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1 FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO ESPECIALIZAÇÃO TECNOLOGIAS AMBIENTAIS – CETA 14 ADEVAM NUNES Matrícula 083081-1 CAMILE GOMES Matrícula 083084-4 LEONARDO RODRIGUES Matrícula 083095-1 MICHELLE CAMILO Matrícula 083099-2 ROBERTO UTIMA Matrícula 083104-2 TRATAMENTO DE ÁGUA São Paulo 2008 Pesquisa realizada para disciplina de Biologia Ambiental do curso de especialização em Tecnologias Ambientais Fatec/SP, sob orientação do professor Alexandre Martinelli.

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

ESPECIALIZAÇÃO TECNOLOGIAS AMBIENTAIS – CETA 14

ADEVAM NUNES Matrícula 083081-1

CAMILE GOMES Matrícula 083084-4

LEONARDO RODRIGUES Matrícula 083095-1

MICHELLE CAMILO Matrícula 083099-2

ROBERTO UTIMA Matrícula 083104-2

TRATAMENTO DE ÁGUA

São Paulo

2008

Pesquisa realizada para disciplina de Biologia

Ambiental do curso de especialização em

Tecnologias Ambientais Fatec/SP, sob orientação

do professor Alexandre Martinelli.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................4

2. ESTUDO DE CASO: Tratamento de Água Guaraú ........................................7

2.1 HISTÓRICO..................................................................................................8

2.2 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DO GUARAÚ .............................9

2.3 PROCESSOS DE TRATAMENTO................................................................9

2.4 DESINFECÇÃO..........................................................................................10

2.5 COAGULAÇÃO...........................................................................................11

2.6 FLOCULAÇÃO............................................................................................11

2.7 DECANTAÇÃO...........................................................................................12

2.8 FILTRAÇÃO................................................................................................13

2.9 CORREÇÃO DO pH ...................................................................................13

2.10 FLUORETAÇÂO......................................................................................14

2.11 PRODUTOS QUÍMICOS AUXILIARES ...................................................14

2.12 RESERVAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO..........................................................15

3. CONCLUSÃO...............................................................................................16

4. Anexos I – Tabelas .......................................................................................18

4.1 Tabela 1 – Padrão microbiológico de potabilidade da água para cons. humano .. 18

4.2 Tabela 2 – Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção ......... 19

4.3 Tabela 4 – Área dos municípios inseridos na região do Sistema Cantareira ........ 19

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4.4 Tabela 5 – Contr. da capacidade do Sist. Cantareira nos reservatórios .....20

5. Anexos II – Figuras.......................................................................................21

5.1 Figura 1 – Sistema Cantareira: bacias hidrográficas formadoras ...............21

5.2 Figura 2 – Casa de máquinas na Estação Elevatória de Santa Inês ..........22

5.3 Figura 3 – Estrutura do Sistema Cantareira................................................22

5.4 Figura 4 – Planta do Sistema Cantareira ....................................................23

5.5 Figura 5 – Chegada da água no tanque de tranqüilização .........................23

5.6 Figura 6 – Dosagem de cloro e cal na entr. do tanque de tranqüilização ...24

5.7 Figura 7 – Adição de sulfato de alumínio no tanque de tranqülização........24

5.8 Figura 8 – Floculadores instalados na ETA Guaraú ...................................25

5.9 Figura 9 – Formação de flocos ...................................................................25

5.10 Figura 10 – Vertedores no tanque de decantação...................................26

5.11 Figura 11 – Tanques de filtração .............................................................26

5.12 Figura 12 – Lavagem dos filtros ..............................................................27

5.13 Figura 13 – Fluxograma do processo de tratamento ...............................27

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................28

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1. INTRODUÇÃO

O abastecimento público de água em termos de quantidade e qualidade é uma

preocupação crescente da humanidade, em função da escassez do recurso água e da

deterioração da qualidade dos mananciais. Organismos internacionais, a exemplo da

Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Asociación Interamericana de

Ingenería Sanitária y Ambiental (Aidis), e nacionais, como o Ministério da Saúde e o

Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), têm reconhecido a problemática da água

nestes últimos anos.

A água bruta apresenta inúmeras impurezas, sendo várias delas inócuas e outras

prejudiciais à saúde humana, tais como substâncias tóxicas, bactérias e vírus. Assim, o

tratamento prévio da água é de fundamental importância para o consumo humano, pois

confere à água característica de potabilidade e boa aparência ao eliminar as impurezas

presentes.

O acesso à água em de boa qualidade e em quantidade adequada é uma

prioridade, em especial em áreas urbanas, e está diretamente ligada à saúde da

população. É importante frisar que diversas doenças têm sua origem na água

contaminada e respondem por mais da metade das internações hospitalares na rede

pública de saúde. É possível afirmar que o maior desafio da humanidade para o século

XXI é garantir a disponibilidade de água não só para a dessedentação dos seres vivos,

mas também para a produção de alimentos. Portanto, a água é a fonte da vida por

excelência.

A qualidade da água tem sido comprometida desde o manancial, pelo lançamento

de efluentes e resíduos, o que exige investimento nas estações de tratamento e

alterações na dosagem de produtos para se garantir a qualidade da água na saída das

estações. A contaminação das águas naturais representa um dos principais riscos à

saúde pública, sendo amplamente conhecida à estreita relação entre a qualidade de água

e inúmeras enfermidades que acometem as populações, especialmente aquelas não

atendidas por serviços de saneamento. (Libanio et al., 2005), qualidade esta definida de

acordo com a PORTARIA nº. 1.469, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000 do Ministério da

Saúde, principalmente em seus artigos 4º, 11º e 12º onde se estabelecem os padrões de

potabilidade.

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Para se atender os padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação,

utilizam-se, dentre vários outros métodos analíticos, a DBO (Demanda Bioquímica de

Oxigênio) é utilizados para indicar a presença de matéria orgânica na água, pois se

sabe que a matéria orgânica é responsável pelo principal problema de poluição das

águas, que é a redução na concentração de oxigênio dissolvido. Isso ocorre como

conseqüência da atividade respiratória das bactérias para a estabilização da matéria

orgânica. Portanto, a avaliação da presença de matéria orgânica na água pode ser

feita pela medição do consumo de oxigênio.

Uma outra forma de medição do nível trófico do ambiente é a presença de algas,

por serem a comunidade que melhor expressa os efeitos do enriquecimento nas águas

abertas e de uma forma mais rápida.

As duas são utilizadas como indicadores de presença de matéria orgânica na

água; são parâmetros complementares, enquanto uma é um parâmetro quantitativo a

outra é um parâmetro qualitativo, uma vez que a DBO indica quanto oxigênio é

necessário para degradar certa carga orgânica, as florações de algas indicam que a

concentração de nutrientes do meio está alta e a região não está em equilíbrio.

As algas chegam a estações de tratamento de água através de mananciais de

águas represadas, lagos e lagoas e rios de água correntes, causando na ETA

produção de lodo, coloração, gosto e odor, corrosão do concreto de aço, interferência

na coagulação, diminuição da natureza da água e algumas a liberação de substâncias

tóxicas ao consumo humano (no caso das cianofíceas).

A presença de florações de algas e cianobactérias e seus subprodutos em rios,

lagos e reservatórios destinados ao abastecimento, interfere diretamente na qualidade

da água, podendo introduzir efeitos negativos tanto de ordens estética e organoléptica

pela produção de cor, odor e sabor, como de saúde pública devido à produção de

compostos potencialmente tóxicos e carcinogênicos.

Muitas estações de tratamento de água (ETA) apresentam, atualmente, sérios

problemas operacionais decorrentes de inadequadas tecnologias de tratamento às

características do manancial de água explorado. A causa dessa inadequabilidade se deve

à falta de um prévio monitoramento da qualidade da água do manancial, antes da

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elaboração do projeto, ou pela falta de proteção do manancial, possibilitando assim ações

que modifiquem suas características. Além do problema anteriormente mencionado, os

processos convencionais de tratamento não são capazes de remover traços de

micropoluentes, de origem química ou biológica, que podem causar diversas doenças

crônicas se ingeridas por longo tempo. Tal limitação deveria obrigar que a captação da

água fosse realizada em mananciais isentos desses micropoluentes ou, nos casos em

que isso não seja possível, métodos de tratamento mais avançados devem ser aplicados.

(Mondadro et al., 2006).

Nessa nova perspectiva de gestão dos recursos hídricos, ganham importância

as questões situadas na interface entre as áreas de recursos hídricos e de saneamento

ambiental. Entre essas questões, destacam-se algumas de caráter mais abrangente,

como as intervenções voltadas ao controle da poluição hídrica difusa - por exemplo,

drenagem e disposição de resíduos sólidos - e outras mais específicas, por sua estreita

e direta relação com a saúde pública, caso dos serviços públicos de abastecimento de

água e de esgotamento sanitário. (Ferreira Filho, S. S; Sobrinho, P.A., 1998).

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2. ESTUDO DE CASO: Tratamento de Água Guaraú

Localizada ao norte da cidade de São Paulo, o Sistema da Cantareira, através da

Estação de Tratamento de Água do Guaraú, foi projetado para produzir uma capacidade

final de 33 m³/s (33.000 l/s), o que a torna uma das maiores estações de tratamento de

água do mundo. Abastece quase 10 milhões de pessoas (55%) na Região Metropolitana

de São Paulo residentes nas zonas norte, central, parte da leste, oeste e sul da capital e

nos municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e

São Caetano do Sul e parte dos municípios de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e

Santo André e possui uma área aproximada de 228 mil hectares e abrange doze

municípios, sendo que quatro deles estão em Minas Gerais, como observados nas

tabelas 3 e 4.

Para a produção desta quantidade de água, o Sistema Cantareira faz a

transposição entre duas bacias hidrográficas: da Bacia Hidrográfica do Piracicaba para a

Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. O Sistema Cantareira é composto por:

� Cinco reservatórios de regularização de vazões: Jaguari e Jacareí (interligados),

Cachoeira, Atibainha e Juqueri (ou Paiva Castro), como observado na figura 1;

� Duas estações elevatórias de água: a primeira é a Estação Elevatória de Santa

Inês, na Serra da Cantareira, responsável por recalcar a 120 m de altura a água da

Represa do Juqueri (quinto e último reservatório) para o reservatório de Águas

Claras, através de dois túneis subterrâneos. Possui, em sua casa de máquinas,

quatro bombas de recalque, sendo cada uma de potência de 20.000 hp e

capacidade de recalque de 11 m³/s, conforme mostra na figura 2. A segunda é a

Estação Elevatória de Cadiriri, na Mooca, responsável pelo bombeamento de água

que parte para a zona sul de São Paulo e parte para o abastecimento de três

reservatórios de São Caetano do Sul;

� Um reservatório – Águas Claras – com o objetivo de manter fluxo contínuo de

33.000 l/s de água durante 3 horas caso a estação elevatória pare. A água sai

deste reservatório para a ETA Guaraú por gravidade, através de túneis

subterrâneos de quase 5 km de extensão;

� Uma estação de tratamento de água: ETA Guaraú.

A figura 3 mostra um corte do caminho percorrido pela água no Sistema Cantareira,

desde a sua montante na Represa Jaguari-Jacareí até a jusante na Avenida Paulista em

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São Paulo, por exemplo. Já a figura 4 mostra uma planta gráfica do mesmo sistema. Dos

33 m³/s de capacidade do sistema, 31 é de contribuição própria da Bacia Hidrográfica do

Piracicaba e apenas 2 são provenientes do Rio Juqueri, na Bacia Hidrográfica do Alto

Tietê. Na tabela 5 mostra a divisão da capacidade pelos cinco reservatórios.

2.1 HISTÓRICO

� 1967 a 1974 – obras da primeira etapa do Sistema Cantareira: construções das

represas Juqueri, Atibainha e Cachoeira, do reservatório de Águas Claras, túneis e

canais de interligação e da Estação Elevatória de Santa Inês;

� Maio de 1973 – inauguração da Represa de Juqueri (ou Paiva Castro), situada em

Mairiporã (SP). Recebe as represas Jaguari-Jacareí, Cachoeira e Atibainha, além

do rio Juqueri;

� Novembro de 1973 – entrou em funcionamento o reservatório de Águas Claras, no

alto da Serra da Cantareira;

� Dezembro de 1973 – início do funcionamento da Estação Elevatória de Santa Inês,

mas apenas com três bombas para recalque;

� Novembro de 1974 – entrou em operação a Represa Cachoeira, localizada em

Piracaia (SP), como parte das obras da 1ª etapa do Sistema Cantareira. Recebe o

rio Cachoeira e as águas provenientes da represa Jaguari-Jacareí;

� Fevereiro de 1975 – inaugurada a Represa Atibainha, no município de Nazaré

Paulista, na conclusão da 1ª etapa do Sistema Cantareira. Recebe águas do Rio

Atibainha e das represas Cachoeira e Jaguari-Jacareí;

� 1977 a 1982 – obras da segunda etapa do Sistema Cantareira: construções da

represa Jaguari-Jacareí e da Estação de Tratamento de Água do Guaraú;

� Maio de 1982 – entrou em funcionamento a Represa Jaguari-Jacareí, formada por

duas barragens e um canal de interligação. É o maior do Sistema Cantareira e está

situada nos municípios de Vargem, Bragança Paulista, Joanópolis e Piracaia,

sendo os rios Jaguari e Jacareí os contribuidores naturais da represa;

� Outubro de 1993 – início da utilização da quarta bomba de recalque na Estação

Elevatória de Santa Inês;

� 1998 a 2004 – a região do Sistema Cantareira enfrentou uma intensa estiagem,

devido à diminuição dos índices pluviométricos e, por conseqüência, queda dos

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níveis dos reservatórios. O momento mais crítico desta estiagem deu-se em

novembro de 2003, quando o sistema apresentou o nível de aproximadamente 1%

de armazenamento, colocando em risco o abastecimento público de quase metade

da população da Região Metropolitana de São Paulo. Nos dias de hoje, os

reservatórios ainda não se recuperaram deste grande impacto; em fevereiro de

2007, o nível do Sistema Cantareira estava em 50%, sendo considerado o mais

baixo entre todos os sistemas da RMSP.

2.2 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DO GUARAÚ

O nome desta estação remete-se ao pequeno vale do córrego Guaraú, onde em

1966 ocorreu o planejamento e o projeto do Sistema Cantareira, com o início das obras

em 1967 e estruturada até atingir sua capacidade atual de tratamento de água de 33 m³/s.

Toda a água fornecida da estação à população é tratada, a fim de reduzir as impurezas

aos padrões de potabilidade para o consumo humano.

Devido à preocupação da preservação dos mananciais, das tecnologias da Sabesp

empregadas no tratamento e dos empenhos de seus técnicos, o Sistema Cantareira

possui 100% de qualidade no índice de performance no processo de tratamento de água.

Por isso, já recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, inclusive o “melhor das

Américas” em 1996.

2.3 PROCESSOS DE TRATAMENTO

A água que alimenta a estação provém das barragens dos rios Juqueri, Atibainha,

Cachoeira, Jacareí e Jaguari. É bombeada da Elevatória de Santa Inês para o

reservatório de Águas Claras. A água bruta deste reservatório flui por gravidade através

da estação e pelo reservatório regulador, indo para o sistema de distribuição como água

tratada.

A chegada de água bruta na ETA Guaraú é controlada por três válvulas

dissipadoras de energia, com a finalidade de diminuir a velocidade da água, como

demonstrado na figura 5. Esta água entra na bacia de tranqüilização, na qual a velocidade

é muito baixa, de onde passa por um sistema de gradeamento para reter sólidos

provenientes dos reservatórios, como folhas, galhos, troncos, peixes, etc., antes de fluir

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para a estação de tratamento de água. Semanalmente, é feita uma limpeza desse

gradeamento.

Já na estação de tratamento, a água passa por medidores Venturi de vazão

afluente, onde proporciona o controle do processo de tratamento químico. Diariamente

são consumidos entre 80 a 100 toneladas de produtos químicos no processo de

tratamento.

A ETA Guaraú é uma estação do tipo convencional, compreendendo os seguintes

processos de tratamento:

2.4 DESINFECÇÃO

Consiste na destruição de microrganismos patogênicos capazes de causar

doenças, ou de outros compostos indesejáveis.

Na estação usa-se o cloro no início do tratamento (pré-cloração, como mostra a

figura 6), na água decantada (inter cloração) e na água filtrada (pós-cloração). A dosagem

de cloro pode ter outros benefícios além dos objetivos principais de desinfecção:

� Pode auxiliar na redução da cor no processo de coagulação;

� Pode reduzir gosto e odor da água;

� Pode reduzir o potencial para criação de condições sépticas do iodo depositado;

� Pode reduzir e controlar o crescimento de matérias orgânicas no meio filtrante e

nas paredes dos decantadores.

Por essas razões, o residual de cloro é mantido ao longo do processo. A pós-

cloração tem a finalidade de proteger a água contra possíveis contaminações no sistema

de distribuição. Por isso, o cloro residual livre na água tratada é mantido em torno de 1,5

ppm (mg/l).

Na estação usa-se cloro líquido que é fornecido por caminhões-tanque com

capacidade de 18 toneladas. O cloro líquido passa para o estado gasoso através dos

evaporadores instalados na casa de química, para ser dosado por cloradores de controle

automático. O gás cloro é misturado à água tratada e aplicado nos diversos pontos do

processo sob forma de ácido hipocloroso (H O Cl). O consumo diário de cloro é de

aproximadamente 10 toneladas.

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2.5 COAGULAÇÃO

Na água bruta, além de partículas sedimentáveis, existem impurezas que se

encontram em suspensão fina, estado coloidal ou suspensão (bactérias, protozoários e

plâncton). A coagulação se refere às trocas físico-químicas que ocorrem entre o

coagulante e a alcalinidade para formar um precipitado. Como conseqüência, ficarão

desestabilizados os colóides da água bruta, reduzindo ou neutralizando sua carga

elétrica. Assim as partículas coloidais estarão prontas para serem agrupadas pela força

mecânica dos floculadores.

O coagulante utilizado é o sulfato de alumínio (Al2(SO4)3) líquido, que é adicionado

na entrada da água bruta na estação, onde se tem a mistura rápida, como pode ser

observado na figura 7. E para correção do pH, de acordo com análises laboratoriais, pode

ser adicionada cal à água. A reação entre o coagulante e a alcalinidade é rápida,

ocorrendo em poucos segundos. O sulfato de alumínio é descarregado nos oito tanques

de armazenamento, com capacidade de 150 m³ cada. Destes tanques, e produtos

químicos flui para os dosadores instalados imediatamente junto aos misturadores rápidos.

A adição de sulfato de alumínio varia em função de vazão medida na entrada da estação

ou pela qualidade de água, mantendo-se a mesma dosagem para qualquer alteração de

vazão. O consumo de sulfato de alumínio utilizado a 58% de concentração é de 50m³/dia.

2.6 FLOCULAÇÃO

Esta etapa do processo de tratamento de água é chamada de mistura lenta. Uma

vez que as partículas estejam desestabilizadas, a etapa seguinte é a formação de flocos.

Para isso é necessário que se introduza energia ao meio de forma adequada.

A quantidade de energia aplicada ao meio é fundamental para o resultado da

formação dos flocos. Deficiência de energia provoca a formação de flocos com más

características de sedimentação. Excesso de energia provoca a ruptura de flocos

formados. O fornecimento adequado de energia provoca a formação de flocos grandes e

densos contendo ramificações que provoquem entrelaçamentos entre os flocos formando

estruturas maiores e mais pesadas.

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Após a coagulação, as partículas coloidais estão prontas para serem agrupadas

pela força mecânica dos floculadores, destacado na figura 8.

Os floculadores estão equipados com unidade de acionamento para transmitir

energia à água, mantendo-a em movimento de turbulência relativamente suave. Conforme

a água passa pelos floculadores, as partículas de impurezas colidem com as partículas

sólidas suspensas e, aderindo umas às outras, aumentam de tamanho e densidade.

Estes flocos são observados na figura 9.

As câmaras de floculação são providas, cada uma, de doze floculadores dispostos

em três fileiras perpendiculares, no sentido do escoamento. Assim, a água passa por três

zonas de turbulência (alta, média e baixa), que decrescem no sentido do fluxo. O volume

de cada câmara é de aproximadamente 8.300 m³, proporcionando um tempo de detenção

de 25 minutos, condicionando a água para o processo de decantação.

2.7 DECANTAÇÃO

Após a floculação, observando-se o aspecto da água, ficam evidentes os flocos

formados pela agregação das impurezas, para tornar mais eficiente à filtração.

A separação entre o decantador e floculador é feita por uma cortina de madeira ou

difusor, evitando assim que se propague para o decantador à turbulência criada no

floculador. Obtém-se com isto um movimento laminar com baixa velocidade, permitindo

que os flocos se assentem antes que a água seja coletada pelas canaletas dos

decantadores, como demonstrado na figura 10. Os flocos, ao se depositarem, formam

uma camada de lodo que é constantemente arrastada, através dos braços dos

removedores de lodo circulares, para um poço no centro do decantador, e bombeada para

o canal de águas residuais da estação. Os braços dos removedores giram dando uma

volta completa em 3 horas. Em cada decantador estão instalados dois removedores de

lodo.

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2.8 FILTRAÇÃO

É o processo que permite a remoção das frações de partículas de impurezas e

partículas suspensas na água que não foram removidas no decantador. A água é

conduzida aos filtros através dos canais de água decantada. Na figura 11, podemos

verificar a estrutura dos tanques de filtração.

A montante dos filtros há um ponto de convergência dos canais. Aí estão instalados

duas unidades de misturadores rápidos mecânicos, onde poderão ser aplicados cloro, cal,

polieletrólito e adicionais. É neste ponto que se faz a inter cloração.

Após a mistura há uma distribuição da água através de canais para os 48 filtros

existentes, os filtros são constituídos por meios filtrantes e camada suporte. O meio

filtrante é o carvão, antracito e a areia. A camada suporte é formada por pedregulhos em

camadas de diferentes granulometrias.

Cada filtro tem uma capacidade nominal de aproximadamente 0,6875 m³/s e uma

taxa de filtração contínua de 338 m³/m².dia. A lavagem contra corrente do filtro, como

visto na figura 12, efetuada a cada 30 horas aproximadamente, é determinada pelos

valores de perde de carga e turbidez da água filtrada. Em cada lavagem de um filtro o

volume de água gasto é de aproximadamente 1.175 m³.

O tempo de duração de cada lavagem é de aproximadamente oito minutos, a uma

vazão de 2 m³/s. A areia, sendo mais pesada, irá assentar mais rápido do que o antracito

ao final de um período de lavagem no topo do leito de areia.

A água utilizada na lavagem dos filtros é reaproveitada ao escoar-se por um canal

para dois tanques de recuperação da água de lavagem, retornando ao início do processo.

2.9 CORREÇÃO DO pH

O alcalinizante utilizado na estação é o cal. A ETA Guaraú dispõe de três pontos

par aplicação de alcalinizante. A pré-alcalinização é feita na água bruta (como observado

na figura 6), a inter alcalinização na água decantada e a pós-alcalinização no canal de

água filtrada. Cada etapa de alcalinização tem sua função no processo. A pré-

alcalinização ajusta o pH ideal de alcalinização; a inter alcalinização auxilia o ajuste do pH

final e facilita a remoção de compostos indesejáveis, após-alcalinização ajusta o pH da

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AGU final para diminuir o ataque da acidez da água nas tubulações do Sistema Adutor

Metropolitano e redes de distribuição, evitando a corrosão.

A cal utilizada na ETA Guaraú é a cal virgem granulada, recebida em containeres

de 1.000 kg e transferida por sopradores do térreo ao sexto andar, onde fica o

reservatório de armazenamento com capacidade para 270 toneladas.

A cal virgem é dosada e transformada em leite de cal por cinco extintores de cal,

com um consumo diário de aproximadamente 20 toneladas.

2.10 FLUORETAÇÃO

É o processo pelo qual se adicionam compostos de flúor às águas de

abastecimento público, a fim de que tenham teor adequado de íons Fluoreto. Este teor

varia de um local para o outro, de acordo com a temperatura média das máximas anuais.

O objetivo da fluoretação é proporcionar aos dentes, enquanto se processa o seu

desenvolvimento, um esmalte mais resistente e de qualidade superior, reduzindo na

proporção de 65% a incidência de cárie dentária. Devido às qualidades químicas e ao

custo de aquisição, a Sabesp está utilizando o ácido fluorsilícico para fluoretação da água.

A dosagem de íon fluoreto colocado na água tratada da estação é de 0,6 ppm, devido ao

teor natural de íons fluoreto encontrado na água bruta ser de 0,1 ppm, totalizando 0,7

ppm de residual.

2.11 PRODUTOS QUÍMICOS AUXILIARES

A ETA está equipada para utilizar dois produtos: polieletrólito e carvão ativado.

Normalmente, utiliza o polieletrólito. O polieletrólito é aplicado na água coagulada com a

finalidade de acelerar a floculação e filtração. O Polieletrólito utilizado é a poliacrilamida,

que é um polímero não iônico. O carvão ativado é utilizado para remover uma possível

presença de sabor e odor na água, devido à poluição e à proliferação de algas na água

bruta.

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2.12 RESERVAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

Após a filtração, a água passa por uma unidade de mistura, onde são adicionados

cal, cloro e flúor. O reservatório de água tratada tem capacidade de 40.000 m³. Deste

reservatório saem três adutoras, sendo duas de 2.100 mm e a outra de 2.500 mm de

diâmetro, que se dividem em quatro alças: Alça Leste (em direção a São Miguel), Alça

Oeste (em direção a Osasco), Alça Guaraú-Mooca e Alça Guaraú-Consolação. Destas

alças saem derivações para os reservatórios de Jaçanã, Edu Chaves, Guarulhos, Penha,

Cangaíba, Jardim Popular, Ermelino Matarazzo, São Miguel, Brasilândia, Freguesia do Ó,

Pirituba, Vila Jaguara, Jaguaré, Mutinga, Bela Vista, Quitaúna, Vila Iracema, Carapicuíba,

COHAB Carapicuíba, Jardim Planalto, Vila Medeiros, Vila Maria, Santana, Mirante,

Mooca, Vila Nova Cachoeirinha, Casa Verde e Consolação.

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3. CONCLUSÃO

A preocupação com a quantidade de água é tardia, visto que, segundo os

estudos, nos próximos anos teremos problemas com escassez de água doce no

planeta Terra. E o Brasil, que uma potência hídrica mundial, não aproveita da melhor

forma os recursos naturais. Caso pela falta de planejamento, de estrutura e de

prevenção dos mananciais, rios e lagos. Soma-se também a falta de informação e de

conscientização da população no que diz respeito ao desperdício absurdo no consumo

de água. Devido a isso, o tratamento de água se torna ineficaz à demanda diária de

esgotos domésticos e industriais. Tanto que em São Paulo, menos de 70% do esgoto

despejado na rede é tratado. Fora que o tratamento de água, principalmente em

matérias-prima e em ensaios e testes de caráter químico, são caros. Existem estudos,

por exemplo, na diminuição da dosagem do sulfato de alumínio (usado como

coagulante no tratamento) e até mesmo na possibilidade de alternativas a este

componente. Além disso, é necessário também um maior investimento público e

privado na qualidade e na quantidade de estações de tratamento de água e esgoto.

Pois o péssimo tratamento implica em aumento de mortalidades e transmissão de

doenças, índices que deveriam ser muito baixos, visto que o Brasil busca um maior

desenvolvimento econômico mundial.

A Estação de Tratamento de Água Guaraú possui um dos melhores e mais

eficientes processos de tratamento de água do mundo. Porém, á água que chega à

estação está perdendo qualidade devido à degradação das bacias formadoras do

Sistema Cantareira. Segundo dados estatísticos, em 2003, as áreas cobertas por

vegetação, que são fundamentais para a produção e purificação natural das águas,

ocupavam apenas 21% da área do sistema. Antigamente, o território era

predominantemente rural, mas na década de 70, passou por diversas transformações

nos reservatórios e nas construções e duplicações das rodovias próximas a região,

Rodovias Fernão Dias e Dom Pedro I. Com a facilitação ao acesso e a localização

privilegiada, diversas empresas e indústrias se instalaram na região. Além disso,

devido também as belas paisagens, atraiu-se também o mercado imobiliário,

principalmente os destinados a turistas de fim de semana ou aos que desejam uma

melhor qualidade de vida. Todo esse crescimento tem ocorrido sem o planejamento

necessário e, com isso, pode acarretar impactos negativos para a qualidade das águas

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da bacia. Este fato é comprovado pela insuficiência dos sistemas de coleta de lixo e

pela falta de estrutura do tratamento de esgotos domésticos e industriais, já que muitos

municípios despejam todo o esgoto diretamente aos rios e lagos, sem nenhum

tratamento prévio. Contudo, ainda não é o suficiente para comprometer definitivamente

os mananciais que abastecem o Sistema Cantareira. Mas já é sentida a piora na

qualidade da água em quase todos os principais atributos de potabilização. Existe um

alto risco de, no futuro, ocorrer os mesmos problemas que hoje passam os sistemas

Guarapiranga e Billings: altos índices de poluição.

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4. Anexos I – Tabelas

4.1 Tabela 1 – Padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano

PARÂMETRO VMP(1)

Água para consumo humano(2)

Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3) Ausência em 100 ml

Água na saída do tratamento

Coliformes totais Ausência em 100 ml

Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede)

Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3) Ausência em 100 ml

Coliformes totais Sistemas que analisam 40 ou mais

amostras por mês:

Ausência em 100 ml em 95% das

amostras examinadas no

mês;

Sistemas que analisam menos de 40

amostras por mês:

Apenas uma amostra poderá apresentar

mensalmente resultado

positivo em 100 ml

Notas: (1) Valor máximo permitido

(2) Água para consumo humano em toda e qualquer situação, incluindo fontes

individuais como poços, minas, nascentes, dentre outras

(3) A detecção de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada

Fonte: Ministério da Saúde – Portaria n° 1.469, de 29 de dezembro de 2000

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4.2 Tabela 2 – Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção

TRATAMENTO DA ÁGUA VMP(1)

Desinfecção (água subterrânea) 1,0 UT(2) em 95% das amostras

Filtração rápida (tratamento completo ou filtração direta) 1,0 UT(2)

Filtração lenta 2,0 UT(2) em 95% das amostras

Notas: (1) Valor máximo permitido

(2) Unidade de turbidez

Fonte: Ministério da Saúde – Portaria nº 1.469, de 29 de dezembro de 2000

Tabela 3 – Área dos estados inseridos na região do Sistema Cantareira

Estado Área (em ha) % à área total do sistema

Minas Gerais 102.162,1 44,8

São Paulo 125.787,2 55,2

Fonte: Cantareira 2006 – Um olhar sobre o maior manancial de água da Região

Metropolitana de São Paulo (2007)

4.3 Tabela 4 – Área dos municípios inseridos na região do Sistema Cantareira

Município (UF)

Área total do

município

(em ha)

Área inserida

no sistema (em

ha)

% à área

total do

município

% à área

total do

sistema

Camanducaia (MG) 52.737,7 49.791,7 94,4 21,8

Extrema (MG) 24.294,3 24.256,4 99,8 10,6

Itapeva (MG) 17.736,8 17.736,8 100,0 7,8

Sapucaí-Mirim (MG) 28.386,4 10.377,2 36,6 4,6

Bragança Paulista

(SP) 51.376,2 1.775,6 3,5 0,8

Caieiras (SP) 9.349,9 1.859,8 19,9 0,8

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Franco da Rocha (SP) 13.700,2 699,4 5,1 0,3

Joanópolis (SP) 37.134,3 37.134,0 100,0 16,3

Mairiporã (SP) 32.032,6 25.854,7 80,7 11,3

Nazaré Paulista (SP) 32.243,3 25.281,0 78,4 11,1

Piracaia (SP) 39.174,3 26.876,7 68,6 11,8

Vargem (SP) 14.270,0 6.306,0 44,2 2,8

Fonte: Cantareira 2006 – Um olhar sobre o maior manancial de água da Região

Metropolitana de São Paulo (2007)

4.4 Tabela 5 – Contribuição da capacidade do Sistema Cantareira nos reservatórios

Represas Contribuição (m³/s) %

Jaguari-Jacareí 22 66,7

Cachoeira 5 15,2

Atibainha 4 12,1

Juqueri (ou Paiva Castro) 2 6,1

Fonte: Sabesp

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5. Anexos II – Figuras

5.1 Figura 1 – Sistema Cantareira: bacias hidrográficas formadoras

Fonte: Cantareira 2006 – Um olhar sobre o maior manancial de água da Região Metropolitana de São Paulo (2007)

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5.2 Figura 2 – Casa de máquinas na Estação Elevatória de Santa Inês

5.3 Figura 3 – Estrutura do Sistema Cantareira

Fonte: Sabesp

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5.4 Figura 4 – Planta do Sistema Cantareira

Fonte: Sabesp

5.5 Figura 5 – Chegada da água no tanque de tranqüilização

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5.6 Figura 6 – Dosagem de cloro e cal na entrada do tanque de tranqüilização

5.7 Figura 7 – Adição de sulfato de alumínio no tanque de tranqülização

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5.8 Figura 8 – Floculadores instalados na ETA Guaraú

5.9 Figura 9 – Formação de flocos

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5.10 Figura 10 – Vertedores no tanque de decantação

5.11 Figura 11 – Tanques de filtração

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5.12 Figura 12 – Lavagem dos filtros

5.13 Figura 13 – Fluxograma do processo de tratamento

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Portaria nº 1.469, de 29 de dezembro de 2000. Controle e Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Potabilidade. BRASIL. Projeto de Lei n° 1.144, de 2003. Política Nacional de Saneamento Ambiental. CIPRIANI, M. J. I.; FERREIRA FILHO, S. S.; FERREIRA, W.; FERNANDES, A. N. I-046 – Avaliação do Comportamento dos Coagulantes Sulfato Férrico e Cloreto Férrico na Tratabilidade de Águas Naturais. São Paulo, 23° Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, ABES. LIBÂNIO, P. A. C.; CHERNICHARO, C. A. L.; NASCIMENTO, N. O. A dimensão da qualidade de água: avaliação da relação entre indicadores sociais, de disponibilidade hídrica, de saneamento e de saúde pública. Versão Impressa. Rio de Janeiro, Engenharia Sanitária Ambiental v.10 n.3, 2005. MONDARDO, R. I.; SENS, M. L.; MELO FILHO, L. C. Pré-tratamento com cloro e ozônio para remoção de cianobactérias. Versão Impressa. Rio de Janeiro, Engenharia Sanitária Ambiental v.11 n.4, 2006. OPAS/OMS. Água e Saúde – Organização Panamericana de Saúde / Organização Mundial de Saúde. Disponível em <http://www.opas.org.br/sistema/fotos/agua.PDF>. Acesso em: 18 abr. 2008. PELCZAR, Jr. M. J. ; CHAN, E. C. S. ; KRIEG. N. R. Microbiologia conceitos e aplicações. São Paulo, Editora Makron, 1996. PIVELI, R. P.; KATO, M. T. Qualidade da água e poluição: aspectos físico-químicos. São Paulo, Editora ABES, 2006.

SABESP. Estação de Tratamento de Água Guaraú.

SABESP. Sabesp Ensina. Disponível em <http://www.sabesp.com.br/sabespensina>. Acesso em: 18 abr. 2008. WHATELY, M.; CUNHA, P. Cantareira 2006: um olhar sobre o maior manancial de água da Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo, Instituto Socioambiental, 2007.