BALANÇA DE FLUXO

PARA CARREGAMENTO DE VEÍCULOS

MODELO CVJ-750

&

BICA ALIMENTADORA

MODELO: BA-500

MANUAL DE INSTALAÇÃO E INFRA-ESTRUTURA

BALANÇAS JUNDIAÍ INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

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1 – Introdução:

Este manual descreve a infra-estrutura necessária para a instalação de uma balança de fluxo para

carregamento de veículos modelo CVJ-750, sustentada por uma estrutura fixa, com bica de alimentação

modelo BA-500 e controlada por um sistema eletrônico de pesagem (indicador digital de peso).

2 – Itens de fornecidos por Balanças Jundiaí Ind. e Com. Ltda.

Os principais itens que compõem esse fornecimento são:

01 – Caçamba de pesagem modelo CVJ-750;

03 – Células de carga e conjuntos de oscilação;

01 – Caixa de junção para células de carga (CJ 01);

01 – Quadro de sustentação da CVJ-750;

01 – Bica de alimentação modelo BA-500;

01 – Painel elétrico e pneumático (CX 1);

01 – Indicador digital de peso;

01 – Caixa de interfaceamento para o indicador digital de pesagem (CX-INT);

03 – Sensores de proximidade tipo indutivo;

Para maiores detalhes, ver os anexos 3 a 6 no final desse manual.

3 – Itens de fornecimento do cliente:

- Silo de alimentação;

- Estrutura de apoio do quadro de sustentação;

- Plataforma de aferição;

- Compressor de ar;

- Tubulação pneumática;

- Mangueira Ø=3/8” x 300lbs/pol² (sugestão – Goodyear –Spiraflex SPT 300);

- Tubulação e fiação elétrica;

- Pressostato;

- Sistema de aspiração de pó;

- Botão para permissão de descarga;

- Impressora.

Para maiores detalhes, ver os anexos 3 a 6 no final desse manual.

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3 – INFRAESTRUTURA

3.1 – Mecânica:

Para instalação do equipamento, o silo pulmão de alimentação deve estar posicionado para receber a bica

de alimentação (BA-500), que é fixada através de flange por parafusos. Veja detalhe da flange de

alimentação no desenho do anexo 3.

A estrutura de sustentação deve estar concluída para receber o quadro de sustentação e, posteriormente,

as células de carga e a caçamba de pesagem. Veja desenho no anexo 3.

OBS: O equipamento é entregue com calços simuladores de célula de carga que facilitam a montagem do

sistema.

IMPORTANTE: AS CÉLULAS DE CARGA, OS SENSORES DE POSIÇÃO DAS COMPORTAS E OS

SENSORES DE NÍVEL (OPCIONAIS), SÓ DEVEM SER POSICIONADOS E INSTALADOS

POR TÉCNICOS DA BALANÇAS JUNDIAÍ, CASO CONTRÁRIO OS ITENS PERDEM

SUAS RESPECTIVAS GARANTIAS.

Uma sala de controle ou cabine deve estar preparada para receber o indicador digital de pesagem e a caixa

de interfaceamento CX-INT. Essa caixa deve ser fixada em uma das paredes e a uma distância máxima

de 3m do indicador digital de peso. Veja os anexos 5 e 6.

O painel elétrico/pneumático CX 1 deve ser instalado próximo à balança CVJ-750, possibilitando fácil

acesso para instalação ou manutenção.

A caixa de junção CJ 01 deve ser fixada no quadro de sustentação da balança, onde existe um suporte para

sua instalação. Veja desenhos dos anexos 3,4 e 6.

3.2 – Pneumática

O ar comprimido fornecido aos circuitos da balança deve ser limpo, seco e com vazão mínima de 11.600

litros/hora a uma pressão constante de 7kg/cm², através de tubulação com diâmetro mínimo de 3/8”.

Veja anexo 5.

OBS: Aconselhamos a utilização de compressor do tipo parafuso.

A linha de ar comprimido deve ser conectada ao filtro regulador, posicionado no painel elétrico / pneumático

“CX-1” (fornecido por BALANÇAS JUNDIAÍ), através de mangueira de 3/8”. Veja anexo 5.

Na entrada do filtro regulador deve ser instalado um PRESSOSTATO com contato livre de tensão e faixa de

ajuste de 6 a 8 kg/cm², para ser interligado ao indicador digital de peso.

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Do painel elétrico/ pneumático CX 1 devem sair quatro mangueiras Ø=3/8” que alimentarão os dois

cilindros da bica de alimentação (BA-500) e duas mangueiras, também de Ø=3/8”, que vão alimentar o

cilindro da caçamba de pesagem CVJ-750. Veja anexo 5.

3.3. – Elétrica

3.3.1 – Energia Elétrica:

A tensão de alimentação deve ser 110 VAC ou 220 VAC, com variação menor que 10%.

Devem ser previstas duas redes exclusivas e independentes de alimentação. Uma delas (220/ 110VAC)

para alimentar o indicador digital de peso e a impressora e outra (220 VAC) para alimentar os dispositivos

eletro-eletrônicos (bobinas solenóides, sensores de proximidade, indicadores de nível e pressostato).

OBS: As redes elétricas NÃO devem ser compartilhadas com outras máquinas ou equipamentos.

IMPORTANTE: Não utilizar como “ATERRAMENTO” o “Neutro Aterrado” do transformador da cabine

primária.

Próximo ao indicador digital de peso deve ser instalado duas tomadas monofásicas com três pinos (padrão

NEMA 2P + T) alimentadas por uma das redes exclusivas (220/110 VAC), citadas acima. Veja anexos 6 e 7.

A outra rede de alimentação (220 VAC) deve estar disponível próxima à parte traseira do indicador digital de

peso, onde está localizada a placa de I/O, responsável pelo controle dos dispositivos eletro-eletrônicos.

Uma botoeira tipo comando de ponte rolante (botão com um contato tipo normalmente aberto) deve ser

instalada próximo ao operador que controla o posicionamento do veículo. Essa botoeira tem a finalidade de

interromper a descarga da balança durante o reposicionamento do veículo sob a balança.

A fiação dessa botoeira (cabo tipo PP 2 x 1,0 mm²) também deve estar disponível próxima à traseira do

indicador digital de peso. Veja anexos 6 e 7.

3.3.2 – Tubulações:

As instalações elétricas devem ser feitas em dutos de ferro galvanizado e sempre que possível fixada em

estruturas metálicas.

Duas tubulações de campo devem partir da sala de controle na caixa de interfaceamento CX INT e terminar

no painel elétrico/pneumático posicionado próximo à balança CVJ-750. Veja anexos 5, 6 e 7.

Uma delas será utilizada para a fiação da célula de carga e a outra utilizada para a fiação dos comandos

dos dispositivos eletro-eletrônicos.

Para integração do indicador digital de peso a um sistema de controle (supervisório, CLP ou equivalente),

uma terceira tubulação deve ser prevista entre os equipamentos.

Para especificação dos diâmetros dos tubos recomendados, veja anexos 5, 6 e 7.

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3.3.2.1 – CUIDADOS:

-Em caso de tubulações subterrâneas, a profundidade mínima deve ser de 50 cm.

-As conexões dos dutos devem ser SELADAS, para evitar a infiltração de umidade.

-Torções e flexões nos dutos devem ser evitadas a fim de evitar tensões mecânicas excessivas e criar

estrangulamentos. Para garantir boa rigidez, os dutos devem ser recobertos por uma camada de concreto

em toda extensão subterrânea. As trajetórias dos eletrodutos devem ser escolhidas de modo a garantir fácil

acesso às caixas de inspeção/derivação.

-Em trechos aéreos, recomendamos instalar os dutos próximos a estruturas metálicas para obtenção de

blindagem magnética.

-Os dutos devem terminar em caixas de distribuição localizadas no máximo há 2 metros dos respectivos

equipamentos.

IMPORTANTE: AS CÉLULAS DE CARGA, OS SENSORES DE POSIÇÃO DAS COMPORTAS E OS

SENSORES DE NÍVEL (OPCIONAIS) SÓ DEVEM SER POSICIONADOS E INSTALADOS

POR TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DA BALANÇAS JUNDIAÍ, CASO CONTRÁRIO OS

ITENS PERDEM SUAS RESPECTIVAS GARANTIAS.

3.3.3. – Fiação

Para a célula de carga, onde a distancia é inferior a 100m, utilizar cabo com 4 condutores X 20AWG

cada, envoltos por malha trançada. Para distâncias maiores, solicitamos consultar a BALANÇAS JUNDIAÍ.

Para os dispositivos eletro-eletrônicos, utilizar cabos com no mínimo 16 condutores com 1mm² cada.

Todos os cabos devem estar devidamente identificados em suas terminações.

3.3.4 – Aterramento:

Deve ser previsto um TERRA Exclusivo para o sistema indicador digital de peso / CVJ-750, com

resistência de Terra menor que 5,0 Ohms.

IMPORTANTE: Não utilizar como “ATERRAMENTO” o “Neutro Aterrado” do transformador da cabine

primária.

A estrutura de sustentação da CVJ-750 também deve estar interligada a esse aterramento.

Toda terminação de eletrodutos na sala de operação deve ser aterrada.

As caixas metálicas também devem ser aterradas.

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ANEXO 1 : LAY-OUT DE INSTALAÇÃO

VISTA FRONTAL

(FIGURA 1)

VISTA LATERAL

(FIGURA 2)

VISTA EM PERSPECTIVA

(FIGURA 3)

BICA ALIMENTADORA

(BA-500)

BALANÇA DE FLUXO (CVJ-750)

CAIXA DE COMANDO

ELÉTRICO E PNEUMÁTICO

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ANEXO 2 : EXEMPLOS DE INSTALAÇÕES

INSTALAÇÃO COM 1 BALANÇA DE FLUXO

VISTA LATERAL - A

(FIGURA 4)

VISTA FRONTAL

(FIGURA 5)

INSTALAÇÃO COM 4 BALANÇAS DE FLUXO

VISTA LATERAL – B

(FIGURA 6)

(CLIENTE)

SILO DE ALIMENTAÇÃO

DEVERÁ SUSTENTAR A BICA ALIMENTADORA

(CLIENTE)

ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO

(BJ)

BICA ALIMENTADORA

(BJ)

BALANÇA DE FLUXO

(CLIENTE)

ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO

(CLIENTE)

SILO DE ALIMENTAÇÃO

DEVERÁ SUSTENTAR A BICA ALIMENTADORA

(BJ)

BICA ALIMENTADORA

(BJ)

BALANÇA DE FLUXO

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ANEXO 3 : LAY-OUT DE INSTALAÇÃO

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ANEXO 4 : ESQUEMA DE MONTAGEM DA BALANÇA

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9

ANEXO 5 : INFRA-ESTRUTURA ELÉTRICA E PNEUMÁTICA

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10

ANEXO 6 :EXEMPLO DE INSTALAÇÃO – 2 (SALA DE OPERAÇÃO)

(ver legendas página 11)

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11

ANEXO 6 : LEGENDAS PARA

EXEMPLO DE INSTALAÇÃO – 2 (SALA DE OPERAÇÃO)

CX - 1 : caixa eletropneumática contendo bornes e válvulas solenóides.

Os bornes contêm alimentação das solenóides, fins-de-curso.

Retorno de fins-de-curso, níveis e pressostato.

CJ 01 : caixa de junção dos cabos das células da balança (fornecida por Balanças Jundiaí).

CP 01 : caixa de passagem do cabo proveniente da caixa de junção (fornecida pelo cliente).

CX-INT : caixa de interfaceamento (fornecida por Balanças Jundiaí).

CP 02 : caixa da fiação dos dispositivos externos (fornecida pelo cliente).

CABO DE COMANDO COM 16 FIOS DE 1mm² (fornecido pelo cliente).

CABO DE CÉLULA DE CARGA 4 X 20 AWG (fornecido pelo cliente).

P 1: ponto de entrada de ar comprimido.

caixa de passagem tipo LR (fornecida pelo cliente)

caixa de passagem tipo LL (fornecida pelo cliente)

caixa de passagem tipo T (fornecida pelo cliente)

duto de ferro galvanizado (fornecido pelo cliente)

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ANEXO 7 : INSTALAÇÃO DA UNIDADE NA SALA DE OPERAÇÃO

(ver legendas página 13)

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13

ANEXO 7 : LEGENDAS PARA

INSTALAÇÃO DA UNIDADE NA SALA DE OPERAÇÃO

CB1 : cabo flexível 3 x 22 AWG utilizado na comunicação do indicador digital de peso e o

microcomputador (fornecido pelo cliente).

CB2 : cabo 4 x 20 AWG para célula de carga utilizado na ligação do indicador digital de peso com a

caixa de junção da balança (fornecido pelo cliente).

CB3 : cabo de ligação do indicador digital de peso com a caixa de interfaceamento (fornecido por

Balanças Jundiaí).

CB4 : cabo de impressora (fornecido por Balanças Jundiaí).

CX-INT : caixa de interfaceamento (fornecida por Balanças Jundiaí).

C 1 : caixa concentradora do cabo de célula (fornecida pelo cliente).

C 3 : caixa concentradora da fiação dos dispositivos externos (fornecida pelo cliente)

caixa de passagem tipo LR (fornecida pelo cliente)

caixa de passagem tipo LL (fornecida pelo cliente)

caixa de passagem tipo T (fornecida pelo cliente)

duto de ferro galvanizado (fornecido pelo cliente)

caixa com 2 tomadas 2P + T(padrão NBR 14136) para ligação do

indicador digital de peso, impressora e computador

(fornecimento do cliente)

diagrama de ligação das tomadas