B ionews - UFPR · 2019. 3. 26. · No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher,...

3
aspec UFPR Bionews 26/03/2019 | nº250 boletim do setor de ciências biológicas A bióloga Sibelle Trevisan Disaró, do Museu de Ciências Naturais (MCN), participa de um projeto que propõe a união dos acervos de pesquisa científica da UFPR e da Prefeitura de Curitiba, que, quando concluído, será o maior museu de história natural do país. A pesquisadora também faz parte do Comitê Gestor das Coleções Biológicas da Sema (Se- cretaria do meio Ambiente e Recursos Hidricos). Porém, seu trabalho vai além das coleções científicas. Atualmente coordena Laboratório de Foraminíferos e Micropaleonto- logia Ambiental que pertence ao MCN. “Os foraminíferos são seres marinhos que vivem abrigados dentro de concha ou carapaça. Eles possibilitam datar as rochas e conhecer o ambiente onde o petróleo está armazenado, além de ser - virem como indicadores de poluição ambiental”, explica. A gaúcha Neiva Leite tem dupla formação: em me- dicina e educação física. Isso lhe possibilitou, desde a sua chegada ao Departamento de Educação Físi- ca, nos anos 1990, a trabalhar com pesquisas rela- cionadas à área da saúde. Sua ênfase é no exercício como terapia em pessoas com algum problema de saúde. Também coordenou um projeto de pesquisa e extensão de ginástica laboral com os funcionários do Setor de Ciências Biológicas e escreveu um livro sobre o assunto. Desde 2002, a professora atua com trabalhos relacionados à obesidade, com publicações internacionais sobre o assunto. Entre alguns projetos de pesquisa do Núcleo de Qualidade de Vida (NQV), o qual coordena, está a análise da intensidade do exer- cício intervalado com adolescentes obesos e dos po- No momento, ela desenvolve projetos de pesquisa junto à Petrobras. Também atua na análise da condição ambiental da região sudeste do Brasil e estuda a evolução da planície costeira do Paraná. Além disso, coordena um projeto de extensão que divulga os foraminíferos através de oficinas, palestras e minicursos, vinculado ao Programa Ciência vai à Escola. Sibelle considera que aplicar o conhecimento acadêmico em prol da proteção ambiental é uma forma de retribuir diretamente a sociedade, que mantém o ensino e parte das pesquisas realizadas dentro das universidades. Por fim, ela conta que o respeito dos colegas, em todos os níveis, a estimula a trabalhar com perseverança. “Todo dia tem uma pergunta nova e assim está mantida a chama para continuar”. limorfismos genéticos nas respostas ao treinamento com exercícios físicos. Neiva credita o seu êxito nes- ses estudos às parcerias com pesquisadores do De- partamento de Genética e do Hospital de Clínicas da UFPR, entre outros. “O ponto alto da universidade é esse intercambio maravilhoso”, sintetiza. A profes- sora valoriza também o contato com os estudantes. “É uma troca de energias e é bilateral. Eu aprendo e gosto de estar todo o dia em sala de aula. É um apren- dizado contínuo e uma forma de manter a juventude”, ressalta. Embora exija comprometimento, a docente tenta ser positiva nos ambientes em que atua: “Cos- tumo usar algumas palavras mágicas: a gentileza, o respeito, a humildade. Se as pessoas guardassem esse tipo de sentimento, o mundo seria bem melhor”. No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, mostraremos as trajetórias de algumas mulheres que inspiram vários estudantes e profissionais da nossa comunidade e que fazem a diferença no nosso dia a dia. } } A professora Carolina Arruda de Oliveira Freire, do Departamento de Fisiologia, é natural do Rio de Janeiro. Bióloga marinha, fez doutorado na Cornell University, nos EUA, o que era um de seus sonhos. Fez a parte prática da tese na Alemanha, assim teve experiência de pesquisa nos dois países, com bolsa CNPq. Na sequência prestou concurso para a UFPR, onde atua há 23 anos. Carolina relata nunca ter sofrido por preconceito por ser mulher, ao longo de sua vida acadêmica. Mas, afirma que as mulheres precisam de atenção: “Se olharmos bem, ao longo da história e mesmo hoje em dia, parece que as mulheres precisam pedir licença para simplesmente existir, em muitos lugares. Isso é muito absurdo, nem minoria somos! Além disso, em qualquer situação de sofrimento humano coletivo no mundo, via de regra as mulheres sofrem mais”. Por causa disso, concorda com a relevância do dia 8 de março, para que isso mude. Em relação às mudanças climáticas do planeta, um dos focos principais de seu interesse, tenta passar aos alunos (especialmente da Biologia) a consciência da mudança ambiental e de que o papel deles é muito importante: “Nós (humanidade) vamos embora, mas a Terra vai continuar. Não é o planeta que precisa ser protegido, mas as próximas gerações humanas.” Como professora, chama atenção dos alunos para a gratidão, para o esforço, pois a maturidade não vem só com o tempo, mas com o trabalho duro, constante. Carolina se sente totalmente realizada com sua carreira e ressalta que é extremamente grata aos seus pais, professores, às agências de fomento e à UFPR.

Transcript of B ionews - UFPR · 2019. 3. 26. · No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher,...

Page 1: B ionews - UFPR · 2019. 3. 26. · No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, mostraremos as trajetórias de algumas mulheres que inspiram vários estudantes e profissionais

aspecUFPRBionews

26/03/2019 | nº250

boletim do setor de ciências biológicas

A bióloga Sibelle Trevisan Disaró, do Museu de Ciências Naturais (MCN), participa de um projeto que propõe a união dos acervos de pesquisa científica da UFPR e da Prefeitura de Curitiba, que, quando concluído, será o maior museu de história natural do país. A pesquisadora também faz parte do Comitê Gestor das Coleções Biológicas da Sema (Se-cretaria do meio Ambiente e Recursos Hidricos). Porém, seu trabalho vai além das coleções científicas. Atualmente coordena Laboratório de Foraminíferos e Micropaleonto-logia Ambiental que pertence ao MCN. “Os foraminíferos são seres marinhos que vivem abrigados dentro de concha ou carapaça. Eles possibilitam datar as rochas e conhecer o ambiente onde o petróleo está armazenado, além de ser-virem como indicadores de poluição ambiental”, explica.

A gaúcha Neiva Leite tem dupla formação: em me-dicina e educação física. Isso lhe possibilitou, desde a sua chegada ao Departamento de Educação Físi-ca, nos anos 1990, a trabalhar com pesquisas rela-cionadas à área da saúde. Sua ênfase é no exercício como terapia em pessoas com algum problema de saúde. Também coordenou um projeto de pesquisa e extensão de ginástica laboral com os funcionários do Setor de Ciências Biológicas e escreveu um livro sobre o assunto. Desde 2002, a professora atua com trabalhos relacionados à obesidade, com publicações internacionais sobre o assunto. Entre alguns projetos de pesquisa do Núcleo de Qualidade de Vida (NQV), o qual coordena, está a análise da intensidade do exer-cício intervalado com adolescentes obesos e dos po-

No momento, ela desenvolve projetos de pesquisa junto à Petrobras. Também atua na análise da condição ambiental da região sudeste do Brasil e estuda a evolução da planície costeira do Paraná. Além disso, coordena um projeto de extensão que divulga os foraminíferos através de oficinas, palestras e minicursos, vinculado ao Programa Ciência vai à Escola. Sibelle considera que aplicar o conhecimento acadêmico em prol da proteção ambiental é uma forma de retribuir diretamente a sociedade, que mantém o ensino e parte das pesquisas realizadas dentro das universidades. Por fim, ela conta que o respeito dos colegas, em todos os níveis, a estimula a trabalhar com perseverança. “Todo dia tem uma pergunta nova e assim está mantida a chama para continuar”.

limorfismos genéticos nas respostas ao treinamento com exercícios físicos. Neiva credita o seu êxito nes-ses estudos às parcerias com pesquisadores do De-partamento de Genética e do Hospital de Clínicas da UFPR, entre outros. “O ponto alto da universidade é esse intercambio maravilhoso”, sintetiza. A profes-sora valoriza também o contato com os estudantes. “É uma troca de energias e é bilateral. Eu aprendo e gosto de estar todo o dia em sala de aula. É um apren-dizado contínuo e uma forma de manter a juventude”, ressalta. Embora exija comprometimento, a docente tenta ser positiva nos ambientes em que atua: “Cos-tumo usar algumas palavras mágicas: a gentileza, o respeito, a humildade. Se as pessoas guardassem esse tipo de sentimento, o mundo seria bem melhor”.

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, mostraremos as trajetórias de algumas mulheres que inspiram vários estudantes e profissionais da nossa comunidade e que

fazem a diferença no nosso dia a dia. }}A professora Carolina Arruda de Oliveira Freire, do Departamento de Fisiologia, é natural do Rio de Janeiro. Bióloga marinha, fez doutorado na Cornell University, nos EUA, o que era um de seus sonhos. Fez a parte prática da tese na Alemanha, assim teve experiência de pesquisa nos dois países, com bolsa CNPq. Na sequência prestou concurso para a UFPR, onde atua há 23 anos. Carolina relata nunca ter sofrido por preconceito por ser mulher, ao longo de sua vida acadêmica. Mas, afirma que as mulheres precisam de atenção: “Se olharmos bem, ao longo da história e mesmo hoje em dia, parece que as mulheres precisam pedir licença para simplesmente existir, em muitos lugares. Isso é muito absurdo, nem minoria somos! Além disso, em qualquer situação de sofrimento humano coletivo no mundo, via de regra

as mulheres sofrem mais”. Por causa disso, concorda com a relevância do dia 8 de março, para que isso mude. Em relação às mudanças climáticas do planeta, um dos focos principais de seu interesse, tenta passar aos alunos (especialmente da Biologia) a consciência da mudança ambiental e de que o papel deles é muito importante: “Nós (humanidade) vamos embora, mas a Terra vai continuar. Não é o planeta que precisa ser protegido, mas as próximas gerações humanas.” Como professora, chama atenção dos alunos para a gratidão, para o esforço, pois a maturidade não vem só com o tempo, mas com o trabalho duro, constante. Carolina se sente totalmente realizada com sua carreira e ressalta que é extremamente grata aos seus pais, professores, às agências de fomento e à UFPR.

Page 2: B ionews - UFPR · 2019. 3. 26. · No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, mostraremos as trajetórias de algumas mulheres que inspiram vários estudantes e profissionais

NÚCLEO DE QUALIDADE DE VIDA SELECIONA CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACIMA DO PESO PARA PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

PROJETO PERMANESENDO RETORNA AO SCB EM ABRIL

O Núcleo de Qualidade de Vida (NQV) da UFPR, coordenado pela professora Neiva Leite e vin-culado ao Programa de Pós-Graduação em Educação Física, oferece vagas para crianças e adolescentes, com excesso de peso, para participarem de um programa de exercícios físicos (ciclismo indoor).

O programa será realizado três vezes por semana, no período da tarde, durante 12 semanas em uma academia na região central de São José dos Pinhais. A participação é gratuita e voltada para interessados com idade entre 10 e 17 anos.

O objetivo da pesquisa é investigar o papel do exercício físico programado sobre as complicações decorrentes do sobrepeso e da obesidade em crianças e adolescentes. Alunos de graduação, mestrado, doutorado e professores do curso de Educação Física serão responsáveis pelo pla-nejamento, avaliações físicas, prescrição, execução e controle do programa de exercícios físicos. A avaliação clínica inicial será realizada pela Dra. Kátia Sheylla Malta Purim.

Os plantões de acolhimento do projeto de extensão PermaneSendo retornam ao Setor de Ciências Biológicas a partir do dia 02 de abril. Todas as terças-feiras, das 8h30 às 12h30, os estudantes que necessitarem terão um espaço de acolhimento feito por colegas do cur-so de Psicologia da UFPR. Os encontros são na ASPEC (localizada no terceiro piso) e não é necessário agendamento prévio.

Os plantões consistem em uma conversa, na qual é proporcionado um espaço para que o aluno que busca escuta encontre um ambiente propício para compartilhar suas queixas de sofrimento. A intenção é ajudar o estudante em suas dificuldades dentro do ambiente aca-dêmico, bem como a encontrar estratégias de enfrentamento para possibilitar uma melhor qualidade de sua vivência na universidade.

O projeto de extensão PermaneSENDO, coordenado pela professora Roberta Kafrouni, do Departamento de Psicologia, foi fundado em 2012, e tem o objetivo de auxiliar na permanência do aluno na universidade, visando uma maior qualidade de sua trajetória acadêmica.

Com informações de Maiara Nawroski dos Santos

COMO PARTICIPAROs responsáveis pela criança ou adolescen-te que quer se voluntariar podem agendar avaliação com os membros do grupo de pesquisa pelos telefones (41) 99245-1910 (Francisco), (41) 99570-4076 (Maiara) ou (41) 99968-5822 (Patricia). Há também um questionário disponível no link:http://twixar.me/LjGK

As avaliações são necessárias para iniciar o programa de treinamento físico.

Estuadantes de Psicologia que participam do PermaneSendo em 2019. Foto - Francine Rocha

Projeto PermaneSendo

A partir de 02 de abril

Todas as terças-feiras 8h30 às 12h30

Local: ASPEC (localizada no terceiro piso)

PESQUISADOR DO SCB RECEBERÁ TÍTULO DE PROFESSOR EMÉRITO DA UFPR

O Conselho Universitário da UFPR aprovou na sessão da última quinta-feira, dia 21, a concessão de títulos de Professor Emérito da UFPR e de Doutor Honoris Causa. As indicações foram aprovadas por unanimidade.

O título de Professor Emérito é concedido a pesquisadores que, na sua atuação profissional, contribuíram decisivamente para construção do con-hecimento na sua respectiva área. É uma forma de reconhecimento ao esforço e dedicação contínua de uma trajetória que vai além da atividade docente, mas que também a engloba.

Entre os indicados ao título de Professor Emérito está Fábio de Oliveira Pe-drosa, professor da UFPR desde 1971. Atua no Departamento de Bioquími-ca e Biologia Molecular desde o início da carreira no ensino de graduação e pós-graduação e, mesmo após a aposentadoria, permanece em atividade.

O pesquisador lidera o Núcleo de Fixação Biológica de Nitrogênio da UFPR e também é coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Fixação Biológica de Nitrogênio. Apontado como autor e co-autor de mais de 170 trabalhos, o docente coordenou diversos projetos em rede permitin-do a aquisição e renovação de diferentes equipamentos para laboratórios de pesquisa da Universidade, como afirma o ofício de indicação ao título de professor emérito, elaborado pela professora Leda Chubatsu.

Pesquisador 1-A do CNPq, Fábio de Oliveira Pedrosa é reconhecido em todo o Brasil e internacionalmente pelas pesquisas na área de fixação de nitrogênio. O trabalho no Núcleo começou em 1984, após retornar do pós-doutorado na

Inglaterra e, desde então, leva tecnologia para a agricultura brasileira.

Com informações da SUCOM/UFPR

Pedrosa é graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1969), Mestre em Ciências (Bioquímica) pela Universidade Federal do Paraná (1973) e Doutor (PhD) em Bioquímica pela Graduate School of

Medical Sciences da Cornell University, Nova York, EUA (1977). Foto – Marcos Solivan (SUCOM/UFPR)

Page 3: B ionews - UFPR · 2019. 3. 26. · No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, mostraremos as trajetórias de algumas mulheres que inspiram vários estudantes e profissionais

TROTES SOLIDÁRIOS

Nos meses de fevereiro e março, os calouros de Ciências Biológicas da UFPR participaram de três trotes solidários, organizados pelo Cen-tro Acadêmico de Estudos Biológicos (CAEB); Associação Atlética de Ciências Biológicas (AACB) e pela ECOS - Empresa Júnior de Biologia. Os trotes solidários incentivam os alunos que estão ingressando na faculdade a se engajarem em ações voltadas ao auxílio à sociedade, ao meio ambiente e também despertar a solidariedade e empatia.

Os dois primeiros trotes foram realizados durante a Semana do Ca-louro, em fevereiro. O primeiro deles foi o plantio de mudas frutíferas, realizado no dia 18/02 sob a organização da ECOS - Empresa Júnior de Biologia. Foram plantadas 79 mudas no Campus Politécnico, em frente ao RU e o evento contou com a orientação da engenheira flo-restal do NIMAD (Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente e Desen-volvimento) e presidente da Comissão de Arborização dos Campi da UFPR, Carla Maria Camargo Correa. A plantação das mudas faz par-te do plano de arborização do campus Centro Politécnico, que está sendo desenvolvido pelo NIMAD e pela Comissão de Arborização, os resultados desse projeto serão publicados no XXV Congresso Mundial da IUFRO - Pesquisa Florestal e Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável.

O segundo trote foi organizado pelo CAEB em parceria com o Centro Acadêmico de Biomedicina (CABIOM) e consistiu em doação de san-gue no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), junto com os calouros do curso de Biomedicina. A doação contou com a participação de 40 alunos.

O último trote foi finalizado no dia 16/03 os alunos arrecadaram itens para a Comunidade Dona Cida e para a Associação de Mulheres do Bairro Alto. Foram arrecadados material escolar para a Comunida-de Dona Cida, localizada no CIC, uma das ocupações que sofreu com o incêndio ocorrido no final de 2018. O material foi entregue para a representante da Comunidade, Edna Elaine Bacilli e será direciona-do para as escolas das comunidades da região. Para a Associação de Mulheres do Bairro Alto foram arrecadados alimentos não perecíveis. Os donativos foram entregues para a Dona Nilza, coordenadora da associação e responsável pela arrecadação dos itens que serão dire-cionadas para todas as famílias que necessitarem da região.

Rafaela Jardim Bonet – Representante CAEB

ESPAÇO

HORA DO PLANETA

No dia 26 de Março de 2007, das 07h30 às 08h30 da noite, a cidade de Sydney na Austrália apagou suas luzes dando o marco inicial a um movimento que tomaria uma escala global. A campanha foi desen-volvida pela fundação WWF (World Wildlife Fund) e convida a po-pulação a desligar suas luzes durante uma hora, mostrando que cada indivíduo tem a habilidade de transformar o meio ambiente e que o poder da coletividade pode ser usado para gerar um impacto positivo no planeta.

As ações antrópicas dos últimos séculos vêm resultando no maior desafio ambiental que já enfrentamos - o Aquecimento Global. Esse processo causa perda da biodiversidade, derretimentos das calotas polares e o aumento da temperatura média global. Embora os efeitos pareçam distantes do cotidiano urbano ao qual estamos acostuma-dos, atividades do nosso dia a dia começam a ser afetados, desde uma caminhada no parque até mesmo o ato de tomar um simples copo de água.

Países do mundo todo estão criando ações conjuntas para reduzir os impactos do Aquecimento Global. Você pode contribuir ao reivindicar de seus governantes ações mais efetivas com relação à proteção da vida selvagem e do meio ambiente.

A Hora da Terra 2019 acontecerá no dia 30 de Março, das 20h30 às 21h30 no Brasil. A ECOS irá pausar suas atividades e convida você a vestir a camisa do movimento também! Você pode tirar a noite para observar das estrelas, organizar um jantar a luz de velas, um passeio ao ar livre, ou apenas apagar as luzes da sua residência durante uma hora. As possibilidades são inúmeras! Ironicamente, ao ficarmos no escuro por um momento, podemos ajudar a iluminar mais o futuro do planeta.

Fernanda CuminesiDiretora de Projetos e Vice-Presidente da ECOS

REFERÊNCIAS:

Sarah J. Olexsak, Alan Meier,The electricity impacts of Earth Hour: An international comparative analysis of energy-saving behavior, Energy Research & Social Science, Volume 2, 2014, Pages 159-182, ISSN 2214-6296, <https://doi.org/10.1016/j.erss.2014.04.014>

Marianne D. SisonCreative Strategic Communications: A Case Study of Earth Hour, Inter-national Journal of Strategic Communication, 7:4, 227-240, 2013, DOI: <10.1080/1553118X.2013.826227>

EARTH HOUR SUPPORT PACK FOR SCHOOLS, WWF UK, 2015, <http://assets.wwf.org.uk/downloads/eh_schools_pack.pdf>

ESPAÇO

Membros do CAEB e do CABIOM na doação de sangue

Estudantes reunidos após a limpeza da Mata Viva

Plantio de mudas realizado no Centro Politécnico

Entrega doações comunidade Dona Cida CIC - Yasmin Lima, da AACB e Rafaela Jardim,

do CAEB, Neia e seus filhos

GALERIA

BIONEWS É UM BOLETIM ELETRÔNICO DE PUBLICAÇÃO SEMANAL DO SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UFPR

Direção do Setor - Prof. Dr. Edvaldo da Silva Trindade Vice-Direção do Setor - Prof. Dr. Emanuel Maltempi de Souza

Produção - Assesoria a Projetos Educacionais e de Comunicação - ASPEC

Redação, Edição e Revisão - João Cubas e Louiselene Meneses

Apoio Administrativo - Evaldo Amaral

Projeto Gráfico e diagramação - Alessandra Wormsbecker Pereira

[email protected](41) 3361 -1549

http://www.bio.ufpr.br/http://www.fb.com/blufpr