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Quinta-feira, 29 de agosto de 2019 - Diário Comercial - Economia - 17 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO I - Cenário econômico No início do novo Governo, as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) apontavam em torno de 2,5% ao ano, com expectativas otimistas ancoradas na baixa inflação e queda de juros, e um conjunto de reformas estruturais visando ao controle e estabilização da dívida pública. Dentre as reformas, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para a reforma da Previdência é a que exigiu maior esforço junto ao Congresso Nacional em negociações intensas ao ajuste dos itens mais polêmicos. O objetivo da reforma seria reduzir os gastos com a Previdência em montante suficiente para estabilizar a dívida pública em um horizonte de 10 anos. Paralelamente, o Governo planeja encaminhar, no 2º semestre, a reforma tributária e promover um forte programa de privatizações e concessão de serviços públicos a fim de atrair investimentos e estimular o crescimento econômico. No entanto, as dificuldades foram enormes na tramitação da reforma pela necessidade de acomodar interesses de setores que pela sua característica diferenciada exigiam tratamentos diferenciados. Consequentemente, a reforma, prevista para ser aprovada no 1º semestre de 2019 sofreu atraso ficando sua aprovação postergada para o 2º semestre na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Com estes percalços e com o nível de confiança ainda baixo dos agentes econômicos, o nível de atividade continuou fraco no semestre, mostrando uma pequena queda de 0,2% em relação ao mesmo período de 2018. Neste quadro de estagnação e com dados macroeconômicos decepcionando mês a mês, as estimativas do PIB ficaram cada vez menores, ficando em torno de 0,8%. Do lado externo, a disputa comercial entre os EUA e a China trouxe dificuldade às economias emergentes com redução no nível de comércio exterior. A disputa entre as duas maiores economias do mundo deve levar algum tempo para uma solução que satisfaça as duas partes. Internamente, espera-se uma certa recuperação do PIB no 2º semestre após a implementação das reformas em curso e um crescimento mais vigoroso para 2020. Não obstante as dificuldades encontradas, a aprovação da PEC da Providência no Congresso Nacional é dada como certa no 2º semestre, restando a dúvida quanto a magnitude do tamanho da economia esperada nos próximos 10 anos. Apesar da significância de alguns itens diminuindo o tamanho do ajuste, é esperada uma economia robusta nos próximos 10 anos de modo a equilibrar a trajetória da dívida pública. Porém, somente a reforma da Previdência não será capaz de superar a atual fase de estagnação econômica, necessitando, para isso, de outras reformas e medidas de estímulo para destravar a economia em direção a trajetória de um crescimento sustentado. Com a PEC da Previdência encaminhada e com a implementação da reforma tributária, privatizações, concessões, menor intervenção governamental e demais medidas de política econômica de cunho liberal, o Brasil deve atrair investimentos estrangeiros nos diversos projetos de infraestrutura, saneamento e de energia, necessários para a melhoria da eficiência da atividade empresarial. Com a melhora do nível de confiança, os investimentos locais também tendem a aumentar com efeito positivo no parque produtivo do País. Por fim, a melhoria na confiança deve estimular o consumo das famílias, aumentando o nível de vendas e produção de bens duráveis e não duráveis. As exportações brasileiras tiveram um bom desempenho na primeira metade de 2019, totalizando US$ 109,84 bilhões e rendendo um superavit comercial de US$ 26,08 bilhões. Este superavit, porém, foi 13% menor na comparação anual devido à maior competividade no comércio internacional e menor crescimento da economia mundial. A queda do superavit adveio, sobretudo, da redução de 3,5% das exportações dado que as importações se mantiveram no mesmo patamar de U$ 83 bilhões. Neste semestre, os principais produtos de exportação em termos de participação, foram soja (14,21%), petróleo (10,91%), minério de ferro (8,87%) e celulose (4,07%). As exportações brasileiras continuaram expressivos no 1º semestre por conta da taxa de câmbio atraente e produção agrícola crescente. Deste modo, o superavit da balança comercial tem sido importante juntamente com o investimento estrangeiro direto (IED), para equilibrar o saldo do balanço de serviços, e balanço de pagamentos como um todo. Portanto, continua bastante promissor o desempenho das contas externas do País na condução da política econômica. A inflação continuou baixa no 1º semestre de 2019, com índice de 2,45% nos primeiros 6 meses do ano e 3,31% no acumulado dos últimos 12 meses. O quadro reflete basicamente os efeitos de uma economia com dificuldade de retomada, com baixo emprego e renda, insuficientes para pressionar os preços. Nesta conjuntura, as perspectivas apontam a um cenário de fraca demanda agregada e inflação persistentemente baixa, o que induz a um quadro de quase inexistência de um recrudescimento inflacionário. Nesta trajetória, é praticamente certo o cumprimento da meta de inflação pelo Banco Central, definida em 4,25% ao ano para 2019. Com as expectativas inflacionárias consistentemente ancoradas, é provável que o Banco Central inicie um ciclo de flexibilização monetária no curto prazo para estimular a economia brasileira. As estimativas situam um corte entre 0,50% a 1% na taxa SELIC, levando a taxa básica de juros a patamares historicamente baixos. Uma política monetária expansionista induzirá não somente aos níveis mais altos de consumo mas também maior volume de investimentos ao tornar os projetos mais rentáveis. A manutenção dos índices de inflação em níveis compatíveis aos países do primeiro mundo é um fator de estabilidade e confiança para alavancar a atividade econômica no País. A atividade industrial acumulou queda de 1,6% no primeiro semestre deste ano em relação ao igual período do ano anterior, e de -0,8% nos 12 meses encerrados em junho. A lenta atividade econômica nos primeiros 6 meses tem limitado o crescimento da indústria. Mesmo o consumo das familias, que poderia estar em expansão por conta da baixa inflação e juros em queda, continuou estagnado, em virtude do alto desemprego, insegurança e endividamento das famílias. O setor de bens de capital deve apresentar fraco desempenho em 2019 devido ao baixo volume de investimentos. A alta capacidade ociosa nas fábricas deve limitar uma expansão mais forte de bens de capital com a predominância de reposição inadiável de máquinas e equipamentos. Observando a indústria como um todo, a expectativa geral é de espera pelos rumos das reformas estruturais no 2º semestre e o comportamento da demanda por bens industriais. A atividade do setor está muito abaixo do nível anterior à recessão e a superação da atual fase está sendo lenta em decorrência da baixa produtividade, economia estagnada e forte concorrência de produtos importados. O setor se ressente da falta de uma política industrial incisiva para mudar o quadro em ambiente de acirrada competição nos mercados globais. A médio e longo prazo, a prosperidade da indústria dependerá da retomada de investimentos em máquinas e equipamentos, além de treinamento intensivo da mão de obra local. Para superar as limitações da produtividade, o governo deverá patrocinar diversas medidas, a nível microeconômico, que possam resultar na melhoria da eficiência operacional e produtividade. O incentivo aos projetos de investimentos em infraestrutura constituem ação fundamental do Governo para elevar o crescimento potencial do País a médio e longo prazos. As projeções iniciais de crescimento do PIB para este ano, em torno de 2,5%, suportadas sobretudo por investimentos foram frustradas pela demora na aprovação da PEC da Previdência. De fato, esperava-se uma aprovação célere da reforma e por conseguinte uma retomada mais robusta da economia brasileira. Porém, a tramitação sofreu atraso e com isso toda expectativa de recuperação da economia ficou para o 2º semestre de 2019. O interesse dos investidores estrangeiros nos projetos de concessão continua forte nas áreas rodoviária, ferroviária, aeroportuária e energia de cuja materialização, com certeza, resultará efeitos positivos à economia brasileira. A baixa qualidade da infraestrutura brasileira é um dos fatores que resulta na fraca competividade dos produtos brasileiros no mercado externo, dificultando, consequentemente, a exportação de produtos manufaturados. No caso de produtos primários, as limitações da infraestrutura são compensadas pela alta produtividade do setor de agronegócio e também nas atividades de mineração e petróleo. No mercado global, os produtos brasileiros enfrentam forte concorrência, e os investimentos na expansão e melhoria na infraestrutura logística irão contribuir para o aumento da produtividade juntamente com investimentos em tecnologia, modernização de máquinas e equipamentos, melhorias na educação, qualidade da mão de obra e ambiente de negócios. São medidas que elevam o PIB potencial da nação, a atividade econômica e níveis de emprego. No longo prazo, estes fatores são de vital importância para atingir níveis de excelência nos diversos segmentos econômicos em ambientes de alta competição. Os efeitos destas políticas, se bem conduzidas, surgirão ao longo dos próximos anos, com aumento nos índices de produtividade, PIB potencial e crescimento econômico. No curto prazo, porém, o Brasil deverá conviver com a lenta recuperação e desemprego em alta. II - Plano Estratégico 2019 A estratégia de negócios do Banco da China Brasil S.A. (BOC) é focada na eficiência operacional buscando maximizar rentabilidade por meio de um portfólio composto de projetos com altas taxas de retorno ajustadas ao risco. Nesta estratégia, a prioridade continua sendo a de crescer em operações junto a empresas chinesas sediadas no Brasil e também operar com aquelas que têm interesse em se instalar localmente tendo em vista o forte fluxo de comércio entre os dois países. Para mitigar riscos de crédito num ambiente de fraco crescimento do PIB, o BOC opera com empresas de grande porte, baixo risco e spread, privilegiando, desta forma, o capital da instituição. Desde o início, a estratégia do BOC foi centrada em operações de TRADE FINANCE entre Brasil e China. O BOC mantém bons relacionamentos com as subsidiárias chinesas e suas respectivas matrizes na China, o que facilita negócios com boa combinação risco-retorno. As subsidiárias chinesas operam há pouco tempo no Brasil, e não têm históricos de crédito, e os limites são concedidos, via de regra, apoiados nos CORPORATE GUARANTEE emitidos pelo controlador no exterior. Como regra, o BOC procura crescer de forma segura, com garantias ajustadas aos riscos de crédito e com boa taxa de retorno. Nos anos recentes, o BOC estruturou produtos de maior complexidade para atender a demanda dos clientes. Além dos produtos básicos de crédito tais como CCB (Cédula de Crédito Bancário), Conta Garantida, NCE (Nota de Crédito de Exportação), Empréstimo Pessoal, e Fianças Bancárias, alguns derivativos tais como NDF e SWAP de moeda e índices foram estruturados destinados aos clientes da instituição. Neste semestre, o BOC estruturou o produto de captação Letras Financeiras (LF) com o objetivo de alongar os prazos de captação da instituição. Além destes produtos, o Banco planeja estruturar outros produtos de complexidade maior avaliando a demanda e os meios necessários para uma gestão eficiente dos riscos envolvidos. Frente a uma atividade econômica fraca e risco de crédito alto, o BOC busca seletivamente operações com empresas de porte maior e risco menor, porém procurando manter níveis de spread que justifique o risco assumido. Orçamento: Orçado x Realizado Referente ao 1º Semestre de 2019 A tabela seguinte mostra o desempenho do BOC no 1º semestre de 2019 em relação aos números orçados no Plano Estratégico para o respectivo período. Para fins de análise, procurou-se destacar os itens de maior relevância do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados. Realizado Orçado R$ mil ATIVO 30/06/19 30/06/19 % (R/O) Disponibilidades 17.223 14.579 118,14 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 297.142 414.804 71,63 T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos 480.023 419.526 114,42 Relações Interfinanceiras/Interdependências 1.297 1.228 105.62 Operações de Crédito 231.943 218.706 106,05 Outros Créditos 1.161.525 293.028 396,39 Outros Valores e Bens 175 16 1.093,75 Imobilizado de Uso 2.881 3.253 88,56 Total do Ativo 2.192.209 1.365.140 160,58 PASSIVO Depósitos 828.589 849.439 97,55 Recursos de aceites Cambiais, LI, LH, Debêntures e Similares 48.518 Relações Interfinanceiras/Interdependências 6.198 14.498 42,75 Obrigações por Empréstimos e Repasses 130.752 177.664 73,60 Outras Obrigações 1.055.354 202.964 519,97 Resultados de Exercícios Futuros 430 582 73,88 Patrimônio Líquido 122.368 119.993 101,98 Resultado 2.656 1.120 237,14 Receitas Operacionais 218.900 188.077 116,39 Despesas Operacionais (216.244) (186.957) 115,67 Total do Passivo 2.192.209 1.365.140 160,58 Demonstrativo do Resultado (P&L) Realizado 1º sem./2019 Orçado 1º sem./2019 Realizado x Orçado (%) Receita da Intermediação Financeira 208.976 187.117 111,68 Operações de Crédito 7.592 15.054 50,43 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.549 12.758 59,17 Resultado de Títulos e Valores Mobiliários 20.244 14.964 135,28 Resultado de Câmbio 173.591 144.341 120,26 Despesas da Intermediação Financeira (186.209) (165.592) 112,45 Captações no Mercado (22.096) (22.638) 97,61 Provisões Créditos de Liquidação Duvidosa 1.550 (1.200) (129,17) Obrigações por Empréstimos e Repasses 4.472 5.246 85,25 Resultado do Câmbio (170.135) (147.000) 115,74 Resultado da Intermediação Financeira 22.767 21.525 105,77 Outras Receitas/Despesas Operacionais (19.338) (19.547) 98,93 Receita de Prestação de Serviços 63 300 21,00 Outras Receitas Operacionais 589 600 98,71 Despesas de Pessoal (11.976) (11.940) 100,30 Outras Despesas Administrativas (5.641) (5.409) 104,29 Despesas Tributárias (2.324) (3.098) 75,02 Outras Despesas Operacionais (49) Resultado Operacional 3.429 1.978 173,36 Resultado não operacional 1 60 1,67 Resultado antes da tributação s/o lucro 3.430 2.038 168,30 IR e CS (774) (918) 84,31 PLR Crédito Tributário s/PDD Lucro Líquido do período 2.656 1.120 237,14 1. Ativo O total do Ativo do Banco da China Brasil S.A. (BOC) fechou em R$2.192 milhões no 1º semestre de 2019, com crescimento significativo de 87% em relação ao mesmo período de 2018. Em termos de orçamento, o percentual foi 160% de atingimento. O item Outros Créditos evoluiu 323% no mesmo período, contribuindo, em grande medida, ao forte crescimento do Ativo total do BOC. Em virtude desde crescimento expressivo, o percentual de atingimento de Outros Créditos foi de 396% no período. Nesta rúbrica são registradas as operações relacionadas à moeda estrangeira. As Aplicações Interfinanceiras de Liquidez estiveram abaixo do orçamento, em R$ 297 milhões (71%) e os Títulos Públicos evoluiram pouco acima do orçado (114%) contabilizando no semestre um montante de R$ 480 milhões. As operações de crédito evoluiram 38% em relação aos 6 primeiros meses de 2018, atingindo um saldo de R$ 232 milhões, 106% do orçado. Apesar da fraca atividade econômica, o BOC manteve sua estratégia de crescimento gradual das operações de crédito mantendo, porém, uma postura conservadora na análise e concessão de crédito evitando riscos excessivos que possam comprometer o capital da instituição. As operações de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) tiveram crescimento de 15% fechando o semestre em R$ 243 milhões. A estratégia do BOC continua sendo a de reforçar sua atuação nas operações de Trade Finance, principalmente com a China. Espera-se um crescimento mais forte das operações de crédito e de ACC no médio prazo em linha com o crescimento esperado da economia brasileira. 2. Passivo O total do Passivo do Banco da China Brasil S.A. (BOC) correspondeu a 160% do orçado no 1º semestre de 2019 em virtude do forte aumento do item Outras Obrigações onde são registrados as operações de câmbio passivas e a dívida subordinada de US$ 30 milhões com o HEADOFFICE. De fato, este item registrou um saldo de R$ 1.055 milhões, equivalente a 520% da meta do 1º semestre. Os depósitos totais, por outro lado, alcançaram R$ 829 milhões, ligeiramente menos do que o orçado de R$ 849 milhões (97%). O item Outras Obrigações terminou o semestre em R$ 131 milhões, abaixo do orçado de R$ 178 milhões. Este item refere-se à captação de funding externo para financiamento das operações de ACC do BOC. O Patrimônio Líquido do Banco da China Brasil S.A. fechou em R$ 122 milhões no 1º semestre de 2019, pouco acima do orçado de R$ 120 milhões. 3. Resultado (P&L) 3.1 Receitas de Intermediação Financeira As Receitas de Intermediação Financeira somaram R$ 208,97 milhões no 1º semestre de 2019, alcançando a meta traçada para o período de R$ 187,11 milhões (111,68%). O Resultado de Câmbio atingiu R$ 173,59 milhões de receita, significativamente acima da meta de R$ 144,34 milhões (120,26%), com bom volume operado junto a clientes do Banco. As receitas de operações de crédito somaram R$ 7,59 milhões, inferior à meta de R$ 15,05 milhões, em função do menor crescimento da carteira em relação à projeção. As receitas dos ativos de liquidez somaram R$ 27,79 milhões, praticamente igual à meta de R$ 27,72 milhões, resultado atribuído ao volume alto de caixa mantido pela instituição. 3.2 Despesas de Intermediação Financeira As Despesas de Intermediação Financeira somaram R$ 186,21 milhões no 1º semestre, com índice de 112,45% em relação ao orçamento. O Resultado de Câmbio fechou em R$ 170,13 milhões de despesa, superior à meta de R$ 147,00 milhões. As despesas de Captações no Mercado alcançaram R$ 22,09 milhões, pouco inferior ao orçado de R$ 22,64 milhões mostrando que o BOC tem captado seu funding de acordo com o seu planejamento estratégico. As Obrigações por Empréstimos e Repasses totalizaram uma receita de R$ 4,47 milhões contra uma receita projetada de R$ 5,25 milhões devido à queda na taxa de câmbio no período. O item Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PDD) terminou em uma reversão de R$ 1,55 milhão, desempenho muito melhor do que a despesa projetada de -R$ 1,2 milhão. Não houve no período nenhum caso sério de default relacionado aos clientes da instituição. 3.3 Resultado de Intermediação Financeira O Resultado de Intermediação Financeira foi R$ 22,76 milhões no 1º semestre, pouco mais do que o orçado de R$ 21,53 milhões (105,77%), exibindo uma trajetória de melhora gradativa do resultado operacional da instituição. 3.4 Outras Receitas/Despesas Operacionais Outras Receitas/Despesas Operacionais no 1º semestre atingiram -R$ 19,34 milhões, acima do orçado de -R$ 17,55 milhões. Receita de Serviços terminou em R$ 63 mil e esteve abaixo da meta de R$ 300 mil (21%), e Outras Receitas Operacionais alcançou um valor de R$ 589 mil, que correspondeu a 98,71% da meta. As Despesas de Pessoal atingiram -R$ 11,98 milhões, levemente superior à meta de -R$ 11,94 milhões (100,30%), e Outras Despesas Administrativas totalizaram -R$ 5,64 milhões, acima da meta de -R$ 5,41 milhões, com índice de 104,29%. As Despesas Tributárias somaram -R$ 2,32 milhões versus -R$ 3,09 milhões, com índice de 75,02%. 3.5 Resultado Operacional e Lucro Líquido O Resultado Operacional somou R$ 3.429 mil, melhor do que o projetado de R$ 1.978 mil, e o Lucro antes de Impostos terminou com resultado positivo de R$ 3.430 mil. Com a provisão de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de R$ 774 mil, o Lucro Líquido do 1º semestre de 2019 foi de R$ 2.656 mil. Plano Estratégico 2019: Considerações finais 1. No 1º semestre de 2019, a carteira de crédito do Banco da China S.A. (BOC) não evoluiu de acordo com o plano traçado devido à fraca atividade econômica, incertezas na política, instabilidade no mercado financeiro internacional, e aos riscos maiores associados às operações de crédito. 2. No decorrer do 1º semestre de 2019, o BOC manteve a estratégia de operar com empresas de grande porte, com risco e spread menores. O Banco espera que no futuro a carteira de crédito aumente gradualmente como resultado dos esforços da área comercial e melhora no ambiente de negócios. 3. O BOC espera aumentar a base de clientes com volumes crescentes de operações financeiras e prestação de serviços. 4. As aplicações em títulos públicos do BOC resultaram em boas receitas no 1º semestre devido ao alto volume aplicado. Com a queda na taxa SELIC, as receitas de títulos públicos e operações compromissadas serão menores quando comparadas ao passado recente. Neste ambiente, o Banco da China Brasil S.A. busca receitas provindas de serviços financeiros e uma retomada gradual das operações de crédito com foco em empresas de maior porte e riscos de crédito controlados. 5. No período, houve reversão na conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em função da estabilização no RATING de clientes da instituição. Estimamos que novas provisões não sejam necessárias em 2019, porém, dado que o cenário econômico continua instável, eventualmente podem ocorrer provisões adicionais. III - Gestão de estruturas de apoio Gestão de Riscos A estrutura de gestão de riscos do Banco da China Brasil S.A. é baseada nos comitês de crédito, mercado, liquidez e operacional, que desenvolvem ações técnico-operacionais preventivas em reuniões periódicas para uma administração eficaz dos riscos. O objetivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração para mitigar os riscos e limitar os impactos sobre os negócios da instituição sem prejuízo da eficiência. Risco de crédito O Banco da China Brasil S.A. (BOC) adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. Todas as propostas submetidas têm seu risco avaliado conforme procedimentos internos determinados para os diferentes segmentos. As operações de crédito corporativo têm sua avaliação focada na capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados à operação. O BOC leva também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. O BOC exige garantias reais na maioria das operações de modo a mitigar os riscos de crédito, pois entende que fatores externos tais como mudanças repentinas nos mercados ou no ambiente regulatório podem afetar os negócios da empresa de forma negativa. Além disso, o BOC cumpre as diretrizes contidas na Política Sócio Ambiental na concessão de crédito em linha com a legislação vigente. Risco de mercado e de liquidez O Banco da China Brasil S.A. (BOC) utiliza o sistema de risco da INTEGRAL TRUST para administrar os riscos de mercado e de liquidez. Com base em metodologias e modelos alinhados às melhores práticas, o risco de mercado é monitorado utilizando-se um conjunto de controles que inclui o conceito de valor em risco (VAR: VALUE AT RISK) e simulações através de testes de estresse. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado com o objetivo de monitorar e garantir a solvência da instituição ao longo do tempo, identificando, previamente, concentrações de exposições e GAPS de prazo de liquidação. O sistema monitora diariamente o caixa mínimo que o BOC deve manter para evitar crises de liquidez. O sistema de risco é totalmente integrado aos sistemas de empréstimos, renda fixa e câmbio, gerando relatórios consistentes e com rapidez necessária para uma gestão eficiente dos riscos. Risco operacional O acompanhamento das atividades operacionais e seus riscos associados são classificados conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação nos itens considerados essenciais às atividades. Seguindo as diretrizes do HEADOFFICE, os itens de controles internos que geram riscos operacionais relevantes são avaliados em reuniões trimestrais de Risco Operacional com medidas preventivas para mitigar os riscos inerentes. Gestão de continuidade de negócios O processo de continuidade de negócios é parte integrante da gestão de riscos. O Banco da China Brasil S.A. (BOC) implantou o Plano de Continuidade de Negócios e o Site de Contingência na RTM, em conformidade com a legislação vigente. O BOC executa anualmente teste de simulação de descontinuidade de suas atividades rotineiras para testar o funcionamento do Site de Contingência. Gestão de Tecnologia de Informação No plano estratégico, a área de Tecnologia de Informação (TI) busca melhorias na infraestrutura de sistemas do Banco da China Brasil S.A. (BOC) buscando eficiência nas funções de processamento e controles internos. Os aplicativos de sistemas que processam produtos e serviços são centralizados junto a poucos fornecedores para uma melhor integração de dados e informações. Desta forma, a instituição consegue atender satisfatoriamente aos clientes do BOC e preparar relatórios periódicos para o HEADOFFICE e reguladores nos prazos previstos. Governança corporativa O Banco da China Brasil S.A. (BOC) procura adotar as melhores práticas de governança corporativa buscando aprimorar seu relacionamento com acionistas e investidores bem como fortalecer seu desempenho em todos os segmentos de atuação. Foram criados 3 comitês para gestão de riscos do BOC. 1. Comitê de Gerenciamento de Riscos de Crédito, que trata da gestão dos riscos de crédito. 2. Comitê de Gerenciamento de Riscos Operacionais, que trata da prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), socioambiental, riscos operacionais, controles internos, e compliance. 3. Comitê de Gerenciamento de Riscos Financeiros, que trata do risco de mercado, do risco de liquidez e novos produtos. Auditores Independentes O Banco da China Brasil S.A. em conformidade com o disposto na Resolução nº 3.198/04 do Conselho Monetário Nacional, não contratou e nem teve serviços prestados pela Ernst & Young Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos. Compliance e Controles Internos Normas e procedimentos Estudo de leis, normativos, regulamentos e demandas internas para a criação de procedimentos e de políticas internas através de sistema de divulgação de normativos que estejam disponíveis a todos os colaboradores. Segurança da informação O Banco da China Brasil S.A. definiu uma infraestrutura formal e com responsabilidades específicas para tratar da segurança da informação de forma adequada. O objetivo dessa infraestrutura é promover a gestão corporativa da segurança da informação para toda a organização proporcionando proteção efetiva aos ativos de informação. As atividades de segurança da informação devem ser exercidas por pessoas com sólidos conhecimentos em segurança da informação, processamento, comunicação de dados e pesquisa, e inovação tecnológica. A responsabilidade básica deve ser a de manter o programa de segurança da informação adequado às necessidades da organização, avaliando e determinando impactos de segurança e fornecendo alternativas de eliminação ou mitigação dos riscos, definindo os padrões de segurança de acesso à rede, aos sistemas, às informações sensíveis, requisitos de sistemas antivírus, controles de acesso, requerimentos contra invasões, planos de contingência, monitoração contra fraudes eletrônicas e tentativas de invasão, e disseminar para as áreas que operam e mantêm ativos os sistemas de informação da organização e de suporte que frequentemente fazem uso dos ativos de tecnologia: funcionários, estagiários, aprendizes e prestadores de serviços, enquanto as áreas de suporte referem- se aos diversos segmentos de tecnologia da informação. Prevenção à lavagem de dinheiro O Banco da China Brasil S.A. (BOC) busca patrocinar e difundir a cultura de prevenção à lavagem de dinheiro junto aos colaboradores e terceiros que prestam serviços ao Banco através de treinamentos específicos e monitoramentos de operações e transações de clientes por meio de sistema apropriado. O Comitê de PLD avalia em reuniões mensais todas as ocorrências do período consideradas relevantes e com fortes indícios de lavagem para análise no Programa de Prevenção à Lavagem de Dinheiro do BOC. A área de COMPLIANCE E JURÍDICO da instituição é responsável pela gestão e participa ativamente nas questões de PLD junto à Auditoria Interna, demais Departamentos, Banco Central e outros Órgãos Legais. Ouvidoria Em consonância ao disposto na resolução nº 3.849 de 2010 do Banco Central do Brasil, que trata sobre a implantação e organização de uma área institucional de Ouvidoria pelas empresas financeiras, o Banco da China Brasil S.A. constituiu um canal de comunicação entre a instituição, clientes e usuários de seus produtos e serviços, cujo objetivo é identificar as necessidades do público externo e zelar pela boa imagem do Banco e aperfeiçoar seu modelo de gestão. Está estabelecida uma linha de telefone exclusiva para o recebimento de ligações de reclamações de clientes (0800 940 8505) e endereço de e-mail direto [email protected]. Comunicações e questionamentos recebidos pela área de Ouvidoria são registrados e protocolados. Assuntos inerentes são encaminhados para a Administração a fim de que a solução e a resposta sejam obtidas dentro dos prazos estabelecidos pelos normativos. Gestão de pessoas A complexidade de um mercado financeiro cada vez mais exigente e seletivo mostra que as instituições como o Banco da China Brasil S.A. (BOC) precisam e devem reconhecer o valor humano, pois o talento e o potencial das pessoas são considerados uma fonte diferencial de vantagem nos resultados. Através desta necessidade, identificamos a importância de formular nossa gestão de recursos humanos de forma eficiente para ser um banco sólido e competitivo no mercado financeiro. A Política de Gestão de Pessoas no BOC procura inovar, de modo positivo, as perspectivas e oportunidades de trabalho em linha com os objetivos gerais da instituição. Atua como um facilitador das áreas que têm como principal estratégia a sinergia de todas as pessoas que integram a instituição na execução planejada das ações corporativas. A Gestão de Pessoas atuará de forma a facilitar o caminho para a operacionalização das estratégias mediante definição de funções corporativas da organização estabelecendo valores e políticas de recursos humanos com o foco na geração de bons resultados nos procedimentos e desempenho dos colaboradores. Um dos objetivos é lidar com as diferenças e diversidades individuais, motivar os colaboradores e esclarecer os objetivos como forma de obter melhores resultados para atingir as metas e preocupar-se com a qualidade do atendimento e pela valorização do capital humano. Estas premissas de gestão não têm, por objetivo, simplesmente, a obtenção de lucros, mas também o crescimento e o máximo desempenho de seu pessoal. Isto ocorre num sistema de motivação capaz de estimular os indivíduos a não renunciar a seus interesses pessoais, mas, perseguir as disposições da organização na qual faz parte para uma melhor forma de prestação de serviços à comunidade. A valorização do capital humano através da Gestão de Pessoas é uma nova ótica de gerenciamento empresarial, que traz novos conceitos de postura e desempenho, criatividade, inteligência racional/emocional e talento. A aposta do BOC é alcançar bons resultados através dos desafios lançados aos colaboradores e do reconhecimento e valorização de cada desempenho pessoal na busca dos objetivos da instituição. Considerações finais Desde o início de suas atividades, o Banco da China Brasil S.A. (BOC) adotou estratégia operacional mais conservadora e com práticas de governança corporativa que incorporam processos seguros e eficientes em linha com as diretrizes do HEADOFFICE e com as regras sobre as atividades financeiras e bancárias definidas pelos reguladores. Apesar dos esforços do Goveno, não houve a esperada retomada da atividade econômica, ficando as expectativas de maior crescimento para o 2º semestre de 2019 e para o ano de 2020. As razões foram as dificuldades na tramitação das reformas estruturais e instabilidade no setor externo, induzindo, por conseguinte, o BOC a adotar uma estratégia mais conservadora na política de gestão de crédito. Nesta linha, a instituição continuará focada em empresas de maior porte com risco de crédito menor. Não obstante, o Banco da China Brasil S.A. (BOC) continuou prospectando potenciais clientes visando ao início de parcerias promissoras nos projetos de financiamento onde o BOC tem forte expertise, principalmente nas áreas de TRADE FINANCE e nos projetos de INFRAESTRUTURA, patrocinados pelo Governo Federal, com forte participação das empresas chinesas. Agradecimentos Agradecemos aos nossos colaboradores, nossos clientes e acionistas, pela confiança que nos é atribuída. São Paulo, 26 de Agosto de 2019 A Administração BANCO DA CHINA BRASIL S.A. CNPJ nº 10.690.848/0001-43 Av. Paulista, 901 - 14º andar - CEP 01311-100 - Bela Vista - São Paulo - SP [email protected] - 0800-940-8505 NOTAS EXPLICATIVAS RELATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 30 DE JUNHO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais) BALANÇOS PATRIMONIAIS - 30 DE JUNHO 2019 E 2018 (Em milhares de reais) Nota 2019 2018 Ativo/Circulante 1.562.917 891.814 Disponibilidades 4 17.223 31.530 Aplicações interfinanceiras de liquidez 297.142 434.056 Aplicações em operações compromissadas 4a 297.142 418.626 Aplicações em moedas estrangeiras 4 15.430 Títulos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 147 107.138 Carteira própria 6a 107.138 Ações de companhias abertas 6a 147 Relações interfinanceiras 13 1.297 993 Créditos vinculados 1.297 993 Operações de crédito 7 89.644 69.267 Setor privado 90.722 71.667 (–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.078) (2.400) Outros créditos 1.157.289 248.706 Carteira de câmbio 8 1.165.025 249.106 Diversos 9 2.101 509 (–) Provisão para outros créditos 7 (9.837) (909) Outros valores e bens 175 124 Despesas antecipadas 175 124 Realizável a longo prazo 626.411 273.979 Títulos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 479.876 150.495 Carteira própria 6a 449.658 150.495 Vinculados a Prestação de Garantias 30.218 Operações de crédito 7 142.299 98.021 Setor privado 143.250 98.275 (–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (951) (254) Outros créditos 4.236 25.463 Carteira de câmbio 8 33.576 Diversos 9 4.236 1.960 (–) Provisão para outros créditos 7 (10.073) Permanente 10 2.881 3.570 Investimentos 9 9 Outros investimentos 9 9 Imobilizado de uso 2.872 3.561 Instalações, móveis e equipamentos de uso 4.575 5.190 Outras imobilizações de uso 1.679 1.599 (–) Depreciações acumuladas (3.382) (3.228) Total do ativo 2.192.209 1.169.363 Nota 2019 2018 Passivo/Circulante 1.774.671 748.270 Depósitos 11 660.271 520.426 Depósitos à vista 67.250 46.386 Depósitos a prazo 590.247 472.961 Depósitos em moedas estrangeiras 2.774 1.079 Recursos de Aceites Cambiais, LI, LH, Debêntures e Similares 12 37.048 1.692 Obrigações por emissão de letras de crédito do Agronegócio 37.048 1.692 Relações interfinanceiras 13 115 41 Recebimentos e pagamentos a liquidar 115 41 Relações interdependências 14 6.083 32.504 Recursos em trânsito de terceiros 6.083 32.504 Obrigações por empréstimos e repasses 15 130.752 136.264 Empréstimos no exterior 130.752 136.264 Outras obrigações 940.402 57.343 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 10 473 Carteira de câmbio 8 925.866 48.314 Fiscais e previdenciárias 16a 7.633 3.864 Dívida subordinada elegível a capital 16b 2.509 2.258 Diversas 16c 4.384 2.434 Exigível a longo prazo 294.740 311.347 Depósitos 11 168.318 191.108 Depósitos a prazo 168.318 191.108 Recursos de Aceites Cambiais, LI, LH, Debêntures e Similares 12 11.470 4.583 Obrigações por emissão de letras de crédito do Agronegócio 11.470 4.583 Outras obrigações 114.952 115.656 Dívida subordinada elegível a capital 16b 114.952 115.656 Resultados de exercícios futuros 430 290 Rendas antecipadas 17 430 290 Patrimônio líquido 18 122.368 109.456 Capital De domiciliados no exterior 242.225 242.225 Ajuste de avaliação patrimonial 7.884 935 Prejuízos acumulados (127.741) (133.704) Total do passivo 2.192.209 1.169.363 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto lucro por ação) Nota 2019 2018 Receita da intermediação financeira 38.841 69.729 Operações de crédito 7 7.592 8.442 Resultado de aplicações e títulos e valores mobiliários 6a 27.793 13.140 Resultado de câmbio 8 3.456 48.147 Despesas da intermediação financeira (23.584) (48.534) Captações no mercado 11 (22.096) (12.057) Obrigações por empréstimos e repasses 15 (3.038) (35.810) Reversões (provisões) para créditos de liquidação duvidosa 7 e 24 1.550 (667) Resultado da intermediação financeira 15.257 21.195 Outras receitas/(despesas) operacionais (11.828) (19.099) Receitas de prestação de serviço 19 63 191 Despesas de pessoal 21 (11.976) (11.983) Outras despesas administrativas 20 (5.291) (4.425) Despesas tributárias 22 (2.324) (2.892) Outras receitas operacionais 23 8.099 404 Outras despesas operacionais 20 (399) (394) Resultado operacional 3.429 2.096 Resultado não operacional 1 Resultado antes da tributação sobre o lucro 3.430 2.096 Imposto de renda e contribuição social 24 (774) (878) Provisão para imposto de renda (479) (482) Provisão para contribuição social (295) (396) Lucro líquido do semestre 18c 2.656 1.218 Número de ações integralizadas - mil 18a 242.225 242.225 Lucro por ação 0,011 0,005 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2019 E 2018 (Em milhares de reais) Reservas de lucro Capital Reserva Reserva Ajuste de avaliação Lucro Líquido/ realizado legal lucro patrimonial (Prejuízo) do período Total Saldo em 31 de dezembro de 2017 242.225 2.330 (134.922) 109.633 Ajuste de avaliação patrimonial (1.395) (1.395) Lucro do semestre 1.218 1.218 Saldo em 30 de junho de 2018 242.225 935 (133.704) 109.456 Mutações do período (1.395) 1.218 (177) Saldo em 31 de dezembro de 2018 242.225 7.043 (130.397) 118.871 Ajuste de avaliação patrimonial 841 841 Lucro do semestre 2.656 2.656 Saldo em 30 de junho de 2019 242.225 7.884 (127.741) 122.368 Mutações do período 841 2.656 3.497 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2019 E 2018 (Em milhares de reais) Atividades operacionais Nota 2019 2018 Lucro líquido ajustado 1.691 881 Lucro líquido do semestre 18c 2.656 1.218 Ajuste ao lucro líquido do semestre (965) (337) Constituição (reversão) de provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.550) 667 Constituição de provisão para contingência 26 1 Depreciação 10 e 20 350 390 Ganho/Perda não realizado de títulos e valores mobiliários 209 (1.395) Variação de ativos e passivos (87.210) 298.061 (Aumento) redução em disponibilidade moeda estrangeira (4.915) (13.584) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 7.058 42.825 (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários 33.170 (126.742) (Aumento) redução em relações interfinanceiras e relações Interdependências (ativos/passivos) (7.751) 15.800 (Aumento) redução em operações de créditos (50.316) 9.652 (Aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 16.948 (206.438) Aumento (redução) em depósitos (97.886) 401.919 Aumento em Recursos de Aceites Cambiais 24.535 6.275 Aumento (redução) em obrigações por empréstimos (3.741) 121.151 Aumento (redução) em outras obrigações (4.187) 47.141 Aumento (redução) em resultado de exercícios futuros (125) 62 Atividades operacionais - caixa líquido proveniente/(aplicado) (85.519) 298.942 Atividades de investimentos (130) Aquisição de imobilizado de uso 10 (130) Atividades de financiamento (3.315) (2.345) Juros pagos - dívida subordinada elegível a capital (3.315) (2.345) Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa (88.964) 296.597 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 386.258 122.297 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 4a 297.294 418.894 Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa (88.964) 296.597 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 1. Contexto operacional O Banco da China Brasil S.A. (‘’Banco’’) é uma subsidiária integral do Bank of China Limited, com sede em São Paulo - SP; na forma de sociedade anônima de capital fechado, cujo processo de constituição obteve manifestação favorável da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil (BACEN) em 10/11/2008, publicada no Diário Oficial da União em 20/02/2009. O Banco está autorizado a operar como banco múltiplo, com a carteira comercial e de investimentos e autorização para realizar operações no mercado de câmbio, de acordo com as disposições legais e normas do BACEN. Atualmente, as operações do Banco são voltadas para adiantamentos sobre contratos de câmbio, empréstimos de capital de giro e crédito pessoal. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras semestrais foram preparadas a partir das diretrizes emanadas da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando aplicável. A apresentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). O CMN, através da Resolução nº 4.144 de 27/09/2012, aprovou o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém a maioria não foi homologada pelo BACEN. Desta forma, o Banco, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN: a) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução CMN nº 3.566/08; b) CPC 02 (R2) - Efeito das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis - homologado pela Resolução CMN nº 4.524/16; c) CPC 03 - Demonstrações do fluxo de caixa - homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08, aprovado pela CMN nº 4.270 com efeitos a partir de 2020; d) CPC 04 (R1) - Ativo Intangível - homologado pela Resolução CMN nº 4.534/16; e) CPC 05 - Divulgação de partes relacionadas - homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09, revogada pela Resolução CMN 4.636/18; f) CPC 10 (R1) - Pagamento baseado em ações - homologado pela Resolução CMN nº 3.989/11; g) CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11; h) CPC 24 - Evento Subsequente - homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11; i) CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes homologados pela Resolução CMN nº 3.823/09; j) CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados - homologado pela Resolução CMN nº 4.424/15. k) CPC 00 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1) - Estrutura conceitual para elaboração; e divulgação de relatório contábil-financeiro homologado pela Resolução CMN nº 4.144/12. Na elaboração dessas demonstrações financeiras semestrais foram utilizadas premissas e estimativas para contabilização e determinação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeiras desses ativos e passivos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. A Administração revisa as estimativas e as premissas periodicamente com o intuito de verificar sua aderência. A autorização para a emissão das demonstrações financeiras foi dada pela diretoria em 26 de agosto de 2019. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados a operações com o exterior, que são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. b) Caixa e equivalentes de caixa São representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de Disponibilidades, bem como Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários, classificados na carteira livre, que possuem conversibilidade imediata em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor de mercado, bem como possuem prazo total de aplicação de até 90 dias. Dentre os recursos disponíveis com essas características, são classificados como equivalentes de caixa somente aqueles recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. c) Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. d) Títulos e valores mobiliários (T.V.M.) Os títulos e valores mobiliários são classificados pela Administração de acordo com a intenção de negociação independente dos prazos de vencimentos dos papéis, em três categorias específicas, conforme definido pela Circular BACEN nº 3.068, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: i) Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, sendo que os rendimentos auferidos e o ajuste ao valor de mercado são reconhecidos em contrapartida ao resultado do período. Os títulos classificados nesta categoria estão sendo apresentados no ativo circulante do balanço patrimonial, independentemente do prazo de vencimento;

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Quinta-feira, 29 de agosto de 2019 - Diário Comercial - Economia - 17

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOI - Cenário econômicoNo início do novo Governo, as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) apontavam em torno de 2,5% ao ano, com expectativas otimistas ancoradas na baixa inflação e queda de juros, e um conjunto de reformas estruturais visando ao controle e estabilização da dívida pública. Dentre as reformas, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para a reforma da Previdência é a que exigiu maior esforço junto ao Congresso Nacional em negociações intensas ao ajuste dos itens mais polêmicos. O objetivo da reforma seria reduzir os gastos com a Previdência em montante suficiente para estabilizar a dívida pública em um horizonte de 10 anos. Paralelamente, o Governo planeja encaminhar, no 2º semestre, a reforma tributária e promover um forte programa de privatizações e concessão de serviços públicos a fim de atrair investimentos e estimular o crescimento econômico. No entanto, as dificuldades foram enormes na tramitação da reforma pela necessidade de acomodar interesses de setores que pela sua característica diferenciada exigiam tratamentos diferenciados. Consequentemente, a reforma, prevista para ser aprovada no 1º semestre de 2019 sofreu atraso ficando sua aprovação postergada para o 2º semestre na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Com estes percalços e com o nível de confiança ainda baixo dos agentes econômicos, o nível de atividade continuou fraco no semestre, mostrando uma pequena queda de 0,2% em relação ao mesmo período de 2018. Neste quadro de estagnação e com dados macroeconômicos decepcionando mês a mês, as estimativas do PIB ficaram cada vez menores, ficando em torno de 0,8%. Do lado externo, a disputa comercial entre os EUA e a China trouxe dificuldade às economias emergentes com redução no nível de comércio exterior. A disputa entre as duas maiores economias do mundo deve levar algum tempo para uma solução que satisfaça as duas partes. Internamente, espera-se uma certa recuperação do PIB no 2º semestre após a implementação das reformas em curso e um crescimento mais vigoroso para 2020. Não obstante as dificuldades encontradas, a aprovação da PEC da Providência no Congresso Nacional é dada como certa no 2º semestre, restando a dúvida quanto a magnitude do tamanho da economia esperada nos próximos 10 anos. Apesar da significância de alguns itens diminuindo o tamanho do ajuste, é esperada uma economia robusta nos próximos 10 anos de modo a equilibrar a trajetória da dívida pública. Porém, somente a reforma da Previdência não será capaz de superar a atual fase de estagnação econômica, necessitando, para isso, de outras reformas e medidas de estímulo para destravar a economia em direção a trajetória de um crescimento sustentado. Com a PEC da Previdência encaminhada e com a implementação da reforma tributária, privatizações, concessões, menor intervenção governamental e demais medidas de política econômica de cunho liberal, o Brasil deve atrair investimentos estrangeiros nos diversos projetos de infraestrutura, saneamento e de energia, necessários para a melhoria da eficiência da atividade empresarial. Com a melhora do nível de confiança, os investimentos locais também tendem a aumentar com efeito positivo no parque produtivo do País. Por fim, a melhoria na confiança deve estimular o consumo das famílias, aumentando o nível de vendas e produção de bens duráveis e não duráveis. As exportações brasileiras tiveram um bom desempenho na primeira metade de 2019, totalizando US$ 109,84 bilhões e rendendo um superavit comercial de US$ 26,08 bilhões. Este superavit, porém, foi 13% menor na comparação anual devido à maior competividade no comércio internacional e menor crescimento da economia mundial. A queda do superavit adveio, sobretudo, da redução de 3,5% das exportações dado que as importações se mantiveram no mesmo patamar de U$ 83 bilhões. Neste semestre, os principais produtos de exportação em termos de participação, foram soja (14,21%), petróleo (10,91%), minério de ferro (8,87%) e celulose (4,07%). As exportações brasileiras continuaram expressivos no 1º semestre por conta da taxa de câmbio atraente e produção agrícola crescente. Deste modo, o superavit da balança comercial tem sido importante juntamente com o investimento estrangeiro direto (IED), para equilibrar o saldo do balanço de serviços, e balanço de pagamentos como um todo. Portanto, continua bastante promissor o desempenho das contas externas do País na condução da política econômica. A inflação continuou baixa no 1º semestre de 2019, com índice de 2,45% nos primeiros 6 meses do ano e 3,31% no acumulado dos últimos 12 meses. O quadro reflete basicamente os efeitos de uma economia com dificuldade de retomada, com baixo emprego e renda, insuficientes para pressionar os preços. Nesta conjuntura, as perspectivas apontam a um cenário de fraca demanda agregada e inflação persistentemente baixa, o que induz a um quadro de quase inexistência de um recrudescimento inflacionário. Nesta trajetória, é praticamente certo o cumprimento da meta de inflação pelo Banco Central, definida em 4,25% ao ano para 2019. Com as expectativas inflacionárias consistentemente ancoradas, é provável que o Banco Central inicie um ciclo de flexibilização monetária no curto prazo para estimular a economia brasileira. As estimativas situam um corte entre 0,50% a 1% na taxa SELIC, levando a taxa básica de juros a patamares historicamente baixos. Uma política monetária expansionista induzirá não somente aos níveis mais altos de consumo mas também maior volume de investimentos ao tornar os projetos mais rentáveis. A manutenção dos índices de inflação em níveis compatíveis aos países do primeiro mundo é um fator de estabilidade e confiança para alavancar a atividade econômica no País. A atividade industrial acumulou queda de 1,6% no primeiro semestre deste ano em relação ao igual período do ano anterior, e de -0,8% nos 12 meses encerrados em junho. A lenta atividade econômica nos primeiros 6 meses tem limitado o crescimento da indústria. Mesmo o consumo das familias, que poderia estar em expansão por conta da baixa inflação e juros em queda, continuou estagnado, em virtude do alto desemprego, insegurança e endividamento das famílias. O setor de bens de capital deve apresentar fraco desempenho em 2019 devido ao baixo volume de investimentos. A alta capacidade ociosa nas fábricas deve limitar uma expansão mais forte de bens de capital com a predominância de reposição inadiável de máquinas e equipamentos. Observando a indústria como um todo, a expectativa geral é de espera pelos rumos das reformas estruturais no 2º semestre e o comportamento da demanda por bens industriais. A atividade do setor está muito abaixo do nível anterior à recessão e a superação da atual fase está sendo lenta em decorrência da baixa produtividade, economia estagnada e forte concorrência de produtos importados. O setor se ressente da falta de uma política industrial incisiva para mudar o quadro em ambiente de acirrada competição nos mercados globais. A médio e longo prazo, a prosperidade da indústria dependerá da retomada de investimentos em máquinas e equipamentos, além de treinamento intensivo da mão de obra local. Para superar as limitações da produtividade, o governo deverá patrocinar diversas medidas, a nível microeconômico, que possam resultar na melhoria da eficiência operacional e produtividade. O incentivo aos projetos de investimentos em infraestrutura constituem ação fundamental do Governo para elevar o crescimento potencial do País a médio e longo prazos. As projeções iniciais de crescimento do PIB para este ano, em torno de 2,5%, suportadas sobretudo por investimentos foram frustradas pela demora na aprovação da PEC da Previdência. De fato, esperava-se uma aprovação célere da reforma e por conseguinte uma retomada mais robusta da economia brasileira. Porém, a tramitação sofreu atraso e com isso toda expectativa de recuperação da economia ficou para o 2º semestre de 2019. O interesse dos investidores estrangeiros nos projetos de concessão continua forte nas áreas rodoviária, ferroviária, aeroportuária e energia de cuja materialização, com certeza, resultará efeitos positivos à economia brasileira. A baixa qualidade da infraestrutura brasileira é um dos fatores que resulta na fraca competividade dos produtos brasileiros no mercado externo, dificultando, consequentemente, a exportação de produtos manufaturados. No caso de produtos primários, as limitações da infraestrutura são compensadas pela alta produtividade do setor de agronegócio e também nas atividades de mineração e petróleo. No mercado global, os produtos brasileiros enfrentam forte concorrência, e os investimentos na expansão e melhoria na infraestrutura logística irão contribuir para o aumento da produtividade juntamente com investimentos em tecnologia, modernização de máquinas e equipamentos, melhorias na educação, qualidade da mão de obra e ambiente de negócios. São medidas que elevam o PIB potencial da nação, a atividade econômica e níveis de emprego. No longo prazo, estes fatores são de vital importância para atingir níveis de excelência nos diversos segmentos econômicos em ambientes de alta competição. Os efeitos destas políticas, se bem conduzidas, surgirão ao longo dos próximos anos, com aumento nos índices de produtividade, PIB potencial e crescimento econômico. No curto prazo, porém, o Brasil deverá conviver com a lenta recuperação e desemprego em alta. II - Plano Estratégico 2019A estratégia de negócios do Banco da China Brasil S.A. (BOC) é focada na eficiência operacional buscando maximizar rentabilidade por meio de um portfólio composto de projetos com altas taxas de retorno ajustadas ao risco. Nesta estratégia, a prioridade continua sendo a de crescer em operações junto a empresas chinesas sediadas no Brasil e também operar com aquelas que têm interesse em se instalar localmente tendo em vista o forte fluxo de comércio entre os dois países. Para mitigar riscos de crédito num ambiente de fraco crescimento do PIB, o BOC opera com empresas de grande porte, baixo risco e spread, privilegiando, desta forma, o capital da instituição. Desde o início, a estratégia do BOC foi centrada em operações de TRADE FINANCE entre Brasil e China. O BOC mantém bons relacionamentos com as subsidiárias chinesas e suas respectivas matrizes na China, o que facilita negócios com boa combinação risco-retorno. As subsidiárias chinesas operam há pouco tempo no Brasil, e não têm históricos de crédito, e os limites são concedidos, via de regra, apoiados nos CORPORATE GUARANTEE emitidos pelo controlador no exterior. Como regra, o BOC procura crescer de forma segura, com garantias ajustadas aos riscos de crédito e com boa taxa de retorno. Nos anos recentes, o BOC estruturou produtos de maior complexidade para atender a demanda dos clientes. Além dos produtos básicos de crédito tais como CCB (Cédula de Crédito Bancário), Conta Garantida, NCE (Nota de Crédito de Exportação), Empréstimo Pessoal, e Fianças Bancárias, alguns derivativos tais como NDF e SWAP de moeda e índices foram estruturados destinados aos clientes da instituição. Neste semestre, o BOC estruturou o produto de captação Letras Financeiras (LF) com o objetivo de alongar os prazos de captação da instituição. Além destes produtos, o Banco planeja estruturar outros produtos de complexidade maior avaliando a demanda e os meios necessários para uma gestão eficiente dos riscos envolvidos. Frente a uma atividade econômica fraca e risco de crédito alto, o BOC busca seletivamente operações com empresas de porte maior e risco menor, porém procurando manter níveis de spread que justifique o risco assumido. Orçamento: Orçado x RealizadoReferente ao 1º Semestre de 2019A tabela seguinte mostra o desempenho do BOC no 1º semestre de 2019 em relação aos números orçados no Plano Estratégico para o respectivo período. Para fins de análise, procurou-se destacar os itens de maior relevância do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados.

Realizado Orçado R$ milATIVO 30/06/19 30/06/19 % (R/O)Disponibilidades 17.223 14.579 118,14Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 297.142 414.804 71,63T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos 480.023 419.526 114,42Relações Interfinanceiras/Interdependências 1.297 1.228 105.62Operações de Crédito 231.943 218.706 106,05Outros Créditos 1.161.525 293.028 396,39Outros Valores e Bens 175 16 1.093,75Imobilizado de Uso 2.881 3.253 88,56Total do Ativo 2.192.209 1.365.140 160,58PASSIVODepósitos 828.589 849.439 97,55Recursos de aceites Cambiais, LI, LH, Debêntures e Similares 48.518 – –Relações Interfinanceiras/Interdependências 6.198 14.498 42,75Obrigações por Empréstimos e Repasses 130.752 177.664 73,60Outras Obrigações 1.055.354 202.964 519,97Resultados de Exercícios Futuros 430 582 73,88Patrimônio Líquido 122.368 119.993 101,98Resultado 2.656 1.120 237,14Receitas Operacionais 218.900 188.077 116,39Despesas Operacionais (216.244) (186.957) 115,67Total do Passivo 2.192.209 1.365.140 160,58

Demonstrativo do Resultado (P&L)Realizado

1º sem./2019Orçado

1º sem./2019Realizado x Orçado (%)

Receita da Intermediação Financeira 208.976 187.117 111,68Operações de Crédito 7.592 15.054 50,43Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.549 12.758 59,17Resultado de Títulos e Valores Mobiliários 20.244 14.964 135,28Resultado de Câmbio 173.591 144.341 120,26Despesas da Intermediação Financeira (186.209) (165.592) 112,45Captações no Mercado (22.096) (22.638) 97,61Provisões Créditos de Liquidação Duvidosa 1.550 (1.200) (129,17)Obrigações por Empréstimos e Repasses 4.472 5.246 85,25Resultado do Câmbio (170.135) (147.000) 115,74Resultado da Intermediação Financeira 22.767 21.525 105,77Outras Receitas/Despesas Operacionais (19.338) (19.547) 98,93Receita de Prestação de Serviços 63 300 21,00Outras Receitas Operacionais 589 600 98,71Despesas de Pessoal (11.976) (11.940) 100,30Outras Despesas Administrativas (5.641) (5.409) 104,29Despesas Tributárias (2.324) (3.098) 75,02Outras Despesas Operacionais (49) – –Resultado Operacional 3.429 1.978 173,36Resultado não operacional 1 60 1,67Resultado antes da tributação s/o lucro 3.430 2.038 168,30IR e CS (774) (918) 84,31PLR – – –Crédito Tributário s/PDD – – –Lucro Líquido do período 2.656 1.120 237,141. AtivoO total do Ativo do Banco da China Brasil S.A. (BOC) fechou em R$2.192 milhões no 1º semestre de 2019, com crescimento significativo de 87% em relação ao mesmo período de 2018. Em termos de orçamento, o percentual foi 160% de atingimento. O item Outros Créditos evoluiu 323% no mesmo período, contribuindo, em grande medida, ao forte crescimento do Ativo total do BOC. Em virtude desde crescimento expressivo, o percentual de atingimento de Outros Créditos foi de 396% no período. Nesta rúbrica são registradas as operações relacionadas à moeda estrangeira. As Aplicações Interfinanceiras de Liquidez estiveram abaixo do orçamento, em R$ 297 milhões (71%) e os Títulos Públicos evoluiram pouco acima do orçado (114%) contabilizando no semestre um montante de R$ 480 milhões. As operações de crédito evoluiram 38% em relação aos 6 primeiros meses de 2018, atingindo um saldo de R$ 232 milhões, 106% do orçado. Apesar da fraca atividade econômica, o BOC manteve sua estratégia de crescimento gradual das operações de crédito mantendo, porém, uma postura conservadora na análise e concessão de crédito evitando riscos excessivos que possam comprometer o capital da instituição. As operações de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) tiveram crescimento de 15% fechando o semestre em R$ 243 milhões. A estratégia do BOC continua sendo a de reforçar sua atuação nas operações de Trade Finance, principalmente com a China. Espera-se um crescimento mais forte das operações de crédito e de ACC no médio prazo em linha com o crescimento esperado da economia brasileira. 2. PassivoO total do Passivo do Banco da China Brasil S.A. (BOC) correspondeu a 160% do orçado no 1º semestre de 2019 em virtude do forte aumento do item Outras Obrigações onde são registrados as operações de câmbio passivas e a dívida subordinada de US$ 30 milhões com o HEADOFFICE. De fato, este item registrou um saldo de R$ 1.055 milhões, equivalente a 520% da meta do 1º semestre. Os depósitos totais, por outro lado, alcançaram R$ 829 milhões, ligeiramente menos do que o orçado de R$ 849 milhões (97%). O item Outras Obrigações terminou o semestre em R$ 131 milhões, abaixo do orçado de R$ 178 milhões. Este item refere-se à captação de funding externo para financiamento das operações de ACC do BOC. O Patrimônio Líquido do Banco da China Brasil S.A. fechou em R$ 122 milhões no 1º semestre de 2019, pouco acima do orçado de R$ 120 milhões. 3. Resultado (P&L)3.1 Receitas de Intermediação FinanceiraAs Receitas de Intermediação Financeira somaram R$ 208,97 milhões no 1º semestre de 2019, alcançando a meta traçada para o período de R$ 187,11 milhões (111,68%). O Resultado de Câmbio atingiu R$ 173,59 milhões de receita, significativamente acima da meta de R$ 144,34 milhões (120,26%), com bom volume operado junto a clientes do Banco. As receitas de operações de crédito somaram R$ 7,59 milhões, inferior à meta de R$ 15,05 milhões, em função do menor crescimento da carteira em relação à projeção. As receitas dos ativos de liquidez somaram R$ 27,79 milhões, praticamente igual à meta de R$ 27,72 milhões, resultado atribuído ao volume alto de caixa mantido pela instituição. 3.2 Despesas de Intermediação FinanceiraAs Despesas de Intermediação Financeira somaram R$ 186,21 milhões no 1º semestre, com índice de 112,45% em relação ao orçamento. O Resultado de Câmbio fechou em R$ 170,13 milhões de despesa, superior à meta de R$ 147,00 milhões. As despesas de Captações no Mercado alcançaram R$ 22,09 milhões, pouco inferior ao orçado de R$ 22,64 milhões mostrando que o BOC tem captado seu funding de acordo com o seu planejamento estratégico. As Obrigações por Empréstimos e Repasses totalizaram uma receita de R$ 4,47 milhões contra uma receita projetada de R$ 5,25 milhões devido à queda na taxa de câmbio no período. O item Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PDD) terminou em uma reversão de R$ 1,55 milhão, desempenho muito melhor do que a despesa projetada de -R$ 1,2 milhão. Não houve no período nenhum caso sério de default relacionado aos clientes da instituição.3.3 Resultado de Intermediação FinanceiraO Resultado de Intermediação Financeira foi R$ 22,76 milhões no 1º semestre, pouco mais do que o orçado de R$ 21,53 milhões (105,77%), exibindo uma trajetória de melhora gradativa do resultado operacional da instituição.3.4 Outras Receitas/Despesas OperacionaisOutras Receitas/Despesas Operacionais no 1º semestre atingiram -R$ 19,34 milhões, acima do orçado de -R$ 17,55 milhões. Receita de Serviços terminou em R$ 63 mil e esteve abaixo da meta de R$ 300 mil (21%), e Outras Receitas Operacionais alcançou um valor de R$ 589 mil, que correspondeu a 98,71% da meta. As Despesas de Pessoal atingiram -R$ 11,98 milhões, levemente superior à meta de -R$ 11,94 milhões (100,30%), e Outras Despesas Administrativas totalizaram -R$ 5,64 milhões, acima da meta de -R$ 5,41 milhões, com índice de 104,29%. As Despesas Tributárias somaram -R$ 2,32 milhões versus -R$ 3,09 milhões, com índice de 75,02%. 3.5 Resultado Operacional e Lucro LíquidoO Resultado Operacional somou R$ 3.429 mil, melhor do que o projetado de R$ 1.978 mil, e o Lucro antes de Impostos terminou com resultado positivo de R$ 3.430 mil. Com a provisão de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de R$ 774 mil, o Lucro Líquido do 1º semestre de 2019 foi de R$ 2.656 mil.Plano Estratégico 2019: Considerações finais1. No 1º semestre de 2019, a carteira de crédito do Banco da China S.A. (BOC) não evoluiu de acordo com o plano traçado devido à fraca atividade econômica, incertezas na política, instabilidade no mercado financeiro internacional, e aos riscos maiores associados às operações de crédito. 2. No decorrer do 1º semestre de 2019, o BOC manteve a estratégia de operar com empresas de grande porte, com risco e spread menores. O Banco espera que no futuro a carteira de crédito aumente gradualmente como resultado dos esforços da área comercial e melhora no ambiente de negócios. 3. O BOC espera aumentar a base de clientes com volumes crescentes de operações financeiras e prestação de serviços. 4. As aplicações em títulos públicos do BOC resultaram em boas receitas no 1º semestre devido ao alto volume aplicado. Com a queda na taxa SELIC, as receitas de títulos públicos e operações compromissadas serão menores quando comparadas ao passado recente. Neste ambiente, o Banco da China Brasil S.A. busca receitas provindas de serviços financeiros e uma retomada gradual das operações de crédito com foco em empresas de maior porte e riscos de crédito controlados. 5. No período, houve reversão na conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em função da estabilização no RATING de clientes da instituição. Estimamos que novas provisões não sejam necessárias em 2019, porém, dado que o cenário econômico continua instável, eventualmente podem ocorrer provisões adicionais. III - Gestão de estruturas de apoioGestão de RiscosA estrutura de gestão de riscos do Banco da China Brasil S.A. é baseada nos comitês de crédito, mercado, liquidez e operacional, que desenvolvem ações técnico-operacionais preventivas em reuniões periódicas para uma administração eficaz dos riscos. O objetivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração

para mitigar os riscos e limitar os impactos sobre os negócios da instituição sem prejuízo da eficiência. Risco de créditoO Banco da China Brasil S.A. (BOC) adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. Todas as propostas submetidas têm seu risco avaliado conforme procedimentos internos determinados para os diferentes segmentos. As operações de crédito corporativo têm sua avaliação focada na capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados à operação. O BOC leva também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. O BOC exige garantias reais na maioria das operações de modo a mitigar os riscos de crédito, pois entende que fatores externos tais como mudanças repentinas nos mercados ou no ambiente regulatório podem afetar os negócios da empresa de forma negativa. Além disso, o BOC cumpre as diretrizes contidas na Política Sócio Ambiental na concessão de crédito em linha com a legislação vigente.Risco de mercado e de liquidezO Banco da China Brasil S.A. (BOC) utiliza o sistema de risco da INTEGRAL TRUST para administrar os riscos de mercado e de liquidez. Com base em metodologias e modelos alinhados às melhores práticas, o risco de mercado é monitorado utilizando-se um conjunto de controles que inclui o conceito de valor em risco (VAR: VALUE AT RISK) e simulações através de testes de estresse. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado com o objetivo de monitorar e garantir a solvência da instituição ao longo do tempo, identificando, previamente, concentrações de exposições e GAPS de prazo de liquidação. O sistema monitora diariamente o caixa mínimo que o BOC deve manter para evitar crises de liquidez. O sistema de risco é totalmente integrado aos sistemas de empréstimos, renda fixa e câmbio, gerando relatórios consistentes e com rapidez necessária para uma gestão eficiente dos riscos. Risco operacionalO acompanhamento das atividades operacionais e seus riscos associados são classificados conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação nos itens considerados essenciais às atividades. Seguindo as diretrizes do HEADOFFICE, os itens de controles internos que geram riscos operacionais relevantes são avaliados em reuniões trimestrais de Risco Operacional com medidas preventivas para mitigar os riscos inerentes. Gestão de continuidade de negóciosO processo de continuidade de negócios é parte integrante da gestão de riscos. O Banco da China Brasil S.A. (BOC) implantou o Plano de Continuidade de Negócios e o Site de Contingência na RTM, em conformidade com a legislação vigente. O BOC executa anualmente teste de simulação de descontinuidade de suas atividades rotineiras para testar o funcionamento do Site de Contingência.Gestão de Tecnologia de InformaçãoNo plano estratégico, a área de Tecnologia de Informação (TI) busca melhorias na infraestrutura de sistemas do Banco da China Brasil S.A. (BOC) buscando eficiência nas funções de processamento e controles internos. Os aplicativos de sistemas que processam produtos e serviços são centralizados junto a poucos fornecedores para uma melhor integração de dados e informações. Desta forma, a instituição consegue atender satisfatoriamente aos clientes do BOC e preparar relatórios periódicos para o HEADOFFICE e reguladores nos prazos previstos. Governança corporativaO Banco da China Brasil S.A. (BOC) procura adotar as melhores práticas de governança corporativa buscando aprimorar seu relacionamento com acionistas e investidores bem como fortalecer seu desempenho em todos os segmentos de atuação. Foram criados 3 comitês para gestão de riscos do BOC. 1. Comitê de Gerenciamento de Riscos de Crédito, que trata da gestão dos riscos de crédito. 2. Comitê de Gerenciamento de Riscos Operacionais, que trata da prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), socioambiental, riscos operacionais, controles internos, e compliance. 3. Comitê de Gerenciamento de Riscos Financeiros, que trata do risco de mercado, do risco de liquidez e novos produtos. Auditores IndependentesO Banco da China Brasil S.A. em conformidade com o disposto na Resolução nº 3.198/04 do Conselho Monetário Nacional, não contratou e nem teve serviços prestados pela Ernst & Young Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos. Compliance e Controles InternosNormas e procedimentosEstudo de leis, normativos, regulamentos e demandas internas para a criação de procedimentos e de políticas internas através de sistema de divulgação de normativos que estejam disponíveis a todos os colaboradores. Segurança da informaçãoO Banco da China Brasil S.A. definiu uma infraestrutura formal e com responsabilidades específicas para tratar da segurança da informação de forma adequada. O objetivo dessa infraestrutura é promover a gestão corporativa da segurança da informação para toda a organização proporcionando proteção efetiva aos ativos de informação. As atividades de segurança da informação devem ser exercidas por pessoas com sólidos conhecimentos em segurança da informação, processamento, comunicação de dados e pesquisa, e inovação tecnológica. A responsabilidade básica deve ser a de manter o programa de segurança da informação adequado às necessidades da organização, avaliando e determinando impactos de segurança e fornecendo alternativas de eliminação ou mitigação dos riscos, definindo os padrões de segurança de acesso à rede, aos sistemas, às informações sensíveis, requisitos de sistemas antivírus, controles de acesso, requerimentos contra invasões, planos de contingência, monitoração contra fraudes eletrônicas e tentativas de invasão, e disseminar para as áreas que operam e mantêm ativos os sistemas de informação da organização e de suporte que frequentemente fazem uso dos ativos de tecnologia: funcionários, estagiários, aprendizes e prestadores de serviços, enquanto as áreas de suporte referem-se aos diversos segmentos de tecnologia da informação. Prevenção à lavagem de dinheiroO Banco da China Brasil S.A. (BOC) busca patrocinar e difundir a cultura de prevenção à lavagem de dinheiro junto aos colaboradores e terceiros que prestam serviços ao Banco através de treinamentos específicos e monitoramentos de operações e transações de clientes por meio de sistema apropriado.O Comitê de PLD avalia em reuniões mensais todas as ocorrências do período consideradas relevantes e com fortes indícios de lavagem para análise no Programa de Prevenção à Lavagem de Dinheiro do BOC. A área de COMPLIANCE E JURÍDICO da instituição é responsável pela gestão e participa ativamente nas questões de PLD junto à Auditoria Interna, demais Departamentos, Banco Central e outros Órgãos Legais. OuvidoriaEm consonância ao disposto na resolução nº 3.849 de 2010 do Banco Central do Brasil, que trata sobre a implantação e organização de uma área institucional de Ouvidoria pelas empresas financeiras, o Banco da China Brasil S.A. constituiu um canal de comunicação entre a instituição, clientes e usuários de seus produtos e serviços, cujo objetivo é identificar as necessidades do público externo e zelar pela boa imagem do Banco e aperfeiçoar seu modelo de gestão. Está estabelecida uma linha de telefone exclusiva para o recebimento de ligações de reclamações de clientes (0800 940 8505) e endereço de e-mail direto [email protected]. Comunicações e questionamentos recebidos pela área de Ouvidoria são registrados e protocolados. Assuntos inerentes são encaminhados para a Administração a fim de que a solução e a resposta sejam obtidas dentro dos prazos estabelecidos pelos normativos. Gestão de pessoasA complexidade de um mercado financeiro cada vez mais exigente e seletivo mostra que as instituições como o Banco da China Brasil S.A. (BOC) precisam e devem reconhecer o valor humano, pois o talento e o potencial das pessoas são considerados uma fonte diferencial de vantagem nos resultados. Através desta necessidade, identificamos a importância de formular nossa gestão de recursos humanos de forma eficiente para ser um banco sólido e competitivo no mercado financeiro. A Política de Gestão de Pessoas no BOC procura inovar, de modo positivo, as perspectivas e oportunidades de trabalho em linha com os objetivos gerais da instituição. Atua como um facilitador das áreas que têm como principal estratégia a sinergia de todas as pessoas que integram a instituição na execução planejada das ações corporativas. A Gestão de Pessoas atuará de forma a facilitar o caminho para a operacionalização das estratégias mediante definição de funções corporativas da organização estabelecendo valores e políticas de recursos humanos com o foco na geração de bons resultados nos procedimentos e desempenho dos colaboradores. Um dos objetivos é lidar com as diferenças e diversidades individuais, motivar os colaboradores e esclarecer os objetivos como forma de obter melhores resultados para atingir as metas e preocupar-se com a qualidade do atendimento e pela valorização do capital humano. Estas premissas de gestão não têm, por objetivo, simplesmente, a obtenção de lucros, mas também o crescimento e o máximo desempenho de seu pessoal. Isto ocorre num sistema de motivação capaz de estimular os indivíduos a não renunciar a seus interesses pessoais, mas, perseguir as disposições da organização na qual faz parte para uma melhor forma de prestação de serviços à comunidade. A valorização do capital humano através da Gestão de Pessoas é uma nova ótica de gerenciamento empresarial, que traz novos conceitos de postura e desempenho, criatividade, inteligência racional/emocional e talento. A aposta do BOC é alcançar bons resultados através dos desafios lançados aos colaboradores e do reconhecimento e valorização de cada desempenho pessoal na busca dos objetivos da instituição.Considerações finaisDesde o início de suas atividades, o Banco da China Brasil S.A. (BOC) adotou estratégia operacional mais conservadora e com práticas de governança corporativa que incorporam processos seguros e eficientes em linha com as diretrizes do HEADOFFICE e com as regras sobre as atividades financeiras e bancárias definidas pelos reguladores. Apesar dos esforços do Goveno, não houve a esperada retomada da atividade econômica, ficando as expectativas de maior crescimento para o 2º semestre de 2019 e para o ano de 2020. As razões foram as dificuldades na tramitação das reformas estruturais e instabilidade no setor externo, induzindo, por conseguinte, o BOC a adotar uma estratégia mais conservadora na política de gestão de crédito. Nesta linha, a instituição continuará focada em empresas de maior porte com risco de crédito menor. Não obstante, o Banco da China Brasil S.A. (BOC) continuou prospectando potenciais clientes visando ao início de parcerias promissoras nos projetos de financiamento onde o BOC tem forte expertise, principalmente nas áreas de TRADE FINANCE e nos projetos de INFRAESTRUTURA, patrocinados pelo Governo Federal, com forte participação das empresas chinesas. AgradecimentosAgradecemos aos nossos colaboradores, nossos clientes e acionistas, pela confiança que nos é atribuída.

São Paulo, 26 de Agosto de 2019A Administração

BANCO DA CHINA BRASIL S.A.CNPJ nº 10.690.848/0001-43

Av. Paulista, 901 - 14º andar - CEP 01311-100 - Bela Vista - São Paulo - [email protected] - 0800-940-8505

NOTAS EXPLICATIVAS RELATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 30 DE JUNHO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS - 30 DE JUNHO 2019 E 2018 (Em milhares de reais)

Nota 2019 2018Ativo/Circulante 1.562.917 891.814 Disponibilidades 4 17.223 31.530 Aplicações interfinanceiras de liquidez 297.142 434.056 Aplicações em operações compromissadas 4a 297.142 418.626 Aplicações em moedas estrangeiras 4 – 15.430 Títulos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 147 107.138 Carteira própria 6a – 107.138 Ações de companhias abertas 6a 147 – Relações interfinanceiras 13 1.297 993 Créditos vinculados 1.297 993 Operações de crédito 7 89.644 69.267 Setor privado 90.722 71.667 (–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.078) (2.400) Outros créditos 1.157.289 248.706 Carteira de câmbio 8 1.165.025 249.106 Diversos 9 2.101 509 (–) Provisão para outros créditos 7 (9.837) (909) Outros valores e bens 175 124 Despesas antecipadas 175 124Realizável a longo prazo 626.411 273.979Títulos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 479.876 150.495 Carteira própria 6a 449.658 150.495 Vinculados a Prestação de Garantias 30.218 – Operações de crédito 7 142.299 98.021 Setor privado 143.250 98.275 (–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (951) (254) Outros créditos 4.236 25.463 Carteira de câmbio 8 – 33.576 Diversos 9 4.236 1.960 (–) Provisão para outros créditos 7 – (10.073) Permanente 10 2.881 3.570 Investimentos 9 9 Outros investimentos 9 9 Imobilizado de uso 2.872 3.561 Instalações, móveis e equipamentos de uso 4.575 5.190 Outras imobilizações de uso 1.679 1.599 (–) Depreciações acumuladas (3.382) (3.228)Total do ativo 2.192.209 1.169.363

Nota 2019 2018Passivo/Circulante 1.774.671 748.270Depósitos 11 660.271 520.426 Depósitos à vista 67.250 46.386 Depósitos a prazo 590.247 472.961 Depósitos em moedas estrangeiras 2.774 1.079Recursos de Aceites Cambiais, LI, LH, Debêntures e Similares 12 37.048 1.692 Obrigações por emissão de letras de crédito do Agronegócio 37.048 1.692Relações interfinanceiras 13 115 41 Recebimentos e pagamentos a liquidar 115 41Relações interdependências 14 6.083 32.504 Recursos em trânsito de terceiros 6.083 32.504Obrigações por empréstimos e repasses 15 130.752 136.264 Empréstimos no exterior 130.752 136.264Outras obrigações 940.402 57.343 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 10 473 Carteira de câmbio 8 925.866 48.314 Fiscais e previdenciárias 16a 7.633 3.864 Dívida subordinada elegível a capital 16b 2.509 2.258 Diversas 16c 4.384 2.434Exigível a longo prazo 294.740 311.347Depósitos 11 168.318 191.108 Depósitos a prazo 168.318 191.108Recursos de Aceites Cambiais, LI, LH, Debêntures e Similares 12 11.470 4.583 Obrigações por emissão de letras de crédito do Agronegócio 11.470 4.583Outras obrigações 114.952 115.656 Dívida subordinada elegível a capital 16b 114.952 115.656Resultados de exercícios futuros 430 290 Rendas antecipadas 17 430 290Patrimônio líquido 18 122.368 109.456Capital De domiciliados no exterior 242.225 242.225 Ajuste de avaliação patrimonial 7.884 935 Prejuízos acumulados (127.741) (133.704)Total do passivo 2.192.209 1.169.363

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto lucro por ação)

Nota 2019 2018Receita da intermediação financeira 38.841 69.729 Operações de crédito 7 7.592 8.442 Resultado de aplicações e títulos e valores mobiliários 6a 27.793 13.140 Resultado de câmbio 8 3.456 48.147Despesas da intermediação financeira (23.584) (48.534) Captações no mercado 11 (22.096) (12.057) Obrigações por empréstimos e repasses 15 (3.038) (35.810) Reversões (provisões) para créditos de liquidação duvidosa 7 e 24 1.550 (667)Resultado da intermediação financeira 15.257 21.195Outras receitas/(despesas) operacionais (11.828) (19.099) Receitas de prestação de serviço 19 63 191 Despesas de pessoal 21 (11.976) (11.983) Outras despesas administrativas 20 (5.291) (4.425) Despesas tributárias 22 (2.324) (2.892) Outras receitas operacionais 23 8.099 404 Outras despesas operacionais 20 (399) (394)Resultado operacional 3.429 2.096Resultado não operacional 1 –Resultado antes da tributação sobre o lucro 3.430 2.096Imposto de renda e contribuição social 24 (774) (878)Provisão para imposto de renda (479) (482)Provisão para contribuição social (295) (396)Lucro líquido do semestre 18c 2.656 1.218Número de ações integralizadas - mil 18a 242.225 242.225Lucro por ação 0,011 0,005

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2019 E 2018 (Em milhares de reais)

Reservas de lucroCapital Reserva Reserva Ajuste de avaliação Lucro Líquido/

realizado legal lucro patrimonial (Prejuízo) do período TotalSaldo em 31 de dezembro de 2017 242.225 – – 2.330 (134.922) 109.633 Ajuste de avaliação patrimonial – – – (1.395) – (1.395) Lucro do semestre – – – – 1.218 1.218Saldo em 30 de junho de 2018 242.225 – – 935 (133.704) 109.456Mutações do período – – – (1.395) 1.218 (177)Saldo em 31 de dezembro de 2018 242.225 – – 7.043 (130.397) 118.871 Ajuste de avaliação patrimonial – – – 841 – 841 Lucro do semestre – – – – 2.656 2.656Saldo em 30 de junho de 2019 242.225 – – 7.884 (127.741) 122.368Mutações do período – – – 841 2.656 3.497

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2019 E 2018 (Em milhares de reais)

Atividades operacionais Nota 2019 2018 Lucro líquido ajustado 1.691 881 Lucro líquido do semestre 18c 2.656 1.218 Ajuste ao lucro líquido do semestre (965) (337) Constituição (reversão) de provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.550) 667 Constituição de provisão para contingência 26 1 Depreciação 10 e 20 350 390 Ganho/Perda não realizado de títulos e valores mobiliários 209 (1.395)Variação de ativos e passivos (87.210) 298.061 (Aumento) redução em disponibilidade moeda estrangeira (4.915) (13.584) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 7.058 42.825 (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários 33.170 (126.742) (Aumento) redução em relações interfinanceiras e relações Interdependências (ativos/passivos) (7.751) 15.800 (Aumento) redução em operações de créditos (50.316) 9.652 (Aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 16.948 (206.438) Aumento (redução) em depósitos (97.886) 401.919 Aumento em Recursos de Aceites Cambiais 24.535 6.275 Aumento (redução) em obrigações por empréstimos (3.741) 121.151 Aumento (redução) em outras obrigações (4.187) 47.141 Aumento (redução) em resultado de exercícios futuros (125) 62Atividades operacionais - caixa líquido proveniente/(aplicado) (85.519) 298.942Atividades de investimentos (130) – Aquisição de imobilizado de uso 10 (130) –Atividades de financiamento (3.315) (2.345) Juros pagos - dívida subordinada elegível a capital (3.315) (2.345)Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa (88.964) 296.597 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 386.258 122.297 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 4a 297.294 418.894Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa (88.964) 296.597

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

1. Contexto operacionalO Banco da China Brasil S.A. (‘’Banco’’) é uma subsidiária integral do Bank of China Limited, com sede em São Paulo - SP; na forma de sociedade anônima de capital fechado, cujo processo de constituição obteve manifestação favorável da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil (BACEN) em 10/11/2008, publicada no Diário Oficial da União em 20/02/2009. O Banco está autorizado a operar como banco múltiplo, com a carteira comercial e de investimentos e autorização para realizar operações no mercado de câmbio, de acordo com as disposições legais e normas do BACEN. Atualmente, as operações do Banco são voltadas para adiantamentos sobre contratos de câmbio, empréstimos de capital de giro e crédito pessoal. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras semestrais foram preparadas a partir das diretrizes emanadas da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando aplicável. A apresentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). O CMN, através da Resolução nº 4.144 de 27/09/2012, aprovou o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém a maioria não foi homologada pelo BACEN. Desta forma, o Banco, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN: a) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução CMN nº 3.566/08; b) CPC 02 (R2) - Efeito das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis - homologado pela Resolução CMN nº 4.524/16;

c) CPC 03 - Demonstrações do fluxo de caixa - homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08, aprovado pela CMN nº 4.270 com efeitos a partir de 2020; d) CPC 04 (R1) - Ativo Intangível - homologado pela Resolução CMN nº 4.534/16; e) CPC 05 - Divulgação de partes relacionadas - homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09, revogada pela Resolução CMN 4.636/18; f) CPC 10 (R1) - Pagamento baseado em ações - homologado pela Resolução CMN nº 3.989/11; g) CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11; h) CPC 24 - Evento Subsequente - homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11; i) CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes homologados pela Resolução CMN nº 3.823/09; j) CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados - homologado pela Resolução CMN nº 4.424/15. k) CPC 00 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1) - Estrutura conceitual para elaboração; e divulgação de relatório contábil-financeiro homologado pela Resolução CMN nº 4.144/12. Na elaboração dessas demonstrações financeiras semestrais foram utilizadas premissas e estimativas para contabilização e determinação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeiras desses ativos e passivos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. A Administração revisa as estimativas e as premissas periodicamente com o intuito de verificar sua aderência. A autorização para a emissão das demonstrações financeiras foi dada pela diretoria em 26 de agosto de 2019. 3. Resumo das principais práticas contábeisa) Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia e calculadas com base no

método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados a operações com o exterior, que são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. b) Caixa e equivalentes de caixaSão representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de Disponibilidades, bem como Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários, classificados na carteira livre, que possuem conversibilidade imediata em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor de mercado, bem como possuem prazo total de aplicação de até 90 dias. Dentre os recursos disponíveis com essas características, são classificados como equivalentes de caixa somente aqueles recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. c) Aplicações interfinanceiras de liquidezSão registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. d) Títulos e valores mobiliários (T.V.M.)Os títulos e valores mobiliários são classificados pela Administração de acordo com a intenção de negociação independente dos prazos de vencimentos dos papéis, em três categorias específicas, conforme definido pela Circular BACEN nº 3.068, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: i) Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, sendo que os rendimentos auferidos e o ajuste ao valor de mercado são reconhecidos em contrapartida ao resultado do período. Os títulos classificados nesta categoria estão sendo apresentados no ativo circulante do balanço patrimonial, independentemente do prazo de vencimento;

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18 - Economia - Diário Comercial - Quinta-feira, 29 de agosto de 2019

NOTAS EXPLICATIVAS RELATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO BANCO DA CHINA BRASIL S.A. - 30 DE JUNHO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais)

DIRETORIAZhang Guanghua Diretor-Presidente

Gao Xiang Diretor Vice-Presidente

Xing Tongqing Diretor

João Batista Candido da Silva Contador CRC-1SP212.918/O-6

ii) Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período; iii) Títulos disponíveis para venda - que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, e são registrados pelo custo de aquisição com rendimentos apropriados a resultado e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários.O valor de mercado utilizado para ajuste dos títulos públicos de renda fixa foi apurado com base nas taxas médias dos títulos, divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). e) Instrumentos financeiros derivativosOs instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado, as valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros. A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta deste, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e Hedge de fluxo de caixa: para os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se em conta destacada do Patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período. O Banco não possuía operações nessa classificação. f) Operações de crédito, adiantamento sobre contratos de câmbio e provisão para créditos de liquidação duvidosaAs operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução 2.682 do CMN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). Com relação ao período de atraso verificado nas operações com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses, admite-se a contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela regulamentação vigente. g) Imobilizado de usoO imobilizado é registrado pelo custo de aquisição ou formação e depreciado pelo método linear, utilizando as taxas anuais de 10% para móveis, equipamentos e instalações e 20% para sistemas de comunicação, processamento de dados, segurança e transportes. Além da depreciação, os valores são submetidos a revisões periódicas de testes de impairment conforme descrito na Nota Explicativa nº 3.h. h) Valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)Os ativos que estão sujeitos à amortização ou depreciação são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment ocorre quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, sendo reconhecida diretamente no resultado. A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. i) Atualização monetária de direitos e obrigaçõesOs direitos e as obrigações, legal ou contratualmente sujeitos à variação cambial ou de índices, são atualizados até as datas dos balanços. As contrapartidas dessas atualizações são refletidas no resultado. j) Depósitos e obrigações por empréstimosSão demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até as datas dos balanços, reconhecidos em base “pro rata” dia. k) IR e CSO encargo do IRPJ é calculado à alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10%, aplicados sobre o lucro, após efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal. A CSLL é calculada pela alíquota de 15% para as instituições financeiras e pessoas jurídicas de seguros privados e as de capitalização e 9% para as demais empresas, incidente sobre o lucro, após considerados os ajustes determinados pela legislação fiscal. A alíquota da CSLL para as instituições financeiras, pessoas jurídicas de seguros privados e as de capitalização foi elevada de 15% para 20 % para o período-base compreendido entre 1/09/2015 e 31/12/2018, nos termos da Lei 13.169/2015 (resultado da conversão em Lei da Medida Provisória (MP) 675/2015). l) Resultado de exercícios futurosReferem-se às receitas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidas em exercícios futuros, sendo que já devem ser deduzidas dos custos e despesas correspondentes, incorridos ou a incorrer, incluindo rendimentos não restituíveis. A apropriação ao resultado é efetuada de acordo com a vigência dos respectivos contratos “pro-rata” dia. m) Ativos e passivos contingentesO reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Conselho Monetário Nacional e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios: (i) Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. (ii) Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. (iii) Obrigações legais: estão reconhecidas e provisionadas no balanço patrimonial, independentemente da avaliação das chances de êxito no curso do processo judicial. (iv) Depósitos judiciais: são mantidos em conta de ativo, sem a dedução das provisões para riscos, em atendimento as normas do BACEN. n) Lucro por açãoForam calculados com base no número de ações em circulação nas datas dos balanços.4. Disponibilidades:a) Caixa e equivalentes de caixa 2019 2018Caixa 20 75Reservas livres 132 193Aplicações em operações compromissadas 297.142 418.626Total 297.294 418.894b) Disponibilidades em moedas estrangeiras 2019 2018Caixa - (ligadas) Nota 24 6.152 31.262Caixa - Bank of America N.A. New York 10.949 –Bank of China - New York Branch nota 24 – 15.430Total 17.071 46.6925. Aplicações interfinanceiras de liquidez: 2019

0 - 30 TotalAplicações em operações compromissadas 297.142 297.142Posição bancada - com livre movimentação 297.142 297.142Total 297.142 297.142

20180 - 30 Total

Aplicações em operações compromissadas 418.626 418.626Posição bancada - com livre movimentação 418.626 418.626Aplicação em moeda estrangeira 15.430 15.430Total 434.056 434.056O saldo de aplicações em operações compromissadas refere-se a aplica ções junto aos Bancos demonstrados abaixo:

2019 2018Banco BTG Pactual S.A. 170.025 –Banco do Brasil S.A. 127.117 28.596Banco Safra S.A. – 390.030Total 297.142 418.6266. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosApresentada por tipo de papel, prazo de vencimento e tipo de carteira, os títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estão ajustados aos respectivos valores de mercado. a) Títulos e valores mobiliáriosi) Títulos para NegociaçãoO custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados como títulos para negociação estavam assim apresentados:

2019

Carteira própria QuantidadeFaixa de

vencimentoValor de

curvaValor de mercado

Ajuste a valor de mercado

Ações de companhias abertas - Viver Incorporadora e Construtora S.A. 759.834

Sem vencimento 1.504 147 (1.357)

Total 759.834 1.504 147 (1.357)ii) Títulos disponíveis para vendaO custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados como títulos disponíveis para venda estavam assim apresentados:

2019

Carteira própria QuantidadeFaixa de

vencimentoValor de

curvaValor de mercado

Ajuste a valor de mercado

LTN 476.011 Acima de 1 ano 437.346 449.658 12.312LTN 31.989 Acima de 1 ano 23.391 30.218 827Total 508.000 466.737 479.876 13.139

2018

Carteira própria QuantidadeFaixa de

vencimentoValor de

curvaValor de mercado

Ajuste a valor de mercado

LFT 2.840 Até 1 ano 27.206 27.203 (3)LTN 82.570 Até 1 ano 77.627 79.935 2.308LTN 178.000 Acima de 1 ano 151.141 150.495 (646)Total 263.410 255.974 257.633 1.659Em 30/06/2019 e 2018, o ajuste a valor de mercado de R$ 13.139 (2018 - R$ 1.659), deduzidos dos efeitos fiscais de R$ 5.255 (2018 - R$ 747) está registrado na rubrica ‘’Ajustes de avaliação patrimonial’’ no patrimônio líquido. Os títulos públicos estão custodiados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). No semestre findo em 30/06/2019 o Banco apurou uma receita com Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 5) e Títulos e Valores Mobiliários no montante de R$ 27.793 (2018 - R$ 13.140). Em 30/06/2019 e 2018, o Banco não possuía títulos classificados nas categorias de “Títulos para negociação” e “Títulos mantidos até o vencimento”. b) Gestão de riscoA estrutura de gestão de riscos do Banco é baseada nos comitês de crédito, mercado, liquidez e operacional, que desenvolvem ações técnico-operacionais preventivas em reuniões periódicas para uma administração eficaz dos riscos. O objetivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração para mitigar os riscos e limitar os impactos sobre os negócios da instituição sem prejuízo da eficiência. Gerenciamento dos riscosOs principais riscos relacionados aos instrumentos financeiros decorrentes dos negócios do Banco são: risco de crédito, de mercado, de liquidez e operacional definidos abaixo: a) Risco de créditoÉ a exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento da sua parte na operação. O Banco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. Todas as propostas submetidas têm seu risco avaliado conforme procedimentos internos determinados para os diferentes segmentos. As operações de crédito corporativo têm sua avaliação focada na capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados à operação. O Banco leva também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. O Banco exige garantias reais na maioria das operações de modo a mitigar os riscos de crédito, pois entende que fatores externos tais como mudanças repentinas nos mercados ou no ambiente regulatório podem afetar os negócios da empresa de forma negativa. b) Risco de mercado e de liquidezEstá associado a perdas potenciais advindas de variações em preços de ativos financeiros, taxas de juros, moedas e índices.O Banco utiliza o sistema de risco da Integral Trust para administrar os riscos de mercado e liquidez. Com base em metodologias e modelos alinhados às melhores práticas de mercado, o risco é monitorado utilizando-se um conjunto de controles que inclui o conceito de valor em risco (VAR: VALUE AT RISK) e simulações através de Stress Test. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado com o objetivo de prover a solvência da instituição ao longo do tempo, identificando previamente concentrações de exposições e GAPS de prazo de liquidação. O sistema monitora diariamente o caixa mínimo que o Banco deve manter para evitar crises de liquidez. O sistema de risco é totalmente integrado aos sistemas de empréstimos, renda fixa e câmbio, gerando relatórios consistentes e com rapidez necessária para uma gestão eficiente dos riscos. É relacionado ao descasamento da estrutura de ativos e passivos em relação aos fluxos efetivos de pagamento destes.c) Risco operacionalÉ a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela Instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pelo Banco. O acompanhamento das atividades operacionais e seus riscos associados devem ser classificados conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação aos itens considerados essenciais às atividades. Os itens mais relevantes são avaliados em reuniões de Risco Operacional com medidas preventivas para mitigar os riscos inerentes.

7. Operações de crédito e adiantamentos sobre contratos de câmbioComposição da carteira com característica de concessão de créditoi) Por tipo de operações e níveis de risco: 2019Níveis de risco AA A D E TotalEmpréstimos e títulos descontados 85.213 74.529 13.531 – 173.273Financiamentos – 60.699 – – 60.699Adiantamento contrato de câmbio (nota 8) – 219.126 – 29.137 248.263Operações com características de concessão de crédito 85.213 354.354 13.531 29.137 482.235

2018Níveis de risco AA A D E TotalEmpréstimos e títulos descontados 47.360 70.286 21.502 – 139.148Financiamentos 334 30.460 – – 30.794Adiantamento contrato de câmbio (nota 8) – 181.858 – 33.576 215.434Operações com características de concessão de crédito 47.694 282.604 21.502 33.576 385.376No semestre findo em 30/06/2019 o Banco apurou receitas com Operações de crédito de R$ 7.592 (2018 - R$ 8.442). ii) Por faixas de vencimentos e níveis de risco: 2019Níveis de risco AA A D E Total1) Operações em curso normalAté 90 dias 357 6 2.219 – 2.58291 a 180 dias 37.856 37.421 2.121 29.137 106.535181 a 360 dias – 225.626 4.242 – 229.868361 a 1.080 dias 47.000 61.300 4.950 – 113.250Acima 1.080 dias – 30.000 – – 30.000Total 85.213 354.354 13.531 29.137 482.235Provisão requerida – 1.772 1.353 8.741 11.866

2018Níveis de risco AA A D E Total1) Operações em curso normalAté 90 dias 334 15.202 21.502 – 37.03891 a 180 dias – 49.804 – – 49.804181 a 360 dias – 166.683 – – 166.682361 a 1.080 dias 47.360 50.915 – 33.576 131.851Total 47.694 282.604 21.502 33.576 338.376Provisão requerida – 1.413 2.150 10.073 13.636iii) Por setores de atividadesSetor privado 30/06/2019 % 30/06/2018 %a) Pessoa física 6 0,00 45 0,01b) Pessoa jurídicaIndústria e comércioIndústria 47.357 9,82 47.360 12,29Petróleo – – 15.192 3,94E-Commerce 24.863 5,16 24.867 6,45Transporte 30.530 6,33 30.460 7,90Energia elétrica – – 19.335 5,02Indústria - Veículos 37.859 7,85 334 0,09Têxtil 13.532 2,81 21.502 5,58Agronegócio 122.308 25,36 33.576 8,71Comércio - Tabaco 186.245 38,62 166.666 43,25Comércios - Alimentos 19.538 4,05 26.039 6,76Total Pessoa Jurídica 482.229 385.331 Total a + b 482.235 100,00 385.376 100,00

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Saldo em 31/12/18

Consti- tuição/

Reversão no período

Baixa no pe- ríodo

Saldo em 30/06/19

Saldo em 30/06/18

Total provisionado para operações de crédito 2.115 (86) – 2.029 2.654Total provisionado para outros créditos 11.301 (1.464) – 9.837 10.982Total 13.416 (1.550) – 11.866 13.636Créditos baixados para prejuízo, renegociados e recuperadosEm cumprimento ao estabelecido na Resolução nº 2682, de 21/12/1999, do BACEN, o Banco efetuou as seguintes operações: 1. No semestre findo em 30/06/2019 e 2018, não houve baixa para prejuízo. Em 2018, foi baixado para prejuízo o montante de R$ 23.142. 2. No semestre findo em 30/06/2019, não houve renegociações. Em 2018, foi renegociado o montante de R$ 24.800 referente operações de crédito. 3. No semestre findo em 30/06/2019 e 2018, não há valores contabilizados em créditos recuperados. 8. Carteira de câmbio

2019 2018

ComposiçãoOutros Outras Outros Outras

Créditos Obrigações Créditos ObrigaçõesCâmbio comprado a liquidar 697.989 – 259.771 –Câmbio vendido a liquidar – 461.385 – 23.722Cambiais e Documentos a prazo - ME – – 1.553 –Direitos sobre vendas de câmbio 464.340 – 23.740 –Obrigações por compras de câmbio – 708.452 – 235.807Adiantamentos recebidos (1.596) – (6.601) –Adiantamentos sobre contratos de câmbio (Nota 7) – (243.971) – (211.215)Rendas a receber (Nota 7) 4.292 – 4.219 –Totais 1.165.025 925.866 282.682 48.314No semestre findo em 30/06/2019, o Banco apurou resultado com câmbio de R$ 3.456 (2018 - R$ 48.147). 9. Outros créditos diversosa) Circulante

2019 2018Adiantamento e antecipações salariais 443 310Devedores por depósitos em garantia 1.643 188Diversos 15 11Total 2.101 509b) Realizável a longo prazo 2019 2018Impostos e contribuições a compensar 4.236 1.960Total 4.236 1.96010. Permanente 2019

InvestimentoSaldo em 31/12/18

Adições no período

Baixas no período

Saldo em 30/06/19

Outros investimentos 9 – – 9Imobilizado de usoInstalações 2.281 10 (4) 2.287Móveis e equip. de uso 2.164 124 – 2.288Sistema de comunicação 84 – – 84Sistema de processamento de dados 704 – – 704Sistema de segurança 217 – – 217Sistema de transporte 674 – – 674Total 6.124 134 (4) 6.254(–) Depreciação (3.032) (350) – (3.382)

2018

InvestimentoSaldo em 31/12/17

Adições no período

Baixas no período

Saldo em 30/06/18

Outros investimentos 9 – – 9Imobilizado de usoInstalações 3.031 – – 3.031Móveis e equip. de uso 2.158 – – 2.158Sistema de comunicação 84 – – 84Sistema de processamento de dados 630 – – 630Sistema de segurança 212 – – 212Sistema de transporte 674 – – 674Total 6.789 – – 6.789(–) Depreciação (2.838) (390) – (3.228)11. Depósitos à vista, interfinanceiros e a prazoOs vencimentos estão assim distribuídos: 2019

Depósitos

Sem venci- mento

Até 90

dias

De 91 a 180 dias

De 181 a 360 dias

Acima de 360

dias TotalDepósito à vista - não ligadas 67.250 – – – – 67.250Depósito em moeda estrangeira - não ligada 2.774 – – – – 2.774Depósito a prazo - não ligadas – 31.919 121.334 436.994 168.318 758.565Total 70.024 31.919 121.334 436.994 168.318 828.589Os depósitos a prazo, em aberto em 30/06/2019, foram captados a uma taxa média de 95,42% do CDI (2018 - 94,77% do CDI). Os vencimentos estão assim distribuídos:

2018

Depósitos

Sem venci- mento

Até 90

dias

De 91 a 180 dias

De 181 a 360 dias

Acima de 360

dias TotalDepósito à vista - não ligadas 46.386 – – – – 46.386Depósito em moeda estrangeira - não ligada 1.079 – – – – 1.079Depósito a prazo - não ligadas – 54.636 81.181 337.144 191.108 664.069Total 47.465 54.636 81.181 337.144 191.108 711.534No balanço patrimonial, os depósitos estão classificados no passivo circulante, uma vez que são emitidos com compromisso de liquidez podendo ser resgatados a qualquer tempo. No semestre findo em 30/06/2019, o Banco apurou despesas de captações no mercado R$ 22.096 (2018 - R$ 12.057). 12. Recursos de aceites cambiais, LI, LH, debêntures e similaresNo semestre findo em 30/06/2019, o Banco da China Brasil S.A. efetuou captação de recursos juntos aos clientes através de LCA - Letras de Crédito do Agronegócio no montante de R$ 48.518 (2018 - R$ 6.275), as LCA em aberto em 30/06/2019, foram captadas a uma taxa média de 93,92% do CDI (2018 - 95,72% do CDI), cujos valores e vencimentos estão assim distribuídos:

2019

Até 90 diasDe 91

a 180 diasDe 181

a 360 diasAcima de 360 dias Total

LCA - Letras de Crédito do Agronegócio 8.271 16.045 12.732 11.470 48.5182018

Até 90 diasDe 91

a 180 diasDe 181

a 360 diasAcima de 360 dias Total

LCA - Letras de Crédito do Agronegócio – 1.661 31 4.583 6.27513. Relações interfinanceirasDireitos e obrigações junto a participantes de sistema de liquidação: a) Créditos vinculados a depósitos compulsórios R$ 1.297 (2018 - R$ 993); b) Cheques, outros papéis recebidos e outros sistemas de liquidação R$ 115 (2018 - R$ 41). 14. Relações interdependênciasOs recursos em trânsito de terceiros referem-se a ordens a pagamento em moeda estrangeira a liquidar no montante R$ 6.083 (2018 - R$ 32.504). 15. Obrigações por empréstimos e repassesSão representados por recursos captados em bancos no exterior em dólar (US$) para financiamento à exportação até 360 dias no montante de R$ 130.752 (2018 - R$ 135.930), financiamento à importação até 360 dias no montante de R$ 0 (2018 - R$ 334), à taxa média de juros de 3,48% linear/ano, (2018 - taxa média de juros de 3,50% linear/ano), cujos vencimentos estão assim distribuídos:

2019Vencimento Até 90 dias De 181 a 360 dias TotalExportações até 360 dias 120 130.632 130.752

120 130.632 130.7522018

Vencimento Até 90 dias De 181 a 360 dias TotalExportações até 360 dias nota 24 – 135.930 135.930Importação até 360 dias nota 24 334 – 334

334 135.930 136.264Parte desses recursos no montante de R$ 99.980 (2018 - R$ 136.264) foram captados junto às instituições financeiras do Grupo (nota 25).Em 30/06/2019, o Banco apurou resultado negativo em Obrigações por empréstimos e repasses de R$ 3.038 ( 2018 resultado negativo - R$ 35.810), em 2019 o efeito da variação cambial positiva de R$ 7.511 foi contabilizado em Outras receitas operacionais (nota 23). 16. Outras obrigações - Fiscais, previdenciárias e diversasa) Fiscais e previdenciárias

2019 2018Provisão de imposto renda sobre lucro 479 399Provisão de CS sobre lucro 295 878Provisão para impostos e Contribuições diferidos 23b 5.256 724Outros impostos e contribuições a recolher 1.603 1.863Total 7.633 3.864b) Dívida subordinada elegível a capitalCaptação realizada em 20/02/2014 junto ao Bank of China - Beijing, no valor de US$ 30.000, por meio de emissão de dívida subordinada, com vencimento em 20/02/2024. A operação é remunerada à taxa libor de 2,76% (2018 - taxa libor de 2,11%) mais 3,30% a.a. no montante de R$ 117.461 (2018 - R$ 117.915).c) Diversos 2019 2018Provisão de despesas de pessoal 2.281 1.720Provisão para passivos contingentes nota 25 1.611 149Provisão para perdas em avais e fiança 18 18Despesas administrativas 474 547Total 4.384 2.43417. Resultado de exercícios futurosAs rendas antecipadas referem-se às comissões recebidas antecipadamente de fianças e garantias prestadas a terceiros, no montante de R$ 430 (2018 - R$ 290). 18. Patrimônio líquidoa) Capital socialO capital social do Banco é de R$242.225 divididos em 242.225.000 ações ordinárias, nominativas, com valor nominal de R$1,00.

b) Reserva legalConstituído pelo percentual de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do artigo 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. c) Lucros acumuladosNo semestre findo em 30/06/2019, o Banco apurou lucro no valor de R$ 2.656 (2018 - R$ 1.218), cujo o lucro por ação foi de R$ 0,011 (2018 - 0,005).

2019 2018Lucro do período 2.656 1.218Quantidade de ações 242.225 242.225Lucro por ação em R$ 0,011 0,005d) DividendosOs acionistas terão dividendos obrigatórios, correspondente de 25% do lucro líquido do exercício, calculados nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades Anônimas. A Assembleia Geral poderá deliberar a distribuição de um dividendo inferior ao dividendo obrigatório ou reter a totalidade do lucro líquido. No período não houve distribuição de dividendos. 19. Receitas de prestações de serviçosDescrição 1º sem/2019 1º sem/2018Rendas de outros serviços 23 8Rendas de cobrança 1 8Rendas de tarifa bancária 39 175Total 63 19120. Outras despesas administrativas e operacionaisDescrição 1º sem/2019 1º sem/2018Despesa de processamento de dados (1.203) (1.216)Despesa de aluguéis (1.380) (1.595)Despesa de serviços técnicos especializados (907) (380)Despesa de viagem (177) (141)Outras despesas administrativas (468) (135)Despesa de serviços de terceiros (105) (84)Despesa de publicação (64) (70)Despesa de comunicação (351) (228)Despesa de promoções e relações públicas (79) (37)Despesa de transporte (47) (44)Despesa de manutenção e conservação (165) (151)Despesa de serviços do sistema financeiro (177) (145)Despesa de água, energia e gás (46) (84)Despesa de material (18) (16)Despesa de serviço de vigilância (92) (85)Despesa de seguro (12) (14)Total (5.291) (4.425)Outras despesas operacionaisDepreciação nota 10 (350) (390)Outras despesas operacionais (49) (4)Total (399) (394)21. Despesas de pessoal Descrição 1º sem/2019 1º sem/2018Remuneração (7.294) (7.071)Encargos (2.505) (2.559)Benefícios (2.157) (2.318)Outras (20) (35)Total (11.976) (11.983)22. Despesas tributáriasDescrição 1º sem/2019 1º sem/2018Contribuição ao COFINS (1.196) (1.520)Contribuição ao PIS/PASEP (194) (247)Imposto sobre serviços (273) (245)Outras (661) (885)Total (2.324) (2.897)23. Outras receitas operacionaisDescrição 1º sem/2019 1º sem/2018Variação cambial sobre obrigações por empréstimo 7.511 –Rendas de aplicações no exterior 132 162Rendas de garantias prestadas 264 162Outras 190 53Total 8.099 40424. Imposto de renda e contribuição social 2019 2018Resultado antes da tributação s/o lucro e participações 3.429 2.096Resultado antes da tributação 3.429 2.096Diferenças temporárias (1.114) 668 Reversão para créditos e liquidação duvidosa (1.550) 667 Ganho e Perda com títulos e valores mobiliários 210 Recuperação em Operação de Crédito (30) – Provisão para contingência tributária 48 – Provisão de gratificação (Diretoria) 207 – Provisão para Fiança e Garantias prestadas 1 1Diferenças permanentes 491 62 Despesas indedutíveis 123 62 Bônus Diretoria 368 –Compensações de prejuízos fiscais (842) (848) Prejuízos fiscais-exercícios anteriores (842) (848)

2019 2018Base de cálculo do IR e da CS 1.964 1.979 Alíquotas de 15% para IR e adicional de 10% (479) (482) Alíquota de 20% para CS (295) (396)Imposto de renda e contribuição social no período (774) (878)a) Composição da conta de resultado de IR e CS 2019 2018Impostos correntes: Impostos devidos 774 878Imposto de renda e contribuição social do período 774 878b) Créditos tributários e obrigações fiscais diferidas

Saldo em 31/12/18

Consti- tuição Baixa

Saldo em 30/06/19

Saldo em 30/06/18

Ajuste a valor de mercado - títulos disponíveis para venda 5.762 5.256 (5.762) 5.256 724c) Créditos tributários não ativadosO Banco possui créditos tributários de IR e CS não contabilizados, decorrentes de Prejuízo Fiscal e Base Negativa no montante de R$ 23.175 (2018 - R$ 22.424) e sobre Provisão para Créditos e Liquidação Duvidosa de R$ 5.340 (2018 - R$ 6.136). 25. Partes relacionadas: As operações com partes relacionadas decorrem de transações do Banco, com seu controlador Bank of China Limited e respectivas empresas ligadas e pessoa-chave da Administração. Em 30/06/2019 e 2018, os saldos de operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes relacionadas são os seguintes:Descrição Natureza 30/06/19 30/06/18AtivoDisponibilidades (nota 4b) Outras partes relacionadasBank of China New York Branch 6.064 31.220Bank of China Shanghai Branch 1 18Bank of China Hong Kong Branch 5 5Bank of China Frankfurt Branch 82 19

6.152 31.262Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Em moeda estrangeira Bank of China (nota 5) Grand Cayman Branch – 15.430Cambiais e Doc. a Prazo em moeda estrangeira Bank of China (nota 8) New York Branch – 1.553Total do Ativo 6.152 48.245PassivoEmpréstimos no exterior Outras partes relacionadasBank of China (nota 15) New York Branch 99.980 135.930Bank of China (nota 15) Wuhu – 334Total 99.980 136.264Divida Subordinada elegível a capital Sociedades LigadasBank of China (nota 16) Beijing 117.461 117.914Total passivo 217.441 254.178ReceitasRendas Empréstimo - Variação Cambial 7.442 –Rendas de aplicações financeiras no exterior Sociedades Ligadas 132 189Total 7.574 189Despesas Despesas de empréstimos

Outras partes relacionadas (424) (16.505)Sociedades Ligadas (2.054) (19.305)

Total (nota 15) (2.478) (35.810)a) Remuneração da AdministraçãoBenefícios de curto prazo a administradores 2019 2018Proventos 1.863 1.884Encargos sociais 419 424Total 2.282 2.308Anualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global anual da remuneração dos administradores, que é distribuída em reunião do Conselho de Administração, aos próprios membros do Conselho e da Diretoria. Outras informaçõesI - Conforme legislação em vigor, o Banco não concede empréstimos ou adiantamento para: a) Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até 2º grau; b) Pessoa físicas ou jurídicas que participem do capital, com mais de 10%; e c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem com mais de 10%, o próprio Banco, quaisquer diretores ou administradores, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau. Dessa forma, não são efetuados pelo Banco empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares. 26. Passivos contingentes classificados como perdas possíveis e prováveisEm 30/06/2019 e 2018, o Banco tem conhecimento de processos trabalhistas, relativos a ações ajuizadas por ex-empregados, visando obter o pagamento de verbas trabalhistas em geral e em especial horas extras em razão da interpretação do artigo 224 da CLT. Esses processos foram classificados pelos assessores jurídicos do Banco com probabilidade de perda provável, no montante de R$ 149 (2018 - R$ 149). Além dos passivos contingentes classificados como perda provável, o Banco tem conhecimento de outros processos trabalhistas classificados como possível, no montante de R$ 115 (2018 - R$ 150), movidos por ex-funcionários. Tais processos visam obter o pagamento de verbas trabalhistas em geral e em especial horas extras em razão da interposição do artigo 224 da CLT. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos não requerem provisão. Esses processos são geridos individualmente e a provisão constituída por processo, quando a probabilidade de perda for avaliada como provável, considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza e complexidade das ações e o posicionamento dos tribunais.Em 30/06/2019 e 2018, o Banco da China Brasil S.A. tem conhecimento de processo administrativo junto a Prefeitura da Cidade de São Paulo, relativo ao ISS sobre serviço de intermediação prestado pelo Banco para pessoa jurídica domiciliada no exterior. Esses processos foram classificados pelos assessores jurídicos do Banco com probabilidade de perda possível, no montante de R$ 1.461 (2018 - R$ 1.363). Em 30/06/2019 e 2018, o Banco da China Brasil S.A. não possuía conhecimento sobre ações judiciais e processos administrativos envolvendo questões de natureza cível. 27. Avais e fiançasEm 28/07/2016, o CMN emitiu a Resolução nº 4.512 cujo os procedimentos contábeis estabelecidos por esta resolução foram aplicados pelo Banco a partir de 1/01/2017. O Banco possui dentro da sua carteira de produtos oferecidos aos seus clientes Operações de Garantias e Fianças e com objetivo de adotar procedimentos de prudência em relação às possíveis perdas. O Banco passou a constituir contabilmente, com base na Resolução 2.682, provisão para perda no montante de R$ 18 (2017 - R$ 18), que está registrado no grupo de passivos Contingentes. Esta provisão visa reconhecer o risco de crédito de toda a carteira inclusive daqueles produtos registrados em contas de compensação, ou seja, produtos que representam compromissos assumidos, mas não desembolsados.Em 30/06/2019 e 2018, o Banco da China Brasil S.A. possuía responsabilidade por avais, fianças e garantias concedidas a terceiros no montante de R$ 29.868 (2018 - R$ 42.510), cujos valores e vencimentos estão assim distribuídos:

De 91 a 180 dias

De 181 a 360 dias

Acima de 360 dias Total

Avais, garantias e fianças concedidas - 30/06/2019 4.467 10.327 15.074 29.868Avais, garantias e fianças concedidas - 30/06/2018 17.500 21.506 3.504 42.51028. Acordo da BasileiaDesde 1º/01/1995, as instituições financeiras devem manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos ponderados por fatores que variam de zero a 100% conforme Resolução nº 4.193/2013 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e legislações complementares. O índice de Basileia mínimo requerido para 2019 e 2018 (Patrimônio de Referência + índice de conservação) é de 10,50%, em 30/06/2019 o índice do Banco da China Brasil S.A. é de 42,01%, e em 2018 - 44,74%.Cálculo do Índice da Basileia jun-19 jun-18Patrimônio de Referência Nível I 122.368 109.456- Capital Principal 122.368 109.456Patrimônio de Referência Nível II 117.461 117.914- Dívida Subordinada 117.461 117.914Patrimônio de Referência 239.829 227.370- Risco de Crédito 484.199 440.125- Risco de Mercado 11.875 12.857- Risco Operacional 74.823 55.223Ativos ponderados pelo Risco - RWA 570.896 508.205- Índice de Basileia 42,01 44,74- Capital - Nível I 21,43 21,54- Capital - Nível II 20,57 23,20

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Acionistas e Administradores do Banco da China Brasil S.A. OpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras do Banco da China Brasil S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2019 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco da China Brasil S.A. em 30 de junho de 2019, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação ao Banco, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditorA Administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria

ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da Administração pelas demonstrações financeirasA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade do Banco de continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Banco ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeirasNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente

para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco a não mais se manter em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações, e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com a Administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 26 de agosto de 2019. ERNST & YOUNG

Auditores Independentes S.S.CRC-2SP034519/O-6.

Gilberto Bizerra de Souza Contador - CRC-1RJ076328/O-2