Banco de Questoes UNO - EnEM

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5/14/2018 BancodeQuestoesUNO-EnEM-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/banco-de-questoes-uno-enem 1/73  2001 PROVA AMARELA -  LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES 01. Você deve receber do fiscal o material abaixo: a) este caderno, com a proposta de redação e 63 questões objetivas, sem repetição ou falha. b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas na prova. c) 1 FOLHA DE REDAÇÃO para desenvolvimento da redação. 02. Verifique se este material está em ordem, se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem a) no CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas; b) na FOLHA DE REDAÇÃO; e se a cor de seu CADERNO DE QUESTÕES coincide com a mencionada no alto da capa e nos rodapés de cada página. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. 03. Após a conferência, o participante deverá assinar, nos espaços próprios a) do CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas; e b) da FOLHA DE REDAÇÃO; utilizando, preferivelmente, caneta esferográfica de tinta preta. 04. No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, a lápis preto nº 2 ou caneta esferográfica de tinta preta, com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo:  A B D E  05. No CARTÃO-RESPOSTA, o participante deverá assinalar também, no espaço próprio, o gabarito correspondente à cor de sua prova (Amarela - , Branca - , Rosa - ou Verde - ). Se assinalar um gabarito que não corresponda à cor de sua prova ou deixar de assinalá-lo, sua prova objetiva será anulada. 06. Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA e com a FOLHA DE REDAÇÃO, para não DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO SOMENTE poderão ser substituídos caso estejam danificados na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 07. Para cada uma das questões são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUESTÃO: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 08. As questões são identificadas pelo número que se situa acima e à esquerda de seu enunciado. 09. SERÁ EXCLUÍDO DO EXAME o participante que: a) se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou de relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, de “headphones”, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA; c) deixar de assinalar corretamente o gabarito correspondente à cor de sua prova. 10. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 11. Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA, a FOLHA DE REDAÇÃO e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. 12. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA, INCLUINDO A REDAÇÃO, É DE CINCO HORAS. Recomendamos que você não ultrapasse o período de uma hora e meia para elaborar sua redação. 13. Por motivos de segurança, você somente poderá ausentar-se do recinto de prova após decorridas 2 horas do início da mesma. Caso  você permaneça na sala, no mínimo, 4 horas após o início da prova, poderá levar este CADERNO DE QUESTÕES.  BOA PROVA! PROVA AMARELA -  Voltar Enem 2000 Enem 1999 Enem 1998

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2001Voltar

PROVA AMARELA -

LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUES

01.

Voc deve receber do fiscal o material abaixo: a) este caderno, com a proposta de redao e 63 questes objetivas, sem repetio ou falha. b) 1 CARTO-RESPOSTA destinado s respostas das questes objetivas formuladas na prova. c) 1 FOLHA DE REDAO para desenvolvimento da redao. Verifique se este material est em ordem, se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem a) no CARTO-RESPOSTA destinado s respostas das questes objetivas; b) na FOLHA DE REDAO; e se a cor de seu CADERNO DE QUESTES coincide com a mencionada no alto da capa e nos rodaps de cada pgina. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

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Aps a conferncia, o participante dever assinar, nos espaos prprios a) do CARTO-RESPOSTA destinado s respostas das questes objetivas; e b) da FOLHA DE REDAO; utilizando, preferivelmente, caneta esferogrfica de tinta preta. No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras, correspondentes s respostas de sua opo, deve ser feita preenchendo todo o espao compreendido no crculo, a lpis preto n 2 ou caneta esferogrfica de tinta preta, com um trao contnuo e denso. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros.Exemplo: A B D E

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No CARTO-RESPOSTA, o participante dever assinalar tambm, no espao prprio, o gabarito correspondente cor de sua prova (Amarela - , Branca - , Rosa - ou Verde - ). Se assinalar um gabarito que no corresponda cor de sua prova ou deixar de assinal-lo, sua prova objetiva ser anulada. Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA e com a FOLHA DE REDAO, para no DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA e a FOLHA DE REDAO SOMENTE podero ser substitudos caso estejam danificados na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. Para cada uma das questes so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUESTO: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. As questes so identificadas pelo nmero que se situa acima e esquerda de seu enunciado. SER EXCLUDO DO EXAME o participante que: a) se utilizar, durante a realizao da prova, de mquinas e/ou de relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, de headphones, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espcie; b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA; c) deixar de assinalar corretamente o gabarito correspondente cor de sua prova. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA. Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTES, o CARTO-RESPOSTA, a FOLHA DE REDAO e ASSINE A LISTA DE PRESENA. O TEMPO DISPONVEL PARA ESTA PROVA, INCLUINDO A REDAO, DE CINCO HORAS. Recomendamos que voc no ultrapasse o perodo de uma hora e meia para elaborar sua redao. Por motivos de segurana, voc somente poder ausentar-se do recinto de prova aps decorridas 2 horas do incio da mesma. Caso voc permanea na sala, no mnimo, 4 horas aps o incio da prova, poder levar este CADERNO DE QUESTES.

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BOA PROVA!

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Enem 2000

Enem 1999

Enem 1998

REDAO

Conter a destruio das florestas se tornou uma prioridade mundial, e no apenas um problema brasileiro. (...) Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental perdeu 99,7% de suas florestas primrias; a sia, 94%; a frica, 92%; a Oceania, 78%; a Amrica do Norte, 66%; e a Amrica do Sul, 54%. Cerca de 45% das florestas tropicais, que cobriam originalmente 14 milhes de km quadrados (1,4 bilho de hectares), desapareceram nas ltimas dcadas. No caso da Amaznia Brasileira, o desmatamento da regio, que at 1970 era de apenas 1%, saltou para quase 15% em 1999. Uma rea do tamanho da Frana desmatada em apenas 30 anos. Chega.Paulo Adrio, Coordenador da Campanha da Amaznia do Greenpeace. http://greenpeace.terra.com.br (Caulos, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 1978)

Embora os pases do Hemisfrio Norte possuam apenas um quinto da populao do planeta, eles detm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produo de madeira mundial. (...) Conta-se que Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independncia, a ndia perseguiria o estilo de vida britnico, teria respondido: "(...) a Gr-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcanar sua prosperidade; quantos planetas no seriam necessrios para que um pas como a ndia alcanasse o mesmo patamar?" A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar.O planeta um problema pessoal - Desenvolvimento sustentvel. www.wwf.org.br

De uma coisa temos certeza: a terra no pertence ao homem branco; o homem branco que pertence terra. Disso temos certeza. Todas as coisas esto relacionadas como o sangue que une uma famlia. Tudo est associado. O que fere a terra, fere tambm os filhos da terra. O homem no tece a teia da vida; antes um de seus fios. O que quer que faa a essa teia, faz a si prprio.

Estou indignado com a frase do presidente dos Estados Unidos, George Bush. Somos os maiores poluidores do mundo, mas se for preciso poluiremos mais para evitar uma recesso na economia americana. R. K., Ourinhos, SP. (Carta enviada seo Correio da Revista Galileu. Ano 10, junho de 2001).

Trecho de uma das vrias verses de carta atribuda ao chefe Seattle, da tribo Suquamish. A carta teria sido endereada ao presidente norte-americano, Franklin Pierce, em 1854, a propsito de uma oferta de compra do territrio da tribo feita pelo governo dos Estados Unidos.PINSKY, Jaime e outros (Org.). Histria da Amrica atravs de textos. 3 ed. So Paulo: Contexto, 1991.

Com base na leitura dos quadrinhos e dos textos, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexes feitas ao longo de sua formao. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opinies para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a soluo do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitos humanos.Observaes: Desenvolvimento e preservao ambiental: como conciliar os interesses em conflito?

Lembre-se de que a situao de produo de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da lngua. O texto no deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narrativa. O texto dever ter no mnimo 15 (quinze) linhas escritas. A redao dever ser apresentada a tinta e desenvolvida na folha prpria. O rascunho poder ser feito na ltima pgina deste Caderno.3 PROVA AMARELA -

QUESTES OBJETIVASANTES DE MARCAR SUAS RESPOSTAS, ASSINALE, NO ESPAO PRPRIO DO CARTO-RESPOSTA, A COR DE SEU CADERNO DE QUESTES. CASO CONTRRIO, AS QUESTES DA PARTE OBJETIVA DA SUA PROVA SERO ANULADAS.

O mundo grande

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O mundo grande e cabe Nesta janela sobre o mar. O mar grande e cabe Na cama e no colcho de amar. O amor grande e cabe No breve espao de beijar.ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.

Uma empresa de alimentos imprimiu em suas embalagens um carto de apostas do seguinte tipo:

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Neste poema, o poeta realizou uma opo estilstica: a reiterao de determinadas construes e expresses lingsticas, como o uso da mesma conjuno para estabelecer a relao entre as frases. Essa conjuno estabelece, entre as idias relacionadas, um sentido de (A) (B) (C) (D) (E) oposio. comparao. concluso. alternncia. finalidade. Cada carto de apostas possui 7 figuras de bolas de futebol e 8 sinais de X distribudos entre os 15 espaos possveis, de tal forma que a probabilidade de um cliente ganhar o prmio nunca seja igual a zero. Em determinado carto existem duas bolas na linha 4 e duas bolas na linha 5. Com esse carto, a probabilidade de o cliente ganhar o prmio (A) (B) (C) (D) (E) 1/27. 1/36. 1/54. 1/72. 1/108.

Um engenheiro, para calcular a rea de uma cidade, copiou sua planta numa folha de papel de boa qualidade, recortou e pesou numa balana de preciso, obtendo 40 g. Em seguida, recortou, do mesmo desenho, uma praa de dimenses reais 100 m x 100m, pesou o recorte na mesma balana e obteve 0,08g. Com esses dados foi possvel dizer que a rea da cidade, em metros quadrados, de, aproximadamente, (A) 800. (B) 10000. (C) 320000. (D) 400000. (E) 5000000.

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A figura apresenta as fronteiras entre os pases envolvidos na Questo Palestina e um corte, no mapa, da rea indicada.

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Numa rodovia pavimentada, ocorreu o tombamento de um caminho que transportava cido sulfrico concentrado. Parte da sua carga fluiu para um curso d'gua no poludo que deve ter sofrido, como conseqncia, I. mortandade de peixes acima da normal no local do derrame de cido e em suas proximidades. II. variao do pH em funo da distncia e da direo da corrente de gua. III. danos permanentes na qualidade de suas guas. IV. aumento momentneo da temperatura da gua no local do derrame. correto afirmar que, dessas conseqncias, apenas podem ocorrer (A) (B) (C) (D) (E) I e II. II e III. II e IV. I, II e IV. II, III e IV.Adaptado da revista Hrodote, nmeros 29 e 30.

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Com base na anlise dessa figura e considerando o conflito entre rabes e israelenses, pode-se afirmar que, para Israel, importante manter ocupada a rea litigiosa por tratar-se de uma regio

... Um operrio desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocao da cabea do alfinete; para fazer a cabea do alfinete requeremse 3 ou 4 operaes diferentes; ...SMITH, Adam. A Riqueza das Naes. Investigao sobre a sua Natureza e suas Causas. Vol. I. So Paulo: Nova Cultural, 1985.

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(A) (B) (C) (D) (E)

de plancie, propcia atividade agropecuria. estratgica, dado que abrange as duas margens do rio Jordo. habitada, majoritariamente, por colnias israelenses. que garante a hegemonia israelense sobre o mar Mediterrneo. estrategicamente situada devido ao relevo e aos recursos hdricos.

Jornal do Brasil, 19 de fevereiro de1997.

Atualmente, sistemas de purificao de emisses poluidoras esto sendo exigidos por lei em um nmero cada vez maior de pases. O controle das emisses de dixido de enxofre gasoso, provenientes da queima de carvo que contm enxofre, pode ser feito pela reao desse gs com uma suspenso de hidrxido de clcio em gua, sendo formado um produto no poluidor do ar. A queima do enxofre e a reao do dixido de enxofre com o hidrxido de clcio, bem como as massas de algumas das substncias envolvidas nessas reaes, podem ser assim representadas: enxofre (32 g) + oxignio (32 g) dixido de enxofre (64 g) dixido de enxofre (64 g) + hidrxido de clcio (74 g) produto no poluidor Dessa forma, para absorver todo o dixido de enxofre produzido pela queima de uma tonelada de carvo (contendo 1% de enxofre), suficiente a utilizao de uma massa de hidrxido de clcio de, aproximadamente, (A) 23 kg. (B) 43 kg. (C) 64 kg. (D) 74 kg. (E) 138 kg. 4 PROVA AMARELA -

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A respeito do texto e do quadrinho so feitas as seguintes afirmaes: I. Ambos retratam a intensa diviso do trabalho, qual so submetidos os operrios. II. O texto refere-se produo informatizada e o quadrinho, produo artesanal. III. Ambos contm a idia de que o produto da atividade industrial no depende do conhecimento de todo o processo por parte do operrio. Dentre essas afirmaes, apenas (A) (B) (C) (D) (E) I est correta. II est correta. III est correta. I e II esto corretas. I e III esto corretas.

Os provrbios constituem um produto da sabedoria popular e, em geral, pretendem transmitir um ensinamento. A alternativa em que os dois provrbios remetem a ensinamentos semelhantes : (A) Quem diz o que quer, ouve o que no quer e Quem ama o feio, bonito lhe parece. (B) Devagar se vai ao longe e De gro em gro, a galinha enche o papo. (C) Mais vale um pssaro na mo do que dois voando e No se deve atirar prolas aos porcos. (D) Quem casa quer casa e Santo de casa no faz milagre. (E) Quem com ferro fere, com ferro ser ferido e Casa de ferreiro, espeto de pau. Em muitas regies do Estado do Amazonas, o volume de madeira de uma rvore cortada avaliado de acordo com uma prtica dessas regies: I - D-se uma volta completa em torno do tronco com um barbante.

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Murilo Mendes, em um de seus poemas, dialoga com a carta de Pero Vaz de Caminha: A terra mui graciosa, To frtil eu nunca vi. A gente vai passear, No cho espeta um canio, No dia seguinte nasce Bengala de casto de oiro. Tem goiabas, melancias, Banana que nem chuchu. Quanto aos bichos, tem-nos muito, De plumagens mui vistosas. Tem macaco at demais Diamantes tem vontade Esmeralda para os trouxas. Reforai, Senhor, a arca, Cruzados no faltaro, Vossa perna encanareis, Salvo o devido respeito. Ficarei muito saudoso Se for embora daqui.MENDES, Murilo. Murilo Mendes poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

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II - O barbante dobrado duas vezes pela ponta e, em seguida, seu comprimento medido com fita mtrica.

1 dobra

2 dobra

Arcasmos e termos coloquiais misturam-se nesse poema, criando um efeito de contraste, como ocorre em: (A) (B) (C) (D) (E) A terra mui graciosa / Tem macaco at demais Salvo o devido respeito / Reforai, Senhor, a arca A gente vai passear / Ficarei muito saudoso De plumagens mui vistosas / Bengala de casto de oiro No cho espeta um canio / Diamantes tem vontade

III - O valor obtido com essa medida multiplicado por ele mesmo e depois multiplicado pelo comprimento do tronco. Esse o volume estimado de madeira. Outra estimativa pode ser obtida pelo clculo formal do volume do tronco, considerando-o um cilindro perfeito. A diferena entre essas medidas praticamente equivalente s perdas de madeira no processo de corte para comercializao. Pode-se afirmar que essas perdas so da ordem de (A) 30%. (B) 22%. (C) 15%. (D) 12%. (E) 5%. A possvel escassez de gua uma das maiores preocupaes da atualidade, considerada por alguns especialistas como o desafio maior do novo sculo. No entanto, to importante quanto aumentar a oferta investir na preservao da qualidade e no reaproveitamento da gua de que dispomos hoje. A ao humana tem provocado algumas alteraes quantitativas e qualitativas da gua: I. Contaminao de lenis freticos. II. Diminuio da umidade do solo. III. Enchentes e inundaes. Pode-se afirmar que as principais aes humanas associadas s alteraes I, II e III so, respectivamente, (A) uso de fertilizantes e aterros sanitrios /lanamento de gases poluentes /canalizao de crregos e rios. (B) lanamento de gases poluentes / lanamento de lixo nas ruas / construo de aterros sanitrios. (C) uso de fertilizantes e aterros sanitrios / desmatamento / impermeabilizao do solo urbano. (D) lanamento de lixo nas ruas / uso de fertilizantes / construo de aterros sanitrios. (E) construo de barragens / uso de fertilizantes / construo de aterros sanitrios. Algumas medidas podem ser propostas com relao aos problemas da gua: I. Represamento de rios e crregos prximo s cidades de maior porte. II. Controle da ocupao urbana, especialmente em torno dos mananciais. III. Proibio do despejo de esgoto industrial e domstico sem tratamento nos rios e represas. IV. Transferncia de volume de gua entre bacias hidrogrficas para atender as cidades que j apresentam alto grau de poluio em seus mananciais. As duas aes que devem ser tratadas como prioridades para a preservao da qualidade dos recursos hdricos so (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e IV. II e III. II e IV. III e IV.

O setor residencial brasileiro , depois da indstria, o que mais consome energia eltrica. A participao do setor residencial no consumo total de energia cresceu de forma bastante acelerada nos ltimos anos. Esse crescimento pode ser explicado I. pelo processo de urbanizao no pas, com a migrao da populao rural para as cidades. II. pela busca por melhor qualidade de vida, com a maior utilizao de sistemas de refrigerao, iluminao e aquecimento. III. pela substituio de determinadas fontes de energia - a lenha, por exemplo - pela energia eltrica. Dentre as explicaes apresentadas (A) (B) (C) (D) (E) apenas III correta. apenas I e II so corretas. apenas I e III so corretas. apenas II e III so corretas. I, II e III so corretas.

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Um municpio de 628 km atendido por duas emissoras de rdio cujas antenas A e B alcanam um raio de 10km do municpio, conforme mostra a figura:

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Para orar um contrato publicitrio, uma agncia precisa avaliar a probabilidade que um morador tem de, circulando livremente pelo municpio, encontrar-se na rea de alcance de pelo menos uma das emissoras. Essa probabilidade de, aproximadamente, (A) (B) (C) (D) (E) 5 20%. 25%. 30%. 35%. 40%. PROVA AMARELA -

O hemograma um exame laboratorial que informa o nmero de hemcias, glbulos brancos e plaquetas presentes no sangue. A tabela apresenta os valores considerados normais para adultos. Os grficos mostram os resultados do hemograma de 5 estudantes adultos. Todos os resultados so expressos em nmero de elementos por mm3 de sangue.Valores normais para adultos 4,5 a 5,9 milhes/mm3 5 a 10 mil/mm3 200 a 400 mil/mm3450 Plaquetas (mil/mm3) 300 300 250

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Hemcias G. brancos Plaquetas

O franciscano Roger Bacon foi condenado, entre 1277 e 1279, por dirigir ataques aos telogos, por uma suposta crena na alquimia, na astrologia e no mtodo experimental, e tambm por introduzir, no ensino, as idias de Aristteles. Em 1260, Roger Bacon escreveu: Pode ser que se fabriquem mquinas graas s quais os maiores navios, dirigidos por um nico homem, se desloquem mais depressa do que se fossem cheios de remadores; que se construam carros que avancem a uma velocidade incrvel sem a ajuda de animais; que se fabriquem mquinas voadoras nas quais um homem (...) bata o ar com asas como um pssaro. (...) Mquinas que permitam ir ao fundo dos mares e dos rios(apud. BRAUDEL, Fernand. Civilizao material, economia e capitalismo: sculos XV-XVIII, So Paulo: Martins Fontes, 1996, vol. 3.).

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Considerando a dinmica do processo histrico, pode-se afirmar que as idias de Roger Bacon (A) inseriam-se plenamente no esprito da Idade Mdia ao privilegiarem a crena em Deus como o principal meio para antecipar as descobertas da humanidade. (B) estavam em atraso com relao ao seu tempo ao desconsiderarem os instrumentos intelectuais oferecidos pela Igreja para o avano cientfico da humanidade. (C) opunham-se ao desencadeamento da Primeira Revoluo Industrial, ao rejeitarem a aplicao da matemtica e do mtodo experimental nas invenes industriais. (D) eram fundamentalmente voltadas para o passado, pois no apenas seguiam Aristteles, como tambm baseavam-se na tradio e na teologia. (E) inseriam-se num movimento que convergiria mais tarde para o Renascimento, ao contemplarem a possibilidade de o ser humano controlar a natureza por meio das invenes. Os progressos da medicina condicionaram a sobrevivncia de nmero cada vez maior de indivduos com constituies genticas que s permitem o bem-estar quando seus efeitos so devidamente controlados atravs de drogas ou procedimentos teraputicos. So exemplos os diabticos e os hemoflicos, que s sobrevivem e levam vida relativamente normal ao receberem suplementao de insulina ou do fator VIII da coagulao sangunea.SALZANO, M. Francisco. Cincia Hoje: SBPC: 21(125), 1996.

Abel

Lusa

Jos

Maria Roberto

13 Glbulos brancos (mil/mm3) Hemcias (milhes/mm3) 11

7 5,5 3,2 5,9 5

6 3,5

5,5

19

Abel

Lusa

Jos

Maria Roberto

Abel

Lusa

Jos

Maria Roberto

Podem estar ocorrendo deficincia no sistema de defesa do organismo, prejuzos no transporte de gases respiratrios e alteraes no processo de coagulao sangunea, respectivamente, com os estudantes (A) Maria, Jos e Roberto. (B) Roberto, Jos e Abel. (C) Maria, Lusa e Roberto. (D) Roberto, Maria e Lusa. (E) Lusa, Roberto e Abel. A distribuio mdia, por tipo de equipamento, do consumo de energia eltrica nas residncias no Brasil apresentada no grfico.Mquina de Outros lavar 5% 5% Chuveiro 25%

Essas afirmaes apontam para aspectos importantes que podem ser relacionados evoluo humana. Pode-se afirmar que, nos termos do texto, (A) os avanos da medicina minimizam os efeitos da seleo natural sobre as populaes. (B) os usos da insulina e do fator VIII da coagulao sangunea funcionam como agentes modificadores do genoma humano. (C) as drogas medicamentosas impedem a transferncia do material gentico defeituoso ao longo das geraes. (D) os procedimentos teraputicos normalizam o gentipo dos hemoflicos e diabticos. (E) as intervenes realizadas pela medicina interrompem a evoluo biolgica do ser humano. Oxmoro (ou paradoxo) uma construo textual que agrupa significados que se excluem mutuamente. Para Garfield, a frase de saudao de Jon (tirinha abaixo) expressa o maior de todos os oxmoros.

TV 10%

20

Lmpadas incandescentes 20%

Ferro eltrico 5% Geladeira 30%

Em associao com os dados do grfico, considere as variveis: I. Potncia do equipamento. II. Horas de funcionamento. III. Nmero de equipamentos. O valor das fraes percentuais do consumo de energia depende de (A) (B) (C) (D) (E) I, apenas. II, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I, II e III.

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Folha de S. Paulo. 31 de julho de 2000.

Nas alternativas abaixo, esto transcritos versos retirados do poema O operrio em construo. Pode-se afirmar que ocorre um oxmoro em (A) "Era ele que erguia casas Onde antes s havia cho." (B) "... a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravido." (C) "Naquela casa vazia Que ele mesmo levantara Um mundo novo nascia De que sequer suspeitava." (D) "... o operrio faz a coisa E a coisa faz o operrio." (E) "Ele, um humilde operrio Um operrio que sabia Exercer a profisso." 6

Como medida de economia, em uma residncia com 4 moradores, o consumo mensal mdio de energia eltrica foi reduzido para 300 kWh. Se essa residncia obedece distribuio dada no grfico, e se nela h um nico chuveiro de 5000 W, pode-se concluir que o banho dirio de cada morador passou a ter uma durao mdia, em minutos, de (A) (B) (C) (D) (E) 2,5. 5,0. 7,5. 10,0. 12,0.

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MORAES, Vincius de. Antologia Potica. So Paulo: Companhia das Letras, 1992.

PROVA AMARELA -

Pelas normas vigentes, o litro do lcool hidratado que abastece os veculos deve ser constitudo de 96% de lcool puro e 4% de gua (em volume). As densidades desses componentes so dadas na tabela. Substnciagua lcool

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Um fabricante de brinquedos recebeu o projeto de uma caixa que dever conter cinco pequenos slidos, colocados na caixa por uma abertura em sua tampa. A figura representa a planificao da caixa, com as medidas dadas em centmetros.

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Densidade (g/l)1000 800

Um tcnico de um rgo de defesa do consumidor inspecionou cinco postos suspeitos de venderem lcool hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do produto em cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo: PostoI II III IV V

Densidade do combustvel (g/l)822 820 815 808 805

Os slidos so fabricados nas formas de I. II. III. IV. V. um cone reto de altura 1 cm e raio da base 1,5 cm. um cubo de aresta 2 cm. uma esfera de raio 1,5 cm. um paraleleppedo retangular reto, de dimenses 2 cm, 3 cm e 4 cm. um cilindro reto de altura 3 cm e raio da base 1 cm.

A partir desses dados, o tcnico pde concluir que estavam com o combustvel adequado somente os postos (A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) III e V. (E) IV e V. O esquema representa o ciclo do enxofre na natureza, sem considerar a interveno humana.

O fabricante no aceitou o projeto, pois percebeu que, pela abertura dessa caixa, s poderia colocar os slidos dos tipos (A) (B) (C) (D) (E) I, II e III. I, II e V. I, II, IV e V. II, III, IV e V. III, IV e V.

Uma regio industrial lana ao ar gases como o dixido de enxofre e xidos de nitrognio, causadores da chuva cida. A figura mostra a disperso desses gases poluentes.

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Adaptado de BRIMBLECOMBE, P. Air Composition and Chemistry. Cambridge. Cambridge University Press, 1996.

O ciclo representado mostra que a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a biosfera, naturalmente, I. II. III. IV. so poludas por compostos de enxofre. so destinos de compostos de enxofre. transportam compostos de enxofre. so fontes de compostos de enxofre.

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Considerando o ciclo da gua e a disperso dos gases, analise as seguintes possibilidades: I. As guas de escoamento superficial e de precipitao que atingem o manancial poderiam causar aumento de acidez da gua do manancial e provocar a morte de peixes. II. A precipitao na regio rural poderia causar aumento de acidez do solo e exigir procedimentos corretivos, como a calagem. III. A precipitao na regio rural, embora cida, no afetaria o ecossistema, pois a transpirao dos vegetais neutralizaria o excesso de cido. Dessas possibilidades, (A) (B) (C) (D) (E) pode ocorrer apenas a I. pode ocorrer apenas a II. podem ocorrer tanto a I quanto a II. podem ocorrer tanto a I quanto a III. podem ocorrer tanto a II quanto a III.

Dessas afirmaes, esto corretas, apenas, (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e III. II e IV. I, II e III. II, III e IV.

Algumas atividades humanas interferiram significativamente no ciclo natural do enxofre, alterando as quantidades das substncias indicadas no esquema. Ainda hoje isso ocorre, apesar do grande controle por legislao. Pode-se afirmar que duas dessas interferncias so resultantes da (A) queima de combustveis em veculos pesados e da produo de metais a partir de sulfetos metlicos. (B) produo de metais a partir de xidos metlicos e da vulcanizao da borracha. (C) queima de combustveis em veculos leves e da produo de metais a partir de xidos metlicos. (D) queima de combustveis em indstria e da obteno de matrias-primas a partir da gua do mar. (E) vulcanizao da borracha e da obteno de matrias-primas a partir da gua do mar.

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Vrias estratgias esto sendo consideradas para a recuperao da diversidade biolgica de um ambiente degradado, dentre elas, a criao de vertebrados em cativeiro. Com esse objetivo, a iniciativa mais adequada, dentre as alternativas abaixo, seria criar (A) machos de umas espcies e fmeas de outras, para possibilitar o acasalamento entre elas e o surgimento de novas espcies. (B) muitos indivduos da espcie mais representativa, de forma a manter a identidade e a diversidade do ecossistema. (C) muitos indivduos de uma nica espcie, para garantir uma populao geneticamente heterognea e mais resistente. (D) um nmero suficiente de indivduos, do maior nmero de espcies, que garanta a diversidade gentica de cada uma delas. (E) vrios indivduos de poucas espcies, de modo a garantir, para cada espcie, uma populao geneticamente homognea. 7 PROVA AMARELA -

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Nas conversas dirias, utiliza-se freqentemente a palavra prprio e ela se ajusta a vrias situaes. Leia os exemplos de dilogos: I II - A Vera se veste diferente! - mesmo, que ela tem um estilo prprio prprio. - A Lena j viu esse filme uma dezena de vezes! Eu no consigo ver o que ele tem de to maravilhoso assim. - que ele prprio para adolescente. - Dora, o que eu fao? Ando to preocupada com o Fabinho! Meu filho est impossvel! - Relaxa, Tnia! prprio da idade. Com o tempo, ele se acomoda.

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I - Para o filsofo ingls Thomas Hobbes (1588-1679), o estado de natureza um estado de guerra universal e perptua. Contraposto ao estado de natureza, entendido como estado de guerra, o estado de paz a sociedade civilizada. Dentre outras tendncias que dialogam com as idias de Hobbes, destaca-se a definida pelo texto abaixo. II - Nem todas as guerras so injustas e correlativamente, nem toda paz justa, razo pela qual a guerra nem sempre um desvalor, e a paz nem sempre um valor.BOBBIO, N. MATTEUCCI, N PASQUINO, G. Dicionrio de Poltica, 5 ed. Braslia: Universidade de Braslia; So Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000.

III

Comparando as idias de Hobbes (texto I) com a tendncia citada no texto II, pode-se afirmar que (A) em ambos, a guerra entendida como inevitvel e injusta. (B) para Hobbes, a paz inerente civilizao e, segundo o texto II, ela no um valor absoluto. (C) de acordo com Hobbes, a guerra um valor absoluto e, segundo o texto II, a paz sempre melhor que a guerra. (D) em ambos, a guerra ou a paz so boas quando o fim justo. (E) para Hobbes, a paz liga-se natureza e, de acordo com o texto II, civilizao. Tropas da Aliana do Tratado do Atlntico Norte (OTAN) invadiram o Iraque em 1991 e atacaram a Srvia em 1999. Para responder aos crticos dessas aes, a OTAN usaria, possivelmente, argumentos baseados (A) (B) (C) (D) (E) na teoria da guerra perptua de Hobbes. tanto na teoria de Hobbes como na tendncia expressa no texto II. no fato de que as regies atacadas no possuam sociedades civilizadas. na teoria de que a guerra pode ser justa quando o fim justo. na necessidade de pr fim guerra entre os dois pases citados.

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Nas ocorrncias I, II e III, prprio sinnimo de, respectivamente, (A) (B) (C) (D) (E) adequado, particular, tpico. peculiar, adequado, caracterstico. conveniente, adequado, particular. adequado, exclusivo, conveniente. peculiar, exclusivo, caracterstico.

Um produtor de larvas aquticas para alimentao de peixes ornamentais usou veneno para combater parasitas, mas suspendeu o uso do produto quando os custos se revelaram antieconmicos. O grfico registra a evoluo das populaes de larvas e parasitas.

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Existem diferentes formas de representao plana da superfcie da Terra (planisfrio). Os planisfrios de Mercator e de Peters so atualmente os mais utilizados.

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O aspecto biolgico, ressaltado a partir da leitura do grfico, que pode ser considerado o melhor argumento para que o produtor no retome o uso do veneno : (A) (B) (C) (D) (E) A densidade populacional das larvas e dos parasitas no afetada pelo uso do veneno. A populao de larvas no consegue se estabilizar durante o uso do veneno. As populaes mudam o tipo de interao estabelecida ao longo do tempo. As populaes associadas mantm um comportamento estvel durante todo o perodo. Os efeitos das interaes negativas diminuem ao longo do tempo, estabilizando as populaes.

Mercator

Peters

Apesar de usarem projees, respectivamente, conforme e equivalente, ambas utilizam como base da projeo o modelo:

Num determinado bairro h duas empresas de nibus, ANDABEM e BOMPASSEIO, que fazem o trajeto levando e trazendo passageiros do subrbio ao centro da cidade. Um nibus de cada uma dessas empresas parte do terminal a cada 30 minutos, nos horrios indicados na tabela. Horrio dos nibus ANDABEM BOMPASSEIO ... 6h00min 6h10min 6h30min 6h40min 7h00min 7h10min 7h30min 7h40min Carlos mora prximo ao terminal de nibus e trabalha na cidade. Como no tem hora certa para chegar ao trabalho e nem preferncia por qualquer das empresas, toma sempre o primeiro nibus que sai do terminal. Nessa situao, pode-se afirmar que a probabilidade de Carlos viajar num nibus da empresa ANDABEM (A) (B) (C) (D) um quarto da probabilidade de ele viajar num nibus da empresa BOMPASSEIO. um tero da probabilidade de ele viajar num nibus da empresa BOMPASSEIO. metade da probabilidade de ele viajar num nibus da empresa BOMPASSEIO. duas vezes maior do que a probabilidade de ele viajar num nibus da empresa BOMPASSEIO. (E) trs vezes maior do que a probabilidade de ele viajar num nibus da empresa BOMPASSEIO.

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(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

Numa regio, originalmente ocupada por Mata Atlntica, havia, no passado, cinco espcies de pssaros de um mesmo gnero. Nos dias atuais, essa regio se reduz a uma reserva de floresta primria, onde ainda ocorrem as cinco espcies, e a fragmentos de floresta degradada, onde s se encontram duas das cinco espcies. O desaparecimento das trs espcies nas regies degradadas pode ser explicado pelo fato de que, nessas regies, ocorreu (A) (B) (C) (D) (E) 8 aumento do volume e da freqncia das chuvas. diminuio do nmero e da diversidade de hbitats. diminuio da temperatura mdia anual. aumento dos nveis de gs carbnico e de oxignio na atmosfera. aumento do grau de isolamento reprodutivo interespecfico. PROVA AMARELA -

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O trecho a seguir parte do poema Mocidade e morte, do poeta romntico Castro Alves: Oh! eu quero viver, beber perfumes Na flor silvestre, que embalsama os ares; Ver minh'alma adejar pelo infinito, Qual branca vela n'amplido dos mares. No seio da mulher h tanto aroma... Nos seus beijos de fogo h tanta vida... rabe errante, vou dormir tarde sombra fresca da palmeira erguida. Mas uma voz responde-me sombria: Ters o sono sob a ljea fria.ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleo de Ldo Ivo. So Paulo: Global, 1983.

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Segundo um especialista em petrleo (Estado de S. Paulo, 5 de maro de 2000), o consumo total de energia mundial foi estimado em 8,3 bilhes de toneladas equivalentes de petrleo (tep) para 2001. A porcentagem das diversas fontes da energia consumida no globo representada no grfico.50 % da energia mundial 40 30 20 10 0 Fontes de energia nuclear hidreltrica outros carvo gs petrleo

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Esse poema, como o prprio ttulo sugere, aborda o inconformismo do poeta com a anteviso da morte prematura, ainda na juventude. A imagem da morte aparece na palavra (A) (B) (C) (D) (E) embalsama. infinito. amplido. dormir. sono.

Segundo as informaes apresentadas, para substituir a energia nuclear utilizada necessrio, por exemplo, aumentar a energia proveniente do gs natural em cerca de (A) 10%. (B) 18%. (C) 25%. (D) 33%. (E) 50%.

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Considere os seguintes acontecimentos ocorridos no Brasil: - Gois, 1987 - Um equipamento contendo csio radioativo, utilizado em medicina nuclear, foi encontrado em um depsito de sucatas e aberto por pessoa que desconhecia o seu contedo. Resultado: mortes e conseqncias ambientais sentidas at hoje. - Distrito Federal, 1999 - Cilindros contendo cloro, gs bactericida utilizado em tratamento de gua, encontrados em um depsito de sucatas, foram abertos por pessoa que desconhecia o seu contedo. Resultado: mortes, intoxicaes e conseqncias ambientais sentidas por vrias horas. Para evitar que novos acontecimentos dessa natureza venham a ocorrer, foram feitas as seguintes propostas para a atuao do Estado: I. II. Proibir o uso de materiais radioativos e gases txicos. Controlar rigorosamente a compra, uso e destino de materiais radioativos e de recipientes contendo gases txicos. III. Instruir usurios sobre a utilizao e descarte destes materiais. IV. Realizar campanhas de esclarecimentos populao sobre os riscos da radiao e da toxicidade de determinadas substncias. Dessas propostas, so adequadas apenas (A) (B) (C) (D) (E) I e II. I e III. II e III. I, III e IV. II, III e IV.Folha de S. Paulo. 06 de outubro de 1992.

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O problema enfrentado pelo migrante e o sentido da expresso sustana expressos nos quadrinhos, podem ser, respectivamente, relacionados a (A) (B) (C) (D) (E) rejeio / alimentos bsicos. discriminao / fora de trabalho. falta de compreenso / matrias-primas. preconceito / vesturio. legitimidade / sobrevivncia.

Os dados da tabela mostram uma tendncia de diminuio, no Brasil, do nmero de filhos por mulher. Evoluo das Taxas de Fecundidade poca Nmero de filhos por mulher Sculo XIX 7 1960 6,2 1980 4,01 1991 2,9 1996 2,32Fonte: IBGE, contagem da populao de 1996.

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O consumo total de energia nas residncias brasileiras envolve diversas fontes, como eletricidade, gs de cozinha, lenha, etc. O grfico mostra a evoluo do consumo de energia eltrica residencial, comparada com o consumo total de energia residencial, de 1970 a 1995.Consumo de Energia (x 10 tep) 50 40 30 20 10 0 1970 1975 1980 1985 1990 1995 energia total energia eltrica

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Dentre as alternativas, a que melhor explica essa tendncia : (A) Eficincia da poltica demogrfica oficial por meio de campanhas publicitrias. (B) Introduo de legislaes especficas que desestimulam casamentos precoces. (C) Mudana na legislao que normatiza as relaes de trabalho, suspendendo incentivos para trabalhadoras com mais de dois filhos. (D) Aumento significativo de esterilidade decorrente de fatores ambientais. (E) Maior esclarecimento da populao e maior participao feminina no mercado de trabalho. Nas ltimas eleies presidenciais de um determinado pas, onde 9% dos eleitores votaram em branco e 11% anularam o voto, o vencedor obteve 51% dos votos vlidos. No so considerados vlidos os votos em branco e nulos. Pode-se afirmar que o vencedor, de fato, obteve de todos os eleitores um percentual de votos da ordem de (A) (B) (C) (D) (E) 9 38%. 41%. 44%. 47%. 50%. PROVA AMARELA -

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*tep = toneladas equivalentes de petrleo Fonte: valores calculados atravs dos dados obtidos de: http://infoener.iee.usp.br/1999.

Verifica-se que a participao percentual da energia eltrica no total de energia gasto nas residncias brasileiras cresceu entre 1970 e 1995, passando, aproximadamente, de (A) (B) (C) (D) (E) 10% para 40%. 10% para 60%. 20% para 60%. 25% para 35%. 40% para 80%.

Homicdios por 100.000

A partir do primeiro semestre de 2000, a ocorrncia de casos humanos de febre amarela silvestre extrapolou as reas endmicas, com registro de casos em So Paulo e na Bahia, onde os ltimos casos tinham ocorrido em 1953 e 1948. Para controlar a febre amarela silvestre e prevenir o risco de uma reurbanizao da doena, foram propostas as seguintes aes: I. II. Exterminar os animais que servem de reservatrio do vrus causador da doena. Combater a proliferao do mosquito transmissor.

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O grfico compara o nmero de homicdios por grupo de 100.000 habitantes entre 1995 e 1998 nos EUA, em estados com e sem pena de morte.40 30 20 10 0 1995 1996 ano 1997 1998

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III. Intensificar a vacinao nas reas onde a febre amarela endmica e em suas regies limtrofes. efetiva e possvel de ser implementada uma estratgia envolvendo (A) (B) (C) (D) (E) a ao II, apenas. as aes I e II, apenas. as aes I e III, apenas. as aes II e III, apenas. as aes I, II e III.

Estados com pena de morte

Estados sem pena de morte

Carta Capital, 6 de dezembro de 2000.

Com base no grfico, pode-se afirmar que (A) a taxa de homicdios cresceu apenas nos estados sem pena de morte. (B) nos estados com pena de morte a taxa de homicdios menor que nos estados sem pena de morte. (C) no perodo considerado, os estados com pena de morte apresentaram taxas maiores de homicdios. (D) entre 1996 e 1997, a taxa de homicdios permaneceu estvel nos estados com pena de morte. (E) a taxa de homicdios nos estados com pena de morte caiu pela metade no perodo considerado. O texto abaixo reproduz parte de um dilogo entre dois personagens de um romance. Quer dizer que a Idade Mdia durou dez horas? Perguntou Sofia. Se cada hora valer cem anos, ento sua conta est certa. Podemos imaginar que Jesus nasceu meia-noite, que Paulo saiu em peregrinao missionria pouco antes da meianoite e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. At as trs da manh a f crist foi mais ou menos proibida. (...) At as dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o monoplio da educao. Entre dez e onze horas so fundadas as primeiras universidades.Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da Histria da Filosofia. So Paulo: Cia das Letras, 1997.

No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a personagem, critica sutilmente um outro estilo de poca: o romantismo. Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raa, e, com certeza, a mais voluntariosa. No digo que j lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto no romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos s sardas e espinhas; mas tambm no digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, no. Era bonita, fresca, saa das mos da natureza, cheia daquele feitio, precrio e eterno, que o indivduo passa a outro indivduo, para os fins secretos da criao.ASSIS, Machado de. Memrias Pstumas de Brs Cubas. Rio de Janeiro: Jackson,1957.

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A frase do texto em que se percebe a crtica do narrador ao romantismo est transcrita na alternativa: (A) (B) (C) (D) (E) ... o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos s sardas e espinhas ... ... era talvez a mais atrevida criatura da nossa raa ... Era bonita, fresca, saa das mos da natureza, cheia daquele feitio, precrio e eterno, ... Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos ... ... o indivduo passa a outro indivduo, para os fins secretos da criao.

Boa parte da gua utilizada nas mais diversas atividades humanas no retorna ao ambiente com qualidade para ser novamente consumida. O grfico mostra alguns dados sobre esse fato, em termos dos setores de consumo. Consumo e restituio de gua no mundo (em bilhes de m / ano)3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 Consumo Restituio sem qualidade Coletividade Indstria e energia Agricultura Total

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O ano de 476 d.C., poca da queda do Imprio Romano do Ocidente, tem sido usado como marco para o incio da Idade Mdia. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, que considera como ponto de partida o incio da Era Crist, pode-se afirmar que (A) (B) (C) (D) as Grandes Navegaes tiveram incio por volta das quinze horas. a Idade Moderna teve incio um pouco antes das dez horas. o Cristianismo comeou a ser propagado na Europa no incio da Idade Mdia. as peregrinaes do apstolo Paulo ocorreram aps os primeiros 150 anos da Era Crist. (E) os mosteiros perderam o monoplio da educao no final da Idade Mdia. De acordo com reportagem sobre resultados recentes de estudos populacionais, "... a populao mundial dever ser de 9,3 bilhes de pessoas em 2050. Ou seja, ser 50% maior que os 6,1 bilhes de meados do ano 2000.(...) Essas so as principais concluses do relatrio Perspectivas da Populao Mundial Reviso 2000, preparado pela Organizao das Naes Unidas (ONU). (...) Apenas seis pases respondem por quase metade desse aumento: ndia (21%), China (12%), Paquisto (5%), Nigria (4%), Bangladesh (4%) e Indonsia (3%). Esses elevados ndices de expanso contrastam com os dos pases mais desenvolvidos. Em 2000, por exemplo, a populao da Unio Europia teve um aumento de 343 mil pessoas, enquanto a ndia alcanou esse mesmo crescimento na primeira semana de 2001. (...) Os Estados Unidos sero uma exceo no grupo dos pases desenvolvidos. O pas se tornar o nico desenvolvido entre os 20 mais populosos do mundo."O Estado de S. Paulo, 03 de maro de 2001.

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Fonte: Adaptado de MARGAT, Jean-Franois. A gua ameaada pelas atividades humanas. In WIKOWSKI, N. (Coord). Cincia e tecnologia hoje. So Paulo: Ensaio, 1994.

Com base nesses dados, possvel afirmar que (A) mais da metade da gua usada no devolvida ao ciclo hidrolgico. (B) as atividades industriais so as maiores poluidoras de gua. (C) mais da metade da gua restituda sem qualidade para o consumo contm algum teor de agrotxico ou adubo. (D) cerca de um tero do total da gua restituda sem qualidade proveniente das atividades energticas. (E) o consumo domstico, dentre as atividades humanas, o que mais consome e repe gua com qualidade.

Considerando as causas determinantes de crescimento populacional, pode-se afirmar que, (A) (B) (C) (D) (E) na Europa, altas taxas de crescimento vegetativo explicam o seu crescimento populacional em 2000. nos pases citados, baixas taxas de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida so as responsveis pela tendncia de crescimento populacional. nos Estados Unidos, a atrao migratria representa um importante fator que poder coloc-lo entre os pases mais populosos do mundo. nos pases citados, altos ndices de desenvolvimento humano explicam suas altas taxas de natalidade. nos pases asiticos e africanos, as condies de vida favorecem a reproduo humana. PROVA AMARELA -

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...O Brasil tem potencial para produzir pelo menos 15 mil megawatts por hora de energia a partir de fontes alternativas. Somente nos Estados da regio Sul, o potencial de gerao de energia por intermdio das sobras agrcolas e florestais de 5.000 megawatts por hora. Para se ter uma idia do que isso representa, a usina hidreltrica de Ita, uma das maiores do pas, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, gera 1.450 megawatts de energia por hora. Esse texto, transcrito de um jornal de grande circulao, contm, pelo menos, um erro conceitual ao apresentar valores de produo e de potencial de gerao de energia. Esse erro consiste em (A) (B) (C) (D) (E) apresentar valores muito altos para a grandeza energia. usar unidade megawatt para expressar os valores de potncia. usar unidades eltricas para biomassa. fazer uso da unidade incorreta megawatt por hora. apresentar valores numricos incompatveis com as unidades.

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A figura mostra o tubo de imagens dos aparelhos de televiso usado para produzir as imagens sobre a tela. Os eltrons do feixe emitido pelo canho eletrnico so acelerados por uma tenso de milhares de volts e passam por um espao entre bobinas onde so defletidos por campos magnticos variveis, de forma a fazerem a varredura da tela.

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Nos manuais que acompanham os televisores comum encontrar, entre outras, as seguintes recomendaes: I. II. Nunca abra o gabinete ou toque as peas no interior do televisor. No coloque seu televisor prximo de aparelhos domsticos com motores eltricos ou ms.

A pesca no predatria pressupe que cada peixe retirado de seu hbitat j tenha procriado, pelo menos uma vez. Para algumas espcies, isso ocorre depois dos peixes apresentarem a mxima variao anual de seu peso. O controle de pesca no Pantanal feito com base no peso de cada espcie. A tabela fornece o peso do pacu, uma dessas espcies, em cada ano. Idade (anos) Peso (kg) 1 2 3 4 5 6 1,1 1,7 2,6 3,9 5,1 6,1 7 7 8 9 10 11 12 13 7,8 8,5 8,9 9,1 9,3 9,4

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Estas recomendaes esto associadas, respectivamente, aos aspectos de (A) riscos pessoais por alta tenso / perturbao ou deformao de imagem por campos externos. (B) proteo dos circuitos contra manipulao indevida / perturbao ou deformao de imagem por campos externos. (C) riscos pessoais por alta tenso / sobrecarga dos circuitos internos por aes externas. (D) proteo dos circuitos contra a manipulao indevida / sobrecarga da rede por fuga de corrente. (E) proteo dos circuitos contra manipulao indevida / sobrecarga dos circuitos internos por ao externa. A tabela apresenta a taxa de desemprego dos jovens entre 15 e 24 anos estratificada com base em diferentes categorias. Regio Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Sudeste Grau de Instruo Menos de 1 ano De 1 a 3 anos De 4 a 7 anos De 8 a 10 anos De 11 a 14 anos Mais de 15 anos Homens 15,3 10,7 13,3 11,6 16,9 7,4 8,9 15,1 17,8 12,6 11,0 Mulheres 23,8 18,8 20,6 19,4 25,7 16,1 16,4 22,8 27,8 19,6 7,3

Considerando esses dados, a pesca do pacu deve ser autorizada para espcimes com peso de, no mnimo, (A) 4 kg. (B) 5 kg. (C) 7 kg. (D) 9 kg. (E) 11 kg. A refrigerao e o congelamento de alimentos so responsveis por uma parte significativa do consumo de energia eltrica numa residncia tpica. Para diminuir as perdas trmicas de uma geladeira, podem ser tomados alguns cuidados operacionais: I. II. Distribuir os alimentos nas prateleiras deixando espaos vazios entre eles, para que ocorra a circulao do ar frio para baixo e do quente para cima. Manter as paredes do congelador com camada bem espessa de gelo, para que o aumento da massa de gelo aumente a troca de calor no congelador.

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III. Limpar o radiador ("grade" na parte de trs) periodicamente, para que a gordura e a poeira que nele se depositam no reduzam a transferncia de calor para o ambiente. Para uma geladeira tradicional correto indicar, apenas, (A) (B) (C) (D) (E) a operao I. a operao II. as operaes I e II. as operaes I e III. as operaes II e III.

Fonte: PNAD/IBGE, 1998.

Considerando apenas os dados acima e analisando as caractersticas de candidatos a emprego, possvel concluir que teriam menor chance de consegui-lo, (A) (B) (C) (D) (E) mulheres, concluintes do ensino mdio, moradoras da cidade de So Paulo. mulheres, concluintes de curso superior, moradoras da cidade do Rio de Janeiro. homens, com curso de ps-graduao, moradores de Manaus. homens, com dois anos do ensino fundamental, moradores de Recife. mulheres, com ensino mdio incompleto, moradoras de Belo Horizonte.

A padronizao insuficiente e a ausncia de controle na fabricao podem tambm resultar em perdas significativas de energia atravs das paredes da geladeira. Essas perdas, em funo da espessura das paredes, para geladeiras e condies de uso tpicas, so apresentadas na tabela. Espessura das paredes (cm) 2 4 6 10 Perda trmica mensal (kWh) 65 35 25 15

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Em um colgio, 40% da arrecadao das mensalidades correspondem ao pagamento dos salrios dos seus professores. A metade dos alunos desse colgio de estudantes carentes, que pagam mensalidades reduzidas. O diretor props um aumento de 5% nas mensalidades de todos os alunos para cobrir os gastos gerados por reajuste de 5% na folha de pagamento dos professores. A associao de pais e mestres concorda com o aumento nas mensalidades mas no com o ndice proposto. Pode-se afirmar que (A) o diretor fez um clculo incorreto e o reajuste proposto nas mensalidades no suficiente para cobrir os gastos adicionais. (B) o diretor fez os clculos corretamente e o reajuste nas mensalidades que ele prope cobrir exatamente os gastos adicionais. (C) a associao est correta em no concordar com o ndice proposto pelo diretor, pois a arrecadao adicional baseada nesse ndice superaria em muito os gastos adicionais. (D) a associao, ao recusar o ndice de reajuste proposto pelo diretor, no levou em conta o fato de alunos carentes pagarem mensalidades reduzidas. (E) o diretor deveria ter proposto um reajuste maior nas mensalidades, baseado no fato de que a metade dos alunos paga mensalidades reduzidas. 11 PROVA AMARELA -

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Considerando uma famlia tpica, com consumo mdio mensal de 200 kWh, a perda trmica pelas paredes de uma geladeira com 4 cm de espessura, relativamente a outra de 10 cm, corresponde a uma porcentagem do consumo total de eletricidade da ordem de (A) 30%. (B) 20%. (C) 10%. (D) 5%. (E) 1%.

Os textos referem-se integrao do ndio chamada civilizao brasileira. I - Mais uma vez, ns, os povos indgenas, somos vtimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e at fisicamente. A justificativa a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil no pode suportar esse nus.(...) preciso congelar essas idias colonizadoras, porque elas so irreais e hipcritas e tambm genocidas.(...) Ns, ndios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa lngua, nos nossos costumes.Marcos Terena, presidente do Comit Intertribal Articulador dos Direitos Indgenas na ONU e fundador das Naes Indgenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994.

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O texto foi extrado da pea Trilo e Crssida de William Shakespeare, escrita, provavelmente, em 1601. Os prprios cus, os planetas, e este centro reconhecem graus, prioridade, classe, constncia, marcha, distncia, estao, forma, funo e regularidade, sempre iguais; eis porque o glorioso astro Sol est em nobre eminncia entronizado e centralizado no meio dos outros, e o seu olhar benfazejo corrige os maus aspectos dos planetas malfazejos, e, qual rei que comanda, ordena sem entraves aos bons e aos maus."(personagem Ulysses, Ato I, cena III). SHAKESPEARE, W. Trilo e Crssida: Porto: Lello & Irmo, 1948.

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II - O Brasil no ter ndios no final do sculo XXI (...) E por que isso? Pela razo muito simples que consiste no fato de o ndio brasileiro no ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A histria no outra coisa seno um processo civilizatrio, que conduz o homem, por conta prpria ou por difuso da cultura, a passar do paleoltico ao neoltico e do neoltico a um estgio civilizatrio.Hlio Jaguaribe, cientista poltico, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994.

Pode-se afirmar, segundo os textos, que (A) tanto Terena quanto Jaguaribe propem idias inadequadas, pois o primeiro deseja a aculturao feita pela civilizao branca, e o segundo, o confinamento de tribos. (B) Terena quer transformar o Brasil numa terra s de ndios, pois pretende mudar at mesmo a lngua do pas, enquanto a idia de Jaguaribe anticonstitucional, pois fere o direito identidade cultural dos ndios. (C) Terena compreende que a melhor soluo que os brancos aprendam a lngua tupi para entender melhor o que dizem os ndios. Jaguaribe de opinio que, at o final do sculo XXI, seja feita uma limpeza tnica no Brasil. (D) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos ndios e Jaguaribe acredita na inevitabilidade do processo de aculturao dos ndios e de sua incorporao sociedade brasileira. (E) Terena prope que a integrao indgena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe prope que essa integrao resulte de deciso autnoma das comunidades indgenas. O quadro apresenta as 10 cidades mais populosas do mundo em 1900 e os resultados de projees das populaes para 2001 e 2015.1900 Pop.* Londres 6,6 Nova York 3,4 Paris 2,7 Berlim 1,9 Chicago 1,7 Viena 1,7 Tquio 1,5 Wuhan, China 1,5 Filadlfia 1,3 So Petersburgo 1,3 * em milhes de habitantes 2001 Tquio Cidade do Mxico So Paulo Bombaim Nova York Xangai Los Angeles Lagos, Nigria Calcut Buenos Aires Pop.* 29 18 17 17 16 14 13 13 13 12 2015 Pop.* Tquio 29 Bombaim 26 Lagos, Nigria 25 So Paulo 20 Karachi, Paquisto 19 Dacar, Bangladesh 19 Cidade do Mxico 19 Xangai 18 Nova York 18 Calcut 17 Revista Veja, 24 de janeiro de 2001.

A descrio feita pelo dramaturgo renascentista ingls se aproxima da teoria (A) (B) (C) (D) (E) geocntrica do grego Claudius Ptolomeu. da reflexo da luz do rabe Alhazen. heliocntrica do polons Nicolau Coprnico. da rotao terrestre do italiano Galileu Galilei. da gravitao universal do ingls Isaac Newton.

O quadro apresenta a produo de algodo de uma cooperativa de agricultores entre 1995 e 1999. Safra1995 Produo (em mil toneladas) Produtividade (em kg/hectare) 30 1.500 1996 40 2.500 1997 50 2.500 1998 60 2.500 1999 80 4.000

58

55

O grfico que melhor representa a rea plantada (AP) no perodo considerado :

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

As variaes populacionais apresentadas no quadro permitem observar que (A) as maiores cidades do mundo atual devem crescer mais nos primeiros 15 anos deste sculo do que cresceram em todo o sculo XX. (B) atualmente as cidades mais populosas do mundo pertencem aos pases subdesenvolvidos. (C) Tquio, que hoje a maior cidade do mundo, no incio do sculo XX ainda no era considerada uma grande cidade. (D) no incio do sculo XX, as cidades com mais de 1 milho de habitantes estavam localizadas em pases que hoje so desenvolvidos. (E) o crescimento populacional das grandes cidades, nas primeiras dcadas do sculo XXI, ocorrer principalmente nos pases hoje subdesenvolvidos. Dados do Censo Brasileiro 2000 mostram que, na ltima dcada, o nmero de favelas tem crescido consideravelmente, com significativa alterao na sua distribuio pelas regies do Pas. Considerando a dinmica migratria do perodo, pode-se afirmar que esse processo est relacionado (A) ao declnio acentuado da industrializao no Sudeste, que deslocou grandes parcelas da populao urbana para outras regies do pas. (B) ampliao do nmero de zonas francas de comrcio em grandes metrpoles, o que atraiu a populao rural para essas reas. (C) ao deslocamento das correntes migratrias rurais para os cintures verdes criados em torno dos centros urbanos. (D) instalao, na Regio Nordeste, de inmeras empresas de alta tecnologia, atraindo de volta a populao que migrara para o Sudeste. (E) mudana no destino das correntes migratrias, que passaram a buscar as cidades de mdio e grande portes, alm de So Paulo e Rio de Janeiro.

O grfico mostra a porcentagem da fora de trabalho brasileira em 40 anos, com relao aos setores agrcola, de servios e industrial/mineral.1940 70 60 50 Agricultura Servios Indstria/minerao 1960 1980

59

%

40 30 20 10 0

56

A leitura do grfico permite constatar que: (A) Em 40 anos, o Brasil deixou de ser essencialmente agrcola para se tornar uma sociedade quase que exclusivamente industrial. (B) A variao da fora de trabalho agrcola foi mais acentuada no perodo de 1940 a 1960. (C) Por volta de 1970, a fora de trabalho agrcola tornou-se equivalente industrial e de minerao. (D) Em 1980, metade dos trabalhadores brasileiros constitua a fora de trabalho do setor agrcola. (E) De 1960 a 1980, foi equivalente o crescimento percentual de trabalhadores nos setores industrial/mineral e de servios. 12 PROVA AMARELA -

A Mata Atlntica, que originalmente se estendia por todo o litoral brasileiro, do Cear ao Rio Grande do Sul, ostenta hoje o triste ttulo de uma das florestas mais devastadas do mundo. Com mais de 1 milho de quilmetros quadrados, hoje restam apenas 5% da vegetao original, como mostram as figuras.

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Rui Guerra e Chico Buarque de Holanda escreveram uma pea para teatro chamada Calabar, pondo em dvida a reputao de traidor que foi atribuda a Calabar, pernambucano que ajudou decisivamente os holandeses na invaso do Nordeste brasileiro, em 1632. - Calabar traiu o Brasil que ainda no existia? Traiu Portugal, nao que explorava a colnia onde Calabar havia nascido? Calabar, mulato em uma sociedade escravista e discriminatria, traiu a elite branca? Os textos referem-se tambm a esta personagem. Texto I: ...dos males que causou Ptria, a Histria, a inflexvel Histria, lhe chamar infiel, desertor e traidor, por todos os sculosVisconde de Porto Seguro, in: SOUZA JNIOR, A. Do Recncavo aos Guararapes. Rio de Janeiro: Bibliex, 1949.

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Texto II: Sertanista experimentado, em 1627 procurava as minas de Belchior Dias com a gente da Casa da Torre; ajudara Matias de Albuquerque na defesa do Arraial, onde fora ferido, e desertara em conseqncia de vrios crimes praticados... (os crimes referidos so o de contrabando e roubo).Adaptado Atlas Nacional do Brasil, IBGE, 1992/ http://www.sosmatatlantica.org.br CALMON, P. Histria do Brasil. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1959.

Considerando as caractersticas histrico-geogrficas do Brasil e a partir da anlise das figuras correto afirmar que (A) as transformaes climticas, especialmente na Regio Nordeste, interferiram fortemente na diminuio dessa floresta mida. (B) nas trs ltimas dcadas, o grau de desenvolvimento regional impediu que a devastao da Mata Atlntica fosse maior do que a registrada. (C) as atividades agrcolas, aliadas ao extrativismo vegetal, tm se constitudo, desde o perodo colonial, na principal causa da devastao da Mata Atlntica. (D) a taxa de devastao dessa floresta tem seguido o sentido oposto ao do crescimento populacional de cada uma das Regies afetadas. (E) o crescimento industrial, na dcada de 50, foi o principal fator de reduo da cobertura vegetal na faixa litornea do Brasil, especialmente da regio Nordeste. A populao rural do Brasil tem decrescido nas ltimas dcadas. De acordo com dados do IBGE, na dcada de 80, a populao rural era de aproximadamente 37 milhes; no ano 2000 havia cerca de 31 milhes de brasileiros morando no campo. O grfico apresenta o comportamento da agricultura no Brasil nas duas ltimas dcadas em relao produo e rea cultivada.

Pode-se afirmar que: (A) A pea e os textos abordam a temtica de maneira parcial e chegam s mesmas concluses. (B) A pea e o texto I refletem uma postura tolerante com relao suposta traio de Calabar, e o texto II mostra uma posio contrria atitude de Calabar. (C) Os textos I e II mostram uma postura contrria atitude de Calabar, e a pea demonstra uma posio indiferente em relao ao seu suposto ato de traio. (D) A pea e o texto II so neutros com relao suposta traio de Calabar, ao contrrio do texto I, que condena a atitude de Calabar. (E) A pea questiona a validade da reputao de traidor que o texto I atribui a Calabar, enquanto o texto II descreve aes positivas e negativas dessa personagem.

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63

SEU OLHAR(Gilberto Gil, 1984)

Na eternidade Eu quisera ter Tantos anos-luz Quantos fosse precisar Pra cruzar o tnel Do tempo do seu olhar Gilberto Gil usa na letra da msica a palavra composta anos-luz O sentido prtico, em anos-luz. geral, no obrigatoriamente o mesmo que na cincia. Na Fsica, um ano luz uma medida que relaciona a velocidade da luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a (A) (B) (C) (D) (E) tempo. acelerao. distncia. velocidade. luminosidade.

Adaptado de Boletim Tcnico O agrnomo, Instituto Agronmico de Campinas, Volume 51, n 213, 1999.

Levando em considerao as mudanas ocorridas no campo nas ltimas duas dcadas e analisando o comportamento do grfico, correto afirmar que (A) as reas destinadas lavoura tm aumentado consideravelmente, graas ao crescimento do mercado consumidor. (B) a produo agrcola aumentou juntamente com a rea cultivada, devido abertura do mercado para exportao. (C) a densidade demogrfica nas reas cultivadas tem crescido junto com a produo agrcola. (D) a rea destinada agricultura no aumentou, mas a produtividade tem crescido, graas aplicao de novas tecnologias. (E) a produo agrcola do Pas cresceu no perodo considerado, enquanto a produtividade do homem do campo diminuiu.

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PROVA AMARELA -

Gabarito - ENEM 2001Amarela Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Q12 Q13 Q14 Q15 Q16 Q17 Q18 Q19 Q20 Q21 Q22 Q23 Q24 Q25 Q26 Q27 Q28 Q29 Q30 Q31 Q32 Q33 Q34 A E D E C E A B B C C A E B A E C E A B E E A C C D B E D B D C B E

Q35 Q36 Q37 Q38 Q39 Q40 Q41 Q42 Q43 Q44 Q45 Q46 Q47 Q48 Q49 Q50 Q51 Q52 Q53 Q54 Q55 Q56 Q57 Q58 Q59 Q60 Q61 Q62 Q63

E B D B E B D A C C A C D A D C A E C D E E C A E C D E C

2000Voltar01.

LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUES

Voc deve receber do fiscal o material abaixo: a) este caderno, com a proposta de redao e 63 questes objetivas, sem repetio ou falha. b) 1 Carto-Resposta destinado s respostas das questes objetivas formuladas na prova. c) 1 Folha de Redao para desenvolvimento da redao. Verifique se este material est em ordem, se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem a) no CARTO-RESPOSTA destinado s respostas das questes objetivas ; b) na FOLHA DE REDAO; e se a cor de seu Caderno de Questes coincide com a mencionada nos rodaps de cada pgina. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

02.

03.

Aps a conferncia, o participante dever assinar, nos espaos prprios a) b) do Carto-Resposta destinado s respostas das questes objetivas; e da Folha de Redao;

utilizando, preferivelmente, caneta esferogrfica de tinta preta. 04. No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras, correspondentes s respostas de sua opo, deve ser feita preenchendo todo o espao compreendido no crculo, a lpis preto n 2 ou caneta esferogrfica de tinta preta, com um trao contnuo e denso. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros.Exemplo: A B D E

05.

No CARTO-RESPOSTA, o participante dever assinalar tambm, no espao prprio, o gabarito correspondente cor de sua prova (Amarela x , Branca y , Rosa z ou Verde { ). Se assinalar um gabarito que no corresponda cor de sua prova ou deixar de assinal-lo, sua prova objetiva ser anulada. Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA e com a FOLHA DE REDAO, para no DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA e a FOLHA DE REDAO SOMENTE podero ser substitudos caso estejam danificados BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. Para cada uma das questes so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUESTO: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. As questes so identificadas pelo nmero que se situa acima e esquerda de seu enunciado. SER EXCLUDO DO EXAME o participante que: a) se utilizar, durante a realizao da prova, mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie; b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA; c) deixar de assinalar o gabarito correspondente cor de sua prova. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no Caderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA. Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTES, o CARTO-RESPOSTA, a FOLHA DE REDAO e ASSINE A LISTA DE PRESENA, confirmando a cor de sua prova. O TEMPO DISPONVEL PARA ESTA PROVA, INCLUINDO A REDAO, DE CINCO HORAS. Recomendamos que voc no ultrapasse o perodo de uma hora e meia para elaborar sua redao. Por motivos de segurana, voc somente poder ausentar-se do recinto de prova aps decorridas 2 horas do incio da mesma. Caso voc permanea na sala, no mnimo, 4 horas aps o incio da prova, poder levar este Caderno de Questes.BOA PROVA!

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07.

08. 09.

10. 11. 12. 13.

Consrcio Fundao Cesgranrio Fundao Carlos Chagas

PROVA

x - AMARELA

REDAO

dever da famlia, da sociedade e do Estado assegurar criana e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito sade, alimentao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria, alm de coloclos a salvo de toda forma de negligncia, discriminao, explorao, crueldade e opresso.Artigo 227, Constituio da Repblica Federativa do Brasil.

(Angeli, Folha de S. Paulo , 14.05.2000)

(...) Esquina da Avenida Desembargador Santos Neves com Rua Jos Teixeira, na Praia do Canto, rea nobre de Vitria. A.J., 13 anos, morador de Cariacica, tenta ganhar algum trocado vendendo balas para os motoristas. (...) Venho para a rua desde os 12 anos. No gosto de trabalhar aqui, mas no tem outro jeito. Quero ser mecnico.A Gazeta, Vitria (ES), 9 de junho de 2000.

Entender a infncia marginal significa entender porque um menino vai para a rua e no escola. Essa , em essncia, a diferena entre o garoto que est dentro do carro, de vidros fechados, e aquele que se aproxima do carro para vender chiclete ou pedir esmola. E essa a diferena entre um pas desenvolvido e um pas de Terceiro Mundo.Gilberto Dimenstein. O cidado de papel. So Paulo, tica, 2000. 19a. edio.

Com base na leitura da charge, do artigo da Constituio, do depoimento de A.J. e do trecho do livro O cidado de papel, redija um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre o tema: Direitos da criana e do adolescente:

como enfrentar esse desafio nacional?Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexes feitas ao longo de sua formao. S elecione, organize e relacione argumentos, fatos e opinies para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a soluo do problema discutido em seu texto.Observaes: Lembre-se de que a situao de produo de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da lngua. Espera-se que o seu texto tenha mais do que 15 (quinze) linhas. A redao dever ser apresentada a tinta na cor preta e desenvolvida na folha prpria. Voc poder utilizar a ltima folha deste Caderno de Questes para rascunho.

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AMARELA

QUESTES OBJETIVASANTES DE MARCAR SUAS RESPOSTAS, ASSINALE, NO ESPAO PRPRIO DO CARTO-RESPOSTA, A COR DE SEU CADERNO DE QUESTES.

Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brasileiros da atualidade, autor de Bicho urbano, poema sobre a sua relao com as pequenas e grandes cidades.Bicho urbano Se disser que prefiro morar em Pirapemas ou em outra qualquer pequena cidade do pas estou mentindo ainda que l se possa de manh lavar o rosto no orvalho e o po preserve aquele branco sabor de alvorada. ..................................................................... A natureza me assusta. Com seus matos sombrios suas guas suas aves que so como aparies me assusta quase tanto quanto esse abismo de gases e de estrelas aberto sob minha cabea. (GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro: Jos Olympio Editora, 1991)

1

Ainda hoje, muito comum as pessoas utilizarem vasilhames de barro (moringas ou potes de cermica no esmaltada) para conservar gua a uma temperatura menor do que a do ambiente. Isso ocorre porque: (A) (B) (C) (D) (E) o barro isola a gua do ambiente, mantendo-a sempre a uma temperatura menor que a dele, como se fosse isopor. o barro tem poder de gelar a gua pela sua composio qumica. Na reao, a gua perde calor. o barro poroso, permitindo que a gua passe atravs dele. Parte dessa gua evapora, tomando calor da moringa e do restante da gua, que so assim resfriadas. o barro poroso, permitindo que a gua se deposite na parte de fora da moringa. A gua de fora sempre est a uma temperatura maior que a de dentro. a moringa uma espcie de geladeira natural, liberando substncias higroscpicas que diminuem naturalmente a temperatura da gua.Somos servos da lei para podermos ser livres.

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4

Ccero

O que apraz ao prncipe tem fora de lei.

Embora no opte por viver numa pequena cidade, o poeta reconhece elementos de valor no cotidiano das pequenas comunidades. Para expressar a relao do homem com alguns desses elementos, ele recorre sinestesia, construo de linguagem em que se mesclam impresses sensoriais diversas. Assinale a opo em que se observa esse recurso. (A) (B) (C) (D) (E) "e o po preserve aquele branco / sabor de alvorada." "ainda que l se possa de manh / lavar o rosto no orvalho" "A natureza me assusta. / Com seus matos sombrios suas guas" "suas aves que so como aparies / me assusta quase tanto quanto" "me assusta quase tanto quanto / esse abismo /de gases e de estrelas"

Ulpiano

As frases acima so de dois cidados da Roma Clssica que viveram praticamente no mesmo sculo, quando ocorreu a transio da Repblica (Ccero) para o Imprio (Ulpiano). Tendo como base as sentenas acima, considere as afirmaes:I II III IV

No processo de fabricao de po, os padeiros, aps prepararem a massa utilizando fermento biolgico, separam uma poro de massa em forma de bola e a mergulham num recipiente com gua, aguardando que ela suba, como pode ser observado, respectivamente, em I e II do esquema abaixo. Quando isso acontece, a massa est pronta para ir ao forno.

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A diferena nos significados da lei apenas aparente, uma vez que os romanos no levavam em considerao as normas jurdicas. Tanto na Repblica como no Imprio, a lei era o resultado de discusses entre os representantes escolhidos pelo povo romano. A lei republicana definia que os direitos de um cidado acabavam quando comeavam os direitos de outro cidado. Existia, na poca imperial, um poder acima da legislao romana. I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV.

Esto corretas, apenas: (A) (B) (C) (D) (E)

Um professor de Qumica explicaria esse procedimento da seguinte maneira: A bola de massa torna-se menos densa que o lquido e sobe. A alterao da densidade deve-se fermentao, processo que pode ser resumido pela equao C6H12O6 2 C2H5OH glicose lcool comum Considere as afirmaes abaixo.I II III

Em certa cidade, algumas de suas principais vias tm a designao radial ou perimetral, acrescentando-se ao nome da via uma referncia ao ponto cardeal correspondente. As ruas 1 e 2 esto indicadas no esquema abaixo, em que no esto explicitados os pontos cardeais.

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+

2 CO2 + gs carbnico

energia.

A fermentao dos carboidratos da massa de po ocorre de maneira espontnea e no depende da existncia de qualquer organismo vivo. Durante a fermentao, ocorre produo de gs carbnico, que se vai acumulando em cavidades no interior da massa, o que faz a bola subir. A fermentao transforma a glicose em lcool. Como o lcool tem maior densidade do que a gua, a bola de massa sobe. I est correta. II est correta. I e II esto corretas. II e III esto corretas. III est correta.4

Dentre as afirmativas, apenas: (A) (B) (C) (D) (E)

Os nomes corretos das vias 1 e 2 podem, respectivamente, ser: (A) (B) (C) (D) (E) perimetral sul, radial leste. perimetral sul, radial oeste. perimetral norte, radial oeste. radial sul, perimetral norte. radial sul, perimetral oeste.AMARELA

Em uma conversa ou leitura de um texto, corre-se o risco de atribuir um significado inadequado a um termo ou expresso, e isso pode levar a certos resultados inesperados, como se v nos quadrinhos abaixo.

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(SOUZA, Maurcio de. Chico Bento. Rio de Janeiro: Ed. Globo, no 335, Nov./99 )

Nessa historinha, o efeito humorstico origina-se de uma situao criada pela fala da Rosinha no primeiro quadrinho, que : (A) (B) (C) (D) (E) Faz uma pose bonita! Quer tirar um retrato? Sua barriga est aparecendo! Olha o passarinho! Cuidado com o flash! A tabela abaixo resume alguns dados importantes sobre os satlites de Jpiter.Nome Io Europa Ganimedes Calisto Dimetro (km) 3.642 3.138 5.262 4.800 Distncia mdia ao centro de Jpiter (km) 421.800 670.900 1.070.000 1.880.000 Perodo orbital (dias terrestres) 1,8 3,6 7,2 16,7

O resultado da converso direta de energia solar uma das vrias formas de energia alternativa de que se dispe. O aquecimento solar obtido por uma placa escura coberta por vidro, pela qual passa um tubo contendo gua. A gua circula, conforme mostra o esquema abaixo.

7

9

Ao observar os satlites de Jpiter pela primeira vez, Galileu Galilei fez diversas anotaes e tirou importantes concluses sobre a estrutura de nosso universo. A figura abaixo reproduz uma anotao de Galileu referente a Jpiter e seus satlites.

1

2

3

4

Fonte: Adaptado de PALZ, Wolfgang. Energia solar e fontes alternativas. Hemus, 1981.

De acordo com essa representao e com os dados da tabela, os pontos indicados por 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, a: (A) (B) (C) (D) (E) Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Ganimedes, Io, Europa e Calisto. Europa, Calisto, Ganimedes e Io. Calisto, Ganimedes, Io e Europa. Calisto, Io, Europa e Ganimedes.

So feitas as seguintes afirmaes quanto aos materiais utilizados no aquecedor solar:I II III

o reservatrio de gua quente deve ser metlico para conduzir melhor o calor. a cobertura de vidro tem como funo reter melhor o calor, de forma semelhante ao que ocorre em uma estufa. a placa utilizada escura para absorver melhor a energia radiante do Sol, aquecendo a gua com maior eficincia. I. I e II. II. I e III. II e III.

Dentre as afirmaes acima, pode-se dizer que, apenas est(o) correta(s): (A) (B) (C) (D) (E)

A adaptao dos integrantes da seleo brasileira de futebol altitude de La Paz foi muito comentada em 1995, por ocasio de um torneio, como pode ser lido no texto abaixo.A seleo brasileira embarca hoje para La Paz, capital da Bolvia, situada a 3.700 metros de altitude, onde disputar o torneio Interamrica. A adaptao dever ocorrer em um prazo de 10 dias, aproximadamente. O organismo humano, em altitudes elevadas, necessita desse tempo para se adaptar, evitando-se, assim, risco de um colapso circulatrio. (Adaptado da revista Placar, edio fev.1995)

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Uma companhia de seguros levantou dados sobre os carros de determinada cidade e constatou que so roubados, em mdia, 150 carros por ano. O nmero de carros roubados da marca X o dobro do nmero de carros roubados da marca Y, e as marcas X e Y juntas respondem por cerca de 60% dos carros roubados. O nmero esperado de carros roubados da marca Y : (A) 20. (B) 30. (C) 40. (D) 50. (E) 60.5

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A adaptao da equipe foi necessria principalmente porque a atmosfera de La Paz, quando comparada das cidades brasileiras, apresenta: (A) (B) (C) (D) (E) menor presso e menor concentrao de oxignio. maior presso e maior quantidade de oxignio. maior presso e maior concentrao de gs carbnico. menor presso e maior temperatura. maior presso e menor temperatura.AMARELA

A energia trmica liberada em processos de fisso nuclear pode ser utilizada na gerao de vapor para produzir energia mecnica que, por sua vez, ser convertida em energia eltrica. Abaixo est representado um esquema bsico de uma usina de energia nuclear.

O esquema abaixo mostra, em termos de potncia(energia/tempo), aproximadamente, o fluxo de energia, a partir de uma certa quantidade de combustvel vinda do tanque de gasolina, em um carro viajando com velocidade constante.

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Com relao ao impacto ambiental causado pela poluio trmica no processo de refrigerao da usina nuclear, so feitas as seguintes afirmaes:I

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II III

o aumento na temperatura reduz, na gua do rio, a quantidade de oxignio nela dissolvido, que essencial para a vida aqutica e para a decomposio da matria orgnica. o aumento da temperatura da gua modifica o metabolismo dos peixes. o aumento na temperatura da gua diminui o crescimento de bactrias e de algas, favorecendo o desenvolvimento da vegetao. I. II. III. I e II. II e III.

O esquema mostra que, na queima da gasolina, no motor de combusto, uma parte considervel de sua energia dissipada. Essa perda da ordem de: (A) 80%.

Das afirmativas acima, somente est(o) correta(s): (A) (B) (C) (D) (E)

A partir do esquema so feitas as seguintes afirmaes:I II III

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As sociedades modernas necessitam cada vez mais de energia. Para entender melhor a relao entre desenvolvimento e consumo de energia, procurou-se relacionar o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) de vrios pases com o consumo de energia nesses pases. O IDH um indicador social que considera a longevidade, o grau de escolaridade, o PIB (Produto Interno Bruto) per capita e o poder de compra da populao. Sua variao de 0 a 1. Valores do IDH prximos de 1 indicam melhores condies de vida. Tentando-se estabelecer uma relao entre o IDH e o consumo de energia per capita nos diversos pases, no binio 1991-1992, obteve-se o grfico abaixo, onde cada ponto isolado representa um pas, e a linha cheia, uma curva de aproximao.

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(B) 70%.

(C) 50%.

(D) 30%.

(E) 20%.

a energia liberada na reao usada para ferver a gua que, como vapor a alta presso, aciona a turbina. a turbina, que adquire uma energia cintica de rotao, acoplada mecanicamente ao gerador para produo de energia eltrica. a gua depois de passar pela turbina pr-aquecida no condensador e bombeada de volta ao reator. I. II. III. I e II. II e III.

Dentre as afirmaes acima, somente est(o) correta(s): (A) (B) (C) (D) (E)

Um marceneiro deseja construir uma escada trapezoidal com 5 degraus, de forma que o mais baixo e o mais alto tenham larguras respectivamente iguais a 60 cm e a 30 cm, conforme a figura:

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* TEP: Tonelada equivalente de petrleo. Fonte: GOLDEMBERG, J. Energia, meio ambiente e desenvolvimento. So Paulo: Edusp, 1998.

Com base no grfico, correto afirmar que: (A) (B) Os degraus sero obtidos cortando-se uma pea linear de madeira cujo comprimento mnimo, em cm, deve ser: (A) 144. (B) 180. (C) 210. (D) 225. (E) 240.6

(C) (D) (E)

quanto maior o consumo de energia per capita, menor o IDH. os pases onde o consumo de energia per capita menor que 1 TEP no apresentam bons ndices de desenvolvimento humano. existem pases com IDH entre 0,1 e 0,3 com consumo de energia per capita superior a 8 TEP. existem pases com consumo de energia per capita de 1 TEP e de 5 TEP que apresentam aproximadamente o mesmo IDH, cerca de 0,7. os pases com altos valores de IDH apresentam um grande consumo de energia per capita (acima de 7 TEP).AMARELA

No mapa, apresentada a distribuio geogrfica de aves de grande porte e que no voam.

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A figura abaixo mostra um eclipse solar no instante em que fotografado em cinco diferentes pontos do planeta.

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H evidncias mostrando que essas aves, que podem ser originrias de um mesmo ancestral, sejam, portanto, parentes. Considerando que, de fato, tal parentesco ocorra, uma explicao possvel para a separao geogrfica dessas aves, como mostrada no mapa, poderia ser: (A) (B) (C) (D) (E) a grande atividade vulcnica, ocorrida h milhes de anos, eliminou essas aves do Hemisfrio Norte. na origem da vida, essas aves eram capazes de voar, o que permitiu que atravessassem as guas ocenicas, ocupando vrios continentes. o ser humano, em seus deslocamentos, transportou essas aves, assim que elas surgiram na Terra, distribuindo-as pelos diferentes continentes. o afastamento das massas continentais, formadas pela ruptura de um continente nico, dispersou essas aves que habitavam ambientes adjacentes. a existncia de perodos glaciais muito rigorosos, no Hemisfrio Norte, provocou um gradativo deslocamento dessas aves para o Sul, mais quente.

Trs dessas fotografias esto reproduzidas abaixo.

As fotos poderiam corresponder, respectivamente, aos pontos: (A) (B) (C) (D) (E) III, V e II. II, III e V. II, IV e III. I, II e III. I, II e V.

Os quatro calendrios apresentados abaixo mostram a variedade na contagem do tempo em diversas sociedades.

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Potica, de Manuel Bandeira, q uase um manifesto do movimento modernista brasileiro de 1922. No poema, o autor elabora crticas e propostas que representam o pensamento esttico predominante na poca.Potica Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionrio pblico com livro de ponto expediente protocolo e [manifestaes de apreo ao Sr. diretor. Estou farto do lirismo que pra e vai averiguar no dicionrio o [cunho vernculo de um vocbulo

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Fonte: Adaptado de poca, n o 55, 7 de junho de 1999

Abaixo os puristas ............................................................................................ Quero antes o lirismo dos loucos O lirismo dos bbedos O lirismo difcil e pungente dos bbedos O lirismo dos clowns de Shakespeare No quero mais saber do lirismo que no libertao. (BANDEIRA, Manuel. Poesia Completa e Prosa. Rio de Janeiro. Aguilar, 1974)

Com base nas informaes apresentadas, pode-se afirmar que: (A) (B) (C) (D) (E) o final do milnio, 1999/2000, um fator comum s diferentes culturas e tradies. embora o calendrio cristo seja hoje adotado em mbito internacional, cada cultura registra seus eventos marcantes em calendrio prprio. o calendrio cristo foi adotado universalmente porque, sendo solar, mais preciso que os demais. a religio no foi determinante na definio dos calendrios. o calendrio cristo tornou-se dominante por sua antiguidade.

Precisa-se nacionais sem nacionalismo, (...) movidos pelo presente mas estalando naquele cio racial que s as tradies maduram! (...). Precisa-se gentes com bastante meiguice no sentimento, bastante fora na peitaria, bastante pacincia no entusiasmo e sobretudo, oh! sobretudo bastante vergonha na cara! (...) Enfim: precisa-se brasileiros! Assim est escrito no anncio vistoso de cores desesperadas pintado sobre o corpo do nosso Brasil, camaradas. (Jornal A Noite, So Paulo, 18/12/1925 apud LOPES, Tel Porto Ancona. Mrio de Andrade: ramais e caminhos. So Paulo: Duas Cidades, 1972)

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Com base na leitura do poema, podemos afirmar corretamente que o poeta: (A) (B) (C) (D) (E) critica o lirismo louco do movimento modernista. critica todo e qualquer lirismo na literatura. prope o retorno ao lirismo do movimento clssico. prope o retorno ao lirismo do movimento romntico. prope a criao de um novo lirismo.

No trecho acima, Mrio de Andrade d forma a um dos itens do iderio modernista, que o de firmar a feio de uma lngua mais autntica, brasileira, ao expressar-se numa variante de linguagem popular identificada pela (o): (A) (B) (C) (D) (E) escolha de palavras como cio, peitaria, vergonha. emprego da pontuao. repetio do adjetivo bastante. concordncia empregada em Assim est escrito. escolha de construo do tipo precisa-se gentes.7

Ao longo do sculo XX, a taxa de variao na populao do Brasil foi sempre positiva (crescimento). Essa taxa leva em considerao o nmero de nascimentos (N), o nmero de mortes (M), o de emigrantes (E) e o de imigrantes (I) por unidade de tempo. correto afirmar que, no sculo XX: (A) (B) (C) (D) (E) M > I + E + N. N + I > M + E. N + E > M + I. M + N < E + I. N < M - I + E.AMARELA

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O grfico abaixo representa o fluxo (quantidade de gua em movimento) de um rio, em trs regies distintas, aps certo tempo de chuva.

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A tabela abaixo apresenta a l g u m a s das principais causas de mortes no Brasil, distribudas por regio.Taxa por 10.000 habitantes Brasil Regio Regio Regio Regio Regio K X W Y Z 9 5 15 8 6 6 7 8 5 5 7 9 6 5 3 3 9 9 6 4 3 2 8 7 Fonte: Ministrio da Sade, 1996

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Causas mal definidas Causas externas Neoplasias (cnceres) Doenas respiratrias

So conhecidas ainda as seguintes informaes sobre as causas de bitos:

Comparando-se, nas trs regies, a interceptao da gua da chuva pela cobertura vegetal, correto afirmar que tal interceptao: (A) (B) (C) (D) (E) maior no ambiente natural preservado. independe da densidade e do tipo de vegetao. menor nas regies de florestas. aumenta quando aumenta o grau de interveno humana. diminui medida que aumenta a densidade da vegetao.

A dificuldade na obteno de informaes, a falta de notificao e o acesso precrio aos servios de sade so fatores relevantes na contabilizao dos bitos por causas mal definidas. O aumento da esperana de vida faz com que haja cada vez mais pessoas com maiores chances de desenvolver algum tipo de cncer. As mortes por doenas do aparelho respiratrio esto estreitamente associadas poluio nos grandes centros urbanos. Os acidentes de trnsito e os assassinatos representam a quase totalidade das mortes por causas externas. A regio Norte a nica que apresenta todas as taxas por 10.000 habitantes abaixo da taxa mdia brasileira.

No ciclo da gua, usado para produzir eletricidade, a gua de lagos e oceanos, irradiada pelo Sol, evapora-se dando origem a nuvens e se precipita como chuva. ento represada, corre de alto a baixo e move turbinas de uma usina, acionando geradores. A eletricidade produzida transmitida atravs de cabos e fios e utilizada em motores e outros aparelhos eltricos. Assim, para que o ciclo seja aproveitado na gerao de energia eltrica, constri-se uma barragem para represar a gua. Entre os possveis impactos ambientais causados por essa construo, devem ser destacados: (A) (B) (C) (D) (E) aumento do nvel dos oceanos e chuva cida. chuva cida e efeito estufa. alagamentos e intensificao do efeito estufa. alagamentos e desequilbrio da fauna e da flora. alterao do curso natural dos rios e poluio atmosfrica.

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Levando em considerao essas informaes e o panorama social, econmico e ambiental do Brasil, pode-se concluir que as regies K, X, W, Y e Z da tabela indicam, respectivamente, as regies: (A) (B) (C) (D) (E) Sul, Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Centro-Oeste, Sudeste, Norte, Nordeste e Sul. Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e Sudeste. Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Norte, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Sul.

O grfico abaixo representa a evoluo da quantidade de oxignio na atmosfera no curso dos tempos geolgicos. O nmero 100 sugere a quantidade atual de oxignio na atmosfera, e os demais valores indicam diferentes porcentagens dessa quantidade.

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Casa que no entra sol, entra mdico. Esse antigo ditado refora a

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importncia de, ao construirmos casas, darmos orientaes adequadas aos dormitrios, de forma a garantir o mximo conforto trmico e salubridade. Assim, confrontando casas construdas em Lisboa (ao norte do Trpico de Cncer) e em Curitiba (ao sul do Trpico de Capricrnio), para g a r a n t i r a n e c e s s r i a l u z d o s o l , as janelas dos quartos n o devemestarvoltadas, respectivamente, para os pontos cardeais: (A) (B) (C) (D) (E) norte/sul. sul/norte. leste/oeste. oeste/leste. oeste/oeste.

Joo deseja comprar um carro cujo preo vista, com todos os descontos possveis, de R$ 21.000,00, e esse valor no ser reajustado nos prximos meses. Ele tem R$ 20.000,00, que podem ser aplicados a uma taxa de juros compostos de 2% ao ms, e escolhe deixar todo o seu dinheiro aplicado at que o montante atinja o valor do carro. Para ter o carro, Joo dever esperar: (A) (B) (C) (D) (E) dois meses, e ter a quantia exata. trs meses, e ter a quantia exata. trs meses, e ainda sobraro, aproximadamente, R$ 225,00. quatro meses, e ter a quantia exata. quatro meses, e ainda sobraro, aproximadamente, R$ 430,00.8

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De acordo com o grfico correto afirmar que: (A) as primeiras formas de vida surgiram na ausncia de O2. (B) a atmosfera primitiva apresentava 1% de teor de oxignio. (C) aps o incio da fotossntese, o teor de oxignio na atmosfera mantm-se estvel. (D) desde o Pr-cambriano, a atmosfera mantm os mesmos nveis de teor de oxignio. (E) na escala evolutiva da vida, quando surgiram os anfbios, o teor de oxignio atmosfrico j se havia estabilizado.AMARELA

Os fluxos migratrios humanos, representados nos mapas abaixo, mais do que um deslocamento espacial podem significar uma mudana de condio social.

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Em 1999, o Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento elaboro