio partimos do prin-cipio de que uma companhia de estradade ferro como outra qualquer associaçãoanonyma —sujeita ás regras do direitocommercial podia ser declarada em estadode fallencia, não a salvando disso o prin-cipio da tnalienabüidade, consagrado peloregulamento de 1857, sobre estradas deferro.

Lastimamos que o principio da inalíena-biliãaãe não fosse lei do poder competente,por ser como apenes uma regra, enunciadaem um regulamento de poder executivo,sem a saneção ou approvação do poder le-gislativo, como é previsto pelo ultimo ar-tigo daquelle regulamento.

Não vem ao caso discutirmos as razõesapresentadas contra o nosso áesiãeratumque o Diário combate comoíum erro, porquepara demonstrar que a excepção nada temde odiosa, e pôde ser muito bem acceita,na razão do interesse, que representa umaestrada de ferro, quer em relação ao capitalnella empregado, quer a sua peculiar natu-reza—quer finalmente ao interesse do Ea-tado de que ó quasi-áominio—basta lembrarque a lei previlegio da fallencia e sujeitaapenas a liquidação—as instituições do cre-dito real, com geral os bancos, que se nãoob premune contra o acto de fallencia, dáregra de liquidação, que não s5o de modoalgum as da lei e regulamento commerciaes*

Na ausência desta legislação, compen-savel,8enão tão completa—como é para osbancos de credito real ao menos excepcio-nal na fôrma de liquidação, como se prece-deu no caso da fallencia de uma compan-hia de e-trada de ferro?

Dever-se-hia seguir a risco e ao pó daletra o que o código e seu futuro regula-mento dispõe sobre a liquidação das massasfallidas?

Parece que neste ponto o maior defensordo acto de fallencia não quer, quer antesuma liquidação sui-generts—que não im-porta a ruina: quer as funeções da estradacomo se ella não estivesse fallida—afim denão perder o valor que lhe dá o trafegodiário e a conservação.

Si eBte é o penBar do maior adepto dafallencia, força é convir que elle acaba porquerer que se faça o que nSo está na lei.Ora, si por força se ha de proceder contrao expresso em lei— para que a fallencia ?Para que se acceita o accordo de credorescom a companhia de modo a salvar esta ea garantir áquelles ?

Querem a fallencia, e depois uma liqui-dação incompatível legalmente com o esta-do de fallencia, então para que a fallencia,si o accordo amigável, a liquidação pro.pria dá o resultado que se quer com a fai-lencia sem a ruina nem os precalços dessedesgraçado e ruinoso estado ?

Considerando, como dissemos, a compa-nhia de uma estrada de ferro não poderser privilegiada e posta fora do caso deser declarada fallida— sustentamos queum devedor em frente do credor só podiasar considerado como tal no rigor da lei,concluindo por defender que um únicocredor de titulo legitimo, quanto mais ille-

gitimo só pôde coagir o devedor a esseestado— com o assentimento tácito ou

expresso de ouj;ros credores.e nunca quandoesses credores se levantavam em opposição

protestando contra o acto*

Responde-se combatendo essa doutrina

que não é exacta em frente da lei com-mer ciai.

Apraz-nos termos sido contestados, por-que ao traçar a doutrina sentíamos que aonosso espirito acudiam objecções, qu6 ve-moa entre os argumentos a contrario e quedevemos resolver e refutar.

O principio crú da lei é o seguinte :« Todo o commerciante que cessa o seu

pagamento entende-se que brado ou fallido*»Para attenual-o citaremos a doutrina fir-

mada por decisão de aggravo do presidente

do Tribunal do Commercio da Corte, de19 de Março de 1858, do qual se conclue:

« Que para declarar o estado de insol-vencia de um negociante e julgai—J fallido,não é bastante que esteja em mora paracom um creãor oú mais isolaâamente: o quesó resulta da apreciação do estado de umactivo e passivo nos termos do ,àrt. *Í97."doCódigo Commercial. » 7 7

sol ver é se ha insolvencia, e como julgardesse estado, abstrahíndo-se o magistradodas circumstancias, com que se apresenta odevedor, dos recursos de seu activo e danatureza de seu passivo ?

Não; pôde desprezar nenhuns desses pon-tos que lhe são neeesarios para resolver aquestão" de insolvencia-A-^o dar assim inter-

A.' vista deata bS doutrina pó de-se deter I pretaçaõ á lei que vai e"é obrigado aexe-minar a fallencia de um devedor ---a reque-ri mento de *um credor isolado— quando osoutros credores ce óppõem claramente aesse requerido 7

Pois hade-se admittir que seja melhorjuiz da insolvencia do devador, o credor emunido em opposição aos outros credores?Pois hade ser juiz da insolvencia de umdevedor —o juiz— que decide pela decla-ração ou pedido de um contra a declara-ção ou pedido de muitos ?

Eis o que não podem comprehender quea lei queira e ordene.

E tanto a lei assim não quer nem ordenouporque se assim quizesse condemnava—não se comprehende o recurso da morato-ria, que ó facultado ao devedor que cessaseus pagamentos — nos termos do art. 898do Código Commercial.

Ora, si o devedor que cessa os seus pa-gamentos pôde pedir moratória, segue-seque a cessação de pagamentos não importalogo e ex abrupto a fallencia, como pareceser a doutrina sustentada.

E ae pôde lançar mão do recurso de mo-ratoria evitando a fallencia -r- porque lheha de ser negada a faculdade de entender-se amigavelmente com seus credores sobrea novação de seus eontraetos, evitandoassim — moratória e fallencia.

Ha uma differença entre essa novaçãoamigável, e a moratória judicial— é quenesta um numero legal obriga a minoria—n 'aquella

porque ha de a unidade destruiro accordo com oa restantes ?

Não obriga ao oppoente—que tem o di-reito salvo de censurar o devedor.

N*e8te caso ou é vencedor ou é vencido.Si é vencedor proceda a execução, torne

effectiva a cobrança.No proseguimento da execução e reali-

sação de seu pagamento, ou ó tolerado pe-los outros credores do accordo da novaçãoou mora, ou é combatido.

Si é tolerado, realisao que quer, é pago,fica o devedor como os credores que o nãoquerem executnr, que lhe dão mora e no-vação.

Si é combatido, apparece o concurso derateio e preferencia, e tudo se resolve emfallencia, como é expresso em lei.

Eis como são lógicos os factos que im-punemente se não podem desprender, pelofali.0 principio de que a cessação de paga-mentos tem como conseqüência infallivele necessária a fallencia.

Mas o direito de abrir a fallencia ex-of-ficio (art. 807 do Cod. Comm.) não destróetudo quanto temos exposto ?

Não contestamoB o direito, mas se haesse direito, elle está sujeito a limites oucondições tão rigorosas, qua, ultrapassai-sal-as, seria um attentado.

E por isso diz a lei: — quanão lhe constepor notorieãaãe publica fundaâa em factosinãicativos, áe um verãadeiro estado ãe in-solvência.

Será facto indicativo de verdadeiro es-lado de insolvencia, o apresentar-se umcredor pedindo a abertura de fallencia dodevedor, que lhe contesta o direito de cre-dor, direito que só pôde ser liquidado porsentença?

Pôde ser facto indicativo do verdadeiroestado de insolvencia, quando os credoresfazendo causa commum de interesses —contra outros em unidade, isolado—protes-tam contra esse estado de insolvencia ?

E desde que se não pôde dar estado ver-dadeiro de insolvencia, por que os factoso não indicam antes ò repellem e condem-nana em admittir o direito de abrir a fai-lencia ex-officio ?

Dura lex seá lex — tal é o principio in-ve-çado para cerrar o espirito do magis-trado á conssideragjío do credor social-eco-no mico e decidido a julgar com o rigor dodireito.

Isto não é exacto n* ordem de idéas em

que nos achamos, quando a lei precisa deinterpretação para ser applicada com jus-tiça, interpretação que é direito do ma-

gistrado.Ora, na discussão travada a questão a re-

mmm

Enganaram-lhe ; sua mãi era a mar-queza Irene de Freanois.

A marqueza de Fresnois Em carne e osso. Seu pai, que foi in-

tendente na casa do Sr. d'Escordat, no Ca- ¦nada, como o Sr .veio a ser mais tarde na doSr. de Fresnois, na França, soube obrigar afilha de seu amo, então menina de dezéseisannos, pobre orphã, a cahir em uma falta.O tio materno de Irene, o marquez de Ven-dre.gse, impedio-a de que fizesse um máocasamento e deu a sua mão ao marquez deFresnois.

O Sr. foi creado por caridade no castelloe tiveram sempre o maior cuiaddo em queignorasse aB pircumstancias de seu naéci-

^ento.Maurício estava atterrado.

Mas, exclamou elle de repente, comosabe o Sr... como prova...

Meu pai, proseguio o Sr. de Flize, foio amigo mais caro o intimo do marquez deVendresse, que contava-lhe todos os seussegredos, e sempre o consultava. Poucotempo depois da morte de meu pai, pondoeu em ordem ob seus papeis, achei estascartas, que demonstram de uma maneirairrefutável a verdade do que acabo de com-municar-lhe.

Dizendo isto, o Sr. d* Fl"?e aposentoua Maurício duas cartas escriptas, com ef-feito, pelo Sr. de Vendresse ao Sr; de Flize,pai; Maurício pegou nellas, leu - as e. tor-nou a entregal-as ao visconde, gem proferirpalavra. ^

Serviço por serviço.meu caro Sr. Mau

cio, e o que entretanto muito bem sabia,oi que Valentina não era filha de Irene.

Maubert nao conhecôü sua m&i; nfio é ver**' iberjb, dirae-lhe o Sr. de Flize dirígindo-sedade? pára aporta; estamosquites.

—a. _-_--.-» J,*„n^.^Tn.~ia nn.l E fiahíO. IE' exaeio.minha

sempre disseram-me quelu ao dar-me a luz.*

E sahio. ,\Mas à <*-«.? 9 &Pb4í? Mp djflsejra ü |áau^*

Soou a hora da partida dos voluntários,que vieram reunir-se no praça da aldòa.

Maurício apparéceu no meio de seus com-panheiros pallido, desfigurado, não sa di-ria o mesmo de então.

Valentina veio para dizer-lhe o adeus dedespedida. A moça fazia todo o possivelpara mostrar-se forte, mas difficilmenteconseguio calar 03 prantos prestes a lhecorrer dos olhos.

Estendeu a mão a Maurício, que hesitoumaB acabou por apresentar-lhe a sua geladae tremula, oceultando o rosto.

Ató ç "volta ! disBe-lhe Valentina.Adeus 1 respondeu o moço em voz

surda e estrangulada.

ô batainÍP &* voluntários entoou u Maf-sélheza, e poz-se em msrcha.

Feliz Maubert eBt&va ao lado de Mauri-cio, e o pobre moço teria cahido si não oamparasse o braço de seu pai.

Ninguém poderia atttribuir aquelle aca.brunhamento de Maurício à um pensamento de cobardia. Felix attribuia-o aopezar de separar-se .de Valentina, e applãu-dia interiormente esta separação. Ninguémsabia da visita do conde a Maurício.

Felix Maubert acompanhou seu filho atémuito longe, e só voltou tarde da noite.

Uma hora, pouco mais ou menos, depoisda partida.dos voluntários, o Sr. de Flizeapresentou-se outra ye*s *oa estalagem doSol ãe Ouro. AA-.

,0 conde vinha representar com Vaje_V*": tina a mesma comedia que já representara

com Maurício.: Valentina, depois de ter lido as duas

cartas fataes, comprehendeu o abatimentoe o desespero de seu amante; sentio seu co-

_9É_^_^_^_k. _^_Hr~* -

-cutar.' -. :-'" :-,- E portanto não pôde deixar de pesar emseu espirito o facto da opposição e protestode todos os credores, que combatem a von-tade de um, pronunciando-se áquelles con-tra a allegada insolvencia do devedor.

Não pôde deixar de estudar os recursosdó activo, verificando que ó um empregoinstituído e funecionando regularmente,produzindo umá renda, superior á despeza,dando um saldo, que em relação ao capitaln'elle transformado dá um j uro ou inte-resse que convida e seduz.

Não pôde, finalmente.deixar de reconhe-cer, que esse passivo não é o resultado deum empréstimo ruinoso que se perdessepara sempre com o capital que o garantia,e sim um empréstimo que completou ocapital que faltava, que está todo real-mente empregado na própria empreza, e áque eila deve o seu presente, e deverá o seufuturo lisongeiro.

E desde que reconhece e estude estas*circumstancias— que a insolvencia pó óallegada por um credor,— que a emprezaproduz mais do qua gasta, que o empres-timo representa um capital, que não pôdeser de prompto pago, mas se lo-ha defini-tivamente com os respectivos juros poramortisação a prazo longo, não pôde de-cidir que se verifique a insolvencia de quefalia a lei, e por ella decretar a fallencia.

Temos cumprido o nosso dever na defe-za de interesses geraes- e de applicação dosbons princípios—-os Tribunaes cumpri-rão o seu. .

£T_c£»osição de PhiladelphiaCERIMONIA. DA ABERTURA

A descripção que em seguida reprodu-zinics é a mais completa que até aqui setem publicado entre nós : extratamol-a doDiário ã<z manhã de Lisboa.

« Abrio-se effectivamente no dia 10 deMaio a grande Exposição americana. A ce-remonia correu com êxito, realisando pie-namente as mais altas esperanças.

a O tempo na véspera estivera passimo.e o dia 10 alvorecera sombrio. Mas o eeuaclarou justamente quando era necessário,e a ceremonia effectuou-se debaixo de umsol brilhantíssimo. Ao nascer o scl o sinodo Paiacio da Inãepenáencia annunciou ocomeço do dia festivo. Corresponderam-lhe immediatamente os sinos todos da ci-dade. Os edifícios públicos desenrolaramos estandartes de todts es nações, tremulando patrióticas decorações dê quasi toditsas janellas e muitas atravessaado as ruas.

« O Palaeio da Independência, o pontoonde se concentrava o interesse, tinha *«e-guramente 4,000 estandartes. O PublicLodg:r, que lhe fica fronteiro, soltava ásauras 200, com um formoso trophéo sobreo portão principal, representando as variasnaçóes que colonisaram os Estados-Unidos.Todos os edifícios proeminentes estavamdecorados com semelhante profusão.

« A's 7 horas e meia, uma força militar,composta de infantaria, cavai.1 ária, artilha-ria. soldados de marinha e marinheiros dosEstadob-UnidoB, da Pensylvania e do Mas-sachussets formou-se em Broad-Street. emarchou para a residência de Jorge *W.

Childs. onde o presidente se hospedara.Pouco antes das 9 chegaram as tropas aoseu destino, e logo seguio o cortejo.

Na primeira carruagem ia o presidente.o ministro dos negócios estrangeiros Fish,o governador da Pensylvania Hartranfts eo Sr. Childs. Nas carruagens immediataeseguia o resto do ministério. O cortejoatravessou Schuilkill River pela rua prin-cipal que vai ter a Exposição, e pelo meiode immensa multidão, que o bom tempofizera sahir á rua e que saudava cordial-mente o presidente.

<x A'8 10 hora3 parecia que estava Phila-delphia toda no caminho da Exposição.Parecia que se despovoara Philaãelvhia. di-riam os nossos collegas do Diário de No-ticias. TJm grande numero de carruagensde fora e de vehiculos de toda a espécieeram insufficientea para acudir á enormeprocura. As ruas estavam também cheias•ie pessoas a pé, a chegavam a cada ins-tante combois de recreio das cidades vi-zinhas. '.

« O c rtejo entrou no torreno da Sxposi-ção ás 10 e meia, rodeiou o Memorial Rall,tomou posição defronte do edificio, quandoo presidente e o ministério procederam áceremonia da abertura Entre o IndustrialBuilãing e o Memorial Edil estavam arran-jadus para a ceremonia extensas platafor-formas, onde estayam já reunidos osmembros do corpo diplomático, o con-gresso dos Estados Unidos, os juizes dosupremo tribunal, os governadores dos Es-tados, os çammisBtríos e officiaes da ex

ração eBtreitar-^e e debulhou* se em prantos.O Sr. de Flize renovou-lhe as propostas

de casamento e fuga para o estrangeiro. •Os olbos da moça incendearam-se por

entre suas lagrimas e com um gesto dedignidade e de cólera, Valentina despedioo conde.

Livre da presença daquelle homem quelhe repugnava em excesso, a infeliz entre-gou-se a toda a aua dôr. Em seguida a estaprimeira explosão de concentrado desesperosuecedeu o acabrunhamento e o torpor.

A pobre menina atirara-se vestida comoestava em cima de seu leito, e pouco de-pois cahio em um somno cheio de agitaçãoe de pesadelos horríveis.

O dia decorreu assim para ella e veio anoite.

Todos dormiam na aidêa e seriam onzehoras da noite quando bateram á porta

'do

Sol de curo das Arãennas.Valentf-aa acordou sobresaltada e corred

a abrir.Encontrou-se com um camponez, com-

pleíamente desconhecido na aldêa, e per-guntou-lhe o qüe desejava.

— Vim chamal-a ás pressas, e venhasem demora, disse-lhe o desconhecido : appTpré Mari^ La Perclie está a paorrer emorre mesmo se a senhora não a acóde.

Toda a gente da aldeia estava acostu-mada, avir, quando soffria, ter comVa-lentina, que prestava-sé de coração, e coma sua fraternidade ihexhaurivel * trium-phava, por veses, da moléstia e da morte,A qualquer' liór* dfl»'díavóú <lá noite a tíòftmoça não recusàva-sè á sòccòrrèr ô? auesoffriám; o amor de praticar o bem dava-lhe injtrepidép e o|wcurecia-lhe todos osperigos. A Mãe ãos carpinteiros era na rea-kdçãe*Mdcdoita/llictot,7 ,^ :.,--7

posiçjÊfo, so consulos estrangeiips e muitosoutros personagens. 1« O Imperador e a Imperatriz do Brazilestavam presentes como simples psrticu-lares, maa ainda assim o presidente dosEstados-Unidos pediu-lhes qup ae collo-cassem ao seu lado em uma pequena pia-informa, sobre a qual fluctaavám as ban-deiraa dos Estados UnidoWdafInglaterra,da França e da Allemanha, prova de de-ferencia, que os republicanos portuguezesestranhariam talvez, se foise dada peloSr. Luiz I, a qualquer principe; que via-jasse incógnito em Portugal;Rgíremos dizer que o Imperador doBrazilv 'aõ voltar de S. Francisco, passoupor

"Washington, para ir á Philadelphia

na companhia de Mr. Grant.« O presidente, ao apparecer na plata-

for má jescoltado pelas autoridades do Cen-tenario, foi recebido com vfll applauso.Uma grande orchestra de l^B.nstrumen-tistas, depois Ue abrir a cerejJ-faSa^tocan--do 08bymnos nacionaes de todos os paizelsrepresentados na Exposição sem esquecero nosso hymno da Carta,que ó seguramentea primeira vez que se toca em Philadelphia,passou a' tocar a marcha da inauguração,composta expressamente para esse dia pelomaestro1 Ricardo Wagner, e comprad. por1,000 libras (4:500)S!000) pela commissãodo Centenário. Foi muitíssimo applaudida.

« Entío o bispo Matheus Simpson rezouuma oração, que foi seguida pelo hymno¦io Centenário cantado por um coro de1:000 vozes. O edificio principal, que ficavapor traz do coro, servia de caixa de ar, oedificio fronteiro não deixava extraviar-seo som, de fôrma que o effeito geral foimuito maior do que se podia esperar deuma execução ao ar livre, arrancando aosespectadores surprebendidos e deliciadosuma trovoada de applausos. John "Welsh

presidente da commissão de fazenda doCentenário, apresentou então os edifíciosao presidente, dizendo que todos estavamconstruídos, e que estavam concluídostodos os arranjos necessários para se abrira Exposição, que portanto entregava, parao uso a que eram destinados, esses edi-íicios, com muitos outros construídos pornações estrangeiras, por Estado e por in-dividuo8,190 ao todo,e congratulava a vastaassembléápela oceurrencia deate dia.

Depois de muito applauso, executou-sea cantata da Exposição por órgão, orches-tra e coro, sendo cantado em um magni-tico estylo o solo de baixo profundo porMr. Miron"W. "Whitney, de Boston, cujavoz se ouvia distinetamente até nos maislongiquo8 extremos da vasta multidão.Foi estrondosamente bisado, e foi chamadotambém o compositor.

« O general Hawley, presidente da com-missão do Centenário, dirigio se em se-cruida ao presidente Grant. descrevendo-lhe o caminhar dos preparativos da Expo-sição, que principiaram ha 21 mezes.Estavam completos os edifficiosj compre-bandidos no plano da Exposição,jtendo-seconstruído 180 só no anno passado. Ospedidos dos expositores excederam o es-paço.

« Fizeram-se continuados e estrenuos es-forços para que todas as partes daExposi-ção estivessem prompta» a temos Refe-riu-se á execellente escolha do local dePhiladelphia para a exposição, á belleza daaua situação, e ao liberal auxilio, eá res-posta afirmativa que deram as nações es-trangeiras convidadas a tomar parte naExposição. Assim, em nome da coni missãodo Centenário, apresentou ao presidente anova Exposição Internacional <|i^^J6. Ogeneral llt*wley foi vehementgíi^teap-plaudido.

« Então levantou-se o presidente Grant,sendo recebido enthusiasticamente. Fez oseguinte discurso.

« Meus compatriotas.—Entendemos queo Centenário da nossa independência eraoccasião propicia para reunir em Philadel-phia , sujeitando-os ao exame popular,specimens do que temos feito em ikiateriasindustriaes, em bellas-artes, em litteratura,em sciencias e em philosophia assim comonas grandes oecupações da agricultura e docommercio, afim de que possamos .melhoravaliar as excellencias e os defeitos dasnossas obras, e dar também alta e clara ex-pressão ao sincero desejo que tepros decultivar a amisade d'aquelles, que sãomembros, como nós, da grande familia dasnações. Oa illustrados povos agrícolas,commerciaes e manufactureiros do mundo,foram convidados a mandar aqui; speci-mens correspondentes do seu engenho, ea expol os, em condições iguaes, e em ami-gavel competência com os nossos. 'A. esteconvite corresponderam generosamente.Por assim o fazerem, lhes damos os nossossinceros agradecimentos.

« A belleza e a utilidade de todos osobjectoB enviados á Philadelphia serãohoje submettidos ao vosso exame pelos di-rectores desta Exposição.Folgamos dé saberque á vista dos productos dos engenhos detodas as nações vos dará um praz-ir semmistura, ao paBso que vos offerecerátam-bem valioso conhecimento pratico tintosresultados notáveis do maravilhoso bnga.nho que existe nas nações illustradag. Hacem annos este paiz,'sendo novo, eèiiavaapenas parcialmente colonisado. Compel-liram nos as nessas necessidades princi-palmente a despender os nossos meios naconstrucção de edifícios, de manufaturas,de navios, de dokas, de armazenB, de es-tradás, de canaes, de machinas, etc.

« A maior parts das nossas escolas,igrejas, livrarias, e asylos, foram estabele-cidos nestes cem annos. CarregadoB comestaB grandes obras de primeira necessi-dade, que se não podiam addiar, Azamoscomtudo o que esta exposição mostiaíáafim de rivahsarmos com &% nações toaisantigas e maia adiantadas em le*gial?Ação,em medicina, em theologia, em sciencia,em litteratura, em philosophia e em bílias-artes, Ufanos do que fizemos, lamentamos

não ter feito" mais. As nossas obras ¦*?£•%grandes,bastante comtudo, para tornar iacnao nosso povo reconhecer o mérito superioronde elle se encontra, è agora.concidadaos,espero que um cuidadoso exame do qu8está para ser exposto não só vos Inspiraraprofundo respeito pelo engenho e pelogosto doB nossos amigos de outras nações,mas também vos-satisfará ao presenciardesos progressos feitos pelo nosso povo nosúltimos, cem annos.

« Invoco a vossa generosa cooperaçãocom os dignos commissarioa paia assegu-rar o êxito brilhante desta Exposição Inter-nacional, e tornar a um tempo agradávele proveitosa a sua -residência entre nós aosvisitantes estrangeiros, a quein dou osmais cordiaes emboras. Declaro aberta aexposição internacional. *»

« Este discurso foi muito applaudido,dando o Imperador do Brazil o signal dosapplausos Entrando depois no edificio daExposição, o presidente auxiliado pelo lin-perador do Brazil, pôz em. movimento 6engenho motor das,- machinas expostas.Em seguida o Imperador e a Imperatriz idoBrazil Visitaram o -pavilhão do lavor feme-minino, mostran do-se enthu8Ía8madoscom muito dos trabalhos expostos. Entre-tanto o presidente Grant deu uma recep-ção no pavilhão dos juizes, e assim ter-minou a ceremonia.»

Saenlação á Amerlea pelosfráncezes.(Do NeroTork Herald.)

A reunião que teve lugar em Pariz paraobter fundos, afim de enviar vários.repre-sentantes fráncezes da classe operaria áExposição de Philadelphia, apresentou in-cidentes assás notáveis, que impressiona-ram vivamente aos americanos.

Os discursos dos Srs. Victor Hugo eLuiz Blanc revelaram um espirito de be-nevolencia para com os Estados-Unidos,que será apreciado em todo o paiz.

Estamos tão fartos de ouvir recentementecousas desagradáveis, no estrangeiro, anosso respeito, que ó um consolo ouvirpalavras benevolas de homens tão eminen-tes como Victor Hugo e Luiz Blanc.

E' sobremodo agradável sabermos quetodos nós não somos os velhacos e tratantesinculcados pela imprensa de Londres, quehonra o nosso paiz com commentarios sobrea sua tenebrosa carreira na vereda da ci-vilisação.

Luiz Branc antecipou que a Exposiçãocentenária coniplétará a reconciliação entreo norte e o sul.

Desejamos que os nosâos estadistas setornem dignos de um tão lisongeiro com-primento; e. providenciassem por fôrmaque os elogios «não se convertam em cen-auras. "*>

A opinião publica neste paiz comparti-lha a esperança do Sr. Luiz Blanc ; e nóse3tamo8 convencidos ainda mais de que aépoca eleitoral, qué se approxima, não daráem resultado o derramamento de sangue,nem que as paixõeB das facções desperta-rão idéas que prejudiquem á nossa pátria.

Victor Hugo disse que comquanto aAmerica estivesse em divida para com aFrança pela abolição da escravatura, aFrança devia uma amnistia á ímérica;mas que em um século, quando muito ve-riamos os Estados Unidos da America « en-laçando os Estados Unidos da Europa emum abraço fraternal! *»

O facto pratico da reunião é que a Françaterá dous mil representantes em Philadel-phia. O que prova de um modo pratico oque o povo francez pensa sobre o nossogrande desenvolvimento.

O effeito de semelhante escambo de p?n-samento, resultante da presença de dousmil operários fráncezes neste paiz. nãopôde ser devidamente apreciado, especial-mente quando nos lembramo3 do que aFrança fez para elevar o gosto das geraçõsspor todoa os ramos da arte e da industria.

Os nossos amigos fráncezes serão semprebemvindos, principalmente quando ellessão os embaixadores de sentimentos tãoamigáveis e generosos como foram os queexpressaram os Sra. Victor-Hugo e LuizBlanc.

— Espere um instante, qúe já vou com-sigo; disse elle ao deaGonhecido que -derachamal-a.

E sem importar-se com o frio que iisziapartio em companhia do camponez.

Maria la Perche habitava em um casihreisolado, distante alguma cousa da aldèja, oá beira do rio. y

Levava-se quinze a vinte minutos parase ir até lá, seguindo-se a margem doMosa. -'

Em meio do caminho, já muittxlong*! daestalagem, dous homens estavam poüUdoaao pé de uma massa negra, cuja fórmajnãoera possivel distinguir viato a escuridãoda noite sem luar. Valentina não deu ip qi>isso.

Quando ella e seu companheiro approxj-marapi-se daquelles dous homens é damassa informe de que falíamos, e quenada mais era do que uma carruagemValentina sentio que a agarravam, sus-pendiam-na ao ar, èm Begúida transpoita-vam-na para a carruagem, qüe partie álea-lope. Nem deram-lhe tempo para grilarnem ver onde se achava. A moça desmaiou.

O homem disfarçado em jcainponêz feraum creado do Sr. de Flize. A-A-

€t conde achava-ge áo lado $8 T«len$rja'i carruagem e dava-lhe a respirar sàel,

par» cham al- a a gi de seu desmaio.A carruagem dentro em pouco trans^o*.

a fronteira, sem que desta vez encontra-seo mais leve obstáculo. I.

¦ Ò Sr. de Flize vingava-se. .;

na

Mala do Rio da PrataPelo paquete inglez Valparaizo, entrado

hontem do Pacifico com escala pelo Rio dáPrata, tivemos datas dessa procedência;que alcançam a *? deste me?, - •' ;*¦"

Confederação Argènílina. — Nacapital recebeu-se noticia de alguns ata-quês dos indios em diversos pontos dasf.-onteiras. O commandante Minana e o co-ronel Donovan marchavam sobre elles.

CBBÍE DE A.LTA. TUÁSlÇiO' -7-ffp,

A Convenção suecedeu a Assembléa;|jBgislativa é b6u primeiro*aetó foi, qomoiésabido, proclamar a Rép^fcÜc*»;

Alguns mezes depois, a jjustiga nacionalatirava do alto do cadafalso a cabeça deJ_uiz Capei-Q-

Não havia transseção possivel da revo-lução com o antigo regimen, ea Conven-ção teve de lutar a um só tempo com acoalisão dos déspotas europeus, com ainsurreição da Vendéa, e todos os }nimi-gós internos e exteienos da Republica fran-ceza. 'Çeye também de arcar com a trahi-ção doBgeneraes que comm**1**1ãayâm seusexércitos,

Dumouriez, depois de sua gloriosa cam-pánha de Argona, onde se lhe pôde impu-tar apezar de seu triumpho, a culpa dehaver deixado «capar os pruss*ianos,

"Pu-

mouriez accumulaya victorias de que nãocabia ou não tquéria aproveitar-se, comoaconteceu em Jemmapes, ou então era, ouseus lugares-tenentes, constantementederrotados-

Coburgo expulsara Valence de Âix-le-Chapelle; Dumouriez reunindo-se em Tir-lemont com Valence, que eommandava adireita, com Egalité, que dirigia o centro, ecom o peruviano Miranda, que estava afrente d**, ala. esquerda, perdeu a batalhade Neer^rinden, e vio-se forçado a retirar-ae n* direcção de Bruxellas, e, em se-guida,' para fronteira franceza.

Dumouriez ia consum mar a trahição quehavia muito meditava, r

Tratava-se de çollocara" frança em si-tuáçãb v emVw.a_0Ba í -1«""**H*> » adoptar aimpraticaverÇonstituiçfio de^1earestabe-lecer a monarchia em proveito do filho deEgalité,; o duque de Çhartres, que entaloçojitaVá vinífce apnos,

Nã Bahia Branca deram os indios, emnumero de 1,500, um ataque, mas foramrechaçados, retirando-se para* Tapalqué,onde operava outra columna de invaso-rés, levando para mais de 40 cavallos queestavam no pasto. Dizem que naqueileponto penetraram outroB partidos de in-dios, porém não havia ainda sobre [istoparticipação official. Crê-se que as esca-ramuças serão prolongadas, porque os in-dios são em grande numero.

O governo, em data de 4, promulgou alei que fora sanecionada pela câmara dosdeputados, decretando que o Banco da Pro-vincia deixará as funeções da ofBeiua ethesouraria do credito publico, recebendodirectamente da junta do mesmo as ordensnecessárias para o serviço da amortizaçãodos fundos, e como compensação um oitavopor cento sobre as sommas u.ue representao serviço. Ao dito banco entregará i go-verno em tempo opportuno as somma--necessárias para o emprego do3 fundospúblicos e bons municipaes á cargo do the-souro, podendo fazer com o mesme Bancooperações para a antecipação em conta cor-rente dessas sommas, sob a expressa con-dição dé saldar seus adiantamentos dentrode tres mezes.

Estabeleceu ainda outras medidas, rela-tivas aos empréstimos de 1870 e 1873 ceie-brados em Londres, e sobre letras de cam-bios.

A câmara dos deputadoB remetteu parao senado o projecto autorisando o Bancoda provincia a fazer operações, e abrir cre-ditos nos Bancos do Estado ou particularesestabelecidos no território da Republica,fora da cidade de Buenos-Ayres, com ga-rantias na provincia.

Entre os projectos ultimamente apresen-tados ao senado, nota-se o do Sr. Gache,concedendo ao governo a eomma de qua-renta milhões de pesos para as obras desalubridade. Esta somma será tirada dodeposito que existe no banco da provin-cia, destinado ás obras do porto de Buenos-Ayres. O projecto foi á commissão compe-tente.

Chegou de Villa Occidental o 1* batalhãode infanta ria, que fazia parte daB forçasargentinas de occupação no Paraguay, eque ae retiram em virtude do tratado ulti-raamente celebrado.

Em Mercedes foram presos dous indivi-duos que espalharam na circulação moedasf ilsas de prata, brazileiras.

O cônsul geral do Brazil, soffreu um rou-bo importante, maB conseguio-se prendero larapio, que era um criado do mesmocônsul. -7

Diz a Nacion que os accionistas do Banco Nacional, pretendem .apresentar umapetição á respectiva, directoria, para quelhe conceda como requer uma assemblé*geral extraordinária.

Õ capitão do porto central pro poz ao mi-nisterio da marinha reduzir a 10 di*is aquarentena do? vapores procedentes deateimpério. .... ®7-7

No dia 27 do mez passado foi executadona praça da Cruz, em Corrientes, JuliãoAlegre, aceusado de homicídio. ¦::v*í

EsísíSo Orle-otal — Nada oceorrêradigno de especial menção.

Paraguay.—Da Reforma, de Assump-ção, extrahimos as seguintes noticias :

« Segundo temos ouvido, até quinta-feira da samana próxima, ficará definitiva-mente terminada a desocupação do terri-torio pelas forças brazileiras.

« Hontem embarcaram o 2 de civallariaefp 2" de artilharia, com destino á suapátria.

« Logo muito cedo os cáes estavam coa-lhados de espe tsdores, que desej uvam vero embarque de nosso3 hospedes de tantosannos.

« A's 9 horas todos os que devim partirestavam á bordo, e o transporte Leopoldenasingrava com direcção á provincia do RioGrande do Sul conduzindo o 2* de cavallariacuja bizarra oficialidade deixa tantos ami-gos em nossa sociadüde.

« Tres horas depois sahio para Matto-Grosso o transDorte Visconde de Inhaúma,conduzindo o 2' de artilharia.

¦ Dizem-nos passageiros do Rio Guofe-guay, que encontraram o transporte Leo-poidina varado no passo de Lambaré.

« Ha dias noticiámos que o Dr. Stewart,representante dts Srs. Alston «fe C. obti-vera estabelecer uma colônia em Villa Sal-vador. Outra empreza mais se propõe. Re-ferimo-nos ao projecto apresentado paioSr. Jorge Usher. A empreza que se apre-senta é formada de capitnlistas norte-ame-licanos. »

Mala] do ^Pacifico:7?CMle

Wãfà -' 0'-H5No"dia 15 do mez passado, ás 8 haraTda

t»rde, sentiu-ae em Valparaizo um violentotremor de terra, e no dia 19 outro, ás

1/4 du noite, e no dia seguinte outro, ás10 horas e 20 minutos da manhã.

A- epidemia da varíola crescia de iriten-sidade na capital. Noa lazaretos existiamem tratamento perto d=» 700 variolosos. Amortalidade diária era de 20 a 30 pessoas.Em Valparaizo a epidemia fazia tambémjrueis estragos.

O vapor Gallicia communicou que noestreito de Magalhães naufragou uma go-leta pertencente a Punta-Arenaa. -•¦

BolíviaApproximaudo-se as eleições, a posição

do governo a respeito do general Dará eracada vez mais inquietadora, quando *aa_successo inesperado veio precipitar o golpede Estado.

No dia 23 do mez pasBado. D. JorgeOblitaB intentou um pronunciamento emCoch-tbamba, vendo a preponderância quatinha o partid* Santibãneo, porem foiobstado pelo general Rendon com a forçade policia.

Vendo frustrados os seus intentos.parfcio-furtivamente para la Paz e decidio o ge-neral Dará a proclamar-se presidente pro-viBorio.

No dia 4 um grupo de chefas e officiaesentraram no pil«cio e prenderam o presi-dente Frias e os ministros Baptista eCales.

O primeiro quiz oppôr alguma reBÍs-tenda, dizendo que fazia sustent-ir suaautoridade legal no sul da republica.

No mesmo dia reunio-se o povo na Uni-versidade. Depois de alguns discursos fir-mou-Be uma acta ficando mudado o pes-soai do governo. ¦

O general Dará expedia um decreto nc«meando secretario geral o Dr. Jorge Obli-tafe e chefe do estado-maior o general Car-los Villegas ; prefeito de la Paz D. PedroVillamil.

Todo movimento fez-se com a maiorcalma, não havendo força alguma que seoppuzesse aos que obedeciam ao caudilhomilitar.

Vão elevar o exercito a 3,000 homenspara dominar a situação. Provavelmenteo presidente do conselho, Serapio RoyesOrtiz assumirá o commando, e crê-se que"eunindo as forças que tem o generalCampeão, _em Potosi, õpporá reBistenca, -

Oruso havia secundado o plano de la Paz»Noa demais departamentos devem-se. ter

dado outros acontecimentos, sem saberemno entretanto os suecessos de la Paz.

PeruA julgar pelos telegrammas e noticiaa

-eleitoraes que publicam as folhas da Lima,tem o general Prado grande maioria paraa reeleição.

lidos elementos,-03

Equador** No diá 3 do mez passado descobrio a p>licia de Óuayáquil um plano revoluciona-rio que devia 'efféctuar-sè no. dia seguinte.

Sorprendídos alguns dos Cónspiradoresentrega-am a acta da sedição que aindanão estava assignada senão por duas pes-soas, um negociante de Manabi, Eloy Al-varo e o joven escriptor Miguel Valverdeque em Agosto do anno passado foi des--terrado em Lima por Garcia Moreno.

Além da acta e da lista doa prin-jipsesconjurados. q„e são quinasô, app-?ehende-ram-se alguns reflea e petrechos bellico*.

Segundo o interrogatório feita aos pr*^-sos, o plano era apoderar-se das autori-dadas e lançar a confusão nos quartejs.

¦:y-!y'-'-ffiAi

na

Ames-Sea central]O transporte guatemalense Q-eneral Bar-rios desembarcou no porto da União umaforça codsideravel que 8Q apoderou da ci-dade e arvorou o pavilhão de Guatemala

alfândega.Forças, guatemalenses sob o commando

do general Solares avançavam par*!. S. Mi-E' uma empreza de colonisação com so- gUel- em Pasaquina encontrara**. 1,600 sal-vadorenses sob as ordens do general Brioso^

missarios declar-üram^üspenso dwTsfuneções.Dumouriez mandou-os prender, entra-

gal-0's em Tournay aos Austríacos, e diri-gio ao seu exercito uma proclamação, emque annunciava-lhe que ia marchar/contraPariz « para restabelecer a Constituição de91 e salvar a parte sã e opprimida da Con-venção. »

Tomou, em seguida as suas disposições,para ir reunir-se a, Cobra-goíá vista dosmuros de Conde.

A' noite de um. dos primeiros dia*! deÃ.bril de 1793 o general rouniou em ou:.-barraca os principaes officiaes dé seu exer-cito*

Maurício Maubert eB.aya presente. .':, 7*Dumouriez tivera,,comoó sabida, rápida

carreira na vida militar. Receberaidòusgraves ferimentos no campo da batalha deNeerwinden e fora promovido ao postoliacoronel. O general expoz seus piano» a*auditório, « '¦¦*¦

. ". '.- -?..-*.- .A maior parte de seu «stado-mWe-r.ealguns officiaes dé houssares appróvariíni-os. Todos oa outros n$o PToféiirám.palavía.Maurício levantou-se^ tirou á sua espada êexdáinòUA •¦' - A': A':^A.-vi;^fAé

--. Separem-se dos, trahidoreR wsfg^à-,me os verdadeiros filhos dà jpatiía e da Re-publicai '7'¦'-'"

''"'¦"

E sahiu. .

lio e conspirar a ruina da revolução, queestava incumbido de defender. .

O prinoipe de Saxe-Coburgo concedera-lhe um armsticio, e emquanto Dumou-riez marchasse contra Pariz, deviam <"*.*_Austríacos ficarf na fronteira, oUq nj-0transporiam a nãoser.a re^\amo d0 g3neralfrancez devende* táft-bem os AustriacoB re-caber a ^."«.ça forte de Conde em garantia.

jitas Dumouriez era o primeiro a conhe-cer que seus soldados, sobretudo os volun-tarios, não estariam dispostos a seremcompliCes de sua trahição, e desejava podercontar com algumas praças fortificadas.

Tentou entrar em Lille; mas a heróicacidade não desmentiu o patriotismo deque dera provas no memorável assedio de1792. Aconteceu-lhe o mesmo em Valen-ciennes.

Emquanto isso, a Convenção tratava devance^os perigos que, encontrava em seuC'minho. Chegando ao seu conhecimentoa derrota de Aix-Ia-Chapelle, e"Ua mandoureunir as secções de Pariz. Ao mesmotempo as theatroa fecharam-se j hasteou-se0, pavilhão negro •*'; foi proposta uma taxaextraordinária contra'os ricos e a creaçãode um tribunal revolucionário para julgarcatrahidores. .

Estes decretos foram .votados, e. oitentae dous deputados marcharam para os. de-paitemeato*-* onde deviam providenciar áleva dç iresentos mil homens da guardanacional mobilizada.

Dumouriez, emfim, foi intimadQ paracomparecer á barra dó tronai da Conven-ção: Quatro representantes do povo, Camus,Bancai, Lamarque, è Quinette, com o mi-

|nistro da guerra"Beurnouille foram in-

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*í]»-i__biupiez não íôcéou apoiar**se nos ini- J cumbidçs de Bignificar-ihe aquella ordem,lúigos de sua patroa 9,6m derea3ui**ár açu pia-' ; O general recusou-sé a ob.déqe.r q os «som-

.,..';Fv.-.--*sa

_H_KÉl£3ÉJ^-.: -;

Tod.üa precipitaram-se após elle i Dumou-rlea ficou cercado dos poucos quô adheri-ram a seus desígnios.

A 4 -de Abril, após tentar segunda-vé*seduzir os seus soldados, tentativa infrue-tiferajcomo áprimeiraj Dumouriez, «asai-tado com os seus pelos V vpíun^rioá, ibibuscar refugio no acampamento-austrieco,

tÇeiHtinfÉa.i -

Page 2: B&~^ ai!L V Órgão dos interesses do OommeroiQ^ cièt ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00161.pdf · nosco sobro a necessidade de nos prepa-rarmcs com tempo para essa nova

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que haviam avançado de S. Miguel ao Beuencontro.

;No principio da batalha estiveram vacil-lantes os guatemalenses, porém, em breve•e encheram de coragem, e apezar do re-forço que receberam ob salvadoren.es deci-diu-se a victoria em favor delles.deixando-lhes completamente livre o caminho paraa importante cidade de S. Miguel que foioccupada no dia 19.

Diz-se que em conseqüência desta der-rota,o general Gonzalez apresentou propôs-tas de trégua para tratar da paz. Crê-seporém que o general Barrios não aceederáa outras condições, a-não ser a rendiçãoCompleta dos exércitos de S. Salvador.

O triumpho parece definitivo para asarmas guatcmclenses no oriente daquellarepublica.. . ......

Quanto ao occidente, o grosso do exer-cito de Guatemala, sob as ordens imme-diatas do presidente general Barrios, sahiovietoriosa em todos os rscontros parciaesque tiveram lugar no departamento deSanfAnna, que ató agora é o único inva-dido por Guatemala, por aquelle lado.

Mala do NorteDos portos do Norte entrou hontem o

paquete nacional Pernambuco. As noticiasque referem os jornaes já as publicámoshont.m, extrahidjB das folhas do Recife.

Adiantam porém as datas de Alagoas,que chegam a 30 de Maio ultimo e Bahia a1 deste mez.

-Em Alagoas, como sabem os nossos lei-tores, foram pronunciados por questõespolíticas, o thesoureiro do thesouro pro-vincial e o respectivo fiel. Correndo o pro-cesso o seu turno acabam de ser e.ses func-cionarios deapronunciados conforme lemosno Somai das Alagoas de 30 do dito mez.

A mesma folha publica a seguinte no-ticia ;

« Despronunciá. — Foi hontem despro-nunciado no juizo municipal desta capitalo Sr. n_8Jor Fortunato BeDjamin Lins de"Vasconceilos, thesoureiro do thesouro pro-vincial, da aceusação que soffrera de ter,no exercício daquelle cargo, emitti.io not*sfalsas de 20$, da caixa filial de Pernam-buco.

« Também fora despronunciado o em-pregado daquella thesouro, major AfíbnsoEphigenio do Rosário, que estava igual-inente envolvido no respectivo processo. »

« Baile.—Tendo o Exm. Sr. Dr. JoãoThoc-ót-a Siiva de deixar em breve u admi-nistração desta provincia, de que por maiide um anno foi digno e deíicado pre?i-dente, resolveram o. amigos de S. Ex.offarocer-lhe um grande baile, que terálugar na noite 7. nos salões iio palácete daasaembJéa provincial.

«t E' CBta uma significativa manifestaçãodeíubida consideração e apreço ao ExmSr. Dr. JoãoTnomé da Silva,que durante asua luminosa administração, a par de suaelevada intelligencia e eminente tino poli-

om promover osgeral da pro-

á.!3?£*, S0gTandã-feíra 13 dé JunHò &e .-"±1•

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tico, nfio poupou esferçinteresaeB e melhoramentovincia.

« A commissão encarregada de fazer osconvites e regular o programma do bailec_mpõe-se dos nossos importantes e pres-timosos amigos : commendador Manoel So-bral Pinto, Dr. Rozendo César de GÕ8s,>

nados que submettprdes á experiência emcompartimentos collocado» para o Orientee para o Meio-dia, com ,-paredes pintadasda mesma côr que os vidros e de iguaasdimensões. »

Depois de haver estudado a resposta dopadre Secchi, o Dr. Ponza preparou várioscompartimentos e fez pintar cada um dacôr do vidro d.s janellas.

As experiências deram exeellentes re-Buitados.

Depois de haver passado tres horas nocompartimento roxo um enfermo aff.ctadode delírio taciturno tornou-se alegre e riso-nho; no dia seguinte ao de aua entradano mesmo compartimento, u.u maniteque recusava abáolutimente acceitar todoalimento almoçou ao levantar-se e comeucom um.apetite sorprendente.

« No mesmo compartimento com vidrosazoes, disse o Dr. Ponza, vi deitar-se ummaníaco que vivia sempre agitado, e me-tido em camisa de força; em menos de umahora encontrou-o muito socegado.

« A acção da luz azul é muito intenss.sobre os nervos ópticos, tive uma provadisto no seguinte facto :

«Um dia.em presença do Dr. Bongiovan-ni. professor de clinica medica nauniver-sidade de Pavia, que veio expressamentpara observar minhas experiências, condu-zio o Dr. Manfredi ao compartimento mu!.

«Vendámol- o primeiro ás olhos e para desorientel o, fizemcl-o dar varias voltas,debsixo dos arcos do asylo : logo que o Sr.'Manfredi entrou no compartimento de vi-dro azues, disse-nos em que lugar estava,pois fora advertido por uma ssnssç&o de es-tranha oppressão.

«Fiz deitar um alienado em um compartimento com vidros côr de violeta ; no disseguinte me pedio que deixssse-lhe voltarpara casa, pois sentii-se curado. Sahio doasylo, está bom e feliz.» .

O Dr. Ponza dá nestes termos o resul-tado da suas experiências sobre a forçaeaíorifera dos raios luminosos.

« O* raios violaceos são, entre todos, osque possuem os raios electro-chimico:.mais intensos, a luz roxa é também muitorica em raios caloricos. a luz azul, pelocontrario, está completamente despróvidiide raios caloricos, chimicos e eltíc tricôs.Sua benéfica influencia é de diffidl ecco-prehensão. Sendo a negação .bsoluta detoda excitação, a luz azul serve ma avi-lhosamente para acalmar as agitações furiosas doa maníacos. »

E.tas investigações parecem-lhe muit.importantes para o tratamento de loucura.Poder-se-hão obter melhoras e euras radicães que seria temeridade esperar.diz elle,fnzendo viver oa alion.dos em um comp_.rtin.ento de paredes pintadas dscòr vio-lêta, como os vidros das janellas.

mimi j«-*_i gjgjMMja ¦•>¦¦. t áa *¦¦ a ¦_bb_bwb_b___i ti

__. ARTESCeUeí-FÃ-Sacles euspcpéas e_ia vóg.i

CANTAGREL

Alto, secco ossudo, com a barba brancamuito apareda, e um ar de camponez cheiode finura, tal é o aspecto do novo depu-tado por Pariz.

O Sr. Cantagrei não é um neophyto err>politica ; já tinha feito parte das assem-bléas deliberantes durante a segunda repu-blica.

Redactor da Demoeracia Politica, foi umcésar cieDr. Felippe de Mello Vasconceilos, tenente- i ... _, - , ¦ .eoronel José M.rinho de Alcântara Lima, dos mais aventes discípulos de Founer etenente coronel Josó Guedes Nogueira e é muito crivei que seja ainda algum tantomajor Manoel Martins de Miranda

Na Bahia, fora nomeado porteiro da the-souraria de fazenda o cidadão Thomé daCosta Passos.- Na capital falleceram os Srs. Josó Veris- '

simo de Almeida, bedel da Faculdade de :

phalansterico. Nao ha muito tempo, foi .encarregado de negocio, dos credores düTexas, missão que desempenhou cabal-

| mente.Em 1849, Cantagrei foi condemnado pek

upremo tribunal de justiça, pür causa do.

Seu irmão mais velho, que tinha paraelle substituído um pai morto prematura-mente, cahio gravemente enfermo. O prós-cripto, então, na Suissa, soube por um des-pacho telegraphico do estado desesperadodo irmão Pascal. Duprat dirigio-se ao con-nula d j francez e perguntou se poderia irabrtçarseu irmão moribundo, sem receiode* ser inquietado pela policia imperial.

O cônsul telegraphou _para Pariz e res-ponderam-lhe:

Que Mr. Pascal Duprat faça o seupedido por escripto.

<Por esse preço, nunca.! jrj-gpondeu oantigo representante do povo.

E o irmão já na agpnia, ao saber destaresposta lão altiva, disse simplesmente :

Fez bem!Como se vê^por este rasgo o.novo.eleito

de Pariz não ó somente um brilhante ora-dor, mas ó sobretudo um homem enérgicoe de crenças inabaláveis.

.0 CARDEAL ANTONELLINoticias vindas ultimamente de Roma

annunciaram que o cardeal Antonelli seachava gravemente doente. Felizmente fl-ca-se hoje tranquillo sobre o seu estado.O cardeal venceu a gotta.

Uma correspondência italiana traça oseguinte esboço do famoso cardeal.

Que homem I governa e faz mexer todoo "Vaticano com quatro campainhas, semcamareiros moreanem menores, sem aba-des frisados e almiscarados, nem cousaque se lhes pareça.

Dois conversos e duaB freiras para an-nunciarem as senhoras, mistuia esta quese casa perfeitamente, oecupam uma gran-de sala chamada capitular, flanqueadapor dois suissos á porta de uma escadadoce e alcatifada que pareceter sido feitapara odaliscas e palanquins.

E* por ahi que se entra; depois um longocorredor e, no fim de3te, inundado de luz,deitando para a praça de S. Pedro, entreduas corujas monumentaes, o gabinete dodiabo do homem. Este gabinete é pequeno;um. grande secretária quadrada cecupatodo o centro, á direita um .largo canapó.

Elle tem os olhos rasgados, pr.tos e ala-gres ; a cara inegra, nada de religioso nemmesmo de byp^ crita; a fronte completa-mente caLva; dois molhinhos de cabellosobre as orelhas; as mãos são compridase delg.das; a voz fraca mas argentina. E'um grande senhor familiar e felino.

Tal é o papa de amanhã. Depois do de-. astre de Sedan. tem distanciado muito oabbade Bonaparte. Vai grangeando secre-tamente o consentimento da Allemanhã,e ha quem afflrme que Antonelli e Bis-marck têm trocado bastantes vezes mensa-gens que elles só entendem.

No physico, parece-se mais com ArmandMarrast do que Buffet; no moral, m&isdigno de se parecer com Buffet do que comArmand Marrast.

Signaes particulares: joga o gamão eomoum endemonihado e tem uma paixão loucapelos diao_ant_s;;para colloccional os, já aesabe, e 1. gtl-os mais tarde á Santa Sé.

FonBeca Lobo.—Apresentem-se á junta do 'sorteio. ".- j -

João Ramos dá Costa, que allega ser cai-xeiro de casa commercial. —Apresente pro-y,a de ser caixeiro do numero daquelleBisentados pelo § 13 das instrucções de 10de Julho da 1822, segundo a classificaçãoahi estabelecida.

Manoel Antônio Soares, que allegk quefora escolhido por sua mãi, para gozsr daisenção do art. 3 ° § 7.- do regulamento de27 de Fevereiro do anno passado.—Proveque vive em companhia de sua mãi e queesta é decrépita ou valetudinaria. -

Pelo ministério da agricultura: iProprietário e moradores á rua do Had-

dock Lobo, no Re.lengo dõ Campo Grande.— Deferido, concorrendo com o auxilio4>romettido. .

Propri-tsrios e moradores á. ruas da Im-peratriz.e Ittaddoek Lobo no Realengo doCampo Grande. — Ao inspector geral, d^sobras publicas para satisfazer cpportunamente. JJoão Bernardo da Fonseca Coelho.— So-bre a materna do requerimento, o Qual nãoP<5de supprir o recurso estabelecido pelalei, expedio-se spipo nesta data á presiden-cia da provinciFy. Rio de Janeiro, respon-dendo a consulta do collector de rendasgeraes do municipio de Santo Antôniode Sá.

Tairas eiveisAttendendo-se a que a lei-n. 2556 de 26

de Setembro de 1874 e o decreto legisla-tivo n. 2.675 de 20 de Outubro de 1875conferiram attribuições especiaes ao juizde direito d^nrimeira vara civel,en_retantoque a respBB . _, jurisdicção em alguma,comarcas égyrcida, sem numeraçíio"de va-ras, por-dO-B^Iuizes, um privativo dos feitosda fazenda e do commercio, e outrp de or-phãos e da provedoria : estabeleceu-se pordecreto n. 6,206, de 3 do corrente, que nascomarcas de Belém, Fortaleza, Nictheroy,S. Paulo, Oaro Preto. Porto Alegra. Guyt.-ba, e Goysz, as varas dos feitos da fazendae do comniercio tenham a designação deprimeira vara eivei, e as de erpt-ios e daprovedoria a de segunda vara civil;

Registro de âecisòes]_S.e_.aç;.í___

das

Medicina, André Avelino de Barros, o.; acontecimentos de 13 de Junho (guerra demonge benedictino fr. Antônio de S, Bento Roma), refugiou-se no estrangeiros sóNunes e o cidadão Felinto Ribeiro da Ro- voltou á França depois da amnistia de 1859cha ; na Cachoeira Francisco Geraldo da , Bem que habitasse as suas propriedade.Silva Serra, na idade de 98 annos ; em Va- de Montrichard, vinha a Pariz a miúdo elença, o fazendeiro tenente Lucindo Pe- j estava sempre cm relações com o partidoreira Gonçalves, na idade de 64 annos, e o republicano. Em 1869,

"apresentou-se can-

portuguez Domingos José de Siqueira. j didato á deputação por Pariz, contra Jules

Favre, e, ao segundo escrutínio, desistioem favor de Rochefort.

Por decreto n. 6,207, de^S do corrente,ficou estabelecido o seguinte :

Art. 1.* As decisões definitivas d.s Re-lações,do Império serão registradnj. :

§ 1.° PeloB secretários as proferidas ebpcau?as de revista, nos processos di.habeas-co-pus e conflietos de jurisdicção;

§ 2 " Pelos escrivães do tribunal as pro-ferid.is em processos pertencentes a seuscartórios.

Art. 2.* O registro será lançado em livroaespeciaes pura o eivei e crime, e conterá atranscripção do accórdão, numero de feito,sua procedência, os nomes dss partes, osdespachos ou sentenças constantes dosautos, e a que o accórdão se referir.

Art. 3.° Os livros serão fornecidos pelassecretarias das relações, e rubricados pelosrespectivos presidentes.

Quando findos serão recolhidos ao ar-chivo e substituídos por ou'-roa.

Art. 4." Pela. certidões extrabidas doslivros do registro pagarão os que as reque-rerem o» emolumentos marcados no regi-mento annexo ao decreto n. 5737 de 2 deSetembro da 1874.

Este encouraçado ha mais de dous annosnão entra no dique.

No dia 15 suspendeu a divisão com des-tino a este porto-, tendo o vapor Uraconnotseguido á vela nesse mesmo dia para oporto" de Paysandú, donde partirá, depoisde dous dias dé demora, para Montevideo,devendo, como disse á V. Ex., fazer essaviagem á vela.

No dia 16 depois das 7 horas da noitefundeámos com o pharol do Cerro á vistademorando ao NE.

No dia seguinte ao romper do dia sus-pendemos de novo, e ás 9 1/2 horas da ma-nhã tomaram os quatro navios suas amar-rações neste porto.

Tencions-va fazer seguira Belmonte paracruzar aE. doBnnco Inglez aflm de exerci-tar sua guarjiição, .maa. estando esta .cor-veta com o aposr^lho real, que conta dezanhos de serviço, deteriorado aponto de terjá fdguns ovens partidos, dei contra-ordemesperando que seja da corte remettido onovo ápparelho pedido, áfitn de empregal-acomo navio-escola da divisão.

Inclusos envio a Vx. os m. app as das mu-nições gastas nos exercícios.

A dlivlsão navaí do 2sl© da

O Sr. chefe de divisão Eliziario José Bar-bezs., coipmandante da d'VÍ_ão n-.val doRio da .'rata, dirigio a 19 de Abril ultimoo seguinte officio ao Sr. ajudante generalda armada:

RUI 4*j A-RIA

No dia 4 do corrente, á3 7 horas da noite,pouco mais ou menos, deu-se no lugardenominado -Plataforma, da freguezia dePirajá, um conflieto do qual resultou serassassinado com uma facada João Joaquim,e ser gravemente ferido Manoel André.

O subdelegado do lugar prendeu a Ma-noel L .oncio dos Marty res como autor damorte e dos ferimentos, segundo confessou,âe mais alguns indivíduos que tomaramparte no referido conflieto.

O Popular de Santo Amero dá as se-guintes noticias ;

« O Dr, Antônio Joaquim Pires de Carva-lho e Albuquerque concedeu cartn de libiír-dade a seus escravos Victoria, Idalina,Elisa, Mari», Antonina, Orminda, MariaCaritina, Antônio, Silvano, Fiorentina,Rufina,Iria, Theotonio, Domingos e Lean-dra, na sexta-feira da Paixão.

« Não é esse o primeiro facto.« Por oceasião do fallecimento de sua avó

libertou elle diversos escravos ; corro presidente da sociedade libertadora Dous deJulho, que tSo bons serviços prestou nessacidade, libertou cinco escravos cie uma sóvez, em nome da mesma sociedade., e,quando appareceu a lei de 28 de Setembro,baptisou como livres as innumeras crias deseus cinco engenhos, nascidas antes aa.mesma lei, que ainda ee achavam pagas.

« O numero de escravos alforriados pelon_e_mo cidadão eleva-se a mais de trinta.»

__ a Ascopiosas chuvas dos ultimos diasoccaBioi-ar&m a enchente do rio, mas feliz-mente a Inundação não teve grandes pro-porções:»

SCSENC8ASTratamento da loucura &»or

meio da luz solar

Em 1871, foi eleito conselheiro munici-pai de Pariz, e, desde então nunca deixoude fazer parte desta assemblea.

A ESP03A DE LOÜIS BLANCMencionaremos apenas o luto de qus se

acaba de cobrir o illustre autor da historiada Revolução. A esposa de Louis Blancsuccutnbio ha poucos dias, depois de umnlonga agonia.

Chri.tina Groh associara o seu destinoao do Sr. Louis Blanc, na Inglaterra, en1865; isto é, em uma época em que não enpossivel prever o fim do exilio.

Dedicada a sau marido, rodeande-o d*'cuidados e affoctos, est. esposa não chamna attenção particular dos biographos. A sur,vida foi siiíiple.mente um acto de modestadedicação. A sua única ambição consistiaem fazer a felicidade daquelle que lhe deraum nome d. que ella com justiça sa orgu-lhava.

Pelo paquete Valparaiso, o Correio expedirá ht ja mslas pr;ra Portugal, Hespanha,França, Itália, Allemanhã e Inglaterra, re-cpbendo impressos até á. 9 horas da ma-nhã. registrados até á« 10 e cartas ordina-rias, fin.lmente até ás 11.—Pelo paqueteBulley, pnra Montevideo e Buenos-Ayres,hoj?,, rec.bando se correspondência ató áa10 boras da manhã.

—O Correio espadirá es seguintes malas:Rio da Prata pelo paquste Mtndoza. hoje,recebendo correspondência até á3 8 horasda manhã.— Idem pelo vapor Belgrano,também hoje, recebendo correspondênciaaté ás 10 hor?s da manhã.—Para Santospelo vapor Teniers, amanhã, recebendoimpressos e obj.ctos ató á3 7 horas danoite de hoje, e cartas ordinari&3 até áma-uhã á3 7 horas da m_.nhã.

O MAESTRO VERDIO cel-bra compositor é filho de um es-

talejadeiro da aldêa. Deve tudo o qua é aoseu talento e perseverança. Depois de Do-nizetti, cuja imaginação produetiva o con-duzio á loucura, Verdi é um do3 mais fecundos compositores da sua época ; em 20annos consegüio escrever 17 operaB.

A sua carreira foi atravessada pelos acon-tecimentos políticos da Itali?..

PescaPor decreto n. 6 210, de 3 do corrente,

concedeu-se automação a Felieiano Freireda Silvra para organfzar uma companhiacom o c»pit»l de quatrocentos contos deréis (400:000$), destinada á pesca, sftlga <-seeca de p. ixe ho littoral das provínciasdo Amazonas, Pará e Maranhão.

Fundo de emancipaçãoO ministério da agricultura dirigio a 7

do corrente o seguinte aviso á pr.Sid.nci&do Espirito Santo :Iilm. e Exm. Sr. —Em officio de 19 de

Outubro ultimo, commuüicou V. Ex. haverfeito, por acto de 14, a distribuição pelosüifferentes municípios dessa província, daquantia de 226:659^055, de fundo de eman-cipaeao, e ter providenciado da modo a sera^ppiicada a mesma somma á libertação dosescravos clas.ificadcs nos anno3 de'1873 e1874. Approvando em todas as mais parteso acto de V. Ex., tenho á declarar-lhe quea classiácaçâo mais recente ó que devera,como à mais completa e exacta, servir debase á libertação.

Illm. e Exm. Sr.—Em meu officio n. 156de 29 d^mez próximo passado, communi-quei qUp sahia nessa dia com todos os uü-VÍ03 deáta força para fazer eveduções nocanal, seguindo depois para o fuhdeadou-ro das ilhas de Hornos, afim de fazer exer-cicios. ¦

A's Suores do. manhã desse dia fiz sig-nal aos -,.navios para suspender, o que sefez na níelhor ordem.

Fóra do porto navegou a for^i em linhn.de ri 1 a na ordem seguinte: 1* Amazonas,2" Bahia, 3* Belmonte, 4* Brazil, 5" LimaBarros e>6* Braco?i;ot.

A's 10 noras fiz o signal580, oqual sendoreconhecido dei principio ás evoluções.

O meu fito era ensaiar a^ evoluçõas dfitactica naval do almirante francez"BouetVillau -ez, traduzida pelo capitão de fra-gata E uardo Wf:ndenki-lk.

A'.. 5 iora* da tarda montamos o pontãoda Ponta do índio, e ao pôr do sol fiz fun-dear a divisão sete milhas ao NO. do r^esmoPontão, em crdern de fila por pelotões deepqu.drí..

As evr-luçSes desse dia, apezar da poucamarcha Ido encouraçado Bahia e de ser oprimeiro exercício,* foram regularmenteexecutadas, á exespção, porém, da passagem de qualquer das outras ordens demarcha para a linh* de frente, porque est.manobra depende não só do habito de cal-eular bém as distancias, como dft subor--draar a marcha des navios á do regu-lador. |

No dia seguinte, 30 de Março, ao romperdo dia, suspendeu a divisão* e depois dnmontar o Banco Chico, ao meio dia, fiz osignal 580 psra principiar as evoluçõ.s,não o tendo feito antes porque navegaí-n-mos no trecho mais estreito do canal, o quenão permittia desenvolver a linha.

A-. por do sol fundeámos ao NE da colo-

;:-'.:: ProclamasA 5 do corrente leram-se os seguintes,

na capella imperial:Joaquim Antônio Reget com Amélia

Fortuna.». Gaspar.Carlos Pinto de Sá com Carolina Alexan-

drina Bastos.João Baptista da Silva com Clara' de

Souza.Manoel José Cerqueira com Raymunda

Amélia de Souza.Albino Pereira de Magalhães com Fran-

cisca Clara de Souza.José de Souza Diniz Júnior com Julis

Maria da Encarnaeão.Domingos Miguel de Andrade Rego Fa-

ria com Rita Joaquina Claudina Corroa.Francisco Augusto de Mira com Etelvi-

na Maria Ramos.Francisco Pio Teixeira Bastos com Caro-

lina Guilhermina Braga.Dr. Bernsrdo Lopps de Azevedo Babo

com Arminda Eivira Tavares de Vascon-cellos. |

Thomaz dos Santos Rosa com Lina Ma-ximiana da Silva Rego.

Dr. Francisco Carlos da Costa Realcom Eulalia da Cruz Santos.

José Monteiro da Cunha com Virtuosada Oliveira Monteiro.

Gerxlíiino Gomes Pacheco com France-lina de Azevedo Mello.

Manoel Pires Leite com Maria AdelaideFontoura.

Joaquim Domingos da Silva com Mariados Santos Pereira.

Fidelis da Cunha Moríes com Anna Jo-sefina da Cunha.

Antônio Alves da Motta com Maria Joséda Rosa.

José Andrade de Carvalho com MariaNarcisa da Cunha.

Bernardo Pereira da Silva com PaulinaMaria da Cunha

Antônio Jo.é Pinto Ribeiro com Gabriell&Maria de Jesus.

Augusto Elisiario Cordeiro com El?iraAmericana da Rocha.

¦& navegar com vento pela popa ás 11 horasda noite. No dia 3.1, á meia-noite, uma vagaf irtissima alagou a chnlupa e atirou aomar eomo capitão e com o marinheiro quegovernava o leme.

<t Este desap pareceu sem que o tornasse-mos mais a ver. O capitão nadava e pediaque o salvássemos,mas a mesma vaga tinha-nos arrebatado dis mãos os remos e, cornonão podássemos ir ao seu encontro, atira-mos-lhe uma taboa que elle agarrou, porémbem depressa o mar nos separou e não tor-ná mos mais a ver o capitão.

« A' noite.a chalupa foi de novo alagada edespfijámol-á com as nossas botas écfiapéõs.

« O moço de bordo, apezar dos nossosconselhos, bebia como nó. a ourina em umsapato, e soffria horrivelmente, sobretudono dia l_.de Fevereiro. Na dia 2jnarireu.defome, ás 10 horas da noite, depois de termordido a

Classificação de escravosA 6 do corrente expedio o ministério da

sgricultura o seguinte aviso á presidênciado Espirito-Santo :Illm. e Exm. Sr.—-Approvada como fica

em todos os mais pontos a decisão dadapor

"V. Ex. á varias duvidas propostaspela junta classificado ra de escravos domunicipio da villa da Barra de S. Ma-theos, merece ser modificada na parte emque declarou nada ter que ver a mesmajunta com os escravos alforriados, falleci-dos on_mudados,por somente lhe competira classificação dos existentes no municipio.

Origrinando-se de taes alterações direitosa preferencia, e sendo a missão das juntasfazel-os guardar e regular de accordo coma8 pEeseripeõealegaas, é obvia a co-apsten-

,.. jcia. 4.*8 mesmas junta3 para conhecer dosordido a:. aSSp.fi e sugado o próprio sangue A fáctds,dd« quaes possa provir a diminuição«Nos^diau 3,4,5 e 6 tiveinos.muito bom" do numero dos classificados, segundo seinfere aliá3 da disposição do art. 32 do re-gulamento que baixou com o decreto

tempo. G.omem.08 um resto de coiro de tou-cinho e bebemos água dá chuva que r6Òo-lhemos nós encerados.

« No dia 6 pela volta da meia noite, acha-vame-nos como qué entorpecidos, quandofomos despertados pelo choque do barcocontra um navio. Gritámos trez vezes eminglez e finalmente o navio veio á nós. Nãopodíamos levantar-nos ; os marinheirosingiezes vieram amairàr-hoã" e fomos iça-dos para bordo, onde recebemos todos*oscuidados. Fazia bom tempo e o Yanguardrecebeu-nos sem dífficuldade. Ahi ficámosonze dias e o capitão pensou-nos as feridasde que estávamos cobertos. No dia 17 che-gámqs á Liverpool e fomos conduzidospara o hospital »

Vestígio de uma grandedesgraçaLê-se no Jornal do Commercio de Lisboa:<( No dia 10 do corrente mez appareceu

perto da B.rlenga uma garrafa rolhada,coutendo um papel que parece ser pedaçode alguma folha arrancada de um livro emmomento de grande angustia.

Este papel tem escripto a lápis, e emlingua ingleza, algumas palavras pouco le-giveis. A traducção possível é esta :

Agosto 7 de 1872Altura, das ilhas Scilli

« Escuna Lance,capitão Becteby.foí abairoada pelo vapor (confusa a palavra) Bral,indo a pique junto ás roch.s fl... (illegivelo resto da palavrr.) • perdida toda a tripu-lação excepto o dispenseiro Barler4 (estenome t.mbem confuso) »

Andou por conseqüência a garrafa, con-tendo o papel e á tona d'agua, quasi qua-tro annos.

O papel encontrado foi remettido ao con-sulado inglez afim de se lhe dar o devidodestino.

n.5,135 de 13 de Novembro de 1872,quandoauto risa ás juntas para exigir os esclareci-mentos que lhe sejam "precisos,

assim dossenhores-è possuidores como dos encarre-gados da matricula e di qaae.quer funecio-narios públicos. Não podendo a boa elassificaçãó ser levada a effeito desde que nãosejam incluídos e excluídos todos aquellesque o devam;ser, cabe irrecusavelmente ásjunt»s o direito de entrar na indagação dequaes escravos hajam sido alforriados, te-nh»m fallecido ou mudado de domicilio.

Por este modo respondido o officio deV. Ex. n. 149 de" 3 de Julho de 1875, c.bea V. Ex informar-se da razão pela qual ocoilector do municipio, somente em 1 déMaio daquelle anno. fez a averbaçâo daliberdade do menor Florentino, depois dedecorrido o prazo prescripto no art 21 doregulamento a que se refere o- decreton, 1,835 do Ia de Dezembro de 1871. e semcon.tar que houvesse procedido de accordocom o art. 24 do mesmo regulamento.

Duello __lGi_.s-_.vs_.na Corsega, em

_E--s:pcric.ncSas de _lS;;__3_5_aaçic.oluz eie atraca

nia, na distanciabraças jd'_gua

de oito milhas, em tren

Gazeta ão* Hospitaes acaba de publica? j ^ 1859' Verdi füi eleito deputado á as

1 seí^blea nacional de Parma, que votou aannexsção _*-o Pie monte.

Em 1861, foi eU.it* igualmente deputadoao parlamento italiano, mas dsu a sua de-missão. Emfim, é senador, mas esta tituloé para elle puramente honorífico.

Vordi é um homem de ordem nos seus

Aum artigo summamente curioso sobre otratamento dos loucos por meio da luzsolar.

A iniciativa deste novo processo ó devidaao Dr. Ponza, director do asylo de doudosde Alexandria (Itália). Para pôr em praticao seu processo, soecorreu-se ás luze. doRvd. Padre Secchi, o illustre director doobservatório romano. Este ultima expri-mio sua opinião neBtes termos:

« A idéa de estudar os soflrimentos dosloucos em relação com as porturb..çõeemagnéticas e com as luzes de cores dosol, sobretudo a da violeta, é de uma im-portancia notável e julg.-a mui digna desor Cultivada.»

lí>árèce-lhe importante estudar a in-íiuencia da luz violeta sobre o organismohumano.

« Para obter esta luz só ha um meio »:cc filtrar a luz* solar de modo que se possamdeixar de lado -todos os demais raios, fi-cando « somente os violaceos mais reflexi-vosTi lESslai tintura violacea, diz o padreSecchi r«_» sua-resposta ao Dr. Ponza, temum não sei que de melancólico, qué phy-siologicamente abate a alma. E' por istójsem duvida,'qfrerOB" poetas revestem a me-laneoli.. dacôr violacea. Pôde ser que e.taIúz Calme a excitàç&o nervosa dos desdito-aos alienados ou mauiaces.

«E apesar de que physicamente nada-sepossa assegurar sobre o êxito, como se tra-tade '4Í_n' fáfeto^byt.ítílbgrco,' creio que hamotivo pura fazer-*e ensaio.-»

O sábio jesuíta dá ob seguintes conse-Ihcu sobre a reforma u". compartimentosque devem servir para as experiências :m i tfJABjtfFflà.g^ úLo cojtrçpa. timento que aer-Viram Pira aç experiências deveiu ser pin-¦éâaaePcmínesmactf^^üecíé vidros qüe

'sena., janellm., ¦ para f/ivon;cer

negócios, e muito econômico. Procura sem-pre bons empregos para os seus cepitaese,se o tempo lh'o permittisse, oecupar-se-hiaseriamente de negócios.

Possue nos arredores de Parma, em San-ta Ágata, uma migniflea propriedade queaugmenta todos os dias. Passa constante,mente em revista os seus caseiros e quandolhes vê a tez bem queimada pelo sol, es-frega as mãos com contentamento dizendo :os meus campanozes estão bem negroscomeremos pão branco est. anno.

Verdi acha-se nest. momento em Pariz,onde veio para pôr em scena a sua ultimaopera Aida, de que vamos dar noticia.

Avaliação de aSforriadosA 8 do corrente expedira o ministério da

agricultura o seguinte aviso á presidênciado Espirito Santo :Illm. e Exm. Sr.—Bem resolveu V. Ex.

a duvida suscitada pelo juiz municipal ede orphãos do t<=rmo de Guarapary, naparte em que declarou não deverem serav.liados, como pessoas livres que são, osalf rriade s condicionalmente.

Talvez e única excepção, que não se ve-rifica na hypothese süj.nta, do caso pre-visto no art. 20. § 3o. do Bogulam^nto de13 de Novembro de 1872, os alforriados eomcláusula de serviços não pôde «er contem-piados na classificação, e, sa classificados,devem ser omittidos como é expresso noart. 32 § 1" do mesmo Regulamento, nãopodendo, por tsnto, ser avaliados.

Cora este fundamento fica approvada adecif ã,., por V. Ex submettida a este mi-nisterio em officio de 16 de Outubro ultimo.

Requerimentos

PASCAL DUPRAT

NOVO DEPUTADO DE PARIZ

Mr'. Pascal Duprat é homem de grandeestatura e conta já 58 annos.

O sábio superior é sombreado por umbigode grisalho, o olhar é vivo e illumi-ná-se quando o conferente ou o tribuno sedirige a um auditório.

A'sua gesticula ção é familiar; a voz-rdente, forte e vibrante.

Proscripto durante muito tempo, o Sr.Pascal Duprat fez em Londres, na Bélgica,

maior I na Suissa, na Itália e na H.spanha, con-puzérem nas Janellaa, " para favor.cer a.acção da luz selar, tendo-se cuidado dèmandar abrir nt. compartimento onumero de janella» possivel, de moda que j fer en cias que o tornaram popular.• luzcôedirecUmen-eatodaBashorasdo Este longo exiiio tính&.0 tornado im-

?ara pôr ein execução esses meios scien- I placavel contra o governo que então do-proponho-vos fazer deitar os alis- '

pinava a França,

Foram despachados :Pelo ministério da marinha :João Moreira dos Santos.—Ao quartel

general par., informar.•Manoel José Pereira.—Não se tem de

crear os lugares a que ailude o suppli-Cante.

Dia 10.—Verônica Marianna de Jesus.—Não ha vaga na companhia.

Manoel João Tavares.—Indeferido, pornão haver vaga.Felinto Eüsio de Queiroz Coutinho.—

Informe a inspecção do arsenal da corte.Miguel Joaquim de Souza Vasconcelles.

—D.ierido.Fiorita & Tavolara e gerente da compa-

nhia Espirito Santo & Campos.—Avisos ácontadoria.

Archille Levy.—Não convém.Companhia de naVegação"PauliBta. —A'

contadoria para informar.Areenio José Ferreira Júnior.—Idem.E. P. "Wilson & Comp—Não convém a

acquisição da lancha que offerèceramiven-der, por não servir para o fim a que eradestinado,' Pelo ministério da guerra ;

João Gcnçalves de Freitas, Antônio (Jon-;çalve8 dos Santos, Jòsó Maria Cardoso,Izidro Francisco de Souza, José Cândidoda Silva Mello, Miguel Tavares, Dias daSilva Júnior.—Não tem lugar.

D. Maria Amélia Netto Borges.—Ins-trua a sua petição de conformidade com o ,decreto n. 89 d. 31 de Julho de 1841.

No (ia seguinte ás 7 da horas da manhS,susper dem s e tomamo.- o ancoradouro danilhas de Hornos ás 9 hora* da manhã, fun-déandõ os navios ao rumo de S S O.—N N E. na primeira ordem de marcha,guardando entre ai a distancia de um_.am-.rra e meia.

Ficaram assim fundeados na direcçãode enchente e vasante, afim de quaudose tivesse de fazer o exercicio de artilhariaao alvo, nâo fossem uns navios ofiendidot-,pelou tiros los outros.

Nesse dia. e parte do dia seguinte, oceu-parain-se ás guarnições dos navios emlav.gein de roupa, inacas, cap3s de colchõea, encerados, etc.

Nel dia 10 de Abril ás 10 horas da manhãmandei o vapor Brnconnot com o praticomór/e os capitã.s de fr. gata Custodio Jo_óa ,5_p11o e Eduardo Wandenkolk fazer creconhecimento de uma pedra que se dizi*.existir fóra da ilha do Favallon, na qualtoco-l a corveta Nicthtroy em 1866

A'3 3 horas regressou aquelle navio tendoveri .cado que de facto exista ums pedrade 500 metros mais ou menos de dia-met-o.

Acha-se ella exactamente marcada nascartas da ultima edição do capitão de mare guerra da marinha franerza Mouchez: éum verdadeiro escolho este baixo, porquesua superfície superior ó calçada de pedraspon.eHgudas, o que verificou-se por appa-rt-cerem todos os prumos que o tocavamdilacerados, e perigoso para os navios dumaior ca'ado de 10 pés, visto que na ocea-si-oiem que foi encontrado estava c rio emmpid .n.hente, havia 14 páe, medindo arod.jdeile quatro braças.

Aa marcações da carta de Mouchez são aaseguintes : _Ilha-do Favallou por 85° NE. magnético.

Pharol da Colouia, por 69* —15' NE.magnético.

Ombú de S. Pedro por 8' — 15' NE. mag-netieo.

iDistancia da pedra ao Favallon I'5.(No dia 2, sendo domingo, deu-se des-

cinco á guarnição e licença para aesem-barcar, em tarmas, nas iihas que são de-surtas.

Í\'o dia 3, ás 9 horas da manhã, depois decoiiocado8 4 alves em differentes distan-cias, deu-se prinepio ao exercicio de arti-lhalria. As pontari _s em geral foram boas,s< l r. sahindo, nessa serviço o encouraçadoBa,ita, cujos tiros

'ferám'sempre bons", at-

tin »indo mais de um o alvo. As quatronoias peças raiadaB retro-carga do vaporAmazonas provaram bèm. não só no alcancecojao na precisão do tiro..-.Ás espoletas de fricção, não sei se por(-fffsm antigaa, provaram mal, assim como

aa de tempo e percussão.4No dia 4'ccmfcinuamoi3 eom o exercicio de

artilharia mudando o Bahia deposição parae?nerimehtár as espoletas de percussão deB .xer dé encontro a uma dss ilhas.

0 dia 5 foi empregado em exercicio decarabina de novo systemi admittido nosna-.ios da armada Estas armas são degrande precisão e alcance,--mas reseatem-se da fraqueza das molas do e^traejjor eda facilidade com qúe aquecem-se no fimdepoueos tiros.

$o diacô .e_.aeguinjfc.es cccaparam-se asgjArniçôes em fazer exercicio dò pannopifa manhã, e á tarde de esQVlâres á velaqi-hando havia vento e.evoluções a remos

Companhia do caminho de ferro do Norteem Pariz entres-.-se neste momento a ex-periencias de illuminação electriea.

E' com a machina Gramme qua parecedever realizsr-se a solução pratica

"da il-

luminação electriea, das estaçõ.s. cães,officina. e em fyeral de todos os grandeslugares que occasionaai despezas cousi-de.aveis da illuminação. A actual instai-lação da < s.ação do Norte consiste em duasmãohinas ; um motor alavanca dí?. força detres cüvíJIos e uma locomobil da mesmaforça.

Esta segunda machina é de pequena di-mensão ; tem cerca de deus metros cu-bicos do volum _ e produz a electricidadesegundo o =yítema conhecido, por meio deduas rods.s que gyram ea /sentido con-trarió; com' uma velocidade da 850 voltaspor minuto.

Da m.chiTia electriea partem os fios demetal cònductores que a ligam aos Iam-pe5es, que podeca sor collocado!. em qual-quer parte do logarque se quer iiluminar.

E' aspiro qu=>, emquanto" que até aquisó se tinham feito experiências na saladss br.gagãns, e isto com um só lampeão,ac-ba-Fe de i!luminar ultimamente estasal_ ao mesmo tempo que uma parte doeaes da estação, onde se collccára um se-gundo lampeíío. prolongando até lá, n'umadistancia de 50 m&íros, 03 doia fios co__du-ctores

Para illuminar o cães da estação donorr.8, cuia superfície ó de 14,000 metros econta 1,800 bicos de giz, julga-se que sa-riam preciso, pelo menop quatro larup.õés.,mesmo usando machinas mais fortes doque as que servem nas experiênciasactuaes.

Quando ás vantsgens que deve apresen-tar este novo systema. são de duss espe-cies: em primeiro lugar a economia quedeve renlisar sobre os outros systemss em-pregados até hoje, e depois as commõdi-dad. s que deve offerecer a illuminação p<daluz electriea, dando ujoa claridade*geral euniforme que tam a dupla vantagem d. nãoproduzir sombras e principalm nte ds coa-serv.r ás enres os seus tons reses.

A ec.nomia que deve produzir a illumi-nação psla luz electriea só pôde ser bemapreci-.d. comparando o peu custo com oda illuminação por meio do gaz.

No primeiro .-ystema d'illumin.ção, umavez installidas as machinas, encc>_it>.a-seduas espécies da de?peza-< continuas: adèspezn do combustível p?ra as machinasa vapor; a despeza das hastes da carbonneentr=i as quaes se produz o fõcp luminoso.

Estas hastes custam hoje um franco eafB.enta centimos cada rastro, e o con.u uomédio é de 72 milímetros por hora e porlámpeão.

Eis o calculo que foi f.ito a e&te resppito :

Uma luz clec.rica da força de 400 bicosgasta por hora 32 centimesros de haste decerboneo e 11 kiíogrammas de carvão a 4cent.mos o kilogramma, isto é. uma des-peza total de um franco e 10 centimosapnroximativamente.

Custando em Pariz o metro cúbico degaz 30 centimos e devendo a meseta qusn-tidad. de luz oceasionar um gasto -~-e 42metros cúbicos de gaz, a despézs èleva-se |a 12 francos e 60 centimos, isto é, umadifferençi para menos de 11 fraucos e meioem favor do eystema de illuminação pelaeleetri--idade.

Mas ás despezas occasionad&s por esteultimo ^syst ma, convém accrescentar asdo valore da installação das machinas eapp.relíios, o salário do machinista, etc, oque eleva o preço da iLuminação a 1 francoe 30 centimo. por hora, mas produzindoainds assim, uma grande economia para ailluminação.

Escrevem de Ajaccio,data de 3 do passado :

Martin Poli, bello rapsz de vinte e cincoannos. neto do famoso bandido Theòdoroo rei da Montanha, tão celebre nos annaescriminaes de Corsega, est;eiara-sehaqua-tro annos em a carreira do crime.

José Lpca, appellidado o zuavo, antigosoldado, não era menos tamivei. Depois detar ganho a medalha militar e obtido umaconcessão da terreno em a Argélia, per-dera uma e outra em conseqüência de trezecondemaações ; como Poli, aspirava a tor-nsrae um bandido de nomeada.

Eram ambos de belleza varonil e de vigorpouco commum. Ha mezes que faziam acorte.a uma rapariga cuja mão aiübieio-n?,vam. Leca, ciumento da preferencia queella parecia dar a Poli, pensara em livrar-sedo seu rival, procurando captar-lhe a. ami-sade, para muis facilmente o entregar ágendarmeria. Foi para chegar a 6ste fimque. em a noite de 26 de Abril, o attrahiua uma taberna nos arredores de Guagno.

Poli que desconfiava do laço, não oceul-tou o seu resentimento a Lee*. Seeuiu-seuma polemica, e sahiram ambos, levandocada ura a sua espingarda na mão, paradecidirem a questão em campo vasto.

A lua illuminava então com o seu clarãopallido os mahis que orl «m a estrada. Ume outro vão tomar posição a certa distan-cia, e .brigados por detraz dos troncos doscastanheiro, seculares e doi. rochedos,cujas fórm<s phanta;'ticas se desenham novertente da montanha, travam um com-bate de atiradores; depois, approximan-do-se insensivelmente da estrada, não tar-daram a encontrar-se face á face.

Ouviram-se então quatro tiros quasisimultâneos, depois... silencio ; era o si-lencio da morte, porque ambos acubavamde eahir mortalmente feridos no peito,segurando ainda nas mãos crispadas aespingarda que os vingara. Quando as au-toridadas locaes chegaram ao sitio os cada-veres estavam em um lago de sangue.

Cadeira de botânica -iio curso pn-blico do museuNa ultima lição desta cadeira tratou o

resp?ctivo professor o Sr. Dr. Ladisláo Npt-to. da anatomia dos diversos cauJes dasplantas. Os rhysomaa que serpaiam quasia flor da terra, os cnules reptantes e ser-pentantes, os bolbos que constituem plan-tas completas a cujo caule se tivessem tirado os entre-nós. oecuparam a primeiraparte da lição. Ligando a esta variabili-dsde dos c_ules a sua propriedade de adap-tação, descreveu os CerensezsMamillariascomo exemplos notáveis desta proprieda-de, sendo, porém, mais notáveis ainda asplantas sarmentosas. Estes vegetaes noseu dizer deviam ser a principio aryoretasdas florestas primitivas cuja vasta copa lhesinterceptava a luz do sol.

Depois de mortas muitas gerações, de-pois de uma longa luta para a vida, estasplantas puderam destender-se, e umas vo-luteando em espiraes, outras apegaudo-sepor meio de suas gavinhas; Fs.alaram ostroncos seculares é foram-se affrohtar como sol, ¦:.'.:

Para maior comprehensão lembra o pro-fessor a analogia que ha entre esto facto eo feúdal-B-cio a supplantar de começo osservos, as classes baixas da soeied.dd, asqu?tes mais tarde, fortes em seus direitoscoinmunaes, atiraram-se aos seus castellos,derrocaram-lhe os torreões, é asphixiaramnos finalmente em seus próprios reduetos.

PassageirosSeguem hoje no paquete inglez para aEuropa os seguintes:Para. Lisboa.—JoSo Vieira Valentim esua mulher, Raul Augusto de- Oliveira

vosta, João Antônio Teixeira Basto e onaenor Ponciano. Emilio Antônio PereiraGomes e sua mulher, Antônio da SilvaFerreira o sua filha. Victorino de SouzaPacheco, sua mulher e 3 filhos. Josô da S.VIoreira, Manoel Rodrigues GonçalveB,Lúcio Lourenço Coelho, Antônio BarrosLopes, João Pinto Guimarães, ManoelMartins Ramos, Antônio Gonçalves deOliveira. José Real Berdomas e sua mulherManoel Francisco Romão, Joaquim Rodri-gues, Antônio Teixeira da Silva, Manoel deMenezes Torres, Joaquim Francisco, Case-miro da Rocha Moreira. Francisco d'Araújo,Juan Perez Pazas, Antônio Teixeira, Anto-uio José Affonso Halena, Bento Augustoie Barros Ribeiro, Manoel Rodrigues. Joséla Costa Carolla, Thomé da Rocha Deus,Ignacio Antônio da Rosa, Joaquim Moreira"erqueira, Sebastião Marques, JoaquimRodrigues Carreira. Antônio FernandesFernandes , João Fernandes S. Miguel,João de Pinho, Manoel Ferreira Bottas,Joaquim José Thaspureiro, Antônio Fer-nandes de Araújo, Francisco Ferreira, JoãoManoel de Araújo, Antônio José Pereira,Gabriel de Souza, José de Figueiredo, JoséManoel Duarte, Francisco de Sampaio,Manoel de Araújo Miranda, Sebastião deRamos, Manoel Antônio Novo, JoaquimR.sête, João Rosôta, Josó Pereira dosSantos, José Joaquim da Silva Freire, Dr.Antônio Rego e sua mulher. J. M. de Al-meida sua mulher dous filhos e um criado,Joaquim de Souza Oliveira, Joaquim Qui-rino doa Santos, Dr. Horacio L»al de Car-valnoReis su* mulher, um filho e umacriada, Manoel de Jesus Lourenço, JoãoAntônio de Oliveira, Joaquim da Silva Tei-xeira, Frailcisco de Souza.

Para. bordhaux.— Est_nis.aude CampoaPacheco, Eduardo Pinto Gomes, AlphonsaCezard, Eugenie Eástter, Michele Salina esua mulher; Giovani Souza, sua.mulher,2 filhos e sua sogra.

para liverpool.—Adolohe Merker, D.Mana B ir > e 4 filhos; Harold Saterfield.Fre 1enek Hardman, sua mulher, 3 filhose uma criada; Thomaz Eimuad Fisher.John Glen. sua mulher e 3 fllhoa.

Accidentes e deliGtos f|Ante-hontem ás 4 horas da tarde ao en-

trar no seu quarto Plácido Jesé da Silva,morador na estalsgem n. 158 na rua daPr.inha, foi visitado pelos gatunos queroubaram-lhe 50 libras e '.O e tantos milréis, um relógio com corrente e uni annelde ouro.

Plácido200 réis.

ficou apenas com um nickel de

Esteada de ferro D. Pedro 13Por esta eBtrada entraram ante-hontem

os seguintes gêneros: café, 152:165 kilo3;fumo, 8:530 ditos; toucinho, 5:088 ditos;queijos, 275 ditos; diversos, 86:541 ditos;aguardente, 3 pipas.

Fal-eci8__.eE.to_-

Coi-ft2-°e3_c2as llítérarias

Corpo Militar de Polãciada CoríeO commandnnta da patrulha, que ron-

dou o campo da Accíamação, das 4 horasda tarda ás íl 1]2 du. noite*, conduzio paraa repartição da policia, afim de seremapresectados r.o Dr. delegado de sem_na,os indivíduos Manoel Joaquim e FortuuatoBaptista do8 Santos, este por ser encontrado vagando fóra de horas, declarandonão ter domicilio tornando se suspeito, eaquelle por provocar desordem em umataverna.

O naufrágio da « _Elis& Prosgte? b.

Eis a narração commovents, feita porum marinheiro do nanfragierda Elisa Prós-per que pertencia ao porto de Chôrbourg.

a Partidos de Pensacola para Brest a 2de Janeiro, com carregamento de madeirapara construcções navaes, fomos assalta-dos por um terrivel furacão a 28 do mesmomez, e perdemos todas _.» velas. Condem-nadas as escotilhaa, não podíamos descerao paiol do velame Daz madeiros -de25 metros de comprimento que se achavamno tombadilho quebraram as amarras erolando com- o balanço do navio- quebraramtudo e acabaram por abrir o.tombadilbo.Passamos douo dias com água pela cintura,dando consfcnntemenie ás bombas! Feliz-mente havia na cosinha biscoito. etorcinho,

«No dia 29, pelas 7 horas da manhã, comoaaguafosse sempre- crescendo^ lançámosa chalupa so mar >. embarcámos nella osse|e liomens que constituíamos a equipa-gem. Q capitão'atirou à pressa pára ácha-r

Communicata nos o sesruinte: «O Sr.conselheiro Pereira da Silva continuouhontem domingo 11 as suts conferênciasáe .rca da poesia dramática, na escola pu-blica da Gloria.

Numeroso coneurs-. de senhoras e cava-lheiros, honrado pela. presença de SuasAtezas Imperiass, o orador oecupou-se comas lettras latinas. Historiou a origem dosromanos, seus costumes, caracteres, insti-tuições e religião, o os elementos da sualingua para apreciar e julgar com critérioh. sua civilisaçao e litteratur... Mostrou queaos gregos devem os romanos tudo o queconcerne ás lettras, sciencias e artes.Eram até á enquista da Grécia um povolude, grosseiro, bárbaro. Domando a Gre-cia, e co_ivertendo-a em província romanapelo direito das arenas, tornou se Roomgrega pelo direito do geaio e da intelli-srencia. Recebeu da Grécia me3trea derethoriea, po.aia, philosophia, architectos.piatores, eaculptores. sábios e ao mesmotempo se foi a lingua latina aperfeiçoando,enrriqueaendo a com a grega, limândo-sèe deixando ns asperezas e grosserias que aenchi. m. Um grego foi o primeiro queascreveu dr.mas em latim ; o povo todaviamop.trava-se mais propenso á combates degladiadores e circos, á mortes reaes naarena; despresava o drama que era fictício.Mostrava brm que o fundador se amamen-tara não nos feios carinhosos de uma mãe,mas nas tetas de um lobo voraz. Todaviaapparecéram immenaos poet_s trágicos ro-man."8 desde que Andronico instituio othaatro até qu¦-. Seneca no tempo de Nerolhes fechou a lista ; foram todos, porém,imitadores doa gregos, poeto que algumasmodificações fizeram na exclusão dos coroa,na divisão dos dramas em actoa, na faltade mascaras nos actores, etc. Apenss,toda-via, á nossos dias chagaram vinte comédiasde Pl.uto, .eis de Terencio, e dez trage-dias de Seneca, perdendo-se as de Ovidio,Cjsar, Augusto, Tacuvio, Acio e Eunio,etc. Examinada e analysads essa poesiadramática, cópia da Grécia, o orador especiali.a o que se pôde chamar outonomo ouromano. Não houve gênio trágico produ-zido em Roma, apenas talentos. Alémdisto, a censura dos Edis em Roma nãopermittia a liberdade, ou antes a licençagrega de Aristophanes. Assim discípulosde Men.ndro enão de Aristophanes houve,em Roma, compondo não comédias saty-ricas, mas de caracteres, costumes ein-trigas. A tragédia é para ler-se, não pararepresentar-se. Sao máximas philosophi-cas versificada-, sem inspiração, sem pai-xões, sem acção dramática. Ainda na co-media Plauto e Terencio se mostraramsprove-tav-is discípulos-dosgregos.

Descreve os theatros em Roma, a gran-deza, a magnificência dos de Pompeu, Ãu-gusto, Scauro, e por flm o ^le CuriSo. qüe.fizeram dois ligados, que no fim.das repre-sentaçõas dramáticas, por um machini-mo,se uniam, carregando os espectadores, eformando o amphitheatro para os gíadia-dores e animaes ferozes, cujo espectaculose seguia para agradar ao povo.

Depois de mostrar_as causas destegosto.especial do povo, e do pouco desenvolvi-;mento da poesia dramática, o Orador ter-mina, comparando Roma cum a Grecia,-edando á .primeija..a.gloria dp .domi11}0 -Wa-;terial, dt»8 leis ,e,instituições, e'ãa~gran-jdeza colossal.

O orador foi muito applaudido pelo audito rio.

Baixaram hontem á sepultura dous úteise di.itincto3 cidadãos : o Dr. José AntônioFernandes Lima e o subdito de S. M. Bri-tunnicft o Sr. Roberto Duacan.

O primeiro destes cavalheiros, nosso es-timjsvel aompatriota, achava-se ainda naflor da idade e era já um dos mais concei-tuados advogados desta capital.

O segundo era um estrangeiro laborioso,qua fixara a sua residência no Brazil ea.-lquirira a estima geral, pelas nobres qua-lidades do seu caracter e pela amisade queconsagrava ao Brazil.

A directoria da Companhia Manufactora,de que o finado fora um dos promotores,logo que teve conhecimento do seu lamen-tavel passamento, reuniu-se em sessãoextraordinária, lavrando em acta especialo seu justo desgosto por tão inesperadogolpe, resolvendo fechar suas officinas por24 horas, tomando ella e seus empregadosluto por oito dias.

Damiana, africana livre, foi recolhidaante-hontem, á. 10 horas da noite, á Mize-ricordia, por estar enferma na rua do Es-pirito Santo.

Tertoliano Baptista dos Santo8,'foi presopor andar no mesmo dia, ás 5 horas danoite, offerecendo á venda duasiaangas devidro, na rua de S, Jorge.

José da Silva Gomes e Bazilio Gohçal-ves, foram presos ante-hontem, ás 11 1t2da noite, por estarem em luta, na rua doS. Jorge.

Antônio Carneiro, levou á policia seufilho menor Antônio, que fora mordido porum cão pertencente ao dono da loja n. i9,da rua dos Ourives. -

O inglez Thomaz Faust, foi no mesmodia, ás 6 1/2 da noite, pisado pela carroça

João Gomes da Cunha Rioper, foi reco-lhido ao xadrez por ordem do juiz do 8*districto, por estar condemn_.do por que-bra de termo.

Gazeta Medica.Recebemos o n. 5 deste interessante pe-riodico scientifico, publicado na Bahia eredierido por alguns distinetos professoresda Faculdade de Medicina dessa provinciae por outroá .Ilustrados clínicos dessa ci-dade.Já por mais de uma vez temos tido ocea-

sião de reproduzir alguns exeellentes ar-tigos deste útil periódico, que muito serecíimmenda aos profissionaes e a todos 03que amam o progresso da educação scien-tifica da nossa mocidade.

Mísnifestai-ão de apreçoA sociedade br.zileira de beneficência

Quatr.rze de Março, organizada em BuenosAyres. nomeou uma co .imissã^ que saudouo Sr. barão de Aguiar de Andrade pelosimportantes serviços fritos ao paiz.Esta commissão compunha-se dos Srs.B J. Fernandes Guimarães, que foi o ora-dor, Dr. Barbosa de Oliveira, D. P. Va-queiro.

y > Effeitos do fanatismoO governo de Gordova expedio um de-

cret.0 mandando descontar 15 dias dos ven-icimentos dos empregados públicos quenão assistiram ás funeções religiosos quese celebraram no dia 25 de Maio.

Esta medida, segundo explica claramen-te O Echo de Cordova, que epplaude-a fre-naticamente, foi tomada não como castigopor se hover desobedecido a uma disposi-ção official, maB pela falta de cumprimentodos mandamentos da Santa Madre Igreja,não indo á missa no dia 25 de Maio queem também de festa religioss, e por tantode missa.

Francisco Paula da Cunha, morador nómorro da Providência n. 21, aníe-hontemá noite estando embriagado esbordoou e.mordeu sus mulher. Caetana Thomazia do*O', e quiz atíral-a dé um muro abaixo,quando appareceu a policia.

O desordeiro e ratoneiro conhecido pelonome de Visconde, antehontem ás 8 1/2horasja manhã impalmou 6$000 dos boi-ços dw Boaventura, escravo do Dr. Doriaque d&.ava comprando peixe na praça dasMarinhas. *

Travou luta com o rondante, cahiran.n água e o Visconde fugio em uma canoa.

Mana Leonora Amada, moradora á ruada Lampadosa n. 21, foi ante-hontemespancada por João de tal, que fugioElla queixou-se á policia.

AVISÕsl^P^TAlífigCommumcação official.—Tendo

de celebrar-se na Capella Imperial, em odia 15 do corrente mez, pela3 10 horis damanhã, a festividade do Corpo de Dáusassim ee faz publico pela 3 * directoria dásecretaria de Estado d.a Nígocios do lm-reno para conhecimento doa Grã-CruzesCommendadores e Cavalleíros daa Ordenade Christo, S. B.nto de Aviz e S. Thiagoda Espada, afim de assistir ,m aquella so-lemnídade e acompanharem a procissãocom o manto da respectiva Ordem.3.» Directoria da Secretaria de Estadodos Negócios do Império, em 10 de Junhode 187b.— Joào Pedro'Carvalho de Moraes

RecitativoNo estabelecimento musical dos Srs. Nar-ciso & Arthur Napoleão foi editado um

recitativo para piano, intitulado o Jura-mento, musica do Sr. F^lix F de Mello, epoe; ia do1 Sr. Gonçalves da Costa..-

Í9PURInstrucção pnra «a povre

A JUNTA MUNICIPAL

.13° sessãoTornaram-se cuidados da Junta munici-

pai nelle senão .os trabalhos de qualifica-çfio da freguezia de Santo Antônio.

No fim do dia estavam elles resolvidos.sendo-declarado8_por validos e perfeitos, re-solvendorse sobre algumas exclusões ebem assim outras inclusões.

na. tardes calmpsasJ^ó dia 12 mandei para Buenos-Ayres o

encouraçado Lima Barros, onde deve es-taç^onajr" at,é ao fim do mez, afim de que

Marcellina Maria da Piedade.— Inde- esteja mais tempo fundeado em água doce,ferido. f n3j esperança de diminui.-lhe a cresta dè

. Cândido Francisco Braga e Honorio da ' hervas e ostfas que tem criado no fundo.

M*o seu chrononietr.o, eus, papeis de, bpr-do; Ninguém õusoii ápproxí mar Be do $aíòldos viveresí por cau.a do choque doa ma^deiros qua Tolavam.^íni.tanteínente. Ecaur^entissimo .ãba|ifH^ar ^0 navio. Cincominutps depois' à mãstréaçSõ québrbu-89 eo navio virou', ficando com a quílha parao ar.Como não tivéssemos velame, Conserva-

mo-nos todo o di.i amarrados aüns madei-ros. Afinal o cabo quèbrou-se e virando osnossos quatro remos para o ar, começámos

tHovo-jojfualCom o titvda.^BstradaSiãefçrro, e.Bgnds,

Commercio.* Lavoura, publicou se hontemo I." número de üiri jornal, consagradoaos interesses Capitães que se acham con-substanciados dp seu titulo ¦ • -

Para programma de uma folha, nenhumconhecemos nos; qué deve.merecer mais a

^Süllifijíjide. das ín.t^ljUgenciÇs^a.çionaes. .. ."Pára titulo, porém; de um Jjornal a. es-;

colha nãe. nos pareceu feliz.Comtudo; saudámos com prazer o nosso'

jjovo Qollégà^è desejámos lhe larga vida.?

. ^-.'c-leeçóss publicasTem lugar hoje ás 7 horas da noite, a

preiécção de Botânica do curso popular dòMuseu nacional.

A. nova loconaotiva de estradas,«.e ar conaprisaai^o, para aftrae-ção dos caahõesTraduzimos da Liberte:« As experiências de uma locomotiva de-

estridas para a traeção dos canhSesde-cam-:panha em tempo de guerra, .que deviamter lugar a semana passada no Campo deMarte, e que um accidente que sobreveiona oceasião das^ experiências ^no .organis-mo da machina, retardaram, foram" adia-dás para hoje" ás 8 horas da manhã.- « Desde "as "7 1/2, horas,, jjrande numerode officiaes do estado maior, entre os quaeshotavà-seÒ Sr. ministro-da guerra, o Sr.,general Deroy, e o,ajudante de campo dopresidente da Republicai ãgglomèràrám-seno Campo de Marte, esperando a chegadada-locomotiva. .Esta, q.ue tinha sido reco-lhida.aõ pátèo da Escola.Militar, appareceuum ins ante depois, rodando muito deva-gar, e hesitando, se assim podemos expri-mirtnp9,.em arrij-C-.rrse.nq& terrenos entre-tanto bem macadàmisadòs do Camipo deMarte.

« Da escola de.artilharia foram trazidos:seis canhões, e tres d'entre elles foram pre-sós á locomotiva que, lançada a tod» pres-são^.arrasto.u-os coinitajtt-fca" facilidade comoum locomotiva a vapor, arrastaem üma es-tràdã "da ferro treá ¦vvfl^óns. vasios. A estes:tres canhões foram engatados outros .res,formando o.ç,omplemen1ia;de uma bateria,que foram arrastados do íhesmo mòdò.!Mas é nos terrenos movediços que o-ré_i_l-!tedoobtido sobre os te.rrenôs fitmes deixoníhuitóá"desejar." v " , .., vjr..

a-Asíodàsi-d^ iBachina-ei-terraram-se-lSmetros no solo,efoimuitodüBcilretiraL-'adahi; foi preciso soltar todos os canhões eempregar quatro cavallos para tófhàfc-a a:pôr no terreno firme. Em uma palavra oaofficiaes presentes á experiência retira-ram-se pouco satisfeitos,, e cinguem he-sitoú em declarar qué estava dado umgrande páfi^oij mias que reatava úm aindamaior»;.--".-

¦14a SESS2LOComeçou e concluio o exame dos traba-

lhos da freguezia da Gloria.Annunciava-se para aqui graves contes-

tações, era mesmo.oceasião de se levantars questão si a junta municipal tendo o di-reito de .aceitar o,trabalho incompleto—-com omissão de oito quarteirões, não re-vistos nem estudados, nem lançados,- nominformados pela Junta parochial ou se pôdecompleta-lo tomando a qualificação antigacomo primeira base de informação fazerpor ella obra,salvoo direito ás reclamaçõesem tempo.

., A Junta municipal^ntende que não temde dar a razão de seu proceder — appro.votudo— e se querem saber porque?advi-nhem.

Ha um meio façil de resolver as questões,melhor do que essa espada que cortou o nc»qordio.

E'a theoria dos factos consummados,p?r?fl.J.e se.explicam e se sanecionam asmais revoltantes injustiças.

E' o.arbitrio da vontade, impetuoça, vio-lenta e cega substituindo a decisão con-acieheipBa estudada, e reflectida do fáeto,com applicação do direito.

E' o imperio absoluto do possum, e ahe-gação ou escusada lei escripta, que tem bbmesmas do proceder.

' "Loiige de nos censurarmos a "Junta, "de

ter adptado o ãlvitre de fechar as informa-ções~è^pofiefia procederl'à

"qüaliflcaçSb-—.

porque é competente—e sem a censurarmos,"^íòrçft.e tendo encontrado o faiíjto não to-

mara delle conhecimento, ie não ãéssèzãò de seu proceder, que-ficar. ';¦¦

' '.JOccultou/ó facto eoreaolv

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¦^ í{ ¦.¦-¦¦.:¦.._..¦.*_.-... .r. ,.'....

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b#p. o podia —Wuj——

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Page 3: B&~^ ai!L V Órgão dos interesses do OommeroiQ^ cièt ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00161.pdf · nosco sobro a necessidade de nos prepa-rarmcs com tempo para essa nova

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nao existisse, sanccionou pois uma illegalidade, quando nfio tinha razão para isso,sobejando-lhe razões de justificar-se.

Tornou questionável o qua- de* certo dei-xava de sel-o—abrio parto a nm recursomachiavelico com prejuízo dos direitos derepresentação dessa parochia.

Pensou fazer favor á custa de nm silen-cio que a justiça não lhe agradece, póde-searrepender e então será tarde.

E nenhuma appreheneãó sé dirá de fa-turo, si não désconheeem o facto, da faltana irregularidade, e o supprime dando asrazõeB jurídicas, que não faltaram e seriamefflcazea de seu proceder.

Quiz passar a esponja, deslembrado queha ncdoas indeléveis, que não se apagimsenão com trabalho e applicação.

Apezar de toda essa condescendênciacom o facto de irregularidade, e o silencioda razão por que ella passava, lá ficou oprotesto do Dr. Gervasio Mancebo, que hade se tornar motte para ser glozado di-versas vezes.

Na sessão seguinte, que é a 15a entra emscena a qualificação de S. Joaé.

15» SESSlOA Junta presta attenção e estuda os

trabalhos da Junta Parochial de S. Joséacabando por decidir delles nos seguintes' termos :

a Approvar os trabalhos em these geralpor se não darem irregularidades ou fal-tas que duvidas façam »

Delibera outrosim mandar lançar nolivro os nomes da lista supplementar queainda não foi lançado.

Deixou salvo reclamações da inclusãofeita pelo cidadão João Francisco Soares,João Francisco de Magalhães e outros.

A Junta applicou á parochia o principio—que já fizera na Gloria ssm discutil-o—protestando porém o presidente da mesaparochial que se achava prasente*,.Y1pori-'uenão se dava na freguezia de S. Jota ft*ctoigual ao da Gloíia —qual o da não entradade quarteirões inteiros na qualificação.

Hoje serão examinadas os trabalhes d:ifreguezia do Sacramento.

Hygãeae PublicaNo dia 3 de Maio do corrente anno, foi

publicado no Jornal do Commercio destacorte, o relatório da commissão nomeadapelo aotual ministro do Império; compostado Exm Sr. Dr. baião do Lavradio, presi-dente da junta de hygiene e do3 Illms.Srs. Drs. Torres Homem e Souza Co*-ta,profássores da academia de medicina doRio de Janeiro, para indicar as causas quetêm concorrido para o desenvolvimento epersistência da febre amarella e outras mo-lestias nesta cidade, nestes últimos annos,e os meios adequados para as fazer cessar.

Como discípulos dos dous últimos mem-bros da commissão, cujo digno relator nosmerece grande conceito pela alta posi-ção scientifica que oceupa, folgamos emachar uma oceasião de mostrar o respeitoe consideração que tributamos aos tresilluBtres professionaes, fazendo algumasconsiderações sobre esse trabalho scien-tifico, cuja analyse critica já devera tersido feita por outros mais competentesque nós, tende-sa em attenção n magnaimportância da questão que foi discutidanessa peça scientifico-onlcial. j^, ¦- '¦

Classificando a febre amarella como uma j - 8r SI ° **"" m' ••

moléstia de natureza infactuos a travsmis- jtliv'* ¦'••r.-..*.

sivel, os Drs. Torres Homem e barã. de | R;' at*x*0á*)Ur'1''""

Lavradio nos dão o direito de perguntar-| llIipürta"í*1 Uj

lhes em que factos se baseavam para mu-^'060 ° ° me""''

darem de opinião a respeito da natureza ,i0' l! hUi3do typho americano. -lidade d;;da. »

Em 1873, época em que foram publi-ia-j "**râ-se,

poi*). que os ,))«af«iüo- só podemdas as lições de clinica medica sobre a j contribuir pr.™ o desenvòlvimantr- dafebre amarella, professadas pelo Sr. Dr. 3 ftíbre amarella. favorecendo a humidade doTorres Homem no Hospital da Misericor- J

sól° e do ar atmospnerico, sem que de seudia, dizia esse illustrado professor : «pr.ra j seio se desprenda o miasma qae de qual-mim a febra amarella não é contagiosa, e \ <luer forrna P08sa iunuir na constituição

etc, etc, transmettir-se facilmente do j bater a entoxicação diphterica, o cólera-individuo doente ao individuo são, sem morbuse mesmo a febre typhoide, é todaviaque este se tenha exposto ao fdeo da in-fecção.

Sem querermos nos alongar com a cita=ção de todos esses factos,ds alguns somentetrataremos. O facto de terem entrado paraa enfermaria de Santa Isabel cinco doentesde febre amarella, quatro dos quaes vieramfallecer, sem que contraísse essa moles-tia um só dos doentes que já existiamnessas enfermarias affeetadoa de diversasenfermidades ; d'entre os quaes alguns strachavam muito depauperados e em gráoadiantado de cachexia. Ainda o que se deu:na casa de saúde de Nossa Senhora daAjuda, onde foram tratados pelo mesmoprofessor 139 doentes atacados da fabreamarella, muito dos quaes foram acom-modados nas mesmas salas em que seachavam outros individuos em tratamentode diversas moléstias sem que se conta-minasse um só destes doentes.

Mau um, e esse importante, porisso quefoi apreciado pelo digno clinico em suaprópria casa quando habitava o aobrado darua do Cattete, em cujas lojas falleeêra umhespanhol victima do typho americano.

A mulher com quem morava esse estran-geiro, queimara na área dessa casa o col-xãoelençóes servidos pelo doente ; expes-sas nuvens de fumo chegaram a penetrarna sala de jantar do Io andar, onde seachavam pessoas da familia do Dr. TorresHomem, mas, apezar disso, elle se julgavatranquillo, porque nenhum do3 seus haviaaté então transposto o largo da Lapa du»rante a quadra epidêmica.

Succedeu, porém, que passados 49 diasdepois deste acontecimento, o mais velhode seus filhos fosse procural-o no seu coa-sultorio á rua Primeiro de Março e bastouessa chegada do menino até aquella rua,para que este fosse accommettido do typhoamericano, do qup.1 se restabeleceu f-liz-mente, sem que outra pessoa nessa casafoss-e atacada do mal.

Depois da rápida exposição que acaba-mos de fazer, é necessário repetirmos,que o illustrado lente de clinica medicavinha accommodar os factos acima apon-tados á nova doutrina que acaba de abra-Saí"> Pai*a que a sua pnlavra autorisadacontinue a ser sempre respeitada por nós;o que nos pareC3 taato mais fácil, quantono seu modo de dizer.os factos prestam-seperfeitamente a dar razão a todos, sem quea bra fé dos contendores possa inspirardetconfiança.

Ainda um outro ponto de doutrina doqual tambem se acha afastado hoje o dig aoprofessor, e esse diz respeito á naturezado miasma da fabre amarella.

Na época já referida, o Dr. Torres-Ho-mem acreditava que o miasma da febraamarella era mixto e complexo, porque deuai lado concorria para sua formação oelemento de origem vegetal ou miasmapaludoso, e da outro o elemento ds origemanimal ou miasma typrJcc'.

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era a minha opinião até ao fim do anno de1ET72, hoje, depois da grande epidemia porque acabamos de passar e que está termi-nando, essa opinião adquiriu em minhaconsciência raizes míiis profundas e inaba-laveis. »

Em principios do anno de 1876, porém,o illustre clinico pensa de modo diverso,acredita que a febre am.-.rella além de in-fecciosa, isto é, de se propagar á custa denma alteração da atmosphera, ó tamb6mcotitagiosa,oxL capaz de,se transmittir direc-ta ou indirectamente de um individuodoente a um individuo são ; e assim pen-sando,não pôde,por certo,fugir á sentençaque do alto de sua cadeira decretava coa-tra todou aqueiles que pretendiam reunira infecção ao contagio, por isso que pela suadoutrina antiga essa reunião só dava emresultado confusão ainda maior, muito pre-judicial aos progressos da ..ciência.

Como o illustre clinico abraça hoje nov£>«doutrina, é necessário que tambam ex-plique os factos que oütr'óra só serviampara demonstrar a não contagiosidade dafebre amarella, a qual, até então, comomoléstia exclusivamente infecciosa, nãopooMa manifestur-se em qualquer indi-viduo sem que este recebesse o germenmorbifico do foco da infecção onde somenteelle se achava, maB que na quadra actual,e segundo o seu novo modo de pensar,tambem pôde á maneira das moiestiascontagiosas, como a escarlatina, a variola,

«***•.-*<¦• -r*f*«-H-« *£«Ris"-* aw^E*

SAHIDAS NO DIA 11

Gaxveston—Lugar sueco Dilâo, 201 tons.,m. O. J. Andersen, equip. 1: c café.

Baltimore — Barca am«ric- Mary Queen,18*7 tous., m. B. E. Sprmgstefcn, equip.8 : c. cüfé.

Lisboa— Brig. norueg. Collega, 271 tons.,m. Roch, equip. 8 : c. café.

Rio da Prata—Brig. besp. Restaureãor,165 tons., m. D. Evaristo Roses, equip.10: c. vários gêneros.

— Yap. ing. Hipparchus. 1,251 tona., m.John Galgey, equip. 42 : c. va-ios ge-neros.; passags. o italiano Luigi Pe-trone e mais 15 passageiros em tran-sito.

PO.RTLAND—Barc. ing. Cochrina 1,005 tons.rei. Dowell, equip. 21: c. em lastro depedra.

Valpa\raizo—Barc. icg: Sterlinghi-e, 558tons. m. W. H. To-wsend, equip. 15:.c.em lastro de pedra

Barbadões — Pat. arepene Mary E. Letg-ton,^423 tons. m. Charles P Leigton,equip. 8: c. em lastro de pedra.

Montevidéo e escalas — Paquete nac. RioGranâe, comm. o capitão de'fragata J.MA de M. Alvim ; pa*.sags. mnjor Anto-nio Florencio Pereira do. Lago, l.xan-cisco (áchütenchutz, Jacintho Cecil-o-daSilva Simas, tenente Antônio Machadodos Santos, j Christovão da Silva DiaB,Dr. Tito Augusto Pereira de;Mattos,-pimmulher. 1 filha e'2 escravos'; major Dr.Francisco Carlos da Luz, Joaquim Joséde Souza Imenes, A. Francisco Caldeira,' A'» José de Medeiros.Junior, J. Joaquim*VeIloso, Benedicto João Franco, Arthur"Falix da Costa; Zaferiho Ahtonio. Ferrei-ra, D. Maria Moreirn-M*-llo, 1» cadeteJosé Proceno .de.Ai-sum-^ção.c2* valeteAntônio Augusto ák Cunha, Çonstan-tino Beraon, l\i>"V** *vo exercito ; osportuguezes Jo*s*rT-*ix>íira Peixoto,- Fran--

co\Joaé Pei^»L.de Carvalho, B-^rnir-TqueJ^j5u'ftÍFafto •„ o inglez W'n.

33"? emigraatei- de uiver-He

mmhuíM~

átle-s- «rfI;'Aehuelo, 08 ton m Job6

do grermea espaçi-.l da moléstia.Entretanto, só foi deppis de. um. estudo

-".curado e conscieucioso dos symptoniasda f*«bre amarella e das vantagens obtidaspelo sulfato ds quinina no seu tratamento,que ae decidira naquella oceasião o Dr.Torres Homem pela analogia que- essa.doença apresentava em muitos pontos-comaa ftbres palustres, e peL. urgente neces-sidade do emprego de sulfato de quinina,-10 segundo periodo da moléstia, chamadoperíodo de quinina pelo Barão de Petro-polis, com o fim de sustar cu attenuar osterríveis phenomenos qua caracterisam oterceiro periodo do typho americano.

Uma vez que combate a origem palustreda febre amarella, rejeitando desse modoo resultado de seus brilhantes estudos an-teriores, deve igualmente o digno clinicorestringir no seu tratamento o nso dossaes de quinina, outi/ora por elle aconse-lhaios a seus discípulos como um grandee valioso recurso para debellar o terrivelfl.gello, que constantemente tesa trazidoem sobresalto a nossa população, sem quecom esBa restricção venha a soffrer a suaconsciência de medico, visto como ncoprocura mais combater uma moléstia ana-logR á febre remittente paludosa, comoacreditava em cutres tempos, mas simuma affecção produzida por um germenexclusivamente animal.

Embora tenha sido empregada essa sub-stancia por alguns profissionaes para com-

Autonio de Andrade, equip. 5 : cm las-tro de pedra.

Pat. .Cabral I. 280 tons., m. Pedro Al-cantara de Oliveira, equip 9 : c váriosgêneros.

Campos—Hiate Presiãeute, 96 tons. m.Míinoel Pereira da biivi, epuip. 8: c. vu-nos gêneros; passag a mulher domeatí-f.

Bahia p .r Villa dt Sinta Cruz. Itapemirime It-.-bapoaí*a—Pat. Elvira, 297 tons., m.Alexandrino doa Santos Pereira, equip.8: eio Is-stro de pedra.

IGUAPE^-Hiatc. Claudino II, 118 tons., fn.A tonio T«veira Junior. equip. S: c. va-rioB gvno.ro8 ; pe-sangs Antônio dos San-tos Neves, e o italiano João Boptista La-bfgnsr».

S Matheus—IIiat. Perseverantt, 49 tons ,m D*mií*g-«s Francisco Paredes, equip6: em lastro de pedrs: paassga. F*-lis-berto José de Fraga. Pedro Mendes daFonseca e Domingos Rodrigues ¦ ardozò.

Panamá—Vap. amer. Geórgia. 1,968 tons ,Ui. J .K Nick*daon, equip. 39 : em l*sstrodfi carvão.

Ilhas de Cabo Verde — Brig*. ing. War-henor Castle, 274 tons., m. Edward Luck,equip. 9 : em lastro de araa.

entradas no dia 11

Valparaizo prr Mxmtevidéo—18 ds. (4 ds..to ultimo)—Paq. mgi.Valparaizo. comm."VV- «íF. Henristih, passags. Arthur C.

AKnarmy, os'ic glezes James Athinson,Carlos Sanson, sua mulher e ;1 ülho, C.H. W-iteíous'; os hespanhoes Juan Bau-tista.jtonell, Clemente Jturralde y Mon-tojb ; òdtaliano Eugênio Oranger Cor-dero ;o gregç Demosthenes Isaakides, f*mais 63 passageiros ein transito5,

!38 ds., bira. irig. Lotrié, 216 t.ans., n .W: Barson, equip. 10 ; a. farinha a Joh:i

.Muorè.fi*- C. -.: -¦¦-'.¦Livbrpool por Tenerife—72 ds., (42 dias

do ultjmo)J)jig:.ing.^i32^f-*»>?7^|Q^.-m. W^llBõr* ícirtf^equiprB-: c. carvão áordéin./ "'-¦-•••

Lcnd es e escalas-rO^ds;, (doHavre,) vap.ing. HalUy, 994 tons.,'jn.'ÍJ. J. Cross,equip. 55: c. vários gêneros a NortonMegaw &¦ Toule, passags.; 339 immi-

correnta na nossa sciencia que em todosesses? casos hão só a sua applicação é mui-to limitada, mas ainda perfeitamente con-testada a sua quasi especificidade, a qual,entrtanto, é geralmente reconhecida nasafFecçõas paludosas pela grande maioria

I dos práticos.Cabe-nos, agora, o dever de apresentar

as bases em que nos apoiamos para funda-men tar a aceusação qua dirigimos ao Exm.barão de Lavradio, quando dissemos que,como oDr. Torres Homem,ella havia igual-mente mudado de opinião a respeito danatureza da febre amarella.

Si é verdade qua o illnstre relator dacommissão, já em uns relatórios da Juntade Hygiene, já em memória especial, temsempre procurado provar a contagiosidadedò typho americano, não é menos certoque a creação de enfermarias especiaes noscentros mais povoados da cidade, ondetêm sido recolhidos os individuos atacadosdo mal, aconselhada por elle no caracterde presidente da Junta de Hygiene, implicauma contradição palpável ás suas deutri-nas contagionistas; isto é, vem demons-trar a toda a evidencia que a pratica do il-lustrado hygienieta é intairamente adversaaos seus principios theoricos.

De fseto, seria grave injustiça de nossaparte, se por um momento pudéssemossuppôr que o abalisado presidente da Juntade Hygiene, contagionista como dizia ser,tivesse a coragem de aconselhar o estabe-lecimaüto de hospitaes nas rufis mais ha-bitadas da corte, para nelle serem recolhi-dos os individuos acommettidos da moles-tia, quando, melhor do que nós, elle sabeperfeitamente que dessa pic:tica só poderãoprovir desvantagens, visto como esses en-fermarias deviam constituir tantos outrosfocos de contagio.

Ao contagionista é ante3 repulsiva doque d'gna de ser aconselhada a pratica queacabamos de apontar.

Julgamo-nos, pois, com o direito de, res-peitando e caracter e sisudez do digno rela-tor, acreditar qua diversa era a sua opiniãoantes de elaborar o relatório que analysa-mes neste momento, mas que hoje ó deverascontagionista, porisso que, na enumeraçãodas mediuas que devem ser tomadas paraevitar o desenvolvimento dessa moléstia*aponta o soguint-j, que reproduziremos tex-tualmente : « Prohibir absolutamente, sobmedidas severas-, o tratamento de moléstiascontagiosas e inf eccio-coutagiosas nos hos-pitaes e ca*;as de saúde situadas ne centroda cidade, e crear hospitaes apropriadospara o tratamento destas moiestias, e ondesejam recolhidos os primeiros doentes se-qutstrââos da população.

Assim parece-nos ter provado que nãoera sem fundamento a seria aceusação quedirigimos ao digno relator da commissão ;é pelo menos o que nos affirma a logiea dosfactos estudados e discutidos da maneiraporque o acabamos de fazer.

N03 dispensaríamos de fallar dos meiosapontador pela commissão, como necessa.rios para a extineção da febre amarella eoutras moléstias nesta, corta, se nessa enu-meração não houvesse uma ou outra omis-são de medidas que tambem são urgente-msnte reclamadas pela hygiene.

Assim, não deveria ter sido esquecidoum plano geral de construcção de casas,baseado em preceitos hygienicos, os quaesdeviam ter sido indicados pela commissão,nem tão pouco omibtida a disposição quedevem ter as novas ruas qne vônham aabrir-se para o faturo, de maneira t,aealém de largas, tenham uma direcção tuutoquanto possivel em linha recta e de ne-nhum modo contrario á dos ventos domi-nantes afim de que seja sempre fácil aventilação.

Tanto mais injustificada nos parece aomissão destas medidas quanto ás con-diçSes ante hygienicas em que foram con-struidas as casas, e abertas as ruas de3tacidade, foram perfeitamente lembradaspela mesma commissão, tornando bompatentes a desharmonia que offarecem asnossas habitações com as condiçõas donosso clima e a má orientação das ruas,em geral dirigidas em sentido contrarioá dos ventos dominantes, a bem da estrei-teza e toríuosidade de muitas,

Esqueceu-.-¦*• igualmente a commissão documprir aoraem contida no aviso de 31 deMarço findo, que determina que nas obs.ir-vaçõas qua fizesse, ella consideras.se aconveniência de lotarem-se os quartos doschamados cortiços. Nem uma palavra, comeffeito, encontramos a essa respeito noexcent.o relatório apresentado ao governo.

E' verdade que a commissão, indicandoas causas do desenvolvimento das epide-mias nesta corte, classifica como uma dasaccessorias a existência, entre nóa, dagrande numero de cortiços, os quaes, alémda sua péssima construcção, privados deventilação e de ar, encerram uma popu-lação condensada, etc. etc.

E' certo, tambem, que para destruiressa causa, ella indica a necessidade ur-gente de se construírem habitações comos preceitos hygienicos indispensáveis,onde possam habitar as classes pobres,aflm de se irem demolindo os cortiçoBmais antigos, etc, etc.

Mas, não basta á commiaaão collocar ao

lado do mal um remedio, é preciso aindaque este seja de natureza tal que a suaexecução possa promptamente ser atten-dida pelo poder competente, nma vez quéa sua urgência seja reclamada pela scien-cia. Tal, entretanto, não nos parece acon-tecer coin a medida proposta.

Nenhum dos tres profissionaes ignoraque a construcção de novas casinhas ouquartos chamados cortiços, segundo cs pre-ceitos hygienicos, acarreta despezas maisavultadas do qué exigia a dos que existemactualmente, e que a essas despezas nãoquererão se sujeitar individuos, que, se-dentos de ouro, só procuram auferir grau-des lucros em o emprego de capitães dimi-nutos, pouco lhes importando o bem-estare saúde das pobres creaturas que habitamos seus cortiços por não poderem ellasabrigar-se por falta ds meios pecuniáriosem casinhas mais confortáveis.

Caso, porém, se conseguisse a execuçãodessa medida, o aluguel de cada quarti-nho seria tambem elevado além das forçasda classe pobre, que ficaria por tanto semum abrigo onde descansasse das fadigas ètrabalhos a que se entregam diariamentepara ganhar o trista pão da subsistência.

Competir á commissão, á vista destas cir-cumBtancias que impedem desde já aprompta realisação da medida alludida,eonciliar por emquanto as exigências dasciencia com os recursos da pobreza, dan-do a cada um desses quartinhos uma lo-tação compatível com o bem estar de seushabitantes, até que o governo possa atten-der aos ss*«.s J**stos reclamos.

Sobre as escnlas aílemães de-EàOHsi-aaâtias j&e*»l*selmí<e*a

(Conclusão).: -

A. conclusão do decreto prussiano de 6-de Outubro da 1859, está concebida nestestermos:

Pelas disposições da presente Orãenaç&o

princípios e regras fundamentaes que se [dirigira o Sr. sócio Justino de Miranda anota entre ellas, é nas de mathematicas, propósito da instrucção publica.as noções que se exigem para o desenho ea historia natural.

Não se aproveitando, não se fazendo so-bresahir essa cònnexão de. matérias, cadauma ficará isolada, e aquillo que deveriaformar parta de um todo, tomará o caracter

ficaram classiaeYdosTeVtabeíécimeutos do de uma ^V1™ esPecial ? independente;

grantes austríacos que seguem para Pa-ranaguá. e 2 passags em transito parao Rio da Prata.

Porto? do Norte.— 16 ds. (44 do ultimo)paq. Pernambuco, comm. o capitão-te-nenta Pedro H. Duarte ; passags. Anto-nio Jofé Gomes Pereira Bastos e 2 cria-dos -Eugênio S. da Sá Carvalh>, Anselmo Novaes, Arthur B*dlo, Severinu Gon-çalves Machado, Francisco do Nacimentoda Fontoura Galvão, capitão-tenõnte•Tòsú da Costa Moreira, Di:«go J.-.rtre deBrito, alferes Augu&to Carlos Campos,su» mulher ei criftrfo; Leonel Esti-nislá**-P. de Vasconcellos, Antônio ArgemiroBandei «eu irmão e 2 menores, AntônioCarlos, PereiraB Poncsdé Leão su* mu-lher e 1 filho menor. D. Francisc*. Elizad» Castro sua filha 4 menores é 1 criada,José Francisco Mamede de Almeida,Luiz Correi d'Aveliar, Antônio Luiz deOliveira Azevedo sua mulher e 1 filhomenor, Bernardo P. de Lemes, AugustoBahia deS., Pedro Antonio,Jcsó TeixeiraAbilio Veiga Martins.Guimarães, MariaCrescancia Ferreira, Antônio Guedeâ' daOliveira", Manoel Caetano do "Amaral.

Jcsé do Garoio, Caídos ^Alberto F. Va-"íèTü,""Eduardo '£lber.o~PíEente>l. suamulher ei criado, Antônio José Gonçal-ves Pires, Josó Joaquim de Miranda Ju-nior, José Soares da Costa Junior, alfere3 Manoel Msrtins Chaves, sua mulher,2 filhos e 1 cadete, 26 praças do' exerci-ta e 8 praças da armada ; 6 alemão Ve-chisaNica; o inglez W. E. Grimell; eos portuguezes coaimendador ReynaldoCarlos Montoro sua mulher e 1 afilhado,e 81 escrvoB a entregar.

Santa Catharina—52 hs., transporte Vas~: ^simtift, -comm. o cápitão-tenente Eduar-

do Fábio Pereira Franco; passags.' An-tonio Maria GoUyêaj sua familia e .2escravos : bs francezes Jéan Bogér, éMarie Anne Henri.

Ita/aht — £ ds., sum. União, 116 tons.,m. Fernando Pereira," equip. 6 : c. ma-deira á José Maria de Sjueu.

Imbetiba—11 hs., vap. Goytacaz, 500 tons.,comm. .1* tenente J. S. de Menezes,equip. 26 We. vários gêneros á Compa-nina Estrad**. ge Ferro de; Macahé e Cam-

Não pre>M"a«mos a primasia de lembraresse recurao em falta de outro melhbr, porquanto elle não foi esquecido pelo ministro do Império, no seu aviso já citado,quando exigio que a commissão conside-«-asse a conveniência da lotarem-se osquartos dos chamades cortiços.

Pelo que acabamos de expor, nos supporá alguém por demais exigente e atén-esmo ignorante no qne diz respeito ásattribuições do hygienista, arnp!iando-rsde modo que as confunda eom a3 que sãoda exclusiva competência do engenheiroarchitacto.

Entretanto, quem ler com attenção osparagraphos 20 e 24 das medidas hygie-nicas, não podará deixar de louvar o nossoprocedimento e fazer intaira justiça á nossareclamação.

Da ...eto, pedir-se a indicação do3 preceitos hygienieos que devem presidir á construecão ds novas casas, ou de novo3 cor-ticos, e a lotação dos actuaes, não ó de certoexigir-se muito da tres abalisados hygie-nistas que não duvidaram descer á minu-ciosidade pratica de ensinar on m*.io3 d*,dar-se ar e luz a todas as casas de negocioe outrss, mKndsndo collocar grf.des nasportas, ou ventiladores, cu fLaalmente»aconselhando que se acabe com o abuso defechar as áreas centr..es por meio de gra-des cobertas com vidro.

E se no 20* paragrapho chegaram tam-bem a indicar o modo por que devem serfeitos os chiqueiros de porcos, aconse-lhando o seu calçamento e nivelamento,para que »3 águas immundas tanham íacilescoamento para cisternas ou íóssob profun-dos, é de estranhar-se que de um mod0relativo não tivessem tomado maior iate-re3S3 pelos cortiços, pelo facto da consi-derarem os focos mais terríveis de infec-ção dasta cidade e onde cs germens mor-bificos que exiitem, actuam de prefercincia

Julgando ter justificado plenamente onosso pedido eaffastado de nósía intençãode fazer de nossos mestres de hygiene, ar_chitectos ou construcrores, entendemosdever ainda lembrar um ponto no qual dei-xaram de tocar os illustres membros dacommissão : queremos fallar das vantagensou inconvenientes que podem trazer á estacidade o arrssamento ou a conter-rajão dosmorros que a cercam.

A essa commissão nomeaJa especial-mente pelo governo competia elucidaresta, questão de hygiene publica, m* ítrancloa sua opiniãa a respeito. Não entendeuellü, porém, de3sa modo, collocanio o go-verno na dura necessidade ou de s.ubmet-ter de novo essa queatão ao judiciosocritério da actual commissão, ou de con-fial-a a outros peritos qne entinda devernomear para esse fim.

São estas as insignificantes considera-ções qne nos susrgerio a leitura do rela-torio ultimamente apresentado ao governo.Acreditamos ter provado todas a3 nossasasserções, e revel-do em toda essa discus-são profundo re.**peito aos talentos e illus-tração de cada um dos tres signatários dorelatório.

Não ambicionamos, nem tão pouco es-peramos uma resposta ao nosso trabalho ;a intelligencia que o elaborou não merecea attenção dos mestres da sciencia me-dica desta paiz. Só pedimos nos perdSemtamanha ousadia, o que esperamos con-seguir, visto já não ser pequeno o sacri-ficio a que nos impuzemos de haver aban-donado por um pouco a obscuridade emque vivemos, e da qual nunca devêramoster sahido.

....J.

Corte, 6 de Julho de 1876.

pos ; passags José Francisco, HenriqueGonçslvea, Carlos Gonçalves da Silva,Jopó Joaquim Sos-res, Manoel José PiresVianna, Adã* de Souza Barbosa, Vslen-tim Motta, Ferreira Souz»., cs menoresFrancisca, Maria e Francisco e 2 escra-vos, João Alberto da Silva Ultra, suamolher e 1 escrava, Thomaz Tiburcii daSá Freire, Antônio Cândido de Sá Frei-re, Joáo Ferreira de Menezes, ManoelFrancisco Lopes Freita3; o portuguezJo*quita Ribeiro de Souza e o belga Gui-lheroie Spilbòzghs

Rtdsção doa passageiros sahidos hontempara Imbetiba no vapor Imbetiba

Barão de Araruama, Jos-é .Mnnoel Car-n«iro da Silva, Manoel de Queiroz Mat-toso Ribeiro, Dr. João Belisario Soares deStíuz», Augusto Brandão de Bessa Lima,Caridido Francisco de Paula, Leôcadio Joséde Freitas, Honcriõ Joe-ó Pereira Bastos.Theophilo Ferreir-V*- d* Silva, An tonio Ve-n-meit. 4á~Silva, Manoel A.Mendes, D.Pinto, Manoel Januário dis Santos. Ma-Francisco Monteiro , Manoel-"'tL"* ifcé daSiíváiDr. Antônio J.Feri-andes de Oliveira,A-' A. de Andrade F ancisco R. Pei-xoto Antônio Nogu**ira. JoBé RodriguesEmilia Carolina de Jesus, D. Emilia Lopesda Silva, Fortunato Lopes Ç. F., CarlosAlberto, Porflrio Joté da Silva, BernardoCaatano, Joaquim do* S. Larraa Manoel T.Peixoto, Antônio Joaquim Nogueira. JoãoManoel da Costa, Ezequiel Rodrigues, Es-tevão Ferreira Felippe, Cypriano Pereira,Cypriano José Pereira, Serafim Gomes,Thomaz Martins, Manoel Lourenco, Gusta-vo Ferreira dõs Santos, João: GonçalvesPéçanha; Rozsndò Peres, Manoel Peres,Severino M , F. Caldas, Avelino Outeiro,Agostinho R. Duarte;" Ahtonio J.-*Janot,João .Antônio da Silva.. Peres Junior, D.Marianna Castro SoareJÉtjde Souza.- Manoel^Alves de Araújo, FranciíSèò de Paula RosaBelarmino Joaquim da Silva '."Ferreira.Amalia Rpsa, Antônio Jobó* P.eíxoto Si-queira, Bento Jò-é Rodrigues Tinoco; oallemão Frederico Lores; ps; portuguezes

ensino realista e reguladas-: as sa*a cir-cumstancias, sendo-lhe assignado entre ascreaçSas orgânicas da instrucção publicaum lugar correspondente á sua impor-tancia, sem que com isso fosse tolh ião o seuultenor ãesenvolvimento, livre em \ qualquersentião.

Para que taes estabelecimentos possamoecupar dignamente esse lugar, correspon-der ao interesse que se manifest* por ellese tornar ainda maior a disposição qua to-dos mostram da reconhecer a sua grandeutilidade, cumpre que os esforços do3 in-teressados tendam sempre a realçar aidéa que serve de base a essas eacolas; ecom este fim, é preciso que no cumpri-mento das presentes instrucções se pro-ceda exactamente de conformidade com osprincipios aqui assentados. -»

Em conclusão, pede-se toda a attençãopara as seguintes obs-*rvaçõ-*3 :

A formação das Realschulen ó devidaprincipalmente aos grandes progressosque nos tempos modernos tem feito assciencias naturaes e as chamadas âiscipli-nas reaes, ou positivas.

Porém o numero e vastidão das respecti-vas matérias expõem essas escolas a umeério parigo, se não sa fizar um* boa esco-lha corres pondent* aos fina que se tem emvista, e não sendo as matérias tratadascomo devem s-r; em uma palavra, se ainstrucção fiter esquecer a eãucação, e oalumno ao homem.

Então, tsrão r-.zão squeíles quo aa quei-xaai de ser a mocidade sobrecarregadacom matérias ditei plinares, e sustentar»que isso, em vez do desenvolver a capaci-dade intollectual, opprime-a, fal-a em ti-ras, e parelysa-a.

Portanto, grande prejuízo provirá áRealschule que cahear o espirito, aliá3 tãoaccessivel do* meninos, com a diversidadede matérias, quando a sua tarefa consis.eprincipalmente em procurar abrir a intel-ligencia delles á proporção que lhes fôrministrando variados conhecimentos e ha-bilitando-os para fazerem livre uso do quahouverem apprendido.

E' preciso qua toda a congregação dogprofessores da mesma ese*>l*i possuam idé-iclara dos fins propostos; e para isso é-lhf-snecessária muita abnegação; devem terplena consciência do valor inherente aoobjecto tratado, e subordinar aquellas finsas suas tendências pessoaes.

O numero das matérias escolhidas nãopôde ser mais limitado do que já ó; mascumpre « reconcentral-as », isto ó, dimi-nuira esphera da cada uma, « concatenal-as » todas quasi atè ao vivo, e estabc-lecerentre ellas uma judiciosa suecessão regu-lada pelas leis da Pedagogia. O melhormeio de. aprofundar qualquar matei ia, etornar-se o individuo senhor delir), é ras-tiingir-lhe ss proporções, pelo pria ;ipiode que quanto mais abundante é a sementelançada menor é a colheita.

Entretanto, este processo não prejudica-rá as tendências daquelle3 que com afanqueiram dedicar-se a activas exploraçõesno dominio da pura sciencia"è das artesíe-chnicas: pelo contrario, na maioria doaalumnos despertará um interesse e gostomais persistentes por ellas; o que não seconsegue com a accumulação do materisse licçõ3s muito detalhadas e diffusa3, eópróprias para embotarem o entendim«3ntoe produzirem um o saber inerte.»

A Realschule que não seguir 63ía regra,perderá seu tempo, visto que o fito deliadeve ser: «proporcionar conheci mentord«3 fácil applicação, isto é, converter o saberem poder. » Tal é a parte essencial do ensi-no das realidaães scientificas.

Por exemplo :Si de um lado restringe-se o circulo

das noções sobre litteratura histórica, e. do joutro lado requer-sa que o alumno adquirapala escolha das suas leituras privadas umaboa somma de conhecimentos attinentes aeste objecto, tem-se com isto em viata pre-serval-o « da sciencia encyclopediea, qua« para nada serva, e de uija vã sabichô« naria. »

Para este mal muito contribuem aa chres-tomathias, destinadas somente á entretero espirito e a prendel-o por certos ladosintaressant*!3 mediante fragmentos selectossem nexo algum.

O professor se absterá d", querer com-municar ao alamjio a sua predilaeção e in-teresse por certos estudos especiaes,—postoque isto em parta corresponda ao interesse.quo no alumno se deve despertar. A attôn-ção que á pedagogia merece o objecto lec-cienado,o estado de cultura de cada alumnoe os deveres incumbidos á respectiva classe,impõem ao profíssor limites qae «em se-melhante procedimento não deve ultrapa-*-sar, « para não estorvar a unideãe do en-sino nem ir da encontro aos fin3 propostos.»

Pôde certamente, com a illustração e ocritério de que fôr dotado, abrir ao espiritodo alumno horizontes extranhos á tarefamarcada e masmo á esphera c-sco-ar, naintenção de mostrar-lhe idealmente os altosdestinos "qüe o 'esperam ;"porém, nuncadeve perder de vista que o seu encargo ésobrptudo acostumar os discípulos a appli-carem-ss seriamente aos primeiros exer-cicios simpies,preludios de outros de maioralcance, preparando-os asaim para a solu-ção das difficeis questões qua exijam pretimo e habilid«ide.

~

A's vezes dá-se uma grande desproporçí!*?entre o objecto lecciònado e os conheci-mentos elementares possuídos pelos alum-nos, ou por faltar-lhés suínciente dõm decomprehensão, ou por não saberem béa*.pensar nem se expressar verbalmente óupor escripto. Pára' fazer desapparecer essadesproporçã.* cumpre lançaruolidos alice-f-ces em vista do futuro edifício scientifici,cumpre segurar bem ãs noções elementarei A

e se entre os professores não houver ai-gum aceordo, afim de que p. ex : o pro-fessor que leecionar sobre historia lo ve-ho e novo testamento não exponha prin-

cipios oppostos ao do mestre de religião»tornar-se-ha o plano de estudos um aggre-gado de matérias aem ligação alguma e per-dera a parte a mais essencial dos seus ef-feitos conforme com as regras da peda-gogia.

Para isso, e para cada um saber comoterá de proceder, serão instituídas confe-rencias regulares em certos e determin-.-dos prazos entra.os professores das di-versas especialidades.

Importância igual á da cònnexão de ma-terias e de aceordo entre os professores,dá-se á maneira por que os mesmos profes-sores se suecedem uns aos outros á medidaque sobe a classe.

Deve-se considerar a mataria anterior-mente estudada como um objecto de possesegura para a classe mais elevada, apro-reital-a por variados meios de applicação,e repetil-a em oceasiões opportunas.

Si os differentes mestres que leccionaremsobre a mesma matéria, porém em classessuecessivas, nada quizerem saber uns dosoutros, póle dar-se o caso ds ser precisoprincipiar tudo de novo e muitas vezes,—acontecendo por exemplo que em gramma-tica uma theoria sobre a syntaxa tenhi d 2ser supprimida por outra.

Para obstar a semelhantes inconvenián-tes, deve-se procurar combinar o systemadas especialidades com o das classes. O pri-meiro prevalecerá nas classes'superiores,por fórma tal que na 3a 2» e 1* seja um sóprofessor incumbido de todas aa lições so-bre religião ; outro, de todo ensino das ma-thematicas ; um terceiro, do francez ; e oquarto, do inglez,—o quo nas línguas mo-darnas muito contribue para acostumar osa.umnos a uma boa pronuncia.

A questão de sabsr-se até qua ponto sedeva estudar uma e a mesma materi;i,suc-cessivamente durante muitas horas ou porespaço de algumas saüiaass com aceres-cimo de horas, antas de outras matérias, ealternal-a por igual fórma com outras (porexemplo com a leitura d js prosadores e dospoetas), depende da erg**BÍ-*Hção especialde cada um dos estabelecimentos, e nc*.entregue á decisão doa respectivos direc-tores,quandoaissonãose cpponham rasõesponderosas. A mocidade por sua naturezagosta da3 mutações rápidas ; mas é precisoevitar que dahi se origina para o ülumno aincapacidade do applicar-se por muitotempo ao mesmo objecto e de familiari-sar-se com elle. Por isso, tem-se a continu idade das lições por um dos principae15requisitos na organisação de qualquerplano de estudo.

O Methodo de ensino não sa presta paraser objecto de quaesquer prescripções, porque só produz effeito quando constitue umadas qualidades pessoaes do professor, atambem porqu8, se depende da naturezado objecto ensinado, está subordinado aoprogresso seientifleo do magistério.

A respeito de procassoa methodieos, osgymnasios têm a sua praxe antiga e con-sagrada pelo tempo. O mesmo não acon-tece com as Realschulen: ahi a praxe aindaestá por se fundar; mas é preeiBo que nissose attenda muito ás condições peculiaresdessas escolas, que procedem por inducções(induetive Charahter), e portanto, exigemque seja convenientemente limitado o me-thodo synthetico. Partir das e3pacialida-des para as generalidades ó o systima quemais se conforma com o espirito da moci-dade e melhor corresponde ao própria des-envolvimento das scienciaa positivas. Oinverso, isto é, partir dí lei que reg- parachegar ai phenomeno regido, é um me-

j thodo cujo ep-jprego não póie ser provei-toso senão quando o mestre é dotado demuito talento. Mas não. são os talentos,são as capacidade medianas que regulama marcha do ensino.

O ensino « individualÍ3--do »— o que sedá a cada alumno separadamente—é sem-pre o melhor. A's vezss é difficultado pelonumero excessivo de alumnos quefrequen-ta as classes inferiores e médias da Real-chule. Dahi resulta um procedimento, pa-ra assim dizer, mecânico, com que abusi-vamenta exige-se muito esforço de memo-ria, até chegar-se ás classeí superiores.

Nem merece o noma d- methodo, por-quanto, em vez de beta se aproveitarem cáelementos da scienci?. mais próprios paraformar o espirito, habituando cs alumnosa trazerem o seu contingente para os des-envolvimentos da matéria ensinada, dá-semaior importância ao systema de decorarfactos e theorias; e assim não é raro vêrmesmo na 2." ei.» classe, rememorarem-sssomente pontos scientificos, sem se cuidarem entreter o dom de combinar idéas, oque impossibilita ao alumno de assenho-rear-se perfeitamente das matérias. »

Segunda parte.—Continuando a discussãoda these: A tribuna e a imprensa são osúnicos e verdadeiros órgãos do povo? —Oraram os Srs. Luiz Leitão e Pitada Ju„nior.

Levantou-se a sesBÍo ás 9 1/2.

ESTATÍSTICASanta Casa da Hiserleorili-H. -

O movimento désté estabelecimento"« * a-fermsriaB annexaa foi ó seguinte :

dia. 9• -flClONAES

SÍ&bc. Fera. Masc Fem. ícialExistiam.... 437 210 33 15 695Entrnràm...' 9 3 2 16Sahiram 9 9 20Fallecèram. .11 2Exit-tem.... 436 203 33 17 689

ESTRANGEIROS,-,«»•«* à/tiranos

&£aac. Fem. Masc. Fem TotalExistiam 428 60 61 11 560Bntãarasi;.. 30 112 33ElaMrara .... 24 3 28Fallecèram.. 4Axietsm 430 58 62 11 561

Observações.— Moiestias dos fallecidos:febre amarella 2, lesão orgânica do cora-ção 1, gamrrena 1, tuberculos pulmonares 1e 1 de diárrhéa.

J,íe4«<arffllfsgl&.—No imperial Obser-vitorie Aslirc.rioj-nieo fizsraaii-se eo dia 10as í-Kí.**-.in»t-'a obEer*J-*ie?5«s:tíonií Th. Ctsi. Th. J^ahrSAroam O. Psi/ehr: ài A~í~ £a. 16,0 67,28 761,534 14.00

10—M. 22,3 72.14 762,658 16,91'-7 21.7 71,06 761,785 15154--T. 21,2 70,16 761,287 13,85

Céo em cirrus e cumulo-stractus, serras2 r*.ontf*s nublados em slractus e horisontenevo*«du A.ragem branda de N. O. pelamanhã e 3SE. regular á tarde.

Chuva de 1,5** hontem á noite e hoje de0.5m.

He muito se faz sentir entre nós a neces-*idade de Realschulen bem montadas, deoutro lado, attendendo ao alcance dasprescripções acima, creio qua ainda maisurgente ó a de boas escolas normaes, ondese formem os profissionaes que terão dereger as Realschulen. sem o que estasnunca serão estabelecimentos com proba-bilidadeB de lons-a vida. (%.

J. Teixeira de Macedo.

não sa principiando muito cedo o estudode qualquer matéria, e não acabando coinnenhuma sem qué o &in: còrrèspóüda**»*-»principio.

E' indispensável que a unidade do planode eBtudos possa deduzir-se Adas'relaçõesde afinidade em que estão as matérias umascoír as Outras; O próprio-alumno recônhe-cérálogo a connéxãó dellas, si, por èxéih-pio, as lições dé historia forem acompanha^das da leitura histórica ém latim é outra»línguas ; si no estudo da geográphia atteq-der-se simultaneamente a factos históricoe á nistóriá hatuíal; si áo ensino do aílemão servirem de materiaB auxiliaresmesma bistpria universal, a religião e tudoo mais "qué fdrmà ò campo de íòfôsérváçõestraçado" pára o álümhó;"finalmente, sia

J08á Joaquim, Bent^-Jtm^J^^Xéi^^^tnrJea^.jaà lições de grammaticaAntônio, Antônio Joaquim Rodrigues^ Jus-1; A* ¦•.¦*?., ¦ A,tino Mendes, Joaquim Paes de Figueiredo-1 de togas as línguas a concordância de

INSTITUTOSSoeiedade Ensaios Litterarios

-' U-l **. '..- . .-'SESSX.O OHDINAEIA EM 7 DE

JUNHO DE 1876

Presidência ão Sr. J. Simões .

*-l

A*s 7 3/4 horas da noite, foi aberta a ses-aão, estando presentes 17 sócios/ '^^ «**<•%'

Foi sem debate approvada a aeta e lidaa relação dos sócios admittidos no mez deMaio.

Primeira parte âa ordem âo âia.—Qa Srs.Aguiar Moreira e Ney- cffereceram tresObras á bibliotheca social, e o Sr. B. L.Garnier enviou um catalogo da süa li-Traria. -:-.--.—.¦¦.. ' ,.._ -....,..;;;. ..

: O Sr, Pitada Junior leu uma poesia in-titulada o Poeta,., } *.,

O Sr. Camargo apréseiitóu o Sr. SilvaRibeiro Junior, sócio, que pela primeira vezcomparecia e leu uma poesia, Joanna deGusmão., fazendo antes um 'breve históricodo assumpto do seu trabalho,

OSr. Silva Ribeiro Junior pronunciou aaua profissão de fé, respondendo-lhe o Sr,'-presidente.

M7Q Sr. J, SimOes leu uma carta que lhe

. * . .^SíSi

i

iftEDlTOBIAES . .A cadeira de pliilosophía do

Goile*~--i^ das Artes em Perraa-***. -buco.

(transcripçXo da « PROVÍNCIA »)

Procedeu sa, ha alguns dias, na Faculda-de da Direito desta capital ao novo con-curso para o provimento da cadeira aci-ma n«*>maadí*. O publico já conhece o re-sulí-vio daquele c"*rtamen, e terá notadoa inclusão de rn u nome no segundo logírna ej&ssiflcj ção dos candidatos. Muitcsterão excla :v«do : a Pois qual esse oppc-siio.- t.in-.u «!a vez primeira o n. 1 d'entre*8 cinco pretendentes, e, após tão ligeirolapso de têmp', cedeu o melhor passo aoutro qu«r* iiu. dcár.i. inferior?! »

so por um retorno intelectual de minhiparte, ou por uma rápida ascenção da par-ta do mau contrario se pôde explicar seme-lh'into anomalia. Sobíam-me excellent.--motivos para acreditar que nenhum desse ?dous moveis, fora o que presidira ao er-druxuio resultado. Estou reunindo docu-mentos para 0 esclarecimento do facto ;entào discatil-o-hei. Por agora bastam-m«*poucas considerações Os concursrs de phi-lo¦•ophia-, como tedes os mais, se di videzaentre nó3 em duas provas : a escripta e ioral.

Quanto á primeira nada posso, por hojo,adduzir, porque ainda me não foram for-necidaa pcls* Faculdade as certidões que,ha dius, requéri-lhe.

Para com o debite oral, eu pudera pu-blicar algumas dezenas de cartas de pes-sias, mais cu menos instruídas, que assis-tiram-no e que me s*ão favoráveis.

São todos aqueiles que pessoalmente metêm victoriado pela lucidez e segurança deminha argumentação. Não o farei "p->r»iabrir espaço a duas*importantissimas, poissão de individuos da maior competenci-ino a.sumpto : Oa Srs. Drs Aprigio Guimarães e Innocencio Seraphico. Estesdou-* illustrt-dos lente3 não precisam dameus encomirs ; sua capacidade é, entn.nõs, geralmente reconhecia-*.. Sem aer cora.elses relacionado, dirigi a cada um a na-guinte carta :

« Illm. Sr. Dr Não tendo a honr.t deentreter com V. S. relações de amiz-d-não me julgo com o minimo direito á att«nção de V. S. Em nome, porém, d*, sitadignidade do sen caracter, e em nome riaverda.de, rogo a V. S. que haja d<* dar-nu;francamente a suanutori^ndaopinião sibroas provas ors-.es, qua V. S. aísietio, exliioi-das por mim no ultimo concurso de philo •sophia a que procedeu-se na Faculdade..Declare-me V. S. si, no seu entender, levaivantagem aos meus opppsitores, ou fui porelles derrotado. Dar-me-ha V. S. licenç;;para usar de sua resposta em abono de m«°udirrito. Do V. S. etc ,etc —Sylvio Rcméro.R*cif.% 25 de Abril de 1876, »

O digno Sr. Dr. Aprigio Guimarães, odi-tinetissimo lente da Faculâaâe âe Di-reito, assim respondt-u:

« Ill*n. Sr, Dr. Sylvio Roméro. A solicitação que Y. S. me faz em sua carta de 25do corrente tão solemn«.mente, não m.:furtarei, por melindroso qua seja o pout•¦¦Em meu fraco parecer, nas provas oraes doultimo c-ncurso âe philosophia, V. S.. pri-mou sab e os seus contenãores nas idéas qn?sustentou,, e. principalmente, no moio comoas sustentou, com Incideze ãecisão, como lu-ciâc e âeciso deve ser um mestre, pena de ser,o primeiro discípulo de sua classe e nad-mais. Isto digo com todo respeito ao-jv.izes do pleito, muito mais competent -.<-do que eu. Devo declarar a V. S. que a U;udos seus contendores dei attestado (reque-rido) de que fiz bom juizo de sua intelli-geneia eomo estudante, e o melhor do seucomportamento.

No papel não se tratava do concurso ;eu, porém, em conversação, disse-lhe, fran-camente, qne no ratu eonceito elle nto haviasobresahião a V. S.: a dilicaãeza nao con-sentia, mais {sic). Declaro i=to por lealdadee para que jamais pareça que fiz e desSz :T-aqa-lle meu acto, como no present-3houve e bi apenas a precisa manife-tacãod-, meu juizo que nunca recuso nestes âs-sumptos, quando adignid-dr* não me con-sente o silencio. Pôde V. S. usar destaslinhas, como lhe parecer. Sou de V. S.etc, etc. Aprigio Guimarães. Recife 28 deAbril de 1876.»

Eis ahi como se exprime o lente de eco-nomia politica d-> Faculdade, o espiritomais culto e adiantado daquella corpora-ção Em su-* carta só existe uma phrase arfetifior. E' aquella em que, a modéstiafel o dizar que os 'èi**¦** ão pleito são maiscompetentes âo que elle 11... Não ha tal;nenhum des cinco julgadores, alguns do»,quaes são perfeitos incógnitos no mundoseientifleo e littarario, se pôde gabar desuperior ao illustre publicista..O honrado Sr. Dr. Saraphico, um dosprimeiros advogados de nosso foro, e in-conteatavelmente, o espirito melhor dot*-do do Collegio das Artes exprimiu-se d<*stemodo : «Illm. Sr. Dr. Sylvio Romero: Res-pondendo á carta que com d;.tade 25 docorrente escreveu-me V. S., tenho a satis-facão d*- dizer-lhe qua. assistindo ás provasoraes produzidas por oceasião do concursopara o provimento da cadeira de philoso-phia do curso preparatório annexo á Facul-dada de direito, cffareceu-se-me uma op-po-tuniâade para apreciar os conhecimentosrecelaãos por V. S. sobre philosophia.Senão que em meu humilãe parecer V. S.âomonstrou estar em âia com a mesma scien-cia, âella completamente senhor, e capaz âepro/essal a com perfeita mestHa. Quanto ao-deseja da saber minha opinião em relaçãoao resultado do julgamento, permitta-meV. -S. qüe'eudecline desta tarefa, que naome /.óde ser grata, e tem um caracter pes-soai (stc), já coin os membros da commmissão ju/gaâora, e já com os outro3 don-cúrrentes ; assim torno-me noutral, semoue.se infira .destas minhas palavras reputarjusta ou injusta a decisão proferiâa pelaâita commissão. PódéV. 8". Usar desta minharesposta como-lha convier. Sou com par-ticular estima de V. S. etc., etc. Innocen-cio Saraphico de Assis Ca*váliiò, Recife 29de Abril de 1876. - * ~*„- , . _.J ..ô Ct;Pre*ieade-J-ié.d** resposta do illustradoSr. Dr. Seraphico que eile apreciou gran-demente os meus conhecimentos em mate-ria philo80phica, e que, por attenção aosseus collegas eaos concurrentes, não se ex-p"ié*-8a-sobre a classificação. Elle, nesteponto, quer ser neutral. Si ó certo, porémque o digno Dr. hão diz que a comoiiasãofora ti.juita, não o é menos que tambemnão a d -. clara justa 1

Com prehendo todo o escrúpulo 'do hon-rado Sr. Dr. Saraphico. En tambem soubastanta experimentado, e tenho clarivi-dencia bastante para dizer que a commis-são fora injusttnl

Nesta não cahiri» eu, qua tenho muitomedo do art. 129. § § 1* e 7o combinadocom os art?. 229, 230 e 231 do código pe-nal. Não, mil vezes não J... Não houve ur*justiça no acto praticado pela commissãojulgadora em collocar em segundo lugar,hoje, aquelle que de outra vez, com* ornes*»me candidato,foi posto em primeiro lugar 1Não houve ainda injustiça por serem 04sí us membres meus desaffectoe, e amigose coufrades de meu bemaventurado oppo->sitor... O meu modo de explicar o soe--cesso não épela má fé; ê pela negligenciaiintellectual, pela incompetência e atrazo enaimatérias philosephicns claramente revela»d*.s por parte da c.mmissão julgadora,Não.se agaste commigo a alta respeite.bilidade de Ss. Ss. Neste paiz- ha uragrande prejuizo: foliar mal da mòraiiãaâtde alguém é cousa qua se tolera; maspôr em duvida o talento e a illustração dôquem quer que seja é o maior de todos o#crimes, é uma verdadeira c*-la*-JÍ*l%a\e U...»

Ainda a*?sim, eu o digo francamente: en%quanto pelo código penal não for prohibidoduvidar da alta sciencia de certas notabi-lidades. eu o irei fazendo' sempre que 09factos forem em favor de minha suspeita;Diz Catão em Saltistio— jam priiem equi*âem nos vera rerum vocabula amisimus.—*Fallava da antiga Roma e tinha razão onobre estoico ,- este paiz não es'iiá, porémnaquelle estremo; quaro crer que ainna nóaoutros poder-nos-hemes entender sobre overdadeiro nome das cous-as.

E' quanto basta por agora.-Recife, 29 de Abrilde 1876.

Sylvio Rom-Sbo.

P. S.—Em todo o c-iso, eis-me aqui. eum meio existe muito simples de liquidar/-*mos, so meno3 em parte, tal questão : ediscutirmos diante da um- publico maisvasto, e certamente mais illustrado, 03 as-sumptos então ventilados... E o meu con-teiidor, que por cá tambam so acha desdemuito, estou certo quo não deixará daapanhar 8 luva qu*> ahi fica atirada naarena do combate.

Rio de Janeiro, "11

de Junho de 1876.Sylvio Roméro.

ilacabé e CamposRECORDAÇÕES DA ULTIMA ASÍEMBLÉA OBRAI.

Os mal afortunados accionistas d-*&t»importante empreza achavam-se reunidosem uma pequena sala, para ouvirem*dooresidenta áa empreza que novas desgraçaalhesemm annunci-daB, pois cada aMnun-cio da convocaçãj da assembléa. era pra-sagio de enumeras calamidades. Nesta t.á-tava-se do parecer de cont-xs da commissãoe eleição da directoriii ( isto è doüs direa-tores) reunida a a3«*embléa todos fallararna grani** produeto de idéas a respeito daen p-eza até que um. dos acionistas taphysionomia severa e eympathica pedio apalavra. /

Reinou então profundo silencio, e umavoz sonora e eloqüente repercutio nc re-cinto, essa vez dizia assim :Senhores accionistas 1 Vede bem o quefazeis ; se não fôr approvado o bem elabo-rado e conceituoso parecer da muito illus-tre commissão, a ruina da companhia serácerta e lembrai-vos que muitas fortunas seacham aqui comprr«mettída-j. Poróm, se-nhores, eu vos á-jsíégurb qua esta grandiosaempreza não ha de bsquear, não,mil vezasnãol Ella ó a minh-, filha dilecta, eu a vinascer e desenvolver-se, amparei-a atravôz;

de todos os peri-jo*)," julgaes vós por ven-tura que eu na hora do perigo a abando-naria?

A Companhia Macahé e Campos não hade morrer e para m'a :.rrançarem, seme-lhante a túnica de Nessus-, hão de arrancar»me com ella as carnes e o sangue. {Grandesensação, uma voz interrompe o silencio,ãiz-ndo ao oraãor •. a

O patrício perâe o seu tempo; outro oUficio .).

O orador prossegue ccmmovido :Senhores, pela ultima vez vos rogo quaRppr0vpi8 o parecer dri commissão de cem-

tas. Pela vossa dignidade, pelo futurodesta importnntisçima empreza, pelas viu-vas e orphãos desvalidos cuia miséria idescaus-5**....

Nova sensação e algumas lagrimas se des*lízam ptlas faces macilentas âe um pequenogruvo próximo ao orador. -..-'¦'¦¦

Diversp.s V; zes : VotOB ! Votos! Votes!Snr ií os os accionistas ao canto da seréatorrestre, o orador eelipsou-se por entre os

assistentes, deixando no animo, de todosa convic 5o profu-ida doB sermões de en-corarnenda.

Quem ignora que o orador, accionistade que tratamos, sempre esteve e continua*a proteger com o seu prestigio e dom suapenna os interesses dos conjurados contraa melhor mais puj anta em preza da nossas63tradas de ferro I...

Quem ignora qua esse orador advogadodo-3 jeeuitas, arrastado pelo iman do in-toresse so esquece do seu passado; de suaQlha dilecta o só encara a cifra eloqüentedos cem contos dt róis offerecidcs comoprêmio ao que conseguir a destruição «támelhor empr- za particular do paiz, a qualé a Macahé e Camposi, ao que fôr causa degraves prejuízos aos bancos e a particu.-(-¦res que em boa fé confiaram seu8£.ca-pitaes, dando em resultado a perda totald03 nceie:nistas? " --.;

Niogu3m ignora estes factoB, aggrava-dos pila circumstancia de que o advogadojesuíta quer esconder o dedo, mas todosconhecem o giga-ite qua tem empregadot^os oa seus esforços e os alheios, emft.vnr da mais ousada" a escandalosa com-m*ndita: que almejam a herança da Ma-eché e Campos; eng-snám.-ae todos, .por-qu<* ella não morm som que primeiro.pã*-gar a maior parto de seu* dignoa ejedoreao d«.ixe garantidos os caDÍ"--*.8B dos**reíisaccionistas ; ó esta o vensa-a*ènté'âe Uniqaetíim purta aa bezerra^' "^ ''Í-W:

*-.*> ** : isfMiiz

j*üfcs - Justiça.

Conservatória...:-. ,*..»>FESTIVIDADES RELIGIOSAS

Nos dias 13; IWé 15* db^-jrrrrente mez so-lemnisa-se nesta freguezia com todo o ex-plendor e pompa as festividades seguintes:

No dia 13 terá lugarii,;f<*sta do orago dafreguezia o Glorioso Thaumaturgo SantoA ntonio, com mista çaijta ta^.,sermão aoEvangelho, nelo eloqüente orador"ò Revd.vigário de Valénçá, Luiz Alves" dòsiSáhtds;havendo procissão á tarde. - .j..^.,,.,,;...

No dia 14 se fe&tejará_p Glorioso MarfrfrS. Sebastião, tarobem.com missa cantada,cabendo a palavra aó muito'büstínctcí b-*4-dor sacro o Revd. conego;.Francisco. Fi-gueiredo de Andrade; havendo procissão'átarde. "- ' ''•* ü; ;-; -'¦'-:

No dia 15 será festejado o Divino Espi-rito-Santo, havendo -missa cantada ej, ser-mao, pelo muito sympathico è intelligenteRevd monsenhor João Onofre'de SóüzaBreves, tendo lugar :á tarde -.explendid»procissão, Te-Deumem acçSp de" graças.abenção com o Sacramento".

A's entradas dé todas as,pfôcisB*õeá'sepresta a pregar o Revd, yjgario Vascon-cellos.

A musica seiá dirigida pelo professorAntônio de Oliveira Neves, coadjuvadopor habei8maestro-*,da côrtq, cantando ao3solos uma distineta cantora, secundadapelo insigne imaesteo JoséACervine e outrosamadores. ; sis .1 ;.¦;¦ - .. . 3^^N^noite do dia da festa do Divino, ar-dera um brilhante fogo artificial.

i Abrilhantará e animará estas festivida-des a exeellente é aplaudida musica allemá3ue

virá do Rio de Janeiro, para supprir a0 Exm... visconde .de^ Pimentel, que ten-do-á cávâlheirosamentà. cedido 'áos! -illus-

tres festeiro*!, propôz á última hora con-diçõas inacceitaveis,'.. Cònyida-se à^todlos ós devoéós^édévbtasa dar coin áf* .fj^as^presenças maior realcee.b.rilhántt3mo;^8ta'fe-*ti"*-ídàdé,«e !á: cóh-correr oom as sutis òffaréndas': "

Conservatória^ de.Juuho.de 1876.

Sgaa íle Florida *le Slarray e• Laumaji aa ..-^. ;.-.„,•-„¦

Inteiramente differente á generalidadedensas intituladas aguaB de cheiro e ex-tracks db essências pãráo""toUcádôt* asquaes não são mais que merasAesaenciasaroinatizadas; esta rico e* delicado perfumeó um cosmético exeellente,. e ao-mesmotempo posBue. a hecésaaria virtude da ser-vir como um grande remediei externo A.-Diluído em uma" pouca de àgúapura,torna-se uma èxoell-*nte e agradável-lava-gem. para a pelle, removendo toda aapereaadá pelle, máculas, erupções,- empingehs,s&rdas, etc \ transmittinàa. em seu¦; lugaruma clara compleição.'TÒs»a<ia.e«linda^ma-cia 'eformoz». Applicadaátesta,au fonte**,dissipa dores dé cabeÇ1.,'previne desmaiosò vertigens, dando ¦ama j?.ova"5ííalid»d8reffigeradòraiao espiritai; ampregada.ci>mouma lavagem para os.dentes Ae oj .rosto("quando dilnida em ague} é de Uma arom**-tiça fresquidãi sem igual a.-im como servedelsua^izar e mitigar a ardenciada pelledepois qué se haja feito a barba. 18!|

7W&77- •¦:.,l^7.,,,&77 -':;- -- '.'k- f~- :¦

Page 4: B&~^ ai!L V Órgão dos interesses do OommeroiQ^ cièt ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00161.pdf · nosco sobro a necessidade de nos prepa-rarmcs com tempo para essa nova

^^^^^My ' I s?&*-^*É"Éhb

Q «Htfbo>- Kio dé ãftímUP€>> Ségiínda-feira 1Q cie Junho <le¦A A.>',;;¦'- ** '.. ' '¦:_.. .¦¦ .. .¦..'-><;¦ ¦¦¦¦'¦ ¦-..¦¦v..-'-. -¦'•..

Estrada de ferro Macabê eCampos.

No Jornal do Commercio de 6 de Maio oSr. Ferreira de Menezes fez as seguintesconsideraçSes a respeito do Diarto âo Riode Janeiro:'«Periódico

que n5o vive do publico e

Selo publico, e que só das muniflcencias

a administração consegue arrastar os in-glorios e carcomidos dias; hirsuto Essú,

ãue mais de uma vez tem trocado o direico

e sua opinião por um prato de lentilhasdó governo, sem redacção confessada emenos responsável, remedio contra a in-sonia, contra a leitura; em religião, oraverde, ora roxa, nada nos poderíamos res-

Iionder de sua parte, e menos poderíamos

evar a mal que justificasse o salário re-cebido com limpar as botas dos patrões »

Com effeito somos levados a crer queassim é desde que, afastando-se dasnormas de todos os órgãos de publicidade,verdadeiros defensores dos direitos con-culcadoB se desvanece segundo elle mesmo dizem dar publicidade na parte Editorial — aartigos—com flns particulares, escriptospelo advogado dos pretensos credores da com-

Íianhia e que dos destroços desta quando

àllida colherá, segundo dizem, os valiososproventos de cem contos de róis; emborapara obtel-os mutile as leis, afugente ocredito, matte o espirito da associação, efinalmente, pize com o tacão da botta—oscrédulos accionistas e credores lançadosde envolta com elles, no abysmo centenasde famílias. Se desgraçadamente con-firmar-se a sentença de fallencia (o que nãoé de esperar) este quadro ficará áquem dasprevisses !

£ porque tudo isto ?Por que o ouro fascina e avassala.Desgraçadamente ha muitas que anhelam

a riqueza sem escrupulizar os meios. Tra-balho, economia e honra, nes tempos quecorrem, fatigam e aborrecem.

Solon.

Estrada de ferro de Pernambuco

Lemos no Globo de hontem, com o tituloacima dois artigos aos quaes"vamos respon-der. O primeiro delles denota que seu autorteve a pretençâo de refutar o que disse-mos antes de hontem nor esta folha, rela-tivamente ás nomeaçSes para a commissãodirectora dos trabalhos da estrada de ferroda provincia de Pernambuco.

Os argumentos apresentados pelo arti-enlista são os seguintes :

1* O titulo de bacharel antes dos nomesdoB nomeados, foi o resultado de um equi-voco do Diário Official.

2' Noa diplomas de nomeação nenhumdelles teve indevidamente esse titulo.

3" O Sr. Propicio é um habilisBimo con-duetor, porque o Sr. engenheiro FerreiraPenna o diz.

A' O Sr. Josptte esteve em outras com-missões e foi julgado habilitado pelo Sr.Callaca.

5.* O Sr. Feijó de Mello é bacharel emphilosophia e já servio como conduetor ;

6." o Sr.Lustoaa é engenheiro geographo;1* o Sr. Detzi ó agrimensor;8.' Quasi todos os engenheiros notáveis

da Inglaterra e mesmo o presidente do In-stituto dos engenheiros civis de Londresnão tem o titulo de bacharel;

9.* Finalmente, as nosBas arguições sãoinfundadas e escrevemos apaixonada-mente.

A taes argumentos só devemos respon-der:

1/ Qne, se houve equivoco do Dtano Of-ficial, se o titulo de bacharel não acompa-nhou os nomes dos nomeados desde a se-cretaria da agricultura, uma errata podiae devia rectificar esse facto.

2.* Que no nosso artigo nada dissemos atal respeito; mas diremos agora que Iamontamos estar já em viagem o Sr. Lus-tOBa, pois, é poBslvel & mesmo provávelque o seu diploma de nomeação viesse de-monstraro contrario do que affirma o arti-eulista; .

3.* Que o distincto engenheiro, o Sr.Penna está completamente illudido ; que éabsolutamente impossível a um individuonas condições do Sr. Propicio, ignorandoa álgebra, a geometria e a trigonometria,oecupar dignamente o cargo de conduetor;

A." Que nada dissemos em desabono domérito do Sr. Josette ; pelo contrario eBta-be^cemos entre elle e o Sr. Propicio, arelação do alguma cousa para cousa algu-ma •• só lhe negamos o titulo de bacharel;

5.* Que o articulista so destruio a du-vida que tínhamos relativamente ao factode Ber o Sr. Feijó de Mello, formado emphilosophia. Allega ainda o articulista queeste senhor foi conduetor na estrada deferro D. Pedro II: isto só pôde provar queo escândalo já exiBtia e que foi agora sane-cionado;

6.* Que o articulista diz exactamente o

que afirmámos: o Sr. Lustosaé somenteengenheiro geographo:"?.*

Que não duvidamos do diploma doSr. Detxi, e que só censuramos é quem lheconferio o titulo scientifico ;

8.* Que nada diremos, pois, não ha ana-loein alguma entre os «(notáveis» engenheiros da Inglaterra e os Srs, Propicio eFeijó de Mello. Esto argumento não pôde«er mais do que um gracejo 00 articu-lista;

9.* Finalmente, que as nossas arguiçõesforam tão bem fundaâas, que subsistemainda,apezar dos argumentos do nosso con-tendor: que não escrevemos apaixonada-mente, não aó por não termos interesseque fosse lesado por essas nomeações, como

por sermos indifferentes á boa fortuna dosmoços protegiâos.

O que queríamos que nos explicassem éa razão de ser demittido o Sr. índio e não

<o Sr. Propicio que está em peiores condi-vjões: O que perguntámos no nosso 1* ar-

ít>o equenão nos foi respondido, foi «qual1 íOZ*° P°r °»ue collocaram o Sr. Propicio

nmo P 1" dos primeiros conductoreB e os£.. lAhmniohimtí, Conceição, Nascimento,bi BarrSo, sic, em cargos infe-

Paulino, BÉâft destruio.riores ? - . %«aTlon«Bem vê o articulista n~ '•flBpon-Quanto ao autor do 2' artigo,

deremos como merece: Sr. X o Sr. ó um.

AntXo G. de Fajua.

Deposito de Aprendizes Arti-Ineiros

O conselho econômico deste depositoprecisa contractar para o rancho das praçase dietas dos doentes da enfermaria, * du-rante o 2o semestre do corrente anno, osgeneros seguintes :

Em kilogrammas; arroz de Iguape, ara-ruta, letiia, assucar branco ' refinado de1* qualidade, dito de 2a qualidade, bacalháoem tinas (C. R. C), banha americana, bis-coutos, bolaxinhas, batatas, café em grão,carne secca, dita verde de vacca, dita decarneiro, dita de porco, dita de vitella.chá da índia, goiabada em latas, gelea demarmelos, dita de gallinha, matte em pó,dito em folha, manteiga hollandèza (De-magny de Isigny), marmelada, sabão ama-rello, toucinho de Minas, tapioca; emlitros: azeite doce, feijão preto de PortoAlegre, feijão de côr, farinha de Magé, salcommum, kerozene, vinagre de Lisboa; emsacco: carvão de pau; em unidade: frango,gallinha, lenha em achas, pães de 172 gram-mas, ditos de 125 grammas, ditos de 115grammas, queijo de Minas; em garrafas :vinho fino do Porto; em pacote: velasstearinas; verduras, fruetas e legumes,quanto por cada praça.

As propostas se receberão na secretariado deposito até ás 10 horas do dia 16 docorrente mez, e todos os generos serão desuperior qualidade e postos na arrecadaçãopor conta e risco dos fornecedores.

As firmas sociaes deverão apresentarseus contractos ou provar a existência dasociedade pelos meios facultados nos arts.304 e 305 do código commercial segundodetermina o aviso circular de 20 de Maioultimo.

O 2' tenente, J. P. âa C. Brum, agente.

Banco do CommercioOs Srs. accionistas são convi

dados a realisar na thesourariadeste banco uma entrada <t£e10 7. do capital, ou 2ÍÍ# por ac-ção, nos dias fl f e IS cio psroxi-mo mez de Julho.

Rio de Janeiro, ¦"? de Junho de1896.- O presidente, A * TONIOCÂNDIDO DA CRUZ MACHADO.

Policia dá corteA secretaria da policia da corte precisacontractar o serviço da conducção de -cada-

veres de pessoas indigentes, ou encontra-das na via; publica de qualquer ponto dacidade, inclusive a freguezia de Jacarépa-guá, para os cemitérios públicos, em carro-cinha de quatro rodas, apropriada e de-cente.

As pessoas que quizerem encarregar-sedeste serviço Bão convidados a apresentarsuas propostas até ao dia 20 do correntena mesma secretaria, onde antes poderãoexaminar as condições do contracto.

Secretaria da policia da corte, 9 deJunho de 1876 — B. J. âe Lima.

MARÍTIMAS

ÉSf®

Sorteio militar

A Associação Perseverança Brazileira-garantida pelo governo imp*erial, por suofl8calÍ8ação, faz contractos para os mena-res de 1 a 13 annos, reunirem um pecúlioafim de servir para livrsrem-se do serviçomilitar, ou para qualquer mister da vida

As tabellas são muito módicas, e dis-pensa-se o exame medico e as certidões dedade.

Escriptorio á rua do Ouvidor n. 81, sobrado.—João F. Clapp, director gerente.

Caixa EconômicaA A& soeiação Perseverança

Brasileira, garantida pelo go-verno imperial por sua immediata fiscalisação, tem a suasede ã rua do Ouvidor n. 81 erecebe dinheiro em deposito,desde um mil réis até a maiorquantia, pagando SO */. ds.'s lu-cros das operações dá caixa,além dos jures da sua tabeliã,na fôrma das cláusulas. Descon-ta letras do thezouro e dos ban-cos-João F. Clapp. — Directorgerente.

Praça importante

No dia 15 do corrente, ás 11 hoias damanhã se venderão no Engenho-Novo empraça do Exm. juiz da provedoria, escrivãoAzevedo Coitinho, a requerimento do li-quidante Banco Rural Hypothecario, porcommissão dos outros credores; casas eterrenos que pertencem ao espolio do fina-do José Maria dos Reis : con prehendendoa grande chácara com magnífica casa devivenda, toda plantada e arborisada, ritomoradas de casas para a rua do Engenho-Novo e um terreno todo plantado e um ricopomar ; dividido este em oito lotes, comquatro frentes para quatro ruas. As avalia-ções acham-se no cartório do escrivão Aze-»¦ edo Coitinho, e e planta á disponcSo doiSrs. compradores, na rua Nova do Ouvidorn. 25. Os terrenos são livres de fôro. Todasas despezas da arrematacão são por contado arrematante.

Casa de correcção da corte.Proposta, paba. fornkcimento de gêneros

Faz-se publico que no dia 20 do correnteás 10 horas precisas da manhã, na presençadas pessoas que comparecerem até essahora no referido estabelecimento, se abriráconcurrencia para compra e fornecimentodos generos adiante declarados, durante osemestre de Julho a Dezembro próximofuturo, Bendo: assucar branco refinado,dito grosso, dito mascayinho, arrroz deIguape, bacalháo, café em grão, cangicanova, carne verde, dita secca do Rio Gran-de, farinha de mandioca feijão preto novo,manteiga ingleza, -mate em folha, sal, tou-cinho de Minas, farinha de trigo em barri-ais, lenha em achas, dita do mangue parapadaria, chá nacional p.gal]injias.

DrvEBsos òbíecíoã

Carvão Ne-w Castle, dito de forja, sabãonacional, fubá de milho e milho novo.

As pessoas a quem convier semelhaLtecontracto sob as condições publicadas noDiário Official desta data, podem apresen-tar as suas propostas com designação desuas moradas, declarando no subscripto ogênero que propõem sendo as unidades dospesos e medidas as do systema métrico.

Previne-se que em observância ao avisodo ministério da justiça de 8 de Maio ulti-mo, as firmas sociaes que quizerem concor-rer, devem exhibir seus contractos, ouprovarem a existência da sociedade pelosmeios facultados nos artigos 30 i e 305 doCódigo Commercial.

Linha de Paquetes a VaporENTRE

HAMBURGO l AMERICA DO SULO "PAQUETE

áLLSMáí)

A lll NÚNCIOS

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 ASSOCIAÇÃO; DOS -ENGENHEIROSCIVIS, mudou o seu escriptorio paraá rua do Hospicio-n. 40 1* andar

ALUGA-SE um armazém muito claro.pro-

prio para qualquer estabelecimento •para vêr á rua das Marrecas n. 2.

ÂLUGAM-SE magníficos aposentos pro-

prios para pessoas do commercio; paravêr á rua das Marrecas n. 2, e para tratará rua do Passeio n. 38.

mi DE CEVADAContinua a vender-se a 600 réis o litro e

400 a garrafa deste superior vinho de ce-vada, approvado _,pela junta de hygienepublica e priveligiado pelo governo impe-rial; na ruá do Arêal n. 16

paraSahirá amanhã,BAHIA

LISBOA. ElHaMBTJEGO

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classede terceira85$0O0.

Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-se com

OS CONSIGNATARIOS,

Edward johnston & C,FÜA DO GENERAL CÂMARA 3838

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America, a 15 do corrente ás 10 horasda manhã.

Recebe carga todos os dias pelo trapi-che da companhia.

Para mais informações, no escriptoriodo mesmo trapiche, entrada pelo

BECCO DO CLETO

1WI1OTI LLOYD

santo antokioi s: joaoiComo de costume, acha-se na casa das

BICHAS MONSTRO, a primeira importa-dora deste gênero de divertimento, umgrandíssimo sortimento de caixas defamilia, contendo

TGG0S DE SALÃOdas ultimas novidades de Pariz, em caixassortidas, a 5g, 10g, 20)?, 20$, 40g e 50g000.

FOGOS DB BENGALA

Balões e lanternas venezianas

COSSACOS COSSACÕS!o mais lindo divertimento para cima de

meaa, com sorprezas encantadoras

NOTA.—Cada caixa de família tem ex-plicações e pôde viaj&r o interior semnenhum perigo.

RUA DE GONÇALVES DIAS

/^P$tIí 3 Barrio £ wvffàM^!^.

BUiHgBB^aaBMKWdl^^

Amanhã 13 do corrente se dirá umamissa ás 8 1/2 horas, na matriz de SantaAnna da corte, pelo repouso eterno deD. Guilhermina da Costa Barros, trigessi-mo dia de seu fallecimento: que mandadizer um seu grato parente.B&yi^-i^iiHeata^^

tNa igreja de Nossa Senhora das Dores

do Pirahy resa-se hoje uma missa que poralma de :-eu presado padrinho e tio Fran-cisco Lopes de Barros, mandam celebrarD. Altina Gomes da Cunha, Pedro C. G. daCunha e Emilio Gomes de Souza.

DE

Progresso! T-omai nota!!!TUDO o que se faz âe novo para salões e jardins em fogos artifleiaes, francezes

inglèzes, allemâes e japonezes, foi colleccionado fcelo Sr. F. Rodde, em sua casa emPariz (Boulevard Magenta, 33 bis), de onde nos manda.

Recebendo assim directamente, podeme-s offerecer ao respeitável publico desta ca-pitai e do interior, n&o somente a grande novidade destes objectos, mas ainda aelegância, á qual junta-se:

DIA B4RATEZ4 SIM IGUAL!

MONUMENTODO

YPIRANGA

NA

Ruade Theophilo OttoniN. 59 ANTIGA DAS VIOLAS ^9.59

Secundino de Novaes Bastos apromptaençommendas de fogos artifleiaes pelos pre-ços seguintes, garantidos pelo fabricante:

1 caixinha com uma dúzia &e repuchosfluminenses. 4jJ000

12 volcones, com ou sem estrondo,6g000e 8JÜ000

1 metralhadora ou bomba mortei-ro, 1JJ800 2#000

12 balões com gaz, de 4 palmos,(um 200 rs.) 2jS000

12 ditos dito de 6 ditos (um400 rs ) SgOOO12 ditos dito de 8 ditos (um500m.) 4$00012 ditos dito de 10 ditos (um 800 rs) 7$00012 ditos dito de 12 ditos (um IgOOO) 9j?000

1 dito dito de 15 a 20 d itoB, 1 g500 e 2g0001 dito com coroa, lg500 .... 2§0.0

100 borboletas com versos para i-alão

1 coroa brazileira ou portugueza2$000lgOOO

Abaixo vai a lista da maior parte dos fogos ^ue levamas caixas de famílias :

123456789

1011121314151617

Bombas MalakoíT.Taças mágicasFuígurettes chinezesLuz electriea.Relâmpagos de S8lãoFiguras cômicas.O pai Colica.O jesuítaA religiosaPerles. —Fontaine,Serpentes voadoras.Baterias alegres.Chuva de ouro.Gerbe Céres.Pistolas romanas,Yolcao, Vesuvio.Carapetas aquáticas.

Ultima novidade.

18 Estrellas do paraizo.19 Charutos de amigos.20 Kalospintes pyricas.21 Serpent de Pharaon.22 Fogos de bengala.23 Morteiro hesperides multicôreB.24 Cosacos mysteriosoB.25 Mergulhadores chinezes.26 Serpentes d'agua.27 Carabinas e pistolas Mignon.28 Fontes Pyriça Trocadero.29 Bouquet pyrico, multicôres.30 Capricho—bouquet.31 Repuchos de brilhantes.32 Turbilhão phantastico.33 Pot à feu, imperiaes.

AO GRANDE MÁGICO

BKEMENO PAQUETE

commandante K. von Emster,esperado do Rio da Prata até ao dia 19 d»~corrente, sahirá depois da indispensáveldemora para

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passageiros de 1* classe.Os preços são :Para Bahia £

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Estes preços incluem vinho para mesa.Acha-se um medico a bordo, que presta

gratuitamente os seus serviços aos Srs.passageiros.

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Vande-se nas livrarias e á rua do Hos-picic|n. 78.

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rua Theophilo OttoniANTISA DAS VIOLAS

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pistolas de cores12 pistolas de côr, 4 tiros e lagrimas 2#00012 ditas de 6 tiros e lagrimas 3^00012 ditas de 8 tiros e lagrimas 4JJ00012 ditas de 10 tiros e lagrimas õgOOO12 ditas de 12 tiros e lagrimas 6^000

pistola de cor branca12 pistolas de 2 tiros e lagrimas...12 ditas de 3 ditos e lagrimas12 ditas de 4 ditos e 4 lagrimas...12 ditas de 6 ditos e 6 lagrimas...12 ditas de 8 ditos e 8 lagrimas...12 ditas de 10 ditos e 10 lagrimas..12 ditas de 12 ditos e 12 lagrimas..12dita8 de 16 ditos e 16 lagrimas...12 ditas de fragata, 6$00Õ

rodinhas100 rodinhas ds20 lg, e 100 de 40 rs. 2$000100 ditas de 80 rs 4$000

atendendo a que o pensamento de levarÀ^a ° W««»«rto do Ypiranga á In-Í2K0nCla ?° Bn«*lpor meio de subs-rSLw&berfc?8 em*°doo Império estáeurír S.™1/^11*6 ÇÇWMdo? e convindocurar desde já da obra, aflm de haverHtmPaiiqUer Para c^gar ao conhecimentodaquelles que a ella se proponham, e qne?para poderem proceder ao estudo do as-sumpto e organizar o plano, a commissãoabaixo assignada, á quem está affecta es-.pecialmente a obra, publica o seguinte:

-A.-.-i.'- ;¦Ab pessoas profissionaes ou nSo,qae qui-zerem apresentar o plano da obra o pederafazer remettendo-o á esta cidade ao -secre-

tario da conamiseâo abaixo assignado, atôdl de Julho do corrente anno.-A2.v,

O plano n&o conterá o nome do autor, •sim uma senha particular desconhecida, adeverá ser acompanhada de carta fechadaontendo esse nome, e pela dita senha, eideclaração do plano que lhe pertencer.

Precedendo parecer de pessoa, profiBsío-nal a commiasão procedia a approvaçã.de 5 das propostas, e de entra estas dlü*berara a que prefere. ttBU.

4.»Tomada essa deliberação, serão aharta»em reunião publica as c*i^«r~ferffl„Píf

art. 2" para a verificado dõ« «ííw 5*proPostaPpreferida e S^g^S£|8

d*

5.-Um mez a^tes de findo o prazo do con-

g|^í^ publicará pelos jornae*~ prêmio a proposta preferida, o.

fazer já por depender da»

$320JJ5008800

1JJ2001#Õ00ljjt8002)?0006j?000

da córt»;<, oque-ieixa de oresultado daB subscripçSes.

6.»_Nâo se eceitão propostas cujos autoresnao sejam brazileiros natos ou nat-jralisft!dos visto haver a intenção de serem osmateriaes, operários, e em una* palavratoda a obra. nacional. ±»*iavra,.

7..Importando e obra sem duvid» ™ m™to elevada quantia, e podendo acontecer

segundo os fundos 2*1 &£££££?**

1$, ede 40 rs.100 bombas de 20 rs100 ditas de 80 rs ............100 buscapés 1$, e 100 pistoiinhàs!

FOGUETES

| alcoôTdí oetelã 1

H Expos'c<3es.uniTCrsaes: Paris 1867, Havre 1868, 1H Medalhas nas de Lyon 1872 e de Marselha 1874. ili MPL0HA DE MÉRITO NA. DE VIENNA 1873. |

EZA DE MUDANÇAS

aExpos'c<3es.uniTCrsaes: Paris 1867, Havre 1868,

Medalhas nas de Lyon 1872ede Marselha 1874.MPLOHA DE MÉRITO NA. DE VIENNA 1873.

Medalha de Honra, Academia nacional deParis 1874.

y

1 -™^^^i|^/'£-v'>"?í^§«f31^*-»' »

Ao dlstineto corpo eleitoralmineiro

Tendo esta provincia de eleger seus re-

presentantes á assembléa geral, os abaixo

assignados, membros do partido republi-

cano, apresentam á consideração de seu

partido, como candidato á assembléa geral,

o Dr. JoBé da Costa Machado de Souza,

distincto advogado e honrado fazendeiro

deata provincia. O nome vantajosamente

conhecido deste distincto mineiro, dis-

pensa que os abaixo assignados exhibam

os serviços e merecimentos do t)r. Costa

Machado. Os abaixo asBÍgnados invocam o

patriotismo de todos oa republicanos mi-

neiros, e esperam que, unidos cerramoB

jlleira.Víríus mitos crescet.

9. Vicente Ferrer, 23 de Maio de 1876.

Pacifico Josh' Nogueira.,Felisbhrto Luiz Gonçalves.

DECLARAÇÕES

52

^^8»»BgjpBp^L-'--A.'v^^^

«Ml Ipipili-. A.Gr-B3NOIA;Rua Primeiro de Março

O MELHOR ELIXIR para a digestão, doresde estômago e nervos Algumas gotas deste cor-dial n'nm copo d'agna assucarada, bem fresca,obtém uma bebida fresca agradável, saudarei.

O ÁLCOOL DE ORTELÃ CE RIGOLÈS henecgssario sobretudo

DURANTE OS CALORESquando as diarrheias são freqüentes por cansado excesso de bebidas e de frutas. He um pode-roso preservativo contra as affejççZes cote-ricos e epidêmicas e um grande correctivodas águas salobras. — Combate o enjôo. Heao mesmo tempo um dos melhores dentifricios :purifica o balito e perfuma a boca. Serve egual-mente como agua dc toucador.

Vende-se em frascos e meios frascos com osello e assii;natura de H. «5e KICÇJff.ÈS,cours d'Herbouviile, 9, em Lyon, e em Paris,rue Riciier, í4;

Deposito no hio-de-Janeiro, F. RODDE,107, rua Uo 0itYÍ'.!or. •

J|$te^. ""¦" v, Nsj^^ | ^f*SP0ffj^S fl ?k^ a co«t7|

12 foguetes de 1 bomba12 ditos de 2, 1$, e de 3 e 4.......12 ditos de 5 e 6, 1#600 12 ditos de lagrimas e vistas,!#500 e12 ditos sortidos de 2 e 3 arrancos.

60 :12 g!rasócs,a 500 rs., e com bomba.12 ditos, coroa de rei, 1$500 e..,.12 jasmins para salão, 1^500 12 traques n. 1 300 rs., e n. 12 ditos n.

1,000 estalos fulminantesgyrandola de 12 foguetes,lg600 esalva de 21 tiros, 6g salva para balão

11111

1212 chafarizes chinezes, fiuos12 fogos de bengala, 2$, 3$ 4j"! e

1 caixa de fogo da China1 carta muito superior

Cobras de Pharaó ;¦'Luz elétrica

2j?0004$000lgOOO

$600lj<!4002$U002g000

8#000JJ800

2j*!0002g000

gtíOO1#000182002JJ000StfOOO

)?800

8.A. obra. const?.: do monumento, vasta

praça onde ella'cem de ser levantado, e ruaCOE&municandoo á cidade.

O plano do Monumento deverá:§ 1» Corresponder por sua elevação, ele-

ganeia e explendor á magnitude dó as-sumpto a commemorar.§ 2' Conter as estatuas de todos aquellesque como chefes tentaram a Independência

do Brazil, embora fosBem mal suecedidos odeila martyres,e dos que cooperaram directareaei£ad1Vament8 P"a a Independência

§ Sr Seadornar o

estrondo de guerra, 800 lg 00roda de 4e 6 foguetes, 600 e... ÍJOOOrepuxos da China, finos, 2$ e.. 3§000~ "'"'" 3#õ00

6#0009#0000240

1#000lgOOO

Alugam-se carroças de molas, especiaes para . r„._„e todos os objectos de casas de familia, por preçoB mais baratos dooutra casa.

o transporte de pianos, trastes,que em qualquer

55 RUA DA CARIOCA 55

CX3JK.E!EsSe combustível íâo eeopoml-

ço tanto para as çoziQbas de ca-sas particulares, como parahospitaes, boteis, confeitarias,cbapellarias etc, vende-se deora em diante a razão de 36£,por f ,000 kilogrammas, conM-nnando a -vigorar a mesma ta-bella dc carretos até boje ado-

ptada. i'

UÊ^

52»¦¥ «

o

MARCA DA FABRICA

EMPREZA.DE

FABRICAÇÃO DE TIJOLOSESCRIPTORIO

62 Roa do General Câmara 62¦

(1.° ANDAS)

Deposito de Aprendizes Arti-i.beiros

O conselho econômico deste Depositoprecisa contractar a lavagem da roupa daspraças promptas e dos doenteB, durante osegundo semeBtre do corrente anno, sendo:

. -

DA» PRAÇAS PROMPTAS

Bluzaa de brim, bluzas de baeta, cami-sas de algodão, calças de brim, fronhas,colchas de chita, lenço es, montas de lã epolainas (pares.)

DOS D0EHTES

Barretes, camisas de linho, ditas de fla-nella, colchas de chita, calças de brim, co-bertores de UL, fronhas, guardanapos, len-

Sóea, meiaa (pares), paletós de brim, toa-

ias de mesa e ditas de rosto.Ab propostas serão recebidas na secre-

taria do mesmo Deposito, até ás 10 horas,do dia 16 do corrente mez, e abertas empresença dos proponentes.^Toda a roupa deverá ser panada a ferro,cosida- e entregue de 5 em 5 dias.^ as - firmas sociaes deverSo apresentar

seus contractos ou provar a existência da

sociedade* pelos meíoi facultados nos arts.301 s 305 do código commarcial, segundodetermina o ariso circular de 20 de Maioultimo^—O?»tenente, J. P. da C, Prw,*gWto. iyy .-'¦:•;" *'

commandante Lormiersahirá para

M0ETIV1DÉÔ I BUENOS-AYRESboje ás IO horas da manhã

DR.RODRIGO OCTÃVIO DE OLIVEIRA MENEZES

. ADVOGADO

93 Rua da Quitanda 93

0 REMÉDIO DE AYERPARA. .*

FEBRES ÍNTERMITTENTES, SEZÕES, FEBRES PERNICIOSASe íoáas as febres e outras sssolesíias quegeralmente são eansadas pelos miasmas!w as iiafeeções que em&naszi dos lugares

lins&lubres, Impuros e p&ntanososEste admirável REMEDIO descoberto e preparado pelo Dr. Ayer,dos Estados-Unidos, offerece uma cura prompta e segura noa casos

de febres Íntermittentes, sezões e as outras moléstias qusão causadas pela infecçâo miasmatica e pelo ar infectado dos luga-res ímmundos e insalubres.' NaB sezões, sobre tudo, não ha noticia de ter falhado uma vezsequer, doB milhares de casos em que tem sido empregado.

Além da? sezões e das febres desta classe, ha uma variedadede moléstias que provéns da mesma causa, taeB comoR^!^^^-L^0.«!nt*pmlttente <"» periódico, NM-TOALGIAS, DORES DF CABEÇA, MOLÉSTIAS

DO FÍGADO E BAÇO e outras diferentes.enfermidades de typbo ÊntermtUente,.Isto é, que voltam periodicamente ou

<-*p íntervallos.

O BLemedlo de Ayer, expulsando do systema c » jomiasmaticõ, cura todas ellas com a mesma promptidão e,possuindo ainda a vantagem de náo prejudicar a saúde gerax -..mo'acontece com o emprego do sulfato de quina, o qual, tambem, j^a»«.aobra com *j energia e infallibüidade que são caract^sticos do

|Ke«»'SãilO âe Aye*

Ha milhares de pessoas quf» Jâ0n*rémdo FÍGADO sem terem en-contrado um remédio «dèquado. Freqüentemente este mal provémde caus*2 que o Remédio de Ayer combate promptamente,restabelecendo em seguida a saúde com uma rapidez que tem sidobem admirável.

0 REMEDIO DE AYERa vreparado peto Dr. J. C. Ayer Jt C.

chimicos práticos e analyticosLowell. Estados-Unidos

Acha-se & venda nas prinelpa^g boticas e drogariasDeposito geral para o Brazil

N. 13, RÜA PRIMEIRO DE MARÇO.-RIO DE JANEIRO

RÜA THEOPHILO OTTONI

^ um Biwto mais tandosm e nais nu« nn ieaes g

figuras allegoricaa tiverem demonumento, nho as mesclar ó,essas personagens históricas, aflm de que'nSo fiquem confundidas uma» com as ou-trás.§ 4-\Não ser confeccionado de modo»impossibilitar a construcçSo parcial darm%n^x^t0 na fdrma declarada no art 7*& 5. Designar a matéria de que se com-

p8e cada uma das secçõea ou peças do mo*

I 10O plano da praça deve expressar:§ 1. Sua vastidão, a qual deve sar oro-porcionadaá grandeza da magestS õbrÉ-prima ahi á levantar-se, de modo a 55comprometter sua perspectiva.

A Jh ruas Sue a elia deveia ter, att em •Í!hÍ fl*

<£* * dacommunicação com a™dade ficará no meio da face àa praça cc^*respondente á frente princiPaldo5Moní"mento com a largura de'metre126,40. "verá ficar espaçopio em situaçãofuturo.

§4'

designa,isolada u

ra um tem--vsoflitruir-se no.

¦/

s v ÍL8ya lfm'» de calçamento da praça .uÃ

^^nho da fachada dos prédios quâae houver de construir na praça. q* II

faÍ2H»-^darU^deve conter-desenho»dí .tac .adasdosprodios particulares que neíl lse nverem de construir, com declaração^ JK^SÜ8"5"' Vi^t0 a rua 8er WSm - em«ina todo» cs ontaa extractos da «Èdios

\ ARTIGOS RECOMMENDADOS; AGUA DIVINA üm afU * mia.

< s ÔUSOOOHB para a beJIsa doa cabollcs.•] EXJSXRJDBMKFRlGOpannuKalxm.:; VINAGRE do VIOLETAS pan bucador.S: SABÃO DB LACTEINA pm toaeaâar. |

I S«raa jAwnaoa *pm>m-i» ka 3Pabxioa |ípaiüs, 13. m álnghien, 13, paris;! JDnoiitM em todss as*jrifidpMS Perfenl^g,

°3 - TPhannadjaeCWMlleir^osdasámsrlr^.^ S^¦¦«¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦«¦¦imrt||||||li|J.

OBeiçoea.ia

Se nenhuma proposta mexwfl- JL™Çao, a commissSo contrata^ A *lção »io plano com proflajuvjn*^

13Postariormente !&.

va-a organu .sa-habilita do.

UM1- T>%MilmO chefe da turma de trabalhadores daempreza —Gary —incumbido da limpezado morro de Paula Mattos, achou um mo-lhe de chaves, as quaes se acham deposi-tadaa no escriptorio da mesma empreza. árua da Constituição n. 60, placa! e queserão entregues a quem der os siamaesexactos. . s

posta em conc^*' td°^° do Plaii°'»' se,?Seontractada W&Jxt a

81 n&C( /í,r ellaExceptuwin,autordo me8mo Pi» no-

tua de «,,m ?e7ha'porem» d0 concuirso a^en8aí'- dos habitantes do Imperi ^

14

r-afi l^6 Sete)nbro do anno corrente; ssexpoata(;meSO

* °bra P°r Partes.".aiF<5.rma8. Paulo 31 de Janeiro de 1876.

prSd8ente!Ír° J°a<1UÍm ^naCÍ° M*&

Diogo de Mendonça Pinto, secretarú >,Dr. Antônio de Aguiar Barras,Dr. Clemente Falcão de Souz* Filím oCommendador Franciscoâimeida.

rȇartisu j de

N. B. — Espera-se do patriotismo dasSIS? cfnhe±PrfDBV enÔSbrazi leal

ESPECTACULOS

-ttBSPfm

LOTERIA

commandante "VARANGOT, da linha directa, sahirá para

LISBOA EBGEDEAUXtocando somente em. Dak.ar

no dia 16 de Junho, ás 3 horas da tarde.

Para fretes, ipaMagens e«-um o tfe". H. Pw<lr corretor,» «noa*.

nais informaçSes, trata-se na ageneia, « para carga,da Companhia, á rua do Visconde ds Itaborahy n.

~

Leitão & Baptista participam a seusamigos, freguezes e ao respeitável publico,que, além de venderem bilhetes de loteriaslegaes pelo actual systema, adoptaram umoutro, que ó o seguinte:

O bilhete inteiro garantibo custará 23g,meio dito dito 11#500, quarto dito ditoõJSITõO: por exemplo, sendo o bilhete pre-miado com o mesmo dinheiro o freguezreceberá 23JO00, ll)t{500, 5^50, isto é, aquantia que entregou pela compra, e tam-bem seja qual fôr o prêmio que tirar,nunca deixará de receber, além do prêmio~ sbgtobo os 3g, lgSOO e 750 rs.

KIOSQUES 18,26 È 27AO

A LA BOTTE LOUIS XVB4= Eua dos Ourives 64=

F. Sire & C, èm liquidação, têm grande sortimento de calçados, que vendemmuito em conta, tanto em porção como a varejo ; e se encarregam de fabricar, sobmedida, calçado para homem, senhora e criança, e de fantasia, para bailes, theatros,etc, etc, com elegância, solidez e bom gosto.

N. B. Brevemente se mudarão para -' ..».¦¦.

5ft RÍASITi DE SETEMBRO 56

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GEMIHENO

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Quarta e ÍS6ájS£j' -'- ,-. • '',,<V

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Quinta-feira iTerminará táo explendido 4»„„a„*.„„i_ . *

narT-í espectaculo com a interessante^..omim» intitulada

BBKTOUMI, agente. ^q DE S, FÜANCISCO DE PAUUJ"I Jffcí-"; zm i ' '

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-A. tsrpògrajpbLia d.o « (MLiO-B O ?»ímmbe-sê ; <i^ A *^^alq_uer o"bra typo-i^a^Liiea,:¦; gar-aaátmcio ? iiitide^ pro^Q..jxtifdáo e pr§çoa:ciüT^Q i^

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