back school escola de postura
-
Upload
eliane-rios -
Category
Documents
-
view
217 -
download
0
Transcript of back school escola de postura
-
7/25/2019 back school escola de postura
1/8
Rev. bras. fisioter. Vol. 5 No. I (200 I). 1 8
Associao Brasileira de Fisioterapia
BACK SCHOOL UM ARTIGO DE REVISO
Pereira, A.
P B.
Sousa, L. A.
P
e Sampaio, R.
F.
Departamento de Fisioterapia,
UFMG
Correspondncia para: Rosana Ferreira Sampaio, Departamento de Fisioterapia, UFMG, Av. Antnio Carlos, 6.627,
CEP
31270-90
I, Belo Horizonte, MG
Recebido: 05/01/00- Aceito:
30/05/00
RESUMO
O
objetivo desta reviso bibliogrfica descrever a metodologia inicial do programa de Back School e suas modificaes posteriores,
alm de revisar os estudos que avaliaram a eficcia dessa interveno. A interveno denominada Back School foi inicialmente desen
volvida por uma fisioterapeuta sueca, com o objetivo de capacitar os indivduos para que assumissem atitudes de auto-cuidado com
a coluna, por meio de orientaes sobre a lombalgia. Para tanto, a Back School foi estruturada em quatro lies compostas por contedos
tericos e prticos (exerccios especficos). Essa proposta inicial sofreu modificaes que deram origem a outras escolas, dentre as
quais as mais importantes so: Canadian Back Education Units (CBEU) e a Back School Californiana. Alguns estudos comprovaram
a eficcia da
Back School
em reduzir o absentesmo, a dor e a incapacidade funcional. Porm, outros estudos, que investigaram a
associao dessa tcnica com a reduo de dor e recidiva de lombalgias, no encontraram resultados significativos. Apesar de os artigos
revisados descreverem pesquisas bem desenhadas, apresentaram uma metodologia de interveno muito variada, dificultando nossa
anlise e mostrando que, para avaliar a eficcia dessa proposta, muitas so as variveis a ser controladas. Assim sendo, a informao
existente no suficiente para encerrar essa discusso. Atualmente, a Back School pode representar uma alternativa de interveno
para pacientes portadores de problemas na coluna, necessitando, porm, de uma sistematizao em sua metodologia.
Palavras-chave: Back School metodologia, lombalgia, fisioterapia.
ABSTRACT
The objective
of
this revision was to describe the initial methodology
of
the Back School program and its subsequent modifications, be
sides revising some studies that evaluate the effectiveness of that intervention. The denominated intervention Back School was initially developed
by a Sweden Physiotherapist with the objectives
of
giving orientations about back self-care by understanding the low back pain. For this,
the
Back School was strutured
in
four lessons composed
of
theorethical and practical contents (specific exercises). The initial proposal suffered
modifications that created other schools, among which the most important are the Canadian Back Educations Units (CBEU) and the Californian
Back School. Some studies proved the Back School effectiveness
in
reducing the work absenteism, the degree
of
pain, and the levei o f functional
disability. However, other studies that investigated the association
of
that technique with the pain reduction and reincidence
of
low back
pain, did not find significant results.
In
spite
of
well-designed revised studies, it was observed different intervention protocols what make
analysis difficult and showing that to be able to evaluate the efficacy of this kind of program, there are many variables to be controlled.
Therefore, the available information is not enough to close the discussion. Nowadays, the Back School can represent an intervention al
ternative for patients with back problems but
it is
necessary better sistematization
of
its methodology.
Key words:
Back School, metodology, back pain, phisioteraphy.
INTRODUO
A sndrome dolorosa lombar
ou
lombalgia, definida como
uma dor localizada na
regio
lombar,
de
incio insidioso,
vago
ou intensamente doloroso, representa alto custo para
o
sis
tema
atual de sade Freitas
Pessoa, 1984).
Apesar do
progresso
da ergonomia
e
do uso de sofisticados
mtodos
diagnsticos,
na
ltima
dcada
as lombalgias e Jombociatalgias
tiveram
um crescimento
14
vezes
maior que
o
crescimento
da
populao
Mooney, pud Cecin, 1997). No Brasil, a dor
lombar
est entre as 20 queixas
diagnsticas mais
comuns
em
adultos que
procuram
atendimento na rede pblica, com
uma taxa de I 5 por I00 consultas/ano (Soibelman et al. 1996).
Um estudo
de
demanda
e
conduta
em relao
dor
nas costas
realizado no Hospital do Aparelho Locomotor, Sarah, Belo
Horizonte, entre maro
e
setembro de 1994, analisando uma
amostra de 544 pessoas, mostrou que 45,9
dos
pacientes
apresentavam
lombalgia
Oliveira,
1995).
A
dor
lombar,
como causa
de
afastamento,
um grande
problema
na
indstria mundial Versloot et al. 1992). Es-
-
7/25/2019 back school escola de postura
2/8
2
Pereira,
A.
P B., Sousa,
L. A.
P e Sampaio,
R. F
Rev
bras . isiota
tudos
epidemiolgicos
tm demonstrado
que 10%
a
15% de
todos os afastamentos na Europa
so
causados
por
essa pa
tologia.
Alm
disso,
25% de
todas as leses
ocupacionais
nos Estados Unidos
esto
relacionadas sndrome doloro
sa
lombar
(Freitas & Pessoa, 1984; Versloot et ai., 1992).
Embora
a
exata
fisiopatologia da lombalgia ainda esteja em
discusso, h uma crescente concordncia a respeito
do
impor
tante papel
representado por
fatores
psicolgicos. A dor
uma percepo
refletida no s
por
eventos
corporais,
mas
tambm
por pensamentos e emoes (Hall & Hadler, 1995).
Muitos tratamentos utilizados nas dorsalgias e,
em
particular, nas lombalgias,
ainda
necessitam
de
comprovao
cientfica. Regimes teraputicos so freqentemente basea
dos no sucesso
de tratamentos
empregados por profissionais
de sade na sua
prtica
cotidiana, at que
estudos
mais con
trolados sejam desenhados para analisar e
comprovar
a efic
cia (grau em que determinada interveno, procedimento, regime
ou servio origina
um
resultado positivo
em
condies ideais.
De
maneira
ideal, a determinao da eficcia
baseia-se nos
resultados de um ensaio controlado
com
distribuio aleatria)
de tais intervenes. Conseqentemente, uma grande diver
sidade de tratamentos tem surgido. Muitos
ainda
no foram
validados cientificamente, outros foram recusados por no apre
sentarem uma resposta positiva
em
seu processo de avaliao,
e ainda h os
que no apresentaram
resultados
conclusivos,
necessitando de novos estudos.
Nos ltimos
anos, uma
interveno em particular,
conhecida
como Back Schooi,
tem alcanado reconhecimento
e
popularidade. Observaes
clnicas recentes concluram
que
a
Back Schooi
representa uma efetiva
(efetividade:
grau
em que determinada interveno, procedimento, regime ou
servio, empregados na
prtica, alcanam
o
resultado de
sejado em uma populao determinada) tcnica teraputica
na abordagem
da
dor
nas
costas
(Brown et ai.,
1992;
Casa
rotto Murakami, 1995; Hall Iceton, 1983; Indahl et ai.,
1998; Moffet, 1986; Verso1oot et ai., 1992). Entretanto, como
veremos neste trabalho,
algumas questes
a respeito
da Back
School permanecem sem definio. A resposta a tais questes
pode afetar profundamente a implantao e o desenvolvi
mento
de um programa de Back Schooi em uma
clnica,
in
dstria ou setor
educacional
(Fisk et al., 1983).
Nesse contexto, decidimos estudar o
programa
proposto
pela
Back School,
as modificaes que ele vem sofrendo e rever
os estudos
que
j
analisaram os resultados
dessa
interveno.
Nesta reviso bibliogrfica, abordaremos somente o programa
de Back School referente
sndrome dolorosa lombar, devido
a
sua maior prevalncia
entre as
patologias
da
coluna.
B CK SCHOOL: A PROPOSTA ORIGINAL
E SUAS MODIFICAES POSTERIORES
Back School
Sueca
A Back School, inicialmente desenvolvida no
Hospital
Dandery,
Stockholm em 1969, foi descrita por uma fisio
terapeuta sueca, Mariane Zachrisson-Forsell. O
termo
Back
Schooi, adotado nos pases
de lngua
inglesa, pode ser tra
duzido
como escola das costas ou mais comumente adap
tado para escola
de
coluna
(Cecin
et a ., 1991 . O objetivo
principal
dessa proposta
melhorar
a
capacidade
do in
divduo em
cuidar de
sua coluna atravs de explicaes sobre
lombalgia
e
quais atitudes
pode
o
prprio
indivduo tomar
em relao a essa patologia (Forsell, 1981 ).
Os principais componentes
da
Back School
so noes
de
ergonomia
e
informaes sobre
como evitar a
dor
nas
costas . A
Back School
foi
ento
estruturada em quatro lies
que so ministradas por um
fisioterapeuta
em um perodo
de duas semanas. Cada
lio,
de
acordo
com
a nomenclatura
adotada pela autora, dura
cerca
de 45 minutos. O progra
ma prope ainda, quando possvel, visitar o local
de
tra
balho
dos
pacientes durante
o
tratamento
(Forsell, 1981 ).
A
primeira
lio consiste na discusso
de aspectos
gerais
da
dor
nas costas e sua
ocorrncia.
A
anatomia
e
a funo
da coluna tambm
so
explicados, bem como
vrios
mtodos de tratamento e os resultados
de
alguns estudos
sobre dor
nas costas . Nessa
mesma
lio
ensinada aos
pacientes a posio de alvio da tenso chamada de semi
Fowler
ou
posio
de
psoas .
Durante a segunda lio so discutidas estratgias
de
relaxamento muscular, lombar e
cervical
associadas a ati
vidades da
vida diria
e/ou posturas assumidas durante o
trabalho.
Alm disso, enfatiza-se a importncia do suporte da
musculatura abdominal
na
estabilizao lombo-plvica, por
meio
de demonstrao prtica e
individual
de exerccios de
fortalecimento dessa musculatura. Tais
exerccios,
aps
treinamento,
so
realizados
apenas
em
casa.
A
terceira
lio fundamenta-se
principalmente
na apli
cao
prtica
das lies prvias.
So
includos exerccios
de fortalecimento da musculatura dos membros inferiores,
uma vez
que, durante o levantamento de cargas, tais msculos
so
recrutados.
Alm
disso,
so discutidas
noes
de ergo
nomia.
Na quarta e
ltima
lio a importncia e a necessidade
da
atividade fsica so enfatizadas.
Advogam-se
no somente
exerccios leves, mas so
encorajadas
vrias formas de exer
ccio no sentido
de
melhorar a
tolerncia
fsica e psicolgica
dor
e ao
stress.
Porm, algumas
vantagens
so
observadas
nos exerccios aquticos,
principalmente
em uma fase inicial.
Nesse caso,
uma quinta
lio pode ser
includa no programa
de Back School, durante a qual exerccios aquticos so en
sinados.
Finalmente,
h uma
reviso
geral das lies da
Back
School e
os pacientes recebem um resumo
escrito do pro
grama (Forsell, 1980; Forsell, 1981 ).
A escola sueca, que tem suas bases
descritas
ante
riormente,
apresentou
de forma pioneira a abordagem da
Back School. Porm,
a
proposta inicial sofreu diversas mo
dificaes apresentando diferenas importantes.
As rami
ficaes
podem
ser
agrupadas,
de
um
modo
geral,
em:
Canadian Back Education Units (CBEU) e Back School
Californiana (Hall
Iceton, 1983).
-
7/25/2019 back school escola de postura
3/8
-
7/25/2019 back school escola de postura
4/8
-
7/25/2019 back school escola de postura
5/8
-
7/25/2019 back school escola de postura
6/8
6
Pereira,
A P
8., Sousa, L. A.
P
e Sampaio,
R
F
Rev
bras.
fisiota
Mini-Back School de acordo com os parmetros pesquisados
(aumento do retorno ao trabalho,
diminuio
da freqncia
de novos afastamentos e aumento da mobilidade da coluna
lombar)
(Stankovic
Johnell, 1990).
A reavaliao
dos
pacientes descritos anteriormente,
aps cinco anos, apresentou resultados semelhantes,
porm
com o mtodo Mckenzie apresentou uma queda em sua efi
ccia, persistindo, ainda assim, sua superioridade quando
comparado ao programa de
Mini-Back School
(Stankovic
Johnell, 1995).
Outro estudo
comparativo
foi realizado em 1995, no
qual 81 pacientes com lombalgia crnica foram randomizados
em dois grupos.
Ambos
os grupos aprendiam
exerccios
especficos
para serem feitos
em casa,
alm
de
receberem
informaes educacionais. Os pacientes do grupo de tra
tamento participavam de oito sesses de exerccios, durante
quatro semanas, em adio ao
programa
bsico de Back
School. Os
dados
finais
dessa pesquisa apresentaram
dife
renas significativas entre os dois grupos, favorecendo o
grupo
de
tratamento
em
que,
alm da Back School, eram
realizados exerccios de fortalecimento, alongamentos e ati
vidades aerbicas
(Frost et
al., 1995).
Aps
dois anos, em
uma reavaliao
feita
por
meio de
questionrios enviados
aos participantes, ainda foram encontradas diferenas sig
nificativas entre os dois grupos. O grupo tratamento apre
sentou um ndice de 7,7 de reduo de
se ores
de dor c
o
grupo
controle 2,4
de
reduo do mesmo score Frost
et al.,
1998).
Nos Estados
Unidos,
foi realizado um
estudo
contro
lado e randomizado envolvendo 4.000 trabalhadores postais.
O principal objetivo desse trabalho foi avaliar o uso de Back
School
na
preveno
de lombalgias considerando uma
empresa determinada. Para tanto, foram utilizadas duas sesses
de 90 minutos de durao, nas quais foram discutidas questes
anatmicas, fisiolgicas,
ergonmicas
e posturais, alm
da
prtica de exerccios de fortalecimento da musculatura abdo
minal e alongamentos. Os fisioterapeutas forneciam ainda
orientaes ergonmicas durante visitas aos locais de trabalho
dos participantes. Duas sesses
extras
(6 e 12
meses
aps
o incio do programa) foram realizadas objetivando o reforo
das informaes iniciais. Esse estudo demonstrou que o pro
grama
de
educao no reduziu a taxa
de
incidncia
de
lombalgias, o custo mdio de absentesmo, nem as taxas de
recorrncias das queixas. Apenas aumentou o conhecimento
dos trabalhadores
sobre
o
autocuidado com
a
coluna
aps
o treinamento (Daltroy et
al.,
1997).
Cohen
et al.
(1994 ), realizando uma reviso da lite
ratura
constituda
de 13 artigos,
concluram
no
haver
evi
dncias suficientes para recomendar grupos educacionais
a
pessoas
portadoras
de Iombalgia.
As controvrsias em torno do uso da
Back School
foram
discutidas
por
Hall e Hadler.
Enquanto Hadler
posiciona
se radicalmente contra a adoo de tal prtica, alegando que
esses programas reforam a
concepo errnea
de que a
lombalgia
uma
leso, em vez de um evento comum na vida
das pessoas, tal
como
a gripe, Hall
enftico
em dizer que
os
programas
educacionais
ficam aqum de
um tratamento
ideal mas, apesar disso, representam uma importante abor
dagem
(Hall
Hadler,
1995).
DIS USSO E ON LUSES
Os trabalhos apresentados nesta reviso utilizaram meto
dologias variadas no que
diz
respeito ao programa de
Back
School
e, tambm, em relao s caractersticas dos pacientes
que
participaram dos estudos,
principalmente em relao
dor e ao tempo
de
durao da patologia.
Os programas variaram de
uma
a cinco sesses, com
duraes oscilando entre
30
minutos e 4 horas. Alm disso,
algumas intervenes
fundamentaram-se
unicamente em
informaes tericas e outras
mesclaram
teoria e prtica de
exerccios especficos. Uma
outra
diferena importante
encontrada
em alguns
estudos foi o acompanhamento psi
colgico realizado com pacientes em associao com exer
ccios
e orientaes. A associao desses
fatores com
a
sndrome dolorosa lombar
tem
sido discutida
por
muitos
autores.
Permanece
sem definio a
exata
relao
entre
a
etiologia
da
sndrome dolorosa lombar
e os fatores psico
lgicos, porm sabe-se que esses afetam significativamente
o resultado das intervenes
empregadas
nos tratamentos
de
tal patologia
(Fisk
et al., 1983).
Apesar das diferenas entre as intervenes, todas foram
denominadas Back School, com exceo
de
dois
estudos
que utilizaram
a
nomenclatura Mini-Back
School. Isso de
monstra
que
apesar
de
os estudos pesquisados serem,
em
sua maioria, experimentais, randomizados e baseados nos
trabalhos precursores
dessa
teoria (sueco, canadense e cali
forniano), diferentes variveis interferiram no resultado das
pesquisas, dificultando, assim, sua comparao e avaliao
no que diz respeito eficcia da
Back School.
Dessa for
ma,
torna-se
difcil uma concluso definitiva sobre a uti
lizao
desse
tipo
de interveno. A reviso
bibliogrfica
mostrou alguns estudos
apropriadamente
desenhados (ex
perimentais e randomizados: os mais indicados para pesquisar
a eficcia de uma
determinada
tcnica) que encontraram
resultados positivos, principalmente na diminuio do absen
tesmo (Brown et
al.,
1992; Hulley Cummings, 1993).
importante
lembrar
que, se h
melhora
nos ndices de
absentesmo, indiretamente, fatores como a dor e a inca
pacidade do indivduo foram positivamente alterados. Outros
artigos que estudaram isoladamente nveis de dor e/ou in
capacidade
funcional
apresentaram
resultados
que confir
maram a eficcia da
Back School
a curto e longo prazos (Hall
Iceton, 1983; Indahl
et al.,
1998; Moffett, 1986). Entre
tanto, tambm houve estudos que consideraram a Back School
como uma tcnica no eficaz em reduzir a dor e a incapa
cidade
funcional dos indivduos envolvidos
nas pesquisas
(Fisk et
al.,
1983; Donchin et
al.,
1990).
-
7/25/2019 back school escola de postura
7/8
-
7/25/2019 back school escola de postura
8/8
8
Pereira, A. P. B., Sousa,
L.
A. P. e Sampaio,
R.
F
Rev. bras .fisiota
CASAROTTO, R. A.
MURAKAMI,
S.
C.,
1995, Grupo de Coluna
e Back School. Rev. Fisioter. Univ. So
Paulo, So
Paulo, v. 2,
n. 2, pp. 65-71.
CECIN, H. A., 1997, Proposio de uma reserva anatomofuncional,
no canal
raquidiano como fator
interferente
na fisiopatologia das
lombalgias e
lombociatalgias mecnico-degenerativas.
Rev. Ass.
Med. Brasil,
So
Paulo,
v.
43,
n.
4,
pp. 295-31
O.
CECIN,
H. A
et a .,
1991, Dor lombar
e
trabalho:
Um
estudo sobre
a prevalncia de
lombalgia
e lombociatalgia em diferentes grupos
ocupacionais.
Rev. Bras. Reumatol.,
So Paulo,
v. 31, n. 2, pp.
50-56.
CEDRASCHI, C., PERRIN, E. FISCHER, W., 1997, Evaluating
a Primary Prevention
Program
in a Multicultural Population: The
Importance of Representations
of Back
Pain.
Arthritis Care and
Research,
Philadelphia, v. IO n. 2, pp. 111-120.
COHEN, J.
E. et a ., 1994, Group Education
lnterventions
for
People
With Low Back Pain: An Overview of the Literature.
Spine,
Philadelphia, v. 19, n.
l i ,
pp. 1.214-1.222.
COURY, H. J. C.
G., 1993,
Informativo: Perspectivas
e
Requisitos
para
Atuao Preventiva da
Fisioterapia nas Leses Msculo
_Esque1ticas. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 5, n. 2, pp.
.
63-68.
DALTROY, L. H.
et ai.,
1997, A Controlled Trial
of
an Educational
Program to Prevent Low Back Injuries.
The New England Journal
of
Medicine,
Andover,
v.
337, n. 5, pp. 322-328.
DONCHIN,
M. et ai.,
1990, Secondary Prevention of
Low
Back Pain:
A Clinicai Trial. Spine, Philadelphia,
v.
15,
n.
12, pp. 1.317-1.320.
FISK, J. R., DIMONTE, P.
COURINGTON,
S. M., 1983, Back
Schools: Past, Present, and Future.
Clinicai Orthopaedics and
Related Research,
Phi1adelphia,
v. 179, n. I
O
pp. 18-23.
FORSELL,
M. Z., 1980,
The Swedish
Back School.
Physiotherapy,
Toronto, v. 66, n. 4, pp. 112-114.
FORSELL, M. Z., 1981,
The Back
School.
Spine,
Philadelphia, v.
6, n. I, pp. 104-106.
FREITAS, G. G. PESSOA, A. L. D.
P.
1984,
Lombalgia:
Alguns
Aspectos e Anlise Estatstica (1.353 casos).
Rev. Bras. Reumat.,
So
Paulo, v. 24, n. 6, pp. 199-202.
FROST, H.
et al.,
1995, Randomised controlled tria1 for evaluation
fitness programme for patients with chronic low back pain. Br.
Med. 1.,
London,
v.
31 O
pp. 151-154.
FROST, H. et ai., 1998, A fitness programme for patients with
chronic
low
back
pain: 2- Year Follow-up of a Randomised
Controlled
Trial.
Pain,
London, v. 75, n. 2, pp. 273-279.
HALL, H., 1980, The Canadian Back Education Units.
Physiotherapy,
Toronto, v.
66,
n. 4, pp. 115-117.
HALL, H. HADLER, N. M., 1995, Controversy. Low Back School:
Educacion or Exercise?
Spine,
Philadelphia, v. 20,
n.
9, pp. 1.097-
1.098.
HALL, H. ICETON, J. A., 1983, Back School: An Overview with
Specific
Reference
to the Canadian Back Education Units. Clinicai
Orthopaedics and Related Research, Phi1adelphia, v. 179,
n.
I
O
pp. 10-17.
HULLEY,
S. D.
CUMMINGS,
S. R., 1993, Diseio de la
lnvestigacin Clnica; Un Et({oque Epidemiologico. Editora
Doyma, Barcelona, 264p.
INDAHL, A.
et ai.,
1998,
Five-year
Follow-up Study o f a Con trolled
Clinicai
Trial Using Ligth Mobilization and
an Informative Ap
proach
to Low
Back
Pain.
Spine,
Philadelphia, v. 23, n. 23, pp.
2.625-2.630.
LANKHORST,
G. J. et ai.,
1985,
The
Effect
of the
Swedish
Back
School in
Chronic ldiopathic Low Back Pain:
A Prospective
Controlled
Study.
Scandinavian
oumal
of
Rehahilitation Medi-
cine,
Stockholm, v. 15, n. 3, pp. 141-145.
MATTMILLER,
A. W., 1980,
The
California Back
School.
Physio-
therapy,
Toronto,
v. 66, n.
4,
pp.
118-122.
MOFFETT, J. A. K., 1986, A Controlled, Prospective Study to Evalu
ate
the
Effectiveness
of a Back
School
in the
Relief
of Chronic
Low
Back Pain. Spine, Philadelphia, v. 11, n. 2, pp. 120-122.
OLIVEIRA, O. L. 1995,
Dor na Coluna; Estudo demanda
e
conduta.
In: Congresso
Brasileiro
de Epidemiologia, 3,
Congresso
Ibero
Americano, 2, Congresso Latino-Americano, I, 1995, Salvador,
Epid
95
Resumos. p.
202.
ORGANIZAO MUNDIAL
DE SADE, 1987,
Carta
de
Ottawa
para Promocin de la Salud. Rev. San. Hig. Ph., Barcelona, 11.
6I,pp.l29-133.
SOIBELMAN,
M., CAPOBIANCO, K. G. 80TH, C.
F.
1996, Dor
Lombar. In: B.
8.
Du11can,
Medicina Ambulatorial; Condutas
Clnicas em Ateno Primria.
2 ed. Porto Alegre, Artes Mdicas
Sul,
Cap.
125, pp.
716-721.
STANKOVIC,
R.
JOHNELL, 0.,
1990,
Conservative
Treatment
of Acute
Low
Back
Pain: A
Prospective Randomized
Trial:
Mckenzie Method o f Treatment Versus Patient Education in Mini
Back School . Spine,
Philadelphia,
v. 15, n. 2, pp. 120-123.
STANKOVIC, K.
JOHNELL,
0., 1995, Conservative Treatment
of
Acu e Low Back Pain: A 5- Year Follow-up study
of
Two
Methods
of
Treatment.
Spine,
Philadelphia,
v.
20, 11. 4, pp. 469-
472.
VERSLOOT,
J. M. et ai., 1992, The Cost-Effectiveness of a Back
School Program
in
lndustry:
A
Longitudinal Controlled
Field
Study.
Spine,
Philadelphia,
v.
17, n. I, pp. 22-27.