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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Projeto Político Pedagógico de Criação do Curso BACHARELADO EM METEOROLOGIA COMISSÃO Prof. Sidney dos Santos Avancini - Coordenador FSC/CFM Prof. Masato Kobiyama - ENS/CTC Prof. Antonio Nemer Kanaan Filho-FSC/CFM Prof. Marcelo Romano Henrique Tragtenberg - FSC/CFM Dezembro de 2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Projeto Político Pedagógico de Criação do Curso

BACHARELADO EM METEOROLOGIA

COMISSÃO

Prof. Sidney dos Santos Avancini - Coordenador FSC/CFM

Prof. Masato Kobiyama - ENS/CTC

Prof. Antonio Nemer Kanaan Filho-FSC/CFM

Prof. Marcelo Romano Henrique Tragtenberg - FSC/CFM

Dezembro de 2009

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 3

2. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 4

3. HISTÓRICO E JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA ................................................. 5

3.1. BREVE HISTÓRICO DO ENSINO DA METEOROLOGIA NO BRASIL ....................................................... 6

4. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................ 8

5. PERFIL DO EGRESSO .............................................................................................. 10

5.1. ATITUDE PROFISSIONAL ................................................................................................................. 10

5.2. HABILIDADES E COMPETÊNCIA ...................................................................................................... 11

5.3. CAMPO DE ATUAÇÃO (MERCADO DE TRABALHO) .......................................................................... 12

6. ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................. 13

6.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 13

6.2. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................... 14

6.3. COMPONENTES CURRICULARES ..................................................................................................... 14

6.4. FORMAÇÃO BÁSICA........................................................................................................................ 14

6.5. FORMAÇÃO GERAL EM METEOROLOGIA ........................................................................................ 15

6.6. FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM METEOROLOGIA ............................................................................. 16

6.7. ESTÁGIO ACADÊMICO .................................................................................................................... 16

6.8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................................... 17

6.9. PROPOSTA SIMPLIFICADA DE GRADE DE HORÁRIOS ....................................................................... 18

6.10. PRINCÍPIOS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ..................................................................... 18

6.11. FORMAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

DISCENTE 19

7. PLANO DE IMPLANTAÇÃO/ANO DE INÍCIO .................................................... 22

8. INFRA-ESTRUTURA DISPONÍVEL ....................................................................... 23

8.1. CAPACITAÇÃO E VOCAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................. 23

9. DEMANDA DE INFRA-ESTRUTURA PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO

.........................................................................................................................................24

9.1. CORPO DOCENTE ............................................................................................................................ 24

9.2. APOIO TÉCNICO – PESSOAL NÃO DOCENTE DEDICADO AO CURSO .................................................. 25

9.3. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ........................................................................................................... 25

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9.4. MATERIAL BIBLIOGRÁFICO ............................................................................................................ 26

9.5. MATERIAL DE INFORMÁTICA E AUDIOVISUAL ................................................................................ 27

9.6. ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................................................... 27

ANEXO ............................................................................................................................... 28

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1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina

Nome: Meteorologia

Nível: Graduação

Habilitação: Bacharelado

Período(s): Integral, com as aulas concentradas no período vespertino.

Número de vagas: 30 vagas por ano (uma entrada anual)

Duração: Oito semestres (carga horária mínima de 3045 horas)

Unidade Institucional de Vínculo: Centro de Ciências Físicas e Matemáticas – CFM

Departamento de Física

Outros departamentos que possuem disciplinas integrantes do projeto:

Centro Tecnológico - CTC:

Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental;

Departamento de Informática e Estatística;

Centro de Ciências Físicas e Matemáticas - CFM:

Departamento de Matemática.

Departamento de Química.

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2. APRESENTAÇÃO

Propõe-se neste estudo dar subsídios para a criação do curso de Meteorologia na

UFSC, o que deverá passar pelo crivo dos colegiados de cursos de Graduação da UFSC que

manifestaram interesse no mesmo durante as discussões ocorridas no ano de 2006.

Para tanto foi resgatado o trabalho iniciado em 2006, sendo em grande parte

aproveitado naquilo que seja pertinente.

Foram realizadas consultas na legislação geral e específica a fim de embasar a

proposta da criação do curso de Meteorologia de acordo com as diretrizes e critérios

estabelecidos pelo MEC e regimento geral da UFSC, os quais serão referenciados ao longo

da proposta e que possam vir servir de subsídios mínimos para a elaboração do projeto

político-pedagógico do curso de Meteorologia. Neste sentido, caberá a comissão de estudos

de implantação do curso remeter o projeto aos colegiados, buscando a discussão conjunta

com representações dos docentes, dos técnicos-administrativos, dos discentes, bem como de

instituições de Ensino e Pesquisa em Meteorologia e de áreas correlatas, além de

representantes da sociedade civil interessados na criação do curso.

Um fato novo que motivou a rediscussão da implantação deste curso foi a realização

na UFSC do XXIII Congresso Brasileiro de Meteorologia, o que exigiu ampla articulação

interinstitucional e interdepartamental para atingir o nível de sucesso alcançado. O tema do

congresso, Meteorologia e Sociedade, foi importante para reforçar as potencialidades da

UFSC e de diversas instituições catarinenses na efetivação de um curso de graduação em

Meteorologia em SC e especificamente, na UFSC.

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3. HISTÓRICO E JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA

Até a presente data, o Estado de Santa Catarina não dispõe de um curso de graduação

em Meteorologia, assim convivemos com uma crônica falta de profissionais atuando nesta

área. Essa demanda se torna ainda mais crítica quando nos deparamos com um processo

acelerado dos problemas ambientais globais e regionais, particularmente aqueles que tangem

as questões atmosféricas. Entre tantas carências, faltam profissionais qualificados para

trabalhar nos sistemas estaduais de meteorologia que estão sendo montados.

O Estado de Santa Catarina tem registrado ao longo de sua história enormes prejuízos

humanos e econômicos ocasionados por enchentes e outros fenômenos de tempo adverso,

relacionados à água, sendo um dos estados de maior ocorrência de catástrofes climáticas do

Brasil, segundo a Defesa Civil.

A ocorrência destes fenômenos é devida a posição geográfica do Estado, favorável à

atuação de vários fenômenos globais como o El-Niño, e a sua formação orográfica. No

Estado, a bacia do Rio Itajaí se destaca como a região de maior significância de riscos de

enchentes. Assim, anualmente, inundações, secas, granizo, geada e ventanias têm provocado

prejuízos a agricultura, ao comércio e a indústria, ceifando vidas ou diminuído a qualidade

de vida dos catarinenses.

Ultimamente, o surgimento inesperado do fenômeno “Catarina”, com características de

furacão tem sido motivo de interesse científico e preocupação de cientistas do mundo todo,

pelos danos e pela possibilidade de fenômenos iguais a este passarem a serem normais,

devido às mudanças climáticas globais.

A necessidade de formação de recursos humanos necessários para dar conta das

demandas por profissionais em meteorologia capazes de integrar equipes multidisciplinares

e atuar de forma competente e qualificada é uma forte justificativa para a criação do Curso

de Meteorologia da UFSC.

Também, na UFSC a implantação de um curso de graduação em meteorologia seria

relativamente simples e pouco custosa pois, como já dito, há uma grande interface com

vários cursos como Física, Engenharia Sanitária e Ambiental, Ciência da Computação .

O núcleo básico do Curso de Meteorologia seria semelhante ao dos cursos de Física e

das Engenharias e teria disciplinas como: cálculos, álgebra, equações diferenciais ordinárias

(EDO) e equações diferenciais parciais (EDP), físicas básicas e experimentais,

termodinâmica, mecânica e astronomia, hidrologia, poluição atmosférica, climatologia e

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oceanografia , radiação solar e instrumentação e introdução à ciência da computação .

Outros Centros como o Centro de Ciências Biológicas (CCB) , Geografia (CFH) e Ciências

Agrárias (CCA) poderiam colaborar com disciplinas e linhas de pesquisas direcionadas às

áreas ambientais.

Por parte da comunidade externa houve manifestação de apoio à criação do curso por

parte da Defesa Civil Estadual, da Diretoria da Sociedade Brasileira de Meteorologia

(SBMet), CIRAM/EPAGRI e de empresas como Tractebel Energia, Petrobrás e empresas da

mídia (RBS).

3.1. Breve Histórico do Ensino da Meteorologia no Brasil

No Brasil, o ensino de meteorologia ao nível de graduação é muito recente. A criação

dos Cursos de Meteorologia no Brasil começou com a campanha de Formação de

Meteorologistas, de acordo com o decreto 49.305, de 21/11/1960. Em 1973, o Conselho

Federal de Educação, pela resolução 24, fixa o Curriculum Mínimo e a duração dos Cursos

de Meteorologia.

O primeiro curso superior de Meteorologia só foi criado no ano de 1964, na

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Naquela época, a Universidade contou com

uma missão de “Experts” da Organização Meteorológica Mundial (OMM) a qual, além de

ser responsável pela parte técnica de implantação, promoveu o treinamento de pessoal

docente que passou então a se responsabilizar pelo curso.

Atualmente, as atividades de ensino, pesquisa e extensão da UFRJ são ligadas

principalmente aos problemas ambientais regionais, ao estudo das previsões numéricas do

tempo e do clima e a meteorologia por satélites (sensoriamento remoto e Meio Ambiente).

O Departamento de Meteorologia da UFRJ também foi durante muitos anos, um

Centro Regional de Treinamento da OMM, tendo sido utilizado constantemente para

formação e treinamento de alunos bolsistas da OMM procedentes de vários países da

América Latina. A Universidade conta hoje com laboratórios de Estudos de Poluição

Atmosférica, Laboratório de Prognósticos em Mesoescala e Laboratório de Modelagem de

Processos Marinhos e Atmosféricos.

Quase uma década depois (1973), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criou seu

curso de graduação em Meteorologia e que hoje conta com uma especialização em

Meteorologia Tropical, área de concentração Hidrometeorologia.

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Nos anos que se sucederam, novos outros cursos públicos foram implantados, tais

como o da Universidade Federal do Pará – UFPA (início em 1975) e que atualmente oferece

um curso de especialização voltado para a hidrometeorologia e agrometeorologia.

Em 1976, é a vez da Universidade de São Paulo (USP) que cria seu curso de

Graduação em Meteorologia, e este, diante de sua consolidação na área proporciona um

programa de pós-graduação “stricto sensu” (mestrado e doutorado) em diferentes linhas de

pesquisa. Oferece também cursos nas áreas de dinâmica e estudos diagnósticos de grande e

mesoescala, incluindo modelagem numérica do tempo e clima; eletricidade atmosférica,

interação biosfera-atmosfera, monitoramento dos fluxos de água, energia e CO2, sobre

ecossistemas, modelagem de parametrização da vegetação, hidrometeorologia,

micrometeorologia, poluição atmosférica, sensoriamento remoto da atmosfera.

O curso de meteorologia da Universidade de Pelotas teve início em 1979, como parte

do Instituto de Física e Matemática. Em 1984, com a criação do Departamento de

Meteorologia, houve a estruturação para em 1988 ser fundada a Faculdade de Meteorologia.

A Faculdade de Meteorologia conta hoje com um curso de Graduação e um de Pós-

Graduação ao nível de Mestrado onde realiza pesquisa nas áreas de Climatologia,

Meteorologia de Mesoescala, Meteorologia de Microescala.

A Universidade Federal de Alagoas iniciou em 1979 um curso de Mestrado em

Meteorologia – Processos de Superfície Terrestre e mais recentemente a Universidade

Federal de Santa Maria iniciou seu curso em 2003.

Também ao nível de Pós-Graduação são oferecidos no Brasil cursos de Meteorologia

no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (Meteorologia); Instituto Astronômico

e Geofísico da USP (Meteorologia); Escola de Engenharia de São Carlos (Ciências de

Engenharia Ambiental); Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirós – ESALQ

(Agrometeorologia) Piraçicaba – SP; - Universidade Federal da Paraíba – UFPB

(Meteorologia Aplicada); Universidade Federal de Viçosa – UFV (Meteorologia Agrícola);

e Universidade Federal de Pelotas – UFPEL (Meteorologia).

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4. OBJETIVOS DO CURSO

O objetivo geral do curso de Meteorologia é proporcionar sólida formação científica e

profissional que capacite o Meteorologista a absorver e desenvolver novas tecnologias, que

o possibilite gerar, analisar e interpretar produtos meteorológicos para aplicação nos

diversos ramos da Ciência, face às demandas sociais, com visão crítica, criativa, ética e

humanística.

Os objetivos específicos do curso de graduação serão:

Capacitar profissionais para desenvolver métodos e elaborar previsões do tempo;

Elaborar diagnósticos e projeções climáticas; elaborar estudos e relatórios de impacto

ambiental;

Diagnosticar a poluição do ar e prever a dispersão de poluentes atmosféricos;

Desenvolver e empregar técnicas de sensoriamento remoto para gerar informações de

interesse meteorológico;

Gerar e interpretar informações meteorológicas e climatológicas para finalidade

agrícola; instalar e aferir instrumentos meteorológicos, gerenciar redes observacionais

e bancos de dados meteorológicos; interpretar e modelar o acoplamento entre os ramos

atmosférico e terrestre do ciclo hidrológico;

Interpretar e modelar as interações entre oceano/atmosfera e biosfera/atmosfera nas

diversas escalas de espaço e tempo;

Contribuir no planejamento, execução e apoio das atividades de transporte aéreo,

marítimo e terrestre, objetivando a sua segurança e economia;

Apoiar as atividades da defesa civil, principalmente as de caráter preventivo;

Estimar índices de conforto ambiental;

Exercer atividades de ensino e pesquisa em meteorologia e suas aplicações ao meio

ambiente;

Produzir e divulgar as informações meteorológicas nos meios de comunicação;

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Prestar consultoria, assessoria e emitir laudos técnicos em assuntos pertinentes à

meteorologia; conforme dispõem as resoluções que normatizam as competências desse

profissional.

Possibilitar ao profissional de meteorologia capacitação para o desenvolvimento de

pesquisa básica e aplicada.

Proporcionar formação continuada via cursos de extensão e pós-graduação.

Promover o intercâmbio científico e cultural com as diferentes instituições de ensino e

pesquisa.

Estimular, através de medidas institucionais, a inserção do egresso no mercado

profissional.

Possibilitar ao profissional de meteorologia atividades multidisciplinares, visando

promover uma melhora significativa na qualidade de vida dos cidadãos.

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5. PERFIL DO EGRESSO

O perfil do meteorologista para Santa Catarina deve contemplar a meteorologia

regional ou da mesoescala, com ênfase em Tornados, Furacões, Ciclones Extra-tropicais,

Linhas de Instabilidades, Complexos Convectivos de Mesoescala e demais eventos de

Tempo Severo.

Sua formação deve incluir ainda aspectos do clima, como El Niño/La Niña e

Mudanças Climáticas Globais, envolvendo qualidade do ar, além de Oceanografia Física e

de Hidrologia de superfície enchentes.

5.1. Atitude Profissional

Ao longo do curso, o estudante deverá ser estimulado a adquirir ou desenvolver as

seguintes atitudes:

a) Compromisso com a ética e responsabilidade profissional;

b) Senso crítico e a consciência de sua responsabilidade social;

c) Espírito empreendedor que permita enxergar oportunidades e atuar de forma a obter

resultados positivos no mercado de trabalho;

d) Capacidade para trabalhar em equipe e liderar grupos;

e) Comunicar-se com eficiência na forma escrita, oral e gráfica;

f) Reconhecer a existência de diferentes modelos explicativos na Ciência, inclusive de

caráter histórico, sendo capaz de reelaborar suas idéias e interpretações;

g) Saber elaborar perguntas e hipóteses, selecionando e organizando dados e idéias para

resolver problemas;

h) Conseguir estabelecer relações entre as informações obtidas por meio de trabalhos

práticos e de textos, registrando suas próprias sínteses mediante a confecção de textos,

tabelas, gráficos, modelos, entre outros.

i) Buscar permanentemente a atualização de conhecimentos e a cultura de aprendizagem

contínua.

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5.2. Habilidades e Competência

Em conformidade com o Art. 7º. Da Lei Nº. 6.835 de 14/10/1980 que regulamenta a

profissão de Meteorologista e com as Diretrizes Curriculares do Curso de Meteorologia, o

meteorologista deverá estar apto a:

Absorver e desenvolver novas tecnologias que o possibilite gerar, analisar e interpretar

produtos meteorológicos, tais como dados de fenômenos atmosféricos, além de

executar previsões meteorológicas;

Preparar mapas meteorológicos que vão auxiliar no planejamento da agricultura e

monitoramento ambiental. Barômetros, pluviômetros, termômetros e termógrafos são

alguns dos instrumentos que auxiliam o meteorologista em seu trabalho. Ele também

deve saber interpretar com o máximo de precisão mapas e gráficos, imagens geradas

por satélites e ainda dominar softwares de computador específicos e complexos;

Dirigir órgãos, serviços, seções ou setores, de meteorologia em entidades pública ou

privada, emissoras de rádio e TV, etc.;

Julgar e decidir sobre tarefas científicas e operacionais de meteorologia e respectivos

instrumentais;

Pesquisar, planejar e dirigir a aplicação da meteorologia nos diversos campos de sua

utilização;

Criar, renovar e desenvolver técnicas, métodos e instrumental em trabalhos de

meteorologia;

Introduzir técnicas, métodos e instrumental em trabalhos de meteorologia;

Pesquisar e avaliar recursos naturais na atmosfera;

Pesquisar e avaliar modificações artificiais nas características do tempo;

Atender a consultas meteorológicas e suas relações com outras ciências naturais;

Fazer perícias, emitir pareceres e fazer divulgação técnica dos assuntos referidos nas

alíneas anteriores.

Para o exercício da profissão é obrigatório o registro no CREA. O curso superior para

meteorologista dura quatro anos. O campo de atividade do meteorologista é muito

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vasto, uma vez que, conhecimentos de meteorologia são importantes em todas as

atividades humanas. O profissional pode atuar em várias áreas: agrometeorologia,

biometeorologia, climatologia, hidrometeorologia, instrumentação meteorológica,

meteorologia ambiental, previsão do tempo e radiometeorologia.

5.3. Campo de Atuação (Mercado de Trabalho)

Os profissionais egressos do Curso de Meteorologia poderão atuar em:

Centros de previsão do tempo e de estudos climáticos;

Centros de pesquisas agropecuárias;

Instituições de Ensino e Pesquisa em Meteorologia;

Órgãos operacionais específicos de aplicação da Meteorologia em tráfego aéreo e

marítimo;

Órgãos operacionais de Meteorologia em: Previsão e observação do tempo,

planejamento, manutenção, controle e formação de pessoal;

Empresas de construção (planejamento e conforto ambiental);

Serviços de consultoria técnica, etc.

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6. ESTRUTURA CURRICULAR

6.1. Considerações Gerais

A carga horária do curso de Bacharelado em Meteorologia deverá atender o disposto

no parecer CNE/CES Nº.: 329/2004, de 11/11/2004, que estabelece a carga horária mínima

dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Assim, a integralização

do curso prevê um mínimo de 3000 horas, sendo que os estágios e atividades

complementares, já incluídos no cálculo da carga horária total do curso, não deverão

exceder a 20% do total.

Segundo os princípios que definem as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de

graduação, a sua duração deve constar do respectivo Projeto Pedagógico elaborado pela

Instituição e deve ser considerada como “carga horária a ser cumprida para a integralização

dos currículos”.

Com isso, fica evidente que a duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária

total curricular, a ser cumprida nos tempos letivos fixados na Lei nº 9.394/96 – LDB, no

mínimo duzentos dias letivos para o ano letivo/série e com cem dias letivos por regime

semestral – sendo que cada Instituição dimensionará o volume de carga horária a ser

cumprida nas ofertas sob regime seriado, semestral, por sistema de crédito ou por módulos

acadêmicos.

Ainda, segundo as Diretrizes Curriculares para o Curso de Bacharelado em Meteorologia

(proposta MEC), a duração mínima será de 4 anos e a duração máxima fica a critério da IES

que levará em conta, na integralização, as diferentes possibilidades de formação específica.

Isto implica que cada IES estruturará seu curso de modo que a estrutura de oferta possa

contemplar: Estrutura seriada semestral, aproveitamento de créditos e pré-requisitos, ou

módulos, com as seguintes características:

A) Módulo Seqüencial: essencialmente como um módulo à parte do curso;

B) Módulo Específico: pode ser módulo fechado ou organizado por créditos;

C) Módulo Básico: módulos ou créditos.

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6.2. Integração Ensino, Pesquisa e Extensão

No processo atual de aquisição do conhecimento, é impossível desarticular o ensino da

pesquisa e extensão. A integração destas atividades é verificada na própria concepção de

ensino universitário. No curso de Meteorologia, a integração entre as atividades de ensino,

pesquisa e extensão poderá ser enfatizada nas disciplinas da grade curricular que compõem a

Formação Profissional. Nestas, os professores poderão propor projetos de natureza

acadêmica, científica ou tecnológica, visando reverter os estudos em benefícios sociais.

As atividades de pesquisa serão praticadas pelos alunos do curso através da vinculação

a Grupos de Pesquisa já consolidados na UFSC e pela realização de estágios acadêmicos,

projetos de Iniciação Científica e participação em eventos científicos.

As atividades de extensão permitirão ao aluno se envolver com a sociedade e/ou

empresas da região. Vários laboratórios da UFSC têm se relacionado com a sociedade,

oferecendo diferentes modalidades de serviço ou cursos de extensão, amparados em

convênios específicos e projetos de Extensão Universitária coordenados pela Pró-Reitoria de

Pesquisa e Extensão.

6.3. Componentes Curriculares

A estrutura do currículo, disciplinas, atividades de formação acadêmica, pesquisa,

extensão e estágios deverão se orientar nas proposições contidas na proposta de diretrizes

curriculares para os cursos de bacharelado em meteorologia, que sugere como organização

curricular três modalidades de estudo: formação básica, específica ou profissionalizante e

complementar.

6.4. Formação Básica

● Física Geral e Experimental: abrangendo mecânica, termologia, termodinâmica,

eletromagnetismo, radiação eletromagnética, física atômica e molecular,

● Matemática: tópicos de cálculo diferencial e integral, álgebra linear, vetores,

métodos numéricos e geometria analítica;

● Estatística: tópicos de teoria de probabilidades, inferência estatística, análise de

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regressão e correlação, noções de amostragem, séries temporais e análise espectral e

multivariada;

● Computação: tópicos de linguagem de programação e sistemas operacionais;

introdução de ferramentas gráficas, aplicativos para visualização (incluindo

tratamento de imagens), cálculo numérico e processamento de dados em geral;

● Mecânica de Fluidos Geofísicos: tópicos sobre propriedades de escoamento e

transporte em água e ar, equações de Navier-Stokes , conceitos de deformação,

divergência, vorticidade e turbulência;

● Elementos de Cartografia e Astronomia: tópicos de sistema de informação

geográfica, cartografia, sistema solar, posição aparente do Sol e calendário;

● Expressão Oral e Escrita: Redação técnica, referenciação bibliográfica, uso de

bibliotecas, técnicas de comunicação oral, utilização de recursos audiovisuais.

6.5. Formação Geral em Meteorologia

● Física da Atmosfera: tópicos de termodinâmica (leis da termodinâmica, mudanças de

fase, conceitos de estabilidade), radiação atmosférica (radiação de corpo negro,

absorção e espalhamento, radiação solar e terrestre, fundamentos de transferência

radiativa, interação com constituintes atmosféricas e alvos à superfície, balanços

radiativos, fenômenos ópticos, instrumentação) e microfísica de nuvens (núcleos de

condensação, formação de precipitação em nuvens quentes e frias, eletricidade

atmosférica);

● Instrumentação Meteorológica Básica: tópicos sobre estações convencionais e

automáticas (superfície e altitude), técnicas de observação, codificação e

disseminação da informação meteorológica, técnicas de aferição e de calibração de

instrumentos meteorológicos, normas internacionais para instalação de instrumentos

e consistência e controle de qualidade de dados meteorológicos;

● Sensoriamento Remoto da Atmosfera e da Superfície: tópicos referentes aos

instrumentos e sensores utilizados (satélites, radares meteorológicos), assim como a

análise das informações geradas sobre a precipitação, nuvens, ventos, temperatura da

superfície e do ar, gases (incluindo o vapor d’água), estado da superfície e fluxos

radiativos, incluindo o treinamento em processamento de imagens digitais;

● Previsão do tempo: conceitos de dinâmica atmosférica e de sinótica de forma

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integrada, e tópicos sobre modelos conceituais dos sistemas de tempo típicos de

latitudes médias e tropicais e noção das escalas espacial e temporal (enfatizando a

interação entre as escalas), interpretação de imagens de satélites e radar,

interpretação crítica de produtos de modelos numéricos de previsão e introdução de

conceitos básicos de modelagem e previsão numérica do tempo, através de

simulações com modelos simplificados;

● Clima: tópicos sobre características globais e regionais do clima atual e variabilidade

climática, modos de oscilação da atmosfera, El Niño-Oscilação Sul, interação

trópicos-extratrópicos, conceitos ligados à previsibilidade climática (incluindo

modelos numéricos e importância do caos), origem antrópica e natural da

variabilidade climática e seus impactos; práticas enfatizando análise de séries

temporais, análise crítica de projeções climáticas e de diagnósticos climáticos;

● Meio Ambiente: tópicos sobre processos micrometeorológicos (turbulência, fluxo de

calor, umidade, gases-traço e momentum, dispersão e difusão atmosférica), ciclo

hidrológico, balanços de energia e do vapor, técnicas de amostragem, medidas de

resposta rápida, química da atmosfera (fontes, sumidouros e conversões), interação

solo-planta-atmosfera, interação oceano-atmosfera, elementos de Ecologia (interação

entre os seres vivos e a atmosfera), legislação ambiental e treinamento em estudos de

impacto ambiental, incluindo a prática de medidas em laboratórios e experimentos de

campo.

6.6. Formação Profissional em Meteorologia

6.7. Estágio Acadêmico

A realização de estágio acadêmico dentro de uma IES, nas áreas de abrangência do

curso, será parte integrante da estrutura curricular. Através dessa atividade o aluno terá a

oportunidade de travar contato direto com a rotina científica de um laboratório, núcleo ou

grupo de pesquisa, identificando vocações e afinidades com vistas à futura realização de

monografia de conclusão de curso em semestre subseqüente. As regras de funcionamento do

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estágio acadêmico serão definidas por regulamentação específica, aprovada pelo colegiado

do curso de graduação em Meteorologia da UFSC.

6.8. Atividades Complementares

O Colegiado do Curso definirá as atividades complementares válidas para a

integralização escolar. Por exemplo:

- iniciação científica (PIBIC).

- participar em ações junto à Defesa Civil.

- participação em congressos, eventos.

- disciplinas optativas cursadas fora do rol aprovado pelo Colegiado.

- disciplinas cursadas em outras instituições de ensino superior.

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6.9. Proposta Simplificada de Grade de Horários

Distribuição das disciplinas da formação básica (B) e profissionalizante (P) ao longo

do Curso de Meteorologia: No quadro está indicado entre parênteses o número de horas

aula.

Total: 41 disciplinas obrigatórias como componente curricular

Básicas = 54 %, 22 disciplinas;

Geral de Meteorologia = 46 %, 19 disciplinas;

Disciplinas Optativas Profissionalizantes (ver item 6.10.8) = mínimo de 288 h-a

6.10. Princípios Gerais de Funcionamento do Curso

1. O aluno fará opção no vestibular para o curso de Bacharelado em Meteorologia, período

integral, com aulas ocorrendo preferencialmente no período vespertino. Haverá ingresso de

uma turma por ano.

2. O curso oferecerá 30 vagas anualmente.

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3. A duração do curso será de 8 semestres, sendo o mínimo de 6 semestres o máximo de 12

semestres para integralização das disciplinas e atividades dirigidas.

4. A carga horária total do curso será de 3045 horas-relógio para integralização curricular.

5. A carga mínima semanal possível de ser realizada será de 12 horas/aula.

6. As disciplinas terão 18 semanas de aulas por semestre letivo.

7. Como disciplinas optativas eletivas, o aluno poderá escolher quaisquer disciplinas

oferecidas pela UFSC, obedecendo aos pré-requisitos na sua origem.

8. Como disciplinas optativas profissionalizantes, o aluno poderá escolher quaisquer

disciplinas do rol aprovado pelo Colegiado do Curso de Meteorologia.

9. A carga horária mínima de disciplinas optativas para o curso será de 288 horas/aula de

disciplinas profissionalizantes.

10. Neste curso, em sala de aula, serão no mínimo 3186 (2655) horas-aula (horas-relógio),

sendo 2898(2415) em disciplinas obrigatórias e 288(240) em optativas profissionalizantes).

11. O aluno deverá desenvolver ao longo do curso estágio acadêmico obrigatório

compreendendo 260 horas-aula (216 horas-relógio) de atividades.

12. A carga de horas/aula semanal média será de 21 horas-aula, considerando-se a realização

de optativas.

13. Para a integralização curricular o aluno deverá desenvolver um mínimo de 180(150)

horas-aula (horas-relógio) de atividades complementares.

6.11. Formas e instrumentos de avaliação do curso e do processo de

ensino e aprendizagem discente

Por se tratar de proposta de implantação de um curso novo, o mesmo será

continuamente avaliado para que se façam os ajustes necessários em sua estrutura curricular

e princípios gerais de funcionamento, a fim de que se atinjam os objetivos propostos. Para

tal, será criada uma “Comissão Permanente de Acompanhamento”, responsável pela

realização de avaliações periódica relativas ao funcionamento do Bacharelado em

Meteorologia.

O processo de formação do bacharel em Meteorologia deve garantir o

desenvolvimento das competências e habilidades apontadas nesse projeto pedagógico.

Todavia, para que isso se cumpra, torna-se necessário a presença de instrumentos de

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avaliação periódica do processo ensino-aprendizagem, com o intuito de alcançar os

objetivos propostos, reajustando, quando se fizer necessário, as estratégias de ensino.

A avaliação não deve ser pensada apenas como um instrumento classificatório de

aprovação ou reprovação, mas, principalmente, como um instrumento voltado à formação do

aluno. Assim, deve-se avaliar tanto o conhecimento adquirido quanto a capacidade de pô-los

em prática e expandi-los, garantindo, desse modo, o uso funcional e contextualizado das

competências e habilidades necessárias à formação profissional de Meteorologia.

Para tanto, a elaboração dos instrumentos de avaliação por parte do professor deve ser

precedida de uma reflexão sobre que critérios adotar. Alguns autores, ao estudar as

mudanças na avaliação da aprendizagem, recomendam que os instrumentos de avaliação

devam ser:

• Reflexivos – que superem a simples repetição de informações e estabeleçam

relações;

• Abrangentes – que contenha uma mostra significativa do que está sendo trabalhado;

• Contextualizadas – que permita a compreensão do que está sendo solicitado em

relação ao que será praticado profissionalmente;

• Claros e compatíveis – em relação aos conteúdos trabalhados.

A conjugação desses instrumentos proporcionará ao professor os elementos

necessários a um bom processo de avaliação. Nos próprios programas de ensino das

disciplinas devem estar evidenciadas as formas de avaliar os domínios do conteúdo e as

competências e habilidades profissionais esperadas.

Em relação à avaliação dos domínios do conteúdo poderão ser utilizados instrumentos

como:

• Provas;

• Seminários;

• Debates;

• Resenhas;

• Análise de textos;

• Atividades referentes à saída de campo;

• Atividades em grupo;

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• Outras atividades.

Tudo isso, supondo que ocorra discussão, análise crítica, explicação, interpretação e

avaliação de conteúdos das aulas, dos conceitos, das categorias, das teorias, das

metodologias, das idéias das fontes, dos textos e dos livros estudados.

Quanto à avaliação das competências e habilidades profissionais poderão ser

realizadas via:

• Projetos de pesquisa;

• Relatórios de viagem de estudo e campanhas de coleta de dados;

• Relatórios finais de estágio acadêmico supervisionado;

• Seleção e organização de fontes primárias de dados;

• Produção de materiais e recursos para utilização didática ou de difusão do

conhecimento e da pesquisa;

• Reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e observados em situação de

estágio, pesquisa e extensão;

• Participação em encontros de Meteorologia ou ciências afins com o intuito de

aprofundar o conhecimento e a análise crítica, favorecendo assim à utilização dos resultados

em sua prática profissional;

O rendimento do aluno será verificado através de uma freqüência mínima obrigatória

de 75% das aulas, com um aproveitamento de 60% para as demais avaliações aplicadas.

Serão consideradas como aproveitamento em cada disciplina, notas que varia de Zero a Dez.

O direito à recuperação do processo ensino-aprendizagem para alunos em dificuldades de

avaliação seguirá o disposto na legislação vigente na UFSC.

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7. PLANO DE IMPLANTAÇÃO/ANO DE INÍCIO

Apesar da carência de professores em várias disciplinas e das necessidades de

adequação e criação de espaço físico, sobretudo de laboratórios didáticos, no primeiro ano

haverá uma forte presença de disciplinas básicas, oferecidas por unidades acadêmicas que já

dispõem de condição imediata de absorção de uma turma de trinta alunos.

Assim, considerando as atuais condições materiais e de recursos humanos, o presente

projeto propõe a implantação do curso de Bacharelado em Meteorologia da UFSC no

primeiro semestre de 2011, com a oferta inicial de 30 vagas e um ingresso anual.

Nesta proposta, visando exeqüibilidade de implantação do curso, considerou-se:

• A capacidade inicial limitada de pessoal e infra-estrutura;

• Que uma entrada permite o envolvimento do quadro docente com um maior número

de disciplinas;

• A maior facilidade de uso dos laboratórios didáticos existentes por uma turma

pequena;

• A atual capacidade institucional de absorção no estágio acadêmico.

A oferta do curso como “Integral” contempla necessidade de atividades extra-classe,

como realização de trabalhos de campo, laboratórios, estágio acadêmico, etc., facilitando

também o preenchimento da grade de horários em períodos alternativos, a fim de se

aproveitar a disponibilidade atual dos professores e departamentos envolvidos.

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8. INFRA-ESTRUTURA DISPONÍVEL

8.1. Capacitação e Vocação da Instituição

Embora a UFSC não possua em seu organograma uma unidade que integre os

pesquisadores que se dedicam à Meteorologia, existem vários grupos tradicionalmente

atuando nesta temática. A seguir é feita uma rápida apresentação de alguns destes grupos, de

modo a fundamentar a capacidade e o potencial existentes na UFSC nas mais variadas áreas

do conhecimento ligadas à Meteorologia.

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – ENS

Laboratório de Hidrologia – LabHidro

O LabHidro que tem como finalidade principal o auxílio ao ensino das matérias de

Hidrologia e Hidráulica do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, alem de

pesquisas na área de Hidrologia de Florestas, Inundações e Sistemas de Drenagem Urbana.

Para tanto, foram implantados alguns projetos de pesquisa:

O Projeto Hidrologia no Campus tem por objetivo monitorar e prever as inundações na

Bacia do Rio Itacorubi, principalmente na Sub-Bacia do Campus da UFSC, em

Florianópolis-SC.

Laboratório de Hidráulica Marítima (LAHIMAR)

O LHAHIMAR tem como objetivo a geração de conhecimentos nas áreas de

Hidrologia e Hidráulica Marítima que auxiliem a identificação e solução de problemas

ambientais sob o ponto de vista científico. Atua na medição de campo quanto na modelação

matemática e estatística dos fenômenos relevantes. Para tanto, o laboratório dispõe de uma

equipe de pesquisadores e alunos e de uma infra-estrutura de equipamentos que possibilitam

a sua atuação tanto na modelação matemática e estatística quanto em medições de campo

dos fenômenos relevantes.

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Laboratório de Controle de Qualidade do Ar (LCQAr)

Com uma equipe técnica composta por doutores, doutorandos, mestrandos e

graduandos atuantes na área de poluição atmosférica, que trabalham com organismos

públicos de fomento à pesquisa, indústrias e órgãos preocupados com a geração da poluição

atmosférica.

O laboratório tem como objetivos a pesquisa, a formação de recursos humanos, a

produção de conhecimentos e o atendimento à comunidade. O LCQAr é dotado da mais

avançada tecnologia para a amostragem e análise de efluentes gasosos industriais, a nível de

odores e Compostos Orgânicos Voláteis, de acordo com normas nacionais e internacionais

vigentes.

9. DEMANDA DE INFRA-ESTRUTURA PARA FUNCIONAMENTO

DO CURSO

9.1. Corpo Docente

O corpo docente deverá estar estruturado para contemplar as disciplinas de formação

básica, geral e profissionalizante do curso, sendo que nos dois últimos grupos com

professores com formação na área de Meteorologia.

Embora a massa crítica da universidade na área de Meteorologia seja considerável, o

atual quadro docente encontra-se plenamente envolvido com as disciplinas de seus

departamentos de origem, sendo necessária a alocação de novos professores nestas unidades.

Desta forma, para o pleno funcionamento do curso haverá a necessidade de se

estabelecer um planejamento visando a contratação de docentes, no regime de 40 horas DE,

nos próximos anos, considerando a carga horária das disciplinas básicas e específicas, com

as vagas assim distribuídas entre os principais departamentos que integram a proposta:

Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (CTC): 2 professores.

Departamento de Física (CFM): 2 professores para a física básica e 5 professores com

formação na área de meteorologia.

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Departamento de Matemática (CFM) 2 professores..

Departamento de Informática e Estatística (INE): 1 professor.

O preenchimento destas vagas deverá obedecer ao cronograma específico, a ser

elaborado tendo-se em conta as disciplinas oferecidas a cada ano e as carências do quadro da

UFSC nas respectivas temáticas. De imediato, será necessária a contratação de professores

substitutos para suprir a carência de pessoal.

É essencial a contratação imediata de pelo menos (3) três docentes com formação

específica na área de meteorologia para a efetiva implantação do curso de

meteorologia, tendo em vista a presidir o seu colegiado, realizar o acompanhamento, a

implantação e a consolidação de sua estrutura curricular e a estruturar os seus

laboratórios específicos.

9.2. Apoio Técnico – Pessoal não docente dedicado ao curso

Considerando a estrutura departamental já existente, será necessária a alocação de um

secretário para atuar no atendimento dos alunos de graduação e auxiliar o futuro

coordenador de curso. A longo prazo, deve-se prever a contratação de dois técnicos de

laboratório de nível médio e um de nível superior para apoiar e coordenar os laboratórios

didáticos e atividades de campo, além de um técnico de nível superior na área de

informática.

9.3. Laboratórios Didáticos

Sendo a atividade experimental essencial para a compreensão dos fenômenos e

assimilação dos processos e conceitos tratados nas aulas teóricas, buscar-se-á estimular o

aprendizado dos alunos através da realização de experimentos, observação de fenômenos,

análise e tratamento de dados, desenvolvimento de projetos e manipulação de equipamentos

de pesquisa.

As atividades práticas serão divididas em laboratórios didáticos explicitados a seguir:

1) Laboratórios de física experimental: Em princípio, serão utilizados os

equipamentos e espaço físico do Departamento de Física, mas, mostra-se

necessário a compra de novos equipamentos para expandir a capacidade dos

laboratórios atuais, que estão no limite de sua capacidade. Estes laboratórios,

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com a implantação do curso de meteorologia, terão de suprir uma demanda

semestral de pelo menos mais 2 turmas de 15 alunos

2) Laboratório didático de Instrumentação meteorológica:. Este laboratório

específico para o curso de meteorologia deve contemplar uma estação

meteorológica básica completa, que inclui sensores e sistema de aquisição de

dados meteorológicos. Este é um laboratório que envolve tanto uma parte

externa quanto interna no que diz respeito a espaço físico.

3) Laboratório didático de Instrumentação para campo: Este também

consiste em um laboratório específico para o curso de meteorologia e deve

ser adequado à calibração de instrumentos, técnicas de medidas e eletrônica.

4) Laboratório de informática e modelagem: Este é um laboratório essencial

para a efetiva implantação do curso de meteorologia. Este laboratório

consiste em uma sala com cerca de 35 microcomputadores acoplados a um

servidor, um mini-cluster com cerca de 90 nós, no-break e ar condicionado.

Além disso, são necessários softwares específicos tais como: pacotes de

cálculos estatísticos, matlab, maple e aplicativos específicos de meteorologia.

Este laboratório destina-se a modelagem na área de meteorologia,

englobando o processamento de imagens ligadas ao sensoriamento remoto,

ao processamento de dados em climatologia, a simulação de modelos

atmosféricos, a modelagem de previsão do tempo, etc.

Além destes, os alunos poderão também contar com laboratórios de pesquisa já implantados

na UFSC, que tem capacidade para receber um número limitado de discentes.

9.4. Material Bibliográfico

Deve-se prever que a Biblioteca Central da UFSC adquira, em breve, um número

mínimo de exemplares de livros versando sobre os conteúdos das disciplinas da grade

curricular.

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9.5. Material de Informática e Audiovisual

Embora se pretenda aproveitar parte da infra-estrutura disponível nos departamentos

parceiros desta proposta, será necessário prever a aquisição de computadores e projetores

multimídia, de modo que a demanda do novo curso não venha causar ou enfrentar

problemas de sobrecarga e falta de material didático.

9.6. Espaço Físico

Nos dois primeiros anos do curso, a demanda por espaço físico consistirá em:

• 2 salas de aula expositivas (com 30 lugares cada);

• 1 sala para a Secretaria do Curso;

• 2 salas para aulas práticas (laboratórios didáticos).

A partir do segundo ano, haverá a necessidade de mais duas salas de 30 lugares e dois

laboratórios didáticos específicos de instrumentação meteorológica, além de uma sala de

informática, com 35 computadores, com espaço adequado para a localização do cluster e do

servidor. .

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ANEXO

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EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM

METEOROLOGIA DA UFSC

A seguir são apresentadas as ementas das disciplinas que compõem a estrutura

curricular do curso de graduação em Meteorologia da UFSC. Os objetivos, conteúdos

programáticos e bibliografias específicas serão definidos pela “Comissão Permanente de

Acompanhamento”, a ser formada após a aprovação do Projeto Pedagógico junto à Câmara

de Ensino da UFSC.

Disciplinas Obrigatórias

1° SEMESTRE

Disciplina: FSC5107 – Física Geral I-A

Fase: 1ª

Carga Horária (Hora-aula): 108

Descrição

Introdução aos conceitos fundamentais da cinemática e dinâmica. Leis de conservação da energia e do momento linear.

Bibliografia Básica

ALONSO, M. e FINN, E. - Física. Vol.1; Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo. FEYNMAN, R. P. et allii - Lectures on Physics. Vol.1; Addison-Wesley Publishing Company, Massachussetts, 1964. HALLIDAY, D. e RESNICK, R. - Fundamentos de Física. Vol.1; Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro. NUSSENZVEIG, H. M. - Curso de Física Básica. Vol.1; Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo.

Disciplina: FSC5181 – Meteorologia Básica I

Fase: 1ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Atmosfera. Radiação Solar e Terrestre. Temperatura do Ar. Temperatura do Solo. Pressão Atmosférica.

Bibliografia Básica

AHRENS C. D. Meteorology Today, West Publishing, 2009, 624p, ISBN-10:

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0495555738. VIANELLO, R. L. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 1991. WALLACE, J. & HOBBS, P. Atmospheric science: an introductory survey. New York: Academic Press, 483pp, 2006.

Bibliografia Complementar

SILVA, M. A. Varejão. Meteorologia e climatologia. INMET 2005, versão eletrônica. TUBÉLIS, A. & NASCIMENTO, F. J. L. Meteorologia descritiva. Fundamentos e aplicações brasileiras. São Paulo: Nobel, 1988.

Disciplina: MTM5161 – Cálculo A

Fase: 1ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Funções reais de variável real; funções elementares do cálculo; noções sobre limite e continuidade; a derivada; aplicações da derivada; integral definida e indefinida.

Bibliografia Básica

FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo "A". 5 ed. São Paulo: Makron Books. 1992. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra. 1977. v. 1. SPIEGEL, Murray R. Cálculo Avançado. São Paulo: Mc Graw-Hill. 1971. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Mc Graw - Hill. 1988. v. 1. PISKUNOV, N. Cálculo Diferencial e Integral. Porto: Livraria Lopes da Silva - Editora. 1990. v. 1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. São Paulo: LTC - Livro Técnico e Científico. 1985. v. 1. KUELKAMP, Nilo. Cálculo I. Florianópolis: Editora da UFSC. 1999. EDWARD & PENNEY. Cálculo com Geometria Analítica. Rio de Janeiro: Editora Prentice - Hall do Brasil Ltda. 1987. v. 1. HOWARD, Anton. Cálculo Um Novo Horizonte. Porto Alegre: Bookman. 1999. v. 1.

Disciplina: MTM5512 – Geometria Analítica

Fase: 1ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Matrizes. Determinantes. Sistemas lineares. Álgebra vetorial. Estudo da reta e do plano. Curvas planas. Superfícies.

Bibliografia Básica

BOULOS, Paulo e Camargo, Ivan. Geometria Analítica. São Paulo, 3ª edição, Pearson Prentice Hall, 2005.

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BOLDRINI, José Luiz, e Costa, Sueli Rodrigues e Figueiredo, Vera Lúcia e Wetzler, G. Henry. Álgebra Linear. São Paulo, 3ª edição, Harper & Row do Brasil, 1980. KÜHLKAMP, Nilo. Matrizes e Sistemas de Equações Lineares. Florianópolis, Editora da UFSC- 1ª Ed., 2005. STEINBRUCH, Alfredo e Winterle, Paulo - Geometria Analítica - São Paulo, 2ª edição, Pearson Makron Books, 1987. STEINBRUCH, Alfredo e Winterle, Paulo - Álgebra Linear – São Paulo, 2ª edição, Pearson Makron Books, 1987. WINTERLE, Paulo – Vetores e Geometria Analítica, São Paulo, 1. edição, Pearson Makron Books, 2000.

Disciplina: FSC5911 - Tópicos de Matemática Básica para Física Geral

Fase: 1ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Conteúdos de Matemática básica para Física Geral.

Bibliografia Básica

Mastering Technical Mathematics – Stan Gibilisco e Norman Crowhurst, 3ª edição, Ed. McGraw Hill, Nova Iorque,2008. Maths: a student’s survival guide – Jenny Olive, Cambridge University Press, Cambridge, Inglaterra, 2003. Física volumes I a IV – Physical Science Study Committee – EDART – São Paulo, 1972.

2° SEMESTRE

Disciplina: FSC5141 – Laboratório de Física I

Fase: 2ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Medidas, instrumentos de medidas, erros e gráficos, experimentos envolvendo conceitos de cinemática e leis de Newton, energia e momento linear.

Bibliografia Básica

HALLIDAY, D. e RESNICK, R. - Fundamentos de Física. Vol.1, 2; Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro. HELLENE, O. A. M. e VANIR, V. - Tratamento estatístico de dados em Física Experimental. MEINERS, EPPENSTEIN AND MOORE - Laboratory Physics. NUSSENZVEIG, H. M. - Curso de Física Básica. Vol.1, 2; Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo. SEARS, F. et allii - Física. Vol.1, 2; Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1984.

Disciplina: FSC5165 Física Geral II-A

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Fase: 2ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Rotação de corpos rígidos. Dinâmica do movimento de rotação. Gravitação. Equílibrio e elasticidade. Movimento periódico. Ondas mecânicas. Interferência de ondas e modos normais. Som.

Bibliografia Básica

NUSSENZVEIG, H. M. - Curso de Física Básica. Vol.1 e 2 ; Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo. HALLIDAY, D., RESNICK, R. e WALKER, J - Fundamentos de Física. Vol.1 e 2; Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro. HALLIDAY, D., RESNICK, R. e KRANE - Física. Vol.1 e 2; Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro. YOUNG, H. D. E FREEDMAN, R. A. – Sears e Zemansky Física I e II, Addison Wesley, São Paulo.

Disciplina: FSC5166 - Física Geral II-B

Fase: 2ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Mecânica dos fluidos. Temperatura e calor. Propriedades térmicas da matéria. Primeira lei da termodinâmica. Segunda lei da termodinâmica. Teoria Cinética dos gases.

Bibliografia Básica

M. MOYSÉS NUSSENZVEIG - Curso de Física Básica, Vol. 2 Ed. Edgard Blücher Ltda., 1983, São Paulo, SP. R.P. FEYNMAN, R.B. LEIGHTON e M. SANDS - The Feynman Lectures on Physics, Vol. 1, 1972, Addison-Wesley publishing Co., Massachusetts. D. HALLIDAY, R. RESNICK e K. S. KRANE – Física 2, Quarta Edição, Ed. LTC, 1996, Rio de Janeiro, RJ. TIPLER, P. A. - Física. Vol. 2; Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 2000.

Disciplina: FSC5182 - Meteorologia Básica II

Fase: 2ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Vento. Umidade do Ar. Evaporação e Evapotranspiração. Condensação. Precipitação.

Bibliografia Básica

AHRENS C. D. Meteorology Today, West Publishing, 2009, 624p, ISBN-10: 0495555738. VIANELLO, R. L. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 1991. WALLACE, J. & HOBBS, P. Atmospheric science: an introductory survey. New York: Academic Press, 483pp, 2006.

Bibliografia Complementar

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

33

SILVA, M. A. Varejão. Meteorologia e climatologia. INMET 2005, versão eletrônica. TUBÉLIS, A. & NASCIMENTO, F. J. L. Meteorologia descritiva. Fundamentos e aplicações brasileiras. São Paulo: Nobel, 1988.

Disciplina: MTM5162 – Cálculo B

Fase: 2ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Métodos de Integração. Aplicações da integral definida. Integrais impróprias. Funções de várias variáveis. Derivadas parciais. Aplicações das derivadas parciais. Integração múltipla.

Bibliografia Básica

AYRES, Frank Jr. Cálculo Diferencial e Integral. 3. ed. São Paulo: Makron Books. FLEMMING, Diva M.; GONÇALVES, Mirian. Cálculo A. São Paulo: Editora Mc-Graw-Hill. GONÇALVES, Mirian Buss; FLEMMING, Diva M. Cálculo B. São Paulo: Makron Books. 1999. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Editora Harbra Ltda. 1986. v. 1 e v. 2. McCALLUM, Willian G. et all. Cálculo de Várias Variáveis. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda. 1997. NUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois S. A. v. 1 e v. 2. SIMONS, George F. Cálculo com Geometrica Analítica. São Paulo: Mac Graw-Hill. v. 1 e v. 2. SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books. 1994. v. 1 e v. 2.

Disciplina: QMC5104 – Química Básica I

Fase: 2ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Matéria, Conceitos Gerais; Teoria Atômica, Estrutura Atômica, Configuração Eletrônica, Orbital Atômico; Ligações Químicas: Iônicas, Covalentes e Metálicas; Conceito de Mol; Funções Químicas; Misturas, Soluções Concentração de Soluções; Equações Químicas, Reações Redox; Introdução ao Equilíbrio Químico, Ácidos e Bases, pH; Calor de reação, Introdução à Termoquímica.

Bibliografia Básica

Russel, J. B. “Genaral Chemistry”, MacGraw-Hill Inc., 2nd. Edition, 1992. Mahan, B. H. e Myers, R. J., “Química: Um Curso Universitário”, Editora Edgard Blücher Ltda., 1993. Kotz, J. C. and Purcell, K. F.; “Chemistry and Chemical Reactivity”, 2nd. Edition, Saunders College Publishing, 1991. Bailar, J. C. Jr., et alli, “Chemistry”, HBJ Publishers Inc., 1989.

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

34

3° SEMESTRE

Disciplina: FSC5142 - Laboratório de Física II

Fase: 3ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Experimentos sobre tópicos de oscilações, termologia, hidrologia e ondas mecânicas.

Bibliografia Básica

HALLIDAY, D. e RESNICK, R. - Fundamentos de Física. Vol.1, 2; Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro. HELLENE, O. A. M. e VANIR, V. - Tratamento estatístico de dados em Física Experimental. MEINERS, EPPENSTEIN AND MOORE - Laboratory Physics. NUSSENZVEIG, H. M. - Curso de Física Básica. Vol.1, 2; Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo. SEARS, F. et allii - Física. Vol.1, 2; Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1984.

Disciplina: FSC5193 – Física Geral III

Fase: 3ª

Carga Horária (Hora-aula): 108

Descrição

Introdução histórica ao Eletromagnetismo. Carga elétrica e Lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Dielétricos e capacitores. Lei de Ohm. Circuitos Elétricos de corrente contínua. Campo magnético. Leis de Ampère e Faraday. Indutância. Propriedades magnéticas da matéria. Leis de Maxwell na forma integral.

Bibliografia Básica

EISBERG, R. M. e LERNER, L. S. - Física: Fundamentos e Aplicações. Vol.3, 4; Editora MacGraw-Hill do Brasil, São Paulo, 1983. HALLIDAY, D. e RESNICK, R. - Fundamentos de Física. Vol.3, 4; Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro. TIPLER, P. A. - Física. Vol.2a, 2b; Editora Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1986.

Disciplina: FSC7113 – Elementos de Astronomia e Cartografia

Fase: 3ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Fundamentos de astronomia, o sistema solar, estrutura e funcionamento do Universo, fundamentos de cartografia.

Bibliografia Básica

Friaça A. C. S., Dal Pino E., Sodré Jr. L., Jatenco-Pereira V. (orgs), Astronomia “Uma visão geral do universo”, EDUSP, 2003. Oliveira F. Kepler & Saraiva, M. F. O. Astronomia e Astrofisica, Ed. Livraria da Fisica , 2004. Cid Fernandes R., Kanaan A., Fundamentos de Astrofisica, EdUFSC, 2001.

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

35

Disciplina: FSC7114 - Introdução à Física Computacional

Fase: 3ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Explicitação de conceitos físicos e matemáticos em forma de algoritmos computacionais e sua implementação em alguma linguagem de alto nível compilável (C. Fortran, etc) ou de script (JavaScript, Python, Perl, Matlab, Matemática, Maple, etc) com ênfase no paradigma estruturado (não orientado a objeto) mediante a utilização e definição de variáveis numéricas e “string”, comandos de entrada e saída, estrutura de decisão, estruturas de repetição, matrizes e subprogramas.

Bibliografia Básica

Chabay, Ruth W. e Sherwood, Bruce A. Matter and Interactions. T.M.R. Ellis, Ivor R. Philips, Thomas M. Lahey. Fortran 90 programming. Schildt, Herbert. C, complete e total. Coutinho Menezes, Nilo Ney. Introdução à programação com Python: algoritmos e lógica de programação para iniciantes. Morrinson, Michael. Use a cabeça: Java Script. Stallings, William. Arquitetura e organização de computadores.

Disciplina: MTM5163 – Cálculo C

Fase: 3ª

Carga Horária (Hora-aula): 90

Descrição

Noções de cálculo vetorial; integrais curvilíneas e de superfície; teorema de Stokes; teorema de divergência de Gauss; equações diferenciais de 1ª ordem; equações diferenciais lineares de ordem n; noções sobre transformada de Laplace.

Bibliografia Básica

GONÇALVES, M.B. e FLEMMING, D. M. Cálculo C. Funções Vetoriais, Integrais Curvilínear e Integrais de Superfície. Editora Makron Books do Brasil. 2000. ANTON H. Cálculo: Um novo horizonte. v. 2. Ediotra Bookman. 2000. SIMMONS, G. Cálculo com Geometria Analítica. Editora Makron Books do Brasil 1987. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de Cálculo. v. 3. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. 1994. MAURER, W. Curso de Cálculo Diferencial e Integral. Equações Diferenciais, v. 4. Editora Edgard Blucher Ltda. 1970. SPIEGEL, M.R. Análise Vetorial. Coleção Schaum. LANG, S. Cálculo - vol. 2. Ao Livro Técnico S/A. SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com Geometria Analítica. Editora Makron Books . v. 2. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. Editora Harbra. v. 2. BRONSON, R. Equações Diferenciais. Coleção Shaum. AYRES, F. Equações Diferenciais. Coleção Shaum. KREYSZIG, E. Matemática Superior. Livros Técnicos e Científicos Editora S/A. ABUNAHMAN, S. A. Equações Diferenciais. Livros Técnicos e Científicos Editora S/A. BRAUM, M. Equações Diferenciais. Springer - Verlag.

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

36

BOYCE, William E. e DIPRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e Problemas de Valores de Contorno. SPIEGEL, M. R. Transformada de Laplace. Coleção Schaum. KREIDER, D. et al. Introdução à Análise Linear. v. 1. BRAUM, M. Equações Diferenciais. Springer-Verlag.

Disciplina: MTM5245 – Álgebra Linear

Fase: 3ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Espaço vetorial. Transformações lineares. Mudança de base. Produto interno. Transformações ortogonais. Autovalores e autovetores de um operador. Diagonalização. Aplicação da Álgebra linear às ciências.

Bibliografia Básica

BOLDRINI, José Luis; COSTA, Sueli I.; FIGUEIREDO, Vera Lúcia; WETZLER, Henryg. Álgebra Linear. 3. ed. Editora Harbra. 1980. STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. 3. ed. Editora Mac Graw-Hill. 1987. LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra Linear. 3. ed. Ed. Mac Graw Hill. 1994. HOWARD, Anton. Álgebra Linear. Editora Campus Ltda. 1982. CALLIOLI, Carlos A.; COSTA, Roberto C. F.; DOMINGUES, Higino H. Álgebra Linear e Aplicações. Atual Editora 1987.

4º SEMESTRE

Disciplina: FSC5143 – Laboratório de Física III

Fase: 4ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Experimentos envolvendo conceitos de eletrostática, eletrodinâmica.

Bibliografia Básica

APOSTILAS DE LABORATÓRIO HALLIDAY, D. e RESNICK, R. - Fundamentos de Física , Vol.3; Editora: Livros Técnicos e Científicos S.A. TIPLER, P. - Eletricidade e Magnetismo.; Editora Guanabara Dois. SEARS, F. ZEMANSKY, M.; YOUNG, H. ; Física, Vol. 2 e 3; Editora: Livros Técnicos e Científicos S. A. VENCATO, I. e PINTO, A . V.; Física Experimental II – Eletromagnetismo e Òptica; Editora: UFSC

Disciplina: FSC5194 - Física Geral IV

Fase: 4ª

Carga Horária (Hora-aula): 108

Descrição

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

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Corrente alternada. Ondas eletromagnéticas. Natureza e propagação da luz. Ótica geométrica. Instrumentos ópticos. Interferência. Difração. Polarização. Cinemática e dinâmica relativística.

Bibliografia Básica

D. HALLIDAY, R. RESNICK, K. KRANE – Física 3. e Física 4; Editora LTC, 4a ou 5a edição. SEARS, ZEMANSKY, YOUNG, FREEDMAN – Física 3 e Física 4; Editora Pearson/Addison Wesley, 12a edição. P. A. TIPLER, G. MOSCA- Física. Volumes 2 e 3; Editora LTC, 5a edição. H. M. NUSSENZVEIG – Física Básica Vols. 3 e 4; Ed. Edgar Blücher. E. M. PURCELL - Curso de Física de Berkeley Vol 2 (Eletricidade e Magnetismo); Ed. Edgar Blücher.

Disciplina: FSC5705 - Física Computacional

Fase: 4ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Introdução a ferramentas computacionais em física: editoração e processamento de textos científicos, programas de confecção de gráficos, bibliotecas livres, programas de manipulação algébrica e linguagens de programação. Resolução de problemas físicos utilizando métodos computacionais.

Bibliografia Básica

D. Halliday, R. Resnick e K. Krane, "Física", Vols. 1,2,3,4, LTC Editora, 1996. Press, W. H., Teukolsky, S. A., Vetterling., W. T., Flannery, B. P., Numerical Recipes in C: The art of scientific computing (2nd. Ed.), Cambridge University Press, Cambridge, 1992. Scherer, C., "Métodos Computacionais da Física", Livraria da Física, São Paulo, 2005. Manuais, livros e tutoriais das linguagens e aplicativos utilizados no curso.

Disciplina: FSC7111 - Agrometeorologia

Fase: 4ª

Carga Horária (Hora-aula): 36

Descrição

Noções de agrometeorologia; Radiação solar na agricultura; Temperatura do solo; Temperatura do ar como fator agronômico; Umidade do ar; Vento; Adversidades agrometeorológicas; Evapotranspiração; Balanço hídrico no solo; Zoneamento agroclimático; Mudanças climáticas e agricultura.

Bibliografia Básica

AYOADE, J.O. Introdução à climatologia para os trópicos. Bertrand Brasil, 332p. 2003. PEREIRA, A.R.; ANGELOCCI, L.R.; SENTELHAS, P.C. Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Editora Agropecuária, 478p. 2002 VIANELLO, R.L.; ALVES, A.R. Meteorologia básica e aplicações. Editora UFV, 449p. 1991.

Bibliografia Complementar

MAVI, H.S.; TUPPER, G.J. Agrometeorology: principles and applications of climate

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

38

studies in agriculture. New York: Food Products Press, 364p. 2004 MONTEIRO, J.E.B.A. (Org.) Agrometeorologia dos cultivos. 1º ed. Brasília: INMET, 530p. 2009 VAREJÃO SILVA, M.A. Meteorologia e climatologia. INMET, 515p. 2001. Versão digital disponível em: http://www.agritempo.gov.br/publish/publicacoes/livros/ METEOROLOGIA_E_CLIMATOLOGIA_VD2_Mar_2006.pdf

Disciplina: INE5108 – Estatística e Probabilidade para Ciências Exatas

Fase: 4ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Teoria da probabilidade. Variáveis aleatórias e distribuição de probabilidade. Principais distribuições de probabilidade discretas. Distribuição normal. Outras distribuições de probabilidade contínuas. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses.

Bibliografia Básica

MONTGOMERY & RUNGER. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2003. BARBETTA, P.A., REIS, M.M., BORNIA, A.C. Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Bibliografia Complementar

BUSSAB, W., MORETTIN, P. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva 5ª edição, 2002. MEYER, Paul. Probabilidade - Aplicações à Estatística. Ao Livro Técnico Rio de Janeiro, 1983. COSTA NETO, Pedro Luiz de O. Estatística. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. MIRSHAWKA, Victor. Probabilidade Estatística para engenharia. Ed. Nobel, SP,1978. COSTA NETO, P. L. de O, Cymbalista, Melvin. Probabilidade. Ed. E. Blucher, São Paulo, 1974. TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. LTC, Rio de Janeiro, 1999.

Disciplina: MTM5164 – Cálculo D

Fase: 4ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Números Complexos; séries numéricas; séries de funções, equações diferenciais parciais.

Bibliografia Básica

A) Matéria Completa: KREYSZIG, E. Matemática Superior - v. 3 e v. 4. KREYSZIG, E. Engeneering Mathematics. Wylie, and Barret, L. Advanced Engeneering. Mathematics. B) Sequências e Séries Numéricas LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo:

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

39

Editora Harbra Ltda. 1986. Vol. 2. AVILA, Geraldo. Cálculo 2. SIMMONS, George F. Cálculo e Geometria Analítica. São Paulo: Mac Graw-

Hill. Vol. 2. APOSTOL: Cálculus. v. 1. C) Variáveis Complexas

CHURCHIL, R. Variáveis Complexas e suas Aplicações.

AVILA, Geraldo. Funções de uma Variável Complexa.

COLWELL - MATHEUS. Introdução às Variáveis Complexas. D) Equações Diferenciais Parciais 1. MEDEIROS, L. A. Andrade, N: Iniciação às Equações Diferenciais Parciais. 2. BOYCE - Diprima: Equações Diferenciais Elementares e Problemas com

Valores de Fronteira. 3. SPIEGEL, M. Applieda Differential Equations 4. ZACHMANOGLOU, E. Thou. Introduction to Partial Differential Equations With

Applications. (Equações de 1a e 2a ordem). 5. ABUNAHMAN, S. Equações Diferenciais. (Equações Parciais de 1a ordem). E) Equações Diferenciais Ordinárias com Séries de Potências: BOYCE - Diprima: Equações Diferenciais Elementares e Problemas com

Valores de Fronteira. SPIEGEL, M. Applieda Differential Equations AYRES, F. Equações Diferenciais (Coleção Schaum) F) Séries e Transformadas de Fourier SPIEGELS. Análise de Fourier. Coleção Schaum WEIMBERGER, H. A First Course in Partial Differential Equations.

5º SEMESTRE

Disciplina: FSC5131 – Termodinâmica

Fase: 5ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Natureza da termodinâmica. Equilíbrio termodinâmico. Equações de Estado. Parâmetros extensivos e intensivos. Condições de equilíbrio. Relações de Euler e Gibbs-Duhem. Processos quasiestáticos, reversíveis e irreversíveis. Máquinas térmicas e ciclo de Carnot. Escala absoluta de temperaturas. Potenciais termodinâmicos. Relações de Maxwell. Estabilidade dos sistemas termodinâmicos. Postulado de Nernst. Aplicações. Equilíbrio químico, sistemas magnéticos e mecânicos. Introdução à termodinâmica fora do equilíbrio.

Bibliografia Básica

CALLEN, H. B. - Thermodynamics and an introduction to thermostatics. John Wiley and Sons, New York, 1985.

Disciplina: FSC5144 – Laboratório de Física IV

Fase: 5ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

40

Descrição

Experimentos envolvendo conceitos de eletromagnetismo e óptica.

Bibliografia Básica

APOSTILAS DE LABORATÓRIO HALLIDAY, D. e RESNICK, R. - Fundamentos de Física , Vol.3,4; Editora: Livros Técnicos e Científicos S.A. SEARS,F. ZEMANSKY, M.; YOUNG, H. ; Física, Vol. 4; Editora:Livros Técnicos e Científicos S. A. TIPLER, P. - Eletricidade e Magnetismo.; Vol.3; Editora Guanabara Dois TIPLER, P. - Óptica e Física Moderna. Vol.4; Editora Guanabara Dois VENCATO, I. e PINTO, A . V.; Física Experimental II – Eletromagnetismo e Òptica; Editora: UFSC

Disciplina: FSC5218 - Mecânica Geral

Fase: 5ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Leis de Newton. Oscilações lineares e não lineares. Forças centrais. Sistemas de muitas partículas. Sistemas de coordenadas não inerciais.

Bibliografia Básica

SYMON, K.R. - Mecânica . Editora Campus Ltda- 2a edição KUHNEN, C.A. Mecânica Newtoniana – Texto para Mecânica Geral - 2007 MARION, J. B. - Classical Dynamics of Particles and Systems. Academic Press, New York. T.W.B. Kibble- Classical Mechanics. McGraw-Hill Publishing Company Limited,

London. M.ALONSO-E.J. FINN - Fundamental University Physics- Mechanics- Vol. 1- Addison Wesley Pub.

Disciplina: FSC7101 – Instrumentos Meteorológicos e Técnicas de Observação I

Fase: 5ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Redes de observação. Princípios físicos envolvidos na medição de parâmetros meteorológicos fundamentais: temperatura do ar e do solo, umidade do ar, pressão atmosférica, vento, precipitação, evaporação, radiação. Observações de nebulosidade e de visibilidade. Erros instrumentais e de observação.

Bibliografia Básica

AHRENS C. D. Meteorology Today, West Publishing, 2008, 624p, ISBN-10: 0495555738. BROCK, F. V.; RICHARDSON, S. J. Meteorological measurement systems. London: Oxford Press, 2001. ISBN-10: 0195134516. WMO. Guide to meteorological instruments and methods of observation, WMO, nº 8, 1997.

Bibliografia Complementar

DE FELICE, Thomas P. An Introduction to Meteorological Instrumentation and Measurement. Prentice Hall, 1998.

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

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SILVA, M. A. Varejão. Meteorologia e climatologia. INMET 2005, versão eletrônica. WALLACE, J. & HOBBS, P. Atmospheric science: an introductory survey. New York: Academic Press, 483pp, 2006.

Disciplina: FSC7103 – Meteorologia Física I

Fase: 5ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Constituição da atmosfera; Tempo e Clima; Energia e Radiação eletromagnética; Transformação e transferência de energia; Propriedades emissivas dos corpos negros; As leis da radiação; Interações da radiação com a matéria; Espalhamento radiativo. Radiação solar, Natureza e distribuição espectral, geográfica e sazonal da radiação solar; Esmaecimento e disposição média da radiação solar. Radiação terrestre; Características, absorção e transmissão da radiação terrestre. O balanço médio da energia.

Bibliografia Básica

LIOU, K.N. - An Introduction to Atmospheric Radiation. Academic Press, 583p, 2002. PETTY, G. W. A First Course in Atmospheric Radiation. Madison, Sundog Publishing, 458p., 2006. WALLACE, J. & HOBBS, P. Atmospheric Science: an Introductory Survey. New York: Academic Press, 483p, 2006.

Bibliografia Complementar

AHRENS C. D. Meteorology Today, West Publishing, 624p, ISBN-10: 0495555738, 2008. COULSON, K.L. - Solar and Terrestrial Radiation: Methods and Measurements. Academic Press, 1975, 322p. HOUGHTON, H.G. - Physical Meteorology, MIT Press, 442p, 1985. IQBAL, M. - An Introduction to Solar Radiation. Academic Press, 390p, 1983. PALTRIDGE, G.W. e PLATT, C.M.R. - Radiative Processes in Meteorology and Climatology. Elsevier, 318p, 1976. THOMAS, G.E. e STAMNES, K. – Radiative Transfer in the Atmospheric and Ocean, Cambridge University Press, 517p, 1999. VIANELLO R. L e ALVES A. R., Meteorologia Básica e Aplicações, Editora Universidade de Viçosa, ISBN 9788572694322, 460p, 2013.

Disciplina: GCN7043 – Interação Oceano Atmosfera

Fase: 5ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Introdução ao sistema climático: atmosfera, oceano e superfície terrestre. Balanço de energia global. Balanço de radiação na atmosfera. Balanço de energia na superfície. Ciclo hidrológico. Circulação geral da atmosfera e o clima. Circulação geral dos oceanos e o clima. Sistemas Atmosféricos. História e evolução do clima da Terra. Sensibilidade climática e mecanismos de retroalimentação. Modelos globais climáticos. Mudanças climáticas naturais. Mudanças climáticas antrópicas. Clima da América do Sul. Fenômeno El Niño-Oscilação Sul e impactos no clima.

Bibliografia Básica

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

42

Global Physical Climatology, 1994; D. L. Hartmann, Academic Press, 411p. Atmospheric Science: An Introductory Survey, 1977; J. M. Wallace and P. V. Hobbs, Elsevier, 483p. Tempo e Clima no Brasil, 2009; I. Cavalcante, N. Ferreira, M. da Silva e M. Dias, Oficina de Textos, 463p.

Bibliografia Complementar

The Atmosphere and Ocean: A Physical Introduction, 1998; N. Wells, Wiley, 393p. Atmosphere-Ocean Dynamics, 1982; A. Gill, Academic Press, 662p.

6º SEMESTRE

Disciplina: FSC7102 – Instrumentos Meteorológicos e Técnicas de Observação II

Fase: 6ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Medição automática. Telemetria. Instrumentos padrão e aferição de instrumentos. Noções básicas sobre instrumentação avançada. Técnicas relativas aos balões Meteorológicos. Técnicas para dados meteorológicos de altitude. Divulgação dos dados.

Bibliografia Básica

BROCK, F. V., RICHARDSON, S. J., Meteorological Measurements Systems, Oxford University Press, Estados Unidos, 2001. DEFELICE, T. P., An Introduction to Meteorological Instrumentaion and Measurements, Prentice Hall, New Jersey, Estados Unidos, 2001. WMO. Guide to Meteorological Instruments and Methods of Observation, 7a edição, 2008.

Bibliografia Complementar

LEE X., MASSMAN, LAW B., Hand Book of Micrometeorology. A Guide for Surface Flux Measurement and Analysis, Kluwer Academic Publishers, 2010. SRIVASTAVA G.P. Surface Meteorological Instruments and Measurement Practices, Atlantic - Publishers and Distributors, ISBN:978-81-269-0968-1, 2008. VAREJÃO-SILVA M.A., Meteorologia e Climatologia. Recife, 2006.

Disciplina: FSC7104 - Climatologia

Fase: 6ª

Carga Horária (Hora-aula): 108

Descrição

Climatologia Geral (importância da climatologia, definições, noções de clima). Distribuição de principais elementos climáticos. Balanço de radiação global e regional. Classificações climáticas. Climas do mundo e do Brasil. Métodos estatísticos em climatologia (distribuição de probabilidades simples de elementos climáticos e testes de ajustes). Modelos simples de processos estocásticos em climatologia. Teoria de estimação de parâmetros estatísticos. Correlação e regressão simples. Teoria de testes de hipóteses. Tratamento estatístico de dados. Mudanças Climáticas. Noções de paleoclimatologia.

Bibliografia Básica

HARTMANN, D.L. - Global Physical Climatology. Academic Press, 1994, 411p. CAVALCANTI, I.F.A.; FERREIRA, N.J.; JUSTI, M.G.A.; SILVA DIAS, M.A.F. (org.)

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

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– Tempo e clima no Brasil. Oficina de Textos, 2009, 464p. WALLACE, J.M. e HOBBS, P.V. – Atmospheric science – an introductory survey. Elsevier, 2006, 483p.

Bibliografia Complementar

COSTA NETO, P.L.O. – Estatística. Edgar Blucher, 1977. 264p. FONSECA, J.S. e MARTINS, G.A. - Curso de Estatística. Atlas, 1996, 320p. PEIXOTO, J.P. e OORT, A.H. – Physics of climate. Springer-Verlag, 1992, 520p. VIANELLO R. L e ALVES A. R., Meteorologia Básica e Aplicações, Editora Universidade de Viçosa, ISBN 9788572694322, 460p, 2013. WILKS, D.S. - Statistical Methods in Atmospheric Sciences. Academic Press, 1995, 467p.

Disciplina: FSC7105 – Meteorologia Dinâmica I

Fase: 6ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Análise de Escala; Forças Fundamentais; Sistemas de referência; Leis Básicas de Conservação; Aplicações Elementares das Leis Básicas; Circulação e Vorticidade; Camada Limite Planetária.

Bibliografia Básica

BLUESTEIN, H. - Synoptic-Dynamic Meteorology in Midlatitudes: Principles of Kinematics and Dynamics. 1992, Vol. 1. HOLTON, J.R. - An Introduction to Dynamic Meteorology. 1992, 3ª ed., 511p. LEMES, M. A. M. e MOURA A. D., Fundamentos de Dinâmica Aplicados à Meteorologia e Oceanografia. Holos Editora, ISBN 85-86699-33, 2002.

Bibliografia Complementar

DUTTON, J.A. - The Ceaseless Wind: An Introduction to the Theory of Atmospheric Motion. 1976, 579p. LYNCH, A.H.; Cassano, J.J. - Applied Atmospheric Dynamics. 2006, 280p, West Sussex: Wiley. MARTIN, J.E. - Mid-Latitude atmospheric Dynamics: A first course. 2006, John Wiley and Sons, 324p. SALBY, M.L.- Fundamentals of Atmospheric Physics, Academic Press, 677p WALLACE, J.M. e HOBBS, P.V. – Atmospheric science – an introductory survey. Elsevier, 2006, 483p.

Disciplina: FSC7106 – Meteorologia Sinótica I

Fase: 6ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Decodificação de mensagem SYNOP e TEMP; Plotagem de cartas de superfície e altitude; Cartas e diagramas meteorológicos; Análise escalar de campos de propriedades atmosféricas; Topografia de superfície de propriedades; Computações gráficas; Teoremas de Bjerknes e suas consequências; Vento geostrófico; Vento de gradiente; Efeitos do atrito no campo de vento; Princípio de Dines; Variação do vento com a altura; Estrutura de ciclones e anticiclones; Circulação geral da atmosfera; Correntes de jato; Tropopausa; Diferenças

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térmicas continente-oceano; Ventos locais; Desenvolvimento dos sistemas de pressão; Sistemas de bloqueios.

Bibliografia Básica

AHRENS C. D. Meteorology Today, West Publishing, 624p, ISBN-10: 0495555738, 2008. BLUESTEIN, H. B. Synoptic-Dynamic In Midlatitudes. Principles Of Kinematics and Dynamics. New York, Oxford University Press, 1992. v.1. VIANELLO R. L e ALVES A. R., Meteorologia Básica e Aplicações, Editora Universidade de Viçosa, ISBN 9788572694322, 460p, 2013.

Bibliografia Complementar

BLUESTEIN, H. B. Synoptic-Dynamic Meteorology in Mid-latitudes. Observations and theory of weather systems. New York: Oxford University, Press, 1992. v.2. LACKMANN, L. Midlatitude Synoptic Meteorology, Dynamics, Analysis and Forecasting, ISBN-10: 1878220101, American Meteorological Society, 2012. VAREJÃO-SILVA M.A., Meteorologia e Climatologia. Recife, 2006. WALLACE, J. & HOBBS, P. Atmospheric Science: an Introductory Survey. New York: Academic Press, 483p, 2006.

Disciplina: FSC7107 - Meteorologia Física II

Fase: 6ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Equilíbrio Hidrostático; Variáveis Úmidas e Processos Adiabáticos; Diagramas Termodinâmicos; Uso Prático dos Diagramas Termodinâmicos; Estabilidade Vertical da Atmosfera; Nuvens e Precipitação; Ótica Atmosférica, Eletricidade Atmosférica.

Bibliografia Básica

COTTON W. R. & BRYAN G. H. & HEEVER S. C. V. Storm and Cloud Dynamics, Academic Press, 2011, 809 pp. ISBN-978-0-12-0885428. CURRY, J. A. & WEBSTER P. J. Thermodynamics of Atmospheres & Oceans, Academic Press, San Diego, 1999, 471 p, ISBN-0-12-199570-4. TSONIS, A.A. - An introduction to atmospheric thermodynamics, Cambridge University Press, New York, 2002, 171p. WALLACE, J.M. e HOBBS, P.V. - Atmospheric Science: An Introductory Survey. Academic Press, New York, 2006, 467p.

Bibliografia Complementar

HOUGHTON J. The Physics of Atmospheres, Cambridge University Press, 320 pp., 2002. IRIBARNE, J.V. e GODSON, W.L. - Atmospheric Thermodynamics. D. Reidel Publishing Co., Holland, 1981, 259p. PRUPPACHER H. R. & KLETT J. D. Microphysics of Clouds and Precipitation. Kluwer Academic Publishers, 1997, 954 pp. ROGERS, R.R. - A Short Course in Cloud Physics, Pergamon Press, 1976, 235p.

Disciplina: INE5128 – Sensoriamento Remoto para Meteorologia

Fase: 6ª

Carga Horária (Hora-aula): 108

Descrição

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Fontes e Características de Dados de Sensoriamento Remoto: faixas espectrais, satélites meteorológicos, landsat, aquisição aérea de dados e aquisição de dados na faixa das microondas. Correção de erros e co-registro de dados: Retinex, Método de Lanczos, filtragem por difusão anisotrópica. Técnicas radiométricas e Geométricas: histogramas e convolução. Interpretação, Análise e Classificação de dados de sensoriamento remoto: agrupamento e classificação não-supervisionada, análise estatística, segmentação, classificação supervisionada, redução de atributos com quantização de vetores e uso de autovetores. Técnicas baseadas em conhecimento aplicadas ao Sensoriamento Remoto em Meteorologia. Metodologias para Processamento de Imagens Meteorológicas em Tempo Real: paralelismo e GPUs.

Bibliografia Básica

KIDDER, S.Q.; VONDER HAAR, T.H. Satellite Meteorology: An Introduction, San Diego, Richards, J. A., Remote Sensing Digital Image Analysis, An Introduction, 3th edition, Academic Press, ISBN-10: 0124064302, 1995. SCHOWENGERDT, ROBERT A.; Remote Sensing: Models and Methods for Image Processing Elsevier Science& Te

Bibliografia Complementar

RICHARDS, JOHN A.; Remote Sensing Digital Image Analysis: An Indroduction, Springer, Berlin. JOHNSON, RICHARD A.; WICHERN, DEAN W.; Applied Multivariate Statistical Analysis; Pearson Education (US). LILLESAND, THOMAS M.; KIEFER, RALPH W.; CHIPMAN, JONATHAN W.; Remote Sensing and Image Interpretation Wiley. J MARTIN, S. An Introduction to Ocean Remote Sensing, Cambridge University Press, ISBN-10: 1107019389, 2014.

7° SEMESTRE

Disciplina: FSC7108 - Meteorologia Dinâmica II

Fase: 7ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Dinâmica dos Movimentos de Escala Sinótica em Latitudes Médias; Oscilações Atmosféricas; Teoria da Perturbação Linear; Previsão Numérica; Desenvolvimento e Movimento dos Sistemas Sinóticos de Latitudes Médias; Circulação Geral.

Bibliografia Básica

BLUESTEIN, H. - Synoptic-Dynamic Meteorology in Midlatitudes: Principles of Kinematics and Dynamics. 1992, Vol. 1. HOLTON, J.R. - An Introduction to Dynamic Meteorology. 1992, 3ª ed., 511p. LEMES, M. A. M. e MOURA A. D., Fundamentos de Dinâmica Aplicados à Meteorologia e Oceanografia. Holos Editora, ISBN 85-86699-33, 2002.

Bibliografia Complementar

DUTTON, J.A. - The Ceaseless Wind: An Introduction to the Theory of Atmospheric Motion. 617p., ISBN-10: 048665096, 1986. LACKMANN, L. Midlatitude Synoptic Meteorology, Dynamics, Analysis and Forecasting, ISBN-10: 1878220101, American Meteorological Society, 2012.

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LYNCH, A.H.; Cassano, J.J. - Applied Atmospheric Dynamics. 280p, West Sussex: Wiley, 2006. MARTIN, J.E. - Mid-Latitude atmospheric Dynamics: A first course. John Wiley and Sons, 324p., 2006. SALBY, M.L.- Fundamentals of Atmospheric Physics, Academic Press, 677p WALLACE, J.M. e HOBBS, P.V. – Atmospheric science – an introductory survey. Elsevier, 483p., 2006.

Disciplina: FSC7109 – Meteorologia Sinótica II

Fase: 7ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Tipos de massa de ar; Processos que determinam as características das massas de ar; Teoria ondulatória do ciclone extratropical; Sistemas frontais; Ondas meteorológicas; Vorticidade absoluta e relativa; Trajetórias de vorticidade absoluta constante; A fórmula de Rossby de ondas longas; Interpretação de imagens de satélites; Vento térmico; Mapas de espessura; Topografias relativas de frentes térmicas; Nível isopícnico; Equação de desenvolvimento de ciclones e anticiclones; Aplicações da equação de desenvolvimento; Climatologia Sinótica; Sistemas do tempo nos trópicos; Análise sinótica nos trópicos.

Bibliografia Básica

AHRENS C. D. Meteorology Today, West Publishing, 624p, ISBN-10: 0495555738, 2008. BLUESTEIN, H. B. Synoptic-Dynamic In Midlatitudes. Principles Of Kinematics and Dynamics. New York, Oxford University Press, 1992. v.1. VIANELLO R. L e ALVES A. R., Meteorologia Básica e Aplicações, Editora Universidade de Viçosa, ISBN 9788572694322, 460p, 2013.

Bibliografia Complementar

BLUESTEIN, H. B. Synoptic-Dynamic Meteorology in Mid-latitudes. Observations and theory of weather systems. New York: Oxford University, Press, 1992. v.2. LACKMANN, L. Midlatitude Synoptic Meteorology, Dynamics, Analysis and Forecasting, ISBN-10: 1878220101, American Meteorological Society, 2012. VAREJÃO-SILVA M.A., Meteorologia e Climatologia. Recife, 2006. WALLACE, J. & HOBBS, P. Atmospheric Science: an Introductory Survey. New York: Academic Press, 483p, 2006.

Disciplina: FSC7110 – Micrometeorologia

Fase: 7ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Introdução ao Estudo da Camada Limite: as escalas do movimento atmosférico, definição e estrutura da Camada Limite, a turbulência na Camada Limite Atmosférica.

Bibliografia Básica

Arya S. P., Introduction do Micrometeorology, Academic Press, 2001. Foken, T. and Nappo C. J., Micrometeorology, Springer, 2008. Stull, R. B., An Introduction to Boundary Layer Meteorology, Springer, 1988.

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Disciplina: FSC7115 – Modelagem Numérica da Atmosfera

Fase: 7ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Métodos numéricos fundamentais. Parametrizações físicas em modelos meteorológicos. Previsão numérica de tempo. Modelagem climática.

Bibliografia Básica

COIFFIER, J. Fundamentals of Numerical Weather Prediction, Cambridge University Press, ISBN-10: 110700103X, 2012.

JACOBSON, M. Z., Fundamentals of Atmospheric Modeling, Cambridge University Press, ISBN-0-521.63143.2, 656pp, 1999.

MESINGER AND ARAKAWA, Numerical methods used in atmospheric models. GARP Publication Series. No.17. August 1976.

STENSRUD, D. J., Parameterization Schemes, Keys to understanding Numerical Weather Prediction Models, Cambridge University Press, 2009.

WARNER, T. T., Numerical Weather and Climate Prediction, Cambridge University Press, ISBN-10: 0521513898, 2011.

Bibliografia Complementar

KALNAY E. Atmospheric Modeling, Data Assimilation and Predictability, Cambridge University Press, 341 pp, 2003.

KRISHNAMURTI T.N. & L. BOUNOUA, An Introduction to Numerical Weather Prediction Techniques, CRC Press Inc, 293 pp,1996.

MCGUFFIE K. & A. HENDERSON-SELLERS, A Climate Modelling Primer, John Willey & Sons Ltd, 280 pp, 2005.

PIELKE R. SR. Mesoscale Meteorological Modeling, Academic Press,International Geophysics Series, vol. 78, 676 pp, 2002.

VIANELLO R. L e ALVES A. R., Meteorologia Básica e Aplicações, Editora Universidade de Viçosa, ISBN 9788572694322, 460p, 2013.

WALLACE, J.M. e HOBBS, P.V. - Atmospheric Science: An Introductory Survey. Academic Press, New York, 2006, 467p.

Disciplina: FSC7121 – Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC)

Fase: 7ª

Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Trabalho de graduação interdisciplinar (monografia), elaborado a partir de um projeto orientado por professor(es) do curso ou da UFSC, que deverá ser estruturado de acordo com normas técnicas da ABNT.

Bibliografia Básica

NBR 14724:2005 - Informação e Documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Trata da estrutura de monografias e TCCs.

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

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NBR 10520:2002 - Informação e Documentação - Citações em documentos - Apresentação. Trata de como organizar as citações dentro da monografia.

NBR 6027:2002 - Sumários. Trata da formatação dos sumários.

NBR 6023:2002 - Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Trata de como organizar a informação das referências bibliográficas

NBR 6028:2003 - Resumos. Trata de como fazer resumos.

NBR 6024:2002 - Numeração progressiva das seções de um documento. Trata de como fazer a numeração de tópicos da monografia.

NBR 6022:2002 - Apresentação de artigos em publicações científicas.

NBR 5892:1989 - Normas para datar.

Disciplina: ENS5102 – Hidrologia

Fase: 7ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Ciclo hidrológico. Precipitação. Bacias Hidrológicas. Escoamento superficial.

Evapotranspiração. Infiltração. Águas Subterrâneas. Hidrogramas. Cheias.

Estimativa de vazões de enchente. Reservatório de regularização -

Armazenamento.

Bibliografia Básica

8º SEMESTRE

Disciplina: FSC7116 – Meteorologia de Mesoescala

Fase: 8ª

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Introdução à mesoescala e suas divisões. Fenômenos de mesoescala. Princípios de modelagem em mesoescala.

Bibliografia Básica

Markowski P., & Richardson Y. Mesoscale Meteorology in MidLatitudes, ISBN-10: 0470742135, Wiley, 2010. Ray P., Mesoscale Meteorology and Forecasting, American Meteorological Society, ISBN-10: 0933876661, 1986. Trapp, R. J. Mesoscale Convective Processes in the Atmosphere, Cambridge University Press, ISBN-10: 0521709784, 2013.

Disciplina: FSC7122 – Trabalho de Conclusão de Curso II

Fase: 8ª

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

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Carga Horária (Hora-aula): 54

Descrição

Trabalho de graduação interdisciplinar (monografia), elaborado a partir de um projeto orientado por professor(es) do curso ou da UFSC, que deverá ser estruturado de acordo com normas técnicas da ABNT e apresentado perante uma banca constituída de professores do curso e/ou da UFSC.

Bibliografia Básica

NBR 14724:2005 - Informação e Documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Trata da estrutura de monografias e TCCs.

NBR 10520:2002 - Informação e Documentação - Citações em documentos - Apresentação. Trata de como organizar as citações dentro da monografia.

NBR 6027:2002 - Sumários. Trata da formatação dos sumários.

NBR 6023:2002 - Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Trata de como organizar a informação das referências bibliográficas

NBR 6028:2003 - Resumos. Trata de como fazer resumos.

NBR 6024:2002 - Numeração progressiva das seções de um documento. Trata de como fazer a numeração de tópicos da monografia.

NBR 6022:2002 - Apresentação de artigos em publicações científicas.

NBR 5892:1989 - Normas para datar.

Disciplina: FSC7123 – Estágio Curricular

Fase: 8ª

Carga Horária (Hora-aula): 260

Descrição

Conceituação de estágio. Legislação pertinente. Resolução 53/CEPE/95 e 009/CUN/2000. Regulamento de Estágios de Estágios do Curso de Meteorologia. SIARE: convênio UFSC/empresa ou instituição. Conhecimento das diversas documentações a serem providenciadas para realizar o estágio. As atribuições do professor orientador. A relação profissional e no trabalho. Modelo de relatório de estágio e sua confecção.

Bibliografia Básica

Legislação da Consolidação das Leis do Trabalho, DECRETO LEI 5452; Legislação da UFSC.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

A seguir, a título de ilustração listamos algumas disciplinas que podem ser cursadas como

optativas.

Disciplina: LSB7904 – Língua Brasileira de Sinais

Fase: 4a

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição:

Desmistificação de idéias recebidas relativamente às línguas de sinais. A língua de sinais enquanto língua utilizada pela comunidade surda brasileira.

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Introdução à língua brasileira de sinais: usar a língua em contextos que exigem comunicação básica, como se apresentar, realizar perguntas, responder perguntas e dar informações sobre alguns aspectos pessoais (nome, endereço, telefone). Conhecer aspectos culturais específicos da comunidade surda brasileira

Bibliografia Básica

ALBRES, Neiva de Aquino. História da Língua Brasileira de Sinais em Campo Grande – MS. Disponível para download na página da Editora Arara Azul: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/artigo15.pdf GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo, Editora Parábola: 2009. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora UFSC, 2008.

Bibliografia Complementar

PERLIN, Gladis. As diferentes Identidades Surdas. Disponível para download na página da FENEIS: http://www.feneis.org.br/arquivos/As_Diferentes_Identidades_Surdas.pdf QUADROS. R. M. (organizadora). Séries Estudos Surdos. Editora Arara Azul; Petropolis. 2006. Volume 1. Disponível para dowload na página da Editora Arara Azul: www.editora-arara-azul.com.br QUADROS. R. M. (organizadora). Séries Estudos Surdos. Editora Arara Azul; Petropolis. 2006. Volume 2. Disponível para dowload na página da Editora Arara Azul: www.editora-arara-azul.com.br QUADROS, R.M. & KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Editora ArtMed. Porto Alegre. 2004. Capítulo 1. RAMOS, CLÉLIA. LIBRAS: A língua de sinais dos surdos brasileiros. Disponível para download na página da Editora Arara Azul: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/artigo2.pdf SOUZA, R. Educação de Surdos e Língua de Sinais. Vol.7, nº 2 (2006). Disponível no site http://143.106.58.55//revista/viewissue.php.

Disciplina: ENS5181 - Poluição Atmosférica

Fase: 5a

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

Composição, altura e estrutura da atmosfera. Classificação dos poluentes atmosféricos. Unidades de medida em poluição atmosférica. Fontes da poluição atmosférica. Efeitos da poluição atmosférica. Legislação relativa a poluição atmosférica. Métodos de controle da poluição atmosférica. Meteorologia e poluição atmosférica. Dispersão de poluentes na atmosfera. Monitoramento da qualidade do ar.

Bibliografia Básica

DE MELO LISBOA, H. (2008) – Controle da Poluição Atmosférica . Edição Eletrônica. ISBN 978-85-913483-0-5. Disponível na Internet. www.lcqar.ufsc.br/aula.php) BENN F. R. e MC AULIFFE C. A. (1981) - Química e poluição . Editora da USP.

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CETESB (1990) - Apostilas do curso de Tecnologia de Controle de Poluição por Material Particulado . São Paulo. GOMES, J. Poluição atmosférica. Publindústria, 2001. 176p.

Bibliografia Complementar

ARCHIBALD, J.M. (1990) - Ventilação Industrial. Ed. Guanabara. Rio de Janeiro, 404 pgs. ZANNETTI P. (1990) - Air pollution modeling . Ed. Van Nostrand Reinhold, N.Y., USA, 717 pgs.

Disciplina: GCN 7044 – Oceanografia Dinâmica

Fase: 6a

Carga Horária (Hora-aula): 72

Descrição

A estrutura geofísica do oceano. A importância dinâmica da estratificação. A importância dinâmica da rotação e o efeito de Coriolis. Sistemas esférico, cilíndrico e cartesiano. Equações da continuidade e do movimento no oceano. Conservação da massa e continuidade de volume. As equações de Navier-Stokes num sistema referencial não inercial. Elementos de análise de escalas. As aproximações do plano f, beta e tradicional. Aproximação de Boussinesq. O movimento geostrófico. O Número de Rossby. As equações da corrente geostrófica. Componentes barotrópicas e baroclínicas das correntes geostróficas. A equação do vento térmico. Pressão e geopotencial. O método dinâmico. Teoria de Ekman. Tensões de Reynolds e Forças de atrito num oceano turbulento. Correntes de deriva em oceano infinito e oceano finito. Bombeamento de Ekman. Ressurgência e Subsidência. A camada de Ekman Bêntica.

Bibliografia Básica

LITTLEPAGE, J. 1998. Oceanografia. Editora da Univ. Federal do Sergipe. MACHADO, F. 1979. Introdução à Oceanografia. Instituto Universitário dos Açores, Açores, 103 p. PICKARD, G. L. 1968. Oceanografia Física descritiva: uma introdução. BRJ/Fund. de Estudos do Mar, Rio de Janeiro, 180 p.

Bibliografia Complementar

KNAUSS, Introduction to Physical Oceanography, Waveland Pr. Inc; 2 edition, 2005 STOWE, K. Essentials of ocean science. John Wiley & Sons, New York, 353 p., 1987 POND S & G. PICKARD, Introductory Dynamic Meteorology, Butterworth-Heinemann; 2 edition, 349pp, 1978.

Disciplina: ENS 5104 Fenômenos de transporte

Fase: 7a

Carga Horária (Hora-aula): 72

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Descrição

Conceitos fundamentais em mecânica dos fluidos; dimensões e unidades; sólidos líquidos e gases; a hipótese do contínuo; o fenômeno do transporte; tensão superficial; viscosidade; noções de termodinâmica e compressibilidade. Hidrostática: pressão em fluido estático; manômetros; forças sobre superfícies planas e curvas submersas. Análise de escoamentos: especificações lagrangiana e euleriana; derivada material; linhas de corrente; trajetórias e streaklines; vorticidade e circulação; escoamentos uni, bi e tri-dimensionais; função de corrente e potencial de velocidades. Leis básicas para sistemas e volumes de controle; conservação da massa; equação da quantidade de movimento linear; primeira e segunda lei da termodinâmica; equação de Bernoulli; escoamento laminar de fluidos viscosos incompressíveis; escoamento isotérmico; equações de Navier-Stokes. Conceitos fundamentais em transmissão de calor: dimensões e unidades. Leis básicas da transmissão de calor: condução, convecção e radiação; mecanismos combinados de transmissão de calor; condução unidimensional em regime permanente. Difusão molecular e transporte de massa.

Bibliografia Básica

SISSOM, L.E. E PITTS. D.R. - "Fenômenos de Transporte", Guanabara Dois, 1979. SHAMES, I.H. - "Mecânica dos Fluidos" - Vol. 1 e 2 _ Editora Edgard Blucher, 1973. STREETER, V. - "Mecânica dos Fluidos" - Mc Graw-Hill do Brasil, 1977. WELTY, J.R., WICKS, C.E., WILSON, R.E. - "Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Transfer", John Wiley & Sons, 1976.

Bibliografia Complementar

BENNETT, C.O. E MYERS, J.E. - "Fenômenos de Transporte - Quantidade de Movimento, Calor e Massa" - Mc Graw-Hill, 1978. BIRD, R.B., Stewart, W. E., Lightfoot, K.N. - "Fenômenos de Transporte" - Editora Reverté S.A., 1980. KNAUSS, Introduction to Physical Oceanography, Waveland Pr. Inc; 2 edition, 2005 STOWE, K. Essentials of ocean science. John Wiley & Sons, New York, 353 p., 1987 POND S & G. PICKARD, Introductory Dynamic Meteorology, Butterworth-Heinemann; 2 edition, 349pp, 1978.

Outras disciplinas optativas

FSC5515 Física das Mudanças Climáticas

FSC5901 Projeto de Pesquisa

FSC7001 – Meteorologia por satélite (72 h-a)

Ementa: Radiâncias emergentes do planeta. Teoria e aplicação dos satélites ambientais

para: estimativa de precipitação; estimativa dos campos de vento; caracterização de nuvens e

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

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sistemas sinóticos; identificação de furacões; rastreamento de sistemas convectivos e a

estimativa de propriedades da superfície, do conteúdo de ozônio e de aerossóis na atmosfera.

FSC7002 – Meteorologia com RADAR (72 h-a)

Ementa: História do radar: funcionamento básico, tipos de radares e radares de tempo.

Componentes básicas do radar: transmissor, modulador, controlador, guia de onda, antena,

receptor e processador de sinal. Ondas eletromagnéticas: espectro eletromagnético, índice de

refração, refratividade, lei de Snell, curvatura, super e sub-refração e refração normal.

Equação do radar para alvos pontuais: alvos esféricos, padrões e físicos. Alvos distribuídos:

amostragem, equação do radar e refletividade. Velocidade Doppler: velocidade e distâncias

máximas, o dilema Doppler, distâncias e velocidades rebatidas, largura espectral e

turbulência. Alvos meteorológicos: nuvens, chuva, neve, banda brilhante, granizo e

atenuação. Aplicações do radar meteorológico: estimativa de precipitação, radar de duplo

comprimento de onda, polarização dupla, processamento Doppler dual, interpretação de

assinaturas de mesoescala e escala sinótica, previsão em curtíssimo prazo, estrutura de

sistema convectivo e estratiforme e integração de redes de radares.

INE 5129 – Análise de Imagens (72 h-a)

Ementa: A disciplina é dividida em 3 blocos: 1) Princípios básicos de representação de

imagens, o pixel e representação e codificação de imagens em cores, modelos e métricas de

cor. 2) Teoria de padrões, sua representação e métricas de distância entre padrões: Hamming,

Nearest Neighbour, kNN e métricas de base estatística como Distância de Mahalanobis e

Bhattacharya. 3) Técnicas e modelos de análise de imagens no domínio de valor, de espaço e

de tempo, incluindo: Introdução à Análise de Sinais e Imagens Digitais. Métodos no

Domínio do Valor: Thresholding e Histogramas. Métodos no Domíno do Espaço: Detecção

de Bordas, Segmentação e Morfologia Matemática. Análise de Texturas Mono- e

Multiescalar: a Transformada de Fourier e a Transformada de Ondeletas (Wavelets).

Pré-Requisito: Física Computacional ou Cálculo Numérico.

ENS 5165 - PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HIDRICOS (54 h)

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Proposta de Criação do Curso de Bacharelado em Meteorologia

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Ementa: Estratégias de conservação da natureza. Os recursos hídricos e sua importância.

Distribuição dos RH no planeta. Usos múltiplos da água. Planejamento e desenvolvimento.

O planejamento dos recursos hídricos. Etapas de planejamento e engenharia. Balanço

Hídrico. O Gerenciamento de RH no Brasil. Aspectos legais e políticos no planejamento dos

RH. Análise beneficio/custo de projetos de aproveitamento de RH. Tópicos especiais: o

planejamento integral de bacias hidrográficas. Simulação hidrológica: análise de sistema de

RH.

Estatística Aplicada à Meteorologia

Ementa:Cálculo de Probabilidade, Inferência Estatística, Séries Cronológicas.

Pré-requisito: Métodos Estatísticos.

JOR5211 - Radiojornalismo I (72 h-a)

Ementa:A edição e a reportagem em rádio. Edição de textos e entrevistas em radiojornais.

Pauta radiojornalística. Reportagem radiofônica: tipos e formas de realização. O jornalismo

desportivo em rádio.

JOR5203 - Telejornalismo I (72 h-a)

Ementa: Prática de reportagem, de edição e de produção em telejornalismo.

FSC7003 - Climatologia Física (72 h-a)

Ementa:A dinâmica da atmosfera e a diversidade climática no espaço geográfico,

notadamente na América do Sul e no Brasil. As aplicações da climatologia em especial às

atividades agrícolas e ao espaço urbano.

Pré-Requisitos: Métodos Estatísticos, Climatologia.

FSC7004 - Biometeorologia Humana(72 h-a)

Ementa:

Evolução: Reguladores fisiológicos, Influência dos fatores meteorológicos nos processos

fisiológicos; Influência do tempo e do clima no homem; Biometeorologia urbana; Terapia

climática.

Pré-Requisito: Climatologia.

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Declaração

Na 328ª reunião do Colegiado do Departamento de Física realizada no dia 24 de maio de

2010, foi aprovada a mudança do código da disciplina Agrometeorologia de ENS para FSC,

ficando o departamento de Física responsável pela oferta desta disciplina.