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www.sinergiaspcut.org.br

Stieec- filiado em 1988Gasistas- filiado em 1989

Sindprudente - filiado em 2005Sindlitoral - filiado em 2006Sindbauru - filiado em 2009

Sindluz AraraquaraSindMococa

Sinergia CUT - filiado em 12/12/99

Sindicato dos T rabalhadores Energéticos do Est ado de SPServiço essencial,Sindicato indispensável

1257 08/12/2014 a 15/01/2015

Dica do Jurídico: confiracomo anda a ação doFGTS na justiça

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FELIZ2015 !FELIZ2015 !

Ainda nesta edição especialAinda nesta edição especial

O Sindicato entra em recesso a p artir do dia 20 de dezembro na sede e nasmacrorregiões, retornando às atividades normais no dia 05 de janeiro de 2015.

Nesse período haverá plantões da direção na sede em Campinas.Os celulares dos diretores permanecerão ligados p ara eventuais emergências.

“Que nossa esperança se renove. Continuaremos com um governo firme eforte. Isso só aument ará as nossas conquist as e fort alecerá a lut a dos

trabalhadores. Continuaremos bat alhando no ano novo. Paz e tranquilidade atoda a família Sinergia CUT .”

Esta é a última edição no ano de 2014 do “Jornal do Sinergia CUT”.As publicações do Sindicato voltam a circular normalmente

a partir de janeiro/fevereiro de 2015.

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4ª Plenária do SinergiaCUT: o passado e opresente movem o futuro

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CTEEP: sai pagamento deindenização do acordo deexcesso de jornada

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Sinergia CUT - Página 2

FGTS: AçãoJudicial

Coletiva doSindicato

Como já é do conhecimen-to de toda a categoria, o Sin-dicato entrou com Ação Cole-tiva na Justiça Federal como

substituto processual dos filiados de suabase territorial para pleitear que os de-pósitos realizados nas contas do FGTSdo trabalhador sejam corrigidos por umíndice que de fato recomponha a infla-ção e a perda do poder aquisitivo doperíodo. Entramos com a ação em 11/10/2013.

Com este fundamento, pleiteamos ini-cialmente que seja aplicado um índiceefetivo a ser apurado em perícia técni-ca que devolva ao trabalhador o poderaquisitivo dos depósitos e, alternativa-mente, que se aplique a correção peloINPC aos depósitos desde janeiro de1999 quando a TR passou a apresentar-se insuficiente para garantir ao trabalha-dor a reposição inflacionária do Fundo.O número do processo é 0013447-97-2013.4.03.6105.

A Ação Coletiva, se procedente, bene-ficiará a todos os sócios do Sindicato, ese improcedente, não prejudicará os di-reitos individuais e os trabalhadores po-derão pleitear o seu direito através deações individuais, que se necessárias, tam-bém serão promovidas pelo Sindicato.

HISTÓRICOO FGTS foi criado pela Lei 5.107/66,

em um contexto de reformas estruturaisimplementadas no início do período dosgovernos militares pós-64, com a finali-dade de formar uma reserva para ca-sos de aposentadoria, morte, invalideze desemprego do trabalhador, em subs-tituição a estabilidade no emprego e defonte de financiamento para habitação,saneamento e infraestrutura urbana.

As formas de correção dos depósi-tos vinculados ao FGTS sofreram várias

Às ruas contra o racismo, XIMarcha reúne milhares

A CUT, movimentos sociais e mili-tantes atentos à questão dos negrosrealizaram, em 20 de novembro, a11ª Marcha da Consciência Negra,em São Paulo (SP). Os mais de2000 participantes caminharam doMasp ao Teatro Municipal, no cen-tro, defendendo reforma política, de-mocratização da comunicação,implementação de leis antirracismoe entoando cantos de protesto con-tra o genocídio da juventude negra.

Para a secretária nacional deCombate ao Racismo da CUT, Ma-ria Júlia Reis Nogueira, o Estadobrasileiro tem uma dívida históricacom a população negra e o dia daConsciência Negra, além de impor-tante celebração, também é paraexigir políticas públicas que garan-tam direitos sociais, políticos e eco-nômicos.

“Nós temos um longo caminho aser trilhado para termos uma igual-dade de tratamento entre todos osbrasileiros. Esse caminho passapelo reconhecimento maior da lutada população negra, pela efetivaimplementação de leis que já exis-tem, pelo olhar especial para a saú-de da população negra, pelo fim doextermínio da juventude nas perife-rias e pela defesa de dias como o20 de novembro, dia de Zumbi”, des-taca Júlia.

Segundo a secretária de Comba-te ao Racismo da CUT/SP, RosanaAparecida da Silva, “depois de umaeleição com grande luta de classes,a Marcha vem para reafirmar aspropostas dos movimentos popula-res em torno da união, de parceri-as para combater a discriminaçãoe por políticas públicas. Queremosum país justo, unido, igualitário enão fragmentado”.

CUT e movimentos sociaisampliam mobilização em

defesa de plebiscito para aConstituinte e por mudanças no

sistema políticoA Avenida Paulista recebeu, em 13

de novembro, a maior manifestaçãodesde os atos de junho de 2013. E,como naquela ocasião, mais de 20mil pessoas ocuparam o principalcentro financeiro do Brasil para co-brar mudanças na política.

Para a Central e os demais movi-mentos que organizaram a marcha,as mudanças nas regras do jogo de-vem começar com a convocaçãopelo Congresso de um plebiscitopara decidir sobre a formação deuma Constituinte exclusivamentevoltada a discutir o sistema político.

Novidades sobre a ação da Peri da CespO Sinergia CUT vem realizando

assembleias informativas com os traba-lhadores ativos e aposentados para tra-tar sobre os novos acontecimentos refe-rentes à ação da periculosidade da Cesp.

O Sindicato apresentou impugnaçõesdos cálculos e as empresas também ofizeram. O processo voltou para o peritoque concordou somente com algumasdas alegações do Stieec - (a questão dosjuros de 1% que havia calculadoindevidamente com 0,5%) - e incluiu nocálculo alguns trabalhadores que estavamnas listas do processo, mas que a Cesphavia alegado que não recebiam adicio-nal de periculosidade.

A resposta do perito ficou aberta nosite do TRT porque foi protocolada pormeio eletrônico, mas ainda não passoupela juíza que deverá decidir quem estácorreto e homologar o cálculo apresen-tado ou mandar fazer outras alterações.

Importante destacar que o perito nãoacatou nenhum argumento da Cesp e,ainda, informou que não fez o cálculo daFundação Cesp, porque a empresa nãoofereceu parâmetros para isso. Naimpugnação, o Sindicato destacou que o

referido cálculo deve ser feito.Cálculos apresentados pela

segunda vez também podem nãoser os definitivos

Mais um passo importante para o de-senrolar do processo está sendo conclu-ído, que é a correção dos valores e a in-clusão dos trabalhadores que provaramreceber o adicional de periculosidade ea empresa havia afirmado que os mes-mos não recebiam, mas ainda não signi-fica que estes cálculos são os definitivose nem que os mesmos estão corretos.

Como a juíza nem mesmo analisou aresposta do perito e/ou as impugnaçõesdas partes, os cálculos apresentados peloperito não são os definitivos e não foramhomologados. E, mesmo após ahomogação, as partes poderão discor-dar e recorrer para que o TRT corrijaeventuais erros.

Audiência em marçoPor isso, desde o despacho anterior,

a juíza marcou uma tentativa de concilia-ção. Uma audiência havia sido marcadapara 10 de dezembro, porém, foi remar-cada para o dia 17 de março de 2015.O objetivo é verificar a possibilidade de

um acordo. Caso seja possível o mesmo,esse acordo será homologado pela Jus-tiça, agilizando assim o final deste pro-cesso.

Só para relembrarA ação foi ajuizada pelo Stieec/

Sinergia CUT em dezembro de 1994 plei-teando a condenação da Cesp e as em-presas resultantes da cisão (CTEEP, AESTietê, Elektro e Duke Energy) no paga-mento das diferenças do adicional depericulosidade. Naquela ocasião, a em-presa pagava o referido adicional inci-dente apenas sobre o salário-base. O Sin-dicato, orientado pela Área Jurídica, de-fendia que para os eletricitários o adicio-nal de periculosidade deveria ser pagosobre todas as verbas de natureza sala-rial, incluindo ATS, horas-extras, paga-mento suplementar, adicional de turno,adicional noturno, etc.

A ação percorreu todas as instânciasdo Poder Judiciário, tendo, finalmente,sido julgada favorável ao Sindicato, con-denando a Cesp e as empresas resul-tantes da cisão ao pagamento das dife-renças do adicional de periculosidade,com efeito retroativo a 02/12/1989.

Publicação de responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Eétrica de Campinas e do Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo.Sede: Rua Doutor Quirino, 1511 - Centro - Campinas,SP - CEP: 13015-082. Fones: Campinas (19)3739-4600 / 0800-171611; São Paulo (11) 5571-6175; Sind Gasist a (11) 3313-5299; Bauru

(14)3234-8445; Ilha Solteira (18)3742-2828; Presidente Prudente (18) 3903-5035; Ribeirão Preto (16)3626-8676 Rio Claro (19)3524-3712; Baixada Santist a (13)3222-6466; São José do R.Preto (17) 3215-1188 ; Vale do Paraíba (12)3622-4245;

SindLitoral (13)3422-1940; SindPrudente (18)3222-1986; SindLuz Araraquara (16) 3332-2074Diretor de C omunicação : Paulo Robin

Redação e diagramação : Débora Piloni (MTb 25172), Elias Aredes Jr. (MTb 26850), Lílian Parise (MTb 13522) e Nice Bulhões (MTb/MS 74) Fotografia : Roberto Claro lustração : Ubiratan Dantas

E-mail: [email protected] Tiragem: 6.500 exemplaresEXPEDIENTE

mudanças ao longo dos anos. Especial-mente durante a segunda metade dosanos 80 e início dos anos 90, períodode intensa inflação e de vários planosde estabilização, várias alterações ocor-reram nos critérios de cálculo de infla-ção, que resultaram em expurgos departe da correção monetária devida so-bre o saldo das contas vinculadas dostrabalhadores. Em setembro de 2000, oSTF (Supremo Tribunal Federal) determi-nou a reposição de 68,90% dos expurgosocorridos relativos ao Plano Verão(16,64%) e Collor (44,80%), nas contasexistentes entre dezembro de 1988 e abrilde 1990.

O Sindicato dos Trabalhadores na In-dústria de Energia Elétrica de Campi-nas pleiteou na Justiça estes índices atra-vés de Ação Coletiva e ações plúrimasonde mais de 4.000 trabalhadores re-ceberam as diferenças.

A partir de 1991, a rentabilidade ga-rantida nas contas do FGTS é de 3% dejuros ao ano (para os trabalhadores queoptaram pelo FGTS até 22/09/71, os ju-ros anuais são progressivo sendo o ín-dice atual de 6%), mais correção pelaTaxa Referencial (TR) que é calculadapelo Banco Central com o objetivo deestabelecer regras para a desindexaçãoda economia.

Com isto, há um grande debate so-bre a correta utilização do índice para acorreção das contas do FGTS, e, comojá mencionado, a TR não é um índice deinflação que deve corrigir/atualizar o

FGTS, pois não repõe as perdas inflacio-nárias. Por este motivo os estudos e de-bates giram em torno da alteração des-te índice para o INPC, que é um dos índi-ces oficiais de inflação do Governo Fe-deral.

POSIÇÃO ATUALConforme divulgamos anteriormente,

o processo interposto pelo Sindicato, as-sim como os milhares de outros que ver-sam sobre a mesma matéria, foisuspenso por medida do STJ através doRecurso Especial nº 1.381.683- PE, cujorelator Benedito Gonçalves concordoucom o argumento da Caixa EconômicaFederal de que a falta de definição daquestão pelo STJ diante da quantidadede ações em andamento pode trazer in-segurança jurídica para o país.

CUIDADO: AÇÕES INDIVIDUAISTendo em vista a indefinição sobre a

questão e as decisões divergentes ocor-ridas antes da suspensão das ações peloSTJ, o Sindicato optou por não interporas ações individuais neste momento. Isto,em primeiro lugar, porque entende que aação coletiva irá beneficiar todos os tra-balhadores representados pela entidadesindical e, em segundo lugar, porque asações individuais podem representar gas-tos aos trabalhadores no caso de IM-PROCEDÊNCIA, pois poderá sujeitar osmesmos ao pagamento de custas pro-cessuais e honorários advocatícios.Estamos acompanhando o cenário jurí-dico e, tão logo haja novidades, divulga-remos aos trabalhadores.

Enq

uanto

isso...

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Sinergia CUT - Página 3

Eleição de Cipa naVale Paranap anema

A EDEVP (Empresa deDistribuição de Energia ValeParanapanema S/A) iniciou oprocesso eleitoral para escolha dosrepresentantes dos trabalhadores naCipa (Comissão Interna de Prevençãode Acidentes). O prazo para a inscriçãode candidatos foi aberto no último dia01 e vai até o próximo dia 15. A eleiçãoocorrerá nos dias 18 e 19 de dezembro,na cidade de Assis.

Para o Sinergia CUT, “a Cipa é umlocal privilegiado para potencializar aatuação sindical de base e resguardaros direitos dos trabalhadores contra aprecarização das condições de trabalhoque implicam em acidentes e mortesno setor”. Por isso, a participação detodos é fundamental!

Campanha Salarial: CPFL RGE/CPFL Santa Cruz

No ínicio de novembro, o Sindica-to protocolou as pautas de reivindica-ções com o objetivo de iniciar o pro-cedimento de data-base das empre-sas RGE e CPFL Santa Cruz. Já nodia 27/11, foi realizada uma mesa re-donda na Gerência Regional do Tra-balho e Emprego em Campinas, vi-sando garantir a negociação coletivade trabalho aos companheiros lotadosna região de Campinas. Estiveram pre-sentes na GRT o Sindicato e represen-tantes das duas empresas. Como re-sultado, foi acordado que se inicia oprocesso de negociação coletiva comintenção de conclusão até o dia 30 dejaneiro de 2015. Fique ligado!

Eletronorte: horas in itinereO Sindicato vem mantendo contato

com a área de Relações do Trabalhoe Sindicais da Eletronorte no sentidode encontrar uma alternativa, quecontemple os trabalhadores, referenteao pagamento do passivo das horasin itinere e penosidade. A empresainformou que está em fase final denegociação sobre esses mesmospassivos com o Sindicato dosUrbanitários de Rondônia. O SinergiaCUT sugeriu, então, que a propostaseja única para as duas entidadessindicais, o que foi aceito pelaempresa. O representante daEletrobras informou que apresentaráa proposta nos próximos dias para osdois sindicatos.

Pendências em discussãoTerceira reunião entre Sindicato e empresa ocorreu em novembro. Alguns avanços

CPFL

PS Hora/CPFL: indenizaçãonão incide Imposto de Renda

O Sinergia CUT esclarece que, re-ferente à ação do PS Hora/CPFL, con-forme despacho do juiz da Sétima Varado Trabalho de Campinas, a verba é decaráter indenizatório, não incidindo so-bre ela Imposto de Renda. No entanto,os valores devem ser declarados na De-claração de Ajuste de 2015.

Vale lembrar que o acordo entreCPFL e Sindicato para pagamento dasdiferenças de incorporação dos valo-res do Pagamento Suplementar por Di-rigir Veículos (PS-Hora) foi homologa-do e o despacho publicado em maiopassado. Com isso, a empresa deposi-tou os valores no processo no dia 24de maio.

Após esse procedimento, a Secre-taria da Vara do Trabalho liberou os va-lores ao Sindicato, o que aconteceu naprimeira semana de junho. Assim, osvalores já foram depositados em contaespecífica na Caixa Econômica Fede-ral, que iniciou os pagamentos para as

No último dia 20 de novembro, acon-teceu no Rio de Janeiro a reuniãoquadrimestral de Furnas, em que estive-ram presentes os representantes dos sin-dicatos e da Intersindical.

Em pauta, vários itens do ACT Espe-cífico que foram debatidos entre as enti-dades e empresa. Mais detalhes sobreos encaminhamentos dados durante areunião podem ser conferidos no site:www.sinergiaspcut.com.br .

Furnas: reunião discuteassuntos do ACT Solicitada de forma unilateral pela em-

presa, ocorre na tarde desta terça-feira(09) uma audiência de conciliação, emCampinas, entre o Sindicato e a Elektroreferente ao processo de reintegraçãodos trabalhadores demitidos em 2012.

Vale lembrar que, no dia 19 de no-vembro, em assembleias realizadas peloSinergia CUT, esses trabalhadores rejei-taram a segunda proposta de indeniza-ção apresentada pela empresa. O motivoda rejeição foi o mesmo da primeira pro-posta: os valores da indenização não con-templam os atingidos. E o prazo dado pelaJustiça para a reintegração dos 50 tra-balhadores venceu no dia 17 de novem-bro passado.

Providências: o Sinergia CUT infor-mou à empresa sobre o resultado dasassembleias e solicitou a imediata reinte-gração dos demitidos. Mas, para a sur-presa do Sindicato, a Elektro protocolouu,no dia 24/11, sem prévia conversa com aentidade sindical, um pedido de audiên-cia, que foi agendada. Após a audiên-cia, o Sinergia CUT realizará assembleiascom os trabalhadores.

Elektro:reintegração já!

Foi iniciado, no dia 14 de novembro,o pagamento da indenização de R$ 1.000aos 404 trabalhadores da CTEEPreferente ao Acordo do Excesso deJornada negociado com a empresa.

O pagamento está sendo efetuado e,por isso, cairá na conta dos beneficiadosem dias diferentes. A proposta queresultou em Acordo foi aprovada pelostrabalhadores em assembleias realizadaspelo Sindicato em maio passado.

Relembrando o caso: em 2007,após inúmeras tentativas de negociaçãocom a empresa com o objetivo de sanaras irregularidades praticadas pela CTEEPcom relação à jornada extraordinária eintervalos entre jornadas e intrajornadas,o Sindicato entrou na Justiçareivindicando a aplicação da lei sob penade multa. Em 2012, a ação judicial foideferida. Porém, a transmissoracontinuou descumprindo a legislação. OSindicato, então, moveu o processo aomesmo tempo que cobrou à empresa

CTEEP: indenização do Acordode Excesso de Jornada

quanto ao cumprimento da decisãojudicial. Iniciou-se, assim, um processode negociação na tentativa de fazer oacordo. Em abril passado, depois de idase vindas e várias reuniões, chegou-se aum acordo de R$ 404.000,00 a serdistribuído para 404 trabalhadores, o quecorresponderia a R$ 1.000 para cadaum.

Porém, lamentavelmente...... a CTEEP continua descumprindo

o Acordo Coletivo referente aodeslocamento de jornada e detransferência provisória com ostrabalhadores de linhas de transmissão.

...e na IE Pinheiros...Para piorar ainda mais a situação,

após a CTEEP assumir o RH da IEPinheiros, a empresa passou a aplicarna subsidiária as mesmas práticasirregulares que já estão sendoquestionadas pelo Sinergia CUT naJustiça. Confira mais detalhes no sitewww.sinergiaspcut.com.br .

No último dia 19 ocorreu a terceirareunião de Diálogo Social entre repre-sentantes da CPFL PPGB (Paulista,Piratininga, Brasil e Energia) e doSinergia CUT e dos demais sindicatos.Os assuntos tratados foram:

• PPP (Perfil ProfissiográficoPrevidenciário): com relação aos pe-didos dos sindicatos, a empresa propôsa contratação de Recursos Humanospara melhorar o fluxo e diminuição doprazo para entrega do PPP. Prazo é de-zembro/2014 e regularização dos PPPsrepresados até abril de 2015;

• Dias pontes/operacional: o Sin-dicato solicitou aos trabalhadores quefazem escala operacional 5x2 que sejapossível a compensação dos dias pon-tes para usufruir de um feriado prolon-gado. A empresa informou que não po-derá atender a solicitação. O SinergiaCUT repudiou a resposta e ratificou quea própria Aneel já solicita para a CPFLque nestes feriados haja o sistema desobreaviso para atender eventuais de-mandas emergenciais. O Sindicato con-

Os temas discutidos foram:• Bolsa Transferência;• Reembolsos Médicos/Odontológicos/

Medicamentos;• Adicional de Periculosidade;• Calendário de compensação de feria-

dos;• Quadro de Avisos da Asef;• Novo Banco de Horas;• Cartão Farmácia;• Calendário de Pagamentos/final de ano;• Problemas relativos à gestão médica;• Profissionais de saúde nas áreas re-

gionais;•Abonos de pontos e não aceitação de

atestados médicos;• Convênio CEF;• PREC 2013 – Ampliação para 2014;• Contratados – cumprimento do TAC

sobre a “absorção do pessoal de 1993”;• Migração do Plano Médico de Furnas

para a gestão da FRG.

tinuará a lutar por isso;• Estágio para empregados: a em-

presa alegou que por enquanto não épossível atender esta reivindicação e in-formou que não pode garantir os mes-mos direitos legais para um trabalhadorcontratado pela CLT quando esse tra-balhador estiver fazendo estágio. Noentanto, disse que continua aberta paranegociação. O Sinergia CUT repudioua atitude da empresa de incentivar o es-tudo e não permitir que o trabalhadorrealize o estágio dentro da própria em-presa e solicitou que a CPFL reveja asua posição;

• Carreira dos eletricist as LV, LM eTransmissão: a empresa se comprome-teu a avaliar e a retornar até abril/2015.O Sinergia CUT entende que a questãonão é carreira e sim salário;

• Horas-extras em treinamento: oSindicato reivindicou o pagamento dashoras extras nos treinamentos quando otrabalhador estiver fora do seu horário detrabalho ou além da jornada diária de tra-balho. A CPFL concordou com o pleito e

pagará as horas extras nos casos de trei-namentos obrigatórios, como Cipa, NRse capacitação técnica, e desde que sejapor solicitação da CPFL;

• Periculosidade sobreaviso: o Sin-dicato solicitou retorno do pagamento doadicional de periculosidade no sobrea-viso. Segundo a empresa, o assunto ain-da está sendo avaliado pela direção. OSinergia CUT exigiu o pagamento ime-diato e informou que não aguardará atédezembro.

Na avaliação do Sindicato, houveavanço no retorno do pagamento dashoras extras em treinamento e pequenoavanço nas ações para a resolução daemissão do PPP, mesmo que nessecaso o conteúdo dos PPPs não serárevisto. Porém, é preciso acompanharo cumprimento dos prazos sobre os re-feridos assuntos.

Apesar de a empresa considerarcomo encerradas as discussões sobreos assuntos da carta paralela, o Sindi-cato cobrará dela os pontos que não fo-rem atendidos.

respectivas contas correntes dosbeneficiários ativos, aposentados oudesligados.

Todo esse procedimento é comple-xo e burocrático, porém é necessáriopara garantir o pagamento correto aos895 beneficiários. O Sindicato estáacompanhando os pagamentos e estáem contato permanente com a Caixano acerto dos dados das listas debeneficiários.

Porém, a direção do Sinergia CUTalerta: ainda existem váriosbeneficiários do processo que não fo-ram localizados pelo Sindicato.

As verbas referentes a esse pes-soal ficarão à disposição por um perí-odo. Se não houver procura, esse di-nheiro será devolvido ao processo. OSindicato tem se empenhado em loca-lizar os trabalhadores que constam naação PS Hora/CPFL e que ainda nãoforam encontrados para receber a in-denização.

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x

De 1997,quando oS i n e r g i aCUT foi fun-dado, até osdias de hoje,o mundomudou mui-to. Cada um

individualmente mudou. E o setorenergético, bem como a situação po-lítica deste Sindicato, também passa-ram por mudanças.

Sendo assim, é necessário fazeruma profunda reflexão sobre a situa-ção interna – na direção e na base –para aprimorar o conhecimento da realsituação da organização de base paraindicar a melhor estratégia a ser ado-tada no próximo período. Tudo visan-do a ampliação das conquistas dos tra-balhadores energéticos.

Passados 17 anos é preciso se-guir olhando o passado com os olhosdo futuro, reafirmando princípios, con-cepção e práticas sindicais. É precisotambém equilibrar a reflexão entre odesejo e a realidade.

A PlenáriaExatamente por esses motivos, o

Sinergia CUT realizou nos últimos dias28 e 29 de novembro, sua 4ª Plená-

Balanços, debates e estratégia4ª Plenária do Sinergia CUT

Com o objetivo de avaliar as ações e apontar caminhos para o próximo período, Sinergia CUT realiza sua 4ªPlenária, que aconteceu nos dias 28 e 29 de novembro, em Rio Claro

ria, reunindo num só local seus diri-gentes, lideranças sindicais e autori-dades que acompanham de perto aslutas da categoria.

No primeiro dia, além de um res-gate histórico desta entidade e da for-mação de Grupos de Trabalho, foramrealizadas mesas de debates.

Para o primeiro tema participaram

Airton dos Santos, que é coordenadorde Atendimento Técnico e Sindical doDieese, e também Adi dos SantosLima, presidente da CUT/SP. Os doisforam convidados para falar sobre osnovos cenários político e sindical doBrasil.

Já a secretária da Saúde da Tra-balhadora e Trabalhador da CUT Na-

Fotos: R

oberto Claro

Plenária lotada. A partir dos cenários econômico,sindical e político, sindicalistas são desafiados atraçar estratégias para ações futuras. Na foto aolado, Padilha fala sobre a situação do país póseleições nacionais

cional, Junéia Martins Batista, trouxeà plenária a discussão sobre as reso-luções da CUT Nacional e os Impac-tos para o Sinergia CUT.

O segundo dia da Plenária come-çou com a apresentação da sistemati-zação dos trabalhos feitos pelos Gru-pos formados pelos dirigentes partici-pantes, que foram desafiados a traçaros possíveis caminhos para o próximoperíodo.

Na sequência, o ex-ministro da Saú-de do governo Dilma e candidato aogoverno do estado de SP, AlexandrePadilha, falou aos presentes, dandocontinuidade à oportuna discussãosobre os atuais cenários do nosso paíspós eleições nacionais.

A conclusãoApós tanta reflexão sobre a atual

realidade, a Plenária debateue deliberou ações apontando“nortes” para o próximo perío-do.

“Esse foi um momentomuito importante. O caminhoda construção do SinergiaCUT é recheado de balançose correções de rumo. Porque,para avançar, é preciso atua-lizar a estratégia”, concluiu adireção do Sindicato.

Sinergia CUT - Última página

www.sinergiaspcut.org.br Serviço essencial, Sindicato indispensável

Semana passada, o artigo publicadona Folha de SP e assinado pelo atualsectretário de Energia do Estado de SP,Marco Antonio Mroz, causou estranhe-za e indignação em especialistas e tra-balhadores do setor energético. Pior:comprova que a dança das cadeiras - emtroca de apoio político para reeleger o tu-cano Geraldo Alckmin como governador,colocou no cargo um ambientalista semnenhum conhecimento do setor e da his-tória de desmonte provocada pelaprivataria tucana.

Essa é a opinião da direção doSinergia CUT diante da “análise” do atualsecretário que é também presidente doPartido Verde em SP e assumiu em maiopassado como recompensa ao apoiodado pelo PV para a reeleição tucana.Assumiu o cargo de José Anibal, entãocandidato suplente na chapa de JoséSerra. “O artigo assinado pelo militantedo meio ambiente comprova total igno-rância ou intencional má fé”, afirmam ossindicalistas.

Miopia históricaLogo no início, Mroz acusa que “os

efeitos da política energética míope e decurto prazo do governo federal estão pro-duzindo estragos em todas as áreas dosetor” e que “o resultado é que o setornão se desenvolve, pondo em risco asegurança do abastecimento”.

Vergonha alheia. O secretário ignorafatos reais da história que apontam parao desmonte do setor a partir de 1995,quando o governo FHC decidiu seguir acartilha neoliberal do estado mínimo eparou de investir nas empresasenergéticas para a privatização. Ignora

IGNORÂNCIA OU MÁ FÉAtual secretário de Energia de SP comprova desconhecimento do setor energético e das políticas tucanas de desmonte

Política energética

também que foi Geraldo Alckmin, comopresidente do PED, quem comandou odesmonte para rifar um patrimônio públi-co público essencial à vida e ao desen-volvimento econômico e social.

“Vale lembrar que, entre 1995 e 2000,além de viabilizar a privataria tucana emSP, FHC não investiu um centavo na ex-pansão da geração e da rede de trans-missão para atender o crescimento dademanda”, destaca o Sinergia CUT.

Apagão de memóriaMorz também ignora o resultado da

política neoliberal: sem investimentos, ogoverno tucano usou a “poupança” dosreservatórios para suprir a diferença en-tre o aumento da demanda e a reduçãoda oferta de energia (veja quadro).

Em matéria publicada no Jornal 1252,o Sindicato também comprova que “empouco tempo, o esvaziamento dos riosfoi tão grande que jogou o Brasil no es-curo, impondo o maior racionamento deenergia elétrica da história”, além de pro-vocar uma mudança estrutural nos riosque nunca mais atingiram os níveis de1991, quando estavam com 100% dacapacidade, caindo para o limite máxi-mo de 35%.

Ignorância totalO secretário mostra grande ignorân-

cia também quando o assunto é o preçoda tarifa. Não sabe que os estados deSão Paulo, Minas Gerais e Paraná - to-dos governados por tucanos - foram osúnicos que não aderiram à medida provi-sória 579, depois transformada na lei XXXpara garantir a redução da tarifa de atéXX%. Ignora que a recusa tucana obri-gou o governo federal a tomar várias me-

didas provocadas pela não adesão paranão prejudicar a população.

Tarifas de rainhaÉ fato que com a atual estiagem im-

pôs a necessidade de acionar astermoelétricas, provocando reajustes ele-vados nas tarifas. “Mas o atual secretá-rio é ignorante quando o assunto é tarifae não sabe que valores astronômicos sãoresultado de uma fórmula inventada porElena Landau, então diretora deDesestatização do BNDES e conhecidacomo rainha da privataria tucana”,relembra o Sindicato.

Sabe de nada...Mas a ignorância maior de Morz está

na afirmação de que ”São Paulo pode re-alizar leilões estaduais de energiasrenováveis”. Como assim? O secretáriode Energia não conhece a legislação?Não sabe que, por lei, só a Aneel pode

realizar leilões de energia? Ignorância oumá fé para enganar a população?

Para melhorar a segurança do abas-tecimento, SP já deveria ter investido tam-bém na geração de energia renováveis -eólica, solar, pequenas PCHs e debiomassa. Não investiu um tostão.

Assim como não cobrou das empre-sas de geração privatizadas o que man-da o contrato de venda: AES Tietê e DukeEnergy estavam obrigadas a aumentar aoferta em 15%. Não fizeram a lição decasa e o governo tucano fingiu que nãoviu.

A única cobrança do não cumprimen-to dessa obrigação legal é uma açãopopular movida por dirigentes do SinergiaCUT, ainda sem julgamento. Conclusão:a miopia do secretário é tão grande queparece chegar mais perto da má fé.