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ISSN 1679-2645 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA SISTEMA FIEB ANO XVIII Nº 221 JUNHO/JULHO 2012 Bahia Sistema FIEB anuncia investimentos que transformarão formação e pesquisa em tecnologia e inovação na Bahia O SENAI DO FUTURO

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ISSN 1679-2645

Federação daS INdúStrIaS do eStado da BahIa SIStema FIeB aNo XVIII Nº 221 juNho/julho 2012

Bahia

Sistema FIEB anuncia investimentos que transformarão formação e pesquisa em tecnologia e inovação na Bahia

O SENAIdO futurO

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2 Bahia Indústria

SESI2 0 1 2

www.fieb.org.br/jogos_do_sesiI N F O R M A Ç Õ E S N A U N I D A D E D O S E S I M A I S P R Ó X I M A .

E S C O L H A U M A M O D A L I D A D E E P A R T I C I P E .

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JOGOS

FUTEBOL DE SETE MASTER

FUTEBOL

FUTSAL

ATLETISMO

VÔLEI

TÊNIS DE MESA

XADREZ

VÔLEI DE PRAIA

NATAÇÃO

TÊNIS

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Construindo o futuroUm dos centros mais avançados do SENAI no país, o Cimatec, que

completou em 2012 uma década, comemorou a data com uma so-

lenidade especial, que reuniu autoridades, representantes do setor

industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), SENAI Na-

cional, além de integrantes do Sistema FIEB. Foi a ocasião oportuna

para o anúncio de um aporte de R$ 200 milhões em investimentos,

que irá transformar o SENAI Bahia e dotá-lo do que há de mais

avançado em qualificação, formação e pesquisa aplicada. Estamos

falando da implantação de dois Institutos SENAI de Inovação e de

três Institutos SENAI de Tecnologia, além da ampliação de agências

instaladas no interior, assegurando uma maior presença do Siste-

ma FIEB em outras regiões do estado, além da Região Metropolitana

de Salvador, onde se concentra a maioria de suas atividades. Como

parte desta estratégia, as unidades de Feira de Santana, Ilhéus e

Dendezeiros também vão receber um upgrade.

Tudo isso visa preparar o SENAI Bahia para os grandes de-

safios dos próximos anos em demanda por capacitação e prepa-

ração de profissionais para atender o setor industrial baiano. E

disso o SENAI entende, como relatam os representantes de im-

portantes segmentos industriais instalados ou em processo de

implantação na Bahia. A Ford, por exemplo, já capacitou mais

de 5 mil trabalhadores com a ajuda do SENAI, em especial, do

Cimatec, e destaca a busca de soluções rápidas para atender su-

as necessidades. A JAC Motors, que está montando uma fábrica

na Bahia, fala o quanto foi relevante identificar a presença do

SENAI. Para um dos diretores da fábrica, o SENAI Bahia reúne

condições de infraestrutura e recursos para atender às deman-

das de uma empresa em implantação, que necessitará de uma

estrutura de apoio para capacitar e treinar pessoal, mas também

para buscar soluções de inovação, no que o Cimatec poderá con-

tribuir com seus núcleos de pesquisa aplicada.

Sincronizar as demandas das empresas industriais com as ne-

cessidades de capacitação de pessoal e viabilizar o aumento da

densidade de uma cadeia industrial são algumas das atividades

de caráter estratégico que o SENAI está habilitado a desempenhar.

Com os novos investimentos, em dois anos, a perspectiva é dupli-

car a estrutura atual. Os desafios são muitos, mas a história do

SENAI Bahia, que o coloca como unidade de referência no país,

serve de base para um futuro ainda mais sólido e promissor na

construção de uma indústria baiana cada vez mais competitiva.

EdItOrIAL

Um aporte de R$ 200 milhões em investimentos vai transformar o SENAI Bahia e dotá-lo do que há de mais avançado em qualificação, formação e pesquisa aplicada nos próximos anos

Professor orienta alunos de

turma da Ford que está sendo

treinada em laboratório do

SENAI em Camaçari

SESI2 0 1 2

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XADREZ

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TÊNIS

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4 Bahia Indústria

SindicatoS filiadoS à fiEBSindicato da indúStria do açúcar e do Álcool no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de Fiação

e tecelagem no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do taBaco no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do curtimento de couroS e PeleS no eStado da Bahia,[email protected] / Sindicato da

indúStria do VeStuÁrio de SalVador, lauro de FreitaS, SimõeS Filho, candeiaS, camaçari, diaS d’ÁVila e Santo amaro, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS grÁFicaS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de extração de

ÓleoS VegetaiS e animaiS e de ProdutoS de cacau e BalaS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria da

cerVeja e de BeBidaS em geral no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS do PaPel, celuloSe, PaPelão,

PaSta de madeira Para PaPel e arteFatoS de PaPel e PaPelão no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúS-

triaS do trigo, milho, mandioca e de maSSaS alimentíciaS e de BiScoitoS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato

da indúStria de mineração de calcÁrio, cal e geSSo do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria da conS-

trução do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de calçadoS, SeuS comPonenteS e arteFatoS

no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS metalúrgicaS, mecânicaS e de material elétrico do

eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de cerâmica e olaria do eStado da Bahia, [email protected] /

Sindicato daS indúStriaS de SaBõeS, detergenteS e ProdutoS de limPeza em geral e VelaS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de SerrariaS, carPintariaS, tanoariaS e marcenariaS de SalVador, SimõeS Filho, lauro

de FreitaS, camaçari, diaS d’ÁVila, Sto. antônio de jeSuS, Feira de Santana e Valença, [email protected] / Sindicato daS

indúStriaS de FiBraS VegetaiS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de PaniFicação e conFeitaria

da cidade do SalVador, [email protected] / Sindicato da indúStria de ProdutoS QuímicoS, PetroQuímicoS e reSinaS Sintéti-

caS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de material PlÁStico do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de ProdutoS de cimento no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da

indúStria de mineração de Pedra Britada do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de ProdutoS Quími-

coS Para FinS induStriaiS e de ProdutoS FarmacêuticoS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de

mÁrmoreS, granitoS e SimilareS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria alimentar de congeladoS,

SorVeteS, SucoS, concentradoS e lioFilizadoS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de carneS

e deriVadoS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do VeStuÁrio da região de Feira de Santana, [email protected] / Sindicato da indúStria do moBiliÁrio do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria

de reFrigeração, aQuecimento e tratamento de ar do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de

conStrução ciVil de itaBuna e ilhéuS, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de caFé do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de laticínioS e ProdutoS deriVadoS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindica-

to daS indúStriaS de aParelhoS elétricoS, eletrônicoS, comPutadoreS, inFormÁtica e SimilareS doS municíPioS de ilhéuS e

itaBuna, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de conStrução de SiStemaS de telecomunicaçõeS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS metalúrgicaS, mecânicaS e de material elétrico de Feira de Santana,

[email protected] / Sindicato daS indúStriaS de reParação de VeículoS e aceSSÓrioS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato nacional da indúStria de comPonenteS Para VeículoS automotoreS, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de FiBraS VegetaiS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de

coSméticoS e de PerFumaria do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de arteFatoS de PlÁSticoS,

BorrachaS, têxteiS, ProdutoS médicoS hoSPitalareS, [email protected]

fiEBPrESIdENtE José de Freitas Mascarenhas. 1º VICE-

PrESIdENtE: Victor Fernando Ollero Ventin. VICE-

PrESIdENtES Carlos Gilberto Cavalcante Farias;

Emmanuel Silva Maluf; Reinaldo Dantas Sampaio;

Vicente Mário Visco Mattos. dIrEtorES tItulArES Alberto Cânovas Ruiz; Antonio Ricardo Alvarez Al-

ban; André Régis Andrade; Carlos Henrique Jorge

Gantois; Claudio Murilo Micheli Xavier; Eduardo Ca-

tharino Gordilho; Josair Santos Bastos; Leovegildo

Oliveira De Souza; Luiz Antonio de Oliveira; Manuel

Ventin Ventin; Maria Eunice de Souza Habibe; Re-

ginaldo Rossi; Sérgio Pedreira de Oliveira Souza;

Wilson Galvão Andrade. dIrEtorES SuPlENtES Adal-

berto de Souza Coelho; Alexi Pelagio Gonçalves

Portela Júnior; Carlos Alberto Matos Vieira Lima;

Juan José Rosário Lorenzo; Marcos Galindo Pereira

Lopes; Mário Augusto Rocha Pithon; Noêmia Pinto

de Almeida Daltro; Paulo José Cintra Santos; Ricar-

do de Agostini Lagoeiro

conSElhoSCoNSElho dE ECoNomIA E dESENVolVImENto IN-

duStrIAl Antônio Sérgio Alípio; CoNSElho PArA

o dESENVolVImENto EmPrESArIAl EStrAtégICo Clóvis Torres Júnior; CoNSElho dE ASSuNtoS FIS-

CAIS E trIbutárIoS Cláudio Murilo Micheli Xavier; CoNSElho dE ComérCIo ExtErIor Reinaldo Dantas

Sampaio; CoNSElho dA mICro E PEquENA EmPrESA

INduStrIAl Carlos Henrique Jorge Gantois; CoN-

SElho dE INFrAEStruturA Marcos Galindo Pereira

Lopes; CoNSElho dE mEIo AmbIENtE Irundi Sam-

paio Edelweiss; ComItê dE PEtrólEo E gáS Edu-

ardo Rappel; CoNSElho dE INoVAção E tECNologIA José Luís Gonçalves de Almeida; CoNSElho dE

rESPoNSAbIlIdAdE SoCIAl EmPrESArIAl Marconi

Andraos Oliveira; CoNSElho dE rElAçõES trAbA-

Editada pela Superintendência

de Comunicação Institucional

do Sistema Fieb

CoNSElho EdItorIAl Irundi Ede-

lweiss, Maurício Castro, Cleber

Borges e Patrícia Moreira. Coor-

dENAção EdItorIAl Cleber Borges.

EdItorA Patrícia Moreira. rEPor-

tAgEm Patrícia Moreira, Carolina

Mendonça e Fábio Bito Teles. FotogrAFIA João Alvarez. ProjEto

gráFICo E dIAgrAmAção Ana Clélia

Rebouças. IluStrAção E INFogrAFIA Murilo Gomes.

ImPrESSão Stilo Gráfica e Editora FEdErAção dAS INdÚStrIAS

do EStAdo dA bAhIARua Edístio Pondé, 342 –

Stiep, CEP.: 41770-395 / Fone: 71

3343-1280 /

www.f ieb.org.br/bahia_ indus-

tria_online

As opiniões contidas em artigos

assinados não refletem necessa-

riamente o pensamento da FIEB.

Filiada à

BahialhIStAS Homero Ruben Rocha Arandas; ComItê dE

PortoS Reinaldo Dantas Sampaio

ciEBdIrEtor-PrESIdENtE José de Freitas Mascarenhas.

VICE-PrESIdENtES José Carlos Boulhosa Baqueiro;

Irundi Sampaio Edelweiss; Marco Aurélio Luiz

Martins. dIrEtorES tItulArES Carlos Antônio Bor-

ges Cohim Silva; Clovis Torres Junior; Fernando

Elias Salamoni Cassis; João de Teive e Argollo;

Luís Fernando Galvão de Almeida; Luiz Antunes

Athayde Andrade Nery; Marconi Andraos Oliveira;

Roberto Fiamenghi; Rogelio Golfarb; Ronaldo Mar-

quez Alcântara; dIrEtorES SuPlENtES Davidson de

Magalhães Santos; Erwin Reis Coelho de Araujo;

Givaldo Alves Sobrinho; Heitor Morais Lima; Jor-

ge Robledo de Oliveira Chiachio; José Luiz Poças

Leitão Filho; Mauricio Lassmann dIrEtor rEgIoNAl

oEStE Pedro Ovídio Tassi

SESi

PrESIdENtE do CoNSElho E dIrEtor rEgIoNAl José

de Freitas Mascarenhas. SuPErINtENdENtE José Wagner Fernandes

SEnaiPrESIdENtE do CoNSElho José de Freitas

Mascarenhas. dIrEtor rEgIoNAl: Leone Peter Andrade

iElPrESIdENtE do CoNSElho E dIrEtor rEgIoNAl

José de Freitas Mascarenhas. SuPErINtENdENtE Armando da Costa Neto

dIrEtor ExECutIVo do SIStEmA FIEb Alexandre Beduschi

Para informações sobre a atuação e os serviços oferecidos pelas entidades do Sistema FIEB, entre em contato

Unidades do Sistema FIEB

SESI – SErVIço SoCIAl dA INdÚStrIA

Sede: 3343-1301@Educação de Jovens e Adultos – RMS: (71) 3343-1429 @Responsabilidade Social: (71) 3343-1490@Camaçari: (71) 3205 1801 / 3205 1805@Candeias: (71) 3601-2013 / 3601-1513@Itapagipe: (71) 3254-9930@Itaigara: (71) 3444-4250 / 4251 / 4253@Lucaia: (71) 3205-1801@Piatã: (71) 3503 7401@Retiro: (71) 3234 8200 / 3234 8221@Rio Vermelho: (71) 3616 7080 / 3616 7081@Simões Filho: (71) 3296-9300 / 3296-9330@Eunápolis: (73) 8822-1125@Feira de Santana: (75) 3602 9762@Sul: (73) 3639 9331 / 3639 9326@Jequié: (73) 3526-5518@Norte: (74) 2102-7114 / 2102 7133@Valença: (75) 3641 3040@Sudoeste: (77) 3422-2939 @Oeste: (77) 3628-2080

SENAI – SErVIço NACIoNAl dE APrENdIzAgEm INduStrIAl

Sede: 71 3343-8090@Cimatec: (71) 3534-8090@Dendezeiros: (71) 3534-8090 @Cetind: (71) 3534-8090@Feira de Santana: (73) 3639-9302 @Ilhéus: (73) 3639-9302 @Luís Eduardo Magalhães: (77) 3628-5609@Barreiras: (77) 3612-2188

IEl – INStItuto EuVAldo lodI

Sede: 71 3343-1384/1328/1256@Barreiras: (77) 3611-6136@Camaçari: (71) 3621- 0774@Eunápolis: (73) 3281- 7954@Feira de Santana: (75) 3229- 9150@Ilhéus: (73) 3639-1720@Itabuna: 3613-5805@Jacobina: (74) 3621-3502@Juazeiro: (74) 3611-0155@Teixeira de Freitas: (73) 3291-0621@Vitória da Conquista: (77) 3424-2558

CIEb - CENtro dAS INdÚStrIAS do EStAdo dA bAhIA

Sede: (71) 3343-1214

sistema fieb nas mídias sociais

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Protótipo similar a um tablet,

desenvolvido no SENAI Cimatec,

apresenta resultados surpreendentes

no processo educativo de crianças

portadoras de necessidades especiais

TABLET PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

IEL apresenta

cases de

empresários que

descobriram

novos negócios

INOvAÇãO MADE IN BAhIA

Atletas da Bahia

conquistam

quatro medalhas

na 8ª edição dos

Jogos Nacionais

JOgOS DO SESI

SESI Bahia coordena programa nacional

que atua na prevenção de acidentes e na

promoção da saúde com trabalhadores

da indústria da construção, previsto

para ser implantado até 2014

PROgRAMA NACIONAL DE SAúDE E SEguRANÇA NO TRABALhO

Ao completar uma

década do

Cimatec, são

anunciados

investimentos de

R$ 200 milhões

para o SENAI

Bahia

10 ANOS DO CIMATEC

SumárIO JUNho/JUlho 2012

21

JO

PAuLO

LACE

RDA/C

NI

leone Andrade, jaques Wagner e josé mascarenhas visitam laboratório do Cimatec Foto: joão Alvarez

24

16

6 14

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6 Bahia Indústria

Tecnologia preventiva

operários

dos canteiros

de obras, e

também as

construtoras,

são alvos do

programa de

prevenção

em saúde e

segurança

Equipe do SESI coordena programa nacional com foco na prevenção de acidentes e promoção da saúde na indústria da construção

POR patrícia moreira FOTOS João alvarez

Doenças e acidentes pro-

vocam a perda de 36 mi-

lhões de dias de traba-

lho por ano, uma média

de quatro dias por trabalhador. Ao

todo, 28% dos afastamentos por

períodos superiores a 15 dias ocor-

rem na indústria, conforme revela

pesquisa do Instituto de Saúde

Coletiva da Universidade Federal

da Bahia (ISC/Ufba). Um outro es-

tudo, do SESI Nacional, divulgado

em 2011, mostra que a indústria

brasileira registra perdas da or-

dem de R$ 42 bilhões por ano, o

equivalente a 3% do PIB (Produto

Interno Bruto), com trabalhadores

que se apresentam no trabalho

sem as condições de saúde ideais,

com impacto no seu desempenho.

Os números sobre o impacto

da saúde do trabalhador no am-

biente do trabalho são ainda mais

expressivos quando se trata da in-

dústria da construção civil, uma

das campeãs em número de aci-

dentes graves e afastamentos por

doenças. Com base no banco de

dados do Instituto Nacional de Se-

guridade Social (INSS) e da Rela-

ção Anual de Informações Sociais

(RAIS), o índice de mortalidade no

setor em 2009 foi de 18 para cada

100 mil trabalhadores com cartei-

ra assinada, equivalente ao dobro

em relação às demais atividades

produtivas.

Vale ressaltar que o setor saiu

de aproximadamente 1 milhão

de trabalhadores, em 2005, para

três milhões, em 2011. Apesar do

aumento da população emprega-

da no setor, no período de 2000 a

2009, houve avanços na redução

do índice de mortalidade relacio-

nada ao acidente do trabalho, que

passou de 32 mortes a cada 100

mil trabalhadores para as 18 mor-

tes para cada 100 mil. Mas a taxa

ainda é considerada muito alta se

comparada à das demais ativida-

des econômicas (uma proporção

de 7 para cada 100 mil) e à da in-

dústria da construção de países

como Finlândia e Inglaterra.

Saúde no TraBalhoDados como estes levaram o

Departamento Nacional do Ser-

viço Social da Indústria (SESI) a

desenvolver, em 2010, o Programa

Nacional de Segurança e Saúde

no Trabalho para a Indústria da

Construção (PNSST IC). O SESI

Bahia foi escolhido para coorde-

nar este programa, em função da

experiência do Departamento Re-

gional com o desenvolvimento do

Programa Setorial de Segurança

e Saúde do Trabalho para a In-

dústria da Construção na Bahia,

realizado em parceria com o Sin-

duscon Bahia e coordenado pelo

engenheiro Robério Costa Silva.

“Nós aproveitamos a nossa ex-

periência para construir um novo

programa, de âmbito nacional,

com novas estratégias, tecnologias

e produtos”, explica Robério Silva.

O programa nacional foi projetado

para ser implantado no período de

2010 a 2014, com orçamento total

de R$ 18 milhões e dividido em

três fases, cada uma com duração

de 18 meses. O PNSST IC, além do

desenvolvimento de tecnologias

(diagnósticos, programas de sen-

sibilização, treinamentos e desen-

volvimento de softwares), também

prevê transferência de tecnologias

aos estados, suporte técnico aos

DRs do SESI e operacionalização

junto às empresas.

A equipe encarregada do pro-

grama tem perfil multidisciplinar

e inclui engenheiro de segurança,

administrador de empresas, peda-

gogo, analista de sistemas e epi-

demiologista. Na execução estão

previstas visitas em campo e ins-

peções para verificar a adoção das

medidas sugeridas. “A ideia é le-

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Bahia Indústria 7

var informações até o trabalhador

sobre a prevenção de acidentes no

trabalho”, explica Robério Silva,

destacando que a experiência prá-

tica vem comprovando melhorias

e a redução de acidentes após a

adoção do método de prevenção.

O programa teve a adesão de

todos os estados e já foi lançado

em quatro (Bahia, Rio Grande do

Norte, Ceará e Santa Catarina).

Desde 2010, foram desenvolvidas

cinco tecnologias e outras seis es-

tão em desenvolvimento. Em todo

o país, a iniciativa já capacitou

120 profissionais, entre engenhei-

ros e técnicos de 26 estados da

federação.

O Sindicato da Indústria da

Construção Civil da Bahia (Sin-

duscon) é parceiro do Sistema

FIEB no apoio a iniciativas como

esta, que ajudam a reduzir a ocor-

rência de acidentes nos canteiros.

O presidente do sindicato, Carlos

Alberto Vieira Lima, observa que

a educação dos profissionais é fa-

tor fundamental na prevenção de

acidentes. De 1998 a 2008, houve

uma redução de 47% no número

de acidentes de trabalho nos can-

teiros, de acordo com o Ministério

do Trabalho, graças a iniciativas

como esta empreendida pelo SESI.

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8 Bahia Indústria

O Serviço Social da Indústria (SESI),

órgão colaborador da Organização

Mundial da Saúde (OMS), também de-

senvolve outras ações inovadoras na

área de prevenção e orientação à saúde,

voltadas para a melhoria da qualidade

de vida dos trabalhadores da indústria.

Uma delas é o Programa de Saúde do

Homem, iniciativa piloto desenvolvida

em cinco empresas de Salvador desde

outubro de 2011, com um grupo de 2 mil

trabalhadores.

Segundo Cláudia Lemos, coordenado-

ra do projeto, a iniciativa considerou os

resultados do Diagnóstico de Saúde e Es-

tilo de Vida (DSEV), serviço subsidiado

pelo SESI, aplicado em 47 mil industri-

ários, que apontou a predominância de

trabalhadores do sexo masculino na in-

dústria e a presença de fatores de riscos

aglomerados – como obesidade, alimen-

tação pobre em fibras, sedentarismo, etc.

–, que contribuem para o surgimento de

doenças crônicas não transmissíveis.

“A expansão das doenças crônicas

acarreta prejuízos para a sociedade, ao

passo que afeta o bem-estar das pesso-

as, provoca a perda de produtividade e

onera os custos das empresas. Contudo,

é possível mudar este cenário, investin-

do em soluções sociais”, afirma a co-

ordenadora. Nesta perspectiva, o SESI

desenvolve duas ações voltadas para a

indústria baiana: um curso de formação

de promotores de Qualidade de Vida no

Trabalho, com gestores e técnicos da In-

dústria e uma agenda de Qualidade de

Vida no ambiente de trabalho das em-

presas parceiras.

O desenvolvimento humano per-

meia todo o projeto, com a transferência

de tecnologia para as indústrias, com

SESI desenvolve Soluções de Promoção da Saúde do Homem

ações integradas de qualidade de vida, a contribuição dos

eixos de promoção da saúde, esporte, bem-estar e responsa-

bilidade social.

Além do projeto, outra ação de promoção da Saúde do Ho-

mem é a série Homens Saudáveis, Viva Mais Viva Melhor, da

Campanha Educativa de Segurança e Saúde no Trabalho, que

disponibiliza material específico para a promoção da saúde

do homem, desenvolvido em parceria com o Fundo de Popu-

lações das Nações Unidas (UNFPA). Este material instrucional

entra como suporte para as atividades presenciais de educação

e comunicação em saúde. A campanha disponibiliza folders,

cartilhas, dentre outros materiais informativos, para as indús-

trias, por meio de uma vitrine virtual, com vistas à prevenção

de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, à melhoria

do estilo de vida do trabalhador e à promoção da saúde do ho-

mem. Todo o material pode ser solicitado mediante cadastro no

site do SESI (www.sesi.org.br/pro-sst).

“O SESI, com a implementação destas estratégias, caminha

em consonância com o direcionamento de desenvolvimento de

ambientes de trabalho saudáveis e eleva, assim, a qualidade

de vida da população corporativa. O entendimento é que os

trabalhadores estarão mais aptos e motivados a contribuir de

forma efetiva para um processo produtivo inovador e sustentá-

vel na Indústria Baiana”, explica Cláudia Lemos. [bi]

medição de

pressão arterial

é uma das ações

que fazem parte

do programa para

prevenir doenças

crônicas

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circuito

Bahia Indústria 9

Exclusão bancária atinge 36%Mais de um terço da população

brasileira – exatos 36% – não

possui conta corrente ou poupança

por não ter condições financeiras,

revela a pesquisa CNI-Ibope

Retratos da Sociedade Brasileira:

Inclusão Financeira. Quatro em

cada cinco brasileiros,

correspondendo a 78% da

população, usam dinheiro como

principal forma de pagamento,

enquanto 13% lançam mão do

cartão de crédito. O cartão de

débito aparece na terceira posição,

com 6% de usuários, e na última

posição, empatados com 1%, estão

o cheque e o vale-alimentação. O

uso de dinheiro é mais comum

entre as pessoas de baixa renda,

atingindo 88% de quem ganha até

um salário mínimo, contra 38% de

quem possui renda acima de 10

salários mínimos.

o que afeta a competitividadeAs empresas brasileiras

trabalham, em média, 13 vezes a

mais que as concorrentes

estrangeiras para pagar impostos.

Isso inibe os investimentos e

aumenta os preços para o

consumidor. Por essa razão, a CNI

acaba de lançar uma campanha

para chamar a atenção da

sociedade para problemas antigos

que afetam a competitividade da

indústria. No site http://

aindustriatempressa.com.br/

estão detalhadas as ações

necessárias para resgatar a

capacidade de competição da

indústria brasileira e o internauta

pode assinar manifesto

defendendo a competitividade da

indústria brasileira.

“A INFLAÇãO ALEIJA, MAS O CâMBIO MATA.”

mário henrique Simonsen (1935-1997), ao destacar, na década de 1980, os efeitos prejudiciais do câmbio sobre a competitividade da indústria.

POR CLEBER BORgES

Caminhos da sustentabilidadeSer sustentável implica em custos

adicionais, mas é um fator

necessário à sobrevivência das

empresas. É o que revela estudo

da CNI realizado com 60

executivos de grandes empresas

do país, para os quais os

investimentos em

sustentabilidade deverão crescer

nos próximos anos. O tema é

tratado normalmente pelo alto

escalão das empresas, sendo 50%

pela presidência, 22% pela

diretoria e 14% pela vice-

presidência. Em apenas 7% delas

é tratado no âmbito de gerências.

Não investir em ações

sustentáveis acarreta riscos à

sobrevivência da empresa, para

39% dos ouvidos e risco à

imagem, para 18%. A tendência

para os próximos anos é de

crescimento dos investimentos na

área, para 75%, enquanto apenas

3% acham que haverá redução. As

principais barreiras para

implementar ações de

sustentabilidade são custos

adicionais, falta de cultura na

organização, regulação, falta de

incentivos e de tecnologia.

Capital de giro mais baratoO BNDES anunciou que reduzirá as taxas de juros do programa Progeren, destinado

ao financiamento de capital de giro. As taxas ao ano para micro e pequenas

empresas, que eram 9,5%, passaram para 6%. Para as médias empresas, os juros

caíram de 9,5% para 6,5% e, para as médias-grandes e grandes, de 10% para 8%. O

presidente da instituição, Luciano Coutinho, espera que a redução dos juros seja

repassada pelos agentes financeiros, na ponta, aos clientes. É, talvez, o programa de

capital de giro com as taxas mais baixas já praticadas do país. O BNDES incluirá no

Progeren as médias empresas de toda a indústria da transformação, que até então só

tinham alguns produtos atendidos. O total disponível até o dia 31 de dezembro de

2013 será de R$ 14 bilhões, sendo R$ 11 bilhões para micro, pequenas e médias

empresas e R$ 3 bilhões para médias-grandes e grandes empresas.

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10 Bahia Indústria

Sindileite: ação de conscientizaçãoO órgão das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, na

siga em inglês) instituiu, em 2011, 1º de junho como Dia Mundial do Leite.

Em Salvador, a data foi lembrada com um café da manhã, oferecido pelos

associados do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados

do Leite do Estado da Bahia (Sindileite), no Jardim de Alah. Além disso,

estudantes de enfermagem e nutricionistas realizaram exames de contro-

le da pressão arterial e de glicose e deram dicas nutricionais. De acordo

com o presidente do sindicato, Paulo Cintra, a iniciativa teve a adesão de

18 empresas na Bahia. “A proposta é divulgar as qualidades nutricionais

do leite, um alimento rico em cálcio, mas também em proteínas”, expli-

cou. Das 6 às 10 horas, quem costuma caminhar pela Orla de Salvador foi

convidado a participar da degustação dos produtos (leite, iogurte, queijo,

bebidas lácteas) e a aprender sobre combinações saudáveis com outros

alimentos, como chocolate e cereais, em uma barraca montada no Jardim

de Alah. A Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), da

Secretaria da Agricultura do Estado da Bahia, parceira do evento, levou

para o Jardim de Alah 200 crianças de quatro escolas municipais.

Sindratar• Foi eleita, dia

18 de junho, a nova diretoria

do Sindicato das Indústrias

de Refrigeração, Aquecimento

e Tratamento de Ar do Estado

da Bahia (Sindratar-BA) para

o biênio 2012-2014. O empre-

sário Raimundo Dunezeu, da

Mac Engenharia e Instalações,

disputou, em chapa única, o

terceiro mandato. Suas metas

são ampliar a base de empresas

associadas, formar parcerias

para incrementar a formação de

mão de obra especializada para

o segmento, bem como, norma-

tizar e certificar os procedimen-

tos do sindicato nos moldes da

ISO 9001:2008.

SindveSt-Feira• A nova

diretoria do Sindicato das In-

dústrias do Vestuário de Feira

de Santana e Região (Sindivest)

tomou posse, 11 de abril, na se-

de da entidade, no SESI de Feira

de Santana. A nova presidente,

Ane Rose Lula, exercerá man-

dato até 2015. Ela pretende dar

continuidade aos projetos da

entidade. A nova gestão ganhou

o reforço da empresária Késia

Melo, da Kelvi’s Confecções,

que leva para a equipe toda a

sua experiência com moda e

consciência do associativismo

para evolução do setor do vestu-

ário na região.

Moveba• João Schaun Sch-

nitman foi reeleito, dia 2 de

abril, para a presidência do Sin-

dicato da Indústria do Mobiliá-

rio da Bahia (Moveba). A posse

ocorreu dia 15 de maio, em ato

na sede da FIEB.

sindicatos

Sindratar promove capacitaçãoO Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamen-

to de Ar do Estado da Bahia (Sindratar-BA), em parceria com a Federação

das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), por meio do SENAI Cimatec,

oferece aos profissionais da área de refrigeração e ar condicionado, cur-

so de capacitação em supervisão de instalação de equipamentos e siste-

mas de ar condicionado. O curso, que começou em 11 de junho, prosse-

gue até 25 de setembro.

Estudantes

e populares

participaram de

atividades pelo

dia do leite

ELEIÇÕES

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Bahia Indústria 11

ABNT/DIVuLGAçãO

jorge Cajazeira

apresentou

trabalhos no

comitê da ISo

26000

Polo de Confecções de Feira será instalado

Após longa indefinição, o Pro-

jeto Policon – Polo de Distribui-

ção das Indústrias de Confecção

de Feira de Santana – irá final-

mente ser implantado. Em 2011,

o local de instalação do polo foi

alvo de um processo judicial en-

volvendo a Cooperativa dos Bada-

meiros de Feira de Santana (Coo-

bafs) e o Sindicato das Indústrias

de Vestuário de Feira de Santana

(Sindvest), que reivindicava a

reintegração de posse do terreno

para instalação do polo. O im-

passe foi resolvido em meados do

mês de maio. Com o fechamento

do processo, o Sindvest de Feira

de Santana mobiliza as indús-

trias associadas para reestrutura-

ção do Policon, que abrigará em

torno de 50 lojas destinadas ao

escoamento da produção de con-

fecção da cidade, o que promete

fortalecer ainda mais a cadeia

produtiva da região.

Simagran promove reuniões itinerantes

Como parte da estratégia de

fortalecer as ações do Sindicato da

Indústria de Mármores, Granitos

e Similares da Bahia (Simagran)

no interior, foi realizado, dia 13 de

junho, em Feira Santana, reunião

itinerante que discutiu temas co-

mo fiscalização do Ministério do

Trabalho nas marmorarias, convê-

nios e benefícios para as empresas

do setor, convenção coletiva dos

trabalhadores, o fim do carrinho

transportador de chapas e o prazo

final para implantação do sistema

a úmido nas marmorarias. A pró-

xima reunião no interior será em

15 de agosto, na cidade de Santo

Antônio de Jesus.

O baiano Jorge Cajazeira, presidente do Sindicato das Indústrias do

Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de

Papel no Estado da Bahia (Sindipacel) e do comitê que desenvolveu as

normas da ISO 26000, foi o único representante baiano a dar palestra

durante a reunião da Organização das Nações Unidas, a Rio+20, dia 18

de junho, no Rio de Janeiro. Ele apresentou os trabalhos do comitê da

ISO 26000, finalizada após cinco anos de trabalho, com a participação

de 600 especialistas de cem países. Mais conhecida como a ISO da res-

ponsabilidade social, a norma já foi adotada por entidades representati-

vas, governos e empresas de 157 países.

Participação baiana na Rio+20

representação baiana na FAoWilson Andrade, presidente do Sindicato das In-

dústrias de Fibras Vegetais da Bahia (Sindifibras),

representou a Bahia na reunião do comitê de commo-

dities da FAO (órgão das Nações Unidas para a Agri-

cultura e a Alimentação), presidida pelo brasileiro

José Graziano, em Roma, no final do mês de maio. Ele

participou como coordenador de um dos 18 comitês

que engloba os diversos setores do agronegócio mun-

dial. Durante quatro dias, o maior fórum de agrone-

gócio mundial discutiu sobre a produção, consumo e

distribuição de alimentos, fibras e florestas, conside-

rando as condições climáticas, sociais e econômicas

nos próximos 50 anos.

DIVuLGAçãO

josé graziano e Wilson Andrade

durante reunião da FAo, em roma

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12 Bahia Indústria

o público que visitou o IV Festival Internacional

do Chocolate da Bahia pôde conhecer também

serviços e produtos oferecidos pelas entidades

do Sistema FIEB (CIEB, SESI, SENAI e IEL) na região

sul do estado. Durante o evento, realizado em Ilhéus,

entre os dias 28 de junho e 2 de julho, equipes da Fe-

deração das Indústrias do Estado da Bahia fizeram

demonstrações e apresentaram palestras com temas

de interesse da economia local, a exemplo da cadeia

do cacau.

No estande do Sistema FIEB, o público conferiu de-

monstrações de análises realizadas nos laboratórios

do SENAI, além de obter informações sobre cursos,

capacitações, programas e projetos para atender às

demandas da indústria.

Na abertura das palestras, o gerente geral do Cen-

tro das Indústrias do Estado da Bahia (CIEB), Evan-

dro Mazo, falou sobre as ações do Programa de Inte-

riorização da federação para o sul do estado. “Nosso

Sistema FIEB marcapresença no sul baianoServiços para a região foram apresentados no IV Festival Internacional do Chocolate

JOá SOuzA/COPERPHOTO

objetivo é fomentar e apoiar a implantação de centros

tecnológicos, ampliação das capacitações de pessoal

e atração de novos investimentos”, explicou.

O assunto capacitação interessou particularmente

Cláudio Silva, 54, dono de uma pequena construtora

em Ilhéus. Com dificuldades para encontrar mão de

obra qualificada na região, especialmente encana-

dores e eletricistas, ele está tendo atrasos nas obras.

Quando soube que a Unidade Sul do SENAI oferece

cursos de formação e qualificação de trabalhadores

para a construção civil, o empresário se animou.

“Vou lá buscar informações e ir atrás de funcionários

capacitados!”, disse.

O empresário também gostou de saber que a fe-

deração dá informações e apoia os empresários que

desejam exportar e importar, já que ele pretende

comprar produtos em mercados no exterior. As in-

formações foram apresentadas pela coordenadora

de Comércio Exterior do Centro Internacional de Ne-

gócios (CIN) da FIEB, Daniella Cunha, que mostrou

as linhas de atuação da entidade para o processo de

internacionalização das empresas baianas. “Oferece-

mos informações, estudos e pesquisas de mercados,

consultorias para a elaboração de planos, certifica-

ção de origem (COD), inteligência comercial, e preci-

samos desta aproximação com o empresariado para

conhecer melhor as demandas de cada segmento”,

pontuou.

A programação também contemplou temas de in-

teresse para a economia da região, como a segurança

alimentar na cadeia produtiva do cacau e do chocola-

te, a inserção de um programa de gestão da qualidade

nas empresas, o cumprimento das normas de saúde e

segurança do trabalho e o Programa de Qualificação

de Fornecedores (PQF) do IEL, cujo foco é o aumento

da competitividade por meio de um processo de ava-

liação e capacitação de empresas fornecedoras, em

critérios pré-estabelecidos. [bi]

Estande

da FIEb

disponibilizou

informações

ao público

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Bahia Indústria 13

Atrair empresários portugue-

ses para investir na Bahia e

cooperar com empresários

baianos de diferentes setores. Este

foi o objetivo da Missão Técnica da

Secretaria da Indústria, Comércio

e Mineração (Sicm) a Portugal,

realizada entre 19 e 22 de junho.

A FIEB integrou a comitiva repre-

sentada pelo superintendente de

Desenvolvimento Industrial, João

Marcelo Alves, que apresentou o

perfil da indústria local, seus di-

ferentes segmentos e localização

territorial, assim como o apoio que

o Sistema FIEB poderá dar aos fu-

turos investidores.

Foram realizadas quatro apre-

sentações aos empresários, três

em núcleos empresariais regio-

nais e uma em Lisboa. Os seg-

mentos que despertaram maior

interesse foram os de alimentos,

moldes, plásticos, metalomecâ-

nico, naval e materiais de cons-

trução. “Apesar da crise e da forte

queda na demanda por produtos

e serviços industriais portugue-

ses, os acordos de cooperação em

que se possa alocar máquinas,

tecnologia e know-how em pro-

dutos e processos são bem vis-

tos. As alianças e joint-ventures

tecnológicos também foram bem

recebidas pelos empresários de

pequeno e médio portes”, conta

João Marcelo Alves.

De acordo com o superinten-

Missão comercial estreita laços com o além-marFIEB participa de comitiva do governo que esteve em Portugal, apresentando oportunidades de negócios com a Bahia

Antonio

Coradinho

(E) e joão

marcelo Alves

(2º à direita)

integraram

missão

empresarial

a Portugal

dente, há um grande número de

empresas de pequeno e médio

portes na zona do euro, parti-

cularmente na Europa mediter-

rânea, que possuem tecnologia

de ponta, elevada qualidade e

know-how de processos e produ-

tos. No entanto, elas têm sofrido

uma grande queda nas vendas e

na produção e buscam por novos

mercados para sobreviver e cres-

cer. “Apesar das limitações de in-

vestimentos greenfield (iniciados

do zero), dada a atual crise de cré-

dito na zona do euro, as parcerias

com empresários baianos surgem

como uma opção interessante e

podem ser um atalho à inovação

tão necessária à indústria baia-

na”, afirma Alves.

Para o presidente da Câmara

Portuguesa de Comércio na Bahia,

Antonio Coradinho, é justamente

nas diferenças que as indústrias

portuguesa e baiana são altamen-

te complementares. “A Bahia pro-

duz uma série de matérias-primas

que precisam ser beneficiadas e

Portugal possui tecnologia, co-

nhecimento e equipamentos ocio-

sos por conta da crise; é preciso

fazer esta ponte e tirar proveito da

língua comum e desta reciprocida-

de”, aponta.

Uma das ações que podem con-

tribuir para promover esta aproxi-

mação é o 5° Seminário de Opor-

tunidades de Negócios Bahia-Por-

tugal, entre 19 e 21 de outubro, na

capital baiana. [bi]

DIVuLGAçãO

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14 Bahia Indústria

Pequena em números, gran-

de nas conquistas. Esse é o

retrato da delegação baiana

que participou da 8ª edição

dos Jogos Nacionais do SESI, no

início de junho, em Goiânia. Os 22

atletas classificados para a etapa

nacional voltaram para a Bahia

com quatro medalhas – uma de

prata e três de bronze – e muita

história para contar.

Paulo Roberto Souza, represen-

tando a Embasa, conquistou a me-

dalha de prata no tênis de campo

categoria 45+. “Minha participação

era incerta, devido a uma contu-

são, e o resultado terminou sendo

Competitividade saudávelBahia conquista quatro medalhas nos Jogos Nacionais do SESI: uma de prata e três de bronze

muito bom”, conta Paulo, que tinha

conquistado o ouro em 2010.

Outro atleta já experiente e

que trouxe medalha para casa

foi Jobson Silva Santana, repre-

sentante da Mondial Eletrodo-

mésticos, no Atletismo. O terceiro

lugar no pódio veio na prova de

200m rasos, 16+. “É muito difícil

trabalhar, treinar e estudar, mas

tenho apoio da empresa, que me

dispensa mais cedo para partici-

par das competições e patrocina

os uniformes”, revela.

Jobson reconhece que todo o

esforço vale a pena e pensa em

integração. “O esporte melhora o

relacionamento com os colegas

e estimula o espírito de equipe

na empresa. Sempre que posso

chamo outros colegas para trei-

narem comigo”.

naTaçãoFoi com este mesmo espírito

de integração que Laís Araújo,

representante da Coelba na na-

tação, participou dos Jogos do

SESI pela primeira vez e trouxe

o bronze nas provas de 400m,

categoria 25+. “Entrei nos Jogos

para completar a equipe que

estava desfalcada e conquistei

essa vitória.”

POR Fábio bito teles e verônica lins

Solenidade

de abertura

da 8ª Edição

dos jogos

Nacionais, em

goiânia

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Bahia Indústria 15

22 atletas 4 modalidades (Tênis, Natação, Atletismo e Xadrez) 1 prata (Paulo Roberto Souza – Embasa – no tênis de campo) 3 bronze (Jobson Silva Santana – Mondial – no atletismo; Laís Araújo – Coelba – na natação; Célia Lopes de Souza – Coelba – no atletismo) 7 empresas representadas (Embasa, Suzano, Coelba, DPAN – Ilhéus, Continental, Magnevita e Mondial)

A BAHIA NOS JOGOS NACIONAIS DO SESI

As delegações regionais também receberam me-

dalhas durante os Jogos Nacionais. As equipes

técnicas de cada Estado foram homenageados

com a medalha Valores do Esporte – Espírito de

Equipe, Motivação, Respeito, Comprometimento

e União – como reconhecimento aos profissionais

responsáveis por promover estes valores funda-

mentais para a prática esportiva e promoção da

qualidade de vida nas suas unidades.

Fábio Rocha, coordenador de Programa de La-

zer do SESI Simões Filho e técnico da equipe de

natação delegação NE2, foi o representante da

Bahia a receber a homenagem. Para Rocha, os

jogos são uma oportunidade de valorizar o traba-

lhador, além de uma excelente oportunidade de

promover a integração e a união entre os atletas de

vários estados e empresas. “Há uma rica troca de

experiência. É gratificante observar o quanto essa

integração se desdobra em motivação e incentivo

entre eles. Os trabalhadores atletas se apoiam e is-

so só fortalece o espírito esportivo”, avalia.

E espírito esportivo não falta a Francineide

Ferreira Luz, atleta da Continental Pneus, que dis-

putou os 200m 30+ e faz a sua estreia nos Jogos.

Ela começou a praticar atletismo há sete anos, por

incentivo de uma colega de trabalho, e já inclui o

esporte à sua rotina. Para melhorar o seu rendi-

mento, ela treina quase três horas por dia na pista

de atletismo do SESI Simões Filho, sob o acompa-

nhamento de um técnico. Treinando em horários

opostos ao seu expediente, ela não reclama da gi-

nástica que faz para conciliar esporte, trabalho e

vida pessoal.

“Recomendo a prática de atividade física para

meus colegas. O esporte me deixa mais dispos-

ta para trabalhar”, afirma. Hoje, com o apoio da

Continental, Francineide participa das provas do

campeonato baiano de atletismo e dos eventos es-

portivos promovidos pela empresa.

No portal da FIEB é possível acompanhar a

programação dos Jogos do SESI, fazer inscrições

e conferir a dicas SESI Esportes http://www.fieb.

org.br/jogos_do_sesi/ [bi]

O terceiro bronze baiano tam-

bém veio de uma atleta da Coel-

ba. Célia Lopes de Souza deu um

grande salto para ficar entre as

três melhores do Brasil, no salto

em altura feminino 30+. Para Cé-

lia, o esporte é essencial para o

dia a dia. “A prática esportiva me

deixa muito mais motivada, muito

mais ativa para desenvolver as mi-

nhas atividades.”

Para Wagner Fernandes, supe-

rintendente do SESI Bahia, o es-

porte está atrelado à melhoria da

qualidade de vida do trabalhador,

e, consequentemente, ao aumento

da competitividade da indústria.

“Além do vínculo direto com a

saúde do trabalhador, o esporte

ensina valores que são importan-

tes conquistas.”

Luiz Figueiredo, gerente da

unidade do SESI Simões Filho,

lista alguns desses valores. “O

esporte aprimora o espírito de

equipe, competitividade, solida-

riedade, responsabilidade e a vida

saudável”, conta.

O próximo desafio agora é pre-

parar a edição Regional dos Jogos,

aqui na Bahia, em novembro, e fa-

zer ainda mais bonito na edição na-

cional, no ano que vem, desta vez

no Rio de Janeiro.

Equipe da Bahia recebe medalha Valores do Esporte

JOSé PAuLO LACERDA/CNI

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16 Bahia Indústria

os próximos três anos, o SENAI Bahia

vai receber mais de R$ 200 milhões em

investimentos para a criação, expan-

são e modernização de suas unidades,

na Região Metropolitana de Salvador e

no interior. Os investimentos ocorrem

quando o SENAI Bahia, acaba de co-

memorar os 10 anos do Cimatec, um dos maiores cen-

tros de referência em tecnologia e inovação do país.

É o princípio de um processo, que resultará na

expansão do próprio Cimatec, que vai ganhar as

unidades 3 e 4, e na criação de três Institutos SENAI

de Tecnologia (IST) – em Eletroeletrônica, em Pro-

cessos Químicos e Biotecnológicos e em Construção

Civil –; e mais dois Institutos SENAI de Inovação

(ISI) – em Automação Industrial e em Conformação

Mecânica e Soldagem. “Mantemos o olhar voltado

para o futuro. Para continuar atendendo o nosso

compromisso com a indústria, com foco e eficiência,

estamos elaborando um Plano Estratégico de Ação,

tendo como horizonte dez anos à frente”, assegura o

presidente da FIEB.

As ações preveem ainda a expansão e a moderni-

zação das unidades Cetind, em Lauro de Freitas, e

Dendezeiros, na capital, e a construção de uma nova

estrutura do SENAI em Camaçari, onde hoje há uma

agência. No interior, Feira de Santana, Juazeiro, Luís

Eduardo Magalhães, Barreiras e Vitória da Conquista

vão ter unidades do SENAI duplicadas ou construí-

das. A Região Sul (Ilhéus/Itabuna) ganhará uma

Escola Técnica e um Centro Tecnológico. Há ainda a

perspectiva de construção das unidades Polo Naval e

Parque Tecnológico em Salvador.

Todos estes investimentos refletem o compromis-

so da Federação das Indústrias da Bahia de dotar o

SENAI de uma estrutura afinada com as demandas

da indústria. Sinaliza também o comprometimento

do Sistema FIEB com o desenvolvimento regional da

Bahia, que vem registrando uma transformação da

POR patrícia moreira e carolina mendonçaFOTOS João alvarez

Ano em que o Cimatec faz uma década marca o início da expansão da rede tecnológica na Bahia

INOvAR E COMPETIR

governador

jaques Wagner,

autoridades e

o presidente

da FIEb, josé

mascarenhas (d)

Filosofia SENAI para

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Bahia Indústria 17

“ Mantemos o olhar para o futuro. Para continuar atendendo o compromisso com a indústria, estamos elaborando um Plano de Ação tendo como horizonte 10 anos à frente

José de Freitas Mascarenhas, presidente da FIEB

sua matriz, nos últimos 10 anos, a partir da chegada

da Ford a Camaçari, e que vem expandindo suas fron-

teiras industriais para o interior. Mas também reflete

a credibilidade da instituição no mercado, resultado

de uma equação que, na avaliação do diretor regio-

nal do SENAI Bahia, Leone Peter Andrade, é compos-

ta por uma equipe altamente qualificada, somada a

uma “aderência ao mercado”.

Quem traduz isto na prática é o gerente de Insta-

lação de Motores para a Ford América do Sul, Paulo

Oliveira. “Essa união da Ford com o SENAI tem resul-

tado em grandes conquistas. A maior delas, motivo

de muito orgulho, é o programa Fast Track. O SENAI

Cimatec conseguiu atender a uma demanda específi-

ca da Ford”, revela.

Além disso, ele destaca a parceria que se traduz

em doações de carros, motores e

peças pela Ford, no intuito de fo-

mentar o conhecimento tecnoló-

gico. “Essa parceria possibilitou

a criação de um laboratório de

testes de bancada, cursos de mes-

trado, cursos profissionalizantes e

projetos de pesquisas. Para uma

empresa global como a Ford, é

importante contar com parceiros

competentes, munidos de equipa-

mentos e cercados por tecnologia

de ponta.”

Uma pequena amostra disso tu-

do é o número de profissionais da

Ford que já passou pelo SENAI: 5

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18 Bahia Indústria

mil. Somem-se a estes, 6,5 mil trabalhadores capaci-

tados para a Veracel, 5 mil para a da Suzano, mais de

500 para a Bridgestone e mais de 16 mil para o Polo

Calçadista. O próximo compromisso do SENAI é com

o treinamento das equipes da JAC Motors.

JaC MoTorS“A JAC Motors considera o SENAI Cimatec impor-

tante para viabilizar a implantação da empresa na

Bahia. Precisaremos capacitar nossos colaboradores

antes mesmo de iniciarmos as operações. Além disso,

estamos desenvolvendo uma nova família de veícu-

los, que será montada em Camaçari e que demandará

serviços de engenharia para pesquisas e inovações.

O apoio do Cimatec contribuirá para alcançarmos as

nossas metas, que estão atreladas ao cronograma do

projeto e ao custo do veículo”, revela Marcelo Sorato,

diretor da cadeia de suprimentos e de Engenharia da

JAC. Marcelo Sorato revela que as condições de infra-

estrutura e os recursos encontrados com a presença

do Cimatec tiveram um grande impacto na decisão do

grupo de se instalar no estado.

A explicação para este reconhecimento externo,

na avaliação do gerente do Núcleo Estratégico do SE-

NAI, Luís Alberto Breda, está em tentar enxergar as

demandas do mercado no longo prazo e na maleabi-

lidade para se adaptar às necessidades dos clientes

industriais. Breda acredita que uma decisão impor-

tante que transformou o perfil do SENAI Bahia foi a

verticalização da formação.

Há 15 anos, o SENAI oferecia apenas cursos de

qualificação gratuitos. Isso mudou na primeira ges-

tão do presidente José Mascarenhas. “Com a mudan-

ça do perfil industrial, o SENAI precisou se atualizar

e mudou o seu portfólio. Manteve os cursos tradicio-

nais de qualificação e aperfeiçoamento – caldeireiro,

eletricista, soldador –, mas inseriu a formação de ní-

vel técnico, de graduação (tecnólogo e bacharelado),

especialização e de mestrado e doutorado. Esta atua-

ção vertical, amplia a capacidade de apoiar a indús-

tria local”, avalia Breda.

O SENAI também desenvolve projetos como o de

Desenvolvimento de Cadeias de Suprimentos (Decas).

“Era interesse ampliar a presença da cadeia automo-

tiva. O SENAI mapeou as peças produzidas fora da

Bahia, fez o cruzamento com as empresas locais para

densificar a cadeia”, explica Breda.

O SENAI segue a metodologia de comitês setoriais,

em que representantes das empresas, entidades de

lhoria da competitividade das em-

presas”, sintetiza o gestor do NES.

CIMaTeC 10 anoSAo longo de 10 anos, o SENAI

Cimatec consolidou-se com uma

estrutura física de 56 laboratórios,

35 salas de aulas, quatro ambien-

tes para certificação de pesso-

as, biblioteca especializada com

quase de 26 mil títulos; oferta de

cursos de formação profissional

desde aprendizagem básica até o

doutorado; realização de serviços

técnicos e tecnológicos; desen-

volvimento de pesquisa aplicada;

atendimento a mais de 2.700 em-

presas industriais.

classe, universidades e parceiros

de instituições congêneres são

chamados para desenhar, com a

indústria, – que tem uma parti-

cipação de 70% nestes comitês –,

os programas de formação. Mas a

experiência demonstrou que, pa-

ra avançar na competitividade, é

preciso evoluir constantemente.

“Parte disso se atende com pesso-

al qualificado, mas é preciso dis-

por de um centro tecnológico para

resolver problemas mais comple-

xos e desenvolver novas soluções.

O Cimatec resulta de um processo

de inovação sólido, atrelado a um

programa de pós-graduação con-

sistente, contribuindo para a me-

Page 19: Bahia - FIEB · 4 Bahia Indústria SindicatoS filiadoS à fiEB Sindicato da ndúi Stria do çúcar e do Álcool no a tado da Bahia, eS sindacucarba@fieb.org.br / Sindicato da ndúi

Bahia Indústria 19

Foi esta trajetória de sucesso

que se celebrou em uma solenida-

de realizada no dia 10 de junho,

em cerimônia que reuniu autori-

dades, representantes da Confe-

deração Nacional da Indústria,

SENAI Nacional, dirigentes do Sis-

tema FIEB, funcionários e alunos

da casa. “O Cimatec é motivo de

orgulho para a Bahia, sua capaci-

dade de formação, inovação e tec-

nologia é um fator de atração para

novos projetos no estado”, afirmou

o governador Jaques Wagner.

O resultado deste avanço é que

o Cimatec virou referência para

programas federais de grande

porte, a exemplo do projeto piloto

Alunos em

treinamento

contratado pela

Ford na agência

do SENAI em

Camaçari; ao

lado, obras

do Cimatec

seguem

avançadas

REGIãO MEtROpOlItANA

»Cimatec 3 e 4»Criação dos Institutos SENAI de Tecnologia (IST) em Eletroeletrônica, Processos Químicos e Biotecnológicos e em Construção Civil»Criação dos Institutos SENAI de Inovação (ISI) em Automação Industrial e em Conformação Mecânica e Soldagem»Expansão e a modernização das unidades Cetind e Dendezeiros»Construção de unidade do SENAI em Camaçari»Em fase de aprovação: Construção das unidades Pólo Naval e Parque tecnológico de Salvador

INtERIOR

Norte»Duplicação da unidade Feira de Santana»Construção da unidade JuazeiroOeste »Construção de unidades em Luís Eduardo Magalhães e em Barreirasregião Sul (Ilhéus/Itabuna)»Construção de escola técnica e de um centro tecnológicoSudoeste»Construção de unidade em Vitória da Conquista

pROJEtOS DE ExpANSãO

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20 Bahia Indústria

da Empresa Brasileira de Pesquisa

e Inovação Industrial (Embrapii).

Durante a solenidade, foram assi-

nados contratos para a realização

de cinco projetos – três da General

Motors do Brasil, um da Cambuci e

outro da Ferbras – e há mais 51 em

processo de avaliação.

O centro também lidera a oferta

de cursos do Programa Nacional

de Acesso ao Ensino Técnico e

Emprego (Pronatec) na Bahia, que

oferecerá 18 mil vagas até o fim do

ano. Convidado a entregar alguns

dos diplomas dos 33 mestres da

primeira turma de mestrado em

Gestão e Tecnologia Industrial e

em Modelagem Computacional

formados pela instituição, o pro-

fessor da Universidade de Aachen

(Alemanha), Reiner Kopp, refe-

rência mundial em conformação

mecânica, disse que o Cimatec

trouxe progresso tecnológico para

a Bahia, um importante fator de

atração para empresas estrangei-

ras. “Esta estrutura de apoio pode

ser o diferencial”, pontuou.

»LEIA NO PORTAL – Entrevistas

de Leone Andrade e de Marcelo

Sorato, da Jac Motors:

www.fieb.org.br

Um dos três centros tecnológicos

a participar do projeto piloto da

Empresa Brasileira de Pesquisa e

Inovação Industrial (Embrapii) no

país, a unidade Cimatec coordena

o desenvolvimento dos cinco pri-

meiros projetos aprovados entre

os mais de 50 prospectados pelo

SENAI-BA. São três contratos com

a General Motors do Brasil para

área automotiva, um com o Grupo

Cambuci, gestora das marcas de

materiais esportivos Penalty e Sta-

dium, e outro da Perbras, que atua

no setor de petróleo e gás natural.

“Os projetos são prospectados

por uma equipe do Núcleo Estra-

tégico do SENAI (NES) juntamente

com o Cimatec e também recebem

o aval do diretor regional da enti-

dade”, explica o gerente do NES,

Luís Alberto Breda. Ele diz que a

estimativa é que, até maio de 2013,

serão 200 projetos prospectados e

cerca de 60 aprovados para desen-

volvimento.

Elaborado nos moldes da Em-

brapa (Empresa Brasileira de Pes-

SENAI Cimatec toca projetos pela Embrapii

quisa Agropecuária), o projeto

piloto da Embrapii colabora para

estabelecer uma ponte entre ins-

titutos de pesquisa e as empresas

que desejam investir em novos

produtos e processos com apoio

técnico de qualidade e financeiro,

já que o governo federal entra com

um terço dos recursos do empre-

endimento.

A flexibilidade de obtenção de

recursos e a garantia de expertise

na condução dos projetos – além

do Cimatec, apenas os Institutos

de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e

Nacional de Tecnologia (INT) par-

ticipam da Embrapii – levaram a

General Motors do Brasil a buscar

o SENAI-BA. “Como todo investi-

mento em inovação envolve ris-

cos, precisávamos firmar parceria

com uma instituição de excelência

e a unidade Cimatec tinha o perfil

e a experiência necessários”, defi-

niu o engenheiro-chefe de tecno-

logia e inovação da Engenharia de

Manufatura da GM Brasil, Carlos

Sakuramoto. [bi]

leone Peter

apresenta

equipamento

do laboratório

de Plásticos

do Cimatec. Na

foto: jaques

Wagner, Paulo

Câmera, josé

mascarenhas,

rafael

lucchesi,

reiner Kopp e

roberto Santos

(ao fundo)

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Bahia Indústria 21

Ubiratan Martins, da H2O Alimentos, empresa

de Salvador, fabricante do Acarajé da Bahia

congelado. Eudes Alves, sócio da Contagium

Indústria e Comércio de Confecções, fabri-

cante de fardamentos de Feira de Santana. João Pau-

lo Paschoarelli Veiga, da Fluxotécnica Equipamentos

Industriais, fornecedora da área de petróleo e gás. A

priori, estas três empresas não têm nada em comum e

atuam em ramos diversos, a não ser por uma peculia-

ridade: a busca por inovação.

Investir em inovação e desenvolver soluções pio-

neiras para incrementar produtos e negócios tem sido

um caminho cada vez mais procurado pelos empresá-

rios com o apoio de instituições como o Instituto Eu-

valdo Lodi (IEL-Bahia), que integra o Sistema FIEB.

Com o papel de gerar conhecimento e funcionar como

um facilitador para aproximar empresa e centros de

pesquisas (universidades, institutos, etc.), visando

o acesso a soluções técnicas mais avançadas, o IEL

atua como agente de capacitação em tecnologia de

gestão e em qualificação a serviços dos parceiros in-

dustriais.

André Pinto, gerente de Capacitação Empresarial

do IEL, desenvolve um trabalho com pequenas em-

presas e explica que a falta de capacitação leva os

empresários a acreditarem que o capital consiste na

única restrição ao desenvolvimento de seus negó-

cios, o que é um equívoco. “O empresário fica muito

prejudicado por não ter esta visão”, observa. Quando

é procurado, o IEL faz um diagnóstico do negócio e

identifica as demandas que serão tratadas no âmbi-

to do Sistema FIEB ou fora dele. “O mais difícil é o

empresário chegar até aqui”, acrescenta André Pinto.

QUalIFICaçãoNo âmbito do Programa de Qualificação de Forne-

cedores (PQF), que atende fornecedores das grandes

Inovação como diferencial

Três empreendedores apostaram em novos produtos e tecnologias com o apoio do IEL Bahia

POR patrícia moreira FOTOS João alvarez

indústrias da Bahia, a Contagium desenvolveu, em

parceria com o SENAI, um sistema que permite fazer

o controle de acesso de pessoas pelo uniforme. Eu-

des Alves explica que a ideia surgiu quando assistia

a uma palestra do IEL. O sistema, conhecido como

RFID (Radio Frequency Identification), permite tam-

bém controlar o acesso a ambientes restritos, a entra-

da e saída de veículos e documentos, levantamentos

patrimoniais, dentre outras aplicações. Com o apoio

do IEL, a ideia original transformou-se em realidade.

“O IEL foi fundamental neste processo. Encon-

tramos todo o suporte e orientação e foi quem nos

levou a conhecer esta nova tecnologia. Eu só tinha

uma ideia”, revela Alves, que agora está buscando

André Pinto,

gerente de

Capacitação

Empresarial

do IEl

Page 22: Bahia - FIEB · 4 Bahia Indústria SindicatoS filiadoS à fiEB Sindicato da ndúi Stria do çúcar e do Álcool no a tado da Bahia, eS sindacucarba@fieb.org.br / Sindicato da ndúi

22 Bahia Indústria

financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa

do Estado da Bahia (Fapesb) para ampliar o processo

de inovação. Fabricante de fardamentos, a ideia da

Contagium, agora que concretizou a primeira etapa

do processo de inovação, é conquistar grandes for-

necedores como clientes e assim ampliar sua área de

atuação.

O Acarajé da Bahia encontrou uma solução inova-

dora no âmbito do Projeto Extensão Industrial Expor-

tadora (Peiex), projeto voltado para a disseminação

da cultura de exportação, desenvolvido pelo IEL,

em parceria com a Apex Brasil – Agência Brasileira

de Promoção de Exportações e Investimentos. Tudo

começou quando o empresário Ubiratan Martins teve

a ideia de congelar o bolinho mais famoso da Bahia.

“Ele já chegou ao IEL com uma ideia inovadora: ven-

der o tradicional acarajé baiano congelado. No IEL,

nós oferecemos todo o suporte de gestão, por meio do

Peiex – como precificar o produto, fazer promoção co-

mercial, elaborar planejamento estratégico, etc. Mas

faltava apoio para ter maior visibilidade no mercado

e identificamos que ele precisava melhorar a embala-

gem. Pelo Sibratec (Sistema Brasileiro de Tecnologia),

outro projeto do IEL, a gente conseguiu subsidiar

90% da consultoria do SENAI para fazer a adequação

de embalagem”, conta André Pinto.

A ideia de congelar o acarajé foi desenvolvida em

oito meses. O investimento inicial foi de R$ 80 mil em

equipamentos de cozinha, matéria-prima e embala-

gem. Em 2011, a empresa produzia 35 mil acarajés por

mês para restaurantes, bares, hotéis e consumidor fi-

nal, em 11 estados. O negócio deu certo e o volume de

vendas cresce ao ritmo de 50% ao ano. A embalagem

desenvolvida pelo SENAI melhorou a aparência, dan-

do qualidade final ao produto, e assegurou ao quitute

da H2O Alimentos voos mais altos.

CapTação de reCUrSoSMas inovação não é apenas desenvolver um pro-

duto a partir de uma ideia original. A experiência da

Fluxotécnica consistiu em descobrir o caminho das

pedras na captação de recursos. “Às vezes, o empre-

sário tem boas ideias, mas não tem dinheiro para

tocar o projeto e inovação não sai do papel se não

houver pesquisa e desenvolvimento e, no Brasil, isso

é muito caro”, explica André Pinto, citando a Fluxo-

técnica.

Fornecedora da área de petróleo e gás, a Fluxo-

técnica já fazia parte do PQF quando soube do edi-

tal Pappe Inovação (Fapesb), que disponibiliza até

R$ 500 mil para soluções inovadoras a fundo perdi-

do. “Ele bateu na nossa porta para que o IEL o aju-

dasse a construir uma proposta para ter acesso a

estes recursos e ele conseguiu”, revela o gerente do

IEL. A empresa criou o Petrol-Pack, um sistema de

compressão para a exploração de campos on shore

(em terra), que aumenta a produção em poços de

gás e de óleo em poços de gás e de gás associado,

respectivamente.

“Os empresários acham que é impossível fazer

captação, que tem que ter conhecimento, ou que a

empresa não tem capacidade de fazer algo à altura.

Com a assessoria do IEL, a gente desenvolveu a pro-

posta para apresentar à Fapesb e tivemos sucesso”,

explica o empresário João Paulo Paschoarelli Veiga,

46, engenheiro mecânico, sócio da Fluxotécnica. Mas

ele faz questão de frisar que os recursos não chegam

por acaso. É necessário também ter capacitação.

“Sempre representamos multinacionais e investi-

mos muito. Só conseguimos levar o projeto adiante

porque conseguimos colocar o produto no mercado e

um grande cliente apostou em testar e operar o equi-

pamento. O que conseguimos foi uma junção de fato-

res”, revela. E conseguiu.

Para a experiência dar certo, além de ganhar o edi-

tal, é preciso muita articulação e experiência. A Flu-

xotécnica já trabalhava na área há mais de 25 anos, o

o IEl ajudou

a desenvolver

uma nova

embalagem

para o Acarajé

da bahia

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Bahia Indústria 23

que permitiu a concepção do equi-

pamento. Agora, a empresa já está

partindo para uma experiência

mais ousada, desenvolvendo um

produto destinado à exploração off

shore (pré-sal): vasos separadores

aplicados em condições severas de

pressão, temperatura e corrosão

comuns na exploraçao do pré-sal,

em parceria com SENAI Cimatec e

financiado pela Finep. “A estraté-

gia é não querer inventar a roda.

Partir do zero é apostar no erro,

tem que partir de algo tangível e

se cercar da própria experiência e

dos parceiros tecnológicos”, ensi-

na João Veiga.

Em fase de aprimoramento do

Petrol-Pack, Veiga revela que já

está fornecendo o equipamento

em pequena escala, com a pers-

pectiva de produzir em série para

exportar para a Argentina e a Ve-

nezuela. O equipamento teve um

custo de desenvolvimento de R$

3,5 milhões e está sendo comercia-

lizado a R$ 550 mil, a unidade. O

novo projeto prevê investimentos

de mais de R$ 7 milhões e envolve

parceiros como o SENAI Cimatec e

Aberddeen. [bi]

“A estratégia é não querer inventar a roda. Partir do zero é apostar no erro, tem que partir de algo tangível e se cercar da própria experiência e dos parceiros tecnológicos

João Veiga (foto), engenheiro mecânico, sócio da Fluxotécnica

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24 Bahia Indústria

Tecnologia de inclusãoEngenheiros do Cimatec e equipe médica do Cepred constróem juntos aparelho que ajuda crianças com necessidades especiais

POR Fábio bito teles FOTO João alvarez

Quando a fonoaudióloga

Thais Abreu chegou à

Amee (Área de Micro-

eletônica e Eletrônica

Embarcada) do Cimatec, sabia que

dava mais um passo para promo-

ver inclusão através da tecnolo-

gia. Acostumada com os desafios,

a equipe da Amee, gerenciada

por Yan Medeiros, percebeu logo

que havia na proposta da doutora

Thais algo singular. “A diferença

deste projeto foi o cliente final.

Passamos a conhecer uma realida-

de totalmente diferente do nosso

cotidiano”, revela Medeiros.

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Bahia Indústria 25

“Sempre trabalhei no desenvolvimento de sistemas e produtos eletrônicos para a indústria, mas nunca para o desenvolvimento motor e cognitivo de crianças com deficiência. Acho que essa foi a maior conquista no projeto

Cleber Almeida, engenheiro da Amee do SENAI Cimatec

O cliente final neste caso são

crianças especiais do Cepred

(Centro de Prevenção e Reabilita-

ção da Pessoa com Deficiência),

que apresentam alguma dificul-

dade de comunicação. “Eu tinha

um paciente com paralisia cere-

bral e surdez. Assim ele não po-

dia se comunicar oralmente, nem

por libras. Foi aí que pensei num

aparelho digital como solução”,

conta a fonoaudióloga.

Antes, o processo de aprendiza-

gem usava desenhos de papel pre-

gados na parede sistematicamente

e a lentidão gerava nervosismo

nas crianças. Depois de compre-

ender as necessidades delas, a

equipe definiu um padrão para

a construção de um sistema ope-

racional e foram criados os jogos

educativos na área de Modelagem

Computacional do Cimatec e, em

seguida, saiu o primeiro protótipo.

O produto desenvolvido pela

equipe tem um nome um pouco

estranho: Sistema Eletrônico Por-

tátil Baseado na Comunicação Al-

ternativa Aumentativa, ou CAA.

Mas ao olhar o primeiro protóti-

po, percebe-se logo a semelhança

com um Tablet, só que um pouco

mais robusto do que os encontra-

dos no mercado hoje em dia. “O

primeiro protótipo tinha a função

de verificar a funcionalidade dos

softwares e a receptividade das

crianças, logo, questões estéticas

foram deixadas de lado”, conta

Yan Medeiros.

Mas a ideia não é que o CAA

seja fininho como um iPad, por

exemplo. O aparelho tem que ser

envolto em acrílico e bastante re-

sistente, já que as crianças even-

tualmente batem com força no

equipamento, o atiram no chão e

babam nele.

Em 2011, foi feita a primei-

Na página

ao lado, Yan

medeiros

mostra o tablet

desenvolvido

no Cimatec

ra apresentação do protótipo às

crianças, com o objetivo de testar

a receptividade tanto do programa

que substitui o material didático,

como a estrutura física do apare-

lho. E a reação delas não poderia

ter sido melhor. “Foi fantástico (o

momento). Era nítida a expressão

de satisfação delas”, relembra o

gerente da Amee.

Para Cleber Almeida, enge-

nheiro da Amee, que registrou o

momento do primeiro teste, a boa

receptividade foi quase como um

prêmio. “Sempre trabalhei no de-

senvolvimento de sistemas e pro-

dutos eletrônicos para a indústria,

mas nunca para o desenvolvimen-

to motor e cognitivo de crianças

com deficiência. Acho que essa

foi a maior conquista do projeto”,

celebra.

Para José Marcos Araújo, dire-

tor de TI da Distak Computadores

Ltda, empresa parceira do projeto,

“a reação das crianças aumentou

a motivação para investir. Depois

de quase dois anos de expectati-

vas, presenciar o uso e também a

aceitação por parte dos usuários é

gratificante”, conta.

A continuidade do investimen-

to resultou num segundo protóti-

po que está pronto e já se asseme-

lha ao que será o produto final. A

segunda versão contou com a atu-

ação da Área de Desenvolvimento

de Produtos Industriais (ADPI),

composta por designers que de-

ram ao equipamento um aspec-

to mais amigável e manuseável.

“Também foi reduzido o tamanho

das placas eletrônicas e inserimos

uma tela mais moderna, resistente

a impacto e riscos. O volume des-

ta segunda versão deve ser 1/3 da

primeira”, revela Medeiros.

Só que entre estar pronto e ser

produzido em grande escala exis-

te um abismo. “O nosso principal

cliente é o governo. Mas o cami-

nho ainda é longo...”, analisa José

Marcos Araújo. Segundo o empre-

sário, o grande problema é investi-

mento, já que para a produção em

larga escala são necessários um

projeto comercial e um plano de

negócios. “Estamos à procura de

novos investidores”, convida.

Mas muito mais que lançar um

produto no mercado, ver este proje-

to ganhando vida tem um sentido

de responsabilidade social impor-

tante, avalia o gerente da Amee

do SENAI Cimatec. “Para a maio-

ria das pessoas, comunicar-se é

algo trivial, mas não para aquelas

crianças. Cada sujeito e predica-

do que formavam era uma vitó-

ria. Levar esta oportunidade para

pessoas tão especiais foi algo que

humanizou nossos engenheiros,

tão acostumados ao dia a dia com

máquinas. Dificilmente teremos

outro projeto com o impacto do

CAA em nossa equipe.” Otimista,

Yan Medeiros acredita que em 2013

já estejam finalizadas as questões

de documentação e acordos de pro-

priedade intelectual. [bi]

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26 Bahia Indústria

INdIcAdOrES Números da Indústria

Produção baiana volta a crescer em abrilProdutos Químicos/Petroquímicos, Alimentos e Bebidas, Minerais não-metálicos e Borracha e Plástico puxaram o desempenho da indústria para cima

A taxa anualizada da produção física da in-

dústria de transformação da Bahia apresen-

tou, em abril de 2012, desempenho positivo

de 0,3%, após registrar crescimento nulo

em março, retomando a trajetória de recuperação da

atividade produtiva industrial. No ranking dos 13 es-

tados que participam da pesquisa do IBGE (denomi-

nada PIMPF-R), a Bahia ficou na 7ª colocação entre os

sete estados que apresentaram desempenho positivo

(atrás de Goiás, Paraná, Pernambuco, Amazonas, Rio

Grande do Sul e Pará). Seis estados registraram resul-

tados negativos: Ceará, Espírito Santo, Santa Catari-

na, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Na Bahia, dos oito segmentos pesquisados, qua-

tro apresentaram desempenho positivos: os de Pro-

dutos Químicos/Petroquímicos (9,5%), Alimentos e

Bebidas (7,1%) e Minerais não-metálicos e Borracha e

Plástico (ambos com 3,1%). Por outro lado, tiveram re-

sultado negativo: Veículos Automotores (-13,6%), Re-

fino de Petróleo e Prod. de Álcool

(-9,5%), Metalurgia Básica (-8,7%)

e Celulose e Papel (-2,8%).

Na comparação de abril de 2012

com igual mês do ano anterior, a

produção física da indústria de

transformação baiana apresentou

queda de 1,4% (houve queda de

3,1% da média nacional). Quatro

dos oito segmentos da Indústria de

Transformação registraram cresci-

mento da atividade, como segue:

Celulose e Papel (14,8%, refletin-

do especialmente a baixa base de

comparação, uma vez que o seg-

mento mostrou queda de 15,2% em

abril de 2011, quando houve para-

lisação parcial para manutenção

em unidade produtiva); Borracha

e Plástico (6%); Produtos Quí-

micos/Petroquímicos (3%, por

conta da maior produção de po-

lietileno de alta e baixa densida-

de, sulfato de amônio e etileno)

e Minerais não-Metálicos (2,7%).

Por outro lado, quatro seg-

mentos registraram queda na

atividade: Veículos Automoto-

res (-17,7%, devido à redução na

fabricação de automóveis, devi-

do à retração do mercado nacio-

nal), Refino de Petróleo e Pro-

dução de Álcool (-10,4%, decor-

rente do recuo na produção de

óleo diesel e nafta petroquími-

ca); Metalurgia Básica (-5,1%,

devido à menor produção de

barra, perfil e vergalhões de co-

Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral (CNAE 10, 11, 13 e 14); base = 100 (média 2002)

90

100

95

110

120

130

140

105

115

125

135

DEZ

NO

V

OU

T

SET

AG

O

JUL

JUN

MA

I

AB

R

MA

R

FEV

JAN

BAHIA - PRODUÇÃO FÍSICA DAINDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (2010 - 2012)

2011

2010

2012

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Bahia Indústria 27

bre e vergalhões de aços ao carbo-

no) e Alimentos e Bebidas (-2,7%,

em função da menor produção de

leite em pó, óleo de soja refinado e

refrigerantes).

CoMModITIeS eM QUedaDe modo geral, mantém-se a

tendência negativa dos segmen-

tos produtores de commodities,

influenciados pela conjuntura in-

ternacional adversa, com a crise

na Europa e a desaceleração das

economias dos Brics.

Destaca-se que a indústria de

transformação baiana tende a

apresentar resultados positivos

no acumulado do primeiro semes-

tre do ano. Tal tendência se deve

principalmente ao efeito base de

comparação deprimida relaciona-

São Paulo -3,8 -5,1 -1,8

Minas gerais -0,8 -1,0 -1,0

Rio de Janeiro -10,9 -9,4 -2,8

Paraná 2,4 6,2 7,8

Rio grande do Sul -1,7 1,1 1,7

Bahia -1,4 6,2 0,3

Santa Catarina -2,3 -5,1 -6,1

Amazonas -11,8 -4,6 3,0

Espírito Santo -4,4 -6,0 -6,7

Pará 1,3 2,0 0,4

goiás 16,8 19,3 14,4

Pernambuco 3,9 5,2 3,5

Ceará -3,2 -3,7 -9,0

Brasil -3,1 -3,0 -1,2

produção física por estado: indústria de transformação

Fonte IBGe; elaboração Fieb/SdI

EStAdoS VARIAçãO (%)

Abr/12 jAN-Abr12/ mAI11-Abr12/ Abr11 jAN-Abr11 mAI10-Abr11

da aos efeitos da interrupção do

fornecimento de energia elétrica

em fevereiro de 2011, que com-

prometeu parte da produção das

empresas localizadas no Polo In-

dustrial de Camaçari. Na prática,

essa tendência é confirmada no

acumulado janeiro/abril, quando

se registrou alta de 6,2% na pro-

dução industrial, em comparação

com igual período do ano passado.

O resultado, que não surpre-

ende, fez com que a Bahia ficasse

entre os seis que cresceram no

acumulado do ano, ao lado de

Paraná, Rio Grande do Sul, Pará,

Goiás e Pernambuco. Decresceram

as indústrias de São Paulo, Minas

Gerais, Rio de Janeiro, Santa Cata-

rina, Amazonas, Espírito Santo e

Ceará. [bi]

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28 Bahia Indústria

POR carolina mendonçaFOTOS João alvarez

Contribuindo diretamente com a construção

do Planejamento Estratégico do horizonte

2013-2016 do Sistema FIEB, presidentes e re-

presentantes dos sindicatos das indústrias da

Bahia se reuniram na sede da Federação, em 18 de

maio, para indicar desafios para a competitividade

do setor e da instituição. Participantes de um proces-

so de construção coletiva de ações para os próximos

quatro anos, eles elencaram os principais problemas

enfrentados pelos segmentos da indústria baiana e

sugeriram caminhos de atuação para as instituições

do Sistema FIEB.

Divididos em grupos temáticos, os líderes sindi-

cais discutiram Educação e Qualificação; Infraes-

trutura e Interiorização; Associativismo e Defesa de

Interesse; Competitividade e Inovação; e Desenvolvi-

mento Sustentável e Comércio Exterior (internaciona-

lização). “É um momento em que a liderança sindical

tem oportunidade de se expressar e discutir, apresen-

tando necessidades e expectativas em relação ao Sis-

tema FIEB e ao seu setor de representação”, afirma o

superintendente de Relações Institucionais da FIEB,

Cid Vianna.

Para complementar as discussões e traçar um pa-

norama da indústria frente às políticas públicas para

o setor, o gerente executivo de Política Econômica da

CNI, Flavio Castelo Branco, ministrou a palestra Pla-

no Brasil Melhor: Principais Medidas e seus Impactos

na Indústria. O especialista destacou os pontos fortes

Líderes sindicais participam da elaboração do Planejamento Estratégico do Sistema FIEB para os próximos quatro anos

Flávio Castelo

branco fez

uma análise

do cenário

econômico

do pacote, a exemplo dos incentivos à inovação e às

exportações; pontos de atenção, como as dificulda-

des de implementação e a transitoriedade da maior

parte das medidas; além do que ficou ausente: uma

agenda sobre as questões estruturais (custo de ener-

gia, excesso de carga tributária, entre outros).

Os resultados do encontro estarão refletidos nas

diretrizes do Planejamento Estratégico do Sistema

FIEB para os próximos quatro anos, que está em pro-

cesso de elaboração, conduzido pela Superintendên-

cia de Planejamento e Monitoramento (SPM) e cuja

metodologia vem sendo utilizada há dois anos.

Realizado por equipes internas com alto nível de

suficiência, o processo de Planejamento é apoiado

por ferramentas de acompanhamento como o Balan-

ced ScoreCard, um instrumento de planejamento e

gestão de empresas, além das Reuniões de Análise

Estratégica (Raes), uma prática em organizações de

ponta. A SPM também já implantou um Escritório de

Gestão a Estratégia e está montando um Escritório de

Gerenciamento de Projetos para apoiar e criar a cul-

tura de gestão de projetos na organização.

Participação

DIRETA

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Bahia Indústria 29

Com tem sido o envolvimento dos

líderes sindicais na construção do

planejamento estratégico dos pró-

ximos quatro anos?

A visão das lideranças sindicais

sobre o cenário da indústria da

Bahia e principais desafios para

a sua competitividade é um dos

Ângela ribeiro

destaca a

importância de

ouvir cada líder

sindical

quais são as etapas de elaboração

do Planejamento e como este será

estruturado?

O ciclo de planejamento estratégi-

co do Sistema FIEB tem horizonte

de quatro anos e é revisitado anu-

almente. O processo acontece de

forma participativa, envolvendo

dois públicos: lideranças exter-

nas (sindicados e empresas) e li-

deranças internas, mobilizando

em torno de 100 pessoas entre

líderes e técnicos. O processo é

corporativo, ou seja, é comum ao

Sistema FIEB e este ano tivemos

algumas inovações, como uma

maior integração entre o planeja-

mento e o orçamento, a realização

da etapa preliminar (denominada

de reflexões estratégicas) no âm-

bito das entidades SESI, SENAI e

IEL para subsidiar o encontro cor-

porativo, a definição clara de pre-

missas para orientar os planos de

ação e orçamento e, principalmen-

te, um maior envolvimento das

lideranças sindicais. Após o II En-

contro de Presidentes de Sindica-

tos, estamos preparando um novo

encontro para “devolutiva”, ou

seja, momento em que o Sistema

FIEB apresentará um conjunto de

ações para responder às deman-

das apresentadas pelo líderes.

quando o mesmo estará pronto?

Será apresentado?

Os direcionadores estratégicos

que orientarão o orçamento das

áreas e planos de ação estão pron-

tos e foram divulgados para toda

a força de trabalho em junho. As

etapas seguintes serão orçamen-

to, planos e programas de ação,

encaminhados em setembro para

as entidades nacionais e aprova-

ção final em dezembro pelos Con-

selhos das entidades e Diretoria

FIEB/CIEB. [bi]

“o processo de planejamento é participativo”A Superintendente de Planejamen-

to e Monitoramento, Ângela Ribei-

ro, explica como é feito o Planeja-

mento Estratégico do Sistema FIEB.

principais inputs para nosso ci-

clo de planejamento estratégico.

A exemplo de anos anteriores, o

envolvimento se dá mediante con-

sultas internas, isto é, entrevistas

individuais com cada líder sindi-

cal, constituindo-se na primeira

etapa de todo o processo e, nos

dois últimos anos, complementa-

do por encontros anuais para dis-

cussão coletiva sobre os Fatores

Impulsionadores da Competitivi-

dade da Indústria.

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30 Bahia Indústria

Estudante do SESI cumprimenta monitor americano que participa do projeto

Projeto piloto de intercâmbio Duzentos estudantes do programa de Educação Básica do SESI articulada com Educação

Profissional do SENAI (Ebep) integram a experiência-piloto do Projeto de Intercâmbio de

Inglês, que no mês de junho cumpriu sua etapa presencial. Durante um mês, 20 universitários

norte-americanos conviveram com os alunos selecionados desenvolvendo atividades para o

avanço da aprendizagem da língua inglesa. A convivência com os universitários das

Community Colleges dos EUA é apenas uma das etapas do intercâmbio, iniciado em abril, de

forma virtual, com interações por meio de ferramentas como Google Take Action, Skype e

Facebook. Fruto da cooperação entre SESI, SENAI e o National Center for Business Champions,

o projeto tem como objetivo elevar o nível de inglês instrumental dos estudantes do ensino

articulado e também promover uma experiência de estágio de alta qualidade para os

monitores americanos. A experiência será realizada ainda este ano com alunos de seis

departamentos regionais do SESI.

MúSICA pARA SOCIAlIzAR. A Orquestra

Juvenil do SESI Itapagipe realizou seu

primeiro concerto, 15 de junho, no ginásio

da Escola Bernardo Martins Catharino.

Resultado da parceria com a Neojibá, a

iniciativa pioneira do Sistema FIEB já inspira

outros projetos. No dia 26 de junho, o

idealizador do ViraVida, Jair Meneguelli,

presidente do Conselho Nacional do SESI,

anunciou a possibilidade de incluir aulas de

música no ViraVida. O projeto atua no

resgate de jovens em situação de risco.

painel

Indústria brasileira no japãoO presidente da FIEB e

vice-presidente da CNI, José

de Freitas Mascarenhas,

representou a indústria

nacional em seminário

sobre oportunidades de

investimento no Brasil,

realizado no dia 25 de maio,

no Japão. Promovido pelo

Itamaraty e pelo jornal

Nikkei, o mais importante

diário econômico japonês, o

encontro reuniu autoridades

de peso das duas nações, a

exemplo do ministro de

Desenvolvimento, Indústria

e Comércio, Fernando

Pimentel e do ministro

japonês da Economia, Yukio

Edano, além de

representantes da Fiesp,

da Vale e do governo da

Bahia. José Mascarenhas

fez palestra sobre

Infraestrutura no Brasil e,

juntamente com a missão

brasileira, visitou

investidores do país asiático

com interesses em nosso

país e o Ministério dos

Transportes do Japão.

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Bahia Indústria 31

Campeões em Física e químicaThiago Guedes e Saint-Clair Ramos dos Santos Júnior, alunos

do 3º ano do ensino médio da Escola Djalma Pessoa, do SESI

Bahia, estão concorrendo na etapa regional Norte e Nordeste

das Olimpíadas de Química 2012. Eles estão entre os 40

baianos selecionados para esta etapa da competição. A escola

também foi destaque na Olimpíada de Física, com duas

alunas medalhistas: Luciana Moreno, prata; e Mariana Vilas

Boas, bronze. Os resultados atestam a política de valorização

da escola que tem como meta tornar-se centro de referência

em educação até 2015.

Saint-Clair júnior e thiago guedes disputam etapa regional

O guia está disponível em versão impressa e digital

Cartilha Sped é lançada na FIEb O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) unifica as

atividades de recepção, validação, armazenamento e

autenticação de livros e documentos que integram a

escrituração comercial e fiscal dos empresários e das

associações empresariais. Com o objetivo de transmitir o

conhecimento a respeito das obrigações tributárias

acessórias relacionadas ao Sped e facilitar o entendimento e

aplicação da legislação que trata dessa matéria, foi lançada,

em 19 de junho, na FIEB, a Cartilha do Sped, resultado do

esforço de várias instituições e entidades, entre elas a

Federação das Indústrias do Estado da Bahia. Para o

presidente da FIEB, José Mascarenhas, a Cartilha irá

contribuir de forma significativa para o cumprimento das

obrigações impostas pelo sistema tributário brasileiro,

considerado um dos mais complexos do mundo. O diretor da

FIEB e coordenador do Conselho de Assuntos Fiscais e

Tributários (Caft), Cláudio Murilo Xavier, assegurou que esta

é apenas uma das ações do Sistema FIEB com o intuito de

melhorar a relação fisco-contribuinte. A cartilha está

disponível para download no Portal FIEB: www.fieb.org.br.

CIN participa de missão Empresarial a AngolaCom o objetivo de buscar novas oportunidades de negócios para as empresas industriais

baianas, o Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias da Bahia (CIN/

FIEB), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos

(Apex Brasil) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), levou a Angola

empresários baianos. Eles integraram a Missão Empresarial Brasileira que participou da 29ª

Feira Internacional de Luanda (Filda), que aconteceu de 15 a 21 de julho, no país africano.

Uma das mais importantes do continente, a Filda representou uma oportunidade para os

empresários introduzirem seus produtos no mercado africano. Dotado de um expressivo

mercado consumidor, Angola importa 40% dos bens e serviços consumidos no país, e foi um

dos países que mais cresceram nos últimos anos, a um ritmo de 10% ao ano. O papel do CIN

foi dar suporte aos empresários industriais, promovendo apoio na organização das

atividades e encontros de negócios.

responsabilidade SocialEstão abertas as inscrições

para o 15º Prêmio SESI

Qualidade no Trabalho

(PSQT), que pretende

identificar e reconhecer as

empresas industriais que

adotam práticas

diferenciadas de gestão em

responsabilidade social

empresarial. Informações:

sesi.org.br/psqt2012

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32 Bahia Indústria

IdEIAS

POR reinaldo sampaio

A região semiárida vive um perí-

odo de estiagem, considerado a

maior seca dos últimos 50 anos.

Há cerca de 50 anos, Celso Furta-

do, em uma de suas reflexões so-

bre o Nordeste, lembrou que nunca

seria demais afirmar que “a seca

é parte da realidade nordestina e

em particular do semiárido, assim

como as neves perenes são parte

do mundo dos esquimós”. A tra-

dução da observação furtadiana é

que não podemos nos surpreender

com a inexorabilidade da seca e,

por isso, é preciso organizar as ati-

vidades produtivas na região, não

somente para garantir a sobrevi-

vência da população, mas, acima

de tudo, assegurar a possibilidade

do seu progresso. Missão que, até

o momento, não realizamos.

Nesses 50 anos, muitas coisas

foram e continuam sendo feitas

por aqueles que governam, con-

tribuindo para a sobrevivência e

a subsistência da população do

semiárido, mas são insuficientes

para a promoção do progresso e da

transformação da realidade terri-

torial, na sua dimensão de forma-

ção socioespacial, ou na definição

de Pierre Bourdieu, de interação

homem-território-natureza.

Max Weber, in Economia e So-

ciedad, pondera que, quando um

ente, por exemplo, o governo, pro-

põe-se a implementar uma ação

transformadora, para que alcance

os resultados desejados, precisa

dispor dos meios apropriados pa-

ra realizá-la e, na medida em que

essa ação depende da iniciativa

de outro agente da transformação,

Desafios baianos

deve-se por à sua disposição os

meios que induzam aos objetivos

desejados. Dentre esses meios,

impõe-se um esforço concentra-

do para disponibilizar um ins-

trumental técnico-científico que,

conhecendo o clima e as caracte-

rísticas físico-químicas do solo e

de suas potencialidades, desen-

volva espécies vegetais e animais

adaptados à ecologia da região;

que monitore os recursos de água

de superfície e subterrânea e das

possibilidades do seu aproveita-

mento; que amplie o conhecimen-

to geológico do cristalino rochoso

e do seu potencial mineral e que

seja estudado o perfil etnológico

da população, associando esses

conhecimentos a formas criati-

vas de organização da produção,

substituindo a conservadora visão

orientada para os “problemas do

semiárido”, pela visão estratégica

de operar as suas “potencialida-

des e oportunidades”.

O desenvolvimento territorial

é uma ação sistêmica, devendo

observar os aspectos relativos

aos desequilíbrios da distribui-

ção espacial das populações, aos

desperdícios dos recursos natu-

rais, aos impactos que as novas

técnicas e novas estruturas pro-

dutivas, principalmente as do

meio rural, causam nas popula-

ções originárias e nas atividades

produtivas pré-existentes, além

da necessidade de oferecer à po-

pulação equipamentos e serviços

públicos eficientes. No caso da

Bahia, o desenvolvimento da re-

gião semiárida ganha contorno

ainda mais estratégico, tanto pe-

la sua dimensão territorial, 388

Quando observamos as rendas ‘per capita’ dos Estados brasileiros em 1985, os dez com as piores rendas eram os nove Estados nordestinos mais o Pará e, quando analisamos os dados do IBGE de 2009, constatamos que essa condição não foi alterada

“mil km² (nela caberia, juntos, os

Estados do Ceará, Pernambuco,

Paraíba, Alagoas e Sergipe e ain-

da sobrariam 35 mil km²), quanto

pela população residente, cerca

de 6,0 milhões de pessoas, cujas

condições socioeconômicas nos

conferem o incômodo primeiro

lugar – nacional – em número de

famílias inscritas no Programa

Bolsa Família.

Dentre as ações necessárias,

proponho o fortalecimento do

aparato técnico-científico da es-

trutura de estudos do semiárido

da Embrapa, com a instalação de

Centros de Pesquisa no próprio

território; que o Serviço Geológico

Brasileiro (CPRM), em cooperação

com a Companhia Baiana de Pes-

quisa Mineral (CBPM) intensifique

o conhecimento geológico da re-

gião, disponibilizando informa-

ções em escalas de 1:100.000 e em

semidetalhe dos distritos minei-

ros; que se acelere a utilização dos

recursos do Ministério da Integra-

ção que estariam disponíveis para

implementar as obras do tramo sul

da transposição do Rio São Fran-

cisco, que contemplaria o semiári-

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Bahia Indústria 33

reinaldo Sampaio é vice-presidente da FIeB e coordena o Comitê de portos

do da Bahia. Cabe ainda promover

uma reorientação da forma de atu-

ação do Banco do Nordeste na apli-

cação dos recursos do Fundo de

Financiamento do Nordeste (FNE),

predominantemente destinados

à agricultura familiar. Apoiá-la é

um imperativo, mas deve ser ob-

jeto do programa de financiamen-

to do Ministério da Agricultura e

não do FNE. Esses recursos, como

determinado na Lei 7.827/89, fo-

ram criados para promover o de-

senvolvimento da base produtiva

regional, objetivando a redução

das desigualdades intra e interre-

gionais, donde se depreende uma

ação transformadora que propicie

o progresso desses produtores e

não a sua sobrevivência.

Quando observamos as rendas

“per capita” dos estados brasilei-

ros em 1985, os dez com as piores

rendas eram os nove estados nor-

destinos, mais o Pará, e, quando

analisamos os últimos dados

publicados pelo IBGE, relativos

a 2009, constatamos que essa

condição não foi alterada. Vale

dizer que na Bahia, a maior eco-

nomia do Nordeste, a renda “per

capita” equivale a cerca de 55%

da renda per capita média bra-

sileira, evidenciando o malogro

das pretensas políticas de desen-

volvimento da região, em grande

parte decorrente da ausência dos

investimentos indutores e da pre-

servação das velhas formas do

fazer, amplificada pela ineficá-

cia da alocação desses recursos,

que devem ser orientados para

construir formas inovadoras de

organização da produção, atra-

vés da incorporação de novas

tecnologias e do fortalecimento

de mecanismos associativos de

natureza empresarial que eleve

a produtividade, o valor adicio-

nado da produção e a geração de

excedentes, possibilitando o pro-

gresso social.

Faltou a impulsão dinâmica

geradora do desenvolvimento e

os dados demonstram a perma-

nência das forças concentrado-

ras do conhecimento técnico e da

renda, em contradição com o real

sentido do desenvolvimento, de

ser não apenas um processo de

acumulação macroeconômica,

mas principalmente uma via de

acesso a novas formas sociais que

estimulem a criatividade humana

para atender às aspirações de uma

coletividade.

A experiência histórica de-

monstra que essa impulsão dinâ-

mica deve ser centrada na expan-

são industrial e, para tanto, deve-

-se também priorizar a questão

logística, dado que o processo de

desenvolvimento somente ocorre

nos espaços territoriais nos quais

a sociedade e os agentes econô-

micos dispõem da produção e da

fluidez, da tecnologia, da educa-

ção, da informação, das finanças

e da mobilidade dos fatores da

produção (maquinaria, insumos e

produtos) e das pessoas, em con-

dições eficientes e competitivas.

No que concerne à logística, o Nor-

deste, e em particular o semiári-

do, padecem do famoso dilema de

Hirschman, de que não se investe

porque não há demanda, porém,

a demanda somente ocorrerá se

houver investimento.

É preciso investir, porque o de-

senvolvimento não é um processo

espontâneo; ele decorre da deci-

são política de promovê-lo. [bi]

As ações

governamentais

não alteraram

a realidade do

semiárido baiano

RAuL SPINASSé/AG. A TARDE

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livros

leitura&entretenimento

os bastidores de Wall StreetEm O Jogo da Mentira, o autor, que entrou

como trainee no Salomon Brothers e

chegou ao cargo de corretor, descreve,

com um toque de ironia, todas as formas

que Wall Street tinha de transformar

dinheiro em mais dinheiro e como os

corretores conseguiam manter a sanidade

diante dos balanços financeiros diários,

trazendo um relato preciso de uma época

de grandes lucros e prejuízos abissais, em

que fortunas poderiam ser ganhas ou

perdidas da noite para o dia.

dores da ColômbiaConhecido por obras que desdenha dos estereótipos da

sensualidade, pintando gordinhas e gordinhos erotizados, o

pintor, desenhista e escultor colombiano Fernando Botero,

tem seu trabalho Dores da Colômbia apresentado em

Salvador. A fim de denunciar a violência da história

colombiana e propor uma reflexão por meio da arte, Botero

lança seu olhar sobre episódios como os atentados que

afligiram a Colômbia, nos anos de 1980 e 1990. Cores

vibrantes compõem as imagens que representam cenas

inspiradas na violência do narcotráfico, nas guerrilhas e no

comportamento dos paramilitares colombianos.

gandhi pelo avessoO consagrado jornalista americano Joseph

Lelyveld faz uma biografia pouco

convencional do líder indiano Mahatma

Gandhi na qual apresenta o homem em

sua totalidade problemática, enxergando

por trás dos mitos criados por seus

seguidores e inimigos. O autor não hesita

em destacar os numerosos fracassos do

Mahatma. Do mesmo modo, temas como

sua ambígua sexualidade e a tendência à

autopromoção são abordados com

sensibilidade crítica.

o jogo da mentiramichael lewisBest Business308 p.r$ 49,90

mahatma gandhi - E sua luta com a Índiajoseph lelyveld Companhia das letras480 p.r$ 48

DANILO CANGuçu/DIVuLGAçãO

DIVuLGAçãO

Paparutas: para criançasO cotidiano de Lucas, em meio ao mundo tecnológico, é

transportado de um instante para o outro, a uma

tradição milenar, ligada à força da natureza. Como se

sairá Lucas em um mundo tão diferente do seu? O enredo

dessa trama, criada por Lázaro Ramos e adaptada pela

diretora, atriz e arte-educadora Débora Landim, é

conferido no novo espetáculo, Paparutas, da Companhia

Novos Novos. Em cena, 25 atores, com idades entre 7 e 20

anos, mostra essa belíssima história, aliando tradição e

modernidade.

NãO pErcA Teatro Vila Velha (Passeio Público), sab., 16 horas e dom., às 11 e 16 horas, até 29/7, R$ 20 e R$ 10 (meia). Informações: (71) 3083-4600

NãO pErcA Caixa Cultural Salvador, até 27 de julho, das 9h às 18h. Entrada gratuita. Informações: (71) 3421 – 4200

exposição

teatro

34 Bahia Indústria

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Bahia Indústria 35

O Centro das Indústrias do Estado da Bahia – CIEB, entidade que pertence ao Sistema FIEB, tem como objetivo a representação e a defesa dos interesses da indústria baiana, bem como contribuir para a melhoria da competitividade empresarial, oferecendo às suas associadas soluções em capacitação, consultoria e outras, de modo a contribuir para o crescimento sustentável das empresas. Conheça melhor os benefícios que a sua empresa pode ter sendo uma associada do CIEB.

CIEB.Um bom negócio para você, para os seus funcionáriose para a indústria da Bahia.

Tel.: (71) 3343-1215 • [email protected] www.cieb.fieb.org.br

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36 Bahia Indústria

ééI N O VA Ç Ã O S E N A I

NO SENAI, A INDÚSTRIA SEMPRE ENCONTRA A MATÉRIA-PRIMA QUE PRECISA: INOVAÇÃO.

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Inovar é um objetivo constante do SENAI. Inovar nos cursos técnicos ou no ensino superior.

Inovar nos mais modernos laboratórios, nas pesquisas e no desenvolvimento de novas tecnologias. Um exemplo disso é o CIMATEC, há 10 anos uma referência

nacional em educação profissional , tecnologia e pesquisa ap l icada .

Para o SENAI, inovação é apontar novos caminhos para a indústria da Bahia.

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