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São muitas as opções de crédito oferecidas no mercado. Conheça as diversas modalidades para encontrar a mais ade-

quada ao seu caso, e lembre-se, para que esse recurso seja eficiente, é importante considerar alguns aspectos:

Para que a parcela se ajuste ao seu orçamento: o ideal é não comprometer mais do que

30 % da renda mensal líquida com financiamentos. Para um salário de R$ 2 mil, tenha, no

máximo, R$ 600 em parcelas de financiamento, incluindo cartão de crédito, cheque especial, crédito pessoal etc. Isso evita o descontrole financeiro e mantém você bem longe

da inadimplência.

Considere outros gastos: prestações de valor baixo são tentadoras, especialmente

quando se adquire um sonho de consumo, como um carro. Você pode achar que R$ 400

é uma parcela adequada ao seu orçamento hoje, mas não esqueça dos gastos com com -

bustível, manutenção, IPVA e seguro. Esses itens são importantes e devem entrar no seu

orçamento. Além disso, leve em consideração seus outros compromissos mensais, como

suas contas de consumo (luz, água, condomínio, escola, telefone, etc.).

Observe o prazo do financiamento: deve estar adequado à sua realidade, e quanto

menor o prazo, menor o efeito dos juros.

Use apenas o crédito que você considera necessário: lembre-se que o valor contrata -

do hoje deverá ser pago depois.

Antes de contratar um crédito, informe-se: pesquise, pergunte e só decida quando

estiver seguro de que todas as suas dúvidas foram esclarecidas.

Veja qual é o valor da parcela mensal que você pode pagar, sem comprometer o plane -

jamento do seu orçamento. Considere também a taxa de juros, que interfere nesse valor e

que, muitas vezes, é esquecida na hora de contratar uma operação de crédito.

Atente-se ao prazo: ele também pode interferir na taxa de juros que será aplicada na

contratação.

Faça simulações das parcelas ou empréstimo: por meio das máquinas de autoatendi -

mento ou pela internet, você faz simulações de algumas operações de crédito. Assim, fica

mais fácil programar ou até mesmo escolher a opção adequada para cada situação.

Se possível, mantenha sempre uma reserva no fim do mês: para isso, inclua em seu

orçamento o valor da parcela do empréstimo e reserve uma quantia para emergências.

A sua reserva pode ser aplicada na caderneta de poupança ou em algum investimento.

Verifique a melhor alternativa.

Calcule quanto tempo você precisará do dinheiro, avaliando a real necessidade.

Faça comparações no mercado para obter a melhor condição.

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Para utilizar o crédito de forma responsável, questione se o que pretende fazer é realmente

importante. Não utilize o crédito por reação de estímulos contrários à sua vontade.

Certifique-se de seus gastos efetivos antes de assumir o novo compromisso: se for

realmente necessário, veja se esse novo gasto pode ser abatido diretamente de sua renda por

meio de consignações ou de benefícios do INSS.

Nunca admita a colocação forçada de produtos: você não é obrigado a adquirir algo

que não queira.

Cuidado com “ofertas vantajosas” feitas na rua ou por telefone: antes de assinar

qualquer contrato, certifique-se da idoneidade da empresa que está oferecendo tais

produtos e da veracidade das informações.

Para evitar que seus dados cadastrais sejam utilizados indevidamente, não os informe a

ninguém, nem por telefone, nem pessoalmente.

Se pessoas desconhecidas solicitarem dados do seu cartão de crédito, não informe. Al -

guns dados são o suficiente para realizar compras por telefone ou pela internet. Por isso,

forneça essas informações somente quando tiver certeza do produto que quer comprar e

da idoneidade da empresa, evitando assim, futuros transtornos.

Nunca empreste seu cartão para outras pessoas, nem permita que estranhos o examinem,

sob qualquer pretexto.

Solicite sempre a via do comprovante de venda e, antes de assiná-lo, confira o valor de -

clarado da compra.

Antes de assinar qualquer contrato, certifique-se das condições contratuais. Caso tenha

dúvidas, não tenha pressa em assinar, procure primeiro entender como funciona e se real -

mente o contrato está dentro do esperado.

Mantenha sempre uma reserva para adquirir bens necessários, tais como: remédios, con -

sertos domésticos, entre outras necessidades que podem surgir a qualquer momento.

Nunca “empreste” seu nome a parentes, vizinhos ou conhecidos, com o fim de obterem

operações de crédito.

Mantenha sempre sua situação cadastral regularizada para ter acesso ao crédito na hora

da necessidade. Para verificar se há alguma restrição em seu nome, consulte os órgãos

de proteção ao crédito, como o SPC e a SERASA.

Consulte as linhas de crédito disponíveis para você. Se tiver dúvidas, fale com o gerente

da sua agência, que o auxiliará da melhor maneira possível.

Com essas precauções, você irá contratar um empréstimo com responsabilidade, evitando preocupações e reduzindo a

possibilidade de endividamento.

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Estou com dificuldade de quitar um empréstimo. Tenho acesso a outro crédito, mas

os juros são muito mais altos que os do primeiro financiamento.

Nesse caso, como os juros do segundo empréstimo são mais altos, a recomendação é

apertar o cinto e quitar o primeiro. Um novo crédito com juros mais altos pode não ser a

melhor opção.

Quero comprar uma geladeira que acabou de ser lançada, mas não tenho dinheiro.

Antes de decidir, analise sua necessidade, seu orçamento e sua capacidade de pagamen -

to. Verifique se este é o momento ideal para a compra, se é melhor usar um empréstimo ou

economizar e obter um desconto à vista. Depois de analisar tudo, será mais fácil decidir.

Estou pagando o financiamento do meu carro e da lavadora de roupas. Pretendo

financiar uma moto para dar de presente ao meu filho, que completa 18 anos, e uma

secadora para a minha sogra, porque está em oferta: 10% de desconto para paga -

mento em 12 vezes.

Cuidado! Financiar está se tornando um hábito que pode comprometer suas finanças e

se tornar uma bola de neve. Nenhuma das novas aquisições é essencial. Que tal pensar

melhor a respeito?

Se você tem objetivos claros, um orçamento realista e consciência de sua capacidade de pagamento, o crédito é uma

ferramenta muito útil para conquistar sonhos, além de ajudar a movimentar a economia.

Para que você use este recurso ao seu favor, mantendo a saúde de sua vida financeira, criamos um conjunto de infor -

mações, recomendações e boas práticas que possam contribuir para as suas decisões. Nosso objetivo é mostrar a você

todas as possibilidades para que o crédito seja um recurso bem utilizado.

Confira!

O crédito é útil em várias situações. Ele pode ser usado para adquirir bens, resolver imprevistos ou aprimorar os estudos,

por exemplo. O mercado oferece diferentes soluções para as mais variadas necessidades.

Consulte o gerente do banco para escolher a melhor alternativa para você.

__ Compra de eletrodomésticos, roupas, calçados, computadores, ferramentas, equipamentos, itens de supermercado;

__ Compra de carro, moto ou casa;

__ Financiamento de serviços como a manutenção do carro, reforma da casa, conserto da TV;

__ Refinanciamento de dívidas pessoais;

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__ Pagamento da faculdade, material, cursos de pós-graduação e de idiomas;

__ Viagens de férias e intercâmbio;

__ Cartão de crédito para o financiamento de compras no curto e médio prazo;

__ Cheque especial para imprevistos.

Com a estabilidade da economia, os brasileiros tiveram mais acesso ao crédito e o poder de compra da população

aumentou. Por isso, é necessário avaliar seus objetivos financeiros e sua capacidade de pagamento, para que o crédito

seja uma boa solução. Aqui, você encontra orientações que podem ajudá-lo a refletir sobre o melhor momento para uso

do crédito.

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O primeiro passo das instituições financeiras para conceder um empréstimo é verificar se o cliente tem os requisitos

necessários para a operação.

O objetivo é resguardar o cliente e evitar endividamento, caso ele não tenha capacidade financeira ou tenha outras pen -

dências. Para isso, os bancos analisam o empréstimo e as condições mais adequadas para cada perfil de cliente.

Na avaliação, o banco considera as restrições no SPC (Serviço de Proteção ao crédito), da Serasa (Centralização de

Serviços de Bancos), além de consultar o histórico de relacionamento do cliente e sua capacidade financeira, baseada

na comprovação de renda. Tudo isso para cumprir as normas internas e garantir a integridade e tranquilidade do cliente.

Aprovada a análise, o banco oferece a solução de crédito mais adequada.

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Traçar metas, definir prioridades e saber exatamente como você emprega seus recursos são itens básicos para um bom

planejamento financeiro. Esse é o ponto inicial para conhecer e controlar sua vida financeira.

Quanto você ganha? Além do salário, receita inclui outras remunerações como: férias, 13º salário, rendimento de juros

ou aluguéis. Portanto, identifique as origens de recursos e chegue a uma média mensal.

Analise suas despesas, listando-as em detalhes. Esteja atento aos pequenos gastos: aqueles que, por serem de menor

valor, saem da conta sem você perceber, mas que geram uma grande diferença no fim do mês.

Lembre-se: suas receitas são o ponto de partida na organização do seu orçamento. Afinal, você deverá ajustar suas

despesas ao quanto você ganha. Isso significa viver de acordo com a sua renda. Você não precisa abrir mão dos seus

sonhos, mas sim definir sua estratégia para alcançar seus objetivos de forma mais eficiente e planejada. Experimente!

O primeiro passo é conhecer seus ganhos, suas despesas e seus hábitos de consumo. Confira, abaixo, algumas dicas

que auxiliarão você nessa tarefa.

Assuma o controle: saber exatamente quanto você ganha e quanto gasta é fundamental. Se você não se adapta

às planilhas ou sistemas complexos, anote em um caderno todas as suas receitas e despesas ou crie o seu pró-

prio controle. O importante é chegar ao final do mês sabendo quanto você recebeu e onde você gastou.

Equilibre os gastos: analise suas necessidades, despesas e hábitos de consumo. Se você gasta mais do que

recebe, considere algumas mudanças, como, por exemplo: em vez de pedir pizza todos os sábados, que tal

cozinhar com sua família? A soma de pequenas despesas eliminadas pode resultar em grande economia para o

seu bolso.

Pesquise: com certeza você vai encontrar variações de preço. Peça um desconto, procure promoções e ofertas,

pois boa parte dos estabelecimentos concede esses e outros benefícios para fidelizar o cliente.

Escolha como pagar: se o momento for propício e o desconto compensar, pague à vista, mas tenha certeza de que o seu orçamento não será comprometido. No caso de parcelamento, confira as condições propostas e opte

pela melhor. Sempre escolha datas de pagamento apropriadas. É importante que as parcelas não se juntem a

outros débitos futuros, pois isso pode dificultar o pagamento da compra no vencimento.

Se o pagamento à vista ou o parcelamento não forem adequados ao momento da compra, você pode optar

por alternativas como o limite de crédito bancário e o empréstimo pessoal, entre outras operações financeiras.

Não aja por impulso: para utilizar o crédito de forma responsável, questione se o que pretende fazer é realmente

importante e se o momento é adequado.

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Imprevistos: eles acontecem. Por isso, inclua no seu planejamento uma reserva para esses momentos.

Avalie o retorno: mesmo que a mercadoria seja mais cara, pense no retorno que ela proporcionará. Às vezes, o

que parece um gasto pode ser um investimento que vai ajudar a reduzir custos futuros. Por exemplo, a aquisição

de uma geladeira que consuma menos energia elétrica, trazendo uma redução na conta de luz.

Poupe: por menor que seja a quantia, crie o hábito de poupar todo mês. No dia do seu pagamento, guarde uma

parte desse valor. Você pode programar, no seu banco, a data ideal para a transferência. Assim, você aprende a

ajustar o seu orçamento ao valor disponível na conta.

Experimente, é só começar! A poupança pode ser uma boa opção para essas aplicações. Conforme suas reser -

vas aumentam, você pode diversificar seus investimentos, aplicando em fundos, CDBs – Certificado de Depósitos

Bancários etc.

Investimentos: ao escolher um investimento, avalie por quanto tempo você pode manter esta reserva. Precisa

que ela esteja disponível para algum imprevisto, ou este é um investimento de longo prazo que só usaria em ca -

sos extremos? Pesquise e compare condições, para escolher a que melhor se adapta à sua necessidade, e fique

atento ao prazo: ele também pode interferir na taxa de rendimento que será aplicada.

Oportunidades: tudo que você economiza pode ser utilizado quando aparecem boas oportunidades. Você já

notou, por exemplo, como depois das festas de Natal e Ano Novo, os preços caem significativamente?

Atualize-se: em qualquer fase da vida, sempre é tempo de adquirir novos conhecimentos que auxiliem na admi-

nistração de seus recursos. A informação é uma grande aliada para tomar decisões.

Pense no futuro: esse é um dos principais objetivos do planejamento financeiro. Se você é jovem, no futuro,

pode querer comprar uma casa, um carro, ter filhos, viajar... Se você já conquistou uma estabilidade financeira,

é preciso lembrar de que, na fase da aposentadoria, sua receita vai diminuir. Seu planejamento considera tudo

isso? Se não considera, é hora de agir: organize seu orçamento para formar um patrimônio que lhe garanta uma

reserva adequada para estes momentos.

Como planejar, quando o orçamento varia muito de um mês para o outro? Aqui vão algumas dicas:

Saber exatamente quanto você receberá de salário em determinada data facilita bastante o controle do orçamento, mas

não é tudo! É preciso cuidado ao prever qualquer entrada de dinheiro extra, como por exemplo:

Bonificações: só conte com o dinheiro quando ele realmente estiver na sua conta; nada de gastar antes da hora!

13 º salário e férias : lembre-se de considerar apenas o valor líquido dessas remunerações. Por isso, aguarde até

o dinheiro ser depositado ou, se quiser se planejar, calcule o valor líquido (considerados todos os descontos). E

no caso das férias, não esqueça que você receberá menos no mês seguinte.

Se você é autônomo, pense nos últimos doze meses e tente estimar quanto foi o seu rendimento médio mensal (tomando

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por base o valor líquido, ou seja, após os descontos). Por exemplo: se, nesse período, você recebeu R$ 12 mil, sua renda

mensal média foi de R$ 1 mil, e esse deve ser o parâmetro para determinar o seu padrão máximo de gastos mensais.

É possível que sua renda em determinado período seja bem menor do que a renda média. Por isso, é importante estar

preparado para essas ocasiões. Um orçamento deve ser sempre o mais realista possível. Só considere como receita o

que, de fato, entrar na sua conta.

No planejamento financeiro é importante ser precavido. Isso significa garantir uma reserva para que você se mantenha,

caso fique sem salário por algum tempo. Não existe uma regra, mas, recomenda-se uma reserva que possibilite custear

seus gastos por seis meses.

Claro que o tempo que você leva para acumular a quantia que supre os gastos de seis meses depende de quanto con -

segue economizar durante o período em que a sua renda mensal for maior do que a média prevista. Com um pouco de

planejamento, é possível, sim, fazer o dinheiro render mais. Experimente!

Balancear receitas e despesas é a melhor forma de administrar bem suas finanças e economizar. Por isso, comece hoje

mesmo!

O processo de organização de nossas contas parece muito uma dieta. Afinal, ambos pedem disciplina, esforço constante

e metas bem definidas, para que se chegue a um bom resultado.

Sendo assim, tal como no processo de reeducação alimentar, onde são cortadas as calorias excedentes das refeições,

você pode eliminar os gastos supérfluos de seu orçamento, fazendo uma verdadeira revisão dos seus hábitos de con -

sumo. Para tanto, será preciso detalhar esses gastos, classificando-os conforme a frequência com que aparecem. Veja

as principais categorias:

Despesas fixas __ Aluguel;

__ Prestação do imóvel, carro ou qualquer outro bem que estiver

adquirindo;

__ Condomínio;

__ Contas de água, luz, telefone etc.;

__ Mensalidade escolar;

__ Plano de saúde.

Esses gastos são chamados de despesas fixas porque possuem

valor conhecido, aparecem todos os meses, sempre no mesmo

dia e são inadiáveis.

No caso do aluguel, do condomínio ou de prestações para com -

pra de um bem, a recomendação é que não se comprometa mais

do que 30% da sua renda.

Dentre as despesas fixas, existem algumas que podem ser re -

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Despesas sazonais

Despesas

imprevistas

duzidas. Faça um exercício em família, identificando quais são e

estabelecendo metas de redução de consumo. Experimente!

Assim como as fixas, as despesas sazonais são previsíveis e de -

vem ser sempre relacionadas no orçamento, embora apareçam

com menor frequência. É o caso, por exemplo, de gastos com

uniforme e material escolar ou de presentes em datas comemo -

rativas, como Dia dos Namorados, Dia dos Pais, aniversários e

casamentos, entre outras.

Nessa categoria, também está o pagamento do IPTU, do IPVA,

licenciamento e seguro do carro.

Apesar dessas despesas serem menos frequentes, dê atenção a

elas, já que, no caso do IPTU, por exemplo, o esquecimento pode

custar caro. Caso tenha alguma reserva, avalie se é mais vanta -

joso quitar esses débitos à vista, obtendo um desconto.

São despesas que ocorrem, por exemplo, quando precisamos de

serviços urgentes, como os de um mecânico, ou por causa de

uma multa de trânsito.

O ideal é ter uma reserva financeira que cubra esses gastos, sem

afetar suas contas.

Caso ocorra algo inesperado (como uma despesa extra, um gasto

de emergência no conserto do carro ou algo parecido), a alterna -

tiva é monitorar as contas de perto, priorizar seus gastos, adiar

outras despesas e estabelecer metas para regularizar a situação

o quanto antes.

A falta de planejamento é uma das maiores causas de descontrole financeiro. Para reequilibrar o orçamento, é preciso

agir rapidamente, cortando gastos e retomando o controle.

Com equilíbrio e organização, é possível colocar suas finanças em dia. Ao cometer excessos, mais cedo ou mais tarde

eles pesam no seu bolso. Nessa hora, o importante é saber qual o tamanho da sua dívida e traçar uma estratégia para

resolver a situação.

Se considerar seu orçamento como uma grande balança, distribuindo de um lado quanto você gasta e, do outro, quanto

você ganha, rapidamente identificará o desequilíbrio.

Nada de se sentir culpado. O momento é de solução! Ao saber quanto você deve, fica mais fácil se organizar e recuperar

a sua saúde financeira!

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Em algumas ocasiões, a dívida é tão alta que é preciso renegociá-la.

Muitas instituições aceitam renegociar prazos, como forma de garantir que o consumidor retome o controle de suas

contas e o pagamento de suas prestações.

Entre em contato com a instituição, peça seu saldo devedor, detalhando juros e multa por atraso.

Avalie sua situação financeira e defina prioridades de renegociação. É provável que algumas prestações sejam mais

pesadas que outras. Portanto, pode ser conveniente começar sua renegociação por elas.

Procure obter descontos, verifique sempre as condições de negócios, leia atentamente o contrato e, se for possível es -

colher o prazo para pagamento, seja coerente.

Defina uma quantia mensal para começar a pagar suas dívidas e procure negociar uma forma de alongar o prazo de

pagamento para que o valor mensal a ser quitado não ultrapasse o que você pode arcar.

Observando que a renegociação está de acordo com o orçamento, replaneje-se! Faça um controle de orçamento e tente

atingir seu objetivo, mantendo, se possível, uma reserva mensal.

Neste momento, certamente sua ordem de prioridades irá mudar. Afinal, melhor do que ninguém, você sentirá a necessi -

dade de regularizar sua situação o quanto antes.

Existem algumas alternativas que podem ajudar nessa hora:

__ Quite primeiro as dívidas com juros mais altos;

__ Busque fontes alternativas de renda para fortalecer suas receitas;

__ Reveja o seu orçamento, de preferência, compartilhando decisões com sua família;

__ Evite novas dívidas, a não ser que tenha um objetivo definido de quitação de outras;

__ Defina o que de fato é necessário.

A inclusão no cadastro de restrições acontece quando uma pessoa deixa de pagar uma dívida e o credor (quem lhe em -

prestou dinheiro) decide protestar esse débito em cartório.

Neste caso, você deve ir ao cartório para identificar quem protestou a dívida. Depois, entre em contato com o estabe-

lecimento, regularize a situação e solicite uma declaração de quitação de dívida.

Com este documento em mãos, com firma reconhecida, volte ao cartório para solicitar o cancelamento do protesto.

Peça uma nova certidão, entregue-a no órgão de serviço de proteção ao crédito e aguarde a retirada do seu nome do

cadastro de restrições.

Mesmo depois de ter regularizado sua situação financeira, nunca se esqueça que o melhor é sempre se prevenir, utili -

zando com responsabilidade o seu crédito para evitar transtornos e para ter uma vida com mais qualidade. Pense nisso!

Para mais informações sobre os serviços de proteção ao crédito, acesse:

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Crédito é sinônimo de confiança. É o reconhecimento da boa reputação e capacidade de uma pessoa, empresa ou ins-

tituição em honrar um compromisso.

O crédito também é o empréstimo/financiamento que os bancos oferecem aos clientes para comprar alguma coisa,

viajar, pagar a faculdade dos filhos ou até regularizar suas contas.

Por meio de uma cédula de crédito bancário, o banco disponibiliza uma quantia em dinheiro para pagamento em um

prazo determinado. Dependendo do valor, o banco não exige nenhuma garantia. Mas existem casos em que você precisa

oferecer a garantia de um bem, como um imóvel ou veículo, ou de um fiador, pessoa física ou jurídica.

A cédula de crédito bancário é o primeiro passo para o entendimento da operação, pois ela e os documentos que a

compõem protegem os direitos dos clientes e da instituição financeira. Ela descreve as condições do empréstimo/finan -

ciamento.

Quem vai receber o empréstimo/financiamento deve ler com muita atenção todas as cláusulas e, em caso de dúvida,

pedir esclarecimentos antes de assinar.

As cédulas de crédito bancário têm informações importantíssimas da operação, como:

__ Valor do financiamento;

__ Prazo;

__ Data de vencimento das parcelas;

__ Tarifas;

__ Serviços de terceiros;

__ Taxa de juros ao mês e ao ano;

__ CET (Custo Efetivo Total).

Como qualquer recurso financeiro, o crédito deve ser usado de forma responsável. Assim, antes de buscar crédito, co-

nheça o seu orçamento, coloque tudo na ponta do lápis e faça um planejamento.

Considere, principalmente, quanto do seu orçamento você pode usar para quitar este empréstimo. A regra é que a

parcela não comprometa mais que 30% do total que você recebe por mês.

Antes de decidir, analise suas contas e tenha certeza de que você pode arcar com o pagamento das parcelas.

E o mais importante: busque informações sobre as diversas opções de crédito para escolher a mais adequada ao seu

perfil e necessidade. Esclareça todas as suas dúvidas e só decida quando você se sentir seguro.

Existem vários tipos de crédito, um para cada objetivo. Suas características variam bastante.

Crédito imobiliário: para quem quer realizar o sonho da casa própria. A idade e a renda de quem solicita este

empréstimo são fatores importantes, porque é um financiamento de alto valor e longo prazo para pagamento.

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CDC (Crédito Direto ao Consumidor): destinado basicamente à compra de bens de consumo. Pode ser um

eletrodoméstico, equipamentos profissionais, material de construção e até um carro.

Crédito pessoal: é um empréstimo que você contrata sem precisar explicar como vai utilizar.

Limite de crédito pessoal: é um empréstimo pré-aprovado pelo banco, de acordo com o seu perfil. Ideal para co -

brir gastos inesperados ou não programados, ele fica disponível em conta para contratação a qualquer momento.

Cheque especial: usado normalmente para cobrir emergências e despesas imprevistas. O limite fica disponível

o tempo todo em conta corrente.

Crédito estudantil: para o financiamento da graduação do ensino superior.

Cartão de crédito: o cartão de crédito é uma forma de pagamento que pode ser usada em um momento de aperto, ou regularmente, desde que de forma responsável. Para isso, respeite a data de pagamento de sua fatura e

procure pagar sempre o valor integral da fatura. Se for necessário pagar o valor mínimo, saiba que existem encargos financeiros e que o hábito de pagar o valor mínimo resulta em aumento da dívida. Monitore seus gastos ao

longo do mês. Você não precisa esperar sua fatura chegar para ter noção de suas despesas!

Lembre-se: use o crédito de maneira responsável, conheça sempre os custos envolvidos antes de contratar o crédito

mais apropriado para você. Considere a incidência de juros e outros encargos.

Neste tipo de crédito, as parcelas são descontadas diretamente no salário, e o empregador precisa ter convênio com o

banco que concede o empréstimo. Para os aposentados pelo INSS, as parcelas são descontadas automaticamente do

benefício.

No crédito consignado, o desconto em folha é a garantia de pagamento e, por isso, os juros são reduzidos.

Ainda assim, é importante que antes de contratar o empréstimo você faça suas contas, considerando o valor do seu

salário, menos os descontos e a parcela do empréstimo. Afinal, esta será sua receita mensal nos próximos meses. É

importante estar seguro de que ela cobrirá suas despesas.

São soluções de crédito que favorecem projetos e negócios que resultem em benefícios sociais e ambientais. Elas são

oferecidas para pessoas e empresas. Conheça algumas:

__ Microcrédito Produtivo Orientado:

__ Material de construção: solução para compra de materiais para a reforma e construção;

__ MBA e pós-graduação: para especialização profissional;

__ Intercâmbio: financia o estudo no exterior;

__ Matrícula/material escolar: crédito para pagamento do material e matrícula escolar;

__ Acessibilidade: solução para adaptar veículos e fazer reformas, como rampas de acesso e banheiros exclu-

sivos, entre outros;

__ Seminários e congressos: para pagamento de inscrições em congressos, seminários, feiras ou eventos;

__ Leasing ambiental: crédito para aquisição de bens que contribuam para o desenvolvimento social e a

preservação do meio ambiente;

microempreendedores individuais; Indicado para empreendedores formais e informais e

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O CET, também conhecido como Custo Efetivo Total, foi criado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN – Resolução

3.517 de 06.12.2007) para aumentar a transparência e segurança na contratação de operações de crédito e/ou arrenda -

mento mercantil.

As instituições financeiras apresentam o CET de forma padronizada, o que facilita a compreensão do consumidor e a

comparação do preço do financiamento e/ou arrendamento mercantil entre as diferentes instituições financeiras, propor -

cionando maior transparência nos custos envolvidos nas operações de crédito.

O CET é formado por:

__ Juros: taxa da operação de crédito (empréstimos e financiamentos);

__ Encargos financeiros: taxa da operação de arrendamento mercantil (leasing);

__ Tributos;

__ Tarifas: cobradas na operação;

__ Registros: despesas com registros dos instrumentos contratuais e despesas de gravame;

__ Seguros: eventuais seguros contratados na operação;

__ Demais custos ou encargos envolvidos na operação.

Onde você pode consultar o CET da operação?

O CET já é informado antes da contratação, e no momento da simulação é demonstrado

na proposta de crédito e de arrendamento mercantil, bem como no contrato, na hora de

formalizar a contratação.

O CET deve ser calculado para quais produtos?

O CET é calculado para todas as operações de crédito, exceto:

Operações de crédito rural; repasses de recursos externos, os realizados com recursos

de programas oficiais de crédito e os realizados com recursos de instituições oficiais de

desenvolvimento, conforme artigo 4º da Resolução mencionada.

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Para as operações contratadas a partir de 06 de dezembro de 2007, os consumidores, pessoas físicas, microempresas

e empresas de pequeno porte podem amortizar ou liquidar* antecipadamente as operações contratadas com taxa pre -

fixada, e o valor total atualizado deve ser calculado observando as seguintes possibilidades:

__ Contratos com prazo de até 12 meses, a partir da data atual, com taxa de juros fixada em contrato;

__ Contratos com prazo superior a 12 meses, a partir da data atual.

Regra Única: Utilização da taxa de juros fixada em contrato se a solicitação de amortização ou de liquidação antecipada

ocorrer no prazo de até sete dias do fechamento do contrato.

Para mais informações, consulte a página do Banco Central do Brasil:

*Para operações de arrendamento mercantil, é possível amortizar ou liquidar somente após decorrido o prazo mínimo contratual para o tipo de bem ar - rendado.

**Em se tratando de taxa de juros, chama-se spread, a diferença entre a taxa cobrada pelas instituições financeiras ao emprestarem dinheiro e a taxa de captação paga aos clientes em seus investimentos.

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Veja algumas dicas para começar sua independência financeira com o pé direito:

Acredite em suas metas: ganhando seu primeiro salário, é natural querer realizar alguns sonhos de consumo.

Mas, para não errar na dose, defina objetivos que justifiquem economizar parte do seu salário: uma viagem, um

carro novo, não importa! O que vale é sonhar... E realizar!

Pesquise preços: uma boa pesquisa antes de comprar algo ou contratar algum serviço costuma trazer ex -

celentes resultados para seu orçamento. Faça um levantamento de preços, condições de pagamento e compare

a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Quem sai ganhando é você!

Use bem o seu cartão de crédito: ao adquirir um cartão de crédito, analise as vantagens e regras, além das

condições de utilização e a sua capacidade de pagamento. O ideal é quitar integralmente cada fatura.

Resista às compras por impulso: se algo encantá-lo na vitrine e você achar o preço salgado, pense melhor a

respeito da sua compra. Algumas perguntas ajudam na decisão. Veja só:

__ Eu realmente preciso comprar ou estou agindo por impulso?

__ O que eu poderia fazer com esse dinheiro, caso economizasse?

__ Quanto este valor corresponde do meu salário mensal?

__ Eu tenho os recursos necessários para a compra?

__ Ter os recursos para a entrada;

__ Comparar valores e descontos, taxas efetivas, valor da parcela e prazo;

__ Antes de entrar em um financiamento ou consórcio, avalie quanto você quer financiar e se vai conseguir arcar

com as prestações. O ideal é que a parcela não represente mais do que 20% da sua renda;

__ Na hora de comprar seu carro, lembre-se de existem outras despesas, como gastos com combustível, esta-

cionamento e manutenção;

__ Considere também a contratação de um seguro. O custo médio deste serviço corresponde a 3% do valor do

carro;

__ Lembre-se do IPVA – pago anualmente, o valor do imposto varia de acordo com cada Estado.

Se na hora da balada você fica preocupado com o orçamento, saiba que é possível conciliar os dois. Para isso, veja

quanto está previsto no seu orçamento para o lazer. Divida este valor pelas semanas do mês. Isso cria um parâmetro

para o seu gasto semanal.

Para avaliar sua despesa na balada, considere o custo de transporte, estacionamento, entrada, bebidas, lanches, e o que

achar necessário. Coloque no papel tudo o que vai gastar e tome suas próprias decisões, respeitando suas prioridades.

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O limite é o seu bolso que estabelece.

Se o programa vale a pena e custa o equivalente a três semanas de lazer, você pode compensar o gasto extra com op -

ções que não envolvam tantos custos nas duas semanas seguintes. Sendo criativo, você pode se divertir e economizar.

Depois de uma semana de trabalho, é hora de relaxar e se divertir. Mas a grana está curta? Nada de desanimar!

É possível relaxar e curtir bons momentos pagando pouco ou nada por isso! Como? A solução está em uma mudança

de perspectiva, aliada à criatividade.

Reunir os amigos, por exemplo, é uma maneira de se divertir com custo zero. Além de garantir boa companhia, o encon -

tro, certamente, renderá boas lembranças e risadas.

Correr no parque e ler um bom livro também são opções gratuitas de lazer, que ainda podem auxiliar na manutenção da

saúde física e mental. Os fãs de uma boa leitura podem mergulhar no universo das grandes bibliotecas municipais ou

visitar o acervo das grandes universidades do País.

A lista de opções para se divertir gratuitamente é grande. Pesquise em jornais e na internet alternativas gratuitas de lazer

e aproveite. Você vai se surpreender com a variedade e com a qualidade das sugestões: shows musicais ao ar livre,

eventos em centros culturais, parques e associações, museus, institutos de pesquisa e universidades. Para encontrar

essas oportunidades, o segredo é ficar atento e garantir um bom final de semana! Aproveite!

Toda economia tem uma finalidade. Seja uma boa oportunidade, um projeto, uma viagem, uma reserva para emergências

ou seu principal investimento - você!

Planejar a sua carreira e pensar no aperfeiçoamento profissional é investir em você mesmo e isso pode trazer rendimen -

tos importantes para o seu futuro.

Se você mora com seus pais, pode aproveitar este momento para investir na carreira, enquanto ainda não tem despesas

familiares. O recomendado é poupar em torno de 10% de sua renda ao mês para pagar à vista um curso de extensão

curricular, por exemplo.

Na hora de escolher, valorize o seu dinheiro, conversando com quem já estudou na área e avaliando o efeito da iniciativa

na vida profissional.

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Reduzir despesas é uma forma eficiente de alcançar o equilíbrio financeiro, mas nem tudo se resume a economizar. Au -

mentar as receitas é uma opção e existem muitas formas de fazer isso, tais como:

__ Investir na formação profissional para ampliar a chance de crescimento na carreira e aumento do salário. É por

isso que esta despesa é considerada um “gasto de investimento”. Ela é feita com a expectativa de aumento

de receitas no futuro.

__ Buscar um trabalho complementar que você possa conciliar com sua atividade profissional.

Ensinar as crianças a lidarem com dinheiro é um desafio para muitos pais. Não existe uma fórmula. Cada família é dife-

rente e o que é certo para uma nem sempre serve para outra. Ainda assim, algumas dicas podem ajudar:

Consenso entre os pais: é importante que pai e mãe conversem e concordem sobre como falar com os filhos

sobre dinheiro.

Idade dos filhos: ao falar com seus filhos sobre dinheiro, leve em consideração a idade, capacidade de com -

preensão e amadurecimento de cada um.

Mesada: dar ou não? A decisão depende dos pais e da idade da garotada. Este pode ser um recurso para a edu -

cação financeira dos filhos, uma forma de ajudá-los a serem responsáveis pelo seu próprio dinheiro.

__ A educação financeira na infância pode contribuir para aumentar a chance de lidar bem com as finanças pes-

soais na vida adulta. Isso contribui para o sucesso profissional e pessoal.

__ Grandes empresários já eram empreendedores quando criança. Por isso, se o seu filho quiser vender limonada

para os vizinhos ou comprar e vender gibis, apoie a iniciativa e ajude a organizar as contas do “empreendi -

mento” dele. Quem sabe o que isso pode se tornar no futuro?

__ A educação financeira das crianças pode ser um caminho para a família rever e melhorar a sua relação com o

dinheiro.

__ Conceitos como sustentabilidade e consumo responsável tornam-se mais concretos para crianças que tiveram

educação financeira, contribuindo para o futuro de todos e para o nosso planeta.

Alguns comentários dos pequenos são uma excelente oportunidade para falar sobre dinheiro e educação financeira. Veja só:

Se você não tem dinheiro, é só tirar no caixa eletrônico!

Explique a seu filho que você tem uma conta bancária e como o dinheiro vai parar nela.

Fale do seu trabalho e de como se ganha dinheiro!

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Passa no cartão de crédito!

Explique a seu filho que, no fim do mês, você paga tudo o que gastou no cartão de crédito

e que, se você gastar mais do que tem no banco, não vai conseguir pagar a despesa.

Então dá um cheque!

Explique a seu filho que o cheque é uma forma de você contar ao banco que ele deve

pagar, a quem estiver com o cheque, o valor que está escrito nele. Se você escrever no

cheque um valor acima do que você tem no banco, a pessoa não vai conseguir receber.

Por que você pode gastar e eu não?

Explique que você já cresceu, tem um trabalho e recebe dinheiro como pagamento pelo

seu trabalho. Diga que, quando ele crescer, também vai trabalhar, receber e gastar com o

que ele achar importante.

Uma situação inesperada, seja ela boa ou ruim, fica mais fácil de resolver, se você estiver preparado! Uma demissão,

doença na família ou acidente são situações imprevisíveis, assim como as oportunidades - uma liquidação relâmpago,

por exemplo, reduz pela metade o preço da geladeira que vocês planejam comprar.

Quando existe uma reserva financeira, tudo fica mais fácil. A recomendação é que ela seja equivalente a seis meses de

salário do casal.

Nesses casos, é hora de reestudar o orçamento e descobrir quais são as despesas fundamentais (aquelas que vocês

não podem abrir mão) e quais podem ser reduzidas, para que vocês consigam dinheiro suficiente para arcar com o gasto

inesperado. Talvez, você descubra que sua família tem mais capacidade de economizar do que você imaginava! Para

facilitar, sugerimos itens para vocês avaliarem em conjunto:

Compras de supermercado: Quais itens podem ser cortados temporariamente da lista de compras?

Despesas com água, luz e telefone: De que forma podemos reduzir e disciplinar o consumo?

Roupas e calçados: Avalie criteriosamente cada compra. Ela é realmente necessária?

No caso de uma festa inesperada, é possível reformar, alugar ou pedir emprestado o vestido ou o terno?

Aumente esta lista de acordo com os hábitos de sua família e anote todas as decisões, para que vocês possam lembrar

e controlar o quanto conseguiram economizar.

Além de rever o orçamento familiar, lembre-se de dar entrada no seguro-desemprego e no FGTS (Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço), caso tenha sido demitido sem justa causa.

Estes recursos serão valiosos até você conseguir um novo emprego. Por isso, devem ser usados com cautela, especial-

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mente se você ficou na empresa por muitos anos e tem um valor considerável a receber de FGTS.

Quando a família tem as finanças bem planejadas e objetivos claros, é muito mais fácil que todos colaborem para reduzir

as despesas. Uma forma de engajar toda a família é definir objetivos comuns para conseguirem economizar em conjunto.

Pode ser uma viagem, um passeio, comprar uma TV nova ou qualquer outro item que todos desejem. E aí, vale perguntar:

__ A família toda participa do orçamento e das decisões financeiras?

__ Todos conhecem e concordam com os objetivos da família?

__ Vocês costumam estabelecer prazos realistas para cada objetivo?

__ Avaliam como cada decisão financeira afeta o orçamento e os objetivos da família?

Se todos remarem na mesma direção, será mais fácil colherem os resultados juntos e em menos tempo. Experimente!

Veja algumas dicas que podem ajudar a cultivar este hábito em família:

__ Para reduzir o tempo no banho, você pode lançar o desafio: quem toma banho em menos tempo? A economia

é dobrada: energia elétrica e água;

__ De vez em quando, toda a família pode ajudar a preparar, em casa, sanduíches e pratos prediletos. Assim, vo-

cês evitam o gasto de sair para comer;

__ Ao invés de deixar os equipamentos eletrônicos em stand-by , desligue da tomada a TV, o videogame, o com-

putador e outros aparelhos que não estiverem em uso;

__ Ao saírem de um ambiente, conscientize todos a desligarem a luz;

__ Experimente usar um cofrinho para as moedas e trocados. Pode ser divertido!

Para começar esta fase da vida com o pé direito, é essencial que vocês cheguem a um acordo sobre as finanças do

casal. Agora, vocês têm objetivos em comum, duas fontes de renda e muitos planos para colocar em prática.

A vida financeira pode ser estruturada de muitas maneiras. Juntos, vocês vão encontrar a melhor forma de organizar o

orçamento. Algumas dicas podem ajudar no planejamento financeiro do casal:

Falar sobre dinheiro: dinheiro é uma ferramenta para realizar sonhos e, por isso, tratar o assunto como um tabu

não funciona. Conversem, descubram os desejos de consumo de cada um e decidam, juntos, o que fazer diante

de cada necessidade.

Respeitar as diferenças: se vocês não pensam da mesma forma, descubram onde existe consenso. Se cada um

ceder um pouco, certamente vão chegar a um acordo.

Planejar o futuro: quais os planos do casal? Vocês pretendem ter filhos? Pensam em viajar, comprar uma casa,

um carro? Conversem, descubram o que motiva cada um, definam prioridades e façam planos concretos, com

datas e custos envolvidos.

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Procure conhecer as diversas modalidades de crédito disponíveis no mercado e analise sempre as condições oferecidas.

Pesquise as diferentes opções até encontrar a mais adequada à sua necessidade. Informe-se, questione profissionais

da área, pondere prós e contras.

Antes de assinar o contrato, leia com atenção e elimine todas as dúvidas, por mais simples que pareçam.

Ao contratar empréstimos pela internet, não tenha pressa para decidir. Estude, analise, pesquise e confirme a idoneidade

da empresa com a qual está negociando.

Investimento e aposentadoria são duas palavras que andam juntas. Ou, pelo menos, deveriam andar. Preste atenção nas

sugestões que podem ajudar a garantir seus recursos futuros.

É possível acumular valores para aposentadoria em qualquer idade. Mas, quanto mais cedo, menor será o valor que você

precisa poupar e maior o rendimento na aposentadoria.

A carteira de investimentos para aposentadoria é uma aplicação de longo prazo, por isso é possível ter maior tolerância

ao risco. A indicação é que parte do valor seja destinado à renda fixa e outra parte à renda variável.

Se você não é um especialista, procure ajuda de quem entende. Antes de escolher onde investir, esteja atento a todas às

opções e obtenha informações com profissionais especializados. Esclareça suas dúvidas, analise possibilidades, avalie

necessidades, para adquirir produtos adequados ao seu perfil.

O crédito consignado pode ser uma excelente opção para os aposentados. As taxas são mais baixas e a contratação é

simples, pois o pagamento sai direto do benefício pago pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).

Existem duas opções nessa modalidade de crédito para aposentados e pensionistas do INSS: empréstimo e cartão de

crédito.

A melhor maneira de obter esse empréstimo é procurar diretamente a instituição financeira de sua preferência, ana-

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lisando taxas e condições oferecidas. O INSS esclarece que nunca oferece crédito diretamente, nem indica instituições.

Nunca adquira um empréstimo em seu nome para outra pessoa.

O CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) estabelece as regras do crédito consignado para aposentados e

pensionistas.

De acordo com estas normas, a renda comprometida com esse empréstimo não pode ultrapassar 30% do valor da

aposentadoria ou pensão recebida pelo beneficiário. O parcelamento máximo é de 72 meses.

Além disso, o Conselho também define o teto dos juros que as instituições podem cobrar.

Para mais informações sobre crédito consignado e taxas máximas permitidas, acesse:

Quando você está pagando um empréstimo, é importante rever o seu orçamento e ajustar as despesas. Como a parcela

devida já vem descontada da folha de pagamento, o valor que você terá disponível todo mês, será menor.

Para calcular, deduza do seu salário líquido a parcela do empréstimo. Esta será a sua renda durante o período de paga -

mento do empréstimo.

A melhoria nas condições de vida e os avanços da medicina aumentaram a expectativa de vida dos brasileiros.

De acordo com o Censo de 2010, mais de 14 milhões de brasileiros já têm mais de 65 anos, e a tendência é de que, nos

próximos anos, esse número aumente ainda mais. Por isso, o planejamento financeiro para a aposentadoria é cada vez

mais importante.

Os recursos financeiros futuros dependem, em grande parte, da capacidade de acumular um patrimônio que garanta a

renda suficiente para a aposentadoria. E quanto antes você começar, melhor!

Três fatores são essenciais para traçar um plano de aposentadoria. A sua idade atual, a idade em que pretende se

aposentar e a renda que deseja no futuro.

Lembre-se de que nesta fase, muitas despesas costumam ser menores. É possível que você já tenha casa própria e que

seus filhos estejam criados. No entanto, as despesas com saúde costumam aumentar.

Se você não tiver parâmetros para calcular o rendimento desejado, converse com pessoas de mais idade que você

conheça e pergunte a elas sobre as despesas neste momento de vida. Comparando com o que você ganha atualmente,

será mais fácil fazer uma projeção.

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Atualmente, é comum que as pessoas com idade para se aposentar continuem trabalhando por mais algum tempo. Isso

ajuda a manter a mente e o corpo ativos, mas nem sempre é possível e, em algum momento, é provável que você pare

de trabalhar. Nesta hora, você pode descobrir que os recursos da Previdência Social não são suficientes para manter o

seu padrão de vida.

Os consultores financeiros estimam que a Previdência Social corresponda a, no máximo, 20% da renda pretendida na

aposentadoria. Lembrando que a aposentadoria concedida pela Previdência Social tem um teto máximo que é definido

pela regra vigente.

O resto deve ser complementado com um plano de previdência privada ou rendimentos de outros investimentos feitos

ao longo da vida, com este objetivo.

De tempos em tempos, reavalie o seu planejamento. Veja se está alcançando suas metas e se é preciso fazer algum

ajuste. Não se esqueça que o planejamento deve ser adequado à sua realidade financeira e fique de olho nas oportunidades. Por exemplo: seu salário aumentou? Aproveite o momento para poupar um pouco mais.

Quanto juntar? Se você já sabe quanto precisa de rendimento no futuro, é hora de

começar o seu planejamento. Com base na data da aposentadoria, calcule quanto tempo

você tem para acumular o patrimônio que precisa.

Imagine que você tem 35 anos e pretende se aposentar aos 65, com uma renda mensal

de R$ 3 mil.

Simulando que a Previdência Social poderá responder por, no máximo, 20% da sua renda,

ou seja, R$ 600,00, ainda faltam R$ 2.400,00 e você vai precisar acumular, nos próximos

30 anos, um capital que lhe dê este rendimento mensal.

Viver mais: E quando você se aposentar, durante quantos anos vai precisar receber

os rendimentos? Uma meta realista é estar preparado financeiramente para viver, pelo

menos, 25 anos pós-aposentadoria.

Atenção aos impostos: Aposentadoria não é sinônimo de isenção de Imposto de Renda.

Calcule usando a mesma alíquota que você paga hoje, porque o aposentado deixa de

contar com duas deduções importantes: a da contribuição à Previdência Social, que pode

ser integralmente abatida, e a da Previdência Complementar, que é limitada a 12% da

renda bruta anual. Vale lembrar, ainda, que o aposentado com mais de 65 anos tem uma

faixa de seus rendimentos isenta de tributos.

Há basicamente dois tipos de aposentadoria: a pública, chamada de previdência social, e a particular, previdência privada.

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No Brasil, os recursos da aposentadoria pela Previdência Social vêm de um fundo chamado INSS (Instituto Nacional do

Seguro Social). Todos os meses, uma parte do salário dos trabalhadores com registro em carteira é descontada e vai para

esse fundo, para pagamento dos aposentados e pensionistas.

A previdência social garante alguns benefícios para o trabalhador e sua família, como o auxílio-doença, o salário- maternidade, salário-família e pensão por morte, entre outros.

A Aposentadoria por tempo de contribuição é um benefício devido ao cidadão que comprovar o tempo total de 35 anos

de contribuição, se homem, ou 30 anos de contribuição, se mulher. Os principais requisitos estão descritos nas Regras

85/95 progressiva, Regra com 30/35 anos de contribuição e Regra para proporcional, descritas no site da Previdência

Social.

Todo trabalhador também pode contratar um plano de previdência privada e escolher quanto vai poupar todos os meses

e durante quanto tempo.

Após o prazo escolhido, ele começa a receber o dinheiro, de acordo com sua opção: de forma vitalícia (até o fim da vida);

resgate de todo o dinheiro poupado ou, ainda, receber aos poucos, durante um prazo determinado.

Há, basicamente, dois tipos de planos de previdência privada:

__ PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) recomendado para pessoas com maior renda, mais despesas a deduzir e que declarem imposto de renda pelo modelo completo, pois o valor pago ao plano pode ser abatido do I.R.

( desde que esse valor represente até 12% de renda bruta anual). Quando o dinheiro for sacado, o imposto pago

será referente ao total depositado no fundo.

__ VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) onde o valor pago ao plano não pode ser abatido no Imposto de Renda.

Contudo, na hora do saque, o imposto cobrado é referente apenas aos rendimentos obtidos.