Bag Magazine

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machu picchu Conheça o berço do Império Inca, suas riquezas e curiosidades Visitamos e recomendamos os lugares mais badalados para visitar no Peru Relato exclusivo das aventuras de um mochileiro brasileiro na cidade perdida Galeria de fotos dos leitores, aplicativos, dicas para quem vai viajar e muito mais www.revistabag.com

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Revista desenvolvida em grupo para aula de diagramacao.

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machu picchu

Conheça o berço do Império Inca, suas riquezas e curiosidades

Visitamos e recomendamos os lugares mais badalados para visitar no Peru

Relato exclusivo das aventuras de um mochileiro brasileiro na cidade perdida

Galeria de fotos dos leitores, aplicativos, dicas para quem vai viajar e muito mais

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bem-vindo! (bienvenido)

A Revista Bag é um projeto acadêmico dos alunos Felipe Araújo, Jade Meneguel, Leandro Realista, Luís Paulo Fernandez, Manuela Ribeiro e Mariana Luiz do 6º semestre do curso de Design Gráfico do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo para a Disciplina de Desenvolvimento Interdisciplinar de Projeto Gráfico III, sob a orientação do Professor Delfim Cesário Junior.

Tendo pré-estabelecido o gênero turismo, o grupo realizou pesquisas acerca das principais revistas desse segmento no Brasil, sua abrangência e atuação no mercado, podendo definir assim seu público alvo, linha editorial, projeto gráfico e abordagem.

O projeto desenvolvido foi direcionado para um público jovem, de poder aquisiti-vo de médio para elevado, aventureiro e independente, que pode encontrar nesta publicação uma espécie de guia de viagem, com informações sobre roteiros, tecno-logia e curiosidades. A ideia da “Bag” é ser uma companheira de viagem. Sua abor-dagem visa, diferentemente das outras revistas desse gênero, ser clara, limpa, sim-ples, com parte do conteúdo enviado por leitores e falando a língua de seu público.

pegue a sua e embarque

nessa!

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expediente:Equipe:

Felipe Araújo, Jade Mene-guel, Leandro Realista, Luís Paulo Fernandez, Manuela Ribeiro e Mariana Luiz.

Textos e Revisão:

Felipe Araújo, Jade Mene-guel, Leandro Realista, Luís Paulo Fernandez, Manuela Ribeiro e Mariana Luiz.

Projeto Gráfico:

Felipe Araújo, Jade Mene-guel, Leandro Realista, Luís Paulo Fernandez, Manuela Ribeiro e Mariana Luiz.

Arte:

Felipe Araújo, Jade Mene-guel, Leandro Realista, Luís Paulo Fernandez, Manuela Ribeiro e Mariana Luiz.

assinatura:Para assinatura anual da revista Bag, mande e-mail para [email protected]

contato:+55 (011) 5285-8974+55 (011) 5285-8977Fax: +55 (011) [email protected]

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Revista Bag

@revistabag

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nesta bag (en esta bag)

06. Click!: Registros do fotografo amador Farrapo em Lima | 10. Pop: Confira os pontos mais badalados para visitar | 14. Capa: Conheça o berço do Império Inca | 18. Fui: Relato exclusivo de quem passou 25 dias no Peru | 20. Tech: Dicas para tirar as melhores fotos em sua viagem | + Mapa para não perder nada

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Esta praça entre edifícios comerciais e de moradia está localizada em um dos bairros mais nobre da cidade de Lima.

Oh! Lima...Nesta edição temos as fotos incríveis da ci-dade de Lima, capital do Peru, que Farrapo, como gosta de ser cha-mado registrou e man-dou pra gente. Farrapo mora em Porto Alegre, possui um site com fo-tos das suas viagens e agora nos mostra Mira-flores e San Isidro, um dos bairros mais exclu-sivos de Lima. Fo

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Catedral de Lima, a maior catedral do Peru.

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Gostou? Quer suas fotos aparecendo aqui na sessão Click nos envie um email para [email protected]

Uma das vistas que os visitantes de Miraflores podem apreciar nos restaurantes da cidade.

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Lago Titicaca

Los Perros

Puno, fronteira com a BolíviaCom 8.300km², este é o lago mais alto do mundo e o segundo em maior extensão na América Latina; nele se encontram mais de quarenta ilhas e diversas comunidades nativas. Possui diversos pontos turísticos como um labirinto, museu de história local, passeios de barco, culinária exótica, cultivo de lã de alpaca - e ainda conta com uma paisagem incrível.

Cusco, LimaEste pub no bairro mais agitado de Lima é um dos lu-gares mais procura-dos para começar a noite. O ambiente aconchegante e des- colado conta com petiscos e coquetéis, com jazz ao vivo nos fins de semana.

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Eco Truly ParkSituada próximo ao mar a cerca de 65Km ao Norte da capital Lima, onde residentes, turistas e voluntários podem vivenciar uma experiência de convívio em uma comuni-dade ecológica. A arquitetura da aldeia foi inspirada na forma de vida e nos ensina-mentos tradicionais da mística indiana com construções em forma de cones (truly) e configura-se como o primeiro centro ecoló-gico educacional no Peru que desenvolve o cultivo orgânico com a ajuda de residentes e voluntários, com a meta de tornar-se com-pletamente sustentáveis e auto suficientes.

Além de receber todos os anos milhares de turistas, a aldeia conta com um programa de voluntariado que é dirigido para qualquer pes-soa que queira participar com seu apoio pes-soal em qualquer um dos projetos da aldeia.

Os voluntários recebem cursos de Yoga In-bound, ajudam no manejo e cultivo de hor-taliças orgânicas, panificação, confeitaria e cozinha vegetariana, também participam dos ateliers de arte, tarefas diárias de manu-tenção e jardinagem, e em alguns casos de arquitetura ecológica.

Conheça os lugares mais badalados de Peru,queridinhos tantos dos moradores quanto dos visitantese que os turistas não podem deixar de experimentar!

Aucallama, Huaral

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Miraflores, LimaRestaurante super aprovado pelos viajan-tes, tem em seu cardápio diversas varie-dades de cebiches e pratos elaborados com peixes e frutos do mar, além de utili-zar os diferentes tipos de batatas e milhos existentes do Peru. As porções são bem servidas e temáticas dos 7 pecados capi-tais. Pura gula!

Acaya

Acaya é uma comunidade situada na região onde se en-contra um manancial de águas termais ao lado do rio Manta-ro. Essas águas contém enxo-fre, cloro e carbonatos, que são indicados ao uso terapêu-tico e medicinal, ótima atração para quem deseja aproveitar um banho relaxante.

ArequipaCatedral, ArequipaA cidade branca, segunda maior do Peru, fica aos pés do vulcão El Misti, um gigante de 5822m com picos nevados. Foi construída com uma pedra vulcânica clarinha denominada sillar, re-tirada do vulcão Chachani. Este centro colonial, com edifícios dos séculos XVI a XVIII, possui rica arquitetura barroca, obra de mestres espanhóis e índios, lhe vale o título de Patrimônio da Hu-manidade pela UNESCO.

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Pescados Capitales

Acaya, Junin

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machupicchu

Viagem revela mistérios na cidade perdida dos incas Depois de algumas horas de viagem ao longo do Rio Urubamba, no Peru, chegamos final-mente à cidade perdida dos incas.Há exatos 100 anos, o mundo descobriu Machu Picchu.

Um corredor leva ao portão principal da ci-dade lendária descoberta no início do sécu-lo passado. A cidade era uma das sedes do Império Inca que desapareceu no período da colonização espanhola. O nome da mon-tanha é Machu Picchu, mas pouco se sabe sobre o povo que construiu as edificações de pedras a 2.500 metros de altitude.

Quando foi descoberta por cientistas norte--americanos, a cidade estava escondida embaixo de uma vegetação extremamente fechada. O local era repleto de serpentes. Mais tarde, pesquisas mostraram que ali vi-veu uma sociedade, extremamente, bem or-ganizada. Nas encostas era cultivado o milho

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e outros cereais. A água vinha de fontes próximas as montanhas.

Mas como uma cidade num local tão úmido no alto da velha montanha não desabou com as chu-vas? E resistiu ao tempo? Um sistema de drena-gem perfeito garantiu que a água escorresse para a planície amazônica e manteve Machu Picchu in-tacta.Os templos, como o da ‘Adoração ao Deus Sol’, eram feitos de pedra, com encaixes perfeitos de antigos artesãos.

Artes de uma precisão incomparável que acabaram se perdendo no tempo, depois que a civilização inca foi dizimada por colonizadores espanhóis. Ao nível do mar, na Foz do Amazonas, os conhecimentos dos primeiros habitantes das margens do maior rio do mundo ainda passam de pai para filho. A cerâmica, que teve origem nas tribos marajoaras, hoje é fonte de sustento dos caboclos no local.

Observando a região mais de perto e aprendendo sobre elaFomos até o lugar onde os ribeirinhos tiram a ma-téria-prima das cerâmicas: a argila das margens dos afluentes do Rio Amazonas. “São quatro horas de trabalho, entre a saída, a extração da matéria-prima e o retorno”, conta o artesão Rosemiro Pereira.

Eles são barreiros profissionais e buscam a argila nos igarapés para vender para olarias e ceramistas. A equipe vai até o local onde é feita a extração de argila. Os barreiros retiram uma camada de terra com folhas e tudo e estão em busca do barro mais uniforme, de cor mais clara. Com a pá afiada, eles vão cortando os blocos de barro. Parecem barras gigantes de chocolate. Os artesões exigentes esco-lhem o barro com cuidado para fazer cerâmica de melhor qualidade.

As voadeiras ficam carregadas com mais de 100 bolas de barro cada uma. Cada bloco vai ser ven-dido a R$ 1,20. Depois, nos ceramistas, o barro vai virar jarros, vasos, pratos para decoração. A famí-lia toda do artesão Rosemiro está no negócio. Mas cada um cuida da sua produção.

A artesã Rosemaria da Silva gosta de pintar e con-segue fazer um vaso em apenas um dia. “Perfeito, perfeição mesmo não existe porque é artesanal, en-tão a gente tenta fazer o melhor possível’, revela a artesã. E o que era sedimento, barro das barrancas do amazonas, vira arte nas mãos dos ribeirinhos.

As águas tranquilas no baixo Amazonas já viram inúmeras batalhas. No século XVII, era no antigo forte que Portugal defendia a região dos ataques invasores. Os canhões do forte de Santo Antônio ainda estão lá, mas já não ameaçam ninguém. Na visão de quem sobe o rio, é ali, na ponta da Ilha De Gurupá, a 600 quilômetros da Foz, que o Ama-zonas encontra a sua calha principal, a mais larga de todas as calhas de rios existentes no mundo. A partir daqui, o Globo Repórter viaja por uma gran-de avenida, mais 2.800 quilômetros até as frontei-ras do Brasil com a Colômbia e o Peru.

No Peru, a equipe viaja em outra direção, descen-do o Rio Tambo, um dos rios que formam o Amazo-nas. Em certo trecho, a Amazônia Peruana é bem diferente da brasileira. Ao longo das margens exis-tem morros, cobertos pela floresta.

Ao longo do percurso de 7 mil quilômetros da nascente até a foz, o rio muda de nome várias ve-zes. Começa com o córrego Cahruasanta, no alto da Cordilheira dos Andes. Depois, Apurimac. Ali, Ene-Tambo, que vai encontrar o Urubamba e for-mar o Ucayali, que recebe o Marañon. Ao entrar no Brasil, vira Solimões. Até chegar ao Rio Ne-gro, perto de Manaus, formando, com os grandes afluentes, a maior bacia hidrográfica do planeta: a Bacia Amazônica.

As mulhares na história da construção da cidadeCidade das mulheres eleitas para servir os sobera-nos Incas (80 por cento do esqueletos encontra-dos eram de indivíduos do sexo feminino)? Local de retirada estratégica durante as guerras fratrici-das dos Incas? Certo é, que os conquistadores es-panhóis do Século XVI não tiveram conhecimento da sua existência, mas este fato poderá encontrar explicação no abandono da cidade por parte dos próprios Incas, anos antes da sua chegada.

Para outros arqueólogos foi, sobretudo, um lugar de culto religioso ao Deus Sol, no culminar de lon-gas romarias pelo famoso «trilho inca», uma via empedrada com 33 quilômetros, por encostas es-carpadas onde predomina a vegetação sub-tropi-cal da região.

Na verdade, este passado que permanece en-volvido em mistério, constitui um dos principais atrativos para as centenas de turistas que visitam a cidadela anualmente. Machupicchu é, hoje, co-

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nhecida em todo o mundo, a par das pirâmides do Egito, da grande muralha da China ou das ru-ínas de Pompeia.

Os edifícios da cidade, depois de alguns traba-lhos de recuperação, apresentam-se em exce-lente estado de conservação, distribuindo-se de acordo com as funções a que eram destinados ou a classe social dos seus habitantes. O «bairro alto» era ocupado pelas castas religiosas e pelas famílias mais abastadas, enquanto os operários e escravos se alojavam nas pequenas casas situ-adas mais abaixo, mais encostadas à falésia.

No meio da praça central («plaza principal»), os Incas procediam às suas manifestações religiosas e, no topo de uma elevação vizinha, o templo do Sol e a pedra sagrada («roca sagrada») onde os sacerdotes cumpriam os rituais e os sacrifícios de lamas e outros animais domésticos para sa-tisfação do Deus Sol. «Templo de las Três Venta-nas», «Las Puertas», «La Calle de las Fuentes», são alguns dos muitos pontos de interesse, mas o melhor é perder-se no labirinto de ruas e rue-las, vasculhar os becos mais recônditos e imagi-nar como era vida quotidiana dos habitantes de Machu Picchu.

A cidade ocupa cerca de cinco quilômetros qua-drados e, na encosta, os Incas construiram pla-taformas ou socalcos agrícolas que, ainda hoje, conservam os seus sistemas de irrigação e os celeiros onde eram guardados os produtos das colheitas. Desaparecida a civilização inca, o seu testemunho permanece para sempre gravado naquelas pedras de granito, cuja técnica de corte e encaixe dominaram como ninguém.

Bem cedo, pela manhã (7H30), quando as bru-mas da aurora começam a dissipar-se, é a me-lhor hora para visitar e fotografar Machu Picchu, longe das hordas de turistas que invadirão a cidade durante o resto do dia. De Junho a Se-tembro, Machupicchu recebe uma média de mil visitantes por dia! Para tal, terá de sair de Cusco no primeiro comboio da manhã (4H00) ou per-noitar na pousada construída junto à entrada da cidade inca.

Lhamas: curiosos e diverti-dos habitantes da regiãoEle é ‘pau para toda obra’. Natural dos altiplanos andinos, região compreendida do sul do Peru

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ao noroeste da Argentina, o lhama é resistente a temperaturas baixas e a períodos de seca, tendo força para carregar 100 quilos por cerca de 20 qui-lômetros de distância. Parente do camelo - ambos pertencem à família dos Camelídeos -, o lhama já era utilizado como transporte de carga pelo povo inca há mais de quatro milênios.

São animais que foram domesticados há aproxi-madamente 4000 anos, sendo que hoje não são mais encontrados lhamas selvagens. Foram muito importantes para os povos incas, sendo que, na época, eram os únicos animais domesticados. Esse animal faz parte da mitologia andina.

São utilizados para produção de carne, couro e lã. Atualmente, as criações de lhama em cativei-ro visam principalmente à produção de carne e a utilização para o transporte de carga, já que a alpaca produz lã mais longa e macia. A lã re-tirada dos lhamas, sobretudo das fêmeas (uma vez por ano) é utilizada na fabricação de tecidos mais grosseiros.

Aliás, o transporte de carga é a maior utilidade dos lhamas, pois estes estão adaptados às grandes al-titudes dos Andes, não sentem dificuldade em en-frentar as perigosas trilhas da cordilheira, viajam cerca de 40 km por dia e carregam até 50 kg de peso. Esse limite de peso impede que o lhama seja utilizado como montaria. O lhama, como ruminan-te que é, alimenta-se de capim e mato. A gestação dura aproximadamente onze meses, e o filhote da lhama pesa, ao nascer, cerca de 11 kg.

Apesar de demonstrar grande curiosidade e muita tranquilidade, o lhama irrita-se facilmente. Têm o hábito de cuspir em outros lhamas, e mesmo no homem, com o objetivo de intimidar.

Super dicas para se fazer uma viagem perfeita ao PeruPor incrível que possa parecer, Machu Picchu se-gue como um dos destinos mais procurados por mochileiros de todo o mundo, sobretudo por bra-sileiros. Há gente que já foi e volta e há os novos viajantes com o sonho de conhecer um dos mais belos lugares da América do Sul.

Para fazer a Trilha Inca, além de certo preparo você terá que fazer a reserva antecipadamente. Você pode conferir a disponibilidade no www.ma-chupicchu.gob.pe e notar que a trilha é bastante

concorrida. Em 29/05 quando pesquisei para esse texto, só havia vagas disponíveis a partir de 02/10!

Ao acessar o site, clique em “Consultas” no menu de navegação superior da página, logo abaixo das fotos de abertura. Logo abaixo do menu de navegação es-colha Camino Inka ( e o mês que deseja consultar).

Um calendário com o número de vagas diárias disponíveis aparecerá. (Do, Lu, Ma, Mi, Ju, Vi, Sab – são as iniciais de domingo, lunes, martes, miér-coles, jueves, viernes e sábado, os dias da semana em espanhol).

Em alguns lugares eles se fazem necessários. Você não precisa comprar o pacotão: vôo pra lá, vôo pra cá, dia X, visita a A, B e C, volta D, passando por E, terminando em F, dormindo em G e pagando um rim por isso. Não!!!

As trilhas em Machu Picchu (a Inca, obrigato-riamente com guia/agência, pois tem disponibi-lidade diária restrita controlada pelo governo) podem ser facilitadas com a ajuda de carregado-res, guia, barracas e comida pronta quando você chegar de um dia todo (cansado) de caminhada na altitude; é basicamente o que oferecem as agências locais, além do transporte até o come-ço da trilha (em Mollepata), uma noite em Águas Calientes (povoado aos pés de Machu Picchu) e trem até Ollantaytambo, de onde supõe-se, você voltará para Cusco ou para outro destino de seu roteiro.

Quem não se importa em perder parte da paisa-gem, há a opção de fazer o primeiro dia do per-curso em van, até o primeiro acampamento da Salkantay. Negocie com a agência.

Leve ou vá com um confortável (e nunca novo) cal-çado impermeável, pode ser bota ou tênis, o que preferir. Chinelo para um descanso dos coitados no acampamento durante a noite.

Cada uma das trilhas tem pelo menos 4 dias de duração, portanto 5 boas meias para trekking são suficientes. Evite meias de algodão, elas não são boas para isso.

Mais pra cima - um bastão para a caminhada pode ajudar a poupar muito os joelhos arrasados em ambas as trilhas (se você não quiser levar, há lojas que vendem equipamentos em Cusco).

Boa viagem ! ! !

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Duas semanas. Era o tempo que tinha para pre-parar tudo para a viagem. Foi quando o meu co-ordenador no trabalho disse, ou tira tuas férias agora ou as perde. Bem! Li tudo o que podia sobre o Peru, história, internet, jornais, revistas, conver-sas. O bilhete de passagem foi pego dois dias antes do embarque. A mochila e pochete compradas em cima da hora. O sonho era ir de bicicleta. Loucura. Fui de avião mesmo. No trem da morte que sai do Mato Grosso, Corumbá, sozinho, é muito doido e perigoso. Teria que dormir agarrado na mochila para não roubarem. Em dupla talvez. Dia 5, quarta, foi cansativo. Arrumei as últimas coisas e dormi.

Santa Cruz de la SierraPelo menos já tinha tomado vacina para febre ama-rela. Em Santa Cruz de la Sierra um rapaz me viu tentando tirar informações com uma moça no aero-porto. ‘Eu quero ir para Lima. Lima. Entendeu?’, dis-se para a moça. O rapaz se aproximou, e falou que ia para Lima também e podia mostrar o caminho para o portão de embarque. Ótimo. Ele falava um

portuñol bem melhor de português que o outro. Será que este me rouba? Não. Era o meu anjo da guarda agindo de novo. Pastor é pequeno, com fei-ções de descendente inca, voz mansa, jeito tranqüi-lo, maduro. Cabelos negros penteados para o lado. Nariz firme e delgado. Magro. Olhos expressivos.

Eu tinha o desejo de conhecer Machu Pichu havia alguns anos. Seduzido pelos rumores de magia e cultura das cidades. Não por Cusco, a capital ar-queológica da América do Sul, mas a viagem. Até quando criança, ouvi falar pela minha irmã sobre a capital do Império Inca. Havia anotado lugares para visitar e características de algumas cidades peruanas e algumas da Bolívia.

Antes de viajar, li um pouco da história do Peru, que a primeira epidemia de varíola matou o im-perador Huayna Capac. O quéchua era o idioma dos incas, ainda falado por alguns. No Lago Titica-ca também fala-se aymara. Os efeitos do ‘El niño’, muito forte nesta época. Significa ‘O menino’ pois sempre acontecia na costa peruana no final do ano, e os pescadores colocaram este nome por causa do Natal. Os chás de coca.

Conta a lenda que os primeiros incas eram quatro irmãos e quatro irmãs que saíram de uma gruta no Lago Titicaca (o sol nasceu de uma rocha sagrada nesta ilha), não longe de Tiahuanaco e foram pro-curar um bom lugar para ser o ‘umbigo’ do reino. Quando o cajado não caísse havia sido encontrado o lugar. O cajado fixou-se em Cusco. Faz sentido. No deserto não é bom lugar para viver, mas a selva em Cusco sim, com boa terra para plantar e colher.

Tahuantisuyu, o Império Inca, quer dizer mundo dos quatro quartos. As pedras eram veneradas. O deus criador faz os homens a partir de pedras. As construções resistem aos terremotos, que os colonizadores espanhóis, desgostosos por suas construções irem por terra, construíram então em cima das antigas construções dos Incas.

25 dias no PeruRelato do jornalista Sanderson Oliveira que se aventurou pelas estradas peruanas

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Uma das modalidades de fotografia mais comuns entre as pessoas - profissionais ou não - é o registro de paisagens. Quem já não se encantou com alguma beleza natural em alguma viagem, um pôr do Sol ou mesmo uma cachoeira? Só que muitas vezes o resultado obtido não repro-duz com fidelidade a imagem que foi clicada. Saiba, porém, que se alguns cuidados forem tomados, as chances de se obter uma boa fotografia aumentam.Em primeiro lugar, procure conhecer bem seu equipa-mento e as funcionalidades que ele oferece. Isso ajuda, mas não basta. É necessário conhecer alguns fenôme-nos naturais e o comportamento da luz é um dos mais importantes. A luz natural, proveniente do Sol, varia ao longo do dia, proporcionando tons diferen-ciados na imagem captada. Na parte da manhã e no final da tarde, a luz do Sol confere às fotos.

tech Tire ótimas fotosCom um bom equipamento e boas técnicas é possível fazer fotos incríveis

Apps:Uma das modalidades de fotografia mais comuns entre as pessoas - profis-sionais ou não - é o regis-tro de paisagens. Quem já não se encantou com alguma beleza natural em alguma viagem, um pôr do Sol ou mesmo uma cachoeira?

Só que muitas vezes o resultado obtido não re-produz com fidelidade a imagem que foi clicada. Saiba, porém, que se alguns cuidados forem tomados, as chances de se obter uma boa foto-grafia aumentam.

Em primeiro lugar, pro-cure conhecer bem seu equipamento e as fun-cionalidades que ele oferece. Isso ajuda, mas não basta. É necessário conhecer alguns fenôme-nos naturais e o compor-tamento da luz é um dos mais importantes. A luz natural, proveniente.

Iphone 5:

A maior novidade

do IphoneApple : R$2.000,00

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Para informações e assistência ao turista: em Machu Picchu ou no Peru, ligue para a assistência ao turista 24 horas (51 -1) 574 - 8000 ou então en-vie um email para o endeço eletronico [email protected]

A moeda do Peru é o Nuevo Sol.S/1 = R$ 0,78 (dados de 27/06/2012), no começo pode confundir um pouco mas depois você acaba pegando o jei-to rapidinho.

Para a entrada no Peru não é necessário o visto de turismo para brasileiros em viagens até 90 dias.

O idioma mais usado em Machu Picchu e no Peru é o Catellano (Es-panhol), porém o idi-oma original dos Incas é o Quéchua, que ainda é utilizado por alguns.

O fuso horário de Lima está duas horas a menos em relação ao horário de Brasília, não deixe de dormir horas sufucientes para uma boa noite de sono para aproveitar a viagem em ótimo estado!

Um dos souvenirs de viagem mais famosos do Peru são as imagens do Señor de Sipán. Você vai encontra-lo de diversas formas e temanhos, en-talhado em madeira.

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Gráfico que representa a temperatura média de Machu Picchu em cada mês do ano.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

16˚C

4˚C

18 18 19 19

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19 19 19 1920 21 21 21

6 6 5

2 2 2 24 5 6 6

Onde Comer:Inka Wasi Restaurant: Av. Imperio de los Inkas, 123, Machupicchu Pueblo / www.inkawasirestaurant.com / Tel.: (51-84) 211-010 / Reseervas: (51-84) 213-232 / Email: [email protected]. Entre espe-cialidades da casa, saladas, grelhados e pizza.

Onde Ficar:Inkaterra Machu Picchu Pueblo Hotel: www.inka-terra.com / email: [email protected] / Tel.: (51-84) 211-122. Hotel localizado em meio à nativa e real Selva Amazônica perunana.

Onde Ir: Parque Arqueológico de Machu Picchu: Para visitar este Patrimônio Cultural da Humanidade e uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza, o visitante deve adquirir o bilhete de ingresso pelo valor de S/ .142, que pode ser pago antecipadamente no site a seguir.

Trens: VALE SAGRADO - MACHU POICCHU: Inka Rail: Opera nove trens, os valores variam de US$ 90 e US$ 53, de-pendendo da classe, por pessoa. Oferece serviço de bordo. Saídas diárias.

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