Baianos Na Umbanda

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Baianos Conteúdo 1 – Introdução 2 – Reza de Baiano (as) 3 – Baianos (as) 4 – Mitos 5 – Ponto Cantado 7 – Oferendas 8 – Folhas de Baianos (as) 1 – Introdução

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Espiritos da linha de baianos na umbanda, exposto de maneira bem completa

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Baianos

 

Conteúdo

1 – Introdução

2 – Reza de Baiano (as)

3 – Baianos (as)

4 – Mitos

5 – Ponto Cantado

7 – Oferendas

8 – Folhas de Baianos (as)

 

1 – Introdução

 

Esperamos poder ajudá-lo(a) com este trabalho,orientando dentro da Umbanda, independendo da ramificação da casa de umbanda. Não pretendemos ser o dono

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da verdade,e conhecemos o tamanho da polêmica existente na

Umbanda.Sabemos que cada casa é uma casa,e que não

existe uma cabeça(Ori) igual a outra.

Se acrescentarmos algo ao seu conhecimento,estaremos

satisfeitos e com a certeza de ter dado a nossa contribuição

para posteridade da religião genuinamente Brasileira.

2 – Reza de Baianos (as)

 

"Oração de um Cangaceiro"

Deus pai, protetor.

Não deixeis durmir quando a noite espreitar-me a morte.

Não deixeis sentir fome quando a necessidade me assolar.

Não deixeis sentir frio quando ocorrer-me arrepios na espinha.

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Mestre no Universos.

 

Fazei que meus pés sejam mais rápidos do que de meus algozes.

Deixai que minhas mão sejam mais ligeiras que de minhas desavenças.

Me dê a graça de meus olhos enxergarem mais que o Carcará que corta o céu do Sertão.

 

Painho Deus. Se me for confortada a morte .

Que aos seus braços repouse.

Perdoai minhas falhas e daí me a luz  para viver no paraíso.

Enfim dê meo perdão que nunca dei aos meus inimigos.

 

*****************************************

 

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Deus na frente

Paz na guia

Te encomendo

A Deus

E a virgem Maria

Que seu corpo nao preso

nem morto e derrubado

nem teu sangue derramado

Andarás no meio de seus inimigos

Com prazer e alegria

assim como nosso Senhor

Jesus Cristo andou no ventre

da Sempre Virgem Maria

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3 – Baianos(as)

A Linha dos Baianos é formada por Espíritos alegres, brincalhões e descontraídos. Gostam muito de desmanchar demandas. São conselheiros e orienertadores e gostam muito dos rituais em que trabalham, girando e dançando com passos próprios.

Agradecem às festas que lhe são oferecidas; bebem batida de coco e comem comidas típicas da cozinha baiana.

 

Os Baianos que se apresentam na Umbanda são Espíritos ligados ao Nordeste do nosso País, que viveram ou passaram parte de sua vida em Estados dessa região. Tiveram suas lições e aprenderam muito com os Mestres do Catimbó e da Pajelança. São os Espíritos responsáveis pela “esperteza” do homem em sua jornada terrena.

 

O Povo Baiano vem ao Terreiro para trazer seu Axé, sua Energia Positiva. A gira é sempre muito animada. São Entidades que tem muito a nos ensinar, sempre com uma resposta certeira e rápida para nossas questões. Com seus cocos, azeite de dendê, comidas e cantigas típicas da região, realizam trabalhos em prol da evolução espiritual de todos. Por terem vivido em épocas mais recentes, são Espíritos mais próximos de nós.

 

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Na Linha de Baianos, enquadram-se também os Espíritos de Marinheiros, que tem sua ligação com o mar e Iemanjá, e os Caboclos  Boiadeiros, que foram trabalhadores do Sertão Nordestino.

 

Também desce na Linha de Baianos o nosso amigo Sr. Zé Pelintra, que é Mestre do Catimbó e que também  trabalha nas Linhas de Exu e Preto Velho. Suas rezas, comidas, bebidas e danças, são apropriados para cada ocasião.

 

No desenvolvimento de suas giras, os Baianos trazem como mensagem a forma e o saber lidar com as adversidades de nosso dia-a-dia, com a alegria, a flexibilidade, a magia e a brincadeira sadia.

 

Médiuns introspectivos, quando incorporados de seu Baiano ou Baiana acabam se libertando e demonstrando alegria e descontração. Outros, que já são descontraídos por sua própria natureza, aprendem a desenvolver com seus Baianos outras qualidades, como a força de viver diante dos problemas e situações cotidianas e o amparo ao próximo, transformando a tristeza em alegria e esperança. O que se pode dizer é que estamos sempre aprendendo com os Baianos.

 

As Linhas de Baianos, assim como as de Boiadeiros, são consideradas Auxiliares, de Trabalho ou Do Meio, com suas Legiões e Falanges. São oriundas de manifestações de regiões brasileiras dentro da Linha de Caboclos.

 

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Baianos e Boiadeiros costumam trabalhar para o descarrego e o equilíbrio. O dia dedicado a eles depende de cada região, costume e devoção:

 

Dia 09 de abril, Sr. Zé Pelintra – Linha de Baianos, 25 de novembro, dia das Baianas, 13 de julho, Santo Antonio – Boiadeiros de Ogum etc.

 

MANIFESTAÇÃO DOS BAIANOS EM TERREIROS PAULISTAS

 

Nas décadas de 50 e 60, ao mesmo tempo em que a Umbanda se firmava em São Paulo, via-se crescer o fluxo migratório do Nordeste; esse grande êxodo acabou por transformar a cidade em uma das maiores metrópoles do mundo. Nesse grande fluxo destacaram-se os nordestinos, que vieram para trabalhar na Construção Civil e na Indústria Automobilística, então em grande expansão.

 

Popularmente, na cidade de São Paulo o nordestino sempre foi associado ao trabalho duro, pobreza e analfabetismo, restando a ele os bairros mais periféricos e as regiões mais precárias para morar.

 

Com todos os problemas decorrentes do exagerado crescimento populacional, sempre se buscou um “culpado”, todos sempre se voltaram contra o “intruso”, o “cabeça chata”, o ignorante nordestino.

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Em São Paulo, assim como todo oriental é rotulado de “japonês”, todo nordestino é pejorativamente chamado de “baiano”, com todo caráter negativo que se tornou inerente a essa expressão.

 

Surpreendentemente, nos Terreiros de Umbanda paulistas o Baiano conseguiu alcançar grande popularidade. Como a Umbanda sempre caracterizou-se por abrigar Espíritos de diversas correntes, essas Entidades Nordestinas foram sempre muito bem acolhidas. O caráter de luta e irreverência do nordestino migrante parece ter sido o fator mais importante para sua aceitação dentro dos Terreiros.

 

Durante as giras sempre dão demonstrações de intensa alegria, apresentando fortes traços regionais, usando chapéus de couro ou palha, lembrando os Cangaceiros. Com seu jeito valente, não levam desaforo para casa. Por outro lado, possuem também características de pacientes, e todos gostam de ouvir seus conselhos. Costumam ser também carinhosos, e passam sempre segurança.

 

Essas diferenças de comportamento podem ser observadas em regiões distintas da cidade; enquanto num Terreiro de um bairro mais periférico observa-se uma incorporação de Baiano com características mais duras, em que parecem ser mais briguentos e falam muito alto, em um Terreiro localizado em um bairro de classe média a incorporação de Baiano é mais mansa e a Entidade manipula essências aromáticas, ervas, flores e velas coloridas. Sob esse aspecto, podemos observar que tudo vai depender da forma de trabalho do chefe da casa e de seus médiuns.

 

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Apesar das diferenças, todos têm em comum a popularidade. São muito queridos e fazem sucesso em realidades sociais distintas

 

Durante muitos anos a linha dos baianos foi renegada e os trabalhos feitos com ela eram vistos com restrições. Dizia-se que por não ser uma linha diretamente ligada às principais, era inexistente, formada por espíritos zombeteiros e mistificadores.

Aos poucos eles foram chegando e tomando conta do espaço que lhes foi dado pelo astral e que souberam aproveitar de forma exemplar. Hoje se tornaram trabalhadores incansáveis e respeitados, tanto que é cada vez maior o número de baianos que está assumindo coroas em várias casas.

A alegria que essa gira nos traz é contagiante. Os conselhos dados aos consulentes e médiuns demonstram uma firmeza de caráter e uma força digna de quem soube aproveitar as lições recebidas.

 

Atualmente já temos o conhecimento de que fazem parte de uma sublinha e nessa designação podem vir utilizando qualquer faixa de trabalho energético, ou seja, podem receber vibrações de qualquer das sete principais. Têm ainda um trânsito muito bom pelos caminhos de exu, podendo trabalhar na esquerda a qualquer momento em que se torne necessário.

Cientes dessa valiosa capacidade, nós dirigentes, sempre contamos com eles para um desmanche de demanda ou mesmo sérios trabalhos em que a magia negra esteja envolvida. Com eles conseguimos resultados surpreendentes. Os que não admitem essa linha como vertente umbandista defendem sua posição criticando o nome que esses espiritos escolheram para seu trabalho. Já ouvi coisas do tipo “Daqui a pouco teremos linhas de cariocas, sergipanos, etc.” Esquecem eles que a Bahia foi escolhida por ser o celeiro dos orixás.

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Quando se fala nesse estado, nossos pensamentos são imediatamente remetidos para uma terra de espiritualidade e magia. O povo baiano é sincrético e ecumênico ao extremo, nada mais natural que sejam escolhidos para essa homenagem de lei que é como se deve ver a questão. Vale ainda lembrar que nem todos os baianos que vêm à terra realmente o foram em suas vidas passadas, esses espiritos agruparam-se por afinidades fluídicas e dentre eles há múltiplas naturalidades.

É evidente que no inicio a Umbanda era formada por legiões de caboclos, preto-velhos e crianças, mas a evolução natural acontecida nestes anos todos fez com que novas formas de trabalho e apresentação fossem criadas. Se a terra passa por constantes mutações porque esperar que o astral seja imutável? O que menos interessa em nosso momento religioso são essas picuinhas criadas por quem na verdade, não defende a Umbanda, quer apenas criar pontos polêmicos desmerecendo aqueles que praticam a religião como se deve, dentro dos terreiros, onde abraçamos a todos os amigos espirituais da forma como se apresentam.

 

4 – Mitos

 

 

É da Bahia meu Pai!

Saravá Nosso Senhor do Bonfim e Nossa Senhora das Candeias

      

Lenda de Chico Baiano

Ele nasceu Francisco, mas cedo virou Chico.

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Nascido em família pobre viviam modestamente no sertão baiano, seus pais lavradores, seus nove irmãos, um velho cachorro que outrora era de caça, mas há muito tempo nada mais havia para caçar. Chico vivia em meia a seca e a miséria do sertão. Era um menino esperto e querido por todos do povoado. Não tinha estudo, mas era esperto que só. Estava sempre pronto a ajudar do jeito que fosse. Mas por vezes Chico sumia e ninguém conseguia achar o menino. Voltava no outro dia e encontrava pai e mãe desesperados, não raro apanhava por isso. Contava que se embrenhava no mato e acabara por encontrar vários indiozinhos, com os quais fizera sólida amizade. A família jamais acreditava nele, pois todos sabiam que índio por ali não tinha há décadas. Outras vezes o menino vinha falando numa língua estranha, e o povo achava que tava ficando demente Chico sumia com bastante freqüência, e alem dos amigos indiozinhos imaginários agora dizia conhecer velhos escravos. E de fato aquelas terras já haviam sido prosperas e muitos escravos passaram por lá, mas isso também acabara com o tempo.

E assim o menino Chico ia crescendo, e cada vez mais preocupando a família. Será que o menino tava ficando louco? Um dia a avó de Chico ficou doente, então o pai do menino mesmo tendo enorme dificuldade o trouxe para morar com eles "onde comem dez comem onze".Foi então aconteceu um fato que marcaria profundamente o menino. Numa noite de lua sua vó passava muito mal, então ele se meteu no mato e quando voltou trazia consigo varias ervas, que pediu a sua Mãe para transformá-las em chá. Sua vó tomou a beberagem e sarou por completo. Para alegria de toda a família. Mas como é que um menino de 7 anos poderia conhecer tais ervas? Em sua inocência Chico confessou que foram seus amigos índios que lhe ensinaram. Dessa vez ninguém ousou bater nele. E sua vó que até então nada sabia das histórias, chamou Chico do lado e segredou:

"_ meu filho isso que tu vê não é ser vivente, mas espíritos que te acompanham, segue eles meu neto, pois são de luz, e se estão com tu é porque é de seu merecimento".

E assim fez. Chico sempre no mato onde ninguém sabia e lá foi aprendendo coisas. O tempo passando ele já adolescente, ajudando e dando conselhos a toda gente, era mal de quebranto, era verme, era mal de amor, tudo vinha parar no pé de Chico. A notícia se espalhou e muitos vieram ter com Chico e para todos, ele tinha um conselho, uma reza, uma planta. Ate que o coronel dono das terras soube da historia e nada gostou. Resolve ter com o pai do menino, disse que em suas terras feiticeiro não vivia e acompanhado de capangas exigiu: ou o menino se mudava ou ele expulsaria a família toda. Não tendo escolha mesmo a contra gosto da família o jovem se foi numa noite estrelada, tendo como testemunha e companhia dos amigos que só ele via. E assim foi seguindo sertão adentro, ajudando a quem quer que fosse e recebendo comida e amor como paga. Não viu a infância passar, também nada percebeu da adolescência, e virou adulto sem perceber. Não tinha conta de quantas cidades conhecia, foram anos de peregrinação e saudade da família, mas sabia que pai, mãe, a avó, e alguns irmãos já estavam no plano espiritual, pois em sonho sempre que alguém dos seus ia falecer 

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ele via um homem com roupa de palha e uma linda mulher vestida de vermelho trazendo pela mão o parente que se ia. E Chico chorava sozinho e pedia a DEUS proteção para eles. Agora Chico se estabelecera numa casa de pau a pique no meio do mato. E muita gente do local acorria ate ele, e sempre que isso acontecia, ele via seus amigos espíritos, e muitas vezes, via que eles entravam em seu corpo e ele a tudo assistia, maravilhado e agradecido. E assim a fama do já então pai Chico se espalhava pelo sertão afora. Hoje à noite está linda como a muito ele não via, seus amigos do mundo espiritual mostram que ele terá visita. E assim ocorre; não tarda a aparece por lá um velho e rico senhor acompanhado de seu neto que esta muito doente e que doutor nenhum consegue lhe ajudar. Chico percebe que o menino esta acompanhado de espíritos maus. Mas ele pede força a Deus e aos seus mentores, e com rezas, folhas, e certos apetrechos, consegue como por milagre curar o menino. O velho fazendeiro chora emocionado e só agora Chico percebe que ele não lhe é estranho. Sim!Trata-se do fazendeiro que expulsou o então menino Chico de suas terras. O homem também descobre isso e de joelhos pede perdão. Chico emocionado diz ao velho homem que todos na terra merecem perdão e que não seria ele soldado de Oxalá a negar. De tão contente o fazendeiro implora a Chico que volte para a velha fazenda e assuma parte das terras da fazenda. E assim foi feito, ao retornar ele transformou a casa dos falecidos pais em um terreiro de Umbanda que funcionou ate o dia em que ele foi passear na mata para não mais voltar. Ninguém achou o corpo dele e a noticia se espalhou: Chico se encantara! Dizem que muitas pessoas em noite de lua ouvem o seu canto e suas rezas alegres. O tempo passa rápido e Chico agora mora em Aruanda, tem muitos filhos que lhe servem de aparelho incorpora em todos com amor e carinho e procura continuar levando avante a bandeira da caridade. Na giras de Baiano ele é sem duvida uma das entidades mais alegres e prestativas tem especial predileção por uma moça filha de Oxum que ele sabe ser ótima médium e carregar linda baiana; e embora a moça tema a incorporação, tem missão e logo será também médium ao lado do pai que é cavalo de Chico Baiano.

E assim segue a Umbanda com seus espíritos de luz e sempre prestando a caridade.

SARAVA A BAIANADA SALVE CHICO BAIANO!!!

5 – Ponto Cantado

 

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Quem tem Baiano

Agora que eu quero ver

Firma seu ponto

Com azeite de dende

 

Eu quero ver a Baiana de Aruana

Trabalhando na Umbanda

Pra quimbanda não vencer

Eu quero ver a Baiana de Rruanda

Ttrabalhando na Umbanda

Pra quimbanda não vencer

 

Baiano é um povo bom

Povo trabalhador

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Baiano é um povo bom

Povo trabalhador

Quem mexe com baiano

Mexe com Nosso Senhor

Quem mexe com baiano

Mexe com Nosso Senhor

 

 

Bahia, ô África

Vem cá, vem nos ajudar

Bahia, ô África

Vem cá, vem nos ajudar

Força baiana, força africana

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Força divina, vem cá vem cá...

Força baiana, força africana

Força divina, vem cá vem cá...

 

 

Baiana faz e não manda

Não tem medo de demanda

Baiana faz e não manda

Não tem medo de demanda

Baiana feiticeira

Filha de Nagô

Trabalha com pó de pemba

Pra ajudar Babalaô

Baiana sim

Page 16: Baianos Na Umbanda

Baiana vem

Quebra a mandinga com dendê

Baiana sim

Baiana vem

Quebra a mandinga com dendê

 

 

Quem tem baiano

Agora que eu quero ver

Firma seu ponto

Com azeite de dendê

Eu quero ver a baianada de Aruanda

Trabalhando na Umbanda

Page 17: Baianos Na Umbanda

Pra quimbanda não vencer

Eu quero ver a baianada de Aruanda

Trabalhando na Umbanda

Pra quimbanda não vencer

 

 

Na Bahia sim,

oi que tem orobi,

oi, que tem orobô

Na Bahia sim,

oi que tem orobi,

oi, que tem orobô

Que tem orobi

Que tem orobô

Page 18: Baianos Na Umbanda

Pimenta da Costa

Macumba iô,iô...

 

7 – Oferendas

 

OFERENDA 1: (para baianos)

ELEMENTOS:

3 cocos cortados em pedaços, regados com melado de cana e colocados dentro de uma gamela.

1 aguardente servida em coeté ou dentro da casca do coco ou copo de papelão

3 cigarros de palha

3 velas amarelas

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OFERENDA 2: (para as baianas)

7 cocadas (feitas por você mesmo) servidas em folha de bananeira, gamela ou alguidar

Page 19: Baianos Na Umbanda

7 flores amarelas (podem ser de jardim, colhidas por você mesmo) em volta da oferenda, intercalando com as velas

1 batida de coco servida em coetés (7 coetés) em volta das cocadas

7 velas amarelas em volta de toda a oferenda

7 cigarros de palha

Os coetés podem ser substituídos por copos de papelão descartável

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OFERENDA 3: (para baianas)

7 queijadinhas (feitas por você mesmo)

7 rosas brancas (sem espinhos)

7 cigarros de palha

água de coco servida em sete coetés ou 7 copos de barro ou papelão

7 velas cor de rosa

Procedimento, como a anterior

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OFERENDA 4: (para baianas)

7 pedaços (médios) de rapadura, servidos em folha de bananeira e regados com mel

7 flores brancas (podem ser colhidas por você mesmo)

1 licor de coco servido em 7 coetés ou 7 copos de barro ou papelão

7 fitas coloridas de 70cm cada nas cores: branca, amarela, laranja, azul clara, verde, vermelha e rosa colocadas esticadas em cima das rapaduras

7 velas amarelas

7 cigarros de palha

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OFERENDA 5: (para baianos ou baianas)

7 bananas descascadas e regadas com mel

7 laranjas (bahia), abertas ao meio e regadas com mel

7 rosas brancas

7 cigarros de palha

Page 21: Baianos Na Umbanda

7 velas amarelas

1 batida ou licor de cacau servido em 7 coetés ou 7 copos de barro ou papelão

Arrume as frutas e as rosas (sem os espinhos) em uma gamela de madeira ou numa folha de bananeira, ou ainda em um alguidar.

Regue com o mel.

Em volta coloque os 7 copos, intercalados com os 7 cigarros (acesos)

Em volta de toda a montagem, coloque as 7 velas.

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OFERENDA 6: (para baianas)

7 velas vermelhas

7 velas brancas

7 pedaços de fitas de 1 metro cada um nas cores: branca, amarela, laranja, rosa, azul, verde e vermelha

7 cigarros de palha

1 vaso de flores do campo coloridas no centro da oferenda.

Page 22: Baianos Na Umbanda

As flores podem ser compradas plantadas.

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OFERENDA 7: (para baianos)

7 cocos verdes abertos somente uma tampinha e com a água dentro

podem ser colocados em cima de uma folha de bananeira

7 velas amarelas

7 cigarros de palha

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OFERENDA 8:

7 espigas de milho cozidas e regadas com melado de cana

7 cigarros de palha

1 aguardente servida em 7 coetés ou 7 copos de papelão (não serve

plástico)

Page 23: Baianos Na Umbanda

7 velas vermelhas

7 velas brancas

Pode usar a palha da espiga como forro para a entrega.

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OFERENDA 9:

1 coco cortado em cubos regado com mel, servido em uma folha de bananeira ou prato de papelão

1 vela branca

1 cigarro de palha

1 copo de papelão com aguardente

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OFERENDA 10:

50g de amendoim sem sal

Page 24: Baianos Na Umbanda

250g farinha de milho

1 cebola média cortada em rodelas

7 pitadas de pimenta malagueta

7 colheres de sopa de azeite de dendê

1 gamela pequena ou prato de barro ou de papelão para colocar a farofa

7 cigarros de palha

1 aguardente servida em 7 coetés, copo de papelão ou copo de barro

7 velas marrons

7 velas brancas

 

Misturar com as mãos, a farinha com o dendê e a pimenta, acrescentar os amendoins, enfeitar com as cebolas.

 

8 – Folhas de Baianos (as)

 

Page 25: Baianos Na Umbanda

Folha de coqueiro

Folha de caju

Um coco verde

Folha de laranja

Erva cidreira

Coentro

Chapéu de couro