Balanco Energetico Minas Gerais

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  • Solicitamos que mantenha a proporo e cores indicadas.

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    Solicitamos ateno necessidade da aplicao da logomarca do Governo do Estado junto da Cemig, sendo que a aplicao dever ser nica direita das logomarcas, quando houver mais de uma entidade do governo como apoiadora, na proporo do arquivo enviado.

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    A logo Cemig 60 anos dever constar nas peas de divulgao de eventos entre 22 de maio de 2012 at maio de 2013. (As logomarcas somente devero ser utilizadas em caso de parcerias j acertadas, mediante consulta na Cemig se houve alteraes posteriores.)

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  • O 26o Balano Energtico do Estado de Minas Gerais BEEMG, ano base 2010, foi elaborado pela Companhia Energtica de Minas Gerais CEMIG, atravs da Superintendncia de Tecnologia e Alternativas Energticas, no mbito do Conselho Estadual de Energia CONER, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econmico SEDE.

  • Djalma Bastos de Morais Diretor Presidente

    A Companhia Energtica de Minas Gerais CEMIG apresenta o 26 Balano Energtico do Estado de Minas Gerais - BEEMG, que atualiza a srie histrica da matriz estadual, incorporando os dados do perodo de 1978 a 2010. A metodologia utilizada baseia-se no Balano Energtico Nacional BEN, editado pelo Ministrio de Minas e Energia. O BEEMG um documento tcnico essencial para o tratamento das questes relacionadas energia, pois apresenta dados importantes para diversos estudos, tais como planejamento do uso integrado de energticos, eficincia energtica, gesto tecnolgica, estudos e aes de natureza scio-econmica e desenvolvimento sustentvel, dentre outros. Disponibilizando esse documento, a CEMIG mantm a sociedade mineira informada sobre a evoluo da oferta e da demanda de cada um dos energticos utilizados nos seus diferentes setores e contribui para o desenvolvimento econmico e social do Estado.

  • 1. INTRODUO............................................................................................................... 11

    2. ESTRUTURA ENERGTICA EM 2010.......................................................................... 13 2.1. Matriz energtica de Minas Gerais......................................................................... 15

    2.1.1. Destaques da Matriz Energtica de Minas Gerais.................................... 18

    2.1.2. Consideraes........................................................................................... 19

    2.1.3. Energia solar trmica em Minas Gerais.................................................... 21

    2.2. Evoluo da demanda de energia em Minas Gerais e no Brasil 1978-2010.......29

    2.3. Anlise do intercmbio externo de energia 1978-2010....................................... 37

    2.4. Fluxo energtico em 2010...................................................................................... 45

    3. OFERTA E CONSUMO DE ENERGIA 1978-2010...................................................... 51

    3.1. Evoluo da oferta e do consumo de energia....................................................... 53

    3.1.1. Petrleo..................................................................................................... 53

    3.1.2. Gs natural................................................................................................ 54

    3.1.3. Carvo energtico..................................................................................... 55

    3.1.4. Carvo metalrgico................................................................................... 55

    3.1.5. Urnio (U3O8)............................................................................................ 56

    3.1.6. Energia primria no-renovvel................................................................ 56

    3.1.7. Energia hidrulica...................................................................................... 57

    3.1.8. Lenha......................................................................................................... 58

    3.1.9. Caldo de cana e melao............................................................................ 59

    3.1.10. Bagao de cana......................................................................................... 59

    3.1.11. Outras fontes primrias............................................................................. 60

    3.1.12. Energia primria renovvel........................................................................ 61

    3.1.13. leo diesel................................................................................................. 62

    3.1.14. leo combustvel....................................................................................... 63

    3.1.15. Gasolina.................................................................................................... 64

    3.1.16. Gs liquefeito de petrleo GLP.............................................................. 65

    3.1.17. Querosene................................................................................................. 66

    Sumrio

  • 3.1.18. Gs de coqueria........................................................................................ 67

    3.1.19. Coque de carvo mineral.......................................................................... 68

    3.1.20. Eletricidade................................................................................................ 69

    3.1.21. Carvo vegetal.......................................................................................... 70

    3.1.22. lcool etlico.............................................................................................. 71

    3.1.23. Biodiesel.................................................................................................. 72

    3.1.24. Outras fontes secundrias......................................................................... 73

    3.1.25. Produtos no-energticos......................................................................... 73

    3.2. Evoluo do consumo final por setor..................................................................... 75

    3.2.1. Setor residencial........................................................................................ 77

    3.2.2. Setor comercial.......................................................................................... 78

    3.2.3. Setor pblico.............................................................................................. 78

    3.2.4. Setor de servios (comercial e pblico)..................................................... 78

    3.2.5. Setor agropecurio.................................................................................... 79

    3.2.6. Setor de transportes Total...................................................................... 80

    3.2.7. Setor de transportes Rodovirio............................................................. 81

    3.2.8. Setor de transportes Ferrovirio............................................................. 82

    3.2.9. Setor de transportes Areo..................................................................... 82

    3.2.10. Setor de transportes Hidrovirio............................................................. 82

    3.2.11. Setor industrial Total............................................................................... 83

    3.2.12. Setor industrial Cimento......................................................................... 84

    3.2.13. Setor industrial Cal................................................................................. 85

    3.2.14. Setor industrial Siderurgia integrada...................................................... 86

    3.2.15. Setor industrial Siderurgia no-integrada............................................... 87

    3.2.16. Setor industrial Ferroligas....................................................................... 88

    3.2.17. Setor industrial Outros da siderurgia...................................................... 89

    3.2.18. Setor industrial Minerao e pelotizao................................................ 90

    3.2.19. Setor industrial No-ferrosos e outros da metalurgia............................. 91

    3.2.20. Setor industrial Qumica......................................................................... 92

    3.2.21. Setor industrial Alimentos e bebidas...................................................... 93

    3.2.22. Setor industrial Txtil.............................................................................. 94

    3.2.23. Setor industrial Papel e celulose............................................................ 95

    3.2.24. Setor industrial Cermica....................................................................... 96

    3.2.25. Setor industrial Outras indstrias............................................................ 97

  • 4. BALANO DOS CENTROS DE TRANSFORMAO.................................................. 99 4.1. Refinarias de petrleo.......................................................................................... 101

    4.2. Coquerias............................................................................................................. 102

    4.3. Centrais eltricas de servio pblico.................................................................... 103

    4.4. Centrais eltricas autoprodutoras........................................................................ 103

    4.5. Carvoarias............................................................................................................ 104

    4.6. Destilarias............................................................................................................ 105

    4.7. Usinas de biodiesel........................................................................................... 106

    5. BALANO DOS GASES SIDERRGICOS................................................................. 109

    5.1. Gs de alto-forno a carvo vegetal Siderurgia integrada.................................. 111

    5.2. Gs de alto-forno a carvo vegetal Siderurgia no-integrada........................... 111

    5.3. Gs de forno eltrico de reduo......................................................................... 112

    5.4. Gs de alto-forno a coque................................................................................... 112

    5.5. Fluxo dos gases siderrgicos.............................................................................. 113

    6. DADOS UTILIZADOS.................................................................................................. 115 6.1. Lenha e derivados............................................................................................... 117

    6.2. Carvo mineral e derivados................................................................................. 119

    6.3. Urnio (U3O8)....................................................................................................... 120

    6.4. Petrleo, gs natural e derivados........................................................................ 120

    6.5. Energia hidrulica e eletricidade.......................................................................... 121

    6.6. Derivados de cana-de-acar.............................................................................. 122

    6.7. Outras fontes primrias........................................................................................ 123

    Tabelas de dados em unidades de coleta.................................................................... 124

    ANEXO A: MASSAS ESPECFICAS E PODERES CALORFICOS INFERIORES............ 147

    ANEXO B: TABELA DE CONVERSO PARA TONELADA EQUIVALENTE DE PETRLEO.......................................................................................................................... 151

    ANEXO C: BALANOS ENERGTICOS CONSOLIDADOS.............................................. 155

    EQUIPE DE ELABORAO................................................................................................ 190

  • INTRODUO

    1

  • 11

    CAPTULO 1 INTRODUO

    O 26 Balano Energtico do Estado de Minas Gerais ano base 2010, elaborado pela

    Companhia Energtica de Minas Gerais CEMIG, apresenta informaes sobre a matriz

    energtica estadual. A metodologia utilizada baseia-se em trabalhos semelhantes, em

    especial no Balano Energtico Nacional BEN, editado pela Empresa de Pesquisa

    Energtica EPE, vinculada ao Ministrio de Minas e Energia MME e em balanos

    energticos de outras unidades da Federao.

    O BEEMG est estruturado em seis captulos, possibilitando o conhecimento dos

    principais dados e informaes dos usos da energia e seu fluxo no Estado, consolidando a

    srie histrica do perodo 1978-2010. Esse documento pode ser acessado tambm por meio

    da Internet, no endereo http://www.cemig.com.br.

    O captulo 2 apresenta a estrutura estadual da demanda de energia (consumo final e

    dos centros de transformao, e perdas), por fonte e por setor econmico, bem como a

    evoluo da participao mineira na demanda nacional total. Alm disso, mostra a anlise

    do intercmbio externo de energia do Estado e os montantes internamente produzidos,

    importados, exportados, transformados, consumidos e perdidos.

    O captulo 3 apresenta, na forma de tabelas e grficos, a evoluo da oferta e do

    consumo de cada fonte de energia primria e secundria, bem como a evoluo do

    consumo em cada setor econmico.

    Nos captulos 4 e 5 encontram-se os balanos dos centros de transformao de

    energia e os dados de produo e consumo de gases siderrgicos, fonte energtica que

    apresenta importante potencial de utilizao em Minas Gerais.

    O captulo 6 apresenta informaes sobre os energticos, em suas unidades fsicas, e

    detalhes da metodologia utilizada. Nos anexos, so apresentados os fatores de converso

    para tonelada equivalente de petrleo (tEP) e as massas especficas dos diversos

    energticos, alm das matrizes dos balanos energticos consolidados de Minas Gerais, de

    1978 a 2010.

  • 2 ESTRUTURA

    ENERGTICA EM 2010

    2.1 Matriz energtica de Minas Gerais

    2 2

  • 15

    CAPTULO 2 ESTRUTURA ENERGTICA EM 2010

    Pode-se verificar neste captulo a demanda de energia de Minas Gerais por fonte e por

    setor, em 2010, bem como a sua evoluo no perodo de 1978 a 2010. Alm disso, so

    apresentados e analisados o intercmbio externo de energia e o fluxo energtico de cada

    fonte em 2010.

    2.1 Matriz Energtica de Minas Gerais

    As unidades de medida dos energticos que compem a demanda total de energia do

    Estado, originalmente em suas formas primrias, foram convertidas para uma unidade

    comum, que a tonelada equivalente de petrleo (tEP). Alm do consumo final, a demanda

    total inclui ainda o consumo dos centros de transformao, as perdas na distribuio e

    armazenagem e os energticos que, apesar de darem entrada nas unidades industriais, no

    puderam ser devidamente aproveitados.

    A demanda total de energia em Minas Gerais, em 2010, alcanou 35,8 milhes de tEP,

    valor equivalente a 13,2% da demanda total de energia no Brasil. No perodo 1978-2010, a

    demanda cresceu, no Estado, a uma taxa mdia de 2,6% ao ano, e a variao ocorrida no

    Brasil foi de 3,0% para o mesmo perodo.

    A Figura 2.1.1 mostra o balano global de energia em 2010, considerando o somatrio

    de todos os energticos aps a converso para tEP.

    Figura 2.1.1 Balano global de energia Minas Gerais 2010

    mil tEP 1

    1 Tonelada equivalente de petrleo.

    IMPORTAO 20.536 / 57,3%

    AAJJUUSSTTEESS 224422 // 00,,77%%

    EEXXPPOORRTTAAOO 33..111100 // --88,,77%%

    PPRROODDUUOO 1177..889977// 5500,,00%%

    VVAARRIIAAOO DDEE EESSTTOOQQUUEESS 222299 // 00,,66%%

    DDEEMMAANNDDAA TTOOTTAALL

    22001100

    3355..779944

  • 16

    64,0%

    5,8%

    23,5%

    2,4%2,2%

    2,1%

    IndustrialResidencial

    Transportes

    Comercial e PblicoAgropecurioPerdas

    21,4%

    14,6%

    33,7%

    12,8%

    15,2%0,7% 1,7% Lenha e derivados

    Energia hidrulica

    Petrleo, gs natural e derivados

    Carvo minerale derivados

    Outras Derivados de cana-de-acar

    Biodiesel

    A importao global de energia pelo Estado em 2010, 20,5 milhes de tEP, representa

    57,3% da demanda total. O elevado montante de importao de energticos em Minas

    Gerais ocorre em funo, principalmente, da necessidade de petrleo e seus derivados e de

    carvo mineral. A exportao inclui a energia eltrica e alguns derivados de petrleo.

    As composies da demanda de energia por fontes e por setores econmicos so

    apresentadas na Tabela 2.1.1 e nas Figuras 2.1.2 e 2.1.3.

    No setor Industrial, esto includos os centros de transformao de energia (refinaria de

    petrleo, carvoarias, centrais eltricas, etc.), os energticos no-aproveitados e o consumo

    final no-energtico, itens que aparecem separadamente no Anexo C.

    O item Outras Fontes inclui a energia proveniente das seguintes fontes primrias: licor

    negro*, resduos de biomassa industriais e agrcolas, e oleaginosas.

    Tabela 2.1.1 Demanda de energia por fonte e por setor Minas Gerais 2010 mil tEP

    %

    SetorLenha e

    derivadosEnergia

    hidrulica

    Petrleo, gs natural e derivados

    Carvo mineral e derivados

    Derivados de cana-de-

    acarBiodiesel

    Outras fontes Total

    6.827 2.928 3.966 4.574 4.047 9 567 22.91889,1 56,0 32,9 100,0 74,6 3,3 95,4 64,0668 727 663 - - - 28 2.0858,7 13,9 5,5 - - - 4,6 5,8- 4 6.818 - 1.353 230 - 8.404- 0,1 56,6 - 24,9 85,7 - 23,5

    44 220 566 - - 29 - 8600,6 4,2 4,7 - - 29,0 - 2,417 716 36 - - - - 7690,2 13,7 0,3 - - - - 2,1102 630 - - 25 - - 7581,3 12,1 - - 0,5 - - 2,1

    7.658 5.225 12.049 4.574 5.425 268 594 35.79421,4 14,6 33,7 12,8 15,2 0,7 1,7 100,0

    Total

    Industrial

    Residencial

    Transportes

    Agropecurio

    Perdas

    Comercial e Pblico

    Figura 2.1.2 Demanda de energia por fonte e por setor Minas Gerais 2010

    * O Licor negro ou Lixvia um fludo processual da indstria de papel e celulose.

  • 17

    Figura 2.1.3 Demanda de energia por fonte e por setor Minas Gerais 2010

    Petrleo, derivados e gs natural apresentam a maior participao na demanda total de

    energia do Estado em 2010, correspondendo a 33,7% do total. Em segundo lugar,

    encontram-se a lenha e seus derivados, que representam 21,4%. Cana-de-acar e

    derivados comparecem com 15,2%, a energia hidrulica com 14,6%, carvo mineral e

    derivados e demais fontes participam com 12,8% e 2,4%, respectivamente.

    O setor Industrial apresenta a maior demanda de energia do Estado, 22.918 mil tEP,

    que representa 64,0% do total, com aumento de 23,3% em relao a 2009. A demanda de

    lenha e derivados representa 29,8% do total da indstria, seguida pelo carvo mineral e

    derivados com 19,9%, derivados de cana-de-acar 17,7%, petrleo, derivados e gs

    natural, 17,3%, e energia hidrulica e outras fontes, com respectivamente, 12,8% e 2,5%.

    Lenha, carvo mineral e derivados representam, juntos, 49,8% da demanda total do

    setor industrial do estado. Isso se deve, principalmente, representatividade das siderurgias

    no cenrio mineiro, grandes consumidoras de carvo vegetal e coque de carvo mineral.

    O setor Transportes ocupa a segunda posio na energia demandada do Estado,

    sendo que, em 2010, a sua demanda, de 8.404 mil tEP, representa 23,5% da demanda total.

    Nesse setor, derivados de petrleo e gs natural, no-renovveis, representaram 81,1%,

    seguido por derivados de cana, que representam 16,1%. O percentual de biodiesel B100

    Energia hidrulica 5.225

    Lenha e derivados 7.658

    Petrleo, gs natural e derivados 12.049

    Carvo mineral e derivados

    4.574 Outras fontes1

    6.287

    mil tEP

    22.918 Industrial

    2.085 Residencial

    859 Agropecurio

    1.527 Outros

    setores e perdas2 1 Outras fontes: cana-de-acar, licor negro , resduos de biomassa industriais e agrcolas, oleaginosas e biodiesel

    2 Setores Comercial e Pblico e as Perdas na Distribuio e Armazenagem.

    8.404 Transportes

  • 18

    adicionado ao diesel foi de 5,0% em 2010, o que gerou um aumento de 60% do consumo

    deste energtico em relao ao ano anterior.

    O setor Residencial possui a terceira maior demanda de energia do Estado, 2.085 mil

    tEP, que representa 5,8% do total, com queda significativa em relao ao anterior, devido

    principalmente nova metodologia adotada para contabilizao de lenha nesse setor,

    conforme explicado no Captulo 6.

    O setor Agropecurio, em 2010, apresenta demanda de 860 mil tEP, que representa

    2,4% do total, com aumento de 5,9% em relao ao ano anterior. Nesse setor, as fontes

    energticas mais representativas foram petrleo, derivados e gs natural, com 65,9%,

    seguidos por energia hidrulica com 25,6%, lenha e derivados com 5,1%.

    2.1.1 Destaques da Matriz Energtica de Minas Gerais

    Do total da demanda estadual de energia, 53,6% referem-se s fontes renovveis de

    energia e o restante s fontes no-renovveis. Do total das fontes renovveis, a lenha e

    seus derivados possuem significativa participao: 39,9%. fundamental para o Estado

    garantir a sustentabilidade do uso desses energticos, atravs de polticas de incentivo ao

    plantio de lenha, combate ao desmatamento e restrio importao de lenha nativa.

    Em 2010, ocorreu produo de 62.849 GWh (5.405 mil tEP) de energia hidrulica, o

    que representa queda de 0,7%, em relao a 2009 (tabelas 6.26 e 3.1.7). A exportao

    lquida de eletricidade foi de 180 mil tEP (tabela 3.1.20).

    Em 2010, foram produzidas 15.010 mil t (3.197 mil tEP) de bagao de cana,

    consumidos, principalmente, na produo de vapor de processo e para gerao de

    eletricidade, 9.980 mil t (2.126 mil tEP), no setor sucroalcooleiro. A produo de lcool etlico

    em Minas Gerais foi de 2.559 mil m3 (1.319,7 mil tEP), crescendo 13,6% em relao a 2009.

    Esse dado confirma uma tendncia de expanso, uma vez que o crescimento mdio desde

    2001 de 20,1%. A participao dos derivados de cana-de-acar na demanda estadual, de

    15,2 %, contribui para aumentar a parcela de energticos renovveis na matriz do Estado.

    Em 2010, o consumo de lcool etlico do setor de transporte rodovirio cresceu 22,2% em

    relao a 2009 (tabelas 6.30, 6.31, 6.32).

    Em 2010, ocorreu um aumento no consumo de carvo vegetal e finos de 49,4% (de

    2.332 mil tEP para 3.485 mil tEP) por causa, principalmente, da recuperao das atividades

    do setor siderrgico. Tal recuperao tambm contribuiu para o aumento de 33,3% na

    produo e de 49,1% nas importaes deste energtico em relao a 2009 (tabela 3.1.21).

    O consumo de gs natural automotivo passou de 45 mil tEP em 2009, para 38 mil tEP

    em 2010, tendo, portanto, uma queda de 15,2% (tabela 3.1.2). No setor industrial, o

  • 19

    consumo de gs natural apresentou um aumento de 50,9% (de 330 mil tEP para 540 mil

    tEP). Adicionalmente, a utilizao desse energtico para gerao de eletricidade pelas

    termeltricas foi de 240 mil tEP em 2010, o que representa forte aumento em relao aos

    valores referentes a 2009. Como conseqncia, a oferta total desse energtico no Estado

    cresceu 73,0% (de 518 mil tEP para 895 mil tEP).

    Os gases siderrgicos no aproveitados totalizaram 714 mil tEP, representando 30,1%

    do total produzido, com aumento de 42,0% em relao a 2009 (figura 5.5). Esse montante

    superior ao consumo de GLP no setor residencial, de 663 mil tEP (tabela 3.2.1a). Existe,

    portanto, grande potencial de aproveitamento desses gases para gerao de energia

    eltrica.

    Em 2010, Minas Gerais importou a totalidade de carvo mineral consumido no Estado,

    correspondendo a 3.414 mil tEP, com acrscimo de 21,1% em relao a 2009 (tabelas 3.1.3

    e 3.1.4).

    Foram consumidos 657 mil tEP de licor negro, resduos de biomassa, oleaginosas e

    biodiesel, correspondendo a 1,8% da demanda de energia total do Estado (tabela 2.1.1).

    2.1.2 Consideraes

    As chamadas fontes alternativas de energia esto cada vez mais representativas na

    matriz energtica nacional. No intuito de melhor representar a realidade da matriz energtica

    mineira, a 26 edio do Balano Energtico do Estado de Minas Gerais trata

    especificamente do biodiesel e da energia solar trmica.

    Biodiesel:

    A partir da edio de 2009, o balano consolidado explicita o fluxo energtico do

    biodiesel e apresenta o leo diesel sem a parcela desse energtico que a ele adicionado.

    Os demais produtos e insumos da cadeia do biodiesel so tratados de forma agrupada,

    sendo as oleaginosas incorporadas a Outras fontes primrias, o metanol a Outras fontes

    secundrias e a glicerina a No energticos. Em outros pontos do BEEMG, os energticos

    agrupados so especificados.

    Energia Solar Trmica:

    O estado de Minas Gerais possui um papel de destaque no cenrio nacional quanto ao

    aproveitamento de energia solar trmica de baixa temperatura. Por esse motivo, o 26

    BEEMG aborda a produo e utilizao de energia solar trmica no estado de Minas Gerais,

    resultado de um estudo realizado em parceria com a empresa D3M Consultoria Tcnica e

    Empresarial LTDA.

  • 20

    Visando uniformizao das nomenclaturas internacionalmente utilizadas, a portaria n

    9 da ANP, publicada em abril de 2009, estabelece a obrigatoriedade de utilizao, no mbito

    da ANP, do termo etanol combustvel; a portaria n 39, de dezembro de 2009, estabelece

    que os revendedores varejistas de combustveis devero exibir a denominao etanol.

    Considerando que lcool etlico combustvel e etanol combustvel so expresses

    tecnicamente sinnimas, o 26 BEEMG mantm a nomenclatura adotada nas edies

    anteriores.

  • 21

    0

    50.000

    100.000

    150.000

    200.000

    250.000

    300.000

    350.000

    0

    500.000

    1.000.000

    1.500.000

    2.000.000

    91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    re

    a no

    va in

    stal

    ada

    (m)

    re

    a ac

    umul

    ada

    (m)

    rea acumulada rea Nova Instalada

    2.1.3 Energia solar trmica em Minas Gerais

    O Estado de Minas Gerais possui condies climticas muito favorveis para uso da

    energia solar, aliando altos nveis de irradiao solar incidente com temperaturas amenas e

    baixa nebulosidade nos meses de inverno, quando a demanda de energia para aquecimento

    de gua se torna maior.

    Segundo dados do software SunData 2.0 (CEPEL/CRESESB - 2000), Minas Gerais

    possui uma radiao solar mdia incidente no plano horizontal de 4,83 kWh/m.dia, sendo a

    mdia brasileira de 4,90 kWh/m.dia. De acordo com o Atlas Solarimtrico de Minas Gerais

    (a ser publicado em 2012), a mdia anual de radiao solar direta normal no estado situa-se

    entre 5,5 e 6,0 kWh/m.dia. Esses dados comprovam a boa disponibilidade do recurso solar

    em Minas Gerais para aplicaes de diversas tecnologias termossolares.

    Minas Gerais conta atualmente com 23 empresas fornecedoras de aquecedores

    solares, segundo o INMETRO. De acordo com dados levantados junto ao BH Solar,

    associao que congrega as maiores empresas fabricantes e de projeto do Estado, as 13

    maiores empresas mineiras participantes do PBE/INMETRO respondem por cerca de 80%

    da rea total de coletores instalados em Minas Gerais, sendo o restante importado de outros

    estados brasileiros como So Paulo e Gois.

    Estima-se em 30% a participao de Minas no mercado nacional de aquecedores

    solares. Destaca-se que os valores considerados para o pas baseiam-se em pesquisas

    anuais, realizadas e publicadas pelo DASOL/ABRAVA (Departamento Nacional de

    Aquecimento Solar/ Associao Brasileira de Refrigerao, Ar Condicionado, Ventilao e

    Aquecimento). Os valores mostrados na Tabela 2.3.1.1 e Grfico 2.3.1.1 totalizam uma rea

    de 1,87 milhes de m de coletores solares no estado at 2010. Deve-se observar que em

    2001 houve um pico na rea nova instalada, o que pode ser atribudo crise de oferta de

    energia eltrica ocorrida no perodo. Grfico 2.3.1.1 - Estimativa revisada para o mercado mineiro de aquecimento solar

  • 22

    Tabela 2.3.1.1 Estimativa revisada para o mercado mineiro de aquecimento solar

    rea Nova Instalada em MG (m) rea Acumulada em MG (m) 1991 15.000 15.000 1992 15.000 30.000 1993 17.500 47.500 1994 20.000 67.500 1995 25.000 92.500 1996 30.000 122.500 1997 35.000 157.500 1998 36.000 193.500 1999 45.000 238.500 2000 44.000 282.500 2001 192.000 474.500 2002 144.000 618.500 2003 96.000 714.500 2004 111.000 825.500 2005 110.000 935.500 2006 127.000 1.062.500 2007 150.000 1.212.500 2008 167.750 1.380.250 2009 199.500 1.579.750 2010 290.100 1.869.850

    Segundo dados disponibilizados pelo BH Solar, o uso do aquecimento solar no Estado

    pode ser desagregado, conforme mostra a Figura 2.1.3.2, sendo o setor residencial

    subdividido ainda em residncias uni e multifamiliares e habitaes de interesse social. Figura 2.3.1.2 Participao dos coletores solares em diferentes setores do Estado

    Fonte: BH Solar

    Em termos energticos, a instalao de 1,87 milhes de m de coletores em Minas

    Gerais representa uma capacidade instalada, em 2010, de 1.309 MWth1, montante que

    corresponde, comparativamente, a cerca de trs vezes a capacidade instalada de gerao

    1 1m2 de coletor instalado gera 0,7kWth (fator de converso proposto pela Agncia Internacional de Energia IEA). Sendo que entende-se por kWth, a potncia trmica aproveitada,ou seja, o chuveiro eltrico fornece uma potncia trmica menor que a potncia eltrica em virtude das perdas associadas transformao de energia.

  • 23

    da usina hidreltrica de Trs Marias (396 MW), ou cinco vezes e meia a energia

    assegurada2 do empreendimento (239 MW).

    Quanto economia de energia, ou seja, energia eltrica evitada, a rea de coletores

    acumulada entre 1991 - 2010 totalizou uma economia de 10.013 GWh3, o que representa

    861 mil tEP.

    Em 2010 a economia representou 1.570 GWh proveniente do aproveitamento solar , o

    que significa 2,7% de energia evitada em relao ao consumo total de energia eltrica, valor

    que se torna mais significativo quando comparado ao consumo total de eletricidade nos

    setores comercial, pblico e residencial, que mais foram afetados pela insero da

    tecnologia solar de aquecimento. Nesse caso o percentual de economia de 9,4% no ano

    de 2010.

    O Grfico 2.3.1.2 mostra a evoluo da energia produzida acumulada por coletores

    solares, em mil tEP, em relao aos demais setores, consumo final, em um intervalo de

    tempo de 14 anos.

    Grfico 2.3.1.2 Evoluo da energia produzida por coletores solares, em mil tep, em relao ao

    consumo final de energia eltrica de cada setor produtivo mineiro (industrial, comercial, residencial,

    pblico, agropecurio e transportes) entre 1995-2010

    Para quantificao do impacto do envelhecimento na produo de energia dos

    coletores solares ao longo de sua vida til, estimada em 20 anos, foram elaborados dois

    modelos de envelhecimento.

    No primeiro, utilizou-se um fator de reduo constante na ordem de 10%, a ser

    aplicado ao valor da produo mdia mensal de energia de um coletor solar novo.

    Para a proposio de um segundo modelo, foram utilizados dados de pesquisa de

    campo, realizada entre 2007 e 2009, no mbito do projeto Avaliao de Instalaes de 1.Inclui a energia produzida pelos coletores solares. 2 Energia assegurada a mxima carga que pode ser suprida a um risco pr-determinado de no atendimento por meio de simulaes operativas, utilizando sries sintticas de energia afluente. 3 Considerando-se um valor mdio de energia produzido por um coletor em Minas Gerais de 70kWh/ms/m2.

  • 24

    Aquecimento Solar financiado pela Eletrobrs. Foram visitados 96 edifcios na capital

    mineira, em um universo amostral de cerca de 2.000 edificaes com aquecimento solar

    central. As instalaes visitadas totalizaram 7.622 m de rea coletora com 3610 coletores

    solares e 518.297 litros de gua quente armazenados em reservatrios trmicos.

    Para os coletores sem problemas verificou-se, quando novo, o coletor mdio receberia

    classificao A, mas ao final de 20 anos de operao, sua produo de energia mensal seria

    igual a 42,9 kWh/ms/m, correspondente classificao E, segundo a tabela do INMETRO.

    Diversos problemas recorrentes no envelhecimento de coletores solares foram

    identificados durante a pesquisa de campo. Considerou-se a infiltrao de umidade nos

    coletores como um fator crtico, verificada em 9% dos equipamentos pesquisados e em 63%

    dos coletores ao final de sua vida til de 20 anos. O envelhecimento dos coletores com

    infiltrao foi dividido em dois cenrios, o primeiro cenrio em que o coeficiente de

    transferncia de calor atingisse o valor de 1002 W/m.C e o segundo de 1495 W/m.C. Este

    ltimo valor compatvel com coletores abertos, sem cobertura e sem isolamento trmico.

    Nos cenrios 1 e 2, houve reduo na produo de energia de 62% e 84%,

    respectivamente, ao final da vida til dos coletores solares. O grfico 2.3.1.3 mostra a

    comparao entre os modelos propostos para avaliar o impacto do envelhecimento na

    produo de energia dos coletores solares em operao e o grfico 2.3.1.4 ilustra a

    composio do mercado mineiro atual em funo do tempo de operao. Grfico 2.3.1.3 Comparao entre os modelos propostos para avaliar o impacto do envelhecimento

    da produo de energia dos coletores solares em operao

  • 25

    Grfico 2.3.1.4 Composio do mercado mineiro atual em funo do tempo de operao

    entre 1992-2010

    0

    50.000

    100.000

    150.000

    200.000

    250.000

    300.000

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

    Tempo de operao (anos)

    rea

    de c

    olet

    ores

    (m)

    Para todos os modelos foi calculada a contribuio total do aquecimento solar nos

    ltimos 20 anos, os resultados obtidos esto consolidados na Tabela 2.3.1.2

    Tabela 2.3.1.2 Contribuio do aquecimento solar nos ltimos 20 anos, conforme os modelos

    propostos

    Cenrio 1 Cenrio 210.000 9.969 9.935 9.902

    Produo de energia - coletores solares

    Modelo 2Modelo 1 Com defeitosSem defeitos

    Os nmeros obtidos mostram que os trs modelos fornecem valores muito prximos no

    perodo entre 1992-2010 com diferenas da ordem de 1%. Entretanto, deve-se destacar que

    o mercado mineiro se intensificou a partir de 2001, que corresponde a 9 anos de operao

    no grfico da Grfico 2.3.1.5. Portanto, essa diferena tende a aumentar nos prximos anos.

    Outra avaliao que pode ser feita que a diferena de 65 GWh, entre os modelos 1 e

    modelo 2 cenrio 2, equivale energia produzida por 70 mil coletores novos, ou seja, 3,2%

    da rea total de coletores em operao no estado.

    importante ressaltar que o estudo de avaliao da insero de coletores solares em

    Minas Gerais tem objetivo de demonstrar a energia eltrica evitada com a instalao desse

    tipo de tecnologia, sendo que essa energia no contabilizada na matriz energtica do

    BEEMG.

  • ESTRUTURA ENERGTICA EM 2010

    2.2 Evoluo da demanda de energia em Minas Gerais e no Brasil

    1978-2010

    2 2

  • 29

    2.2 Evoluo da Demanda de Energia em Minas Gerais e no Brasil 1978-2010

    A evoluo das estruturas energticas de Minas Gerais e do Brasil apresentada na

    Tabela 2.2.1. Na anlise do comportamento da demanda, ao longo do perodo 1978-2010,

    observam-se trs intervalos distintos. O primeiro, de 1978 a 1980, apresentou em Minas

    Gerais uma taxa mdia de crescimento da demanda de 7,7% ao ano, enquanto em termos

    nacionais o crescimento foi de 4,2%, condizentes com o alto desempenho das economias

    mineira e brasileira na poca.

    Por causa da recesso econmica ocorrida no incio dos anos 80, a demanda de

    energia mineira, em 1981, apresentou queda de 8,1%, e a do Brasil, queda de 4,1% em

    relao a 1980. No perodo entre 1981 a 1989, a demanda mineira apresentou um

    crescimento mdio anual de 5,3%, atingindo em 1989 o valor de 25,29 milhes tEP. Em

    1990, apresentou uma queda de 6,0% em relao ao ano anterior, sendo que somente em

    1997 a demanda de energia voltou a superar o valor alcanado em 1989. O Estado

    apresentou crescimento vegetativo at 2002.

    Nos ltimos sete anos, a taxa mdia anual de crescimento da demanda de energia em

    Minas Gerais foi de 2,5%. No mesmo perodo, o crescimento mdio do PIB mineiro foi de

    4,7% ao ano. Em 2010, a demanda de energia em Minas Gerais representou 13,3% da

    demanda nacional, apresentando um crescimento de 13,3% em relao a 2009, enquanto o

    PIB cresceu 10,9%. O consumo total de eletricidade no ano de 2010 cresceu 14% em

    relao a 2009.

    O setor Industrial apresentou para a srie 1978 a 2010 crescimento mdio da demanda

    de 2,62%. No entanto, sua participao na demanda total do Estado reduziu de 69,8%, em

    1989, para 64,0% em 2010.

    A Tabela 2.2.3, o Grfico 2.2.3 e o Grfico 2.2.4 apresentam a evoluo da demanda

    estadual de energia por fonte primria. A participao relativa do petrleo e seus derivados

    decresceu no decorrer do perodo 1978-1989, de 34,9% a 21,6%, voltando a crescer a partir

    de ento, atingindo 34,6% em 1999. Nos ltimos anos, tem oscilado em torno de 32%. Vale

    ressaltar que considerada a contribuio da demanda de gs natural iniciada em 1996.

    Observa-se que a demanda por petrleo, gs natural e derivados foi, em 2010, a segunda

    maior do Estado, com participao de 33,7% do total. Em 2010, lenha e derivados

    apresentou reduo na participao na demanda total (22,5% em 2009 para 21,4%), em

    parte, devido reviso da metodologia de clculo do consumo de lenha no setor residencial,

    conforme explicado no Captulo 6.

    O crescimento da demanda de energia hidrulica deu-se a uma taxa mdia de 4,7% ao

    ano, para o perodo de 1978 a 2010. Verifica-se a participao mxima em 1999, de 15,1%.

  • 30

    Em 2010, 14,6% da demanda total de energia do Estado. A demanda de carvo mineral e

    seus derivados representou 7,8% da demanda total em 1978, e atingiu o mximo de 14,9%,

    em 1993. A mdia da participao na demanda total de carvo mineral e derivados no

    perodo 1994-2010 foi de 13,3%. Em 2010, essa fonte apresentou participao de 12,3%.

    A demanda de derivados da cana-de-acar cresceu significativamente no perodo

    1978-1987, a uma taxa mdia de 16,9% ao ano, atingindo uma participao de 5,9% na

    demanda estadual de energia em 1987. De 1988 a 1995, manteve-se estabilizada, perdendo

    participao na matriz. Entre 2002 e 2010, observa-se um crescimento mdio da demanda

    de 16,8%. Observa-se ainda que, em 2009, houve a maior participao desse energtico na

    histria, de 15,8%. Em 2010 essa participao foi de 15,2%.

    O Grfico 2.2.5 destaca a demanda das fontes renovveis e no-renovveis de energia

    em Minas Gerais. A demanda das fontes renovveis, durante todo o perodo analisado, foi

    sempre superior demanda das fontes no-renovveis, devido grande participao da

    lenha e seus derivados e da energia hidrulica na demanda estadual de energia.

  • MG - milho tEPBR - milho tEP

    MG/BR - %FONTE DE ENERGIA 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    7,29 7,94 8,66 8,08 7,72 8,21 9,69 10,52 10,77 10,31 11,44 12,23 10,77 10,20 9,35 9,41 9,80 9,58 8,66 8,04 7,69 7,55 8,58 8,26 8,50 9,45 10,19 10,23 10,27 9,44 8,92 7,10 7,6629,79 30,37 31,08 30,41 29,11 30,23 33,34 32,92 32,77 32,78 32,57 32,95 28,54 26,70 25,09 24,79 24,85 23,27 21,98 21,67 21,26 22,13 23,06 22,44 23,54 25,99 28,01 28,46 28,59 28,62 29,23 24,61 26,07

    24,5% 26,1% 27,9% 26,6% 26,5% 27,2% 29,1% 32,0% 32,9% 31,5% 35,1% 37,1% 37,7% 38,2% 37,3% 38,0% 39,4% 41,2% 39,4% 37,1% 36,2% 34,1% 37,2% 36,8% 36,1% 36,4% 36,4% 35,9% 35,9% 33,0% 30,5% 28,8% 29,4%1,20 1,44 1,66 1,68 1,76 1,82 2,01 2,21 2,33 2,49 2,72 2,88 2,87 2,97 2,98 3,11 3,24 3,36 3,48 3,69 3,85 3,88 4,05 3,59 3,64 3,99 4,10 4,13 4,33 4,56 4,72 4,48 5,238,82 10,02 11,06 11,22 12,10 13,00 14,31 15,50 16,57 17,40 18,66 19,50 20,05 21,05 21,26 22,58 23,60 24,87 25,99 27,46 28,44 28,62 29,98 26,28 27,64 29,39 30,80 32,38 33,54 35,50 35,41 37,06 37,66

    13,6% 14,4% 15,0% 15,0% 14,5% 14,0% 14,0% 14,3% 14,1% 14,3% 14,6% 14,8% 14,3% 14,1% 14,0% 13,8% 13,7% 13,5% 13,4% 13,4% 13,5% 13,6% 13,5% 13,7% 13,2% 13,6% 13,3% 12,8% 12,9% 12,8% 13,3% 12,1% 13,9%5,47 5,54 5,40 4,84 4,69 4,14 4,06 4,26 4,94 5,13 5,25 5,46 5,63 5,92 5,93 6,18 6,50 6,95 7,65 8,29 8,44 8,92 8,72 9,11 9,11 8,80 9,65 9,79 10,13 10,78 11,38 10,73 12,05

    54,26 57,57 56,50 51,88 52,25 49,60 48,96 52,26 57,53 59,14 60,63 61,73 61,99 63,03 65,49 67,97 71,90 76,21 82,74 88,88 92,78 94,95 97,47 99,96 100,31 94,65 101,94 105,08 108,68 112,99 120,39 116,63 130,9610,1% 9,6% 9,6% 9,3% 9,0% 8,3% 8,3% 8,2% 8,6% 8,7% 8,7% 8,8% 9,1% 9,4% 9,1% 9,1% 9,0% 9,1% 9,2% 9,3% 9,1% 9,4% 8,9% 9,1% 9,1% 9,3% 9,5% 9,3% 9,3% 9,5% 9,5% 9,2% 9,2%

    1,22 1,56 1,59 1,19 1,51 1,36 1,62 1,95 2,10 2,48 3,15 3,02 2,80 3,24 3,36 3,55 3,31 3,53 3,54 3,42 3,73 3,20 3,72 3,89 4,07 4,06 4,14 3,99 3,97 4,22 4,53 3,28 4,393,88 4,47 4,66 3,90 3,85 4,60 6,18 6,93 7,04 7,81 8,50 8,45 7,60 8,53 8,61 9,19 9,36 9,95 10,45 10,61 10,53 10,03 11,05 10,70 11,20 11,21 12,13 11,42 11,07 12,06 12,21 9,68 11,41

    31,4% 34,9% 34,1% 30,5% 39,2% 29,6% 26,2% 28,1% 29,8% 31,8% 37,1% 35,7% 36,8% 38,0% 39,0% 38,6% 35,4% 35,5% 33,9% 32,2% 35,4% 31,9% 33,7% 36,4% 36,3% 36,2% 34,1% 34,9% 35,9% 35,0% 37,1% 33,9% 38,5%- 0,01 0,07 0,18 0,31 0,32 0,28 0,33 0,30 0,26 0,19 0,12 0,09 0,17 0,11 0,14 0,14 0,15 0,14 0,12 0,15 0,11 0,10 0,12 0,09 0,09 0,15 0,16 0,20 0,25 0,21 0,18 0,19

    1,18 1,12 1,22 1,83 2,24 2,21 2,27 3,04 3,07 2,80 2,34 2,28 1,95 2,43 2,06 1,82 1,97 1,97 1,91 2,04 1,78 2,58 2,66 2,63 1,80 1,93 2,09 2,29 2,46 2,29 2,19 1,89 2,46- 0,9% 5,7% 9,8% 13,8% 14,5% 12,3% 10,9% 9,8% 9,3% 8,1% 5,3% 4,6% 7,0% 5,3% 7,7% 7,1% 7,6% 7,3% 5,9% 8,4% 4,3% 3,8% 4,6% 5,0% 4,7% 7,2% 7,0% 8,1% 11,1% 9,5% 9,7% 7,6%

    0,32 0,46 0,50 0,48 0,58 0,80 0,86 1,03 1,24 1,31 1,23 1,22 1,21 1,33 1,18 1,18 1,25 1,27 1,37 1,51 1,59 1,59 1,41 1,34 1,57 1,78 2,16 2,40 2,80 3,52 3,95 4,98 5,437,15 8,17 9,12 9,64 11,44 14,57 15,99 17,88 18,14 20,58 19,54 19,35 18,99 19,94 20,34 20,19 22,67 22,77 23,89 25,38 25,28 25,23 20,77 22,94 24,98 27,09 28,76 30,15 33,00 37,85 42,89 44,45 47,79

    4,5% 5,6% 5,5% 5,0% 5,1% 5,5% 5,4% 5,8% 6,8% 6,4% 6,3% 6,3% 6,4% 6,7% 5,8% 5,8% 5,5% 5,6% 5,7% 5,9% 6,3% 6,3% 6,8% 5,8% 6,3% 6,6% 7,5% 8,0% 8,5% 9,3% 9,2% 11,2% 11,4%0,16 0,21 0,28 0,23 0,29 0,31 0,33 0,36 0,35 0,38 0,41 0,36 0,39 0,40 0,36 0,31 0,35 0,34 0,41 0,45 0,46 0,52 0,53 0,52 0,50 0,56 0,55 0,62 0,58 0,67 0,66 0,86 0,860,56 0,82 1,01 1,09 1,18 1,19 2,28 2,50 1,81 2,15 2,17 2,47 2,72 2,76 3,09 3,13 3,05 3,83 3,87 4,45 4,97 5,36 6,24 8,41 8,65 9,37 9,03 8,87 10,42 10,99 12,19 12,67 14,67

    28,6% 25,6% 27,7% 21,1% 24,6% 26,1% 14,5% 14,4% 19,3% 17,7% 18,9% 14,6% 14,3% 14,5% 11,7% 9,9% 11,5% 8,9% 10,6% 10,1% 9,3% 9,7% 8,5% 6,2% 5,8% 6,0% 6,1% 7,0% 5,6% 6,1% 5,4% 6,8% 5,9%15,66 17,16 18,16 16,68 16,86 16,96 18,85 20,66 22,03 22,36 24,39 25,29 23,76 24,23 23,27 23,88 24,59 25,18 25,25 25,52 25,91 25,77 27,11 26,83 27,48 28,73 30,94 31,32 32,28 33,43 34,36 31,60 35,79

    105,64 112,54 114,65 109,97 112,17 115,40 123,33 131,03 136,93 142,66 144,41 146,73 141,84 144,44 145,94 149,67 157,40 162,87 170,83 180,49 185,04 188,90 191,23 193,36 198,12 199,63 212,76 218,65 227,75 240,29 254,50 246,98 271,0114,8% 15,2% 15,8% 15,2% 15,0% 14,7% 15,3% 15,8% 16,1% 15,7% 16,9% 17,2% 16,8% 16,8% 15,9% 16,0% 15,6% 15,5% 14,8% 14,1% 14,0% 13,6% 14,2% 13,9% 13,9% 14,4% 14,5% 14,3% 14,2% 13,9% 13,5% 12,8% 13,2%

    31

    Outras fontes

    Grfico 2.2.1 - Evoluo da demanda de energia por fonte | Minas Gerais em relao ao Brasil

    Energia hidrulica

    Lenha e derivados

    Tabela 2.2.1 - Evoluo da demanda de energia por fonte Minas Gerais e Brasil

    TOTAL

    Derivados de cana-de-acar

    Carvo energtico

    Carvo metalrgico e coque

    Petrleo, gs natural e derivados

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Carvo metalrgico e coque

    Lenha e derivados

    Energia hidrulica

    Outras fontes primrias

    Petrleo, gs natural e derivados

    Carvo energtico

    Derivados da cana

  • milho tEP%

    SETOR 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20109,22 10,51 11,39 10,14 10,30 10,60 12,28 13,88 14,72 15,00 16,86 17,64 16,07 16,03 15,28 15,51 15,98 15,89 15,62 15,38 15,85 15,52 16,52 16,36 16,89 18,28 20,01 19,82 20,56 20,91 21,42 18,59 22,9258,9 61,2 62,7 60,8 61,1 62,5 65,1 67,2 66,8 67,1 69,1 69,8 67,6 66,2 65,7 64,9 65,0 63,1 61,9 60,3 61,2 60,2 60,9 61,0 61,5 63,6 64,7 63,3 63,7 62,5 62,4 58,8 64,03,31 3,31 3,30 3,28 3,23 3,20 3,14 3,11 3,09 3,09 3,08 3,12 3,09 3,12 3,13 3,16 3,20 3,29 3,28 3,33 3,26 3,31 3,61 3,73 3,69 3,54 3,38 3,64 3,65 3,54 3,55 3,56 2,0821,1 19,3 18,2 19,7 19,2 18,9 16,7 15,1 14,0 13,8 12,6 12,3 13,0 12,9 13,5 13,2 13,0 13,1 13,0 13,0 12,6 12,8 13,3 13,9 13,4 12,3 10,9 11,6 11,3 10,6 10,3 11,3 5,82,59 2,71 2,77 2,55 2,58 2,38 2,51 2,72 3,22 3,17 3,28 3,30 3,39 3,81 3,63 3,93 4,00 4,51 4,83 5,19 5,21 5,30 5,24 5,15 5,12 5,05 5,64 5,89 5,95 6,82 7,09 7,17 8,4016,5 15,8 15,3 15,3 15,3 14,0 13,3 13,2 14,6 14,2 13,4 13,0 14,3 15,7 15,6 16,5 16,3 17,9 19,1 20,3 20,1 20,6 19,3 19,2 18,6 17,6 18,2 18,8 18,4 20,4 20,6 22,7 23,50,20 0,23 0,25 0,28 0,28 0,28 0,31 0,33 0,35 0,38 0,39 0,39 0,39 0,41 0,40 0,41 0,46 0,47 0,45 0,50 0,52 0,52 0,54 0,56 0,65 0,65 0,72 0,74 0,75 0,75 0,83 0,81 0,86

    1,3 1,3 1,4 1,7 1,7 1,7 1,6 1,6 1,6 1,7 1,6 1,5 1,6 1,7 1,7 1,7 1,9 1,9 1,8 2,0 2,0 2,0 2,0 2,1 2,4 2,3 2,3 2,4 2,3 2,2 2,4 2,6 2,40,34 0,40 0,45 0,43 0,47 0,50 0,61 0,62 0,65 0,72 0,78 0,84 0,82 0,86 0,83 0,87 0,95 1,02 1,07 1,12 1,07 1,12 1,20 1,03 1,13 1,21 1,19 1,22 1,38 1,41 1,46 1,48 1,53

    2,2 2,3 2,5 2,6 2,8 2,9 3,2 3,0 3,0 3,2 3,2 3,3 3,5 3,5 3,6 3,6 3,9 4,1 4,2 4,4 4,1 4,3 4,4 3,8 4,1 4,2 3,8 3,9 4,3 4,2 4,2 4,7 4,315,66 17,16 18,16 16,68 16,86 16,96 18,85 20,66 22,03 22,36 24,39 25,29 23,76 24,23 23,27 23,88 24,59 25,18 25,25 25,52 25,91 25,77 27,11 26,83 27,48 28,73 30,94 31,32 32,28 33,43 34,36 31,60 35,79100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

    32

    Tabela 2.2.2 - Evoluo da demanda de energia por setor Minas Gerais e Brasil

    Grfico 2.2.2 - Evoluo da participao dos setores na demanda de energia

    Outros e perdas

    TOTAL

    Industrial

    Residencial

    Transportes

    Agropecurio

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    70%

    80%

    90%

    100%

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Outros e perdas

    Agropecurio

    Transportes

    Industrial

    Residencial

  • milho tEP%

    FONTE DE ENERGIA 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20107,29 7,94 8,66 8,08 7,72 8,21 9,69 10,52 10,77 10,31 11,44 12,23 10,77 10,20 9,35 9,41 9,80 9,58 8,66 8,04 7,69 7,55 8,58 8,26 8,50 9,45 10,19 10,23 10,27 9,44 8,92 7,10 7,6646,6 46,3 47,7 48,4 45,8 48,4 51,4 50,9 48,9 46,1 46,9 48,4 45,3 42,1 40,2 39,4 39,9 38,0 34,3 31,5 29,7 29,3 31,6 30,8 30,9 32,9 32,9 32,7 31,8 28,2 26,0 22,5 21,41,20 1,44 1,66 1,68 1,76 1,82 2,01 2,21 2,33 2,49 2,72 2,88 2,87 2,97 2,98 3,11 3,24 3,36 3,48 3,69 3,85 3,88 4,05 3,59 3,64 3,99 4,10 4,13 4,33 4,56 4,72 4,48 5,23

    7,7 8,4 9,1 10,1 10,4 10,7 10,7 10,7 10,6 11,1 11,2 11,4 12,1 12,3 12,8 13,0 13,2 13,3 13,8 14,5 14,9 15,1 14,9 13,4 13,2 13,9 13,3 13,2 13,4 13,6 13,7 14,2 14,65,47 5,54 5,40 4,84 4,69 4,14 4,06 4,26 4,94 5,13 5,25 5,46 5,63 5,92 5,93 6,18 6,50 6,95 7,65 8,29 8,44 8,92 8,72 9,11 9,11 8,80 9,65 9,79 10,13 10,78 11,38 10,73 12,0534,9 32,3 29,7 29,0 27,8 24,4 21,5 20,6 22,4 22,9 21,5 21,6 23,7 24,4 25,5 25,9 26,4 27,6 30,3 32,5 32,6 34,6 32,2 34,0 33,2 30,6 31,2 31,3 31,4 32,2 33,1 33,9 33,71,22 1,56 1,59 1,19 1,51 1,36 1,62 1,95 2,10 2,48 3,15 3,02 2,80 3,24 3,36 3,55 3,31 3,53 3,54 3,42 3,73 3,20 3,72 3,89 4,07 4,06 4,14 3,99 3,97 4,22 4,53 3,28 4,39

    7,8 9,1 8,8 7,1 9,0 8,0 8,6 9,4 9,5 11,1 12,9 11,9 11,8 13,4 14,4 14,9 13,5 14,0 14,0 13,4 14,4 12,4 13,7 14,5 14,8 14,1 13,4 12,7 12,3 12,6 13,2 10,4 12,3- 0,01 0,07 0,18 0,31 0,32 0,28 0,33 0,30 0,26 0,19 0,12 0,09 0,17 0,11 0,14 0,14 0,15 0,14 0,12 0,15 0,11 0,10 0,12 0,09 0,09 0,15 0,16 0,20 0,25 0,21 0,18 0,19- 0,1 0,4 1,1 1,8 1,9 1,5 1,6 1,4 1,2 0,8 0,5 0,4 0,7 0,5 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,6 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,5 0,5 0,6 0,8 0,6 0,6 0,5

    0,32 0,46 0,50 0,48 0,58 0,80 0,86 1,03 1,24 1,31 1,23 1,22 1,21 1,33 1,18 1,18 1,25 1,27 1,37 1,51 1,59 1,59 1,41 1,34 1,57 1,78 2,16 2,40 2,80 3,52 3,95 4,98 5,432,0 2,7 2,8 2,9 3,4 4,7 4,6 5,0 5,6 5,9 5,0 4,8 5,1 5,5 5,1 4,9 5,1 5,0 5,4 5,9 6,1 6,2 5,2 5,0 5,7 6,2 7,0 7,7 8,7 10,5 11,5 15,8 15,2

    0,16 0,21 0,28 0,23 0,29 0,31 0,33 0,36 0,35 0,38 0,41 0,36 0,39 0,40 0,36 0,31 0,35 0,34 0,41 0,45 0,46 0,52 0,53 0,52 0,50 0,56 0,55 0,62 0,58 0,67 0,66 0,86 0,861,0 1,2 1,5 1,4 1,7 1,8 1,8 1,7 1,6 1,7 1,7 1,4 1,6 1,7 1,5 1,3 1,4 1,4 1,6 1,8 1,8 2,0 2,0 1,9 1,8 1,9 1,8 2,0 1,8 2,0 1,9 2,7 2,4

    15,66 17,16 18,16 16,68 16,86 16,96 18,85 20,66 22,03 22,36 24,39 25,29 23,76 24,23 23,27 23,88 24,59 25,18 25,25 25,52 25,91 25,77 27,11 26,83 27,48 28,73 30,94 31,32 32,28 33,43 34,36 31,60 35,79100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

    Carvo metalrgico e coque

    Carvo energtico

    33

    Tabela 2.2.3 - Evoluo da demanda de energia por fonte

    Grfico 2.2.3 - Evoluo da participao das fontes na demanda total de Minas Gerais

    Outras fontes primrias, Metanol e Biodiesel

    TOTAL

    Lenha e derivados

    Energia hidrulica

    Petrleo, gs natural e derivados

    Derivados de cana-de-acar

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    70%

    80%

    90%

    100%

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Carvo energticoCarvo metalrgico e coque

    Petrleo, gs natural e derivados

    Lenhas e derivados

    Energia hidrulica

    Derivados de cana

    Outras fontes prim.

  • Grfico 2.2.4 - Evoluo da demanda de energia por fonte

    Grfico 2.2.5 - Evoluo da demanda de energia por fontes renovveis e no-renovveis

    1 Licor negro, resduos de biomassa, oleaginosas, biodiesel e metanol.

    0

    2000

    4000

    6000

    8000

    10000

    12000

    14000

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Lenha e derivados Petrleo, gs natural e derivados Carvo mineral e derivados

    Energia hidrulica Derivados de cana-de-acar Outras fontes primrias

    mil tEP

    0

    5000

    10000

    15000

    20000

    25000

    30000

    35000

    40000

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Outras fontes primrias

    Derivados de cana-de-acar

    Energia hidrulica

    Carvo mineral e derivados

    Petrleo, gs natural e derivados

    Lenha e derivados

    mil tEP

    FONTES RENOVVEIS

    FONTES NO-RENOVVEIS

    34

  • ESTRUTURA ENERGTICA EM 2010

    2.3 Anlise do intercmbio externo de energia 1978-2010

    2 2

  • 37

    2.3 Anlise do Intercmbio Externo de Energia 1978-2010

    A evoluo da dependncia externa de energia de Minas Gerais ao longo do perodo

    1978-2010 apresentada no Grfico 2.3.1 e na Tabela 2.3.1. Nesse perodo, verifica-se

    decrscimo anual mdio de 3,6%.

    Em 2001, ano do racionamento de energia eltrica no Brasil, observa-se que a

    dependncia externa de energia do Estado foi 16% superior ao ano de 2000. Nesse ano,

    pela primeira vez ao longo do perodo 1978-2001, a importao de energticos pelo Estado

    superou a produo de energia primria, representando 56,5% da demanda total de energia.

    Essa situao se manteve at 2004. Em 2005, o Estado volta a produzir mais energia

    primria do que importa, sendo que a dependncia externa foi reduzida para 48,6%. Em

    2010, a dependncia externa foi de 50,0%, em funo, principalmente, do aumento da

    produo do setor industrial.

    As Tabelas 2.3.2, 2.3.3 e 2.3.4 apresentam a exportao e a importao dos

    energticos. Minas Gerais, tradicionalmente exportador de eletricidade, importou mais

    energia que exportou durante os anos 2001 e 2002, em conseqncia da crise energtica do

    perodo. Aps um equilbrio das importaes lquidas nos anos 2003 e 2004, o Estado

    recupera, a partir de 2005 a condio de grande exportador de eletricidade, que foi mantido

    at o ano de 2010 quando o estado teve um saldo de 179 mil tEP.

    As importaes de coque metalrgico e carvo vegetal cresceram, em 2010, 29,0% em

    relao a 2009. A mesma tendncia pode ser observada com os derivados de petrleo que

    apresentaram aumento de 16,8%.

    O gs natural, no utilizado no Estado at 1995, representa 4,4% das importaes

    totais de energia, em 2010.

  • mil tEPSetor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Produo de energia primria (A) 13289 13448 13262 13229 14036 11669 12586 14132 14839 16084 17722 17587 17776 17661 17897Demanda total de energia (B) 25250 25523 25905 25772 27113 26834 27477 28728 30947 31315 32282 33434 34358 31603 35794Dependncia externa (C) = (B) - (A) 11961 12075 12643 12543 13077 15165 14891 14596 16108 15231 14560 15847 16582 13943 17897Dependncia externa (C) / (B) = % 47,4 47,3 48,8 48,7 48,2 56,5 54,2 50,8 52,1 48,6 45,1 47,4 48,3 44,1 50,0

    Tabela 2.3.1 - Evoluo da dependncia externa de energia

    Grfico 2.3.1 - Evoluo da dependncia externa de energia

    0

    5000

    10000

    15000

    20000

    25000

    30000

    35000

    40000

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Dependncia externa

    Produo

    Demanda

    mil tEP

    38

  • mil tEPSetor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Petrleo 6274 6928 6270 6890 6654 6843 6562 6752 6779 6793 7042 6864 7523 7347 7554Gs natural 60 147 177 269 287 331 369 417 651 650 692 593 798 518 895Carvo energtico 136 116 149 111 99 120 90 86 149 161 200 255 207 183 186Carvo metalrgico 2993 2784 2925 2756 3154 3225 3292 3190 3289 3241 3236 3330 3581 2637 3228Lenha - - - - - - - - - - - - - - -Derivados de petrleo 3124 2353 2264 2605 2413 2624 2777 2047 2915 3159 2914 3697 3729 3382 3949 leo diesel 1981 1472 1472 1399 1509 1496 1626 1273 1593 1694 1734 2318 2313 1993 2315 leo combustvel 479 218 313 475 355 475 421 199 484 599 337 537 554 489 483 Gasolina 353 335 102 340 180 252 371 239 452 497 445 435 484 564 765 GLP 301 325 374 387 367 401 359 336 386 369 398 407 378 336 386 Querosene 10 3 3 4 2 - - - - - - - - - -Coque metalrgico 483 383 687 569 528 596 901 981 854 695 608 973 992 826 950Eletricidade 1143 1256 1233 1219 1226 2284 2003 1731 1239 1522 1853 2201 1796 1565 1895Carvo vegetal 431 233 472 445 575 806 788 1468 2100 1566 1280 1417 863 577 860lcool etlico 424 336 282 292 369 254 224 126 207 165 148 171 133 158 183Biodiesel - - - - - - - - - - - - - 134 205Outras fontes secundrias 5 - - - - 154 399 379 375 178 326 486 556 531 632Produtos no-energticos - - - - - - - 1 - - - - - - -Total 15073 14536 14459 15156 15305 17237 17405 17178 18558 18130 18299 19986 20177 17856 20536

    Tabela 2.3.2 - Evoluo das importaes de energia

    Grfico 2.3.2 - Evoluo das importaes de energia

    0

    5000

    10000

    15000

    20000

    25000

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Petrleo, gs natural e derivados

    Carvo mineral e derivados

    Lenha e derivados

    mil tEP

    Eletricidade

    Demais fontes

    39

  • mil tEPSetor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Carvo energtico - - - - - - - - - - - - - - -Urnio (U3O8) - - - - - - - - - - - - - - -Lenha - - - - - - - - - - - - - - -Derivados de petrleo 1810 858 317 361 312 598 577 215 753 761 582 683 925 915 642 leo diesel 947 220 50 104 104 103 206 - 97 97 51 - - 35 - leo combustvel 145 78 - - - - - - 379 386 276 412 609 667 402 Gasolina 568 404 117 85 17 282 156 - 108 108 74 65 95 55 32 GLP - - - - - - - - - - - - - - - Querosene 150 156 150 172 191 213 215 215 169 170 181 206 220 159 209Eletricidade 1361 1674 1630 1633 1620 1313 1400 1684 1319 1900 2816 2897 2050 2532 2074Carvo vegetal - - - - - - - - - - - - - - -lcool etlico - - - - - - - - 59 73 156 148 191 123 64Biodiesel - - - - - - - - - - - - - - -Outras fontes secundrias - 131 42 306 297 209 462 485 509 408 539 481 490 450 325Produtos no-energticos - 51 66 65 - - - - - - - - - - -Total 3171 2714 2055 2365 2229 2120 2439 2384 2640 3142 4093 4209 3655 4021 3106

    Tabela 2.3.3 - Evoluo das exportaes de energia

    Grfico 2.3.3 - Evoluo das exportaes de energia

    0

    1000

    2000

    3000

    4000

    5000

    6000

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Eletricidade

    Derivados de petrleo

    Outros energticos

    mil tEP

    40

  • mil tEPSetor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Petrleo 6274 6928 6270 6890 6654 6843 6562 6752 6779 6793 7042 6864 7523 7347 7554Gs natural 60 147 177 269 287 331 369 417 651 650 692 593 798 518 895Carvo energtico 136 116 149 111 99 120 90 86 149 161 200 255 207 183 186Carvo metalrgico 2993 2784 2925 2756 3154 3225 3292 3190 3289 3241 3236 3330 3581 2637 3228Urnio (U3O8) - - - - - - - - - - - - - - -Lenha - - - - - - - - - - - - - - -Derivados de petrleo 1314 1495 1947 2244 2101 2026 2200 1832 2162 2398 2332 3015 2804 2502 3307 leo diesel 1034 1252 1422 1295 1405 1393 1420 1273 1496 1597 1683 2318 2313 1993 2315 leo combustvel 334 140 313 475 355 475 421 199 105 213 61 125 -55 -178 81 Gasolina -215 -69 -15 255 163 -30 215 239 344 389 371 371 389 509 734 GLP 301 325 374 387 367 401 359 336 386 369 398 407 378 336 386 Querosene -140 -153 -147 -168 -189 -213 -215 -215 -169 -170 -181 -206 -220 -159 -209Coque metalrgico 483 383 687 569 528 596 901 981 854 695 608 973 992 826 950Eletricidade -218 -418 -397 -414 -394 971 603 47 -80 -378 -963 -697 -254 -968 -180Carvo vegetal 431 233 472 445 575 806 788 1468 2100 1566 1280 1417 863 577 860lcool etlico 424 336 282 292 369 254 224 126 148 92 -8 23 -58 35 119Biodiesel - - - - - - - - - - - - - 134 205Outras fontes secundrias 5 -131 -42 -306 -297 -55 -63 -106 -134 -230 -213 5 66 80 307Produtos no-energticos - -51 -66 -65 - - - 1 - - - - - - -Total 11902 11822 12404 12791 13076 15117 14966 14794 15918 14988 14205 15777 16522 13870 17430Obs.: Importaes lquidas - quantidades sem sinal; Exportaes lquidas - quantidades negativas

    Tabela 2.3.4 - Evoluo das importaes lquidas de energia

    Tabela 2.3.4 - Evoluo das importaes lquidas de energia

    0

    2000

    4000

    6000

    8000

    10000

    12000

    14000

    16000

    18000

    20000

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Total

    mil tEP

    41

  • ESTRUTURA ENERGTICA EM 2010

    2.4 Fluxo energtico em 2010

    2 2

  • 45

    2.4 Fluxo Energtico em 2010

    A apresentao dos fluxos permite a identificao dos blocos de energia que foram

    produzidos, importados, exportados, transformados e consumidos no Estado. Para todos os

    fluxos, adotou-se a unidade tEP.

    Energia Hidrulica e Eletricidade

    A energia hidrulica respondeu por 13,9% da demanda de energia de Minas Gerais em

    2010, de acordo com a Tabela 2.1.1. A Figura 2.4.1 apresenta o fluxo da energia eltrica

    desde a gerao, tanto de origem hidrulica quanto trmica, at o consumo final. Observa-

    se que as usinas hidreltricas foram responsveis por 95,8% da energia eltrica gerada e o

    restante foi gerado em usinas trmicas. Os principais combustveis utilizados nas

    termeltricas foram o gs natural, o leo combustvel, os gases siderrgicos, o bagao de

    cana e o licor negro, resduo da indstria de celulose.

    Operando segundo as regras do sistema interligado, Minas Gerais importa e exporta

    energia eltrica de/para outros estados, verificando-se, em 2010, uma exportao lquida de

    179 mil tEP, correspondente a 3,2% da gerao estadual. Excluda a exportao, foram

    distribudos 5.464 mil tEP de energia eltrica, e perdidos no sistema eltrico 11,5% desse

    total. Foram entregues aos consumidores, efetivamente, um total de 4.834 mil tEP, dos quais

    65,4% foram consumidos pelo setor Industrial e 15,0% pelo setor Residencial.

    Figura 2.4.1 Fluxo energtico da fonte: hidrulica e eletricidade Minas Gerais 2010

    1 Inclui os consumos dos centros de transformao. 2 Setores Agropecurio e Transportes. 3 As perdas so inerentes ao processo de converso trmica.

    CCoommeerrcciiaall:: 444488

    mil tEP

    PPeerrddaass nnaass uussiinnaass ttrrmmiiccaass33:: 11..449922

    OOuuttrrooss22:: 222244

    CCoommbbuussttvveeiiss 11..773300

    PPrroodduuoo ddee eenneerrggiiaa hhiiddrruulliiccaa 55..440055

    UUssiinnaa 77..113355

    EElleettrriicciiddaaddee ggeerraaddaa 55..664433

    IImmppoorrttaaoo 11..889955

    DDiissttrriibbuuiioo 77..553388

    IInndduussttrriiaall 11 33..116666

    EExxppoorrttaaoo 22..007744

    RReessiiddeenncciiaall 772277

    PPbblliiccoo:: 226688

    PPeerrddaass 663300

    CCoommbbuussttvveeiiss 11..773300

    PPrroodduuoo ddee eenneerrggiiaa hhiiddrruulliiccaa 55..440055

    UUssiinnaa 77..113355

    EElleettrriicciiddaaddee ggeerraaddaa 55..664433

    IImmppoorrttaaoo 11..889955

    DDiissttrriibbuuiioo 77..553388

    IInndduussttrriiaall 11 33..116666

    EExxppoorrttaaoo 22..007744

    RReessiiddeenncciiaall 772277

    PPbblliiccoo:: 226688

    PPeerrddaass 663300

  • 46

    Lenha e Derivados

    O fluxo da fonte Lenha e Derivados em Minas Gerais, desde a sua produo e

    transformao em carvo vegetal at o consumo final, apresentado na Figura 2.4.2. Essa

    fonte energtica supriu 21% da demanda total do Estado em 2010.

    Dos 6,5 milhes de tEP de lenha produzidos, as carvoarias absorveram 75,3%. Alm

    dos 2.446 mil tEP de carvo produzidos, o Estado importou de outros estados 860 mil tEP, o

    que representa 26,0% do total distribudo. O setor industrial e o residencial absorveram,

    respectivamente, 54,1% e 40,4% do total de lenha distribuda.

    O setor industrial foi o maior responsvel pelo consumo do carvo distribudo. Do

    carvo destinado a esse setor, 1.848 mil tEP, ou seja, 53,4% foram consumidos pela

    indstria no-integrada de ferro gusa.

    Figura 2.4.2 Fluxo energtico da fonte: lenha e derivados Minas Gerais 2010

    Petrleo, Gs Natural e Derivados

    A Figura 2.4.3 retrata o fluxo do petrleo, derivados e gs natural em 2010,

    responsveis por 33,4% da demanda total de energia do Estado. Toda a demanda de

    petrleo bruto atendida por importaes, sendo esse transformado na Refinaria Gabriel

    Passos REGAP, em Betim.

    OOuuttrrooss sseettoorreess ee aajjuusstteess:: --225544

    mil tEP

    PPrroodduuoo ddee lleennhhaa 66..551166

    CCaarrvvooaarriiaass 44..991100

    CCaarrvvoo vveeggeettaall 22..444466

    IImmppoorrttaaoo 886600

    DDiissttrriibbuuiioo 11..660077

    DDiissttrriibbuuiioo 33..330099

    RReessiiddeenncciiaall 665500

    PPeerrddaass 22..446644

    IInndduussttrriiaall 33..446611

    VVaarriiaaoo ddee eessttooqquueess::11

    VVaarriiaaoo ddee eessttooqquueess:: 22

    IInndduussttrriiaall 886699

    OOuuttrrooss 11:: 5566 PPeerrddaass nnaa ddiissttrriibbuuiioo ee aarrmmaazzeennaaggeemm:: 110022

    1 Setores comercial e agropecurio, destilarias e centrais eltricas autoprodutoras.

  • 47

    A refinaria produziu 7.443 mil tEP de derivados, dos quais 968 mil tEP foram

    exportados, tendo o Estado importado 5.473 mil tEP. Da quantidade disponvel de derivados

    de petrleo e gs natural, 53,4 % foram consumidos no setor de transportes, notadamente

    na modalidade rodoviria.

    Figura 2.4.3 Fluxo energtico da fonte: petrleo, gs natural e derivados Minas Gerais 2010

    Carvo Mineral e Derivados

    Minas Gerais no possui reservas de carvo mineral, importando de outros estados e

    de outros pases todo o carvo energtico e carvo metalrgico que utiliza em suas

    unidades industriais. A Figura 2.4.4 retrata o fluxo dessa fonte energtica, que respondeu

    por 12,2% da demanda estadual de energia em 2010.

    As coquerias, que consomem 72,4% do carvo mineral importado, produziram 2.641

    mil tEP de coque, alcatro, gs e produtos no-energticos. Dos 2.951 mil tEP de coque

    distribudos, 32,2% foram provenientes de importao. Quanto ao consumo, 84,7% foram

    destinados indstria e 11,3% gerao de energia eltrica atravs do gs originado dos

    altos fornos a coque. Do alcatro e do gs produzidos diretamente das coquerias, 73,7%

    foram utilizados pelo setor industrial e 16,1% nas centrais eltricas.

    mil tEP

    IImmppoorrttaaoo ddee ppeettrrlleeoo 77..555544

    PPrroodduuoo ddee ddeerriivvaaddooss ppeellaa rreeffiinnaarriiaa 77..444433

    DDeerriivvaaddooss ddee ppeettrrlleeoo eennttrreegguueess ppeellaa rreeffiinnaarriiaa 77..226611

    IImmppoorrttaaoo ddee ddeerriivvaaddooss ddee ppeettrrlleeoo 44..558811

    DDiissttrriibbuuiioo ddee ggss nnaattuurraall ee ddeerriivvaaddooss ddee ppeettrrlleeoo 1122..773377

    IInndduussttrriiaall 11 33..003399

    EExxppoorrttaaoo 996688

    TTrraannssppoorrtteess 66..881188

    VVaarriiaaoo ddee eessttooqquueess ee aajjuusstteess nnaa ttrraannssffoorrmmaaoo:: 111111

    AAuuttooccoonnssuummoo:: 118822

    RReessiiddeenncciiaall:: 666633 AAggrrooppeeccuurriioo:: 556666

    CCoonnssuummoo nnoo--eenneerrggttiiccoo:: 664477 CCoommeerrcciiaall ee ppbblliiccoo::3366

    IImmppoorrttaaoo ddee ggss nnaattuurraall::889955

    1 Inclui os consumos dos centros de transformao.

  • 48

    Figura 2.4.4 Fluxo energtico da fonte: carvo mineral e derivados Minas Gerais 2010

    Derivados da Cana-de-Acar

    A Figura 2.4.5 apresenta o fluxo energtico dos derivados da cana-de-acar, fonte

    responsvel por 15% da demanda de energia de Minas Gerais em 2010.

    Foram produzidos 3.197 mil tEP de bagao de cana, consumidos, principalmente, na

    produo de vapor de processo e para gerao de eletricidade nas destilarias de lcool e

    usinas de acar. A partir do caldo de cana e do melao, foram produzidos 1.320 mil tEP de

    lcool etlico, sendo que, ocorreu importao lquida de 119 mil tEP.

    IImmppoorrttaaoo ddee ccaarrvvoo mmiinneerraall 33..441144

    mil tEP

    CCooqquueerriiaass 22..447722

    IImmppoorrttaaoo 995500

    CCooqquuee 11..889988

    AAllccaattrroo ee ggss 660033

    DDiissttrriibbuuiioo ddee ccaarrvvoo:: 994422

    DDiissttrriibbuuiioo ddee ccooqquuee 22..995511

    IInndduussttrriiaall 22..449999

    IInndduussttrriiaall 11 444455

    IInndduussttrriiaall 994422

    VVaarriiaaoo ddee eessttooqquueess::221100

    CCeennttrraaiiss eellttrriiccaass:: 333333

    AAuuttooccoonnssuummoo ddaass ccooqquueerriiaass:: 115555 NNoo eenneerrggttiiccooss ddee ccooqquueerriiaa ee aajjuusstteess nnaa ttrraannssffoorrmmaaoo:: --2299

    CCoonnssuummoo nnoo--eenneerrggttiiccoo:: 6611

    CCeennttrraaiiss eellttrriiccaass:: 9977

    1 Inclui autoconsumo de gs de coqueria.

  • 49

    Figura 2.4.5 Fluxo energtico da fonte: derivados de cana-de-acar Minas Gerais 2010

    Outras Fontes

    O fluxo energtico de oleaginosas, resduos, metanol e biodiesel , em Minas Gerais,

    responsvel por 2,3% da demanda estadual, apresentado na Figura 2.4.6.

    Foram produzidos 723 mil tEP em 2010 e importados 209 mil tEP. Do total distribudo

    205 mil tEP corresponderam ao aproveitamento do licor negro e 268 mil tEP ao consumo de

    biodiesel.

    Figura 2.4.6 Fluxo energtico de outras fontes Minas Gerais 2010

    mil tEP

    TTrraannssppoorrtteess 11..335533

    PPrroodduuoo ddee bbaaggaaoo ddee ccaannaa 33..119977

    PPrroodduuoo ddee ccaallddoo ddee ccaannaa ee mmeellaaoo 22..112211

    DDeessttiillaarriiaass 33..444488

    llccooooll eettlliiccoo ee nnoo--eenneerrggttiiccoo 11..554433

    IImmppoorrttaaoo ddee llccooooll:: 118833

    DDiissttrriibbuuiioo 11..771144

    CCeennttrraaiiss eellttrriiccaass 779999

    IInndduussttrriiaall 11..007711

    PPeerrddaass 11..990055

    VVaarriiaaoo ddee eessttooqquueess:: --1122

    CCoonnssuummoo nnoo--eenneerrggttiiccoo:: 227722

    PPeerrddaass:: 2255 EExxppoorrttaaoo:: 6644

    1 Inclui os consumos dos centros de transformao. 2 Setores Agropecurio, Residencial e exportao

    mil tEP IImmppoorrttaaoo:: 220099

    OOuuttrrooss22 6600

    PPrroodduuoo ddee oouuttrraass ffoonntteess 772233

    DDiissttrriibbuuiioo 993322

    IInndduussttrriiaall11 441188

    CCeennttrraaiiss eellttrriiccaass aauuttoopprroodduuttoorraass 222244

    TTrraannssppoorrtteess 223300

  • OFERTA E CONSUMO DE ENERGIA 1978-2010

    3.1 Evoluo da oferta e do consumo de energia

    3

  • CAPTULO 3

    OFERTA E CONSUMO DE ENERGIA

    3.1 Evoluo da oferta e do consumo de energia

    mil tEPSetor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Oferta total 6241 6875 6284 6847 6734 6853 6619 6657 6915 6828 7147 6931 7604 7425 7611 Importao 6274 6928 6270 6890 6654 6843 6562 6752 6779 6793 7042 6864 7523 7347 7554 Variao de estoques -33 -53 14 -43 80 10 57 -95 136 35 105 67 81 78 57Consumo total 6241 6875 6284 6847 6734 6853 6619 6657 6915 6828 7147 6931 7604 7425 7611 Centros de transformao 6241 6875 6284 6847 6734 6853 6619 6657 6915 6828 7147 6931 7604 7425 7611 Refinarias de petrleo 6241 6875 6284 6847 6734 6853 6619 6657 6915 6828 7147 6931 7604 7425 7611

    Tabela 3.1.1 - Petrleo

    Grfico 3.1.1 - Evoluo do consumo de petrleo

    0

    2500

    5000

    7500

    10000

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Refinarias de petrleo

    mil tEP

    53

  • mil tEP

    Setor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Oferta total 60 147 177 269 287 331 369 417 651 650 692 603 810 518 895

    Importao 60 147 177 269 287 331 369 417 651 650 692 603 810 518 895

    Consumo total 60 147 177 269 287 331 369 417 651 650 692 602 809 518 798

    Centros de transformao - 14 13 18 15 28 52 89 247 184 224 116 300 135 309

    Refinarias de petrleo - 14 13 18 15 19 18 18 27 49 55 50 53 57 69

    C. eltricas de servio pblico - - - - - 9 34 71 220 135 169 66 247 78 240

    Consumo final 60 133 164 251 272 303 317 328 404 466 468 487 509 383 586

    Consumo final energtico 60 133 164 251 272 303 317 328 404 466 468 487 509 383 586

    Comercial - - - - - - - - - - 2 2 2 7 7

    Pblico - - - - - - - - - - - - - 1 1

    Transportes - total - - - 3 17 47 61 74 81 87 85 87 70 45 38

    Rodovirio - - - 3 17 47 61 74 81 87 85 87 70 45 38

    Industrial - total 60 133 164 248 255 256 256 254 323 379 381 397 436 330 540

    Cimento - - 8 18 26 14 10 - 5 8 6 8 9 7 6

    Cal - - 11 39 46 37 24 25 57 58 33 31 21 17 77

    Siderurgia integrada 20 67 65 60 63 71 82 78 86 80 93 105 135 110 112

    Outros da siderurgia - 1 1 1 2 4 4 4 5 7 11 14 14 10 12

    Minerao e pelotizao - - - - - - - - - 27 40 49 55 10 110

    No Ferr. e Out. Metalurgia - - 2 4 4 8 11 12 18 17 18 20 18 18 22

    Qumica - - - - - - - - - - 7 6 9 13 15

    Alimentos e bebidas 1 - 3 4 5 6 6 11 15 22 26 28 31 29 32

    Txtil 3 4 4 7 13 14 14 16 21 27 29 23 22 19 22

    Papel e celulose 16 18 22 28 29 28 30 28 32 33 31 18 16 13 27

    Cermica 10 20 27 32 38 37 39 41 46 47 49 58 59 40 57

    Outros 10 23 21 55 29 37 36 39 38 53 37 39 47 44 47

    Grfico 3.1.2a - Evoluo da oferta e do consumo de gs natural

    Grfico 3.1.2b - Consumo total de gs natural

    Tabela 3.1.2 - Gs natural

    0

    150

    300

    450

    600

    750

    900

    95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Transportes

    Centros de transformao

    Industrial

    Oferta totalmil tEP

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Centrais eltricasde servio pblico

    Refinarias de petrleo

    Rodovirio

    CalCermicaPapel e celulose

    Siderurgia integrada

    Outros setores

    54

  • mil tEPSetor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Oferta total 138 117 149 111 99 120 90 86 149 161 199,8 255 207 183 186 Importao 136 116 149 111 99 120 90 86 149 161 199,8 255 207 183 186 Exportao - - - - - - - - - - - - - - - Variao de estoques 2 1 - - - - - - - - - - - - - Ajustes - - - - - - - - - - - - - - -Consumo total 138 117 149 111 99 120 90 86 149 161 199,8 255 207 183 186 Consumo final 138 117 149 111 99 120 90 86 149 161 199,8 255 207 183 186 Consumo final energtico 138 117 149 111 99 120 90 86 149 161 199,8 255 207 183 186 Industrial - total 138 117 149 111 99 120 90 86 149 161 199,8 255 207 183 186 Cimento 8 9 57 41 8 17 5 1 8 11 24,72 72 35 65 15 Siderurgia integrada 99 98 82 60 80 92 73 85 113 118 142 146 137 87 143 Ferroligas 5 2 2 2 2 3 - - - - - - - - - Minerao e pelotizao 26 8 8 8 9 8 12 - 28 32 32,99 36 35 31 28 Qumica - - - - - - - - - - - - - - - Cermica - - - - - - - - - - - - - - - Outros - - - - - - - - - - - - - - -

    mil tEPSetor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Oferta total 3030 3040 2999 2764 3154 3225 3204 3190 3246 3189 3184 3330 3581 2637 3228 Importao 2993 2784 2925 2756 3154 3225 3292 3190 3289 3241 3236 3330 3581 2637 3228 Variao de estoques 37 256 74 8 - - -88 - -43 -52 -51,8 - - - -Consumo total 3030 3040 2999 2764 3154 3225 3204 3190 3246 3189 3184 3330 3581 2637 3228 Centros de transformao 2756 2793 2729 2581 2683 2697 2679 2677 2677 2633 2603 2514 2729 2138 2472 Coquerias 2756 2793 2729 2581 2683 2697 2679 2677 2677 2633 2603 2514 2729 2138 2472 Consumo final 274 247 270 183 471 528 525 513 569 556 580,7 815 851 499 755 Consumo final energtico 274 247 270 183 471 528 525 513 569 556 580,7 815 851 499 755 Industrial - total 274 247 270 183 471 528 525 513 569 556 580,7 815 851 499 755 Siderurgia integrada 274 247 270 183 471 528 525 513 569 556 580,7 815 851 499 755

    Tabela 3.1.3 - Carvo energtico

    Grfico 3.1.3 - Evoluo do consumo de carvo energtico

    Grfico 3.1.4 - Evoluo da oferta e do consumo de carvo metalrgico

    Tabela 3.1.4 - Carvo metalrgico

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    mil tEP

    Minerao e pelotizao

    Cimento

    Siderurgia integrada

    Outros setores industriais

    0

    700

    1400

    2100

    2800

    3500

    4200

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Coquerias

    Industrial(siderurgia integrada)

    mil tEP

    55

  • mil tEP

    Setor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Oferta total - - - - - - - - - - - - - - -

    Produo - - - - - - - - - - - - - - -

    Exportao - - - - - - - - - - - - - - -

    Consumo total - - - - - - - - - - - - - - -

    mil tEP

    Setor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Oferta total 9469 10179 9609 9991 10274 10529 10282 10350 10961 10828 11223 11108 12189 10762 11920

    Produo - - - - - - - - - - - - - - -

    Importao 9463 9975 9521 10026 10194 10519 10313 10445 10868 10845 11169 11041 12109 10684 11863

    Exportao - - - - - - - - - - - - - - -

    Variao de estoques 6 204 88 -35 80 10 -31 -95 93 -17 53,4 67 81 78 57

    Ajustes - - - - - - - - - - - - - - -

    Consumo total 9469 10179 9609 9991 10274 10529 10282 10350 10961 10828 11223 11107 12189 10761 11920

    Centros de transformao 8997 9682 9026 9446 9432 9578 9350 9423 9839 9645 9974 9561 10633 9698 10393

    Refinarias de petrleo 6241 6889 6297 6865 6749 6872 6637 6675 6942 6877 7202 6980 7657 7482 7680

    Coquerias 2756 2793 2729 2581 2683 2697 2679 2677 2677 2633 2603 2514 2729 2138 2472

    C. eltricas de servio pblico - - - - - 9 34 71 220 135 168,6 66 247 78 240

    Consumo final 472 497 583 545 842 951 932 927 1122 1183 1249 1547 1555 1064 1527

    Consumo final energtico 472 497 583 545 842 951 932 927 1122 1183 1249 1547 1555 1064 1527

    Comercial - - - - - - - - - - 1,72 2 2 7 7

    Transportes - total - - - 3 17 47 61 74 81 87 84,97 87 70 45 38

    Rodovirio - - - 3 17 47 61 74 81 87 84,97 87 70 45 38

    Industrial - total 472 497 583 542 825 904 871 853 1041 1096 1162 1457 1483 1011 1482

    Cimento 8 9 65 59 34 31 15 1 13 19 31,17 80 44 72 22

    Cal - - 11 39 46 37 24 25 57 58 32,59 31 21 17 77

    Siderurgia integrada 393 412 417 303 614 691 680 676 768 754 815,8 1066 1124 696 1011

    Ferroligas 5 2 2 2 2 3 - - - - - - - - -

    Outros da siderurgia - 1 1 1 2 4 4 4 5 7 11,44 14 14 10 12

    Minerao e pelotizao 26 8 8 8 9 8 12 - 28 59 72,63 85 90 41 138

    No ferr. e out. metalurgia - - 2 4 4 8 11 12 18 17 18,06 20 18 18 22

    Qumica - - - - - - - - - - 7,224 6 9 13 15

    Alimentos e bebidas 1 - 3 4 5 6 6 11 15 22 26,32 27 30 29 32

    Txtil 3 4 4 7 13 14 14 16 21 27 28,9 23 22 19 22

    Papel e celulose 16 18 22 28 29 28 30 28 32 33 31,39 18 16 13 27

    Cermica 10 20 27 32 38 37 39 41 46 47 48,85 50 50 40 57

    Outros 10 23 21 55 29 37 36 39 38 53 37,5 37 46 44 47

    Grfico 3.1.6 - Evoluo do consumo das energias primrias no-renovveis

    Tabela 3.1.5 - Urnio (U3O8)

    Tabela 3.1.6 - Energia primria no-renovvel

    0

    2000

    4000

    6000

    8000

    10000

    12000

    14000

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    mil tEP

    Refinarias de petrleo

    Consumo final

    Outros centros de transformao

    56

  • mil tEP

    Setor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Oferta total 3698 4110 4243 4293 4446 2622 3039 3951 4183 4504 5294 5257 4972 5444 5405

    Produo 3698 4110 4243 4293 4446 2622 3039 3951 4183 4504 5294 5257 4972 5444 5405

    Consumo total 3698 4110 4243 4293 4446 2622 3039 3951 4183 4504 5294 5257 4972 5444 5405

    Centros de transformao 3698 4110 4243 4293 4446 2622 3039 3951 4183 4504 5294 5257 4972 5444 5405

    C. eltricas de servio pblico 3630 4014 4043 4046 4216 2392 2777 3663 3885 4234 4761 4742 4431 4781 4575

    C. eltricas autoprodutoras 68 96 200 247 230 230 262 288 298 270 533 515 541,2 663 830

    Grfico 3.1.7 - Evoluo da oferta de energia hidrulica

    Tabela 3.1.7 - Energia hidrulica

    0

    1000

    2000

    3000

    4000

    5000

    6000

    78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    Centrais eltricas autoprodutoras

    Centrais eltricas de servio pblico

    mil tEP

    57

  • mil tEP

    Setor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Oferta total 8245 7720 7249 7123 8021 7439 7702 7969 8099 8646 9033 8147 8120 6523 6517

    Produo 8245 7719 7248 7121 8019 7437 7701 7968 8098 8645 9031 8146 8118 6521 6516

    Importao - - - - - - - - - - - - - - -

    Exportao - - - - - - - - - - - - - - -

    Variao de estoques - 1 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1

    Consumo total 8245 7720 7249 7123 8021 7439 7702 7969 8099 8646 9033 8147 8120 6523 6517

    Centros de transformao 5445 5024 4586 4427 4950 4204 4502 4874 5199 5546 5895 5223 5251 3714 4942

    C. eltricas autoprodutoras 33 50 32 38 38 59 16 33 30 25 28 29 28 28 29

    Carvoarias 5411 4972 4552 4388 4910 4143 4484 4840 5168 5520 5864 5191 5221 3684 4910

    Destilarias 1 2 2 1 2 2 2 1 1 1 2 2 2 3 3

    Consumo final 2800 2696 2663 2696 3071 3235 3200 3095 2900 3100 3138 2924 2869 2808 1575

    Consumo final energtico 2800 2696 2663 2696 3071 3235 3200 3095 2900 3100 3138 2924 2869 2808 1575

    Residencial 2011 1978 1857 1881 2188 2376 2328 2166 1949 2144 2155 2034 2007 1960 650

    Comercial 9 9 9 9 10 10 10 10 10 10 10 11 11 11 12

    Agropecurio 23 23 25 25 27 28 34 34 38 38 39 38 43 42 44

    Transportes - total - - - - - - - - - - - - - - -

    Hidrovirio - - - - - - - - - - - - - - -

    Industrial - total 757 686 772 781 846 821 828 885 903 908 934 842 808 794 869

    Cal 68 55 56 60 60 65 54 71 92 71 80 67 61 66 85

    Ferroligas 65 51 107 117 148 130 164 188 178 172 181 69 36 34 46

    Minerao e pelotizao 2 2 2 2 3 2 2 5 6 7 7 8 8 7 6

    No ferr. e out. metalurgia - - - - - - - - - - - - - -