Baixa Amco Atualizacao Manual Tecnico Amanco PPR 2010 v11

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Manual Tcnico

Linha Amanco PPR

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M a n u a l T c n i c o

L i n h a

A m a n c o

P P R

p a r a

C o n d u o

d e

g u a

Q u e n t e

e

F r i a

Estados Unidos da Amrica

2

Mxico

9

a Mexichem

2

Honduras

1

Nicargua

1

Costa Rica Mexichem um grupo mexicano de Guatemala 1 empresas qumicas e petroqumicas e con1 El Salvador Venezuela troladora do Grupo Amanco. Com respaldo de 1 1 mais de 50 anos de trajetria, a Mexichem atua Colmbia Panam nas cadeias produtivas de flor e cloro-vinil, sendo 1 lder em toda Amrica Latina nos dois segmentos de 2 2 negcio. Com exportaes para mais de 50 pases, a Equador Mexichem possui certificao internacional ISO 14001 em 1 todas as suas fbricas, alm de programas permanentes que buscam sempre os melhores ndices de ecoeficincia.

Cadeia Flor Localizada em San Luis Potos, no Mxico, Mexichem possui a maior mina de fluorita do mundo, e destaca-se como lder mundial na fabricao de cido fluordrico, sendo o nico produtor integrado na Amrica. A fluorita usada na fabricao de vrios produtos essenciais no setor da construo de casas e de grandes obras de infraestrutura urbana, como: ao, cimento, vidro e cermica. A fluorita tambm est nos combustveis nucleares, nos revestimentos antiaderentes e nos circuitos integrados. Cadeia Cloro-Vinil Na Mexichem, a cadeia cloro-vinil se encontra estrategicamente integrada, desde a extrao do sal, a fabricao da soda, o cloro, a resina de PVC, at a fabricao de tubos e conexes de PVC, chegando direto ao consumidor final. A transformao do sal em cloro um processo fundamental para a vida. o cloro que purifica a gua que consumimos, alm de ser essencial na produo de diferentes produtos de limpeza, branqueadores e pigmentos. O grupo um dos cinco maiores e mais eficientes produtores de resina de PVC do mundo e lder absoluto na Amrica Latina na fabricao da resina.

Peru

1

Brasil 4

Chile

1Argentina

1Plantas Mexichem Amanco

Mexichem 45 fbricas em 15 pases

o Grupo amancoO Grupo amanco uma companhia industrial, parte do Grupo Mexichem, e uma das lderes mundiais na produo e comercializao de tubos e conexes para a conduo de fluidos, principalmente gua. Os produtos amanco so comercializados em 35 pases do mundo atravs de uma extensa rede de mais de 55.000 pontos de venda. A Amanco conta com 24 fbricas em 15 paises da Amrica Latina, oferecendo solues inovadoras, produzidas com a mais alta tecnologia, ecoeficincia e qualidade.

amanco BrasilA amanco Brasil conta atualmente com 1700 colaboradores em quatro unidades fabris, duas localizadas em Joinville, uma em Sumar-SP e uma em Suape-PE, alm de sua sede em So Paulo, capital. A Amanco comprometida com a qualidade, sendo a nica empresa fabricante de tubos e conexes do Brasil a ter a tripla certificao em suas fbricas: iSo 9001: Sistema de Gesto de Qualidade iSo 14001: Sistema de Gesto Ambiental oHSaS 18001: Sistema de Gesto de Sade Ocupacional e Segurana dos Colaboradores

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inovao em tubos e co n e x e s

Conduzimos gua, levamos VidaA Amrica Latina uma regio de contrastes e de grandes desafios em matria de gua. Apesar de contar com quatro dos 25 rios mais caudalosos do mundo, 55 milhes de latino-americanos no possuem acesso a gua limpa, 116 milhes de pessoas no contam com servios sanitrios e somente 14% das guas residuais recebem tratamento. A Amanco responde a esta realidade no somente com produtos inovadores para conduo e controle da gua, mas implementando aes para sensibilizar os habitantes da regio sobre a necessidade do uso eficiente do recurso hdrico e promovendo a participao das autoridades governamentais, a empresa privada e a sociedade civil na busca de solucionar os problemas que impedem a universalizao dos servios de gua e saneamento em toda a Amrica Latina. BloG e reViSta aQUa Vitae www.aQUaVitae.CoM O Blog e a Revista Aqua Vitae so publicaes especializadas no tema da gua patrocinadas por Amanco-Mexichem, com um enfoque latinoamericano. Aqua Vitae busca ser uma tribuna para sensibilizar sobre os desafios da gesto do recurso hdrico, expondo solues inovadoras, analisando propostas e fomentando o dilogo multisetorial sobre este importante recurso do planeta.

aQUa Vitae Revista especializada na questo da gua com um enfoque Latino-americano.

responsabilidade SocioambientalPara a Amanco sustentabilidade uma gesto empresarial sustentada pelo Triplo Resultado, buscando equilbrio entre trs resultados: social, ambiental e econmico. A sustentabilidade integra a estratgia de negcios da Amanco e est inserida no dia a dia da empresa. Toda e qualquer ao ou produto desenvolvido pela Amanco deve apresentar vantagens econmicas, oferecer benefcios para a sociedade e primar pela preservao e sustentabilidade do meio ambiente. A empresa acredita que para alcanar xito empresarial, deve contribuir fortemente para desenvolver e melhorar a sociedade no qual est inserida a fim de que esta prospere junto com a Amanco. A sustentabilidade prega a responsabilidade de gerir negcios e recursos naturais de forma a no comprometer as futuras geraes.

ParCeria aManCo Senai Umas das maiores iniciativas da Amanco no campo social, forma e capacita milhares de profissionais por ano na rea hidrulica.

reUSo de GUa nos processos de fabricao e coleta seletiva de resduos: Iniciativa em todas as unidades da Amanco.

Certificaes concedidas Amanco:

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inovao em tubos e co n e x e s

As imagens contidas neste catlogo so meramente ilustrativas. Consulte sempre a disponibilidade do produto junto equipe comercial Amanco.

Manual Tcnico

Linha Amanco PPRndice

01

introduo1.1 A Amanco, seus Produtos e o Meio Ambiente 1.2 A matria-prima 1.3 Desenvolvimento do Amanco PPR 1.4 Campos de aplicao

| pg. 11

12 12 14 15| pg. 17

02 03 04

normas2.1 Normas atendidas pelo Amanco PPR

18| pg. 19

caractersticas3.1 Caractersticas tcnicas

20| pg. 33

instalao4.1 Mtodo de instalao 4.2 Recomendaes de projeto 4.3 Cuidados especiais e precaues

34 39 60| pg. 63 | pg. 77

05 06

produtos anexos6.1 Testes Falco Bauer

78

i novao em tubos e conexes

| Sistemas de Tubos e Conexes Amanco para gua Quente |

2

>

4

inov ao em tubos e conexes

Linha Amanco PPR

Solues Amanco

1

0171- Tubo PPR

Introduo2 - Joelho 90 PPR

5 3

3 - Misturador FFF PPR 4 - Curva Transposio PPR 5 - Registro Presso PPR 6 - T PPR 7 - Joelho 90 PPR com Inserto metlico

6

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Manual Tcnico

Linha Amanco PPR

01

Introduo

11

1.1 a amanco, seus Produtos e o Meio ambiente 1.2 a matria-prima 1.3 desenvolvimento do amanco PPr 1.4 Campos de aplicao

12 12 14 15

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Solues amanco

01

i n t r o d u o

1.1 a amanco, seus Produtos e o Meio ambienteP P R A M A N C O

O Grupo Amanco procura oferecer ao mercado produtos ambientalmente responsveis para serem aplicados em finalidades nobres como redes de distribuio de gua, saneamento bsico e outras aplicaes da construo civil, infraestrutura e agricultura. Com relao ao polipropileno, material utilizado no Amanco PPR, podemos destacar: o polipropileno no declassificado como material perigoso segundo a norma nBr10004 (classificao resduos slidos) e segundo a onU; para de triagem e reciclagem de a entregavendausinasempresas especializadas emresduos slidos urbanos ou mesmo a para reciclagem uma alternativa pouco e geralmente reconhecido como o polipropileno quimicamenteprodutoreativoconsiderado txico por nenhuma sendo biologicamente inerte. o no ecologicamente correta para os resduos do polipropileno, sendo utilizado o nmero 5 para a identificao como material plstico reciclvel;

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T C N I C O

legislao, no sendo necessria a rotulagem de risco conforme regulamentao da e.U. (european Union).

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Ao utilizar o produto, seguir todas as normas tcnicas vigentes; em caso de dvida, consultar o Atendimento Tcnico da Amanco: telefone: 0800 701 8770. e-mail: [email protected]

1.2 a matria-primaO Amanco PPR fabricado com um material inovador: o Polipropileno Copolmero Random Tipo 3.

O CompostoDe acordo com a norma brasileira do produto NBR 15813, o composto de PPR deve conter todos os aditivos, antioxidantes, estabilizantes e pigmentos. O fabricante de tubos e conexes deve receber o composto pronto do fornecedor do polmero-base, o que fundamental para garantir o desempenho do produto no longo prazo. O Amanco PPR est de acordo com a NBR 15813.

A Estrutura MolecularO Polipropileno uma resina poliolefinica que tem como principal componente o petrleo. Conforme tabela 1, atravs de complexos processos qumicos ocorre a ruptura das cadeias moleculares, obtendo-se o PPR, que a ltima gerao de copolmero, cujas unidades qumicas no seguem qualquer sequenciao, disponde-se ao acaso, sendo chamado de copolmero aleatrio ou randmico. Esta fabulosa matria-prima, de excelente performance e de caracterstica muito peculiar, foi desenvolvida pelos europeus em 1954.

tabela 1 Polmero Homopolmeros alternado Copolmero em bloco aleatrio ou randmico representao ...A-A-A-A-.. ...B-B-B-B-.. ...-B-A-B-A-B-A... ...-B-B-B-A-A-A... ...-B-A-A-A-B-B-A-B...

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01representao Qumica do Polipropileno

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Solues amanco

Valores da AplicaoA matria-prima processada em pequenos grnulos de cor verde submetida a diversos testes conforme resumo na tabela abaixo, definindo-se os valores das caractersticas fsicas, mecnicas e trmicas para o Polipropileno Copolmero Random Tipo 3, conforme tabela 2.

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tabela 2 Propriedades Viscosidade ndice de Fuso 190 C - 5 kg 230 C - 2,16 kg 230 C - 5 kg Densidade a 20 C Zona de fuso cristalina Carga de ruptura Alongamento na ruptura Mdulo de Elasticidade Resistncia ao Impacto* - Charpy sem entalhe 23 C 0 C -30 C -Charpy com entalhe 23 C 0 C -30 C Coeficiente de dilatao trmica linear Condutividade eltrica a 20 C Calor especfico a 20 C Mtodo ISO 1628 ISO 1133 ISO 1183 ISO 3146 ISO 527 Velocidade 50 mm/min ISO 527 Unidade de Medida cm3/g g/10 min g/cm3 C N/mm2 % N/mm2 Valor 430 0,5 0,3 1,5 0,898 150 a 154 40 > 50 Vide pgina 56 do Manual No rompe No rompe 43 22 4,5 2,5 DIN 53752 DIN 52612 Calormetro adiabtico mm/(m C) W/(mK) kJ (kgK) 0,15 0,24 2,0

ISO 179

kJ/m2

*ensaio representado atravs do impacto de um pndulo idealizado pelo cientista francs Georges Charpy, com os resultados da ISO 179 representados na tabela 2.

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A utilizao do Polipropileno Copolmero Random - Tipo 3 para conduo de gua quente superou diversos testes nos mais avanados laboratrios e tambm as mais exigentes condies de uso, em pases como Alemanha, Itlia, Turquia, Argentina e Holanda, que utilizam esta soluo com pleno sucesso h mais de 25 anos.

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Atualmente, poucas empresas petroqumicas mundiais dispem de tecnologia para fabricao do Polipropileno Copolmero Random - Tipo 3, em funo da necessidade de se conseguir uma resina que conjugue resistncia alta temperatura e alta presso, e durabilidade por um perodo de 50 anos.

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P P R

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i n t r o d u o

1.3 desenvolvimento do amanco PPrO Grupo Amanco trouxe a tecnologia do Amanco PPR da empresa holandesa Wavin S.A, uma das maiores fabricantes mundiais de produtos plsticos para conduo de fluidos. Atualmente, os tubos e conexes Amanco PPR so fabricados no Brasil. A tcnica de instalao, a quantidade das conexes disponveis, a versatilidade do sistema e as caractersticas fsico-qumicas fazem do Amanco PPR uma soluo notvel. O sistema composto por tubos com comprimentos comerciais de 3 metros, que permitem a realizao de instalaes hidrulicas das mais variadas formas, com um excelente resultado no tempo de aplicao.P P R

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O Amanco PPR est disponvel nos seguintes dimetros e classes de presso:

dimetros de Pn 25 e Pn 20: gua quente; 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75, 90 e 110 mm, para instalaes de Pn 12: dimetros de 32, 40, 50, 63, 75, 90 e 110 mm, para instalaes de gua fria;pn 25 identificado com uma gravao na cor vermelha

pn 20 identificado com uma gravao na cor amarela

pn 12 identificado com uma gravao na cor azul e com a inscrio exclusivo gua Fria

tabela 3 Classe de Presso PN 25 PN 20 PN 12 Srie S 2,5 S 3,2 S 5,0as conexes amanco ppr so todas pn 25.

De acordo com a NBR 15813, os tubos PPR tambm so identificados por uma srie que varia conforme o dimetro e a espessura nominal do tubo (tabela 3).

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1.4 Campos de aplicaoP P R

O Amanco PPR recomendado para instalaes prediais de gua quente e fria sob presso, por longos perodos de tempo, em diversas aplicaes:

Instalaes PrediaisO Amanco PPR produzido com matria-prima atxica, adequada para conduo de gua a altas temperaturas atravs de sistemas de aquecimento a gs, eltrico e solar. recomendado para residncias, edifcios residenciais e comerciais, hotis, restaurantes e instalaes que tenham alta exigncia de desempenho e durabilidade.

15

Instalaes Navais, Traillers e ContainersFace excelente resistncia aos ataques fsico-qumicos e absoro de vibraes e movimentos, o Amanco PPR utilizado em larga escala para conduo de fluidos em embarcaes.

Instalaes IndustriaisPode ser aplicado nas instalaes industriais devido a sua grande resistncia presso e ao impacto, alm de sua baixa condutividade trmica e excelente resistncia fsico-qumica.

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Linha Amanco PPR

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Normas17

2.1 normas atendidas pelo amanco PPr

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Solues amanco

02

n o r m a s

2.1 normas atendidas pelo amanco PPro amanco PPr (Polipropileno Copolmero random - tipo 3) fabricado de acordo com a nBr 15813:2010 - Sistemas de tubulaes plsticas para instalaes prediais de gua quente e fria.P P R

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As normas diretivas para polipropileno so: din 16774 - Massa termoplstica: polipropileno (PP). din 53735 - Provas dos materiais plsticos: determinao do ndice de fuso dos termoplsticos. din 16962 - Tubos e conexes de polipropileno (PP) - dimenses e ensaios para conexes. din 2000 - Diretivas e requisitos de gua potvel. Estudo, construo e funcionamento das instalaes. din 8076 - Tubos termoplsticos sob presso. din 8077 - Tubos em polipropileno PP, dimenses. din 8078 - Tubos em polipropileno. Requisitos gerais de qualidade - provas, especificaes e mtodos de ensaio.

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din 16960 - Soldagem de materiais termoplsticos - princpios. din 2999 - Conexo com junta metlica. dVS 2207 - Soldagem para materiais termoplsticos. dVS 2208 - Mquinas e equipamentos adequados para termofuso. Uni 9182 - Sistema de alimentao e sistema de engenharia para distribuio de gua quente e gua fria. nBr 5626:1998 - Instalao predial de gua fria. nBr 7198: 1993 - Projeto e execuo de instalaes prediais de gua quente. iSo 15874 - 1: 2003 - Sistemas de tubulaes de plstico para instalaes de conduo de gua quente e fria - Polipropileno (PP). iSo 10358 - Resistncia qumica do PPR aos produtos qumicos.

obs.: din - Norma Tcnica Alem dVS - Associao Alem de Tecnologia de Soldagem Uni - Norma Tcnica Italiana iSo - Organizao Internacional de Normalizao

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Linha Amanco PPR

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Caractersticas19

3.1 Caractersticas tcnicas

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Solues amanco

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caractersticas

3.1 Caractersticas tcnicasLinha CompletaA linha Amanco PPR possui tubos, conexes e ferramentas variadas para a realizao dos mais diversos projetos hidrulicos.

Livre de Toxicidade e CorrosoP P R

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Produzido em material plstico totalmente atxico de ltima gerao, o Amanco PPR apresenta alta resistncia aos ataques qumicos, evitando corroso. Assim, oferece total durabilidade.

Sem IncrustaesO material eletricamente isolante, evitando a atrao dos sais presentes na gua pelas paredes da tubulao, o que proporciona uma instalao sem incrustaes e sem reduo do dimetro da tubulao ao longo dos anos. Conforme a tabela 4, a resistividade uma grandeza fsica que representa a facilidade na conduo eltrica de um material; atualmente, considera-se isolante o material que possuir resistividade de volume acima de 1012 .cm tabela 4 - resistividade de Volume Material PPR Ao Ferro CobreTemperatura = 20 C

20

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Valor ( . cm) > 1 x 1016 0,1 a 0,2 x 10-4 0,0978 x 10-4 0,017241 x 10-4

10-6

10-5

10-4

1012 1014 1016 ( . cm)

Condutores

Isolantes

Baixa RugosidadeO Amanco PPR fabricado com matrias-primas de estruturas homogneas e compactas, que resultam em um produto de baixa rugosidade. Com paredes internas extremamente lisas, o atrito entre o fluido e o tubo baixo. a rugosidade absoluta do PPr 0,007 mm.

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caractersticas

Solues amanco

Total Segurana na FusoNo h unio entre tubos e conexes, mas termofuso. Isto significa que ambos os materiais se fundem molecularmente a 260 C, passando a formar praticamente uma tubulao contnua, para a segurana total do sistema. Os insertos metlicos das conexes, fabricados em bronze niquelado fundido ao Polipropileno Copolmero Random Tipo 3, garantem total estanqueidade e durabilidade das unies entre torneiras, registros e vlvulas do sistema.

Baixo RudoO Amanco PPR apresenta alto isolamento acstico, devido a sua espessura de parede, reduzindo rudos em casos de elevada velocidade da gua ou de fenmenos como golpe de arete. A tabela 5 relaciona o baixo rudo com a sobrepresso mxima do material, j que quanto menor a sobrepresso, menor o rudo causado:

tabela 5 Material PPR PN 25 PVC Cobre Mdulo de elasticidade (kgf/cm2) 6.000 30.000 12.000.000 Bitola / espessura parede 20 mm/3,4 mm 20 mm/1,5 mm 15 mm/0,5 mm Celeridade 311 m/s 450 m/s 1.100 m/s Sobrepresso Mxima 95,1 m.c.a. 137,6 m.c.a. 336,4 m.c.a.

21

Clculos efetuados de acordo com a frmula: Sendo:

k a= k )( D) ( 1+ ( E ) ( e) Hmx =

( a) ( v)g

K = mdulo de elasticidade volumtrica (gua a 20 C = 2,03 GPa) = massa especfica da gua d = dimetro interno da tubulao e = mdulo de elasticidade do material e = espessura da parede da tubulao a = celeridade v = velocidade do fluido (nestes exemplos, calculados para no valor de 3 m/s) g = acelerao da gravidade (para os clculos, adotado = 9,81 m/s2) Hmx = sobrepresso mxima que pode ocorrer na tubulao devida s condies dinmicas a que est solicitada

Resistente a Correntes VagantesGraas ao seu alto valor de resistividade de volume, demonstrado na tabela 4, o PPR considerado isolante eltrico. Por isso, o Amanco PPR resistente a correntes vagantes, que um fenmeno que se manifesta em instalaes no isoladas eletricamente, ocasionando fugas de corrente e possveis corroses em tubulaes metlicas.

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Recomendamos a utilizao de tubos e conexes de mesma marca.

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P P R

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caractersticas

Elevada Resistncia Presso e TemperaturaO Amanco PPR foi dimensionado para um perodo de utilizao de pelo menos 50 anos, de acordo com os testes de longa durao, conforme Curva de Regresso abaixo. Ao utilizar o produto, seguir todas as Normas Tcnicas vigentes, em caso de dvida, consultar o Atendimento Tcnico da Amanco.P P R T C N I C O A M A N C O

CURVA DE REGRESSO PARA TUBOS PPR (PN 12, PN 20, PN 25)

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Fonte: ISO 15874-2:1993

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032e t ( D e e)

caractersticas

Solues amanco

Para obtermos a presso mxima admissvel (Pmx), utiliza-se a seguinte frmula:

Pmx =Onde:

t = tenso tangencial [kgf/cm2]. Obs.: na curva de regresso da pgina 22, os valores encontram-se em MPa, portanto deve-se multiplic-los por 10 para transformar em kgf/cm2P P R

e = espessura da parede do tubo considerado [cm] de = dimetro externo do tubo considerado [cm] Conforme definio da NBR 15813, o desempenho dos tubos PPR deve estar de acordo com condies de servio para uma vida til projetada de 50 anos, e deve atender presso de projeto (Pd), que a maior presso relacionada s circunferncias para os quais o sistema foi projetado. Para se obter a presso de projeto deve-se utilizar a seguinte frmula:

Onde: CS = coeficiente de segurana (=1,5) Nas instalaes prediais que respeitam as Normas Brasileiras NR 5626 e NBR 7198, deve-se respeitar a seguinte especificao: Em condies estticas (sem escoamento), a presso da gua em qualquer ponto de utilizao da rede predial de distribuio no deve ser superior a 400 kPa (item 5.3.5.3 da NBR 5626), que corresponde a 4,0 kgf/cm2. A ocorrncia de sobrepresses devidas a transientes hidrulicos deve ser considerada no dimensionamento das tubulaes. Tais sobrepresses so admitidas, desde que no superem o valor de 200 kPa (item 5.3.5.4 da NBR 5626), que corresponde a 2,0 kgf/cm2. exemplos: 1) Material utilizado em Instalaes Prediais, de acordo com as Normas NBR 5626 e 7198:

23

t = 70 C PN 25 De = 32 mm (=3,2 cm) e = 5,4 mm (0,54 cm)

Do baco da pgina 22, obtem-se t = 32 kgf/cm2 (t 50 anos):

Pmx =

2x0, 54 x 32 Pmx 13, 0 kgf/cm2 ( 3, 2 0, 54 ) PD = 13, 0 PD 8, 7 kgf/cm2 1, 5

Concluso, pode-se utilizar em Instalaes Prediais, pois a PD calculada maior que a soma da presso esttica mxima (4,0 kgf/cm2) e a sobrepresso mxima (2,0 kgf/cm2).

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PD =

Pmx CS

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caractersticas

2) Material utilizado em Instalaes Prediais, de acordo com as Normas NBR 5626 e 7198:

t = 70 C PN 20 De = 32 mm (=3,2 cm) e = 4,4 mm (0,44 cm)

Do baco da pgina 22, obtem-se t = 32 kgf/cm2 (t 50 anos: nota-se que o mesmo valor do anterior, ou seja, a curva de regresso independe se o material PN 25, PN 20 ou PN 12):

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P P R

Pmx =

2x0, 44 x 32 Pmx 10, 2 kgf /cm2 3, 2 0, 44 ) ( PD = 10, 2 PD 6, 8 kgf/cm2 1, 5

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Concluso, pode-se utilizar em Instalaes Prediais, pois a PD calculada maior que a soma da presso esttica mxima (4,0 kgf/cm2) e a sobrepresso mxima (2,0 kgf/cm2). 3) Material utilizado em Instalaes Prediais, de acordo com as Normas NBR 5626:

24

t = 20 C PN 12 De = 32 mm (=3,2 cm) e = 2,9 mm (0,29 cm)

Do baco da pgina 22, obtem-se t = 97,3 kgf/cm2 (t 50 anos: nota-se que o valor difere dos anteriores, pois se utilizou outro valor de temperatura do fluido):

Pmx =

2x0, 29 x97, 3 Pmx 19, 4 kgf /cm2 ( 3, 2 0, 29) PD = 19, 4 PD 12, 9 kgf /cm2 1, 5

Concluso, pode-se utilizar em Instalaes Prediais, pois a PD calculada maior que a soma da presso esttica mxima (4,0 kgf/cm2) e a sobrepresso mxima (2,0 kgf/cm2). 4) Para materiais no utilizados em Instalaes Prediais, ou seja, no atendidos pelas Normas NBR 5626 e 7198, que necessitam resistir a uma presso hidrosttica de 10 kgf/cm2, num perodo de 10 anos: t = 70 C PN 25 De = 32 mm (=3,2 cm) e = 5,4 mm (0,54 cm)

inov ao em tubos e conexes

03Do baco da pgina 22, obtem-se t = 44,0 kgf/cm2:

caractersticas

Solues amanco

Pmx =

2x0, 54 x 44, 0 Pmx 17, 7 kgf/cm2 ( 3, 2 0, 54 ) PD = 17, 7 PD 11, 8 kgf/cm2 1, 5A M A N C O P P R

Concluso, pode-se utilizar nas instalaes nas condies estabelecidas.

tabela 6 - tempo de Utilizao x temperatura de Servio Coeficiente segurana: 1,5temp. ( C) tempo de tenso servio tangencial (anos) (kgf/cm2)

Pn 25Pmx (kgf/cm2) Pd (kgf/cm2)

Pn 20Pmx (kgf/cm2) Pd (kgf/cm2)

Pn 12Pmx (kgf/cm2) Pd (kgf/cm2)

10 10 10 10 20 20 20 20 40 40 40 60 60 60 70 70 70 80

10 25 50 100 10 25 50 100 10 25 100 10 25 50 10 25 50 10

121,81 117,76 114,79 111,89 103,53 99,95 97,31 94,75 74,18 71,39 67,37 52,54 50,40 48,85 44,01 38,30 32,35 30,83

49,06 47,43 46,23 45,07 41,70 40,25 39,19 38,16 29,88 28,75 27,13 21,16 20,30 19,67 17,73 15,42 13,03 12,42

32,71 31,62 30,82 30,04 27,80 26,84 26,13 25,44 19,92 19,17 18,09 14,11 13,53 13,12 11,82 10,28 8,69 8,28

38,96 37,66 36,71 35,79 33,11 31,97 31,12 30,30 23,72 22,83 21,55 16,80 16,12 15,62 14,08 12,25 10,35 9,86

25,97 25,11 24,47 23,86 22,08 21,31 20,75 20,20 15,82 15,22 14,36 11,20 10,75 10,41 9,38 8,17 6,90 6,57

24,51 23,70 23,10 22,51 20,83 20,11 19,58 19,07 14,93 14,37 13,56 -

16,34 15,80 15,40 15,01 13,89 13,41 13,05 12,71 9,95 9,58 9,04 -

25

* A presso mxima admissvel (Pmx) no deve ser considerada para projeto, por no incluir o coeficiente de segurana de 1,5, conforme previsto na norma europia DIN 8078.

De acordo com a NBR 15813, os tubos PPR devem atender as presses de projeto conforme tabela 7. tabela 7 Perodo de tempo em servio Presses de projeto Pn 20 Pn 25 2,5 MPa (25,0 kgf/cm2) 0,8 MPa (8,0 kgf/cm2)

temperatura

20 C 70 C

2,0 MPa para uma vida til projetada de 50 anos (20,0 kgf/cm2) para uma vida til projetada de 50 anos 0,6 MPa (6,0 kgf/cm2)

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

T C N I C O

De outra forma, pode-se resumir os clculos atravs da tabela 6, abaixo:

Solues amanco

03

caractersticas

Baixa Perda de CalorO Polipropileno Copolmero Random - Tipo 3 j um excelente isolante trmico que garante uma baixa perda de calor dos fluidos transportados, refletindo em ganhos energticos. Em instalaes com tubulaes de grande comprimento, que requerem maior eficincia trmica, recomendado o uso de isolantes trmicos, cabendo ao projetista fazer o clculo. Segue tabela 8 comparativa das condutividades trmicas dos materiais.

P P R

tabela 8 - Condutividade trmica Material PPR Alumnio Ferro Cobre temp 20 C 20 C 20 C 20 C Valor 0,24 W/mK 195,00 W/mK 62,00 W/mK 332,00 W/mK

T C N I C O

A M A N C O

obs.: Os valores de condutibilidade trmica referem-se a uma caracterstica intrnseca dos materiais. Pelo fato dos tubos Amanco PPR possurem uma maior espessura de parede, o isolamento trmico ainda maior em comparao com os demais materiais. text = Temperatura externa tubulao (temperatura ambiente); tint = Temperatura do fluido; Considerado isolamento trmico com coeficiente de condutividade = 0,035 W/(m C)

26text [ C] 25 Bitola do tubo PPr Pn 20 20 25 32 40 50 63 75 90 110 tint = 70C 240,07 240,07 245,24 245,24 244,19 247,34 245,59 247,00 245,72 Sem isolamento trmico tint = 60C 186,72 186,72 190,74 190,74 189,93 192,38 191,02 192,11 191,11 tint = 50C 133,37 133,37 136,24 136,24 135,66 137,41 136,44 137,22 136,51

M A N U A L

tabela 9 Perda de calor por hora e por metro de tubo, em kcal (m/h) 5 mm isolamento trmico tint = 70C 25,37 29,92 36,07 42,59 50,13 59,34 66,87 75,70 85,95 tint = 60C 19,73 23,27 28,06 33,13 38,99 46,15 52,01 58,88 66,85 tint = 50C 14,09 16,62 20,04 23,66 27,85 32,97 37,15 42,06 47,75 10 mm isolamento trmico tint = 70C 15,52 18,09 21,60 25,42 29,98 35,70 40,61 46,52 53,78 tint = 60C 12,07 14,07 16,80 19,77 23,32 27,76 31,58 36,18 41,83 tint = 50C 8,62 10,05 12,00 14,12 16,66 19,83 22,56 25,84 29,88

tabela 10 text [ C] 25 Bitola do tubo PPr Pn 25 20 25 32 40 50 63 75 90 110 tint = 70C 189,80 192,60 191,54 193,31 192,60 194,51 194,51 194,51 194,94 Perda de calor por hora e por metro de tubo, em kcal (m/h) Sem isolamento trmico tint = 60C 147,62 149,80 148,98 150,35 149,80 151,28 151,28 151,28 151,62 tint = 50C 105,44 107,00 106,41 107,40 107,00 108,06 108,06 108,06 108,30 5 mm isolamento trmico tint = 70C 24,68 29,03 34,64 40,69 47,52 55,71 62,41 69,92 78,77 tint = 60C 19,19 22,58 26,95 31,65 36,96 43,33 48,54 54,38 61,27 tint = 50C 13,71 16,13 19,25 22,61 26,40 30,95 34,67 38,84 43,76 10 mm isolamento trmico tint = 70C 15,26 17,76 21,08 24,74 29,03 34,35 38,92 44,27 50,88 tint = 60C 11,87 13,82 16,40 19,24 22,58 26,72 30,27 34,43 39,57 tint = 50C 8,48 9,87 11,71 13,74 16,13 19,08 21,62 24,59 28,27

inov ao em tubos e conexes

03

caractersticas

Solues amanco

Para estimar a Perda Mxima de Calor permitida, pode-se recorrer tabela abaixo, de acordo com a Norma Inglesa BS 6700: tabela 11 - BS6700 (British Standard) Bitola 10 20 30 40 >50 Perda Mxima calor (w/m2) 675 400 280 220 175 Perda Mxima calor [kcal/(h.m2)] 785 465 326 256 203

20 25 32 40 50 63 75 90 110

26,5 14,9 8,9 7,1 4,6 3,6 3,0 2,5 2,1

34,1 19,1 11,5 9,2 5,9 4,6 3,9 3,2 2,7

47,8 26,7 16,1 12,9 8,2 6,4 5,4 4,5 3,7

27

Formulaes utilizadas:

Q=

t r

r =onde,

1n(De/Di) 2Lk

t = diferena de temperaturas entre as faces consideradas r = somatria das resistncias, calculadas pela frmula Q = quantidade de calor r = resistncia trmica do elemento considerado de = dimetro externo do elemento considerado di = dimetro interno do elemento considerado l = comprimento do elemento considerado K = condutividade trmica do elemento considerado

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

Bitola do tubo PPr Pn 20

tint = 70 C

tint = 60 C

tint = 50 C

T C N I C O

tabela 12 - distncia mxima sem isolamento (m) em conformidade com BS6700

A M A N C O

P P R

Solues amanco

03

caractersticas

exemplo 1: Perda de calor por metro de tubulao A estimativa da queda de temperatura por metro de tubulao envolve alguns parmetros do sistema, tais como: vazo, temperatura requerida para o uso, temperatura de montante do trecho, temperatura da gua fria montante, resistncia trmica da tubulao, dimetro e espessura do tubo. Para ter-se uma ordem de grandeza da queda de temperatura, tem-se o exemplo abaixo (uso no simultneo dos equipamentos), utilizando-se tubulao de 25 mm (PN 25): Trecho considerado:

T C N I C O

A M A N C O

peso relativo 1 lavatrio: 0,3 1 chuveiro: 0,4 1 pia de cozinha: 0,7 P = 1,4

P P R

0, 3 P = 0, 3 1, 4 q = 0, 36 l/s ( = 1.278 l/h)

M A N U A L

Temperatura uido x trechoTemperatura (C)

28

70,00 68,00 66,00 64,001 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Trecho (m)

exemplo 2: Clculo da perda de calor de tubulao com isolamento trmico Para estimar a perda de calor em uma tubulao PPR PN 25, dimetro externo 20 mm (espessura = 3,4 mm), com 5 mm de isolamento trmico (condutividade trmica de 0,035 W/(m C), recorre-se ao desenho abaixo:Text = 20 C

Tint = 70 C

Di, tub De, tub = Di, isol De, isol

Fazendo-se: di,tub (dim. int. tubulao) = 20 2x3,4 = 13,2 mm de,tub (dim. ext. tubulao) = di,isol (dim. int. isolamento) = 20 mm de,isol (dim. ext. isolamento) = 30 mm (= 20 + 2x 5) Condutividade trmica do PPr = 0,24 W/(m C) Condutividade trmica do isolamento = 0,0,035 W/(m C)

inov ao em tubos e conexes

03Calculam-se os valores das resistncias trmicas dos materiais:

caractersticas

Solues amanco

rtubo =

ln(20 /13, 2) rtubo = 0, 28 C/ W 2xx1x0, 24 ln( 30 /20) risol =1, 84 C/ W 2xx1x0, 035A M A N C O P P R

risol =

Pode-se calcular a perda de calor (Q), em um metro de tubulao:

Q=

29exemplo 3: Clculo de economia energtica com isolamento trmico Mesmo com a baixa perda de calor do Amanco PPR, o uso de isolamento trmico pode contribuir ainda mais para a economia energtica. Para um trecho de um metro (temperatura interna de 50 C), de uma tubulao de 20 mm (PN 25), durante o perodo de 1 hora, tem-se uma perda de calor de 105,44 kcal/(m.h), ou seja, 122,6 kW/h; nas mesmas condies, um tubo com 5 mm de isolamento (k = 0,035 w/m C) resulta em 13,71 kcal/(m.h). Portanto, nestas condies, tem-se uma economia de 105,5 kW/h. Para estimar o volume de gs consumido, pode-se recorrer NBR 15526:2007, atravs da seguinte frmula:

Q=Sendo: Q = vazo de gs (m3/hora)

A PCI

a = potncia adotada (kcal/h), sendo que neste caso, por simplificar o clculo, ser utilizado o fator de simultaneidade = 1; PCi = Poder calorfico inferior (para o GN gs natural, pode-se utilizar = 8600 kcal/m3 , com densidade em relao ao ar = 0,6).

Para o exemplo anterior, tem-se a seguinte economia de gs:

Q=

105, 5 Q 0, 012 m3/h 8600

Ou seja, economia de 86% quando utilizado isolamento trmico com 5 mm de espessura.

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

T C N I C O

( 70 20) Q = 23, 54 W/m (= 27, 33 kcal/m) ( 0, 28 +1, 84 )

Solues amanco

03

caractersticas

Simbologia S l nS resistncia Satisfatrio Limite No satisfatrio No h informao correspondente

Resistente ao ImpactoO Amanco PPR resistente a impactos, devido a sua ductibilidade, evitando que ocorram trincas, representando mais segurana para a instalao. Embora tenha uma resistncia superior aos outros materiais utilizados na instalao, no recomendamos expor o produto a tais fenmenos.

Resistncia Qumica do PPREm mercados industriais, comum o uso de tubulaes que possam conduzir fluidos diferentes da gua e, para estes casos, aconselhvel consultar a tabela 13, com os resultados obtidos atravs de ensaios realizados em vrios pases. Aconselha-se a consulta ao Atendimento Tcnico da Amanco para possveis atualizaes nesta tabela. Os ensaios foram executados de acordo com a norma tcnica ISO 10358, utilizando-se a simbologia ao lado. No so aconselhados os usos que contenham as siglas L e NS, por questes de segurana nas instalaes.

P P R

Concentrao Sol. Sat. Soluo saturada preparada a 20 C Sol. Soluo aquosa com concentrao maior que 10%, mas no saturada

A M A N C O

Sem valor Produto in natura

T C N I C O

M A N U A L

tabela 13 - resistncia aos agentes Qumicos dos tubos PPr Substncia examinada Concentrao % temperatura ( C) 20 S L S S S S S S S L S S S S S S S S S L S S S S S L S S S S S S S 60 S NS S S S S S S S NS S L S S S NS NS L S S S L NS S S S S S S L 100 NS S L S L NS S L NS NS NS S NS NS S S S S S L Substncia examinada Amnia, aquosa Amnia, gas Amnia, liquida Anidrido actico Anilina Aqua regia Ar Benzeno Benzoato de sdio Bicarbonato potssio Bicarbonato sdio Borato potssio Borax Bromato potssio Brometo brio Brometo de metila Butano, gs Carbonato clcio Carbonato de brio Carbonato de magnsio Carbonato potssio Carbonato sdio Cerveja Cianeto de mercrio II Cianeto potssio Ciclohexano Clorato clcio Clorato potssio Clorato sdio Cloreto brio Cloreto cobre II Cloreto de etila, gs Cloreto frrico Cloreto hidrognio, gs Concentrao % Sol. Sat. 100% 100% 100% 100% HCl/HNO3=3/1 100% 35% Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Acima 10% Sol. Sat. 100% 100% Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Acima 50% Sol. Sat. Sol. 100% Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. 100% temperatura ( C) 20 S S S S S NS S L S S S S S S S NS S S S S S S S S S S S S S S S NS S S 60 S S NS S NS L S S S S S S NS S S S S S S S S S S S S NS S S 100 NS S NS S S S NS S S S L S NS S -

30

cido actico Entre 40% e 50% Acetato de etila 100% Acetato de sdio Sol. Sat. Acetato metil 100% Acetona 100% cido actico 50% cido benzico Sol. Sat. cido brico Sol. Sat. cido ctrico Sol. Sat. cido dicloro actico 100% cido frmico 10% cido frmico 85% cido fosfrico Acima 85% cido hidroclordrico 30% cido hidroclordrico 35-36% cido ltico Acima 90% cido maleico Sol. Sat. cido monocloroactico Acima 85% cido ntrico 30 40% cido ntrico 40 50% cido oxlico Sol. Sat. cido sulfrico Acima 10% cido sulfrico 10-30% cido sulfrico 50% cido sulfrico 96% cido sulfrico 98% cido tartrico Sol. Sat. gua destilada 100% gua do mar gua salgada, mineral, salgada lcool etlico Acima 95% lcool isopropil 100% lcool metlico 5%

inov ao em tubos e conexes

03

caractersticas

Solues amanco

Cloreto mercrio II Cloreto nquel Cloro, aquoso Cloro, gs Cloro, lquido Clorofrmio Cobre II Cresol Cromato potssio Decalin (decahidronaftaleno) Di-butil ftalato Dicloroetileno (A e B) Dicromato potssio Dicromato sdio Dietileno glicol Dioxano Dixido carbono, gs ter dietil ter etlico ter isopropil Fenol Fenol Formaldedo Frutose Gasolina Gelatina Glicerina Glucose Heptano Hexano Hidrognio Hidrxido brio Hidrxido clcio Hidrxido magnsio Hidrxido potssio Hidrxido sdio Hidrxido sdio Hipoclorito clcio Hipoclorito sdio Hipoclorito sdio Hipoclorito sdio Iodato potssio Iodo, em lcool Leite

100% 100% 100% Sol. Sat. Sol. Sat. 100% 100% 100% 100% 100% 5% 90% 40% Sol.

NS S L S S S L S S S L S S S S NS S S S L S S S S S S S S S S S S S S S

NS L S S S L L L S S NS S S S NS L S S S S S S S L S

NS NS S S S NS S S NS S S S S S S

31

Sol. Sat. 10% 20-30% Acima 30% 100% Sol. Acima 50% Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. 100% 100% Sol. Sat.

100% 20% 100% 100% 100% Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Acima 50% 1% 10-60% Sol. 5% 10-15% 20% Sol. Sat. 100%

100%

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. 100% 100% 100% Sol. Sat. Maior 90% Sol. Sat.

20 S S S NS NS L S S S

60 S S L NS NS NS S S

100 NS NS NS -

Mercrio Metil etil cetona Monxido carbono, gs Nafta Nitrato clcio Nitrato cobre II Nitrato de prata Nitrato mercrio I Nitrato nquel Nitrato potssio Nitrato sdio Nitrobenzeno leo algodo leo amendoim leo cnfora leo coco leo de silcio leo linhaa leo menta leo milho leo oliva leo parafina (FL65) leo soja Oxignio, gs Perclorato potssio Perxido hidrognio Perxido hidrognio Propano, gs Silicato sdio Soda custica Suco ma Sulfato magnsio Sulfato nquel Sulfato potssio Sulfato sdio Sulfato zinco Sulfeto brio Terebintina Tetracloreto carbono Tolueno Uisque Uria Vinagre Vinho Xileno

100% 100%

Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sol. Sat. Sol. Sat. Sol. Sat. 100%

20 S S S S S S S S S S S S S S NS S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S NS NS L S S S S NS

60 S S NS S S S S S S S L S S NS S S L S L L S L S L S S S S S S NS NS NS S S S S NS

100 NS S L NS S S L NS L S NS NS NS NS

T C N I C O

A M A N C O

Substncia examinada

Concentrao %

temperatura ( C)

Substncia examinada

Concentrao %

temperatura ( C)

P P R

tabela 13 - resistncia aos agentes Qumicos dos tubos PPr

Solues amanco

03

caractersticas

Curvatura da TubulaoO Amanco PPR flexvel, permitindo que sejam feitas curvas longas ou desvios sem prejuzo s juntas. O raio mnimo de curvatura de 8 vezes o dimetro do tubo (ver tabela 14), utilizando-se necessariamente para isto um gerador industrial de ar quente (soprador - fig. 2). Dessa maneira, ser obtida uma curvatura permanente, sem tenso. Outra alternativa para estas instalaes a execuo de curvas montadas com joelhos 45 (fig. 3).

P P R

tabela 14 - raio de Curvatura dimetros dos tubos 20 mm 25 mm 32 mm 40 mm 50 mm 63 mm 75 mm 90 mm 110 mm raio Mnimo de Curvatura 160 mm 200 mm 256 mm 320 mm 400 mm 500 mm 600 mm 720 mm 880 mm

32

M A N U A L

T C N I C O

A M A N C O

Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3

inov ao em tubos e conexes

Manual Tcnico

Linha Amanco PPR

04

Instalao

33

4.1 Mtodo de instalao 4.2 recomendaes de projeto 4.3 Cuidados especiais e precaues

34 39 60

i novao em tubos e conexes

Solues amanco

04

i n s t a l a o

4.1 Mtodo de instalaoTermofusoO processo de soldagem por termofuso prtico e muito simples em relao a outros processos de soldagem tradicionais. Com o auxilio do Termofusor, ferramenta especialmente desenvolvida para esta atividade, o tubo e a conexo so unidos molecularmente a uma temperatura de 260 C, formando um sistema contnuo entre tubos e conexes. Veja como o Amanco PPR muito mais rpido de instalar do que as outras solues:P P R A M A N C O

1

2

M A N U A L

T C N I C O

Fixe o termofusor na bancada e limpe os bocais com lcool antes de iniciar a termofuso.

Corte os tubos com a tesoura especial, eliminando as rebarbas.

34

3

4

Limpe a ponta do tubo e a bolsa da conexo que sero termofusionados.

Marque na extremidade do tubo a profundidade da bolsa da conexo.

5

6

Aps o termofusor atingir a temperatura de 260 C, introduza, simultaneamente, o tubo e a conexo em seus respectivos bocais. obs.: O tempo de pr-aquecimento do termofusor de 5 a 7 minutos.

A conexo deve cobrir toda a face macho do bocal e o tubo no deve ultrapassar a marcao feita.

inov ao em tubos e conexes

04

i n s t a l a o

Solues amanco

7

8

Aps a termofuso da conexo com o tubo, segure firme durante 20 a 30 segundos. Durante um intervalo de aproximadamente 3 segundos, existe a possibilidade de alinhar a conexo em at 15 (no gire).

35tabela 15 - tempo de termofuso (Pn 12, Pn 20 e Pn 25) dimetro (mm) 20 mm 25 mm 32 mm 40 mm 50 mm 63 mm 75 mm 90 mm 110 mm tempo de aquecimento (segundos) 5 seg. 7 seg. 8 seg. 12 seg. 18 seg. 24 seg. 30 seg. 40 seg. 50 seg. intervalo para acoplamento (segundos) 4 seg. 4 seg. 6 seg. 6 seg. 6 seg. 8 seg. 8 seg. 8 seg. 10 seg. tempo de resfriamento (minutos) 2 min. 2 min. 4 min. 4 min. 4 min. 6 min. 6 min. 6 min. 8 min.

O tempo de pr-aquecimento da termofusora de 5 a 7 minutos. Utilizar o modelo de termofusor adequado conforme a bitola do tubo (veja pg. 75) Em locais onde no for possvel termofusionar o tubo junto com a conexo, seguir procedimento similar ao reparo com Luva Simples F/F PPR , na pgina 37 deste manual tcnico.

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

T C N I C O

Retire simultaneamente o tubo e a conexo do termofusor quando decorrer o tempo mnimo de aquecimento, conforme tabela de tempo de termofuso no final deste guia.

Aps retirar o tubo e a conexo do termofusor, introduza imediatamente a ponta do tubo na bolsa da conexo at o anel da conexo formado pelo aquecimento, respeitando o intervalo para acoplamento da tabela de tempo de termofuso.

A M A N C O

P P R

Solues amanco

04

i n s t a l a o

Teste HidrulicoO teste hidrulico de presso e estanqueidade (hidrosttico) para o Amanco PPR deve ser realizado no processo de sua montagem, quando as tubulaes ainda esto totalmente expostas, e, portanto, sujeitas a inspeo visual e a eventuais reparos. Deve ser realizado a uma presso de prova de 1,5 vezes a presso de trabalho. Nas instalaes prediais, o teste hidrulico deve ser realizado somente 1 hora aps a ltima termofuso. O teste de presso deve ser medido atravs de um manmetro aferido. Em tubulaes em que a presso no ponto de utilizao exceda 40 m.c.a., deve-se instalar vlvulas redutoras de presso, reguladas, e com manmetros permanentes instalados antes e aps a vlvula (respectivamente: a montante e a jusante).P P R A M A N C O

Reparos em Tubulaoa) Operao de reparos em tubulao utilizando tarugos para reparos em PPr, com o auxlio da ferramenta Bocal para Reparos.

M A N U A L

T C N I C O

1

2

36

Acople o bocal no termofusor, aguarde at atingir 260 C e introduza a ponta macho do bocal no furo.

Com o bocal para reparos j colocado no furo, introduza o tarugo para reparos no lado fmea do bocal.

3

4

Aps 5 segundos, retire o bocal para reparos do tubo e tambm o tarugo do termofusor. Com ambos aquecidos, introduza o tarugo no furo.

Aguarde 2 minutos para o esfriamento e corte a ponta restante do tarugo.

Troca dos bocais: deve-se aguardar esfriar o termofusor ou utilizar uma pina.

inov ao em tubos e conexes

04

i n s t a l a o

Solues amanco

b) Operao de reparos em tubulao utilizando luvas Simples F/F - PPr.

1

2

3

4

37

Puxe o tubo para fora da canaleta da parede. Introduza, simultaneamente, o tubo no bocal fmea do termofusor e a luva no bocal macho. Aguarde o tempo necessrio, conforme a tabela de tempo de termofuso e introduza a luva no tubo aquecido.

Aps a fuso da luva em uma das pontas do tubo, coloque o bocal macho na outra bolsa da luva e mantenha o dobro do tempo recomendado na tabela de tempo de termofuso, retirando o termofusor em seguida.

5

6

Insira imediamente o bocal da fmea do termofusor na outra ponta do tubo que est na parede, mantendo o tempo recomendado na tabela de tempo de termofuso.

Por fim, insira imediatamente a ponta do tubo na bolsa da luva, pressionando o tubo para sua posio original na canaleta na parede.

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

T C N I C O

Corte perpendicularmente a parte do tubo danificado.

Limpe com lcool a superfcie externa que ser termofusionada.

A M A N C O

P P R

Solues amanco

04

i n s t a l a o

c) Operao de reparos em tubulao utilizando luva eletrofuso para reparos em PPr, com o auxlio do equipamento eletrofusor. Este processo de manuteno, denominado eletrofuso, utiliza uma luva especial que possui uma resistncia alojada internamente. O calor gerado pela resistncia eltrica aquece, tanto o tubo quanto a conexo, efetuando a fuso dos materiais. A eletrofuso um processo mais custoso que o processo de termofuso simples, indicado para alguns casos especiais e para locais de difcil acesso.

1A M A N C O P P R

2

T C N I C O

Cortar o tubo perpendicularmente.

M A N U A L

Limpe a parte interna da Luva Eletrofuso para Reparos em PPR. Marque sobre os extremos dos tubos a medida da bolsa da luva especial para eletrofuso.

38

3

4

Introduza as pontas dos tubos nas bolsas da luva at as marcaes realizadas anteriormente.

4 - Conectar os terminais do Eletrofusor aos terminais da Luva Eletrofuso para Reparos em PPR. Durante a eletrofuso e a etapa de resfriamento, evite traes e movimentos durante um intervalo de 5 minutos. obs.: aguardar 2 horas aps a ltima eletrofuso antes de pressurizar a rede.

obs.: A Luva Eletrofuso vendida sob consulta.

inov ao em tubos e conexes

04

i n s t a l a o

Solues amanco

4.2 recomendaes de projetoPerda de CargaUm fluido transportado por qualquer tubulao perde energia ao longo de um trecho, devido principalmente ao atrito com as paredes internas da tubulao e as mudanas de direo. Esta perda de carga (energia) depender da velocidade e viscosidade do fluido, dimetro interno e rugosidade da tubulao, alm das caractersticas geomtricas das conexes as quais provocam mudanas de direo.tabela 16 - Converso de UnidadesPara converter de Para Multiplique por

Clculo do Fator de atrito f:

Para Regime Laminar

:

f =

64 Re

39

Para Regime Turbulento

( Re = vD p 4.000) 1 f = 2log

:

m.c.a. atm Mpa lbf/pol mmHg kgf/cm

k 2, [ 3, 7D + Re 51f ]

metro de coluna de gua (mH2O) atmosfera mega Pascal = N/mm psi = libra fora por polegada quadrada milmetro de mercrio (torr) Quilograma fora por centmetro quadrado

Frmula de Swamee vlida para o regime turbulento e laminar:

f =

{(

64 5, 74 2500 + 9, 5 ln T + 0, 9 3, 7D Re Re Re

)

8

[(

) ( )] }6 16

0,125

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

(Re = vD f 2.000)

T C N I C O

A M A N C O

Calculadas atravs da expresso de Darcy-Weisbach (equao universal da perda de carga), as tabelas a seguir ilustram a perda de carga distribuda em m.c.a. por metro de tubulao, para os dimetros comerciais disponveis em vazes e temperaturas crescentes.

P P R

Perda de Carga Distribuda

kgf/cm kgf/cm kgf/cm kgf/cm kgf/cm lbf/pol lbf/pol lbf/pol lbf/pol lbf/pol bar bar bar bar bar MPa MPa MPa MPa MPa atm atm atm atm atm atm atm m.c.a. m.c.a. m.c.a. m.c.a. mmHg

lbf/pol bar MPa atm m.c.a. kgf/cm bar atm m.c.a. N/mm kgf/cm lbf/pol MPa atm m.c.a. kgf/cm lbf/pol bar atm m.c.a. kgf/cm lbf/pol bar MPa m.c.a. mmHg kgf/cm lbf/pol bar MPa atm atm

14,223197 0,980665 0,0980665 0,967842 10 0,07030768 0,06894414 0,0680492 0,700768 0,00689441 1,0197162 14,5044963 0,1 0,9869304 10,197162 10,197162 145,044963 10 9,869304 101,97162 1,033226 14,695257 1,0132427 0,10132427 10,33226 760 0,1 1,4223197 0,0980665 0,00980665 0,0967842 0,00131579

Solues amanco

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i n s t a l a o

tabela 17 - Perda de Carga distribuda (tubos) amanco PPr Pn 25 20 C Perda de Carga por Metro de tubulao j em (m.c.a./m), e Velocidade v em (m/s) em Funo da Vazo Q em (l/s) Q (l/s) 0.05P P R

0.10 0.15 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

40

0.90 1.00 1.20 1.40 1.60 1.80 2.00 2.20 2.40 2.60 2.80 3.00 3.25 3.50 3.75

j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v

20 0.020 0.37 0.066 0.73 0.136 1.10 0.224 1.46 0.466 2.19 0.782 2.92 1.176 3.65 1.641 4.38 2.192 5.12

25 0.007 0.23 0.022 0.46 0.045 0.69 0.074 0.92 0.154 1.39 0.258 1.85 0.384 2.31 0.534 2.77 0.707 3.23 0.906 3.70 1.124 4.16 1.367 4.62 1.909

dimetro nominal 32 40 50 63 0.002 0.001 0.000 0.000 0.14 0.09 0.06 0.04 0.007 0.002 0.001 0.000 0.28 0.18 0.12 0.07 0.014 0.005 0.002 0.001 0.42 0.27 0.17 0.11 0.023 0.008 0.003 0.001 0.57 0.36 0.23 0.14 0.047 0.016 0.006 0.002 0.85 0.54 0.35 0.22 0.079 0.027 0.009 0.003 1.13 0.72 0.46 0.29 0.118 0.040 0.014 0.004 1.42 0.90 0.58 0.36 0.164 0.055 0.019 0.006 1.70 1.08 0.69 0.43 0.215 0.072 0.025 0.008 1.98 1.26 0.81 0.51 0.276 0.091 0.031 0.010 2.27 1.44 0.92 0.58 0.340 0.113 0.039 0.013 2.55 1.62 1.04 0.65 0.411 0.137 0.047 0.015 2.83 1.80 1.16 0.72 0.574 0.190 0.065 0.021 3.40 2.16 1.39 0.87 0.764 0.251 0.086 0.028 3.97 2.52 1.62 1.01 0.975 0.322 0.110 0.035 4.53 2.88 1.85 1.15 1.204 0.399 0.135 0.043 5.10 3.24 2.08 1.30 0.483 0.164 0.052 3.60 2.31 1.44 0.579 0.195 0.062 3.96 2.54 1.59 0.678 0.228 0.073 4.32 2.77 1.73 0.787 0.263 0.084 4.68 3.00 1.88 0.899 0.301 0.096 5.04 3.23 2.02 0.347 0.109 3.47 2.17 0.399 0.126 3.75 2.35 0.458 0.146 4.04 2.53 0.520 0.165 4.33 2.71

75 0.000 0.03 0.000 0.05 0.000 0.08 0.000 0.10 0.001 0.15 0.001 0.20 0.002 0.25 0.003 0.31 0.004 0.36 0.004 0.41 0.005 0.46 0.007 0.51 0.009 0.61 0.012 0.71 0.015 0.81 0.019 0.92 0.023 1.02 0.027 1.12 0.031 1.22 0.036 1.32 0.042 1.43 0.047 1.53 0.054 1.66 0.062 1.78 0.070 1.91

90 0.000 0.02 0.000 0.04 0.000 0.05 0.000 0.07 0.000 0.11 0.001 0.14 0.001 0.18 0.001 0.21 0.001 0.25 0.001 0.28 0.002 0.32 0.003 0.35 0.004 0.42 0.005 0.50 0.006 0.57 0.008 0.64 0.009 0.71 0.011 0.78 0.013 0.85 0.015 0.92 0.017 0.99 0.019 1.06 0.022 1.15 0.026 1.24 0.029 1.33

Q (l/s) 4.00 4.15 4.50 4.75 5.00 5.25 5.50 5.75 6.00 6.25 6.50 6.75 7.00 7.50 8.00 8.50 9.00 9.50 10.00 10.50 11.00 12.00 13.00 14.00 15.00

j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v

20

25

dimetro nominal 32 40 50 63 0.585 0.185 4.62 2.89 0.654 0.205 4.91 3.07 0.729 0.230 5.20 3.25 0.254 3.43 0.278 3.61 0.303 3.79 0.332 3.97 0.361 4.15 0.388 4.33 0.419 4.51 0.453 4.69 0.485 4.87 0.519 5.05

75 0.079 2.04 0.087 2.16 0.098 2.29 0.108 2.42 0.118 2.55 0.130 2.67 0.141 2.80 0.155 2.93 0.167 3.06 0.178 3.18 0.193 3.31 0.206 3.44 0.220 3.57 0.249 3.82 0.281 4.07 0.317 4.33 0.352 4.58 0.388 4.84 0.427 5.09

90 0.033 1.41 0.036 1.50 0.040 l.59 0.045 1.68 0.049 1.77 0.054 1.86 0.059 1.95 0.063 2.03 0.069 2.12 0.073 2.21 0.078 2.30 0.085 2.39 0.090 2.48 0.102 2.65 0.115 2.83 0.129 3.01 0.143 3.18 0.158 3.36 0.174 3.54 0.190 3.71 0.208 3.89 0.244 4.24 0.283 4.60 0.326 4.95 0.371 5.31

M A N U A L

T C N I C O

A M A N C O

Rugosidade: 0,007 mm Massa especfica: 998,00 kg/m3 Viscosidade: 1,02 x 10-6 m/s obs.: Para o clculo foi utilizado o dimetro interno do tubo.

inov ao em tubos e conexes

04

i n s t a l a o

Solues amanco

tabela 18 - Perda de Carga distribuda (tubos) amanco PPr Pn 25 60 C Perda de Carga por Metro de tubulao j em (m.c.a./m), e Velocidade v em (m/s) em Funo da Vazo Q em (l/s) Q (l/s) 0.05 0.10 0.15 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 1.20 1.40 1.60 1.80 2.00 2.20 2.40 2.60 2.80 3.00 j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v 20 0.016 0.37 0.054 0.73 0.113 1.10 0.190 1.46 0.399 2.19 0.680 2.92 1.037 3.65 25 0.005 0.23 0.018 0.46 0.037 0.69 0.062 0.92 0.131 1.39 0.221 1.85 0.332 2.31 0.466 2.77 0.620 3.23 dimetro nominal 32 40 50 63 0.002 0.001 0.000 0.000 0.14 0.09 0.06 0.04 0.005 0.002 0.001 0.000 0.28 0.18 0.12 0.07 0.011 0.004 0.001 0.001 0.42 0.27 0.17 0.11 0.019 0.006 0.002 0.001 0.57 0.36 0.23 0.14 0.040 0.013 0.005 0.002 0.85 0.54 0.35 0.22 0.066 0.002 0.008 0.002 1.13 0.72 0.46 0.29 0.101 0.033 0.011 0.004 1.42 0.90 0.58 0.36 0.139 0.046 0.016 0.005 1.70 1.08 0.69 0.43 0.185 0.061 0.021 0.007 1.98 1.26 0.81 0.51 0.239 0.078 0.026 0.009 2.27 1.44 0.92 0.58 0.294 0.097 0.033 0.011 2.55 1.62 1.04 0.65 0.358 0.118 0.040 0.013 2.83 1.80 1.16 0.72 0.506 0.165 0.056 0.018 3.40 2.16 1.39 0.87 0.219 0.074 0.023 2.52 1.62 1.01 0.281 0.095 0.030 2.88 1.85 1.15 0.350 0.117 0.037 3.24 2.08 1.30 0.143 0.045 2.31 1.44 0.169 0.054 2.54 1.59 0.199 0.063 2.77 1.73 0.232 0.073 3.00 1.88 0.266 0.083 3.23 2.02 0.096 2.17 75 0.000 0.03 0.000 0.05 0.000 0.08 0.000 0.10 0.001 0.15 0.001 0.20 0.002 0.25 0.002 0.31 0.003 0.36 0.004 0.41 0.005 0.46 0.006 0.51 0.008 0.61 0.010 0.71 0.013 0.81 0.016 0.92 0.019 1.02 0.023 1.12 0.027 1.22 0.031 1.32 0.036 1.43 0.041 1.53 90 0.000 0.02 0.000 0.04 0.000 0.05 0.000 0.07 0.000 0.11 0.000 0.14 0.001 0.18 0.001 0.21 0.001 0.25 0.001 0.28 0.002 0.32 0.002 0.35 0.003 0.42 0.004 0.50 0.005 0.57 0.007 0.64 0.008 0.71 0.009 0.78 0.011 0.85 0.013 0.92 0.015 0.99 0.016 1.06 Q (l/s) 3.25 3.50 3.75 4.00 4.25 4.50 4.75 5.00 5.25 5.50 5.75 6.00 6.25 6.50 6.75 7.00 7.50 8.00 8.50 9.00 9.50 10.00 j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v 20 25 dimetro nominal 32 40 50 63 0.111 2.35 0.127 2.53 0.145 2.71 0.162 2.89 0.182 3.07 75 0.047 1.66 0.053 1.78 0.061 1.91 0.069 2.04 0.077 2.16 0.086 2.29 0.094 2.42 0.104 2.55 0.114 2.67 0.124 2.80 0.135 2.93 0.146 3.06 90 0.019 1.15 0.022 1.24 0.025 1.33 0.028 1.41 0.031 1.50 0.035 1.59 0.039 1.68 0.042 1.77 0.047 1.86 0.051 1.95 0.055 2.03 0.059 2.12 0.064 2.21 0.069 2.30 0.074 2.39 0.079 2.48 0.090 2.65 0.102 2.83 0.114 3.01 0.127 3.18 0.140 3.36 0.155 3.54

41

Rugosidade: 0,007 mm Massa especfica: 998,00 kg/m3 Viscosidade: 1,02 x 10-6 m/s obs.: Para o clculo foi utilizado o dimetro interno do tubo.

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

T C N I C O

A M A N C O

P P R

Solues amanco

04

i n s t a l a o

tabela 19 - Perda de Carga distribuda (tubos) amanco PPr Pn 25 80 C Perda de Carga por Metro de tubulao j em (m.c.a./m), e Velocidade v em (m/s) em Funo da Vazo Q em (l/s) Q (l/s) 0.05P P R

0.10 0.15 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

42

0.90 1.00 1.20 1.40 1.60 1.80 2.00 2.20 2.40 2.60 2.80 3.00

j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v

M A N U A L

20 0.015 0.37 0.051 0.73 0.107 1.10 0.179 1.46 0.380 2.19 0.646 2.92 0.990 3.65

25 0.005 0.23 0.017 0.46 0.035 0.69 0.058 0.92 0.123 1.39 0.209 1.85 0.314 2.31 0.442 2.77 0.591 3.23

dimetro nominal 32 40 50 63 0.002 0.001 0.000 0.000 0.14 0.09 0.06 0.04 0.005 0.002 0.001 0.000 0.28 0.18 0.12 0.07 0.010 0.004 0.001 0.001 0.42 0.27 0.17 0.11 0.018 0.006 0.002 0.001 0.57 0.36 0.23 0.14 0.037 0.012 0.004 0.001 0.85 0.54 0.35 0.22 0.062 0.021 0.007 0.002 1.13 0.72 0.46 0.29 0.095 0.031 0.011 0.003 1.42 0.90 0.58 0.36 0.132 0.043 0.016 0.005 1.70 1.08 0.69 0.43 0.175 0.058 0.020 0.006 1.98 1.26 0.81 0.51 0.227 0.073 0.025 0.008 2.27 1.44 0.92 0.58 0.281 0.092 0.031 0.010 2.55 1.62 1.04 0.65 0.340 0.112 0.038 0.012 2.83 1.80 1.16 0.72 0.483 0.156 0.053 0.017 3.40 2.16 1.39 0.87 0.208 0.070 0.022 2.52 1.62 1.01 0.269 0.090 0.028 2.88 1.85 1.15 0.334 0.112 0.035 3.24 2.08 1.30 0.136 0.042 2.31 1.44 0.163 0.051 2.54 1.59 0.190 0.060 2.77 1.73 0.221 0.070 3.00 1.88 0.254 0.079 3.23 2.02 0.091 2.17

75 0.000 0.03 0.000 0.05 0.000 0.08 0.000 0.10 0.001 0.15 0.001 0.20 0.001 0.25 0.002 0.31 0.003 0.36 0.003 0.41 0.004 0.46 0.005 0.51 0.007 0.61 0.009 0.71 0.012 0.81 0.015 0.92 0.018 1.02 0.021 1.12 0.025 1.22 0.029 1.32 0.034 1.43 0.038 1.53

90 0.000 0.02 0.000 0.04 0.000 0.05 0.000 0.07 0.000 0.11 0.000 0.14 0.001 0.18 0.001 0.21 0.001 0.25 0.001 0.28 0.002 0.32 0.002 0.35 0.003 0.42 0.004 0.50 0.005 0.57 0.006 0.64 0.007 0.71 0.009 0.78 0.010 0.85 0.012 0.92 0.014 0.99 0.016 1.06

Q (l/s) 3.25 3.50 3.75 4.00 4.25 4.50 4.75 5.00 5.25 5.50 5.75 6.00 6.25 6.50 6.75 7.00 7.50 8.00 8.50 9.00 9.50 10.00

j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v j v

20

25

T C N I C O

dimetro nominal 32 40 50 63 0.105 2.35 0.121 2.53 0.138 2.71 0.156 2.89 0.174 3.07

75 0.045 1.66 0.051 1.78 0.058 1.91 0.066 2.04 0.073 2.16 0.081 2.29 0.090 2.42 0.100 2.55 0.109 2.67 0.119 2.80 0.129 2.93 0.140 3.06

90 0.018 1.15 0.021 1.24 0.024 1.33 0.026 1.41 0.030 1.50 0.033 1.59 0.037 1.68 0.040 1.77 0.044 1.86 0.048 1.95 0.052 2.03 0.057 2.12 0.061 2.21 0.066 2.30 0.071 2.39 0.076 2.48 0.086 2.65 0.097 2.83 0.109 3.01 0.121 3.18 0.134 3.36 0.149 3.54

A M A N C O

Rugosidade: 0,007 mm Massa especfica: 998,00 kg/m3 Viscosidade: 1,02 x 10-6 m/s obs.: Para o clculo foi utilizado o dimetro interno do tubo.

inov ao em tubos e conexes

04Perda de Carga Localizada

i n s t a l a o

Solues amanco

As perdas de carga localizadas so ocasionadas pelas conexes, vlvulas, medidores, etc, que, pela forma e disposio, elevam a turbulncia, provocando assim atrito e choques de partculas.

tabela 20 - Coeficiente de resistncia (r) Smbolo descrio Luva Simples F/F - PPR Bucha de Reduo M/F - PPR (reduo at 2 dimetros) Bucha de Reduo M/F - PPR (reduo acima de 2 dimetros) Joelho 90 F/F - PPR Joelho 45 F/F - PPR T F/F/F - PPR T F/F/F de Reduo Central - PPR T F/F/F - PPR T F/F/F de Reduo Central - PPR T F/F/F - PPR T F/F/F de Reduo Central - PPR T F/F/F - PPR T F/F/F de Reduo Central - PPR T F/F/F com Rosca Central Metlica - PPR Adaptador de Transio - PPR Luva de Reduo - PPR Joelho 90 Com Inserto Metlico - PPR Joelho 90 Com Reduo e Inserto Metlico - PPR Misturador - PPR Coeficiente de resistncia localizada 0,25 0,55 0,85 2,00 0,60 1,80 3,60 1,30 2,60 4,20 9,00 2,20 5,00 0,80 0,40 0,85 2,20 3,50 2,00P P R

43

Perda de Carga do registro de Presso A perda de carga no Registro de Presso pode ser calculada da seguinte forma:

h = 8x10 6 xKxQ 2 x 2 xd4(NBR 5626:1998 - Anexo A) Sendo: Q = vazo no registro d = dimetro interno do registro h = perda de carga no registro, em kPa K = coeficiente de perda de carga, obtido da NBR 10071, transcrito abaixo De acordo com a Norma Brasileira NBR 10071, tem-se: tabela 21 dn 20 25 Valores mximo de "r" 40 32 Faixa de vazo para determinao de "r" (l/s) 0,40 a 0,60 0,60 a 1,15

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

T C N I C O

A M A N C O

Solues amanco

04

i n s t a l a o

Em ensaios realizados nos laboratrio da Amanco, obteve-se os seguintes valores:

tabela 22 Produto Registro Presso Amanco PPR Registro Gaveta Amanco PPR Bitola 25 mm 25 mm Valor "r" 12,43 1,48

Concluso: A perda de carga dos Registros Presso e Gaveta Amanco PPR menor do que prev a NBR 10071.P P R

Clculo da Perda de Carga total:

A M A N C O

Htotal = htubos + hconexesSendo: Htotal = perda de carga total no trecho a ser considerado [m] htubos = perda de carga dos tubos no trecho considerado [m] hconexes = perda de carga nas conexes e acessrios [m]

M A N U A L

T C N I C O

44

Para o clculo de htubos utiliza-se a Equao de Darcy-Weisbach:

htubos = fonde:

Lv 2 D2g

f = fator de atrito (citada na pgina 39) - adimensional l = comprimento do trecho considerado [m] V = velocidade do fluido [m/s] d = dimetro interno da tubulao [m] g = acelerao da gravidade [m/s]

No caso de hconexes tem-se:

hconexes = (R)

v2 2g

Onde R = somatria de todos os valores de R no trecho considerado, obtidos na pgina 43 deste Manual.

inov ao em tubos e conexes

04exemplo: Tubulao PN 25 (DE 50) Velocidade de clculo: 2,0 m/s Temperatura da gua: 60 C Comprimento total da tubulao: 40 m Trecho com 5 joelhos 90, 3 joelhos 45 e 9 luvas

i n s t a l a o

Solues amanco

Soluo: - Clculo do Nmero de Reynolds:P P R

- Clculo do fator de atrito

f = 0,018

- Clculo da perda de perda nos tubos:

45

htubos = 0, 018

40x2 2 htubos = 4, 43 m 0, 0332 x2x9, 81

- Clculo da perda de perda nas conexes:

22 hconexes = (5x2 + 3x0, 60 + 9x0, 25) hconexes = 2, 86 m 2x9, 81

Portanto:

Htotal = 4,43 + 2,86 Htotal = 7,29 m.c.a.

Concluso: Nas condies hidrulicas do exemplo, tem-se uma perda de carga de 7,29 m.c.a.

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

f =

{(

64 141.277

)

8

0, 007 x103 5, 74 2500 + 9, 5 ln + 0, 9 3, 7x0, 0332 141.277 141.277

[(

)(

)] }6 16

0,125

T C N I C O

A M A N C O

Re =

VD 2x0, 0332 = =141.277 4, 7x107

Solues amanco

04

i n s t a l a o

Dilataes e ContraesTodos os materiais para conduo de gua fria ou quente, quando submetidos durante um perodo de tempo a uma variao de temperatura, reagem modificando suas propriedades dimensionais. Este fenmeno chamado de dilatao trmica e pode manifestar-se atravs de aumento das dimenses do corpo, quando a variao da temperatura for positiva , ou atravs de contrao, no caso de variaes negativas. A dilatao trmica pode ser linear, superficial ou cbica. No caso da tubulao em PPR, verifica-se sobretudo uma dilatao linear, e a varivel adotada neste caso o coeficiente de dilatao linear. Quando se projeta e realiza uma instalao indispensvel conhecer o valor do coeficiente de dilatao linear, para que se possa calcular os valores de dilatao e adotar de forma correta as solues.P P R A M A N C O

Clculo da dilatao e Contrao linear A variao do comprimento do tubo em PPR, pela variao de temperatura, pode ser determinada atravs da seguinte frmula:

T C N I C O

L = T . L . Onde: l = Variao do comprimento da tubulao (mm) t= Diferena entre a temperatura no momento da instalao (temperatura ambiente) e a temperatura em fase de exerccio (temperatura de servio) ( C) l = Comprimento da tubulao (m) = Coeficiente de dilatao linear do material = 0,15 mm/m C

46

M A N U A L

ex1. Dilatao da tubulao devido variao da temperatura L = 0,80 m T = 20 C (temperatura ambiente) Tmx = 75 C (temperatura mxima de exerccio deste exemplo)

L = T . L .

L = 55 x 0,80 x 0,15

L = 6,6 mm

Concluso: o tubo sofreu uma dilatao longitudinal de 6,6 mm.

ex2. Contrao da tubulao devido variao da temperatura L = 0,80 m T = 30 C (temperatura ambiente) Tmn = 5 C (temperatura mnima de exerccio deste exemplo)

L = T . L .

L = (-25) x 0,80 x 0,15

L = - 3,0 mm

Concluso: o tubo sofreu uma retrao longitudinal de 3,0 mm.

inov ao em tubos e conexes

04Pontos de FixaoSeguem algumas definies:

i n s t a l a o

Solues amanco

1) apoio: ponto fixo ou ponto deslizante, sendo a ligao estrutural entre a tubulao e o elemento de construo. Estes pontos so formados por abraadeiras fabricadas com material rgido, geralmente metlico, e devem ser revestidas de borracha (ou material similar) para no provocar danos na superfcie externa dos tubos. 2) Ponto Fixo (Pf ): apoio que no permite a movimentao da tubulao, em nenhuma direo. 3) Ponto deslizante (Pd): apoio que permite a movimentao da tubulao.P P R

Abraadeira Conexo Abraadeira

47

Apoio Ponto Fixo (Pf) Abraadeira

Apoio Ponto Deslizante (Pd)

Conexo Abraadeira

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

T C N I C O

Apoio Ponto Fixo (Pf)

Apoio Ponto Deslizante (Pd)

A M A N C O

exemplos:

Solues amanco

04

i n s t a l a o

tabela 23 - distncias Horizontais Mximas entre apoios (cm) tipo de tubo (mm) 20 25 32 40 50 63 75 90 110 20 25 32 40 50 63 75 90 110 20 25 32 40 50 63 75 90 0 C 65 75 90 100 125 145 160 180 260 75 85 100 120 135 160 180 200 280 80 90 100 120 140 160 180 200 distncia mxima segundo a temperatura de trabalho 10 C 20 C 30 C 40 C 50 C 60 C 60 50 50 45 70 60 60 50 85 80 70 65 100 90 80 75 110 100 95 85 130 120 100 100 150 135 120 115 170 150 140 130 240 220 210 200 70 80 90 100 120 140 160 180 260 70 80 90 110 130 150 170 190 60 70 80 100 110 130 150 165 240 60 70 90 100 120 135 150 170 55 65 75 90 100 120 130 150 220 60 70 80 90 100 120 140 160 50 60 70 80 95 110 125 140 215 50 60 70 85 100 115 130 150 50 55 65 75 90 100 115 130 190 50 60 70 80 90 100 120 130 45 50 60 70 80 95 100 120 175 45 50 60 70 80 100 110 125 70 C 80 C

P P R

PN 12

40 50 55 65 75 85 100 110 140 40 50 60 65 80 90 100 115

40 40 50 60 70 80 90 100 120 40 45 50 60 70 80 90 100

A M A N C O

M A N U A L

T C N I C O

48

PN 25

PN 20

Esta tabela indica a distncia mxima admissvel entre dois apoios consecutivos (Pf e Pd), de tal maneira que se produza uma flecha mxima de 2% sobre esta distncia.

inov ao em tubos e conexes

04

i n s t a l a o

Solues amanco

Entre dois Pontos Fixos, aconselha-se prever pontos que permitam a dilatao do material, atravs de braos elsticos e liras. O sistema composto por tubulaes do Amanco PPR em edifcios pode ser representado por diversas situaes estruturais, resumidas na tabela 24, onde os valores das constantes (C) que sero utilizados nos clculos, foram obtidos por simulaes computacionais utilizando-se Elementos Finitos nas formulaes. Foram utilizadas 3 constantes (C) na tabela 24, de acordo com a configurao estrutural. tabela 24P P R

Configurao estrutural

Constante "C"

P1)

f LS

LS/2 P2)

LS/2

49 77

f LS

LS/2

LS/2

P70

3)

LS

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

T C N I C O

30

A M A N C O

Solues amanco

04

i n s t a l a o

execuo de Braos elsticos na instalao: 0 clculo da compensao com braos elsticos efetua-se mediante a seguinte frmula:

LS = C. De. L

P P R

Onde: lS = Comprimento do brao elstico (mm) de = Dimetro externo do tubo (mm) l = Dilatao linear do tubo (mm) C = Constante = 30

T C N I C O

A M A N C O

M A N U A L

execuo de liras na instalao: O funcionamento das liras de dilatao equivalente a um duplo brao deslizante. O comprimento da lira (LC) deve ser pelo menos 10 vezes o dimetro do tubo, ou seja:

50

LC = 10x DeOnde: lC = Comprimento da lira (mm) de = Dimetro externo do tubo (mm)

ilustrao da lira de centro

O sistema estrutural pode ser aproximado configurao 1 da tabela 24 e, por isso, o valor de C igual a 30.

inov ao em tubos e conexes

04exemplo 1: instalao Vertical

i n s t a l a o

Solues amanco

A partir da configurao abaixo, de forma orientativa, pode-se estimar o brao elstico LS1 da seguinte forma: a) Clculo da dilatao do trecho A-B, considerando a temperatura do fluido de 70 C, temperatura de montagem de 20 C e L = 3,0 m (=3.000 mm)

Pf

LS1 L1 Pd L = 3,00m5 pav.

Pf

Pd

Pf

PfL1 = L T = (1, 5x104 ) ( 3000 ) ( 70 20) L = 22, 5 mmConfigurao 1 aproximada (ver tabela 24):

4 pav.

Pd

Pf

LS3

L PCalculando-se o Brao Elstico LS1, tem-se:

51LC L3 1,00 m L2 LS2 3 pav.

Ls1= C

( L ) ( De ) = 30

22, 5 * 32 Ls1= 805, 0 mm

PdL = 3,00 mDa mesma forma, pode-se estimar LS2 que ocorre no pavimento imediatamente superior:

Pf2 pav.

L 2 = (L)()(T) = (6.000)(1,5x10-4)(70-20) L = 45,0 mm LS 2 = 30

( D e ) ( L ) = 30 ( 32) ( 45, 0) LS 2 1.138mm (1,14 m)

L1

LS1

PdNo caso da lira, que neste esquema encontra-se no terceiro pavimento, e estimando-se a distncia vertical entre o ramal de derivao do andar inferior e o incio da lira em 1 metro, tem-se:

Pf1 pav.

L 3 = (L)()(T) = (7.000)(1,5x10-4)(70-20) L = 52,5 mm LS 3 = 30

L = 3,00 m

Pf

( D e ) ( L ) = 30 ( 32) ( 52, 5) LS 3 1.230mm (1, 23m)

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

T C N I C O

A M A N C O

P P R

Solues amanco

04

i n s t a l a o

E o comprimento da lira dado por (ver pgina 50 deste Manual):

LC = 10x32 LC = 320 mm (=0,32 m)Fora nos apoios: Alterando o exemplo anterior para o esquema abaixo:

AP P R

LS1 Pf

A M A N C O

L = 3,00 m

Pf

T C N I C O

F B Pd

M A N U A L

Para calcular a fora F, utiliza-se a frmula abaixo:

F = 52Onde:

3( L ) ( E ) ( I ) 3 (LS1)

l = Variao linear no trecho considerado (mm) e = Mdulo de elasticidade (Kg/cm2) - ver baco pgina 56 i = Momento de Inrcia da tubulao analisada (cm4) lS1 = Comprimento do trecho considerado (cm) Clculo: de = 32 mm (=3,2 cm); e = 5,4 mm(=0,54 cm)

I=

4 4 De 4 ( De 2e) = 3, 2 4 ( 3, 2 2x0, 54 ) I 4,16 cm4 64 64

[

]

[

]

E (Mdulo de Elasticidade), calculado para 70 C: e70 = -4.561,9ln(70)+21.685 E70 2.304 kgf/cm2 laB = 22,5 mm (2,25 cm) lS1 805 mm (80,5 cm) Tem-se:

F =

3 ( 2, 25 ) ( 2.304 ) ( 4,16) F = 0,12 kgf 80, 5 3

Se tivesse um Ponto Fixo (Pf ) em B:

F = ( De e) ( e) ( E ) ( ) ( T ) = ( 3, 2 0, 54 ) ( 0, 54 ) (1, 5x104 ) ( 2.304 ) ( 70 20) F 78 kgf

inov ao em tubos e conexes

04exemplo 2: instalao Horizontal

i n s t a l a o

Solues amanco

Dapoio

Dapoio

Pd

Pd PfP P R

Pf

dapoio = distncia entre o apoio e o eixo da derivao

Dapoio

Dapoio D C

53

LS Pf 32 mm

Utilizando como exemplo lS = 0,90 m (=900 mm)

LCD = (LCD)()(T) = (900)(1,5x10-4)(70-20) LAB=6,75 mm

Configurao 2 aproximada (ver tabela 24):

Dapoio f P

Dapoio

D apoio = 77

( 32) ( 6, 75) D apoio 1.132 mm (1,13 m)

i novao em tubos e conexes

M A N U A L

T C N I C O

LUVA

A M A N C O

LS

Solues amanco

04

i n s t a l a o

Por outro lado, caso o Ponto Fixo esteja a 0,4 m da derivao, tem-se: lS = 0,40 m (=400 mm)

LCD = (LCD)()(T) = (400)(1,5x10-4)(70-20) LAB=3,00 mm

D apoio = 77

( 32) ( 3, 00) D apoio 754 mm (0,754 m)

P P R

A M A N C O

baco Para facilitar os clculos, seguem as tabelas abaixo; recomenda-se avaliar os demais parmetros de acordo com o projeto a ser analisado

T C N I C O

tabela 25 - C = 30 (configurao 1 da tabela 24 deste manual) de (mm) l (mm) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 20 20 mm 42,43 60,00 73,48 84,85 94,87 103,92 112,25 120,00 127,28 134,16 140,71 146,97 152,97 158,75 164,32 169,71 25 25 mm 47,43 67,08 82,16 94,87 106,07 116,19 125,50 134,16 142,30 150,00 157,32 164,32 171,03 177,48 183,71 189,74 32 32 mm 53,67 75,89 92,95 107,33 120,00 131,45 141,99 151,79 161,00 169,71 177,99 185,90 193,49 200,80 207,85 214,66 40 40 mm 60,00 84,85 103,92 120,00 134,16 146,97 158,75 169,71 180,00 189,74 199,00 207,85 216,33 224,50 232,38 240,00 50 50 mm 67,08 94,87 116,19 134,16 150,00 164,32 177,48 189,74 201,25 212,13 222,49 232,38 241,87 251,00 259,81 268,33 63 63 mm 75,30 106,49 130,42 150,60 168,37 184,45 199,22 212,98 225,90 238,12 249,74 260,84 271,50 281,74 291,63 301,20 75 75 mm 82,16 116,19 142,30 164,32 183,71 201,25 217,37 232,38 246,48 259,81 272,49 284,60 296,23 307,41 318,20 328,63 90 90 mm 90,00 127,28 155,88 180,00 201,25 220,45 238,12 254,56 270,00 284,60 298,50 311,77 324,50 336,75 348,57 360,00 110 110 mm 99,50 140,71 172,34 199,00 222,49 243,72 263,25 281,42 298,50 314,64 330,00 344,67 358,75 372,29 385,36 397,99

54

M A N U A L

inov ao em tubos e conexes

04de (mm) l (mm) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 20 20 mm 108,89 154,00 188,61 217,79 243,50 266,74 288,11 308,00 326,68 344,35 361,16 377,22 392,62 407,45 421,75 435,58 25 25 mm 121,75 172,18 210,87 243,50 272,24 298,22 322,11 344,35 365,24 385,00 403,79 421,75 438,97 455,54 471,53 486,99 32 32 mm 137,74 194,80 238,58 275,48 308,00 337,40 364,43 389,59 413,23 435,58 456,84 477,15 496,64 515,38 533,47 550,97 40 40 mm 154,00 217,79 266,74 308,00 344,35 377,22 407,45 435,58 462,00 486,99 510,76 533,47 555,25 576,22 596,44 616,00

i n s t a l a o

Solues amanco

tabela 26 - C = 77 (configurao 2 da tabela 24 deste manual) 50 50 mm 172,18 243,50 298,22 344,35 385,00 421,75 455,54 486,99 516,53 544,47 571,05 596,44 620,79 644,23 666,84 688,71 63 63 mm 193,27 273,32 334,75 386,54 432,16 473,41 511,34 546,65 579,81 611,17 641,00 669,50 696,84 723,14 748,53 773,07 75 75 mm 210,87 298,22 365,24 421,75 471,53 516,53 557,92 596,44 632,62 666,84 699,39 730,49 760,31 789,02 816,71 843,49 90 90 mm 231,00 326,68 400,10 462,00 516,53 565,83 611,17 653,37 693,00 730,49 766,14 800,21 832,88 864,32 894,66 924,00 110 110 mm 255,38 361,16 442,33 510,76 571,05 625,55 675,67 722,32 766,14 807,58 847,00 884,66 920,79 955,54 989,08 1021,52

tabela 27 - C = 70 (configurao 3 da tabela 24 deste manual) de (mm) l (mm) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 20 20 mm 98,99 140,00 171,46 197,99 221,36 242,49 261,92 280,00 296,98 313,05 328,33 342,93 356,93 370,41 383,41 395,98 25 25 mm 110,68 156,52 191,70 221,36 247,49 271,11 292,83 313,05 332,04 350,00 367,08 383,41 399,06 414,13 428,66 442,72 32 32 mm 125,22 177,09 216,89 250,44 280,00 306,72 331,30 354,18 375,66 395,98 415,31 433,77 451,49 468,53 484,97 500,88 40 40 mm 140,00 197,99 242,49 280,00 313,05 342,93 370,41 395,98 420,00 442,72 464,33 484,97 504,78 523,83 542,22 560,00 50 50 mm 156,52 221,36 271,11 313,05 350,00 383,41 414,13 442,72 469,57 494,97 519,13 542,22 564,36 585,66 606,22 626,10 63 63 mm 175,70 248,48 304,32 351,40 392,87 430,37 464,85 496,95 527,10 555,61 582,73 608,64 633,49 657,40 680,48 702,79 75 75 mm 191,70 271,11 332,04 383,41 428,66 469,57 507,20 542,22 575,11 606,22 635,81 664,08 691,19 717,29 742,46 766,81 90 90 mm 210,00 296,98 363,73 420,00 469,57 514,39 555,61 593,97 630,00 664,08 696,49 727,46 757,17 785,75 813,33 840,00 110 110 mm 232,16 328,33 402,12 464,33 519,13 568,68 614,25 656,66 696,49 734,17 770,00 804,24 837,08 868,68 899,17 928,65

55

i novao em tubos e conexes

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P P R

Solues amanco

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i n s t a l a o

baco do Comprimento do Brao elstico para C = 30

Comprimento brao elstico Ls (cm)

Ls (cm)450,00 400,00 450,00 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 0,00 20 mm 25 mm 32 mm 40 mm 50 mm 63 mm 75 mm 90 mm 110 mm

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P P R

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baco do Mdulo de elasticidade - iSo 178

11000 Mdulo de Elasticidade em kgf/cm2

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10000 9000 8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Temperatura em C

E = -4561,9 ln (temperatura C) + 21685 (ajuste da curva com correlao R2 = 0,9998)

inov ao em tubos e conexes

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 Dilatao L (mm)

04Instalaes Embutidas

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Solues amanco

Apesar do sistema de tubos e conexes Amanco PPR sofrer os fenmenos de dilatao e contrao, sua flexibilidade somada resistncia das unies termofusionadas permite embutir a tubulao sem prever espaos vazios na canaleta. Porm, deve-se realizar uma correta instalao utilizando apoios fixos que absorvam os esforos das tubulaes conforme situaes abaixo:

1) Paredes espessas Aplicar massa forte de cimento de cura rpida nas mudanas de direo (Joelhos e Ts) e a cada 50 cm ao longo da tubulao. Posteriormente preencher a canaleta com massa normal de cimento. Esta massa deve ter espessura igual ou superior ao dimetro do tubo.P P R

Aplicar massa forte de cimento de cura rpida nas mudanas de direo (Joelhos e Ts) e a cada 50 cm ao longo da tubulao. Posteriormente preencher a canaleta com massa forte de cimento.

Tambm pode-se seguir uma outra opo de configurao estrutural com braos elsticos, conforme calculado anteriormente (pgina 50 deste manual). Vale ressaltar que no caso de tubulaes embutidas envolvendo gua quente e gua fria, deve-se prever um destanciamento entre as tubulaes de pelo menos uma vez o dimetro externo do tubo.

De

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De = dimetro externo do tubo PPR

i novao em tubos e conexes

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2) Paredes Finas

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04

i n s t a l a o

Conexes EspeciaisA seguir sero detalhadas algumas conexes especiais da linha Amanco PPR.

1) Curva de TransposioPara a transposio do Amanco PPR em passagem de outras tubulaes, dispomos da Curva de Transposio, que pode ser instalada tanto na vertical como na horizontal.

2) Conexes de Transio com Inserto MetlicoSo conexes Amanco PPR com roscas metlicas fmea ou macho, destinadas a receber roscas metlicas de dispositivos da rede como registros de presso e gaveta, aquecedores de passagem a gs, eltricos, acumuladores, vlvulas de alvio e transies de sistemas metlicos para a linha Amanco PPR De acordo com a NBR 15813, as roscas externas (macho) devem ser de acordo com a NBR NM ISO 7-1 e as roscas internas (fmea) conforme a NBR 8133.P P R T C N I C O A M A N C O

3) Misturadores Amanco PPRO Misturador Amanco PPR tem desenho desenvolvido para impedir o retorno de gua quente para a tubulao de gua fria, alm de direcionar o fluxo, melhorando o desempenho hidrulico e reduzindo o nvel de rudo.

58Desenho projetado para dificultar o retorno de gua quente para o sistema de gua fria. Curvatura calculada para a mnima turbulncia da gua e a baixa rugosidade da superfcie garante a velocidade de escoamento.

M A N U A L

H duas opes: com pontas que permitem a regulagem da distncia entre os registros, ou com bolsas com inserto metlico, para conexo direta ao corpo dos registros.

bitolas recomendadas para esta com pontas, nas bitolas Fabricado nas com inserto metlico, nas bitolasaplicao:1/2 ou 25 mm x 3/4. 20 e 25 mm, e 20 mm x total estanqueidade no sistema, com juntas que se fundem a 260 C, formando praticamente uma tubulao contnua entre o misturador e o tubo de subida para

excelente isolamento trmico, o que garante baixa perda de calor dos fluidos.

o chuveiro.

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044) Sela de Derivao PPRAplicao

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Solues Amanco

A Sela de Derivao utilizada para a realizao de um ramal de derivao no previsto. Instrues de Uso

1

2

3P P R

4

5

59

Tabela 28 Decorrido o tempo da tabela 28, inicie o aquecimento tambm da sela de derivao. Mantenha o termofusor aquecendo ambos os componentes (tubo e sela), at que se forme um cordo uniforme de cerca de 2 mm de material fundido, tanto ao longo do tubo como da sela. Retire o termofusor e monte imediatamente a sela sobre o tubo, observando a correta posio de montagem, indicada pela marcao efetuada anteriormente. Aps a termofuso da sela, segure firme durante 20 a 30 segundos; durante um intervalo de 3 segundos, existe a possibilidade de alinhar angularmente a sada da sela, porm sem gir-la. Deixe esfriar a unio durante no mnimo 10 minutos. Bitola 63 75 90 Tempo de Aquecimento (s) 16 22 32

Obs : o tempo de aquecimento deve ser contado somente aps a introduo completa do bocal no furo do tubo.

Cuidados Especiais

Utilize o Perfurador para Sela de Derivao Amanco para cada dimetro correspondente. O tubo e os bocais devem estar completamente limpos para ter um resultado adequado. seja adicionada uma sela existente, deve-se verificar Casomesma encontra-se seca e a uma tubulaorea em que ser realizada a se a livre de gua nafique descentralizado, posicione a furadeira Para evitar que o furoao tubo. perpendicularmente termofuso.

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Usando furadeira com broca de 12 mm, faa um furo na tubulao PPR no local em que ser colocada a sela de derivao. O furo deve ser perpendicular superfcie do tubo. Utilize as linhas guias do tubo como referncia para perfurao.

Coloque o perfurador adequado para sela de derivao na furadeira e complete a perfurao.

Coloque no termofusor os bocais especiais para a sela de derivao. Limpe os bocais do termofusor com um pano embebido em lcool, antes de iniciar a termofuso. Limpe as superfcies da sela e do tubo a serem termofusionados. Faa uma marcao sobre a superfcie do tubo, de forma a indicar a posio correta de montagem da sela sobre o tubo. Com o bocal apropriado, aquea primeiramente apenas o tubo, seguindo o tempo indicado a seguir :

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4.3 Cuidados especiais e precauesO Amanco PPR para a conduo de gua quente e fria muito simples de instalar. Porm, alguns cuidados especiais e precaues devem ser tomados na execuo e na manuteno do sistema:

Raios UltravioletaOs tubos e conexes Amanco PPR no devem ser instalados nem armazenados em locais que recebem de forma direta os raios ultravioleta. A soluo mais eficiente para proteger os tubos o envolvimento (camisa) da tubulao com material isolante, como fita de alumnio. Para instalao de aquecedores solares, proteja os tubos externos de entrada e sada das placas de aquecimento com material isolante.

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Manipulao do TuboO Amanco PPR tem excelente flexbilidade e ductibilidade, mas no recomendado que seja exposto a fenmenos que sofram excessivas solicitaes externas, como golpes, marteladas e aes similares, durante a instalao e o armazenamento.

60Formao de GeloO Amanco PPR resistente s baixas temperaturas e formao de gelo em seu interior.

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CondensaoPara fludos com baixas temperaturas, normalmente aplicados em instalaes de sistemas de refrigerao, comum o fenmeno de condensao. Mesmo tendo baixa condutividade trmica, recomendamos cobrir a tubulao com isolante trmico nos casos em que se necessite a iseno de condensao. A condensao ocorre quando a temperatura no interior da tubulao muito baixa em relao temperatura ambiente e a umidade relativa do ar no local elevada.

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Contato com Corpos CortantesO contato eventual com corpos cortantes provoca entalhes sobre a superfcie externa dos tubos, que pode posteriormente gerar rupturas. necessrio impedir que isto acontea, seja durante o armazenamento, ou durante a instalao. conveniente no utilizar tubos que apresentem entalhes na superfcie exterior.

Conexes com Inserto MetlicoUtilizando conexes Amanco PPR dotadas de peas com insertos metlicos, deve-se evitar tores elevadas na realizao das unies. Aconselhamos no utilizar quantidades excessivas de Fita Veda Rosca. O Amanco PPR est de acordo com a NBR 15813, conforme trecho abaixo:. As roscas externas (macho) devem ser de acordo com a NBR NM ISO 7-1 e as roscas internas (fmea) de acordo com a NBR 8133, sendo que neste caso devem apresentar comprimentos de roscas conforme prev a NBR NM ISO 7-1.

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TermofusoAs partes a serem termofusionadas devem estar sempre bem limpas. Tanto durante, como aps a soldagem, deve-se evitar submeter as partes unidas a tores.

Proteo e Condies Especiais para a Utilizao do TermofusorO Termofusor um equipamento manual com elemento trmico de contato, para uso em soldagens por termofuso entre tubos e conexes de PPR. Possui um dispositivo de regulagem da temperatura para atingir o ponto de fuso (260 C) do material. Antes de instalar o Termofusor, leia atentamente as instrues contidas no manual de uso e manuteno do Termofusor.

recomendaes para se obter uma soldagem adequada a) Limpe cuidadosamente com lcool gel os bocais do Termofusor. b) Verifique periodicamente o estado de uso do revestimento antiaderente dos Bocais M/F. c) Evite o contato com materiais abrasivos que possam danificar o revestimento antiaderente. d) Aguarde o tempo necessrio previsto para o resfriamento, antes de submeter a solda a esforos mecnicos. e) Certifique-se de que a solda apresente um cordo uniforme e contnuo ao longo de toda a circunferncia de juno.

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normas de Segurana do termofusor a) Este equipamento deve ser utilizado exclusivamente para a termofuso de tubos e conexes Amanco PPR seguindo as instrues descritas no manual de uso. Qualquer outro uso considerado imprprio, visto que poder causar leses ao operador e a terceiros, e danos ao equipamento ou a outros objetos. b) Recomenda-se a observncia das disposies de lei em termos de segurana no ambiente de trabalho e proteo da sade do operador. c) As caractersticas de uso previstas pelo equipamento exigem especial ateno s seguintes prescries: alimentao: certifique-se de que as caractersticas eltricas do equipamento correspondem s caractersticas da fonte de alimentao. No alimente esse equipamento com fontes de tenso sujeitas a sobre/subtenses. Utilize, portanto, fornecimento eltrico seguro (de rede) ou geradores dotados de estabilizador de tenso. Certifique-se de que a tomada de alimentao do equipamento esteja protegida por um interruptor diferencial de alta sensibilidade e com aterramento. d) Eletricidade: apesar dos dispositivos de segurana e dos projetos de construo respeitarem as normas vigentes, a utilizao de mquinas alimentadas eletricamente comporta riscos relacionados propriedade intrnseca deste tipo de energia. Portanto, no exponha o equipamento ou os cabos chuva, a agentes qumicos ou a esforos mecnicos (passagem de veculos sobre os cabos); no utilize o equipamento com as mos molhadas e/ ou em ambientes molhados e utilize tubos e conexes sempre secos. e) Cuidados com queimaduras: no toque nos componentes metlicos do equipamento e nas partes em plstico envolvidas na soldagem durante as fases de aquecimento e esfriamento. Opere o equipamento sempre com a mxima ateno. Trabalhe com luvas de proteo e vesturio adequado para a preveno de queimaduras, assim como, para substituio dos bocais. f) Local de trabalho: alm de limpo, em ordem, arejado e bem iluminado, o local deve estar isento de gases, vapores e materiais inflamveis, como solventes, leos e tintas. Caso se encontrem no raio de ao do equipamento, essas substncias representam risco real de incndio. Mantenha objetos e materiais que emitem calor distantes do aparelho. Durante os trabalhos em ambientes estreitos, obrigatria a colaborao de uma segunda pessoa, para prestar socorro ao operador caso seja necessrio. No permita o acesso de pessoas no autorizadas ao local de trabalho. g) Controle e reparos: antes de utilizar o equipamento, certifique-se da integridade de todos os componentes. Substitua imediatamente cabos ou componentes danificados. Os eventuais reparos devero ser realizados apenas com peas de reposio originais e por pessoas qualificadas ou adequadamente treinadas. proibido efetuar modificaes no equipamento. h) O operador deve estar presente durante os trabalhos, nunca abandonando o equipamento durante as fases de aquecimento, soldagem ou resfriamento. i) Utilize tubos quimicamente inertes: no realize soldagem em tubos que contenham substncias que, combinadas com o calor, possam originar gases explosivos e/ou perigosos para o corpo humano. j) Suporte: posicione o equipamento utilizando exclusivamente o suporte. k) Cuidado com os cabos: no desligue pluges, tomadas, conectores e no desloque o equipamento puxando pelos cabos eltricos. Ao trmino do trabalho, espere o resfriamento para guard-lo, evitando possveis danos e avarias aos cabos de alimentao. l) O fabricante declina de quaisquer responsabilidades por danos decorrentes do uso imprprio do equipamento em pessoas ou objetos. m) Este equipamento no pode ser operado por pessoas no habilitadas e/ou crianas.

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Manual Tcnico

Linha Amanco PPR

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Produtos

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p r o d u t o s

tubo PPr Pn 12 para gua Friatubo identificado pela linha azul

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