B iografia Paulo Setubal
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Paulo de Oliveira Setúbal, nasceu em Tatuí – SP, estudou no Ginásio Nossa Senhora do Carmo.
Nome do Pai: Antônio de Oliveira Setúbal.
Nome da Mãe: Maria Tereza Nobre Setúbal.
Paulo de Oliveira Setúbal foi advogado, jornalista, ensaísta, poeta e romancista. Órfão de pai aos quatro anos de idade, colocado como interno no Colégio do seu Chico Pereira por sua Mãe que começou a trabalhar para viver e sustentar nove filhos pequenos.
Em São Paulo, o adolescente Paulo entrou para o Ginásio Nossa Senhora do Carmo, dos irmãos maristas, onde estudou durante seis anos. No final de 1910, termina o curso ginasial. Ao bacharelar-se foi convidado pelos irmãos maristas, a entrar para a referida Ordem. Paulo aceitou, tornando-se irmão Carmo.
Mas poucos dias depois abandonou o seu noviciado, retornando à filosofia e poesia. Neste período, começou a interessar-se pela literatura e filosofia. Leu Kant, Spinoza, Rousseau, Chopenhauer, Voltaire e Nietzsche. Na literatura, influenciou-o, sobretudo a leitura de Guerra Junqueiro e Antero Quental.
Fez o curso de Direito em São Paulo e cursava o 2º ano da Faculdade do Largo São Francisco quando decidiu fazer o curso de jornalismo. Ao mesmo tempo começa a lecionar no Ginásio Arquidiocesano e na Escola de Comércio do Brás. Trabalha como revisor no jornal “A Tarde”, o mesmo em que tem a primeira publicação da poesia
“Noiva”, de sua autoria, publicada em 28 de outubro de 1911. Já nessa época, começava a sentir sinais de tuberculose.
Concluído Curso de Direito em 1915, iniciou sua carreira de advocacia em São Paulo. Em 1918, devido á gripe espanhola, parte para
Lages, em Santa Catarina, onde morava o irmão
mais velho, e lá se tornou um advogado bem-sucedido. Retorna a São Paulo se estabelecendo também como advogado. Por volta de 1917, foi lhe oferecida a cadeira oferecida do Promotor Público, a qual recusou.
Em 1920 ocorre a publicação de seu livro de poesia “Alma Cabocla”, cuja edição de três mil exemplares, esgotou em
um mês. Em julho de 1922 , Paulo Setúbal casa-se com Francisca Egydio se Souza Aranha (Chiquinha), filha do Senador Dr. Olavo Egydio de Souza Aranha e D. Vicentin de Souza Aranha.
Entre 1925 e 1935 publicou vários romances históricos, entre eles A Marquesa de Santos, O príncipe de Nassau e A Bandeira de Fernão Dias. Em 1926, trabalhou como
colaborador do jornal O Estado de São Paulo. Nos Anos de 1928 e 1930 foi Deputado Estadual, mas renunciou ao mandato por ter agravado sua tuberculose.
Publicou, nos anos seguintes, livros de contos, crônica e memórias. Em 1935 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras para ocupar a cadeira